[Bairro] - Setor Industrial

Diário de Penumbra - 31/10/2020  - 00:30 - Que merda é essa? Eu estava atrás de uma pista que o detetive Sales me passou, e vim ficar de olho em uma concentração da máfia Russa aqui no setor industrial. Tudo aconteceu muito rápido, e pelo caos no horizonte, em várias partes da cidade. Um grande cerco de sangue e violência. Pelas informações, a chefe dos russos está numa indústria bem no centro do distrito, debaixo de muita proteção. Espero que eu não seja o único herói nas redondezas. Mas preciso ir limpando o caminho. A delegacia está cercada, e os policias devem estar sendo mantidos como reféns, ou até mortos. Preciso ir conferir isso. Só que tem uma patrulha ali perto, então preciso pará-los primeiro. Vamos agir!

Enquanto Penumbra se prepara para atacar o veículo que faz a patrulha perto da delegacia, ele escuta alguns gritos de socorro de uma indústria ali perto, totalmente em chamas. Então decide ir salvar as pessoas presas ali primeiro, e logo depois atacar o carro da patrulha.

Objetivo:
- Apagar Incêndio Nº1
- Deter patrulhas Nº3

Ação: Penumbra se teleportará para perto das pessoas que estão presas na indústria em chamas. Criará uma sombra-portal e mandará as pessoas passarem por ela, para serem levadas para um local seguro, fora da fábrica. Enquanto isso, usará suas sombras para segurar algumas pequenas estruturas que podem desabar com o incêndio. Se necessário, fará uso de suas habilidades de luta para libertar possíveis vítimas presas nas ferragens.

Logo após o resgate, partirá para cima da patrulha, se teleportando para cima do veículo. Aproveitando da lentidão do veículo, tentará usar suas sombras para parar o carro de vez, enquanto puxa o motorista para fora do carro. Com isso, usará seus habilidades de lutas e tonfas para nocautear todos os criminosos, sempre usando suas sombras para prender ou retardar o movimento de seus inimigos.

"Ô Hodari... você tá bem? Quer falar a respeito?"

Hodari não respondia. Fazia horas que não falava. Apenas grunhia de chateação, cortando o assunto. Desde a visão de mais cedo, no treino...

"Eu... confesso que fiquei assustado com o que vi, Hodari. Eu..."

"Atieno! Eu não quero falar disso!" — ele rugiu.

Essa resposta atravessada foi a deixa para parar de falar do assunto. E, talvez por sorte, ou por uma grotesca ironia, assim como naquela situação, tudo se apagou. Meus sentidos se aprumaram, enquanto o caos começou ao meu redor. Eram coisas demais acontecendo ao mesmo tempo. A sensação de perigo constante subiu à garganta, meus batimentos se aceleraram e os pulmões expulsavam o ar com velocidade. Isso não era como na invasão à Mafhia. Não era como no Esplanada. Eu não estava acompanhado por outros heróis, tampouco tinha algo planejado. Não era um carro desgovernado, um assalto à joalheria... era uma guerra. Tirei a máscara do rosto por alguns segundos, puxando profundamente a respiração.

"Respire fundo... respire fundo..."

"Atieno."

Aquela voz feminina... Mwezi...

"Atieno. Chega. Você não pode temer, nem deixar teu lado mais humano te consumir. Tua escolha poderia ter sido outra, tempos atrás. Séculos atrás. Milênios atrás. Eu sei que sua superfície pode transparecer o medo, mas seu interior possui a coragem necessária! Você não pode ter medo de matar alguém só por que, noutra encarnação, você o fez. Levante a cabeça, se lembre do que há dentro de ti. Tua alma, Miguel, está ligada aos fios que denotam esta eterna guerra. Tua única responsabilidade era cuidar de Hodari... e você quis cuidar de todos. Não espero que desista."

De todas as formas, essa fala é muito familiar. É como se já tivesse acontecido. Isso me fez erguer a cabeça e ver o caos noturno. Chamas lambiam os céus de Nova Capital, envolta pelo breu do grande blecaute. Quem pudesse me ver, notaria o brilho azulado por detrás de minha máscara recolocada. E pouco depois não mais iria me ver, dado meu sumiço diante das vistas, só voltando a ser visto diante da delegacia.

Objetivo: Libertar a Delegacia (ND16)

Contando os homens armados, pretendo tentar libertar a delegacia daquele caos. Saltando com minha agilidade, pretendo avançar contra os homens e criar campos de força ao meu redor, para bloquear tiros e resistir aos ataques, enquanto tentarei derrubar o octeto armado. Minha estratégia se baseará no uso combinado de várias lanças de energia, atacando os primeiros mais à distância, para então me enfiar no meio do grupo e partir aos ataques físicos, usando o estilo de luta com garras para cortar pescoços e contra-atacar quando, com os sentidos, perceber a aproximação de oponentes. Preservando o campo de força, tentarei arrancar as armas dos bandidos com ganchos de energia, e tentarei desacordá-los impedindo a respiração por tempo suficiente.

Uma barricada improvisada feita com entulho, pneus, carcaças de carros destruídos e outras porcarias fechava uma das principais vias de acesso ao bairro industrial
Tudo parecia tranquilo, dois homens armados vigiavam a barricada, enquanto outros dois tinham as armas apontadas para um grupo de reféns amarrados no meio da rua.

Um dos homens da barricada parecia nervoso, ele andava de um lado para o outro com um rifle em mãos.  Precisava relaxar, nem que fosse por um momento. Um cigarro poderia resolver seus problemas, pelo menos por alguns instantes.
Ele vai até o companheiro para pegar um cigarro. Nesse momento ambos escutam um zunido que parecia vir de cima. Ao erguerem suas cabeças para ver o que era, eles percebem um clarão se aproximando.
Um corpo em chamas atinge o chão como um meteoro bem no meio daqueles dois. O impacto destrói aquela barreira improvisada e  arremessa a dupla longe. Ambos caem a metros de distancia, desacordados, feridos e cheios de queimaduras pelo corpo.

Assustados, os outros dois homens que cuidavam dos reféns apontam as armas para o garoto mascarado que viam próximo a barricada destruída. Mas antes que pudessem atirar, o misterioso mascarado desaparece, se movendo como um demônio, e reaparecendo entre eles. Com uma sequencia rápida e precisa, K.O. elimina todos ali, e corre até os reféns para libertá-los.

-Seguinte galera, vocês precisam sair daqui, a coisa ta feia pra esses lados. Peguem as armas desses bostinhas e vazem o quanto antes desse bairro...

-Valeu cara, mas você precisa ir até a minha firma...queimaram ela... tem gente lá, meus amigos...

-Opa perai meu bom, explica isso direito...






Na delegacia Atieno se via em uma situação complicada. Eram oito bandidos contra apenas uma pessoa.
Bem, tecnicamente ele estava com Hodari, mas isso não fazia deles uma dupla fisicamente falando.

Se movendo nas sombras como um felino pronto para caçar, Atieno acerta em cheio o primeiro homem que fazia a guarda do lado de fora com um golpe certeiro no maxilar.
O homem cai nocauteado no mesmo momento no chão. Porém seu comparsa que estava  a alguns metros acaba percebendo a ação e se prepara para atirar no herói. Mas para seu azar uma lança de energia azulada  acerta em cheio o seu ombro, prendendo o bandido na parede, ele grita de dor, era o fim do ataque surpresa.
Se protegendo com um campo de força em volta do corpo Miguel adentra a delegacia, um primeiro homem tenta lhe atacar, mas é recebido por golpes de garra que lhe rasgam a pele do peitoral e rosto, um outro começa a atirar, mas um campo de força a sua frente barra os tiros. Como uma fera, Atieno salta por cima daquele campo de força e nocauteia aquele homem golpeando sua cabeça contra o chão.
Miguel parecia concentrado em sua luta, e agia como uma fera, pronta para caçar.
Já havia detido 4, faltava metade.

Atieno então avança contra os homens restantes e começa uma luta física contra eles. Miguel tinha uma aura azulada em torno de seus corpo que lhe protegia como uma armadura, ou uma espécie de campo de força forte o suficiente para protegê-los dos tiros. Com golpes rápidos e precisos, ele atacava um, e depois partia pra outro, se esquivava, defendia, voltava a atacar, saltava, atacava, desviava…. Uma sequencia de golpes, e combos que nenhum humano comum seria capaz de executar.
Não demora muito, e ele finalmente havia acabado com todos. Estava exausto.
Num momento de alivio, o rapaz desativa o campo de força em volta de seu corpo e vai até as celas para libertar os policiais presos, mas nesse momento ele é pego de surpresa pelo delegado que lhe uma coronhada na cabeça.
Miguel cai no chão assustado, e vê aquele homem com uma espingarda apontada para seu rosto.

-Já era heroizinho de merda!

-Almeida, seu  traidor filho da puta! Grita um homem do outro lado daquela sala.

-Sales!?

BLAMM!!!

O detetive Sales acerta um tiro que estoura a cabeça do delegado corrupto, o corpo do homem cai no chão ao lado de Atieno, que se levanta assustado.


- Quem é você? Pergunta Atieno, já se preparando para se defender, ou atacar aquele homem armado caso precisasse.

-Calma garoto, eu tô do seu lado… Sou o detetive Sales, eu trabalhava nessa delegacia…

- Como assim?

– É uma longa história, mas resumindo, eu tava investigando a máfia russa e  esse lixo ai fazia parte do esquema deles, quando eu comecei a chegar perto de descobrir os esquemas dos mafiosos, ele tentou me ferrar, mas eu consegui fugir e sumir por uns dias. Mas sempre estive perto, só observando e esperando a hora certa de agir, ai deu essa merda toda, e bem.. estamos aqui.

O que mais você sabe desses russos?

-Bastante coisa, vem comigo, vamo soltar o pessoal e eu vou te falando…






Algumas quadras abaixo, um gigante de traje amarelo se esforçava para erguer uma caixa d'agua industrial presa ao chão, próximo ao galpão em chamas.
Com toda sua força Métrico consegue erguer a caixa, e derramar todo seu líquido pelo telhado da indústria que pegava fogo.
Litros e mais litros de água escorrem pelo local, como um tsunami levando tudo pelo seu caminho, e principalmente apagando as chamas.

Exausto, o rapaz tenta se escorar em uma viga para respirar, mas percebe que sua ação havia atraído a atenção de uma das patrulhas de rua.
Seu enorme tamanho e seu traje de coloração chamativa faziam de David um enorme alvo.

Os 5 criminosos da patrulha descem da caminhonete onde estavam e começam a atirar.

Que saco! Agora tem mais essa! Grrrrrr! Eu já tô sem paciência...
Num impulso Métrico, arremessa a caixa d’agua já vazia na direção daquele grupo, atingindo em cheio dois dos homens, mas não o suficiente para acabar com todos.

A ação de David havia distraído os criminosos restante que agora não viam mais o gigante dourado no telhado.  Eles chegaram a achar que o herói havia fugido dali, mas para o azar dos membros da máfia vermelha. Métrico estava bem perto, e pronto para agir.

Em sua forma diminuta, o herói se escondeu atrás da caminhonete esperando a hora certa de agir. Não demorou muito e  Métrico cresceu diante daquele trio. Eles mal tiveram chance, e foram facilmente nocauteados por David.

Assim que terminou de espancá-los Métrico amarrou aqueles cinco a um poste. Usou fios de alta-tensão para prendê-los ali.
Enquanto o gigante destruía as armas daqueles bandidos ele olha a caminhonete deles parada no meio da rua. Ainda havia o que fazer naquele local, e aquele seria seu transporte para levá-lo até o outro lado do bairro.






De volta ao outro lado do bairro, uma figura escondida e meio a escuridão observava tudo o que acontecia ali. Ele precisava agir, vidas dependiam de sua ação. Mas o que fazer? Afinal ele era apenas um contra um exercito de homens armados. Talvez começar por baixo, conseguir ajuda e depois voltar até essa fábrica para libertar os reféns.

Para sair vivo dessa situação Lucas precisava usar seus dons. Sua capacidade de mudar de formas, e principalmente sua esperteza.
Clone conseguiu ver bem os figurões que ameaçavam os trabalhadores da fábrica. Um deles era um homem gordo, barbudo e com uma voz ameaçadora. Esse seria seu escolhido.

Descendo até um beco clone muda de forma. Seu magricelo lá lugar a uma forma corpulenta. O homem barbudo caminha tranquilamente até a rua até se deparar com uma das patrulhas. Ele faz sinal com a mão, e o carro vem até ele.

-Senhor Bóris? O senhor por aqui? Aconteceu algo na fábrica? Pergunta um dos capangas.
O grandalhão então puxa o homem de canto e lhe fala no pé do ouvido.

Vou ser direto com você. Me falaram que tem um ou mais traidores na patrulha. Meus superiores me falaram que era para eu lidar pessoalmente com isso. Então, quero que você organize seus homens, quero interrogar um por um. Diz o gordão forçando com um sotaque russo bastante forçado.
O homem arregala os olhos, jura de pés juntos não ser ele o traidor e se compromete a ajudar a encontrar esse tal Judas.

Um a um os membros da patrulha vão até “Boris” que começa a perguntar a eles, pra quem trabalham, qual é o plano, quem são os membros do grupo e outras coisas do tipo.
A cada resposta recebida Lucas aumentava suas informações sobre os Kraznyy, porém o que ele não suspeitava era de que um dos interrogados fosse desconfiar.

Um dos rapazes vai até o carro, e com um walk talk entra em contato com os criminosos da fábrica.
Eles lhe confirmam que Boris estava ali, dês de que chegaram. O criminoso conclui que esse era o impostor. Provavelmente um super. E havia um bônus extra pra quem eliminasse um mascarado.


-Ai seu gordo burro, eu sei o que você tá fazendo...A casa caiu!!! Grita o rapaz ao engolir uma estranha cápsula.

Imediatamente ele começa a se transformar. Os olhos passam a ter uma coloração amarelada e brilhante, enquanto a pele fica num tom arroxeado.
O rapaz que antes tinha um porte médio, aumenta ficando com mais de dois metros de altura. Seus pelos começam a cair do corpo na medida que seus músculos aumentam, isso além  das presas enormes em sua boca e as garras nas pontas dos dedos.

Lucas se assusta com o que vê, não tanto pela criatura, já havia visto coisas mais assustadoras nos laboratórios da Dra Equídna. Mas aquela pílula. Ele lembrava dela. Dos testes feitos com aquelas capsulas em seus próprio corpo, os poderes surpreendentes que elas lhe davam…
Seja o que for, essas coisas nas ruas era com certeza um sinal de problema dos grandes chegando.


-É ele!!! ele é o traidor, atirem na besta!!! Grita “Boris” ordenando que os capangas atirassem no colega.

Assustados e sem entender, alguns começam a atirar. Um deles tenta fugir, mas Clone lhe toma a arma e lhe nocauteia com uma coronhada, em seguida passa a atirar na criatura.
Não se sentia bem com aquilo, mas ele precisava sobreviver.
Um confronto entre o monstro recém transformado e a patrulha de bandidos russos se iniciava ali.

A criatura roxa  se defendia dos tiros com seus enormes braços, e com golpes certeiros ele derrubava os ex aliados, como se fossem meros bonecos, mais ao fundo o Clone continuava atirando, havia roubado as habilidades de tiro do rapaz que havia nocauteado, e aquilo o ajudava bastante, mas não o suficiente para derrubar aquele monstro.

Todos os homens da patrulha já haviam tombado, restava apenas o monstrengo que mesmo ferido caminhava na direção de Lucas.
O rapaz desfaz sua transformação revelando sua forma normal enquanto começava a recuar. Sua arma estava sem balas, e ele não sabia mais o que fazer.

Nesse momento, um clarão atravessa a local, acertando em cheio o monstrengo, que arremessado em carro que estava parado do outro lado da rua.
O golpe é tão forte, que acaba fazendo o veículo explodir, muito provavelmente pelas chamas que haviam no corpo da fera, e o combustível que vazou na hora do impacto.



-Tá com eles não né? Hoje eu tô doido pra afundar a cara de um na porrada! Diz KO apontando para Clone, que responde assustado:

-Eu? Não. Que nada… eu tô tentando ajudar aqui...

-Esse lugar tá um inferno, acabei de salvar uma galera de uma fabrica em chamas, mas parece que tem muito mais por ai..

Enquanto K.O. falava, Lucas pega as armas dos homens caídos e coloca na caminhonete.

-E tem mesmo viu? Eu sei de uns lugares que tem gente precisando de ajuda, se quiser pode vir comigo... Diz o transmorfo entrando na caminhonete.






A minutos atrás Penumbra buscava por algumas pistas passadas pelo detetive Sales, e agora o herói encontrava-se em uma fábrica em chamas tentando conter o fogo.

O intenso calor e a luz forte lhe atrapalhavam, mas ele precisava agir depressa. Correndo entre os corredores do local, o rapaz usava seus sombras para se proteger das chamas e das ferragens que caiam do teto.
Subindo uma escadaria, o sombrio herói encontra mais uma pessoa presa nas ferragens. Já era a terceira pelas suas contas.
Usando sua força mesclada a sua umbracinese ele consegue erguer a barra de metal e o operário consegue sair dali.
O homem indica um local onde poderiam haver outros funcionários. Sem pensar duas vezes Penumbra apoia o homem ferido em seu ombro, e ambos vão até o local indicado.

Chegando lá, eles se deparam com uma sala de máquinas tomada pelo fogo, ao fundo homens e mulheres num canto, sem ter para onde fugir.
Em breve as chamas chegariam neles, ou pior, morreriam por inalar fumaça ou cozidos pelo calor.

Bruno então se concentra ao máximo em toda a escuridão que poderia encontrar ali. Mesmo sendo uma noite de apagão, as luzes das chamas eram sua desvantagem, mas mesmo assim ele precisava enfrentar sua fraqueza, afinal vidas inocentes dependiam de sua ação.

O herói de vestes negras e o homem ao seu lado desaparecem sendo tragados por uma sombra negra no chão. Os funcionários da fábrica entram em desespero achando que Penumbra havia os abandonado.

-Pra dentro todos... Agora!


Eis que uma espécie de portal escuro surge na parede atrás daquelas pessoas, e literalmente as engole para dentro.
Do lado de fora da fábrica, um outro portal de sombras se abre no chão “libertando” aqueles funcionários. Exausto e deitado no chão Bruno respirava aliviado, mesmo não conseguindo acabar com o fogo, havia salvo todos os funcionários, e isso era o mais importante.

Porém para a surpresa do herói, uma patrulha se aproximava. Rapidamente Penumbra se levanta e manda aquelas pessoas irem para  algum lugar seguro se esconderem, enquanto ele  vai até o meio da rua para enfrentar os bandidos.
Agora num ambiente mais escuro, sentia que podia dar conta daqueles homens.

Mas talvez houvesse achado errado. A caminhonete para  de lado, e os  capangas da máfia russa começam a atirar contra Bruno, que apenas defende criando uma espécie de barreira de sombras. Ele precisava atacar, mas não havia uma brecha para isso, e ele  não sabia até quando poderia aguentar segurar todos aqueles tiros.

Mas para a surpresa do herói o reforço havia chegado. Um grupo de policiais chega por trás dos bandidos e executa a quadrilha inteira em segundos.

Acompanhado por Atieno o detetive Sales se aproxima de Penumbra e o ajuda a levantar


-É melhor se recompor rápido garoto, temos muita coisa pra resolver ainda….

jogada:

Objetivos restantes:
-Incêndio (ND 6) 1 Restante
-Deter patrulhas pelas ruas (ND 7) 2 Restantes
-Libertar a Torre de Comunicação (ND 18 )
- Libertar os reféns na fábrica de brinquedos: (ND 8 por cada assassino - 3 no total)(ND 10 capangas)
- Invasão a Indústria onde está a “Baba Yaga” (ND40 )

- Tem muita coisa acontecendo aqui ainda. As comunicações estão bloqueadas, dá pra ver mais um incêndio grande no horizonte, e pelo visto há mais patrulhas rondando por aí. A líder dos russos está bem no centro, e agora você diz que ouviu falar de uma fábrica com reféns e muito bem protegida. O que escondem ali? Particularmente, acho que a fábrica agora se tornou o alvo mais importante. Os reféns correm sério risco. - Diz Penumbra ao Detetive Sales, que acompanhado de outro herói, Atieno, tentam traçar uma estratégia para liberar o bairro do controle russo.

Decidem então ir até essa fábrica, e com uma ação conjunta, libertar os reféns. Os russos da delegacia haviam comentado sobre alguns assassinos treinados e vários outros capangas que mantinham a fábrica fechada. Parece haver alguma linha de produção própria, e é isso que Penumbra quer aproveitar para descobrir. Era a hora de agir!

Objetivo: Libertar os reféns na fábrica de brinquedos: (ND 10 capangas)  

Ação: Depois de tentar derrubar os capangas no exterior da fábrica, Penumbra irá entrar usando seu teleporte, e irá se movimentar pelas sombras, pronto para nocautear qualquer criminoso sozinho. Mas não hesitará em entrar em combate com algum grupo de capangas caso seja visto, sempre utilizando suas sombras, habilidades de luta e tonfas para causar muito dano. Se possível, usará de suas habilidades de intimidação e investigação para conseguir mais informações sobre o plano dos russos e a relação com os outros ataques simultâneos. Contendo a ameaça dos capangas, Penumbra irá aguardar a ação de outros heróis que atacarão os assassinos.

Cara, finalmente a cavalaria chegou! E é um dos grandões, acho que tenho uma figurinha dele no bolso. É o Caô... Não, espera! K.O! Isso mesmo. Vou falar pra ele o que eu já descobri interrogando os capangas lá.

Após a conversa...

  Droga, não da pra eu fazer tudo sozinho... Vou precisar da sua ajuda. Esquece a Fabrica por enquanto, vamos recuperar a torre, assim consigo entrar em contato com os meninos, se eles estiverem com conexão...
Por mim tudo bem. Vai ser legal contar com mais ajuda...

...e se tudo der certo, posso conseguir uns autógrafos para minhas figurinhas! O que foi? Não custa tentar, né? Fomos então até a torre. Não dava para ver os reféns, deviam estar em algum lugar protegido. Mas ainda assim tinha um número grande de capangas, mais do que os que estavam dentro do carro.

Aí, você me disse que consegue se transformar em quem você quiser. Já ouviu a expressão “dividir pra agredir”?

Tenho quase certeza de que a expressão é "dividir para conquistar", mas gostei dessa também, hehehe. Depois disso, bolamos um plano legal para liberar a torre e garantir a segurança dos reféns.  Vou chegar transformado no gordão russo, o Boris, e dizer que Baba Yaga me pediu para cuidar dessa área e que eu queria ver os reféns. Enquanto eu atraio alguns comigo até onde estão os reféns, espero meu mais novo amigo atacar o lugar. Com menos soldados, ele deve dar conta. Enquanto eu seguro os que estarão comigo, dizendo para não se envolverem ou atirando se necessário. Espero mesmo que o K.O. derrube os outros rápido, posso precisar de ajuda caso o caldo engrosse.

Objetivo: Libertar a Torre de Comunicação (ND 18) - Ação conjunta com K.O.

Conforme Sales ia me explicando as coisas, ia pensando na situação como um todo. Os russos tinham literalmente armado todo um cerco no bairro, e tudo era comandado de um lugar só. Quando nos encontramos com Penumbra, optamos por ir atrás daquela fábrica para resgatar os reféns. O próprio herói sombrio deixou um pouco de informações do que estava acontecendo.

— Tem muita coisa acontecendo aqui ainda. As comunicações estão bloqueadas, dá pra ver mais um incêndio grande no horizonte, e pelo visto há mais patrulhas rondando por aí. A líder dos russos está bem no centro, e agora você diz que ouviu falar de uma fábrica com reféns e muito bem protegida. O que escondem ali? Particularmente, acho que a fábrica agora se tornou o alvo mais importante. Os reféns correm sério risco.

Apesar deles conversarem a sós, minha audição podia captar os detalhes, e essa noção de que haviam capangas bem treinados indicava um risco grande. E não colocariam pessoas treinadas para proteger um lugar vazio... não é?

Então, veio a lembrança do cheiro de sangue, trazendo à mente as lembranças de uma vida passada. Engoli em seco, lembrando que Hodari tinha ficado chateado de eu ter visto aquilo. E o pantera ainda estava quietinho... ok, chega. Estamos já diante da fábrica, e não dá pra ficar divagando.

— Sales, vem comigo. Vou precisar da sua ajuda — dei um aceno ao detetive, e parti à ação.

Objetivo: Derrotar dois assassinos (Gregori e Boris) (ND 16) - Com ajuda do detetive Sales

Reativando o campo de força ao redor de meu corpo, pretendo aproveitar do combate que Penumbra emplacar com os capangas menores para invadir a fábrica, focando nos assassinos Gregori e Boris. O primeiro ato será tentar, usando da agilidade, saltar por entre eles e desarmá-los com punhos de energia lunar, e tentando abrir espaço para que Sales possa agir, seja atirando, seja lutando.

Após isso, procurarei entrar em combate corporal, colocando as garras de fora e buscando cortar pulsos ou rostos, usando as técnicas de combate mwezian e tratando estes como se fossem os leões de Qorrax: sem piedade. Usarei também dos sentidos para atentar-me a golpes que possam me atingir, ou disparos até, criando barreiras de energia que empurrem os inimigos. E tentarei, para encerrar, dar cabo dos dois russos criando duas panteras de energia, tentando derrubá-los e derrotá-los de qualquer jeito. Se nada disso funcionar, procurarei criar cúpulas de energia que bloqueiem a respiração dos russos.

“Relaxa, K.O, não é porque você pode conseguir mais um fã aqui que você vai parecer preocupado, lembre-se, quem parece preocupado não parece maneiro.”

K.O e Clone seguiam para a torre a fim de tomá-la e recuperar a comunicação, com isso o jovem tinha a esperança de conseguir mais informações sobre a cidade e o bairro, talvez até coordenar um ataque na fábrica

Os dois discutiram o plano no caminho, o corpo de K.O esquentava para entrar pela porta da frente e arregaçar com tudo, mas Clone o lembrou dos reféns, então optaram por um plano um pouco mais cauteloso.

Objetivo: Libertar a Torre de Comunicação (ND 18) - Ação conjunta com Clone.

K.O ira esperar alguns minutos até Clone entrar e tomar posição para que pudesse agir. Com muita energia e fogo, K.O vai entrar pela porta da frente chamando a atenção e atacando todos os capangas que ver em sua frente, com muita velocidade e força.

-   HWAJAE SSUNAMEEEEEEEEE!!!!!!!

“Droga, por que meu sangue esta fervendo tanto?”

Após amarrar os criminosos em um poste, Métrico parte rapidamente em direção a rua para sair do local, mas ao passar perto do carro dos bandidos, ele ouve uma voz saindo de dentro do carro:

- AÍ CARLÃO, TÁ NA ESCUTA? VOLTA LÁ PRA FABRICA DE BRINQUEDOS AGORA... É O SEU TURNO DE VIGIAR OS REFÉNS... - Questionava um comparsa que tinha sua voz transmitida através de um comunicador interno que se encontrava dentro do veículo.

Quando ele ouviu isso, o jovem herói fica surpreso e entra dentro da caminhonete, saindo do galpão em alta velocidade para resgatar os reféns feitos pelos criminosos.

Após alguns minutos, ele já se encontrava no lado de fora da fábrica:

- Esse "dia" está sendo mais agitado do que eu imaginaria... Por que será que isso tudo está acontecendo agora? - Murmurava Métrico enquanto saía do veículo.

Ao sair, David se encolhe e entra discretamente no local, evitando atrair "atenções indesejadas", se esgueirando por fendas e escalando superfícies sem ser visto. A fábrica de brinquedos "Cometa" funcionava a vários anos e era muito conhecida pela criação de diversos jogos e brinquedos, ela era uma das maiores do local, já que criava e transportava 70% dos brinquedos da marca.

Ao entrar na fábrica, o herói avista um grupo de reféns amarrados em uma pilastra, sendo vigiados por alguns homens armados. Se destacando em meio deles, haviam três pessoas dando ordens aos demais: Uma "mulher loira", um "homem careca" e um "senhor barbudo".

David não fazia ideia de quem eram aquelas pessoas, mas sabia que eles estavam por trás dos incidentes da cidade e para eles terem feito o "estrago" que fizeram, eles deveriam ser perigosos, o que fez com que o jovem se concentrasse ainda mais na luta que iria travar. Com isso ele estala o local, ficando o mais alto e próximo possível do trio, então ele coloca seu plano em ação:


Objetivo:
- Libertar os reféns na fábrica de brinquedos (ND 8 - Katia Pavel)

Métrico tentará se encolher e saltará em cima da assassina, para desestabilizá-la. Em seguida, ele irá alternar sua estatura entre grande e pequeno, para se esquivar dos ataques e distrair sua oponente. Quando ela perder o herói de vista, ele irá se posicionar atrás dela e tentará crescer subitamente, agarrando a vilã pelas costas, imobilizando-a.

A chuva forte tomava as ruas de Nova Capital. Uma caminhonete estaciona próximo a torre de comunicação, alguns homens armados se aproximam com suas armas apontadas na direção do carro. Um deles liga uma lanterna iluminando o veículo. Ele parecia nervoso e grita para ocupante do carro sair, do contrário iriam atirar.
Um homem grande e gordo, sai do veículo sem dar uma palavra, ele caminha tranquilamente na direção dos bandidos armados, que rapidamente abaixam suas armas.

– Senhor Ivanov… o senhor por aqui? - Diz um dos homens visivelmente sem jeito.

- A Baba me mandou pra ajudar a proteger esta área. Mascarados invadiram o bairro, perdemos algumas patrulhas de rua, não podemos perder aqui também...

As palavras de “Boris Ivanov” deixam aqueles homens em estado de alerta.

- Eu estou no comando agora! Vocês dois comigo! levem os reféns para aquele lado, ficaremos com eles, os demais se espalhem… e se virem algum maldito mascarado, a ordem é atirar para matar! As palavras ditas por Clone são tão firmes, que imediatamente os capangas acatam suas ordens, sem nem notarem o sotaque russo forçado que entregaria a farsa toda.

Os capangas se espalham ao redor da torre, tudo parecia calmo.
Um deles escuta um barulho, e vai até o local verificar o que era, mas não chega a seu destino. Algo saído das sombras o atinge tão forte que o homem desmaia na hora.
Outros dois bandidos percebem o corpo do colega caído na sarjeta e prontamente correm até o local, mas são surpreendidos por K.O. que surge como uma besta saída da escuridão.
O mascarado dá um chute no peitoral de um dos homens o afastando, e já na sequencia com um movimento rápido, ele desarma o outro, que tenta se defender numa luta corpo a corpo contra o herói, porém não tem a menor chance, e rapidamente é derrotado por um combo de socos.

Tiros são disparados na direção de K.O, revelando o local do conflito. O brilho alaranjado toma o corpo do herói enquanto ele se esquivava das balas.
A temperatura do corpo de Matheus aumenta a tal ponto que as gotas de chuva chegam até a evaporar ao atingirem seu corpo.
Furioso, o jovem lutador da uma espécie de chute no ar, liberando uma onda de energia flamejante, que atinge em cheio o atirador o jogando a metros de distancia.
Mais outros homens se aproximavam atirando na direção de K.O. que parte como uma besta  raivosa pra cima deles.

Os dois capangas que estavam com Clone ao ouvirem os disparos, tentam sair da posição que estavam, mas são agarrados pelo grandalhão gordo.
Lucas não podia deixar aqueles dois saírem dali, então ele decide resolver as coisas de uma vez.
A enorme e pesada mão de “Boris Ivanov” afunda no maxilar de um dos homens que imediatamente cai desmaiado. O segundo assustado e sem entender nada saca a arma, mas para a sorte de Clone não tem coragem de atirar contra seu “superior”.
E esse foi seu erro, Lucas aproveita a brecha e empurra o rapaz contra a parede e já na sequencia começa a golpeá-lo até ele desmaiar.
Rapidamente o herói transfomorfo volta a sua forma original e corre até os reféns.
Sua aparecia acaba assustando aquelas pessoas tanto quanto sua forma anterior, mas não importava ele precisava ajuda-las.

- Não tenham medo, eu vim pra ajudar vocês. Só precisamos ter cuidado...

No lado de fora do local, K.O. enfrentava o restante dos capangas da máfia russa. Os olhos do garoto tinham um brilho avermelhado e era possível notar um sorriso em seu rosto sempre que ele acertava e machucava alguém, a violência parecia alimentar seu orgulho de alguma forma.

O rapaz socava com raiva o rosto de um dos capangas, que tentava se defender, mas não tinha chances contra a fúria de Matheus, que só para quando alguém segura sua mão.
Ele se prepara para dar um golpe naquele que o segurou, mas ao perceber que era Clone, o herói recua.

- Já acabou cara, chega... vai matar ele… vencemos!

Ofegante, Matheus sacode a cabeça retomando sua consciência e se espanta com o que vê.
- Puta merda...

Haviam pelo menos sete homens caídos, alguns bastante feridos, uns até com queimaduras pelo corpo. Ele mal se lembrava de ter feito tudo aquilo.

- O reféns… eles estão bem?

- Sim. Os técnicos estão reestabelecendo a comunicação, o restante vai ajudar a gente a prender esses caras em algum lugar, até alguma ajuda chegar...






Após ter derrotado os capangas do lado de fora da fábrica, Penumbra se movimentava dentro do local de forma oculta observando cada movimento ali.

Apesar do escuro, no local haviam algumas luzes de emergência nos cantos, e nos corredores próximos a saída.

Ao centro em algumas esteiras, ele vê homens e mulheres enchendo brinquedos com trouxinhas de cocaína,  lsd e outras drogas enquanto eram vigiados de perto por alguns capangas.
3 deles se destacavam dos demais, pareciam ser inclusive mais perigosos e preparados que os outros.

Haviam também outros capangas espalhados por ali  fazendo uma espécie de ronda.  Atacar furtivamente seria a melhor forma de agir pensa o mascarado.

Penumbra volta e reporta tudo o que viu para Atieno e o detetive Sales. E então os três começam a montar uma estratégia de como agir.

Não demora muita, e sombras começam a tomar conta de alguns lugares dentro da fabrica, um dos capangas mais afastado é surpreendido por uma criatura de traje escuro que surge do nada na sua frente, antes que o homem se quer reagisse é golpeado pelas tonfas do herói sombrio, que rapidamente desaparece novamente partindo para outro alvo.

- Eu vou atrair a atenção daqueles dois pra mim, você me dá cuida dos reféns? Diz  Atieno.

-Você é ousado garoto, mas vamos lá… Responde Sales com a arma em mãos.

Uma lança de energia luminosa crava num pacote de cocaína, espalhando a poeira branca pelo ar.
Como uma fera Atieno surge em meio a escuridão e salta sobre Bóris Ivanov(o verdadeiro) e ali eles começam a travar um embate físico.
Assutadas, as pessoas que ali estavam, apenas se abaixam no chão rezando para que o pior não acontecesse a elas.

Do outro lado, o outro líder da gangue russa é surpreendido por um tiro que lhe atinge de raspão no ombro. Sales fica escondido atrás de uma esteira e começa a trocar tiros com Gregori Kolchak, que também se protege e passa a revidar auxiliado por dois capangas que chegam depois.

A terceira líder dos russos, Katya Pavel é a única a notar algo de estranho na escuridão, então ela se afasta da batalha principal e sai para caçar aquele que atacava de forma furtiva.
Katya era especialista em agir de forma silenciosa e furtiva, e sabia que havia alguém assim por ali.
Sorrateiramente ela caminha até que encontra Penumbra lutando contra um capanga qualquer.
A mulher sorri e aponta suas pistolas para o herói sombrio, porém nesse momento uma figura aparece literalmente crescendo na frente da assassina.

Era Métrico, o rapaz que estava pequeno e apenas esperando o momento certo de agir, usa seus poderes aumentando sua estatura para enfrentar a assassina russa.
Ele lhe da um golpe jogando a mulher longe. Penumbra se aproveita da chegada de Métrico e desaparece novamente, haviam ainda mais capangas para derrubar.

Rapidamente a loira se recompõe e começa a atirar contra o herói, que diminui novamente.
Ela da mais alguns tiros, enquanto David corria pelo local. Uma das balas estoura no chão, e o impacto do projétil acaba derrubando Métrico.
A loira corre até o herói caído e pisa nele, como se o rapaz fosse um inseto qualquer



De volta a luta de Atieno contra Boris, o herói parecia levar certa vantagem já que era muito mais ágil que o rival, e e auxiliado por seus poderes poderia aguentar os golpes desferidos pelo russo, o que ela não contava era que o homem fosse tão forte. Com um agarrão Ivanov segura Miguel pelo pescoço e o joga com tudo no chão, em seguida ele saca as pistolas em seu coldre e começa a a tirar contra o herói.
Se não fosse o campo de força em volta de seu corpo, com certeza Atieno estaria morto naquele momento.
Rapidamente o herói usa suas garras e dá um golpe nas pernas do grandalhão, sem seguida com o cabo de uma lança energética recém criada ele derruba o rival o golpeando na cabeça.

Na troca de tiro entre Sales e  Gregori Kolchak, detetive acaba levando a pior. Sales leva um tiro na perna e outro na barriga. Parecia ser o fim para ele.

Nesse momento Penumbra reaparece, e com suas sombras e golpes de Karatê trava uma luta contra os capangas ao lado de Gregori. Atieno também surge e pega o russo careca de surpresa, o golpeando no ombro ferido. Assustando ao ver o detetive caído e sangrando no chão, Miguel fica furioso e com uma sequencia rápida de chutes e socos vence o assassino.

Penumbra e Atieno vão até o detetive.

-Caralho Sales, que merda.... Diz Penumbra abalado com a cena.

-Relaxa Garoto, cuida dos reféns… Responde Sales cuspindo um pouco de sangue.

- Eu vou tentar estancar o sangramento… mas vai doer um pouco!

Penumbra corre até os reféns para ver se está tudo bem com eles, enquanto Miguel usa seus poderes sobre os ferimentos na tentativa de estancar o sangue.


A assassina levanta o pé mas não vê nada onde havia pisado, é então que ela olha debaixo da sola do sapato, e vê Métrico encolhido entre os vãos do mesmo.  David havia se esforçado como nunca antes, havia diminuído tanto, que estava do tamanho de uma formiga, nunca havia ficado tão pequeno. E nem sabia como havia feito aquilo.

A assassina então tenta bater o pé no chão, mas dessa vez David foi mais esperto e conseguiu saltar antes que a mulher agisse.
Como um escalador profissional o rapaz agarra na bota da assassina e começa a escalar por suas pernas sem que ela notasse. A cada centímetro escalado o herói se concentrava para aumentar de tamanho. Até que em determinado momento ele já estava grande o suficiente para deter a russa.
Métrico acaba ficando em cima da mulher, e graças a seu tamanho e peso acabam a deixando impossibilitada de agir. Era o fim, finalmente.

-Essa foi por pouco.... Dizia David respirando aliviado.

- - - - -

Momentos depois Métrico, Atieno e Penumbra amarravam os bandidos da máfia Russa nas esteiras no centro da fábrica.
Por sorte nenhum refém havia se ferido, e já estavam todos livres, apenas esperando algum tipo de ajuda externa.  Além disso,  um dos reféns que para a sorte de todos, havia cursado enfermagem e agora já fazia os socorros necessários no detetive Sales.

Os três heróis se perguntavam qual seria o próximo passo, quando o celular de um deles toca para a surpresa de todos.

- Perai gente, é o meu...Mas o que? Uma chamada do K.O???

Jogada:

-Graças as ações dos heróis pelo bairro a comunicação foi restabelecida, e pontos estratégicos de domínio da máfia russa foram tomados.
-Infelizmente ninguém impediu um dos incêndios e uma fábrica e com isso uma fábrica foi totalmente destruída. Alguns funcionários que não conseguiram sair do local acabaram morrendo lá.
-Duas patrulhas restantes ao descobrirem que seus aliados haviam caído recuam até a Fábrica principal para protegerem a líder dos Kraznyy.



Objetivo final: Invasão a Indústria onde está a “Baba Yaga”  ND total 48
Sendo:
-Foice ND: 15
-Martelo ND: 15
-Capangas ND: 18

Os gêmeos "Foice e Martelo":

Após a ação dos heróis K.O e Clone, a rede de comunicação foi reestabelecida no bairro. Com isso, K.O consegue entrar em contato com Atieno, que já estava junto com Penumbra e Métrico tentando decidir qual seria o próximo passo. Pelo viva voz, os 5 heróis traçam um plano para acabar de vez com o caos no Setor Industrial. Penumbra revela as informações que havia conseguido:

- Eu vim para o bairro atrás de uma pista que o Detetive Sales me passou, sobre uma concentração dos russos por aqui. Quando o cerco começou, ele conseguiu me informar da localização da líder dos russos, uma velha conhecida como Baba Yaga. Ela está em uma indústria bem no centro do Setor Industrial, que funciona como um quartel general. Depois das nossas ações, eles devem ter se trancado lá, e aumentado consideravelmente a segurança. Nós já agimos muito bem essa noite, e está na hora de acabar com esse inferno! - Com isso, os heróis decidem se encontrar nessa indústria para dar fim ao cerco dos russos.

Nos arredores da indústria, Penumbra percebe a movimentação de capangas russos. Alguns estão protegendo as entradas da indústria. A segurança foi reforçada e estava bem pesada, mas ele precisa entrar em ação e abrir caminho para os outros heróis. Conhecendo alguns relatos sobre as ações de K.O, Penumbra pede a ajuda dele:

- Ei garoto, me acompanha. Vamos derrubar esses russos de merda. Não poupe suas habilidades! - Diz Bruno á K.O, enquanto retira suas tonfas do suporte em suas costas. A violência ia começar!

Objetivo: Invasão a Indústria onde está a “Baba Yaga” - Capangas ND: 18

Ação: Penumbra pretende usar uma estratégia parecida para atacar tanto os criminosos que fazem a vigilância externa da indústria, como os que estão na parte interna. Usando sua habilidade de teleporte, tentará nocautear os que estão sozinhos sorrateiramente. Tendo sucesso, irá adentrar a fábrica pelas sombras, e continuar derrubando os capangas, abrindo caminho para a ação dos outros heróis. Nos combates, seja contra os bandidos sozinhos, como também os em grupos, Penumbra usará suas sombras para prender ou diminuir o movimento dos capangas, e suas habilidades de luta para causar muito dano.

Tomado pelo arrependimento e um pouco pelo medo de suas ações, o garoto consegue ligar para Atieno, e pra sua surpresa ele estava com outros heróis que também tinham informações importantes sobre o que acontecia ali.

Ele se encontra com os outros heróis, resolvendo se separar o Herói K.O cai de dupla com Penumbra, que não tinha um plano específico, apenas a boa e velha porradaria generalizada.

-   Ja te falaram que cê parece o Patrono do Vulto? Espero que você acerte eles tão forte quanto.

Tentando descontrair, K.O se lembra dos ensinamentos de sua avó, e antes de partir para a porrada ele faz alguns breves exercícios de respiração, para aumentar seu foco e controlar seu corpo de forma eficiente…

“Sem emoções negativas, Matheus, lembra dos ensinamentos da vó… Tomara que ela esteja bem”

Objetivo: Capangas ND 18

-  YOSHAAAAAAAAAA!!!!! - Grita K.O após dar um tapa em seu próprio rosto com as duas mãos. - VAMO NESSA… Qual teu nome mesmo ?

K.O Ira chamar a atenção dos capangas com Fogo no cu e Gritaria enquanto Penumbra pega eles de forma furtiva, vai atacar eles com velocidade e sempre se movendo para que eles prestem mais atenção nele e não se preocupe com os outros heróis.

Depois do plano acertado com Penumbra, aparentemente comigo ficaria a missão mais difícil, e eu teria que agir sozinho. Bom, não tão sozinho, pois tenho Hodari do meu lado. Não seria fácil, porém seria necessário. E ainda tinham os gêmeos e os capangas... toda ajuda seria necessária ali.

"Hodari... eu preciso de você agora. Me desculpa, eu não vou mais tocar no assunto da visão. Tudo bem? Você sabe que falo a verdade, pois está na minha cabeça."

Para meu alívio, ouvi a risada ferina dele, dando um sorriso com aquilo.

"Eu só fiquei um pouco assustado com sua reação àquilo, Atieno. A gente não se larga, sabe disso."

Rindo junto dele, segui rumo à fábrica junto dos outros, pronto para o que, espero, seja o ato final.

— Que ninguém morra, hein? — falei, antes de adentrar a fábrica, ativando o campo de força.

Objetivo: Derrotar o Martelo (ND 15)

Assim que Penumbra e K.O. iniciarem o ataque, tentarei invadir de forma direta, como se perseguisse o Clone disfarçado, para chegar onde os gêmeos estão. Vendo-os, focarei em Martelo, indo pra cima dele para um combate direto entre comunistas.

Minha ideia é criar uma mão visível do mercado gigante pra agarrar o martelão e impedi-lo de usar, enquanto concentro o movimento das mãos para formar lanças e tentar prendê-lo ou feri-lo com elas. Em seguida, irei para o combate físico, tentando golpeá-lo com as garras abertas ao estilo mwezian, atento aos movimentos com os sentidos para criar escudos com a energia — armado ou não — e usando da super-agilidade para esquivar-me e buscar pontos mais sensíveis no corpo do comunista.

Por fim, pretendo criar um cilindro de energia ao redor dele, e ir o apertando para imobilizá-lo. Se não conseguir, irei apenas tentar nocauteá-lo no vamo-ver, com golpes rápidos e cortantes de garras, e pancadas com rajadas de energia.

Até agora está dando tudo certo. Mas ainda era uma situação de risco, ainda mais vendo o K.O. descontrolado! Confesso que me assustou, mas parece que ele também se assustou com isso. Não entendi, mas deve ser alguma coisa da cabeça dele. Será que ele é doido? Enfim, ele ainda é meu principal aliado. Mas não o único. Com o sinal restaurado, ele liga para alguém. Daí encontramos mais alguns novos heróis, e uma compreensão maior do que estava acontecendo. Eu falei o que sabia, eles falaram também, e percebemos que tudo está girando em torno da baba Yaga. Acho que atrapalhei a conversa de vez em quando. Sério, esse é o nome dela? Ela é tão velinha que se baba toda? CONCENTRA, LUCAS! Depois você zoa a velha.

Partimos para o local onde ela se encontrava. Tenho a impressão de que me disfarçar do gordão, o tal do Boris, não vai colar dessa vez. Então, hora de inovar. Uma pena, do jeito que o galerê se cagava todo quando eu aparecia transformado nele, parece que o cara é durão. O Penumbra e o K.O. vão abrir caminho pro resto de nós. Uma das coisas que faz com que a velha babona se sinta segura são seus capangas gêmeos. Sobra três de nós para vencê-los. Nunca encarei os cabeças, e até agora estou dando uma sorte danada. Bolamos um plano arriscado.

Atieno iria entrar, enquanto eu estaria transformado num capanga qualquer e Métrico estaria escondido com o tamanho reduzido. O plano era ele fingir que está sozinho, e eu entro na frente fingindo que sou um capanga anunciando a chegada do herói. Mas ao invés de ajudar, vou atrapalhar os vilões. Vou segurar uma das gêmeas para que o Atieno derrube o irmão dela. O Métrico falou que ia me ajudar. Na minha cabeça, ele vai dar uma de Chapolim Colorado e suas pastilhas de nanicolina. No meu caso, vou ficar na frente dela, vou fingir que atiro e "sem querer" atiro na frente dela ou de raspão, no pé... Só não quero matar ninguém. Vou chegar gritando assim:

Socorro, baba! Esse herói tá na minha cola! Precisamos de um contra ataque! - claro, o contra ataque vai ser na tarraqueta deles!

Vou fingir o melhor que posso de que estou do lado deles, mas um pouco confuso. Qualquer coisa, tenho o polegar vermelho pra me ajudar.



MISSÃO: Deter Foice (ND: 15)

Após resolver a situação na fábrica de brinquedos "Cometa", Atieno, Penumbra e Métrico que eram acompanhados pelo Detetive Sales, recebem uma ligação de K.O e Clone, informando o retorno da comunicação da cidade além de dar mais algumas informações. Com isso, Penumbra e Sales revelam informações sobre a responsável por esses ataques no lugar e sua localização. Ela era a Líder da "Mafia Russa", uma velha senhora conhecida como "Baba Yaga" e com isso, eles traçam um plano e partem em direção de seu esconderijo.

Ao chegar no local, os heróis se encontraram do lado de fora para se agrupar, além de discutir e efetuar o plano que eles haviam bolado com mais eficiência.

- Então, quer dizer que você consegue se disfarçar de qualquer pessoa? - pergunta Métrico intrigado e fascinado.

- É tipo isso, cara! Quebra um galhão... Ainda mais com essa minha cara de ator de "Hollywood"... hahaha! - Responde Clone com um pequeno sorriso no rosto.

- Wow! que maneiro, bro! - Diz David com uma das mãos no queixo.

- Foco, pessoal! Nós precisamos ser rápidos com isso! Essa é nossa única chance de capturá-los! - Adiverte Penumbra, com uma entonação séria.

- Pode deixar! Crack...Crack! Vai dar tudo certo! - Responde Métrico estralando seus dedos

- E tomem cuidado com os "Supers" lá dentro... Eles são "Barra pesada"! Não cantem vitória antes da hora! - Diz Atieno complementando a fala de Penumbra.

- Então, galera! Tá na hora! VAMO CAIR DENTRO! - Fala K.O., enquanto começa a andar em direção a fábrica.


Objetivo:
- Invasão a Industria onde está a “Baba Yaga” (Foice) ND 15

Métrico, em sua forma diminuta, que se encontra dentro do bolso de Clone (que entrava disfarçado como um dos capangas da Máfia) tentará saltar do local e crescer subitamente para golpear a Vilã quando Clone estiver próximo o suficiente dela. Com isso, ele tentará crescer e encolher, para distrair sua oponente e quando ela perder o herói de vista, ele crescerá rapidamente e neutralizará sua adversaria com pisoteadas e socos colossais.

K.O, Clone, Métrico e Atieno se encontravam em galpão velho numa rua ao lado da tal fábrica onde estavam os russos.
O grupo estava cansado, pois  estavam a horas se arriscando e  protegendo aquele bairro.
Já eram quase quatro da manhã, e os quatro traçavam os últimos detalhes para a estratégia que seria  usada na invasão, eis  então, que Penumbra surge diante do quarteto com um homem ferido em seus braços.

- E ai, esse aqui serve? – Pergunta o herói ao jogar o capanga nocauteado nos braços de Clone.

- Serve sim, vou copiar até os hematomas que você deixou na cara dele heheh! – Responde Lucas ficando idêntico ao capanga que Penumbra havia trazido.


- Cara, eu queria ter esse poder, ia passar o rodo em geral… Enfim, abre espaço ai que vou entrar! – Diz David ficando pequeno o suficiente para entrar no bolso da jaqueta de Clone.

A estratégia da dupla, era simples. O transmorfo se passaria por um capanga, entraria no recinto e ao chegarem no ponto desejado iniciariam um ataque.

- E  ai o que viu lá dentro? -

- Alguns capangas, armados e espalhados pelo local. Tem alguns fora também, mas são poucos, ninguém quer ficar na chuva... o problema é dentro. Bastante gente protegendo a velha, principalmente aqueles gêmeos…Eles são enormes... só o braço da mulher é maior que minha coxa da pra acreditar?... – Assim que Penumbra responde a expressão nos olhos de todos ali mudam, eles estavam receosos com o que estaria por vir.

-Bora chutar o cu desses bebedores de vodka galera, ânimo porra!!! -  Diz K.O. em voz alta quebrando o gelo. Apesar de estar assustado por sua “perda de controle” na última luta, Matheus sabia que não podia deixar a peteca cair. Precisava focar no objetivo, e precisava manter o grupo focado.

- Beleza, vamos nessa!!! -




A chuva forte ainda caia, e mesmo assim era possível ouvir o som de tiros e explosões, provavelmente vindas de bairros vizinhos.
Do lado de fora da fábrica, cerca de seis homens posicionados estrategicamente protegiam o local.

Um deles é tragado por uma sombra, e reaparece segundos depois despejado a metros de distancia, totalmente nocauteado. Um segundo é surpreendido por um golpe no tórax. O impacto foi tão forte que o homem cai desmaiado no mesmo instante.
Outros dois acabam  vendo aquilo, mas antes que pudessem fazer algo, são surpreendidos por K.O e Penumbra que surgem e rapidamente finalizam a dupla.
Os últimos capangas restantes mal tiveram a chance de ver o que os atingia. Os dois heróis rapidamente haviam limpado o caminho para a entrada dos colegas.

Assim como o combinado,Clone é o primeiro a entrar no local.  Se passando por um dos capangas, Lucas entrava desesperado na fábrica, gritando alto e chamando a atenção de todos ali.

- Socorro, Baba! Esse herói tá na minha cola! Precisamos de um contra ataque!! -
Perseguido por Atienio, o rapaz corria na direção da velhota, mas rapidamente os gêmeos Foice e Martelo entram na frente, ninguém tinha a permissão de se aproximar assim da líder dos Kraznyy.

Baba Yaga: – Não percebem que isso é um  um truque? acabem com esses vermes!!!…- Grita a velha ao perceber a farsa. De alguma forma ela sacou a farsa toda.  Seus longos anos no mundo do crime, lhe trouxeram grande experiência e sabedoria, e provavelmente por isso ela tenha sacado plano dos heróis.

-Ele é meu!!!-
Martelo, agarra sua marreta com força e se prepara para estourar a cabeça do “capanga”, mas nesse momento Atieno pula como uma fera raivosa para cima do russo. Os dois rolam para trás trocando golpes no chão.

-Agora esse impostor não escapa!!!-
Sua irmã então se prepara para fatiar  ao meio o rapaz, que novamente é salvo no ultimo segundo. Mas dessa vez por Métrico. O jovem, salta do bolso do colega “voando” na direção da vilã. Ele lhe da um soco no rosto, apesar de ainda não estar em seu tamanho e força total, conseguiu afastá-la de Clone.


Apoiada por alguns capangas, Baba Yaga sobe as escadarias da fábrica e se esconde em um dos escritórios do local.
Os capangas que restaram ali, começam a atirar na direção de Métrico e Clone, mas antes mesmo que conseguissem atingir algum dos heróis, K.O e Penumbra chegam para impedi-los.

Um enorme confronto se iniciava no andar principal daquela fábrica. Métrico e Clone confrontavam a gêmea Foice, enquanto seu irmão Martelo trocava socos com Atieno. K.O e Penumbra cuidavam dos capangas, que eram vários, e por isso a dupla não podia baixar a guarda em nenhum momento.


Atieno usa suas garras para ferir o rival, mas percebe que a pele de seu adversário era tão resistente que chegou a quebrar uma ou duas garras no processo. Martelo agarra o herói pelo pescoço, e com um movimento  firme o joga longe. Por sorte Miguel era ágil, e assim como um gato ele cai em pé, pronto para revidar.
Com uma aura energética em volta de seu corpo, e uma lança em mãos Atieno parte para cima do rival e volta a enfrentá-lo em uma luta corpo a corpo.



Mesmo sendo extremamente resistente Martelo sentia cada golpe desferido pelo herói felídeo.
O grandalhão então revida acertando em cheio uma marretada no tórax de Miguel, que por sorte consegue se defender graças ao escudo energético que protegia seu corpo.
-Vamos ver até onde seu truque lhe protege gato sarnento!!!-


Do outro lado, Métrico que agora tinha cerca de dois metros e meio de altura lutava contra a vilã. Apesar de ser maior e tão forte quanto a rival, ele parecia levar certa desvantagem, pois a mulher era muito mais rápida, e possuía una lâmina afiada em suas mãos.
Ela já havia acertado alguns golpes em David, por sorte cortes superficiais, mais doíam, e sangravam. Se algo não fosse feito, em algum momento ela poderia acertar algum golpe fatal e isso seria o fim de tudo.
Sem tanta experiencia em combates, Clone fica sem saber o que fazer. Ele se lembra da arma que carregava consigo e descarrega uma saraivada de tiros nas costas da vilã.
Ela se volta para ele com um olhar de ódio estampado no rosto. Apesar de sua super resistência, aquelas balas doíam quando batiam em sua pele.

- Droga! De novo não!!! -
A vilã russa então usa o cabo de sua foice acertando-o no rosto de Métrico, que cambaleia desnorteado dando alguns passos para trás, e em seguida se prepara para acertar Lucas, que simplesmente diminui diante dos olhos da assassina.
-Verme maldito, vou te esmagar como um inseto!!!- Grita a mulher tentando esmagar Lucas com a sola de suas botas.



Com as chamas em torno de seu corpo K.O. se movia depressa. Tão rápido que os capangas mal conseguiam manter suas armas miradas no herói lutador.
Seus golpes eram rápidos, precisos, e fortes. Ele surgia, dava uma sequencia de golpes, sumia, reaparecia, nocauteava mais um, pulava pra outro, golpeava, voltava no anterior, partia para outro, e outro…
-Tá até divertido isso aqui, mas tenho que focar!..eu preciso acabar com isso logo...
Apesar de possuir uma vantagem física contra qualquer um ali, ele sabia que precisava manter o foco e se concentrar, do contrário podia deixar a fúria tomar conta de seu corpo novamente, e as coisas poderiam sair de seu controle.

Penumbra, que se aproveitava da escuridão e de toda a atenção que K.O chamava para si, preferia uma abordagem mais discreta, mas igualmente eficaz.
Atuando nos cantos escuros, o mascarado pegava aqueles mais desprevenidos, ou as ovelhas desgarradas, que pra eles eram os alvos mais vulneráveis.
Ele inclusive havia acabado de nocautear um homem que se quer soube o que o atingiu.

Porém para a surpresa no manipulador de sombras, surge a frente um trio de capangas. Os homens tentam atirar e eliminar o herói ali mesmo, mas percebem que sombras cobriam seus braços, pernas  e suas armas, eles nada puderam fazer. Apenas  esperar e olhar a investida do herói que  nocauteia o trio facilmente com golpes de tonfa na cabeça de cada um deles.


- Acho que esses foram os últimos... –

-Falta os que estão com a velha… E a velha, é claro... -  

- Vai bater na coroa? ela podia ser sua avó... –

-Se ela fosse minha vó a gente já tava caído morto aqui… Chega de papo,vamo lá pra cima... -  

A dupla então sobre as escadarias de metal indo até o andar local onde se encontrava a Baba Yaga, lá em baixo seus colegas heróis lutavam contra os gêmeos Foice e Martelo.

Finalmente Penumbra e K.O. chegam no local onde estava a Baba Yaga e seis de seus capangas. Quatro deles que estavam armados sacam suas armas, mas “chicotes” de sombra arrancam as metralhadoras e pistolas das mãos dos bandidos, enquanto K.O. rapidamente derruba um a um com uma sequencia de sopapos na cara.

-Acabou velhota, a casa caiu.. -

Baba Yaga: – Eu nunca vou me entregar…Sergei, Yuri, sabem o que fazer...-
Os dois capangas que estavam atrás da líder da máfia vermelha, pegam pílulas que estavam em seus bolsos e as engolem.
Não demora muito, e as estranhas cápsulas começam a fazer efeito. Um dos homens entra em combustão corpórea, queimando literalmente tudo a sua volta, inclusive a si mesmo, enquanto o outro agonizava no chão se contorcendo de dor.  Seu corpo parecia estar inchando…

Baba Yaga fica assustada com o que vê. As cápsulas que lhe foram dadas vinham com a propaganda que daria poderes a quem as consumisse, mas não imaginava que teriam efeitos colaterais dessa forma…
Baba Yaga: – Não pode ser, fui traída...-

- Que merda é essa?...aquele cara tá pegando fogo, vai queimar tudo aqui – Grita Penumbra assustado com o que vê.

-Essas pílulas… ah não, puta merda, esquece isso, aquele cara vai explodir vamo sair... -Grita K.O. ao ver o homem que se contorcia no chão, ele estava enorme, inchado como um balão.

Matheus agarra Penumbra e salta do local com todas as suas forças. Uma forte luz vermelha brilha por todo aquele andar da fábrica, e em seguida acontece uma forte explosão.

Ainda no ar em pleno salto, Penumbra e K.O. são pegos pela onda de choque e chamas da explosão. A dupla cai inconsciente no andar de baixo, enquanto as chamas consumiam parte da fábrica.




Ignorando a explosão que havia acabado de acontecer Atieno se mantinha focado em sua luta.
Apesar do rival ser extremamente forte e resistente, Miguel parecia levar uma vantagem agora no combate.
Ele havia cansado seu oponente, e no momento em que tivesse uma brecha, tentaria dar um golpe mais efetivo e assim finalizar a luta.
Martelo agarra sua marreta com força e tenta atacar Miguel, que se esquiva para trás. O golpe da marreta foi tão forte que chegou a destruir parte do chão onde os dois estavam. Enfurecido, o vilão novamente tanta atacar num golpe giratório, ao maior estilo “pilão do Zangief”, mas novamente ele não consegue acertar o rival.
Ele tenta uma nova investida mas percebe que algo segurava seu martelo. Uma espécie de mão energética criada por Atieno segurava a arma do vilão.

-Meu martelo!?-

-Nosso martelo! –

Se concentrando ao máximo, Miguel controla a enorme mão que segurava o martelo, e com um golpe certeiro e extremamente forte atinge o vilão que é arremessado a metros de distancia o afundando dentro de um maquinário do local.
Com as mãos no joelho Miguel respirava aliviado, apesar de estar exausto finalmente tinha vencido o grandalhão russo. Pelo menos era o que ele achava. Assim que o rapaz desliga o campo de força em torno de seu corpo, uma peça de metal o atinge em cheio na cabeça o fazendo cair desmaiado na mesma hora.
Dos destroços da maquinário destruído, Martelo levantava, cansado, ferido, mas ainda assim, longe de se entregar.



Clone, que naquele momento tinha pouco mais do que 25 centímetro de altura, corria de uma lado para o outro, desesperado, tentando fugir dos pisões da vilã

-Vou  pisar em você como se fosse um monte de mera!!!- Grita a mulher visivelmente irritada.

- Não se eu pisar em você antes! – Diz Métrico num tom sério.
O Rapaz estava enorme, quase dez metros de altura. O gigante parecia furioso, seu rosto estava inchado, e sangrando, o golpe que havia levado anteriormente havia lhe ferido, mas não o suficiente para fazê-lo parar.
Com um pisão David tenta esmagar a rival, mas ela era forte e segura o pé de Métrico. Enquanto o gigante forçava o pisão, a vilã russa tentava ao máximo aguentar.
Ela chega a largar sua arma no chão para aguentar o pisão de Métrico. Num determinado momento ela largá o pé do rapaz e rola para o lado.
David, tenta atacá-la da mesma forma mais algumas vezes, mas a mulher sempre esquivava. Até que em um determinado momento ela é segurada por Clone, que já estava de volta a seu tamanho normal.

-Você  não cansa de me atrapalhar não é?-
Com muita raiva Foice agarra o jovem transmorfo pela blusa e o joga longe.



A ação de Clone era apenas uma distração, para Métrico que se aproximava com tudo.
Como um jogador de futebol prestes a bater um pênalti. David dá um chute na assassina russa a fazendo voar metros de distância.

A mulher atravessa uma parede de concreto, e cai do outro lado da fábrica totalmente inconsciente.

-Ivana!!!-Grita Martelo ao ver a irmã caída e ferida no chão.
Ele corre até sua gêmea e coloca em seus ombros.

Nesse momento mais da metade da fábrica já estava tomada pelo fogo. Vários aliados caídos, alguns provavelmente mortos, e nenhum sinal da Baba Yaga

-Vocês vão pagar por isso!-Diz o homem com lágrimas nos olhos enquanto segura a irmã e corre para fora do local, deixando as armas da dupla para trás.


As chamas já consumiam quase toda a fábrica, pedaços do teto já começavam a cair, e parte da estrutura já estava prestes a desmoronar.

Com certa dificuldade Atino se levantava, apesar do golpe que havia sofrido o rapaz sentia seu corpo se curar de certa forma, ele caminha desnorteado entre os destroços e as chamas sem entender muito bem o que acontecia, até que Clone o puxa pelo braço e o leva para fora da fábrica.

Métrico  também sai do local carregando K.O e Penumbra em um dos braços e mais alguns capangas que conseguiu pegar no outro braço. O rapaz estava destruído, mas havia conseguido salvar aquelas pessoas da morte certa, e isso o deixava mais aliviado de certa forma, mesmo que mal tivesse forças para andar depois de tudo o que passou.

Mais explosões dentro da fábrica são ouvidas, as chamas engolem todo aquele galpão que acaba cedendo parte da estrutura depois de alguns minutos.
Com certeza aqueles que estavam la dentro não sobreviveram, inclusive Baba Yaga, que foi a primeira a ser engolida pela explosão.






- Caras, eu tô morto...ainda bem que tudo acabou…. Acabou né??

- Acho que sim…Bom, polo menos por aqui.

- E ai, algum sinal dos gêmeos?

- Nada... mal  dá farejá-los com essa chuva, e toda essa fumaça no ar…

- Na próxima a gente pega eles, o lado bom é que pelo jeito velhota já era...

- Vocês tem certeza disso?

- É claro...

-Vai por mim, não tinha como sobreviver aquela explosão não, e a parada foi na cara dela... -

- Literalmente...

- Aiai Morri, mas passo bem...Mas agora que tudo acabou já posso descansar... Resmunga Clone se deitando na caçamba da caminhonete que foi usada pelas patrulhas.

-Será que acabou mesmo?? - Retruca K.O. olhando para seu celular.

Rolagem de dados:

Cena pós Créditos:

Obs: Verei com a moderação como ficará a distribuição de XP pra vocês.

O SEQUESTRO DE QUEBRA-OSSOS

Emanuel, o Quebra-Ossos, trabalhava durante o dia em uma empresa de metalurgia no Setor Industrial. De lá costumava sair para praticar suas rondas como herói e com isso havia se tornado ligeiramente conhecido no local. Certa vez ele estava caminhando, já de uniforme, quando viu um carro com o alerta ligado e uma pessoa aparentemente desacordada dentro. Ele correu e foi ver o que aconteceu.

Quando olhou para dentro do carro, percebeu – tarde demais – que o homem estava acordado e aguardando. A mão metálica do homem apertou o seu pescoço. Quebra-Ossos se espantou e pensou em reagir, ativando seus poderes, mas percebeu – novamente tarde demais – que estava sem poderes. O homem apertou até que ele ficasse desacordado, depois o puxou para dentro do veículo e acelerou para longe dali.

Apenas um homem viu toda aquela cena, mas preferiu ficar oculto nas sombras e não se envolver, estava assustado demais.

DIAS DEPOIS

A aula na faculdade estava chata, mas ao lado de Milena o tempo parecia passar cada vez mais rápido, deixando-o feliz e animado. No intervalo a garota abriu o celular e viu algumas notícias, entre elas um vídeo de um canal de TV falando sobre o suposto seqüestro de um super-herói. Aquilo chamou a atenção de Allan, principalmente pelo modus operanti do seqüestrador, ele parecia ter usado os mesmos poderes que o super herói conhecido como Quebra-Ossos. Aquilo lembrou logo a investigação que a polícia havia feito sobre a morte de sua prima, principalmente no que se referia ao tal “Maníaco da Capa”. No fim do vídeo a reportagem deixou vazar o nome da única testemunha do seqüestro, outro funcionário da indústria metalúrgica, Ismael da Silva.

Objetivo:
- Tentar investigar o seqüestro de Quebra-Ossos: vocês devem investigar da forma que achar mais adequada, diante das informações disponíveis na reportagem citada à cima.  

Observações:
- Missão exclusiva para Golem e Penumbra.
- Golem pode utilizar a NPC Gaia, se quiser, na missão.
- Penumbra pode ter obtido as informações através da reportagem ou de alguma outra forma de investigação, qualquer coisa é só me mandar mensagem no privado.
- Vocês não devem postar juntos e nem no mesmo momento, não faria sentido, a não ser que arrumem uma justificativa muito boa.
- Qualquer dúvida venham de privado no WhatsApp, cornos.
- Limite para postagem: sexta-feira, as 18h.

AVE SUL - ACADEMIA HATANO - 07 de Dezembro de 2020 - De manhã

- Garoto, corre aqui! Tá sabendo disso? - Pergunta o Mestre Hatano, enquanto assiste uma reportagem na TV falando sobre um suposto sequestro de um super herói.

- Cacete! Pra sequestrar um super deve ter muita merda no meio. O Penumbra precisa ir atrás disso. - Responde um Bruno surpreso, e ao mesmo tempo interessado na notícia. No fim da reportagem, a única testemunha do ocorrido tem seu nome vazado, Ismael da Silva. Pode ser um ponta pé inicial para a investigação de Bruno.

- Você vai lá bater nele pra conseguir alguma pista? - Questiona o Mestre, no seu velho e bom tom irônico.

- Eu devia bater em você por ser tão otário. Mas não, não vou ameaçar o cara. Essas abordagens têm de ser um pouco mais suaves.

MAIS TARDE NAQUELE MESMO DIA

Bruno se aproxima da siderúrgica em que aconteceu o fato. Com seu traje de herói na mochila, ele mantém a descrição como civil, tentando não chamar atenção. Alguns trabalhadores já estão indo embora depois de um longo dia de trabalho. Bruno fica atento aos diálogos entre os trabalhadores, tentando achar alguma referência ao Ismael. Alguns minutos se passam, e o herói consegue localizar a testemunha. Se aproxima dele com calma, o cumprimenta de maneira amigável e tenta tirar algumas informações:

- Fiquei sabendo que você presenciou esse sequestro que aconteceu aqui recentemente. Estou aqui pra tentar achar os responsáveis e salvar a vida do herói. Pode me falar o que você sabe? Se conseguir me passar detalhes como data, hora, local exato, te agradeço muito.

Penumbra consegue essas informações* e já pensa no seu próximo passo, mas antes diz á Ismael:

- Não sei se você está em algum tipo de programa de proteção á testemunha, mas sendo o único que presenciou esse acontecimento, pode estar correndo perigo. Fique com esse número. Se estiver em perigo, ligue que alguém virá te ajudar. - Se alguém vier atrás da testemunha, esse alguém deve ser ligado ao sequestro, e assim Penumbra poderá ter contato direto.

Bruno veste seu traje, e com essas informações precisas sobre horário, dia e local, Penumbra entrará na siderúrgica. Andando pelas sombras e utilizando sues teleportes, tentará achar o sistema de segurança da empresa e ver a filmagem do exato momento. O herói pretende pegar, se possível, a placa do carro, o rosto do criminoso, e entender como a ação foi feita.

Se conseguir esses dados, principalmente a placa do veículo, tentará localizar algum nome. Será que o Detetive Sales tá recuperado depois da Noite de Terror? Talvez ele consiga achar dados do veículo no sistema policial.


*Conforme conversado por WhatsAPP, Penumbra teve sucesso em conseguir essas informações devido á sua vantagem Investigação

AVE SUL - ACADEMIA HATANO -
UNIVERSIDADE DE NOVA CAPITAL - MARECHAL ANDRADE - 07 de Dezembro de 2020 - Manhã

Allan assistia a aula normalmente. Era uma aula chata, mas com sua parceira ao seu lado, ele conseguia resistir até o tempo acabar. No intervalo porem uma noticia mostrada por Milena o fez perder 100% a vontade de continuar na faculdade. E o fez lembrar o real motivo de ele se tornar o que é hoje. Um herói.

Sem perder tempo ele corre para sua moto. Ele não poderia perder essa oportunidade. Ele olha para todas as pessoas e parece um filme em câmera lenta. Sua mente está lotada de pensamentos ruins e a única informação que lateja em sua cabeça é Ismael da Silva. O nome de seu alvo. Ele percorre o caminho até onde sua moto está no automático e quando vai dar a partida sente uma mão em seu ombro. Milena já puxava o segundo capacete.

– Não vou tentar te impedir de ir. Conheço seus motivos. Mas não posso deixar que vá sozinho. Tentarei te impedir de perder o controle nessa missão.

As palavras de Milena trás Allan de volta a realidade e ele acorda. Com lagrima nos olhos ele da um abraço nela e agradece pelo apoio. E sem mais delongas, partem para a empresa de metalurgia no Setor Industrial.

Chegando no local, Allan juntamente de Milena se trajam de herói. Apesar de não ser especificamente uma heroína, Gaia providenciou um traje para acompanhar Golem em missões de campo e fica meia constrangida ao se ver vestida de heroína. Mas com a aprovação do herói, ela vai com ele.

Ao chegar no local, Golem se aproxima e ao identificar o senhor ele irá  caminhar lentamente até o mesmo. Tentará ser o mais impassível possível para obter o apoio do senhor.

– Bom dia senhor Ismael. Talvez o senhor não me conheça, mas somos os heróis Golem e Gaia – Fala de maneira cortes e sente um conforto em colocar o nome de Milena com o dele – Ficamos sabendo que o senhor presenciou o sequestro do herói e gostaria de sua ajuda para que possamos resgatar o mesmo. Sua ajuda é muito importante para nós.

Ele olha para gaia e recebe a aprovação dela da forma como se comportou e se obter alguma informação ira junto de sua parceira para o local informado.