Capítulo 1 - O Despertar

Farai não quer lutar, afinal ele ainda esta se recuperando, por isso consente mais uma vez com o plano do grupo e começa a retornar o caminho.

A pressa pode ter feito o grupo desaperceber alguma coisa em quanto caminhavam pelo corredor, Farai caminha o mais rápido que pode, levando em consideração seus ferimentos, olhando cada canto do corredor até chegar as pontes.

Encontrando algo ou não, Farai vai apressadamente na direção do outro grupo. Assim que ele adentra o corredor por onde o segundo grupo seguiu, um turbilhão de emoções o paralisam por alguns segundos...

Otimismo - ...com ajuda deles podemos sair daqui...
Realização - ...esta é minha missão aqui...
Empatia - ...esse lugar tem de voltar a seus dias de glória...
Vingança - ...eles precisam pagar por isso...

Farai não sabe por que isso aconteceu, e essa é a segunda vez desde que acordou na prisão Orc, ele leva a mão ao rosto e sente uma lágrima escorrer, mas seu rosto sorri. Sua determinação de encontrar os outros aumenta, ele segue em frente tentando dar o máximo de atenção ao caminho que trilha para ver se não encontra alguma coisa útil.

- Hmmm.. - ela passa a mão no cordão do arco, analisando-o, e logo em seguida o ajeitando nos seus ombros junto das setas. A meia elfa dá alguns passos se aproximando dos anões recém libertos. - Que bom que conseguiram! Óh! Eles estão mais judiados que nós..- ela sorri cativante para Jasper e Laeriene mas muda a feição triste ao ver a situação daqueles escravos. - Nós queremos sair daqui o tanto quanto vocês, juntem-se a nós e sairemos dessa! - ela estica a mão para um dos anões o cumprimentando. - Podem me arrumar algumas destas também? - Mikka vai até os itens trazidos pelos escravos e se equipa da melhor forma que conseguir, procurando uma espada para lhe ajudar na jornada.

- Proteção nunca é demais. - ela para por um segundo, se lembrando do outro grupo. Algo em sua mente dizia que as coisas não iam bem. - Minha cabeça está doendo, nós estamos bem por aqui, temos que alcançá-los. - Mikka tentaria puxar o grupo junto aos anões para acudir os amigos.

O grupo ouvia a história dos anões sentindo pesar. A glória de um povo reduzido a cinzas. Suas armas e armaduras eram um reflexo de seu espirito, espadas obtusas incapazes de defende-los, armaduras primitivas que cederiam após alguns golpes. E um cajado rudimentar, que ainda possui em sí uma joia de esperança.

O meio-dragão estava convicto que seu "nascimento" naquela lugar não se dera por acaso, estava ali para libertar os escravos e ajuda-los mais uma vez a forjar armas dignas de sua glória. Agarrou os pedaços de armadura e a vestiu com orgulho.

-Vocês serão vingados, dou a minha palavra!

Pegou também um martelo, sentindo que de alguma forma, cairia bem nas mãos de Amôn...Amôn, onde estava o outro grupo? Talvez precisando de ajuda. E Mikka compartilhava o sentimento. Zadrak concordou de imediato, precisavam voltar, seu trabalho estava longe de acabar.

Camir agora era fúria, frenesi e guerra. Este sentimento lhe era familiar. Era prazeroso, único, lhe dava a sensação de poder, de que todos que ficassem em seu caminho deveriam temer sua presença a cada passada que ele desse. Era tão... Camir.

Mas ele não se mexeu. Ele viu Evan fracassar em suas ações furtivas e começar um teatrinho na frente de vários inimigos. Camir era a impaciência em pessoa. Era a raiva sem motivo. Mas ele não iria agir sem uma permissão. Ele não iria agir sem a segurança que todos estariam de acordo, Ele não agiria sem um plano, Ele não...

- ...Camir, faça o primeiro golpe valer...

E com essa frase, sua íra explode, sendo sentida pelos seus companheiros de fuga e ataca o orc mais perto com seu machado, descarregando seu ataque concentrado no primeiro desafortunado escolhido pelo meio-orc.

Poderia um kemono enorme se emocionar com uma história de um mero grupo de escravos? Sim. Foi o que aconteceu a Jasper, enquanto ouvia a história triste dos anões. Algo dentro dele dizia... ou melhor, gritava. Gritava para que o homem-tigre simplesmente pegasse cada um dos anões e saltasse pra fora daquele lugar, deixando-os livres.

Abaixando-se, Jasper toca o ombro do anão cego, com um sorriso sincero no rosto. Ainda que tal anão não pudesse vê-lo, sentiu que deveria fazer aquele gesto. Era algo que vinha de dentro dele, a necessidade de fazer o bem.

— Obrigado. Obrigado a todos vocês, anões. Nós iremos fazer com que essa casa torne a ser de vocês

Feito isso, Jasper foi até a área onde estavam os equipamentos e procurou alguns que servissem em seu corpo de 1,90m. Ajustou braceletes em meio aos braços felpudos, pegou um dos peitorais e colocou as ombreiras. Sentia aquilo limitar seus movimentos... como se estivesse preso. Mas era necessário para sua proteção, afinal, não sabia o que ia encarar. Mantinha o bastão consigo, e pegou duas adagas. Pensava em unir as adagas ao bastão, posteriormente.

— Ainda temos muito o que fazer. Anões, mais uma vez, meus sinceros agradecimentos, e seria excelente, realmente, que vocês nos acompanhassem neste levante. Zadrak, Mikka, Laeriene... vamos! — disse Jasper, começando a fazer o caminho da volta. Era chegada a hora de ajudar o restante do grupo, como Mikka disse.

Laeriene fica comovida com a historia dos anões. Ela não lembra como foi parar nessa cela de prisão, mas fica feliz por ter libertado esses escravos. Ela fica tão furiosa com o responsável que imediatamente busca se armar para ajudar na aniquilação do mesmo.

Após pegar um par de braceletes para proteção e uma adaga ela busca se armar com uma espada que ela julga ser uma boa arma, tendo em vista que não tem muito conhecimento sobre o uso desse tipo de armamento. Talvez só a adaga seria suficiente, mas ela caminha para pegar a espada assim mesmo. Quando vai tentar pegar uma espada o anão a impede.

- Não, você não. Para você tenho outra coisa.

Ele puxa de um compartimento em separado um cajado de madeira e metal, na ponta uma jóia opaca.

- Este fizemos a tempos, mas os orcs não conseguem utilizá-lo, por isso só temos um. Acredito que no tempo certo você conseguirá fazer funcionar.

Lagrimas enchem seus olhos de gratidão. O Cajado parece ser a arma pelo qual ela sempre esperou e com o qual esta sim familiarizada. Ela olha para este anão e reverenciando os mesmo agradece profundamente.

- Obrigado amigos, prometo que me esforçarei pra aprender a usar e honrar esse presente.

E após o chamado do Kemono, ela sai para buscar o outro grupo, pois uma angustia enche seu coração.

Evan se vê cercado pelos seis orcs e tenta utilizar sua lábia para se livrar de um destino infeliz.

Teste de Lábia:
Evan +3 (fácil).
Resultado: 3. Sucesso.

Fingindo-se de cego, ele tateia o ar tentando enganar o grupo de orcs que o olham com desconfiança e dúvidas. Eles começam a conversar entre sí, mas Camir ataca um dos orcs pelas costas.

Ataque:
Camir FdA 5 + 4(d) = 9  
Orc1 FdD 0 + 0(desprevenido) = 0
Resultado: 9 de dano no orc.

O machado rasga o primeiro orc de cima abaixo, abrindo as costas do adversário na altura do ombro até metade do torso. O sangue jorra pela mesa e nos rostos de todos.

Amôn pretendia ficar parado, mas ao ver o avanço de Camir, também decide atacar utilizando a tocha.

Ataque:
Amôn FdA 3 + 3(d) = 6  
Orc2 FdD 1 + 1(d)= 2
Resultado: 4 de dano no orc.

A tocha se espatifa no rosto do outro orc mais próximo, as cinzas brilham no ar com o impacto e a tocha se quebra. O orc cai sobre a mesa, derrubando-a junto com os lagartos e tudo mais que estava sobre ela. O Orc continua vivo.

Farai, consegue chegar a área do abismo e, um pouco ainda ferido, segue pelo caminho dos trilhos.

O outro grupo, já se encontra armado e vestido com as poucas partes de armadura que foram úteis. Mikka consegue uma espada média e uma aljava completa com mais setas, muitas irregulares já que não eram a especialidade dos anões.

Zadrak se equipa e consegue um martelo para Amôn. Jasper pega para si duas adagas e as prende em uma das cintas da armadura que colocara, elas são leves, podem ser utilizadas para ataques a distância.

Laeriene escolhe uma adaga e ao receber o cajado sente algo ser liberado. Ela sente a magia fluindo pelo corpo e se estendendo até a pedra preciosa, que agora vibra em um tom azulado.

Os anões conversam entre si, os outros 4 então saem da forja por uma outra saída, libertando e levando consigo os assistentes. Eles levam consigo também algumas armas e armaduras.

- Eles vão libertar os outros escravos e assim poderemos ter uma chance de tomar nossa mina em uma rebelião... eu vou com vocês onde precisarem ir. Se quiserem uma saída sei onde encontrar, mas se preferirem ficar e lutar este velho mineiro só tem a agradecer.

Vocês tem até 03/02 às 13:00 para a postagem.

O corpo cai e o sangue é derramado em todos. Todos ficam espantados com a cena, exceto Camir. Ele finalmente alimenta seu machado com o sangue do primeiro infeliz distraído. Camir viu beleza em sua ação, mas ainda não foi o suficiente. Não até que todos os orcs morram.

O outro cai com o golpe de Amom, mas não foi um golpe fatal, apenas fez com que ele caísse encima da mesa e libertando os lagartos que estavam nela. O meio-orc tinha agora um combustível que daria mais vontade em empunhar seu machado. Ele iria matar todos eles por promoverem tal duelo indigno. Algo dentro de Camir lhe dá a certeza que todos os animais selvagens deveriam viver e morrer dignamente.

Não em prol do entretenimento mundano.

Camir solta um urro selvagem e, ainda tomado pela fúria da batalha, ataca o próximo com seu machado, ciente que o elemento surpresa já era, mas não baixaria a guarda até que o último sucumba à lamina de sua arma.

Escutando o anão, Jasper segue à frente do grupo, avançando pelo corredor. Como o anão conhecia uma saída, poderia ser útil para o caso de uma fuga futura. Muito útil, na verdade.

— Bom, a princípio, iremos lutar contra esses escravagistas. Mas uma fuga pode ser viável, em todo o caso. — diz o kemono.

Caminhando pata a pata, Jasper seguia pelo caminho dos trilhos, para retornar e tomar o outro caminho. Agora que estava armado e parapetado, sentia confiança em encarar o que pudesse vir.

Depois se conseguir uma espada média e a aljava completa com mais setas, Mikka ouve com atenção as palavras do anão.

- Eles vão libertar os outros escravos e assim poderemos ter uma chance de tomar nossa mina em uma rebelião... eu vou com vocês onde precisarem ir. Se quiserem uma saída sei onde encontrar, mas se preferirem ficar e lutar este velho mineiro só tem a agradecer.

Ela já se preparava para alcançar o outro grupo quando se sente comovida pela situação em que se passava. Mikka respira fundo, receosa, porém pronta para resolver aquele impasse. - Vocês sairão daqui junto com a gente! - sua mão bate sobre uma mesa de trabalho antes usadas para bater metal. - Seja quem estiver por trás disso, vai pagar! - ela põe a mão nos ombros do pequeno. - Na hora certa você nos mostrará a saída, agora vamos! - ela partiria ao resgate de seus amigos e depois puxaria a rebelião naquele forfé.

Evan percebe que seu plano está dando certo. Ele não morreu, e isso era bom. Então, quando vai tentar chegar perto das bebidas, Camir e Amon atacam. 

Ai, essa doeu em mim! - fala pra si mesmo após ver o Orc morto por Camir - Era pra esperar eu jogar a bebida, merda! - fala pro grupo no momento do ataque de Amon.


Agora sim, o plano fora por agua abaixo. Evan olha triste para a bebida desperdiçada. Agora ou ele ia para a proxima saida ou ajudava seus amigos. Então, escolhe partir pra briga. Ele pega uma arma para si e outra joga para Amon. E ataca o primeiro Orc que vê pela frente.


O proximo que me chamar de inútil eu mando pra casa do Farai! E tenho dito! - grita como um louco enquanto age.

Claro que preferia ficar e lutar, esse draconato não fugiria dessa batalha e de nenhuma outra, era uma questão de honra para ele. E mesmo que as respostas que procurava não se encontrassem nessa mina esquecida, já sentia seu espirito revigorado.

-Esse povo precisa de nossa ajuda, somos os únicos capazes de lutar nesse lugar amaldiçoado.

Disse confiante. O grupo agora estava reforçado e mais inimigos iriam cair sem se dar conta do que estava acontecendo.

Laeriene sente a magia fluindo pelo corpo e se estendendo até a pedra preciosa, que agora vibra em um tom azulado. Ela percebe a magia fluindo por seu corpo e fica muito feliz.

- Tenebra me abencoou com a magia. Agora poderei ser mais util para meu grupo. - Fala com satisfacao.

E junto de seus amigos, se apressa para ajudar seus companheiros...

Mikka, Jasper, Zadrak, Laeriene e o anão correm pelo corredor de volta a área do abismo onde encontram com Farai, apenas um aceno de cabeça é preciso, já que todos sabiam o que estavam acontecendo. Eles conseguem ouvir ao final do outro corredor os sons de luta.

Evan pega duas espadas e joga uma delas para Amôn que a pega do outro lado da sala.

Iniciativa: Evan > Orc3 > Orc6 > Camir > Amon > Orc4 > Orc5 > Orc2
Amôn - H0 + 3(d) = 3
Camir - H1 + 2(d) = 3
Evan - H1 + 6(d) = 7
Orc2 - H1 + 1(d) = 2
Orc3 - H1 + 5(d) = 6
Orc4 - H1 + 2(d) = 3
Orc5 - H1 + 2(d) = 3
Orc6 - H1 + 4(d) = 5

Evan ataca o primeiro orc que vem a frente

Ataque:
Evan FdA 3 + 3(d) = 6  
Orc4 FdD 1 + 5(d)=  6
Resultado: 0 de dano no orc.

A espada passa rente ao rosto do Orc que é o maior de todos, mas não o atinge. Um dos orcs dispara um soco contra Evan.

Ataque:
Orc3 FdA 1 + 3(d) = 4  
Evan FdD 1 + 4(d)=  5
Resultado: 1 de dano em Evan.

Que o acerta no rosto, fazendo o humano dar um passo para trás. Outro orc parte para cime de Camir.

Ataque:
Orc6 FdA 1 + 3(d) = 4    
Camir FdD 1 + 4(d)=  5
Resultado: 0 de dano.

Camir desvia do primeiro ataque e revida.

Ataque:
Camir FdA 5 + 5(d) = 10  
Orc6 FdD 1 + 5(d) = 6
Resultado: 4 de dano.

Um corte no peito do orc, mas ele ainda continua em combate. Amon parte para cima do orc o qual atacou, mas agora portando uma espada.

Ataque:
Amôn FdA 3 + 4(d) = 7  
Orc2 FdD 1 + 5(d)= 6
Resultado: 1 de dano no orc.

A espada termina o serviço deixando o corpo do orc inerte sobre a mesa caída. O Orc maior de todos, mira em Evan

Ataque:
Orc4 FdA 3 + 5(d) = 8  
Evan FdD 1 + 3(d)=  4
Resultado: 4 de dano.

Ele golpeia Evan com as costas da mão, o corpo do rapaz gira no ar e ele cai inconsciente no chão. O outro orc ataca Camir.

Ataque:
Orc5 FdA 2 + 5(d) = 7    
Camir FdD 1 + 2(d)=  3
Resultado: 4 de dano.

Ele salta e acerta um chute no peito de Camir, o jogando para longe, o impacto causa imensa dor em Camir que cai ao chão perto da porta de entrada.

Vocês tem até 04/02 às 13:00 para a postagem.

Antes de alcançar seus amigos, sua visão já lhe permitia ver seus amigos encrencados. Mikka vê o combate acontecendo e corre com sua espada empunhada rumo a salvação de seus aliados. - Até que eles sabem se cuidar. - continua avançando. - Ahh, não me chamaram pra festa..hm.. - ela começa a se aproximar do orc mais próximo, e quem tomaria iniciativa era Mikka. - A FESTA SÓ COMEÇA QUANDO A ANIVERSARIANTE CHEGA! -ela leva seus braços para trás empunhando a espada com as duas mãos e quando próxima do guarda ela subiria a espada o ceifando. - Hora de entregar os presentes!

Todos corriam na direção do combate. Jasper, à frente de todos, já via todo o combate de longe, e grunhiu ao sentir que um dos colegas havia desmaiado.

Irado, olhou para o restante do grupo. Seu olhar ferino revelava mais ainda da fúria do kemono. Segurava o bastão com força, e deixava as garras pra fora.

— Não quero ver um orc maldito vivo. — diz Jasper.

Furioso, o kemono emite um forte rugido e puxa uma das adagas, a atirando na direção de um dos orcs e começando a correr até eles. O próximo golpe seria, certamente, no mano-a-mano.

Enquanto a batalha se intensifica, Evan é nocauteado. Então, o que irá se relatar agora é um sonho que o mesmo passa a ter enquanto está apagado.

Evan se espreguiça em sua confortável cama, que de tão boa mal dá vontade de se levantar. Ao lado dele, Mikka, enrolada entre lençóis, o segura manhosamente pelos ombros, tentando empurrá-lo de volta pra cama.

Evan, pra que se levantar? Fica mais um pouquinho, fica...


Ele pensa um pouco, e senta um pouco. Logo alguém bate na porta. Ele manda entrar, e Farai aparece com uma bandeja cheia de frutas vermelhas.

Café da manhã, senhor?

Ele arregala os olhos, e se delicia com morangos banhados com mel silvestre; cerejas e maçãs são degustadas com igual apetite. Só então se levanta, abrindo a janela. O sol está lindo, e a brisa daquela manhã nunca foi tão boa. Termina de colocar suas roupas – as mais belas de todo o reinado – e abre a porta. Amôn estava sentado, dormindo, quando escuta a porta se abrir e logo levanta com pressa, meio assustado.

Desculpe, senhor, eu...

Ora, pare com suas desculpas, seu imprestável! – fala Evan, com ar de superioridade – Não te pago para dormir o dia todo! Onde está o Jaspinho?


Amôn treme com as palavras de Evan. Seus joelhos tremem, que até dava para ouvir os estalos deles batendo um no outro. Camir aparece, com um filhote de tigre nas mãos.

Aqui está o Jaspinho, senhor...

Jaspinho rosna engraçado para Amôn, que tem medo do animal. Evan ordena que o barbudo careca leve Jaspinho, seu animal de estimação, para defecar e urinar lá fora. Ele vai, segurando o bichano bem de longe. Evan sente seu estomago roncar, e pergunta que horas eram. Camir anuncia que era hora do almoço, e Evan pede que sirvam logo! Num piscar de olhos, está na mesa. Ele prova do grande porco que estava na mesa, e reclama.

Esse porco está praticamente cru! ZADRAK! Cadê você?

Logo, o draconato aparece, de avental e gorro, um pouco constrangido.

O que foi, senhor?

Esse porco está cru! Dê um jeito nisso!

É pra já, senhor!

Zadrak logo joga fogo pela boca, torrando o porco até virar carvão.

Viu o que você fez?

Desculpe, senhor, eu...

Ah, vá! Leva esse porco daqui, e me traz outra coisa!

Nesse instante, Laeriene aparece na porta, vestida apenas de lingerie bem sexy, falando de um jeito bem manhoso.

[color:93e8=0099ff]Serve eu?

Evan abre um sorriso malicioso...

Farai isso... Farai aquilo... não sei o que fazer. Não consigo correr, não sei lutar. - reclama Faria escorando-se pelas paredes lisas da gruta onde se encontra depois que o grupo passa por ele correndo.

Ainda sentindo as feridas ele caminha para alcançar os outros. Subitamente ele sente que o falastrão foi silenciado. Com a pouca força que tem devolveria o favor assim que se reunisse ao grupo... tentar retirar o corpo inconsciente de Ivan de perto da batalha e mante-lo seguro.

Sentia o sangue aquecer em suas veias, conforme corria de encontro a batalha. Seus colegas de fuga estavam em desvantagem. Não ficou surpreso ao ver que Farai no meio do caminho.

-Mikka, pronta para chacinar mais alguns Orcs?

Rosnou o Draconato, sua espada estava sedenta, e seu único alimento era sangue de Orc. Seus companheiros estavam tão inflamados quanto ele, a cada momento nessa masmorra, sua fúria era alimentada. A cada iniquidade vista, sua revolta se transformava em desejo de vingança. E a cada Orc morto, o sentimento de justiça os impulsionava para o próximo e o próximo.

Levantou sua espada resvalando faíscas no teto. Pronto para descer no primeiro Orc em seu caminho.

Camir estava satisfeito com a situação em si. Briga, caos, sangue do seus inimigos, Evan calando a boca, mais inimigos feridos. Estava tudo bem até que o meio-orc percebeu uma coisa: O Evan calou a boca. Por um momento de distração, ele vê seu parceiro de briga desacordado em um canto da sala, mas isso lhe custou a mesma situação.

Camir é arremessado para perto da saída. O golpe não o prejudicou, mas a queda lhe causou um impacto doloroso que quase lhe deu o mesmo destino de Evan. Ele estava lidando com um inimigo que tentou atacar ele, mas outro se meteu na briga dos dois. Para o meio-orc, ele estava ansioso pelo seu fim que não podia mais esperar.

- Pronto. Agora você tem a minha atenção... - Camir se levanta e parte pra cima do orc intrometido que arremessou ele.

O calor da batalha toma conta à medida que o combate avança, ao mesmo tempo que Amôn avançava, quase que por instinto ele estica o braço para alcançar a espada jogada por Evan e golpeia novamente o orc que não morrera no ataque interior, o grande humano abre um sorriso de satisfação ao ver o inimigo tombar, mas quando ergue os olhos, vê que seus amigos não tiveram a mesma sorte, Evan se encontrava desmaiado e Camir parecia ferido, e o barbudo agora se encontrava cercado por 4 inimigos, e teve certeza de que morreria, ele aperta a mão no cabo da espada, cerra os dentes e encara os inimigos se preparando para morrer lutando, quando como um presente dos deuses, os integrantes do outro grupo surgem, se juntando ao combate, Amôn então sorri e logo avança para um novo ataque no orc mais despercebido dele que encontrasse, visando a garganta.

- Sejam muito bem vindos senhores!!

Laeriene corre junto de seus amigos para um ataque surpresa. Ate agora ela nao tinha feito nada efetivamente para ser util e agradecer por ter sido salva. Agora com parte de seus poderes de volta ela podera fazer mais.

Ao chegar de encontro aos Orcs, a Meio Abissal invoca um ataque magico para derrubar os monstros.

- Forcas das Sombras que a tudo e a todos cobre com seu poder, venha em meu auxilio. Seja minha espada e ataque meus inimigos.

E com isso invoca tentaculos de sombras para atacar os orcs.

Iniciativa: Orc3 > Orc6 > Camir > Amon > Orc4 > Orc5 > Jasper > Zadrak > Mikka  > Laeriene
Mikka - H1 + 3(d) = 4
Jasper- H2 + 5(d) = 7
Zadrak- H1 + 4(d) = 5
Laeriene- H0 + 1(d) = 1

O orc que atacou evan primeiro, pega uma das espadas orcs e se arma com ela, se virando para Amon. O segundo aproveita o golpe que Camir levou e ataca também.

Ataque:
Orc6 FdA 1 + 4(d) = 5    
Camir FdD 1 + 3(d)=  4
Resultado: 1 de dano.

Ele golpeia com as duas mãos que atingem o queixo de Camir, que cai para trás desacordado.

Amon se volta para proteger Camir do outro Orc que planejava matá-lo ali no chão.

Ataque:
Amôn FdA 3 + 4(d) = 7  
Orc5 FdD 1 + 1(d)= 2
Resultado: 5 de dano no orc.

A espada desliza pelo pescoço do orc decepando a cabeça, que gira no ar com o movimento da espada, mas antes que pudesse comemorar o outro orc vivo ataca Amon.

Ataque:
Orc4 FdA 3 + 4(d) = 7  
Amon FdD 0 + 3(d)=  3
Resultado: 3 de dano.

O soco acerta a orelha de Amon que cabaleia até acertar a outra parede, tropeçando nas pernas de um dos corpos dos orcs. O orc armado joga as outras espadas para os dois orcs na sala, mas antes de que possam fazer algo são supreendidos pelo restante do grupo que chega a sala.

Ataque:
Jasper FdAa 3 + 3(d) = 6  
Orc6 FdD 1 + 2(d)=  3
Resultado: 3 de dano.

A adaga arremessada por Jasper finca no olho do orc que continua em pé, tentando arrancá-la. Zadrak entra na sala furiosamente e dispara seu ataque.

Ataque:
Zadrak FdAa 5 + 3(d) = 8  
Orc6 FdD 1 + 2(d)=  3
Resultado: 5 de dano.

Antes que pudesse notar o orc é partido em dois por Zadrak. Mikka salta e adentra na sala que está movimentada, ela ataca um dos dois orc que estão de pé.

Ataque:
Mikka FdA 4 + 2(d) = 6  
Orc4 FdD 1 + 3(d)=  4
Resultado: 2 de dano.

A espada rasga o ventre do maior orc da sala, ele ruge para Mikka.

Ataque:
Laeriene FdA 1 + 5(d) = 6  
Orc4 FdD 1 + 1(d)=  2
Resultado: 4 de dano.

Mas uma série de tentáculos negros com uma aura arroxeada circulam pelo pescoço, quebrando-o. Assim que a vida deixa o corpo do orc, os tentáculos desaparecem no ar.

O local uma desordem, total, com sangue misturado a bebida, os lagartos começa a comer a orelha da cabeça decapitada. Assustado, o último orc vivo treme nas pernas, ele está sozinho contra o restante do grupo. A espada não consegue ficar firme no lugar. Ele se ajoelha frente a Laeriene e a reverência como uma espécie de deusa.

Vocês tem atém 07/02 as 13:00 para postar.

Zadrak retirou sua lâmina ensanguentada do corpo do Orc. Ainda impressionado pela magia de Laeriene. Aquilo era algo maligno a seus olhos, qual seria a verdadeira natureza dela? De certa forma. tinha dúvidas até mesmo de sua própria conduta. Em um momento tentava racionalizar, no outro, tudo em sua mente parecia ser pintado de vermelho, com palavras ardentes e claras "MATE", "QUEIME" e "DESTRUA".

Respirou fundo encarando o Orc de Joelhos.

"Idiota, nos matamos os seus, e você também ira morrer se não se mostrar útil..."

-Amôn, encontramos e salvamos alguns anões que serviam de escravos nessa mina. Peguei esse martelo para você.

Disse o draconato, entregando a arma ao unico humano que respeitava até o momento. Em seguida farejou o ar, sentindo o cheiro de alguma bebida amarga, enquanto procurava uma caneca para sí. Era obvio que essa corja de Orcs só poderia estar servindo a alguém maior, e a unica forma de faze-lo falar, é demonstrando que ele deve nos temer mais do que seu mestre. E parece que Laeriene já conseguira.

-Acordem o meio orc, creio que Camir entenda o suficiente para nos comunicarmos... Interroguem ele, faça ele cuspir tudo o que sabe, ou nossa "deusa" ira puni-lo. Ou então eu mesmo arranco seus dentes.

Disse Zadrak soando tão amargo quanto o trago que bebia. Era essa sua natureza?