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[Bairro] - Constelação

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[Bairro] - Constelação - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Constelação

13/05/15, 11:57 pm
O pote de ouro no fim do arco íris.
Parte I.

Joalheria Obsidiana
Constelação
17:00h


O Bairro Constelação é conhecido como um dos mais ricos do país, aqui é onde o luxo é prioridade e apenas as pessoas com uma conta bancária respeitável tem o que fazer aqui. Em uma das suas principais avenidas, todo um quarteirão pertence a maior Joalheria da América Latina, a Joealheria Obsidiana. Responsável por vender jóias dos maiores designers do mundo, essa joalheria é o destino certo para os milionários comprarem as suas jóias. E, naturalmente, isso acabaria atraíndo a atenção de diversos bandidos. Porém, o policiamento ali é um dos maiores em toda a cidade e até mesmo os milionários possuem segurança própria, que em alguns casos é composta até por meta-huamanos disfarçados. Portanto, jamais foi registrado qualquer assalto na Joalheria Obsidiana, até agora...

Uma névoa rosa atravessou transbordou do telhado de um prédio na frente da joalheria, por onde ela passava as pessoas começavam a delirar, tendo devaneios e não sabendo o que fazer. Logo em seguida, diversos gnomos saltaram das janelas, portando sacos em suas costas e avançaram para dentro da joalheria, começando a saquear as jóias e carteiras de toda as pessoas que se encontravam delirando ali.

De repente, uma explosão se viu em uma das vitrines, desintegrando dois dos gnomos que saqueavam ali. O responsável por aquilo era o segurança de um dos milionários ali presentes, que estava descontrolado pelos efeitos alucinógicos da névoa. Alguém precisava impedí-lo antes que as pessoas inocentes ficassem com suas vidas em risco.

Objetivos:
- Deter os Gnomos: ND 1/cada.
- Deter o segurança meta-humano: ND 6.
Babalu
Babalu

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15/05/15, 10:39 pm
Bbrrzzzzzzz - Vai, funciona!-... brrzzzz.

Ao norte do centro de NC, Denílson estava no terraço de um pequeno edifício comercial sentado em uma cadeira dobrável com um pequeno radio transmissor nas mãos, ele tentava captar a frequência do radio da policia.

- Por-que es-sa por-ca-ria não pe-ga di-rei-to?- Disse Batendo no radio até que.

-Brrzzz –assalto em andamento nabbrzzz.

- Onde? Onde? Merda...- Denílson da uma carga elétrica na antena do radio tentando recuperar o sinal.

- Todas as viaturas próximas se dirijam para a Joalheria Obsidiana na Constelação.

- Isso! To pertinho, só uns quatro quarteirões. - Assim, ele se energiza se com uma serie de teleportes segue pra direção da joalheria.

Assim que chega lá encontra um caos total dentro de uma nevoa e enquanto estranhos e pequenos homens saqueavam as vitrines um homem de terno usava poderes para destruir a loja – Ô do terno!

Blecaute ira se aproximar com uma serie de teleportes em “zigue-zague” para confundi-lo, quando estiver próximo suficiente ira se teleporta para trás dele e segurar sua cabeça dando uma descarga elétrica o suficiente para desacorda-lo e dar um fim no seu descontrole.
Objetivo: Deter o segurança meta-humano: ND 06

- Eletrocinese:  2
- Teleporte em curta distância:  1
- Escudo eletromagnético:  1
Meia-Noite
Meia-Noite

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16/05/15, 02:30 pm
Mariana retornava do Shopping Constelação após suas “gloriosas e merecidas compras”, carregando dezenas de sacolinhas com produtos eletrônicos e apetrechos para seu novo estúdio, onde pretendia gravar alguns vídeos exibindo demonstrações de seus poderes. Uma atitude imprudente segundo o sindicato, mas a garota estava mais interessada em ver seu contador de acessos triplicar no final de semana.  

“Queee perigoso ô que, esse povo nunca digitou o próprio nome no youtube, já tem vídeo de todo super-herói de nova capital em ação”
- pensava Mariana enquanto largava algumas sacolinhas no chão, ajeitando os óculos escuros e respondendo algumas mensagens no celular, apesar de ser uma simples celebridade de internet, Cybernética era comumente reconhecida em público e em constelação, o bairro onde as celebridades podem esperar encontrar um paparazzi a cada esquina, o cuidado era dobrado. Mas a Blogueira se preocupava muito mais com o abuso de alguns fans mais assanhados , fora as “corriqueiras” ameaças de morte, nada que intimidasse a vigilante, que confiava em suas próprias habilidades e na segurança do bairro.

Ou talvez Mariana estivesse enganada. Avistou alguns cidadãos correndo de uma joalheria, alguns até delirando e gritando sobre gnomos. -Caramba meu! será que esses criminosos não sabem dar uma folga aos heróis... – a heroína relutava entre atender ao chamado de socorro e continuar seu caminho, mas por fim largou as sacolinhas no chão, retirando os óculos escuros e boné e colocando seu visor.

Cybernética adentrou a loja sem acreditar nos seus próprios olhos, estava crente que não tinha inalado nem um pouco da névoa rosa que viu pairando, mesmo assim teve duvidas ao avistar os Gnomos saqueando as jóias e assaltando as pessoas, no mesmo momento criou inúmeras comparações em sua mente, com Super Mario e The Lost Vikings, mas não havia tempo para isso, começou a materializar os primeiros pixels e entrar em ação.

Objetivos:
- Deter os Gnomos: ND 07

Ação:
Cybernética pretende materializar e manipular alguns "NPCs" em forma de cobras, como no clássico jogo da cobrinha, para que agarrem os Gnomos e se enrolem expandindo seu tamanho.

Materializar construtos (2) + Manipular construtos (+1) + ZL (+1)
Caoísta
Caoísta

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17/05/15, 06:22 pm
É estranho de se pensar o que um herói com poderes mágicos estaria fazendo em no bairro mais nobre da cidade, no entanto isso poderia ser explicado por sua luxúria. Rafael apesar de ser um herói também utilizava de suas habilidades para seu próprio benefício, algumas vezes ele utilizava da magia para fazer apostas e ganhar dinheiro, afinal ele não conseguiria se sustentar , combater o crime e aperfeiçoar seu corpo e mente apenas com shows de mágica.

Naquela noite ele retornava do shopping do bairro onde havia ido comprar em uma loja de importados , "figuras de ação"novas para sua coleção, ele havia deixado alguns cogumelos secando durante o dia e ao chegar em casa pretendia tentar novamente decifrar o amuleto que seu mestre havia dado e até agora não passava de um simples objeto.

Quando começou a descer uma das avenidas de Constelação ele observou uma grande histeria na Joalheria Obsediana, focando um pouco o olhar notou que o lugar estava sob uma névoa sombria, e logo percebeu que deveria intervir no caso.

Rafael voou até o terraço do prédio vizinho onde colocou suas roupas e compras, transformando-se em Caoísta.

Seus olhos brilham com energia mística ao entrar na loja, para ele gnomos não eram nenhuma novidade.

-Criaturas vis! Ordeno que deixem esse plano astral ou sofram as consequências!

Objetivo:
Deter os Gnomos: ND 05


Ação: Caoísta pretende disparar suas rajadas místicas nos inimigos para nocauteá-los e utilizar de seu escudo para se proteger de ataques à distância e para golpear os que por ventura se aproximem.

- Rajadas de Energia Mística 1 + Escudos de Energia Mística 1
QuimeraBranco
QuimeraBranco

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21/05/15, 06:56 pm
Capitólia é uma escultura de mármore vivo. Sua natureza peculiar sempre atraiu a atenção de joalheiros, escultores, artesãos e mineralogistas, além de alquimistas, nos primórdios de sua criação. Nos tempos atuais, a amazona encontrou na figura de Narla Oliveira, uma joalheira da Joalheria Obsidiana, sua maior admiradora, no sue diz respeito à sua "fisiologia". É comum, nos tempos atuais, que as mulheres mudem seus penteados constantemente, o que não agrada Capitólia, já que seus pelos, assim como todo o seu corpo, é feito de rocha dura e apenas escultores profissionais seriam capazes de dar um novo visual à amazona. Porém, corre-se grande risco numa mudanças dessas, pois qualquer erro pode despedaçar a escultura viva.

A amazona chegou a se dispor às análises da joalheira, mas fazia o esforço mais para agradar sua provável amiga. Ela chegou a frequentar a Obsidiana algumas vezes, quando até recebeu propostas de trabalhar com a propaganda da marca, mas recusou o convite. Mas havia algo que Capitólia apreciava: as peças em ouro, como as que ostenta em seu corpo, como detalhes em sua armadura metálica. Talvez pudessem confeccionar novas peças e alterar detalhes em sua armadura, mais no futuro.

Ela estava para sair da joalheria quando os gnomos surgiram através da névoa cor de rosa, fazendo os presentes delirarem. Felizmente, Capitólia estava lá e não tinha sido afetada pela névoa, já que não precisava respirar.

- Esses devem ser servos de Íris, a mensageira dos deuses, mas não vejo seu caminho multicolorido nas redondezas, o que me leva a crer que são impostores e denigrem a imagem da deusa. Não os pouparei.

Capitólia sacará sua lança e seu escudo de mármore, que, unidos às suas habilidades atléticas e de combate e seu corpo resistente e forte, protegido por armadura e caçará um a um os gnomos, até colecionar uma dúzia deles.

Armadura (1) + Atletismo (1) + Combate (2) + Escudo (1) + Lança (1) + Super Força (2) + Super Resistência (2) + ZC (0) = 10
Adaptiva
Adaptiva

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21/05/15, 07:31 pm
Adaptiva estava tentando estabelecer uma vida social, como uma pessoa comum, um civil. Registrou-se, fez documentos com um novo nome e vestia roupas de civis por cima de seu uniforme. E assim como qualquer civil da cidade grande, deve-se fazer compras. Ela não foi excessão, dirigiu-se até o shopping da cidade para fazer compras e distrair-se.


Gnomos brotando de uma fumaça cor-de-rosa? Um homem gigantesco de terno, massacrando os pequenos? Não me lembro de ter f... - Exclamava a moça das adaptações ao ver o caos que  se dava na joalheria. Imediatamente, trocou suas vestes e as guardou juntos com suas compras, em um lugar estratégico. Correu até onde estava acontecendo o incidente.

Adaptiva pretende entrar em combate com o meta-humano. Com suas habilidades de agilidade aprimorada e acrobacias, ela pretende esquivar de seus golpes. Caso o segurança à atinja, sua pele formará um espécime de carapaça resistente. A parte ofensiva ficará por conta da destreza em artes marciais, efetuando golpes em pontos críticos do corpo do humanóide, com a intenção de desacorda-lo.

Adaptação contra impactos e golpes:



- Deter o segurança meta-humano: ND 6.

Vantagens: Evolução reativa + Agilidade Aprimorada + Acrobacias + Artes Marciais = 5
Zona de atuação: ZN
Atmos
Atmos

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21/05/15, 07:48 pm
...

Ô TIA! Só peguei emprestado! - Falava o garotinho, que tinha o nome de Pedro, mas denominava-se Mr. Fera.

Uhum, claro! Só devo agradecer a você por ter que sair do JR até o fim do mundo da Constelação Pedrinho? - Dizia Sara dando um tapa leve nele e guiando-o, segurando ele no braço e com um abraço.

Já falei pra me chamar de Mr. Fera, moro? - Com uma cara emburrada cruzava os braços. 

Tá bom Pedrinho, tá bom... Chegamos! - Os dois param em frente a Joalheria Obsidiana.

Samaritana, vestida com seu uniforme, tenta achar o dono da carteira, que trabalhava no local. Mas tudo é interrompido com uma explosão. Alucinógenos, era fácil de notar. Logo tira rapidamente uma máscara simples que carregava no seu Kit de Primeiros Socorros. Percebe os gnomos que saqueavam. 

Droga! Espero que isso seja uma ilusão! É a primeira vez que desejo estar drogada!

--------------------------------------------------------------

Usará a hemocinese para localizar os gnomos em meio a fumaça e atacá-los com cristais e chicotes de sangue. Caso alguns deles de aproxime irá usar sua defesa pessoal para imobilizá-los. Ao mesmo tempo procurará usar seus conhecimentos em medicina junto com a hemocinese para não permitir que ela entre em delírio. Caso ela ou alguém esteja ferido ou se fira, será usado a cura.

Objetivos:
- Deter os Gnomos: ND 7


Vantagens:
- Hemocinese (+2); Medicina (+1); Defesa Pessoal (+1); Cura (+1); ZR (-1) = 4
Chip
Chip

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22/05/15, 05:59 pm
- Constelação Seu Frank? Essa hora? Putaquepariu... tá de zuação com a minha cara, só pode.

- Porra Carlos, cê já chega atrasado todo dia, enrola o dia inteiro pra trabalhar e ainda tá com peguiça de ir lá pegar as peças? Cê tá querendo olho da rua é isso?

- Seu Frank. Seu Frank. O senhô é um cara legal. Precisa disso não, eu vo lá.- Carlos afinou, dando o braço a torcer. - Esse véi fiadaputa pode atrasá minha grana, mas eu não posso chegá atrasado. - Disse a si mesmo, sem que o seu patrão pudesse ouvir.

A relação de Carlos e Seu Frank era boa, pode-se até mesmo dizer que os dois são amigos, e quem vê essas discussões constantes até acham que são inimigos. Foi ali naquela oficina que Carlos teve seu primeiro emprego real depois de sair da prisão, e desde então nunca foi para outro local. Para Carlos até mesmo parecia que Seu Frank conhecia sua vida dupla, pelo modo como ele agia.

Carlos subiu em sua moto e partiu em direção ao nobre bairro, ainda resmungando. Era aparente seu “ódio” aos bairros nobres de Nova Capital. O herói não admitia, mas provavelmente era inveja, já que aquelas pessoas cheiravam a sucesso, enquanto Carlos era o garoto propaganda do fracasso.

Porém, naquele dia, parece que os bem sucedido precisariam do fracassado para salvar o dia deles. Ao passar de moto em frente a joelheria Obsidiana, que Carlos obviamente não conhecia. Nem era pela sua classe social, mas sim porque as propagandas de “jóias” que passavam nos canais abertos era apenas da Rommanel.

- O-bi-si-di-a-na? - Disse o herói em voz alta ao olhar para a fachada da grande loja onde acabara de ocorrer uma explosão. - Mas que porra é o-bi-si-di-a-na? – Tomou cuidado com a palavra que devia ser a mais complicada de sua vida. Carlos saltou da moto, colocou seu óculos escuros de aviador e entrou correndo para dentro da loja.

- Eu não fumei maconha hoje, eu tenho certeza. – Fera se assustou com a visão que teve: gnomos assaltando uma joalheria. Mas para o herói animalesco aquilo nem era o maior perigo, um homem, provavelmente segurança pelas roupas que vestia. Ele estava louco, e com certeza era um perigo maior que os gnomos.

- AÊ DIJAY, TOCA UM TIHUANA PÁ NOIS!! – O herói gritou para ninguém, apenas fazendo piadas sem graça como sempre fazia. Ele correu para frente do segurança meta-humano para chamar sua atenção.

- Rapaz, gnomos são nossos amigos, eles não são perigosos. – Fera recitou a letra da banda, e então partiu para cima do segurança.

O herói animalesco sabia que os poderes do segurança eram perigosos, então desviaria com acrobacias e sua agilidade para não ser atingido, e se aproximaria o bastante para aplicar golpes no segurança e por fim derrubá-lo com sua cauda.

____________________________________

Acrobacias(1) + Membro extra(1) + Super Força(2) + Super Agilidade(2) + ZR(-1)
Paradoxo
Paradoxo

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27/05/15, 01:32 pm
RESOLUÇÃO

- O-bi-si-di-a-na? – Divagava Fera, em frente a Joalheria de Constelação. - Mas que porra é o-bi-si-di-a-na? – De repente a névoa rosa trouxe os gnomos e também a explosão. Ele resolveu agir.

- Rapaz, gnomos são nossos amigos, eles não são perigosos. – Fera recitou a letra da banda Tihuana, e então partiu para cima do segurança. O herói animalesco desviou-se das rajadas descontroladas do segurança, avançando passo a passo na tentativa de chegar próximo o suficiente para nocauteá-lo.

Enquanto Fera agia, ele se espantou com o surgimento de cobras pixeladas, vindas diretamente dos vídeo games, elas avançavam contra os gnomos e tentavam devorá-los. Cybernética, a heroína, havia chegado e tentado ajudar impedindo o assalto. Outra heroína que já estava ali presente, era a estátua-viva, Capitólia.

– Esses devem ser servos de Íris, a mensageira dos deuses, mas não vejo seu caminho multicolorido nas redondezas, o que me leva a crer que são impostores e denigrem a imagem da deusa. Não os pouparei. – disse, se armando e em seguida avançando para o combate.

As serpentes de pixels agarravam os gnomos, mas de alguma forma não funcionavam como Cybernética estava acostumada a ver. Eles falhavam, ou como diriam os jogadores de vídeo-game, estavam dando “tilt”. Entre piscadas, as serpentes desapareceram e deixaram os gnomos livres para agir e Cybernética totalmente desprotegida.

Quando quatro gnomos começavam a avançar contra ela, ela se viu preocupada – assustada. Pensou em fugir, mas uma lança de mármore arremessada no ar atravessou os corpos das quatro criaturas e as fincou em uma parede. Com essa ação Capitólia acabou lembrando Cybernética que o jogo dos heróis era cooperativo. Sem conseguir ativar seus poderes novamente, provavelmente um efeito da névoa, só restou a Cybernética se afastar e assistir de longe o desfecho do combate.

Fera até conseguiu acertar um golpe no segurança, forçando-o a virar a cabeça e não atirar mais nele. Porém, a rajada de energia acabou por acertar um enorme lustre sobre suas cabeças, que caiu e iria esmagar os dois. Fera então empurrou o segurança para trás, ficando com o impacto todo para si. A pancada foi forte e todos no local acabaram olhando para ele. Se não fosse a sua força e agilidade, ele com certeza estaria morto. Mas, encontrava-se apenas muito machucado, beirando a inconsciência.

Quando o segurança preparava uma nova rajada ótica, agora com toda sua força e que seria capaz de eliminar a vida de Fera, Capitólia pensou em intervir, mas estava cercada por mais uma meia dúzia de gnomos. Foi aí que Blecaute apareceu.

– Ô do terno!

Com seus teleportes de curta distância, em zig zag, ele acabou distraindo o segurança, que atirou contra ele e destruiu mais uma parede quando o herói elétrico não estava mais lá. Rapidamente Blecaute chegou as costas do segurança, colocou a mão em sua nuca e deu uma descarga elétrica poderosa. O segurança tremeu, lembrando-se dos momentos de treinamento dele, quando fora submetido a choques de taser. Um momento depois, o efeito da névoa sobre a sua mente havia passado e ele desmaiou.

Os gnomos saltaram contra a estátua, atacando-a com suas pequenas garras. Ela bloqueou alguns ataques com seu escudo, outros foram praticamente inúteis contra sua pele resistente. E logo contra-atacou. Socos, pontapés, arremessos e até golpes com escudos foram o suficiente para que Capitólia desse cabo de mais oito gnomos, impedindo assim completamente o roubo.

Quando todos já estavam aparentemente mortos, os corpos dos gnomos começaram a se desfazer e voltar a ser névoa. A névoa então passou a ser tragada rapidamente para o alto do prédio do outro lado da rua, de onde ela tinha vindo originalmente. Lá de cima, uma mulher descia planando envolvida pela névoa. Ela olhou para os heróis e proferiu um grito.

Idiotas, vou mostrar a vocês o que é verdadeiro poder. – com a pronúncia da última palavra, o chapéu de bruxa em sua mão brilhou intensamente.

Rolagem de Dados:

Fera – Acrobacias (1) + Membro extra (1) + Super Força (2) + Super Agilidade (2) + ZR(-1) + Dado (0) = 5. ND 6. Falha Crítica. 0 XP. Fera fica com -1 de Agilidade nas próximas duas missões que for escolhido.
Blecaute – Eletrocinese (2) + Teleporte (1) + Escudo (1) + Zona (0) + Dado (4) = 8. ND 6. Sucesso. 6 XP.
Cybernética – Materializar (1*) + Manipular (1) + ZL (1) + Dado (2) = 5. ND 7. Falha. 0 XP.
Capitólia – Armadura (1) + Atletismo (1) + Combate (2) + Escudo (1) + Lança (1) + Super Força (2) + Super Resistência (2) + ZC (0) + Dado (2) = 12. ND 12. Sucesso. 12 XP.
Paradoxo
Paradoxo

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27/05/15, 01:35 pm
O pote de ouro no fim do arco íris.
Parte II - Final.

Vendo que seus gnomos eram destroçados pelos heróis e seu plano começava a falhar, Mistica – como passara a se chamar desde que ganhara o chapéu daquele senhor – levitou envolvida pelas névoas, para a rua, em frente a joalheria. Ela sorria, mas sua expressão era cansada e piorava a cada segundo.

Idiotas, vou mostrar a vocês o que é verdadeiro poder. – com a pronúncia da última palavra, o chapéu de bruxa em sua mão brilhou intensamente.

Ela segurou o chapéu com as duas mãos, apontando-o na direção dos heróis. A névoa que emanava dele começou a se intensificar, praticamente se solidificando.

As névoas assumiram formas físicas, de dois guerreiros medievais gigantescos e avançaram contra a joalheria, atacando-a com suas espadas. As estruturas da joalheria começaram a ruir, levando a sua provável ruptura. As pessoas, que estavam acabando de se recuperar do delírio da névoa, entraram em desespero e começaram a correr descontroladamente. Alguém precisava ajuda-las a sair dali em segurança.

Mística ficava ainda mais cansada, mas para chegar nela seria preciso derrotar seus guardiões e ela parecida ainda ter energia o suficiente para lidar com eles por um tempo. As criaturas de névoa, após causar dano o suficiente a estrutura, se viraram para os heróis, prontas para assassiná-los.

Objetivos:
– Deter Mística e seus Asseclas: ND 10 – em dupla.
– Evacuar a Joalheria: ND 10 – em dupla.

Observações:
– Fera está acordado, apesar de machucado.
– Os poderes de Cybernética voltaram a funcionar.
– Dois personagens devem ir em cada objetivo.
– Missão EXCLUSIVA para Fera, Cybernética, Capitólia e Blecaute.
Chip
Chip

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29/05/15, 01:52 am
- Disgrama.. de novo. – Fera falava sozinho, visivelmente irritado. Era sua segunda ação desastrosa em um curto periodo de tempo. - Primeiro o Tampinha, agora isso. – Ele olha para o segurança desmaiado com vontade de bater, mas olha de volta pros companheiros de equipe e se contém.

Foi quando ouviu a voz feminina gritando com eles alguma coisa sobre poder de verdade, mas Fera estava muito irritado pra prestar atenção, até o momento que duas armadura medievais se formaram a sua frente. Aquilo não tinha como deixar pra lá. Carlos não deu muita atenção para o que acontecia a sua volta, ele precisava bater em alguém, e já sabia seus alvos.

Olhou ao redor para ver seus companheiro naquele momento.

- Cara de pedra, Nintendinho e Duracell. – Olhava atentamente para cada um ali, tentando escolher alguém para ajudá-lo. Capitólia era do conselho, talvez a melhor estrategista que o sindicato possuía, mas Fera não conseguia entender como aquela estátua andava, e isso o deixava arrepiado. Blecaute era quase desconhecido pelo herói animalesco, fora algumas esbarradas incomodas pelos corredores da base secreta. Já Cybernética, Fera tinha mais lembranças. Ele nunca se esquecia de uma bunda.

- Você, Nintendinho – Disse apontando para a heroína do cabelo azul. - Eu não bato em mulher, então.. acaba com aquela vagabunda. Eu seguro os grandão. – O heroí deu sorriso mais feroz para a garota.

-Demoro Tio!

-Tio? - Perguntou, quase que repreendendo a garota.

Seguiu caminhando tranquilo na direção dos dois guerreiros medievais, ainda mancando um pouco devido os machucados, mas estava disposto a dar tudo de si. Entrelaçou os dedos e virou as mãos, estalando todos ao mesmo tempo.

- Aê seus canalha, te prepara que eu vo botá pa fudê.

Fera corre na direção de um deles, se preparando para saltar em cima com uma voadora e logo após um mortal para trás, tentando de uma vez chutar o outro. Usaria sua agilidade, ainda que não completamente, e de acrobacias para desviar de possíveis golpes, mas se levasse algum, já contava com sua resistência. Então com sua super-força, aplicaria golpes nos dois guerreiros, se aproveitando de suas garras e sua cauda no combate. Sua intenção era distrair os dois para que Cybernética, se ela aceitasse, possa enfrentar Mística.


_______________________

Acrobacias(1) + Membro extra(1) + Garras(1) + Super Força(2) + Super Resistência(1) + Super Agilidade(2(-1)) + ZR(-1)


Última edição por Fera em 30/05/15, 01:38 pm, editado 2 vez(es)
Babalu
Babalu

[Bairro] - Constelação - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Constelação

29/05/15, 07:09 pm
Aliviado por ter conseguido acabado com o segurança, Denílson mal sabia que aquilo era apenas o começo de tudo, não havia demorado muito, e a mesma nevoa retornou trazendo outra ameaça para o grupo de herói que se formou ali, junto com a mulher misteriosa apareceram dois gigantes de armadura.

-E agora, o que nós vamos fazer?- perguntou para o grupo, de repente toda a estrutura da joalheria começou a tremer “- Eu vou é dar o fora daqui, esse pessoal da conta de tudo sem eu.” Cogitou Denilson antes de dar uma pequena olhada ao seu redor, todos os civis ainda estavam se recuperando dos efeitos da nevoa, e não poderiam sair dali sozinhos ”- Ah consciência, sua vadia... por que faz isso comigo...”

- Ei você.- Disse para Capitolia - Me ajuda a tirar essas pessoas daqui rápido!- Sem esperar pela resposta, ele para para o resgate.

Blecaute nunca tentou fazer isso, mas seu objetivo é teleportar os civis consigo, para isso vai se teleportar próximo da primeira pessoa, e pedir para ela fechar os olhos para tentar o teleporte para longe dali, se conseguir ira continuar até salvar o maximo de pessoas sempre atento com seu escudo de energia caso precise se proteger de ataques e escombros.
Objetivo: Evacuar a Joalheria- ND 10

Teleporte (1) + Escudo (1) + Zona (0)
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Constelação - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Constelação

30/05/15, 08:09 am
-De novo não, funciona porra! - Berrava Mariana, enquanto se lembrava do incidente do ônibus em chamas, do qual acabava de se recuperar. Esticando a mão contra o ar, criando somente alguns pixels que oscilavam freneticamente desaparecendo e reaparecendo em seguida, o coração da heroína já estava disparado, e não pelo caos a sua volta, mas simplesmente porque sentia como se tivesse sido passada para trás pelos outros heróis.

"Vai Cyber, você é capaz, se concentra e usa esses poderes, se concentra..." - pensava enquanto forçava os punhos a materializar pixels sólidos. Entretanto o balançar da estrutura da joalheria tirou a garota de seu transe, sabia que o perigo ainda não havia acabado e teve certeza ao ouvir a vilã do lado de fora gritar insultos para os heróis que frustravam seu plano, enquanto de seu chapéu se materializavam 2 guerreiros gigantes.

-Você, Nintendinho – Disse Fera, o herói animalesco apontando para Cybernética - Eu não bato em mulher, então.. acaba com aquela vagabunda. Eu seguro os grandão. Mariana relutou por um momento, mas sabia que era a hora de dar a volta por cima.

-Demoro Tio! - Repetiu Cybernética empolgada, enquanto notava que seus poderes haviam voltado, agora era só uma questão de testa-los.

-Ô recalcada do chapéu! sério que você é tão inútil que tem que ficar invocando essas criaturas para fazer o trabalho sujo? E essa cara de cansaço, cê nem começou a apanhar ainda. - Disse a blogueira buscando distrair Mistica com insultos, dignos de um X1, enquanto materializava um canhão pirata para abrir caminho entre os guerreiros e aproveitar a investida de Fera. Chegando até Mistica, ira usar de "misseis" de pixels para atordoa-la, partindo para o corpo-a-corpo, onde pretende separar a vilã de seu chapéu, se defendendo com construtos se necessário.

Materializar construtos (2) + Manipular construtos (+1) + ZL (+1)
QuimeraBranco
QuimeraBranco

[Bairro] - Constelação - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Constelação

01/06/15, 10:46 am
Mística, a invocatriz dos duendes, revelava-se a todos. Após as diminutas criaturas serem detidos por Capitólia, a vilã ergueu um chapéu arcano e invocou outras duas criaturas, guerreiros de armadura que, além de serem guardacostas da feiticeira, causaram grande dano à estrutura da joalheria.

Capitólia fez menção de lutar contra os vilões, mas Fera, decidido a descontar sua raiva, tomou a dianteira, sendo seguido por Cybernética, que atacava a vilã.

- Ei você.
- Disse Blecaute para Capitolia, forçando-a a repensar uma estratégia - Me ajuda a tirar essas pessoas daqui rápido!- Sem esperar pela resposta, ele para para o resgate.

- Claro, filho de Vulcano - ela respondeu - Sei que pode ressurgir em outros espaços. Tente fazer isso com o maior número de pessoas que puder conseguir. Sustentarei a estrutura danificada da joalheria, assim como Atlas sustentou o céu em suas costas, para que ganhe tempo. Não se preocupe comigo e vá.

Capitólia dirige-se à área onde os construtos de névoa danificaram a joalheira. Ela reforçará suas costas, já protegidas pela armadua, com seu escudo. Apoiará a lança de modo que ela sustente parte da estrutura e usará sua superforça e super-resistência para manter-se firme, até que todos possam passar. Assim que a joalheria for evacuada, ela usará seu atletismo para correr antes que o local desmorone.

Armadura (1) + Atletismo (1) + Escudo (1) + Lança (1) + Super Força (2) + Super Resistência (2) + ZC (0) = 8
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Constelação - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Constelação

01/06/15, 10:37 pm
RESOLUÇÃO:

Os dois Guerreiros medievais avançavam contra os heróis, enquanto as estruturas da joalheria rompiam e colocavam a vida de todos em risco. Fera, que acordara muito puto do incidente, começou a avançar contra os guerreiros e ditou ordens para Cybernética, que seria sua parceira nessa empreitada de derrotar Mística e seus guerreiros.

– Você, Nintendinho – Disse apontando para a heroína do cabelo azul. –  Eu não bato em mulher, então... Acaba com aquela vagabunda. Eu seguro os grandão. – O herói deu sorriso mais feroz para a garota.

– Demoro Tio! – Repetiu Cybernética empolgada, enquanto notava que seus poderes haviam voltado.

– Tio?

Fera seguiu caminhando tranquilo na direção dos dois guerreiros medievais, ainda mancando um pouco devido os machucados, mas estava disposto a dar tudo de si. Entrelaçou os dedos e virou as mãos, estalando todos ao mesmo tempo.

– Aê seus canalha, te prepara que eu vo botá pa fudê.

Enquanto isso, Capitólia e Blecaute haviam ficam responsáveis por salvar todas as pessoas que podiam ser vítimas do desabamento da joalheria.

– Ei você. – Disse para Capitólia. – Me ajuda a tirar essas pessoas daqui rápido! – Sem esperar pela resposta, ele parte para o resgate.

– Claro, filho de Vulcano – ela respondeu. – Sei que pode ressurgir em outros espaços. Tente fazer isso com o maior número de pessoas que puder conseguir. Sustentarei a estrutura danificada da joalheria, assim como Atlas sustentou o céu em suas costas, para que ganhe tempo. Não se preocupe comigo e vá.

Fera avançou contra os guerreiros e saltou, acertando uma voadora com os dois pés em seu peito, forçando-o para trás e desequilibrando-o. A dor percorreu o corpo de Fera nesse momento, impedindo que ele completasse a sua manobra no ar e já acertasse o segundo guerreiro. Tudo que ele pode fazer foi cair de pé e se preparar para a espada gigantesca que já cortava o ar em sua direção. Quando ele se preparava para esquivar-se, a espada girou no ar e se fincou no chão, ainda presa no braço do guerreiro que havia se separado do seu corpo.
Logo atrás, Cybernética havia criado um canhão de pixels e atirado contra a estátua, deixando-a atordoada e sem o braço de ataque. A fumaça dela já começava a se unir novamente, enquanto Mística pronunciava seus encantamentos e renovava as forças de seus servos, em troca da sua própria força. Cybernética atirou dois mísseis contra ela, para atordoa-la. Mas, o primeiro guerreiro já havia se recuperado e se jogou contra eles, explodindo no ar.

Capitólia usava sua força e resistência, auxiliada por todas suas armas, para sustentar o peso da joalheria sobre os ombros. Uma bela cena de se observar, caso você não tivesse desesperado para fugir, como era o caso de todos ali. Blecaute os auxiliava, teleportando-os para fora e guiando os demais com gritos. Todos que eram teleportados por ele acabavam vomitando, o que era bem desagradável. Um pedaço de concreto armado ia esmagar um grupo de civis, mas ele usou seu escudo para protege-los. Ficando exausto no processo.

Antes mesmo que os guerreiros pudessem se recuperar, Fera já avançava e dilacerava os dois com seus poderosos golpes, levando-os a destruição. Mística consumia mais e mais do seu poder, para tentar recuperá-los. O que acabou levando-a a exaustão. Ela desmaiou e os guerreiros desapareceram. Todos os heróis saíram do local. Primeiro Fera e Cybernética, depois Capitólia que resgatou Blecaute.

O barulho do desabamento foi forte e se espalhou por todo o bairro, seguido pela onda de poeira que cobriu todos. Os heróis se afastaram e deixaram o resto com as autoridades. Os policiais levaram Mística em custódia. Os bombeiros isolaram a área e atenderam as pessoas.

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Dias depois, em um prédio em Constelação mesmo, dois homens apertavam as mãos. Um deles era o antigo dono da Joalheria Obsidiana, um homem que havia conseguido sucesso e fama, mas que agora era apenas um falido sem condições de pagar as dívidas e processos. O outro, um homem de terno cinza e óculos.

– Me sinto fazendo tendo a alma levada pelo próprio demônio. – disse o empresário, cansado e decepcionado.

– Você me lisonjeia falando isso, mas sabe que sou apenas um enviado Dele. Foi ótimo negociar a sua alma com você. – o seu sorriso diabólico era assustador.  

Rolagem de Dados:

Fera: Acrobacias (1) + Membro extra (1) + Garras (1) + Super Força (2) + Super Resistência (1) + Super Agilidade (1) + ZR (-1) = 6.
Cybernética: Materializar construtos (1) + Manipular construtos (1) + ZL (1) = 3.

Deter Mística e seus Asseclas: Fera (6) + Cybernética (3) + Dado (3) = 12. ND 10. Sucesso. 5 XP para Fera. 7 XP para Cybernética (5 da missão + 2 do visual da Mística).

Blecaute: Teleporte (1) + Escudo (1) + Zona (0) = 2.
Captólia: Armadura (1) + Atletismo (1) + Escudo (1) + Lança (1) + Super Força (2) + Super Resistência (2) + ZC (0) = 8.

Evacuar a Joalheria: Blecaute (2) + Captólia (8.) + Dado (5) = 15. ND 10. Sucesso. 5 XP para cada.

Mística:


Última edição por Xamã em 10/06/15, 10:03 pm, editado 4 vez(es)
Chip
Chip

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10/06/15, 12:47 am

O Cara de Barro



Constelação
21h30


O muro de uma obra despenca com o volume de lama que passava por ela, assustando as pessoas que passavam na rua naquele instante. Um homem com uma estranha pele branca esverdeada caminha sobre a lama, rindo e dizendo alguma coisa. Alguns puderam ver algo como se fossem duas cobras negras pressas por suas mãos voltando para dentro do corpo.

Algumas horas antes

Mauro Fritzen, um jovem vigilante desconhecido, que a pouco tempo estava sendo monitorado pelo Sindicato como potecial, corria atrás de um nome importante para sua investigação pessoal, que o levaria até o homem que o fez ingressar nessa carreira, seu próprio pai. Era até mesmo irônico que o criminoso que o herói queria prender era justamente seu pai. Mauro tentava aceitar a verdade, ainda mais depois de saber que seu pai biológico fora responsável pela morte de sua própria parceira de crime, mãe do jovem herói.

Então lá estava ele correndo atrás de um homem com a pele estranhamente branca. Conseguiu o perseguir até um um lote onde começava a construção de um grande edifício empresarial, local apropriado para Mauro usar seus poderes, graças ao grande volume de chuva que caíra na última noite, transformando toda aquela terra em lama pura.

O homem que estava sendo perseguido era Raul Duarte, mais conhecido entre os criminosos como Parasita, devido a dois vermes negros cumpridos que saíam da palma de suas mãos. Ele corria desesperado, sem saber o que viria a seguir. Uma parede de barro se levantou meio desemgonçada e inconsistente, com bolas de lama caindo, mas isso foi suficiente para Raul parar.

- O que você quer comigo Porra? Já te falei lá no bar que eu não sei quem é esse cara que tu tá atrás..

- Acontece que eu não acredito em você. – Disse o jovem herói.

- Eu já te falei porra..

Com pouco esforço, Mauro ergueu mais ainda o muro de barro, ameaçando derrubar em cima do criminoso, e logo após seu braço se transformou numa espécie de bola de demolição de puro barro.

- TÁ BOM, TÁ BOM!!! – Gritou o bandido, fazendo com que o jovem vigilante baixasse a guarda. – Eu trabalhei com ele a algum tempo. Não sabia que o filho dele seria tão inocente. – Disse o homem numa provocação, rindo.

- Co-como você sabe?

- Co-co-co, co-co-co... ahhh garoto, tu tem muito que aprender ainda.

Parasita deu um salto numa agilidade sobre humana na direção do jovem, que tentou se defender atirando bola de barro, porém em vão. O criminoso já trocava uma sequencia de golpes com Mauro, levando certa vantagem. Em dado momento, o criminoso deu uma gravata, deixando-o com dificuldade para respirar.

Então, para a surpresa do rapaz, fendas na palma das mãos de Raul começaram a se abrir, e a medida que os dois vermes cumpridos saíam de suas mãos, eles iam de enrolando no pescoço e em um braço do vigilante. Repentinamente os vermes penetram sob sua pele, e soltam “filhotes” que começaram a percorrer sob a derme do jovem, que grita desesperadamente.

O corpo de Mauro começa a se transformar em barro sem sua vontade, e num movimento rápido Parasita o joga contra o muro de placa de concreto, que desaba com o impacto. O jovem estava bem, porém com seu corpo na forma de barro todo espalhado sobre a calçada.

O criminoso passa por cima da lama rindo.

- Fica tranquilo, o efeito dura pouco tempo, infelizmente. – E foge correndo.

Poucos segundos depois, do barro começa a se levantar uma forma monstruosa, sem qualquer característica facial humana, apenas um buraco por onde saiu um desesperado grito de dor. Logo depois outros dois buracos menores de abriram em meio a lama, e eles sim pareciam ter expressão facial, que dizia expressamente que aquele monstro estava com raiva, muita raiva.

As pessoas começaram a correr pelas ruas, gritando desesperada, achando que se tratava do monstro de um filme de horror trash, O Cara de Barro.


____________________


Objetivos:
Deter Mauro Fritzen:
ND5 (Exclusivo para jogadores ND5 com menos de 15xp.)
Deter Parasita: ND8

-2xp para imagem do Parasita que for escolhida. Postem junto com suas ações ou no tópico de NPCs.
-O jogador Oleiro pode postar uma ação interpretativa valendo 2xp.


Última edição por Fera em 24/06/15, 10:30 pm, editado 2 vez(es)
Oleiro
Oleiro

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10/06/15, 03:42 pm
Mais um beco sem saída. - suspira Mauro enquanto solta o copo de cerveja sobre a mesa. Já fazia umas duas horas que ele estava naquele bar. Dois dias antes ele havia encontrado uma figura conhecida dos noticiários criminais, com tantos heróis na cidade era difícil encontrar criminosos que poderiam conhecer seu pai. Ele leva a mão no bolso para pagar a conta, e ouve homens rindo ao saírem de uma porta no fundo do estabelecimento, um destes era justamente quem ele procurava: Parasita.

Ele o confronta, porém com tantos junto a Parasita, o criminoso foge sem responder nenhuma das perguntas feitas pelo jovem. A saída do bar foi um pouco demorada, mas finalmente Mauro consegue sair, depois de arrebentar uma porta arremessando um dos capangas do dono do estabelecimento. Com certa dificuldade ele encontra Parasita e começa a persegui-lo, até que mais uma vez consegue confrontá-lo. O criminoso mais uma diz não saber sobre o que Mauro esta falando, e logo parte para atacar o pouco experiente vigilante, que então é derrubado por Parasita.

Caído, Mauro ouve a risada do criminoso e mal compreende o que ele fala. Aos poucos sua visão vai ficando turva e escura, suas forças parecem esvaírem e ele não consegue se levantar. Em sua mente ecoam as palavras:

- ahhh garoto, tu tem muito que aprender ainda!... o filho seria tão inocente.... o efeito dura pouco...

- filho seria tão inocente.... o efeito dura pouco... ahhh garoto, tu tem muito que aprender ainda.

- aprender... aprender.... inocente... dura pouco...


- Preciso detê-lo. Raiva. Muita Raiva. Matou minha mãe. Há muitas ameaças na cidade. Preciso encontrá-lo. Quero saber a verdade.
Quimera Azul
Quimera Azul

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11/06/15, 06:10 pm
Depois de um dia de treino volto pra casa, tomo um banho e vou para a varanda de meu apartamento observar a rotina do bairro onde moro. Desde que me mudei de Novo Acre para cá que eu sinto as áreas verdes diminuindo e as torres se erguendo como uma floresta de concreto. Abro uma lata de energético e continuo observando.

- Um boi vermelho na lata... Que ironia. - Pensa Dominik ao ver o rotulo da sua bebida.

A opção de sair de Novo Acre foi por conta de sua carreira de lutador e ficaria mais perto do local de treino. Hoje depois de sua transformação, ele prefere não voltar a Novo Acre por outros motivos.
Ainda o olham como culpado da morte de duas crianças, e isso ele não tem como ignorar.

Fixando sua atenção a um canteiro de obras do outro lado da rua, vejo manifestações estranhas e uma luta de alguém com poderes devido a manipulações anormais do barro da construção e junto dele um homem albino criminoso conhecido como Parasita.

Largando a sua bebida ele desce correndo chegando em frente a seu prédio a tempo de ver se erguer do barro que ele estava observando uma criatura urrado e gerando terror as pessoas do local e fugindo o homem identificado como um dos participantes da luta que sorrindo fugia do local.  Ao confirmar que se tratava de um criminoso, Dom avança sem pena contra o parasita.

Ação: Dominik, avança contra a criatura usando sua técnica de wrestling. Com um braço erguido paralelo a seu corpo, ele pretende acertar a cabeça do criminoso para nocauteá-lo ou pelo menos jogá-lo de volta para a construção e proteger os transeuntes.

Vou deter logo esse que esta fugindo, do monstro cuido depois. - Pensa Dominik avançando contra Parasita.

Vant. Super Força 2 + Super Resistência 1 + Lutas 2+ ZL 1 = 06

Deter Parasita ND 08
K.O
K.O

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13/06/15, 07:17 pm
Se um dia Koo’Hun ficasse famoso e fosse participar de um talk show, e uma das perguntas fosse “O que te prende na terra?”, com certeza seria as maquinas “Pump it up”, aquilo era demais pra ele. Tudo começou quando ele resolveu entrar no shopping pela primeira vez após meses. A ideia de um lugar fechado com muita gente não lhe agradava muito, os diversos cheiros e pessoas falando ao mesmo tempo, a dor de cabeça ja tomava conta só de pensar.

Foi amor a primeira vista, aquele aparelho feitos por deuses, que brilhava e emitia musicas freneticamente agradaveis, era incrivel… E desde então O Viajante sempre arrumava um tempinho para passar horas e mais horas naquilo… Horas de assaltos e homicidios não evitados, a vida não é fácil. Porém, ele começou a fazer diversas amizades ali, ponto positivo.

- Impossivel, Sehun, você não é desse planeta!!! - Exclamava uma garota com uma feição desacreditada, olhando para o monitor que agora exibia um enorme texto: “Sehun Win!”.

- Ok, coração, senta la e deixe nossos amigos se envergonharem também, vexame não é um titulo exclusivo seu. - Dizia Viajante, em sua forma humana, empurrando a garota para o sofá junto com os demais companheiros.

- Prometo que agora eu jogo…Just Love me Right, Bab…”  -  Sua frase foi interrompida pelo seu celular. “Sindichato” era exibido no visor, e com um deslizar de dedo a chamada foi ignorada.
- Como eu ia dizendo, prometo agora...  “Baby Love me Right…” *desliza*. - Jogar com as - E na terceira vez o toque tinha um volume ensurdecedor, e aparentemente a opção “recusar chamada” não estava disponivel, e muito menos a opção “jogar celular na parede”.

Com um aceno de adeus ele se despede rapidamente dos seus companheiros e segue para fora atendendo o celular…

---------------------------

Ja na rua, Koo’Hun saltava e cambalhotava por entre os grandes prédios do bairro Constelação. Eventualmente o sindicato colocava alguns aspirantes a vigilantes na lista de “heróis em potencial”, e esses vigilantes tinham suas ações em ruas monitoradas por “heróis de campo”, enquanto o resto ficava com a inteligencia do sindicato. A tarefa era simples, “monitorar”. Observar suas reações a diversas ações, sejam elas de ambiente ou de civis, tudo era avaliado e registrado. E dessa vez era a vez do Viajante bancar o monitor de classe. Koo’Hun achava bem simples essas tarefas, ele conseguia ouvir as conversas a distancia , não perdia de vista e muito menos o rastro, era uva.

- Cheguei na hora do show! Quero ibagens cobandante, fecha na perseguiçao. - Dizia Viajante, enquanto sentava na quina de um predio a alguns metros da ação do vigilante, pronto para assistir tudo.

Ao longe, o Herói lamasento encurralava um criminoso em sua parede de barro, a situação parecia sobre controle, e por um estante até causou surpresa no alienigena, que escutava e conseguia enxergar tudo com perfeição, mesmo a distancia. Porém, logo que o dialogo tem continuidade Koo’Hun ja percebe que a situação não era tão simples e fácil e logo um combate é desenrolado, o Alienigena foi instruido a intervir apenas se a situação saisse do controle, o que foi o caso. Assim que o vigilante é jogado contra o muro de concreto, Koo’Hun, com muita agilidade, salta por entre os prédios até chegar ao solo, onde segue em direção ao incidente pronto para perseguir o bandido. Porém, após percorrer alguns metros, a lama da forma a uma criatura bizarra e aparente descontrolada, que apavorava e provocava o caos entre os civis.

- “Só preciso segurar ele por alguns minutos para ele não destruir tudo, ja que, de acordo com o Marilyn Manson isso vai durar pouco.” - Pensava enquanto corria em direção a criatura.
- Então esse é o segredo para ter uma péle bonita e sedosa, o barro?

Como aparentemente os seus golpes não teria efeitos contra o monstro de lama, Viajante ira desferir varios chutes, socos e bastõeszadas na criatura para distrai-la, e usara da sua agilidade para esquivar e correr dos ataques do monstro. O objetivo é ganhar tempo até que o monstro volte a sua forma humana e retome o controle, parando assim os ataques. O plano sera feitos graças a audição aguçada do Alien que permitiu que ele ouvisse a conversa de ambos, Heróis e vilão.

Super Agilidade: 2
Bastões de esgrima: 1
Sentidos aguçados: 1
Zona: 0
total: 4 - Objetivo: Deter o cara de barro.


Última edição por Koo'Hun em 19/06/15, 11:05 am, editado 1 vez(es)
Atieno
Atieno

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15/06/15, 02:05 am
Barão da Conquista - 20:28h

O dia hoje havia sido tranquilo. Nem mesmo crimes que necessitassem da ajuda de um herói foram notificados hoje. A calmaria era tamanha que resolvi fazer algo que não tenho costume de fazer: Sentar e assistir televisão. Havia acabado de ganhar um velho aparelho de televisão de um vizinho. Esse aparelho é de um modelo antigo, daquelas televisões de tubo.

Ver essa televisão me fez lembrar de que havia uma no circo, mas era tão pequenininha e tão longe de minha jaula que eu apenas ouvia o que passava nela. Ela costumava ficar ligada após os espetáculos, e tinha uma novela que eu gostava de acompanhar - ou ao menos escutar. Essa novela se chamava "Senhora do Destino". Até me deixaram assisti-la uma vez, e foi meio tenso o que vi. Era um capítulo em que a Nazaré Tedesco empurrava alguém da escada... Que mulher louca. Eu, hein.

- Bem que podiam estar retransmitindo a Senhora do Destino - digo, passando os canais.

Num dos canais, uma cena me chamou a atenção: Uma pessoa a beira de um prédio alto. Deixando nesse canal, foi dito que esta estava no Constelação. Não perdi tempo, trajei meu uniforme e parti na direção do bairro vizinho, pois minha ajuda seria útil naquele momento.

Constelação - 20:53h

Chegando no bairro do Constelação, não foi difícil descobrir aonde estava o suicida. O aglomerado de pessoas olhando e apontando para cima denunciava a localização deste, assim como os helicópteros das redes televisivas. No alto, era possível ver o indivíduo que ameaçava se matar.

Visando não chamar a atenção de ninguém, adentrei o prédio furtivamente, e subi uns 15 lances de escada para chegar no topo da construção. Chegando lá, observei o suicida - ou melhor, a suicida - bem próxima a sacada, quase caindo. Os helicópteros faziam um som infernal para mim, e meus pelos esvoaçavam por causa do vento forte. Devagar, fui me aproximando dela, mas acabei chutando uma pedrinha e acertando ela, chamando sua atenção e a fazendo se virar pra mim na hora.

- O que é você? - a mulher disse, assustada - N-n-não se aproxime!

- Opa... Calma, fia. Não precisa tirar sua própria vida. Pra tudo há uma solução. Não quer conversar? - digo, me aproximando devagar, deixando minha cauda parada. A cada passo que eu dava, percebia que o homem balançava no local onde estava.

- Não... Ninguém pode me salvar. Nem vocês, aberrações que se dizem heróis. Apenas saia! - a mulher insistia nos berros, ele estava deveras nervoso.

- Qualquer decisão que tomar agora pode te custar caro... - parei de falar ao vê-la se inclinar na beirada do prédio.

O vento fazia seus cabelos castanhos esvoaçarem e seu vestido amarelo se enrolar em seu frágil corpo iluminado pelas luzes dos helicópteros. Quando ela esticou os braços e fechou os olhos, acelerei na hora em sua direção. Seu corpo se deixou levar pelo vento, e ela começou a se inclinar, até a hora que seus pés descalços perderam o contato com o chão. Fechei os olhos na hora e estiquei meu braço. Os gritos me assustaram, e me fizeram pensar que havia falhado. No entanto, senti estar segurando algo, e abri meus olhos. Quando vejo, estou na beirada do prédio, segurando a mulher pelas pernas. Ela se debatia bastante, tornava difícil meu trabalho de segurá-la. Devagar, puxei ela de volta para o prédio. Alguns policiais desciam do helicóptero da polícia, para efetuarem o socorro da mulher. Segurei-a por um tempo, ela ainda se debatia, e soltava palavras ofensivas contra mim.

- Seu gato maldito! Devia ter me deixado cair! São esses heróis que estragam tudo! Sempre se metendo onde não devem. Querendo mostrar que são superiores por serem diferentes. Sempre é assim! Sempre!

Quando a polícia chegou, deixei-a nas mãos dos policiais, e sai sem pronunciar uma palavra sequer, sumindo no cenário.

Alguns minutos depois do resgate

Ainda corria furtivamente pelo bairro, e as palavras daquela mulher ecoavam na minha cabeça. Por que pensar dessa maneira sobre nós? Poxa, eu salvei a vida dela. Nós salvamos vidas sempre. Agimos a favor da cidade. O medo as vezes supera a racionalidade... É incrível.

Enquanto corria, cruzei com algumas pessoas fugindo desesperadas e assustadas. Elas gritavam sobre algum monstro, alguma coisa de barro. Desviando meu caminho, corri na direção oposta das pessoas e, num certo ponto, percebi o monstro de que fugiam.

"É cada coisa que tem nessa cidade..." - penso, observando a criatura barrosa que parecia algo que eu enterraria na areia. Nem me liguei que poderia se tratar de um herói que era observado pelo Sindicato.

Salto o muro da construção, a procura de algo que eu pudesse usar contra aquele monstro. De primeira, percebo uma pá jogada no chão, e sorrio. Empunhando a ferramenta, pretendo correr na direção do monstrengo sem ser notado e atacá-lo usando a pá que peguei na construção. No caso de ataque de meu oponente, pretendo realizar movimentos ágeis evasivos. Meus sentidos talvez possam me ajudar a perceber as movimentações do monstro.

Objetivo:
- Deter Mauro Fritzen: ND5

Vantagens:
- Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Zona de Atuação (0) = 5
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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15/06/15, 04:56 pm
"Sister, sister, what did they do to you?
Did they take and tried to break
A heart that long, it's so wrong"

♪ ♫ ♩ ♬

A melodia da música penetrava pelo corpo de Laura e incitava seus pés a se moverem de modo inconsciente, ritmando contra o chão e gerando vários estalidos secos no concreto da calçada. O tempo passava muito mais rápido com os fones de ouvido e ela muitas vezes se esquecia de que estava esperando sua irmã vir buscá-la na porta da Universidade. Depois do acidente ela fora expressamente proibida de frequentar as aulas, mas por algum truque burocrático e desconhecido do Sindicato a jovem pôde voltar aos estudos. Estava proibida de usar os poderes dentro da instituição, claro, mas esse era um preço bem baixo a se pagar pela sua formação.

Observando os jovens estudantes do outro lado da rua, Laura constatou que muitos deles estavam ali apenas pela diversão. Recebiam dinheiro dos pais e não precisariam trabalhar tão cedo, já que todo o necessário para a sobrevivência (e algumas regalias) era disponibilizado à eles por conta do trabalho duro que seus pais tiveram até chegarem numa posição econômica que lhes fosse favorável. Enganavam-se ao achar que seus filhos não precisavam passar pelas mesmas dificuldades que passaram anos antes. O impacto disso na geração atual foi uma massa enorme de jovens que, em sua grande maioria, tão cagando e andando pra qualquer tipo de responsabilidade. Ela nunca teve essa facilidade e por isso sempre se orgulhou de suas conquistas.

Um carro branco cruzou a esquina numa velocidade acima de qualquer limite, cantando pneus e fazendo marcas pretas e esguias no chão. Ele avançou pela calçada e parou na frente da garota, cortando de imediato seus devaneios. A porta do passageiro se abriu e revelou Sofia, curvada sobre os bancos da frente e segurando o volante.

- Sem tempo pra grandes explicações. Entra, tira a roupa e bota o uniforme antes que a polícia venha me prender por excesso de velocidade. - Exclamou Sofia, tentando sobrepor sua voz ao som da música que a irmã escutava.

A jovem jogou a mochila com os livros nos bancos de trás e saltou para dentro do carro, removendo a blusa de moletom e revelando o uniforme por baixo. O forte empuxo da aceleração fez sua cabeça voar para trás, quicando algumas vezes no encosto do banco.

- Qual o briefieng do problema? - Perguntou Laura, lutando contra a calça jeans que teimava em enroscar nos tornozelos.

- Não faço ideia. No caminho de cá passei na frente duma construção e tinha um maluco pálido fugindo enquanto um bicho grotesco de barro tocava o puteiro na obra. Não pareciam muito amigos, se quer saber. - Os olhos fixos da garota brilhavam com um ar de felicidade - Sempre quis dirigir desse jeito desde que assisti Táxi. Tu deveria tentar, é bem divertido.

- Prefiro manter minha carteira intacta. - Ela terminou de vestir as luvas e colocou o cinto de segurança, agarrando-se aos cantos do banco numa tentativa de se manter mais segura - Só não vai matar a gente, por favor.

O velocímetro atingia a marca dos 90km/h em plena avenida, fazendo o carro costurar arriscadamente entre veículos da mesma forma que o Mike Terrorista costuma demonstrar em seus vídeos. Não demorou muito até chegarem na construção, e o que Sofia fez beirou todos os limites de sua insanidade. Pisou fundo no acelerador e trocou a marcha pouco antes de fazer a curva, virando o volante com toda a força para a direita. Ela puxou o freio de mão e posicionou os pés na embreagem e no acelerador, pisando neles numa sequência que Laura não pôde identificar. O Drift foi feito com sucesso e elas entraram no canteiro de obras à toda velocidade, indo diretamente ao encontro do monstro de barro.

- SOFIA O QUE CARALHO CÊ TÁ FAZEN--

Barro voou para todos os lados quando o carro atropelou a montanha de terra úmida e parou de súbito. Laura olhou incrédula para a irmã, sem conseguir soltar nenhuma palavra. A sensação de vitória durou poucos segundos, encontrando seu fim quando Oleiro começou a se reerguer dos escombros, assumindo uma aparência extremamente raivosa.

- Corre. - Disse Sofia, chutando a porta e saindo do carro.

Ação:
Deter Mauro Fritzen: ND5

Após estabelecer o elo mental, Lótus explicará para a irmã que única chance que elas possuem é diminuindo e mantendo reduzida a quantidade de barro disponível para a manipulação de oleiro. O plano das duas é correr em direções diferentes, deixando o monstro confuso sobre quem atacar. Em cada brecha exposta, Lince irá acelerar as moléculas do barro e tentará explodir várias partes do corpo dele, espalhando terra úmida por todos os lados. Lótus seguirá pelo outro lado manipulando as moléculas da água, fazendo com que elas se soltem e transformem novamente o barro em terra. Caso consigam encontrar os parasitas que estão controlando o corpo do oponente, Lince usará seus poderes para explodi-los em pedacinhos, dando um fim ao controle mental.

Vantagens:
Manipulação Molecular (2) + Elo Mental (1) + Aceleração Molecular (1) + Zona (0) = 4
Dínamo
Dínamo

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18/06/15, 06:22 pm
Pouco tempo havia se passado desde a morte e “ressurreição” de Fabio Castro graças as orações de seus pais a entidade florestal que ouvira suas preces e agora dividia o corpo com o jovem. Fabio tentava voltar ao ritmo de suas atividades como filho, estagiário e aluno da UNC, enquanto ainda tinha de encontrar tempo para defender a cidade das alcunhas malignas que dia e noite tentavam fazer da grande metrópole um cenário de caos. Era de se esperar que uma hora ou outra o rendimento do mesmo em alguma área deixasse a desejar, afinal quem consegue lidar com a carga pesada de tantos adventos e se manter intacto? Há dias o jovem não via seus pais, caíra de produção no estágio e as notas máximas que tanto o orgulhavam por levá-lo ao primeiro lugar da turma agora não passavam de resquícios do que um dia foram. Isso sem mencionar os murmurinhos nos corredores da universidade a seu respeito: O garoto que milagrosamente voltou do mundo dos mortos! Era o que o jornal universitário dizia.

Os comentários não eram exatamente por ter reaparecido, nem mesmo por ter voltado com uma pigmentação “diferente” de pele ou por toda hora sair de sala para ficar minutos no bebedouro e tomar sol seguidamente – problemas devidos a ainda falta de costume com a fotossíntese - nada que um casaco até nos dias mais quentes não escondesse. Afinal, ele sabia que a política da universidade era intolerante com humanos dotados de poderes. Porém, ser o único sobrevivente de uma série de atentados que sumiram com boa parte dos estudantes ecologistas de Botânica levantava suspeitas.

Contudo, mesmo com sua vida particular em ruínas, como herói Fabio não vacilava. Ele sabia que tinha um dever a cumprir, antes as notas baixas do que mais pessoas desaparecendo por aí. Focado em honrar a escolha que a natureza fez por ele o jovem estava disposto a investigar os responsáveis pelos desaparecimentos de seus amigos e proteger a cidade a qualquer custo. E assim, após um longo dia de estudo na UNC Druida realizava sua ronda heroica pelos bairros que costuravam o seu caminho de volta para casa em Vila Novo Acre quando ao passar próximo uma construção no bairro Constelação ouve um grande barulho seguido de gritos de pessoas que também passam por ali. Um monstro de barro se ergue da cena assustando a todos. Mais um dia típico na cidade dos super seres e agora Fabio sabia que cabia ele ajudar a deter o “monstro”.

- Bom pelo visto irei demorar um pouco mais para chegar em casa hoje!

Objetivos: Deter Mauro Fritzen: ND5

Ação: Druida sabe que enfrentar um mutante desse naipe com força e poderes tão avassaladores num combate corporal é furada, combatê-lo a distância é a melhor estratégia.

Ao assumir a forma de planta dando lugar a entidade florestal que habita em seu corpo Druida pretende revestir-se com sua armadura amadeirada criada com o tronco da árvore mais dura da floresta. Protegido, o herói espalha várias sementes a sua volta usando todo seu poder de Fitocinese para acelerar seu crescimento fazendo com que as várias espécies de plantas criadas se amontoem umas sobre as outras gerando um emaranhado de raízes, folhas, galhos, frutas e troncos que em simbiose com seu corpo de planta-viva resultariam numa estrutura física de grande porte no formato de uma mão. Com o “punho de planta” finalizado o único objetivo do herói será desferir vários golpes contundentes contra o adversário na tentativa de atordoá-lo batendo até que ele desmaie. Caso tenha sucesso na primeira investida pretende usar várias raízes de cipó para imobilizá-lo até que as autoridades locais cheguem (ou até que o mutante volte ao normal).

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)
Terremoto.
Terremoto.

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20/06/15, 02:19 pm
Dojo , Centro de Treinamento do Sindicato – Local secreto -19hrs

A lança passou tão rápido sobre a cabeça de Terremoto que produziu um som de *woosh*, ainda abaixado e com o punho coberto de pedras o herói direcionou um potente soco que foi bloqueado por um escudo, gerando um som abafado. A defesa adversária se abriu de súbito fazendo com que o braço do herói que estava apoiado contra a proteção fosse direcionado para o alto e expusesse seu peito, junto a isso uma perna pálida surgiu velozmente em tal direção. Beto sabia que não havia tempo hábil para contra atacar e tudo que fez foi formar uma rápida proteção que junto a ele foi arremessada pela potência do golpe. Ele deu um rolamento e se pôs de pé ainda a tempo de ver quando Capitólia arremessou a lança, automaticamente ele direcionou sua geocinese contra a arma conseguiu para-la em pleno voo, quando apenas alguns centímetros a separavam de seu ombro.

-Ainda estamos só treinando, não é?

-Qualquer treino deve lhe preparar para um combate verdadeiro, filho de Gaia. – Ela sorriu e relaxou a postura de combate – Além disso, estava certa de que suas dádivas lhe salvariam. Ainda tens muito potencial dentro de ti, criança.

Terremoto também sorriu, viver 5 décadas e ser chamado de criança era algo que ele jamais se acostumaria. Ele era cordial de mais pra perguntar a verdadeira idade da heroína, mas boato corria pelos corredores do Sindicato que ela estava viva a mais tempo que o próprio Cristo.

-Do começo então?

-Negativo, cabeças de pedra.- Disse a voz de Radar através do sistema de som da sala de treino-Já dei mais de meia hora extra pra vocês dois e a branquela tem um compromisso com o comando.

A porta de metal se abriu dando acesso ao corredor onde uma jovem esperava, Terremoto a reconheceu sendo a mesma que o contatará em sua casa.

- Senhora, conseguimos localizar o Parasita em um bar em Constelação. Parece que um dos candidatos em avaliação esta perseguindo ele.

As imagens na pequena tela do tablet mostravam um homem pálido correndo enquanto outro de pele escura o perseguia.

-Tanto o herói como a criatura são relevantes para nós, Terremoto. Minha natureza é a mais apita para derrubar a besta mas há outras lugares onde sou requerida. Acha que pode auxiliar na captura do Parasita e trazer nosso vigilante até aqui?

-Vai ser uma honra.

Cosntelação - 21hrs

Terremoto conduzia o carro pelas ruas, na tela do pequeno Tablet eram apresentados simultaneamente uma transmissão ao vivo de câmera de segurança mostrando o confronto entre Parasita e Oleiro, um GPS para o local da obra onde eles se confrontavam e um arquivo de áudio que descrevia as habilidades conhecidas do vilão. Talvez Cybernética tivesse razão quanto a seu atraso tecnológico pois ele não entendia como um aparelho tão pequeno podia apresentar tantos dados ao mesmo tempo.

Quando o muro se partiu Terremoto já estava no local, o vilão Parasita se pôs a correr e não havia sinal de Oleiro além da maré de lama que havia se formado. Ele procuraria o vigilante depois, por hora prender Parasita era sua prioridade.


Ação: Conhecimento as habilidades do vilão, Terremoto manterá a distância inicialmente e usando cascalhos, tijolos e calçamento vai lançar uma torrente contra Parasita tentando desnorteá-lo. Ao mesmo tempo, ele vai  formar uma grossa camada de pedra nas mãos de parasita para inutilizar seus tentáculos. Quando esta parte for cumprida, ele entrará em combate corpo a corpo contra o vilão, usando o sensor para prever ataques e a geocinese nas “luvas” para desequilibrar ele.

Geocinese (3) + Combate (2) + Sensor (1) + Zona (0) = 6
Deter Parasita. ND:8

Spoiler:
Chip
Chip

[Bairro] - Constelação - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Constelação

21/06/15, 04:27 pm

Resolução



Parasita já partia em disparada quando uma figura conhecida para à sua frente.

- Olha só.. o velhaco Terremoto, já ouvi muito sobre você. – Parasita para por um instante, mas logo em seguida passa a caminhar lentamente. - Aliás.. conhecia uma tia parecida contigo cara. Sabe o que é engraçado? Tu vai parar no mesmo lugar que aquela vaquinha.

Gilberto não entendeu muito bem sobre o que o criminoso dizia, mas sentiu o tom de ameaça. Não demorou muito e partiu em disparada na direção de Parasita, arrancando terra e pedras de debaixo do asfalto para atirar contra o vilão, que numa agilidade impressionante se desviava de alguns e rebatia outros com seus tentáculos, os quais se mostravam bastante resistentes.

O sorriso imperfeito de Parasita demonstrava todo o deboche que ele passava, mas logo seu olhar se tornou de susto quando uma bola de terra e pedra se acumulou em sua mão direita sem que percebesse. Dessa vez quem sorria era Terremoto.

Enquanto isso, o monstro de barro no qual Mauro Fritzen havia se tornado destruía carros e fachadas de lojas numa fúria incontrolável. Alí dentro, o jovem via tudo distorcido, escutando a voz de Parasita multiplicada várias vezes dentro de sua cabeça, enquanto um sentimento ruim tomava todo seu ser: Ódio. Isso o fazia ver um figura distorcida de seu pai em todas as pessoas que olhava, inclusive um rapaz que passava por ali e resolvera enfrentar a fera com seus recentes poderes.

Tudo o que Mauro via era seu pai transformando seu corpo em água e depois fazendo uma estranha estratégia, que nunca vira nas poucas vezes que conseguiu enfrentá-lo. Algumas poucas gotas de água que foram derramadas se multiplicaram rapidamente, se transformando numa éspecia de mão gigante, que veio em sua direção, porém o impacto recebido foi diferente do esperado.

O monstro cambaleia para trás e cai, se desfazendo em barro e do mesmo barro a figura ressurge, confusa, mas ainda nervosa. Ele olha novamente, focando sua visão, e num flash vê uma figura diferente. Um rapaz com o corpo coberto de raízes.

- Desgraçado, tira isso de mim, porra!! – Assustado, Parasita tentava retirar a densa bola de pedra e terra que envolvia sua mão.

Desistindo por um instante, correu na direção de Terremoto. Ele sabia que se investisse contra o herói veterano, e o derrubasse, poderia se livrar daquilo. Ele só não sabia que já havia perdido aquela luta.

Sua investida foi atrasada graças aos poderes de Terremoto. A pesada bola que estava grudada na mão do criminoso era puxada para trás e para baixo com cada vez mais força, até que Parasita desistiu, não tinha mais energia para continuar aquela luta, e então se ajoelhou.

Terremoto caminhou lentamente na direção do inimigo, mas diferente de Mauro, não era inexperiente, sabia que Parasita não desistiria tão fácil. Quando o inimigo se levantou num pulo, a mão de Gilberto, já coberta de pedra, encontrou em cheio o rosto de Parasita. Dois pequenos e tortos dentes voaram de sua boca, e caiu desacordado no chão.

A vez d’O Cara de Barro atacar. Um grande e contínuo jato de barro saía das deformadas mãos de Mauro, prensando Druída contra uma parade. Era tão forte que o iniciante mal conseguia se mover. Foi quando percebeu uma estranha conexão.

As raízes de seu corpo começaram a percorrer lentamente o caminho de lama entre os dois jovens heróis, sem sequer que ele pensasse nisso. Aos poucos, as raízes subiam pelo corpo tranformado de Mauro, dando volta e mais voltas, subindo até entrar pela gigante boca do monstro. Somente isso fez o Cara de Barro cessar seu ataque, livrando o jovem Fábio de uma segunda morte.

O monstro se contorcia e se debatia no chão, perdendo a consistência e a forma semi-homanóide. Quando a bola de lama enfim estourou, revelou o corpo do jovem Mauro.

Poucos intantes se passaram e as autoridades apareceram para terminar o trabalho. Parasita foi encaminhado ao tártato, acompanhado do vigilante Terremoto, que prestava seu relatório. Já Mauro foi levado à base secreta do Sindicato, onde recebera uma gratificante proposta ao acordar.

- E então, Mauro, aceita entrar para o Sindicato?

____________________

Rolagem de dados:
Druida:

Fitocinese(2) + Transformação corpórea(2) + Corpo Resistente(1) + ZM(-1) + Dado(5) = 9. Sucesso.
Terremoto:
Geocinese(3) + Combate(2) + Sensor(1) + Zona(0) + Dado(5) = 11. Sucesso.

Oleiro, Druída e Terremoto ganham 2xp, 5xp e 8xp, respectivamente. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Dr. Incrível ganha 2xp pela imagem do Parasita.
Parasita:
QuimeraBranco
QuimeraBranco

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03/07/15, 05:06 pm

O Mítico


Jair Cunha, presidente da Câmara de Nova Capital, acabava de aprovar a redução da maioridade penal para 16 anos, mesmo que, no dia anterior, a proposta tivesse sido rejeitada. JC, o mítico, como costuma ser chamado por seus eleitores e seguidores, saía para comemorar num dos restaurantes mais caros de Constelação, aberto especialmente aquela madrugada para a comemoração, visto que o deputado já sabia de antemão que vários colegas mudariam o voto.

Depois da comemoração regada aos melhores pratos e bebidas do restaurante, cuja conta conseguiu ultrapassar a casa dos cinco dígitos, Mítico saiu em seu carro importado dirigindo ele mesmo. Porém, foi obrigado a parar num cruzamento que, mesmo àquela hora, era muito movimentado, o que fazia com que uma trupe de garotos de rua fizessem ponto constante de malabarismos em troca de algum dinheiro, no sinal.

Jonas terminou seu número de malabares com limões e se aproximou do carro do deputado, que não baixou o vidro e fez cara feia, pedindo para o garoto se retirar. Jonas não se intimidou e persistiu, até que o deputado baixou um pouco o vidro para que o garoto pudesse ouvir. O menino, porém, meteu a mão no vidro, o que faz com que os seguranças do deputado, que viajavam no carro logo atrás, saíssem do carro e arrancassem o garoto de perto do carro, arrastando-o para o canteiro e começando a agredi-lo.

O que os seguranças não esperavam é que Jonas fosse um metahumano e seus poderes estavam sendo descobertos devido àquela situação de estresse. Sua pele começou a fabricar veneno como se fosse suor, de maneira semelhante a algumas espécies de anfíbio, fazendo com que os seguranças, ao contato com o líquido, desmaiassem imediatamente.

Raivoso, Jonas pegou a arma de um dos seguranças e começou a caminhar para cima do mandantes deles. Um menor agora iria tirar a vida do deputado que forçou a redução da maioridade penal.

Objetivos:

- Deter Jonas: ND5.

Recompensas:
- 2XP pelas imagens de Jonas e Jair Cunha.
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