[Bairro] - Alvorada
19/07/20, 05:32 pm
Alvorada
Um bairro praticamente residencial, o Alvorada abriga um dos grandes pontos da cidade, o Parque da Cidade. Uma área verdejante, que pulsa vida e energia positiva, onde pássaros de várias espécies podem ser vistos.
O parque é cortado por ciclovias, pistas de caminhada, e campos largos com quadras poli-esportivas a céu aberto, onde as pessoas vão correr, pedalar, praticar alguma atividade física, ou simplesmente por lazer.
Os idosos procuram os inúmeros banquinhos para ler jornal, alimentar os pássaros, ou apenas contemplar as belezas do parque. Outros ficam nas mesinhas de xadrez, ou pistas de bocha, jogando com amigos.
Várias mesas de piquenique, largas e compridas, são ocupadas por famílias inteiras que vão lá pra fazer churrasco, ou piquenique mesmo. Isso quando não vão comer nos restaurantes, quiosques, ou carrinhos de cachorro-quente, milho-cozido, algodão-doce, etc.
O restante do bairro adotou o modo saudável de vida, contando com várias academias, escolas esportivas, mercados e restaurantes veganos.
Orbital, Aura e Métrico gostam desta mensagem
- Meia-Noite
Re: [Bairro] - Alvorada
31/08/20, 05:50 pm
Cortando o Açúcar da Dieta
Alvorada - 30 de agosto de 2020 - 13h30
Uma fila de pessoas se formava do lado de fora da Estação Alvorada, em frente a uma simples vendedora de bolos de pote. O motivo? Márcia Camargo, também conhecida como "Vovó Doçura" era uma simples confeiteira, aposentou aos 60 anos e se dedicou a cuidar dos netos, mas após seu marido ser diagnosticado com câncer, ela passou a vender bolos de pote na porta da estação, na esperança de juntar algum dinheiro e ajudar na operação.
Essa história viralizou na internet uma semana após a Vovó Doçura ser esculachada pela youtuber, vegana, fitness, Katya Flávia. Márcia havia oferecido alguns de seus bolos de graça em troca de divulgação, por indicação de suas netas. Mas a blogueira retrucou em um story dizendo que jamais iria comer ração de obesos.
A história logo alcançou o topo dos trend topics, dando origem a fila que dava voltas em frente a estação. No entanto, um grupo de seis veganos crossfiteiros fans da famosa youtuber, não aceitaram o cancelamento da mesma, se unindo para destruir a barraca da Vovó Doçura e seus bolos recheados de laticinios.
Objetivo:
- Impedir os Crossfiteiros. ND8
Alvorada - 30 de agosto de 2020 - 13h30
Uma fila de pessoas se formava do lado de fora da Estação Alvorada, em frente a uma simples vendedora de bolos de pote. O motivo? Márcia Camargo, também conhecida como "Vovó Doçura" era uma simples confeiteira, aposentou aos 60 anos e se dedicou a cuidar dos netos, mas após seu marido ser diagnosticado com câncer, ela passou a vender bolos de pote na porta da estação, na esperança de juntar algum dinheiro e ajudar na operação.
Essa história viralizou na internet uma semana após a Vovó Doçura ser esculachada pela youtuber, vegana, fitness, Katya Flávia. Márcia havia oferecido alguns de seus bolos de graça em troca de divulgação, por indicação de suas netas. Mas a blogueira retrucou em um story dizendo que jamais iria comer ração de obesos.
A história logo alcançou o topo dos trend topics, dando origem a fila que dava voltas em frente a estação. No entanto, um grupo de seis veganos crossfiteiros fans da famosa youtuber, não aceitaram o cancelamento da mesma, se unindo para destruir a barraca da Vovó Doçura e seus bolos recheados de laticinios.
Objetivo:
- Impedir os Crossfiteiros. ND8
- Orbital
Re: [Bairro] - Alvorada
01/09/20, 03:20 pm
-- Poxa vida, essa bosta de ônibus que não chega logo. Dá vontade de ir na prefeitura mandar o prefeito tomar providencias. -- Pensava Cristina enquanto aguardava o transporte para ir para o curso. Essa linha fazia um desvio no bairro alvorada, onde umas duas vezes a garota veio com a família fazer um piquenique. A jovem guardava boas lembranças e certo apreço pelo local, pois a fazia lembrar do ar puro do campo e da natureza ao seu redor.
Passado alguns minutos de estresse e ansiedade, o ônibus finalmente chega e a jovem Cris embarca. Para se distrair um pouco, mesmo sendo perigoso, ela pega seu celular e entra nas rede sociais. De cara o aplicativo sugere uma postagem de uma treta de alguns dias sobre a Vovó Doçura, uma senhorinha simpática que dava duro trabalhando para cuidar de seu marido com câncer e uma youtuber famoso. Ao descer um pouco para ver os comentários, Cris que já estava estressada, piora seu estado quando vê um comentário recente de que um monte de marombado estavam na porta da estação onde ela sempre ficava. Em seguida, em outro comentário sai um pequeno video dos caras a Vovó e pareciam querer destruir sua barraquinha.
-- Meu dia só melhora... Preciso fazer algo a respeito, o cursinho pode esperar! Paraaê motorista vou descer!!! -- Puxando a cordinha do ônibus, Cris desce mais que depressa, olhando ao redor para procurar algum beco ou local mais isolado para trocar suas roupas. Trocadas as roupas por seu uniforme, a jovem agora como Orbital alça voo aos céus como se fosse um foguete, tomando direção da estação.
Chegando lá, Orbital se depara com aquela covardia, seis homens em volta da velha gritando baboseiras sobre serem veganos e mais alguns insultos. Orbital se lança ao chão fazendo um firme e belo pouso e grita:
-- Ei seus merdas, deixem a senhorinha em paz! Bando de covardes, se não gostam dos bolos dela, vão comer capim! -- Grita a jovem enfurecida preparando seus poderes para atrair o primeiro dos homens com sua gravitocinese, se conseguir irá trazê-lo o máximo que conseguir para repeli-lo com um soco em direção aos outros que possam querer vir ataca-la. Se vier os seis de uma vez a jovem focará o tanto que conseguir em aumentar a gravidade ao redor de si para que eles possam ser imobilizados. Mas se não conseguir tentará repelir um por um os lançando longe, ou todos de uma vez.
Passado alguns minutos de estresse e ansiedade, o ônibus finalmente chega e a jovem Cris embarca. Para se distrair um pouco, mesmo sendo perigoso, ela pega seu celular e entra nas rede sociais. De cara o aplicativo sugere uma postagem de uma treta de alguns dias sobre a Vovó Doçura, uma senhorinha simpática que dava duro trabalhando para cuidar de seu marido com câncer e uma youtuber famoso. Ao descer um pouco para ver os comentários, Cris que já estava estressada, piora seu estado quando vê um comentário recente de que um monte de marombado estavam na porta da estação onde ela sempre ficava. Em seguida, em outro comentário sai um pequeno video dos caras a Vovó e pareciam querer destruir sua barraquinha.
-- Meu dia só melhora... Preciso fazer algo a respeito, o cursinho pode esperar! Paraaê motorista vou descer!!! -- Puxando a cordinha do ônibus, Cris desce mais que depressa, olhando ao redor para procurar algum beco ou local mais isolado para trocar suas roupas. Trocadas as roupas por seu uniforme, a jovem agora como Orbital alça voo aos céus como se fosse um foguete, tomando direção da estação.
Chegando lá, Orbital se depara com aquela covardia, seis homens em volta da velha gritando baboseiras sobre serem veganos e mais alguns insultos. Orbital se lança ao chão fazendo um firme e belo pouso e grita:
-- Ei seus merdas, deixem a senhorinha em paz! Bando de covardes, se não gostam dos bolos dela, vão comer capim! -- Grita a jovem enfurecida preparando seus poderes para atrair o primeiro dos homens com sua gravitocinese, se conseguir irá trazê-lo o máximo que conseguir para repeli-lo com um soco em direção aos outros que possam querer vir ataca-la. Se vier os seis de uma vez a jovem focará o tanto que conseguir em aumentar a gravidade ao redor de si para que eles possam ser imobilizados. Mas se não conseguir tentará repelir um por um os lançando longe, ou todos de uma vez.
- Atieno
Re: [Bairro] - Alvorada
02/09/20, 02:34 pm
Ainda sentia os efeitos da noitada de sexta. O sono estava batendo, e algumas olheiras se penduravam debaixo dos olhos. Agora, nesse domingão de sol, tudo o que queria era descansar. Mas, claro, isso me foi negado, com a pretensão de meus pais em fazer um programa familiar. Dona Luísa amava caminhar, e o seu Samuel sempre ia junto. E eu ia arrastado, como sempre. Mas
Enquanto eles conversavam futilidades, meus dedos tamborilavam pela tela do celular, vendo o grupo de whatsapp da classe falando sobre a senhorinha dos bolos. A gente tinha passado na frente da barraquinha dela hoje e, de fato, estava lotado. E aqueles bolos pareciam saborosos...
"Eu quero comer isso aí também, Atieno!"
"Nunca comeu bolo, Hodari?" -- uma sensação de negação tomou conta. "Certo... eu vou comprar um pra mim, aí você sente o gosto, ok?" -- o miado animado de resposta me fez rir sozinho.
Vendo meus pais parando pra tomar água, dei o aviso do que ia fazer e fui para a estação. Talvez a fila estivesse menor agora. Contando as moedas que carregava no bolso, tirei a mochila das costas para procurar por mais moedinhas. O uniforme estava um pouco amarrotado lá dentro, mas era importante levar ele pra tudo quanto é lado. E se eu não levasse, Hodari ia ficar me pentelhando sobre a importância de se manter uma identidade secreta.
Chegando lá perto, a fila realmente já não era tão grande quanto antes... mas tinha uns caras rodeando a barraquinha. Tinham físico de atleta, e claramente tinham algo contra comidas gostosas, já que usavam umas estampas que remetiam ao padrão vegano de existência. E a idosa parecia ter medo... é, provavelmente seria a hora de agir.
"Não sei por que esses humanos rejeitam leite. Leite é tão gostoso!"
"Uh... Hodari, me lembra de ensinar algo chamado duplo sentido pra você, tá?" -- falando aquilo, corro pra um lugar mais oculto, vestindo o uniforme rapidamente.
Saindo do esconderijo, já vou correndo na direção da estação. Minha ideia é passar pelos crossfiteiros e criar um cilindro de energia que separe a senhora dos crossfiteiros, comigo ao lado dela para que, caso eles consigam passar pelo cilindro, passe a usar a energia na mesma forma de lança que usei no Santa Vitória, focando em derrubá-los com golpes de lança.
Objetivo: Impedir os Crossfiteiros. ND8
Enquanto eles conversavam futilidades, meus dedos tamborilavam pela tela do celular, vendo o grupo de whatsapp da classe falando sobre a senhorinha dos bolos. A gente tinha passado na frente da barraquinha dela hoje e, de fato, estava lotado. E aqueles bolos pareciam saborosos...
"Eu quero comer isso aí também, Atieno!"
"Nunca comeu bolo, Hodari?" -- uma sensação de negação tomou conta. "Certo... eu vou comprar um pra mim, aí você sente o gosto, ok?" -- o miado animado de resposta me fez rir sozinho.
Vendo meus pais parando pra tomar água, dei o aviso do que ia fazer e fui para a estação. Talvez a fila estivesse menor agora. Contando as moedas que carregava no bolso, tirei a mochila das costas para procurar por mais moedinhas. O uniforme estava um pouco amarrotado lá dentro, mas era importante levar ele pra tudo quanto é lado. E se eu não levasse, Hodari ia ficar me pentelhando sobre a importância de se manter uma identidade secreta.
Chegando lá perto, a fila realmente já não era tão grande quanto antes... mas tinha uns caras rodeando a barraquinha. Tinham físico de atleta, e claramente tinham algo contra comidas gostosas, já que usavam umas estampas que remetiam ao padrão vegano de existência. E a idosa parecia ter medo... é, provavelmente seria a hora de agir.
"Não sei por que esses humanos rejeitam leite. Leite é tão gostoso!"
"Uh... Hodari, me lembra de ensinar algo chamado duplo sentido pra você, tá?" -- falando aquilo, corro pra um lugar mais oculto, vestindo o uniforme rapidamente.
Saindo do esconderijo, já vou correndo na direção da estação. Minha ideia é passar pelos crossfiteiros e criar um cilindro de energia que separe a senhora dos crossfiteiros, comigo ao lado dela para que, caso eles consigam passar pelo cilindro, passe a usar a energia na mesma forma de lança que usei no Santa Vitória, focando em derrubá-los com golpes de lança.
Objetivo: Impedir os Crossfiteiros. ND8
- Meia-Noite
Re: [Bairro] - Alvorada
02/09/20, 07:20 pm
Resolução: Cortando o Açúcar da Dieta
Uma mulher com roupas esportivas e porte físico de atleta se aproxima da barraca da Vovó Doçura, acompanhada de outros cinco marombeiros. Enfurecida ela agarra um dos deliciosos bolos de pote e joga no chão, pisando em seguida.
-Isso aqui é lixo minha senhora! não vai vender essa porcaria nesse bairro não, a Katya Flavia estava certa, ninguém vai cancelar ela! - Nesse momento um homem tenta reagir protegendo a barraca, mas leva um soco certeiro na garganta assim que encosta na mulher.. Mais ninguém ousava chegar perto e impedir o estrago que aquelas pessoas queriam causar, exceto por Orbital.
A vigilante adolescente já estava tendo um dia repleto de empecilhos e tudo que queria era poder socar a cara de alguém e aliviar esse estresse.
- Ei seus merdas, deixem a senhorinha em paz! Bando de covardes, se não gostam dos bolos dela, vão comer capim!
Um dos veganos avança para atacar Orbital, mas seus pés arrastam no chão enquanto ele é projetado na direção da vigilante, recebendo um soco certeiro na barriga. Enquanto isso, Atieno que contava suas moedas para comprar um dos bolos da vovó, agora vestia seu uniforme com pressa, partindo logo em seguida para o local da confusão.
Ele cria um cilindro de energia para separar os crossfiteiros da barraca da Vovó Doçura, mas calcula mal a distância atingindo alguns bolos de pote que são derrubados no chão. Orbital parte para o ataque novamente, dessa vez tentando imobilizar alguns crossfiteiros com seu poder de gravitocinese.
Eles param de se mover aos poucos, sentindo uma pressão imensa ao redor do corpo, mas a mulher que antes pisava nos bolos, corre dando um impulso no cilindro criado por Atieno e desfere um chute certeiro na cara de Orbital. A multidão de pessoas ao redor da briga soltam um "UUuuuuh" ao mesmo tempo, uivando só de imaginar a dor que a garota sentia naquele momento.
O poder de gravitocinese se desfaz e os demais crossfiteiros atacam Atieno, que usa a energia do cilindro para formar uma lança e se proteger do ataque.
Ele esquiva de socos, chutes, bloqueia golpes com sua arma. Mas assim que o primeiro soco atinge sua cabeça, Atieno perde a noção de espaço, sacudindo sua lança em todas direções e derrubando alguns marombas, enquanto os demais se afastam temendo receber um golpe.
Porém assim que Atieno recobra os sentidos, percebe que a barraca da Vovó Doçura está aos pedaços, todos seus bolos espalhados pelo chão pisoteados, jogados longe, destruídos pela briga dos heróis contra os veganos. As pessoas filmavam com seus celulares, corriam para agarrar bolos caidos e a pobre dona Marcia chorava sendo acolhida por alguns samaritanos, enquanto a polícia se aproximava.
Os crossfiteiros fugiram do local com o barulho das sirenes. Atieno ainda abalado ajuda Orbital a se levantar, vendo a marca da sola do tênis em sua cara, junto do visor despedaçado.
"É Hodari... acho que vamos ficar sem bolo hoje..."
_______________
-FAAAALAAAA MOLECADAAAA, mais um fail hero, dessa vez para concluir o top 5 com a maior...a mais boçal, a mais ridícula vacilada de heróis essa semana!
Jocoso sem mais delongas inicia o vídeo da falha de Atieno e Orbital ao lado da estação alvorada.
--Se liga, se liga...eles queriam impedir os bombadão de destruir a barraca da véia...destruindo eles mesmos!! gênios cara, gênios de mais! E se liga no replay do chutão que a Orbital levou!
A cena é repetida mais cinco vezes e uma sexta em câmera lenta.
--Hahahaha, Orbital tá vendo estrela até agora véi... vota ai se você quer a camiseta do "Epic Chute" ou do "Atieno destruidor de bolos" vou sortear semana que vem aqui no canal!
__________________________
Testes de dados:
Atieno: Desvantagem Atormentado: Dado (5)
Orbital [Gravitocinese(1) + Foco(3) + Agilidade(1) + Resistência(1)] + Atieno [Controle de energia(2) + Agilidade(2) + Foco (3) = 13 + 1d6(1) Falha Critica!
Pontos de Experiência:
Obital e Atieno ganham 1xp.
Ambos ficam com +1 de Má Fama.
Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
Uma mulher com roupas esportivas e porte físico de atleta se aproxima da barraca da Vovó Doçura, acompanhada de outros cinco marombeiros. Enfurecida ela agarra um dos deliciosos bolos de pote e joga no chão, pisando em seguida.
-Isso aqui é lixo minha senhora! não vai vender essa porcaria nesse bairro não, a Katya Flavia estava certa, ninguém vai cancelar ela! - Nesse momento um homem tenta reagir protegendo a barraca, mas leva um soco certeiro na garganta assim que encosta na mulher.. Mais ninguém ousava chegar perto e impedir o estrago que aquelas pessoas queriam causar, exceto por Orbital.
A vigilante adolescente já estava tendo um dia repleto de empecilhos e tudo que queria era poder socar a cara de alguém e aliviar esse estresse.
- Ei seus merdas, deixem a senhorinha em paz! Bando de covardes, se não gostam dos bolos dela, vão comer capim!
Um dos veganos avança para atacar Orbital, mas seus pés arrastam no chão enquanto ele é projetado na direção da vigilante, recebendo um soco certeiro na barriga. Enquanto isso, Atieno que contava suas moedas para comprar um dos bolos da vovó, agora vestia seu uniforme com pressa, partindo logo em seguida para o local da confusão.
Ele cria um cilindro de energia para separar os crossfiteiros da barraca da Vovó Doçura, mas calcula mal a distância atingindo alguns bolos de pote que são derrubados no chão. Orbital parte para o ataque novamente, dessa vez tentando imobilizar alguns crossfiteiros com seu poder de gravitocinese.
Eles param de se mover aos poucos, sentindo uma pressão imensa ao redor do corpo, mas a mulher que antes pisava nos bolos, corre dando um impulso no cilindro criado por Atieno e desfere um chute certeiro na cara de Orbital. A multidão de pessoas ao redor da briga soltam um "UUuuuuh" ao mesmo tempo, uivando só de imaginar a dor que a garota sentia naquele momento.
O poder de gravitocinese se desfaz e os demais crossfiteiros atacam Atieno, que usa a energia do cilindro para formar uma lança e se proteger do ataque.
Ele esquiva de socos, chutes, bloqueia golpes com sua arma. Mas assim que o primeiro soco atinge sua cabeça, Atieno perde a noção de espaço, sacudindo sua lança em todas direções e derrubando alguns marombas, enquanto os demais se afastam temendo receber um golpe.
Porém assim que Atieno recobra os sentidos, percebe que a barraca da Vovó Doçura está aos pedaços, todos seus bolos espalhados pelo chão pisoteados, jogados longe, destruídos pela briga dos heróis contra os veganos. As pessoas filmavam com seus celulares, corriam para agarrar bolos caidos e a pobre dona Marcia chorava sendo acolhida por alguns samaritanos, enquanto a polícia se aproximava.
Os crossfiteiros fugiram do local com o barulho das sirenes. Atieno ainda abalado ajuda Orbital a se levantar, vendo a marca da sola do tênis em sua cara, junto do visor despedaçado.
"É Hodari... acho que vamos ficar sem bolo hoje..."
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-FAAAALAAAA MOLECADAAAA, mais um fail hero, dessa vez para concluir o top 5 com a maior...a mais boçal, a mais ridícula vacilada de heróis essa semana!
Jocoso sem mais delongas inicia o vídeo da falha de Atieno e Orbital ao lado da estação alvorada.
--Se liga, se liga...eles queriam impedir os bombadão de destruir a barraca da véia...destruindo eles mesmos!! gênios cara, gênios de mais! E se liga no replay do chutão que a Orbital levou!
A cena é repetida mais cinco vezes e uma sexta em câmera lenta.
--Hahahaha, Orbital tá vendo estrela até agora véi... vota ai se você quer a camiseta do "Epic Chute" ou do "Atieno destruidor de bolos" vou sortear semana que vem aqui no canal!
__________________________
Testes de dados:
Atieno: Desvantagem Atormentado: Dado (5)
Orbital [Gravitocinese(1) + Foco(3) + Agilidade(1) + Resistência(1)] + Atieno [Controle de energia(2) + Agilidade(2) + Foco (3) = 13 + 1d6(1) Falha Critica!
Pontos de Experiência:
Obital e Atieno ganham 1xp.
Ambos ficam com +1 de Má Fama.
Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
Prisma e Orbital gostam desta mensagem
- Meia-Noite
Re: [Bairro] - Alvorada
26/09/20, 09:30 am
Eu te amo Vênus!
Alvorada - 27 de Setembro de 2020, 13h00
A puberdade é uma fase de mudanças no corpo para qualquer um, mas para Jessica Andrada essas mudanças foram ainda mais radicais. Ao ter sua primeira menstruação aos onze anos, a pele de Jessica adotou uma coloração verde, seu cabelo um tom rosado e sardas surgiram pelo rosto e o restante do corpo.
Tais mudanças poderiam ser consideradas exóticas e até mesmo comuns em uma cidade como Nova Capital, mas além das mudanças na aparência, Jessica expelia um forte cheiro pelos cabelos rosados, fazendo qualquer pessoa querer se afastar dela.
O choque foi tão radical que durante a adolescência Jessica raspou sua cabeça e teve tentativas de suicidio. Passou por acompanhamento psicológico até a fase adulta, se tornando uma pessoa frustrada, insegura e extremamente retraída.
No entanto tudo mudou a alguns meses, quando começou a frequentar um grupo de terapia. Jessica conheceu outras mulheres com dificuldades de aceitar o próprio corpo, pela primeira vez ela se sentiu acolhida.
Com o passar do tempo, estava feliz consigo mesma, conseguia se olhar no espelho, jogou fora as dezenas de perfumes e shampoos, deixando o cabelo crescer. E para sua surpresa, ele cresceu mais rápido e mais forte do que antes, exalando um aroma adocicado e muito agradável.
Tudo mudou na vida de Jessica, os homens que antes a ignoravam ou fugiam de seu olhar, agora estavam loucos por ela. E como se não bastasse, faziam tudo que ela pedisse, completamente cegos, capazes de matar por Jessica.
A meta-humana abandonou sua antiga identidade, adotando o nome de Vênus. Ao caminhar pelas ruas ela reuniu um exército de apaixonados.Os homens gritavam seu nome nas janelas, buzinavam em seus carros, paravam tudo que estavam fazendo, largando suas namoradas e esposas.
Vênus era carregada pelas ruas em um trono, enquanto seus escravos lambiam suas botas, transformando o Parque da Cidade na sede de seu reino.
Nos céus um avião passa com a faixa.
Objetivos:
Deter Vênus
ND variavel, depende da estratégia que adotarem.
ND médio para personagens femininas e Alto para masculinos.
Alvorada - 27 de Setembro de 2020, 13h00
A puberdade é uma fase de mudanças no corpo para qualquer um, mas para Jessica Andrada essas mudanças foram ainda mais radicais. Ao ter sua primeira menstruação aos onze anos, a pele de Jessica adotou uma coloração verde, seu cabelo um tom rosado e sardas surgiram pelo rosto e o restante do corpo.
Tais mudanças poderiam ser consideradas exóticas e até mesmo comuns em uma cidade como Nova Capital, mas além das mudanças na aparência, Jessica expelia um forte cheiro pelos cabelos rosados, fazendo qualquer pessoa querer se afastar dela.
O choque foi tão radical que durante a adolescência Jessica raspou sua cabeça e teve tentativas de suicidio. Passou por acompanhamento psicológico até a fase adulta, se tornando uma pessoa frustrada, insegura e extremamente retraída.
No entanto tudo mudou a alguns meses, quando começou a frequentar um grupo de terapia. Jessica conheceu outras mulheres com dificuldades de aceitar o próprio corpo, pela primeira vez ela se sentiu acolhida.
Com o passar do tempo, estava feliz consigo mesma, conseguia se olhar no espelho, jogou fora as dezenas de perfumes e shampoos, deixando o cabelo crescer. E para sua surpresa, ele cresceu mais rápido e mais forte do que antes, exalando um aroma adocicado e muito agradável.
Tudo mudou na vida de Jessica, os homens que antes a ignoravam ou fugiam de seu olhar, agora estavam loucos por ela. E como se não bastasse, faziam tudo que ela pedisse, completamente cegos, capazes de matar por Jessica.
A meta-humana abandonou sua antiga identidade, adotando o nome de Vênus. Ao caminhar pelas ruas ela reuniu um exército de apaixonados.Os homens gritavam seu nome nas janelas, buzinavam em seus carros, paravam tudo que estavam fazendo, largando suas namoradas e esposas.
Vênus era carregada pelas ruas em um trono, enquanto seus escravos lambiam suas botas, transformando o Parque da Cidade na sede de seu reino.
Nos céus um avião passa com a faixa.
Objetivos:
Deter Vênus
ND variavel, depende da estratégia que adotarem.
ND médio para personagens femininas e Alto para masculinos.
- Orbital
Re: [Bairro] - Alvorada
26/09/20, 10:36 am
Voando pelos céus do bairro alvorada, Orbital se lembrava da vovó doçura, e como em meio as dificuldades aquela senhorinha se manteve firme e doce. Por um momento Cris leva a mão ao rosto lembrando de sua falha. Mas tem seus pensamentos interrompidos por um avião passando poucos metros a frente com uma faixa escrito: EU TE AMO VENUS.
-- Mas que merda é essa??! Cada dia que passa essa cidade parece enlouquecer mais. -- Assim que lê a faixa Orbital olha abaixo no Parque da cidade, uma movimentação estranha e pessoas aglomeradas ao redor do que parecia ser...
-- Um trono??
Descendo próximo aquela movimentação, a jovem vê uma mulher de pele verde sobre o trono. Ao redor Cris nota que só havia homens cercando a mulher e pareciam estar sobre o controle dela. A jovem pensa um pouco e diz alto pra tentar chamar a atenção da mulher:
-- Eii Moça?! Boa tarde. Eu não sei o que está causando isso, mas se for você tem que parar. A maioria desses homens devem ter família, trabalho, compromissos entre outras coisas. Eles tem que ser livres, caso contrário são só escravos, e isso não é legal.
Orbital tenta argumentar com a mulher, mas preparada pra qualquer tipo de represália. Com sua gravitocinese vai criar uma área de baixa gravidade, para fazer flutuar quem se aproximar dela pra qualquer tipo de ataque, inclusive a Vênus. Caso a mulher se torne agressiva, Orbital também usará de seus orbitoides para atacar e se defender, fazendo-os girar ao redor de si, na tentativa de se defender ao se aproximar. E caso a situação se complique, irá usar gravidade alta, para paralisar e conter seus adversários até que algum outro herói chegue para ajudar.
-- Mas que merda é essa??! Cada dia que passa essa cidade parece enlouquecer mais. -- Assim que lê a faixa Orbital olha abaixo no Parque da cidade, uma movimentação estranha e pessoas aglomeradas ao redor do que parecia ser...
-- Um trono??
Descendo próximo aquela movimentação, a jovem vê uma mulher de pele verde sobre o trono. Ao redor Cris nota que só havia homens cercando a mulher e pareciam estar sobre o controle dela. A jovem pensa um pouco e diz alto pra tentar chamar a atenção da mulher:
-- Eii Moça?! Boa tarde. Eu não sei o que está causando isso, mas se for você tem que parar. A maioria desses homens devem ter família, trabalho, compromissos entre outras coisas. Eles tem que ser livres, caso contrário são só escravos, e isso não é legal.
Orbital tenta argumentar com a mulher, mas preparada pra qualquer tipo de represália. Com sua gravitocinese vai criar uma área de baixa gravidade, para fazer flutuar quem se aproximar dela pra qualquer tipo de ataque, inclusive a Vênus. Caso a mulher se torne agressiva, Orbital também usará de seus orbitoides para atacar e se defender, fazendo-os girar ao redor de si, na tentativa de se defender ao se aproximar. E caso a situação se complique, irá usar gravidade alta, para paralisar e conter seus adversários até que algum outro herói chegue para ajudar.
- Atieno
Re: [Bairro] - Alvorada
28/09/20, 04:00 am
— Até a semana que vem, Vovó Doçura!
Desde aquele dia em que a treta com os veganos deu em merda, ando fazendo certos esforços para auxiliar a Vovó Doçura. O fato de ter aparecido no dia do desfile está ajudando, minha fama positiva ajudou a, pelo menos, me fazer tentar compensar as merdas que fiz naquele dia. Por isso, desde o dia 13, venho todo domingo tentar ajudar a vendedora de bolos, passando a manhã ajudando a anunciar os bolos da senhorinha, ou ajudando-a nas propagandas no Instagram.
"Bom, Hodari, agora é a hora de voltarmos pra casa e..."
Meus sentidos captaram um pedestre falando sobre o avião voando com uma faixa, e acabei olhando. Bizarro...
"Nossa, essas pessoas do Século XXI são doidas! Amam um planeta tanto assim?"
"Eu não acho que seja o planeta... melhor ver o que é."
E nem foi difícil perceber. Bastou ver alguns homens indo que nem loucos na direção do parque pra ter a noção do que estava rolando. E ver a tal da Vênus num trono foi bem ridículo, mas aquilo era estranho...
— Mano... tudo isso só por um sexo? Sério?
Não parecia algo voluntário. Algo estava acontecendo, e provavelmente era coisa da tal da Vênus. Então, pretendo tentar me aproximar dela e criar uma cúpula que a separe dos homens, tentando usar meus sentidos para detectar a presença de possíveis inimigos e a agilidade para evitar que os homens malucos tentem me atacar. Qualquer coisa, irei criar uma segunda cúpula ao meu redor, para evitar que eles tentem me impedir de me aproximar.
— Aí, garota... você precisa arranjar mais formas de ter o amor dos outros, sabia? Um bom livro, um bom filme... poxa, você pode ser mais que isso!
Desde aquele dia em que a treta com os veganos deu em merda, ando fazendo certos esforços para auxiliar a Vovó Doçura. O fato de ter aparecido no dia do desfile está ajudando, minha fama positiva ajudou a, pelo menos, me fazer tentar compensar as merdas que fiz naquele dia. Por isso, desde o dia 13, venho todo domingo tentar ajudar a vendedora de bolos, passando a manhã ajudando a anunciar os bolos da senhorinha, ou ajudando-a nas propagandas no Instagram.
"Bom, Hodari, agora é a hora de voltarmos pra casa e..."
Meus sentidos captaram um pedestre falando sobre o avião voando com uma faixa, e acabei olhando. Bizarro...
"Nossa, essas pessoas do Século XXI são doidas! Amam um planeta tanto assim?"
"Eu não acho que seja o planeta... melhor ver o que é."
E nem foi difícil perceber. Bastou ver alguns homens indo que nem loucos na direção do parque pra ter a noção do que estava rolando. E ver a tal da Vênus num trono foi bem ridículo, mas aquilo era estranho...
— Mano... tudo isso só por um sexo? Sério?
Não parecia algo voluntário. Algo estava acontecendo, e provavelmente era coisa da tal da Vênus. Então, pretendo tentar me aproximar dela e criar uma cúpula que a separe dos homens, tentando usar meus sentidos para detectar a presença de possíveis inimigos e a agilidade para evitar que os homens malucos tentem me atacar. Qualquer coisa, irei criar uma segunda cúpula ao meu redor, para evitar que eles tentem me impedir de me aproximar.
— Aí, garota... você precisa arranjar mais formas de ter o amor dos outros, sabia? Um bom livro, um bom filme... poxa, você pode ser mais que isso!
- Meia-Noite
Re: [Bairro] - Alvorada
30/09/20, 07:01 pm
Resolução: Eu te amo Vênus!
Vênus observava seu público com um sorriso no rosto, nunca havia se sentido tão amada, querida e desejada, queria que esse momento durasse para sempre. Seus "Amores" como havia batizado os homens em seu controle, trouxeram duas caixas de som ligando e entregando um microfone para sua rainha.
-Obrigada, é maravilhoso ver vocês aqui por mim!
Vênus é ovacionada pela multidão de homens que assobiam e gritam seu nome. Porém uma pessoa se aproxima, livre do encanto dos poderes de Vênus. Orbital voa meio a multidão.
— Eii Moça?! Boa tarde. Eu não sei o que está causando isso, mas se for você tem que parar. A maioria desses homens devem ter família, trabalho, compromissos entre outras coisas. Eles tem que ser livres, caso contrário são só escravos, e isso não é legal.
—O que?! Escravos? Meus Amores estão aqui para me louvar e receberem minhas graças. Eu sou tudo que eles precisam no mundo! - A voz de Vênus reverbera pelos alto falantes através de todo parque.
-Ataquem ela!
Pedras e paus são atirados contra Orbital adentrando seu campo antigravitacional e flutuando. Alguns homens se jogam em cima um dos outros como uma multidão de zumbis tentando agarrar Orbital. Um deles adentra o campo e flutua em direção a ela.
-Cai fora gado!
Ela lança um dos seus orbitoides que atinge em cheio o rosto do sujeito que gira três vezes no ar antes de ser arremessado para fora da antigravidade. Mais alguns adentram o campo enquanto Orbital dessa vez aumenta a gravidade jogando todos contra o chão e fazendo os demais terem dificuldade de tirar a cara da grama.
Porém o som de um disparo surpreende a heróina, quando um policial saca a arma e atira contra ela, por sorte seus poderes desviam a trajetória da bala fazendo ela passar de raspão em seu antebraço.
Do outro lado Atieno o herói assexual já sentia os efeitos dos poderes de Vênus, tendo seu julgamento nublado.
"Se concentre, você pode vencer isso, não sucumba a magia dela!"
— Arf...arf...foi só um espasmo Hodari, estou bem...tenho impressão de ter inalado algo.
Atieno se aproxima atrás do trono de Vênus, seus super sentidos conseguem sentir a presença do gás que emana do cabelo dela. O herói cria uma cúpula ao redor de Vênus a separando dos demais e contendo seus poderes lá dentro.
— Ei que porra é essa?! Metade de vocês me libertem, os outros, cuidem dos invasores, eu já estou perdendo a paciência!
Orbital usa os objetos que foram arremessados nela para bloquear os disparos da arma, em seguida arremessa um orbitoide acertando a mão do Policial. Ele retira o cassetete e avança para acerta-la. A heroína remove a gravidade ao redor dela, levitando cinco sujeitos e o policial , o segurando pela perna e usando ele como "taco de baseball" para acertar os outros.
A distração ajuda Atieno que lida com poucos "Amores" que avançam para atingi lo com socos e chutes, ele esquiva de um golpe na altura da cabeça e cria uma cupula ao redor de sí afastando os demais.
Ao redor de Vênus, homens correm dando chutes contra a cúpula que prende ela. Cada golpe se soma com o próximo e o próximo aos poucos criando rachaduras. Atieno percebendo isso, desfaz o campo de força ao redor de sí e alimenta o que prende Vênus. Ele avança esquivando de chutes e inevitavelmente levando alguns socos. Orbital percebe o herói com problemas e voa na direção dele esquivando de pedras.
— Atieno, pula!
Ela avança e em pleno voo agarra o braço de Atieno e voa com ele na direção do domo que cerca Vênus. Ele salta em cima da cúpula e atravessa ela manipulando a energia. Atieno adentra o vapor concentrado exalado pelos cabelos rosados de Vênus.
— Aí, garota... você precisa arranjar mais formas de ter o amor dos outros, sabia? Um bom livro, um bom filme... poxa, você pode ser mais que isso!
—Você acha mesmo, preciso?
"Não, não precisa você é perfeita...droga eu pensei isso? eu..."
Vênus parecia cada mais sedutora, cada vez mais fabulosa, seu sorriso o mais perfeito, seu olhar um poço sem fim de carisma. Ela se aproxima de Atieno colocando a mão em sua cabeça e afagando.
— Gatinho, desfaça a cupula.
— Não, Atieno você consegue! Não escute ela...argh! - Os poderes de Orbital já começavam a falhar, ela era atacada pelos demais homens que atiravam pedras, um deles consegue a puxar pelo pé em direção ao chão, ela se protege de pontapés e socos se escolhendo no chão.
Atieno encara Orbital sendo agredida enquanto a voz de Hodari vira um eco distante em sua mente. O escudo se desfaz.
— Hahaha muito bem xâninho, você é meu favorito agor...espera o que!?
Ela vê o escudo se formar ao redor de Orbital a protegendo dos ataques, Atieno cria um cajado de energia e ataca Vênus reunindo toda força de vontade que possui.
—Espera na cara nã..ARgh!
Assim que ela perde a consciência os demais homens se libertam dos poderes da meta-humana parando de atacar no mesmo momento. Muitos percebem a merda que fizeram e se desculpam com os heróis, ajudando Orbital a se recompor.
— Eu sabia que você ia conseguir!
— Obrigado, por um momento eu achei que ia ser controlado por ela. Pelo menos dessa vez conseguimos salvar o dia.
— Heh nem me fala, vamo levar ela pra policia, a coitada vai ter muita atenção na cadeia.
Rolagem de dados:
ND16
Atieno - Atormentado:3 Não Ativado
Orbital [Gravitocinese (4) + Vôo(1) + Foco(2) + Resistência(1)] + Atieno[Controle Energia(5) + Sentidos ampliados(1) + Agilidade(2) + Foco(1) + Resistência(1)] = 18 + Dado(3) = 21 Sucesso!
Pontos de Experiência:
Orbital e Atieno Recebem 6 XP
Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
Vênus observava seu público com um sorriso no rosto, nunca havia se sentido tão amada, querida e desejada, queria que esse momento durasse para sempre. Seus "Amores" como havia batizado os homens em seu controle, trouxeram duas caixas de som ligando e entregando um microfone para sua rainha.
-Obrigada, é maravilhoso ver vocês aqui por mim!
Vênus é ovacionada pela multidão de homens que assobiam e gritam seu nome. Porém uma pessoa se aproxima, livre do encanto dos poderes de Vênus. Orbital voa meio a multidão.
— Eii Moça?! Boa tarde. Eu não sei o que está causando isso, mas se for você tem que parar. A maioria desses homens devem ter família, trabalho, compromissos entre outras coisas. Eles tem que ser livres, caso contrário são só escravos, e isso não é legal.
—O que?! Escravos? Meus Amores estão aqui para me louvar e receberem minhas graças. Eu sou tudo que eles precisam no mundo! - A voz de Vênus reverbera pelos alto falantes através de todo parque.
-Ataquem ela!
Pedras e paus são atirados contra Orbital adentrando seu campo antigravitacional e flutuando. Alguns homens se jogam em cima um dos outros como uma multidão de zumbis tentando agarrar Orbital. Um deles adentra o campo e flutua em direção a ela.
-Cai fora gado!
Ela lança um dos seus orbitoides que atinge em cheio o rosto do sujeito que gira três vezes no ar antes de ser arremessado para fora da antigravidade. Mais alguns adentram o campo enquanto Orbital dessa vez aumenta a gravidade jogando todos contra o chão e fazendo os demais terem dificuldade de tirar a cara da grama.
Porém o som de um disparo surpreende a heróina, quando um policial saca a arma e atira contra ela, por sorte seus poderes desviam a trajetória da bala fazendo ela passar de raspão em seu antebraço.
Do outro lado Atieno o herói assexual já sentia os efeitos dos poderes de Vênus, tendo seu julgamento nublado.
"Se concentre, você pode vencer isso, não sucumba a magia dela!"
— Arf...arf...foi só um espasmo Hodari, estou bem...tenho impressão de ter inalado algo.
Atieno se aproxima atrás do trono de Vênus, seus super sentidos conseguem sentir a presença do gás que emana do cabelo dela. O herói cria uma cúpula ao redor de Vênus a separando dos demais e contendo seus poderes lá dentro.
— Ei que porra é essa?! Metade de vocês me libertem, os outros, cuidem dos invasores, eu já estou perdendo a paciência!
Orbital usa os objetos que foram arremessados nela para bloquear os disparos da arma, em seguida arremessa um orbitoide acertando a mão do Policial. Ele retira o cassetete e avança para acerta-la. A heroína remove a gravidade ao redor dela, levitando cinco sujeitos e o policial , o segurando pela perna e usando ele como "taco de baseball" para acertar os outros.
A distração ajuda Atieno que lida com poucos "Amores" que avançam para atingi lo com socos e chutes, ele esquiva de um golpe na altura da cabeça e cria uma cupula ao redor de sí afastando os demais.
Ao redor de Vênus, homens correm dando chutes contra a cúpula que prende ela. Cada golpe se soma com o próximo e o próximo aos poucos criando rachaduras. Atieno percebendo isso, desfaz o campo de força ao redor de sí e alimenta o que prende Vênus. Ele avança esquivando de chutes e inevitavelmente levando alguns socos. Orbital percebe o herói com problemas e voa na direção dele esquivando de pedras.
— Atieno, pula!
Ela avança e em pleno voo agarra o braço de Atieno e voa com ele na direção do domo que cerca Vênus. Ele salta em cima da cúpula e atravessa ela manipulando a energia. Atieno adentra o vapor concentrado exalado pelos cabelos rosados de Vênus.
— Aí, garota... você precisa arranjar mais formas de ter o amor dos outros, sabia? Um bom livro, um bom filme... poxa, você pode ser mais que isso!
—Você acha mesmo, preciso?
"Não, não precisa você é perfeita...droga eu pensei isso? eu..."
Vênus parecia cada mais sedutora, cada vez mais fabulosa, seu sorriso o mais perfeito, seu olhar um poço sem fim de carisma. Ela se aproxima de Atieno colocando a mão em sua cabeça e afagando.
— Gatinho, desfaça a cupula.
— Não, Atieno você consegue! Não escute ela...argh! - Os poderes de Orbital já começavam a falhar, ela era atacada pelos demais homens que atiravam pedras, um deles consegue a puxar pelo pé em direção ao chão, ela se protege de pontapés e socos se escolhendo no chão.
Atieno encara Orbital sendo agredida enquanto a voz de Hodari vira um eco distante em sua mente. O escudo se desfaz.
— Hahaha muito bem xâninho, você é meu favorito agor...espera o que!?
Ela vê o escudo se formar ao redor de Orbital a protegendo dos ataques, Atieno cria um cajado de energia e ataca Vênus reunindo toda força de vontade que possui.
—Espera na cara nã..ARgh!
Assim que ela perde a consciência os demais homens se libertam dos poderes da meta-humana parando de atacar no mesmo momento. Muitos percebem a merda que fizeram e se desculpam com os heróis, ajudando Orbital a se recompor.
— Eu sabia que você ia conseguir!
— Obrigado, por um momento eu achei que ia ser controlado por ela. Pelo menos dessa vez conseguimos salvar o dia.
— Heh nem me fala, vamo levar ela pra policia, a coitada vai ter muita atenção na cadeia.
Rolagem de dados:
ND16
Atieno - Atormentado:3 Não Ativado
Orbital [Gravitocinese (4) + Vôo(1) + Foco(2) + Resistência(1)] + Atieno[Controle Energia(5) + Sentidos ampliados(1) + Agilidade(2) + Foco(1) + Resistência(1)] = 18 + Dado(3) = 21 Sucesso!
Pontos de Experiência:
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- Atieno
Re: [Bairro] - Alvorada
11/12/20, 04:49 pm
O que há de novo, Bicudo?
Alvorada, 09 de Dezembro de 2020, 20:00
Alvorada, 09 de Dezembro de 2020, 20:00
Numa área do Parque da Cidade, perto do lago central, Denílson ia terminando de organizar as coisas que estavam depositadas sobre o tecido da barraquinha. Conhecido como Bicudo, o mutante tinha acabado de arranjar um novo bico; estava agora vendendo artesanato na feirinha do Parque da Cidade para o seu Ambrósio, um senhor que mora no Brasilândia e que sofrera um acidente de moto, quebrando um braço e deslocando a clavícula. Era só um trabalho temporário, mas o suficiente para Bicudo tirar uns trocados.
O híbrido pássaro já terminava de arrumar as coisas, quando ouviu alguém se aproximando de sua barraca: era Teodora, uma vendedora de incensos que não ia com a cara de Denílson por ele ser um mutante.
— Mutante desgraçado, devolve o dinheiro que você me roubou! — Teodora já chegou gritando e chutando o banquinho de plástico que Bicudo tinha trazido.
— Oxe! Tá louca, Teodora!? CRÁÁÁ! Eu não roubei nada! — as asas de Denílson farfalharam, enquanto ele apontava para o banquinho. — Você quebrou o banquinho da minha mãe, véi! O banquinho dela!
— Eu vou é quebrar tua cara, maluco! Aberração! Vem aqui só pra roubar a gente, né porra! — Teodora apontou o dedo na cara de Bicudo.
Bicudo recuou alguns passos, com as penas arrepiadas. Ele tentava se controlar, pois sabia que era inocente. Não tinha saído da barraquinha do seu Ambrósio nem pra comer praticamente, e definitivamente não tinha ido pegar dinheiro de outra pessoa.
— Mas eu não preciso disso, véi! Eu tô trabalhando, não tô mais roubando! CRÁÁ!
— Algum problema aí? — um grandalhão se aproximou, usando um terno e sendo acompanhado de dois homens e duas mulheres.
— Claro, esse mutante é um ladrão e me roubou 20 reais! — Teodora gritou, apontando para Bicudo. — Foi só essa praga chegar que começou a sumir coisa da minha barraquinha!
— Mas eu não fiz na--
O grandalhão agarrou Bicudo pelo pescoço, o jogando contra a própria barraquinha do seu Ambrósio. Peças de artesanato voaram pra tudo quanto é lado, enquanto Teodora ia mexer na caixinha de dinheiro da barraca. Denílson tentou esticar o braço para pegar a caixinha, mas sentiu um chute no abdômen.
— Mutante ladrão a gente resolve na porrada!
OBJETIVO:
→ Impedir que Bicudo seja linchado (ND 12)
INFORMAÇÕES:
→ Sejam livres pra fazer a ação que julgarem melhor. O ND poderá ser reduzido caso a ideia da ação seja muito boa.
→ 1 vaga disponível
- Espectro
Re: [Bairro] - Alvorada
11/12/20, 09:03 pm
Desde a vez que Espectro e Tritão impediram o Bicudo de quebrar tudo num bar do Recreio, de vez em quando a lembrança do mutante vinha à sua cabeça. Ele estava completamente desamparado naquela vez, tinha apostado todo seu dinheiro na vitória do time, que não aconteceu. Quando o viu sendo levado pela polícia não conseguiu não se sentir um pouco culpada pela injustiça. Sempre que ouvia algum boato sobre Denilson ela tentava saber mais. Um dos últimos tinha sido o de que ele estava trabalhando em uma barraca no Alvorada.
Agora que tinha certeza de que estava viva, precisava comprar algumas coisas para abastecer seu apartamento, então decidiu ir à feira. Comprou suas frutas e legumes, sempre procurando pelo mutante que tinha se afeiçoado, apesar de todas as diferenças entre os dois. Não foi muito difícil encontrá-lo, as gralhadas enquanto conversava com clientes eram altas. Mais alto ainda era o barulho da confusão que Bicudo se metera (ou fora metido). Quando viu o mutante sendo lançado, Elisabete larga suas sacolas e parte ao seu resgate.
Invisível ela voa até o local da confusão, evitando colidir com os agressores no caminho. Sua reação imediata é a de utilizar seu novo poder: acessando os medos mais íntimos da primeira pessoa que ia em direção ao Bicudo, ela tentará paralisá-lo, impedindo que o ataque. Elisabete pretende causar nos linchadores o mesmo sentimento que teve quando possui Denilson: entender quem ele era e por que fazia o que fazia. Para isso, pretende possuir os membros do grupo, um de cada vez, e proferir palavras tranquilizantes e de perdão, para apaziguá-los. Ressaltará as qualidades do Bicudo (como ele é um bom abanador, o prumo artístico do mutante, seus comentários sempre bem embasados sobre o jogo da semana, etc.). Enquanto alterna entre os corpos, ela tentará também paralisar o seu último hospedeiro, para evitar uma possível reação, de forma que não fique clara sua agência na situação. Talvez não consiga possuir a todos, mas torce para que convença o restante.
Agora que tinha certeza de que estava viva, precisava comprar algumas coisas para abastecer seu apartamento, então decidiu ir à feira. Comprou suas frutas e legumes, sempre procurando pelo mutante que tinha se afeiçoado, apesar de todas as diferenças entre os dois. Não foi muito difícil encontrá-lo, as gralhadas enquanto conversava com clientes eram altas. Mais alto ainda era o barulho da confusão que Bicudo se metera (ou fora metido). Quando viu o mutante sendo lançado, Elisabete larga suas sacolas e parte ao seu resgate.
Invisível ela voa até o local da confusão, evitando colidir com os agressores no caminho. Sua reação imediata é a de utilizar seu novo poder: acessando os medos mais íntimos da primeira pessoa que ia em direção ao Bicudo, ela tentará paralisá-lo, impedindo que o ataque. Elisabete pretende causar nos linchadores o mesmo sentimento que teve quando possui Denilson: entender quem ele era e por que fazia o que fazia. Para isso, pretende possuir os membros do grupo, um de cada vez, e proferir palavras tranquilizantes e de perdão, para apaziguá-los. Ressaltará as qualidades do Bicudo (como ele é um bom abanador, o prumo artístico do mutante, seus comentários sempre bem embasados sobre o jogo da semana, etc.). Enquanto alterna entre os corpos, ela tentará também paralisar o seu último hospedeiro, para evitar uma possível reação, de forma que não fique clara sua agência na situação. Talvez não consiga possuir a todos, mas torce para que convença o restante.
- Atieno
Re: [Bairro] - Alvorada
12/12/20, 05:30 pm
O que há de novo, Bicudo?
Resolução
Resolução
As bolinhas de correntinhas e pulseiras de bijoux se espalhavam pelo chão, enquanto Denílson tentava, em vão, se soltar do homem que agarrava seu pescoço. O mutante sentia chutes nas suas pernas, e gritava muito de dor.
Então, o agressor simplesmente parou de segurar Bicudo, soltando-o no chão e recuando alguns passos. Seu olhar buscava focar em algo, mas sua cabeça não parava de se mover para os lados. Dentro de si, memórias iam percorrendo as conexões mentais de seus neurônios, e paralisando seu corpo. Ele não conseguia se mover, ou focar os movimentos de seu corpo em algo. Oculta às vistas do restante do quarteto, que olhava assustado o grandalhão de terno ficar paralisado, Espectro dançava os poderes naquele homem.
— Serginho! — uma das mulheres acudiu o homem de terno, e olhou enfurecida para Bicudo. — Isso é coisa sua, né mutante!? Aposto que essas penas sujas tem veneno!
— Bicho que nem você tinha que ir pro zoológico! — outro homem gritou, e se aproximou para dar uma surra no mutante.
Elisabete, então, voa com tudo na direção desse homem, invadindo seu corpo e tomando o lugar do espírito dele, tendo acesso aos movimentos e à memória, fazendo o homem perder um pouco do equilíbrio. Para Espectro, aquilo já se tornava rotina. Sempre possuindo alguém, tendo acesso ao interior daquela pessoa. Porém... aquele interior lhe dava nojo.
O homem que invadiu não tinha nenhum problema em espancar Bicudo. O homem via Bicudo como um mero animal. Não tinha consciência alguma de que aquele mutante tinha sua própria vida; pra ele, era apenas uma aberração que fugia à beleza de Deus. Ao mesmo tempo, via que ele traia a esposa, que era uma das mulheres ali. Enfurecida, Espectro teve vontade de arremessar aquele homem contra um pilar. Isso acabaria chamando atenção demais, infelizmente, e poderia ser ruim até pro próprio Bicudo. Optou por inundar aquela mente corrompida com algum pensamento positivo, ou ao menos tirar o desejo de agredir Bicudo. Falava palavras de perdão e tranquilizadoras, e repetia o processo nos outros.
E, como esperado, em cada uma daquelas pessoas, Espectro sentiu nojo. Viu numa das mulheres que ela desejava o tal Serginho, mesmo sendo casada. Que também odiava os mutantes, e que já tinha expulsado uma inquilina só por que ela tinha uma religião diferente. Viu na outra mulher que ela tinha inveja de todos ao seu redor, que só tinha se unido à igreja para tentar algum ganho financeiro, enganando pessoas. Ela não odiava tanto os mutantes, mas invejava os poderes que eles tinham. E viu no outro homem uma mente focada completamente na mentira, no ódio e no preconceito. Viu que ele tinha memórias de agressões contra homossexuais.
Elisabete tinha vontade de continuar naqueles corpos. Fazê-los gritar todos os seus crimes e seus sentimentos negativos. Levá-los a polícia, até. Mas... como fazer isso sem destruir sua integridade? Seu foco era outro. Poderia fazer isso depois, talvez. E percebeu, após paralisar o último alvo e ver que os outros três concentravam-se em ajudar seus companheiros parados e estavam esquecendo um pouco das agressões, que havia algo em comum entre eles. E algo que tinha até nojo de lembrar. Viu em todos uma imagem mental de filiação ao MRPB, sigla para Movimento da Reação do Povo Brasileiro. Um partido reacionário. O partido onde seu pai também tinha entrado.
- Lembrança:
- Elizabeth acessava a internet, mexendo em seu Facebook e só passando os olhos por cima de várias fotos. Era a noite do dia 5, e as gotas de chuva colidiam contra a janela de seu quarto.
Enquanto passava pelos posts, uma foto de seu pai lhe chamou a atenção. Ele cumprimentava um outro deputado, Flávio Orange, conhecido por causa de um esquema chamado de "Rachadão do Constelação", onde o mesmo Orange tinha sido absolvido de várias acusações em circunstâncias completamente questionadas por jornalistas sérios. Abrindo a foto, sentiu seu coração acelerar. Seu pai tinha feito um texto quase como forma de declaração, dizendo estar feliz por ter se unido ao novo partido, e que defenderia os interesses do povo brasileiro.
Ao final, o texto "Brasil, Pátria, Família e Fé" seguido por marcações de agradecimento à nata da Bancada da Bala, do Boi e da Bíblia, concluía o post. Elizabeth, que sabia estar viva, teve vontade de morrer ali mesmo.
— QUÊ!? — Teodora gritou ao ver o quinteto saindo. — Vão deixar esse ladrãozinho impune!? ELE ME ROUBOU!
— Mãe!
Um garotinho se aproximou de Teodora, segurando um saquinho de pipoca e duas notas — uma de 10, outra de 5. Ele olhou toda aquela bagunça sem entender, e olhou para a comerciante.
— Mãe, eu peguei 20 reais pra comprar pipoca, tá? Tó seu troco! — o garoto entregou as notas na mão de Teodora, e saiu feliz da vida.
A mulher nem falou mais nada, só se retirando sem nem olhar pra trás. Bicudo sentia-se furioso... mas apenas baixou a cabeça, com Espectro se aproximando dele. Elisabete tinha notado que algo estava surgindo nas costas de Bicudo, mas nem ousou perguntar o que era.
— Poxa... eu só queria trabalhar tranquilo... o seu Ambrósio vai me matar...
Elisabete sentia pena daquele mutante. Olhou ao redor, vendo toda aquela destruição. Denílson parecia respirar fundo demais. E, de repente, Bicudo começou a correr, fugindo do lugar. Espectro não conseguiu impedir a fuga, nem segui-lo. Ele era rápido demais.
Disso tudo, um gosto ruim ficou na boca da jovem. Toda essa situação tinha se dado por preconceito. O quinteto agressor aproveitou pra capitalizar tudo. E os cinco faziam parte do mesmo grupo político que seu pai.
Já era tarde da noite quando Bicudo parou de correr, cansado. Sua camiseta do América tinha rasgado um pouco nas costas, pois sua mutação parecia estar se desenvolvendo mais. Sentiu como se dois caroços estivessem rasgando sua pele. Gemeu de dor, olhando ao redor. Havia uma grade, e uma placa afixada com os dizes "Parque Nacional de Nova Capital - Proibida a Entrada". Seus olhos piscavam muito rapidamente. Novamente, tudo tinha dado errado.
Então, escutou passos, se virando com tudo e vendo uma figura ofuscada pelas sombras da noite. A luz da lua permitia que ele visse que ali havia uma silhueta feminina. Os olhos dela brilhavam, e ela estendeu a mão. Bicudo conseguia ver um pouco no escuro, podendo captar o sorriso da mulher.
— Quem é você? — Denílson perguntou, receoso.
— Uma amiga — ela manteve o sorriso. — Fique tranquilo, sua aparência não me assusta. Eu vejo beleza em você, apesar de você estar, como dizem? Quebrado. Eu posso ajudar... se quiser minha ajuda.
Denílson piscou mais algumas vezes. Seu corpo cansado e ferido clamava pelo socorro que ela poderia oferecer. E ele acenou, seguindo a mulher.
Rolagens de Dados
- Impedir que Bicudo seja linchado:
- Espectro
AÇÃO: Intangibilidade (AGI) 3 + Possessão 3 + Paralisia 1 + AGI 1 + Voo 1 = 9 + d6 (3) = 12 vs. ND 12 - Sucesso!
Ganhos de XP e Outros
Espectro: 8 XP
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