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[Bairro] - Bairro Vertical

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21/03/15, 12:18 pm

Bairro Vertical





O Bairro Vertical é um dos distritos mais diversos de Nova Capital, sendo o cartão de boas-vindas da cidade tanto de quem chega pelo mar quanto pelo ar; a conexão da zona rural á região metropolitana, e juntamente com Marechal Andrade, o lar da população de colarinho azul na capital do Brasil.

O bairro em si é tão antigo quanto a vila de Novo Acre, tendo crescido ao redor do Rio Cabrião, e ligando na época as grandes fazendas à vila de pescadores onde hoje se encontram o Setor Industrial e o Porto. Pelo fim do Século XIX, com as mudanças das políticas imigratórias, e com as duas Guerras Mundiais que aconteceriam logo em seguida, ocorreram então as grandes imigrações de populações vindas da Europa e do Oriente para o Brasil.

Pelo fim da primeira metade do Século XX, com a região do Porto já tomada pelos Portugueses e Italianos, o Bairro Vertical cresceu através dos imigrantes do leste europeu e asiáticos, especialmente os Japoneses e os Alemães, que se tornaram então a mão-de-obra tanto das crescentes indústrias da região, como dos primeiros prédios e arranha-céus da recém-nascida metrópole de Nova Capital.

Isso oferece muitas teorias, tanto sobre o sucesso e o rápido crescimento da metrópole da capital do Brasil, quanto da origem do nome do bairro; alguns dizem que "Bairro Vertical" pode ter sido devido ao fato do bairro ter sido o primeiro a "tirar as construções do chão", com suas construções características altas, ou por abrigar aqueles que trabalhavam nesse ramo, o da construção civil.

A linha do horizonte do bairro hoje é desenhada de prédios altos, mas quase nenhum deles sendo arranha-céus ou edifícios modernos, mas sim enormes construções de design antigo, especialmente orientais, muito similares a castelos e fortalezas medievais; até mesmo os prédios menores e casas próprias da região tem diversos estilos de construção diferentes, sendo um paraíso arquitetônico para os aficionados. Nesse bairro também reside o Estádio Nacional, um moderno e amplo estádio de futebol construído especialmente para sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo de 2006, e estrategicamente localizado ali para dar os visitantes 'uma sensação de estar em casa, mas ainda assim em um lugar novo, com culturas e pessoas diferentes'.

Apesar de, nos dias de hoje, os japoneses e alemães já terem se enraízado e se consolidado no distrito e na cidade, o Bairro Vertical sempre foi a "sopa étnica" da cidade, e é sempre a primeira parada dos imigrantes que chegam à cidade; por isso, é possível encontrar todos os tipos de nacionalidades na região, especialmente os asiáticos, vivendo todos apertados em pequenos condomínios do distrito.

Apesar da maioria da população local ainda trabalhar nas indústrias que permeiam o bairro vizinho - alguns em condições até mesmo ilegais -, o bairro vive de sua grande capacidade turística, com todo o comércio local se baseando somente da sua diversidade cultural: existem muitas lojas de antiguidades e itens supostamente místicos, restaurantes de comida típica, lojas de roupas de fantasia e brinquedos também típicas de certas etnias, doutores de medicina alternativa e espirituais, templos, academias de yoga, meditação, luta e dojos, e todo tipo de produto e serviço que não pareça vir da nossa civilização ocidental.

Isso também vale para o submundo do local, que é o berço do Crime Organizado em NC, e transborda gangues e máfias para as regiões vizinhas: Coisa Nossa, Bratva, Yakuza, as Tríades, os neonazistas, os Dracul, e todas as gangues menores, todos eles fazem ocasionalmente das ruas á noite zonas de guerra através das suas constantes batalhas por território, e junto da favela do Cabrião é um dos locais mais impossíveis de se ter policiamento comum e rotineiro. A presença de forças da lei na região é marcada somente por policiais infiltrados, fiscais, forças táticas e da Policia Federal, em busca de um peixe grande.
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

13/05/15, 12:40 am


Não pisa no freio, Zé.


Bairro Vertical
05:00h


O ônibus linha 743 (Novo Acre – Itamaré) cortava boa parte de Nova Capital, sendo o responsável pelo transporte de muitas pessoas de baixa renda que trabalhavam para os ricaços nas melhores partes da cidade. E, aquele dia, as cinco da manhã, ele já seguia lotado. Fazendo o mesmo trajeto de todos os dias, com as mesmas pessoas de todos os dias.

Seu Zé, o motorista, conhecia cada uma das pessoas que pegava naquele horário. Desde criança sempre fora um colecionador de histórias e costumava oferecer as pessoas trajeto grátis em troca de uma boa história. Isso com toda certeza causaria uma demissão para ele ainda, mas Seu Zé não se importava com dinheiro, ele gostava mesmo era de prosear.

Chegando em um ponto do Bairro Vertical, seu Zé estranhava por ver uma pessoa diferente embarcar no ônibus. Seria um novo funcionário de algum dos ricaços? Um novo morador da cidade? Ele iria descobrir. Quando o homem se dirigiu com seu sobretudo para a catraca, seu Zé o interrompeu coçando a garganta.

Sua primeira vez em meu ônibus, amigo? – perguntou cordialmente o motorista.

Sim e provavelmente a última.

Aqui a gente tem uma tradição. Se você me contar uma boa história, te dou a passagem de graça.

Show... eu tenho sim uma boa história. – Disse o homem abrindo o sobretudo e retirando de lá uma espécie de dispositivo metálico em forma de círculo e do tamanho de um volante de Kart, que seu Zé jamais poderia reconhecer do que se trata. O homem anexou o dispositivo no painel do ônibus e disse, com lágrimas nos olhos. – Ela começa com meu irmão doente e termina com todos nós mortos.

QUE PORRA CÊ TA FALANDO, MOLEQUE? E O QUE É ESSA CACETA QUE VOCÊ SOCOU EM MEU ÔNIBUS? – Seu Zé gritou apavorado enquanto o dispositivo começava a brilhar, acionando um painel que mostrava a velocidade do ônibus: 82 km/h.

Me mandaram colocar essa bomba no ônibus. Se a sua velocidade em algum momento reduzir, ela explode e leva metade da rua que estivermos junto conosco. Acelera seu Zé, nada de pisar no freio, não importa o tamanho do buraco na sua frente.

-----------------------------------
Quando o 743 atravessava as ruas, acertando carros e colocando várias vidas em perigo, imprensa e polícia já haviam sido acionados pelas pessoas no ônibus. Todos já estavam cientes do problema e ninguém sabia o que fazer. Foi quando todas as transmissões de TV foram interrompidas e um homem de terno cinza e óculos, mas com o rosto oculto pelo jogo de luzes, apareceu com um pronunciamento.

O 743 está com uma bomba. Se o motorista reduzir a velocidade, ele explode. Se algum refém tentar escapar, ele explode. Se algum policial ou bombeiro entrar no ônibus, ele explode. Quero ver o que os cretinos dos heróis serão capazes de fazer para lidar com isso. A sorte está lançada!

Objetivos:

- Impedir a explosão do ônibus: ND 12 (em dupla).

Observações:


Última edição por Xamã em 19/05/15, 11:34 pm, editado 1 vez(es)
Vulto.
Vulto.

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

18/05/15, 03:32 pm
[04:57]
        Meireles levanta de sua cama devido as dores em seu corpo e sua mente, cicatrizes velhas e novas que nunca se fecham, algumas delas físicas outras psicológicas. Sem sono ele se dirige a seu escritório, uma sala pequena com apenas uma escrivaninha com um velho computador e vários arquivos contendo informações sobre heróis, vilões, meta-humanos ou qualquer ameaça a população de Nova Capital. Nos cantos havia  algumas gavetas de metal. Grudados nas paredes havia mapas, retratos, anotações, painéis diversos...

[06:20]
        Um sinal de radio começa a tocar:
-Chamando todas as viaturas ônibus desgovernado avistado a mil por hora na avenida... schhh...

        Vulto pega sua moto e parte para a casa de  Samanta, ao chegar o vigilante estaciona sua moto próxima ao gramado e  entra pela porta dos fundos. Vital estava jogada no sofá  desenhando alguma coisa enquanto o jornal noticiava o acontecimento na televisão.

-Será que o escuro esta vendo isso?
-Sim estou vendo...

        Vital se assusta ao perceber a presença de Vulto em sua casa e tenta arremessar  uma caneta em sua direção.

-Precisamos agir e ir até o local antes que mais pessoas se machuquem ou aconteça algo pior...

        Vulto andava pela casa bagunçada de  Samanta e lembrava-se da época em que eram colegas de classe, antes da morte de seu pai e de se tornar um vigilante.

-Hey! Escuro! Esta tudo bem com você? Geralmente você vem com suas conspirações e explicando o plano...
-Escuro eu te conheço desde a quinta série, sei que você não esta legal...

-Termine de vestir seu uniforme e vamos até a área comercial, revisamos o plano no caminho!

          Vulto desliga a televisão de vital e  pega sua moto enquanto espera Vital se arrumar.
Ao chegarem até a área comercial  do bairro vertical Vulto inicia a primeira fase de seu plano:



-Você nos leva até o ônibus usando sua habilidade de voar, ao chegar até lá irei me infiltrar no interior do ônibus utilizando minha intangibilidade e imobilizar o terrorista utilizando minha arma de choque. Assim que estiver dentro do ônibus sua missão é encontrar um caminho seguro  e nos guiar para longe dos carros e pessoas.  Enquanto isso, eu  irei tentar desativar ou retardar o dispositivo utilizando meus equipamentos de infiltração. Quando chegarmos a um lugar seguro, vou  abrir as portas e você irá evacuar todos dentro do ônibus. Lembre-se a prioridade é salvar os civis, não se preocupe em me tirar do ônibus antes de qualquer outro!

-E porque acha que isso vai dar certo e não vamos explodir?

-Se não fizermos nada aquelas pessoas vão morrer sem nenhuma esperança de serem salvas, então se não podermos salvá-los iremos ao menos morrer tentando!
-Não há nenhum proposito para mantar um homem lá dentro se for possível ativar o dispositivo a distancia,logo a bomba só poder ser ativa do interior, assim imobilizando o terrorista teremos uma chance de salvar todos.Além disso, não existem indícios de que esse ataque, ou até mesmo o ataque no zoológico tenham tido um proposito politico,militar ou religioso. Acho que eles só querem chamar  atenção dos vigilantes...

-Mas porque fazer tudo isso só pra chamar nossa atenção?

-Vamos descobrir assim que salvamos aquelas pessoas!

Objetivo: Impedir a explosão do ônibus: ND 12
  Objetivos pessoais:
       -Manter o equipamento intacto para estudos futuros(se possível);
      - Manter o terrorista vivo para interrogatórios(prioridade);
     - Não haver baixar Civis (prioridade);

Vantagens:
Spoiler:


OFF Topic:


Última edição por Vulto em 20/05/15, 02:37 pm, editado 2 vez(es)
Vital
Vital

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

18/05/15, 03:51 pm
[06:45]
          Samanta estava jogada no sofá, olhava para TV e desenhava em um caderno aleatório, em um relance olha o noticiário, era uma noticia digna de um filme de ação, uma bomba foi posta em um ônibus que se parar iria explodir, ela parava e pensava:

- Eu já não vi isso em algum lugar?

          Quando a cena foca de leve, Samanta vê que é a linha de trabalho de sua Ex-namorada, e isso poderia ser algo muito ruim, ela se levantava e então colocava o caderno na mesa frente e dizia para si mesma:

- Será que o escuro esta vendo isso? Esticava-se dando uma leve bocejada.

-Sim estou vendo... Dizia Vulto enquanto Sammy da um pulo para traz ao ver que o rapaz estava na sala...

-V-v-v-você não sabe bater? Só porque fica intangível acha que pode vir entrando?

          Olhava com um ar de raiva enquanto jogava um item aleatório em Vulto, porem logo voltava ao que iria fazer, estava com algumas das peças do uniforme então ia até as ombreiras e luvas e começava a se vestir...

-Precisamos agir e ir até o local antes que mais pessoas de machuquem ou aconteça algo pior... Ele andava pelo local, porem Sammy o ignorava, parecia meio preocupado, então tomava a palavra...

-Hey! Escuro! Esta tudo bem com você? Geralmente você vem com suas conspirações e explicando o plano...

          Ele virava a face para ela e ficava quieto voltando a ver a casa que esta de certo modo bagunçada mais Sammy insistia:

-Escuro eu te conheço desde a quinta série, sei que você não esta legal...

          Dizia isso rindo ao lembrar se de quando o conheceu porem ele a interrompia e dizia com um ar calmo:

-Termine de vestir seu uniforme e vamos até a área comercial, revisamos o plano no caminho!

Algum tempo depois...

[07:20]
          Vital estava segurando Vulto em pleno voo, ele dava as coordenadas, em um momento pede para virar à direita, e quando Vital percebia estava voando por cima do ônibus, essa era a hora de colocar o plano em pratica.

- Escuro, só te digo uma coisa... Foi você quem pediu... Dizia vital o soltando em cima do ônibus a espera de ele entrar no tal invisível.

           Vital iria espera o sinal de Vulto pelo ponto que usava no ouvido, depois disso iria voar para frente do ônibus tentando manter-se afrente dele, se isso não fosse possível pela velocidade ia colocar os pés na frente do ônibus apenas estabilizando seu corpo, iria de certo modo guiar o motorista para uma via não tão movimentada acertando com rajadas, placas e obstáculos pelo caminho à espera que vulto resolva os problemas, e em caso de necessário iria intervir dentro do ônibus, se tudo bem sucedido iria entrar no ônibus garantir que todos saim bem, voando de dois em dois, e em seguida iria sair do local com o “terrorista” e Vulto antes da chegada da policia...

Objetivo: Impedir a explosão do ônibus: ND12
 Objetivos pessoais:
     -Garantir que nenhum civil, conhecido ou não, incluindo Vulto se machuque em alguma colisão.
     -Mostrar-se coma heroína ao povo salvo e não mais como apenas um vigilante noturno.

Vantagens:
Spoiler:
Sombria
Sombria

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

19/05/15, 02:17 pm
Base secreta do Sindicato
Cinco horas da manhã


Sombria caminhava rapidamente pelos corredores metálicos da base de operações do Sindicato, que estavam quase desertos, pela exceção de um ou outro funcionário do lugar, fazendo dela quase um vulto. Eventualmente ela adentra uma sala escura, iluminada apenas em seu centro, onde havia uma mesa circular moderna, com poucas cadeiras. Ela se senta em um lugar específico, e recosta sua cabeça no encosto da cadeira, fechando os olhos. Ela então coloca a mão sobre a boca, tampando o seu bocejar.

Ela vestia seu traje e usava sua máscara há 8 horas, e em um dia comum, essa era a hora que ela voltava pra casa, pra sua vida civil; mas a vigilante sombria era conhecida por se dedicar em sua batalha contra o crime, estudando crimes, fichas criminais, informações sobre o crime organizado, tudo dentro das instalações do Sindicato, além dos outros afazeres ao qual era responsável. Dessa vez, quando se preparava para ir embora, havia sido chamada para a Sala de Reuniões, devido à emergência que ocorria naquele momento. Eles haviam dito que haviam chamado os outros membros do Conselho; mas esses eram ocupados também, e não havia quase mais ninguém lá àquela hora, exceto...

— ... Fera. – Ela o cumprimenta, a medida que o vê atravessar a sala até sua cadeira. Há um breve momento de silêncio, enquanto eles parecem esperar pela chegada de mais alguém. — De todos os membros que compõe essa mesa, você é o último que eu esperava ainda estar aqui.

— Sacomé né lora... Essa vidinha nossa... – Falava ainda de boca cheia.

Logo, um homem de terno e gravata adentra a sala, se sentando em uma das cadeiras, de frente pros dois.

— Muito bem, senhores... Imagino que estejam a par da situação.

Ele aperta o botão de um pequeno controle remoto que tinha, e vários monitores se ligam na parede atrás dele. O maior deles mostrava a mensagem que era repetida por todo os canais de TV aquela manhã, sobre o ônibus descontrolado que ameaçava explodir se desacelerasse. Os outros eram redes de câmera de monitoramento da cidade, mostrando por onde o ônibus passava em tempo real.

— Eu vi tudo no caminho pra cá. Onde está o resto do Conselho?

— Não conseguimos contatá-los. Tememos que os outros integrantes da nossa organização não têm a mesma capacidade, e experiência, que vocês têm. Por isso, estamos confiando em vocês dois para essa situação. Isso pode muito facilmente se tornar uma catástrofe.

Sombria concorda com a cabeça, olhando então para Fera. Ambos já se conheciam, tendo se encontrado nas ruas de NC antes do Sindicato, e em situações em que o Conselho era acionado, como aquela. Além disso, obviamente, como um Conselho, de vez em quando todos eles se sentavam juntos naquela mesma sala para discutir certos assuntos, tendo então também certa convivência um com o outro.

— Só nós dois. – A ex-monarca comenta, olhando pro rapaz meta-humano. — Acha que consegue fazer isso, Fera?

— HAHAHA! Se eu consigo? Mais moleza que isso só prego no angu.. Não.. Espera..

— Certo. Eu tenho um plano em mente; mas tem um problema: O homem na TV disse que “se algum policial ou bombeiro entrar no ônibus, ele explode”. Se alguém sair também. Eu acho que é tudo besteira. Bravata de guerra. Mas, não posso confiar só no meu instinto. Devemos arriscar?

— Bom, ele disse de “bombeiros e policiais”, mas num falô nada de vigilante... – O herói bestial dá um sorriso tímido para a parceira. Sombria olha de volta para Fera, abrindo um sorriso de canto de boca.

— Isso é verdade. Talvez ele queira que vigilantes apareçam. Devemos apostar nisso, se quisermos salvar aqueles passageiros. Vocês já tiveram contato com o Chefe de Polícia sobre isso?


O Chefe de Polícia aparecia em um dos monitores do lugar, ouvindo o plano da vigilante junto com o homem do Sindicato e Fera.

— Nós vamos precisar que a polícia deixe um caminho de ruas livres até o Porto, e um quarteirão no meio disso com rotatória. Não sabemos que tipo de bomba é, ou como funciona; então eu sugiro que ao invés de tentarmos desarmá-la, nós a jogamos no mar. Eu e Fera vamos interceptar o ônibus numa dessas ruas, na moto dele, seguindo por trás. Eu vou subir no ônibus, e enquanto ele chama a atenção de todo mundo na lateral, eu adentro o ônibus por uma das janelas.

— Assim que eu eliminar o homem descrito pelos passageiros, nós vamos começar a extração deles. Nós chegamos à rotatória, e ai damos voltas no quarteirão, entregando os passageiros para Fera, que vai parear a moto dele ao lado do veículo para cada extração, e aí entrega-los para os policiais no quarteirão. Assim que tirarmos os passageiros e o motorista, seguimos o resto da trajetória até o porto, comigo como motorista. Eu vou jogar o ônibus na água.

— E como vai escapar, Sombria? – Pergunta o homem de terno.

— Eu vou pular pra fora na hora certa. Todos de acordo?

Todos parecem consentir com o silêncio.

— ... Certo. Vamos, Fera.


===

Bairro Vertical


Uma moto atravessa depressa as ruas do âmago do bairro, virando em um beco com declive e parando no final dele, de frente para a rua de baixo. Em cima da moto, estavam Fera e Sombria, ouvindo uma voz no ponto eletrônico que tinham no ouvido.

— O ônibus vai passar por essa rua de baixo em breve. Estejam preparados.

Sombria permanecia sentada na garupa da moto, abraçada na cintura de Fera, á sua frente. Ela olhava para a rua vazia abaixo, esperando o momento em que o transporte público passasse. As costas largas do herói meta-humano quase tampavam a visão inteira da mesma, que permanecia calada o tempo inteiro, adicionando ao silêncio da manhã. Carol volta a bocejar, sentir o sono lhe chamar novamente. Se ela não tomasse cuidado, ela poderia dormir ali mesmo, as costas do parceiro servindo de colchão.
Logo, o ônibus atravessa a rua, e ela parece acordar imediatamente, dando dois tapas nas costelas dele.

— VAMOS!

A moto acelera imediatamente, seguindo logo atrás do transporte. Era hora de agir.

Os dois iriam se aproximar o máximo possível da traseira do ônibus, aonde Sombria iria se levantar na moto, e com ajuda dos ombros de Fera pular no teto do ônibus, enquanto ele partiria para distraí-los na lateral. A ex-monarca seguiria até a parte da frente do veículo, onde tentaria entrar por uma das janelas laterais, do lado contrário de onde Fera estava. Com o homem distraído, ela iria imobilizá-lo com seu Yakan, impedindo de fazer qualquer coisa, e então desacordá-lo.

Eles seguiriam o resto do plano combinado, abrindo as portas do ônibus e fazendo os passageiros e o motorista passarem para a moto de Fera assim que chegassem na rotatória. Ela iria dirigir então o ônibus o resto do caminho, e receber um toco de madeira de Fera no Porto, que iria usar pra travar o acelerador, então pulando pra fora nos últimos momentos, deixando o ônibus cair na água, e por consequência do impacto lá e desaceleração, explodir seguramente.

Objetivos:
- Impedir a explosão do ônibus: ND12

Vantagens:
- Acrobacia: 1
- Agilidade: 2
- Arma (Yakan-Boleadeira): 2
- Ciências: 1
- Combate: 2
Chip
Chip

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

19/05/15, 03:17 pm
Base secreta do Sindicato
Cinco horas da manhã


Mais uma madrugada acordado, mas nada preocupava Fera. Seu Frank havia dado o dia de folga para todos da oficina. -Finalmente a mulé dele dormiu sem calça jeans. Haha! – O herói ria em seus pensamentos, enquanto seguia para a Sala de Reuniões com um pacote de pães de queijo com calabrasa já quase vazio, comprado pouco antes do vigilante adentrar à base.

-Uai, só eu aqui? – Fera estranhou, já que geralmente nessas reuniões ele é o último a chegar, e ainda sujo de graxa, encarando o olhar dos colegas. Ele joga a último pão de queijo rechado para dentro quando escuta uma voz.

— ... Fera. – Sombria assusta o herói, que não havia percebido sua presença. Ele apenas acena com a cabeça, tentando manter os bons modos perto da heroína que está sempre séria. Definitivamente sua seriedade deixava Carlos desconfortável. — De todos os membros que compõe essa mesa, você é o último que eu esperava ainda estar aqui, Fera.

-Sacomé né lora.. essa vidinha nossa... – Falava ainda de boca cheia, esquecendo de vez da boa educação que sua mãe havia lhe ensinado. O herói já se preparava para soltar outra bobagem quando um homem de terno e gravata adentra a sala, se sentando em uma das cadeiras, de frente pros dois.

— Muito bem, senhores... Imagino que estejam a par da situação.

— Eu vi tudo no caminho pra cá...

-Mar essa lora é uma puta duma gata mermo viu? Caceta. Pena que não é bobinha igual aquelas minina lá da falecida Casa do pecado. – Fera se perde em seus pensamentos, mas logo volta a prestar atenção com a conclusão da fala do homem. - ...Por isso, estamos confiando em vocês dois para essa situação. Isso pode muito facilmente se tornar uma catástrofe.

Fera abre um sorriso largo, mostrando seus caninos avantajados, apontando um “joinha” para o homem e logo após olha para a sua parceira, que apenas concorda com a cabeça.

— Só nós dois. – Sombria comenta, deixando passar pela cabeça do vigilante um pensamento pervertido.

— Acha que consegue fazer isso, Fera?

-HAHAHA! Se eu consigo? Mais moleza que isso só prego no angu.. Não.. Espera.. – Fera coça a cabeça, sabia que havia falado o ditado errado.

— ... Eu tenho um plano em mente. Mas tem um problema: O homem na TV disse que “se algum policial ou bombeiro entrar no ônibus, ele explode”. Se alguém sair também. Eu acho que é tudo besteira. Bravata de guerra. Mas, não posso confiar só no meu instinto. Devemos arriscar?

Bom, ele disse de "bombeiros e policiais”, mas num falô nada de vigilante... – O herói bestial dá um sorriso tímido para a heroína. Ele ainda se perguntava o que era a tal da “gravata de guerra”.

Sombria olha para Fera, abrindo um sorriso de canto de boca. O herói não pôde deixar de se contentar com o comentário mais inteligente que ele fez durante aquela conversa.

— Isso é verdade. Talvez ele queira que vigilantes apareçam. Devemos apostar nisso, se quisermos salvar aqueles passageiros. Vocês já tiveram contato com o Chefe de Polícia sobre isso?

O Chefe de Polícia aparecia em um dos monitores do lugar, ouvindo o plano da vigilante junto com o homem do Sindicato e Fera. Por mais que fizesse papel de bobo e desligado o tempo todo, Carlos sabia o momento de ouvir e prestar atenção. E a cada informação da vigilante o herói concordava com a cabeça, para deixar bem claro que ele estava prestando atenção.

— ... Certo. Vamos, Fera.

-Aaaahh.. vamo po meu cafofo lora.. haha – Disse o herói em voz baixa, com cuidado para Sombria não ouvir.

__________________________

Bairro Vertical

O vento batia no rosto de Fera, que estava com seus característico sorriso largo. Ele acelerava sua moto até o beco em que esperaria pelo ônibus.

— O ônibus vai passar por essa rua de baixo em breve. Estejam preparados.

-Hehehe.. quem te viu quem te vê viu lora.. abraçada desse jeito vai até me fazer apaixonar, viu? – O herói se entretia em seus pensamentos. -Ainda bem que ela não é telepata, se não já tava ganhando um bêjo aqui.. ou então uma gravata. - O herói fechou o semblante rapidamente -Êta porra, e se ela for? Nunca se sabe. – O herói escuta o leve bocejo da heróina atrás dele, e então escuta ao longe o barulho de um veículo em alta velocidade. Logo, o ônibus atravessa a rua. Fera recebe dois tapas nas costelas e logo após um grito de ordem. - — VAMOS!

-Ê carai, sô cavalo não mule. Hmmm.. ou será que sou? – Outro sorriso pervertido surge no rosto do vigilante e então ele acelera sua moto. Era hora de agir.

Fera iria acelerar, se aproximando o máximo possível da traseira do ônibus, aonde daria suporte para a heroína se levantar na moto, subir em seus ombros e pular no teto do ônibus. Enquanto isso, o herói animalesco partiria para distraí-los na lateral.

Com um assobio alto Fera tentaria chamar a atenção do homem que havia plantado a bomba .-Aê, seu canalha! Olhaqui olha! – Assim que conseguisse a atenção do homem, levantaria o dedo do meio, deixando sua mensagem mais sincera. Então continuaria gritando e ameaçando-o para Sombria agir.

Fera seguiria o resto do plano combinado, pareando sua moto com a porta do ônibus, por onde pegaria os passageiros e motorista, usando de sua força e sua cauda para auxiliar a subir na moto, e os deixando a salvo pelas ruas. Por fim, pegaria algum pedaço de madeira resistente para entregar a Sombria, e então seguiria o veículo por todo o trajeto até o mar. Não podia deixar sua parceira sozinha.

__________________________

Membro extra(1) + Super Força(2) + Super Resistência(+1) Moto(+1) + ZR(0)


Última edição por Fera em 19/05/15, 11:42 pm, editado 1 vez(es)
Quimera Azul
Quimera Azul

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

19/05/15, 11:30 pm
Mais um evento em família que me fará atravessar toda a cidade. Um almoço para comemorar o aniversário do meu avô. – O patriarca da família, você não pode faltar. – Diz a minha mãe. Depois do que aconteceu comigo eu já não curto ir em eventos assim. Depois da morte das crianças eu ainda não fui em Novo Acre e não sei como será minha recepção no bairro.

É do outro lado da cidade. Tenho que sair muito cedo para chegar lá a tempo. O transito deve estar terrível.

Minotauro segue seu caminho por toda Nova Capital e milhares de coisas passam eu sua cabeça. A cena do touro olhando para ele e bufando nunca saiu de sua memória. Mas ele sabe que tem que superar e fazer a diferença na cidade.

Passando pelo bairro Vertical, Minotauro ouve no rádio uma reportagem sobre um cara louco que colocou uma bomba num ônibus. Como por instinto ele muda a direção de seu carro e vai para o local até encontrar um meio de entrar na rua em que o ônibus vem. Ele traça o caminho pelo GPS e encontra uma barreira de carros que já devem saber o que está acontecendo. Encosto o carro numa calçada e vou correndo no meio da rua para o local do incidente.

Ei fera, um momento aí. – Disse uma mulher correndo em cima do muro me acompanhando em velocidade. – Ouviu do incidente no ônibus? Me ajuda a entrar no ônibus que lá dentro eu faço a minha parte. Eu me chamo Adaptiva e vou trabalhar com você nesse caso.

Vendo aquela criatura ali, eu imaginei logo uma estratégia. – Moça, o motor do ônibus é frontal, então vou erguer a frente dele para o pneu não parar. Nesse momento pule nas minhas costas e faça sua parte dentro do ônibus.

Me bote lá dentro e deixa comigo.

Ok.

Ao ver que o ônibus vem na rua, arranco um poste de sinalização e vou para frente dele tentar pará-lo.

Ação: Com o poste de ferro, vou tentar na frente do ônibus fincar o poste e fazer uma pequena rampa para erguer a frente dele e com minha força segurar ele erguido para os pneus não pararem. E esperar que a Adaptiva entre pelo vidro da frente e faça a parte dela.
Super força + Super Resistencia + Luta + ZL = 4
Adaptiva
Adaptiva

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

20/05/15, 12:08 am

♪  All day long I think of things
But nothing seems to satisfy
Think I'll lose my mind
If I don't find something to pacify

Can you help me?
Occupy my brain?
Oh, yeah  ♪

Cantarolava uma criatura encapuzada, trajando uma jaqueta escura sobre um traje de esportes. Esta, corria incessavelmente pelas ruas do bairro vertical. Suas botas de borracha em atrito com o asfalto causavam um ruído agudo e desconcertado e feriam o silêncio da rua não muito movimentada.

De cabeça calva e expressões grosseiras, a figura feminina conhecida como Adaptiva tinha fones  inseridos em suas orelhas, que projetavam sons excessivamente altos. Ela estava ali, a estas horas da madrugada testando um novo aparelho  de som da loja Eletrojoule, que só seria ativado para testes gratuitos a entre as 01 e 05hrs da manhã em bairros específicos. Como estava desprovida de sono e qualquer tarefa divertida ou mundana, ela resolveu ser cobaia desta empresa puramente capitalista e manter a forma, praticando corrida.

♪ Politicians hide themselves away
They only started the war
Why should they go out to fight?
They leave that role to the poor, yeah!

Time will tell on their power minds
Making war just for fun
Treating people just like pawns in chess
Wait 'till their judgement day comes, yeah! ♪  ….

-Agora, 05:00hrs, interrompemos a programação para uma notícia urgente! - Dizia o locutor do rádio, interrompendo  a transmissão das músicas. – Um sujeito posicionou um dispositivo explosivo no ônibus 743. - Informava o locutor.

Adaptiva não pensou duas vezes. Imediatamente despiu-se de toda a roupa que estava sobre seu uniforme e pôs-se a correr sobre os muros. Por incrível sorte, Adaptiva já havia usado esta linha de ônibus , 743 ,algumas vezes enquanto era nova na cidade, para realizar trabalhos e conhecer certos bairros. Calculou em sua cabeça a hora atual e em que momento e rua passaria o ônibus. Só não calculou como tentaria salvar as pessoas.

À medida que se aproxima do local, ela observa alguns carros formando uma barreira e algo muito incomum no meio da rua. Um ser corpulento, um minotauro. Apesar da inquietação, ela achou que seria útil dialogar.

– Ei fera, um momento aí. – Disse ela, correndo em direção ao metade bovino. – Ouviu do incidente no ônibus? Me ajuda a entrar no ônibus que lá dentro eu faço a minha parte. Eu me chamo Adaptiva e vou trabalhar com você nesse caso.
– Moça, o motor do ônibus é frontal, então vou erguer a frente dele para o pneu não parar. Nesse momento pule nas minhas costas e faça sua parte dentro do ônibus.  
– Me bote lá dentro e deixa comigo.
– Ok.

O veículo se aproxima. Minotauro arranca um poste de sinalização e se prepara para ação. Adaptiva realiza uma pirueta, projeta seu corpo e sobe nas costas do homem-touro. Sua ideia era pular contra o vidro do ônibus enquanto estivesse elevado e adentrar no ônibus. Seu corpo moldável a situações à protegeria dos estilhaços de vidro.Usando do recurso da inércia e artes marciais, ela tentaria  nocautear o infrator, para que esse não detone a bomba ou interfira na remoção da bomba. Após, faria a tentativa de tirar a bomba do painel do ônibus e saltar para fora através de uma janela (novamente não sofrendo dano do impacto).

Objetivo: Impedir a explosão do ônibus: ND 12
Objetivo secundário: Prender o homem que posicionou a bomba no ônibus.

Vantagens:
Acrobacias
Agilidade Aprimorada
Artes Marciais
Evolução Reativa
Total: 5
Caveira FH
Caveira FH

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

20/05/15, 12:43 pm
5:30 da manhã o telefone celular de Katya toca, fazendo a moçar acordar assustada, ela estica o braço até o criado mudo de onde pega o aparelho. Preocupada, pois o marido há essas horas estaria em um avião viajando para uma reunião com políticos no norte do país, ela sente um frio na barriga ao atender a ligação.

Telefonemas assim tão cedo nunca eram coisas boas. E de fato não era mesmo.
Mal teve tempo para respirar aliviada sabendo que não se tratava de uma ligação de seu marido ou alguma noticia ruim sobre ele. O telefonema era do sindicato a avisando sobre uma bomba em um ônibus com passageiros percorrendo a cidade.

- Atômica precisamos de você urgente. Temos uma situação código vermelho: Um ônibus da linha 743 cheio de passageiros com uma bomba presa ao seu velocímetro. Se ele parar ou reduzir o explosivo irá detonar. Uma transmissão cortou os sinais de todas as TVs com essa informação ouça:  O 743 está com uma bomba. Se o motorista reduzir a velocidade, ele explode. Se algum refém tentar escapar, ele explode. Se algum policial ou bombeiro entrar no ônibus, ele explode. Quero ver o que os cretinos dos heróis serão capazes de fazer para lidar com isso. A sorte está lançada!

- Eles não falam nada sobre heróis entrarem no ônibus, na verdade está bem nítido que querem nossa presença nele. Estão armando pra nós... Essa bomba... Eu já trabalhei com reatores de energia que funcionavam de uma forma semelhante. Mantínhamos os motores numa rotação contínua, isso carregava os geradores e os mantinha em funcionamento, porém eles eram bastante sensíveis a variações de velocidade podendo até entrar em pane algumas vezes...

- Você acha que consegue desabilitá-la?

- Meus conhecimentos são limitados, mas se forem como eu estou pensando é possível desarmá-la invertendo os campos magnéticos de seus circuitos...Mas de qualquer forma precisamos focar nos civis e tirá-los do ônibus.

- Estamos rastreando o trajeto do ônibus, a policia e os bombeiros já estão cuidando das ruas, deixando o caminho livre, estou te enviando as coordenadas e os heróis que consegui avisar até agora...

Ela das uma rápida olhada na lista e percebe poucos nomes, em sua maioria não chegariam a tempo no local ou não seriam de grande ajuda, com exceção de um.

- Convoque a Imã, vou precisar dela, os demais demorariam a chegar e isso tem que ser rápido e  preciso. Ela chegará rápido, poderá salvar civis e me ajudar a desarmar a bomba, é nossa única e talvez melhor alternativa.

A caminho do bairro Vertical, Atômica pensava nas poucas possibilidades de agir em relação a bomba. Com aperto no coração, antes de sair pra missão ela deu um beijo na testa de seu filho enquanto ele dormia. A heroína era forte e resistente, mas não sabia ao certo o que a aguardava, cada dia poderia ser o último...

- Err.. Atômica! - Uma voz feminina corta os pensamentos da heroína dourada. Era Imã que voava um pouco mais atrás de Katya.
- Imã, você já está sabendo da situação e o que podemos fazer para resolver o problema?
- Bom, eu... – A moça permanece calada por alguns segundos, até retomar o raciocínio.
- Eu posso tentar. Meus poderes nunca foram usados de uma maneira tão específica, mas acho que podemos ter sucesso.

- Eu confio em  seu potencial e vou estar te ajudando. Vai dar tudo certo!

As duas partem em direção ao ônibus, que circulava pelo bairro, ameaçando a todos. Enquanto se aproximavam discutiam o plano, que era bem definido: Abrir uma brecha no ônibus, em algum ponto cego, retirando os passageiros de forma rápida e cirúrgica, ao mesmo tempo segura. Ímã se encarregaria disso, enquanto Atômica renderia o “terrorista” e liberaria o motorista do ônibus, passando a ficar em seu lugar, enquanto analisava a bomba e a prepararia para ser alterada. Quando todos os civis estivessem a salvo, a heroína magnética entraria em cena, usando seus poderes para desarmá-la, sendo orientada pela cientista, com um conhecimento bem maior nessa área. Atômica guiaria o ônibus até uma distância mínima segura, enquanto sua companheira desarmava o dispositivo. Caso este exploda, Katya tentaria suprimir toda, ou uma boa parte da explosão, utilizando sua resistência junto de seus poderes de absorção de energia, enquanto Dani usaria seus poderes magnéticos a fim de estabilizar a estrutura do veículo.

- Ali está o ônibus! Ela respira fundo e tanta passar um pouco de confiança a companheira.

-Vamos lá garota, vamos por um final feliz nessa história...



Absorção de Energia: 1
Ciências: 1
Controle de Energia: 2
Super Força: 2
Super Resistência: 2
Vôo: 2
Z: 0
Índigo
Índigo

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

20/05/15, 09:25 pm
Seu sono era pesado. Dani não dormira bem nos últimos dias. As várias incursões pela cidade deixavam consequências em seu corpo, mesmo com seus superpoderes. Hematomas, cicatrizes, até ferimentos de bala. Toda vez que fechava os olhos, pensava nos combates que havia tido. A adrenalina não a deixava descansar. No entanto, o dia que seu sono é mais pesado, no dia que esta se encontra em paz, é chamada para, quem sabe, a missão mais perigosa de sua vida.

Seu uniforme estava um trapo, mas não mais que seu rosto. Não havia muito tempo. Rapidamente a garota passava a maquiagem azul ao redor de seus olhos cansados, colocando a máscara logo em seguida. Andando sobre a ponta dos pés, como uma bailarina, ela pega o resto de seu uniforme, o vestindo. Flutua a poucos centímetros do chão, como uma borboleta. De olhos fechado, abre a janela com seu poder, se locomovendo o mais rápido que pode.

Seus pensamentos são turvos, talvez pelo excesso de sono, talvez pela percepção do grande perigo em frente, mas não poderia ser de outro jeito, deveria ir. Pela promessa que fez à seu falecido bisavô. Pela promessa que havia feito a si mesma.

- Onde ela está? – Se pergunta Ímã, ao chegar ao local. Ela sobrevoa alguns metros de distância procurando por Atômica, que a havia convocado.

- Err.. Atômica! – Diz, descendo dos céus, ao encontra-la.

- Imã, você já está sabendo da situação e o que podemos fazer para resolver o problema?

- Bom, eu... – A moça permanece calada por alguns segundos, até retomar o raciocínio.

- Eu posso tentar. Meus poderes nunca foram usados de uma maneira tão específica, mas acho que podemos ter sucesso.

- Eu confio em  seu potencial e vou estar te ajudando. Vai dar tudo certo!
As duas partem em direção ao ônibus, que circulava pelo bairro, ameaçando a todos. Enquanto se aproximavam discutiam o plano, que era bem definido: Abrir uma brecha no ônibus, em algum ponto cego, retirando os passageiros de forma rápida e cirúrgica, ao mesmo tempo segura. Ímã se encarregaria disso, enquanto Atômica renderia o “terrorista” e liberaria o motorista do ônibus, passando a ficar em seu lugar, enquanto analisava a bomba e a prepararia para ser alterada. Quando todos os civis estivessem a salvo, a heroína magnética entraria em cena, usando seus poderes para desarmá-la, sendo orientada pela cientista, com um conhecimento bem maior nessa área. Atômica guiaria o ônibus até uma distância mínima segura, enquanto sua companheira desarmava o dispositivo. Caso este exploda, Katya tentaria suprimir toda, ou uma boa parte da explosão, utilizando sua resistência junto de seus poderes de absorção de energia, enquanto Dani usaria seus poderes magnéticos a fim de estabilizar a estrutura do veículo.

- Ali está o ônibus! - Ela respira fundo e tanta passar um pouco de confiança a companheira.

- Vamos lá garota, vamos por um final feliz nessa história...
Dani solta um sorriso contido de canto de boca, enquanto segue a heroína dourada.

VANTAGENS:
Magnetocinese: 2; Vôo: 2; Percepção extra-sensorial: 1.
Atmos
Atmos

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

21/05/15, 04:30 pm

--------------(4 meses atrás)--------------

Nos corredores do hospital, passos rápidos de trajetória circular eram dados por Caio. O medo de perder seu avô, que sobrevivia com ajuda de aparelhos, o deixava pálido. Fazia alguns dias que aquela rotina inquietante era presente, altas e baixas, a vida por um fio. Tudo vira silêncio para aquele homem quando a porta abre. Uma mulher loira de olhos claros exibe um sorriso.

Ele está bem. Um verdadeiro herói.

Graças a Deus! Obrigado!

Ele, por impulso e alegria de não perder sua figura paterna, abraça a enfermeira. Meio envergonhada Sara retribui com alguns tapinhas nas costas. Caio logo percebe e se afasta desculpando-se. 

An... Desculpa, não pude conter. Ele é alguém muito importante para mim.

Parece ser um senhor valioso mesmo. Duro na queda .. Não acredito que falei isso .. Qual seu nome?

Perdão, onde estão meus modos. Sou Caio Correia, Professor e pesquisador de meta-humanos da UNC.

Bom, prazer! Sara Alves, enfermeira. Acho que você já notou. - Com falas meio pausadas ela tenta se situar mas logo recebe o chamado para ir ao quarto ao lado para cuidar de uma garotinha - Então é isso, nos vemos por ai! Talvez eu vá procurá-lo, suas pesquisas, anota seu número nesse papel! Depois eu pego, tchau!

O homem olha para o bilhete e para a moça e logo entra para ver seu parente. 

O dia seguinte era de sangue. O avô de Correia havia falecido. Ele e uma garota do outro quarto. Ao receber a notícia Caio senta em uma cadeira e naquele momento começa a chorar. Sara tenta consolá-lo, mas ela não compreendia o que havia acontecido. Estava abatida por ter perdido uma pessoal especial, a menina. Naquele momento Caio a abraça e os dois compartilharam o sentimento de perda juntos. Depois daquilo nenhum deles havia entrado em contato.

--------------(1 mês atrás)--------------

No laboratório pessoal do Dr. Incrível...

-Ei Caio! - chamava Bruno, o irmão mais novo do herói com o QI de 190 – revisei hoje aquele pedido que me fez. Está tudo pronto no seu computador do laboratório. Agora você pode localizar e fazer suas pesquisas sobre meta-humanos a partir dos dados das pesquisas dos militares.

Fantástico! – dizia Caio em tom de euforia, enquanto passava a mão sobre o grande computador que estava em frente dele – Confesso que tenho medo dos militares me descobrirem. Há alguma possibilidade disso?

Fui eu que fiz o software deles e toda criptografia do banco de dados! Calculo uma chance de 12,67% de chance de eles conseguirem encontrar meu cavalo de tróia que que instalei nos seus sistemas, e 2,367% de chance de conseguirem rastreá-lo. Fica tranquilo bro! Eu sou um gênio, lembra?

E muito modesto também. – dizia torcendo o nariz.

Faça um teste, vamos escolher alguns meta-humanos aleatórios com o sistema de busca por proximidade. 

A tela do computador passou a exibir 10 rostos, 10 pessoas que já haviam sido estudadas pelos militares que estavam num raio de 10 km, porém só uma chamava a atenção de Caio: Sara. Junto ao seu nome estavam coordenadas para localizá-la, assim como detalhes sobre os seus poderes e caraterísticas pessoais. Com voz de espanto ele exclama:

A enfermeira é hemocinética! Que interessante!

Você a conhece? 

Claro, ela quem cuidou de nosso avô no hospital pouco antes dele morrer. Nunca me esqueço de um rosto. Já sei de onde começar minha pesquisa de campo e vou começar já. – imprimindo os dados da pesquisa militar e colocando-os em uma pasta - Obrigado Bruno. Fique a vontade. Estou de saída. Deixe a chave do laboratório com a vó. 

Na casa de Sara a campainha toca incessantemente quando ela vai até a porta e recebe um homem super-entusiasmado.

Oi... - diz Sara antes que Caio a cortasse.

Olá, você se lembra de mim? Do Hospital? Claro que não lembra. Você fala com muitas pessoas no hospital. Oh, onde estão meus modos? Eu sou Caio Arantes Correia, professor e pesquisador da UNC. Eu precisava falar com você de um assunto em particular. Não pode ser aqui fora. As paredes têm ouvidos e...

Calma Caio! Eu me lembro de você sim! – com um sorriso assustado pela euforia do homem que a abordava – Entre. Qual o problema?

Depois de uma longa conversa, Caio consegue finalmente convencer Sara a retomar as pesquisas, porém dessa vez longe das garras dos militares. Durante a conversa, ele expõe seu alterego e sua intenção em se tornar um super-herói e foi isso que gerou maior confiança para trabalharem juntos. A transparência. 


--------------(Hoje - 3:47)--------------


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH! - Um grito de uma moça em seu apartamento no Bairro Vertical rompe o sono. Sara estava tendo mais um de seus colapsos da "percepção sanguínea". Tudo que conseguia sentir era sangue de todos ao redor. Em um ato de desespero, buscando ajuda, ela liga para Caio.

..

Triiiim.. Triiiim.. Triiiim.. - O seu celular toca e, ainda sem conseguir abrir os olhos, Correia pega o celular e atende. - Alô, oi Sara.. Ta bom eu tô indo ai.. - Fala com uma voz roca e lenta, mais se arrumando para sair.

Ao chegar ele procura analisar Sara, mas era necessário algo mais aprofundado. Samaritana e Dr. Incrível entram em seu carro vestidos com o uniforme. O Dr. pega informações do estado da "Sama" com seu tablet personalizado, vendo como reagia cada vez que se concentrava em algum ser vivo. O carro tinha um dispositivo que fazia com que o veículo entrasse em modo automático. Sara se surpreende e Caio explica como aquilo funcionava. A conversa é interrompida pelo comunicador de Samaritana do Sindicato, junto com a transmissão de rádio.

– O 743 está com uma bomba. Se o motorista reduzir a velocidade, ele explode. Se algum refém tentar escapar, ele explode. Se algum policial ou bombeiro entrar no ônibus, ele explode. Quero ver o que os cretinos dos heróis serão capazes de fazer para lidar com isso. A sorte está lançada! 


Tudo bem senhor... Indo a caminho! Dr. Incrível, preciso que você siga o trajeto do ônibus 743. - Samaritana muda seu semblante. Estava mais focalizada e calculista, mesmo com algumas dores causadas pela latência de sua "percepção sanguínea".

Tudo bem, eu posso entrar no transporte e procurar desativar a bomba - Dizia o Dr. aproximando-se do veículo público e tirando sua arma laser.

Não, o terrorista falou que se alguém entrar no ônibus ou se aproximar ele explode! - Falava Sara com um tom mais sério.

Ele falou de policiais ou bombeiros. Talvez queira ver heróis em ação. Um teste, não sei. - Colocava a mão no queixo e com um olhar pensativo.

E colocar em risco a vida dessas pessoas. NÃO! Tenho um plano. Mas vai depender de uma coisa. Teria como você desativar a bomba por fora? 

Claro! Um pulso magnético! Eu posso fazer isso mas vou precisar de alguns minutos. - Analisava com seu tablet a bomba que estava no ônibus. O carro estava em paralelo ao veículo. 

Vá! Eu me preocupo em derrubar o homem e direcionar o transporte! - Falava Samaritana arquitetando sua ação enquanto o Dr. Incrível fazia um trajeto no GPS do carro para que esse segui-se um rumo até o ponto de encontro. Logo o Dr. salta do carro e começa a construir um aparelho.

Não posso controlar por muito tempo o sangue deles. Dá última vez que isso aconteceu pessoas entraram em coma. - Pensa Samaritana, ficando em posição de agir.

------------------------------------------------------------------

Ação - Samaritana : Ela irá utilizar sua hemocinese para controlar o corpo do terrorista e fazer com que ele se golpeie no pescoço (artérias carótidas), com base nos seus conhecimentos em medicina e defesa pessoal. Após fazer com que o bandido desmaie, controlará as mãos e os pés do motorista fazendo com que ele siga o trajeto até o dispositivo do Dr. Incrível. Caso aconteça algum dano neles, por terem seus corpos controlados, ela irá usar a cura.

- Análise Prévia - 


..Obstrução do fluxo de sangue..Atingir as Artérias Carótidas..Sistema Nervoso Central..Causar Desmaio..


:


-...-

Ação - Dr. Incrível: Usará suas habilidades atléticas para chegar ao ponto de encontro rapidamente e criará um dispositivo com uma granada EMP que formaria um Campo Magnético Coordenado que desligaria a bomba. Seria dividido em duas partes, cada um alcançando uma margem da rua. A pistola a laser seria a fonte de energia.

Objetivo:
Impedir a explosão do ônibus 


Vantagens:
Samaritana - Hemocinese (+2); Medicina (+1); Defesa Pessoal (+1); Cura (+1); ZR (0) = 5


Dr. Incrível - Inventor (+1); Ciências (+1); Pistola Laser (+2); Atlético (+1); ZC (-1) = 4



Última edição por Samaritana em 22/05/15, 09:53 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Ajuste na ação do Dr. Incrível \/\/\/)
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

22/05/15, 09:10 am
--------------(4 meses atrás)--------------

Nos corredores do hospital, passos rápidos de trajetória circular eram dados por Caio. O medo de perder seu avô, que sobrevivia com ajuda de aparelhos, o deixava pálido. Fazia alguns dias que aquela rotina inquietante era presente, altas e baixas, a vida por um fio. Tudo vira silêncio para aquele homem quando a porta abre. Uma mulher loira de olhos claros exibe um sorriso.

- Ele está bem. Um verdadeiro herói.

- Graças a Deus! Obrigado!

Ele, por impulso e alegria de não perder sua figura paterna, abraça a enfermeira. Meio envergonhada Sara retribui com alguns tapinhas nas costas. Caio logo percebe e se afasta desculpando-se.

- An... Desculpa, não pude conter. Ele é alguém muito importante para mim.

- Parece ser um senhor valioso mesmo. Duro na queda .. Não acredito que falei isso .. Qual seu nome?

- Perdão, onde estão meus modos. Sou Caio Correia, Professor e pesquisador de meta-humanos da UNC.

- Bom, prazer! Sara Alves, enfermeira. Acho que você já notou. - Com falas meio pausadas ela tenta se situar mas logo recebe o chamado para ir ao quarto ao lado para cuidar de uma garotinha - Então é isso, nos vemos por ai! Talvez eu vá procurá-lo, suas pesquisas, anota seu número nesse papel! Depois eu pego, tchau!


O homem olha para o bilhete e para a moça e logo entra para ver seu parente.

O dia seguinte era de sangue. O avô de Correia havia falecido. Ele e uma garota do outro quarto. Ao receber a notícia Caio senta em uma cadeira e naquele momento começa a chorar. Sara tenta consolá-lo, mas ela não compreendia o que havia acontecido. Estava abatida por ter perdido uma pessoal especial, a menina. Naquele momento Caio a abraça e os dois compartilharam o sentimento de perda juntos. Depois daquilo nenhum deles havia entrado em contato.

--------------(1 mês atrás)--------------

No laboratório pessoal do Dr. Incrível...

-Ei Caio! - chamava Bruno, o irmão mais novo do herói com o QI de 190 – revisei hoje aquele pedido que me fez. Está tudo pronto no seu computador do laboratório. Agora você pode localizar e fazer suas pesquisas sobre meta-humanos a partir dos dados das pesquisas dos militares.


- Fantástico! – dizia Caio em tom de euforia, enquanto passava a mão sobre o grande computador que estava em frente dele – Confesso que tenho medo dos militares me descobrirem. Há alguma possibilidade disso?

- Fui eu que fiz o software deles e toda criptografia do banco de dados! Calculo uma chance de 12,67% de chance de eles conseguirem encontrar meu cavalo de tróia que que instalei nos seus sistemas, e 2,367% de chance de conseguirem rastreá-lo. Fica tranquilo bro! Eu sou um gênio, lembra?

- E muito modesto também. – dizia torcendo o nariz.

- Faça um teste, vamos escolher alguns meta-humanos aleatórios com o sistema de busca por proximidade.

A tela do computador passou a exibir 10 rostos, 10 pessoas que já haviam sido estudadas pelos militares que estavam num raio de 10 km, porém só uma chamava a atenção de Caio: Sara. Junto ao seu nome estavam coordenadas para localizá-la, assim como detalhes sobre os seus poderes e caraterísticas pessoais. Com voz de espanto ele exclama:

- A enfermeira é hemocinética! Que interessante!

- Você a conhece?

- Claro, ela quem cuidou de nosso avô no hospital pouco antes dele morrer. Nunca me esqueço de um rosto. Já sei de onde começar minha pesquisa de campo e vou começar já. – imprimindo os dados da pesquisa militar e colocando-os em uma pasta - Obrigado Bruno. Fique a vontade. Estou de saída. Deixe a chave do laboratório com a vó.

Na casa de Sara a campainha toca incessantemente quando ela vai até a porta e recebe um homem super-entusiasmado.

- Oi... - diz Sara antes que Caio a cortasse.

- Olá, você se lembra de mim? Do Hospital? Claro que não lembra. Você fala com muitas pessoas no hospital. Oh, onde estão meus modos? Eu sou Caio Arantes Correia, professor e pesquisador da UNC. Eu precisava falar com você de um assunto em particular. Não pode ser aqui fora. As paredes têm ouvidos e...

- Calma Caio! Eu me lembro de você sim! – com um sorriso assustado pela euforia do homem que a abordava – Entre. Qual o problema?

Depois de uma longa conversa, Caio consegue finalmente convencer Sara a retomar as pesquisas, porém dessa vez longe das garras dos militares. Durante a conversa, ele expõe seu alterego e sua intenção em se tornar um super-herói e foi isso que gerou maior confiança para trabalharem juntos. A transparência.


--------------(Hoje - 3:47)--------------


- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH! - Um grito de uma moça em seu apartamento no Bairro Vertical rompe o sono. Sara estava tendo mais um de seus colapsos da "percepção sanguínea". Tudo que conseguia sentir era sangue de todos ao redor. Em um ato de desespero, buscando ajuda, ela liga para Caio.

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Triiiim.. Triiiim.. Triiiim.. - O seu celular toca e, ainda sem conseguir abrir os olhos, Correia pega o celular e atende. - Alô, oi Sara.. Ta bom eu tô indo ai.. - Fala com uma voz roca e lenta, mais se arrumando para sair.

Ao chegar ele procura analisar Sara, mas era necessário algo mais aprofundado. Samaritana e Dr. Incrível entram em seu carro vestidos com o uniforme. O Dr. pega informações do estado da "Sama" com seu tablet personalizado, vendo como reagia cada vez que se concentrava em algum ser vivo. O carro tinha um dispositivo que fazia com que o veículo entrasse em modo automático. Sara se surpreende e Caio explica como aquilo funcionava. A conversa é interrompida pelo comunicador de Samaritana do Sindicato, junto com a transmissão de rádio.

– O 743 está com uma bomba. Se o motorista reduzir a velocidade, ele explode. Se algum refém tentar escapar, ele explode. Se algum policial ou bombeiro entrar no ônibus, ele explode. Quero ver o que os cretinos dos heróis serão capazes de fazer para lidar com isso. A sorte está lançada!


- Tudo bem senhor... Indo a caminho! Dr. Incrível, preciso que você siga o trajeto do ônibus 743. - Samaritana muda seu semblante. Estava mais focalizada e calculista, mesmo com algumas dores causadas pela latência de sua "percepção sanguínea".

- Tudo bem, eu posso entrar no transporte e procurar desativar a bomba - Dizia o Dr. aproximando-se do veículo público e tirando sua arma laser.

- Não, o terrorista falou que se alguém entrar no ônibus ou se aproximar ele explode! - Falava Sara com um tom mais sério.

- Ele falou de policiais ou bombeiros. Talvez queira ver heróis em ação. Um teste, não sei. - Colocava a mão no queixo e com um olhar pensativo.

- E colocar em risco a vida dessas pessoas. NÃO! Tenho um plano. Mas vai depender de uma coisa. Teria como você desativar a bomba por fora?


- Claro! Um pulso magnético! Eu posso fazer isso mas vou precisar de alguns minutos. - Analisava com seu tablet a bomba que estava no ônibus. O carro estava em paralelo ao veículo.

- Vá! Eu me preocupo em derrubar o homem e direcionar o transporte! - Falava Samaritana arquitetando sua ação enquanto o Dr. Incrível fazia um trajeto no GPS do carro para que esse segui-se um rumo até o ponto de encontro. Logo o Dr. salta do carro e começa a construir um aparelho.

- Não posso controlar por muito tempo o sangue deles. Dá última vez que isso aconteceu pessoas entraram em coma. - Pensa Samaritana, ficando em posição de agir.
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Ação - Samaritana : Ela irá utilizar sua hemocinese para controlar o corpo do terrorista e fazer com que ele se golpeie no pescoço (artérias carótidas), com base nos seus conhecimentos em medicina e defesa pessoal. Após fazer com que o bandido desmaie, controlará as mãos e os pés do motorista fazendo com que ele siga o trajeto até o dispositivo do Dr. Incrível. Caso aconteça algum dano neles, por terem seus corpos controlados, ela irá usar a cura.

- Análise Prévia -


..Obstrução do fluxo de sangue..Atingir as Artérias Carótidas..Sistema Nervoso Central..Causar Desmaio..



Spoiler:


-...-

Ação-Dr. Incrível: Usará suas habilidades atléticas para chegar ao ponto de encontro rapidamente e criará um dispositivo com uma granada EMP que formaria um Campo Magnético Coordenado que desligaria a bomba. Seria dividido em duas partes, cada um alcançando uma margem da rua. A pistola a laser seria a fonte de energia.

Objetivo:
Impedir a explosão do ônibus


Vantagens:
Samaritana - Hemocinese (+2); Medicina (+1); Defesa Pessoal (+1); Cura (+1); ZR (0) = 5
Dr. Incrível - Inventor (+1); Ciências (+1); Pistola Laser (+2); Atlético (+1); ZC (-1) = 4
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

10/06/15, 09:48 pm
RESOLUÇÃO:

O Sindicato havia recrutado Atômica e Ímã para lidar com o problema do ônibus. Outros heróis poderiam até ajudar, mas as circunstancias eram complicadas demais e precisavam de uma medida rápida. A duplas de garotas era o melhor que se podia conseguir em tão pouco tempo.  Até o momento o ônibus em grande velocidade já havia deixado doze pessoas feridas e causado um óbito, de uma mulher que dirigia um carro que havia sido capotado na colisão com o ônibus em alta velocidade. Não havia mais tempo a se perder.

Quando as duas se aproximam do ônibus voando, Atômica localiza uma brecha para tentar sua inserção no veículo e também a retirada dos civis. Ela usa seu controle de energia para fazer um corte na lataria do fundo do ônibus, permitindo que Ímã use sua magnetocinese para arrancar aquele pedaço. As duas entram voando no veículo e já avançam contra o terrorista que foi responsável pela implantação da bomba.

Com um rápido movimento e um golpe certeiro na cabeça, Atômica acerta e desacorda o terrorista. Depois se direciona para os civis presentes no local, todos desesperados.

– Fiquem calmos, nós vamos retirar todos vocês daqui. Me acompanhem e saíremos por aquela bre... – ela é interrompida por um chiado forte nas caixas de som do ônibus.

– Atômica e Ímã, é um prazer ter as duas a bordo. Se vocês não quiserem que todas essas pessoas, vocês e mais todas as pessoas que estão na região sejam eliminadas da existência, vocês não vão tentar tirar ninguém do ônibus. Eu estou de olho e com o dedo coçando para ativar o detonador. – a risada cruel do homem de cinza encerra a comunicação.

A primeira parte do plano havia dado errado, restando apenas para Atômica e Ímã continuarem na tentativa de desarmar a bomba com os reféns presentes. O risco era maior. A pressão também. Ímã suava frio, suas mãos tremiam. Atômica apertou seu ombro e olhou em seus olhos.

– A gente consegue. Vamos lá. – disse com firmeza, assumindo o volante do ônibus e liberando o motorista.

– A gente consegue! – repetiu Ímã, mais confiante. E se dedicou a bomba.

Aguçou seus sentidos especiais e fez com que todo o metal existente ao seu redor saltasse aos seus olhos, como linhas coloridas que revelavam cada componente metálico individualmente e também os campos magnéticos variáveis que cada metal desse era capaz de gerar. Focou-se na bomba, observou os campos e com as instruções de Atômica, viu o que precisava fazer. Usou sua magnetocinese como nunca antes, de forma precisa, praticamente cirúrgica. Por um instante a bomba pareceu se ativar, bipando alto e repetidas vezes, quase todos no ônibus gritaram de desespero e... nada aconteceu. A bomba havia sido desarmada.

Ímã sentiu todo seu corpo relaxar, como se tivessem retirado uma tonelada de seus ombros. Se sentou no piso do ônibus e respirou ofegante. Seu corpo doía como se tivesse sido submetida a surras intensas nas últimas semanas. Sua cabeça latejava e ela nem sequer percebeu que Atômica já havia parado o ônibus e as pessoas batiam palmas de pé. Quando a polícia e os bombeiros assumiram, as heroínas foram embora, com a missão completa.

--- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Laboratório da Polícia de Nova Capital
22h40min


A bomba que havia sido implantada no ônibus se encontrava desarmada e desmontada sobre a mesa de um dos peritos, que havia deixado o serviço para terminar na outra manhã. Uma pequena capsula redonda se ejetou de um dos componentes da bomba, se transformando em uma pequena aranha robótica. A aranha, devagar, foi remontando cada circuito da bomba, peça por peça, até que ela estivesse pronta.

Por fim, um timer se acionou onde antigamente marcava a velocidade do ônibus. 90 segundos. A contagem regressiva se iniciou e a aranha robótica se metamorfoseou novamente, em uma pequena abelha, que saiu voando pelo laboratório até encontrar sua saída nos tubos de ventilação. Quando o tempo se esgotou a bomba foi acionada e todo o laboratório foi pelos ares, consumido em chamas.

Um homem, que observava tudo através de um telescópio no terraço de um prédio a vários quarteirões dali, sorriu e enviou uma mensagem pelo celular: sucesso. Ajeitou seus óculos, seu terno cinza, subiu no helicóptero e partiu, com um sorriso diabólico no rosto.

Rolagem de Dados:

Atômica: Ciências (1) + Vôo (2) + Controle de Energia (2) + Super Força (6) + Zona (-1) = 6.

Ímã: Magnetocinese (2) + Vôo (2) + Percepção extra-sensorial (1) + Zona (-1) = 4.

Atômica (6) + Ímã (4) + Dado (4) = 14. ND 12 – Sucesso. 6 XP cada.
Chip
Chip

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

28/06/15, 01:59 am

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Nos últimos tempos, o estouro das redes sociais tem chamado bastante atenção de muitos jovens com a promessa de fazer algo inovador e ganhar dinheiro sem ter muito trabalho para isso, o que é visto principalmente por meio de canais no youtube, que abordam desde canais de humor até sobre reciclagem, passando pelos mais comuns, como jogos, quadrinhos, séries e filmes.

Uma das variações de canais de humor que tem feito bastante sucesso são os de pegadinhas, principalmente os de pegadinhas de terror. Basta uma fantasia assustadora, cenário noturno e deserto e um plano simples, bastando aparecer na frente das pessoas desavisadas.

Mas apenas aparecer e correr atrás de pessoas já não era mais tão engraçado, e passaram a invetir muito dinheiro com efeitos especiais como levitação e mutilação de pessoas, o que para alguns ainda não era suficiente, especialmente uma dupla, o Palhaço e o Espantalho, que criaram uma polêmica na internet ao começarem a extrapolar os limites.

O primeiro vídeo, de aproximadamente 3 minutos, mostrava cenas de tortura psicológica, com dois “convidados” amarrados numa cadeira sendo obrigados a assistir uma suposta falsa cena de estupro, além da ameaça constante que eles faziam com uma moto-serra e uma foice. Duas semanas depois, um dos “convidados” foi internado numa clínica psiquiátrica, enquanto o segundo foi encontrado morto em seu apartamento, havia se enforcado.

O segundo vídeo, bem maior, mostrava cenas de tortura física real, enquanto os dois jovens cantarolavam e riam dos horriveis atos praticados. Fantasiados de palhaço e espantalho, eles espancaram a chutes uma mulher, mãe de três filhos, e depois estupraram ela e largaram na rua completamente nua e ensanguentada. Ela também não suportou o sofrimento e cometeu suicídio dias depois.

O terceiro vídeo, agora reduzido a 20 segundos, era apenas um teaser trailer que anunciava um grande evento, que aconteceria ao vivo dentro de 2 dias. O vídeo mostrava um grupo de seis jovens desesperados, vendados e amarrados na cadeiras organizadas em círculo e no fim conduzia automaticamente até uma página, que continha apenas uma frase: “Você sangra? Vai sangrar.”

Prontamente a equipe de especialista do Sindicato havia identificado a origem do servidor, após passar por um elaborado caminho de rato virtual. O local exato era no bairro Vertical, vindo de um lote vago. Não demorou muito e então associaram a uma estação de metro não concluída por desvio de verbas.

Dois vigilantes de Nova Capital foram acionados pelo Sindicado para que pudessem resolver o assunto. O horário combinado era uma hora antes do marcado no vídeo, às 22h de uma sexta-feira 13, em homenagem à série de filmes que inspiraram os dois jovens.

____________________

Objetivos:
Deter o Palhaço e o Espantalho:
ND10. Ação em dupla.

2xp para cada imagem que for escolhida. Postem junto com suas ações ou no tópico de NPCs.
Atieno
Atieno

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

09/07/15, 12:47 pm
Setor Industrial, 19:40

- Hum... Não, aqui não... - digo, saltando do telhado de um dos galpões para outro ao lado.

Já no outro telhado, ergui minhas narinas novamente, começando a farejar o local, em busca de algum cheiro conhecido. Os únicos cheiros que senti, porém, foram cheiros ligados à chuva e aos pombos.

- Nada diferente aqui... - seguia farejando, e já saltava para o décimo quinto galpão desde que cheguei aqui hoje.

Desde que tivemos a disputa contra as bestas que atacaram Nova Capital alguns dias atrás eu estou assim, procurando. Meu alvo era Vicente, meu tio rico e maluco, que está doidinho para me transformar num tapete ou num casaco. Sim, meus encontros familiares são terríveis, é o que dá nascer em berço de ódio.

Enquanto farejava no 15º galpão, o celular preso à minha bermuda começou a vibrar. Descendo no chão, atendo ao chamado. Não recebo muitas informações, mas o carinha dos computadores do Sindicato estava me chamando.

- É, a investigação vai ficar pra depois

Dali, corro na direção do Sindicato, deixando minha investigação pessoal para trás. A chegada foi tranquila, me deparei com alguns colegas que passavam pelos corredores quando entrei, mas fui direto para o local onde fui chamado.

Entrando na sala, me deparei com o cara que mexia com o tal do R.A.T.O., junto de outro vigilante que vez ou outra tinha seus momentos, o tal do Ronin. Acho que é esse o nome dele. Decoro nomes, mas nem tanto assim.

- Qual foi o problema? - digo, entrando na sala e cumprimentando a todos com a cabeça, indo na direção do futuro parceiro de missão - Ronin, certo? Prazer, Tigre

Ronin me cumprimentou, mas parecia não ter gostado muito disso. Depois de cumprimentá-lo, vou até um local mais próximo à parede, me sentando em posição felina e olhando para a dupla, um pouco mais afastado.

- Ok... Agora me explica direito: O que aconteceu? - pergunto.

- Soube do mais novo filme Snuff da rede? - R.A.T.O. disse.

- Claro... Mas o que que é Snuff? - retruco, inocentemente, o que aparentemente deve ter deixado meu colega irritado.

- Ah, não... vou mesmo sair com o mascote da Sucrilhos? - Ronin perguntou, com um tom que me chamou a atenção e me fez rosnar um pouco.

- Ele é o melhor indicado para te ajudar. Suas habilidades sensoriais irão ser uteis na resolução do caso.

- Não preciso de ajuda - quando ele disse isso, me virei novamente para ele, continuando a rosnar.

- Precisa sim, e já está mais do que na hora de você aprender a agir em grupo.

Após falar aquilo, R.A.T.O. me explicou rapidamente o que era esse tal de Snuff, e deu alguns detalhes sobre a localização do vídeo. Nesse meio tempo, vi o vídeo e fiquei um pouco horrorizado com aquilo, e com vontade de dar uma lição nesses retardados. Só que o Ronin... Percebi logo de cara que ele não gostou de me ter como parceiro de missão.

Saindo da sede do Sindicato, me mantive atento por causa da ameaça do meu tio. Ronin percebeu isso, e começou a me provocar muito.

- Que que foi, bichano? Tá procurando uma gata pra acasalar? - ele me perguntou, soltando um riso em sequência.

Eu ignorei, e segui farejando, procurando algo. Mas ele não parou, seguiu me provocando, usando minha aparência para fazer piadas.

- Deixa eu adivinhar... Já sei! Sentiu cheiro de whiskas e tá procurando ele, né? - ele riu novamente depois disso.

Cheguei a colocar minhas garras para fora ao ouvir a nova zoeira dele, mas guardei-as em sequência. Não vale a pena brigar com um colega de missão, o foco é outro. Apenas o respondi para tentar fazê-lo parar.

- Se fosse da sua conta, eu teria lhe dito, não? Olha... - paro na hora de falar, por achar desnecessário. E nesse meio tempo, veio uma nova provocação dele.

- Ué, não vai continuar? Comeu a própria língua, é?

Não respondi novamente, apenas soltei um grunhido e segui farejando. Distraído com o faro, não percebi o que ele estava para fazer. Quando vi a pequena bolinha de fogo na minha frente, dei um pulo pra trás, assustado e ficando com meu pelo todo arrepiado. Ao tocar o chão, fiquei escutando as altas gargalhadas de Ronin.

- Mas que reação é essa, gatinho? Tem medo de um foguinho?

Já comecei a mostrar minha cara de reprovação, pois ele já estava me deixando nervoso. Respondi-o novamente com um grunhido, e dessa vez mantinha minhas garras pra fora. Ainda assim, as provocações dele continuaram.

Algumas quadras depois, um rato atravessou nossa frente, e Ronin o pegou, o jogando em cima de mim e gritando "olha o lanche!". Dei um tapão no rato e rosnei novamente, e ele apenas ria. Logo, chegamos no Bairro Vertical, na estação do metrô indicada.

- Vai lá, animal kids, fareja ai pra onde temos que ir - Ronin diz, me dando um tapão nas costas. Não fiquei calado dessa vez, e estava disposto a lhe dar uma baita duma resposta.

- Cara, fica na sua, você não passa de um isqueiro ambulante. Aquieta o fogo do... - demonstro uma grande irritação, mas sou interrompido por Ronin, ficando apenas ofegante.

- Ok, ok... Só vamos com isso, então.

Dali, começo a farejar novamente, tomando a frente e me encurvando um pouco mais, quase encostando minhas mãos no chão. No caminho, escuto Ronin assobiar uma música que não me é estranha... Ah, lembrei. Uma música daquela banda lá, o Bonde do Tigrão. Ou seja, mais uma provocação... Mas que tanto ele me provoca? Quando ele mandou mais uma, eu explodi. Não me contive mais.

- Seguinte, Haroldo, não sabemos com quem estamos lidando. Eu posso lidar com o Espantalho e com o palhaço numa boa, por que sou treinado pra isso. Mas não vou poder me concentrar no combate se as vitimas estiverem correndo perigo, ou até mesmo se você estiver correndo perigo. Quero que você cuide para que nada aconteça com eles, tudo bem pra você?

Me virei na hora e, num rápido movimento, o agarrei pelo colarinho, o erguendo na altura de meus olhos e ofegante, mostrando minhas presas. Meu bafo ruim deve ter o incomodado. E ali, irritado, comecei a quase gritar com ele, elevando e animalizando meu tom de voz.

- Escuta aqui, chaminha. Você não vai fazer isso sozinho. Vidas estão correndo risco, e não temos tempo para mais uma ceninha sua. Você tá me provocando desde que a gente saiu lá da sede. Do que adianta você chegar lá sem nem saber por onde ir, ou ser notado? Eu enxergo no escuro, sei cada cheiro e barulho que acontece por aqui, consigo entrar num lugar rápido sem sequer ser notado e tenho garras e presas que poderiam te dilacerar em 5 segundos. Deu pra entender?

Depois disso, jogo Ronin no chão e vejo ele cair. Jogando ele, paro um pouco para respirar fundo e voltar um pouco a mim. O retorno de meu tio era estressante demais, e eu não estava a fim de ficar ouvindo mais piadinhas e individualismos dele. Depois de me acalmar, vou até ele e estico minha mão, para ajudá-lo a se levantar.

- Se você tá a fim de se matar aqui e não salvar ninguém, siga esse seu plano egocêntrico. Eu tô aqui pra bater em moleques que se acham os mestres do terror e salvar seis pessoas que tem muito pela frente ainda. Nós vamos lutar juntos, beleza?

Ele demorou um pouco, parecia pensar em algo. Só resolveu pegar minha mão depois de um tempo. O levantando, escutei um pedido de desculpas dele.

- Ok, cara... Foi mal. Não estou acostumado a agir em equipe... O que você sugere?

- Se estiver escuro, cada um ataca um. Se lá estiver claro, chega tacando fogo neles que eu vou pra cima logo em sequência, aí fica cada um em um. Ok?

- É uma ideia interessante, mas acho que podemos melhorar nossas chances. Eu posso servir de isca, chegando e atacando. É o que eles esperariam de mim. Você diz que consegue não ser notado, então fica a espreita. Precisamos saber se eles tem algum salvo conduto, usar os sequestrados como reféns. Deixa eles se exporem, e então você age. Vou confiar em você...

- Você que sabe, então vou confiar em você também. Juntos? - estico novamente minha mão, dessa vez com as garras pra fora. Ronin ficou olhando para mim um tempinho, mas fez o cumprimento.

- Juntos!

A partir daquele momento, permiti que Ronin assumisse a frente, ficando um pouco à diagonal. Com as garras pra fora, deixei que ele assumisse a frente de ataque, e fiquei à espreita, escondido. Precisava ver exatamente o que havia no local. Usando meus sentidos aguçados e minha visão noturna, pretendo ver se há algum refém no local.

Depois disso pretendo, ao ver que os dois estão concentrados no combate com Ronin, atacá-los com minhas garras pelas costas. Usando minha superagilidade, pretendo intercalar meus ataques com garras entre os dois, ajudando Ronin no combate. Conseguindo derrotar a dupla, irei tratar de mantê-los vencidos.

Objetivo: Deter o Palhaço e o Espantalho (ND10 em dupla com Ronin)

Vantagens: Furtividade (1), Garras e Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Superagilidade (2), Visão Noturna (1), Zona de Atuação (ZC, -1) = 5
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09/07/15, 02:44 pm
Ronin caminhava pelos corredores do Sindicato. Fora chamado havia algum tempo, e por ser uma emergência, atendeu sem demora. Entrando numa sala, ele vê um homem usando óculos fundo de garrafa e magro. Era o R.A.T.O., um agente do Sindicato especialista em informática. Ele estava de frente para um notebook, e estava bem concentrado.

E então, qual é a crise?
Que bom que chegou, Ronin! Veja isso!

Atrás de si, numa tela, mostrava um bizarro clip de terror, com homens amarrados e desesperados.

O que é isso? Algum filme de terror b?
Sim, mas a diferença é que esse ai é da veia Snuff!
Snuff? - Ronin coça a cabeça, sem entender a referência.
Snuff é um gênero de filmagem com mortes reais! Mas isso era apenas lenda urbana... até esse vídeo aparecer na internet. Dois caras, se autointitulando Palhaço e Espantalho, estão prometendo lançar esse filme macabro nessa sexta feira 13. Então, chamamos você para cuidar do assunto. Já que conhece o Bairro Vertical, é o melhor indicado para cuidar do caso.
Darei o melhor de mim. Ninguém faz merda no meu bairro e fica impune!
Certo. Mas o concelho decidiu que seria melhor mandar dois heróis?
Dois heróis?

Nesse instante, Tigre entra na sala.

Qual foi o problema?  - fala, assim que entra e, depois de observado o ambiente, cumprimenta Ronin - Ronin, certo? Prazer, Tigre.

Ronin o cumprimenta meio a contragosto. Ele olha para R.A.T.O. com um olhar de "sério?". Tigre senta peculiarmente como um felino e pergunta: Ok... Agora me explica direito: O que aconteceu?

Soube do mais novo filme Snuff da rede?
Ah, não... vou mesmo sair com o mascote da Sucrilhos?
Ele é o melhor indicado para te ajudar. Suas habilidades sensoriais irão ser uteis na resolução do caso.
Não preciso de ajuda.
Precisa sim, e já está mais do que na hora de você aprender a agir em grupo.

Tigre reagia a tudo com um rosnado, demonstrando seu desagrado. No tempo que se seguiu, R.A.T.O. explica sobre a localização do sinal de vídeo, e manda os dois heróis para la. Ronin não gostava da ideia de receber ajuda. Durante o caminho, Ronin sempre arrumava um jeito de provocar o colega. Ao chegar no local informado, uma linha de metrô abandonada, ele dispara:

Vai lá, animal kids, fareja ai pra onde temos que ir.
Cara, fica na sua, você não passa de um isqueiro ambulante. Aquieta o fogo do...[/size]
Ok, ok... Só vamos com isso, então.

Depois, Tigre começa a farejar alguma coisa pela linha 7 do metrô. Os dois rumam para la. No caminho, Ronin assobia uma música que, a menos que você estivesse se desligado do Brasil nos anos 2000, reconheceria se tratar de um funk do "bonde do tigrão". Isso era para provocar o parceiro, pois Ronin não queria aceitar ajuda. 

Seguinte, Haroldo, não sabemos com quem estamos lidando. Eu posso lidar com o Espantalho e com o palhaço numa boa, por que sou treinado pra isso. Mas não vou poder me concentrar no combate se as vitimas estiverem correndo perigo. Quero que você cuide para que nada aconteça com eles, tudo bem pra você?

A reação do parceiro pegou Ronin de surpresa. Num rápido movimento, Tigre segura o herói pelo colarinho, e o levantando no ar. Com um olhar ameaçador, ele diz:

Escuta aqui, chaminha. Você não vai fazer isso sozinho. Vidas estão correndo risco, e não temos tempo para uma ceninha sua. Do que adianta você chegar lá sem nem saber por onde ir, ou ser notado? Eu enxergo no escuro, sei cada cheiro e barulho que acontece por aqui, consigo entrar num lugar rápido sem sequer ser notado e tenho garras e presas que poderiam te dilacerar em 5 segundos.

Tigre deixa Ronin no chão e continua seu discurso. Após isso, ele estende a mão. Ronin, por um momento, pensa em como poderia dar uma resposta melhor que a do parceiro, mas ele para por um momento. Reflete que o que estava fazendo era infantil e um retrocesso. Ele estava agindo como um idiota, como era antes de conhecer Yoshio. Demora uns dez segundos para ele aceitar a ajuda e segurar a mão de Tigre para levantar-se.

Ok, cara... Foi mal. Não estou acostumado a agir em equipe... O que você sugere?
Se estiver escuro, cada um ataca um. Se lá estiver claro, chega tacando fogo neles que eu vou pra cima logo em sequência, aí fica cada um em um. Ok?
É uma ideia interessante, mas acho que podemos melhorar nossas chances. Eu posso servir de isca, chegando e atacando. É o que eles esperariam de mim. Você diz que consegue não ser notado, então fica a espreita. Precisamos saber se eles tem algum salvo conduto, usar os sequestrados como reféns. Deixa eles se exporem, e então você age. Vou confiar em você...

Ação: Ronin irá seguir na frente propositalmente, e atacar com fogo assim que encontrar seus inimigos. Mas deixará ser pego, ou fingirá estar em desvantagem para que eles não notem Tigre. Observará ao seu redor, uma maneira de salvar os jovens sequestrados. Ao ataque de Tigre, ele usará então seus conhecimentos de luta e todo o poder de sua Bokken.


Objetivo: Deter o Palhaço e o Espantalho (ND10 em dupla com Tigre)


Vantagens: Lutas+1, Armas Brancas +2, Bokken especial +!, Pirocinese +1, Área de Atuação: Bairro Vertical +1


Última edição por Ronin em 09/07/15, 02:51 pm, editado 1 vez(es)
K.O
K.O

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09/07/15, 02:47 pm
Finalmente a tão esperada sexta-feira havia chegado. Koo’Hun sempre aguardava o fim de semana para poder ter uma vida mais “humana”, saia com os poucos amigos, bebia e se divertia nas noites, mas não nessa sexta.

Nos ultimos dias, o jovem alien vinha experimentando algo novo, o poder da “influencia”, algo que não era visto com muito frequencia da galaxia de onde veio. Após se divertir e encher a cara com o Fera, ele teve uma pequena amostra de como era seguir aquele estilo de vida mais “Macho”. Bebendo, falando palavrões e fazendo o que queria. Embora o desleixo de seu companheiro peludo não fosse algo que ele apreciasse, ele adorou a sensação de ser “selvagem”, fez ele lembrar o porque de ter vindo parar tão longe, ele era como o “Spirit, o corsel indomavel”, “Young, Wild & Free”.
___

- Qualé, Ramon, não to pedindo nada demais.

- Olha aqui, “garoto”. - Dizia Ramon, olhando o Viajante de cima a baixo, e com uma cara de desdem.
- Não tem como eu te fazer um uniforme que nem você sabe como vai ser! - Dizia Ramon, arrumando as suas coisas, prestes a terminar o expediente.

- Mas eu disse, quero algo que me deixe com cara de Macho Alfa, mas ser tirar a minha personalidade. - Koo’Hun fuçava nos varios uniformes pendurados nos cabides.

- Olha aqui, Bixa. - Agora com os dedos no osso nasal, como se estivese com enxaqueca. - Ja te mostrei N desenhos que fiz, e você não se decidiu em nenhum. Ta gravida?

- Mas, mas… - Gaguejava sabendo que Ramon tinha razão, ele nem ao menos sabia o que queria.

- Mas, mas, mas… Mas nada, amado. Ta ouvindo? Tem alguém precisando de ajuda, bem longe daqui. - Ramon empurrava as costas de Koo’Hun, o levando em direção a porta.

Assim que o Alien atravessou a linha de segurança, as portas se fecharam quase que imediatamente, o deixando com uma cara de paissagem. Viajante tira o celular do bolso do uniforme e abre o bloco de notas.

- “Uniforme”, Check! - Dizia riscando o nome da lista. - Agora eu preciso dar um nome pra minha moto, e também malhar, quero tattoar uma ação inteira do supremo no braço até o fim do mês…

___

Koo’Hun seguia pelos corredores distraido, com sua cabeça baixa e olhando para o celular. Ele começou procurando referencias para um novo estilo e nomes para a sua moto, mas por algum motivo ja estava vendo vídeos de Russos brigando com ursos, totalmente distraido. Embora seus sentidos fossem apurados, eles de nada adiantavam se ele não prestasse atenção, e mesmo com barulhos de passos vindo em sua direção, ele não evitou, e logo que virou o corredor acabou trombando com Imã.

- Ah droga, desculpa! - Se desculpava. Viajante correu para ajuda-la a se levantar.

Se fosse a algumas semanas, a força do Alien não seria suficiente nem pra mexer o cabelo da Heróina, porém, com a sua super força ele acabou que derrubando ela no chão.

- Imagina, ta tudo bem. - Dizia Danielle, se agachando para pegar a papelada que foi derrubada.

- Deixa que eu te ajudo. - Viajante logo se agacha também, pegando todos os papeis.

- Obrigada - Ela deu um sorriso timido.

- Imagina, eu que agradeço por não atravessar meus olhos com meus proprios bastões. - Dizia o Alien, retribuindo o sorriso. E antes de entregar os ultimos papeis, ele repara no conteudo deles.

- Gostei dos desenhos, você quem fez? - Agora em pé, estendendo as mãos para a Imã.

- Sim. - Ela aceita a ajuda e ergue a mão também. - Estou trabalhando em um novo uniforme. - Dizia enquanto olhava ao redor para ver se nenhum outro papel estivesse no chão.

- Que demais! Eu também to nessa crise de identidade. Alias, não fomos devidamente apresentados. Embora use “Viajante”, pode me chamar de Koo’Hun. Prazer. - Concluia, com um sorriso espontaneo e levantando a sua mão para um cumprimento.

- Imã. - Respondia Danielle, com um sorriso agora menos envergonhado, terminando o cumprimento.


- De qualquer forma, não acho que o Ramon vá te atender agora. Acho que eu o irritei um pouco, ele meio que terminou por hoje.

E antes de Imã responder, o celular de ambos apitaram quase que simultaneamente. Era o sindicato. Eles se entreolharam e direcionaram suas atenções para o aplicativo. A mensagem tinha todos os detalhes da missão, vídeos, locais, informações das vitimas, tudo que o sindicato sabia estava agora exposta na tela daqueles smartphones.

- Olha só, acho que somos os unicos atoas do sindicato. - Koo’Hun levantava o celular mostrando a tela para Imã. - Nós dois.

- Se quiser uma carona, minha moto ta parada em frente a padaria.

Chegando no local, Viajante ira esperar a distração de imã para entrar em ação. Assim que a heroína fizer sua parte, Koo’Hun chegará sorrateiramente por trás dos meliantes e irá assusta-los, como uma forma de tomar a atenção deles, fingindo ser o único no local. Com seus bastões em mãos, o vigilante pretende atacar os dois, usando sua super-força para machucar e sua super-agilidade para se esquivar e acertar, e sempre alerta com seus sentidos, ja que a luta inicialmente é contra dois, não quer ser pego desprevenido. Vai continuar nisso até Imã entrar em campo de ajudá-lo.

Super força: 1
Super Agilidade: 2
Sentidos Aguçados: 1
Bastões de Esgrima: 1
Índigo
Índigo

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09/07/15, 04:08 pm
Estava animada nos últimos dias, porém ainda preocupada. Seus poderes haviam evoluído, mas o nível de sofisticação dos criminosos da cidade também. Seu uniforme estava desgastado devido aos inúmeros confrontos que teve com os bandidos da cidade nos últimos tempos. Achara que era hora de reformulá-lo. No meio de seu caminho esbarra com Koo’Hun. Já o tinha o visto algumas vezes pelos corredores do Sindicato, mas nunca tivera tempo de conversar com o rapaz. Seu tom de pele poderia até ser estranho aos olhos de outras pessoas, mas a heroína já vira tanta coisa que esse “detalhe” lhe era imperceptível.

Trocaram algumas palavras, uma conversa breve, mas que logo fora interrompida por um chamado de emergência. O Sindicato precisava dos heróis disponíveis para impedir algo que ocorria no Bairro Vertical. Dani e Koo’Hun pareciam os únicos no local disponíveis para a ação, e assim o fizeram.

Conversaram durante o caminho. A moça voava trajando seu tradicional uniforme azul e vermelho, que já havia visto dias melhores, enquanto o rapaz de pele púrpura planava em sua moto, a quem ainda não dera um nome definitivo. Eles discutiam a estratégia para o embate no meio do caminho. Era um local fechado, onde a escuridão ganhava força. Poderiam usar isso a seu favor. Os dois se separam momentaneamente, a fim de colocar o plano em prática.

Ímã usaria seus poderes magnéticos para começar uma série de ações “sobrenaturais”, ligando e desligando as câmeras, fazendo objetos metálicos se mexerem, tentando tirar a atenção dos dois meliantes. Koo’Hun chegaria logo em seguida, sorrateiro, a fim de aplicar um susto e deixá-los confusos. Em seguida, enquanto os dois estariam ocupados com o Viajante, Dani libertaria os reféns e logo em seguida se juntaria ao companheiro, terminando de derrotar aqueles dois criminosos.

VANTAGENS:
Magnetocinese: 3
Percepção extra sensorial: 2
ZO: -1
Dínamo
Dínamo

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09/07/15, 05:39 pm
Esse era um dia atípico para o herói Druida, acostumando a fazer rondas noturnas para capturar bandidos e correr atrás de pistas sobre a “chacina da floresta” - evento como ficou conhecido o dia de sua “morte” – desta vez Fabio Castro havia sido cotado para fazer plantão na base do Sindicato instituição secreta que o mesmo representava. Ir até ali era um martírio para o herói. Era um mundo completamente diferente do seu repleto de tecnologia avançada e equipamentos grandiosos e tão barulhentos que logo lhe faziam querer desesperadamente voltar para a calmaria da reserva florestal na Vila Novo Acre onde morava junto de seus pais.

Fabio adentra o prédio da “Olimpo Tecnologias” em sua forma humana e logo é cercado por um monte de funcionários engravatados engomadinhos que faziam a segurança do local. Os homens altos e robustos rapidamente apontam armas para o rosto moreno do herói. Afinal, não era comum um jovem descendente de índios com aparência naturalista e trajes simplórios compostos por um par de sandálias, bermuda larga e uma blusa do “greenpeace” aparecer por ali diante de seus olhos. Contudo, os mesmos logo recuam quando Fabio transforma-se em Druida dando lugar a um corpo amadeirado com uma estatura bem maior do que a do jovem que acabaram de ver. Ele caminha um pouco desajeitado. Logo, se vê obrigado a abaixar-se um pouco para conseguir entrar no elevador. Sua aparência estranha coberta de folhas e pequenos pedaços de galhos saindo de seus membros superiores e inferiores incomoda as pessoas ali que visualmente o “rejeitavam”, mas em um gesto de bondade enquanto o herói confirmava sua digital o herói estende seu braço e presenteia a todos no saguão com belas maças vermelhas e brilhosas arrancando um “obrigado” da recepcionista e um sorriso amarelo dos demais.

Ao entrar numa sala composta por uma mesa redonda e um visor, tudo em tamanho gigante com exceção das cadeiras que para o herói são pequenas demais para o seu tamanho, Druida assenta-se sob a mesa enquanto aguarda o início do plantão em um silêncio mórbido que logo é quebrado por sua companheira que acabara de chegar...

-Fala...druida né¿ não sei se você me conhece, Cybernética, heroína, gamer, vlogueira...

A garota se apresenta agitada, expressando-se tão rapidamente que Druida mal podia acompanhar sua fala. - Eu sou o Druida! O que é um vlog? A garota fica meio desorientada com a pergunta, como alguém em nos dias de hoje não saberia o que é um vlog? Porém antes mesmo da resposta da garota um galho da árvore ambulante se achega repetindo seu ato gentil anterior: - Maçã? Druida abre a palma da mão revelando a fruta para a heroína que aceita meio sem graça.

Após alguns minutos inquietantes um representante do Sindicato convoca os heróis para uma missão, mas a dupla estaria por conta própria, problema que logo é resolvido por Cibernética que ironicamente só coloca uma objeção para o início do serviço. Druida não entende a referência, porém assente: - Eu sou Groot!

Após um vídeo “selfie” acompanhado de uma série de gargalhadas de Cyber a dupla se dirige ao local ordenado pelo Sindicato graças a um veículo de pixels construído pela heroína com seu poder. Os heróis adentram as ruínas da velha estação de metrô não terminada. O local era escuro e medonho, lugar perfeito para a gravação de um vídeo de terror. Cybernética materializa pequenos pixels iluminando o local enquanto ambos se aproximam furtivamente o máximo que podem já avistando os bandidos da internet com suas câmeras na mão e as vítimas aterrorizadas bem à sua frente.

Ação: Druida pretende usar sua Fitocinese para cercar o lugar com um emaranhado de raízes e troncos espinhosos impossibilitando a fuga dos bandidos, caso algo dê errado na ação da dupla. Depois, graças ao seu corpo vegetal o herói contará com sua pele revestida de madeiras de troncos de árvores para proteger a si mesmo e colocar-se a frente da heroína protegendo-a também de possíveis danos e a partir de sua transformação em planta irá gerar várias raízes de cipó para que como cobras rastejem ao encontro dos mesmos atacando de surpresa. Sua pretensão é fazer as raízes se enrolarem nos pés dos bandidos e com um puxão ocasionar uma queda, enquanto conta com a ajuda de Cyber para atordoá-los com seus pesados construtos de pixels para assim levá-los a imobilização completa. Com os reféns fora de perigo os heróis pretendem levar os meliantes as autoridades.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Zona: Neutra
Meia-Noite
Meia-Noite

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09/07/15, 05:50 pm
Mais um dia de plantão no sindicato, Mariana tinha odiado a ultima vez que ficou encarregada dessa função após o treinamento, mas pelo menos teria alguma companhia dessa vez. Encostada em uma das pilastras de granito aguardando o elevador, Cyber respondia algumas mensagens no celular. Nunca havia trabalhado numa empresa do porte da Olimpo Tecnologias, mas o disfarce era perfeito. O ambiente frio, funcionários corriqueiros e claro os seguranças carrancudos.  Cyber se aproximou de um deles perguntando:

-Vem cá, o elevador tá de manutenção? que demora.

-você esqueceu de verificar biometricamente sua assinatura antes de ter acesso, faz parte do protocolo.

-“Você”?! – repetiu alterada – Vem cá, você sabe que eu sou sua superiora né? ...brincadeira haha, valeu grandão!

O homem  assentiu com a cabeça ligeiramente incomodado. Mariana pressionou a palma da mão no painel ao lado do elevador e a porta se abriu. O elevador desceu diversos andares, até a base secreta do sindicato, Mariana prometeu retornar mais tarde até o setor de tecnologias e conferir as novidades. Cybernética terminava de compilar dados sobre o palhaço e o espantalho, dois internautas que estavam se destacando pelos seus vídeos de violência explicita nas ultimas semanas, e após o ultimo prelúdio anunciando o “grande evento” Mariana ficou encarregada de reunir alguns dados. Já havia tentado rastrear sozinha a localização dos dois, mas sem sucesso.

Entregou o que conseguiu reunir para a equipe especialista, se dirigindo até a “sala da justiça” como gostava de chamar, aonde encontrou seu companheiro de plantão. Druida, recentemente recrutado pelo sindicato, chamando a atenção pela sua aparência, Cybernética ainda não havia encontrado com ele pessoalmente, e pensou em começar se apresentando, por mais que isso custasse a ela, mas como Terremoto já havia provado, nem todos a conheciam.

-Fala...druida né? não sei se você me conhece, Cybernética, heroína, gamer, vlogueira...

-Eu sou o Druida! O que é um vlog?-  Por um momento Mariana arregalou os olhos, nunca teve que explicar isso a ninguém, no máximo para alguma Tia que perguntava o que ela fazia da vida, mas a resposta era sempre “trabalho com internet, Tia”. Mas antes que tivesse a chance de responder, Druida estende a palma da mão arrancado uma maça de um dos seus galhos e entregando a ela.

-maçã?


-Não tá envenenada né? - Disse aceitando a maça com um sorriso aberto.

Ambos continuaram conversando e conhecendo um ao outro. Druida contava sua história enquanto Cybernética fazia o possível para não parecer alheia ao celular. Logo um dos representantes da equipe especialista adentra a sala com um tablet em mãos.

-Druida e Cybernética, temos uma missão para vocês. Com base nos dados que Cybernética coletou conseguimos achar o servidor dos terroristas virtuais, em um lote vago no bairro vertical. Concluímos que se trata da estação de metro inacabada.

-Cara, vocês são bons, nem cheguei perto de rastrear os babacas – Respondeu impressionada com a precisão e velocidade que dos programadores do sindicato.

-Infelizmente não temos nenhum veiculo disponível ...

-Relaxa Tio, falta de veiculo não é problema – Disse a vlogueira já esboçando sua ideia, enquanto materializava uma replica de seu veiculo de pixels na palma da mão.

O representante passou os últimos detalhes da missão, contando com a ficha dos envolvidos.
-Fechou Tio! Ah e Druida, antes de irmos pode me fazer um favor? - Mariana retirou o celular do bolso apontando a câmera -  Hehe Grava um vídeo comigo dizendo: - Eu sou o groot!?, Nossa meus fans vão adorar isso!

Após a gravação acompanhada de risos de Cybernética, ambos se dirigiram até a garagem do sindicato, enquanto a vlogueira materializava seu veículo de pixels, uma mistura de carro voador com as motos de tron. A estação de metro abandonada possuía a mesma penumbra da maioria dos vídeos do canal do espantalho e Palhaço. Mas dessa vez muito mais macabra que qualquer outro vídeo tivesse apresentado. Cyber materializou seus pixels iluminando o caminho, mas com cuidado para não serem notados antes da hora de agir.

Ação: Assim que avistarem a dupla macabra, Cybernética irá espalhar seus pixels sobre o teto da estação, iluminando o máximo que conseguir, assim revelando possíveis armadilhas que os dois tenham armado. Seguindo com plano, Cybernética irá aguardar que Druida bloqueie as saídas com suas plantas e vinhas. Lançando seus misseis pixelados sobre ambos, para que Druida os derrube-os no chão e Cyber possa prender a dupla com seus construtos de alta densidade. Caso tudo ocorra como planejado, Cyber irá desacorda-los com um taco de pixels de alta densidade.

Materializar construtos: 3  Manipular construtos: 2   Zona: -1
Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

10/07/15, 11:40 pm
- Dr, é um prazer trabalhar com você novamente.
O Geocinético estende a mão e cumprimenta o outro vigilante que o recebe com um sorriso enquanto a porta do elevador fecha atrás dele.
-Igualmente, Terremoto.

Os dois heróis já haviam se conhecido brevemente no Setor Industrial durante o ataque das 12 feras demoníacas e combatido lado a lado a violência policial num protesto recente, de certa maneira já estavam familiarizados com o Modus Operandi um do outro, provavelmente por isso foram escalados para essa missão. A combinação de habilidades era invejável também, Dr Incrível era munido de um intelecto invejável e Terremoto possuía uma longa vigência de combate que incluía situação com reféns. Para os superiores da organização a dupla deveria ser mais do que suficiente para o resgate.

-Então, já esteja a par de nossa situação?
O inventor agora mantinha os olhos focados em seu tablet revisando uma série de arquivos.
-De certa forma. Atômica me informou sobre os jovens sequestrados e já me passou a localização, mas não assisti aos vídeos.
-Eu sim, barbárie e sadismo do maior grau. Eles só foram mantidos tanto tempo na rede para que pudéssemos rastreá-los. Pobre daqueles que acharam que era apenas uma obra encenada.
-Conseguiu extrair algo de útil?
-De certa forma, os técnicos do Sindicato fizeram a parte mais difícil e triangularam a origem do sinal, tudo que fiz foi analisa-lo algumas vezes até conseguir me familiarizar com a área do entorno e com os indivíduos, ambos portam armas. Quando estivermos próximos conseguirei identificar com precisão o local.
-Ótimo, estrategicamente falando isso nos coloca um passo a frente deles. Já bolei um plano de ação, é bom que tenha seus equipamentos preparados.

A porta se abriu revelando a garagem, ambos entraram no carro de Incrível e partiram até o Bairro Vertical.

Ao chegarem ao local Dr Incrível prepara seu equipamento enquanto Terremoto tenta localizar os alvos emitindo “pulsos” de seu Sensor Sísmico de acordo com as informações do companheiro, uma vez que encontrem os reféns e os sequestradores ambos agirão.

Ação: Terremoto começará usando a Geocinese para de imediato criar um cone de pedra no entorno dos civis para isola-los do combate e lançar pedras contra o Palhaço enquanto reveste seus braços com pedra para entrar em combate corpo a corpo. Ao mesmo tempo Dr Incrível abrirá fogo contra o Espantalho deixando sua invenção preparada. Quando ambos os inimigos estiverem focados nos alvos a sua frente a dupla executará a parte chave da estratégia. Terremoto vai disparar seus braços de pedra contra o Espantalho enquanto Dr desvia usando seu atletismo para logo após usar seus disparo especial contra o Palhaço.
Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) - Zona = 6


Última edição por Terremoto. em 11/07/15, 10:08 am, editado 1 vez(es)
Quebra-Ossos
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[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

11/07/15, 03:45 am
Dr. Incrível descia o elevador, sentido a garagem do prédio do Olimpo depois de receber o chamado do Sindicato. Ele analisa alguns dados que o dr. Kronsk lhe passou para a adaptação de sua pistola laser, pois o ultimo acontecimento com o policial o deixou frustrado. Tratava-se de um protótipo ainda e seria uma adaptação rápida com algumas peças adicionais que ele já carregava em um de seus bolsos do sinto.
A porta do elevador se abre e Terremoto entra saldando-o:

- Dr, é um prazer trabalhar com você novamente. – Estendendo a mão para cumprimentar o herói cientista enquanto a porta fecha atrás dele.

- Igualmente Terremoto. – Cumprimentando-o com um sorriso amigável.

Ambos já estiveram em combate juntos antes. Quando as 12 bestas chinesas atacaram Nova Capital e na ultima manifestação que resultou em policiais feridos e polêmica na mídia.

- Então, você já está a par da missão? – Perguntou Incrível retirando os olhos do tablet por um instante, mas retornando concentrado.

- De certa forma. Atômica me informou sobre os jovens sequestrados e já me passou a localização, mas não assisti aos vídeos.

- Eu sim, barbárie e sadismo do maior grau. Eles só foram mantidos tanto tempo na rede para que pudéssemos rastreá-los. Pobre daqueles que acharam que era apenas uma obra encenada. – termina a fala balançando a cabeça de um lado pro outro.

-Conseguiu extrair algo de útil?

-De certa forma, os técnicos do Sindicato fizeram a parte mais difícil e triangularam a origem do sinal, tudo que fiz foi analisa-lo algumas vezes até conseguir me familiarizar com a área do entorno e com os indivíduos. Ambos portam armas e quando estivermos próximos conseguirei identificar com precisão o local.

-Ótimo, estrategicamente falando isso nos coloca um passo a frente deles. Já bolei um plano de ação, é bom que tenha seus equipamentos preparados.

A porta se abriu revelando a garagem, ambos seguem em direção ao carro de Incrível e Terremoto exclama:

- Belo carro...

- Pois é, e é bem rápido também. Estou trabalhando para deixa-lo com um pouco mais de personalidade. Você verá em breve...– entrando no veículo.

- Ok. Você tem notícias do policial ferido nas manifestações?

- A ultima coisa que ouvi é que ele estava hospitalizado. Foi uma fatalidade, mas tive que reagir.

- Tudo bem, você agiu certo. Vamos?

Com um aceno, o professor confirma, ligando o carro e fazendo os fortes motores roncarem e partem para o Bairro Vertical.

Ao chegarem ao local Dr Incrível prepara seu equipamento enquanto Terremoto tenta localizar os alvos emitindo “pulsos” de seu Sensor Sísmico de acordo com as informações do companheiro, uma vez que encontrem os reféns e os sequestradores ambos agirão.

Ação: Terremoto começará usando a Geocinese para de imediato criar um cone de pedra no entorno dos civis para isola-los do combate e lançar pedras contra o Palhaço enquanto reveste seus braços com pedra para entrar em combate corpo a corpo. Ao mesmo tempo Dr Incrível abrirá fogo contra o Espantalho deixando sua invenção preparada. Quando ambos os inimigos estiverem focados nos alvos a sua frente à dupla executará a parte chave da estratégia. Terremoto vai disparar seus braços de pedra contra o Espantalho enquanto Dr desvia usando seu atletismo para logo em seguida usar seus disparos contra o Palhaço, com raios atordoantes da pistola modificada.

Objetivo:
Deter o Palhaço e o Espantalho: ND10

Vantagens:
Ciências: 1 + Inventor: 1 + Atletismo 1 + Pistola Laser 2 + Zona: -1 = 4
Chip
Chip

[Bairro] - Bairro Vertical Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

31/07/15, 03:57 am

Resolução


Uma câmera de vigilância escondida nos arredores do grande lote vago se move, seguindo um carro esportivo enquanto ele para perto dali. Dois sujeitos são vistos na tela por um jovem que prontamente os reconhece.

- Aê, temos companhia. - Disse o primeiro deles, com a testa pingando suor.

- Fudeu, fudeu, fudeu. - O segundo, ainda mais aflito começou a andar de um lado para o outro. - Vamo cancelar essa bosta cara, sério mesmo. - E continuou andando.

- Cala a boca e fica quieto Samuca. - Uma terceira voz ecoou pela estação de metrô não finalizada, fazendo o garoto vestido de palhaço parar repentinamente e não dizer mais nada. - Isso vai ser ainda melhor, vamos colocar online agora.

Os internautas mais corajosos que já esperavam pela transmição, foram pegos de surpresa quando viram que o tal grande evento iniciaria mais cedo. Começando pelas câmeras de mão, que estava nas mãos do palhaço.

- Hehehehehe, olá meus amigos. Se vocês estão aí, só significa uma coisa. Vocês querem ver sangue. - Até então, o Palhaço dizia com uma voz forçadamente fina. - É ISSO QUE VOCÊS VÃO VER!! - Ele então grita com uma voz grossa assustadora.

O palhaço então anda com a câmera mostrando o rosto de pavor de alguns dos jovens sequestrados até chegar no seu colega, o Espantalho.

- Mas preparamos uma surpresa para vocês. - O Espantalho diz com uma voz grossa e sem vida. - Dois convivados especiais para esse banho de sangue.

Nesse momento a câmera corta, mostrando a cena em que o carro estaciona perto do terreno e de dentro dele descem dois heróis. Outro corte e a câmera capta uma imagem melhor, mostrando Terremoto e Doutor Incrível lado a lado.

- Doutor, é melhor pegarmos a saída sul. Eu senti um movimento naquela área. Se não me engano são oito pessoas. - O ex-militar dizia, enquanto estendia sua mão com a palma virada para baixo, usando suas habilidades sísmicas para detectar o local exato de onde os jovens se encontravam.

- Certo, o Palhaço, o Espantalho e os seis reféns. Então iremos… - A fala do doutor foi cortada pelo som em seus fones. Era o sindicato.

- Atenção, Dr Incrível e Terremoto, a transmição já começou. Repetindo, a transmição já começou.

- Começou mais cedo. - Disse Dr Incrível, visivelmente apreensivo.

- Vamos, não temos tempo. - Terremoto tomou a dianteira, correndo na direção da não concluída saída sul.

Eles passaram por um amontoado de terra até chegar numa escada que entrava para dentro do solo, já com cimento, mas não acabada. Desceram correndo pela escadaria, sumindo no meio da escuridão. As câmeras acompanhavam cada passo dos heróis.

O inventor já tirava dos bolsos uma lanterna, até que fracas luzes se acenderam com a presença dos dois, revelando um curto corredor. Em seu final duas opções, direita e esquerda.
Terremoto estendeu suas mãos, mas dessa vez seus poderes não poderiam estar confiáveis.

- Estou sentindo movimento por toda parte, parece que os oito estão andando. - Terremoto já fechava os olhos, tentando se concentrar mais, mas ainda assim estava confuso. - Vamos ter que nos dividir.

- Sério? - Dr Incrível não demonstrava, mas tinha medo daquela ideia. - Veja bem, meu caro, é justamente nessas horas que as vítimas morrem no filmes.

- Ora, você não está com medo, está Dr? - Terremoto brincava, por mais que também estivesse com medo.

- Não, imagina, foi só… um comentário.

Então cada um vai para um lado, ainda receosos, andando devagar, um passo de cada vez. Até que param ao escutar passos acelerados. Vários deles.

Dr Incrível prepara sua pistola a laser, e Terremoto faz algumas pedras flutuarem, e os dois atacam ao mesmo tempo. Dois disparos iluminaram um dos lados do corredor, e pedras voaram do outro lado. De frente Caio Arantes um espantalho e um palhaço caem no chão, enquanto outro lado, a frente de Gilberto Menezes, as pedras derrubam dois espantalhos e um palhaço.

Um outro palhaço surge de mãos levantadas na frente do professor, pouco antes de retirar sua máscara.

- Espera, espera... A gente… A gente é inocente. Eles… Eles liberaram a gente. - Diz uma moça ofegante.

- Terremoto, tenho comigo três reféns, lembro deles do vídeo.

- Eu acertei três aqui também, não acho que sejam os assassinos.

Por sorte, Dr Incrível já havia conseguido adicionar um medidor de nível na pistola laser, e os disparos não iriam ferir os reféns, apenas atordoá-los. Cada um dos heróis ajudou os sequestrados a se levantar e os mandou fugir. Restava apenas o Palhaço e o Espantalho. O terceiro homem os heróis sequer sabiam da existência.

Cada um avançou do seu lado, até chegarem cada um numa plataforma. Terremoto e Dr Incrível se viam, mas ainda estavam separados pelo vão dos trilhos do metrô. Figuras demoníacas surgem por trás deles sem fazer barulho. Até que o silêncio é rompido pelo som de uma motoserra logo atrás de Terremoto. Instintivamente o ex-militar se abaixa no momento que o aparelho corta o ar acima dele.

- Hehehehehe. Vou te matar, amiguinho, vou te matar. - O Palhaço cantalhora com sua voz fina.

Do outro lado da plataforma, Dr Incrível vê de relance a luta entre Terremoto e Palhaço, e em seu campo de visão vê apenas um brilho se aproximando e se levantando abruptamente. Era a foice do Espantalho que já se preparava para atingir o herói inventor. Se não fosse por seu físico atlético ele a foica encravaria em seu crânio em um só movimento, mas Caio Arantes dá uma cambalhota para o lado já sacando sua pistola laser.

- Hoje ceifarei a sua alma, maldito. - A voz grossa do Espantalho fez um frio correr pela espinha de Dr Incrível.

- Sinto muito em informar-lhe, companheiro, no entanto não será esta a sua oportunidade. - Disse, mais eloquente do que nunca, forçando para não parecer assustado. Logo após, dois disparos acertam o peito do Espantalho em cheio, o homem da dois passos para trás, mas sequer demonstra dor.

Por trás das telas estava a terceira voz, trancada numa sala, balbuciando as palavras juntamente com os assassinos, como um diretor faz enquanto seus atores encenam, mesmo que tudo aquilo não passasse de improviso.

Já Terremoto desviava das investidas do Palhaço como podia, enquanto escutava a irritante risada que ele constantemente emitia.

- Sabe de uma coisa, eu odeio palhaços.

Gilberto já começava a preparar seu contra-ataque, com pedras andando pela plataforma na direção do geocinético. Quando o Palhaço atacou outra vez, todas as pedras se acumularam ao redor do braço do herói, que se defendeu do ataque com o próprio braço coberto por uma grossa camada de pedras. Ao bater nas pedras, a motoserra defletiu e se voltou contra o palhaço, encravando em seu próprio punho e decepanto sua mão no mesmo instante.

Para a surpresa de Terremoto, nenhum grito sequer foi emitido pelo Palhaço, que apenas parou por alguns instantes e voltou a atacar. O herói enfim percebeu que algo estranho acontecia naquele momento.

Enquanto isso, Dr Incrível continuava disparando contra o Espantalho, e mesmo aumentando a potencia ao máximo, o assassino sequer demonstrava sentir dor. Foi quando o inventor percebeu que alguns de seus tiros ricocheteava no porcelanato liso que fora colocado naquela plataforma. Ele fez alguns cálculos rápidos graças sua mente brilhante, percebendo o ângulo exato que precisaria para aquele ataque.

Único problema era sua mira, que não era perfeita. Por isso atirou uma, duas, três, quatro vezes, mas não havia acertado ainda. Somente na quinta tentativa que finalmente consegui. Disparou contra o chão entre as pernas do assassino com a foice. O laser refletiu do chão para a parede, da parede para o teto e do teto para a nuca do assassino, que caiu desacordado no chão.

Ao retirar a máscara macabra, ele viu na nuca do jovem que o disparo causara uma queimadura de terceiro grau, mas o jovem parecia nem mesmo ter sentido.
Já o Palhaço estava cada vez mais fraco devido a perda de sangue, mal conseguia levantar a motoserra com uma só mão. Gilberto fazia o possível para apenas desviar, pois quando se defendera o assassino perdeu a mão. O herói até mesmo fez algumas pedras prensarem contra o punho coberto de sangue, para estancar a ferida, e nesse momento o palhaço cai ajoelhado.

- Parem agora! - Uma voz ecoou pelas plataformas, e no mesmo instante Terremoto e Dr Incrível ficaram estáticos. - E se levantem devagar. - Obedeceram a ordem e se levantaram.

- Isso foi incrível!! Sério pessoal!! Exceto pela parte que vocês acabaram com meus protagonistas. - A única coisa que os heróis conseguiam fazer naquele momento era mexer os olhos, e perceberam que a voz saía de vários alto-falantes espalhados pela estação, mas não eram de propriedade da mesma.

- Foi um belo show, aliás. Gostei do modo como Dr. Incrível fez o disparo ricochetear. E a parte que o Terremoto cria o braço de pedra, então?!?! Woooow, eu pulei da cadeira!! - De alguma forma a voz daquela mulher entrava dentro dos heróis e os possuíam.

- Enfim rapazes, minha voz já está encravada dentro de vocês. Em breve vocês a escutarão novamente, e isso é uma promessa. - O tom claro de ameaça deixava os dois heróis apreensivos, mas nada podiam fazer. - Eeeeee pronto, estão liberados. - Assim que ela disse eles tomaram controle do próprio corpo novamente, sensação que nunca experimentaram antes da vida.

____________________

Rolagem de dados:
Dr Incrível e Terremoto:

Ciências(1) + Inventor(1) + Atletismo(1) + Pistola Laser(2) + Zona(-1) + Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + Zona(-1) = 10. Sucesso Automático

Dr Incrível e Terremoto ganham 5xp cada. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Caveira FH
Caveira FH

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09/08/15, 09:12 pm
Em nome do pai e do filho - Parte 1


Domingo, dia dos pais. Para a maioria das pessoas uma data especial que as deixava felizes e orgulhosas, para Mauro Fritzen, o Oleiro, uma data que ele particularmente detestava.

...papai você é amor, é meu exemplo na vida. Eu te ofereço um Dol..
Com uma expressão de raiva no rosto ele desliga o televisor enquanto engole 3 ou 4 pílulas de um remédio calmante.

Trancado em  seu quarto, o rapaz apenas tentava dormir e deixar esse maldito dia passar. Porem a insônia e a ansiedade eram coisas cada vez mais presentes na vida do rapaz.  Ter uma noite de sono, estava sendo cada vez mais difícil nos últimos dias.

Cada vez mais ele se sentia mais confuso, a quase todo momento se pegava  pensando em seu pai biológico, um maldito criminoso.

Cada vez mais ele tinha pesadelos com ele.  Tudo parecia tão real, tão intenso, era como se o desejo dele encontrar o pai falasse cada vez mais alto, essa era sua verdadeira missão, tudo que ele mais queria era poder ficar cara a cara com ele, só assim teria paz....

-----------



 Tudo parecia correr tranquilamente em Nova Capital.  A cidade, apesar de bastante movimentada nesta data, levava um dia “normal” sem grandes incidentes ou assuntos dos quais precisasse da presença de heróis.


Base Secreta do Sindicato
Domingo 15 de Agosto – 18:15


Os alarmes da base do Sindicato começam a tocar,  convocando os heróis presentes no momento para a sala de monitores.
Como era um domingo, feriado e o dia estava tranquilo não haviam muitos heróis no recinto.

Os  poucos que tinham rapidamente chegam na sala de monitores onde um homem de terno conhecido como ser um dos organizadores do Sindicato se dirige as pessoas ali presentes  enquanto liga os monitores que transmitiam eventos gravados e em tempo real.

- Senhores, fomos informados de um ataque em  um prédio empresarial no bairro Vertical. Testemunhas relataram ser um meta humano com poderes aparentemente geocinéticos.

 As imagens não conseguiam mostrar ao certo quem ou o que era o ser que atacava o prédio e as pessoas nele. Mas ele parecia muito forte, em uma imagem foi possível vê-lo derrubando 5 seguranças com um único golpe.

- Como alguns podem ter notado esse edifício pertence a membros da máfia japonesa, provavelmente o ataque é parte de uma guerra de gangues. Tudo indica que este meta humano que matar os líderes que estão em reunião nos andares mais altos. Por mais que o mundo prefira que essa corja se mate, nosso dever é evitar uma chacina...    

Ele apeta um botão no controle remoto pausando as imagens dos monitores, enquanto volta a falar com os heróis ali presentes.

-  Apesar de poucos heróis na ativa hoje, consegui contatar alguns fora da base também.  A missão de vocês é entrar no prédio e deter este invasor. Os funcionários do local estão avisados, então vocês terão passe livre pra entrar na área de mafiosos, mas tomem cuidado assim mesmo.  Um helicóptero espera por vocês no hangar, boa sorte...    


Objetivo: Deter o invasor meta-humano ND: 12

Obs:
Clone
Clone
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10/08/15, 06:32 pm
Ronin havia começado sua ronda há pouco tempo. Ele aproveitava o pôr do sol e suas matizes avermelhadas para ajudar em sua camuflagem, enquanto pulava entre os prédios até os pontos mais visados pelos criminosos de seu bairro. Ele chega próximo de um prédio que ele sabia muito bem a quem pertencia... 

Maldita Yakusa... Como eu gostaria de poder entrar nesse prédio e acabar com seus cabeças. O mundo seria mais justo. 

Heitor pensava alto, pois ele sabia que nada poderia fazer. Para acabar com a Yakusa, ele deveria ter bom senso. Eles escapariam de um ataque suicida como esse, e o Sindicato jamais aprovaria um ataque sem motivo. Isso era realmente frustrante! Enfim, ele não iria perder tempo com isso. Sua guerra pessoal deveria começar por baixo da escala hierárquica. Alguém nessa cidade sabe de alguma coisa, algo que lhe dê motivos para um ataque mais direto. Ele toma impulso, e se lança para o próximo prédio. Antes que pudesse passar para o outro, ele escuta um barulho de tremor, e tiros. Vindos do prédio da Yakusa! Ele olha novamente para o prédio, e percebe que alguém entrou lá, e acontecia uma guerra! Nisso, o Sindicato lhe manda as notícias do que estava acontecendo.

É... Já vi. Vou ver o que posso fazer. - Heitor desliga o comunicador, um pouco irritado. Ele pensa - Essa é boa. Eu devia deixar o maluco terminar o seu trabalho. Agora ironicamente EU tenho que proteger essa corja! Maldição!

Heitor usa uma saída de emergência ao lado do prédio e corre até o local o mais rápido que pode. Ele chega ao local, e vê pessoas correndo de medo, e seguranças do prédio caídos. Não é difícil saber onde o agressor está. O barulho do tremor o denuncia.

É... Lá vamos nós...

Ação: Ronin atacará o geocinético com uma bola de fogo não muito forte assim que o encontrar. Ele analisará seu inimigo, e procurará ver que pontos fracos este possa ter. Usará ataques rápidos com suas habilidades de luta e com sua Bokken, ao mesmo tempo que usa fogo para distrair e poder manter distância caso ele ataque com seus poderes. Não desistirá, até vencer o oponente ou pelo menos retardá-lo até a chegada de reforços.

Objetivo: Deter o invasor meta-humano ND: 12


Vantagens: Lutas +1, Armas Brancas +2, Pirocinese +1, Bokken especial +1, Bônus de área +1.
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