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[Bairro] - Centro

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Babalu
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[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

19/09/20, 02:33 pm
-Kelly! onde você tá?

-Se acalma mulher, tô indo pra faculdade, o que você quer? - Michele falava pelo celular do jeito que irritava Kelly, toda alvoroçada.- Só pelo seu jeito de falar eu já imagino que seja coisa de herói.

-Da uma olhada no que eu te mandei.- A garota abre o aplicativo de mensagens, e vê o vídeo de umas pessoas tentando abrir uma caixa misteriosa.

-O que é isso? Chá de revelação?

-É no Centro, na Rua da Fraternidade, tem gente falando que essa caixa é só pra heróis.

-Droga, vou perder metade das aulas, tô aqui perto, eu vou lá ver.
__________________________________

Chegando lá, devidamente uniformizada, Babalu encontrou outro herói mexendo na caixa, por um segundo ela suspira aliviada, até perceber o desespero dele preso na caixa, e um monitor saindo da caixa, mostrando uma espiral e uma voz feminina falando, Sopro havia caído em uma armadilha.

-Ela falou soro? Você tá precisando de ajuda aí moço?

Finalmente o herói estava livre, porém ele estava diferente, um homem que tentou de aproximar mas acabou por uma rajada de vento lançada por Sopro, em seguida um pequeno furacão começa a rodar ao redor dele.

-Todo mudo sai daqui agora! - Com a dispersão das pessoas Babalu enrola seu braço em um poste e o outro em um parquímetro do outro lado da rua, ela começa a se esticar para trás formando um estilingue, até notar um rapaz do outro lado, ele parecia estar bêbado e tentando chamar a atenção de Sopro.

Assim que Babalu notar uma brecha, irá se soltar para cima de Sopro se conseguir se aproximar ela tentará se enrolar rápidamente no corpo e nos braços do herói usando sua força para imobilizá-lo, se necessário aplicará um mata-leão para tentar desacordá-lo.
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

20/09/20, 10:34 am
Resolução: ????

Armadilhas, as malditas armadilhas, Nicolas as conhecia bem, se livrou de dezenas para conseguir o Anel dos Ventos, mas se esqueceu que elas não existiam apenas em templos milenares, mas também em grandes cidades como Nova Capital.

- Você... não é... digno desse poder

As palavras ecoaram não somente na mente de Sopro, mas como trovões no mundo a sua volta. O guardião dos ventos tentava resistir aos grilhões que o prendiam de todas direções, tentando escapar da culpa e responsabilidade.
Ele levantou voo quebrando alguns grilhões, o vento afastava o mal, repelia as trevas e as correntes que tentavam prendê-lo. Pensou em lançar a rajada de vento mais forte que conseguir, mas sua concentração foi interrompida por provocações de um veado envolto numa luz branca.

Suaçuna estava ali como um civil tentando oferecer alguma distração para Babalu que estava presente no local. Mesmo assim ele surgiu como esse ser espiritual na visão de Sopro.

- Vem pra pra gente fazer um trabalho de Sopro HHuhauhuahauH

O riso do veado cambaleante encheu seu peito de ódio, estava ali sofrendo com as ameaças do mundo, e aquele ser debocha de sua luta. Sopro criou dois turbilhões de ar ao redor dos punhos e lançou na direção de Alcides.

Ele consegue se esquivar com maestria graças ao efeito de sua agilidade e do álcool em suas veias, deixando sopro ainda mais irritado.

-Uii que vento forte, vem trabalhar pra gente lá no salão, tamo precisando de um secador potente huhuahah


Sopro cessou o ataque com seus punhos, ouvindo novamente o clamor de sua mãe. Atrás do veado brilhante, centenas de correntes partiam em sua direção para prendê-lo.

Alcides percebeu que o próximo ataque não seria normal, viu Sopro reunindo ar em seus pulmões para um...sopro? Nicolas arqueou o peito para frente sugando todo ar que conseguiu enquanto o anel em seu punho brilhava.

Aquele sopro foi mais forte que qualquer rajada de ar, varrendo barracas de camelôs e entortando lixeiras da rua. Alcides se agarrou a um poste para se proteger, como se estivesse se agarrando em um...algo que vai salvar sua vida.

Babalu que tentava afastar o máximo de pessoas que conseguia, percebeu que era hora de atacar. Esticou os braços se segurando em um poste e um parquímetro, tencionando o corpo para trás enquanto empurrava com as pernas.

Ela se lança na direção de Sopro como uma rocha atirada por um estilingue. As pessoas que observavam a cena só viram um borrão rosa e roxo passar. Enquanto Babalu era lançada, ela atinge Sopro rolando no chão e cessando seu ataque,  envolvendo seus braços e pernas para tentar prendê-lo.  

Sopro se sentia novamente preso pelos grilhões, eles haviam se envolvido em todo seu corpo o prendendo, o sufocando... Foi quando sentiu uma fagulha de conforto naquele mar de escuridão, era o Guardião das relíquias de Azetec se aproximando, velho com um olhar sábio, ele apenas olha para Sopro, o fazendo relembrar de suas palavras no dia que foi escolhido para ser o novo guardião "Você tem um espírito livre e um coração justo" ... Um espírito livre.

Nicolas cessou a resistência, parou de lutar contra as correntes, seu espírito estava livre novamente. O efeito da droga começava a passar, os ventos fortes se tornaram uma brisa calma. Babalu parou de restringir o herói e Suaçuna se aproximava se apresentando para Babalu enquanto Nicolas ainda recobrava os sentidos.

-Me desculpem eu fui envenenado...mas já passou eu...machuquei alguém?

-Não, mas foi por pouco...aquela caixa está ali ainda, talvez tenha alguma pista de quem fez isso.

-Foi uma mulher chamada Incógnita.  

-Será que ela pode fazer alguma armadilha pra pegar o Vulto?

O trio se aproxima com cuidado da caixa surpresa. O monitor que antes mostrava um espiral girando, agora revela a silhueta da mulher misteriosa.

-Muito bem heróis, vocês salvaram o dia mais uma vez e blablabla. Mas ainda não acabou..."No lar dos poderosos onde tudo acaba em pizza, um oasis do saber ira receber sua sina "...essa é fácil, estou dando de graça a localização da próxima caixa e cuidado...as coisas podem ficar explosivas. - Um contador surge na tela 3..2..1

Suaçuna fica sóbrio no mesmo momento, temendo morrer de forma tão ridícula e em grande velocidade afasta Sopro e Babalu do local, mais rápido do que uma câmera poderia captar. A caixa explode espalhando pedaços junto de fumaça negra, restando apenas a carcaça e um símbolo de interrogação, enquanto os heróis se recuperam a salvo.

Rolagem de dados:

ND 5 + dado(6)(2) = ND11!

Suaçuna Atormentado: 4 não ativado.
Suaçuna [Carisma(1) + Agilidade(1)] + Babalu [Distração do Suaçuna(1) + Agilidade(4) + Força(2) + Super-Resistência(1)] = 10 + Dado(6)(3) = 16 Sucesso!

Observação: Não rolei a desvantagem recarga do Suaçuna, pois ele não utilizou os poderes de velocidade na ação.

Suaçuna e Babalu recebem 4XP e Sopro recebe 2XP pela interpretação.

Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
Incrível
Incrível

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Pisando em Espinhos

14/10/20, 01:28 pm
Pisando em Espinhos
15/10 - 23:45  h


Já é quase meia noite e o alarme do Banco Ouro Verde é disparado. Um caixa eletrônico acabara de ser destruído. Através das paredes de vidro temperado da entrada, viam-se 5 homens armados e encapuzados. Eles preparavam explosivos para estourar os outros caixas eletrônicos da agência, uma vez que conseguiram saquear o conteúdo do primeiro com sucesso. Esperando por eles do lado de fora, dois veículos preparados para a fuga. Um deles era um furgão branco, bastante comum em veículos de entregas na região. O outro, um  moderno, sedan preto.  Ambos com seus respectivos motoristas aguardando para a fuga.

Uma viatura que rondava ali por perto foi a primeira a chegar ao local. O som da sirene foi ouvido por um deles, que se desesperou e gritou:

- Porra, a gente tá fodido cara!
- Eu não quero voltar não –
respondeu outro assustado.
-Nem a pau que volto pra cadeia, porra! – gritou o terceiro. – Explode essa merda, vamo dar um jeito nesses cu!!!

Os três homens saíram da agência e receberam à tiros os dois policiais que se aproximavam. Por sorte, não foram atingidos por nenhum e conseguiram esconder-se atrás da viatura. O motorista do sedan fechou a rua e saiu do carro. De seus antebraços saíam pontas como se ossos crescessem e atravessassem sua pele.

- Vocês querem me levar? Vou fazer vocês virarem peneira antes!!balançando os braços, espinhos eram arremessados em direção à viatura, cravando no aço com força.

- É o Porco-Espinho, estamos mortos Cavalini!  - Comentava Cabo Marques, encolhido atrás da viatura.


Objetivos:

>Deter Porco-Espinho ND 8

>Deter os assaltantes ND 2 para cada sendo:
-Dois dentro da agência;
-Três do lado de fora da agência;
-Um motorista no furgão;

>Todos os jogadores do bairro estão liberados para postarem
>Recomendado  2 ou no máximo 3 jogadores para essa missão
>Missão Criada pelo jogador Quebra-Ossos

Obs: Missões que forem criadas por membros que não fazem parte da Moderação, serão de responsabilidade unicamente de seu criador para seu encerramento. Neste caso, o moderador apenas avaliará se a missão está correta e apta a ser postada.
Babalu
Babalu

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

15/10/20, 11:13 am
-Isso rolou faz mais de uma semana, acho que ele não falou nada pro meu pai.- Kelly estava sentada na borda do terraço de um prédio fazendo uma vídeo chamada com Michele, ela falava o que havia acontecido no dia da tentativa de roubo do Museu.

-Caramba! Faz todo esse tempo e você só lembrou de falar isso pra mim agora?

-Acho que apaguei da memó…- Kelly escuta ao longe o som de uma explosão, e é cortada por Michele.

-ESSE TIPO DE COISA VOCÊ TEM QUE ME FALAR, eu sou tipo a sua parceira, a identidade secreta é a coisa mais importante de um super-herói, se algum vilão descobrir todo mundo que você gosta vai correr perigo. - Michele falava nervosa e um pouco descontrolada, ou seja, estava agindo como o esperado.

-Calma aí Maria do Bairro, eu não tava dando bandeira, o tiozão nem deve saber quem é Babalu.- Do alto ela vê uma viatura com sirene ligada seguindo na direção de onde parecia vir o som da explosão. -Vou desligar agora, tchau!

A Heroína vai saltando e se balançando de prédio em prédio até chegar no local, um assalto a banco estava acontecendo, a situação já parecia ruim, com somente dois policiais enfrentando os bandidos, até que um homem saiu de um dos carros, projetando espinhos do seu corpo ele começou a lançá-los contra os policiais.

- É o Porco-Espinho, estamos mortos Cavalini!

- Podem deixar esse Porco-Espinho comigo! - Ela salta e cai entre os policiais e o bandido.

Depois de uma análise rápida da situação Babalu sabia que deveria tomar cuidado com os ataques a distância dele, então utilizará sua agilidade e corpo elástico para tentar desviar dos projéteis enquanto avança para cima dele, nenhuma forma de imobilizá-lo parecia segura, então ela usará de socos poderosos para derrotá-lo.
Forja
Forja

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

16/10/20, 12:53 pm
Isa acabava de chegar em casa depois da aula na faculdade e um dia de serviço corrido na loja, ela se sentia exausta mentalmente. Sentando no sofá para descansar um pouco, ela pega seu celular para ver as últimas notícias em suas redes sociais, porém, não foi por meio deste que ela acabou se atualizando, mas sim por meio de um plantão que interrompia a programação na TV, O ancora do jornal noticiava um confronto entre policiais e assaltantes em um banco no centro, ainda com os criminosos havia um meta-humano que atacava os homens de farda.

As imagens exibidas pelas câmeras, tanto da rua como as de celulares que registravam a ação fizeram Isabela levar ambas as mãos até a testa a massageando, ainda que estivesse cansada, ela teria que fazer uma coisa para impedir aquilo. Portanto, confirmando se sua irmã mais nova já havia dormido, a moça troca de roupa vestindo seu traje de Lebre e então como um vulto, ela deixa sua casa correndo até o local onde o tumulto estaria acontecendo.

Assim que chegou na rua onde o banco ficava, ela nota logo de cara que o meta conhecido como Porco-Espinho estaria com sua atenção voltada para a heroína Babalu que chegara um pouco antes dela no local, Lebre optou por interceptar os assaltantes. Após ter uma ideia relâmpago, a heroína corre até os policiais atrás da viatura.

― Boa noite senhores oficiais, vou precisar das algemas que trouxeram consigo ― Lebre pede aos dois policiais com pressa, mas com receio de que estes poderiam ficar relutantes em lhe ajudar, ela as tomaria deles para que assim pudesse entrar na agencia mais bem equipada, assim, abusando de sua velocidade tentaria imobilizar primeiro o que estaria no Furgão, ela o tiraria do veiculo e com uma das algemas que conseguisse o prenderia. Em seguida, partiria para o interior da agência onde desarmaria os homens jogando suas armas longe de seu alcance para que assim pudesse derrubá-los e prendê-los um no outro com uma algema.

Objetivo: Deter os assaltantes/Dois dentro da agência/Um motorista no furgão/ND 6 
Sopro
Sopro

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

16/10/20, 01:43 pm
- Droga, cara! Nenhuma informação dessa Incógnita ainda... - Suspirava o rapaz, do alto de um prédio e dando as últimas mordidas em seu sanduíche. Desde o incidente da caixa misteriosa, Nicolas decidiu levar mais a sério a vida de vigilante e ser mais diligente em suas patrulhas, especialmente no Centro. Porém, suas investigações não avançavam e parecia que Incógnita tinha simplesmente evaporado.

- Bom, chega por hoje, né? Vou dormir um pouco e amanhã eu... sirene de novo? - Falou após soltar um bocejo, mas recobrou sua atenção ao ouvir o som que indicava uma intervenção policial e logo levantou vôo em direção ao local.

"Babalu? E quem é aquela outra? Bom, elas parecem ter o controle da situação... Tá bom, vai. Vou dar uma força."; pensou enquanto observava a cena do confronto entre os assaltantes e os policias, estes sendo apoiados pelas duas heroínas.

Objetivo: Deter assaltantes - Três do lado de fora da agência - ND 06

"Aqueles ali parecem estar dando mole. Tenho uma surpresinha para eles.", pensou enquanto já tinha sua ação em mente. Sopro tiraria vantagem da distração dos assaltantes para chegar voando e tentar desarmar os três rapidamente disparando projéteis de ar em suas armas.

Tendo êxito, Sopro pretendia lidar com cada um dos três, respectivamente, da seguinte maneira:

- Tentaria levantar vôo segurando o primeiro assaltante e dependurando-o (pela camisa ou calça) em um poste de luz próximo;

- Usaria seus movimentos acrobáticos e sua aerocinese para tentar desacordar o segundo assaltante, usando um nível de violência um pouco acima do seu padrão;

- Por fim, tentaria usar seu carisma para intimidar o terceiro assaltante a se entregar sem precisar lutar (Fala: - Eu tô de bom humor hoje, então vou deixar você escolher: Ou você se rende e eu te entrego aos policiais sem um arranhão, ou você vai acabar igual aos seus parceiros. E aí, qual vai ser?), mas usaria a força caso necessário.
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

17/10/20, 10:30 pm
Resolução: Pisando em Espinhos

Os assaltantes que vigiavam a entrada da agência mantinham os dois policiais afastados com uma enxurrada de balas. Porco-Espinho que saíra do carro que usou para bloquear a rua se aproximava para abater os policiais arremessando seus espinhos a cada movimento de braços.

NPC 14 - É o Porco-Espinho, estamos mortos Cavalini! - Comentava Cabo Marques, encolhido atrás da viatura.

Babalu - Podem deixar esse Porco-Espinho comigo! – dizia a voz que surgiu dos ceús, caindo entre o vilão e os policiais.

NPC 17 - Hahahhahaaha! Com você? Vou te furar também menina!

Girou seus braços arremessando duas estacas em direção à heroína, que desviou-se com facilidade alongando suas pernas. Os espinhos atingiram novamente a viatura. Babalu pensou rápido e tentou circular seu inimigo para uma posição onde ela pudesse desviar de seus ataques e se aproximar para detê-lo sem colocar mais gente em risco. Outra rajada de espinhos foi direcionada para ela, que desviou-se novamente contorcendo o tronco e se aproximando mais.

Enquanto isso, Isabela surgiu atrás dos policiais como um vulto, fazendo-os gritar instantaneamente.

Lebre - Boa noite senhores oficiais, vou precisar das algemas que trouxeram consigo...

Eles se entreolharam segurando-as na mão. Estavam em choque pela emoção sofrida até então e relutavam em entregá-las à moça. Percebendo a demora, ela as toma das mãos dos policiais e olhando por cima da viatura, percebe que os homens dentro da agência estavam terminando de montar os explosivos e logo os ativariam. Em segundos, ela estava cruzando a porta e se aproximando dos homens. Tudo que os policiais conseguiram ouvir de sua boca foi um “Obrigad...” que sumia tão rápido quanto sua chegada ao local.

Lebre assumiu sua posição atrás de um dos homens, o golpeando rapidamente com um chute nas costas do joelho, fazendo-o cair para levar um segundo chute no rosto. O calcanhar da moça passou tão rápido pelo seu nariz que ele mal pode compreender o que acontecera.

O segundo homem apontou seu revólver na direção de Isabela, que ágil como um coelho, escapou do tiro do sujeito, se abaixando e desarmando-o em seguida. Socou seu rosto cinco vezes para que o homem tonteasse e caísse com o nariz sangrando.

Os três assaltantes do lado de fora da agência se sentiam perdidos a quem deveriam ajudar. Atrás deles, Lebre nocauteava seus comparsas. Porco-Espinho, seu trunfo, estava ocupado com Babalu. E os policiais permaneciam vivos sendo um perigo para eles naquela posição. Enquanto estavam distraídos, suas armas foram arrancadas de suas mãos por espirais de vento e arremessadas longe. Confusos, olham para cima e veem voando em sua frente Sopro, que aproveita a deixa e investe sobre o primeiro, agarrando-o pela camiseta e suspendendo-o até o poste que hasteava a bandeira nacional, em frente da agência.

Sopro - Não saia daí, hein... – dando um tapinha no rosto do sujeito.

Com um giro acrobático no ar, voou até as costas do segundo e o golpeou com um chute violento com os dois pés. O mesmo caiu desacordado na hora.

Frustrado com a esquiva de Babalu, Porco-Espinho ergueu ambos os braços fazendo crescer uma dezena de espinhos de seus antebraços e gritou:

NPC 17 - Desvia disso agora, vagabunda!! – e descendo os braços, arremessava-os em direção à heroína.

Babalu deu salto, fugindo de todos os projéteis e aterrissou na frente de Porco-Espinho com suas pernas em formato de mola, dando mais potência para o golpe que prepara. Subindo com toda a potência que conseguiu, deu um soco de direita com a sua mão em tamanho aumentado no rosto do vilão. O golpe foi tão forte que deslocou seu maxilar e o fizera cair deitado no asfalto.

Babalu - Vagabunda é a mãe! – gritou Babalu para o homem caído quase sem reação, que ali ficou até o reforço chegar.

O terceiro oponente de Sopro procurava sua arma sem sucesso abaixado no chão. O herói se aproximou dele e com uma rajada de vento o fez cair também.

Sopro - Eu tô de bom humor hoje, então vou deixar você escolher: Ou você se rende e eu te entrego aos policiais sem um arranhão, ou você vai acabar igual aos seus parceiros. E aí, qual vai ser?

NPC 18  - Eu me rendo! Me rendo! Não me mata, por favor! – vendo que seus comparsas já haviam sido detidos.

Com a primeira algema, Lebre prendeu os dois homens semi-desacordados um ao outro e carregou a mochila dos explosivos de volta aos policiais. Os sons das sirenes anunciando que a chegada do reforço já estava próxima, foram ouvidos por todos.

NPC 13 - Foda-se essa merda! Vou dar no pé sozinho! – falou o motorista do furgão enquanto começava a acelerar para ir embora.

Lebre - Ah, você não vai fugir não, bebê!

Com uma velocidade sobre-humana, Lebre se aproxima da porta do veículo e a abre com força. Agarra o motorista pela camiseta e o retira do carro, que engatado, acaba morrendo e desligando sozinho ao ter o pé de seu motorista fora da embreagem. O homem é lançado à calçada, onde havia uma barra para prender bicicletas. Era apenas um garoto de não mais de seus 17 anos. Sem se tocar, estava preso com a segunda algema à barra de ferro. Ele apalpava seus bolsos desesperadamente.

Lebre - Procurando por isso? – Isabela mostra a pistola que acabara de sacar do bolso do jovem com um sorriso no rosto.

Com a chegada das demais viaturas e com todos os bandidos rendidos ou nocauteados, os heróis se entreolham e cada um segue a sua direção. A polícia agora faria o restante do trabalho, como de costume.


Rolagem de dados::

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Sopro
Sopro

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty A Hora do Espetáculo

27/11/20, 09:07 pm
A Hora Do Espetáculo
Centro - 27 de Novembro - 22:00

Prólogo:

NPC 08 - Dario, ato final em cinco! – A diretora informava, após abrir a porta do camarim sem sequer se dar ao trabalho de bater. O maquiador concluía os toques finais no rapaz, que se mostrava bem nervoso com a pressão daquele ambiente.

Vulto Por favor... não chama o Delfos... não chama o Delfos... Vulto ; o jovem repetia isso em sua mente quase como um mantra. Mesmo tendo ótimo controle sobre seus poderes, tinha receio de que suas emoções pudessem transbordar diante daquele cenário. No entanto, seus pensamentos foram interrompidos com a entrada de Alexandre Daddario, um colega que estudou consigo na escola Fox Maya e acabara de completar sua cena.

NPC 09 - Grande show, hein? Tá pronto para o gran finale?  - perguntou ao colega (que já se encontrava de pé, pronto para entrar em cena), fazendo um gesto um tanto quanto exagerado com as mãos.

Vulto - Nasci pronto, Alê! Hora de fechar com chave de ouro. – Uma mistura de confiança e avidez tomavam conta de Dario naquele momento, que se posicionou no palco logo após a fala.

Alexandre esboçava um sorriso maquiavélico ao ver seu colega sair do camarim; seu plano estava pronto para ser posto em prática.

Tudo foi perfeito. A habilidade de canto de Dario era única e se mesclava muito bem com seus movimentos. O balançar de seus braços indicavam com precisão as notas mais baixas e mais altas da canção; suas pernas o faziam achar as luzes dos holofotes com uma naturalidade fora do comum. Após o último falsete, o jovem fez sua icônica reverência ao público, enquanto o palco era coberto de uma fumaça esverdeada, indicando o fim do espetáculo.

A plateia aplaudia enquanto as cortinas se fechavam, alguns mais entusiasmados arriscavam assobios e aumentavam ainda mais o volume das salvas de palmas que cobriam o teatro. No entanto, tudo isto cessou quando uma garra negra começou a rasgar a cortina...

Dava para ver o medo estampado nos rostos da plateia, porém muitos acharam qua ainda fazia parte do espetáculo. Mais garras rasgaram a cortina, revelando uma figura negra, que parecia ser feita de tinta. Era uma criatura que, apesar de se assemelhar a um humano, conseguia ser monstruosa. Os braços e pernas eram longos e finos, porém as mãos e os pés eram largos; os dedos eram tão afiados que pareciam estalagmites; os olhos emitiam um brilho branco e vazio e o que parecia ser seu cabelo eram como chicotes que se moviam de forma caótica.

Atrás da criatura, Dario olhava para a plateia; seus olhos estavam em um tom esverdeado incomum e pequenas veias vermelhas ornavam suas escleras. Seu olhar incutia medo nas pessoas, que substituíram os aplausos de outrora por gritos de pavor e tentavam escapar pela saída principal e pelas saídas de emergência; em vão, pois todas estavam, estranhamente, trancadas.

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Ao abrir os olhos, Dario se viu em um ambiente escuro e vestindo seu uniforme. Seus pés pareciam tocar uma substância semelhante a água e ele não podia ver nada em seu horizonte. Aquilo lhe lembrava suas sessões de meditação, mas algo parecia estar fora do lugar. Assim, em um impulso natural, o jovem se pôs a caminhar naquela vastidão sombria.

Seus passos ficavam cada vez mais pesados, não sabia se havia caminhado minutos, horas ou dias e, durante todo o trajeto, uma voz lhe dizia “Vença seus medos, se quiser sair daqui.”. O som era familiar, parecia sua própria voz, porém mais grave e com um eco capaz de cobrir todo aquele espaço.

A jornada parecia não ter fim, até que finalmente Dario encontrou três portas, cada qual com uma peculiaridade: A da sua esquerda parecia uma porta de um armário, com pequenos frisos ornando sua parte superior; a do meio lembrava a porta de um apartamento, com o numero 77 gravado na madeira; a da direita estava mais para um portal semicircular, totalmente negro e com bordas cravejadas de detalhes dourados.

“Vença seus medos, se quiser sair daqui.”; a voz ecoou uma última vez em seus ouvidos.

Objetivo:
- Salvar o público do teatro/Deter Vulto - ND Alto/Extremo

Objetivo Especial:
- Escolher uma das três portas e vencer o desafio - ND ??? (Exclusivo ao jogador Vulto)

Observações:

  * Gerais:
- Missão recomendada para 1 ou 2 jogadores (excluindo Vulto);
- ND variável de acordo com os seguintes critérios: Número de jogadores, Nível dos personagens, Qualidade das ações;
- Limite de 500 palavras por postagem;
- Dúvidas favor informar no grupo de jogadores.

  * Objetivo Especial:
- O jogador será responsável por criar o cenário do desafio, tendo total liberdade para fazê-lo; bem como deixar claro como pretende resolvê-lo;
- O ND será avaliado de acordo com a criação do cenário e da ação tomada pelo jogador;
- Para fins criativos, o limite de palavras para esta postagem específica é de 800 palavras.

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Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

28/11/20, 12:16 pm
O anúncio veio como uma propaganda do Instagram, Dário - o Vulto - convidava as pessoas para a peça que aconteceria no centro. Érica arrastou para cima e comprou os ingressos, 12 deles. Enviou uma mensagem para Prisma.

Paradoxo – Nina, um amigo tá se apresentando num teatro no centro e eu queria assistir. O Dário. Vamos comigo? Já comprei nossos ingressos. Comprei uns 10 a mais pra você dar pros seguidores no Insta. É hoje mais tarde.

Prisma – Amiga, você tá tão interessada. Esse Dario não é o Vulto? Você não é de ter muitos amigos, só pode ser ele. Você sabe que ele eh boiola né? Mas se você insiste, vamo né. Vou chamar os seguimores nas redes.

Chegando ao local se sentaram na segunda fileira, Érica não deu atenção a qualquer reclamação que Prisma pudesse fazer - sobre o teatro, sobre as cadeiras, sobre a segunda fileira, sobre a roupa do povo, etc., e acenou para Dário quando ele entrou em cena. Novamente sendo repreendida pela amigo. Assistiu todo o espetáculo e se assustou quando, no último ato, o Patrono apareceu naquela forma deformada.

Paradoxo – Aquela criatura é o Patrono dele, protege ele. Eu vou tentar entrar na mente dele e tirar ele dessa loucura, você protege as pessoas do Patrono.

Usando sua telecinese, pretendia arrancar Dário para longe do Patrono e trazê-lo para perto de si. Criaria um construto telecinético em volta de si e do amigo, protegendo os dois de qualquer intervenção externa. Em seguida entraria na mente dele com sua telepatia, para tentar trazê-lo de volta a realidade.

~ O que aconteceu com você? Até o Patrono está diferente. Sou eu, Érica, sua amiga e você precisa acordar. Está machucando as pessoas ao seu redor. Você não é assim! ~
Vulto
Vulto

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

28/11/20, 01:32 pm
Dario se questionava se teria cabeça para encarar aquela peça depois dos ataques do dia 31. Questionava até mesmo se os habitantes de NC largariam seus lutos para assistir uma tragédia romântica, mas com a casa cheia, o receio de Dario foi afogado pela tão familiar ansiedade pré apresentação.

Entrando em cena, o jovem se lembrou como amava atuar. Todos seus medos se esvaíram quando as cortinas se abriram e a plateia se silenciou. Pelas próximas horas não era mais Dario, nem mesmo Vulto, era Fortunato, desesperadamente apaixonado por Rosetta, a esposa de seu melhor amigo Cesare. Era um nobre primogênito, dividido entre entre o amor e o dever. Entre o santo e o pecado. Entre a vida e a morte –  A cada intervalo, sentia seu sangue ferver, impaciente. Por ele, atuaria a noite toda sem parar.

Ao fim do espetáculo, eufórico atrás das cortinas, sentiu sua alegria rapidamente sumir, porém, quando o mundo a sua volta começou a girar e sua visão a escurecer.

---

“Vença seus medos, se quiser sair daqui.”

Em meio daquela escuridão anormal, Dario, trajado de Vulto, contemplava 3 portas distintas, sem saber a quanto tempo se encontrava naquele lugar.

Vulto - Portas... Por que diabos tem que ser sempre portas?!

“Você sabe o porquê..." – Ecoava a voz familiar em sua mente.

Vulto - Peraí... Delfos? – Indagando, Dario materializa seu Patrono, que emerge no ar, quase invisível contra o cenário negro – É você, Delfos? – O rosto sem face o encara, em silêncio. A máscara que surgia sempre que assumia a identidade de Vulto não se encontrava ali.

Vulto - O que diabos acontecendo? – Tentou chamar por ajuda, mas nada, nem mesmo o eco de sua voz o respondia. Mirou então novamente as 3 portas e caminhou contra a mais familiar.

Pousando a mão sobre a maçaneta do número 77, girou e abriu. Por um segundo ao adentrar, não viu nada, mas ao ouvir a porta bater, como num piscar de olhos, se viu deparou diante da sala do apartamento de Vic.


Vulto - Alô? Vic? Ícaro? Alguém aí? – Fitou ao redor e então notou que nem mesmo Delfos estava mais lá – Delfos? – Tentou manifesta-lo, mas nada surgiu.

O apartamento estava silencioso. Ouvia sua voz ecoar como se não houvesse mobília. O ambiente era estranho, morto. Correu para os quartos. Vazios. Para o banheiro, cozinha, sala. Ninguém. A luz cinzenta e fria como a de um fim de tarde chuvoso penetrava as janelas e cortinas, pouco fazendo clarear, apenas deixando os cômodos ainda mais vazios e desolados. Tentou ligar as luzes. Nada. Tentou abrir a sacada. Trancada. Então apenas olhou pela cortina. O mundo lá fora era enevoado, como se uma forte neblina encobrisse tudo. Podia ver a silhueta dos prédios e edifícios do Centro, mas não notava movimento algum. Tentou se teleportar, mas sentiu-se impotente, como se nunca tivesse poder algum.

Um pavor começou a brotar dentro de si. Se via sozinho, abandonado, sem poderes. Chamava por seus amigos, sua mãe, seu Patrono, mas ninguém o respondia. Assustado, correu pelo apartamento, abrindo e fechando portas, chamando e chamando, na esperança de encontrar alguém. Por fim, correu para a entrada. Com velocidade, abriu a porta e se jogou para fora. A escuridão o abraçou. Sentiu-se seguro, livre, até abrir os olhos novamente. Estava num quarto escuro. O quarto da sua infância.

Vulto - Não, não... Isso não...! – Olhou ao redor, mas a única saída era a porta a sua frente. Dela, sangrava uma luz vermelha, pulsante. Viva. Violenta.

Caminhou para trás. Ouvindo os lamentos do outro lado crescerem e se tornarem berros. Passos se tornarem pancadas. A porta vibrava violentamente. A qualquer momento ela iria se abrir, tinha certeza, e o medo do que estava do outro lado era

Vulto - Não, não, mãe... socorro... Delfos... por favor – Choramingando, se recolhia para dentro do cômodo, sentido a escuridão o abraçar cada vez mais.

“Vença seus medos, se quiser sair daqui.”

A voz o pegou de surpresa, fazendo-o saltar. Ao seu lado Delfos se misturava as sombras, ficando quase invisível exceto por seus longos cabelos que ondulavam, refletindo a luz escarlate que emanava das fretas da porta.

Vulto - Del—Delfos--É vo-- – Dario tentava falar, mas o medo o dominava. Delfos apenas o olhava, ansioso e calado – Não... Não, não, NÃO! Chega disso! Eu não quero mais lembrar! Eu quero esquecer! Me deixe em paz!

Com uma fúria monstruosa, Dario avança contra a porta. Seus punhos cerrados voaram contra o ar e como uma sombra, Delfos avançou também junto a escuridão contra a madeira. Por um momentos, unhas e garras se mesclaram, cravando, talhando, despedaçando um caminho para fora dali.

Vulto - Chega! Cheegaaa!!
Prisma
Prisma

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

28/11/20, 07:52 pm
Ainda que tivesse usando as redes sociais por conta das publis, nos últimos dias eu desliguei de tudo completamente. Tudo que envolvia a Noite do Terror ainda me tava preso a garganta, as coisas que vimos, e ver aquele tal de Máximo, que honestamente eu nem sei quem eh, ganhando holofote me deixava irritada. Cretino.

Erica havia me convidado pra uma apresentação de um tal Dario. Sem querer me gabar, mas a Erica não tem muitos outros amigos, coitada, e baseado nas fotos dele e na proximidade que tinha se formado entre ela e o Vulto desde a Noite de Terror, era obvio que eles eram a mesma pessoa. Fora que, olha a roupinha que ele usa combatendo o crime... É claro que ele eh ator...

Tentei convencer minha amiga a pular fora dessa, porque claramente ele eh uma poczinha, mas a safada tava decidida a assistir ao espetáculo, sei lá por que. De qualquer forma, achei ele gente boa em toda a situação da Noite do Terror, decidi ir também pra dar uma forcinha e sortear alguns convites pra sessão nas minhas redes pros Prismers.

O show foi incrível. Paguei minha língua com a atuação dele. Pra minha surpresa e da de Erica, porem, ao fim da sessão o Patrono de Dario pareceu ganhar vida própria.

Aquela criatura é o Patrono dele, protege ele. Eu vou tentar entrar na mente dele e tirar ele dessa loucura, você protege as pessoas do Patrono.

Usando minha ilusão, pretendo criar varias Prismas que distraiam a criatura enquanto, com o meu carisma, tento acalmar o publico que esta completamente desesperado, usando meu teleporte e voo pra tira-los dali e minha rajada de energia pra protege-los de qualquer investida.


Sopro
Sopro

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Resolução - A Hora Do Espetáculo

29/11/20, 09:25 pm
O terror estava instaurado dentro do teatro, enquanto a figura obscura, que outrora fora um imponente Patrono, observava suas vítimas. Porém, antes que pudesse investir contra o público indefeso, algo incomum o distraía.

Prisma - Ei, bicho feio! Olha aqui para os meus lindos olhos. – A voz de Prisma soava na forma de um coral que proferia as palavras em uníssono. Não era uma, nem duas... mas sete clones da heroína que estavam sobrevoando o teatro e chamando a criatura para o combate.

Furiosa, a criatura partiu para cima daquele grupo de Prismas, mas rapidamente notou que suas garras passavam pelos corpos intangíveis daqueles clones. Havia sido enganada pelo truque da heroína, que aproveitava o momento para abrir as saídas do teatro com a sua super força e organizar a saída do público.

O monstruoso Delfos ainda se encontrava confuso diante de tudo aquilo, ainda mais quando sentiu sua ligação com o seu dono ser afetada. Era Paradoxo que, sabiamente, se aproveitou da distração feita por sua amiga para erguer Dario com sua telecinese e criar uma bolha ametista em volta dos dois; isolando-os de qualquer intervenção da criatura e permitindo que a mesma utilizasse sua telepatia para entrar na mente do companheiro enlouquecido.

Paradoxo O que aconteceu com você? Até o Patrono está diferente. Sou eu, Érica, sua amiga e você precisa acor... Paradoxo ; antes que pudesse terminar seu contato telepático com seu amigo, uma sensação tomou conta de Paradoxo. Ao olhar nos olhos de Dario, que emitiam um bruxuleante brilho esverdeado, sentiu um medo indescritível, como se estivesse encarando a personificação de um terror ancestral. Suas mãos tremiam e suas pernas fraquejavam diante daquela aura ameaçadora.

Ainda presa naquela sensação de medo, Érica se surpreendeu ao ver os fios de cabelo da criatura arrebentarem seu domo protetor e agarrá-la com força pelo pescoço e cintura, arremessando a heroína contra a parede com violência.

Protegido pelos cabelos do patrono, Dario pôde focalizar melhor seu controle empático, rapidamente identificando a verdadeira Prisma; esta que por sua vez conduzia o último rapaz para fora do teatro. Após um comando rápido de seu mestre, a criatura então utiliza seus poderes para destruir os holofotes que iluminavam o palco; apenas as luzes de emergência da sala permitiam o mínimo de visibilidade no interior do local.

Prisma - Ah droga... a gente precisa sair daqui agora! – Prisma gritou enquanto emanava um brilho púrpura sob seus pés e alçava vôo com o jovem rapaz em seus braços. Diante da escuridão, a criatura claramente aumentava de tamanho; as garras eram maiores e mais afiadas; a espécie de tinta que formava seu corpo se tornava mais espessa e os fios de cabelo se tornavam mais numerosos e mais grossos, agindo quase como chicotes. Sem perder tempo, o patrono lançou alguns deles em direção a heroína e seu protegido.

NPC 03 - Isso é um sonho! Eu sou muito seu fã, Prisma! Autografa minha camiseta? – Alheio ao perigo mortal que corria naquele instante, o jovem só conseguia manter o olhar vidrado em sua ídola e um sorriso bobo estampado no rosto.

Prisma - Eh sério!? Que tal sairmos vivos dessa antes? Prioridades! – Nina respondia ao jovem, enquanto utilizava rajadas de energia amarelas para destruir os cabelos da criatura que os perseguiam incessantemente; era apenas uma questão de tempo até ser atingida. Porém quando um dos chicotes estava prestes a alcança-los, uma corrente ametista segurou o longo cabelo do patrono. Paradoxo havia se recobrado do golpe graças a sua armadura telecinética e, em um súbito movimento de mão, lançou três poltronas contra a criatura, que foi jogada para o palco com toda força.

Aproveitando a brecha, Prisma se teleportou em uma chama verde para a saída do teatro, conseguindo evacuar seu jovem fã em segurança e retornando ao combate logo em seguida para auxiliar Paradoxo. Avançou contra a criatura lançando um direto de direita em seu rosto; as mãos de nina brilhavam em um tom escarlate a cada golpe aplicado ferozmente contra o patrono. Em resposta, a criatura contra atacou com um poderoso ataque vertical de suas garras, lançando a jovem por alguns metros e destruindo algumas poltronas no caminho.

Prisma - Não acredito que essa poczinha rasgou minha Gucci! Agora ela vai ver só! Érica, eu seguro esse monstrengo aqui. Você consegue tirar ele desse frenesi? – Perguntou, enquanto as pequenas escoriações se regeneravam rapidamente com um brilho laranja.

Paradoxo - Não vai ser fácil, mas aguenta aí que eu vou trazer ele de volta, custe o que custar! – Paradoxo respondeu, retomando seu plano inicial e puxando Dario para perto de si e envolvendo- os em um domo protetor. A criatura tentou impedir, mas foi parada por um forte soco de Prisma, desfazendo parte do seu rosto em uma mancha de tinta.

--------------------

Vulto - Chega! Cheegaaa!! – Numa fúria fora do comum, Vulto lançou-se junto a Delfos pela porta, deixando-a em pedaços. Atrás dela, outra porta, e outra... e mais outra. Dario comandava Delfos como uma fera, lançando socos junto com o seu patrono e destruindo uma a uma, até chegar na fonte que originara a intensa luz vermelha que vira anteriormente.

Tinha um formato humano, mas parecia ser feito de gás, emitindo uma forte luz vermelha. A imagem daquele figura humanoide não lhe trazia nenhuma memória, mas, por alguma razão, os “olhos” daquele ser o amedrontavam; lembrando a mirada maquiavélica de seu pai.

Por um instante, sua fúria se misturava com o seu medo, refletindo diretamente no comportamento de Delfos, que oscilava entre partes de sua forma monstruosa e partes de sua forma heroica. Era a primeira vez que Dario experimentava aquele coquetel de sentimentos e, naquele momento, sua mente se enchia de dúvidas.

Tentando tirar proveito dessa vulnerabilidade, o humanoide avançou contra o herói; porém, antes que pudesse causar algum dano, sentiu seu corpo ser jogado para trás por um empurrão.

Vulto - Érica... você aqui? – O rapaz disse com uma voz trêmula. Seria coerente sentir alívio ao ver sua amiga, mas o medo do rapaz era tão intenso que lhe tirava seu senso de julgamento. Logo, o pavor se tornou raiva e não havia mais traços da compostura usual de Vulto. O jovem gritava, exalando uma ira intensa que refletia diretamente na forma de Delfos, que claramente estava com os músculos mais densos e com uma aura assassina em seu semblante.

O humanoide vermelho se erguia. Paradoxo ainda estava em choque ao ver o amigo tão abalado psicologicamente. Tentou falar, mas foi surpreendida pela investida furiosa de Delfos contra o inimigo. Acompanhando seu patrono, Dario gritava a plenos pulmões, desesperado para sair daquele lugar maquiavélico que o fazia reviver suas memórias mais sombrias. 

Em um movimento rápido, o patrono preparou o soco final. Com sua perspicácia usual, Érica envolveu a mão de Delfos em uma manopla telecinética, fortalecendo ainda mais o golpe. O punho do patrono atravessou o peito do inimigo, que não emitia um som sequer enquanto se desfazia em fumaça na escuridão.
--------------------


Os golpes eram cada vez mais intensos. Tanto a criatura quanto Prisma intercalavam seus teleportes e seus ataques, protagonizando um duelo de titãs. Nina, preparava mais um soco com a sua aura escarlate, mas viu a criatura se desfazer repentinamente em uma mancha de tinta no palco. Ao olhar para trás, pôde ver Érica consolando um abalado Dario, prostrado no chão.

Vulto - Érica... e você, Pris...

Prisma - Nina. Pode me chamar de Nina, querido.

Vulto - Obrigado. Muito obriga... – Antes que pudesse completar a frase, Delfos se manifestou em sua forma plena e rapidamente abraçou Dario, desfazendo os dois em um vórtice de tinta, deixando as duas heroínas para trás.
Epílogo:

Testes e Resultados:
Incrível
Incrível

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty A Facada

02/12/20, 03:53 pm
A Facada
01 de Dezembro - 17:30


Os eventos da terrível madrugada apelidada pelos  neocapitalenses  como “A longa noite do terror” trouxeram  problemas enormes para a cidade.  A destruição e o caos daquela noite fez com que o medo tomasse conta da população dês de então.  

Todo o foco do governo neste momento está em amparar a população prejudicada, assim como reconstruir as partes destruídas da cidade.

Além das medidas de reconstrução urbana e assistência social, outra medida foi tomada em tempo recorde, e está focada exclusivamente na segurança da população.

A tal medida é direcionada na  capacitação da polícia no combate a “super crimes”. A assinatura da Presidente Silva foi fotografada e filmada por jornalistas de todo o globo, e estampou jornais, revistas e páginas de internet, alavancando a popularidade da presidente.
E, numa eleição cujo opositor, o ex-vigilante e atual prefeito de São Paulo, Guilherme Freire, o Sereno, vinha crescendo nas pesquisas e ameaçando a reeleição da Presidente, o cenário mudou completamente, com altas históricas nas intenções de voto para Elizabeth Silva e grandes chances dela ser reeleita no 1º Turno, remarcado para o dia 6 de Dezembro.

Mas Freire não queria deixar isso acontecer, e lutaria até o final para garantir sua ida ao segundo turno na intenção de poder virar o jogo no futuro.
Freire atualmente possui cerca de 30% da intenção de votos, enquanto Elizabeth Silva subiu mais de dez pontos e atualmente possui cerca de 52% das intenções de votos.

Faltando alguns dias para a eleição, Freire pretende correr atrás do prejuízo e aumentar sua pontuação, e também diminuir o percentual de sua rival.
Nova Capital sendo o maior colégio eleitoral do país, ele como um ex herói poderia ganhar bastante votos na “Cidade dos Heróis” e era para isso que ele estava ali naquele momento.

Uma enorme carreata cruzava as ruas da cidade, Guilherme Freire desfilava em cima de um carro de som discursando para a população na rua, enquanto dezenas de carros com bandeiras e adesivos nos vidros o seguiam.
Em determinado momento, a carreata para, e o candidato vai até um palanque improvisado, montado no meio de uma praça no centro da cidade. O local estava cheio, pessoas o ouviam atentamente e aplaudiam suas palavras. Freire sabia escolher as palavras para usar em seus discurso, conseguia dizer exatamente o que as pessoas gostavam de ouvir, e isso o ajudava sempre.

Num determinado momento de seu discurso, o candidato percebe um pequeno grupo de pessoas ao fundo dispersar, algumas chegaram até a correr. Rapidamente um tumulto se forma no meio daquela multidão, e ele sem entender o que acontecia pede para que seus seguranças fiquem atentos.

Não demora muito e eles descobrem o motivo daquela correria. Um homem com o corpo todo coberto por uma espécie de traje especial, carregando diversas lâminas caminhava tranquilamente na direção do palco.

Alguns seguranças se aproximam do mascarado na intenção de detê-lo mas são atingidos por shurikens voadoras que cravam em suas cabeças mal dando chance a eles.

Dois outros seguranças que estavam escondidos entre os populares tentam atacar o mascarado, um deles saca o revolver e antes que se quer conseguisse atirar tem sua mão decepada por um golpe de katana, o outro teve ainda mais azar pois recebeu uma adaga jogada diretamente em seu tórax, o matando quase que imediatamente.

Apavorado, mas ainda mantendo um pouco de sua honra o ex herói se coloca em posição de luta enquanto o assassino das lâminas se aproxima girando sua katana com uma das mãos.


- Não é nada pessoal candidato, são apenas negócios. Apesar que pra ser sincero, vou adorar atravessar uma lâmina no meio das suas tripas.... Você fez muitos inimigos no passado, uma hora a vida cobra... e  essa hora chegou !

[Bairro] - Centro - Página 2 Lamina12
Objetivo: Deter o assassino ND: ???
(Missão para dois jogadores )
Espelho.
Espelho.

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02/12/20, 06:31 pm
Desde os eventos da Longa Noite de Terror, Fábio reservou um tempo para descansar das atividades heroicas e assimilar a magnitude dos acontecimentos daquela noite. Sempre muito crítico quanto a seus erros, repensava a cada dia suas ações e criava novas estratégias para futuras missões.

Tritão   "É, não rola criar uma onda gigante pra salvar pessoas. "

Durante seu tempo de folga, Fábio se dedicou a estudar as ações de outros heróis na internet, em filmes e histórias em quadrinho. Seja no trabalho ou no lazer,  dedicava boas horas folhando revistinhas antigas ou divido entre adoração e gargalhadas assistindo as falhas e sucessos de seus colegas heróis.

Nas poucas aparições como Tritão, foi até a Favela do Cabrião auxiliar os moradores com a reconstrução do bairro, fornecendo água para os necessitados a ajudando a reparar e reformar as casas e construções. No restante do tempo, apenas auxiliava como civil do jeito que podia.

Depois da fatídica noite de 31 de outubro, Fábio tentou entender o que estava acontecendo na cidade para além dos heróis, começou a se ligar nos debates políticos e os movimentos dos candidatos a presidente.  Sendo assim, ali estava ele naquele dia 01 de dezembro, acompanhando a massa de pessoas que assistia a carreata. Ainda não sabia qual candidato iria apoiar, estava tentando descobrir seus discursos e propostas.

Ao observar a movimentação estranha e o recuo da multidão, prontamente revelou o uniforme por debaixo da roupa e vestiu sua máscara. Depois do tempo de reconstrução e reflexão, era a hora de agir. Tritão respira fundo, e com dois tapinhas sobre as bochechas, corre em direção ao  tumulto.

Tritão    - Hey ninja, volta aqui!

Objetivo: Deter o assassino ND: ???

Tritão formará tentáculos de água com a hidrocinese e o corpo elemental, com o intuito de puxar o assassino para longe da vítima e dos demais,  dando tempo para os seguranças ou outros heróis agirem contra o atacante. Para investidas, ele continuará usando os tentáculos para atacar o agressor, enquanto se move na tentativa de esquivar dos ataques.

K.O
K.O

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

02/12/20, 10:17 pm
Um pouco eu dei uma cansada nesse lance de herói, precisava de umas férias, até mesmo praquele lance estranho que rolou comigo, provavelmente era estresse ou exaustão. Pra relaxar eu comecei a sair mais com os malucos da minha sala, mas só me deixou mais estressado, os caras acham o máximo sair a noite e beber na praça, eu poderia deitar o Bruce Lee na porrada e os caras querendo que eu bebesse Coyote de sabor, mó vontade de botar fogo neles e apagar na bicuda. Enfim, busquei praticar uns esportes, mas nada de luta, tentei futebol, mas os caras eram tão lerdos que eu roubava a bola do meu próprio time, fui convidado a me retirar. Tentei skate, mas não tinha competição, os malucos viviam chapados. Cheguei no basquete e até o momento parece ir, só é foda ter que me segurar pra não posterizar um cara de 2,04 de altura com meus 1,75, só porque o otario se acha… Desgraça. Agora to aqui comprando umas roupas, ja que a maioria eu perdi em ação ou não me servem mais… Alias, preciso de um uniforme novo.”


Matheus seguia o GPS de seu celular até uma loja de artigos esportivos que havia no centro, havia pedido uma recomendação mais cedo no seu grupo de basquete e um dos rapazes lhe indicou a loja onde um primo trabalhava, mas não antes do pivo grupo lhe recomendar um tênis com salto ou até mesmo mola.

Mas que… Aaaa, droga, odeio época de eleições, olha esse chão cheio de papel. Que merda, ainda vou ter que passar por essa galera pra chegar na loja.”

O garoto se exprimia por entre as pessoas e desviava, o que dificultava era suas mãos que estava com algumas sacolas de roupas. Seria muito mais fácil ele sair esbarrando em todos com a sua força, mas quando estava sem sua máscara ele conseguia agir feito uma pessoa normal com muita naturalidade, e não seria legal derrubar ninguém.


Aaaa, esse par aqui da vitrine eu ja gostei.” - Pensava após chegar em frente a loja.

Porém, antes mesmo de entrar a multidão começa a ficar agitada e rapidamente escala pra uma correria, um homem trajado de preto e carregado de lâminas partia pra cima do candidato. Ele olha para seu bolso onde estava sua máscara e em seguida para as sacolas em suas mãos, respira fundo e joga suas compras para dentro da loja.

Espero acha-las ai depois

Matheus se aproveita da multidão e cobre seu rosto com sua máscara.

Vendo que havia outro herói agindo primeiro, K.O iria agir de forma a não atrapalhá-lo, irá partir para o corpo a corpo não dando espaço para o “ninja” atacar o candidato, usará sua pirocinese apenas quando for seguro, não quer acertar nenhum inocente com suas chamas. Observando suas armas em seu corpo, ficará esperto para que nenhuma Shuriken ou Kunai seja lançada contra o alvo do inimigo.

K.O. - LARGA A ESPADA E VEM NA MÃO!!!!



Incrível
Incrível

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07/12/20, 04:05 pm
- Não é nada pessoal candidato, são apenas negócios. Apesar que pra ser sincero, vou adorar atravessar uma lâmina no meio das suas tripas.... Você fez muitos inimigos no passado, uma hora a vida cobra... e  essa hora chegou !

- Quem é você? O que você quer comigo? Pergunta Guilherme Freire.


- Já que faz questão de saber  o nome do cara que vai te matar... a galera me chama de Lâmina… Quanto ao que eu quero, é só terminar meu serviço, pegar a grana e sumir no mundo...

O candidato a presidência cerra as mãos, uma névoa começa a surgir em torno de seu corpo,  temperatura no ambiente diminui, e o ar começa a ficar úmido.

- Uau, vai querer brigar? Jogando uma garoa em mim quem sabe você não me mata de resfriado ou tédio hahha

O assassino arremessa uma de suas shurikens, por sorte Freire usa seus poderes e uma rajada de ar desvia o objeto cortante que crava em uma arvore da praça.


O ex herói Sereno avança contra o assassino, uma nuvem se forma acima local e uma chuva localizada começa a cair ali. Com os punhos protegidos por uma camada de granizo Freire tenta dar um golpe no mascarado que se esquiva com facilidade, e o aplica uma rasteira no político que cai no chão batendo a cabeça no asfalto e desativando seus poderes climáticos.

- Bom, melhor acabar com isso logo... você irritou muita gente ao longo de sua vida Sereno. Botou bandidos na cadeia quando era herói, e depois que virou político continuou irritando gente graúda…

-Quem mandou você aqui desgraçado?

-  Assunto sigiloso,.. mas mudando de assunto, já que você gosta tanto de lutar por moradia pra pobre, vou arranjar uma moradia pra você no cemitério, que tal?

Lâmina agarra sua katana e a posiciona para cravá-la no tórax do candidato, mas nesse momento, uma espécie de tentáculo de água agarra a arma e a joga longe.
Assustado o assassino arremessa mais algumas shurikens na direção de onde veio o tentáculo, e quase atinge Tritão. Atingiria se não fosse uma barreira de água o protegendo.

Tritão - Ai ninja, tua treta é comigo agora!

Tritão parte para cima do assassino com tentáculos de água em volta de seu corpo, os dois começam a travar um combate ali. Os poderes de herói das águas pareciam levar certa vantagem, mas o assassino era muito mais habilidoso em combate.
Num determinado momento, Lâmina usa suas facas despedaçando os tentáculos de água e se prepara para cortar seu adversário. Mas acaba sendo atingido por um golpe que o joga longe.

K.O. -LARGA A ESPADA E VEM NA MÃO!!!! Grita K.O que havia acabado de chegar ali. E como de costume chegou com tudo, sem dar chance ao adversário.

Assim que K.O toma a frente da luta, Tritão vai até o candidato e o ajuda a sair dali.

-  Entendi por que a agência paga um bônus extra pra assassinatos em NC. Brota herói do chão nessa merda de cidade… mas tá tranquilo, mato vocês dois e depois mato ele… tá suave, pode vir loirinha!!

Irritado K.O parta para cima do mascarado, os dois começam a travar um combate, Matheus parecia ter encontrado um lutador a sua altura. Ágil, golpes precisos, fortes, fazia tempo que ele não sentia essa emoção em lutar.
O problema que seu adversário era um assassino profissional, e não um lutador honrado.
Sacando uma lâmina em seu punho o mascarado tenta rasgar a barriga de K.O, por sorte o garoto se esquivou  para trás evitando o contato maior da lâmina com seu corpo.
Matheus olha para baixo e vê apenas um arranhão de leve em seu abdome, e parte de seu traje picotado.  Irritado K.O. usa sua pirocinese, e desfere um golpe potente em seu rival, fazendo uma explosão flamejante no meio da rua.
Lâmina voa a vários metros, com o uniforme chamuscado, mas rapidamente se levanta.

K.O. -Vou acabar com você cuzão… eu vou… eu vv.. eu.. er...
K.O. caminha até ele com os punhos cerrados, na intenção de continuar o combate, mas a cada passo que dava uma tontura aumentava e ele acaba caindo no meio da praça.


-  Pena que foi só um arranhão de leve e em dez minutos você já vai estar de pé...Mas com uma dose completa você já estaria morto pelo veneno… Mas existem outras formas!

Com shurikens entre os dedos o assassino faz um arremesso na direção do herói caído que é salvo por um tentáculo de água que segura todas as lâminas arremessadas.

Tritão - Ai otário, ainda não terminamos!
Com um movimento rápido, o tentáculo de água controlado por Tritão “devolve” as shurikens pro assassino, que por sorte consegue se esquivar delas.

-  Vocês tão começando a me irritar...

Tritão  então, parte para cima do mascarado e começa a golpeá-lo novamente.
Enquanto trocava golpes com o herói hidrocinético Lâmina observava o ambiente a sua volta. Ele parecia levar a pior na luta, apenas se esquivando e fugindo dos golpes. Mas de repente, ele  saca uma faca de sua cintura e a joga para cima.
O objeto corta um dos fios de alta tensão do local. Imediatamente o assassino agarra a ponta do fio solto e o encosta em Tritão, que leva uma forte descarga elétrica, o botando para dormir na mesma hora.


- Melhor acabar com o serviço logo, isso aqui já deu...
O assassino vai até Guilherme Freire, que se encontrava caído, encostado em uma árvore num canto da praça.
Ao fundo já era possível ouvir sirenes de uma viatura de policia que estava chegando ali.

- Ultimas palavras Freire?... pergunta o vilão com sua katana apontada para o pescoço do candidato.

-Parado ai, você tá cercado!!! Grita um policial.

- Se afasta dele, e mãos para cima onde eu possa ver…. Completa o outro.

- Três caras com poderes aqui, e nenhum conseguiu me parar, dois merdinhas como vocês acham que podem fazer o que?… Na moral caras, é melhor saírem fora, vivam mais um dia...

Os policiais se olham, um deles acena com a cabeça, enquanto o outro engole uma espécie de cápsula.
O que acenou com a cabeça estende as mãos na direção do assassino, e uma espécie de força magnética arranca todas as armas, e peças de metal que haviam na roupa do vilão.

O segundo que havia acabado de engolir uma pílula. Se aproxima com um brilho amarelado em suas mãos, e antes mesmo que Lâmina pudesse tentar qualquer ação de fuga, uma rajada energética disparada pelo policial o atinge em cheio, o fazendo desmaiar na mesma hora.
Guilherme Freire finalmente estava a salvo.

Momentos depois Tritão e K.O acabam acordando, ambos se sentiam mal por não conseguirem deter o bandido, mas ao menos o alvo do assassino havia sobrevivido.

Enquanto o assassino de aluguel era colocado em um camburão especial das forças táticas, Guilherme Freire dava uma entrevista para alguns repórteres que ali estavam.

-...E apesar do esforço daqueles jovens heróis para me protegerem, hoje com toda a certeza eu devo minha vida a policia de Nova Capital… Eu sei reconhecer quando erro e quando acerto. E eu errei. Errei quando critiquei o governo por gastar dinheiro público com aquelas pílulas de poderes, e toda essa política anti super crimes. Mas hoje, depois de tudo o que eu presenciei na pele,  vejo o quanto isso foi necessário. Ainda acredito sim em ressocialização, e medidas preventivas. Mas tenho que concordar que o combate também é necessário, agora mais do que nunca. Meus parabéns a presidente Silva por ter tomado essa atitude, graças a isso vidas serão salvas, e todos temos que reconhecer isso….

- - - -

Longe dali, em uma sala escura, um figura em meio as sombras movia uma peça em seu tabuleiro de xadrez enquanto assistia a entrevista de Guilherme Freire para os canais de TV.


Sucesso! K.O e Tritão ganham 8 XP Cada

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