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06/08/20, 03:51 pm

Aparecida


[Bairro] - Aparecida Aparecida

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, fundada em 1739, emprestava o nome para o antigo município de Aparecida, última parada para os viajantes a caminho de Santa Vitória, principal cidade da região. Como uma típica cidade interiorana, a igreja era o centro do município, em sua frente apenas uma praça, a rua principal e ao final (ou início, para quem chegava) um humilde pórtico dava as boas vindas aos visitantes.

Ao longo dos anos, a cidade foi perdendo seu número de habitantes, uma vez que os jovens preferiam tentar a vida em Santa Vitória e outras cidades do país. Assim, com a fundação de Nova Capital o município foi aglutinado, se tornando um bairro. Após um ano, para o então presidente Arthur Andrade iniciou o represamento do ribeirão que passava às margens da velha cidade, objetivando a construção de uma lagoa artificial onde antes era a cidade, sendo que a finalidade seria amortecer enchentes e contribuir para o abastecimento da capital. De tempos em tempos, quando o nível da água diminui, é possível visualizar o topo da torre do sino da antiga igreja.

Foi somente na década de 90, com planos de modernização da área noroeste da cidade, que foi idealizado um conjunto arquitetônico moderno na orla da Lagoa da Aparecida, incluindo uma nova igreja em homenagem à Padroeira. Isso atraiu toda uma estrutura de lazer com pistas de ciclismo e caminhada, ginásios poliesportivos, clubes, restaurantes e um parque ecológico no entorno da lagoa, bem como o famoso de circuito de FoodTruck que acontece diariamente numa praça perto da orla. Dentre os entretenimentos ao redor da lagoa, dois deles se destacam: O Kartodromo Internacional de Nova Capital e o Famoso Parque Temático “O Mundo Mágico de Gabiru”.

À exceção da movimentada orla da Lagoa da Aparecida, o restante do bairro é marcado por ser majoritariamente residencial, variando entre grandes e luxuosas casas mais próximas da orla, enquanto distanciando se encontram regiões menos valorizadas, com casas menores e mais humildes.
Barata
Barata

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08/09/20, 10:44 pm
TRUCO!
Aparecida - 09 de setembro de 2020 - 17h05

Miguel, Antonio, Lúcio e Roberto tiravam pelo menos uma vez por semana para jogar truco. Todos eram moradores próximos de Aparecida, seus avós um dia haviam morado na cidade que havia se tornado um bairro. Eles se reuniam em uma mesinha de cimento ali perto da lagoa artifical, sempre levavam alguns petiscos e latinhas de cerveja para acompanhar a jogatina. Lúcio era o cara que sempre gostava de apostar, enquanto os outros do grupo relutavam para que aquela diversão não valesse dinheiro nenhum, ele conseguia, algumas vezes, convencer que os amigos apostassem valores que iam subindo quando se empolgavam.

Era Miguel e Lúcio contra Antonio e Roberto, 9x7 no placar e algumas boas notas jogadas na mesa de apostas e os colegas levemente alterados pela cerveja.

- TRUCO MARRECO! - dispara Antonio contra Lúcio. - SEIS! - Lúcio responde, e é então que Antonio retruca pulando da cadeira - NOOOOOVE REBOQUE DE IGREJA VÉIAAA!

Por azar, neste momento, algumas cartas caem do shorts de Antonio, revelando sua "sorte".

- TÁ DE SACANAGEM IRMÃO? Tamo aqui apostando faz umas duas horas e cê tá de pilantragem pra cima de mim? - extremamente puto, Lúcio, ficcionado em jogos e bêbado, saca um canivete de seu bolso.

- Calma Lucião, não precisa disso camarada. - Miguel tenta acalmar o parceiro.

- Esse pilantra tá me sacaneando e num é de hoje não, toda semana é um mistério diferente. Quero ver se é cabra macho mermo!

Objetivo: Apaziguar a situação. ND: 4

Observações:
1. Essa missão é reservada para o jogador Clone.

2. Dúvidas no grupo de jogadores do WhatsApp.
Clone
Clone
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09/09/20, 07:51 am
"O por-do-sol perto do lago de Aparecida é a coisa mais bonita de se ver"! Assim eu ouvi esses dias. Fiquei curioso, então decidi me aventurar pelo bairro para ver se é tudo isso mesmo. Me disfarcei de um qualquer no bairro do engenho e enfim cheguei. Pensando bem nisso... Tomara que o maluco não apareça! Da última vez que me transformei em alguém, a mãe do moleque quase teve um infarto quando me viu! Eu escapei das palmadas, mas até agora tô bolado pensando na bronca que o garoto deve ter levado de graça!

Enfim, onde eu estava mesmo? Ah, sim... A orla era bonita mesmo! Sem muito movimento, só algumas pessoas indo e vindo e uns quatro caras jogando cartas e falando alto. Olha, não sei ainda se o por-do-sol é tudo isso mesmo, mas o lago... Que vontade de me jogar nele! Sabe como é, hoje está um dia meio quente. Mas vou te contar: que lugar legal! Bonito mesmo, bem tranquilo; dá pra vir aqui mais vezes, ficar de boas. Que nem aqueles caras ali, que estão jogando, brincando, tomando umas geladas. Aliás, o jogo deve ser divertido pra caramba! É cada grito e risada... Opa, retiro o que eu disse. Um dos malucos parece que estava trapaceando, e o outro pegou um canivete do bolso! Pense, Lucas, pense! O que eu faço agora?

Ah, acho que sei o que vou fazer. Deixa eu ver o tal do Lúcio... Será que ele tá usando um anel? Algum cordão... Vou assumir que ele é religioso, porque aqui o lugar parece que tem essa pegada. Vou tentar prestar atenção em tudo nele e ao redor, para aplicar meu truco... Truque! A palavra é TRUQUE! Ok, tá na hora de chegar chegando... Vou aproveitar que tá todo mundo de olho na briga e assumir a aparência do Lúcio. Mas eu não serei o Lúcio, certo? Imagino que ver a si mesmo chame atenção. Só assim ele vai ouvir alguém... Vou ficar de olho, qualquer coisa que eu perceba nele agora pode ser útil.


O herói pretende assumir a aparência de Lúcio, e gritar para os quatro amigos, com uma postura altiva:

LÚCIO! Lúcio, pare! Você sabe quem eu sou? Obviamente eu não sou você... Eu sou aquele para quem você reza todos os dias, ou pelo menos deveria, não é? E vejo que está bebendo de novo! Quantas vezes, Lúcio, você vai chegar em casa bêbado? Larga a cachaça, homem! Mas eu não vim aqui por isso... Vim porque você está prestes a cometer a maior besteira da sua vida! Vai mesmo tirar a vida do outro, Lúcio? Sério? Olha, eu tenho anotado todos os seus vacilos, e você tá um pé de ir tomar pinga com o satanás! Volta pra casa, Lúcio! Faz isso, ou vai pro diabo que te carregue!

O herói pretende observar qualquer coisa que Lúcio tenha ou fale, para dar credibilidade ao que falar.
Barata
Barata

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10/09/20, 11:32 pm
Lucas caminha pela praça observando os costumes dos humanos presentes. Maravilhado com tudo, ele resiste em pular direto no lago e a partida de truco rotineira lhe chama mais atenção. Do outro lado, Lúcio tenta avançar contra Antonio que acaba de ter sua malandragem explanada aos outros colegas.

- DEIXA DISSO IRMÃO! É SÓ UM JOGO! -  Miguel segura Lúcio pelo braço e a gola da sua camisa.

- SÓ UM JOGO???? - ele cospe em direção a Antonio - ME LARGA!

Lúcio chacoalha o corpo jogando a mão que segurava o canivete em Miguel, causando um corte em seu braço.

- Olha a merda Lúcio! - Roberto salta do banco pronto para arrancar o canivete da mão de Antonio, mesmo que aquilo lhe ferisse.

De trás de alguns arbustos, Clone observou o momento certo, até planejar sua ação e assimilar a aparência de Lúcio. Se contorceu um pouco e uma onda passou pelo seu corpo, fazendo com que todas suas moléculas se adaptassem a estrutura do homem que havia 'clonado'. - COF COF - tossiu um pouco se acostumando com a voz do cabra que empunhava o machado. - "Beleza, é isso. Eis o meu TRUQUE."

Clone, na forma de Lúcio, se aproxima do grupo que causava confusão na beira do lago. Assustados, todos dão um passo pra trás bruscamente, quase que ao mesmo tempo, com a chegada de Clone.

- ETA PORRA! Que merda é essa? -  O verdadeiro Lúcio se espanta, quase largando o canivete de imediato, deparando-se com alguém idêntico a si mesmo, incluindo as roupas.

- LÚCIO! Lúcio, pare! Você sabe quem eu sou? Obviamente eu não sou você... Eu sou aquele para quem você reza todos os dias, ou pelo menos deveria, não é? E vejo que está bebendo de novo!

Antonio e Roberto até esfregam os olhos não crendo no que viam. Miguel segura seu braço ferido e Lúcio está boquiaberto, ainda empunhando seu canivete, mesmo que com menos força. - Q-- Que???? - literalmente sem reação, todos ficam em silêncio, ouvindo apenas a voz de Clone, quase como alguém que chegasse como salvador da pátria. Talvez não fosse daquela forma que esperavam apaziguar, mas o surgimento daquele Lúcio fake havia distraído todos.

- LÚCIO! Lúcio, pare! Você sabe quem eu sou? Obviamente eu não sou você... Eu sou aquele para quem você reza todos os dias, ou pelo menos deveria, não é? E vejo que está bebendo de novo!

Entre algumas falas ameaçadoras do Clone, uma específico tocou no fundo de Lúcio.

-Você tá um pé de ir tomar pinga com o satanás! Volta pra casa, Lúcio! Faz isso, ou vai pro diabo que te carregue!

Sem explicação de nada, a possibilidade de um castigo divino fez com que o homem largasse o canivete. Nesse momento, o Clone avança um pouco e chuta o canivete pra longe, lançando a arma direto no lago.

- Agora deem o pé daqui! Chega de jogatinas pra vocês! - ele começa a transfigurar em várias formas aleatórias, assustando mais ainda os quatro amigos que metem o pé dali se esquecendo totalmente da briga.

Clone volta a sua forma natural, ele estica o corpo, alongando seu pescoço e braços. - Poxa, não deu nem pra despedir deles, hehehe. - Lucas vê alguns pertences que os colegas deixam pra trás. Ele apanha o baralho que ficou em cima da mesa. - UM BARALHO! - ele junta as cartas e joga no bolso do seu blusão.

- Agora eu preciso aprender a jogar esse tal de Truque.. Trinca.. TRUCO!

_______________________________

Rolagem de dados:
Morfar (+1) + Dado (4) = 5. Sucesso!

Pontos de Experiência: 4 xp

O jogador ganha um baralho e pode registrar a missão em seu diário de ações.
Atieno
Atieno

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11/10/20, 01:27 am
Caçador de Cabeças
Alvorada, 10 de Outubro de 2020, 21h30

PRÓLOGO:

Aficionado em karts, Órion estava em mais uma participação nas várias corridas organizadas no Kartódromo Internacional de Nova Capital. Dessa vez, tinha levado o filho mais velho, Márcio, e o caçulinha, Lucas. E os três tinham alugado um horário para brincarem, com Órion vencendo os filhos, e o caçula superando o mais velho e quase chegando no pai. Lucas, de fato, tinha um talento para o automobilismo, e Órion já o financiava em várias corridas.

Claro, as corridas que Lucas participava tinham um financiamento pesado do dinheiro de tráfico. Órion era um dos grandes traficantes de armas de Nova Capital, tendo contatos diretos com mercadores no Paraguai, na Colômbia e até no México. As facções de Nova Capital compravam sempre dele. E ele praticava preços muito bons... mas, recentemente, Órion estava elevando os custos para os traficantes do Cabrião, e repassava as melhores mercadorias aos traficantes do Brasilândia. E tudo parecia ok.

— Mandou muito bem, hein Lucas? — ele bagunçava os cabelos do caçula, rindo. — Logo vai correr na Formula 1 desse jeito, e vai ser o novo Senna.

— E eu vou ser o agente! — Márcio entrou no assunto. Enquanto Lucas era bom de corridas, Márcio era bom de cálculos e contas. Dois filhos talentosos para o lorde das armas.

— Você vai cuidar da carreira do seu irmão, é? Pois vai ter que... uh... — o olhar de Órion se dirigiu a um homem que se aproximava dele, com um olhar sério. — Olha, crianças, vão indo pro carro, sim? Papai já vai com vocês, tá? Aí a gente toma um sorvete depois, ok?

Comemorando, as crianças correram ao carro, enquanto Órion andou até o rapaz.

— Gilzinho, pode falar pro Maik que o novo carregamento chega até quinta-feira, e...

O homem sacou seu revólver, e encostou na barriga de Órion. O olhar dele era bastante sinistro.

— Sabe, seu Órion... o Maik não vai mais responder. Por um bom tempo, na real — Gilzinho abriu um sorriso largo. — E o Cabeça já tá sabendo que cê tá direcionando os melhores trabucos pros chifrudos do Brasilândia. Que que cê tem a dizer sobre isso?

Órion suava frio, mas seu olhar ia direto para o carro onde seus filhos estavam. Eles estariam vendo aquilo?

— Calma, pera lá, vamos conversar direito sobre isso... meus filhos tão no carro, meu. Não faz isso, cara. Eles não tem nada a ver com isso, e...

O traficante arregalou os olhos ao ver a porta do carro se abrir e um outro membro da facção entrar no carro. Ele gritou, e deu um chute em Gilzinho, tentando correr para salvar os filhos. Mas um tiro lhe atravessou o ombro, o fazendo cair, enquanto o veículo começava a arrancar.

— O Cabeça vai decidir o que fazer com os pirralhos... mas tua sentença tá assinada já — Gilzinho andava calmamente. Os gritos das pessoas ao redor não o incomodavam. E ele já recarregava o revólver para finalizar o traficante de armas.


OBJETIVOS:
→ Impedir o sequestro das crianças (ND 11)
→ Impedir a morte de Órion (ND 9)

INFORMAÇÕES:
→ Todos do bairro podem postar nessa missão
→ Irei fechar a missão entre os dias 13/10 e 14/10.
Chip
Chip

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12/10/20, 04:12 pm
Danilo Oliveira estava desconcertado. Há meses não saía com seus amigos da pelada mais, desde que entrara para a vida de super-herói. Na verdade, nem na pelada comparecia mais, e todos reclamavam a falta que o goleiro do time fazia nas partidas. Mas naquele sábado agiu diferente, e criou paciência para encarar os amigos. Sim, paciência, pois detestava a cobrança que faziam sobre seu recente sumiço. O ponto de encontro era o Bar do Careca, próximo ao Kartódromo Internacional de Nova Capital, para onde partiu voando.

Antes de chegar ao local - atrasado, por sinal - Danilo viu, do alto, uma estranha movimentação no estacionamento. Um homem olhando aflito para um carrão, com crianças dentro, e logo em seguida um tiro o atingiu, levando ao desespero das pessoas.

Chip - É galera, vocês vão ter que esperar, vú?? Chip tem mais um chamado pra atender...

Chip sabia que salvar o homem era importante, mas a vida de duas crianças inocentes estavam em risco, por isso foi ali que resolveu agir. O carro acabara de arrancar, então não estava tão rápido ainda, e isso era perfeito para o plano de Chip.

O rapaz pretendia atirar seu gancho no veículo para se prender ao mesmo, enquanto se mantinha em voo baixo, para não ser percebido pelo motorista enquanto o perseguia. Enquanto estivesse em voo, pretendia "tomar a direção" do veículo. Iria desativar todos os sistemas eletrônicos, principalmente quanto ao motor, para tirar a aceleração do carro, ao passo que iria ativar os freios lentamente, para fazer o veículo parar.  Em seguida, projetaria sua voz distorcida em grave nos auto-falantes do veículo, para assustar o sequestrador. Queria fazê-lo sair do carro para então dar cabo dele atirando com seu canhão em baixa potência, para apenas atordoá-lo.
Clone
Clone
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13/10/20, 08:16 am
Andando por aparecida, tinha visto o comercial do Kartódromo. Me perguntei o que era isso. Nunca tinha ouvido falar, então decidi ir até lá para descobrir por mim mesmo. Não foi difícil entrar, na verdade. Bastou achar a aparência certa e entrei. E agora que estou aqui... Gente, que maneiro! Olha só aqueles carros! Como será que eu faço para andar num desses? Depois da última corrida, fiquei observando um pai com seus filhos. Pareciam muito felizes. O garotinho menor estava correndo nos carros, e tinha muito talento. Confesso, isso me deixou até um pouco enciumado. Nunca tive pais assim. Aliás, nem sei bem o que é ter uma família. Queria muito ter um pai para me elogiar e incentivar. É... ia ser muito legal.

Como estava ficando meio emocionado, decidi sair um pouco, desviar o foco. "Bola pra frente, Lucas" pensei eu. Mas não demorou nem dez minutos e já ouvi o som de um tiro! Caramba, nem aqui?! Quando olhei para trás, vi o pai daqueles garotos sozinho, caído ao chão e um outro maluco com uma arma indo em direção dele. Mil coisas passaram pela minha cabeça nesse momento. Tipo, onde estão as crianças? Por que estavam querendo matar o pai? Mas uma certeza: Era melhor fazer alguma coisa.

Pensei rápido e talvez não tenha sido o melhor dos planos. Mas se eu puder convencer o atirador a mudar de ideia... ou pelo menos distrai-lo até alguém fazer alguma coisa, já tá valendo. Só espero não levar um tiro... Então, vou assumir a aparência dele, ficar entre ele e o pai lá e dizer:

Clone Peraí! Você... você é meu irmão? Cara, não acredito! Sou Lucas, seu irmão gêmeo! Estive anos te procurando... Nosso pai sofreu tanto quando te raptaram ainda bebê que morreu de desgosto. Por isso, passei a te procurar... Você é a única família que me resta!

Cara, espero mesmo que ele pelo menos fique confuso. E TOMARA QUE NÃO TENHA UM IRMÃO GÊMEO DE VERDADE! Cara, deu até pena dele agora. Mas se ele quiser usar o trabuco, vou tentar copiar a habilidade dele com armas para tentar desarma-lo. Nunca fiz isso antes, espero que dê certo.
Atieno
Atieno

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16/10/20, 09:21 pm
Caçador de Cabeças - Resolução

Órion via assustado o veículo arrancar, e a latejante ardência em seu ombro não o permitiam pensar direito. Sentia a morte muito próxima, e Gilzinho se aproveitava disso. Sem pressa, ele colocava as balas no tambor.

— Eu vou adorar estorar essa tua cabeça de bosta.

Quando terminou de recarregar a arma, Gilzinho escutou uma voz. Ao erguer seus olhos, não podia acreditar no que via: alguém exatamente igual a ele se aproximava, e ficava entre o atirador e o vendedor de armas.

— Peraí! Você... você é meu irmão? Cara, não acredito! Sou Lucas, seu irmão gêmeo! Estive anos te procurando... Nosso pai sofreu tanto quando te raptaram ainda bebê que morreu de desgosto. Por isso, passei a te procurar... Você é a única família que me resta!

Clone dava um sorriso amigável a Gilzinho, mas por dentro estava com medo. Sua estratégia era extremamente ousada, e isso adiantaria por quanto tempo?

— Ehm... meu pai tá preso, ele não morreu... mas tô vendo alguém que vai morrer.

O veículo, por sua vez, já começava a tomar o destino da estrada. As crianças choravam assustadas, pois já tinham percebido que algo estava errado. E o bandido mandava elas fazerem silêncio. Do lado de fora, o criminoso não pôde ver, mas um gancho se prendia no porta-malas do veículo. Chip voava de forma a ficar fora do campo de visão dos retrovisores, e o modelo daquele veículo era de invejar: um BMW importado, todo automatizado, modelo 2020. Um luxo total. E um luxo com sistemas eletrônicos.

Entretanto, enquanto o veículo ia aumentando a velocidade, Chip sentiu seus foguetes falhando e os dados voltando a ficar confusos e difíceis de serem interpretados. Parecia que algo estava errado com ele... muito errado. Era já a terceira vez em pouco tempo que tudo aquilo acontecia. Começava a ficar ansioso, sentindo a energia se esvair. Precisava agir depressa, antes que desse tudo errado.

— Preciso fazer uma geral, pae... tá foda

Daquela distância, Chip sentia seus poderes falhando. Precisava chegar mais perto do carro, e forçou a barra nos foguetes. Em contrapartida, ficou mais visível e foi percebido pelo sequestrados, que olhou pelo retrovisor e viu o herói da periferia.

— Ah não, velho... ah não, ah não, nem fodendo que esse cara tá aqui...

O sequestrador pisou fundo no acelerador, mas sentiu que o carro estava perdendo força. Quando olhou no painel tecnológico, viu que tudo parecia estar sendo "comido", com as letras se misturando, as informações se perdendo, e depois o carro se apagando por inteiro.

— Que porra que tá acontecendo!? Isso é... isso é coisa daquele herói, né possível... — o homem suava frio, tateando o coldre, quando uma voz sinistra passou a tomar conta do carro.

— Aí, parceiro... cê tá ligado que seSHSHSHSH criancinha é SHSHSHSH covarde, né pae? Nós SHSHSHSH não gostamos SHSHSHSH disso...

Chip fazia com que sua voz saísse distorcida no veículo. No meio da fala, sentiu que sua energia falhava, e a transmissão ia sendo cortada. Mal imaginou que esses cortes potencializaram o cagaço do sequestrador, que saltou pra fora do carro com a arma em mãos.

— Te peguei... — o canhão de mão de Danilo carregou, e bastou um disparo para fazer o sequestrador voar alguns metros na estrada, caindo rolando e ficando atordoado. Mesmo assim, aquele último tiro ajudou a limpar mais ainda das reservas de energia do tecnopata, que forçadamente pousou.

Desativando alguns dos equipamentos, Danilo foi até o sequestrador, o erguendo pelo colarinho. Seus olhos estavam totalmente arregalados, e este fazia gestos involuntários. Sentia a abstinência de energia percorrer seu sangue e tomar um pouco de seu cérebro.

— Fala logo, arrombado! — Danilo gritou, empurrando o sequestrador contra a porta do veículo.

— Mermão, ou tu me solta, ou o Cabeça vai dar cabo de ti, ouviu? — o sequestrador tentava lutar contra Chip, mas estava tão zureta que socava mais o ar do que qualquer outra coisa. — Tô ligado que tu sobe lá no Cabrião, rapá.

Impaciente, Chip apenas deu com a cabeça do criminoso na lateral do carro. Mas estava se sentindo fraco... talvez ainda precisasse regular os novos equipamentos. Pelo menos as crianças estavam seguras.

No kartódromo, as coisas estavam tensas. Clone não esperava aquela resposta do homem, então partiu pra cima ao vê-lo mirar o revólver em si. Seu mimetismo agiu rápido, e o herói copiador segurou as mãos de Gilzinho.

O problema foi a dor que tomou seu corpo logo em seguida.

— AGH!

Lucas recuou alguns passos, com a mão no abdômen. Ao tirá-la, viu que havia uma perfuração no local, e viu que sua mão estava totalmente ensanguentada. Em seguida, sentiu um segundo disparo atravessar-lhe o braço, e tudo se apagou.

— Bicho bizarro... — Gilzinho olhou para o mimético, vendo que ele voltava a sua forma original. — Nojento. Bom, onde estávamos?

Sem receio algum, Gilzinho descarregou o resto do revólver na cabeça de Órion. E partiu embora do kartódromo, tomando o rumo do Cabrião, ouvindo ao fundo as sirenes das ambulâncias que levariam Clone ao hospital e Órion ao necrotério. Então, tirou uma foto de seu celular, e enviou para seu contato mais importante, com uma legenda em baixo.

"Trabuqueiro eliminado. Menos um inimigo, chefe"

Epílogo na missão Fogo no Golpista, na Favela do Cabrião

Rolagens de dados (por ND)

Impedir o Sequestro:
Impedir a morte de Órion:

Pontos de Experiência

Chip: 8 XP (ND 11 - Nv 3)
Clone: 1 XP

Clone estará Incapacitado e não poderá postar em missões cuja data ON seja entre 10/10 e 16/10; em missões entre 17/10 e 23/10, sofre redutor de -2; em missões entre 24/10 e 30/10, sofre redutor de -1. É responsabilidade do jogador de controlar isso.

Os jogadores devem atualizar seus diários.
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