fabricadeherois
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[Bairro] - Brasilândia

+4
Paradoxo
V8
Incrível
Administrador
8 participantes
Ir para baixo
Administrador
Administrador
https://fabricadeherois.forumeiros.com

[Bairro] - Brasilândia Empty [Bairro] - Brasilândia

02/09/20, 09:40 am

Brasilândia


[Bairro] - Brasilândia Brasilandia

Com a inauguração da Nova Capital na década de 60, trabalhadores de todo o Brasil vieram até a cidade na tentativa de uma vida nova. Grande parte desses trabalhadores, eram pessoas de baixa renda, que saíram de suas terras natais arriscando tudo na esperança de melhorias. Esse grupo de pessoas, em sua maioria acabaram se tornando mão de obra barata para os grandes empresários das construtoras e indústrias locais.

Sem condições de bancar uma moradia nos bairros já existentes, essas pessoas que chegavam de todos os cantos do país foram se alojando em lotes de terras invadidas, e ali formaram uma pequena favela, chamada de Brasilândia. Um nome em homenagem aos brasileiros de todas as regiões que ali se instauraram. Com o passar dos anos, a pequena favela foi crescendo cada vez mais, e acabou sendo regulamentada como um bairro oficial de NC.

Apesar de ser considerado um dos bairros mais perigosos da cidade, hoje na Brasilândia existem escolas, um posto de saúde, um posto da polícia militar, várias associações de moradores, agremiações esportivas, grupos de teatro, igrejas, grupos de dança, movimentos negros e LGBT e é claro a aclamada escola de samba Unidos da Brasilândia, criada no final da década de 80. O bairro também é conhecido por ser o antigo lar da famosa dupla sertaneja formada pelos irmãos gêmeos Zé & Léo.

Aqui a maioria das ruas são uma homenagem aos moradores que chegaram de todas as partes do país, como por exemplo rua dos Cariocas, rua dos Paulistas, rua dos Paraibanos, etc.

Hoje apesar de ser mais um bairro classe pobre como o Jardim da redenção, existe aqui uma pequena favela localizada no morro do Tupi, local que fica exatamente entre a Reserva Macunaíma e  Parque Florestal. O crescimento irregular e desenfreado dessa favela, tem se tornado um problema para a prefeitura da cidade e principalmente  para as duas áreas verdes que ali ficam.

Além disso, os chefões do tráfico do morro do Tupi sempre estão em conflito com as facções da Favela do Cabrião, Jardim da Redenção e até mesmo gangues rivais dentro da própria Brasilândia.
Incrível
Incrível

[Bairro] - Brasilândia Empty Assalto na lojinha

08/09/20, 12:06 am
Assalto na lojinha
02 de Setembro - 21:55 h

A lojinha “Tudo Tem” é uma espécie de mercadinho antigo no bairro da Brasilândia, o local é um daqueles estabelecimentos que vendem de tudo, suas mercadorias vão de alimentos, a eletrônicos, brinquedos, roupas etc… Tudo por um preço baixo, e é claro muitos produtos com procedência duvidosa nas prateleiras. O local é gerenciado pelo seu Geraldo, um velho paraibano e arretado.
Seu mercadinho é sua vida, ele chega ali antes que todos os funcionários, e é o último a ir pra casa. E talvez esse seja seu maior erro.

É final de noite, e dois homens entram no mercadinho “Tudo Tem”, eles começam a encher suas cestas com algumas bebidas e alguns outros produtos.
Um deles vai até o balcão como se fosse passar suas compras no caixa, mas neste momento ele saca seu revólver e aponta para o velho Geraldo.

Num instinto, e na total falta de bom senso, o velho acaba reagindo e consequentemente acaba levando um tiro.
Os dois ladrões se desesperam, e rapidamente começam a esvaziar o caixa, enquanto o velho Geraldo agoniza pedindo por ajuda no chão.


Essa é uma missão que você terá que escolher entre:
-Deter os ladrões e deixar o velho ferido no chão.
-Ajudar o velho, e deixar que os ladrões fujam

ND: 5

Essa missão é exclusiva para o jogador V8
V8
V8

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

08/09/20, 03:56 pm
Ainda to meio perdido nessa porra. Um maluco matou minha mãe, mas e ai? Quem? O mano só queria a bolsa dela, queria pegar alguma coisa a mais? O cara queria invadir a nossa casa? Porra... Será que foi por minha causa? Eu ainda não descobri, mas perguntei pra uma galera sobre essa história.

- Então, só sei que o menó não é do bairro. – Murilo diz ao meu lado enquanto a atravessa a rua indo na direção da praça.

- Ta, mas se o cara não é daqui, de onde ele é?

- Sei lá, pô. Perguntei pros caras e tem um mano lá da praça que acha que viu ele umas horas antes andando perto da tua casa.

- Fazendo merda?

- Claro. Maluco tem cara de problema: todo magro, cabelo ralo, as olhota vermelha esbugalhada, olhando escaldados pra todo lado.

- Porra, é crackudo...

- Sim.

- O maluco ou tava na noia, ou tava mordendo a orelha querendo uma pedra.

- Então... provável.

- Ninguém tem foto desse porra não? – Eu vi a cabeça de Murilo balançando negativamente antes de seus olhos arregalarem olhando para o outro lado da rua. – Que foi, porra?

Ele apontou para a Tudo Bem e pela janela de vidro eu vi o brilho prateado numa mão enluvada.

- Caralho, tão assaltando o Seu Geraldo, menó. – Eu dou um passo na direção. – Coroa é mó gente boa, minha mãe comprava bagulho com ele direto. – Ele não responde. – Murilo? – Eu procuro olhando para os lados e ele já está se afastando. – Ta indo aonde, porra?

- Quem tem peito de aço é tu, parceiro. Resolve essa parada ai, o maluco ta com a peça na mão, vou botar a cara não. pô.

- A não, cara... – Murilo nem deve ter escutado, já estava longe e o som de tiro teria abafado mesmo se ele estivesse perto. – Fudeu...


Eu imaginei minha mãe morrendo, agonizando no chão, sangrando até a morte, sem ninguém para ajudá-la. Acho que quis chorar, mas a raiva sobrepujou tudo. Eu vi nos dois ladrões dois alvos, dois sacos de pancadas prontos para apanhar.

- Tão assaltando essa porra de loja porquê? Deixei? Não, porra! Eu não deixo. – Digo passando pela porta da frente.

Planejo me aproximar dos dois com a minha super-agilidade e jogar um dos ladrões para longe com os ombros usando minha super-força para me dar tempo de enfiar a minha mão com as manoplas o mais fundo possível na cara do assaltante armado, até ele ficar completamente inconsciente. Quero fazer o mesmo com o outro ladrão, irei tentar empurra-lo até alguma estante da loja para derruba-lo e socar a cara do maluco até ele ficar mais feio que o Ribéry.

-Deter os ladrões ND: 5
Incrível
Incrível

[Bairro] - Brasilândia Empty Resolução

10/09/20, 03:25 pm
O velho Geraldo gemia de dor no chão com a mão sob o ferimento na tentativa de estancar o sangue. A bala havia acertado seu torax, possivelmente havia atingido um de seus pulmões.
O idoso já sentia o gosto de sangue na boca, além de sentir sua vida se esvaindo

No balcão, a dupla pegava todo o dinheiro que havia no caixa, além disso encheram  suas cestas com bebidas, cigarros e mais algumas coisas de preço mais alto.
Eles não se importavam com o velho no chão, afinal era culpa dele, ninguém mandou reagir.

Do lado de fora do estabelecimento uma figura se aproximava,  a cada passo um misto de angustia e ódio tomavam os pensamentos de Murilo.
O rapaz lembrava da mãe, a imaginando no chão morrendo, sem ninguém pra ajudar, e isso o deixava com raiva, ele via ali não dois assaltantes, mas dois alvos, dois sacos de pancada que ele iria bater até dizer chega.


- Tão assaltando essa porra de loja porquê? Deixei? Não, porra! Eu não deixo. – Como uma fera pronta para dar  o bote, V8 entra no estabelecimento.

Um dos assaltantes, se assusta a ponto de largar a cesta para pegar sua arma. Mas ele não é tão rápido, quanto Murilo, que  num tapa consegue desarma-lo e em seguida lhe joga contra uma prateleira que cai em cima dele. O segundo tenta correr, mas V8 o atinge em cheio na nuca com uma garrafa de 51.
O vidro se despedaça, e o rapaz cai na hora, ele tenta se levantar, mas escorrega no líquido do chão. O vigilante então o agarra pelo capuz da blusa e o joga contra uma parede.

-Muleque tu vai ficar mais feio que o Ribery depois de hoje... - Diz V8 enquanto golpeia o rosto do assaltante freneticamente.
A cada soco o vigilante parecia extravasar um pouco sua raiva. Tamanha era a fúria que ele quase deixa de notar que o segundo assaltante havia se levantado e estava com a arma apontada pra ele.

Ai… larga ele ou eu atiro filho da puta! Grita o assaltante.

-Quer ele? Então pega! V8 arremessa o homem desacordado em cima do rapaz armado, que é derrubado na hora com o impacto do corpo em cima dele.


-Me chamou de filho da puta né… Vai  se arrepender seu verme! Como um boneco de pano, Valdomiro agarra o assaltante e o joga  com toda sua contra algumas prateleiras, que caem como dominós enfileirados.

Finalmente não havia mais o que fazer, os dois assaltantes estavam totalmente nocauteados, e com ferimentos que provavelmente deixariam sequelas….

V8 olha o estrago que havia feito no mercadinho. Várias prateleiras derrubadas, produtos espalhados pelo chão, mercadorias quebradas, sangue por toda a parte...Até que ele se da conta do idoso…
-Seu Geraldo!

O vigilante vai até o velho, mas já não havia nada para ser feito. O pobre homem não resistiu ao ferimento. Talvez se V8 tivesse deixado os homens fugirem e se concentrasse em ajudar o idoso as coisas poderiam ter sido diferente… Nunca saberemos.

Teste de Dados:

Teste de desvantagem (Fúria): 1d6(5)
FOR 1 (+1)(+1) + AGI 0(+1) + 1d6(2) = 6.
Sucesso!

Pontos de Experiência:
V8 ganha 5xp.[/b]

O jogador pode registrar a missão em seu diário de ações.
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Brasilândia Empty Traficantes de Cristo

16/09/20, 10:39 pm
Traficantes de Cristo
17 de Setembro, 16h

Um velho galpão, caindo aos pedaços, reunia um grupo de pessoas bem diversificadas. Era dia do encontro semanal das Mulheres Negras de Nova Capital, que acabava
abraçando uma série de outras minorias também. Esses eventos começaram como pequenas reuniões de mulheres, mas foi crescendo e trazendo mais e mais pessoas, se tornando um evento que reunia pelo menos cem pessoas em cada encontro.

Nesse momento Helena Ferreira, uma mãe-de-santo bem influente no bairro, discursava contra uma série de atitudes ruins que vinham causando problemas para pessoas como ela. Com seu enorme carisma natural, ela conquistava o coração das pessoas e cada palavra parecia deixar todos cada vez mais animados, até esperançosos.

Lá dentro, as pessoas nem esperavam o que estava por vir. Uma pick-up grande estacionou do lado de fora. Quatro homens armados desceram de dentro, um deles segurando um molotov, o arremessou em cima do galpão. As condições precárias do lugar e o clima seca fizeram com que as chamas ganhassem vida rapidamente, forçando as pessoas a fugir desesperadas para fora.

Durante a fuga, um dos homens – portando um fuzil – esperou até que Helena saísse, disparando assim que a ativista atravessou a porta. Ela caiu ensangüentada e gritando de dor, o tiro em seu peito não pareceu ser imediatamente letal, mas a grande quantidade de sangue era preocupante.

As pessoas se revoltaram e começaram a gritar contra os traficantes, mas eles atiraram para cima e afugentaram-nas. O terror era enorme. Os homens entravam em seu carro e preparavam fuga, querendo sair livres do atentado.

Objetivos:

- Ajudar Helena. ND 5.
- Impedir a fuga dos traficantes. ND 12.
- Apagar o incêndio. ND 8.

Observações:

- Vocês podem escolher múltiplos objetivos, mas haverá apenas uma jogada, somando todos os ND escolhidos.
- Não existem objetivos obrigatórios, portanto são livres para escolher a vontade.
- Favor informar no fim da ação quais os objetivos escolhidos.
- São permitidas ações conjuntas, sendo rolado apenas um dado nesse caso.
- Missão liberada para todos os jogadores do bairro.
- Quaisquer dúvidas é só me marcar no chat dos jogadores no WhatsApp.
Devaneio
Devaneio

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

17/09/20, 12:23 am
Só havia um evento em que Samanta ouvia as pessoas motivando que ela fosse empoderada e lutasse por seus direitos sem medo, era o encontro semanal das Mulheres Negras de NC. A jovem sentia que cada mulher ali era como ela, entendiam seus problemas, independente de suas pequenas diferenças. Era confortável estar entre elas, por isso, nunca perdia os encontros.

Sempre encontrava sua prima Sara, que já morava em Brasilândia e iam juntas às reuniões. Ela era da parte “trouxa” da família, sem ligação com as crenças e habilidades ancestrais, com sangue misturado correndo nas veias e um tanto mais alta.

— Prima, espero que tu não ligue, mas chamei um boy pro rolê com nós. O Vand acabou de perder a mãe e vai ser bom pra ele sair um pouco, sabe? Ele tá numa neura dessas de virar super-herói, cês vão se dar bem. Aliás, eu vi aquele seu vídeo. A galera aqui do encontro vai a-do-rar. Cê arrasou!

— Ah, não foi nada, prima. Aquele babaca mereceu. Eu não sou “super” só por fazer o básico, né? Meus pais ainda tão bolados comigo por causa disso… Mas e esse Vand aí, em? Até parece cê tá chamando ele só porque é boazinha… Tô sabendo.

Não demorou muito pro tal Vand chegar. Enquanto ele e Sara ficaram de papinho, Samanta focou sua atenção no discurso de Mãe Helena, a verdadeira heroína ali.

Quando os homens armados aparecem e tacam o molotov, ela corre pra fora do galpão. No meio da confusão, se aproxima de V8 e sem muito tempo a perder, grita pra ele:

— Vem atrás do carro!

Ação:

Devaneio pretende aproveitar a confusão para se aproximar do carro dos traficantes e tentar se infiltrar nele usando sua habilidade de Encolhimento. Quando eles começarem a fuga, ela tentará usar Ilusões na mente dos criminosos para pensarem que estão em uma velocidade muito mais alta do que realmente estão, vendo o velocímetro alto e as ruas passando rapidamente pela janela, para que na verdade eles dirijam bem devagar ou até fiquem parados, permitindo a aproximação das autoridades ou do V8. Caso isso dê certo e se houver um combate, Devaneio tentará ajudar atirando pedras de longe com sua funda.

Objetivo: - Impedir a fuga dos traficantes. ND 12.
Ação com V8.
V8
V8

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

17/09/20, 12:32 am
No dia anterior...

Sara: - Oi Vand. Como vc ta?? 😘

V8: - Koew! Vários bagulho acontecendo ao mesmo tempo... Vc ta falando de q?

Sara: - De td, tem tempo que nós não se fala.

V8: - Desde que a minha mãe morreu... 👀

Sara: - Sim. Sinto muito por isso Crying or Very sad Eu gostava muito dela.

V8: - To ligado, ainda não caiu a ficha direito.

Sara: - Pra mim tbm n 😭 To com sdds de vc 🥺

V8: - Tbm sinto sdds de tu. Vários papo bom q a gent teve já

Sara: - Sim, vai lá no encontro das Mulheres Negras. Vai rolar amanhã.

V8: - Vc n acha que eu já fui demais quando minha mãe me obrigava a ir?

Sara: - Para de birra, isso vai ser bom pra gent e pra vc.

V8: - Já é, vou brotar...

Sara: Blz, te vejo amanhã! Bjo! 😘

Hoje

Real que minha mãe adorava essas porra de evento de conscientização e me arrastava pra eles toda semana. Eu ia puto, mas não tinha muito pra onde correr, já passava pouco tempo com a velha, pô, como ia negar esse bagulho pra ela? Sara era mais amiga dela do que minha, mas minha mãe me arrastava e ficava eu e ela sentados um do lado do outro, com alguém falando baboseira por mais tempo do que eu aguentava escutar, se pelo menos tivesse uma beat... Hoje em dia eu penso diferente do moleque melequento que ia contra a própria vontade, mas ainda assim essa porra me deu trauma. Movimentos sociais são fodas, mas puta que pariu... É muito chato parar pra escutar essas histórias.

Me senti com quinze anos entrando em eventos sociais novamente e ver Sara reforçava isso, mas do lado dela tinha uma garota ainda mais baixa, vestida praticamente toda de vermelho e com uns cabelos cacheados bonitos e esse rosto é familiar, ela não tava num vídeo botando um branquelo escroto pra correr? Andei na direção das duas olhando para a mais baixinha, mas ela pareceu nem se importar, o discurso da Mãe Helena parecia ter ganhado seu coração. Sentei ao lado das duas e esperei o tempo passar, as pessoas no galpão estavam totalmente envolvidas, menos Sara e eu que, mesmo depois de tanto tempo, ainda tínhamos assuntos pra conversar.

Mas a conversa e o discurso de Helena foram interrompidos por fogo. Fogo de novo? Sério? pensei quando vi o molotov explodindo na porta do galpão. A garota de vermelho veio na minha direção e gritou algo que eu custei a entender, os barulhos de tiro e a gritaria generalizada dificultavam.

– Espero que você tenha um puta plano. – Eu digo isso já correndo na direção dos bandidos.

Um dispara com um fuzil na direção da porta e eu, por instinto, me encolho para o lado, tentando evitar as balas. Percebo que os gritos ficaram mais altos, o que antes era preocupação e revolta, vira desespero. A garota de vermelho tinha sumido, mas ainda assim faço o que ela havia me pedido.

Continuo correndo atrás do carro, esperando por uma oportunidade de me aproximar, espero ter folego e velocidade suficiente para aguentar correr atrás deles até ter uma oportunidade de me prender ao carro e arrancar as portas para atacar cada um deles. Primeiro vou tentar atacar e desarmar o bandido portando fuzil e transformar a arma em um porrete amassando a arma até ela ficar inutilizável. Se conseguir, vou tentar bater nos bandidos com a arma improvisada e com minhas manoplas, esperando que minha super resistência seja o suficiente para resistir a qualquer ataque.


Objetivo: - Impedir a fuga dos traficantes. ND 12.
Ação com Devaneio.
Espelho.
Espelho.

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

17/09/20, 10:27 pm
Nos primeiro ano morando no bairro, Fábio evitava os eventos, sobretudo, os eventos de conscientização. Achava que era apenas uma reunião sem motivo e que  só acontecia papo furado. Até ir pela primeira vez, incentivado pela irmã, que argumentou que ele veria relatos importantes, pra lutar contra injustiças, assim como as que a sua família sofreu por muito tempo. Desde então, Fábio tem frequentado estes eventos por vontade própria, pensava que os relatos e discursos lhe concediam força e motivação de seguir em frente, lhe concediam acolhimento.

Por conta disso e pelo senso de comunidade, Fábio nunca tinha pensado em utilizar seus poderes apenas para ganhar fama. Obviamente, a fama é ótima e sempre cai bem, mas utilizar um dom para o bem maior lhe parecia o principal. Mas será que sentia isso mesmo, ou é como foi ensinado a pensar? Sempre se sentiu muito aflito em relação em ser super poderoso, pois acha que deveria receber fama e reconhecimento, mesmo que ainda não tenha feito nada grandioso com seus poderes. Esse sentimento lhe aborrecia, pois ele conhecia a história da ancestralidade de seu poder. Os tritões e herdeiros dos tritões não pediam nada em troca de utilizar seus poderes para a ajudar a comunidade. Então por qual motivo ele não esquecia o ego e a necessidade de fama?

- Hey, o que tá achando da palestra, Fábio? -  Cochichou Mônica, uma amiga que insistiu em acompanhar Fábio até o evento, quando descobriu que ele nunca faltava os encontros.

-  Ah... mãe Helena é foda. Respondeu automaticamente, sendo puxado para a realidade, que interrompeu sua reflexão.

Todos esses pensamentos de individualidade e utilização dos poderes para um bem maior eclodiam na mente de Fábio enquanto ele assistia a reunião da mãe Helena. Quando parou de refletir sobre si e prestou atenção no discurso de Helena, se sentiu envergonhado por estar pensando apenas em si enquanto aquela mulher discursava de forma tão carismática sobre os problemas que sofre. E então aconteceu. Som de um carro, barulho de explosão, início de um incêndio ali no galpão velho, uma multidão correndo para a rua, um tiro. Mãe Helena foi atingida, mas o quê poderia Fábio fazer por ela, que os outros não poderiam?  

-  Preciso buscar ajuda, já volto! Enquanto corria para fora, se direcionou para trás do galpão, já removendo a roupa de civil e revelando seu uniforme, que sempre estava por baixo. Respirou fundo, tentando esquecer a cena que acabou de ver e começando a focar no seu objetivo.

Ação:

Tritão tentará escalar o galpão pelo lado de fora, utilizando seu corpo elemental para facilitar a subida e evitar o fogo. Se conseguir chegar até o topo do galpão, ele tentará apagar os focos de incêndio gerando o máximo de água possível com a hidrocinese.

Objetivo:  Apagar o incêndio. ND 8.
K.O
K.O

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

24/09/20, 10:14 am
O fogo se alastrava rapidamente enquanto as pessoas se desesperavam com a situação, algumas tentavam socorrer Mãe Helena enquanto se abaixavam com medo de serem atingidas, enquanto outras corriam por suas vidas, totalmente assustadas pelo barulho dos disparos.

Tritão rapidamente coloca seu traje e parte para combater o incêndio, a condição precária do galpão facilitava a escalada, ja que os vários buracos e remendos serviam de apoio para a subida, e com a soma do seu corpo elemental ele não teve problemas em chegar ao telhado. O jovem observa a situação e vê que o incêndio não tem focos separados, mas sim uma grande área que ia engolindo tudo em  volta, ele se concentra e começa a disparar uma rajada contínua de água, seu corpo elemental começa a sentir a grande temperatura e pequenas linhas de vapor começam a aparecer do herói. Lentamente o fogo começa a se extinguir até não sobrar mais nenhuma labareda ou fagulha, Tritão  então cai com um joelho ao chão e apoiando seu braço no outro, respirando aliviado enquanto sentia o fadiga tomar conta de seu corpo desidratado.

- Apagar o incêndio: ND 8.
Corpo elemental (+1 agi) + Atletismo (+2 - For e Agi) Agilidade (+1) + Hidrocinese (+2) + Foco (+1) + 1d6 (2) = 9. Sucesso!.



Simultaneamente a isso, *Devaneio* passa rapidamente por entre as pessoas que ainda estavam ali, e usando o seu poder de Encolhimento se infiltra na parte de trás da picape, chegando antes mesmo dos bandidos começarem a fugir. Ela se prepara para fazer uma grande ilusão nos quatro, porém, não surte efeito nenhum, percebendo naquele momento que talvez atingir os quatro fosse algo grande demais para seu nível atual de poder. Ela tenta diminuir para dois alvos, mas o arranque do carro a joga violentamente para trás.
V8 Se aproxima do carro, e assim como Devaneio, espera até um possível momento certo para agir, e assim que o carro começa a se mover, o herói corre atrás do mesmo. Sua velocidade é suficiente para alcançar a picape antes dela atingir grande velocidade, e com um forte salto ele pula em cima do carro, fazendo um barulho estrondoso. Os bandidos olham para o lado e se deparam com o Herói tentando arrancar a porta da picape, fazendo um grande esforço. Os homens no banco de trás disparam diversas vezes no peito do herói, que com o reflexo para de puxar a porta e leva a mão ao rosto, para proteger os olhos. Devido a sua grande resistência, as balas apenas ricocheteiam sua pele, porém o impacto de cada uma delas desestabiliza um pouco o herói. Ele tenta pegar o fuzil da mão do homem que estava no banco de trás, mas o atirador descarrega o restante das balas no peito de Vanderson, que acaba sedendo e soltando o carro, caindo no chão e rolando por alguns metros.

A cena toda acontece muito rápido, e quando Devaneio volta ao tamanho normal para tentar impedir a fuga de alguma maneira, é vista pelos homens através do vidro de trás, ele então da um disparo contra a heroína, que assustada olha para seu corpo procurando o ferimento da bala, mas por sorte não foi acertada.

- NÃO SE MEXE, PORRA!!!! NÃO SE MEXE! - Gritava o homem que havia disparado com uma pistola contra ela.

- Que merda é essa? - Pergutava o motorista

- Tem um desses demonios aqui !!!

- Mira nela, se ela se mexer cê mete bala na perna dela, dexa fugi não!!!


- Impedir a fuga dos traficantes: ND 15.
Dados Devaneio: Encolhimento (+1) Ilusão +(2) Funda (+1)  Dado da desvantagem Recarga: 1 (-2) = 2
+                        
Dados v8: Super Força (+1) + Força (+1) + Resistência(+2) + Super-Resistência (+2)  + Super- Agilidade (+1) +Manoplas (+1) = 8
+
1d6 (4) = 14 FALHA!


A revolta de todos ali logo foi transformada em angústia e tristeza, infelizmente Mãe Helena não resistiu ao ferimento e veio a falecer no local, antes mesmo da chegada da ambulância. Juliana, que era como uma filha para a Mãe-de-Santo, tentou com todas as forças salvar a mulher, porém seus esforços não foi suficiente, e ela apenas ficou ali para que a morte não fosse solitária. Totalmente abalada, a jovem se levanta.

- ATÉ QUANDO VÃO CONTINUAR NOS MATANDO?! ATÉ QUANDO TEREMOS ESSE ALVO EM NOSSAS COSTAS? - Gritava, com sua vóz tremula, tentando engolir o choro. Enquanto botava pra fora aquela dor por meio de palavras, ela encarava todos ali, até que seus olhos passou por Tritão, que estava ali no meio da multidão, também lamentando o ocorrido.

- E VOCÊS! VOCÊS TEM CULPA NISSO! AO INVÉS DE AJUDAR O POVO, SOBEM EM CIMA DE SEUS EGOS E AGEM APENAS POR SUAS VONTADES! É ISSO QUE SIGNIFICA SER UM HERÓI? - Gritava, olhando bem no fundo dos olhos de Fábio.

Todos começavam a olhar torto para o herói e dão pequenos passos para trás, se distanciando de Tritão.

- UM GALPÃO DESTRUÍDO PELO FOGO PODE SER SUBSTITUÍDO, UM ANIMAL COMO AQUELES QUE NOS ATACARAM PODEM SER PEGOS POSTERIORMENTE. MAS UM VIDA QUE PRECISA DE AJUDA, ESSA NÃO TEM O LUXO DO TEMPO!!!! - As pessoas ali começavam a se inflamar novamente, direcionando toda a sua dor para o ódio.

- VOCÊS NOS VIRAM AS COSTAS ASSIM QUE PRECISAMOS, E NÓS NÃO IREMOS MAIS PRECISAR DE VOCÊS!

Nesse momento, as pessoas começam a cercar Tritão, que assustado com a situação, corre dali com rapidez…


O Jogador Tritão recebe: 7xp

Os jogadores V8 e Devaneio recebem: 1xp

Os três jogadores recebem 1 de má fama como consequência dos acontecimentos.


Obs: O ND para impedir a fuga dos bandidos foi aumentando pois em momento algum foi dito que o carro estava em movimento no objetivo, como vocês escreveram pressupondo que ela ja estava em movimento, considerei que iriam esperar ele sair para agirem. Um carro em movimento é mais difícil de ser impedido do que um parado.

Obs 2: A missão terá continuação direta.


Os jogadores NÃO podem registrar a missão no diário do personagem, ainda. Devem aguardar a conclusão da segunda parte.
K.O
K.O

[Bairro] - Brasilândia Empty Colhendo Frutos

25/09/20, 08:15 pm
Colhendo Frutos
17 de Setembro - 17:30

Uma picape branca avançava as ruas de Brasilândia com velocidade, dentro dele, 2 homens que estavam no banco de trás miravam para Devaneio, que se encontrava rendida na carroceria do veículo.

-Porra, era simples, era só meter fogo na parada e dar fim na macumbeira. - Falava o rapaz que estava no banco de passageiros, na frente. Sua agitação era evidente.

- Eu sei porra, bora levar essa ai la pa mata e nois vê o que faz. - Respondia o motorista, que olhava constantemente para o retrovisor.

O carro segue em direção ao norte do bairro, nos arredores da cidade, e em poucos minutos chegam no destino, uma estrada pequena de terra que seguia para o alto de um morro. Eles descem da picape e amarram as mãos e pernas da pequena heroína, que foi facilmente carregada por um dos homens devido a sua baixa estatura.

Após terminar a pequena caminhada morro acima, eles chegam em uma casebre que era cercada por mata alta e grandes árvores. O local era usado como esconderijo após a realização de grandes crimes, as altas árvores dificultavam a visão de helicópteros que passassem por ali, e o caminho estreito impossibilitava a movimentação de grandes batalhões policiais.

Os homens então empilham alguns pneus e colocam Devaneio dentro, eles faziam algumas ligações e se mantinham agitados.

Os 4 homens estão com suas armas em mãos e atentos.



Objetivo:

Resgatar a Heroína Devaneio.

O ND da missão sera determinado pela jogada de vocês, eu irei definir o ND após analisar as ações.

A jogadora Devaneio pode tentar agir também.

Obs: Missão exclusiva para os jogadores que participaram da missão “Traficantes de Cristo”
Devaneio
Devaneio

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

26/09/20, 03:41 pm
“Droga, droga, droga! Como pude ser tão burra? Fui confiante demais nos meus poderes, agora vou morrer por causa disso”. Rendida na traseira do veículo, com o choro entalado na garganta e a visão embaçada pelas lágrimas, Samanta não via escapatória para si mesma. Só conseguia pensar nos pais, em todo o sofrimento que ela causaria a eles por causa de uma ideia estúpida e infantil de se arriscar sem pensar nas consequências. Em vez de um símbolo de esperança para seu povo, ela seria só mais uma história mórbida do que acontece com quem tenta fugir do padrão.

Amarrada, carregada e colocada em uma pilha de pneus, cada vez mais perto da morte. Seus últimos pensamentos são de seus ancestrais. Quantos deviam ter encarado a morte certa por mãos humanas como ela? Seja por puro preconceito, pelas escolhas que fizeram para sobreviver, pelas ideias que tentaram defender… Essa luta era maior que ela. Começara antes e continuaria após a sua existência.

Por aqueles que vieram antes e pelos que viriam depois, Devaneio resolve reagir. Ela resistiria até o fim, se tornando o símbolo do que acreditava ser necessário no mundo.

Ação:

Devaneio pretende Encolher para escapar das amarras e ficar fora do campo de visão dos inimigos, dentro da pilha de pneus. Após isso, ela tenta focar seu poder no homem mais próximo, para que ele veja um clone ilusório dela correndo mata adentro. Ela espera que, percebendo seu sumiço e vendo essa ilusão, ele atraia os outros para a mata, dando a oportunidade para ela tentar escalar a pilha de pneus com agilidade e escapar, correndo para o lado contrário que os criminosos foram, usando seu tamanho diminuto para se esconder, caso necessário.
V8
V8

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

26/09/20, 05:41 pm
Ao levantar, vejo uma multidão em volta de um cara de colant verde e vou na direção deles. Só escuto os gritos da filha de Mãe Helena, pelo que parecia, a mãe de santo havia morrido. Dou passos lentos enquanto massageio meu peito dolorido por cima da camisa furada de bala, mas antes de chegar perto, Sara corre até mim e me impede.

– Não vai lá! – Ela grita, me empurrando pro lado.

– Eles vão linchar o cara.

- Deixa. Ele consegue sair. Os caras do carro levaram a Samanta

– Nem fudendo... Pra onde?

- Não sei direito... Eles foram pra lá. – Ela diz apontando. – Olha, toma isso aqui, ela me mandou a localização em tempo real dela pelo zap quando tava chegando aqui. Acho que ainda tem uns minutos.

Tinha que agir rápido, peguei a 660 que tinha deixado estacionada do lado do galpão. Saí acelerando com uma mão e com o celular de Sara na outra. Enquanto arrancava, escutei alguns gritos vindos da galera aglomerada em volta do corpo de Helena e me senti triste, lembrei do Seu Geraldo no chão daquela loja, mas preferi focar minha atenção em salvar uma vida. Talvez devesse ter começado a fazer isso antes.

Pouco depois de sair, encontrei o cara que tinha apagado o fogo do galpão, ele parecia apressado e foi muito errado eles terem fechado o cara depois de tudo aqui. Assim como eu e a Samanta, ele só queria ajudar. Espero que me ajude a salvar a baixinha.

– Koé, negão. Os caras levaram uma refém, ta afim de resgatar ela?

A localização do zap nos levou até um morro pouco antes de acabar, mas sabia que estava no lugar certo quando vi a picape branca estacionada e um caminho no meio do mato. Subimos até encontrar o casebre e os quatro malucos olhando pra todos os cantos, esperando dar merda. Vou levar a merda pra eles então.

Ação:
Antes de subir o morro, verifico se os bandidos esqueceram as chaves na picape, se for o caso, acho que conseguimos dar fuga nela. Se não, vou tentar usar minha força para estourar um pneu do carro.

Quero tentar criar uma distração para dividir os caras, ou tirar eles de perto de Samanta. Eu vou tentar derrubar uma arvore a alguns metros de onde eles tão com minha super-força. Espero conseguir derruba-la e criar uma distração para que alguns deles venham ver o que está acontecendo, enquanto saio de perto para não me acharem. Se der tudo certo, Tritão vai estar tirando Samanta dos pneus e vamos embora, vou levar a pequena no colo e tentar usar meu corpo para aparar possíveis tiros disparados contra nós com minha super-resistência. Se tiver achado a chave do carro mais cedo, vamos fugir com ele, se não, direi isso ao chegar no pé do morro:

– Pequena, encolhe ai, vamos ter que ir os 3 na moto.
Espelho.
Espelho.

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

26/09/20, 10:26 pm
"Consegui, apaguei o incêndio!"

Pensou Fábio, exaurido após finalizar sua tarefa enquanto descia do galpão. Apesar do cansaço, a sensação de sucesso irradiava, afinal, ele havia conseguido. A vitória não durou muito tempo, as expressões daqueles que estavam ali  pioraram quando Tritão apareceu. Logo que percebeu o que acontecera, ficou sem palavras diante daquela multidão que o culpava pela morte de mãe Helena.

"Eu não poderia fazer nada pra ajudar ela, mas eu nem tentei..."

Pensou, tentando processar aquilo tudo, enquanto aquelas pessoas indignadas o culpavam. Mil pensamentos passavam voando por sua cabeça, enquanto era incapaz de reagir, incapaz de falar qualquer palavra de gentileza para reconfortar aquelas pessoas, enquanto ele mesmo tentava encontrar uma resposta. Sem nem pensar, falou palavras de reconforto em um murmúrio inaudível e saiu apressado do meio da multidão.

Fábio avistou V8 e lembrou de ter ouvido algo sobre como ele deteu um assalto em algum estabelecimento da região. V8 contou brevemente a Tritão sobre a situação que acontecera ali e perguntou se o mesmo concordava em resgatar uma refém.

- Eu to quase um peixe morto de tão cansado, mas nunca me negaria de ajudar uma refém. Vamo lá.

Chegaram até o local, um casebre antigo no meio de diversas árvores. Combinaram um plano improvisado e V8 partiu para a ação. Tritão ficou de prontidão esperando seu momento, analisando a situação.

Ação:

- Vem comigo garota, estamos aqui pra ajudar!

Tritão pretende agir após a distração de V8, correndo na direção de Devaneio, utilizando seu corpo elemental  para acelerar o processo. Após isso, tentará utilizar a hidrocinese para criar uma pequena onda embaixo do pneu, para que possa locomover rapidamente ele e Devaneio para fora dali. Se tudo ocorrer conforme o planejado, tentará fugir com V8 e Devaneio. Caso precisse, utilizará a hidrocinese para auxiliar na fuga e atrapalhar os agressores.

K.O
K.O

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

29/09/20, 12:06 pm
- caralho o menor não atende!!!

- Nenhum dos celulares, filha da puta!

Os homens agitados tentavam sem sucesso contato com alguém específico no telefone, aparentemente eles não tinham o poder de decisão ali e estavam totalmente despreparados para lidar com o rumo que a situação tomou.

Nos pneus, Devaneio observava os homens e esperava para iniciar seu plano, e assim que viu uma brecha, ela agiu. Ela se encolhe com velocidade, chamando a atenção do traficante mais proximo, que pela visão periférica se vira rapidamente para os pneus.

- Que merda é essa!! - Ele gritava, indo em direção ao pneu com sua arma apontada.

Quando estava a alguns metros dos pneus, ele vê a pequena heroína correr para dentro da mata, e efetua alguns disparos na direção dela.

- Pega, pega, pega!!! Ta fugindo ali!!!

- Caralho, como essa desgraçada fugiu!

O afetado corre para o rumo que a ilusão foi, chamando a atenção de mais um dos homens, que vai com ele ao ver que não havia ninguém no pneu.

Mais abaixo, no meio do matagal, V8 se prepara para arrancar uma arvore com sua super-força, porém é vencido pelas fortes raizes da árvore. Ele escuta os disparos segundos depois, pensou em correr na direção dos homens para salvar Samanta, mas rapidamente volta para o plano, e tomado pela adrenalina ele da vários socos rápidos no tronco, todos no mesmo ponto, e logo em seguida empurra a grande árvore, que quebra na parte danificada e vai pro chão fazendo um grande barulho.

Os outros dois homens que ainda estavam parados ao lado da casebre se assustam com o barulho da árvore, eles vão cautelosamente até a borda do morro com suas armas apontadas. Eles enxergam um vulto correndo pelo mato e começam a disparar contra ele.


Tritão, que observava com cautela a situação, viu o momento em que Devaneio se encolheu nos pneus e ficou um pouco mais tranquilo, pois seria mais fácil fugir sem precisar carrega-la. Ele então corre rumo aos pneus e logo vê Samanta saindo de dentros dos pneus. A garota fica visivelmente aliviada em saber que não estava sozinha. Tritão leva o dedo indicador até os lábios indicando para que a garota fizesse silêncio.  Usando seus poderes de hidrocinese o jovem herói faz uma pequena onda e desce o morro surfando em cima do pneu, junto de Devaneio que estava em cima de seu ombro.

V8 descia o morro em velocidade enquanto as balas atravessavam  as árvores e ricochetiavam sua pele, seus poderes lhe davam grande vantagem na fuga nesse terreno, visto que não precisava se preocupar com danos que que poderiam ser causados pelo terreno irregular ou desviar de pequenos galhos e árvores, era só correr feito um trem.

Chegando no pé do morro, V8 vê Tritão e Devaneio ja o esperavam próximos a picape. Como ja havia pensando em verificar antes de começar o resgate, V8 ja sabia que a chave estava no contato.

- Bora pra picape, e se abaixem!!!!

Ele rapidamente da partida no carro enquanto os outros dois heróis entravam no carro, e assim que a partida é dada, baladas começam a acertar a picape. Os homens que seguiam Vanderson terminavam de descarregar suas últimas balas no carro que ja começava a sumir de suas vistas.

SUCESSO!

Os jogadores Devaneio, Tritão e V8 recebem 4 de XP cada.

Os jogadores ja podem registrar a missão em seus diarios.

Obs: Um dos 3 jogadores deve descrever no diário o que fizeram com a picape.

Obs²: O jogador V8 perdeu a sua moto.

Orbital e Espelho. gostam desta mensagem

Atieno
Atieno

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

11/10/20, 01:27 am
Guerra é Guerra!
Brasilândia, 11 de Outubro de 2020, 11h30

PRÓLOGO:

No alto do morro do Tupã, Túlio fazia uma verificação financeira, e se arrependia de ter matado tantas aulas de matemática quando garoto. Ele era o responsável por fazer toda a parte financeira da facção, mas seu negócio não era mexer com números. De verdade, ele gostava era de sentir a emoção das ruas. Nasceu pra ser piloto de fuga, mas sabia que, se ele estava ali, era punição do Esquerdinha, o chefe do morro.

Meses atrás, na frustrada invasão ao Cabrião, Túilo tinha calculado errado a quantidade de pessoas que os traficantes do Cabrião tinham. Irritado, Esquerdinha tinha definido que Túlio só não merecia morrer por que "seus talentos eram úteis", mas tinha o relegado para uma função bastante diferente. "Cê vai aprender a calcular", lembra-se Túlio. Essas coisas o faziam repensar suas escolhas... mas talvez não teria muito tempo pra pensar.

Fogos de artifício explodiram nos céus do Morro do Tupã. Era um alerta de invasão da polícia, e Túlio já ouvia no rádio que era pra todos pegarem em armas e irem até a sede. E uma fala específica de Esquerdinha dizendo pra Túlio esconder a porra toda no fundo falso da casa e ficar esperto. Sem muita opção, Túlio começou a fazer aquilo, escondendo a mercadoria no fundo falso sem demora.

Do lado de fora, Esquerdinha via seus homens se aproximando. Estavam em quase 15 pessoas, e começavam a descer o morro armados até os dentes. Só que aquilo estava estranho. Os fogos haviam sido estourados, ok. Mas não havia sinal da polícia por ali. Não haviam os camburões, nem policiais. Nada. Seria um alarme falso? Se fosse, Esquerdinha já teria companhia no financeiro. E ai deles se errassem as contas.

Quando já estavam no meio do morro, viram os bares e mercadinhos abertos, e as pessoas nas ruas ainda. Tudo aquilo estava estranho pra caralho. Mas, ao se virarem, tiros começaram a ser disparados. Alguns dos homens de Esquerdinha caíram, e outros tiveram tempo de trocar tiros. Esquerdinha sentia o coração pulsar, e já mandava outros descerem. Túlio foi um desses, que saiu correndo e viu, do alto, vários homens saindo de vários cantos do morro. Era uma emboscada.

— É uma emboscada! Armaram pra gente! Armar...

Túlio foi silenciado, e só interferência vinha do rádio. Esquerdinha gritou frustrado, e ainda se protegia dos tiros.

— Merda... merda, merda, merda! Mano, foda-se, atirem em qualquer um! Se a gente vai morrer, pelo menos a gente leva alguns com a gente!

O problema é que, nessa situação, ainda havia uma kombi transportando pessoas, um mercadinho cuja porta principal tinha resolvido travar justo agora, e uma criança perdida nas ruas. Mas Esquerdinha não queria nem saber. Se ia morrer, que se foda. Não ia deixar esses desgraçados do Cabrião — só podiam ser eles, claro — virem se pintar de bonzinhos depois.

[h3[/h3]

OBJETIVO:
→ Evitar uma carnificina de inocentes (ND ??)

INFORMAÇÕES:
→ Missão sem limite de participantes. O ND vai depender das ações e do número de pessoas. Irei considerar todos no mesmo ND, para fins de rolagem.
→ Irei fechar a missão entre os dias 13/10 e 14/10.

Espelho. gosta desta mensagem

Devaneio
Devaneio

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

12/10/20, 08:53 pm
Da laje de uma casa qualquer, Devaneio checava de tempos em tempos a janela da casa de sua prima, sempre temendo o momento em que algo de ruim aconteceria. Somente uma longa tragada em seu cachimbo conseguia diminuir sua tensão. Ainda assim, ela dá um pulo de susto quando V8 brota atrás dela.

V8 — Ta perdida, pequena?

Devaneio — Só fazendo uma ronda. Não é isso que heróis fazem?

V8 — Na porta da casa da Sara? Coincidência ou tá com medo de alguma coisa?

Devaneio — É só uma coincidência. — Samanta tenta mentir, mas o silêncio que se seguiu faz ela perceber que V8 não tinha acreditado. Ok... Tem um cara que ameaçou ela outro dia. Provavelmente ele nunca vai aparecer, mas preciso cuidar dela de qualquer jeito…

V8 coloca a mão no ombro dela.

V8 — Se precisar de ajuda fala comigo. — Ele puxa o ar para continuar falando, mas é interrompido pelo som de fogos. Ele também fica tenso. — Abaixa! Isso é sinal de que vai dar merda.

Samanta não entende, mas obedece. Não demora pra confusão começar. Quando escutam os tiros, os dois trocam um aceno e sabem que é hora de agir.

Devaneio — Dessa vez, nosso foco é proteger a galera.

V8 contrai a boca num sorriso sem graça. Devaneio, que estava treinando recentemente, fica animada para testar os novos limites de suas habilidades.

A heroína pretende usar sua ilusão no maior número de criminosos que conseguir, para fazer com que sintam suas armas aquecendo ao ponto de queimar suas mãos, na tentativa de desarmá-los. Caso isso dê certo, ela pretende inutilizar os homens desarmados, para que não representem perigo de nenhuma maneira, atacando-os com visões psicodélicas com cores e luzes piscando, fazendo-os ver o mundo girar até levá-los ao limite e usando sua funda para desacordar os mais resistentes. Sempre usando seu encolhimento e agilidade para se esconder e/ou evitar ataques.
V8
V8

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

12/10/20, 09:06 pm
“Som de tiro
Cheiro de morte no ar
Chove grosso, gota preta por causa do enxofre
É...”


Porra, isso ta uma merda. Calma... O que rima com enxofre? Sei lá, porra. “Sobre”? Hum... Não da pra pensar numa rima boa com isso. Inferno... To tentando escrever isso desde semana passada, mas tá saindo nada bom. Melhor parar por aqui, relaxar um pouco...

Pego o celular e acho o contato de Sara, trocamos algumas mensagens pelo QualFoi! e depois de meia hora de papo ela manda uma foto da calcinha amarrada na maçaneta do quarto dela. Não demoro muito pra tomar um banho e sair de casa com um sorriso no rosto.

No caminho acabo encontrando Samanta, a heroína Devaneio, na laje de um casebre em frente ao de Sara. Depois de uma breve conversa, começo a me perguntar se ela já vigiou a prima mais vezes e acabou vendo mais do que devia sobre nossos encontros recentes. Melhor não pensar nisso.

O fogueteiro dá o sinal de que tem gente que não devia subindo o morro e Devaneio diz que devemos proteger os moradores antes de tentar bater em alguém. Depois de tanta merda recente, sou obrigado a concordar, talvez não estivéssemos fazendo as coisas da maneira certa, pelo menos eu não.

No meio da confusão uma criança chora sozinha enquanto tiros são disparados, vou tentar correr até ela e pega-la no colo, usando meu corpo como escudo para tentar protege-la das balas perdidas e depois vou até o mercadinho com a porta travada. Tentarei fechar a porta para que pessoas possam se esconder lá dentro. Usarei minha super-força e também deixarei a criança lá dentro com os outros e vou voltar para ajudar Devaneio, atacando os homens que ainda estiverem armados.

→ Evitar uma carnificina de inocentes (ND ??)


Última edição por V8 em 15/10/20, 02:19 am, editado 1 vez(es)
Espelho.
Espelho.

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

13/10/20, 01:30 am
Fábio dedicou aquela manhã para circular pelo bairro e tentar auxiliar a população de alguma forma. Até então não tinha tido sucesso, pois todos que o reconheciam atravessavam a rua ou lançavam olhares severos em sua direção.

Após algum tempo andando a esmo nas ruas, algumas crianças curiosas que jogavam futebol improvisando goleiras com tijolos se aproximaram com certa cautela:

- Tu é o vacilão que deixou a mãe Helena morrer né?
Tritão  - Pois é, carinha, aquilo foi um erro. To tentando me redimir.  

- Tu acha que vai conseguir ajudar desfilando por ai com essa roupa colada? Fica esperto. Qual que é o teu poder? Ser um ótario? HAHA
Tritão - Ei! Relaxa ai! Esse jogo de vocês tá meio parado, tenho uma ideia refrescante.

Utilizando um beco com uma rua em descida, Tritão criou uma fonte d'água corrente e pediu para improvisarem pranchas com madeiras para descerem a rua como um tobogã. E assim as crianças fizeram, dando boas risadas e esquecendo das desavenças por um momento.

Ao ouvir os fogos de artifício no céu, Fábio já suspeitava o que aconteceria a seguir. Como morador do bairro, ele sabia aquilo só poderia significar uma coisa: problema. Se despediu das crianças e correu para verificar o que estava para acontecer. Não poderia falhar, não mais.

AÇÃO

Enquanto corre atrás da Kombi, Tritão planeja arremessar jatos d'água contra os atacantes que tiverem chance de acertar o veículo, com o objetivo de atrapalhar os ataques e escoltar os inocentes para um lugar seguro. Também utilizará o corpo elemental para tentar desviar de potenciais ataques.

Tritão   - Calma, calma, tá tudo quase sobre um quase controle!

Atieno
Atieno

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

16/10/20, 09:21 pm
Guerra é Guerra! - Resolução

A tomada do Morro do Tupã era uma questão de tempo. Os últimos focos de resistência vinham sendo eliminados, e o principal era do chefe do morro, Esquerdinha. Seu ato mais desesperado foi tentar jogar a culpa nas costas de outros.

No entanto, era bizarro perceber que os tiros vinham de todos os lados. Era como se eles soubessem cada lugar que poderiam usar contra o domínio dos Irmãos do Tupã. E, mesmo assim, pareciam fantasmas. Não era polícia, definitivamente. Nem eles eram tão organizados assim.

No meio de toda a confusão, Devaneio e V8 tomam caminhos diferentes. Os dois, que haviam se encontrado antes por razões, agora estavam no meio do fogo cruzado. E precisavam agir rapidamente, sem que desse mais merda do que outras ações conjuntas haviam provocado.

Vanderson corria na direção de um mercadinho, vendo o dono deste sofrendo pra conseguir baixar as portas, enquanto tiros explodiam algumas caixas de leite. Mas, antes que pudesse chegar lá, ouviu o choro da criança perdida, vendo que um molequinho de uns 2 anos de idade andava chorando, com a chupeta na boca e a fralda cheia. V8 bufou, um tanto irritado por saber que alguém tinha sido tão desatento ao ponto de deixar essa criança no meio do fogo cruzado. Mas, né, quando a bala come, o instinto sobe, e o que vale é sobreviver.

— Calma lá, garoto! — Vanderson gritou, pegando o pequeno no colo e correndo na direção do mercadinho.

No meio da rua, os passageiros de uma kombi de transporte clandestino gritavam e tentavam se proteger como podiam. A porta do veículo estava travada, então não era possível sair sem que o motorista liberasse. E alguns disparos já tinham furado a lataria do velho furgão, fazendo seus passageiros gritarem pelas próprias vidas. Tritão corria atrás da kombi, que não era tão rápida assim e, já com seu corpo elemental, começava a proteger o caminho do carro.

— Acelera, tio! — gritou, disparando jatos d'água contra alguns homens armados que miravam no furgão. Mas... eles não eram homens do Esquerdinha?

Esquerdinha, inclusive, disparava contra algumas casas dali, e dava ordens para atirarem em tudo quanto é lado. A maior parte da chuva de balas vinha de suas submetralhadoras e fuzis, e era contra eles que Tritão lutava. O traficante, claro, se irritou ao ver o herói agir, e mirou em sua direção. Quando foi puxar o gatilho, sentiu sua arma ficar quente. Muito quente. EXTREMAMENTE QUENTE! Era impossível segurá-la, e o chefe do morro a jogou no chão, pulando pra trás e balançando as mãos. Ele via os outros fazerem o mesmo, mas de repente parecia que tudo começava a girar e a ficar mais colorido.

— Porra... num devia ter usado a balinha...

Enquanto Devaneio botava aqueles traficantes em transe, V8 entregava a criança no colo do dono do mercadinho, e puxava as portas do estabelecimento com tudo. O que estava travado simplesmente destravou com o puxão, e a porta metálica se fechou, garantindo um pouco mais de segurança aos que se abrigaram lá. Tritão já havia feito a kombi fugir também, e Devaneio tinha colocado todos os que atiravam publicamente em transes coletivos...

Então, um por um, o grupo de Esquerdinha foi tombando ao chão, com tiros atravessando seus crânios e espalhando poças vermelhas pelo asfalto, para surpresa dos três heróis. De todos os cantos, membros da facção do Cabrião saíam com as armas em riste, mirando contra os corpos, vendo se estes reagiam. Constatadas as mortes, eles urraram em uníssono.

— O Tupã é nosso, porra! O Cabeça voltou e manda nessa porra agora!

Algumas janelas eram abertas, e o próprio mercadinho subia uma das portas. Os moradores olhavam com receio para aquilo tudo, e o grupo da facção olhava de volta.

— Galera, seguinte, quem for do bem num morre pra gente não. O Cabeça mandou avisar que agora tamos num tempo novo, tão ligados? Fé no Cabeça que o povo num sofre. Mas é bom entregar quem era fiel a esse bosta.

O traficante perfurava mais ainda o corpo de Esquerdinha com balas. Mostrando que agora o morro tinham novos donos.

— Ae, heróis! — o que aparentava ser líder dessa operação olhou especificamente para Tritão e V8. — A gente tá ligado no que que cês já aprontaram aqui, tá ligado? Cês tem sorte que o povo curte vocês ainda. Mas se andar fora da linha, o Cabeça vai passar vocês, hein? Cara é um Einstein e vai saber lidar com uns borras bostas como vocês.

Epílogo na missão Fogo no Golpista, na Favela do Cabrião

Rolagens de dados (por ND)

Evitar a carnificina:

Pontos de Experiência

Devaneio: 6 XP (ND 21/3 - Nv 1)
V8: 6 XP (ND 21/3 - Nv 1)
Tritão: 6 XP (ND 21/3 - Nv 1)

Os jogadores devem atualizar seus diários
Conteúdo patrocinado

[Bairro] - Brasilândia Empty Re: [Bairro] - Brasilândia

Ir para o topo
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos