Capítulo 1 - O Despertar

Quando Amôn sentiu o tremor no chão, imaginou que o pior estava por vir, por um momento acreditou que teria que batalhar contra um gigantesco dragão ou alguma outra criatura lendária, e apesar de não ser tão lendária quanto, a criatura que atravessa a aquela porta não é muito menos imponente, era um ogre grande ao ponto de fazer o alto e forte humano se sentir apenas uma criança, só depois de olhar o monstro de cima a baixo que o barbudo percebeu que o gigante estava acompanhado de dois outros orcs, eles carregavam um trono e nele, sentado estava o grande vilão, Valazhar, com sua marca no rosto, mal postos os olhos sobre aquela criatura atípica, Amôn já sentia total desprezo pelo mago.

O grande humano esperava algum dialogo, mas percebe que os seus companheiros avançavam para o combate, então se resume a dizer:

- Valazhar, senhor dos orcs... Eu me chamo Amôn... E fiz a promessa de esmagar a sua cabeça com esta arma... Eu vim aqui cumprir esta promessa... Vou lhe apresentar a dor. - O humano ergue o martelo e avança diretamente contra Valazhar, concentrando toda a sua fúria para dar um golpe no aparentemente desprotegido inimigo.

Laeriene utiliza de seus dons mágicos para detectar magia, suas pupilas ficam esbranquiçadas e brilhantes ao final do encantamento.

Uma luz cegante brilha de seu ombro, ela sente que a marca brilha mais intensamente que qualquer luz que ela tenha visto em sua vida. Laeriene olha ao redor e em todos seus companheiros é possível ver a marca também brilhante, mesmo sob suas vestes, brilhando intensamente.

Ao notar Valazhar, Laeriene vê um escudo de energia das trevas o envolvendo como uma grande bolha de tom enegrecido. Ao notar a marca de Valazhar, Laeriene percebe que sua intensidade é muito menor que as demais marcas, como se estivesse se apagando.

Antes que Laeriene pudesse dizer algo, Mikka, Zadrak, Amôn e Camir avançam, Evan lança uma adaga. Todos são rebatidos pela energia enegrecida do escudo de Valazhar, a adaga de Evan cai ao chão. Logo, todos conseguem ver a energia através dos olhos de Laeriene.

-HAHAHAHAHAHA Evan você sempre me subestima.… espere… vocês não sabem quem sou eu? Isso… isso é fascinante…

Valazhar sorri, surpreso. Com uma das mãos ao queixo ele permanece pensativo.

-O processo deve ter lhes levado embora suas memórias também…

Coçando a marca em seu rosto Valazhar não consegue conter o sorriso cruel. Suas indagações são interrompidas por um gesto triunfal com a mão erguida ao alto de punho fechado.

-Isso muda tudo! Pois bem, os pouparei por hora. Preciso estudar mais sobre o ritual antes de prosseguir.

Ele deixa o trono e se vira de costas para o grupo, caminhando lentamente. Ele profere algumas palavras aos Orcs e ao Ogre que fazem uma barreira a frente de Valazhar. Mais algumas palavras e uma fenda negra corta o espaço como uma sombra.

Laeriene observa e com sua visão mágica descobre que é um encantamento. Um portal negro se abre, o grupo sente o ar da mina ser sugado para o local, levantando os tecidos das flâmulas e das vestes de todos do local.

-Não se preocupem meus velhos companheiros, eu sei onde os encontrar.

Valazhar aponta para a marca em seu rosto, sorrindo cinicamente para o grupo e atravessa o portal que se fecha rapidamente como se nunca tivesse existido.

As criaturas se mostram agora agressivas, avançando contra o grupo e partem para o ataque.

Vocês tem atém 11/02 as 14:00 para postar.

Amôn corria ferozmente em ataque quando uma energia descomunal o repeliu para longe, era um dos feitiços de Valazhar, ele era sem duvida um ser poderoso, o impacto desnorteia o humano, que busca se recompor e olha para seus amigos, queria verificar se estavam todos bem, mas algo o surpreende, uma luz ofuscante saía de onde se encontravam as marcas de todos, agora estava claro, não eram apenas marcas, mas símbolos mágicos, o barbudo então decide olhar para Valazhar e vê que sua marca brilhava menos do que as dos outros.

-HAHAHAHAHAHA Evan você sempre me subestima.… espere… vocês não sabem quem sou eu? Isso… isso é fascinante… O processo deve ter lhes levado embora suas memórias também…  


Amôn ergue a sobrancelha e tenta, com muita dificuldade processar todas aquelas novas informações, então olha espantado para o inimigo.

- Você... Você era um de nós... Todos nós nos conhecíamos antes daqui... E essas marcas magicas criam algum tipo de laço entre nós... Quem somos nós? O que você fez conosco? Desgraçado...  

O agora enraivecido humano já se aprontava para ir arrancar todas as respostas do repulsivo orc mago quando o mesmo desceu de seu trono e começou a ir embora, sendo protegido pelos seus guardas.

-Não se preocupem meus velhos companheiros, eu sei onde os encontrar. - Falou o orc apontando para a sua marca e entrando num portal para fugir dali.

Aquele deboche era uma afronta para Amôn, que sentia nas suas entranhas a necessidade de esmagar aquele ser arrogante.

- Volte aqui, covarde... Você pode até fugir... Mas um dia eu vou te pegar!

Amôn queria alcançar o mago, mas ele já tinha entrando no portal e sumido, e agora tanto o ogre, quanto os dois orcs vinham em disparada para cima do grupo, mais um combate estava para se iniciar, o careca para por um instante, ele busca organizar os pensamentos por entre as patadas do gigante no chão, o humano então encara o inimigo, fortalece a pegada no martelo e passa instruções para o grupo:

- Atenção! Temos pouco tempo... Zadrak e Camir, venham comigo... Vamos testar a força deste monstro! Mirem nas pernas, deixem a cabeça comigo... O resto de vocês, eliminem aqueles dois orcs... Não vão ser nenhum problema pra vocês... Hoje nossos inimigos vão sangrar e temer!

Dito isto, Amôn dispara para o combate, mirava o grotesco ogre, esperava que Camir e Zadrak derrubassem a fera, para que aí sim ele pudesse desferir um golpe de maior impacto na cabeça, mas caso a fera não fosse ao chão, ele repetiria a estratégia do primeiro combate, daria uma martelada na genitália do inimigo.

Deu Merda. Esse era o pensamento de Evan quando sua adaga caiu ao chão. O Orc parecia ser um velho conhecido, falava como se os conhecesse a muito tempo. Ficou claro para Evan que ele havia feito algo, e isso afetou as memórias de todo mundo na equipe. Por um instante, meditou nisso. Quem ele foi antes disso provavelmente não iria mais voltar. Isso era ruim... ou algo bom? Que relação ele tinha com os outros membros do grupo? Só uma coisa ele dizia para sí mesmo.

Tomara que eu não tenha minha cabeça a prêmio por ai... Não sei nem quem são meus inimigos!

Agora, Valazhar vai embora. E os monstros se voltam contra o grupo. 

Ok, AGORA SIM deu merda.

Atendendo a estratégia d Amôn, ele saca sua espada e se prepara para o combate. Pega uma de suas adagas e joga contra um dos Orcs, enquanto corre e mantém distância para driblar todos e pegar a outra adaga.

Ouvir Valazhar deixou o kemono Jasper com mais dúvidas do que respostas. Pelo entendido, Valazhar já era um conhecido de todos. E, possivelmente, o grupo havia passado por uma espécie de ritual.

Cerrando o punho, Jasper sentiu um filete de sangue verter, acabou cortando-se sem querer em uma das almofadas da mão com as garras.

Segurando firme o bastão, Jasper sente o forte vento passar, vendo os trapos de suas calças se erguerem e seus pelos esvoaçarem um pouco. Até tentou se mover para impedir Valazhar mas, quando viu, o estranho orc já havia desaparecido.

Rosnou de raiva, e viu os monstros se aproximarem correndo. Ouviu as instruções de Amôn e, segurando firme o metálico bastão, sorriu.

— Não precisava ter falado — roncou Jasper.

Com o bastão em punhos, o felino correu na direção do orc à esquerda e saltou na direção dele, rugindo e preparando-se para aplicar um golpe na cabeça do orc. Nem que pra isso precisasse quebrar aquele bastão.

-Não!!! - Berrou Zadrak enquanto se levantava apoiado na espada e corria em direção ao portal aberto por Valazhar. Mas era tarde de mais, ela havia desaparecido pela fenda, enquanto uma muralha de corpos a protegia. Junto dele, todas as respostas que precisava se esvaíram. "Quem eu sou" era uma pergunta ainda mais pertinente do que "Quem é aquele Orc", "O que havia acontecido", ou "De qual ritual ele estava falando".
Sentiu uma fúria crescer em seu peito enquanto seu coração martelava. As batidas forjaram uma espada flamejante dentro dele, uma chama que não se apagaria até que colocasse suas mãos em Valazhar novamente!

Ouviu o plano de Amôn com uma pequena pausa para colocar seus pensamentos de volta no lugar. Zadrak cerrou o punho esquerdo, levantando a espada com apenas uma das mãos, aquele Ogre estava prestes a ser seu bode expiatório.

-Venha! - Rugiu o Draconato para a criatura, simbolicamente estava de braços abertos, pronto para enfrentar tudo em seu caminho.  Girou a espada sentindo mais uma vez seu peso, pronto para ceifar umas das pernas do colosso de carne.

Camir se levanta, ainda desnorteado. Ele refletia sobre as palavras de Valazhar, mas preferiu não chegar a nenhuma conclusão. Decidiu guarda-las pra discutir elas depois. Quando o vilão desapareceu em seu portal de trevas, seus lacaios assumiram uma posição mais agressiva.

Era a hora de lutar.

Ele ouviu o plano de Amôn e concluiu que era um plano bom, pois ele sozinho não era páreo para um adversário gigante. E além do mais...

- Quanto maior o adversário... - Proferiu Camir, correndo em direção ao gigante com a missão de cravar seu machado o mais fundo na perna do ogre como se fosse uma árvore pronta pra ser derrubada.

Laeriene fica atonita com tudo que foi dito pelo orc. Ela observa sua fuga magica e sem ter poder de dete-lo se prepara para um novo combate.

- Fui vitima de um ritual. - Pensa a Abissal. - Isso explica muita coisa. Posso nem lembrar quem foi esse.cara, mas ele fala com muita intimidade. Vou investigar isso.

Observando seus amigos se preparando, a maga concentra suas magias para num momento oportuno agir.

Iniciativa: Zadrak > Orc1 > Evan > Orc2 > Amôn > Ogre > Jasper > Camir
Camir - H1 + 1(d) = 2
Jasper - H2 + 1(d) = 3
Amôn - H0 + 4(d) = 4
Zadrak - H1 + 6(d) = 7
Evan - H1 + 4(d) = 5
Ogre - H2 + 2(d) = 4
Orc1 - H1 + 6(d) = 7
Orc2 - H2 + 3(d) = 5

Os dois grupos avançam e se concentram no centro do salão, cada um visando o alvo de seu ataque. Zadrak chega primeiro até o ogre mirando em suas pernas.

Ataque:
Zadrak FdA 5 + 3(d) = 8
Ogre FdD 3 + 2(d) = 5
Resultado: 3 de dano.

A espada rasga parte da coxa do gigante, que nem se importa com a dor. Um dos orcs avança sobre Camir.

Ataque:
Orc1 FdA 2 + 4(d) = 6
Camir FdD 3 + 5(d) = 8
Resultado:  0 de dano.

A espada passa longe do rosto de Camir que se desvia com facilidade. Evan aproveita e ataca o mesmo orc.

Ataque:
Evan FdA 2 + 6(Crítico!) = 8
Orc1 FdD 1 + 2(d) = 3
Resultado:  5 de dano.

A adaga acerta o peito do orc, fazendo dar um passo para trás. O segundo ataca Zadrak.

Ataque:
Orc2 FdA 3 + 1(d) = 4
Zadrak FdD 3 + 3(d) = 6
Resultado:  0 de dano.

Mas também erra seu alvo. Amôn ataca ferozmente o ogre.

Ataque:
Amôn FdA 3 + 5(d) = 8
Ogre FdD 3 + 2(d) = 5
Resultado: 3 de dano.

O martelo acerta o abdômen do gigante, que revida com um golpe feito com as costas da mãos. O ataque faz um arco que passa por Zadrak, Amôn e Camir, mas atinge Farai no processo. O golpe é tão forte que joga Farai para longe, passando por cima de todos.

Jasper avança sobre um dos orcs.

Ataque:
Jasper FdA 3 + 3(d) = 6
Orc2 FdD 2 + 5(d) = 7
Resultado: 0 de dano.

O orc desvia do ataque, enquanto Camir avança sobre o Ogre.

Ataque:
Camir FdA 5 + 2(d) = 7
Ogre FdD 3 + 3(d) = 6
Resultado: 1 de dano.

Mas machado apenas resvala na pele dura do grande Ogre.

O combate por um segundo pausa, uma sensação estranha transpassa por todos do grupo, como se o tempo parasse por um instante. A visão fica turva e um zunido é ouvido. Um calafrio e uma tontura são sentidos e em instantes todos se dão conta do que aconteceu.

Farai está morto.

Mesmo sem olhar para o corpo, todos têm conhecimento de sua morte, como se um pedaço de sua alma fosse arrancado. Todos os sentidos e sentimentos de Farai agora estão ausentes da mente dos outros membros do grupo.

Um sentimento de dor e tristeza toma conta do grupo ao mesmo tempo eles sentem uma onda de energia que vem do corpo de Farai envolver-lhes.

Off: Todos do grupo ganham 10xp cada.

Laeriene vê claramente a onda de energia vindo da marca das costas de farai caminhar pelo ar e entrar na marca de cada membro do grupo, assim como a dela. Ao final a marca de Farai não existe mais.

A sensação termina rapidamente, como se eles retornassem ao tempo real. Os adversários continuam no combate como se nada tivesse acontecido.

Vocês tem atém 13/02 as 14:00 para postar.

O erro de Jasper apenas se resvalou no chão, com o baque seco do bastão neste. Mas a sensação ruim que veio a seguir, bom... foi horrorosa. O kemono sentiu-se arrepiar completamente. Depois veio a confusão, a sensação de desmaio.

— Farai... — murmurou Jasper, fechando os olhos e baixando as orelhas.

Como se algo lhe fosse arrancado de dentro, o felino deixa algumas lágrimas escorrerem por entre seus pelos. Seus olhos mareados não criam coragem de fitar o corpo do amigo... seria um amigo mesmo? Difícil dizer. E a sensação da energia, logo depois, lhe faz grunhir.

Passado isso, e toda essa sensação ruim, o olhar de Jasper mudou. Saiu os olhos marejados pelas lágrimas de tristeza, passando a ser os olhos marejados de raiva.

— Malditos! Desgraçados! — urrou o kemono.

Com as presas à mostra, tentou novamente atingir o orc com seu bastão, girando-o no ar.

A batalha era intensa, e Evan sentia a adrenalina correr solta. Por isso, mal prestou atenção quando o Ogre acertou Farai. Mas, logo depois, ele não teve como notar. De alguma forma, percebeu que Farai havia caído... para sempre. Era um mal estar indescritível, e era como se o tempo tivesse desacelerado. Ele lembrou de ter visto Farai olhar para a liberdade, mas desistir para ajudar o grupo. Agora, para o bem ou para o mal, estava livre. Evan sente a energia que emanou de Farai lhe dar forças, e agora estava mais que pronto para o combate.

Sua morte não será em vão. Espero que desculpe minhas brincadeiras, irmão - falando sério uma vez na vida.

Evan, segurando firme a espada que carregava, atacará o Orc que acertou, cravando a espada no mesmo.

Ai, feioso! Vê se morre logo, que hoje eu n to legal!

- Vou observar atentamente o combate. Se algo mágico surgir, vou informar a todos. – Grita Laeriene para dar o suporte ao combate.

Quando o combate entra no seu auge, ela sente uma dor no peito que a faz perder o foco. A dor da morte. Seu companheiro Farai acabava de cair em combate mortalmente. Com isso ela percebe alguns detalhes deste ritual que agora ela faz parte. A energia vital de Farai se junta a sua e a torna mais forte. Talvez a intenção de Valazhar fosse nos matar e ficar mais forte. Talvez a morte não possa ser causada por vontade própria.

Assim como a energia de Farai, o ódio enche seu peito e ela reúne sua energia para invocar mais uma vez seus poderes místicos.

- Puterea de umbre vin la mine. Fii sabia mea și să atace inamicul.

Poder das sombras venha até mim. Ataquem meus inimigos e seja minha espada.

E que das sombras sujam lanças e se finquem nas pernas do ogro para derrubá-lo.

Mikka tem um apagão repentino, ela sente um vazio momentâneo sendo preenchido logo em seguida por uma energia vital que tomou conta de seu corpo. - O que é isso? Farai...- até a postura da meia elfa muda um pouco, ela se ajeita e se dá conta do que havia acontecido. Farai se vai, e Mikka não tem reação para aquilo, ela fica em choque. Diante do combate, ela chacoalha sua cabeça tentando focar. - Isso não vai ficar assim! - Mikka empunha sua espada firmemente, com suas duas mãos, e avança contra o maior de todos, o ogre.

O martelo atinge o inimigo, o dano não é grande, mas a dor é visível, uma mão vem em resposta brutal, um humano magro é atingido, quase sem querer, ele voa, o calor do combate progride até que... Frio... Era como se o tempo tivesse congelado, e dos milhões de pensamentos, duvidas e inseguranças que surgiram na mente de Amôn naquele momento, o que mais se destacou foi:

"Como será a morte?"

A muralha humana parecia quase inabalável, era até assustadora quando queria, mas ali, naquele frio, uma enorme tristeza e solidão tomaram seu ser, como se ele não fosse nada, como se algo de dentro si tivesse sido apagado, como se tivesse deixado de existir, e então para o barbudo ficou claro, Farai estava morto... Uma parte da própria alma de Amôn se apagara para nunca mais ascender, o semblante do homenzarrão era de derrota, e seu vigor era nulo, em seu rosto caído escorriam lagrimas... Até que algo muda... à medida que o barbudo ergue o rosto, como em câmera lenta, ele vê seus companheiros remanescentes, a sensação de frio começa a se esvair e como substituta vem uma sensação de vigor renovado, nos seus amigos ele vê esperança, e nos seus inimigos ele vê um novo motivo para lutar... Quando o tempo volta ao seu normal, a mão que segurava o martelo do humano tremia, o seu coração ardia em cólera, todos os causadores da morte de Farai precisariam pagar, um por um, todos teriam de conhecer a dor, e o seu interlocutor seria ele, Amôn.

Amôn se ergue mais uma vez para o combate, com martelo em punho ele brada:

- Por Farai!! Que nossas preces o guiem para a paz!! E que seu espirito guie nossas armas!! E que nossos inimigos tremam perante nossa força!!!

O grande humano agora brandia seu martelo, era como se o próprio Tauron (deus da força e da coragem) atacasse, e toda a sua fúria estava concentrada no autor da morte de seu amigo, o gigante ogre.

Camir desvia de um golpe. Ataca a perna do Ogre, porem com um mero corte superficial. Depois desvia de outro golpe. Estava bom nisso, suas habilidades estavam aumentando e sendo refinadas. Sentia que nada iria pará-lo de batalhar. Sentia-se bem quando lutava. Era seu jeito. Era Camir.

Mas por um segundo, não era ele mais.

Era a angustia, o medo, o frio, a solidão e a tristeza. Era suas ações se tornando inúteis, sua visão escurecendo, seu corpo falhando, sua mente distanciando e sua atenção desfocada. Era o sentimento de perda, de que parte de sua alma fosse desintegrada. Era o calor incomodo que nascia atrás de suas orelhas e descia por sua espinha, logo se transformando em um frio mórbido. Era a vontade de chorar, pedir perdão ou até fugir sem nenhuma explicação...

Era Farai... Era.

Camir sabia que seu companheiro de fuga estava morto sem ao menos olhar para o corpo do mesmo. Em seguida, ele se volta a ação com todos os sentimentos convertidos em apenas um: Íra.

O meio-orc solta um rugido com tamanha tonalidade e força que a deusa Allihanna poderia confundi-lo com duas ou três de suas crias ao mesmo tempo. Camir agora era tudo aquilo que ele se tornou desde aquele momento: Selvagem.

Ele apenas brande seu machado e ataca o primeiro adversário que estivesse perto. Não importava se era os orcs ou o ogre. Eles iriam cair.

Zadrak avançou ferozmente contra o gigante, depositando toda sua força em um único golpe de sua espada. Porém o Ogre nem pareceu sentir o ferimento em sua coxa, nem mesmo cambaleou. Por um momento duvidou que o grupo fosse capaz de derrota-lo, até perceber que sua insegurança poderia afetar a todos. Não, nós vamos conseguir, e Valazhar ira pagar!

Esquivou do golpe desajeitado de algum Orc enquanto permanecia concentrado no gigante. O mesmo erguia sua mão e acertava um poderoso golpe em Farai. O impacto esmagador seria sentido mesmo que não compartilhassem nenhum vinculo. Agradeceu por não ter sido atingido mas logo foi tomado por uma angustia repentina, e no mesmo instante percebeu o que havia acontecido, Farai estava morto.

Uma chama havia se apagado em sua mente, ao mesmo tempo que seu calor era dividido entre outras fogueiras. Foi a forma que Zadrak encontrou para descrever, até finalmente voltar a sí, e perceber que a batalha estava longe de acabar.

O draconato pretende avançar contra o Ogre fincando a espada em sua coluna, não poderia permitir que mais ninguém fosse morto pela criatura.

Após o baque da morte de Farai o grupo prossegue em fúria contra o trio de criaturas que os enfrenta. Zadrak avança contra o ogre disparando mais um ataque a grande criatura.

Ataque:
Zadrak FdA 5 + 4(d) = 9
Ogre FdD 3 + 1(d) = 4
Resultado:  5 de dano.

A espada crava nas costas do gigante atingindo alguns órgão internos, a fera parece ser afetada pelos ataques, finalmente. O Orc que levou uma adaga no peito avança sobre Evan.

Ataque:
Orc1 FdA 2 + 2(d) = 4
Evan FdD 3 + 2(d) = 5
Resultado:  0 de dano.

Mas o Humano desvia no último segundo e contra-ataca.

Ataque:
Evan FdA 2 + 2(d) = 4
Orc1 FdD 1 + 6(d) = 7
Resultado:  0 de dano.

Evan erra o alvo. O outro orc ataca Mikka.

Ataque:
Orc2 FdA 3 + 3(d) = 6
Mikka FdD 3 + 5(d) = 8
Resultado:  0 de dano.

E erra também, Amôn avança novamente contra o ogre.

Ataque:
Amôn FdA 3 + 6(crítico) = 10
Ogre FdD 3 + 2(d) = 5
Resultado: 5 de dano.

O martelo quebra o queixo da fera que gira em seu eixo. Zadrak gira junto, pois está preso às costas do monstro. A fera mesmo ferida contra-ataca Amôn.

Ataque:
Ogre FdA 7 + 3(d) = 10
Amôn FdD 2 + 5(d) = 7
Resultado: 2 de dano.

A pancada resvala em Amôn, que se movimenta mais devido ao peso do ataque. Jasper ataca novamente.

Ataque:
Jasper FdA 3 + 5(d) = 8
Orc2 FdD 2 + 4(d) = 6
Resultado: 2 de dano.

E desta vez tem sucesso em seu ataque, atingindo o orc. Camir aproveita o cambalear do ogre e ataca de novo.

Ataque:
Camir FdA 5 + 2(d) = 7
Ogre FdD 3 + 6(d) = 9
Resultado: 0 de dano.

E erra o golpe. Mikka por sua vez avança contra o ogre.

Ataque:
Mikka FdA 4 + 2(d) = 6
Ogre FdD 3 + 2(d) = 5
Resultado:  1 de dano.

A meio-elfa consegue apenas um corte em uma das pernas do monstro. Laeriene invoca suas magias, mas nada acontece, ela sente que não possui poderes suficientes para lançar outra magia.

Vocês tem atém 14/02 as 15:00 para postar.

Amôn salta, possuído pela fúria, e quando o martelo atinge seu alvo, é possível ouvir o som de ossos quebrando, era a mandíbula da fera, que roda com o impacto, fazendo Zadrak balançar pendurado em suas costas. O barbudo mal teve tempo de firmar seus pés no chão quando uma retaliação do ogre o acerta, mesmo que de mal jeito, o ataque do gigante monstro teve impacto, fazendo Amôn cambalear, mas não seu espirito, o humano ainda era pura fúria, e agora que começara a infingir dano real, não pararia, então apenas avançou em mais um ataque furioso contra o gigante, continuaria até reduzir o inimigo à nada.

O orc era duro na queda, mas Jasper era duro de cabeça. Não deixaria aquele orc viver por mais um dia.

— Morra, maldito!

Jasper puxa sua adaga e tenta cortar o pescoço do orc

A meio-elfa consegue apenas um corte em uma das pernas do monstro. - Esse é duro na queda! - ela ri, empunhando sua espada com os punhos serrados envolvendo a arma. - Mais uma chance grandão!!! - Mikka dessa vez saltaria para fincar a espada como uma flecha no ogre.

Ah, muleque!

O orc e Evan continuavam sua peleja. Por um instante, ele olha para o Ogre e vê que seus amigos estão conseguindo vence-lo. Ele sorri e continua seu ataque.

Olha, não me leva a mal não, mas daqui a pouco o grandalhão vai cair, e vou ficar na maior vergonha de não ter te derrubado. Vamos combinar assim, você cai logo e eu não te encho mais, ok?

Evan atacará com sua espada mais uma vez, mirando a cabeça do inimigo.

O severo draconato firmava suas mãos no cabo da espada, tentando controlar a fera. Impressionado pela sua força, Zadrak balançava a cada solavanco débil que a criatura impulsionava. A marretada de Amôn fora o bastante para faze-lo cambalear junto dele. Trincou os dentes pressentindo a reação enfurecida da fera, que acertava Amôn de mal jeito.

-Hora de acabar com isso!

Rosnou o draconiano enquanto posicionava seus pés nas coxas do Ogre e tentava recuperar sua lâmina. Caso obtenha sucesso, Zadrak ira abrir um segundo corte nas costas do monstro.

Camir ainda não raciocinava, apenas lutava. Ele continua desferindo golpes com seu machado em seus adversário, agora ele busca a cabeça de um dos orcs para saciar a sua fúria.

Laeriene percebe que sua força mágica esta exaurida. Sem sua força mágica ela agora é uma guerreira como seus companheiros.

Vendo que o Ogro é demais para sua pouca experiência em combate ela saca sua adaga e se esgueirando pelas sombras ela avança para atacar o Orc mais próximo.

- Por Farai... Tenebra me de forças...

Nas costas do ogre Zadrak tenta retira sua espada e aplicar mais um golpe .

Ataque:
Zadrak FdA 5 + 5(d) = 10
Ogre FdD 3 + 5(d) = 8
Resultado:  2 de dano.

Mais um ataque e o ogre cai sobre um dos joelhos, a bocarra escancarada despeja saliva e ou pouco de sangue, o cansaço o atinge.

Um dos orcs revida o ataque contra evan.

Ataque:
Orc1 FdA 2 + 5(d) = 7
Evan FdD 3 + 1(d) = 4
Resultado: 3 de dano.

Que é acertado pelo soco do orc. Evan sente que alguns dos dentes estão moles após o impacto, mas revida o ataque.

Ataque:
Evan FdA 2 + 5(d) = 7
Orc1 FdD 1 + 3(d) = 4
Resultado:  3 de dano.

Acertando com a espada no ombro do adversário, abrindo um corte feio. O Outro orc continua contra Mikka.

Ataque:
Orc2 FdA 3 + 5(d) = 8
Mikka FdD 3 + 1(d) = 4
Resultado:  4 de dano.

O golpe acerta a nuca da meio-elfa que quase desmaia. Ela cai ao chão, de joelhos sentindo a cabeça girar. Amôn avança sobre o Obre após o ataque de Zadrak.

Ataque:
Amôn FdA 3 + 2(d) = 5
Ogre FdD 3 + 6(d) = 9
Resultado: 0 de dano.

Mas o martelo gira no ar passando rente ao rosto da fera, sem atingí-lo. Ele puxa Zadrak de suas costas e o tenta jogar ao chão.

Ataque:
Ogre FdA 7 + 3(d) = 10
Zadrak FdD 3 + 3(d) = 6
Resultado: 4 de dano.

Zadrak atinge o chão sentindo várias costelas quebrarem no processo. Algumas pequenas rachaduras se abrem com o impacto.

Jasper avança sobre o outro Orc que derrubara Mikka.

Ataque:
Jasper FdA 3 + 6(d) = 9
Orc2 FdD 2 + 2(d) = 4
Resultado: 2 de dano.

A adaga transpassa a garganta do orc que tenta em vão segurar o sangue em suas veias. Ele cai ao lado de Mikka.

Em estado de fúria em combate, Camir gira seu machado em pleno ar

Ataque:
Camir FdA 5 + 5(d) = 10
Ogre FdD 3 + 2(d) = 5
Resultado: 5 de dano.

O machado rasga o rosto do orc, abrindo uma fenda onde se é possível ver as cavidades nasais e partes dos ossos do crânio. O monstro grita levando as mãos ao rosto, quando Mikka se levanta e desfere um ataque.

Ataque:
Mikka FdA 4 + 4(d) = 8
Ogre FdD 3 + 3(d) = 6
Resultado: 2 de dano.

A espada de Mikka crava no pescoço do ogre, que falha em se manter em pé. O corpo do gigante cai de lado, como um grande saco de carne e ossos, sem vida.

O orc assustado com a queda do ogre tenta fugir.

Ataque:
Laeriene FdA 1 + 4(d) = 5
Orc1 FdD 1 + 2(d) = 3
Resultado: 2 de dano.

Mas a adaga de Laeriene acerta o ventre do último monstro em combate.

O ogre e os orcs não são mais um problema para o grupo da Marca, que se encaminha para a última porta. O anão, mesmo pequeno, carrega em seus braços o corpo de Farai.

O grupo passa pelo trono de Valazhar que fora deixado de lado durante do combate. Um empurrão mais forte e as duas portas cedem ao próximo local.

Um quanto grande e luxuoso se revela ao grupo, tão grande quanto a sala anterior. Um local vazio onde deveria ser o local onde ficaria o trono. Várias escravas de várias raças estão algemadas pelo local, algumas nuas e outras apenas com véus e vestimentas sensuais.

Em um aposento ao lado uma cama grande e luxuosa. O símbolo da marca bordado em tapeçarias. Cortinas de seda, cadeiras em marfim, tudo em contraste com tudo que fora visto na mina.

Amathal, o anão, coloca o corpo falecido de Farai em um dos sofás acolchoados que circulam o local. Ele caminha até o que parece ser um grande baú e o abre. A expressão no sorriso pode ser vista mesmo de costas para o grupo.

- Bem meus amigos, acredito que a mina agora voltará a ser nossa, e com isso acho que posso agradecê-los.

Ele derruba o baú ao centro do aposento, derramando uma grande quantidade de moedas de ouro, jóias e pedras preciosas.

Fim do Capítulo 1.