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[Bairro] - Constelação

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30/05/15, 08:09 am
-De novo não, funciona porra! - Berrava Mariana, enquanto se lembrava do incidente do ônibus em chamas, do qual acabava de se recuperar. Esticando a mão contra o ar, criando somente alguns pixels que oscilavam freneticamente desaparecendo e reaparecendo em seguida, o coração da heroína já estava disparado, e não pelo caos a sua volta, mas simplesmente porque sentia como se tivesse sido passada para trás pelos outros heróis.

"Vai Cyber, você é capaz, se concentra e usa esses poderes, se concentra..." - pensava enquanto forçava os punhos a materializar pixels sólidos. Entretanto o balançar da estrutura da joalheria tirou a garota de seu transe, sabia que o perigo ainda não havia acabado e teve certeza ao ouvir a vilã do lado de fora gritar insultos para os heróis que frustravam seu plano, enquanto de seu chapéu se materializavam 2 guerreiros gigantes.

-Você, Nintendinho – Disse Fera, o herói animalesco apontando para Cybernética - Eu não bato em mulher, então.. acaba com aquela vagabunda. Eu seguro os grandão. Mariana relutou por um momento, mas sabia que era a hora de dar a volta por cima.

-Demoro Tio! - Repetiu Cybernética empolgada, enquanto notava que seus poderes haviam voltado, agora era só uma questão de testa-los.

-Ô recalcada do chapéu! sério que você é tão inútil que tem que ficar invocando essas criaturas para fazer o trabalho sujo? E essa cara de cansaço, cê nem começou a apanhar ainda. - Disse a blogueira buscando distrair Mistica com insultos, dignos de um X1, enquanto materializava um canhão pirata para abrir caminho entre os guerreiros e aproveitar a investida de Fera. Chegando até Mistica, ira usar de "misseis" de pixels para atordoa-la, partindo para o corpo-a-corpo, onde pretende separar a vilã de seu chapéu, se defendendo com construtos se necessário.

Materializar construtos (2) + Manipular construtos (+1) + ZL (+1)
QuimeraBranco
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01/06/15, 10:46 am
Mística, a invocatriz dos duendes, revelava-se a todos. Após as diminutas criaturas serem detidos por Capitólia, a vilã ergueu um chapéu arcano e invocou outras duas criaturas, guerreiros de armadura que, além de serem guardacostas da feiticeira, causaram grande dano à estrutura da joalheria.

Capitólia fez menção de lutar contra os vilões, mas Fera, decidido a descontar sua raiva, tomou a dianteira, sendo seguido por Cybernética, que atacava a vilã.

- Ei você.
- Disse Blecaute para Capitolia, forçando-a a repensar uma estratégia - Me ajuda a tirar essas pessoas daqui rápido!- Sem esperar pela resposta, ele para para o resgate.

- Claro, filho de Vulcano - ela respondeu - Sei que pode ressurgir em outros espaços. Tente fazer isso com o maior número de pessoas que puder conseguir. Sustentarei a estrutura danificada da joalheria, assim como Atlas sustentou o céu em suas costas, para que ganhe tempo. Não se preocupe comigo e vá.

Capitólia dirige-se à área onde os construtos de névoa danificaram a joalheira. Ela reforçará suas costas, já protegidas pela armadua, com seu escudo. Apoiará a lança de modo que ela sustente parte da estrutura e usará sua superforça e super-resistência para manter-se firme, até que todos possam passar. Assim que a joalheria for evacuada, ela usará seu atletismo para correr antes que o local desmorone.

Armadura (1) + Atletismo (1) + Escudo (1) + Lança (1) + Super Força (2) + Super Resistência (2) + ZC (0) = 8
Paradoxo
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01/06/15, 10:37 pm
RESOLUÇÃO:

Os dois Guerreiros medievais avançavam contra os heróis, enquanto as estruturas da joalheria rompiam e colocavam a vida de todos em risco. Fera, que acordara muito puto do incidente, começou a avançar contra os guerreiros e ditou ordens para Cybernética, que seria sua parceira nessa empreitada de derrotar Mística e seus guerreiros.

– Você, Nintendinho – Disse apontando para a heroína do cabelo azul. –  Eu não bato em mulher, então... Acaba com aquela vagabunda. Eu seguro os grandão. – O herói deu sorriso mais feroz para a garota.

– Demoro Tio! – Repetiu Cybernética empolgada, enquanto notava que seus poderes haviam voltado.

– Tio?

Fera seguiu caminhando tranquilo na direção dos dois guerreiros medievais, ainda mancando um pouco devido os machucados, mas estava disposto a dar tudo de si. Entrelaçou os dedos e virou as mãos, estalando todos ao mesmo tempo.

– Aê seus canalha, te prepara que eu vo botá pa fudê.

Enquanto isso, Capitólia e Blecaute haviam ficam responsáveis por salvar todas as pessoas que podiam ser vítimas do desabamento da joalheria.

– Ei você. – Disse para Capitólia. – Me ajuda a tirar essas pessoas daqui rápido! – Sem esperar pela resposta, ele parte para o resgate.

– Claro, filho de Vulcano – ela respondeu. – Sei que pode ressurgir em outros espaços. Tente fazer isso com o maior número de pessoas que puder conseguir. Sustentarei a estrutura danificada da joalheria, assim como Atlas sustentou o céu em suas costas, para que ganhe tempo. Não se preocupe comigo e vá.

Fera avançou contra os guerreiros e saltou, acertando uma voadora com os dois pés em seu peito, forçando-o para trás e desequilibrando-o. A dor percorreu o corpo de Fera nesse momento, impedindo que ele completasse a sua manobra no ar e já acertasse o segundo guerreiro. Tudo que ele pode fazer foi cair de pé e se preparar para a espada gigantesca que já cortava o ar em sua direção. Quando ele se preparava para esquivar-se, a espada girou no ar e se fincou no chão, ainda presa no braço do guerreiro que havia se separado do seu corpo.
Logo atrás, Cybernética havia criado um canhão de pixels e atirado contra a estátua, deixando-a atordoada e sem o braço de ataque. A fumaça dela já começava a se unir novamente, enquanto Mística pronunciava seus encantamentos e renovava as forças de seus servos, em troca da sua própria força. Cybernética atirou dois mísseis contra ela, para atordoa-la. Mas, o primeiro guerreiro já havia se recuperado e se jogou contra eles, explodindo no ar.

Capitólia usava sua força e resistência, auxiliada por todas suas armas, para sustentar o peso da joalheria sobre os ombros. Uma bela cena de se observar, caso você não tivesse desesperado para fugir, como era o caso de todos ali. Blecaute os auxiliava, teleportando-os para fora e guiando os demais com gritos. Todos que eram teleportados por ele acabavam vomitando, o que era bem desagradável. Um pedaço de concreto armado ia esmagar um grupo de civis, mas ele usou seu escudo para protege-los. Ficando exausto no processo.

Antes mesmo que os guerreiros pudessem se recuperar, Fera já avançava e dilacerava os dois com seus poderosos golpes, levando-os a destruição. Mística consumia mais e mais do seu poder, para tentar recuperá-los. O que acabou levando-a a exaustão. Ela desmaiou e os guerreiros desapareceram. Todos os heróis saíram do local. Primeiro Fera e Cybernética, depois Capitólia que resgatou Blecaute.

O barulho do desabamento foi forte e se espalhou por todo o bairro, seguido pela onda de poeira que cobriu todos. Os heróis se afastaram e deixaram o resto com as autoridades. Os policiais levaram Mística em custódia. Os bombeiros isolaram a área e atenderam as pessoas.

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Dias depois, em um prédio em Constelação mesmo, dois homens apertavam as mãos. Um deles era o antigo dono da Joalheria Obsidiana, um homem que havia conseguido sucesso e fama, mas que agora era apenas um falido sem condições de pagar as dívidas e processos. O outro, um homem de terno cinza e óculos.

– Me sinto fazendo tendo a alma levada pelo próprio demônio. – disse o empresário, cansado e decepcionado.

– Você me lisonjeia falando isso, mas sabe que sou apenas um enviado Dele. Foi ótimo negociar a sua alma com você. – o seu sorriso diabólico era assustador.  

Rolagem de Dados:

Fera: Acrobacias (1) + Membro extra (1) + Garras (1) + Super Força (2) + Super Resistência (1) + Super Agilidade (1) + ZR (-1) = 6.
Cybernética: Materializar construtos (1) + Manipular construtos (1) + ZL (1) = 3.

Deter Mística e seus Asseclas: Fera (6) + Cybernética (3) + Dado (3) = 12. ND 10. Sucesso. 5 XP para Fera. 7 XP para Cybernética (5 da missão + 2 do visual da Mística).

Blecaute: Teleporte (1) + Escudo (1) + Zona (0) = 2.
Captólia: Armadura (1) + Atletismo (1) + Escudo (1) + Lança (1) + Super Força (2) + Super Resistência (2) + ZC (0) = 8.

Evacuar a Joalheria: Blecaute (2) + Captólia (8.) + Dado (5) = 15. ND 10. Sucesso. 5 XP para cada.

Mística:


Última edição por Xamã em 10/06/15, 10:03 pm, editado 4 vez(es)
Chip
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10/06/15, 12:47 am

O Cara de Barro



Constelação
21h30


O muro de uma obra despenca com o volume de lama que passava por ela, assustando as pessoas que passavam na rua naquele instante. Um homem com uma estranha pele branca esverdeada caminha sobre a lama, rindo e dizendo alguma coisa. Alguns puderam ver algo como se fossem duas cobras negras pressas por suas mãos voltando para dentro do corpo.

Algumas horas antes

Mauro Fritzen, um jovem vigilante desconhecido, que a pouco tempo estava sendo monitorado pelo Sindicato como potecial, corria atrás de um nome importante para sua investigação pessoal, que o levaria até o homem que o fez ingressar nessa carreira, seu próprio pai. Era até mesmo irônico que o criminoso que o herói queria prender era justamente seu pai. Mauro tentava aceitar a verdade, ainda mais depois de saber que seu pai biológico fora responsável pela morte de sua própria parceira de crime, mãe do jovem herói.

Então lá estava ele correndo atrás de um homem com a pele estranhamente branca. Conseguiu o perseguir até um um lote onde começava a construção de um grande edifício empresarial, local apropriado para Mauro usar seus poderes, graças ao grande volume de chuva que caíra na última noite, transformando toda aquela terra em lama pura.

O homem que estava sendo perseguido era Raul Duarte, mais conhecido entre os criminosos como Parasita, devido a dois vermes negros cumpridos que saíam da palma de suas mãos. Ele corria desesperado, sem saber o que viria a seguir. Uma parede de barro se levantou meio desemgonçada e inconsistente, com bolas de lama caindo, mas isso foi suficiente para Raul parar.

- O que você quer comigo Porra? Já te falei lá no bar que eu não sei quem é esse cara que tu tá atrás..

- Acontece que eu não acredito em você. – Disse o jovem herói.

- Eu já te falei porra..

Com pouco esforço, Mauro ergueu mais ainda o muro de barro, ameaçando derrubar em cima do criminoso, e logo após seu braço se transformou numa espécie de bola de demolição de puro barro.

- TÁ BOM, TÁ BOM!!! – Gritou o bandido, fazendo com que o jovem vigilante baixasse a guarda. – Eu trabalhei com ele a algum tempo. Não sabia que o filho dele seria tão inocente. – Disse o homem numa provocação, rindo.

- Co-como você sabe?

- Co-co-co, co-co-co... ahhh garoto, tu tem muito que aprender ainda.

Parasita deu um salto numa agilidade sobre humana na direção do jovem, que tentou se defender atirando bola de barro, porém em vão. O criminoso já trocava uma sequencia de golpes com Mauro, levando certa vantagem. Em dado momento, o criminoso deu uma gravata, deixando-o com dificuldade para respirar.

Então, para a surpresa do rapaz, fendas na palma das mãos de Raul começaram a se abrir, e a medida que os dois vermes cumpridos saíam de suas mãos, eles iam de enrolando no pescoço e em um braço do vigilante. Repentinamente os vermes penetram sob sua pele, e soltam “filhotes” que começaram a percorrer sob a derme do jovem, que grita desesperadamente.

O corpo de Mauro começa a se transformar em barro sem sua vontade, e num movimento rápido Parasita o joga contra o muro de placa de concreto, que desaba com o impacto. O jovem estava bem, porém com seu corpo na forma de barro todo espalhado sobre a calçada.

O criminoso passa por cima da lama rindo.

- Fica tranquilo, o efeito dura pouco tempo, infelizmente. – E foge correndo.

Poucos segundos depois, do barro começa a se levantar uma forma monstruosa, sem qualquer característica facial humana, apenas um buraco por onde saiu um desesperado grito de dor. Logo depois outros dois buracos menores de abriram em meio a lama, e eles sim pareciam ter expressão facial, que dizia expressamente que aquele monstro estava com raiva, muita raiva.

As pessoas começaram a correr pelas ruas, gritando desesperada, achando que se tratava do monstro de um filme de horror trash, O Cara de Barro.


____________________


Objetivos:
Deter Mauro Fritzen:
ND5 (Exclusivo para jogadores ND5 com menos de 15xp.)
Deter Parasita: ND8

-2xp para imagem do Parasita que for escolhida. Postem junto com suas ações ou no tópico de NPCs.
-O jogador Oleiro pode postar uma ação interpretativa valendo 2xp.


Última edição por Fera em 24/06/15, 10:30 pm, editado 2 vez(es)
Oleiro
Oleiro

[Bairro] - Constelação - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Constelação

10/06/15, 03:42 pm
Mais um beco sem saída. - suspira Mauro enquanto solta o copo de cerveja sobre a mesa. Já fazia umas duas horas que ele estava naquele bar. Dois dias antes ele havia encontrado uma figura conhecida dos noticiários criminais, com tantos heróis na cidade era difícil encontrar criminosos que poderiam conhecer seu pai. Ele leva a mão no bolso para pagar a conta, e ouve homens rindo ao saírem de uma porta no fundo do estabelecimento, um destes era justamente quem ele procurava: Parasita.

Ele o confronta, porém com tantos junto a Parasita, o criminoso foge sem responder nenhuma das perguntas feitas pelo jovem. A saída do bar foi um pouco demorada, mas finalmente Mauro consegue sair, depois de arrebentar uma porta arremessando um dos capangas do dono do estabelecimento. Com certa dificuldade ele encontra Parasita e começa a persegui-lo, até que mais uma vez consegue confrontá-lo. O criminoso mais uma diz não saber sobre o que Mauro esta falando, e logo parte para atacar o pouco experiente vigilante, que então é derrubado por Parasita.

Caído, Mauro ouve a risada do criminoso e mal compreende o que ele fala. Aos poucos sua visão vai ficando turva e escura, suas forças parecem esvaírem e ele não consegue se levantar. Em sua mente ecoam as palavras:

- ahhh garoto, tu tem muito que aprender ainda!... o filho seria tão inocente.... o efeito dura pouco...

- filho seria tão inocente.... o efeito dura pouco... ahhh garoto, tu tem muito que aprender ainda.

- aprender... aprender.... inocente... dura pouco...


- Preciso detê-lo. Raiva. Muita Raiva. Matou minha mãe. Há muitas ameaças na cidade. Preciso encontrá-lo. Quero saber a verdade.
Quimera Azul
Quimera Azul

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11/06/15, 06:10 pm
Depois de um dia de treino volto pra casa, tomo um banho e vou para a varanda de meu apartamento observar a rotina do bairro onde moro. Desde que me mudei de Novo Acre para cá que eu sinto as áreas verdes diminuindo e as torres se erguendo como uma floresta de concreto. Abro uma lata de energético e continuo observando.

- Um boi vermelho na lata... Que ironia. - Pensa Dominik ao ver o rotulo da sua bebida.

A opção de sair de Novo Acre foi por conta de sua carreira de lutador e ficaria mais perto do local de treino. Hoje depois de sua transformação, ele prefere não voltar a Novo Acre por outros motivos.
Ainda o olham como culpado da morte de duas crianças, e isso ele não tem como ignorar.

Fixando sua atenção a um canteiro de obras do outro lado da rua, vejo manifestações estranhas e uma luta de alguém com poderes devido a manipulações anormais do barro da construção e junto dele um homem albino criminoso conhecido como Parasita.

Largando a sua bebida ele desce correndo chegando em frente a seu prédio a tempo de ver se erguer do barro que ele estava observando uma criatura urrado e gerando terror as pessoas do local e fugindo o homem identificado como um dos participantes da luta que sorrindo fugia do local.  Ao confirmar que se tratava de um criminoso, Dom avança sem pena contra o parasita.

Ação: Dominik, avança contra a criatura usando sua técnica de wrestling. Com um braço erguido paralelo a seu corpo, ele pretende acertar a cabeça do criminoso para nocauteá-lo ou pelo menos jogá-lo de volta para a construção e proteger os transeuntes.

Vou deter logo esse que esta fugindo, do monstro cuido depois. - Pensa Dominik avançando contra Parasita.

Vant. Super Força 2 + Super Resistência 1 + Lutas 2+ ZL 1 = 06

Deter Parasita ND 08
K.O
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13/06/15, 07:17 pm
Se um dia Koo’Hun ficasse famoso e fosse participar de um talk show, e uma das perguntas fosse “O que te prende na terra?”, com certeza seria as maquinas “Pump it up”, aquilo era demais pra ele. Tudo começou quando ele resolveu entrar no shopping pela primeira vez após meses. A ideia de um lugar fechado com muita gente não lhe agradava muito, os diversos cheiros e pessoas falando ao mesmo tempo, a dor de cabeça ja tomava conta só de pensar.

Foi amor a primeira vista, aquele aparelho feitos por deuses, que brilhava e emitia musicas freneticamente agradaveis, era incrivel… E desde então O Viajante sempre arrumava um tempinho para passar horas e mais horas naquilo… Horas de assaltos e homicidios não evitados, a vida não é fácil. Porém, ele começou a fazer diversas amizades ali, ponto positivo.

- Impossivel, Sehun, você não é desse planeta!!! - Exclamava uma garota com uma feição desacreditada, olhando para o monitor que agora exibia um enorme texto: “Sehun Win!”.

- Ok, coração, senta la e deixe nossos amigos se envergonharem também, vexame não é um titulo exclusivo seu. - Dizia Viajante, em sua forma humana, empurrando a garota para o sofá junto com os demais companheiros.

- Prometo que agora eu jogo…Just Love me Right, Bab…”  -  Sua frase foi interrompida pelo seu celular. “Sindichato” era exibido no visor, e com um deslizar de dedo a chamada foi ignorada.
- Como eu ia dizendo, prometo agora...  “Baby Love me Right…” *desliza*. - Jogar com as - E na terceira vez o toque tinha um volume ensurdecedor, e aparentemente a opção “recusar chamada” não estava disponivel, e muito menos a opção “jogar celular na parede”.

Com um aceno de adeus ele se despede rapidamente dos seus companheiros e segue para fora atendendo o celular…

---------------------------

Ja na rua, Koo’Hun saltava e cambalhotava por entre os grandes prédios do bairro Constelação. Eventualmente o sindicato colocava alguns aspirantes a vigilantes na lista de “heróis em potencial”, e esses vigilantes tinham suas ações em ruas monitoradas por “heróis de campo”, enquanto o resto ficava com a inteligencia do sindicato. A tarefa era simples, “monitorar”. Observar suas reações a diversas ações, sejam elas de ambiente ou de civis, tudo era avaliado e registrado. E dessa vez era a vez do Viajante bancar o monitor de classe. Koo’Hun achava bem simples essas tarefas, ele conseguia ouvir as conversas a distancia , não perdia de vista e muito menos o rastro, era uva.

- Cheguei na hora do show! Quero ibagens cobandante, fecha na perseguiçao. - Dizia Viajante, enquanto sentava na quina de um predio a alguns metros da ação do vigilante, pronto para assistir tudo.

Ao longe, o Herói lamasento encurralava um criminoso em sua parede de barro, a situação parecia sobre controle, e por um estante até causou surpresa no alienigena, que escutava e conseguia enxergar tudo com perfeição, mesmo a distancia. Porém, logo que o dialogo tem continuidade Koo’Hun ja percebe que a situação não era tão simples e fácil e logo um combate é desenrolado, o Alienigena foi instruido a intervir apenas se a situação saisse do controle, o que foi o caso. Assim que o vigilante é jogado contra o muro de concreto, Koo’Hun, com muita agilidade, salta por entre os prédios até chegar ao solo, onde segue em direção ao incidente pronto para perseguir o bandido. Porém, após percorrer alguns metros, a lama da forma a uma criatura bizarra e aparente descontrolada, que apavorava e provocava o caos entre os civis.

- “Só preciso segurar ele por alguns minutos para ele não destruir tudo, ja que, de acordo com o Marilyn Manson isso vai durar pouco.” - Pensava enquanto corria em direção a criatura.
- Então esse é o segredo para ter uma péle bonita e sedosa, o barro?

Como aparentemente os seus golpes não teria efeitos contra o monstro de lama, Viajante ira desferir varios chutes, socos e bastõeszadas na criatura para distrai-la, e usara da sua agilidade para esquivar e correr dos ataques do monstro. O objetivo é ganhar tempo até que o monstro volte a sua forma humana e retome o controle, parando assim os ataques. O plano sera feitos graças a audição aguçada do Alien que permitiu que ele ouvisse a conversa de ambos, Heróis e vilão.

Super Agilidade: 2
Bastões de esgrima: 1
Sentidos aguçados: 1
Zona: 0
total: 4 - Objetivo: Deter o cara de barro.


Última edição por Koo'Hun em 19/06/15, 11:05 am, editado 1 vez(es)
Atieno
Atieno

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15/06/15, 02:05 am
Barão da Conquista - 20:28h

O dia hoje havia sido tranquilo. Nem mesmo crimes que necessitassem da ajuda de um herói foram notificados hoje. A calmaria era tamanha que resolvi fazer algo que não tenho costume de fazer: Sentar e assistir televisão. Havia acabado de ganhar um velho aparelho de televisão de um vizinho. Esse aparelho é de um modelo antigo, daquelas televisões de tubo.

Ver essa televisão me fez lembrar de que havia uma no circo, mas era tão pequenininha e tão longe de minha jaula que eu apenas ouvia o que passava nela. Ela costumava ficar ligada após os espetáculos, e tinha uma novela que eu gostava de acompanhar - ou ao menos escutar. Essa novela se chamava "Senhora do Destino". Até me deixaram assisti-la uma vez, e foi meio tenso o que vi. Era um capítulo em que a Nazaré Tedesco empurrava alguém da escada... Que mulher louca. Eu, hein.

- Bem que podiam estar retransmitindo a Senhora do Destino - digo, passando os canais.

Num dos canais, uma cena me chamou a atenção: Uma pessoa a beira de um prédio alto. Deixando nesse canal, foi dito que esta estava no Constelação. Não perdi tempo, trajei meu uniforme e parti na direção do bairro vizinho, pois minha ajuda seria útil naquele momento.

Constelação - 20:53h

Chegando no bairro do Constelação, não foi difícil descobrir aonde estava o suicida. O aglomerado de pessoas olhando e apontando para cima denunciava a localização deste, assim como os helicópteros das redes televisivas. No alto, era possível ver o indivíduo que ameaçava se matar.

Visando não chamar a atenção de ninguém, adentrei o prédio furtivamente, e subi uns 15 lances de escada para chegar no topo da construção. Chegando lá, observei o suicida - ou melhor, a suicida - bem próxima a sacada, quase caindo. Os helicópteros faziam um som infernal para mim, e meus pelos esvoaçavam por causa do vento forte. Devagar, fui me aproximando dela, mas acabei chutando uma pedrinha e acertando ela, chamando sua atenção e a fazendo se virar pra mim na hora.

- O que é você? - a mulher disse, assustada - N-n-não se aproxime!

- Opa... Calma, fia. Não precisa tirar sua própria vida. Pra tudo há uma solução. Não quer conversar? - digo, me aproximando devagar, deixando minha cauda parada. A cada passo que eu dava, percebia que o homem balançava no local onde estava.

- Não... Ninguém pode me salvar. Nem vocês, aberrações que se dizem heróis. Apenas saia! - a mulher insistia nos berros, ele estava deveras nervoso.

- Qualquer decisão que tomar agora pode te custar caro... - parei de falar ao vê-la se inclinar na beirada do prédio.

O vento fazia seus cabelos castanhos esvoaçarem e seu vestido amarelo se enrolar em seu frágil corpo iluminado pelas luzes dos helicópteros. Quando ela esticou os braços e fechou os olhos, acelerei na hora em sua direção. Seu corpo se deixou levar pelo vento, e ela começou a se inclinar, até a hora que seus pés descalços perderam o contato com o chão. Fechei os olhos na hora e estiquei meu braço. Os gritos me assustaram, e me fizeram pensar que havia falhado. No entanto, senti estar segurando algo, e abri meus olhos. Quando vejo, estou na beirada do prédio, segurando a mulher pelas pernas. Ela se debatia bastante, tornava difícil meu trabalho de segurá-la. Devagar, puxei ela de volta para o prédio. Alguns policiais desciam do helicóptero da polícia, para efetuarem o socorro da mulher. Segurei-a por um tempo, ela ainda se debatia, e soltava palavras ofensivas contra mim.

- Seu gato maldito! Devia ter me deixado cair! São esses heróis que estragam tudo! Sempre se metendo onde não devem. Querendo mostrar que são superiores por serem diferentes. Sempre é assim! Sempre!

Quando a polícia chegou, deixei-a nas mãos dos policiais, e sai sem pronunciar uma palavra sequer, sumindo no cenário.

Alguns minutos depois do resgate

Ainda corria furtivamente pelo bairro, e as palavras daquela mulher ecoavam na minha cabeça. Por que pensar dessa maneira sobre nós? Poxa, eu salvei a vida dela. Nós salvamos vidas sempre. Agimos a favor da cidade. O medo as vezes supera a racionalidade... É incrível.

Enquanto corria, cruzei com algumas pessoas fugindo desesperadas e assustadas. Elas gritavam sobre algum monstro, alguma coisa de barro. Desviando meu caminho, corri na direção oposta das pessoas e, num certo ponto, percebi o monstro de que fugiam.

"É cada coisa que tem nessa cidade..." - penso, observando a criatura barrosa que parecia algo que eu enterraria na areia. Nem me liguei que poderia se tratar de um herói que era observado pelo Sindicato.

Salto o muro da construção, a procura de algo que eu pudesse usar contra aquele monstro. De primeira, percebo uma pá jogada no chão, e sorrio. Empunhando a ferramenta, pretendo correr na direção do monstrengo sem ser notado e atacá-lo usando a pá que peguei na construção. No caso de ataque de meu oponente, pretendo realizar movimentos ágeis evasivos. Meus sentidos talvez possam me ajudar a perceber as movimentações do monstro.

Objetivo:
- Deter Mauro Fritzen: ND5

Vantagens:
- Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Zona de Atuação (0) = 5
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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15/06/15, 04:56 pm
"Sister, sister, what did they do to you?
Did they take and tried to break
A heart that long, it's so wrong"

♪ ♫ ♩ ♬

A melodia da música penetrava pelo corpo de Laura e incitava seus pés a se moverem de modo inconsciente, ritmando contra o chão e gerando vários estalidos secos no concreto da calçada. O tempo passava muito mais rápido com os fones de ouvido e ela muitas vezes se esquecia de que estava esperando sua irmã vir buscá-la na porta da Universidade. Depois do acidente ela fora expressamente proibida de frequentar as aulas, mas por algum truque burocrático e desconhecido do Sindicato a jovem pôde voltar aos estudos. Estava proibida de usar os poderes dentro da instituição, claro, mas esse era um preço bem baixo a se pagar pela sua formação.

Observando os jovens estudantes do outro lado da rua, Laura constatou que muitos deles estavam ali apenas pela diversão. Recebiam dinheiro dos pais e não precisariam trabalhar tão cedo, já que todo o necessário para a sobrevivência (e algumas regalias) era disponibilizado à eles por conta do trabalho duro que seus pais tiveram até chegarem numa posição econômica que lhes fosse favorável. Enganavam-se ao achar que seus filhos não precisavam passar pelas mesmas dificuldades que passaram anos antes. O impacto disso na geração atual foi uma massa enorme de jovens que, em sua grande maioria, tão cagando e andando pra qualquer tipo de responsabilidade. Ela nunca teve essa facilidade e por isso sempre se orgulhou de suas conquistas.

Um carro branco cruzou a esquina numa velocidade acima de qualquer limite, cantando pneus e fazendo marcas pretas e esguias no chão. Ele avançou pela calçada e parou na frente da garota, cortando de imediato seus devaneios. A porta do passageiro se abriu e revelou Sofia, curvada sobre os bancos da frente e segurando o volante.

- Sem tempo pra grandes explicações. Entra, tira a roupa e bota o uniforme antes que a polícia venha me prender por excesso de velocidade. - Exclamou Sofia, tentando sobrepor sua voz ao som da música que a irmã escutava.

A jovem jogou a mochila com os livros nos bancos de trás e saltou para dentro do carro, removendo a blusa de moletom e revelando o uniforme por baixo. O forte empuxo da aceleração fez sua cabeça voar para trás, quicando algumas vezes no encosto do banco.

- Qual o briefieng do problema? - Perguntou Laura, lutando contra a calça jeans que teimava em enroscar nos tornozelos.

- Não faço ideia. No caminho de cá passei na frente duma construção e tinha um maluco pálido fugindo enquanto um bicho grotesco de barro tocava o puteiro na obra. Não pareciam muito amigos, se quer saber. - Os olhos fixos da garota brilhavam com um ar de felicidade - Sempre quis dirigir desse jeito desde que assisti Táxi. Tu deveria tentar, é bem divertido.

- Prefiro manter minha carteira intacta. - Ela terminou de vestir as luvas e colocou o cinto de segurança, agarrando-se aos cantos do banco numa tentativa de se manter mais segura - Só não vai matar a gente, por favor.

O velocímetro atingia a marca dos 90km/h em plena avenida, fazendo o carro costurar arriscadamente entre veículos da mesma forma que o Mike Terrorista costuma demonstrar em seus vídeos. Não demorou muito até chegarem na construção, e o que Sofia fez beirou todos os limites de sua insanidade. Pisou fundo no acelerador e trocou a marcha pouco antes de fazer a curva, virando o volante com toda a força para a direita. Ela puxou o freio de mão e posicionou os pés na embreagem e no acelerador, pisando neles numa sequência que Laura não pôde identificar. O Drift foi feito com sucesso e elas entraram no canteiro de obras à toda velocidade, indo diretamente ao encontro do monstro de barro.

- SOFIA O QUE CARALHO CÊ TÁ FAZEN--

Barro voou para todos os lados quando o carro atropelou a montanha de terra úmida e parou de súbito. Laura olhou incrédula para a irmã, sem conseguir soltar nenhuma palavra. A sensação de vitória durou poucos segundos, encontrando seu fim quando Oleiro começou a se reerguer dos escombros, assumindo uma aparência extremamente raivosa.

- Corre. - Disse Sofia, chutando a porta e saindo do carro.

Ação:
Deter Mauro Fritzen: ND5

Após estabelecer o elo mental, Lótus explicará para a irmã que única chance que elas possuem é diminuindo e mantendo reduzida a quantidade de barro disponível para a manipulação de oleiro. O plano das duas é correr em direções diferentes, deixando o monstro confuso sobre quem atacar. Em cada brecha exposta, Lince irá acelerar as moléculas do barro e tentará explodir várias partes do corpo dele, espalhando terra úmida por todos os lados. Lótus seguirá pelo outro lado manipulando as moléculas da água, fazendo com que elas se soltem e transformem novamente o barro em terra. Caso consigam encontrar os parasitas que estão controlando o corpo do oponente, Lince usará seus poderes para explodi-los em pedacinhos, dando um fim ao controle mental.

Vantagens:
Manipulação Molecular (2) + Elo Mental (1) + Aceleração Molecular (1) + Zona (0) = 4
Dínamo
Dínamo

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18/06/15, 06:22 pm
Pouco tempo havia se passado desde a morte e “ressurreição” de Fabio Castro graças as orações de seus pais a entidade florestal que ouvira suas preces e agora dividia o corpo com o jovem. Fabio tentava voltar ao ritmo de suas atividades como filho, estagiário e aluno da UNC, enquanto ainda tinha de encontrar tempo para defender a cidade das alcunhas malignas que dia e noite tentavam fazer da grande metrópole um cenário de caos. Era de se esperar que uma hora ou outra o rendimento do mesmo em alguma área deixasse a desejar, afinal quem consegue lidar com a carga pesada de tantos adventos e se manter intacto? Há dias o jovem não via seus pais, caíra de produção no estágio e as notas máximas que tanto o orgulhavam por levá-lo ao primeiro lugar da turma agora não passavam de resquícios do que um dia foram. Isso sem mencionar os murmurinhos nos corredores da universidade a seu respeito: O garoto que milagrosamente voltou do mundo dos mortos! Era o que o jornal universitário dizia.

Os comentários não eram exatamente por ter reaparecido, nem mesmo por ter voltado com uma pigmentação “diferente” de pele ou por toda hora sair de sala para ficar minutos no bebedouro e tomar sol seguidamente – problemas devidos a ainda falta de costume com a fotossíntese - nada que um casaco até nos dias mais quentes não escondesse. Afinal, ele sabia que a política da universidade era intolerante com humanos dotados de poderes. Porém, ser o único sobrevivente de uma série de atentados que sumiram com boa parte dos estudantes ecologistas de Botânica levantava suspeitas.

Contudo, mesmo com sua vida particular em ruínas, como herói Fabio não vacilava. Ele sabia que tinha um dever a cumprir, antes as notas baixas do que mais pessoas desaparecendo por aí. Focado em honrar a escolha que a natureza fez por ele o jovem estava disposto a investigar os responsáveis pelos desaparecimentos de seus amigos e proteger a cidade a qualquer custo. E assim, após um longo dia de estudo na UNC Druida realizava sua ronda heroica pelos bairros que costuravam o seu caminho de volta para casa em Vila Novo Acre quando ao passar próximo uma construção no bairro Constelação ouve um grande barulho seguido de gritos de pessoas que também passam por ali. Um monstro de barro se ergue da cena assustando a todos. Mais um dia típico na cidade dos super seres e agora Fabio sabia que cabia ele ajudar a deter o “monstro”.

- Bom pelo visto irei demorar um pouco mais para chegar em casa hoje!

Objetivos: Deter Mauro Fritzen: ND5

Ação: Druida sabe que enfrentar um mutante desse naipe com força e poderes tão avassaladores num combate corporal é furada, combatê-lo a distância é a melhor estratégia.

Ao assumir a forma de planta dando lugar a entidade florestal que habita em seu corpo Druida pretende revestir-se com sua armadura amadeirada criada com o tronco da árvore mais dura da floresta. Protegido, o herói espalha várias sementes a sua volta usando todo seu poder de Fitocinese para acelerar seu crescimento fazendo com que as várias espécies de plantas criadas se amontoem umas sobre as outras gerando um emaranhado de raízes, folhas, galhos, frutas e troncos que em simbiose com seu corpo de planta-viva resultariam numa estrutura física de grande porte no formato de uma mão. Com o “punho de planta” finalizado o único objetivo do herói será desferir vários golpes contundentes contra o adversário na tentativa de atordoá-lo batendo até que ele desmaie. Caso tenha sucesso na primeira investida pretende usar várias raízes de cipó para imobilizá-lo até que as autoridades locais cheguem (ou até que o mutante volte ao normal).

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)
Terremoto.
Terremoto.

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20/06/15, 02:19 pm
Dojo , Centro de Treinamento do Sindicato – Local secreto -19hrs

A lança passou tão rápido sobre a cabeça de Terremoto que produziu um som de *woosh*, ainda abaixado e com o punho coberto de pedras o herói direcionou um potente soco que foi bloqueado por um escudo, gerando um som abafado. A defesa adversária se abriu de súbito fazendo com que o braço do herói que estava apoiado contra a proteção fosse direcionado para o alto e expusesse seu peito, junto a isso uma perna pálida surgiu velozmente em tal direção. Beto sabia que não havia tempo hábil para contra atacar e tudo que fez foi formar uma rápida proteção que junto a ele foi arremessada pela potência do golpe. Ele deu um rolamento e se pôs de pé ainda a tempo de ver quando Capitólia arremessou a lança, automaticamente ele direcionou sua geocinese contra a arma conseguiu para-la em pleno voo, quando apenas alguns centímetros a separavam de seu ombro.

-Ainda estamos só treinando, não é?

-Qualquer treino deve lhe preparar para um combate verdadeiro, filho de Gaia. – Ela sorriu e relaxou a postura de combate – Além disso, estava certa de que suas dádivas lhe salvariam. Ainda tens muito potencial dentro de ti, criança.

Terremoto também sorriu, viver 5 décadas e ser chamado de criança era algo que ele jamais se acostumaria. Ele era cordial de mais pra perguntar a verdadeira idade da heroína, mas boato corria pelos corredores do Sindicato que ela estava viva a mais tempo que o próprio Cristo.

-Do começo então?

-Negativo, cabeças de pedra.- Disse a voz de Radar através do sistema de som da sala de treino-Já dei mais de meia hora extra pra vocês dois e a branquela tem um compromisso com o comando.

A porta de metal se abriu dando acesso ao corredor onde uma jovem esperava, Terremoto a reconheceu sendo a mesma que o contatará em sua casa.

- Senhora, conseguimos localizar o Parasita em um bar em Constelação. Parece que um dos candidatos em avaliação esta perseguindo ele.

As imagens na pequena tela do tablet mostravam um homem pálido correndo enquanto outro de pele escura o perseguia.

-Tanto o herói como a criatura são relevantes para nós, Terremoto. Minha natureza é a mais apita para derrubar a besta mas há outras lugares onde sou requerida. Acha que pode auxiliar na captura do Parasita e trazer nosso vigilante até aqui?

-Vai ser uma honra.

Cosntelação - 21hrs

Terremoto conduzia o carro pelas ruas, na tela do pequeno Tablet eram apresentados simultaneamente uma transmissão ao vivo de câmera de segurança mostrando o confronto entre Parasita e Oleiro, um GPS para o local da obra onde eles se confrontavam e um arquivo de áudio que descrevia as habilidades conhecidas do vilão. Talvez Cybernética tivesse razão quanto a seu atraso tecnológico pois ele não entendia como um aparelho tão pequeno podia apresentar tantos dados ao mesmo tempo.

Quando o muro se partiu Terremoto já estava no local, o vilão Parasita se pôs a correr e não havia sinal de Oleiro além da maré de lama que havia se formado. Ele procuraria o vigilante depois, por hora prender Parasita era sua prioridade.


Ação: Conhecimento as habilidades do vilão, Terremoto manterá a distância inicialmente e usando cascalhos, tijolos e calçamento vai lançar uma torrente contra Parasita tentando desnorteá-lo. Ao mesmo tempo, ele vai  formar uma grossa camada de pedra nas mãos de parasita para inutilizar seus tentáculos. Quando esta parte for cumprida, ele entrará em combate corpo a corpo contra o vilão, usando o sensor para prever ataques e a geocinese nas “luvas” para desequilibrar ele.

Geocinese (3) + Combate (2) + Sensor (1) + Zona (0) = 6
Deter Parasita. ND:8

Spoiler:
Chip
Chip

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21/06/15, 04:27 pm

Resolução



Parasita já partia em disparada quando uma figura conhecida para à sua frente.

- Olha só.. o velhaco Terremoto, já ouvi muito sobre você. – Parasita para por um instante, mas logo em seguida passa a caminhar lentamente. - Aliás.. conhecia uma tia parecida contigo cara. Sabe o que é engraçado? Tu vai parar no mesmo lugar que aquela vaquinha.

Gilberto não entendeu muito bem sobre o que o criminoso dizia, mas sentiu o tom de ameaça. Não demorou muito e partiu em disparada na direção de Parasita, arrancando terra e pedras de debaixo do asfalto para atirar contra o vilão, que numa agilidade impressionante se desviava de alguns e rebatia outros com seus tentáculos, os quais se mostravam bastante resistentes.

O sorriso imperfeito de Parasita demonstrava todo o deboche que ele passava, mas logo seu olhar se tornou de susto quando uma bola de terra e pedra se acumulou em sua mão direita sem que percebesse. Dessa vez quem sorria era Terremoto.

Enquanto isso, o monstro de barro no qual Mauro Fritzen havia se tornado destruía carros e fachadas de lojas numa fúria incontrolável. Alí dentro, o jovem via tudo distorcido, escutando a voz de Parasita multiplicada várias vezes dentro de sua cabeça, enquanto um sentimento ruim tomava todo seu ser: Ódio. Isso o fazia ver um figura distorcida de seu pai em todas as pessoas que olhava, inclusive um rapaz que passava por ali e resolvera enfrentar a fera com seus recentes poderes.

Tudo o que Mauro via era seu pai transformando seu corpo em água e depois fazendo uma estranha estratégia, que nunca vira nas poucas vezes que conseguiu enfrentá-lo. Algumas poucas gotas de água que foram derramadas se multiplicaram rapidamente, se transformando numa éspecia de mão gigante, que veio em sua direção, porém o impacto recebido foi diferente do esperado.

O monstro cambaleia para trás e cai, se desfazendo em barro e do mesmo barro a figura ressurge, confusa, mas ainda nervosa. Ele olha novamente, focando sua visão, e num flash vê uma figura diferente. Um rapaz com o corpo coberto de raízes.

- Desgraçado, tira isso de mim, porra!! – Assustado, Parasita tentava retirar a densa bola de pedra e terra que envolvia sua mão.

Desistindo por um instante, correu na direção de Terremoto. Ele sabia que se investisse contra o herói veterano, e o derrubasse, poderia se livrar daquilo. Ele só não sabia que já havia perdido aquela luta.

Sua investida foi atrasada graças aos poderes de Terremoto. A pesada bola que estava grudada na mão do criminoso era puxada para trás e para baixo com cada vez mais força, até que Parasita desistiu, não tinha mais energia para continuar aquela luta, e então se ajoelhou.

Terremoto caminhou lentamente na direção do inimigo, mas diferente de Mauro, não era inexperiente, sabia que Parasita não desistiria tão fácil. Quando o inimigo se levantou num pulo, a mão de Gilberto, já coberta de pedra, encontrou em cheio o rosto de Parasita. Dois pequenos e tortos dentes voaram de sua boca, e caiu desacordado no chão.

A vez d’O Cara de Barro atacar. Um grande e contínuo jato de barro saía das deformadas mãos de Mauro, prensando Druída contra uma parade. Era tão forte que o iniciante mal conseguia se mover. Foi quando percebeu uma estranha conexão.

As raízes de seu corpo começaram a percorrer lentamente o caminho de lama entre os dois jovens heróis, sem sequer que ele pensasse nisso. Aos poucos, as raízes subiam pelo corpo tranformado de Mauro, dando volta e mais voltas, subindo até entrar pela gigante boca do monstro. Somente isso fez o Cara de Barro cessar seu ataque, livrando o jovem Fábio de uma segunda morte.

O monstro se contorcia e se debatia no chão, perdendo a consistência e a forma semi-homanóide. Quando a bola de lama enfim estourou, revelou o corpo do jovem Mauro.

Poucos intantes se passaram e as autoridades apareceram para terminar o trabalho. Parasita foi encaminhado ao tártato, acompanhado do vigilante Terremoto, que prestava seu relatório. Já Mauro foi levado à base secreta do Sindicato, onde recebera uma gratificante proposta ao acordar.

- E então, Mauro, aceita entrar para o Sindicato?

____________________

Rolagem de dados:
Druida:

Fitocinese(2) + Transformação corpórea(2) + Corpo Resistente(1) + ZM(-1) + Dado(5) = 9. Sucesso.
Terremoto:
Geocinese(3) + Combate(2) + Sensor(1) + Zona(0) + Dado(5) = 11. Sucesso.

Oleiro, Druída e Terremoto ganham 2xp, 5xp e 8xp, respectivamente. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Dr. Incrível ganha 2xp pela imagem do Parasita.
Parasita:
QuimeraBranco
QuimeraBranco

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03/07/15, 05:06 pm

O Mítico


Jair Cunha, presidente da Câmara de Nova Capital, acabava de aprovar a redução da maioridade penal para 16 anos, mesmo que, no dia anterior, a proposta tivesse sido rejeitada. JC, o mítico, como costuma ser chamado por seus eleitores e seguidores, saía para comemorar num dos restaurantes mais caros de Constelação, aberto especialmente aquela madrugada para a comemoração, visto que o deputado já sabia de antemão que vários colegas mudariam o voto.

Depois da comemoração regada aos melhores pratos e bebidas do restaurante, cuja conta conseguiu ultrapassar a casa dos cinco dígitos, Mítico saiu em seu carro importado dirigindo ele mesmo. Porém, foi obrigado a parar num cruzamento que, mesmo àquela hora, era muito movimentado, o que fazia com que uma trupe de garotos de rua fizessem ponto constante de malabarismos em troca de algum dinheiro, no sinal.

Jonas terminou seu número de malabares com limões e se aproximou do carro do deputado, que não baixou o vidro e fez cara feia, pedindo para o garoto se retirar. Jonas não se intimidou e persistiu, até que o deputado baixou um pouco o vidro para que o garoto pudesse ouvir. O menino, porém, meteu a mão no vidro, o que faz com que os seguranças do deputado, que viajavam no carro logo atrás, saíssem do carro e arrancassem o garoto de perto do carro, arrastando-o para o canteiro e começando a agredi-lo.

O que os seguranças não esperavam é que Jonas fosse um metahumano e seus poderes estavam sendo descobertos devido àquela situação de estresse. Sua pele começou a fabricar veneno como se fosse suor, de maneira semelhante a algumas espécies de anfíbio, fazendo com que os seguranças, ao contato com o líquido, desmaiassem imediatamente.

Raivoso, Jonas pegou a arma de um dos seguranças e começou a caminhar para cima do mandantes deles. Um menor agora iria tirar a vida do deputado que forçou a redução da maioridade penal.

Objetivos:

- Deter Jonas: ND5.

Recompensas:
- 2XP pelas imagens de Jonas e Jair Cunha.
Barata
Barata

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05/07/15, 03:48 am
-- Beleza James Bond, passo te pegar às onze.

-- Fechou Laurinha.

Ricardo desliga o celular e termina de fechar o botão da camisa que cobria o uniforme azulado. Na grande tela de seu apartamento, em um dos jornais, se exibia a notícia definitiva, a redução da maioridade penal havia sido aprovada, muitos comemoravam, outros repudiavam a votação quase como um golpe, mas não havia jeito, "o mítico" havia conseguido.

-- Ê Jairzinho hein, conseguiu de novo. -- Deu o nó na gravata rapidamente. -- Pronto.

O carro de Ricardo havia sido batido no trânsito no Centro há alguns dias antes das manifestações, naquela noite, faria reforço na segurança para o presidente da Câmara da cidade. Seu celular vibra, com uma mensagem no whatsapp: "~Laura Albuquerque: Tô aqui na porta." O agente bateu a porta do apartamento e deixou o prédio.

--------


Já era de madrugada quando toda a confraternização havia terminado, sem nenhuma chamada do Sindicato, Ricardo só queria pegar seu cheque e encontrar Laura no apartamento no fim da noite. Em um cruzamento movimentado na Constelação, logo atrás do carro de Jair Cunha, Ricardo pegava carona novamente para voltar para sua residência, quando o "mítico" arruma encrenca com um moleque que realizava malabares no semáforo, até os seguranças de outro carro descerem para agredir o rapaz. Quando o agente se dá conta os seguranças que o cercavam começaram a o agredir.

-- Aguenta a mão aí Pedrão. -- Ricardo sai do carro do outro lado da rua quando vê os colegas de trabalho desmaiarem, trajando o traje de Sentinela, logo um de seus gadgets identificou rapidamente a presença de veneno no suor do rapaz, que caminhava com uma arma pra apagar o JC.

Sentinela pretende chamar a atenção do rapaz, intervendo entre o espaço entre o presidente de Câmara e o malabarista, tentará convencê-lo a não fazer nenhuma besteira, contando de imediato com seu biocampo para proteger qualquer disparo. Caso não funcione, se o menor disparar irá avançar para desarmá-lo sem agredi-lo e depois encaminhar o jovem para a polícia. Afinal, agora ele podia arcar com seus atos.

-- Hey joe, esse não é o atalho pra sair dessa condição.
Terremoto.
Terremoto.

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08/07/15, 11:41 pm
O carro da a ré parando na vaga na parte traseira do prédio, sentado no banco do motorista Gilberto olha para o jovem no banco do carona, sujo e machucado Wallace mantinha o rosto fechado desde que o idoso o havia parado na lojinha da esquina.

-Eu só quero saber o porque.
-Você não tem que saber de nada, me deixa.

O garoto tenta abrir a porta apenas para confirmar que ela estava trancada.

-Wallace, você tem duas opções. Ou me diz por que tava roubando a loja ou eu te levo direto pra delegacia, a escolha é sua.

O garoto abaixa a cabeça, obviamente estava envergonhado.
--

Terremoto calculava seu próximo passo enquanto o jovem abria a porta do apartamento, o braço do herói doía mas por sorte o tiro vindo da arma de um dos comparsas de Wallace fora de raspão. Dever dinheiro ao tráfico era algo sério em uma cidade repleta de heróis e vilões, se tudo que o garoto havia lhe dito sobre a suposta “Metagangue” fosse real ele sabia que a cidade poderia ruir em caos a qualquer momento.

-Encosta no sofá, eu vou pegar as coisas da minha mãe pra limpar o ferimento.

O garoto não era habilidoso com a agulha, mas tendo passado 6 meses no meio da floresta Amazônica o herói já havia passado pela mão de médicos piores.

-Eu juro que não sabia que as armas tavam carregadas, eles me falaram que era só pra ameaçar os clientes. Porque você foi se meter também? Ninguém ia se machucar e minha dívida ia ta paga.

-Não é assim que as coisas funcionam com esse tipo de marginal. O que te garante que depois de pegar o dinheiro eles não iam matar todo mundo na loja? Que não te dar um tiro e fugir com a sua parte? A maioria deles cresceu na lama e faz isso porque ninguém nunca fez nada por eles. Você é filho de uma médica e cresceu num bairro bom, não tem porque ficar se metendo tráfico e roubo.

-Mas não fui eu, foi a Laís, ela que usa Cystal. Os cara falaram que se ela não desse um jeito de pagar iam matar ela e a família. Eu não podia deixar ela na merda, eu amo ela. Achei que assim eu ia ter uma chance. Olha, só não fala nada pra minha mãe, por favor.

-Você devia ter pensado nisso antes de ser idiota e se meter. Talvez eu não conte nada com uma condição. Eu quero saber quantos são e onde eles ficam.

-Pra que? Chamar os super heróis?
-E importa pra que eu quero saber? Fala de uma vez.
-----
Os filhos da puta ainda tem dinheiro, é esse tipo de coisa que me deixa puto.

Terremoto estava devidamente trajado com seu uniforme. Dirigia com cuidado por Constelação, em sua cabeça não havia motivo pra correria aquela hora da noite, fato com que o motorista atrás dele parecia discordar já que buzinava desesperadamente para que ele avançasse o sinal. Assim que a luz verde acendeu ele acelerou e cedeu espaço para que fosse ultrapassado, tal cortesia foi respondida com um dedo do meio e uma ofensa da parte do outro motorista ao qual Terremoto reconheceu sendo o “Mítico” Jair Cunha. Logo depois um outro carro preto o fechou, certamente lotado de seguranças do presidente da câmara. Mas a vingança não tardou, agora com Jair a sua frente e o sinal vermelho era Terremoto que castigava com o som irritante enquanto ria e xingava o político ao qual desprezava. Um garoto de rua se aproximou do carro do parlamentar ao mesmo tempo em que um outro chegou no carro do herói, mas diferente do parlamentar o herói contribuiu com uma esmola e um conselho óbvio de “não pare de estudar”. Sabia que alguns daqueles garotos estavam ali sendo forçados pela família ou po- - Ei, que porra vocês tão fazendo com o moleque!?

O herói desceu do carro irritado enquanto os seguranças arrastavam o garoto para o canto e começavam a agressão. Vinha de raízes pobres e conseguira superar isso só porque encontrou pessoas que o apoiavam em sua família, algumas daquelas crianças nem isso tinham.
A mão se fechou em um punho enquanto o herói se preparava para atacar, porém a carga parou em uma expressão de surpresa. Os seguranças caiam de súbito no chão e o garoto se erguia agora com uma arma em punho, o menor estava prestes a matar e fazer com que Jair Cunha tivesse razão. Nenhum dos dois aconteceria se Terremoto pudesse intervir.

Ação: Terremoto erguerá quatro paredes de terra entorno do garoto, afastando ele de todos os outros no local exceto do herói. Depois ele tentará dialogar com ele.

-Garoto, abaixa essa arma. Não vale a pena. Se você fizer isso a sua vida vai acabar, não só a dele. Não tem que ser assim, você tem essa habilidade, esse dom especial. Não desperdiça todo esse seu potencial em algo desse tipo, prove que você consegue ser maior e melhor. Existem outros como você e que fazem o bem, use eles como exemplo de vida, seja mais. Seja aquilo que você nunca teve, um verdadeiro modelo de vida. Por favor, abaixo isso.
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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10/07/15, 08:42 pm
O tempo naquela noite parecia aguardar o gotejo de sangue ao chão para avançar de segundo em segundo. Dois buracos de bala marcavam o lado da barriga de Laura como a mordida de um vampiro com dentes balísticos. Seu corpo estava largado ao chão, banhando-se numa poça cujo líquido ela esperou muito que não fosse urina. Tentou se levantar; sem sucesso. Abriu os olhos e apertou os ferimentos, usando seus poderes para curá-los. Perscrutou o beco atrás da irmã mas o que viu foi apenas um vulto bestial negro, cinza e rosa que impedia os malfeitores de chegarem perto dela. Um pedaço de sua mente que não estava tomado pela força da dor fez um esforço tremendo para restabelecer o elo mental com sua gêmea. O tempo em que ela o manteve ativado foi o suficiente para escutar os pensamentos da irmã.

Não havia pensamentos.
Não havia palavras.
Havia fúria, dor e ódio.

Tentou balbuciar algumas palavras mas não conseguiu. Era uma escolha difícil entre falar e pensar. Pressionou a mão contra o corpo com mais força, como se aquilo fosse acelerar o processo de cura. "As balas não se alojaram, graças a Deus." pensou ela, buscando forças de lugares inimagináveis para levantar e ir até Sofia, que nesse mesmo momento chutou a barriga de um homem com tanta força que ele foi arremessado por alguns metros. Outros dois jaziam ao chão desacordados, com protuberantes lascas de ossos rasgando a pele e projetando-se para fora dos braços e pernas. Laura ficou horrorizada quando a viu caminhar até o homem chutado. Da boca da irmã pingava sangue e seus cabelos estavam em completo desalinho, com tufos do moicano caindo para todos os lados da cabeça. Não se parecia em nada com uma mulher, mas sim com um lince bestial e demoníaco.

Viu a arma repousando na mão do homem e soube de imediato o que a irmã iria fazer em troco do que ele havia feito.

- NÃO, SOFIA! NÃO! - Gritou com toda a escassa força que lhe restava e conseguiu levantar.

*traaakk*

O soco dela na mandíbula do homem foi tão forte que o som seco de osso quebrando ecoou noite adentro. O tempo se esqueceu do gotejar de sangue e decidiu continuar normalmente sua corrida.


//Uma horas depois


Por mais que tentasse, Sofia não achava maneiras de acalmar os pensamentos. Estava sentada em meio aos sacos pretos lixo, olhando as mãos tingidas de vermelho sangue que repousavam em cima de suas coxas. Seu olhar estava atônito, sem cor e sem brilho. As lembranças fragmentadas das horas anteriores passavam em loop, mesclando-se umas as outras e sobrepondo constantemente cada uma acima de si. Não se lembrava de muita coisa, somente de cenas avulsas que apareciam, se misturavam e sumiam em questão de segundos. Fechou os olhos, apoiou a cabeça nas mãos e chorou.

Laura terminou de curar os bandidos e prendeu-os com seus poderes pelas mãos e pés com algemas de alumínio improvisadas feitas dos cabos de vassoura que encontrou por ali. Eram assaltantes e estupradores de meia idade que tiveram o infortúnio de serem encontrados pelas gêmeas durante uma tentativa de estupro. Era justamente isso que elas buscavam no bairro da UNC. Sabiam que aquele bairro era uma zona de risco por conter muitas universitárias e bares que nunca fechavam as portas. Algo precisava ser feito.

A moça ameaçada por eles fugiu assim que as heroínas apareceram, correndo sem olhar uma única vez para trás. Laura levantou, verificou os machucados dos três homens e percebeu que apesar de seus poderes de regeneração serem bastante eficazes, cicatrizes ficavam onde antes haviam ferimentos. Uma dupla delas agora a acompanhariam para sempre em sua barriga.

Bateu o pó dos joelhos e foi até onde Sofia estava.

- Eles estão "bem", não se preocupa. Felizmente ninguém morreu. - Explicou enquanto se ajoelhava na frente dela, pegando as mãos da irmã nas suas e começando a curá-las - A mandíbula do cara se fragmentou em mais partes do que eu consegui contar. Você bateu nele com poder nos punhos?

- Não sei. - Disse Sofia sem levantar os olhos - Eles atiraram em você e eu achei que... eles tinham te... não, não sei.

- Vem, vamos embora. - Puxou o braço da irmã e ela se levantou. - Você precisa comer. Sei dum lugar ali perto do cruzamento que vende um lanche tão bruto que suas veias vão entupir na primeira mordida.

Laura abriu um sorriso afetivo e Sofia conseguiu esboçar um semelhante, expulsando um pouco da dor de ter perdido o controle. "Nunca mais", pensou ela furiosa consigo mesma, "Nunca. Mais.".

Caminharam tranquilamente (Assim Laura pensava, mas Sofia ainda estava em choque pelo ocorrido) sem se importar de serem vistas usando o uniforme dentro de um restaurante. As pessoas deveriam se acostumar se quisessem proteção gratuita. Era um preço quase nulo a se pagar, mas era bom pensar que não precisavam de dinheiro nos bolsos para fazer o bem.

Cruzaram a esquina e de cara viram todo o problema que se desenrolava no cruzamento. Um menor ameaçar de morte um dos mais influentes deputados da atualidade era a mesma coisa que jogar a amazônia inteira na fogueira do ódio e intolerância que assolava o país nos últimos anos. O que estava em pauta no momento era a redução da maioridade penal; discussão extremamente necessária mas que estava sendo tratada como solução imediatista, deixando as emoções falarem mais alto enquanto números e estatísticas comprovavam que o simples fato de somente prender sem auxiliar nunca ajudou em nada ambas as partes envolvidas. Sofia viu naquilo uma chance de iniciar sua redenção. Não iria, em hipótese alguma, permitir que a emoção nublasse os julgamentos do garoto da mesma forma que nublou os seus algumas horas atrás. Ela não sabia expor em palavras, mas eu seu interior tinha a absoluta certeza de que a melhor forma de salvar o dia seria estendendo a mão pra alguém que não está, por questões emocionais, em posição de analisar toda a amplitude resultante de um ato criminoso. Ela sofreu isso na pele anos antes quando traficava drogas. Olhando agora para trás ela podia perceber que, da mesma forma que um adulto não se importa com um câncer quando fuma, um menor também não se preocupa com a cadeia quando pratica o crime. Se nem uma jovem inteligente de 16 anos que tinha uma gêmea servindo de apoio moral conseguia se importar as consequências do crime, como um garoto daqueles, abandonado no auge da sua adolescência movida a hormônios e mais hormônios, poderia?

Levantou os braços em sinal de paz e caminhou até ele agarrando-se à esperança de ter sua primeira chance de ser realmente uma heroína.

- Cara, eu não sei o que tá acontecendo mas não faça o que eu sei que está pensando em fazer. Pode não parecer, mas eu já estive na sua pele e sei bem o que é isso. Fui uma criminosa durante boa parte de minha adolescência e não obtive nada de bom com isso. Não se deixe levar pelas emoções, cara. O cérebro que você tem na cabeça é para ser usado, então use-o. Eu sei que você é capaz. - Abaixou uma das mãos e estendeu à ele - Me entrega a arma e vamos acabar com isso enquanto ainda há tempo. Não faça o que esse escroto quer. Ele precisa provar que sempre está certo, e se tu matá-lo só vai servir pra dar mais crédito nas idiotices que ele fala. Ele não pode ser o mártir de uma causa tão cega e errada. Não deixe que ele vença, por favor.

Ação:
- Deter Jonas: ND5.

Se jonas entregar a arma para Lince sem demonstrar resistência ela usará seus poderes para destruí-la completamente, removendo o pente e quebrando-a em mil pedaços. Caso demonstre que vai atirar ou usar seu veneno, ela tentará se defender segurando-o pelo braço e jogando o garoto no chão (n deve ser mt difícil render esse mlk), imobilizando-o. Depois de Lince fazer o que deve ser feito, Laura correrá até ele para curá-lo de suas feridas, indo então verificar a integridade física dos seguranças.

Vantagens:
Manipulação de Matéria (+3) + Regeneração Molecular (+1) + Zona Central (0) = 4
Quimera Azul
Quimera Azul

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12/07/15, 05:31 pm
“Vamos usar o DNA de duas raças bovinas. Misturado com meu DNA eu tenho certeza que será a “bomba” perfeita. Nunca vai ser detectado num teste de antidoping. Vou me tornar um monstro...”
Essas palavras nunca saíram da minha cabeça. Foi a ideia mais idiota que alguém poderia ter. Mas eu era jovem e estava na faculdade. Um lutador com boas técnicas e pouca força.

Era uma aula de Criação de ruminantes na faculdade e dois amigos, Anna e Pietro foram na pilha e com meu dinheiro esse devaneio foi possível. A “bomba” perfeita foi criada e um dia eu realmente me tornei um monstro. Depois desse dia, esse casal de amigos, Ela geneticista e ele um grande Zootecnista continuaram na faculdade e hoje  minha transformação é a tese deles de doutorado. Bom... Pelo menos foi bom pra alguém...

------- // -------
Era fim de tarde quando meu celular toca...

– Ei Touro, é o Pietro. Tudo bom? Hoje é dia de teste a na UNC. Estamos contando com sua presença Cara.

Cara, tranquilo. Vou encontrar vocês lá. – E dizendo isso me despeço do meu amigo.

Como prometido eu fui até a faculdade e junto de Anna fizemos vários testes no laboratório e alguns na academia. Teste de DNA, de força, de Resistencia, de Anatomia, enfim. Uma bateria de teste enorme. Mas seria bom se eu descobrisse mais sobre o que estava acontecendo comigo e com meu corpo. E se uma dupla tão inteligente estavam dispostos a me ajudar, eu teria mais é que agradecer.

A Bateria de exame dura o dia e entra pela noite. Após tudo ter terminado Anna gentilmente me responde algumas perguntas que faço.

E ai doutora, eu vou sobreviver – Brinco.

Bem Dom, a noticia boa é que essa mutação esta evoluindo e pode ser que um dia você possa ficar ainda mais forte ou mais resistente. Pode ser que seu Chifre enrijeça mais ou até que você cresça ainda mais. – E depois de um suspiro ela diz: – Mas até onde vimos Dom, parece ser irreversível. Sinto muito.

Sem problemas Anninha. Eu vou viver.

Voltando para casa, fico pensando em tudo que foi dito e nem sei o que dizer. Para o meu trabalho no Sindicato isso era bom. Se eu ficar mais forte posso pegar missões maiores. Mas pra minha  profissão de lutador era a morte. Ringue nunca mais. E de certa forma já esperava por isso.
Ao parar num sinal, percebo um carro preto que continha um deputado dentro dele. Esse cara era meu ídolo já que ao reduzir a menor idade ele iria ajudar a limpar esses menores que enchiam a cidade de trombadinhas e daria um castigo bem melhor. Acompanhando a cena que se seguia, Dominik percebe que o menor que antes estava num sinal fazendo malabarismo agora era um menor armado que avançava em direção ao Deputado. Saindo rapidamente de seu carro, ele corre para agir.

- Amiguinho, se acalme e tente não fazer besteira. Agora com essa lei, você vai ser preso e passar o resto da vida na cadeia. Sabe que a midia vai cair em cima de você. Se atirar nele, vou ter que te pegar. Não vale a pena cara. Solta a arma e corre que eu nem vi você aqui...

Ação: Ao chegar no local, vou chamar a atenção do menor e ao me aproximar vou tentar convence-lo a me entregar a arma. E lentamente vou tentar me aproximar do carro. Se eu ver que o tiro será inevitável  vou com minha força dar um grande empurrão para afastar o carro para o fim da rua e tentar agarrar o menor e imobilizá-lo.

Vant: Super Força (2) + Super Resistencia (1) + Lutas (2) + Zona (1 ) = 06
Objetivo: - Deter Jonas: ND5.
Atieno
Atieno

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20/07/15, 05:28 pm
RESOLUÇÃO

Os carros começavam a reduzir suas velocidades ao verem a confusão se formando. A curiosidade era enorme, ainda mais por que vários seguranças estavam espancando uma criança, Jonas, que pouco tempo atrás havia supostamente tentado roubar o deputado Jair Cunha. Ao chão, na faixa de pedestres, alguns limões caídos apenas. E eis que, de repente, um a um, os seguranças caem ao chão, desmaiados. Resta apenas o garoto de pé, visivelmente suado. Quem vê, de longe, não nota que o garoto é um metahumano, e que o suor dele seja venenoso.

Vendo os seguranças caídos e sem entender muito bem o que estava acontecendo, o menino, enfurecido, se abaixa, empunhando uma pistola de um dos seguranças e caminhando na direção do veículo do deputado. Suas mãos tremiam, o suor escorria por suas mãos e pela pistola, caíndo ao chão e refletindo as luzes das lâmpadas no topo dos postes. Um de seus olhos estava inchado e arroxeado, parte de sua camiseta rasgada. Alguns ferimentos eram visíveis. Na frente dele, o carro do deputado Jair Cunha, que acabara de aprovar a redução da maioridade penal.

O trânsito, naquele instante, havia parado, fechando o cruzamento. Nas janelas dos carros, vários celulares apareciam, com suas câmeras viradas para o que, aparentemente, seria o assassinato do Presidente da Câmara. Nas calçadas, algumas pessoas corriam assustadas, com medo do garoto e da arma, enquanto outras paravam e ficavam assistindo, sem ousarem tocar em seus smartphones ultramodernos. Mas uma pessoa se destacava entre o grupo na calçada. Uma não, duas: Lótus e Lince, que voltavam após uma ação contra um grupo de criminosos, pareceram terem aparecido no momento certo.

Sofia, vulgo Lince, ao ver o garoto prestes a cometer um crime, se viu na obrigação de impedir aquilo, evitar que ele tenha o mesmo destino que ela teve. Laura, vulgo Lótus, apenas ficou de respaldo, observando de longe o que a irmã estava prestes a fazer.

Erguendo as mãos, Sofia foi se aproximando de Jonas, entrando na rua. Era possível ver que os celulares nos carros mudavam de ângulo, seguiam a heroína. Em quantas mídias aqueles vídeos apareceriam depois? Incontáveis, com certeza. O garoto, vendo a aproximação dela, parou com a pistola em mãos, já mirando a cabeça do deputado, que estava tranquilo até demais. Seria talvez o estado de espírito em que as pessoas prestes a morrer ficam?

- Cara, eu não sei o que tá acontecendo mas não faça o que eu sei que está pensando em fazer. Pode não parecer, mas eu já estive na sua pele e sei bem o que é isso. Fui uma criminosa durante boa parte de minha adolescência e não obtive nada de bom com isso. Não se deixe levar pelas emoções, cara. O cérebro que você tem na cabeça é para ser usado, então use-o. Eu sei que você é capaz – ela disse, abaixando uma das mãos e a esticando para o garoto.

Jonas tremia muito ainda, estava visivelmente assustado. O líquido venenoso escorria mais ainda, se tornava cada vez mais viscoso e até mesmo assumia uma coloração diferente, mais esverdeada. O medo em seus olhos era visível, e ele mantinha as duas mãos na pistola.

- Me entrega a arma e vamos acabar com isso enquanto ainda há tempo. Não faça o que esse escroto quer. Ele precisa provar que sempre está certo, e se tu matá-lo só vai servir pra dar mais crédito nas idiotices que ele fala. Ele não pode ser o mártir de uma causa tão cega e errada. Não deixe que ele vença, por favor. – ela concluiu, dando um sorriso.

O menino se mantinha olhando para ela. Laura já estava pronta para sair de sua posição. Jonas respirava fundo, os batimentos de Sofia se aceleravam. Eis que ele muda a mira, mirando a cabeça de Lince. Lótus arregala os olhos, mas não avança após ouvir, mediante o elo mental com sua irmã, para ficar ali.

- E do que vai adiantar agora? – o garoto grita, com uma voz chorosa – Se eu te entregar a arma, vou pra cadeia, esse desgraçado fica livre e com a vitória, e vocês seguem suas vidas – o choro dele aumenta, assim como sua tremedeira. Uma poça de veneno se forma ao seu redor.

- Não, você pode ser melhor que isso! Deixa eu te ajudar, larga essa arma, não deixa ele vencer – Sofia retruca, insistindo para que ele entregue a arma, movendo seu braço. No elo mental, Laura praticamente gritava com a irmã, mandando ela sair da mira, mas era totalmente em vão.

- Mas eu... Eu não aguento mais isso... Essas pessoas... Acham que são melhores que a gente – Jonas balbucia, abaixando a pistola, aparentemente se rendendo às palavras de Sofia.

- Vem cá, vem... Me entrega a arma, menino... Eu te prometo que nada vai acontecer - Lince dizia, dando alguns passos na direção do menino.

- Jonas - ele retruca - Me chamo Jonas. Eu... Eu tô com medo, moça...

- Calma, Jonas... Fique tranquilo... Só me entrega a arma

Jonas, como todo adolescente próximo à fase adulta, é cheio de dúvidas. Por mais consciente que seja, se deixa levar fácil pelas emoções, e acaba cometendo erros que prejudicam toda uma vida. Mas um ombro amigo, na maior parte das vezes, sempre resolve. O garoto chega perto da heroína e lhe entrega a arma. Sem perder tempo, Sofia retira o pente da arma, o atirando para longe, e destroçando a pistola. Laura suspirou na hora, correndo na direção dos seguranças caídos, para curá-los.

As pessoas se impressionam com aquela cena, e um aplauso rápido acontece. Jonas ameaça abraçar Sofia, mas recua ao perceber que ainda está soando e produzindo veneno. A cura dos seguranças é rápida, e Lótus logo volta para perto da irmã, ficando ao lado dela e a apressando para sair mentalmente. Mas o que elas não contavam era que o deputado Jair Cunha descesse do carro e fosse até elas. Ele coloca as mãos nos ombros das meninas, ficando atrás delas. As duas viram as cabeças e o encaram.

- Muito bem, garotas. Mas não é assim que tem que ser. Lugar de bandido é na cadeia

os olhos do deputado, então, começaram a brilhar. Ele apertou os ombros das duas com mais força, e os olhos das irmãs também começavam a brilhar, sem elas poderem sequer reagir. Jonas viu aquela cena assustado, se afastando e caindo ao chão. E, logo depois, tudo para. O tempo para, todos ficam estáticos, nenhum som é emitido, com exceção do trio. O ambiente começa a se distorcer todo, se esticando infinitamente e ficando completamente branco. Os corpos de Lótus e Lince também sofrem o mesmo efeito, mas as duas não sentem nada. Sabem que estão vivas apenas por causa do elo mental que as une.

De repente, tudo fica escuro. As duas abrem os olhos e, sem entender muita coisa, se veem novamente na calçada, na mesma esquina, olhando para a rua. No entanto, não veem o menino Jonas mirando a arma para o carro do deputado. A cena agora é diferente: Dois seguranças, com máscaras no rosto e luvas, seguram o garoto, todo ferido, pelos braços, enquanto o deputado, de pé, na frente de todos, discursa.

- Estão vendo? Esse bandidinho aqui tentou me roubar. Na primeira oportunidade que ele teve, enfiou a mão ela janela do meu carro e tentou me roubar. Imaginem só o que ele faria com outras pessoas? - Jair Cunha brada, a plenos pulmões, arrancando aplausos da população.

Nesse momento, uma viatura de polícia para próxima ao carro de Jair Cunha. De lá, um policial desce e os seguranças levam Jonas para dentro do porta-malas. Lótus e Lince apenas assistem tudo, impotentes.

O deputado, após os aplausos cessarem, vai até seu carro. Ao abrir a porta, ele olha para a calçada, e troca olhares com as irmãs. Com um sorriso sarcástico, ele acena para as duas e entra no veículo. As duas se entreolham, era visível que elas tinham dúvidas sobre o que havia acontecido. Até pensam em falar com o deputado, mas este sai arrancando em seu carro, seguido pelos carros dos seguranças. O que quer que seja que ele tenha feito, alterou todo o ocorrido. Mas por que as duas se lembram de tudo diferente? Teria sido uma premonição, um déjà vécu, uma ilusão ou um truque? Aquilo foi real demais...


Rolagem de dados:

Lótus e Lince – ND5: Manipulação de Matéria (3) + Regeneração Induzida (1) + Zona de Atuação (0) + Dado 4 = 8 – Sucesso – Recebe 5 pontos de XP
Caveira FH
Caveira FH

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20/07/15, 10:28 pm

Apenas um jogo (Fase Final)


Anteriormente:
https://fabricadeherois.forumeiros.com/t691-constelacao-cybernetica-apenas-um-jogo#27457
https://fabricadeherois.forumeiros.com/t604p39-bairro-centro




Vivendo num sonho quem mais parecia um pesadelo Mariana não tinha mais a noção do que era real ou não.  A garota estava presa em um sono profundo onde não conseguia distinguir se tudo o que viveu havia sido real ou apenas fruto de sua imaginação.  
Vivendo um looping de sonhos bizarros amalgamados a lembranças recentes, ela apenas corria tentando fugir de seus medos.

A garota tinha a impressão de ouvir vozes conhecidas, mas não conseguia distingui-las.  Neste mesmo momento, durante mais um de seus pesadelos, uma voz clamava para que ela acordasse, ela não entendia o que aquilo queria dizer. Mariana se sentia acordada, mas presa em algo que não conseguia escapar.  Cada vez mais a voz ficava mais forte, como se alguém literalmente a estivesse arrancando daquilo, a jovem apenas vê uma forte luz se aproximando e de repente tudo se acaba.

A Garota abre os olhos e se vê em um quarto hospitalar. Assustada, ela percebe uma pessoa sentada ao lado de sua cama segurando uma de suas mãos. Era Terremoto.
Gilberto havia passado as ultimas 6 horas, sentado naquele quarto apenas esperando a garota acordar do coma. Apesar das diferenças entre os dois, o veterano percebeu durante esses sentia um grande carinho pela garota, uma relação quase de pai e filha. Meio sem jeito, e com um pouco de vergonha ele se retira do quarto. Era possível notar, lágrimas nos olhos do geocinético .

Uma equipe de médicos e cientistas entra logo em seguida e depois de algum tempo vão se retirando deixando apenas Atômica, Samaritana e o Dr Kronski.

- Você nos deu um susto e tanto Cyb. Diz Atômica com um sorriso no rosto

- O que aconteceu comigo de verdade? Pergunta Cybernética ainda sem entender ao certo o que havia acontecido.

–Você ficou sumida por alguns dias, e depois  houve um ataque de seres pixelizados no centro da cidade. Eles eram como os que você faz, só que maiores.

Ela mostra algumas fotos das criaturas para a garota, enquanto continua a falar.

– No fim da confusão te encontramos  deitada no banco traseiro de um carro, o rapaz que dirigia acabou falecendo. Duda Marques, se lembra?

-Duda? Meu deus, eu me lembro de uma espécie de campeonato de um jogo de realidade virtual, eu estava na final, acho que me sobrecarreguei e apaguei, depois disso tudo ficou confuso...

A garota para de falar por alguns segundos, parecia perdida no meio daquilo tudo.

- Nossa equipe fez alguns testes, e por sorte você não sofreu nenhum dano físico nesse período em que esteve desaparecida. Sua saúde continua em ótimas condições Diz Samaritana enquanto trocava o soro da garota.

- Porém passou por um grande desgaste mental, como se tivesse ficado acordada por dias, usando sua mente sem parar... Você passou por um grande momento de stress e confusão mental... Vai precisar de muito repouso!
Completa o Dr Kronski enquanto analisava algumas tumografias e exames da jovem paciente.

– Você se recorda de mais alguma coisa? O ataque no centro, você consegue lembrar de algo, como chegou no carro, ou se você criou aquelas coisas?

- Perai gente! Vocês tão achando que eu tenho algo a ver com aquilo? Eu juro, não tô lembrando de nada, eu participei de um campeonato de jogo, e sei la, eu acho que apaguei não sei mesmo...

– Vou ter que suspender suas atividades aqui no Sindicato.Precisamos que você se recupere, e até segunda ordem você esta barrada em qualquer missão. Precisamos descobrir o que realmente aconteceu, sinto muito...

A garota faz cara feia, mas no fundo sabia que era o certo a fazer. Nem mesmo ela se recordava do que aconteceu durante os últimos dias.

-------



Os dias se passam, e nada se descobre sobre o tal campeonato de games. A administração da Taverna do Robô, havia alugado o estabelecimento para uma misteriosa empresa de fora, então tudo o que aconteceu ali não havia partido deles.
Mariana enquanto se recuperava, lembrava aos poucos o que havia acontecido,mas ainda era tudo muito vago em sua mente.

E quando ninguém esperava, um novo ataque acontece  na cidade, as informações que chegam para Atômica era a de que  “criaturas de vídeo game” estavam atacando um carro forte em Constelação. O Sindicato agora tinha toda a certeza de que havia uma outra pessoa com poderes semelhantes aos de Cybernética.

Rapidamente Atômica convoca sua equipe, inclusive a própria Cybernética que ao ser chamada, se sente aliviada com o “fim de seu castigo”.

O quinteto entra em uma van do Sindicato e parte em direção ao bairro onde ocorria o ataque.
Chegando lá, o grupo se depara com uma dupla trajando estranhos capacetes e agindo como maestros para seus construtos recém criados.  Cybernética consegue reconhecer os elmos usados pelos dois homens, eram os mesmos de seus adversários no jogo de realidade virtual. Aos poucos as peças começavam a se encaixar na mente da garota.

- Peraê eu conheço esses elmos! Eram dos meus rivais naquele campeonato... Não pode ser! A gente se rivaliza nos jogos a anos. Eu sabia que eles eram meio surtados, mas não pensei que chegasse a isso...

- Então são só dois moleques imbecis brincando de video game no mundo real? Vamos por um fim nisso logo!


A equipe de heróis desce do veiculo encarando os seus alvos. Os dois homens ao perceberem o grupo de heróis começam a criar diversos construtos para deter os vigilantes.

O céu começa a escurecer, os heróis olham para cima e percebem uma legião de construtos inspirados em Space Invader se aproximando. Sabendo que Atômica era a mais forte do grupo, os "Jogadores" usam a estratégia de separa-la dos outros quatro, a mantendo ocupada nos céus, assim os demais seriam suas presas em terra.

Outras criaturas começam a se materializar em volta dos vigilantes, o tempo era curto, os construtos seriam apenas barreiras, os alvos eram os dois homens de capacete.

- Certo pessoal, eles parecem jogar como estrategistas de verdade, então não podemos arriscar muito.
Vocês vão se dividir em duplas. Sentinela, você é o que tem a maior defesa contra danos, atacará o da esquerda, Blecaute você cobre ele ajudando contra os construtos. Terremoto, você é o mais experiente proteja a Cybernética, vocês ficaram com o outro.
Distraiam o máximo os dois, sem concentração eles ficarão perdidos, e ai eu...

Antes que Katya terminasse de falar com a equipe um enorme construto baseado em "snake" agarra a heroína e a arrasta para cima, onde as criaturas de space invades começam a se aglomerar em volta da loira a deixando sem espaço para mais nada, apenas para se defender ou atacar. Os quatro se dividem fitando os alvos.


Objetivos: Deter o “Jogador 1” e o “Jogador 2” ND 12 cada (Ação em dupla, apenas para meus apadrinhados)

Jogador 1 :
Jogador 2:


Última edição por Atômica em 25/07/15, 02:03 pm, editado 1 vez(es)
Babalu
Babalu

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25/07/15, 07:59 am
1 hora atrás, nos corredores do Sindicato

Samaritana caminhava com o passo rápido e com uma prancheta, então ouve alguém a chamando.

- Ei você... Aqui ó.- Sussurrou uma voz conhecida.

- Não tenho tempo pra besteiras Denílson, o que você quer?

- Só preciso de cinco minutos.

- Ta bom, fala logo.

- Sabe, faz um tempo que eu não durmo direito, e depois da ultima missão eu não dormi nem sequer um minuto, e o mais estranho que eu não me canso, eu to com medo que isso seja... Sei lá, um câncer no cérebro ou algo do tipo. - Samaritana esboça um leve riso, mas percebe que Denílson realmente esta assustado.

- Ta bom, vamo lá na sala de exames. – Na sala de exames, Denílson esta sem camisa sentada na maca, Samaritana coloca as mãos nos lados da cabeça de Denílson, procurando alguma irregularidade cerebral.

- Não pode ser, nunca vi algo parecido, como você viveu tanto tempo assim!?

- Co-co-com o que!? Denílson ficou pálido com a reação dela.

- Com a cabeça... Oca HAHAHAHAHAHAHA!

- Na moral, vai a merda -.Denílson coloca sua camisa e se levanta pra sair.

- Não, Espera! Não pude evitar essa, mas pelo que eu vi você não tem nada demais, o que eu acho é que talvez você tenha criado super-resistência e não se cansa nunca pelo tipo de poder que você tem, mas eu vou ter que fazer mais exames pra ter certeza.

-Só isso? Se eu não vou morrer então eu vou nessa?- Denílson pega sua jaqueta e se energiza– Então tchau.- e ele se teleporta dali.

-Não é só isso Denílson, tem muito mais...

Constelação

-Olha só que irados os capacetes desses caras. - Disse enquanto ativa seus poderes, pra se preparar para a batalha, então os dois inimigos começam a criar construtos iguais os de Cybernetica.

-Ai Sentinela sem os caras os construtos não valem nada, então a gente pega o da esquerda, você ataca ele e eu te cubro dos construtos.

Para sentinela poder passar e atacar o Jogador 1, Blecaute vai disparar rajadas de energia nos construtos para tentar destruí-los e usando seu teleporte vai desviar, se aproximar e se afastar se for necessário, se tiver algum problema Blecaute ira tentar ajudar seu parceiro.
Objetivo: Deter o Jogador 1

Vantagens
Eletrocinese: 3
Teleporte: 2
Escudo eletromagnético: 1
Zona: 1
Barata
Barata

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27/07/15, 01:12 pm
Sentinela acabava de deixar a Taverna do Robô após interrogar alguns funcionários do estabelecimento, em busca de pistas que pudessem explicar o que havia ocorrido com Cybernética. O herói entra no carro e corre rumo à Olimpo Tecnologias, estacionando o automóvel em uma garagem interna, como um elevador que o levaria secretamente até as instalações do Sindicato.

-- Tenho que falar com a Doutora. -- diz batendo a porta do carro vestindo seus visores atravessando diversas salas e corredores na sede do grupo. O gadget do agente vibra com a imagem de Katya convocando o quinteto que havia se formado nos últimos tempo, e Sentinela muda o caminho para a direção para o pátio de veículos do Sindicato. -- Agora a gente pega esses caras... -- diz guardando o aparelho e correndo para dentro da van, encontrando os demais heróis.

Chegando no bairro do ataque, Sentinela identifica a dupla pela tecnologia de seus visores. -- É, isso tá parecendo um show do Daft Funk. -- salta da van se pondo ao lado de Blecaute, após alguns construtos cercarem Atômica.

-- É com a gente. -- brilhou seu biocampo ao mesmo tempo em que o parceiro energizava o corpo.

Após Blecaute abrir brecha para um ataque, Sentinela avançaria com a força cinética para confrontar o Jogador 1, disferindo socos diretos com suas técnicas de combate e acrobacias para esquivar e atingi-lo de diversos ângulos. Se ao menos o atordoasse, ativaria um gadget de seu cinto de utilidades, duas peças que grudaria nos pulsos do inimigo, usando um campo magnético para inutilizar a manopla que parecia dar poderes ao oponente, aliada à eletricidade de Blecaute.
Terremoto.
Terremoto.

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06/08/15, 01:56 pm
-Que foi? Vai me dar lição de moral por eu ter ficado em coma forma errada agora?

Já era a terceira vez que Terremoto observava Cybernética no banco a seu lado, obviamente a heroína não gostava daquela atenção toda.

-Foi mal por aquela vez, certo? Eu acabei descontando muita coisa sem sentido em você. Só to preocupado com a sua condição.
-Reparei. Mas fala a verdade ai, tu ta gamadão em mim, né seu velho tarado? Acha que eu não reparei que tu tava la quando acordei? Olha, homens mais velhos são legais mas existe um limite.
-Bom saber, já o meu limite para antes de cabelos chamativos e vários pregos na cara.
-Ora mas que... pera, você fez uma piada? Eu ainda to em coma, né?

Os dois riram até verem os inimigos a frente.

-Nossa cara, como vocês são originais hein!?-A garota gritou ao descerem do veículo- Copiaram meus poderes e foram incapazes de criar um visual próprio, parabéns.
-Acho que minha neta tem um pôster deles no quarto.
-Nossa! Você não consegue ficar um minuto sem parecer velho, né?
-Só se você conseguir ficar sem falar pelo mesmo tempo.
-Meu deus, duas vezes no mesmo dia? Vamos acabar logo com isso porque definitivamente esse é o dia mais esquisito da minha vida.

Mais uma vez Terremoto sorriu, em seu entorno pedras se erguiam e giravam protegendo ele e Cybernética.

Ação: Usar a Geocinese para e o Sensor Sísmico para proteger o entorno de Terremoto e Cybernética enquanto a garota tenta hackear os sistemas dos inimigos. Uma vez que os construtos falhem, Terremoto vai investir contra o Jogador 2 dando golpes potencializados pelo braços envoltos em pedra.

Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + Zona (0) = 7
Meia-Noite
Meia-Noite

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06/08/15, 02:13 pm
Mergulhada em um mundo de ilusões, Mariana lutava para escapar dos holofotes que iluminavam cada uma de suas falhas como heroína. Havia conseguido fugir com esforço do hospital que estava aprisionada, esse era um dos seus maiores medos, e incapaz de notar que tudo se tratava de um sonho, os demais pavores começavam a surgir um após o outro.

“tudo que eu vejo é uma garota inconsequente e arrogante que acha que se vestir de forma idiota e ter poderes é o mesmo que ser um herói.”

-Não! Eu sou capaz, eu consigo! – Bradou para Terremoto que havia surgido com um espectro de olhos vermelhos, que persistia em alertar sobre o fracasso de Mariana.

“Ao menos uma vez na vida você já pensou que tem pessoas que podem morrer por conta dessa sua maneira inconsequente de ser?”

Cybernética continuou a fugir das ilusões, e fora do seu mundo, os heróis lutavam contra os construtos formados a partir de seus poderes. Era só uma questão de tempo para que não tivesse mais forças para lutar. A mão de pedra gigante de terremoto se aproximava para agarra-la, e quando finalmente os dedos se envolveram em volta do pescoço, Mariana acordou numa cama de hospital com o verdadeiro Terremoto segurando sua mão.

Sem palavras e ainda em choque, Cyber apenas observou Terremoto se retirar do quarto, enquanto uma equipe de médicos e cientistas adentrou em seguida, acompanhados de Atômica  e Samaritana. Todas as dúvidas de Mariana foram sanadas e as peças do quebra-cabeça começavam a se conectar em sua mente, mas no momento, seu único medo era ser culpada pelo o que havia acontecido ou pior, se realmente era.
________________________________

Para o alivio da Vlogueira, um novo ataque de construtos havia iniciado em constelação, sendo convocada junto dos outros membros da equipe. Durante esse tempo se dedicou a fazer exames e treinar o uso de seus poderes, enquanto relutava em admitir que Terremoto estava certo, por causa de sua inconsequência pessoas haviam morrido.

“finalmente!!! Hora de espancar os baba-ovo que copiaram meus poderes” – pensou enquanto entrava na Van, dando de cara com Terremoto, com quem não havia falado durante esse tempo.
-Que foi? Vai me dar lição de moral por eu ter ficado em coma forma errada agora?- disse Cybernética rompendo o silêncio
-Foi mal por aquela vez, certo? Eu acabei descontando muita coisa sem sentido em você. Só to preocupado com a sua condição.
-Reparei. Mas fala a verdade ai, tu ta gamadão em mim, né seu velho tarado? Acha que eu não reparei que tu tava la quando acordei? Olha, homens mais velhos são legais mas existe um limite.
-Bom saber, já o meu limite para antes de cabelos chamativos e vários pregos na cara.
-Ora mas que... pera, você fez uma piada? Eu ainda to em coma, né?

Ambos riram juntos até avistar os construtos, Mariana se sentiu pessoalmente ofendida, era uma copia exata de seus poderes.

-Nossa cara, como vocês são originais hein!?-Gritou enquanto descia da Van- Copiaram meus poderes e foram incapazes de criar um visual próprio, parabéns.
-Acho que minha neta tem um pôster deles no quarto.
-Nossa! Você não consegue ficar um minuto sem parecer velho, né?
-Só se você conseguir ficar sem falar pelo mesmo tempo.
-Meu deus, duas vezes no mesmo dia? Vamos acabar logo com isso porque definitivamente esse é o dia mais esquisito da minha vida.

Ação: Visando atacar o jogador 2 com a ajuda de Terremoto, Cyber irá utilizar de seus construtos para revidar qualquer coisa que o jogador 2 crie, atacando conforme se aproximar e iniciando uma série de provocações baseada em sua fama. Assim que surgir uma brecha, Cyber irá hackear os sistemas do traje do jogador.

Materializar construtos (3) + Manipular construtos (2) + Fama (1)+ Computação (1) ZL (1)
Caveira FH
Caveira FH

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16/08/15, 01:12 am

Resolução


O enorme construto baseado no jogo “snake” agarra Atômica e a arrasta para os céus, onde várias criaturas de “space invaders” começam a cercá-la, deixando a heroína sem espaço para mais nada.
Como, num ataque de uma cobra real, onde o animal se enrola em sua presta triturando seus ossos e a sufocando, algo semelhante acontecia com Katya naquele momento, a loira sentia seu corpo sendo esmagado pelo construto, já sentia falta de ar e uma enorme angustia em não saber o que aconteceria ali.

Na rua o time do Sindicato se divide em duas duplas. Terremoto e Cybernética de um lado e Sentinela e Blecaute do outro. Antes que as duas duplas pudessem montar alguma estratégia, diversos construtos começam a se formar em volta do quarteto, a aparência das criaturas variava, pareciam ter saído de jogos de luta como “King of Fighters”, “Mortal Kombat” e “Street Fighter”

- A gente ta ferrado, olha o tanto desses caras... Diz Terremoto, aparentemente assustado.
- “Keep calm” velhote, isso ai é só aquecimento. São só uns capangas buchas, o inimigo são aqueles dois otários...Diz a garota materializando diversos cubos que orbitam a sua volta.

- Então bora socar a fuça desses merdas, que eu quero terminar logo esse joguinho... Completa Sentinela carregando seu campo cinético.

- Xaé xaé...
Brinca Blecaute enquanto dispara suas cargas elétricas que pulverizam um a um dos construtos que se aproximavam.
Sentinela partia para ataques diretos, literalmente explodindo aqueles lutadores com seus socos de extrema potencia.
Terremoto fazia o mesmo, com os punhos envoltos por pedras e terra atacava diretamente esmurrando as criaturas que mal tinham chances contra seus golpes.

Cybernética sabia que aquilo tudo era distração, aqueles dois provavelmente estavam para armar algo maior e ela tinha que impedir, enquanto seus amigos lutavam, a garota caminhava com um tablet em mãos tentando hackear o sistema operacional dos elmos da dupla inimiga. Os construtos que se aproximavam da jovem eram destruídos pelos cubos flutuantes que a rodeavam sem parar.

O quarteto levava vantagem, porem mais e mais construtos começaram a aparecer. Mas para a surpresa de todos, um objeto enorme cai sobre os seres pixelizados destruindo a maioria deles.
Como um trem descarrilhado, Atômica consegue arremessar a “snake” gigante em cima de boa parte dos lutadores, as criaturas se explodem em milhões de pixels que se dissolvem no ar.

- Woow, pareceu aquela cena que o cara destrói um Leviatã no filme dos Vingativos... Grita Blecaute maravilhado.
-Foco moleque! Retruca Terremoto arremessando centenas de pedras que rasgam seus oponentes ao meio.

Mesmo derrotando a criatura maior, a heroína dourada ainda se via cercada por diversas naves de space invaders. As naves começam a atirar nela, enquanto a rodeavam sem parar.
Katya conseguia destruir uma ou outra, mas elas eram rápidas e em sua maioria conseguiam se esquivar. A cientista, já bastante irritada para por alguns segundos colocando seu corpo em estado de absorção de energia, cada tiro que ela levava, mais e mais energia absorvia.
- Chega!!! Grita Atômica enquanto seu corpo passa a brilhar como uma lâmpada incandescente.

Um clarão é visto nos céus seguido por um forte estrondo. Uma onda de energia saída do corpo da cientista varre as criaturas que se desintegram no ar. A explosão foi forte o suficiente para destruir algumas janelas de prédios próximos, deixar toda aquela região sem energia elétrica, além de desestabilizar os poucos construtos restantes.

Todos ficam impressionados com o que viram. Os quatro membros do Sindicato nunca haviam presenciado tamanho poder da cientista, talvez nem mesmo ela tenha usado seus poderes dessa forma anteriormente.

Atômica volta para o solo, se juntando aos demais, que ainda pareciam bastante impressionados.

- Certo pessoal chega de distrações, o foco são aqueles dois!


Os dois rivais também pareciam impressionados com a atuação da heroína dourada em campo de batalha, mas ainda assim ambos mantem o foco em suas ações.
Protegidos por centenas de pixels que voavam em suas voltas, dupla começa a voar enquanto se aproxima dos cinco heróis.

- Sabe, nossa treta era só com a cybervaca, mas vocês se meteram e vão se fuder juntos... Diz um dos inimigos.
- Pode crer! Eu tô achando foda ter esse poder todo nas mãos, depois de acabar com vocês, a gente vai ganhar o verdadeiro status de “pica das galáxias” hahah Completa o outro.
Os heróis se mantem em silencio, enquanto os dois continuam a falar.


- Vou te contar um segredo Cyb... Nós que sabotamos a porra toda aquela vez, que fez vc ficar em coma e acabar ganhando esses poderes. Por meses a gente se odiou. Você não morreu, ganhou um super poder maneiro, fama e tudo mais...
- Mas se você pode a gente também pode, tá vendo os presentes que ganhamos?
E convenhamos vai ser muito mais maneiro matar você aqui, ou melhor todos vocês!


- Vocês são doentes! Sério, precisam passar num especialista, ou melhor isso é falta de rola e vergonha na cara!
Sabe, acho que eu até entendo vocês, dois derrotados, insignificantes, deve ser triste não saber o gostinho de estar em primeiro lugar né? Eu digo. É muito gostoso, tipo Nutella hahahah.
Gente, me sabotar, me sequestrar, copiar meus poderes, aparecer com esse visual mega original e agora tentar matar a mim e meus amigos? Será que vocês duas não foram longe demais? Vocês não conseguiam nem nos games, acham que aqui vai ser mais fácil? Haha fala sério.
Provoca Cybernética com um nítido tom de deboche no rosto.

- Você fala demais vaca, vai engolir cada palavra que disse... Diz um dos inimigos.
Ambos pareciam bastante irritados uma nuvem negra começa a se formar cobrindo o local, Um construto enorme, de cores branca e vermelha começa andar em direção ao grupo, ele carregava lâminas enormes. Era muito maior e mais detalhado que os anteriores, e provavelmente mais forte. Por fim peças em formas de notas musicais aparecem no alto de um estabelecimento, a medida que elas acendiam, emitiam sons, que formavam a trilha sonora daquele combate que se iniciava.

- Vai queimar no inferno vadia, todos vocês vão... É hora do show!! Completa o outro.


- Você tinha que provocar eles né? Olha aquilo, os caras convocaram um Kratos porra!/
- Não vai me dizer que tá com medo? Diz a garota com um sorriso nos lábios enquanto começa a materializar diversas formas geométricas em volta de seu corpo.

- Eu cuido desse aqui, peguem aqueles dois!

-Cyb, comigo! Diz Terremoto, enquanto as duplas se separam.

O construto baseado em Kratos golpeia Atômica jogando a heroína para longe, ela se levanta rapidamente e dispara uma rajada de energia no oponente que se defende com suas lâminas, mais uma vez ela ataca, mas ele se esquiva e parte para cima da cientista com um combo de golpes, ela consegue defender da maioria deles, e tenta revidar como pode, mas era batente difícil.

Do outro lado Terremoto e Sentinela tentavam ataques diretos, mas os adversários eram protegidos por uma densa barreira pixelizada. Por mais que tentassem parecia um ataque em vão. Os dois heróis do Sindicato são jogados para longe, Blecaute atacava de longe com rajadas elétricas, mas parecia sem efeito também.
A única sem atacar até então era Cybernética, durante seus dias de “castigo” ela havia criado uma técnica nova, algo que provavelmente seria útil agora.
-Vamo lá, eu só tentei com coisa pequena, mas essa ta bem carregada... Diz a garota para si mesma enquanto energiza uma esfera negra em suas mãos.
-Blecaute se afasta se isso der certo você ataca com força total...

- Se seus amigos não conseguem, vocês acha que com essa bolinha derruba nosso escudo vaquinha? Tenta vai hahahah

A garota arremessa aquela esfera que ao bater no campo de força da dupla adversária, se rompe liberando uma forte onda de energia que se expande e em segundos se comprime novamente criando uma vácuo que literalmente traga todo aquele campo de força em segundos.

- Filha da puta...

Blecaute aproveita a deixa e dispara uma rajada de energia de extrema potencia que frita os circuitos do traje dos dois inimigos. Eles tentam fazer mais alguma coisa, mas em vão. Sentinela nocauteia o “Jogador 1” com um potente soco certeiro bem na nuca do rapaz, enquanto Terremoto manda um tijolo dar boa noite ao “Jogador 2”.

Com os elmos danificados e a dupla nocauteada, aquele Kratos que Atômica enfrentava simplesmente se dissolve no ar, enquanto a heroína se junta aos demais.

- Bom trabalho pessoal! Diz Atômica enquanto retira os elmos dois caídos no chão.

- Depois disso tudo, acho que passei a odiar vídeo games
Analisando os elmos Katya entrega um a Mariana.
- Tem noção de quem deu essa tecnologia a eles? Isso parece ser bem avançado, mesmo pra uma empresa e principalmente pra dois moleques como esses. Pergunta a loira num tom sério.

- Toda essa tecnologia de ponta na mão de civis ultimamente... isso não esta certo...
- Algum peixe graúdo ta fabricando isso tudo, só pode...
- É, fabricando vilões...

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Blecaute - Vantagens: 6 + Sentinela - Vantagens: 4 + dado: 3 = 13 Sucesso!
Terremoto - Vantagens: 6 + Cybernética – Vantagens: 8 = 14 Sucesso!

Todos ganham 6 pontos de XP – Se quiserem podem postar um epílogo.

Fim da missão


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