- Fantasma Do Comunismo
O Novo Big Bang (cap 2 disponível)
17/10/12, 05:10 pm
Isso ae, pessoal. Estarei postando aqui uma série de crônicas sobre um Universo unificado entre diversas dimensões, o que eu chamo de Ominiverso. Vou resumir sobre o que se trata, antes que vocês leiam. Uma aventura cósmica envolvendo os maiores heróis de diversas dimensões (Superman, Goku, Spawn, He-Man, Professor Xavier, entre outros), teve como consequência a fusão de todas essas realidades em uma só, criando o Omniverso.
O primeiro texto que posto é uma espécie de prólogo, um artigo de um jornal feito por uma reporter famosa no primeiro dia pós-fusão. A partir daqui pretendo publicar diversas outras crônicas com acontecimentos envolvendo os personagens nesse novo mundo. Pretendo também, futuramente publicar um texto explicando a aventura que deu origem ao "Novo Big Bang". Espero que gostem.
Voo Cego
Jean Grey ressurge da morte, sem explicação e aparentemente sem poderes. Mas seu passado como Fênix Negra chama a atenção de alguns órgãos do governo, gerando certo desconforto entre mutantes e humanos.
O primeiro texto que posto é uma espécie de prólogo, um artigo de um jornal feito por uma reporter famosa no primeiro dia pós-fusão. A partir daqui pretendo publicar diversas outras crônicas com acontecimentos envolvendo os personagens nesse novo mundo. Pretendo também, futuramente publicar um texto explicando a aventura que deu origem ao "Novo Big Bang". Espero que gostem.
- Prólogo - Um dia Comum:
Um dia comum
Acordei repentinamente, alguma coisa me assustou. Um barulho, um clarão, um sonho. Não sei dizer, mas tanto faz, já era hora de levantar. Liguei meu celular, mais de 32 ligações perdidas? Meu editor deve estar fulo da vida. O Planeta está uma loucura esses dias. Visto-me correndo e ligo a televisão. Tem um tal de Anthony Stark, ministro da Defesa, direto de Washington dizendo que tudo está bem, para não nos preocuparmos e que uma reunião entre os Vingadores e a Liga da Justiça com a ONU e com o presidente Obama já estão organizadas. Vingadores? Stark? Isso parece novidade para mim, mas também parece tão comum. O que raios aconteceu? Chego ao Planeta, Jimmy já está me esperando, vamos direto para a prefeitura de Metropolis, onde acontece uma coletiva do Superman ao lado de um Hank Mccoy, “a bola de pelos azul e mutante”, disse o Jimmy, como se já o conhecesse, como se eu já o conhecesse.
Microfones à mesa, Super está, como sempre, com sua roupagem azul e a capa ao vento, um olhar firme e imponente, de alguém que sabe que sua palavra é confiável. Hank está de terno, mas sem sapatos, seus pés são como de um macaco, mas muito maiores e cobertos por pelos azuis, como todo seu rosto. Seu cabelo, também azul, está penteado e amarrado. É a bola de pelos mais elegante que eu já vi.
Atrasada, pego apenas parte da primeira resposta do Guardião de Metrópolis: “Era uma dimensão diferente, aliás várias delas, e agora estão unidas em uma só. Eu e o Dr. Mccoy estávamos lá quando tudo aconteceu. Não temos muito como explicar, mas não me parece que a situação seja alterável”.
Joe Robertson, de um jornal mequetrefe de Nova Iorque, Clarim Diário, indaga o Super sobre o aumento da população de metahumanos e mutantes na Terra depois dessa fusão e se isso pode ser perigoso. “Robbie, certo? Bom, Robbie, não tenho como dizer a você que não existirão mais criminosos com superpoderes ou mais heróis. O que acontece é que teremos mais pessoas superpoderosas nas ruas, vivendo cada dia e trabalhando como nós. Não acredito que a criminalidade vá aumentar por isso. E a população pode ficar tranquila, pois a Liga da Justiça está disposta a conversar com todos os representantes de grupos meta-humanos...”
Odeio quando ele fala assim, parece um político treinado. É hora de indagar o outro entrevistado e da repórter mais famosa de Metropolis roubar a cena. “Doutor Mccoy, o que pode nos dizer sobre nossas memórias? Quer dizer, eu conheço você, mas não me lembrava de conhecê-lo ontem. Sei que Tony Stark é o Ministro da Defesa, sei quem é a Shield, conheço as invenções da Corporação Cápsula, sei sobre a organização criminosa Shadaloo e tudo isso como se já soubesse há tempos. Vai me dizer que tudo isso brotou do nada e sem nenhum dano colateral?”
“Senhorita Lane, não é? Do Planeta Diário. Vou tentar explicar o que nós achamos que aconteceu da maneira mais simples possível. Pense em... fios de uma corda. São vários fios separados que tem começo, meio e fim. Imagine que o começo é o passado, estamos no meio, o presente, e, claro, ainda há o futuro na outra ponta. Quando todos esses fios se entrelaçam para criar uma corda, eles se unem desde o seu início até o final, ou seja, o passado, presente e futuro de nossas dimensões se entrelaçaram e se tornaram um só. Por isso, Lois, se me permite essa intimidade, você tanto me conhece, como não me conhece. Claro que essa é uma explicação simplista, mas acredito que para o momento é o que posso oferecer”.
Reitero minha pergunta. Não é porque ele é adorável que vou deixá-lo sair sem me responder. “Hank, se me permite a intimidade (da pra perceber o meu tom de ironia aqui?), e os efeitos colaterais? Os cidadãos estão seguros com essas novas memórias?”.
“Como deve saber, Lois, sou médico. Além de mim, existe um número grande de cientistas estudando e explorando todas as possibilidades desse novo evento. Até o momento, acreditamos que estão todos seguros. Mas, como dizia o poeta sueco Vilhelm Ekelund ‘Só nos recordamos verdadeiramente daquilo que nos era destinado. A memória não lê as cartas alheias’”.
Ele realmente sabe falar. Dou-me por satisfeita por ora. Enquanto uma jovem repórter do Canal 4 de Nova York, April O’Neal, preparava sua pergunta, podemos ouvir uma música à distância. O som se aproximava e percebemos que era um rock antigo, de uma banda chamada “Os Impossíveis”. Os fotógrafos miravam para cima. Sabíamos que era ele, um dos únicos capazes de tirar o foco das lentes do Superman. O maior falastrão de todos chega à cena. Com vocês, vossa excelência, o ministro da Defesa, Tony Stark.
Stark desce dos céus com uma tormenta de papéis e canetas perdidos em sua aterrissagem. A música para repentinamente. A armadura vermelha e dourada sem nenhum arranhão parecia esculpida e polida manualmente. A máscara se solta do resto do capacete e sobe para o topo da cabeça com sutileza impecável. Para quem, como eu, já conhecida toda a Liga pessoalmente, não deveria ser nada demais, mas era. O Homem de Ferro tem charme natural e liderança intrínseca. Parece ter nascido para as câmeras. Antes que algum de nós, reles jornalistas mortais, pudesse perguntar o que estava acontecendo, o ministro tomou a palavra. “Tá legal pessoal, valeu mesmo, pode tirar mais algumas fotos depois porque agora eu tenho que levar o Hank e o bonitão aqui para uma reunião na ONU que já começou há algum tempo e parece que a presença do Superman é primordial. Então é isso aí, valeu. O coquetel para a imprensa está sendo servido no saguão ao lado. Vamo bora”.
Stark estende uma de suas mãos ao Doutor McCoy e dá uma piscadela para Superman. A máscara se fecha. É o sinal de que eles estão de partida. A coletiva se encerra, Notebooks, câmeras, celulares, todos ligados transmitindo as impressões da primeira coletiva de imprensa depois do que estão chamando de “O Novo Big Bang”. Hoje foi, nesta cidade fantástica, um dia completamente diferente, mas também um dia comum. É o começo de algo que nunca terminou. É o início da continuidade de nossas vidas.
Lois Lane, vivendo mais um dia, para o Planeta Diário.
Voo Cego
Jean Grey ressurge da morte, sem explicação e aparentemente sem poderes. Mas seu passado como Fênix Negra chama a atenção de alguns órgãos do governo, gerando certo desconforto entre mutantes e humanos.
- Voo Cego - Cap 1: Estrela Cadente (participação de X-Men - MIB - Ben 10):
Surge um clarão. No céu uma bola de fogo que rasgava a paisagem se esfacela no mar. Na cidade de Venice, no estado da Louisiana, um avô e seu neto estão de férias, curtindo a paisagem e a pescaria em um lago.
- Fala sério, vovô? Não tem nada melhor para se fazer por aqui?
- Ben, apenas relaxe e aproveite a natureza...
- Qual é, eu tenho 17 anos, não consigo ficar parado esperando um peixe morder uma linha, mas talvez se eu me transformasse no...
- Nada de alienígenas para a pescaria, Ben.
- Mas...
Antes que Ben pudesse terminar a sua justificativa, eles avistam aquele clarão.
- O que será aquilo... – diz Max.
- Finalmente um pouco de ação! – Mal termina a frase e Ben mexe em seu Ominitrix para se transformar em um dos aliens contidos no pequeno aparelho em seu pulso. XLR8, um alienígena com o corpo que lembra uma largartixa-humanóide-azul com pequenas esferas nos pés e um tipo de capacete de ciclismo na cabeça, é capaz de correr a velocidades incríveis e em poucos segundos Ben estava na pequena praia deserta onde, mais à frente no mar, era possível avistar uma estranha fumaça laranja saindo das águas.
- Que maneiro! É hora do Aquático! – Com esse comando, Ben torna-se uma criatura de aparência pré-histórica, com um foco de biolumenescência na antena localizada no topo da cabeça, capaz de nadar até o local de onde a fumaça surgia.
Dentro do mar, havia um corpo reluzente. Como uma estrela, ele parecia gerar sua própria luz. Aos poucos a luz ia diminuindo e a forma de um corpo feminino começava a aparecer.
- Caramba, é melhor eu tirá-la do mar.
Aquático segura o corpo e nada o mais depressa possível para voltar à areia. Ao chegar, imediatamente o Omnitrix se desativa e Ben volta a ser apenas um garoto humano. Ao mesmo tempo, o corpo feminino para de reluzir e volta ao seu estado normal. É uma mulher, de aparentes 30 anos ou menos e longos cabelos ruivos.
A van de Max chega ao local, ele desce e encontra seu neto segurando o corpo desacordado da jovem.
-Vovô, ela estava brilhando como se fosse uma estrela ou um sol. Não estou acreditando nisso...
- Ben, afaste-se, eu acho que sei quem ela é.
-Quem?
Ditas essas palavras, a mulher acorda, seu corpo flutua por alguns segundos e então ela grita. Seu grito não propaga som, mas sim luz. Uma rajada que chegava tão alto que parecia ir para além do planeta. Ela cai e abre seus olhos verdes.
- Onde estou e quem são vocês?Porque eu estou nua?
Ben tapa os olhos e joga sua jaqueta para a moça, ele parecia não ter dado atenção a esse fato até agora.
- Aqui e-está... olha eu te achei assim... você estava no mar, ou caiu no mar... sei lá... foi mal... eu não queria...
Max interrompe o neto.
- Suponho que você seja...
- Jean Grey! E VOCÊS? – disse exaltada.
“Era o que eu temia”, balbuciou Max, mesmo sabendo que ela poderia ler sua mente, o que aparentemente não estava fazendo.
- Jean, certo... Escuta Jean, o que eu vou te contar agora não vai ser muito bem digerido, mas pelo o que me consta, você deveria estar morta há alguns anos.
- Morta eu? Ah meu Deus e o Scott!?
- Eu estou boiando aqui... disse Ben, ainda tapando os olhos e trazendo algumas roupas de sua prima que estavam na van – Aqui, acho que vai ficar meio apertado... Mas sério eu não faço ideia de quem seja quem nessa história aqui. Você é o quê? uma alienígena?
Jean veste as roupas o mais rápido possível enquanto Ben e Max olham para o outro lado. – Não, eu não sou alienígena, eu sou humana, quer dizer, mutante.
- Tipo aqueles caras, os... Y-Men?
- X-Men e eu sou um deles! Mas eu não estou conseguindo contato com ninguém, aliás, no que você está pensando?
-Eu, c-como assim?
- É que eu deveria poder ler a sua mente, mas parece que estou sem meus poderes.
- Ainda bem... quer dizer... que estranho. Vovô, você sabe alguma coisa dos X... Vovô?
Enquanto Jean e Ben conversavam, Max havia saído de cena. Estava mais longe, falando ao telefone.
- Escuta aqui, não me importa que é um número restrito, se eu não fosse importante acha que eu teria esse número? Para de bancar a inocente e passe logo para a MIB, eu quero falar com o Agente K. Diga que é o Max, o encanador, e que nós podemos estar diante de um problema daqueles. O que? Tudo bem, então diga para ele entrar em contato comigo. Avise que é sobre o Protocolo Fênix.
Longe dali, dois homens de ternos pretos saem de seu veículo, um Ford Taurus adaptado para vôo, e se encontram nas areias da ilha de Utopia, ao sul de San Francisco.
- Esse lugar me dá arrepios. Por que a gente veio para cá? Nós cuidamos de alienígenas e não de mutantes. – disse o mais novo deles.
- Ela é uma deles, J.
- Se é um deles não é assunto nosso, K. A não ser que ela seja tipo filha de um alienígena e de um mutuna...
- Vamos em frente.
Para recebê-los surge uma loira de corpo escultural e trajes curtíssimos.
- Vocês sabem que oficiais do governo não são bem vindos aqui, certo?
-Srta Frost... Sra Summers, com todo respeito...
- Sim, sim, vocês querem ver o Scott para contar que a ex-mulherzinha dele apareceu viva em algum lugar aí, mas e se eu não quiser chamá-lo?
- Olha boneca, por mim a gente pode tratar tudo isso com você mesmo.
- Argh, que nojo. Por que vocês têm que pensar sempre nesse tipo coisa quando me vêem?
K retira do bolso duas tiaras mecânicas, entrega uma a J. – Coloca.
- Sra Summers, agradeceria se saísse da minha mente, e agora com esse aparelho você não vai conseguir acessá-la mais. Então, se não quiser mesmo que os federais frequentem a sua ilha, é melhor chamar Scott Summers.
- É isso aí, e se você quer saber... Se você usasse umas roupas mais comportadas eu não pensaria nessas coisas... Não tanto...
- Esses inibidores não costumam funcionar sempre viu, velhote. E eu não vou chamar o Scott, mas talvez eu possa chamar o Logan, quer ver como ele vai ficar se vocês falarem sobre a Jean?
- A gente vai quer ver isso, K?
- Não.
Nesse momento, J saca sua arma e aponta para Emma Summers.
- Olha só, gatinha, isso já está me deixando impaciente...
Antes que pudesse terminar a frase, sua arma se esfacela em suas mãos.
- Mas que diabo é isso?
-Prefiro que me chame de Magneto. – diz o mutante de cabelos brancos vestindo um terno e uma capa de cor vinho, além de um capacete. Ele observava toda a conversa um pouco mais distante.
- Então a senhorita Grey está viva. Interessante. E vocês são, presumo, da divisão de alienígenas, portanto ela deve estar envolvida com a entidade Fênix.
- Não temos essa informação ainda.
- Mas se estão aqui, só pode ser por conta disso. Receio que Scott esteja um pouco ocupado nesse momento, mas acredito que eu possa acompanhá-los, senhores.
- Claro, Sr. Leshner, será uma honra.
Magneto vai em direção ao veículo dos MIB, enquanto J e K caminham lentamente e sussurram.
-K, esse cara não é um terrorista?
-Era.
-Ele não é perigoso?
-Sim.
E ele que vai com a gente?
- Sim.
-Ai caramba... Dá licença, senhor Magneto? Você pode pelo menos fazer a minha arma voltar a ser... Uma arma?
- Claro, agente, perdão, é um antigo costume meu desfazer armas.
Com um estalo de dedos a arma de J volta ao bolso de seu paletó. Magneto ergue o veículo dos agentes. – Guiem-me até onde Jeannie está. - E eles partem.
Emma permanece na praia.
- Muito estranho, tento encontrar a assinatura psíquica da Jean ou da Fênix, mas não consigo encontrar nada. É melhor esperar Magneto voltar antes de avisar Scott ou qualquer outro X-man.
De volta à Lousiana. Jean está comendo uma sopa de vegetais feita por Max.
- Está muito gostoso, senhor Tennyson.
- Obrigado, garota.
- Escuta senhor, eu preciso encontrar os X-men. Mesmo estando sem poderes, eu ainda faço parte da equipe.
- Não se preocupe, eu fiz algumas ligações e é provável que alguém dos X-men já esteja chegando por aqui em breve.
A porta da van é aberta abruptamente. Uma garota mais nova, mas também com cabelos ruivos e olhos verdes entra extasiada.
-Nossa! Você é a Jean? Jean Grey? A Garota Marvel?
- Garota Marvel? Ninguém me chama por esse nome há séculos – ri embaraçadamente – Mas eu sou a Jean. E você quem é?
Max interrompe por um momento.
- Essa é a minha neta, Gwen. Desculpe pela euforia dela, é que ela...
- Sou sua fã! Quer dizer, do que você pode fazer! Eu sempre quis ser como você e o lance da Fê...
- Gwen, porque você não se serve!? – Interrompe outra vez Max, dessa vez, mais enérgico.
Jean tenta disfarçar o sentimento de angústia ao ouvir sobre a Fênix. Com a força alienígena ela já foi heroína e genocida. Ela, com certeza, preferiria não se lembrar da última parte.
Ela agradece - Obrigado, Gwen. - E sussurra - eu acho.
Nesse instante as paredes do trailer começam a tremer. O encanador vai até o lado de fora, acompanhado por seus netos. Jean fica no interior do veículo, ela sabe que o ranger do metal é anúncio da presença de um velho conhecido.
Magneto se aproxima flutuando a poucos centímetros do chão, acompanhado de perto pelos agentes MIB, esses caminhando.
Sr Tennyson toma a iniciativa.
- K? Esse não é?
-Max. Sim, é o senhor Leshner. Devido à situação achamos melhor que alguém... de lá... viesse conosco.
- Você quis dizer mutante, não é? - retruca Magneto – Vejo uma garota ruiva de olhos verdes, a semelhança é inegável, mas ela não é a Jean. Embora eu possa perceber dons incríveis nela. Tem certeza que não é uma mutante, jovem?
-Quem? eu? – Assustada responde a Gwen - Não, eu sou praticante de magia, mas sou uma humana comum.
Gwen é uma garota bastante corajosa. Ao lado de seu primo Ben já encarou perigos inimagináveis entre alienígenas e outras ameaças. Mas a simples presença de Magneto é bastante perturbadora para ela. Ben também se sente ameaçado. Está com a mão sobre o artefato que lhe dá poderes, prestes a invocar um de seus aliens.
Magneto volta a tomar a palavra.
- Uma pena. E onde está Jeannie? Vamos levá-la para Utopia o mais rápido possível.
-Ela está lá dentro, mas ninguém vai levá-la sem antes explicar o que está acontecendo aqui! Diz o jovem Ben.
- Desculpe, mas não tenho tempo para contos infantis. Se me der licença...
Antes de magneto terminar a frase, Ben se transforma no alien conhecido como Quatro-Braços.
- Que tal uma palavrinha de gente grande! – Com essa frase de efeito, a criatura vermelha e musculosa salta sobre Magneto tentando agarrá-lo com seus quatro braços. Os agentes MIB empunham suas armas, mas mal conseguem apontá-las para a dupla e o confronto já está terminado. Magneto usou seus poderes de magnetismo para arrancar as portas do trailer de Max. Com elas, prendeu o alienígena e o fez quicar como uma bola de basquete antes de arremessá-lo ao mar.
- Não se preocupem, basta ele se transformar em humano novamente que as ligas metálicas não o prenderam mais. Então ele pode voltar à superfície.
Em instantes, Ben já estava na praia, em sua forma humana deitado no chão e tossindo. Ele foi rapidamente acudido pela prima. Ao ver aquilo J sussurra para K.
- Você viu aquilo? Esse cara pegou o garoto-alien e arremessou longe em alguns segundos. Você ainda acha que foi uma boa vir com ele?
- Nós tínhamos que trazer um deles – Sem mudar de expressão, K fala com Max. – Encanador, nós precisamos ver a garota, ela está aí dentro?
- K, com todo o respeito, você chega aqui com um terrorista mutante que quase afoga meu neto e quer que entregue a você a mais podero...
Antes de terminar a frase, Jean sai do trailer.
- Estou aqui Magneto. Mas não vou a lugar nenhum com você antes de conversarmos.
- Está certo, Jeannie, como você quiser.
Todos entram no trailer. Magneto tenta explicar a Jean o que aconteceu. Sobre sua “morte” enquanto Fênix negra, sobre as possessões da entidade em outras hospedeiras, a queda de Genosha e a criação de Utopia. Ela ainda se mantém apreensiva sobre tudo. Não consegue entender como o professor Xavier deixou os X-Men e como Scott teria deixado que Magneto fizesse parte deles. Scott. Sorte de Jean ter perdidos seus poderes telepáticos, assim não sabe sobre Scott , seu ex-marido, e Emma Frost, com quem agora ele é casado. Ao menos não se lembra. Esse fato, claro, Magneto esqueceu-se de mencionar.
Enquanto isso, do lado de fora, Gwen observava as estrelas enquanto Ben conversava com J sobre os MIB.
- Então vocês são os novos encanadores?
- Não, garoto. Os Encanadores e os Homens de Preto eram duas entidades diferentes, depois os encanadores foram extintos e os protocolos incorporados à MIB.
- E vocês monitoram todos os alienígenas da Terra?
- Todos eles. Até você, que não é bem um alienígena.
- E os mutantes?
- Não. Só os ETs.
- Mas todos eles?
- Você é surdo, garoto? Eu disse que sim. A MIB tem registros de todos eles: localização, identidade na terra, risco potencial e etc.
Ben pensa por uns segundos e pergunta - Até o... Superman?
-Bom... - J demora a responder ao garoto. - Tem coisas que são perigosas demais para serem registradas. – Ele completa ajeitando os óculos escuros.
Enquanto isso, na mesa onde se encontram Jean, Magneto, K e Max:
- A MIB quer a custódia da garota para quê? Testá-la? Diz Max.
- Você nos chamou, Max, sabe que ela pode ser perigosa. – Retruca K – Precisamos saber o que há dentro dela. Se há algo dentro dela.
- Ei, eu estou aqui, sabiam? – Jean, irritada.
- Acalme-se Jeannie, a decisão é sua. Se você quiser ir com eles, irá. Mas se quiser voltar para casa comigo, eles não poderão fazer nada. – Tenta convencê-la, Magneto.
- Infelizmente, senhor Leshnner, nós podemos. – K saca uma arma e aponta para Magneto.
- Suas armas são inúteis contra mim... O quê? Plástico? Ora...
K dispara contra Magneto. Um tiro não-letal, mas o suficiente para apagá-lo. K tira um par de algemas do paletó e entrega para que Jean se prenda. – Desculpe, garota, é a segurança planetária que está em jogo.
Max se irrita com a atitude do Homem de Preto – O que é isso? K? Você não pode levar a menina desse jeito! Isso é um sequestro!
- Você sabe do que ela é capaz
- Ir com vocês deveria ser uma decisão dela!
- Ela também corre perigo, Max. Ela e todo o planeta. Nós vamos levá-la.
Do lado de fora, os outros ouvem o disparo. Ben tenta acionar o seu Omnitrix, mas ele falha e Ben leva um choque que o derruba ao chão. J sorri.
-Desculpe, garoto, eu tive que te atrapalhar um pouco, sabe como é, não é? Coisa de MIB.
Enquanto conversavam, J colocou no pulso de Ben um pequeno dispositivo que impede o Omnitrix de ser ativado por ora.
- Não vai te segurar por muito tempo, mas vai te impedir de virar sei-lá-o-quê e ficar no nosso caminho agora.
Ao ver o primo impossibilitado de ajudar e seu avô discutindo com K dentro da van, Gwen invoca seus poderes. Luzes emanam de suas mãos, prontas para atacar J.
- Olha, só, eu não quero atirar em uma garotinha. Quantos anos você tem?
-18, isso importa? Parem o que estão fazendo agora!
-Você lá sabe o que a gente está fazendo? A gente está salvando o mundo, garota. Aquela bonitona lá dentro pode ser a criatura mais perigosa do universo sabia? Então abaixe essas luzes piscantes aí da sua mão se você quiser continuar tendo um planeta para curtir as férias com seu vovô.
Gwen abaixa as mãos. Em seguida, Max sai de dentro da Van com Magneto desacordado apoiado em seus ombros. K sai apontando uma arma para Jean que, algemada, segue em direção à praia, onde o Ford Taurus espera por ela e pelos agentes. Antes de seguir, K vira-se para os Tennyson.
- Obrigado pela colaboração, encanador.
- Estou fazendo isso pela garota, não por vocês. – Retruca Max.
Gwen parece apreensiva. Ela olha nos olhos de Jean e parece haver uma conexão entre as duas.
- O que vocês vão fazer com ela? – Pergunta Gwen.
- Nada demais, ela vai ficar bem. Vamos levá-la à sede da MIB para alguns testes. Ela vai ficar como um ratinho num laboratório, mas vai ficar tudo bem.
Ao final da frase de J, os olhos de Gwen emitem um brilho de cor lilás. A mesma cor é emitida pelos olhos de Jean. Gwen tem acesso à algumas das memórias da X-man. As imagens na cabeça de Gwen remetem ao passado da mutante: lutas, vitórias, derrotas. Mais que isso, remetem a um homem. O sentimento é confuso. Amor? Medo? Piedade? Desejo? As memórias são um pedido de socorro. As duas gritam e desmaiam. Max acolhe sua neta, agora também desacordada, como Ben e Magneto. Os MIB levam Jean para o carro o mais rápido possível. E partem para seu destino.
Nas montanhas do extremo norte do Canadá, na Ilha de Ellesmere, um homem baixo, de cabelos compridos e barba cerrada está sentado ao balcão de um dos poucos estabelecimentos abertos na vila de Grise Fiord. Bebia seu copo de uísque com cara de poucos amigos quando uma forte dor de cabeça o atingiu. Ele aperta o copo que se esfacela em sua mão. Os cortes são superficiais e somem quase que instantaneamente. Das costas de sua mão saem três garras metálicas que perfuram a velha caixa registradora do local. O velho dono do bar sequer consegue mover-se após ver tal cena. Depois de recobrar a consciência, o homem recolhe suas garras, deixa alguns dólares sobre o balcão e vai embora. Antes de cruzar a porta, uma única palavra pode ser ouvida pelos poucos clientes que estavam escondidos dentro do bar: “Jeannie”.
- Voo Cego - Cap 2: Ferro e Fogo (participação de X-Men - MIB - Ben 10 - Eu sou o número 4):
O Sol nascia na costa de São Francisco. Mas a calmaria do início da manhã cessou quando o
ensaio de canto dos pássaros foi interrompido por um urro seco. A voz grave, mistura de raiva
e angústia, vinha de um homem baixo com barba cerrada. Sua jaqueta de couro mostrava
que ele vinha de um lugar frio. - Frost! Frost! Frost! - A cada grito deste homem, mais e mais
pássaros debandavam da ilha.
- Quer acordar Utopia inteira, Logan? - Disse uma loira estonteante vestindo trajes curtíssimos
de cor branca.
- Não tenho tempo para brincadeiras, Frost! Onde ela está?
- Ela... bom... ela está... seria mais fácil se você me dissesse quem é, não? – Debocha, Emma
(Frost) Summers.
- Você sabe de quem estou falando, Frost! Não me irrite! – Já irritado, Logan.
- Eu não leio mentes, quer dizer, eu até leio, mas...
- Quer entrar na minha mente? Vá em frente. Mas você sabe que não vai gostar do que vai
encontrar lá. Agora me diz onde a Jean está ou eu vou ter que falar com o chefão, seu marido?
Emma parecia se divertir com a dor do mutante canadense, enquanto Logan a ameaçava.
Apesar disso, ela não queria que a volta da ex-mulher de Ciclope chegasse aos seus ouvidos.
- Viu como fica mais fácil quando você me diz o nome? Infelizmente Logan, eu não consigo
encontrar a queridinha de vocês. Mas alguém que está chegando pode saber de alguma coisa.
Emma sentiu a presença de Magneto que estava voltando para Utopia na companhia de Ben,
Gwen e Max Tennyson. Eles acabaram de confrontar os agentes da MIB que levaram Jean para
o laboratório da organização, por pensar que ela estava em posse da entidade Fênix.
O trailer destruído de Max aterrissa na Ilha de Utopia por ordem do mestre do magnetismo.
Ele sai do veículo escorado no encanador. Ben e Gwen saem logo atrás dos dois.
Logan corre na direção de Magneto.
- O que você sabe, Magneto?
- Eles a levaram, Logan.
- Quem?
- Os MIB – Interrompe, Max – A divisão de alienígenas do governo levou a garota para um
laboratório...
- ONDE? – Pergunta, Logan sacando suas garras de adamantium.
O mutante é interrompido pelo herói adolescente que ouvia a conversa.
- Ei, você não pode invadir uma estação do governo assim sozinho. Quem você pensa que é?
James Bond?
- Nunca gostei daquele inglês mauricinho. – Diz Logan – Só me digam onde ela está. Eu –
alisando as garras – faço o resto.
- De jeito nenhum! – Levantou a voz a jovem Gwen – Ela é... não sei o que ela é para mim, mas
nós temos uma ligação! Se vocês vão resgatá-la, eu vou junto com vocês!
- Escuta criança. – Disse, Logan, tentando parecer compreensivo – Eu sei como é ter uma
ligação com a Jeannie, mas isso não é coisa pra criança, invadir um prédio do governo é para
profissionais. E acredite, criança, eu sou o melhor no que faço. – Logan fica em silêncio por uns
segundos e continua – e além disso, o que você pode fazer? Esquentar minha lancheira?
Gwen pareceu um pouco irritada com o comentário de Logan e resolveu demonstrar seus
dons. Suas mãos começam a brilhar com uma intensa luz púrpura, assim como seus olhos.
Então, com o poder da mente, ela ergue o trailer de seu avô a uma altura de quatro ou cinco
metros e o deixou cair no chão, causando mais alguns estragos no já avariado veículo.
- Boa jogada, criança. – Riu, Wolverine. – Mas mesmo assim não vou bancar a babá.
- Você não pode ir sem a gente, nós sabemos onde fica a MIB. – disse, desafiador, Ben.
- Ah é? – Retrucou Logan – e como duas crianças sabem a localização de uma base secreta do
governo?
- Eu peguei os dados... desculpa vovô... nos computadores do meu avô com o Ultra-T...
- Ultra o quê? Garoto?
- Ultra-T, um dos alienígenas que eu posso me transformar.
- Talvez vocês não sejam tão inúteis. Mas isso é a vida real, garotos. Não quero ver ninguém
chorando e... – Wolverine é interrompido por um homem que surge pelos corredores de
Utopia.
- Então você vai dar uma festa na creche, mon ami? – Disse o homem de cabelos castanhos
avermelhados, vestido com um sobretudo marrom. Seus olhos negros com apenas a íris de cor
vermelha chamavam a atenção de qualquer um.
- Bem que eu senti cheiro de cigarro e vinho barato. – Afirmou Logan.
- E seu cheiro também não é o mais agradável. – Respondeu. – Deixe-me ver se eu entendi:
Wolverine e duas crianças vão invadir uma base de operações secretas do governo repleta de
defesas contra alienígenas? Gambit não vai perder essa festa de jeito nenhum, mon ami.
- Que bom! - Disse Emma, que observava à distância. – Agora que vocês já formaram seu
clubinho, que tal irem embora da minha ilha?
A loira se aproxima de Max. – Velhote, você leva o outro velhote lá para dentro, o primeiro
corredor é uma enfermaria. Peça para o Nemesis... é o cara de chapéu branco... fazer alguma
coisa. Depois pede uma carona para você e para esse lixo que você chama de carro.
Emma vira as costas e continua falando. –Ah sim, e por favor, peça para que ele não conte
a ninguém sobre essa visitinha indesejada. Eu vou me retirar. – Diz a loira, com um sinal de
desdém erguendo a mão direita.
Max ergue Magneto no ombro e segue as instruções de Emma, procurando a tal enfermaria.
Gambit olha para Logan, depois para os Tennyson, sua expressão era séria, logo, mudou para
um sorriso.
- E o que estamos esperando, para o X-Jato, mes amis!
Espaço aéreo de Nova York, duas horas depois.
O X-Jato é um avião militar que lembra mais um ônibus espacial. Sua camuflagem impede que
as pessoas de Nova York o vejam. Dentro dele, Gambit pilotava, com seu sorriso canastrão
de sempre, ao lado de Logan, com seu “sorriso” de sempre. Nas fileiras de trás, Gwen e Ben
olhavam pelas janelas, excitados com a missão que estava para chegar.
- Cajun... – sussura Logan para Gambit.
- Diga, mon ami.
- Vamos despachar essas crianças, isso não é coisa para eles.
- Mas eles parecem estar se divertindo. – Ironiza o francês.
- Vai haver sangue, eu não quero nenhum vovô atrás de mim porque traumatizei alguém.
- Então tente derramar pouco sangue. Já chegamos. Por que será que é sempre em Nova York?
Algumas dessas bases podiam ser em, sei lá, Massachusetts, não acha, Logan?
- Ou na Louisiana – diz Logan, ironicamente, lembrando do passado de Gambit.
- Não há nada de bom em Lousiana, Logan.
Gambit para o avião sobre um prédio alto, no centro de Nova York.
- Vamos lá, criançada, é aqui que nós descemos. Alguma pergunta?
Ben levanta a mão como na escola. Gwen baixa a mão de seu primo rapidamente,
embaraçada. Mesmo assim Ben pergunta:
- E como vamos entrar lá? Pelas passagens de ar, ou algum tipo de teletransporte? Como os
agentes secretos?
- Pela porta da frente. – Sorri Logan. E vai em direção a porta do jato, já aberta. Gambit
guarda dois maços de baralho nos bolsos de seu sobretudo e olha seu cajado retrátil com um
ar saudosista. – Como nos velhos tempos – fala. Ele, Gwen e Ben seguem Wolverine.
- Aqui é a entrada. Diz Logan, em uma porta lateral de um prédio de negócios. Ele saca as
garras para fora, mas antes que pudesse destroçar a porta, e acredite, ele ia fazer isso, Gwen
gira a maçaneta e eles estão dentro.
- Você precisa se acalmar, Wolverine. – Diz a menina.
- O dia em que ele se acalmar eu mudo minha marca de cigarros, petit. – Debocha, Gambit.
O lugar era uma pequena sala revestida de concreto com um único elevador. Um homem
estava sentado em um banco lendo o jornal. Ele nem sequer olhou para os quatro que haviam
adentrado o recinto.
-Importa-se se pegarmos o elevador? – Disse Logan ao homem sentado.
- Fiquem à vontade.
Logo o elevador se abre na frente deles. De lá sai uma luz muito forte. As paredes são brancas
e o chão xadrez.
Logan fareja o lugar e dá um passo para o elevador. Logo Gambit, Gwen e Ben fazem o mesmo.
No momento em que Ben atravessa a porta do elevador, uma corrente elétrica atravessa o
corpo do menino. Um alçapão aparece e o leva para baixo. Logan tenta segurá-lo, mas ao
tocá-lo, recebe uma grande carga elétrica e é arremessado para o fundo do elevador que sobe
instantaneamente para o último andar. A porta se abre e dez homens de óculos escuros e
ternos pretos apontavam armas futuristas para os três heróis.
- Vocês estão presos por invadirem uma sede governamental e por trazer DNA alienígena
sem autorização para uma plataforma de entrada e saída do planeta. – Disse um deles. –
Entreguem-se agora e facilitem as coisas para todos.
Gambit e Wolverine se entreolham. O Cajun coloca as mãos nos bolsos.
- Levantem as mãos e saiam do elevador! – Disse mais alterado o maior dos homens,
aparentemente com mais de 2 metros de altura e cabelos loiros longos.
- Calma mon ami, só queria ver se estava com minha moeda da sorte. - Responde Gambit.
Com um movimento rápido, Gambit energiza a moeda que estava em seu bolso e a lança no
chão, em direção aos agentes MIB. Após a explosão os MIB abrem fogo, mas Gwen protege
seus companheiros com um campo de força. Wolverine atravessa o campo e resolve fazer o
que faz de melhor. Quando a fumaça se dissipa, um agente MIB está sem um braço e outro
gravemente ferido. Antes que Wolverine possa atacar mais um deles, Gwen grita. Com seu
grito uma rajada de energia púrpura atinge e derruba os outros agentes.
- Logan! Você quase matou esses homens! – disse a menina, em estado de choque.
- Essa é a vida real, ruiva. Eram eles ou nós. E fique feliz, ninguém está morto.
- Você não precisa matar as pessoas, sabia? A violência não é a solução para tudo...
-Garota, a última ruiva que me disse isso... Não acabou muito bem. – Logan recolhe as garras.
- c'est la vie! Mas vamos voltar ao que interessa. Vamos descobrir onde a Jeannie está. O
pulso da garotinha nocauteou todo mundo. Nada mal. – aplaude, Gambit – mas parece que o
grandão ainda está acordado.
- Deixa comigo. – Logan vai em direção ao gigante que tentava levantar-se e ajoelha sobre o
peito dele. –Nem pense em levantar.
Logan coloca suas garras para fora ameaçadoramente perto do rosto do MIB.
- Você não é daqui. Seu cheiro é estranho. Então você deve saber onde ficam as salas de
testes.
- Nós pleidianos estamos em aliança com os humanos...
- Sou mutante. Diga-me! – Logan encosta as garras no rosto do MIB.
- Ala de triagem de prisioneiros. Última ala do andar! – ele responde apavorado.
Logan puxa as garras de volta e dá uma cabeçada no MIB, que cai desacordado. Ele se levanta
e segue na direção apontada. Gambit o segue. Mas Gwen continua parada.
- Esperem! – Grita a menina! – Precisamos achar meu primo!
- Se acharmos Jeannie, achamos o pirralho. – fala, andando, Logan.
- Como você pode saber? - Ainda gritando, Gwen.
- É simples, Cher... se ele foi aprisionado, ele estará na triagem, mesmo lugar que a Jeannie
está. – Explica Gambit.
Gwen faz um sinal de que entendeu e segue os dois.
Um alarme dispara e algumas armas automáticas saem das paredes do corredor onde eles
estavam.
Gwen prepara rajadas de energia em suas mãos, mas antes que ela disparasse, Logan faz
um sinal para Gambit, que dispara, com um movimento digno de um mágico, dezenas de
cartas energizadas nas paredes, elas atingem precisamente todas as armas e o autofalante do
alarme.
- Uau... – balbucia Gwen.
- Não é só o baixinho que é o melhor no que faz, petit.
Ao chegarem ao fim do corredor, uma rajada de energia azul atinge Wolverine no peito, que é
lançado para trás. Esse disparo veio de uma moça de cabelos longos e loiros. Seus olhos azuis
miravam Gambit.
- O MIB realmente escolhe os melhores humanos, hein, Wolvie!?
- Ela não é humana, Cajun.
- Não sou. E vocês estão presos por...
- Já sabemos, mon cher, invadir instalação e blábláblá. Agora deixe a sua arma por aqui e a
gente deixa você ir.
- Os lorienos não precisam de armas. – nisso a agente MIB, conhecida como Agente 6, lança
uma rajada de energia na direção de Gambit que usa seu cajado para desviar o raio, girando-o
na frente de seu corpo.
- Tem razão, mon ami, ela não é daqui.
- Você já viu gente daqui fazer coisa pior, francês. - Disse Logan, já de pé, o que impressionou
a Agente 6 que olhou assustada para ele.
- Isso mesmo garota, você não é a única com poderes por aqui.
Sem que a Agente 6 percebesse, Gambit lançou três cartas energizadas próximas aos pés dela.
Elas explodem e ela é lançada para trás.
- Caminho livre, mes amis! – Gambit aponta uma porta à frente. – Vocês podem seguir. Eu
seguro a belle por aqui.
Gambit assume posição de luta segurando o seu cajado, enquanto Wolverine e Gwen correm
pelo próximo corredor.
Ao fim desse corredor, eles chegam a uma sala onde pode ver por um vidro, diversos
alienígenas acorrentados, entre eles, Ben. Do outro lado, o vidro mostra Jean Grey, com um
avental médico, amarrada à cama.
- Logan! – Ela grita por trás do vidro!
- Jeannie! – Logan grita, tira suas garras e quando atacaria o vidro, foi alvejado por três tiros de
laser.
- Calma aí, peludão! – Disse o Agente J.
- Não podemos deixar você fazer isso, senhor Logan. – complementou o Agente K.
Gwen usa seus poderes para criar um campo de força ao redor de si e de Logan. A sua frente
aparecem os Agentes K, J, AA e O, apontado armas para Wolverine.
- Tira isso de cima de mim, garota! – ordena, Logan a Gwen, que retira a proteção. – Vocês
agentes, saiam da frente e deixem eu levar Jean. Ou vocês teram que enfrentar isso –
mostrando suas garras.
- Não podemos deixar, Logan. – diz com tom firme, K.
Logan aperta os olhos, range os dentes e parte para cima dos agentes que permanecem
parados. Mas Logan é atingido por algo que surgiu com uma incrível velocidade. Ele é
arremessado à parede da prisão, que é destruída com o impacto.
Um homem de terno, porém com uma capa vermelha, com um cabelo moicano e pele azul
aparece.
- Wolverine, por ordem Império Shi’ar e pela Terra, você não será preso, pelo Gladiador.
- Fantasma Do Comunismo
Re: O Novo Big Bang (cap 2 disponível)
12/12/12, 03:14 pm
Valeu Gabriel! O segundo capítulo deve aparecer essa semana.
Groundmate, eu já tinha criado esse conceito de omni, q qr dizer inteiro, unificado, antes da maldita série do Ben 10 aparecer e não quis mudar.
Groundmate, eu já tinha criado esse conceito de omni, q qr dizer inteiro, unificado, antes da maldita série do Ben 10 aparecer e não quis mudar.
- Chivunk
Re: O Novo Big Bang (cap 2 disponível)
22/01/13, 11:22 am
Eu ja tinha pensado num universo onde todos os heerois de encontram, mas nunca coloquei no papel. A sua ideia ficou bem legal. Vamos aguardar o cap 2
- Fantasma Do Comunismo
Re: O Novo Big Bang (cap 2 disponível)
08/01/14, 06:04 pm
Vai sim, amigo. Está quase pronta. o duro é q o autor tá trabalhando q nem um condenado e n consegue tempo para terminar
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