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[Bairro] - Vila Novo Acre

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05/06/15, 03:44 pm
Azarahkiel caminhava pelos corredores da Central do Sindicato, conhecendo melhor o lugar em que ele trabalha. Ele não frequenta muito o local, pois está ocupado resolvendo crimes de baixo nível e mantendo o apartamento em que vive. Ele já teve notícia de algumas ocorrências mais sérias, como a posseção em uma festividade na Favela do Cabrião, o Incêndio na Casa do Pecado no Jardim da Redenção e a ameaça de explosão em um mini-shopping no Centro. Todas resolvidas pelos seus companheiros. Ele tambem teve seu mérito como herói no Barão da Conquista, ajudando a salvar um farmacêutico em um estabelecimento em chamas. mas seu sentimento sobre o caso, ainda que seja o primeiro, é de rotina. Não estaria fazendo mais que o seu dever angélico de proteger.

Observando Vortex praticando suas magias arcanas, Azarahkiel conclui que o mago não necessita tanto do sono pra repor as energias. A magia arcana do Vortex não incomodava o celestial, pois as intenções de quem as praticas são boas, disso ele não tinha dúvidas.

Azarahkiel estava a caminho da Ponte, receber informações de incidentes em que ele poderia ser útil, mas de repente, como um raio, ele percebe algo errado. Algo horroroso e errado. Azarahkiel não aguenta o impacto do sentimento e cai de joelhos, com a cabeça doendo e sua visão ficando turva. Gritos de agonia tomam a audição do anjo, envolvendo-o com a mesma dor de quem as sentia. Era terrível o que sentia, era desumano até mesmo para alguem como Azarahkiel. Em toda sua vida nunca foi afetado daquela maneira. A dor durou alguns minutos e depois o celeste se recuperou do choque, mas ele ainda podia sentir o "errado" acontecendo em toda a cidade. Azarahkiel corre em direção da saida da Central alçar voo, com os olhos marejados de lágrimas e sentindo o que um guerreiro angelical nunca deve sentir: Desespero.
-------------------------------------------------------------------------------------
Voando por toda a Vila Novo Acre, Azarahkiel avista um longo caminho de fogo indo direto a algumas fazendas. O anjo avista o foco: Um ser de trevas com o corpo em chamas, se movimentando em uma velocidade assustadora, deixando um rastro de fogo por onde pisa. Uma besta. Azarahkiel mergulha rapidamente para confornta-lo. O monstro está descontrolado, destruindo tudo que está em seu caminho. O celeste podia ver claramente que uma entidade maligna estava em posse de muita energia e controlando aquele ser. Azarahkiel tinha tudo o que precisava para solucionar este caso: Fé, força de vontade e sua missão. O suficiente para tentar salvar todos, inclusive a criatura.

- Criador, me agracie com sua benção. -Murmura para si mesmo. enquanto descia de encontro com a criatura.
-------------------------------------------------------------------------------------
- Deter o cavalo: ND 6

Azarahkiel pretende acabar com isso rápido. Ele usará sua luminoscinese para cegar o monstro para fazer ele se chocar em uma rocha, uma grande árvore ou simplesmente tropeçar. Caso tenha sucesso, Azarahkiel irá atrair a atenção do monstro e combater a besta usando sua habilidades em combates, voo e o punho da espada na cabeça do animal. Se o monstro estiver suficientemente atordoado, Azarahkiel irá tentar exorcisar o espírito maligno do corpo da criatura usando seu poder de cura.

VANTAGENS USADAS:
- Arma Especial (O Toque do Milagre): 1
- Combate: 1
- Luminocinese: 1
- Voo: 1
- Cura: 1
- ZN: -1
RESULTADO: 4
Espectro
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09/06/15, 09:56 am
Por maior que fosse sua fama de bairro perigoso, não era sempre que Jardim da Redenção apresentava perigos reais. Pelo menos, não na vigia de Padroeira. A heroína tinha iniciado sua ronda mais cedo naquela noite, conseguindo completar sua rota muito antes de o dia clarear. Decidiu, então, extender sua patrulha para o bairro vizinho, Vila Novo Acre, onde talvez pudesse ajudar alguém que precisasse.

Da última vez que esteve lá, Padroeira presenciou a morte dos gêmeos Pedro e Hugo, causada acidentalmente por seu colega do Sindicato, Minotauro. O evento acabou ajudando a reforçar uma imagem errada que uma parcela da população tinha sobre os vigilantes: loucos egocêntricos que não se preocupam com as consequências de seus atos. Ela precisaria lutar ainda mais para que os heróis voltassem a ser vistos com bons olhos.

Passando próximo a uma fazenda, Maria viu dois espíritos voando alto no céu. Por mais diferentes menos ameaçadores que pudessem parecer, ela só conseguia lembrar de Legião consumindo o Pastor da Igreja da Fé Global. A imagem do demônio deixando o corpo do homem ainda a aterrorizava. Ela deicidiu aproximar-se deles, para averiguar a situação. Não conseguiu chegar muito perto porque um dos espectros já diminuira sua altitude, entrando em um curral. Os acontecimentos seguintes foram rápidos demais, Padroeira apenas ouviu um mugido altíssimo produzido por um enorme touro que passava correndo pelas cercas. De suas narinas saia fumaça e ele exalava raiva. Quando a besta partiu em direção a Fazenda, ela sabia que deveria agir.

- Atire, mas mantenha-se distante dele! - ela gritou ao homem com espingarda, voando em sua direção.

Ação:

Padroeira usará seu campo de força para se proteger de possíveis investidas da besta, seja de ataques frontais ou do líquido quente que ele espirra. Lançará sua rede em seus chifres para desequilibrá-lo quando tiver oportunidade, tentando também guiá-lo aos projéteis, caso o homem com a espingarda decida atirar. Quando puder, passará voando por entre as pernas do animal, usando a rede para amarrá-las e derrubá-lo.

Parar o Boi: ND10
Voo +2, Campo de Força +2, Rede abençoada +1, ZR +1
QuimeraBranco
QuimeraBranco

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09/06/15, 12:34 pm

RESOLUÇÃO


Um boi e um cavalo haviam sido possuídos por estranhos esoíritos malignos, invocados por um enigmático mago chinês. Os corpos dos pobres animais foram modificados, transformados em verdadeiras monstruosidades.

O cavalo assumiu uma forma ígnea e veloz, voando com a velocidade de suas passadas com fogo. O boi multiplicou de tamanho e vapor saía de suas narinas, ao mesmo tempo que revelava uma combustão interna.

As duas criaturas arrasavam os demais animais. Bruno Fagundes, o fazendeiro, via sua propriedade ser destruída e mantinha-se de pé, com a espingarda apontada para o boi Chifrão. Daria sua vida para que ele não se aproximasse mais da casa, onde sua família ainda dormia.

- Atire, mas mantenha-se distante dele! - gritou uma voz do alto. Padroeira voava em sua direção.

Envolta em seu manto sagrado, a heroína estava revertida de seu campo de força. Com seu manto, chamou a atenção da fera, como um toureiro faria. O boi demoníaco, vendo a capa esvoaçante à sua frente, deixou de seguir seu caminho em direção à fazenda, ignorando Bruno, por hora.

Suas preocupações voltaram-se ao cavalo, que deixava um rastro de incêndio por onde passava. Se o monstro chegasse ao celeiro, onde palha seca e inflamável era guardada, ele perderia toda a sua produção.

Porém, ele ouviu outra voz do alto, como se respondesse à sua prece.

- Criador, me agracie com sua benção. - disse o anjo Azarahkiel, enquanto descia de encontro com a criatura.

O anjo perseguia a mosntruosidade velozmente, ambos voando baixo, mas o cavalo era bem mais rápido que o emissário divino. Azarahkiel percebeu que apenas persegui-lo não o deteria e invocou sua luz interior, projetando-a imediatamente à frente da criatura. Um facho de luz cegante cruzou o céu noturno da fazendo de Novo Acre, cegando momentaneamente o cavalo demoníaco.

A criatura, cega, perdeu o controle e correu em direção a uma grande árvore, batendo sua cabeça e tropeçando. A fera rolou alguns metros e Azarahkiel voou até sua caça abatida.

Enquanto isso, Padroeira, protegida por seu campo de força, chamava a atenção do boi com seu manto, ao mesmo tempo em que se armava com sua rede. Assim que o monstro aproximou-se o suficiente, a heroína ganhou altura, deixando, estrategicamente, uma ponta de sua rede para enroscar-se nos chifres da criatura. A fera ficou presa à rede, levando Padroeira junto. A heroína, mesmo sentindo o calor insuportável emanado do corpo bovino, fincou seus pés às costas do animal, tentando levá-lo ao chão. Inútil. O monstro era forte demais para Padroeira.

- Vamos, homem! Atire enquanto eu contenho a criatura - ela berrou para Bruno.

- Mas posso acertar você!

- Tenha fé!

Bruno mirou, não deveria errar, afinal, a criatura era enorme. Atirou. A bala trespassou o corpulento boi, abrindo um pequeno furo no seu dorso, de um lado, e um grande rombo no lugar em que a bala saiu. A couraça ressecada do boi estava quebradiça e o vapor quente saía como uma grande erupção de seu flanco.

No pasto, Azarahkiel aproximava-se do animal e sentia pena. Sentia que poderia salvá-lo. Ajoelhou-se próximo e invocou seu poder de cura para exorcizar o demônio que ali habitava. O cavalo começou a estribuchar, suas vísceras começaram a se remexer no ventre equino, sua boca abriu-se tanto que quebrou a mandíbula, quase virando do avesso, apenas para revelar olhos sinistros em meio a uma grande chama que havia se tornado a cabeça.

O anjo então percebeu que o animal estava além da salvação. Tornou a ficar de pé, enquanto o cavalo levantava-se em suas quatro patas. Armado com seu Toque do Milagre, Azarahkiel avançou, ao mesmo tempo em que o cavalo mirava sua cabeça flamejante para o anjo.

Um duelo teve início. O cavalo usa seu fogo para queimar as penas das asas do anjo, impossibilitando que voasse, ao mesmo tempo que usava as mandíbulas do animal, agora duas lâminas cheias de dentes. Mas a espada divina do anjo era a arma perfeita para liquidar o demônio e, reunindo forças para encarar as chamas, Azarahkiel enfiou a espada no seria a garganta do cavalo, penetrando até que seu antebraço entrasse no corpo do monstro. Com um movimento de esgrima, a espada cortou todo o lado esquerdo do tórax e do pescoço do animal, extinguindo a chama que lhe dava vida e transformando o corpo em apenas cinzas.

Padroeira percebeu que o boi estava se autodestruindo. O tiro do fazendeiro e sua fé na heroína haviam iniciado a destruição do demônio. Embora o monstro fosse muito forte fisicamente para ela derrubar de lado, a heroína voou até a sua frente, com a rede ainda presa a seus chifres, passando por entre suas patas e ziguezagueando. Assim que a rede abençoada tocou a carcaça do demônio, penetrou a couraça como faca quente em manteiga. Com apenas um puxavante, Padroeira reduziu a grande criatura em diversos cubos menores, resultado da rede cortando o corpo do monstro. Os pedaços começaram a ficarem cinza e foram levadas pelo vento.

Ambas as carcaças ainda agitaram-se. As sombras que possuíram os animais ergueram voo e rumaram para a área urbana da cidade.

Padroeira agradeceu a ajuda de Azarahkiel e ambos sabiam que deveriam seguir os espectros, a fim de terem alguma pista do que estava por vir.


Rolagem de Dados:

Azarahkiel - ND 6.
Habilidades 4 + Dado 4 = 8.
Sucesso! Azarahkiel ganha 6XP.

Padroeira - ND 10.
Habilidades 6 + Dado 6 = 12.
Sucesso! Padroeira ganha 10XP.

Caveira FH
Caveira FH

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03/07/15, 01:45 pm

O Chupa Cabras






A vila Novo Acre se tornou um lugar conhecido ao longo dos anos por ser palco de diversos acontecimentos inexplicáveis, Coisas misteriosas e sobre humanas chegam a ser corriqueiras neste bairro de Nova Capital.
E desta vez não seria diferente, uma série de acontecimentos bizarros sem uma explicação plausível passavam a assustar os moradores do bairro interiorano.

Começou em algumas granjas locais. Os fazendeiros encontravam pela manhã dezenas de frangos largados no chão, mortos, sem uma gota de sangue no corpo. Em todos eles sempre havia algo em comum: Um grande furo na região do pescoço por onde o sangue supostamente havia sido drenado.

A princípio, eram casos pequenos, poucos animais mortos, os fazendeiros até pensavam ser somente raposas ou furões fazendo esse estrago, mas as coisas começaram a aumentar e mais e mais casos surgiram.
Dessa vez a criatura deixou de se alimentar do sangue das aves, e passou para uma presa maior. Bodes e Cabras eram o alvo agora.

As notícias dos animais mortos se alastravam a medida que os ataques aos animais ocorriam.
Testemunhas oculares chegaram a descrever a tal criatura, mas nunca houve uma conclusão do que poderia ser.
Não se falava em outra coisa em Novo Acre, o “Chupa Cabras” era o assunto do momento.

A mídia passou a reportar os incidentes pelas rádios e TV. Numa forma geral a população de NC achava aquilo tudo uma farsa, na internet  as notícias eram motivos de piada.
Para o Sindicato era um fato que deveria ser averiguado, farsa ou verdade precisavam ter certeza do que realmente era aquilo tudo.
Dois vigilantes são selecionados para fazer uma ronda em Novo Acre.

Mas para os fazendeiros era um dever descobrir o que estava acontecendo e definitivamente por um fim nisso tudo. Ainda mais depois do último ataque ocorrido, onde uma vaca foi encontrada morta, seca, largada no meio do pasto. Eles temiam que se uma criatura tinha a capacidade de fazer isso com um bovino o que seria de um humano contra a tal fera?

Vila Novo Acre
- 23H e 50 Min


Um grupo com cerca de dez fazendeiros se junta durante a noite para caçar a criatura e botar um fim nisso. Armados com espingardas, facões e tochas os homens entram em uma área de mata do local. Depois de algumas horas, parte do grupo se separa na tentativa de fazer uma varredura maior pela área.
Não demorou muito até que tiros e gritos são ouvidos. Os fazendeiros partem na direção de onde vinham os barulhos. Tudo levava a crer que o  Chupa Cabras atacava novamente, e dessa vez seus amigos eram as vítimas.


Objetivo: Encontrar e deter o “Chupa Cabras”  ND 12 Ação pode ser individual ou em dupla, mas de qualquer forma escolherei dois jogadores.
Terremoto.
Terremoto.

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09/07/15, 02:54 am
Já fazia quase meia hora que Terremoto esperava do lado de fora do carro, seus olhos alternavam constantemente entre o chão de terra batido, o céu estrelado e os ponteiros do relógio. Qual era o problema das pessoas em chegar na hora¿

O silêncio da noite foi quebrado por um som de motor, ao longe os faróis começavam a partir o véu da azulado.

-Já era hora. Então você é o Sentinela, certo?
- Ao vivo e em cores. Já nos conhecemos, não?
-Creio que não, Terremoto em todo caso. Parece que alguém no Sindicato achou que éramos bons o suficiente pra lidar com isso e eu planejo cumprir as expectativas.
-Hummm, ok....Das duas vezes que passei aqui na semana os fazendeiros estavam planejando caçar a criatura. Já entraram na mata?
-Alguns poucos, no máximo 20 com tochas e facões.- Ele encarou o barranco a frente- Esse foi o ponto que eles entraram, seguir por aqui de carro é basicamente impossível então temos que ir rápido. Se tiver algo por ai mesmo eles podem estar em perigo.
-Então pega aí– O herói mais novo jogou uma lanterna na direção do Geocinético enquanto acendia a sua própria - Eu vou na frente.

Ambos entraram na mata com cautela, a noite era fria e os cercava com uma escuridão que as lanternas quase não eram capaz de cortar. 10 minutos de caminhada em silêncio então foram cortados pela voz de Sentinela.

-Tava pensando aqui..Eu e você tamo de olho aqui há pouco menos de uma semana e não vimos ninguém do Sindicato. Fomos os únicos chamados ou todo mundo cagou pra esses caras aqui no Novo Acre.
-Na minha época os heróis se metiam em qualquer lugar e eram criativos o suficiente pra trabalhar em qualquer situação. Floresta ou cidade sempre tinha alguém disposto a salvar o dia e sem ficar reclamando
-Falando em outros heróis, não te vejo muito lá na base. Algum motivo especial pra isso?
-Na realidade não, tirando as salas de treino não tem muito que eu fazer la.

A conversa dos dois foi interrompida por um estouro, Terremoto conhecia bem o som de uma arma e pelo rosto de Sentinela ele também, ambos correram na direção e puderem ver as chamas se agitando a medida que os fazendeiros iam atacando.

-Algum plano de ação?
-Tira algo do seu cinto que possa atordoar eles, vou isolar os fazendeiros e vamos daí vamos ter que nos preocupar só com seja lá o que ta atacando eles.

Ação: Terremoto vai usar seu Sensor Sísmico para que após o Flashbang de Sentinela poder identificar os fazendeiros e com a Geocinese protege-los em "casulos" de terra. Uma vez que os homens já estejam seguros ele atacará com sua Geocinese e a habilidade de Combate.
Vantagens: Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + Zona (-1) = 6[/b]
Barata
Barata

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09/07/15, 08:14 pm
Pontualidade não era mesmo uma das qualidades associadas ao nome de Ricardo desde os tempos de agente na P.E.G.A.S.U.S., vestia o uniforme de heróis às pressas aproveitando para comer qualquer besteira antes de deixar seu apartamento. Seus visores e cinto eram sempre as últimas coisas que apanhava antes de sair como Sentinela. Deixou o apartamento direto para a Vila Novo Acre.

Quase na beira da mata, havia chego em seu destino, topando com um herói pouco encontrado nos corredores do Sindicato, o que era um ponto a se questionar na investigação de Sentinela dentro do grupo de heróis.

-Já era hora. Então você é o Sentinela, certo?

- Ao vivo e em cores. Já nos conhecemos, não?

-Creio que não, Terremoto em todo caso. Parece que alguém no Sindicato achou que éramos bons o suficiente pra lidar com isso e eu planejo cumprir as expectativas.

-Hummm, ok....Das duas vezes que passei aqui na semana os fazendeiros estavam planejando caçar a criatura. Já entraram na mata? -- diz apanhando duas lanternas de seu cinto.

-Alguns poucos, no máximo 20 com tochas e facões.-

- Esse foi o ponto que eles entraram, seguir por aqui de carro é basicamente impossível então temos que ir rápido. Se tiver algo por ai mesmo eles podem estar em perigo.

-Então pega aí– Sentinela lança a lanterna para o herói mais velho. - Eu vou na frente.

Os dois entram na mata onde haviam ocorrido as aparições do Chupa Cabras, o cenário calmo, escuro, frio e com o céu lotado de estrelas.

-Tava pensando aqui... Eu e você tamo de olho aqui há pouco menos de uma semana e não vimos ninguém do Sindicato. Fomos os únicos chamados ou todo mundo cagou pra esses caras aqui no Novo Acre.

-Na minha época os heróis se metiam em qualquer lugar e eram criativos o suficiente pra trabalhar em qualquer situação. Floresta ou cidade sempre tinha alguém disposto a salvar o dia e sem ficar reclamando

"Na sua época, blá, blá, blá. Quem é esse cara... Talvez a galera da P.E.G.A.S.U.S. deva ter alguns arquivos desse velho.."

-Falando em outros heróis, não te vejo muito lá na base. Algum motivo especial pra isso?

-Na realidade não, tirando as salas de treino não tem muito que eu fazer lá.

A conversa dos dois foi interrompida por um estouro, Terremoto conhecia bem o som de uma arma e pelo rosto de Sentinela ele também, ambos correram na direção e puderem ver as chamas se agitando a medida que os fazendeiros iam atacando.

-Algum plano de ação?

-Tira algo do seu cinto que possa atordoar eles, vou isolar os fazendeiros e vamos daí vamos ter que nos preocupar só com seja lá o que ta atacando eles.

Sentinela irá chegar até os fazendeiros jogando uma granada do tipo flash, para atordoar o que quer que estivesse ali, esperando que Terremoto proteja os outros fazendeiros. Em seguida, contando com a criatura atordoada, ira ativar seu biocampo cinético para entrar em combate com a força cinética recém adquirida.
Dínamo
Dínamo

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10/07/15, 07:38 pm
Obs: Ação em dupla com a Lótus e Lince

Minha família sempre acreditou no impossível. Lendas folclóricas, aberrações escondidas em lugares obscuros, guerreiros lendários e guardiões/guias de outros planos designados a nos proteger, enfim crenças sob crenças que nos levaram a uma devoção tão fervorosa que fizeram de mim hoje aquilo em que sempre acreditamos, o impossível. Posso dizer que eu vivi uma experiência sobrenatural. Não lembro de muita coisa, só sei que há meses eu “morri e ressuscitei”, fato curioso que faz de mim hoje algo que a ciência não pode explicar, muito menos eu! Tudo que sei é que hoje uma entidade florestal divide o corpo e mente comigo e unindo nossas energias eu me torno o que os cidadãos de Nova Capital chamam de super heróis, eu sou Druida, o guerreiro da floresta.

Para indivíduos sem muito estudo, em especial os daqui do meu pequeno bairro de Vila Novo Acre, adota-se o termo “impossível” para situações estranhas – e por muitas vezes macabras - que de fato não podem ser explicadas pelos cientistas e seus jalecos brancos arrumadinhos. É isso que está me fazendo investigar este caso. Começou com pequenos aves estripados nas fazendas. Achei estranho, mas nada passava de fofoca de fazendeiros. Depois médios quadrúpedes se tornaram o alvo. Desconfiei, porém ainda com um pé atrás, afinal muitas culturas religiosas sacrificam esse tipo de animal em suas reuniões. Agora, os alvos estão cada vez maiores e o que era boato tornou-se de fato provável. De hoje não passava. Os fazendeiros enfurecidos iriam trazer tudo à tona esta noite. Suas espingardas apostas para ferir e revelar a prova real do impossível.

Sem que saibam, eu vou à frente do grupo para assegurar a proteção dos cidadãos, mas é nesse momento que o caçador se torna a caça. - AHHHH! MAS QUE PORRA? Grita uma voz de mulher vinda da mata escura seguida de um golpe em minha cabeça. Fico um tanto atordoado, mas por instinto convoco minhas raízes para me auxiliar no contra-golpe. Ao contrário do que imagino meus cipós capturam dois corpos que ao serem arrastados ao meu encontro se revelam como as heroínas gêmeas Lótus e Lince que também estão afiliadas ao Sindicato.

- Olá meninas! Não me digam que o Sindicato as mandou atrás da fera?

A resposta dada me revela o real motivo das heroínas estarem ali. Seguiam pistas de um mafioso traficante de mulheres que supostamente coordenaria um leilão de jovens recém-sequestradas em um velho celeiro de uma fazenda próxima. Distante da cidade, lugar perfeito para realizar esse tipo de transação.

Nesse meio tempo os fazendeiros se aproximam. Posso ver suas tochas flamejando em nossas direções. Não tenho muito tempo. Preciso continuar minha missão e achar o tal “chupa-cabras” antes que pessoas inocentes se firam ou mesmo que nós nos tornemos o alvo dos fazendeiros.

– Lótus, Lince, não há tempo para explicações, preciso da ajuda de vocês! Não estamos sozinhos aqui! Minhas longas raízes espalhadas pelo caminho detectaram uma outra presença. Segundo os boatos há uma fera bem próxima de nós e homens tão próximos quanto vindo atrás dela, mas eles não sabem disso. Se não a capturarmos primeiro nós seremos a caça!

Ação: Druida pretende contar com seu corpo transformado em planta viva para gerar variados tipos de sementes e assim contar com várias espécies de plantas para serem usadas em seu propósito: Capturar o chupa-cabras. Sua Fitocinese irá acelerar o crescimento e controlar a plantação de cana-de-açúcar, vegetal comum ali naquela região, colocando-os no caminho dos fazendeiros bloqueando a passagem ou mesmo retardando-os. Isso os porá em segurança impedindo que cheguem ao local e sejam atacados pelo chupa-cabras. Quanto a fera Druida contará com seu Corpo Resistente para aguentar os possíveis danos em um ataque corpo a corpo enquanto continuará a usar raízes de cipó para que assim que identificar a localização do chupa-cabras imobilizá-lo com eles. Também usará o seu poder para armar as gêmeas com lanças de bambus contando com o auxílio das heroínas em sua investida. A intenção do herói é de atordoar e prender a fera, não de matá-la. Salvo em caso extremo.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Rural (+1)


Última edição por Druida em 12/07/15, 11:53 am, editado 2 vez(es)
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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11/07/15, 12:17 am
Centro - QG das Gêmeas (também conhecido como apartamento 23 do prédio Residencial Tulipa e casa do Diego)

- Laura! Sofia! - Gritou Diego para a porta, impulsionando sua voz vários decibéis acima do barulho dos fones de ouvido - Vem cá!

Esperou alguns segundos enquanto contia o riso para a tela do computador. Nela corria em vídeo um vine de um cachorro tocando bumbo, acompanhando seu dono que tocava uma bela melodia no violão. O óculos na cara do canino o deixava com uma aparência tão engraçada que Diego desatou em riso. Riu até perder o fôlego, parou, franziu o cenho para a porta e foi até ela, abrindo-a e indo direto para a sala.

- Ô bando de vaca surda, não tão me escutando gritar os seus nomes? - Elas não responderam e ele se calou.

Elas estavam sentadas lado a lado no sofá, observando a televisão com olhos fixos na tela. Nas mãos paradas de Laura estava uma tigela com cereais, banana cortada e mel. Sofia era um pouco menos light e empurrava boca adentro salgadinhos sortidos de queijo como se não visse comida há dias. Não piscavam nem pronunciavam uma palavra, permaneciam escutando a reportagem da televisão.

- Na madrugada de ontem vários fazendeiros da Vila Novo Acre partiram munidos de tochas e forquilhas para capturar o que eles acreditam ser o legítimo Chupa Cabras. Estou conversando aqui com o senhor Manoel da Costa Figueira que irá nos explicar um pouco mais sobre o caso. Manoel, o que aconteceu com os animais e quais as evidências que apontam ser mesmo o Chupa Cabras?

- Óia, vô fala procê que esses animar aí tudo aparecero com um buracão no pescoço desse tamanho assim ó - Disse ele enquanto fazia um círculo com o polegar e o indicador para a câmera - Aí cê ia examiná o bicho e via que quase num tinha mais sangue. Aí pensei comigo "ué mas esse tar de chupa cabra deve tá cuma lumbriga gigantona pra bebê tanto assim e num pará". Agora ta cumeno os bode e as cabra tamém. Tu qué mai evidencia? Vai oiá os pasto aí que tu encontra.

- Obrigado pelo depoimento, seu Manoel. Tenha um bom dia. Isso é tudo por enquanto. Voltamos com mais informações a qualquer minuto. Aqui é Lívia Fagundes para o Jornal Matinal.

A TV desligou com um ruído quando Laura apertou o botão power do controle remoto. Ela conseguiu prever o movimento da irmã e fechou os olhos antes do impacto da almofada acertar sua cara. Olhou para o lado com o cenho franzido e tornou a fechar as pálpebras novamente quando viu Sofia mostrando os dois dedos médios pra ela. Um único pensamento passou em sua cabeça: "Ela sujou de novo a almofada com farelo de salgadinho. Ai ai...".

- SUA TROUXA! Te falei que ele existe, haha! - Ela começou a lamber um dedo atrás do outro - Chupa Cabras é real. Lendas do Brasil, minha cara irmã. Há muito mais coisas nesse mundão brabo do que a tua ciência pode explicar.

- Tipo a sua burrice? Esse aí eu tento até hoje. - Disse, batendo o pó de salgadinho da almofada - Isso deve ter alguma explicação plausível para estar acontecendo. Algum doido varrido pode estar querendo chamar a atenção.

- Aceita logo! Só falta ela, né Diego? - Virou-se para o amigo em busca de auxílio mas tudo que encontrou foi o eco de sua risada que vinha do quarto dele.

Remexeu os bolsos do pijama atrás do celular e começou a tateá-lo. Passou pelas notificações e uma em especial lhe chamou a atenção. Era uma mensagem do Sindicato para ela e a irmã (Laura recebeu a mesma mensagem mas ainda não havia visto) que explicava o caso do Chupa Cabras e pediam a averiguação do Local. Ela abriu um sorriso de triunfo e tornou a jogar outra almofada na sua gêmea.

- Até o Sindicato tá reconhecendo ele como uma ameaça! HAHAHAHA! Se fode aí, otária!

- Dá pra parar com essa infantilidade, sua retardada? Deixa eu avaliar o briefing. - Ela também pegou o celular e leu a mensagem com um suspiro, fazendo um facepalm logo em seguida - Tudo bem, você venceu. Vamos averiguar essa bosta durante a noite. Mas já vá tendo em mente que o que encontraremos lá não é nada mais nada menos do que algo perfeitamente explicável.

Levantou com a tigela na mão e foi até a pia da cozinha, onde bateu descuidadamente a cabeça no armário e passou a praguejar por vários minutos seguidos enquanto lavava a louça.

Vila Novo Acre
- 23H e 40 Min

A grama do pasto rangia e se partia sob os pés das heroínas enquanto se moviam na calada da noite. Trocavam palavras constantemente pelo Elo Mental enquanto analisavam de longe as pequenas chamas trêmulas das tochas dos fazendeiros. Andaram até mais perto do grupo e passaram a vigiar o local.

"Se esses caras tão atrás do Chupa Cabra é muito óbvio que não vão encontrar ele dando sopa. O bicho é esperto, não os atacaria de modo tão repentino. A besta sempre espera o momento certeiro, vai por mim." - Explicou Sofia enquanto corria os olhos pelo vastos campos verdes - "Fica atenta a qualquer movimento."

"Estou atenta a esses carrapichos desgraçados que tão se apossando de meu corpo. Essa merda tá conseguindo penetrar no tecido do uniforme pra me cutucar, que inferno!"

"Isso tu tira depois, presta atenção na caça--" - Um vulto se aproximou dela e seu coração quase parou - AHHHH! MAS QUE PORRA?

O movimento que fez com o braço foi tão rápido que quando se deu conta do que era já estava socando. Seu punho afundou em madeira macia e lascada pela força do golpe de reflexo, mas antes de analisar o que era foi jogada ao chão por uma raiz que lhe puxou pelos pés. As duas foram arrastadas por cerca de um metro até se depararem com um homem de aparência vegetal, tendo chifres de madeira e pequenas folhas contrastando com o céu noturno.

- Olá meninas! Não me digam que o Sindicato as mandou atrás da fera?

"Que que a gente fala?" - Perguntou Sofia para Laura utilizando o Elo Mental

"Diz que sim, uai. É a verdade."

- É... Então, teve um n-negócio osso ai que tava... er... - Estava sendo difícil para ela formular a frase com clareza após o susto - trancafiou umas mulheres... é... não, isso era outra notícia. Meio que envolve um leitão e uma veia sugada no velho celeiro. Ali, próximo. Ah, não era um leitão, pera! ~~ "Laura, era um leitão?"

Laura já estava levantada e estendeu o braço para ajudar a irmã. Fez um shhh com a boca e apontou na direção dos fazendeiros. As pequenas chamas agora estavam se tornando maiores e mais brilhantes, denunciando sua aproximação. Antes de dizer qualquer coisa, Druida interveio:

– Lótus, Lince não há tempo para explicações, preciso da ajuda de vocês! Não estamos sozinhos aqui! Minhas longas raízes espalhadas pelo caminho detectaram uma outra presença. Segundo os boatos há uma fera bem próxima de nós e homens tão próximos quanto vindo atrás dela, mas eles não sabem disso. Se não a capturarmos primeiro nós seremos a caça!

Ela concordou enfaticamente com a cabeça enquanto o rapaz hebáceo se transformava ainda mais em uma espécia ainda mais selvagem de planta. Chegou perto dele e disse alto tentando fazê-lo ouvir durante a transformação:

- Defende os fazendeiros e atrai a besta que nós damos um jeito. - Não obteve resposta e concluiu que aquilo deveria ser um "entendido".

"Eu espero que ele não tenha me entendido errado quando falei agora há pouco." - Sofia irrompeu novamente no meio dos pensamentos de Laura para este pronunciamento tão importante.

"Eu só espero que ele tenha me escutado." - Disse, posicionando as duas mãos nas costas do jovem herói enquanto franzia preocupadamente as sobrancelhas.

Ação:
Objetivo: Encontrar e deter o “Chupa Cabras”  

Assim que Druida terminar o cercado de bambus, Lince (Sofia) irá aproveitar a quantidade "infinita" e manipulará as moléculas de alguns bambus, cortando-os e transformando eles em pequenas lanças pontiagudas que serão arremessadas no Chupa Cabras. Enquanto isso, Lótus (Laura) irá regenerar qualquer dano que o inimigo fizer em Druida durante suas investidas. Assim que o monstro estiver atordoado o suficiente, ordenará pelo elo mental que o ataque de sua irmã seja iniciado. Ela irá arremessar as lanças em vários pontos não vitais, tomando cuidado para que a fera não morra de imediato. Se encontrar muita resistência ou o plano falhar, irá usar sua aceleração molecular para que as lanças explodam ao contato, dando um fim na vida do Chupa Cabras.

Vantagens:
Manipulação de Matéria (+3) + Regeneração Molecular (+1) + Aceleração Molecular (+1) + (Elo Mental (+1) - Zona Central (-1) = 5
Quimera Azul
Quimera Azul

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12/07/15, 04:38 pm
Bairro Constelação – 22hs

Era um dia de faxina no apartamento e depois de tudo pronto e arrumado, Dominik SS finalmente poderia sentar e descansar. Depois da salada pronta, Minotauro poderia finalmente assistir as diversas lutas que ele tinha gravada em sua TV do canal Combate. Quando senta no sofá e vai pegar no controle, seu celular começa a vibrar sobre a mesa.

- Mas que droga... Estava bom demais pra ser verdade...

Lendo a mensagem que estava na tela, ao ler que o trabalho será na Vila Novo Acre, ele lembra de tudo que passou no dia que acidentalmente matou duas crianças e trava. Outra criatura pra derrotar. Mas dessa vez, será diferente. O ainda sindicato pergunta  um provável parceiro e Dominik antes de sair digita: Missão Aceita. Tigre.

Dominik desce para o estacionamento e pega seu carro. Ir para a Vila Novo Acre era uma rota costumeira, tendo em vista que sua família mora numa fazenda no local. Seguindo uma rota com menos trânsito ele parte para o local combinado.

Vila Novo Acre - 23:30

Após deixar o carro na fazenda de seus pais, Minotauro caminha até o ponto de encontro e aguarda a chegada do parceiro. Ele não sabia que poderia ser, apenas deu uma sugestão. Mais alguns minutos se passam até que uma criatura hibrida como eu chega vestindo um sobretudo. Provavelmente para disfarçar enquanto vinha para cá.

- Minotauro? – Ele pergunta ao se aproximar. - E aí, cara? Foi chamado também pra missão?

- Pois é Tigre. Fui sim. – Respondo cordialmente. – Depois da minha missão desastrosa aqui, achei até estranho ser chamado para ela.

Quando eu estava saindo, ele arfando olha para mim e grita:

- Espera... *uff* Deixa eu descansar um pouco... Correr a cidade inteira e quase tropeçar diversas vezes por causa dessa roupa comprida é ruim.. – E começa a lamber o braço. Quando percebe que eu vi, ele fica sem jeito e comenta: - Foi mal, lambi por instinto. Então, cê viu o monstro?

- Nem vi... Mas fiquei sabendo que os fazendeiros estão se organizando pra ir caçar o monstro.  Respondi.  

- Sério? Que ótimo... E mandam dois "monstros" averiguarem. Sem ofensas... – diz Tigre logo em seguida.  - Bom, então teremos um monte de caçadores por aqui e, enquanto você é meio-touro, que é um animal que eles costumam ver por aqui, eu sou meio-tigre. Isso vai ser ótimo... Espera - E então percebemos que os fazendeiros estão entrando na mata.

Sinto que  o Tigre esta querendo conversar. O que é legal. Sei como é ser visto pelas pessoas como uma aberração, como ele pensa. Logo ele deve me ver como um igual. Vai ser bom ter ele como amigo. Depois de um tempo andando, eu me pergunto se as pessoas que também estão caçando a criatura tem alguma chance contra ela. De repente ele olha pra mim e diz:

- E aí, tá pronto? Eu vou na frente, consigo enxergar no escuro. Vou tentar farejar para ver se consigo encontrar algo. Quando encontrarmos o monstro, vai ser a hora de arregaçá-lo. Vem comigo?

- Esta tranquilo amigo. Pode ir que vou te dando suporte aqui. - Ele continuava falando...

- Então cara, o que você acha de ser um híbrido? – pergunta Tigre.

- Cara, no começo eu odiava. Todos me criticaram e muitos me odiaram, mas hoje eu aceito bem e me conformei. E quanto a se lamber, fica tranquilo cara. Eu adorava um churrasco e hoje só de pensar me da embrulho. Depois de virar boi, virei vegetariano. Acontece. Mas não tenha vergonha. As pessoas um dia aceitarão. - Nem sei se realmente acredito nisso, penso, mas ajuda a dar esperança e pode dar um pouco dela pra ele também.

Pouco depois, escuto os tiros e gritos. Tigre também percebe, vira pra mim e diz:

- Ouviu isso? Veio de lá, vamos! – E ele corre para lá. Estalo os ossos das mãos e vou atrás.

- Hora de papocar uns monstrengos... - E corro atrás dele.

Ação: Ao chegar no local, vou correndo em direção a criatura e com um golpe de Luta Livre, pretendo acertar uma chifrada nela e jogá-lo para trás onde Tigre vem em seguida para atacá-la e desnorteá-la. Após o Tigre atacar a criatura, pretendo desferir um soco bem dado para nocauteá-lo.

Vant: Super força (2) + Super Resistência (1) + Lutas (2) - Zona (1) = 4

Objetivo: Encontrar e deter o chupa-cabras (ND12)
Atieno
Atieno

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12/07/15, 11:32 pm
Barão da Conquista - 22:15

"Meu gravador... Há quanto tempo não o vejo..." - penso, pegando meu gravador debaixo da cama.

Há algum tempo, na última vez que gravei algo, acabei por destruir a última fita cassete que eu tinha. Tinha gravado mais como uma espécie de mensagem, contar tudo o que passei por todos esses anos. O aparelho, por si só, era algo muito antigo, que encontrei no apartamento - que teimo em chamar de casa - logo que me mudei, depois que saí do circo.

- Isso aqui tá ligado? - digo, no microfone, enquanto me sento no chão de frente para o gravador - Bom, voltei a gravar depois do "acidente" que tive com a última fita cassete. Encontrei essa aqui numa lata de lixo, em um dos corredores do meu prédio. Pois bem, vamos começar o registro novo... - pauso a gravação e respiro fundo, olhando para a janela e lambendo um pouco a área do pulso - Ok. Hoje eu estou completando o meu terceiro mês de liberdade. As coisas, no entanto, não estão mais dando tão certo como no começo. O preconceito das pessoas cresceu muito ultimamente. Posso ter feito amigos novos, mas tenho muitas dificuldades para sair na rua. E, na minha última vigilância no Setor Industrial, Vicente me encontrou. Estou correndo o risco de ser caçado pelo meu tio... De novo. E recebi dois telegramas esses dias, com ameaças de despejo. Aparentemente, o síndico não gosta da presença de um mutante metamorfo por aqui. As condições para eu não ser despejado são absurdas, são coisas que eu provavelmente não conseguirei cumprir, pelo menos não sozinho - respiro fundo, indo até a janela e levando o gravador comigo.

- Provavelmente eu terei que sair de minha casa. E não tenho pra onde ir. Não consigo emprego, pois o que eu faria? Ser segurança de balada? Ser substituto do tigre branco no zoológico? Não sei. Voltar ao circo não é uma opção. Nova Capital precisa de mim e eu não estou disposto a ficar viajando o país inteiro para todos verem o quão aberração sou. Ah... Não sei bem o que... Espera - pauso a gravação ao escutar o celular tocar. A música "Live to Rise" era o toque que eu havia conseguido programar. Pedi para instalarem no meu celular essa música. O quê? Eu gosto de rock, ué.

Pegando o celular, percebi que o chamado era no Novo Acre, o bairro rural da capital. Segundo o textinho pequeno, possivelmente havia uma criatura aterrorizando o bairro, e que uma vigilância e investigação era necessária. Cheguei a ver as notícias na TV, era meio tenso mesmo. Mandei uma resposta rápida, um "aceito" simples, e me preparei para ir ao bairro. Guardei o gravador, peguei o sobretudo e saí do prédio. Usei a saída de emergência, para evitar contato com alguém, enquanto vestia o sobretudo por cima de meu uniforme normal. No chamado também dizia que o Minotauro iria agir comigo. Certo... Vamos ver o que me espera.


Vila Novo Acre - 23:45

A correria até o Novo Acre era difícil, eu tive que, quase que literalmente, atravessar a cidade inteira. Chegando lá, vi o matagal próximo, vi várias outras coisas, até que me deparei com uma outra pessoa. Era um pouco mais alto que eu - considerando que sou bem alto - e muito mais robusto. Já havia o visto uma vez nos corredores do Sindicato, me perguntava como ele conseguia andar com aqueles cascos... Embora eu tenha patas, o que não é tão diferente assim. Quem vê também acha estranho. Vida de híbrido é essa mesmo.

- Minotauro? - perguntei, me aproximando dele - E aí, cara? Foi chamado também pra missão?

Depois que ele me respondeu, comentando inclusive sobre o fracasso na última missão dele por aqui, olhei para os lados. Estava tudo escuro, ótimo. Minha Visão Noturna seria útil. Mas eu precisava descansar um pouco, atravessar a cidade correndo era cansativo até pra mim. Tirei meu sobretudo, para poder agir melhor, revelando meu uniforme e minha aparência felina. Vi que ele já começava a caminhar na direção do matagal próximo,

- Espera... *uff* Deixa eu descansar um pouco... Correr a cidade inteira e quase tropeçar diversas vezes por causa dessa roupa comprida é ruim... - digo, lambendo um pouco o braço, mas parando logo em sequência - Foi mal, lambi por instinto. Então, cê viu o monstro?

- Nem vi... Mas fiquei sabendo que os fazendeiros estão se organizando pra ir caçar o monstro

- Sério? Que ótimo... E mandam dois "monstros" averiguarem. Sem ofensas... - digo, ainda descansando, sem esperar ele me responder - Bom, então teremos um monte de caçadores por aqui e, enquanto você é meio-touro, que é um animal que eles costumam ver por aqui, eu sou meio-tigre. Isso vai ser ótimo... Espera - começo a sentir cheiro de fogo próximo. Ao olhar para o lado, percebo os fazendeiros entrando na mata.

"Eu sei que querem fazer o bem, mas será mesmo que vale a pena para eles se arriscarem tanto assim? Nós estamos aqui" - penso, olhando para a mata.

- E aí, tá pronto? Eu vou na frente, consigo enxergar no escuro. Vou tentar farejar para ver se consigo encontrar algo. Quando encontrarmos o monstro, vai ser a hora de arregaçá-lo. Vem comigo? - pergunto. Ao ouvir a positiva, adentro na mata, o aguardando.

Enquanto realizávamos a busca, tentei puxar algum assunto, para não ficarmos sem fazer nada.

- Então cara, o que você acha de ser um híbrido? - pergunto.

- Cara, no começo eu odiava. Todos me criticaram e muitos me odiaram, mas hoje eu aceito bem e me conformei. E quanto a se lamber, fica tranquilo cara. Eu adorava um churrasco e hoje só de pensar me da embrulho. Depois de virar boi, virei vegetariano. Acontece. Mas não tenha vergonha. As pessoas um dia aceitarão - ouvir essa resposta dele me fez refletir um pouco...

- Hum... Até me deu fome ao falar sobre churrasco. Mas realmente, é difícil a aceitação. Eu nasci assim, aí por isso eu...

Eescuto os tiros e os gritos vindos de um lugar não muito longe, parando de falar na hora. Olho para Minotauro e falo com ele:

- Ouviu isso? Veio de lá, vamos! - digo, apontando para um lado e correndo na direção do som.

Chegando no local do confronto, espero Minotauro atacar primeiro, enquanto eu ficarei à espreita. Todo aquele tamanho dele deve valer de algo. Com ele atacando, partirei furtivamente na direção da criatura, para realizar ataques alternados. Combinando a furtividade com a superagilidade, pretendo realizar alguns ataques com garras para fraquejá-la, permitindo com isso que os golpes de Minotauro fossem mais efetivos.

Objetivo: Encontrar e deter o chupa-cabras (ND12)

Vantagens: Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Visão Noturna (1), Zona de Atuação (-1) = 5
Caveira FH
Caveira FH

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19/07/15, 10:09 pm
RESOLUÇÃO
Um grupo com cerca de dez fazendeiros se junta durante a noite para caçar a criatura que estava acabando com suas criações de animais. Armados com espingardas, facões e tochas os homens entram em uma área de mata do local. Mesmo amedrontados eles seguiam com o intuito de por um fim nisso.  As horas passam e nada acontece. Então, na intenção de cobrir uma área maior os fazendeiros se separam em grupos menores.

Outro grupo que se encontrava naquela área de vegetação a fim de descobrir sobre o mistério do “chupa cabra” era uma dupla de heroínas enviadas pelo Sindicato.
Caminhando de forma discreta as irmãs Lótus e Lince, discutiam usando seu elo mental enquanto faziam uma varredura pelo local. A vegetação atrapalhava as irmãs que não tinham costume de trabalhar nesse tipo de ambiente. Missões urbanas eram “mais fáceis” na visão delas

"Se esses caras tão atrás do Chupa Cabra é muito óbvio que não vão encontrar ele dando sopa. O bicho é esperto, não os atacaria de modo tão repentino. A besta sempre espera o momento certeiro, vai por mim." - Explicou Sofia enquanto corria os olhos pelo vastos campos verdes - "Fica atenta a qualquer movimento."

"Estou atenta a esses carrapichos desgraçados que tão se apossando de meu corpo. Essa merda tá conseguindo penetrar no tecido do uniforme pra me cutucar, que inferno!"

"Isso tu tira depois, presta atenção na caça--" - Um vulto se aproximou dela e seu coração quase parou - AHHHH! MAS QUE PORRA?

O movimento que fez com o braço foi tão rápido que quando se deu conta do que era já estava socando. Seu punho afundou em madeira macia e lascada pela força do golpe de reflexo, mas antes de analisar o que era foi jogada ao chão por uma raiz que lhe puxou pelos pés. As duas foram arrastadas por cerca de um metro até se depararem com um homem de aparência vegetal, tendo chifres de madeira e pequenas folhas contrastando com o céu noturno. Era Druida, um herói ainda pouco conhecido entre os membros do Sindicato.

- Olá meninas! Não me digam que o Sindicato as mandou atrás da fera?

"Que que a gente fala?" - Perguntou Sofia para Laura utilizando o Elo Mental

"Diz que sim, uai. É a verdade."

As duas ainda sem jeito e um pouco apavoradas com a situação pensam no que dizer em quanto se levantam.
- Eles me convocaram por eu conhecer bem essas matas, e bom... é meu habitat. Sabia que eles enviariam apoio, só não pensei que seria vocês...

As garotas se entreolham, mas antes que pudessem responder ao ser misto entre homem e planta ele volta a falar.
- Lótus, Lince não há tempo para explicações, preciso da ajuda de vocês! Não estamos sozinhos aqui! Minhas longas raízes espalhadas pelo caminho detectaram uma outra presença. Segundo os boatos há uma fera bem próxima de nós e homens tão próximos quanto, vindo atrás dela, mas eles não sabem disso. Se não a capturarmos primeiro nós seremos a caça!

- Ah claro, e o senhor fada da floresta sabe onde essa coisa tá? Por que a gente tá aqui a um tempão e não rolou nada - Perguntou Sofia se mostrando irritada com a situação.

Tiros e gritos são ouvidos não muito longe dali, chamando a atenção dos três heróis presentes.
-Acho que isso responde... Certo, defende os fazendeiros e atrai a besta que nós damos um jeito

O trio então parte em direção de onde vinham os sons, enquanto corriam pela mata, Druida se concentrava criando uma vegetação forte e densa cercando os demais fazendeiros para que estes não se aproximassem, pois sabia que quanto mais pessoas houvessem ali, mas difícil seria controlar a situação. Isso sem falar no provável aumento no numero de vítimas.

Os três finalmente chegam ao local de onde veio a gritaria. Havia um homem caído no chão, com ferimentos por todo o corpo, provavelmente havia acabado de ser morto.
Os heróis ali, tentam assimilar aquilo tudo, até que Druida percebe uma movimentação em uma moita.  Das sombras uma criatura horrenda aparece e começa a encara-los.

O ser era do tamanho de um cachorro de grande porte, não havia pelagem, apenas um couro enrugado de cor avermelhada, possuía dentes enormes e garras nas 4 patas. Seus olhos emitiam um brilho vermelho forte, e rosnava de uma forma assustadora. A fera começa a correr na direção do trio com suas enormes presas ensanguentadas a mostra, quando é atingida por uma série de bambus em forma de lança, arremessados pelas gêmeas Lotus e Lince.

Druida faz brotar mais dezenas de bambus do solo enquanto parte para atacar a criatura já controlando raízes e cipós para prender e domar o animal misterioso. Porém o herói hebáceo não contava com a agilidade e destreza do ser que consegue se esquivar e cortar alguns cipós com suas garras. O monstro parte para cima de Druida cravando as garras em seu tórax. Lascas de madeira eram vistas saindo do corpo do rapaz.  Lótus fazia esforço para “curar” o dano que Fábio recebia, enquanto Lince preparava mais lanças para atacar o monstrengo.

Rapidamente a fera sente que não iria conseguir se alimentar do ser hibrido tão facilmente, é então que ela troca de alvo: A moça de sangue quente com poderes regenerativos. Mesmo ferido graças a alguns tiros que levou e as lascas de bambu cravadas em seu corpo , o “chupa cabras” salta para cima de Lótus, a garota é pega desprevenida, não imaginava que fosse ser atacada de forma tão repentina. Ela mal consegue gritar , apenas sente as enormes presas cravando em seu trapézio. Seu sangue fluía facilmente para  a fera que o drenava com volúpia.

Lince se desespera com a cena que vê, era como se ela que estivesse sendo atacada, o elo mental das duas era muito forte. A garota aos poucos parava de sentir a irmã, era como se uma parte sua estivesse sumindo. Desesperada, com as pernas tremulas e os olhos cheios de lágrimas Lince estende as mãos na direção da besta e concentra todo seu poder de aceleração molecular naquele monstro.

O “chupa cabras” sente seu corpo entrando em reação. Ele larga a garota e começa a se contorcer, era como se cada célula de seu corpo estivesse entrando em colapso. Ele da um grito, e mesmo com as poucas forças que ainda tinha e com a dor, parte para cima de Lince, porem antes que chegasse até a garota, seu corpo entra em colapso total se explodindo. Pedaços de carne e muito sangue esse espalham pelo local, naquela amostra do poder de  Sofia misturado com fúria e desespero.

Mesmo já sem forças a garota vai até a irmã e tenta estancar o sangue de sua ferida. Druida também, bastante machucado se aproxima lentamente e usa algumas de suas ervas cobrindo o ferimento da garota, aquilo a manteria por um tempo.  Os demais fazendeiros finalmente chegam até o local. Não havia sobrado nada da criatura a não ser pedaços irreconhecíveis espalhados por toda a vegetação.

Com a ajuda dos fazendeiros, os três são retirados do local e minutos depois se encontram com uma equipe do Sindicato que acabará de chegar na região. Lótus é levada imediatamente até Samaritana para fazer os primeiros socorros. Druida e Lince dispensam o apoio médico.
Uma forte chuva começa a cair. Druida estende os braços deixando a água cair sobre seu corpo enquanto apenas observa o helicóptero do Sindicato partir com as gêmeas e toda a equipe de apoio.


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No dia seguinte alguns poucos jornais falavam sobre o corrido na noite anterior, mas sem grande ênfase, já que não haviam provas do ser.
As únicas testemunhas eram um fazendeiro que havia morrido, e um trio de heróis que a mídia não conseguiu contatar. No final das contas tudo continuou como só mais um boato de Novo Acre.

Em um laboratório moderno, uma mulher de aparência elegante, usando jaleco e óculos lia a notícia sobre o fim do monstro que atormentou os fazendeiros em Novo Acre.
Ela desliga seu tablet com um leve sorriso no rosto enquanto passa seu crachá em um aparelho próximo a uma porta de aço.   A grande porta abre, e rapidamente a mulher entra no local.  Ela passa por um corredor com diversos tubos de vidro, dentro deles criaturas bizarras pareciam estar sendo “cultivadas”.  Ela senta em um dos computadores e se loga na máquina.

[Login: EQUIDNA]
[Senha: *******]


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Lótus/Lince: Manipulação de Matéria (+3) + Regeneração Molecular (+1) + Aceleração Molecular (+1) + (Elo Mental (+1) - Zona Central (-1) = 5

Druida: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Rural (+1)=6

5+6+2=13 sucesso! (Podem fazer um prólogo se quiserem)

FIM DE MISSÃO
Caveira FH
Caveira FH

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23/07/15, 10:34 pm

A Bruxa da casa 13


Maria da Conceição, uma senhora já com seus setenta e poucos anos, mora sozinha há muito tempo na vila Novo Acre onde e é conhecida por ser uma ótima parteira, benzedeira e muitos dizem até que a idosa tem presságios de vez em quando.
Haviam boatos de que ela conseguiu predizer a morte de 3 pessoas do bairro e a morte prematura de um cantor famoso através de cartas e búzios . Dizem que ela pode amaldiçoar o destino das pessoas também e muitos cidadãos supersticiosos temiam a "Bruxa da casa 13" por isso. Principalmente as crianças, que evitavam até de brincar na rua da misteriosa parteira.

Seu lar é uma velha casa de 2 andares, muito castigada pelo tempo, com a pintura vermelha descascada e muitas infiltrações. Seu jardim, praticamente abandonado, tomado pelo matagal e plantas mortas, deixava a velha casa, com uma aparência ainda pior. Mais parecia uma casa mal assombrada ou algo do tipo segundo os moradores dali.

Por volta das nova horas da noite, ela acaba de alimentar seu vira-lata "Pretinho" e senta-se no sofá de molas, todo rasgado, pra assistir sua novela. A TV se recusa à ligar com o controle remoto.

- Malditas porcarias eletrônicas! - Resmunga enquanto se levanta até a TV.

O problema persiste e ela decide desplugar e replugar o fio na tomada, se abaixa com dificuldade e uma das mãos nos quartos, por causa de problemas na coluna. Quando ela repluga o fio, faíscas saltam da tomada e ela recua a mão instintivamente, a TV parece quebrada.

- Ah porcaria! Amanhã eu vou chamar aquele moleque eletricista filho da Dolores pra ver esse troço...E ai dele se me cobrar algo! Eu que fiz o parto daquele infeliz...

A velha sobe as escadas resmungando, sem perceber que uma das faíscas iniciou uma pequena chama na ponta do carpete velho e empoeirado da sala, chama que começa a se alastrar pelos móveis velhos da casa e, em minutos, todo o cômodo está sendo consumido pelo fogo. O cachorro sobe latindo desesperado e a senhora acorda, sente o cheiro da fumaça e vê todo o primeiro andar em chamas.
Ela agarra o pobre animal em seus braços, mas ao perceber a intensidade do fogo, Vê que nada poderia fazer, a não ser esperar por algum tipo de ajuda.

-Socooorro! Alguém me acuda, aqui, ó meu pai!

Objetivo: Salvar a idosa e seu cãozinho ND: 6
Atieno
Atieno

[Bairro] - Vila Novo Acre - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Vila Novo Acre

28/07/15, 05:44 pm
Corro na direção do centro da cidade, assustado. Atrás de mim, um grupo de cerca de 15 pessoas, todos segurando pedaços de madeira. Não estava com meu sobretudo, pois este havia sido rasgado momentos antes.

Como cheguei a este ponto? Foi complicado... Era mais uma vigilância noturna, dessa vez estava fazendo-a no Bairro Vertical. Próximo ao Estádio Nacional, vi um bandido arrancando a bolsa das mãos de uma mulher, uniformizada inclusive, que parecia caminhar rumo ao seu lar.

Parti em disparada na direção do bandido, e ele entrou num beco. Quando entrei lá, me deparei com um grupo grande, de quase 15 pessoas, todos armados com pedaços de madeira, punhais e outros objetos.

- Olha só... Um dos mutunas heroizinhos da cidade... - o maior deles dizia, se aproximando devagar e sendo seguido por seus colegas.

- Pois é, Neto. Olha só, é o gatinho... Acho que ele entrou no beco dos cães. Vâmo dar uma lição nele.

Entrei num breve confronto, mas estava levando a pior. Consegui causar cortes em três ou quatro deles, mas fui atingido por uma pedrada na cabeça, perdendo um pouco meu equilíbrio e caindo de costas no chão. Posso ser três vezes mais forte e ágil, mas eles eram muitos. Sem opção, me viro rapidamente e começo a correr, mas vários deles seguraram meu sobretudo. Fui forçado a usar minhas garras para rasgar a peça e poder voltar a correr.

A perseguição foi intensa, passando por várias pessoas. Eu as evitava, e elas evitavam os bandidos. Pude ouvir um deles sacando um revólver da cintura, o que fez as pessoas que andavam na rua correrem desesperadas. E um espaço entre dois prédios me foi a salvação.

Agilmente, entrei neste espaço e me escondi dentro de uma caçamba vazia. Dali, pude ouvir que o grupo havia parado naquele ponto exatamente, e estavam prestes a me procurar no beco. Até que as sirenes começaram a ser ouvidas de longe, causando a dispersão deles. Naquela hora, senti o celular vibrar, e nele havia uma mensagem, um chamado do Sindicato: Um incêndio no Novo Acre, possivelmente com vítimas.

- E mais essa agora... Não deveria ter saído da cama hoje - murmuro, vendo a mensagem.

Saindo da caçamba, bato um pouco nas pernas para tirar um pouco da poeira delas e já começo a correr na direção do Novo Acre.


Chegando lá, a cena que vejo é assustadora: uma casa, já velha e mórbida, tendo todo seu primeiro andar em chamas. O jardim, mal cuidado, provavelmente estaria em chamas também. Eu preciso ser rápido se quiser ajudar. Os bombeiros devem chegar logo, talvez sejam os donos das sirenes que ouvi no caminho.

Pretendo, adentrando a casa com minha super agilidade, escalar até ao segundo andar e, lá, usar meus sentidos aguçados para encontrar a senhora e seu cão, usando minhas garras para remover eventuais obstáculos. Para não assustá-la, pretendo ser o mais furtivo possível. Encontrando-a, pedirei para que ela suba nas minhas costas e se segure em mim, ao passo que pegarei o cãozinho - odeio cães - e tentarei levar os dois para fora da residência pelo mesmo caminho que entrei. Meus sentidos estarão atentos o tempo todo para, além de procurá-los, me ajudar a perceber as chamas.

Objetivo: Salvar a idosa e seu cãozinho (ND6)

Vantagens usadas:
- Furtividade: 1
- Garras & Presas: 1
- Sentidos Aguçados: 1
- Super Agilidade: 2

Zona de atuação: -1

Soma: 4
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Bairro] - Vila Novo Acre - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Vila Novo Acre

28/07/15, 11:54 pm
Mais cedo, no prédio do Sindicato...

A porta do laboratório se abre e por ela passa Dr. Incrível, que entra em passos largos e com semblante de seriedade, se aproximando do doutor Herman Kronski, o poderoso Inventor do Sindicato.

- Dr. Kronski, como estamos com o projeto? Já conseguiu mapear o dispositivo?

- Dr. Incrível! Chegou cedo. Esperava sua presença no final da tarde.

- Consegui uma licença da Universidade. Parece que o pessoal vai usar minha sala por uns dias. E o projeto?

- Está pronto. Encerrei pela manhã. – Trazendo uma prancheta virtual – Aqui estão os dados técnicos. A pistola laser está em cima daquela bancada no canto. Ao lado dela estão alguns componentes que dupliquei do projeto da pistola de gelo do Frio* capturada no Simpósio de Tecnologias Farmacêuticas. O R.A.T.O. irá acompanha-lo no processo de montagem. Qualquer componente que queira utilizar que não esteja nas bancadas próximas, ele lhe dirá em que lugar das prateleiras estará.


- Isso mesmo! – Confirma R.A.T.O.

- Ok, os dados me parecem bastante claros. – Analisando os dados na prancheta virtual - Minha única dúvida é algo que não consta em seus relatórios: qual a chance do dispositivo explodir caso não suporte fazer a conversão de temperaturas da pistola laser para o dispositivo?

- Existe uma pequena probabilidade...

- 6,78%.

- Obrigado R.A.T.O.! Existem 6,78% de chances do dispositivo se aquecer demais, porém você pode adaptar um anulador para evitar uma não tão provável explosão. Você não poderá utilizar ela pra criar rampas para se locomover como o Ártico faz, mas poderá combater incêndios e talvez bater de frente com aquele insano do Incendiário.

- É exatamente isso que quero Dr. Kronski. Essa onda de incêndios em Nova Capital está me preocupando e ter alguma arma pra combater o fogo diretamente é uma grande vantagem. Obrigado! – Estendendo a mão e cumprimentando o Dr. Kronski.

- Só estou fazendo meu trabalho! Cumprimentando-o de volta.

Incrível se direciona então a bancada apontada pelo Inventor acompanhado de R.A.T.O. e passa algumas horas desenvolvendo o dispositivo. Tratava-se de um equipamento que se acoplava a sua pistola e alimentada pela energia do raio laser, ele convertia a temperatura gerada, disparando poderosos raios congelantes. Caio também aproveitou para instalar o anulador citado por Herman, onde arma se desativaria automaticamente ao sobrecarregar-se.

Ele realizou alguns testes em uma área específica pra isso no próprio laboratório, congelando alguns bonecos, apagando chamas e fazendo algumas torres. O aparelho ficou funcional, porém limitado. Ele não era capaz de soltar grandes cargas, mas os disparos eram poderosos e parecia atender a sua necessidade de momento.

O professor deixa o laboratório carregando consigo o novo dispositivo em uma maleta de alumínio. Já tarde da noite, descendo o elevador sentido à garagem, ele não pretendia patrulhar naquela noite. Mesmo sem sono, não estava totalmente disposto a combater o crime. Ao se aproximar de seu carro, seu comunicador toca e insatisfeito ele atende o chamado.

- Atenção Dr. Incrível! Interceptamos um chamado na linha do corpo de bombeiros e da polícia. Temos um incêndio no Novo Acre. Você foi designado para combater as chamas e salvar a moradora que está presa no segundo andar com seu cachorro. Você deve também acalmar a população, assim você melhora um pouco da sua moral com o povo depois de atirar com sua pistola laser no policial na manifestação. Se apresse!


Ele pestaneja por dois segundos, porém, já vestido com seu traje, pois testara seu novo dispositivo com ele por questões de segurança, o herói entra em seu carro e vai até o endereço enviado pelo agente do Sindicato, chegando lá rapidamente. O herói desce de seu potente veículo e já é abordado por três civis que assistiam ao desastre.

- Assassino!!! Nós vimos na TV você tentando matar o policial na manifestação!!! –A mulher mais velha gritava a todo pulmão.

- Em qual de nós você vai atirar hoje? – Um jovem mais afastado gritava.

- Saia daqui! Ninguém precisa da sua ajuda mascarado! – Gritava um homem encarando o herói cientista olho no olho, que fitava a expressão daquelas pessoas com desgosto.

Novamente outro grito de socorro de Dona Maria, a Bruxa do 13, é ouvido e Dr. Incrível se apressa pegando em seu carro a maleta e acoplando o dispositivo recém-criado a sua pistola laser e voltando-se para o homem que o impedira a passagem ele fala:

- Com licença, senhor. Preciso que saia de minha frente. Admiro sua coragem em enfrentar um mascarado e defender aquilo que acredita ser verdade, porém sua coragem está me impedindo de salvar aquela senhora; A menos que o senhor queira ir no meu lugar e enfrentar o incêndio você mesmo, podemos discutir a respeito do que aconteceu naquela manifestação no Centro assim que ela estiver a salvo e o fogo esteja contido.

Objetivo:
Objetivo: Salvar a idosa e seu cãozinho ND: 6

Ação:
O herói utilizará o novo dispositivo energizado pela pistola laser para combater as chamas do caminho no primeiro andar, liberando espaço para buscar Dona Maria e seu cãozinho e com segurança confiando que sua velocidade de atleta o ajudará a realizar o resgate rapidamente.

Vantagens:
Inventor: 1
Ciências: 1
Pistola Laser: 2
Atlético: 1
Zona: -1
Soma: 4
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Vila Novo Acre - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Vila Novo Acre

29/07/15, 07:01 pm
Quando os fazendeiros finalmente se desvencilharam do matagal que os retardou e se aproximaram da clareira onde se encontrava o suposto chupa-cabras naquela tortuosa noite de lua cheia Fabio não teve outra escolha. Cansado, ferido e ainda sob a pele de uma árvore ambulante o herói ficou impossibilitado de fugir sem antes levar uma saraivada de tiros haja vista as inúmeras espingardas apontadas em sua direção. Sem escolha, Druida foi obrigado a revelar sua identidade para seus vizinhos que recuaram ao contemplar o rosto jovem e o corpo franzino do filho dos ativistas protetores da Reserva Florestal tão comumente conhecidos na região de Vila Novo Acre.

Após explicar sua versão comprovada pelos inúmeros pedaços de carne fétida espalhados na plantação e a palavra das gêmeas heroínas que o auxiliaram na empreitada da caça a criatura devoradora de animais Fabio se tornou ainda mais querido entre os moradores que já conheciam sua milagrosa história e agora o intitulavam o “Salvador de Novo Acre”. As hortas e plantações das fazendas agora produziam mais graças aos poderes da entidade florestal que habitava o corpo do jovem. Os pastos estavam mais verdes e os frutos das árvores maiores e mais saborosos. O auxílio do herói foi bom para as finanças do bairro rural melhorando a qualidade de vida de algumas famílias, mas não ainda de todas. Contudo, quanto mais usava seus poderes, mais estranho Fabio se sentia e automaticamente menos humano. Ele precisava de respostas rapidamente.

Druida caminhava em sua forma Ent em meio a estrada de terra, aclamado pelos cidadãos e assediado pelas crianças.

- Ei moço verde aonde o senhor vai?! Perguntava uma inocente garotinha de nove anos. Sua roupa suja de terra e suas pequenas mãos calejadas denunciavam as marcas da exploração do trabalho infantil. Ele dá atenção a menina a presenteando com uma flor gerada na palma de suas mãos amadeiradas respondendo à pergunta: - Vou visitar uma antiga amiga da minha família. Ela mora naquela casa ali... Druida aponta para uma casa velha de tom avermelhado aparentemente abandonada.

- Não! Não! Você não pode ir lá tio! Diz um menino que o acompanhava. A garotinha tenta sem forças puxá-lo para trás caindo de bunda no chão empoeirado de barro seco. Outra criança tenta bloquear sua passagem, sem êxito. Logo, todos começam a gritar desesperados.

- Não vá lá! A bruxa vai te pegar! Ela vai te comer vivo! Vai cortar seus dedos e cozinhá-los no caldeirão!

O compêndio de frases chama a atenção de Fabio. – Acalmem-se crianças! Nada disso é verdade eu a conheço desde pequeno. Ela é só uma velha, um pouco mal-humorada talvez, mas uma boa pessoa. Não precisam ter medo.

Sem dar-lhe ouvidos as crianças apressam-se em fugir na direção oposta. O horroroso jardim sem vida do quintal se renova quando Druida caminha por ele em direção a porta da frente. Apreensivo, Fabio chama pela idosa. Quando criança a já velha Dona Maria notara que ele era especial após um presságio seguido de uma profecia: “Do verde seu corpo se reerguerá” disse ela a sua mãe. Obviamente, ela previu sua transformação. Logo, poderia ajudar-lhe a entender o que estava acontecendo. Porém, o cheiro forte de fumaça, os latidos desenfreados do cachorro juntamente com os gritos de socorro da idosa em meio a um clarão de labaredas dançantes chamam a atenção do jovem que novamente dá lugar a entidade que o guardava aflorando seus poderes.

Percebendo que os gritos vêm do segundo andar da casa Druida decide não arriscar uma invasão de baixo para cima. Sua pele de madeira coberta por folhas não resistiria as queimaduras.

- Pera aí! O Rio Candião! Ele nasce bem pertinho daqui! Pensa o herói iniciando sua ação de resgate.

Ação: Do lado de fora da casa o herói pretende fincar suas raízes usando-as para cavar profundamente a terra abaixo até que elas encontrem o Rio que corta a região rural. Sua intenção é "drenar" a maior quantidade de água que puder para que através do seu corpo caule consiga abafar/amenizar as chamas no resgate. Ele pretende quebrar a janela atentando a idosa ao barulho: - Dona Maria! Dona Maria sou eu Fabio. Não se assuste. Sou eu mesmo, irei ajudá-la!

A partir daí pretende esticar suas raízes (que agora são seus pés) até a altura do segundo andar acelerando seu crescimento com a Fitocinese firmando-as e fazendo de seu corpo uma espécie de “escada de incêndio” conduzindo a idosa e seu cachorro para fora do local. Samambaias auxiliarão a descida de Dona Maria dando suporte para que ela não se machuque.

Vantagens: Fitocinese (3), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Rural (+1)


Última edição por Druida em 30/07/15, 04:32 pm, editado 3 vez(es)
Espectro
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[Bairro] - Vila Novo Acre - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Vila Novo Acre

29/07/15, 11:56 pm
A tela do computador exibia um fantasma branco cartunesco em fundo preto. Abaixo da figura, haviam as inscrições “Nova Capital by night” em uma fonte de filmes de terror trash. A imagem tremulou um pouco, com o fantasma e a frase se afastando vagarosamente, revelando ser a camiseta de um jovem com seus vinte anos. Um pouco acima do peso, ele vestia bermudas, usava óculos e tinha dreadlocks loiros na altura dos ombros. Segurava um microfone e era iluminado apenas pela luz do poste da rua.


- Bem vindos, creeps! Meu nome é Ronaldo e hoje estou em um dos bairros mais bizarros de Nova Capital: Vila Novo Acre! E nada aqui é mais bizarro do que essa casa em que estou, a famosa núúúúmero treze… - Ronaldo sai correndo do campo de visão da câmera, mostrando uma casa vermelha de dois andares com pintura descascada. Após alguns segundos, ele volta a aparecer na tela. - A moradora dessa casa é uma feiticeira poderosa, famosa por curar cânceres e predizer a morte de vários vizinhos e até mesmo pessoas famosas. Me acompanhem nessa jornada pelo desconhecido!


Ronaldo então pega a câmera de seu tripé e a segura a sua frente, caminhando na direção da casa. Ele sobe dois degraus e bate na porta.


- Estou muito empolgado com isso, quem sabe ela não nos mostra um de seus rituais pagãos?! - ele diz, colocando a lente da câmera em seu rosto, bagunçando toda a exposição de luz. Logo volta a câmera em sua posição original.


Após mais duas batidas, é possível ouvir alguns passos vindo do interior da casa, rangendo o chão de madeira. Em um movimento rápido, a porta é aberta. Ronaldo dá alguns passos para trás, assustado. Uma mulher com mais de setenta anos está com metade do corpo para fora da casa, ela ergue os braços resmungando e…


*buffering*


- Eu falei que era pra você assinar uma internet melhor! - Valac, o garoto demônio presidente infernal grita, seus olhos enchendo-se de fogo verde. - Não basta ter que esperar meia hora pro vídeo carregar um pouquinho, agora a gente tem que esperar mais meia hora! Cê é tão tiazona que precisa ver o vídeo em tela cheia, já te falei que demora mais. Vai se fo…


O tapa que Maria dá na boca do garoto causou nele mais susto do que dor. Enfurecido, Valac cria uma labareda em sua mão e a encara, o ódio tomando conta de seu corpo. Ameaçando ligar para Azarahkiel a moça consegue controlá-lo.


-  Já combinamos isso, mas parece que vou ter que reiterar: sem palavrões na minha casa. Se Satanás não te deu educação, eu vou dar.


- Falou, vou lá fumar um gudang. Quando essa bosta carregar cê me chama.


-  Eu tava pensando em ir lá na Casa 13 agora, na verdade - Maria diz, arrancando uma expressão de surpresa misturada com felicidade do rosto do demônio. - Eu duvido que uma benzedeira de bairro saiba de alguma forma de te mandar pro Inferno, mas se você quer tanto conhecê-la, acho mais fácil acabar com isso logo.


- Obrigaduuuu - Valac diz, voando até Maria e a abraçando energicamente. - Liga seus poderes de mahou shoujo aí e vambora!


Padroeira e Valac voaram lado a lado até o bairro vizinho. A viagem não foi longa, logo os dois já estavam caminhando pelas ruas de Vila Novo Acre. Maria com seus trajes civis e Valac invisível aos olhos humanos. Eles pensaram que encontrar a casa certa levaria mais tempo, mas ao vivo ela era inconfundível. Grande, velha e vermelha. Seu gramado deixava claro que quem quer que morasse ali não se importava com a manutenção do terreno. Mas não era para reparar na casa da benzedeira que Maria estava ali. Decidia em terminar de uma vez esse trabalho de mandar Valac de volta para casa, ela bate três vezes na porta, ignorando o bom senso de não perturbar desconhecidos durante a noite.

Sem resposta.

Valac levanta voo resmungando algumas coisas em enoquiano. Ele dá algumas voltas pela casa, espiando as janelas e verificando se havia alguma forma de ele entrar. Por algum motivo, sua entrada era barrada, como se a casa estivesse protegida. O demônio estava prestes a voltar ao chão, estalando a língua, quando ouviu alguns gritos e um cheiro de fumaça.

- PADOCA! SOBE AQUI - ele grita, rindo.

Ação:
Maria ativa seus poderes rapidamente, voando até o local em que o demônio está. Ela tentará identificar a origem dos gritos, projetando um campo de força ao seu redor e voando contra a janela do quarto em que a idosa está. Caso tudo der certo, abrirá seu campo de força, oferecendo ajuda a ela, segurando-a em um abraço e o cachorro em outro. Depois, projetará o campo de força novamente para evitar que o fogo os atinja, voando rapidamente pelo mesmo lugar que entrou, deixando os dois em segurança.

ND: 08
Voo: 2, Campo de Força: 2, ZR 1
Quimera Azul
Quimera Azul

[Bairro] - Vila Novo Acre - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Vila Novo Acre

09/08/15, 07:39 pm
Ao chegar no bairro para uma visita a fazenda de seus pais, vou até o armazém para comprar algumas coisas para levar pra Constelação.

- Os legumes daqui nem se comparam as do Armazém de lá... – Comenta a si mesmo, pois as pessoas do local o evitam como ele fazia quando criança.

Quando sai no meio da rua, Minotauro encontra um de seus primos que estava passeando com seu filho e foi um encontro bem divertido. Conversaram muito e seu filho o fez pensar se um dia teria filhos também. E se sim, como seriam.

Lucas o filho de seu primo teve medo no inicio, mas no final já eram amigos. Isso fez muito bem para ele. Combinaram de um ia irem visita-lo no bairro Consteação e de assistir uma luta profissional. O Guri curtiu muito.

A visita durou o dia todo e Dominik resolve ir embora somente depois da meia noite para evitar o trânsito. Ao sair de casa, resolve antes de pegar a rodovia fazer de carro uma ronda por onde ele costumava ir. Passou por alguns lugares e antes de sair pensou “Só falta a bruxa da casa 13” e deu uma risadinha dentro do carro. Quando vira a esquina observa uma luz anormal e um cheiro de fumaça e segundos depois percebeu que a casa daquela senhora que tantos evitavam estava em chamas. Provavelmente vai queimar sozinha, e ninguém vai notar. Isso o deixou desesperado. Ele freia o carro na frente da casa da senhora e corre pra ajuda-la.

Ação: Usando sua força e resistência, pretende não se preocupar com o imóvel e derrubar a parede com tudo para entrar na casa da senhora. Depois vai chama-la e ao encontra-la agarrar a senhora e seu cão com alguma técnica de agarrão para continuar e passar pela parede do outro lado sem machucar nem ela nem o cachorro. Ao sair do outro lado pretende leva-la para o hospital do bairro.

- Liga pra casa não vovó... Depois eu faço outra pra senhora...

Objetivo: Salvar a idosa e seu cãozinho (ND6)

Vantagens usadas:
- Super Resistência: 1 + Lutas: 2 + Super Força: 2 + Zona de atuação: -1 = Soma: 4
Caveira FH
Caveira FH

[Bairro] - Vila Novo Acre - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Vila Novo Acre

25/08/15, 10:49 pm

Resolução


Antes de se deitar a velha esbarra em seu criado mudo derrubando algumas cartas de seu baralho de tarot no chão. Com dificuldade a idosa abaixa as recolhe, e as bota no bolso do casaco porém deixando passar despercebido um detalhe: Três cartas  haviam caído viradas para cima, revelando algo a  cartomante. Talvez pelo sono e por não estar com seus óculos aquele momento, ela acaba nem percebendo aquela revelação, mas se tivesse por um segundo olhado aquelas três cartas, e as compreendido saberia do perigo que estava prestes a correr.

Não demora muito até que as chamas se alastram e consomem toda a parte de baixo da casa.
O calor e a fumaça eram insuportáveis. Dona Maria agarrava seu cachorro com força, clamando a todas as entidades presentes que a ajudassem nesse momento tão desesperador.

Destino ou não, de alguma forma uma entidade parecia ter ouvido as preces da mulher.
Druida caminhava entre as ruas do bairro, com um pensamento em sua mente, quando criança, ele e sua mãe visitavam a já velha Dona Maria com certa frequência, e  em uma dessas visitas a idosa, solta uma frase da qual Fabio nunca conseguiu se esquecer. “Do verde seu corpo se reerguerá”.
 Na época a frase não fazia sentido, mas hoje ele sabia que aquilo havia sido um presságio e que talvez a benzedeira pudesse ajuda-lo a se entender e entender aquilo tudo melhor.

Conforme o rapaz vai se aproximando do casarão da velha, o horroroso jardim sem vida de seu quintal se renova quando Druida caminha por ele em direção a porta da frente. Apreensivo, ele chama pela idosa porém, o cheiro forte de fumaça, os latidos do cachorro juntamente com os gritos de socorro da idosa em meio a um incêndio que já havia tomado boa parte da casa chamam a atenção do jovem que rapidamente se transforma na entidade  guardiã da natureza.

Prevendo que seu corpo de madeira seria apenas mais combustível para aquele fogaréu, o rapaz rapidamente tem a ideia de usar um pequeno riacho da região como forma de expandir suas capacidades.

Do lado de fora da casa o herói  rapidamente finca suas raízes usando-as para cavar profundamente a terra abaixo até que finalmente encontra água do riacho. Com bastante esforço ele consegue drenar litros e mais litros, que ele distribui entre ramos e cipós e raizes que começam a brotar em volta da residência.

Os cipós encharcados  e os ramos verdes começam a dominar o ambiente e a abafar as chamas cada vez mais e mais, logo o fogo acabaria por completo.

Exausto, ele observa todo aquele andar da casa, já praticamente tomado por sua vegetação que continuava a se alastrar.
Ele respira aliviado, até se assustar ao lembrar da vítima.

- Dona Maria! Dona Maria, fica calma, sou eu Fabio... Não se assuste. Sou eu mesmo, irei ajudá-la!
Esticando seu corpo, Druida consegue chegar ao andar de cima.  A idosa se assusta com o que vê  e recua diante da criatura , ao contrario de seu cachorro, que pula para os braços do “homem planta”. Ele estende o braço, e finalmente a idosa vai com ele.

Todos salvos, e o incêndio totalmente apagado, Druida volta a sua forma normal perante a benzedeira.

- Meu pai, eu sempre soube que você era especial garoto.. “Do verde seu corpo se reerguerá”. Minhas preces foram ouvidas, então você que é o salvador da nossa vila, meu salvador! Que você tenha minhas eternas bênçãos!
Diz a velha eufórica pegando no rosto do rapaz como se não acreditasse que um garoto franzino de anos atrás pudesse se transformar num espirito da natureza.

- Eu err…só fiz meu dever... Ele para por alguns segundos e respira fundo até retomar a fala.

- Eu preciso de ajuda, não sei mais o que eu sou, quem eu sou, preciso saber qual é o propósito disso tudo?

- Calma, eu vou te ajudar meu filho, é o mínimo que eu posso fazer. Só vou precisar de um lugar pra eu e Pretinho ficarmos por enquanto...
Diz a velha olhando para sua casa.

Ela retira de seu casaco seu baralho de tarot, embaralha as cartas e as estende ao rapaz esboçando um sorriso no rosto.

- Vai! Pega três, e vamos falar sobre seu destino...





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Vantagens: Fitocinese (3), Transformação corpórea: Plantas (2), Zona Rural (1) + dado(4) = 10. Sucesso!

Druida ganha 6pts de XP.  
E graças a benção da benzedeira, ganha (+1 de sorte) para ser usado na rolagem da próxima missão que for escolhido.

(Pode fazer um epílogo se quiser)

Fim de Missão

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