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[Bairro] - Bairro Vertical

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[Bairro] - Bairro Vertical - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

28/06/15, 01:59 am

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Nos últimos tempos, o estouro das redes sociais tem chamado bastante atenção de muitos jovens com a promessa de fazer algo inovador e ganhar dinheiro sem ter muito trabalho para isso, o que é visto principalmente por meio de canais no youtube, que abordam desde canais de humor até sobre reciclagem, passando pelos mais comuns, como jogos, quadrinhos, séries e filmes.

Uma das variações de canais de humor que tem feito bastante sucesso são os de pegadinhas, principalmente os de pegadinhas de terror. Basta uma fantasia assustadora, cenário noturno e deserto e um plano simples, bastando aparecer na frente das pessoas desavisadas.

Mas apenas aparecer e correr atrás de pessoas já não era mais tão engraçado, e passaram a invetir muito dinheiro com efeitos especiais como levitação e mutilação de pessoas, o que para alguns ainda não era suficiente, especialmente uma dupla, o Palhaço e o Espantalho, que criaram uma polêmica na internet ao começarem a extrapolar os limites.

O primeiro vídeo, de aproximadamente 3 minutos, mostrava cenas de tortura psicológica, com dois “convidados” amarrados numa cadeira sendo obrigados a assistir uma suposta falsa cena de estupro, além da ameaça constante que eles faziam com uma moto-serra e uma foice. Duas semanas depois, um dos “convidados” foi internado numa clínica psiquiátrica, enquanto o segundo foi encontrado morto em seu apartamento, havia se enforcado.

O segundo vídeo, bem maior, mostrava cenas de tortura física real, enquanto os dois jovens cantarolavam e riam dos horriveis atos praticados. Fantasiados de palhaço e espantalho, eles espancaram a chutes uma mulher, mãe de três filhos, e depois estupraram ela e largaram na rua completamente nua e ensanguentada. Ela também não suportou o sofrimento e cometeu suicídio dias depois.

O terceiro vídeo, agora reduzido a 20 segundos, era apenas um teaser trailer que anunciava um grande evento, que aconteceria ao vivo dentro de 2 dias. O vídeo mostrava um grupo de seis jovens desesperados, vendados e amarrados na cadeiras organizadas em círculo e no fim conduzia automaticamente até uma página, que continha apenas uma frase: “Você sangra? Vai sangrar.”

Prontamente a equipe de especialista do Sindicato havia identificado a origem do servidor, após passar por um elaborado caminho de rato virtual. O local exato era no bairro Vertical, vindo de um lote vago. Não demorou muito e então associaram a uma estação de metro não concluída por desvio de verbas.

Dois vigilantes de Nova Capital foram acionados pelo Sindicado para que pudessem resolver o assunto. O horário combinado era uma hora antes do marcado no vídeo, às 22h de uma sexta-feira 13, em homenagem à série de filmes que inspiraram os dois jovens.

____________________

Objetivos:
Deter o Palhaço e o Espantalho:
ND10. Ação em dupla.

2xp para cada imagem que for escolhida. Postem junto com suas ações ou no tópico de NPCs.
Atieno
Atieno

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09/07/15, 12:47 pm
Setor Industrial, 19:40

- Hum... Não, aqui não... - digo, saltando do telhado de um dos galpões para outro ao lado.

Já no outro telhado, ergui minhas narinas novamente, começando a farejar o local, em busca de algum cheiro conhecido. Os únicos cheiros que senti, porém, foram cheiros ligados à chuva e aos pombos.

- Nada diferente aqui... - seguia farejando, e já saltava para o décimo quinto galpão desde que cheguei aqui hoje.

Desde que tivemos a disputa contra as bestas que atacaram Nova Capital alguns dias atrás eu estou assim, procurando. Meu alvo era Vicente, meu tio rico e maluco, que está doidinho para me transformar num tapete ou num casaco. Sim, meus encontros familiares são terríveis, é o que dá nascer em berço de ódio.

Enquanto farejava no 15º galpão, o celular preso à minha bermuda começou a vibrar. Descendo no chão, atendo ao chamado. Não recebo muitas informações, mas o carinha dos computadores do Sindicato estava me chamando.

- É, a investigação vai ficar pra depois

Dali, corro na direção do Sindicato, deixando minha investigação pessoal para trás. A chegada foi tranquila, me deparei com alguns colegas que passavam pelos corredores quando entrei, mas fui direto para o local onde fui chamado.

Entrando na sala, me deparei com o cara que mexia com o tal do R.A.T.O., junto de outro vigilante que vez ou outra tinha seus momentos, o tal do Ronin. Acho que é esse o nome dele. Decoro nomes, mas nem tanto assim.

- Qual foi o problema? - digo, entrando na sala e cumprimentando a todos com a cabeça, indo na direção do futuro parceiro de missão - Ronin, certo? Prazer, Tigre

Ronin me cumprimentou, mas parecia não ter gostado muito disso. Depois de cumprimentá-lo, vou até um local mais próximo à parede, me sentando em posição felina e olhando para a dupla, um pouco mais afastado.

- Ok... Agora me explica direito: O que aconteceu? - pergunto.

- Soube do mais novo filme Snuff da rede? - R.A.T.O. disse.

- Claro... Mas o que que é Snuff? - retruco, inocentemente, o que aparentemente deve ter deixado meu colega irritado.

- Ah, não... vou mesmo sair com o mascote da Sucrilhos? - Ronin perguntou, com um tom que me chamou a atenção e me fez rosnar um pouco.

- Ele é o melhor indicado para te ajudar. Suas habilidades sensoriais irão ser uteis na resolução do caso.

- Não preciso de ajuda - quando ele disse isso, me virei novamente para ele, continuando a rosnar.

- Precisa sim, e já está mais do que na hora de você aprender a agir em grupo.

Após falar aquilo, R.A.T.O. me explicou rapidamente o que era esse tal de Snuff, e deu alguns detalhes sobre a localização do vídeo. Nesse meio tempo, vi o vídeo e fiquei um pouco horrorizado com aquilo, e com vontade de dar uma lição nesses retardados. Só que o Ronin... Percebi logo de cara que ele não gostou de me ter como parceiro de missão.

Saindo da sede do Sindicato, me mantive atento por causa da ameaça do meu tio. Ronin percebeu isso, e começou a me provocar muito.

- Que que foi, bichano? Tá procurando uma gata pra acasalar? - ele me perguntou, soltando um riso em sequência.

Eu ignorei, e segui farejando, procurando algo. Mas ele não parou, seguiu me provocando, usando minha aparência para fazer piadas.

- Deixa eu adivinhar... Já sei! Sentiu cheiro de whiskas e tá procurando ele, né? - ele riu novamente depois disso.

Cheguei a colocar minhas garras para fora ao ouvir a nova zoeira dele, mas guardei-as em sequência. Não vale a pena brigar com um colega de missão, o foco é outro. Apenas o respondi para tentar fazê-lo parar.

- Se fosse da sua conta, eu teria lhe dito, não? Olha... - paro na hora de falar, por achar desnecessário. E nesse meio tempo, veio uma nova provocação dele.

- Ué, não vai continuar? Comeu a própria língua, é?

Não respondi novamente, apenas soltei um grunhido e segui farejando. Distraído com o faro, não percebi o que ele estava para fazer. Quando vi a pequena bolinha de fogo na minha frente, dei um pulo pra trás, assustado e ficando com meu pelo todo arrepiado. Ao tocar o chão, fiquei escutando as altas gargalhadas de Ronin.

- Mas que reação é essa, gatinho? Tem medo de um foguinho?

Já comecei a mostrar minha cara de reprovação, pois ele já estava me deixando nervoso. Respondi-o novamente com um grunhido, e dessa vez mantinha minhas garras pra fora. Ainda assim, as provocações dele continuaram.

Algumas quadras depois, um rato atravessou nossa frente, e Ronin o pegou, o jogando em cima de mim e gritando "olha o lanche!". Dei um tapão no rato e rosnei novamente, e ele apenas ria. Logo, chegamos no Bairro Vertical, na estação do metrô indicada.

- Vai lá, animal kids, fareja ai pra onde temos que ir - Ronin diz, me dando um tapão nas costas. Não fiquei calado dessa vez, e estava disposto a lhe dar uma baita duma resposta.

- Cara, fica na sua, você não passa de um isqueiro ambulante. Aquieta o fogo do... - demonstro uma grande irritação, mas sou interrompido por Ronin, ficando apenas ofegante.

- Ok, ok... Só vamos com isso, então.

Dali, começo a farejar novamente, tomando a frente e me encurvando um pouco mais, quase encostando minhas mãos no chão. No caminho, escuto Ronin assobiar uma música que não me é estranha... Ah, lembrei. Uma música daquela banda lá, o Bonde do Tigrão. Ou seja, mais uma provocação... Mas que tanto ele me provoca? Quando ele mandou mais uma, eu explodi. Não me contive mais.

- Seguinte, Haroldo, não sabemos com quem estamos lidando. Eu posso lidar com o Espantalho e com o palhaço numa boa, por que sou treinado pra isso. Mas não vou poder me concentrar no combate se as vitimas estiverem correndo perigo, ou até mesmo se você estiver correndo perigo. Quero que você cuide para que nada aconteça com eles, tudo bem pra você?

Me virei na hora e, num rápido movimento, o agarrei pelo colarinho, o erguendo na altura de meus olhos e ofegante, mostrando minhas presas. Meu bafo ruim deve ter o incomodado. E ali, irritado, comecei a quase gritar com ele, elevando e animalizando meu tom de voz.

- Escuta aqui, chaminha. Você não vai fazer isso sozinho. Vidas estão correndo risco, e não temos tempo para mais uma ceninha sua. Você tá me provocando desde que a gente saiu lá da sede. Do que adianta você chegar lá sem nem saber por onde ir, ou ser notado? Eu enxergo no escuro, sei cada cheiro e barulho que acontece por aqui, consigo entrar num lugar rápido sem sequer ser notado e tenho garras e presas que poderiam te dilacerar em 5 segundos. Deu pra entender?

Depois disso, jogo Ronin no chão e vejo ele cair. Jogando ele, paro um pouco para respirar fundo e voltar um pouco a mim. O retorno de meu tio era estressante demais, e eu não estava a fim de ficar ouvindo mais piadinhas e individualismos dele. Depois de me acalmar, vou até ele e estico minha mão, para ajudá-lo a se levantar.

- Se você tá a fim de se matar aqui e não salvar ninguém, siga esse seu plano egocêntrico. Eu tô aqui pra bater em moleques que se acham os mestres do terror e salvar seis pessoas que tem muito pela frente ainda. Nós vamos lutar juntos, beleza?

Ele demorou um pouco, parecia pensar em algo. Só resolveu pegar minha mão depois de um tempo. O levantando, escutei um pedido de desculpas dele.

- Ok, cara... Foi mal. Não estou acostumado a agir em equipe... O que você sugere?

- Se estiver escuro, cada um ataca um. Se lá estiver claro, chega tacando fogo neles que eu vou pra cima logo em sequência, aí fica cada um em um. Ok?

- É uma ideia interessante, mas acho que podemos melhorar nossas chances. Eu posso servir de isca, chegando e atacando. É o que eles esperariam de mim. Você diz que consegue não ser notado, então fica a espreita. Precisamos saber se eles tem algum salvo conduto, usar os sequestrados como reféns. Deixa eles se exporem, e então você age. Vou confiar em você...

- Você que sabe, então vou confiar em você também. Juntos? - estico novamente minha mão, dessa vez com as garras pra fora. Ronin ficou olhando para mim um tempinho, mas fez o cumprimento.

- Juntos!

A partir daquele momento, permiti que Ronin assumisse a frente, ficando um pouco à diagonal. Com as garras pra fora, deixei que ele assumisse a frente de ataque, e fiquei à espreita, escondido. Precisava ver exatamente o que havia no local. Usando meus sentidos aguçados e minha visão noturna, pretendo ver se há algum refém no local.

Depois disso pretendo, ao ver que os dois estão concentrados no combate com Ronin, atacá-los com minhas garras pelas costas. Usando minha superagilidade, pretendo intercalar meus ataques com garras entre os dois, ajudando Ronin no combate. Conseguindo derrotar a dupla, irei tratar de mantê-los vencidos.

Objetivo: Deter o Palhaço e o Espantalho (ND10 em dupla com Ronin)

Vantagens: Furtividade (1), Garras e Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Superagilidade (2), Visão Noturna (1), Zona de Atuação (ZC, -1) = 5
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09/07/15, 02:44 pm
Ronin caminhava pelos corredores do Sindicato. Fora chamado havia algum tempo, e por ser uma emergência, atendeu sem demora. Entrando numa sala, ele vê um homem usando óculos fundo de garrafa e magro. Era o R.A.T.O., um agente do Sindicato especialista em informática. Ele estava de frente para um notebook, e estava bem concentrado.

E então, qual é a crise?
Que bom que chegou, Ronin! Veja isso!

Atrás de si, numa tela, mostrava um bizarro clip de terror, com homens amarrados e desesperados.

O que é isso? Algum filme de terror b?
Sim, mas a diferença é que esse ai é da veia Snuff!
Snuff? - Ronin coça a cabeça, sem entender a referência.
Snuff é um gênero de filmagem com mortes reais! Mas isso era apenas lenda urbana... até esse vídeo aparecer na internet. Dois caras, se autointitulando Palhaço e Espantalho, estão prometendo lançar esse filme macabro nessa sexta feira 13. Então, chamamos você para cuidar do assunto. Já que conhece o Bairro Vertical, é o melhor indicado para cuidar do caso.
Darei o melhor de mim. Ninguém faz merda no meu bairro e fica impune!
Certo. Mas o concelho decidiu que seria melhor mandar dois heróis?
Dois heróis?

Nesse instante, Tigre entra na sala.

Qual foi o problema?  - fala, assim que entra e, depois de observado o ambiente, cumprimenta Ronin - Ronin, certo? Prazer, Tigre.

Ronin o cumprimenta meio a contragosto. Ele olha para R.A.T.O. com um olhar de "sério?". Tigre senta peculiarmente como um felino e pergunta: Ok... Agora me explica direito: O que aconteceu?

Soube do mais novo filme Snuff da rede?
Ah, não... vou mesmo sair com o mascote da Sucrilhos?
Ele é o melhor indicado para te ajudar. Suas habilidades sensoriais irão ser uteis na resolução do caso.
Não preciso de ajuda.
Precisa sim, e já está mais do que na hora de você aprender a agir em grupo.

Tigre reagia a tudo com um rosnado, demonstrando seu desagrado. No tempo que se seguiu, R.A.T.O. explica sobre a localização do sinal de vídeo, e manda os dois heróis para la. Ronin não gostava da ideia de receber ajuda. Durante o caminho, Ronin sempre arrumava um jeito de provocar o colega. Ao chegar no local informado, uma linha de metrô abandonada, ele dispara:

Vai lá, animal kids, fareja ai pra onde temos que ir.
Cara, fica na sua, você não passa de um isqueiro ambulante. Aquieta o fogo do...[/size]
Ok, ok... Só vamos com isso, então.

Depois, Tigre começa a farejar alguma coisa pela linha 7 do metrô. Os dois rumam para la. No caminho, Ronin assobia uma música que, a menos que você estivesse se desligado do Brasil nos anos 2000, reconheceria se tratar de um funk do "bonde do tigrão". Isso era para provocar o parceiro, pois Ronin não queria aceitar ajuda. 

Seguinte, Haroldo, não sabemos com quem estamos lidando. Eu posso lidar com o Espantalho e com o palhaço numa boa, por que sou treinado pra isso. Mas não vou poder me concentrar no combate se as vitimas estiverem correndo perigo. Quero que você cuide para que nada aconteça com eles, tudo bem pra você?

A reação do parceiro pegou Ronin de surpresa. Num rápido movimento, Tigre segura o herói pelo colarinho, e o levantando no ar. Com um olhar ameaçador, ele diz:

Escuta aqui, chaminha. Você não vai fazer isso sozinho. Vidas estão correndo risco, e não temos tempo para uma ceninha sua. Do que adianta você chegar lá sem nem saber por onde ir, ou ser notado? Eu enxergo no escuro, sei cada cheiro e barulho que acontece por aqui, consigo entrar num lugar rápido sem sequer ser notado e tenho garras e presas que poderiam te dilacerar em 5 segundos.

Tigre deixa Ronin no chão e continua seu discurso. Após isso, ele estende a mão. Ronin, por um momento, pensa em como poderia dar uma resposta melhor que a do parceiro, mas ele para por um momento. Reflete que o que estava fazendo era infantil e um retrocesso. Ele estava agindo como um idiota, como era antes de conhecer Yoshio. Demora uns dez segundos para ele aceitar a ajuda e segurar a mão de Tigre para levantar-se.

Ok, cara... Foi mal. Não estou acostumado a agir em equipe... O que você sugere?
Se estiver escuro, cada um ataca um. Se lá estiver claro, chega tacando fogo neles que eu vou pra cima logo em sequência, aí fica cada um em um. Ok?
É uma ideia interessante, mas acho que podemos melhorar nossas chances. Eu posso servir de isca, chegando e atacando. É o que eles esperariam de mim. Você diz que consegue não ser notado, então fica a espreita. Precisamos saber se eles tem algum salvo conduto, usar os sequestrados como reféns. Deixa eles se exporem, e então você age. Vou confiar em você...

Ação: Ronin irá seguir na frente propositalmente, e atacar com fogo assim que encontrar seus inimigos. Mas deixará ser pego, ou fingirá estar em desvantagem para que eles não notem Tigre. Observará ao seu redor, uma maneira de salvar os jovens sequestrados. Ao ataque de Tigre, ele usará então seus conhecimentos de luta e todo o poder de sua Bokken.


Objetivo: Deter o Palhaço e o Espantalho (ND10 em dupla com Tigre)


Vantagens: Lutas+1, Armas Brancas +2, Bokken especial +!, Pirocinese +1, Área de Atuação: Bairro Vertical +1


Última edição por Ronin em 09/07/15, 02:51 pm, editado 1 vez(es)
K.O
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09/07/15, 02:47 pm
Finalmente a tão esperada sexta-feira havia chegado. Koo’Hun sempre aguardava o fim de semana para poder ter uma vida mais “humana”, saia com os poucos amigos, bebia e se divertia nas noites, mas não nessa sexta.

Nos ultimos dias, o jovem alien vinha experimentando algo novo, o poder da “influencia”, algo que não era visto com muito frequencia da galaxia de onde veio. Após se divertir e encher a cara com o Fera, ele teve uma pequena amostra de como era seguir aquele estilo de vida mais “Macho”. Bebendo, falando palavrões e fazendo o que queria. Embora o desleixo de seu companheiro peludo não fosse algo que ele apreciasse, ele adorou a sensação de ser “selvagem”, fez ele lembrar o porque de ter vindo parar tão longe, ele era como o “Spirit, o corsel indomavel”, “Young, Wild & Free”.
___

- Qualé, Ramon, não to pedindo nada demais.

- Olha aqui, “garoto”. - Dizia Ramon, olhando o Viajante de cima a baixo, e com uma cara de desdem.
- Não tem como eu te fazer um uniforme que nem você sabe como vai ser! - Dizia Ramon, arrumando as suas coisas, prestes a terminar o expediente.

- Mas eu disse, quero algo que me deixe com cara de Macho Alfa, mas ser tirar a minha personalidade. - Koo’Hun fuçava nos varios uniformes pendurados nos cabides.

- Olha aqui, Bixa. - Agora com os dedos no osso nasal, como se estivese com enxaqueca. - Ja te mostrei N desenhos que fiz, e você não se decidiu em nenhum. Ta gravida?

- Mas, mas… - Gaguejava sabendo que Ramon tinha razão, ele nem ao menos sabia o que queria.

- Mas, mas, mas… Mas nada, amado. Ta ouvindo? Tem alguém precisando de ajuda, bem longe daqui. - Ramon empurrava as costas de Koo’Hun, o levando em direção a porta.

Assim que o Alien atravessou a linha de segurança, as portas se fecharam quase que imediatamente, o deixando com uma cara de paissagem. Viajante tira o celular do bolso do uniforme e abre o bloco de notas.

- “Uniforme”, Check! - Dizia riscando o nome da lista. - Agora eu preciso dar um nome pra minha moto, e também malhar, quero tattoar uma ação inteira do supremo no braço até o fim do mês…

___

Koo’Hun seguia pelos corredores distraido, com sua cabeça baixa e olhando para o celular. Ele começou procurando referencias para um novo estilo e nomes para a sua moto, mas por algum motivo ja estava vendo vídeos de Russos brigando com ursos, totalmente distraido. Embora seus sentidos fossem apurados, eles de nada adiantavam se ele não prestasse atenção, e mesmo com barulhos de passos vindo em sua direção, ele não evitou, e logo que virou o corredor acabou trombando com Imã.

- Ah droga, desculpa! - Se desculpava. Viajante correu para ajuda-la a se levantar.

Se fosse a algumas semanas, a força do Alien não seria suficiente nem pra mexer o cabelo da Heróina, porém, com a sua super força ele acabou que derrubando ela no chão.

- Imagina, ta tudo bem. - Dizia Danielle, se agachando para pegar a papelada que foi derrubada.

- Deixa que eu te ajudo. - Viajante logo se agacha também, pegando todos os papeis.

- Obrigada - Ela deu um sorriso timido.

- Imagina, eu que agradeço por não atravessar meus olhos com meus proprios bastões. - Dizia o Alien, retribuindo o sorriso. E antes de entregar os ultimos papeis, ele repara no conteudo deles.

- Gostei dos desenhos, você quem fez? - Agora em pé, estendendo as mãos para a Imã.

- Sim. - Ela aceita a ajuda e ergue a mão também. - Estou trabalhando em um novo uniforme. - Dizia enquanto olhava ao redor para ver se nenhum outro papel estivesse no chão.

- Que demais! Eu também to nessa crise de identidade. Alias, não fomos devidamente apresentados. Embora use “Viajante”, pode me chamar de Koo’Hun. Prazer. - Concluia, com um sorriso espontaneo e levantando a sua mão para um cumprimento.

- Imã. - Respondia Danielle, com um sorriso agora menos envergonhado, terminando o cumprimento.


- De qualquer forma, não acho que o Ramon vá te atender agora. Acho que eu o irritei um pouco, ele meio que terminou por hoje.

E antes de Imã responder, o celular de ambos apitaram quase que simultaneamente. Era o sindicato. Eles se entreolharam e direcionaram suas atenções para o aplicativo. A mensagem tinha todos os detalhes da missão, vídeos, locais, informações das vitimas, tudo que o sindicato sabia estava agora exposta na tela daqueles smartphones.

- Olha só, acho que somos os unicos atoas do sindicato. - Koo’Hun levantava o celular mostrando a tela para Imã. - Nós dois.

- Se quiser uma carona, minha moto ta parada em frente a padaria.

Chegando no local, Viajante ira esperar a distração de imã para entrar em ação. Assim que a heroína fizer sua parte, Koo’Hun chegará sorrateiramente por trás dos meliantes e irá assusta-los, como uma forma de tomar a atenção deles, fingindo ser o único no local. Com seus bastões em mãos, o vigilante pretende atacar os dois, usando sua super-força para machucar e sua super-agilidade para se esquivar e acertar, e sempre alerta com seus sentidos, ja que a luta inicialmente é contra dois, não quer ser pego desprevenido. Vai continuar nisso até Imã entrar em campo de ajudá-lo.

Super força: 1
Super Agilidade: 2
Sentidos Aguçados: 1
Bastões de Esgrima: 1
Índigo
Índigo

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09/07/15, 04:08 pm
Estava animada nos últimos dias, porém ainda preocupada. Seus poderes haviam evoluído, mas o nível de sofisticação dos criminosos da cidade também. Seu uniforme estava desgastado devido aos inúmeros confrontos que teve com os bandidos da cidade nos últimos tempos. Achara que era hora de reformulá-lo. No meio de seu caminho esbarra com Koo’Hun. Já o tinha o visto algumas vezes pelos corredores do Sindicato, mas nunca tivera tempo de conversar com o rapaz. Seu tom de pele poderia até ser estranho aos olhos de outras pessoas, mas a heroína já vira tanta coisa que esse “detalhe” lhe era imperceptível.

Trocaram algumas palavras, uma conversa breve, mas que logo fora interrompida por um chamado de emergência. O Sindicato precisava dos heróis disponíveis para impedir algo que ocorria no Bairro Vertical. Dani e Koo’Hun pareciam os únicos no local disponíveis para a ação, e assim o fizeram.

Conversaram durante o caminho. A moça voava trajando seu tradicional uniforme azul e vermelho, que já havia visto dias melhores, enquanto o rapaz de pele púrpura planava em sua moto, a quem ainda não dera um nome definitivo. Eles discutiam a estratégia para o embate no meio do caminho. Era um local fechado, onde a escuridão ganhava força. Poderiam usar isso a seu favor. Os dois se separam momentaneamente, a fim de colocar o plano em prática.

Ímã usaria seus poderes magnéticos para começar uma série de ações “sobrenaturais”, ligando e desligando as câmeras, fazendo objetos metálicos se mexerem, tentando tirar a atenção dos dois meliantes. Koo’Hun chegaria logo em seguida, sorrateiro, a fim de aplicar um susto e deixá-los confusos. Em seguida, enquanto os dois estariam ocupados com o Viajante, Dani libertaria os reféns e logo em seguida se juntaria ao companheiro, terminando de derrotar aqueles dois criminosos.

VANTAGENS:
Magnetocinese: 3
Percepção extra sensorial: 2
ZO: -1
Dínamo
Dínamo

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09/07/15, 05:39 pm
Esse era um dia atípico para o herói Druida, acostumando a fazer rondas noturnas para capturar bandidos e correr atrás de pistas sobre a “chacina da floresta” - evento como ficou conhecido o dia de sua “morte” – desta vez Fabio Castro havia sido cotado para fazer plantão na base do Sindicato instituição secreta que o mesmo representava. Ir até ali era um martírio para o herói. Era um mundo completamente diferente do seu repleto de tecnologia avançada e equipamentos grandiosos e tão barulhentos que logo lhe faziam querer desesperadamente voltar para a calmaria da reserva florestal na Vila Novo Acre onde morava junto de seus pais.

Fabio adentra o prédio da “Olimpo Tecnologias” em sua forma humana e logo é cercado por um monte de funcionários engravatados engomadinhos que faziam a segurança do local. Os homens altos e robustos rapidamente apontam armas para o rosto moreno do herói. Afinal, não era comum um jovem descendente de índios com aparência naturalista e trajes simplórios compostos por um par de sandálias, bermuda larga e uma blusa do “greenpeace” aparecer por ali diante de seus olhos. Contudo, os mesmos logo recuam quando Fabio transforma-se em Druida dando lugar a um corpo amadeirado com uma estatura bem maior do que a do jovem que acabaram de ver. Ele caminha um pouco desajeitado. Logo, se vê obrigado a abaixar-se um pouco para conseguir entrar no elevador. Sua aparência estranha coberta de folhas e pequenos pedaços de galhos saindo de seus membros superiores e inferiores incomoda as pessoas ali que visualmente o “rejeitavam”, mas em um gesto de bondade enquanto o herói confirmava sua digital o herói estende seu braço e presenteia a todos no saguão com belas maças vermelhas e brilhosas arrancando um “obrigado” da recepcionista e um sorriso amarelo dos demais.

Ao entrar numa sala composta por uma mesa redonda e um visor, tudo em tamanho gigante com exceção das cadeiras que para o herói são pequenas demais para o seu tamanho, Druida assenta-se sob a mesa enquanto aguarda o início do plantão em um silêncio mórbido que logo é quebrado por sua companheira que acabara de chegar...

-Fala...druida né¿ não sei se você me conhece, Cybernética, heroína, gamer, vlogueira...

A garota se apresenta agitada, expressando-se tão rapidamente que Druida mal podia acompanhar sua fala. - Eu sou o Druida! O que é um vlog? A garota fica meio desorientada com a pergunta, como alguém em nos dias de hoje não saberia o que é um vlog? Porém antes mesmo da resposta da garota um galho da árvore ambulante se achega repetindo seu ato gentil anterior: - Maçã? Druida abre a palma da mão revelando a fruta para a heroína que aceita meio sem graça.

Após alguns minutos inquietantes um representante do Sindicato convoca os heróis para uma missão, mas a dupla estaria por conta própria, problema que logo é resolvido por Cibernética que ironicamente só coloca uma objeção para o início do serviço. Druida não entende a referência, porém assente: - Eu sou Groot!

Após um vídeo “selfie” acompanhado de uma série de gargalhadas de Cyber a dupla se dirige ao local ordenado pelo Sindicato graças a um veículo de pixels construído pela heroína com seu poder. Os heróis adentram as ruínas da velha estação de metrô não terminada. O local era escuro e medonho, lugar perfeito para a gravação de um vídeo de terror. Cybernética materializa pequenos pixels iluminando o local enquanto ambos se aproximam furtivamente o máximo que podem já avistando os bandidos da internet com suas câmeras na mão e as vítimas aterrorizadas bem à sua frente.

Ação: Druida pretende usar sua Fitocinese para cercar o lugar com um emaranhado de raízes e troncos espinhosos impossibilitando a fuga dos bandidos, caso algo dê errado na ação da dupla. Depois, graças ao seu corpo vegetal o herói contará com sua pele revestida de madeiras de troncos de árvores para proteger a si mesmo e colocar-se a frente da heroína protegendo-a também de possíveis danos e a partir de sua transformação em planta irá gerar várias raízes de cipó para que como cobras rastejem ao encontro dos mesmos atacando de surpresa. Sua pretensão é fazer as raízes se enrolarem nos pés dos bandidos e com um puxão ocasionar uma queda, enquanto conta com a ajuda de Cyber para atordoá-los com seus pesados construtos de pixels para assim levá-los a imobilização completa. Com os reféns fora de perigo os heróis pretendem levar os meliantes as autoridades.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Zona: Neutra
Meia-Noite
Meia-Noite

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09/07/15, 05:50 pm
Mais um dia de plantão no sindicato, Mariana tinha odiado a ultima vez que ficou encarregada dessa função após o treinamento, mas pelo menos teria alguma companhia dessa vez. Encostada em uma das pilastras de granito aguardando o elevador, Cyber respondia algumas mensagens no celular. Nunca havia trabalhado numa empresa do porte da Olimpo Tecnologias, mas o disfarce era perfeito. O ambiente frio, funcionários corriqueiros e claro os seguranças carrancudos.  Cyber se aproximou de um deles perguntando:

-Vem cá, o elevador tá de manutenção? que demora.

-você esqueceu de verificar biometricamente sua assinatura antes de ter acesso, faz parte do protocolo.

-“Você”?! – repetiu alterada – Vem cá, você sabe que eu sou sua superiora né? ...brincadeira haha, valeu grandão!

O homem  assentiu com a cabeça ligeiramente incomodado. Mariana pressionou a palma da mão no painel ao lado do elevador e a porta se abriu. O elevador desceu diversos andares, até a base secreta do sindicato, Mariana prometeu retornar mais tarde até o setor de tecnologias e conferir as novidades. Cybernética terminava de compilar dados sobre o palhaço e o espantalho, dois internautas que estavam se destacando pelos seus vídeos de violência explicita nas ultimas semanas, e após o ultimo prelúdio anunciando o “grande evento” Mariana ficou encarregada de reunir alguns dados. Já havia tentado rastrear sozinha a localização dos dois, mas sem sucesso.

Entregou o que conseguiu reunir para a equipe especialista, se dirigindo até a “sala da justiça” como gostava de chamar, aonde encontrou seu companheiro de plantão. Druida, recentemente recrutado pelo sindicato, chamando a atenção pela sua aparência, Cybernética ainda não havia encontrado com ele pessoalmente, e pensou em começar se apresentando, por mais que isso custasse a ela, mas como Terremoto já havia provado, nem todos a conheciam.

-Fala...druida né? não sei se você me conhece, Cybernética, heroína, gamer, vlogueira...

-Eu sou o Druida! O que é um vlog?-  Por um momento Mariana arregalou os olhos, nunca teve que explicar isso a ninguém, no máximo para alguma Tia que perguntava o que ela fazia da vida, mas a resposta era sempre “trabalho com internet, Tia”. Mas antes que tivesse a chance de responder, Druida estende a palma da mão arrancado uma maça de um dos seus galhos e entregando a ela.

-maçã?


-Não tá envenenada né? - Disse aceitando a maça com um sorriso aberto.

Ambos continuaram conversando e conhecendo um ao outro. Druida contava sua história enquanto Cybernética fazia o possível para não parecer alheia ao celular. Logo um dos representantes da equipe especialista adentra a sala com um tablet em mãos.

-Druida e Cybernética, temos uma missão para vocês. Com base nos dados que Cybernética coletou conseguimos achar o servidor dos terroristas virtuais, em um lote vago no bairro vertical. Concluímos que se trata da estação de metro inacabada.

-Cara, vocês são bons, nem cheguei perto de rastrear os babacas – Respondeu impressionada com a precisão e velocidade que dos programadores do sindicato.

-Infelizmente não temos nenhum veiculo disponível ...

-Relaxa Tio, falta de veiculo não é problema – Disse a vlogueira já esboçando sua ideia, enquanto materializava uma replica de seu veiculo de pixels na palma da mão.

O representante passou os últimos detalhes da missão, contando com a ficha dos envolvidos.
-Fechou Tio! Ah e Druida, antes de irmos pode me fazer um favor? - Mariana retirou o celular do bolso apontando a câmera -  Hehe Grava um vídeo comigo dizendo: - Eu sou o groot!?, Nossa meus fans vão adorar isso!

Após a gravação acompanhada de risos de Cybernética, ambos se dirigiram até a garagem do sindicato, enquanto a vlogueira materializava seu veículo de pixels, uma mistura de carro voador com as motos de tron. A estação de metro abandonada possuía a mesma penumbra da maioria dos vídeos do canal do espantalho e Palhaço. Mas dessa vez muito mais macabra que qualquer outro vídeo tivesse apresentado. Cyber materializou seus pixels iluminando o caminho, mas com cuidado para não serem notados antes da hora de agir.

Ação: Assim que avistarem a dupla macabra, Cybernética irá espalhar seus pixels sobre o teto da estação, iluminando o máximo que conseguir, assim revelando possíveis armadilhas que os dois tenham armado. Seguindo com plano, Cybernética irá aguardar que Druida bloqueie as saídas com suas plantas e vinhas. Lançando seus misseis pixelados sobre ambos, para que Druida os derrube-os no chão e Cyber possa prender a dupla com seus construtos de alta densidade. Caso tudo ocorra como planejado, Cyber irá desacorda-los com um taco de pixels de alta densidade.

Materializar construtos: 3  Manipular construtos: 2   Zona: -1
Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Bairro Vertical - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

10/07/15, 11:40 pm
- Dr, é um prazer trabalhar com você novamente.
O Geocinético estende a mão e cumprimenta o outro vigilante que o recebe com um sorriso enquanto a porta do elevador fecha atrás dele.
-Igualmente, Terremoto.

Os dois heróis já haviam se conhecido brevemente no Setor Industrial durante o ataque das 12 feras demoníacas e combatido lado a lado a violência policial num protesto recente, de certa maneira já estavam familiarizados com o Modus Operandi um do outro, provavelmente por isso foram escalados para essa missão. A combinação de habilidades era invejável também, Dr Incrível era munido de um intelecto invejável e Terremoto possuía uma longa vigência de combate que incluía situação com reféns. Para os superiores da organização a dupla deveria ser mais do que suficiente para o resgate.

-Então, já esteja a par de nossa situação?
O inventor agora mantinha os olhos focados em seu tablet revisando uma série de arquivos.
-De certa forma. Atômica me informou sobre os jovens sequestrados e já me passou a localização, mas não assisti aos vídeos.
-Eu sim, barbárie e sadismo do maior grau. Eles só foram mantidos tanto tempo na rede para que pudéssemos rastreá-los. Pobre daqueles que acharam que era apenas uma obra encenada.
-Conseguiu extrair algo de útil?
-De certa forma, os técnicos do Sindicato fizeram a parte mais difícil e triangularam a origem do sinal, tudo que fiz foi analisa-lo algumas vezes até conseguir me familiarizar com a área do entorno e com os indivíduos, ambos portam armas. Quando estivermos próximos conseguirei identificar com precisão o local.
-Ótimo, estrategicamente falando isso nos coloca um passo a frente deles. Já bolei um plano de ação, é bom que tenha seus equipamentos preparados.

A porta se abriu revelando a garagem, ambos entraram no carro de Incrível e partiram até o Bairro Vertical.

Ao chegarem ao local Dr Incrível prepara seu equipamento enquanto Terremoto tenta localizar os alvos emitindo “pulsos” de seu Sensor Sísmico de acordo com as informações do companheiro, uma vez que encontrem os reféns e os sequestradores ambos agirão.

Ação: Terremoto começará usando a Geocinese para de imediato criar um cone de pedra no entorno dos civis para isola-los do combate e lançar pedras contra o Palhaço enquanto reveste seus braços com pedra para entrar em combate corpo a corpo. Ao mesmo tempo Dr Incrível abrirá fogo contra o Espantalho deixando sua invenção preparada. Quando ambos os inimigos estiverem focados nos alvos a sua frente a dupla executará a parte chave da estratégia. Terremoto vai disparar seus braços de pedra contra o Espantalho enquanto Dr desvia usando seu atletismo para logo após usar seus disparo especial contra o Palhaço.
Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) - Zona = 6


Última edição por Terremoto. em 11/07/15, 10:08 am, editado 1 vez(es)
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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11/07/15, 03:45 am
Dr. Incrível descia o elevador, sentido a garagem do prédio do Olimpo depois de receber o chamado do Sindicato. Ele analisa alguns dados que o dr. Kronsk lhe passou para a adaptação de sua pistola laser, pois o ultimo acontecimento com o policial o deixou frustrado. Tratava-se de um protótipo ainda e seria uma adaptação rápida com algumas peças adicionais que ele já carregava em um de seus bolsos do sinto.
A porta do elevador se abre e Terremoto entra saldando-o:

- Dr, é um prazer trabalhar com você novamente. – Estendendo a mão para cumprimentar o herói cientista enquanto a porta fecha atrás dele.

- Igualmente Terremoto. – Cumprimentando-o com um sorriso amigável.

Ambos já estiveram em combate juntos antes. Quando as 12 bestas chinesas atacaram Nova Capital e na ultima manifestação que resultou em policiais feridos e polêmica na mídia.

- Então, você já está a par da missão? – Perguntou Incrível retirando os olhos do tablet por um instante, mas retornando concentrado.

- De certa forma. Atômica me informou sobre os jovens sequestrados e já me passou a localização, mas não assisti aos vídeos.

- Eu sim, barbárie e sadismo do maior grau. Eles só foram mantidos tanto tempo na rede para que pudéssemos rastreá-los. Pobre daqueles que acharam que era apenas uma obra encenada. – termina a fala balançando a cabeça de um lado pro outro.

-Conseguiu extrair algo de útil?

-De certa forma, os técnicos do Sindicato fizeram a parte mais difícil e triangularam a origem do sinal, tudo que fiz foi analisa-lo algumas vezes até conseguir me familiarizar com a área do entorno e com os indivíduos. Ambos portam armas e quando estivermos próximos conseguirei identificar com precisão o local.

-Ótimo, estrategicamente falando isso nos coloca um passo a frente deles. Já bolei um plano de ação, é bom que tenha seus equipamentos preparados.

A porta se abriu revelando a garagem, ambos seguem em direção ao carro de Incrível e Terremoto exclama:

- Belo carro...

- Pois é, e é bem rápido também. Estou trabalhando para deixa-lo com um pouco mais de personalidade. Você verá em breve...– entrando no veículo.

- Ok. Você tem notícias do policial ferido nas manifestações?

- A ultima coisa que ouvi é que ele estava hospitalizado. Foi uma fatalidade, mas tive que reagir.

- Tudo bem, você agiu certo. Vamos?

Com um aceno, o professor confirma, ligando o carro e fazendo os fortes motores roncarem e partem para o Bairro Vertical.

Ao chegarem ao local Dr Incrível prepara seu equipamento enquanto Terremoto tenta localizar os alvos emitindo “pulsos” de seu Sensor Sísmico de acordo com as informações do companheiro, uma vez que encontrem os reféns e os sequestradores ambos agirão.

Ação: Terremoto começará usando a Geocinese para de imediato criar um cone de pedra no entorno dos civis para isola-los do combate e lançar pedras contra o Palhaço enquanto reveste seus braços com pedra para entrar em combate corpo a corpo. Ao mesmo tempo Dr Incrível abrirá fogo contra o Espantalho deixando sua invenção preparada. Quando ambos os inimigos estiverem focados nos alvos a sua frente à dupla executará a parte chave da estratégia. Terremoto vai disparar seus braços de pedra contra o Espantalho enquanto Dr desvia usando seu atletismo para logo em seguida usar seus disparos contra o Palhaço, com raios atordoantes da pistola modificada.

Objetivo:
Deter o Palhaço e o Espantalho: ND10

Vantagens:
Ciências: 1 + Inventor: 1 + Atletismo 1 + Pistola Laser 2 + Zona: -1 = 4
Chip
Chip

[Bairro] - Bairro Vertical - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

31/07/15, 03:57 am

Resolução


Uma câmera de vigilância escondida nos arredores do grande lote vago se move, seguindo um carro esportivo enquanto ele para perto dali. Dois sujeitos são vistos na tela por um jovem que prontamente os reconhece.

- Aê, temos companhia. - Disse o primeiro deles, com a testa pingando suor.

- Fudeu, fudeu, fudeu. - O segundo, ainda mais aflito começou a andar de um lado para o outro. - Vamo cancelar essa bosta cara, sério mesmo. - E continuou andando.

- Cala a boca e fica quieto Samuca. - Uma terceira voz ecoou pela estação de metrô não finalizada, fazendo o garoto vestido de palhaço parar repentinamente e não dizer mais nada. - Isso vai ser ainda melhor, vamos colocar online agora.

Os internautas mais corajosos que já esperavam pela transmição, foram pegos de surpresa quando viram que o tal grande evento iniciaria mais cedo. Começando pelas câmeras de mão, que estava nas mãos do palhaço.

- Hehehehehe, olá meus amigos. Se vocês estão aí, só significa uma coisa. Vocês querem ver sangue. - Até então, o Palhaço dizia com uma voz forçadamente fina. - É ISSO QUE VOCÊS VÃO VER!! - Ele então grita com uma voz grossa assustadora.

O palhaço então anda com a câmera mostrando o rosto de pavor de alguns dos jovens sequestrados até chegar no seu colega, o Espantalho.

- Mas preparamos uma surpresa para vocês. - O Espantalho diz com uma voz grossa e sem vida. - Dois convivados especiais para esse banho de sangue.

Nesse momento a câmera corta, mostrando a cena em que o carro estaciona perto do terreno e de dentro dele descem dois heróis. Outro corte e a câmera capta uma imagem melhor, mostrando Terremoto e Doutor Incrível lado a lado.

- Doutor, é melhor pegarmos a saída sul. Eu senti um movimento naquela área. Se não me engano são oito pessoas. - O ex-militar dizia, enquanto estendia sua mão com a palma virada para baixo, usando suas habilidades sísmicas para detectar o local exato de onde os jovens se encontravam.

- Certo, o Palhaço, o Espantalho e os seis reféns. Então iremos… - A fala do doutor foi cortada pelo som em seus fones. Era o sindicato.

- Atenção, Dr Incrível e Terremoto, a transmição já começou. Repetindo, a transmição já começou.

- Começou mais cedo. - Disse Dr Incrível, visivelmente apreensivo.

- Vamos, não temos tempo. - Terremoto tomou a dianteira, correndo na direção da não concluída saída sul.

Eles passaram por um amontoado de terra até chegar numa escada que entrava para dentro do solo, já com cimento, mas não acabada. Desceram correndo pela escadaria, sumindo no meio da escuridão. As câmeras acompanhavam cada passo dos heróis.

O inventor já tirava dos bolsos uma lanterna, até que fracas luzes se acenderam com a presença dos dois, revelando um curto corredor. Em seu final duas opções, direita e esquerda.
Terremoto estendeu suas mãos, mas dessa vez seus poderes não poderiam estar confiáveis.

- Estou sentindo movimento por toda parte, parece que os oito estão andando. - Terremoto já fechava os olhos, tentando se concentrar mais, mas ainda assim estava confuso. - Vamos ter que nos dividir.

- Sério? - Dr Incrível não demonstrava, mas tinha medo daquela ideia. - Veja bem, meu caro, é justamente nessas horas que as vítimas morrem no filmes.

- Ora, você não está com medo, está Dr? - Terremoto brincava, por mais que também estivesse com medo.

- Não, imagina, foi só… um comentário.

Então cada um vai para um lado, ainda receosos, andando devagar, um passo de cada vez. Até que param ao escutar passos acelerados. Vários deles.

Dr Incrível prepara sua pistola a laser, e Terremoto faz algumas pedras flutuarem, e os dois atacam ao mesmo tempo. Dois disparos iluminaram um dos lados do corredor, e pedras voaram do outro lado. De frente Caio Arantes um espantalho e um palhaço caem no chão, enquanto outro lado, a frente de Gilberto Menezes, as pedras derrubam dois espantalhos e um palhaço.

Um outro palhaço surge de mãos levantadas na frente do professor, pouco antes de retirar sua máscara.

- Espera, espera... A gente… A gente é inocente. Eles… Eles liberaram a gente. - Diz uma moça ofegante.

- Terremoto, tenho comigo três reféns, lembro deles do vídeo.

- Eu acertei três aqui também, não acho que sejam os assassinos.

Por sorte, Dr Incrível já havia conseguido adicionar um medidor de nível na pistola laser, e os disparos não iriam ferir os reféns, apenas atordoá-los. Cada um dos heróis ajudou os sequestrados a se levantar e os mandou fugir. Restava apenas o Palhaço e o Espantalho. O terceiro homem os heróis sequer sabiam da existência.

Cada um avançou do seu lado, até chegarem cada um numa plataforma. Terremoto e Dr Incrível se viam, mas ainda estavam separados pelo vão dos trilhos do metrô. Figuras demoníacas surgem por trás deles sem fazer barulho. Até que o silêncio é rompido pelo som de uma motoserra logo atrás de Terremoto. Instintivamente o ex-militar se abaixa no momento que o aparelho corta o ar acima dele.

- Hehehehehe. Vou te matar, amiguinho, vou te matar. - O Palhaço cantalhora com sua voz fina.

Do outro lado da plataforma, Dr Incrível vê de relance a luta entre Terremoto e Palhaço, e em seu campo de visão vê apenas um brilho se aproximando e se levantando abruptamente. Era a foice do Espantalho que já se preparava para atingir o herói inventor. Se não fosse por seu físico atlético ele a foica encravaria em seu crânio em um só movimento, mas Caio Arantes dá uma cambalhota para o lado já sacando sua pistola laser.

- Hoje ceifarei a sua alma, maldito. - A voz grossa do Espantalho fez um frio correr pela espinha de Dr Incrível.

- Sinto muito em informar-lhe, companheiro, no entanto não será esta a sua oportunidade. - Disse, mais eloquente do que nunca, forçando para não parecer assustado. Logo após, dois disparos acertam o peito do Espantalho em cheio, o homem da dois passos para trás, mas sequer demonstra dor.

Por trás das telas estava a terceira voz, trancada numa sala, balbuciando as palavras juntamente com os assassinos, como um diretor faz enquanto seus atores encenam, mesmo que tudo aquilo não passasse de improviso.

Já Terremoto desviava das investidas do Palhaço como podia, enquanto escutava a irritante risada que ele constantemente emitia.

- Sabe de uma coisa, eu odeio palhaços.

Gilberto já começava a preparar seu contra-ataque, com pedras andando pela plataforma na direção do geocinético. Quando o Palhaço atacou outra vez, todas as pedras se acumularam ao redor do braço do herói, que se defendeu do ataque com o próprio braço coberto por uma grossa camada de pedras. Ao bater nas pedras, a motoserra defletiu e se voltou contra o palhaço, encravando em seu próprio punho e decepanto sua mão no mesmo instante.

Para a surpresa de Terremoto, nenhum grito sequer foi emitido pelo Palhaço, que apenas parou por alguns instantes e voltou a atacar. O herói enfim percebeu que algo estranho acontecia naquele momento.

Enquanto isso, Dr Incrível continuava disparando contra o Espantalho, e mesmo aumentando a potencia ao máximo, o assassino sequer demonstrava sentir dor. Foi quando o inventor percebeu que alguns de seus tiros ricocheteava no porcelanato liso que fora colocado naquela plataforma. Ele fez alguns cálculos rápidos graças sua mente brilhante, percebendo o ângulo exato que precisaria para aquele ataque.

Único problema era sua mira, que não era perfeita. Por isso atirou uma, duas, três, quatro vezes, mas não havia acertado ainda. Somente na quinta tentativa que finalmente consegui. Disparou contra o chão entre as pernas do assassino com a foice. O laser refletiu do chão para a parede, da parede para o teto e do teto para a nuca do assassino, que caiu desacordado no chão.

Ao retirar a máscara macabra, ele viu na nuca do jovem que o disparo causara uma queimadura de terceiro grau, mas o jovem parecia nem mesmo ter sentido.
Já o Palhaço estava cada vez mais fraco devido a perda de sangue, mal conseguia levantar a motoserra com uma só mão. Gilberto fazia o possível para apenas desviar, pois quando se defendera o assassino perdeu a mão. O herói até mesmo fez algumas pedras prensarem contra o punho coberto de sangue, para estancar a ferida, e nesse momento o palhaço cai ajoelhado.

- Parem agora! - Uma voz ecoou pelas plataformas, e no mesmo instante Terremoto e Dr Incrível ficaram estáticos. - E se levantem devagar. - Obedeceram a ordem e se levantaram.

- Isso foi incrível!! Sério pessoal!! Exceto pela parte que vocês acabaram com meus protagonistas. - A única coisa que os heróis conseguiam fazer naquele momento era mexer os olhos, e perceberam que a voz saía de vários alto-falantes espalhados pela estação, mas não eram de propriedade da mesma.

- Foi um belo show, aliás. Gostei do modo como Dr. Incrível fez o disparo ricochetear. E a parte que o Terremoto cria o braço de pedra, então?!?! Woooow, eu pulei da cadeira!! - De alguma forma a voz daquela mulher entrava dentro dos heróis e os possuíam.

- Enfim rapazes, minha voz já está encravada dentro de vocês. Em breve vocês a escutarão novamente, e isso é uma promessa. - O tom claro de ameaça deixava os dois heróis apreensivos, mas nada podiam fazer. - Eeeeee pronto, estão liberados. - Assim que ela disse eles tomaram controle do próprio corpo novamente, sensação que nunca experimentaram antes da vida.

____________________

Rolagem de dados:
Dr Incrível e Terremoto:

Ciências(1) + Inventor(1) + Atletismo(1) + Pistola Laser(2) + Zona(-1) + Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + Zona(-1) = 10. Sucesso Automático

Dr Incrível e Terremoto ganham 5xp cada. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Caveira FH
Caveira FH

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09/08/15, 09:12 pm
Em nome do pai e do filho - Parte 1


Domingo, dia dos pais. Para a maioria das pessoas uma data especial que as deixava felizes e orgulhosas, para Mauro Fritzen, o Oleiro, uma data que ele particularmente detestava.

...papai você é amor, é meu exemplo na vida. Eu te ofereço um Dol..
Com uma expressão de raiva no rosto ele desliga o televisor enquanto engole 3 ou 4 pílulas de um remédio calmante.

Trancado em  seu quarto, o rapaz apenas tentava dormir e deixar esse maldito dia passar. Porem a insônia e a ansiedade eram coisas cada vez mais presentes na vida do rapaz.  Ter uma noite de sono, estava sendo cada vez mais difícil nos últimos dias.

Cada vez mais ele se sentia mais confuso, a quase todo momento se pegava  pensando em seu pai biológico, um maldito criminoso.

Cada vez mais ele tinha pesadelos com ele.  Tudo parecia tão real, tão intenso, era como se o desejo dele encontrar o pai falasse cada vez mais alto, essa era sua verdadeira missão, tudo que ele mais queria era poder ficar cara a cara com ele, só assim teria paz....

-----------



 Tudo parecia correr tranquilamente em Nova Capital.  A cidade, apesar de bastante movimentada nesta data, levava um dia “normal” sem grandes incidentes ou assuntos dos quais precisasse da presença de heróis.


Base Secreta do Sindicato
Domingo 15 de Agosto – 18:15


Os alarmes da base do Sindicato começam a tocar,  convocando os heróis presentes no momento para a sala de monitores.
Como era um domingo, feriado e o dia estava tranquilo não haviam muitos heróis no recinto.

Os  poucos que tinham rapidamente chegam na sala de monitores onde um homem de terno conhecido como ser um dos organizadores do Sindicato se dirige as pessoas ali presentes  enquanto liga os monitores que transmitiam eventos gravados e em tempo real.

- Senhores, fomos informados de um ataque em  um prédio empresarial no bairro Vertical. Testemunhas relataram ser um meta humano com poderes aparentemente geocinéticos.

 As imagens não conseguiam mostrar ao certo quem ou o que era o ser que atacava o prédio e as pessoas nele. Mas ele parecia muito forte, em uma imagem foi possível vê-lo derrubando 5 seguranças com um único golpe.

- Como alguns podem ter notado esse edifício pertence a membros da máfia japonesa, provavelmente o ataque é parte de uma guerra de gangues. Tudo indica que este meta humano que matar os líderes que estão em reunião nos andares mais altos. Por mais que o mundo prefira que essa corja se mate, nosso dever é evitar uma chacina...    

Ele apeta um botão no controle remoto pausando as imagens dos monitores, enquanto volta a falar com os heróis ali presentes.

-  Apesar de poucos heróis na ativa hoje, consegui contatar alguns fora da base também.  A missão de vocês é entrar no prédio e deter este invasor. Os funcionários do local estão avisados, então vocês terão passe livre pra entrar na área de mafiosos, mas tomem cuidado assim mesmo.  Um helicóptero espera por vocês no hangar, boa sorte...    


Objetivo: Deter o invasor meta-humano ND: 12

Obs:
Clone
Clone
http://jogoseafins.forumeiros.com/

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10/08/15, 06:32 pm
Ronin havia começado sua ronda há pouco tempo. Ele aproveitava o pôr do sol e suas matizes avermelhadas para ajudar em sua camuflagem, enquanto pulava entre os prédios até os pontos mais visados pelos criminosos de seu bairro. Ele chega próximo de um prédio que ele sabia muito bem a quem pertencia... 

Maldita Yakusa... Como eu gostaria de poder entrar nesse prédio e acabar com seus cabeças. O mundo seria mais justo. 

Heitor pensava alto, pois ele sabia que nada poderia fazer. Para acabar com a Yakusa, ele deveria ter bom senso. Eles escapariam de um ataque suicida como esse, e o Sindicato jamais aprovaria um ataque sem motivo. Isso era realmente frustrante! Enfim, ele não iria perder tempo com isso. Sua guerra pessoal deveria começar por baixo da escala hierárquica. Alguém nessa cidade sabe de alguma coisa, algo que lhe dê motivos para um ataque mais direto. Ele toma impulso, e se lança para o próximo prédio. Antes que pudesse passar para o outro, ele escuta um barulho de tremor, e tiros. Vindos do prédio da Yakusa! Ele olha novamente para o prédio, e percebe que alguém entrou lá, e acontecia uma guerra! Nisso, o Sindicato lhe manda as notícias do que estava acontecendo.

É... Já vi. Vou ver o que posso fazer. - Heitor desliga o comunicador, um pouco irritado. Ele pensa - Essa é boa. Eu devia deixar o maluco terminar o seu trabalho. Agora ironicamente EU tenho que proteger essa corja! Maldição!

Heitor usa uma saída de emergência ao lado do prédio e corre até o local o mais rápido que pode. Ele chega ao local, e vê pessoas correndo de medo, e seguranças do prédio caídos. Não é difícil saber onde o agressor está. O barulho do tremor o denuncia.

É... Lá vamos nós...

Ação: Ronin atacará o geocinético com uma bola de fogo não muito forte assim que o encontrar. Ele analisará seu inimigo, e procurará ver que pontos fracos este possa ter. Usará ataques rápidos com suas habilidades de luta e com sua Bokken, ao mesmo tempo que usa fogo para distrair e poder manter distância caso ele ataque com seus poderes. Não desistirá, até vencer o oponente ou pelo menos retardá-lo até a chegada de reforços.

Objetivo: Deter o invasor meta-humano ND: 12


Vantagens: Lutas +1, Armas Brancas +2, Pirocinese +1, Bokken especial +1, Bônus de área +1.
Chip
Chip

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13/08/15, 06:27 pm
- Dia dos pais a bola esquerda do meu saco... isso sim.

Carlos da Silva sai da sala de descanso do Sindicato pisando firme. Odiava aquela data em especial. Tudo o irritava do dias dos pais, até mesmo as propagandas o irritava, por lembrá-lo da única coisa da infância que ele não queria lembrar, seu próprio pai.

Muitas das cenas de quando era criança já estão apagadas graças ao tempo, mas o jovem animalesco ainda se lembra de como sofria nas mãos de seu pai e seus irmãos pelo fato de ser diferente. Mas sempre que se lembra das coisas do passado, uma memória o conforta, o carinho e proteção que recebia de sua mãe, até o dia em que falecera. Depois disso as coisas pioraram.

- Fodas essa porra!! - Fera, com raiva das lembranças, chuta uma lata de lixo do corredor, assustando alguns dos funcionários.

Provavelmente tomaria alguma advertência por “danos a propriedade” do Sindicato, se não fosse pelos alarmes que convocavam os heróis para alguma missão. Correu para a sala dos monitores com um sorriso largo no rosto, o primeiro do dia.

Escutava atentamente o homem de terno passando os dados da missão.

- Geocinético? Certo, controla… terra, né? - Tentava se lembrar o que significava os poderes do homem, associando a conhecidos do próprio Sindicato.

- HAHAHA, gostei desse cara.. Cinco de uma vez? - Fera começava a se animar com o desafio.

Terminou de ouvir as considerações finais e partiu na direção da rua, subiu em cima de sua moto e acelerou, arrastando seu novo brinquedo pelo asfalto.

- Vamo lá Xica. Vamo estreá essa belezinha. - Parou de arrastar o taco de baseball e o analisou de cima em baixo com os olhos brilhando, igual uma criança que acaba de receber um video-game novo.

Fera não pesava muito numa estratégia, só pensava em entrar pela porta da frente, achar o homem e bater nele com o taco. Era isso que ele queria, era isso que ele precisava. Pra isso, apenas usaria sua força, resistência, habilidades de combate e o taco para derrotar o homem, e de sua agilidade para tentar desviar dos golpes.

Claro, a única coisa que ele já pensava era na rima que “improvisaria” para chamar atenção do homem, tudo isso parte do novo estilo rapper que o herói começara a seguir nos últimos tempos.

- Aê, babaca, olha pra mim seu zé ruela,
Se tu não para agora, tu vai ficar banguela.
Na verdade, escuta só, Ferinha vai te dizê,
Não adianta, eu já sei, você vai se fudê.


_______________________

Super Força(2) + Super Resistência(1) + Super Agilidade(3) + Combate(1) + Taco de Beisebol(1) + ZR(0)
K.O
K.O

[Bairro] - Bairro Vertical - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

14/08/15, 03:13 pm
Estacionada em frente a um modesto restaurante de comida japonesa, Ursula se matinha recebendo os ultimos raios de sol do dia. Dentro do estabelecimento, Koo’Hun se deliciava com as comidas do cardapio.

- Hey, velhote, isso aqui ta muito bom! Ja manda mais. - Dizia com a boca cheia.

O velho em questão era o dono do estabelecimento, que aparentava estar bem feliz por ver um cliente diferente que gostava e gastava tanto com sua comida.

Koo’Hun havia estranhado o estabelecimento estar aberto naquela data, mas resolveu não tocar no assunto. Os motivos para ele não fechar poderiam ser dolorosos ou frustrantes, e também não era de sua conta.

- Tive sorte de vir aqui nesse feriado, se não eu aposto que isso aqui estaria lotado. - Tentava se socializar.

O homem então, mantendo o sorriso no rosto, respondeu alegremente, sem baixar o seu humor.

- Ora, ora. É assim todos os dias meu jovem. Algumas coisas não funcionam muito bem em certos locais da cidade.

Viajante imaginava vários motivos para o estabelecimento ficar tão vazio, porém, um logo se destacou em seus pensamentos qunado ele ouviu bem de longe um grupo de homens se aproximando. E não demorou 5 minutos para que chegassem.

Eram 4 no total, todos asiaticos e tatuados, se portavam como donos da rua e gritavam feito macacos, visivelmente alterados. Na mesma hora o sorriso do Velho cozinheiro se desmanchou, dando espaço para um semblante preocupado. O destino deles eram o pequeno restaurante, porém, tiveram a atenção tomada pela Ursula que se encontrava estacionada.

- Olha só, que animal! - Dizia um dos homens, tocando no guidão da Moto.

Nesse instante os olhos amarelos de Koo’Hun se fecharam e brilharam um pouco mais, com um rapido movimento ele se levanta dando um pequeno soco na mesa e gritando, para chamar a atenção.

- Oe, oe, seus Idiotas!!! Se relarem a mão na Ursula de novo, vou arranca-las de vocês!

O dono do local logo pegou no braço do Viajante, temendo pela vida de seu cliente. Ele acena a cabeça com nervossismo, indicando que não era uma boa ideia se meter com esses caras. Viajante retorna com um olhar sério.

- Relaxa, velho, eu sei me cuidar!
Os homens serram os olhos e até colocam a mão na frente para tampar o pouco do sol que restava, querendo enchergar la dentro. Eles se olham espantados por um segundo, mas logo caem na gargalhada.

- Olha o que eu faço com essa merda! - O homem termina sua frase e da um chute na Ursula, que não caiu no chão, e sim saiu planando alguns centimetros, como se tivesse deslizando no gelo.

E antes que pudessem entender a situação, um vulto negro pulou em cima do homem que chutou a moto, indo ao chão.

- Bem vindos, meus caros, meu nome é Viajante, e eu vou ser o guia de vocês por esse mundo de dor e sofrimento! Hahaha! - E logo após dizer isso, deu uma cabeçada no homem que estava embaixo dele. Um caido.

Um segundo homem logo tentou um chute na costela do Viajante, que ja se encontrava agaixado no chão. Porém, acabou chutando o vento, Viajante ja havia se levantado com tremenda agilidade e velocidade.

- Ok, rapazes, eu não quero me estender aqui. Então vamos logo que tenho que ver a reprisse de Cumprices de um Resgate.

O Segundo homem, o mesmo do chute, parte para um soco, o soco passou no vazio e seu braço foi agarrado.

- Hora de ter a casa propria! - Viajante então começou a rodar o Homem e logo depois bateu com ele no Terceiro Homem. Ambos foram lançados para a parede. Três caidos.

-Não não, eu escute… - Sua voz foi cortada por dois disparos secos. Viajante sentiu duas pontadas na sua costela, e ao olhar viu as baladas caidas no chão. Ele olha para a bala e em seguida torna a sua atenção para o ultimo homem, com uma cara de decepão.  Assustado, o homem termina de atirar contra o Alienigena, que apenas virou o rosto levemente para a esquerda. As balas bateram em seu peito e cairam iguais aos dois primeiros disparos.

- Olha amigo, eu vou te dar 5 segundos de vantagem antes de eu arrumar a sua cara… NA PANCADA! HAHAHAHA!

O marginal então larga a arma e começa a correr. Viajante olha ao longe e começa a contar nos dedos.

- Esqueci, são 5 segundos Vii’tanos!!! - E disse, após contar até dois nos seus dedos. Ele -e prepara para saltar quando uma notificação de Alice ecoa na sua cabeça.

- Senhor, temos uma ligação do sindicato.

- U, u! Tomara que seja pra nos dar feliz dia dos pais! Reproduz pra mim, e eu quero ibagens também.

Em sua visão foi possivel ver as gravações cedidas pelo Sindicato, e em sua cabeça as intruções da tarefa foram tocadas.


- I ala, é aqui do lado! Eu quero bater em todos eles!!! Ao mesmo tempo!

- Aiô! Silver!!! - Gritava enquanto sai em disparado ao local em cima da Ursula. - A, droga, Alice, me lembre de voltar aqui para pagar o velho.

- Anotado.


Com a intensão de sentar a disgreta no seu inimigo, Koo’Hun ira tentar debilita-lo ao maximo. Usando seus sentidos aguçados, o Alien tentara ouvir o encanamento de agua (encanamento que leva agua até os sprinklers, por exemplo) para então danifica-los com sua força, fazendo com que a agua acertasse o inimigo, o deixando encharcado, na intensão de limitar suas ações. Feito isso, ira usar seus bastões de esgrima e super força para dar dano, e sua agilidade e blindagem para se esquivar e se defender do inimigo.

Super-agilidade: 2
Super-Força: 1
Bastões: 1
Sentidos Aguçados: 1
Blindagem: 1
ZR: 0
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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18/08/15, 01:37 pm
Desde quando saiu de sua cidade natal para estudar em Nova Capital, Caio não passava mais o dia dos pais com sua família. Especialmente com seu pai. Sua única figura paterna era seu avô, que falecera recentemente levado pelo Alzheimer.  Como forma de se livrar dos pensamentos no velho patriarca, o professor resolve fazer plantão junto aos demais heróis nesse feriado de domingo.

Passou boa parte do dia nas instalações do Sindicato, onde ficou conversando e treinando junto aos poucos heróis que ali estavam. Os alarmes tocaram e Caio, assim como todos os demais, se direcionou a sala de monitores. O herói mal se juntou ao grupo quando o homem de terno que convocava aquela reunião começou a falar. Todos ouviam atentamente, e em sua cabeça ele pensava:

“Era só o que me faltava. Já fiquei com fama de atirar em policiais e agora vou ter que defender os bandidos também. Bom, pelo menos vou ter um pouco de ação pra esquecer os problemas pessoais um pouco. E quem sabe eu já não deixo no prédio algum vírus para receber as informações dos mafiosos...”.

O professor cientista se dirige ao helicóptero do Sindicato e toma seu assento. Aperta o cinto e por meio de seu tablete, revisa as imagens e informações que foram lhe passadas.

Objetivo:
Deter o invasor meta-humano ND: 12

Ação:
Rastreando a localização exata do meta-humano com um dispositivo criado por ele mesmo, Dr. Incrível utilizará sua velocidade para chegar até o invasor, onde ele irá defender-se e aos demais presentes com sua pistola laser disparando sobre constructos que possam ser arremessador pelo geocinético e com o auxilio de seu cinto de utilidades, orquestrar um plano para finalizar ou prender o mesmo.

Vantagens:
Inventor: 1
Pistola Laser: 2
Cinto de Utilidades: 1
Atlético: 1
Zona: -1
Total: 4
Quimera Azul
Quimera Azul

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22/08/15, 02:29 pm
Dia dos pais é uma data bastante celebrada pela família Souza Silva. Dominik SS estava aguardando essa data chegar para confraternizar com sua família na fazenda de seus pais em Novo Acre. Ele já tinha comprado um presente para seu velho, que mesmo depois de tudo que ocorreu, ele ainda estava ao seu lado. “Monstro ou não, você é meu garoto e isso não vai mudar”. Essas palavras confortavam Dominik sempre que ele lembrava delas, mas no momento ele era Minotauro, o herói mais corpulento de Nova Capital e ao invés de sua fazenda, ele estava ali sentado na sala de monitores do sindicato para receber mais uma missão.

“A missão de vocês é entrar no prédio e deter este invasor.” - Diz o Homem de Terno. Para mim era o suficiente.

Após subir em sua caminhonete, Minotauro, já com o presente de seu pai na bagagem, corta toda a cidade para por fim a esta missão e poder aproveitar o resto do feriado com sua família. Chegando no bairro Vertical, Minotauro avista o prédio e imagina que terá que descer por baixo, pois tem muito medo de altura, mas se preciso for irá para o helicóptero informado.

Objetivo: Minotauro pretende entrar no prédio e ao localizar o geocinético em questão, avançar contra ele com um ataque de Wrestling igual as lutas livre da Tv e Usando sua força e resistência nocauteá-lo num combate corpo a corpo.

- Isso será por estragar o meu feriado. - Dirá Minotauro ao encontrar o alvo.

Super Força(2) + Super Resistência(1) + Lutas(2) + ZR(0) = 05
color=#ff6600
Terremoto.
Terremoto.

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25/08/15, 02:43 pm
-Vai porra, vambora! Vai! Vai! Que merda era aquela?

Os três homens usavam jeans e casacos fechados apesar do massacrante calor dominical que era impulsionado graças aos capacetes de motocicleta que eles usavam. Não era pra ser assim, eles deveriam fugir em duas motos e depois contar o dinheiro do roubo ao mercado, eles jamais imaginariam que uma pedra havia simplesmente surgido sobre os veículos e que o último da gangue estaria preso ao chão logo ao lado

-A gente despistou ele?- ele virou para trás para inutilmente tentar ver algo através do visor embaçado, ele teria reparado na espécie de ronco a sua frente se não fosse pelo abafado em sua cabeça.
-Olha a frente, porra!

O capacete se chocou com violência contra o muro, um segundo antes havia uma saída para a próxima rua naquele exato lugar.

-Que merda é es—O mais baixo tentou dizer algo porém foi impedido por um ataque pelas costas. Uma bola de terra o atingiu o derrubando no chão, antes que ele pudesse reagir a substância que antes o cobria havia se tornado uma com a calçada o paralizando. Um dos comparsas tentou sacar a arma, mas foi detido por uma esfera de tijolos que o acertou no estômago, enquanto ele caia de joelhos e sem ar a orbe se abria e prendia suas mãos no interior. O último homem recuperava o equilíbrio, ele arrumou o capacete no rosto e subiu o visor embaçado apenas para fitar seus comparsas no chão. Ele sacou o revólver e apontou. Respirava extremamente pesado enquanto apontava na direção do homem que entrava no beco.

-Para ai, seu filho da puta! Eu vou te matar! – Ele andava para trás enquanto apontava a arma, as mãos tremulas não deixavam que ele mirasse e algo úmido molhava suas costas. Ele já deveria estar com as costas contra o muro mas mesmo assim continuava andando– To falando sério, seu cuzão! Para ou vou te—Que? Que caralha é essa!?.

A lama o cobriu numa enxurrada o nocauteando, a última coisa que Terremoto precisava fazer era deixa-los prontos pra chegada da polícia.

-14 casos em um só dia. Esse lance de Sindicato é legal, mas nada supera a boa e velha patrulha solitária e o trabalho corpo a corpo.
-Como se você fosse conseguir localizar todos esses pontos sem minha ajuda.
-Não fica se gabando, Héstia. Só porque você é a nova diretora de comunicações isso não te faz minha chefe.
-Você sabe que eu posso te obrigar a escutar sertanejo universitário até sua próxima localização, né?
-...Certo, pra onde agora? – Um ponto começou a piscar na imagem da cidade projetada no Tablet – Hã? No Olimpo? Aconteceu algo?
-Claro que aconteceu, Terremoto. Você ta nessa patrulha maluca desde as 6 da manhã e não parou nem pra almoçar. Eu sei que você quer se manter distraído mas se sacrificar só por causa de uma data é besteira. Volta pra base, come algo e descansa. Vou chamar alguém pra te render, certo?
-Eu não preciso parar, só mais e e- Um ritmo agitado começou a sair do rádio do carro abarrotado de palavras sem sentido como “tche” “tchum” e “tcharam – Ta bom, tabom! Só tira essa merda. Eu to indo.

Olimpo – Base Secreta do Sindicato.
Gilberto andava em direção a cafeteria, hoje mais do que qualquer dia não queria dar espaço a pensamentos e memórias. Sua família devia o estar procurando de forma descontrolada, o telefone provavelmente já estava perturbando seus vizinhos mas ele simplesmente não queria se lembrar de tudo que havia aberto mão em prol de pessoas que ele jamais conheceria.
A cafeteria estava vazia, obviamente a maioria dos heróis havia tirado um dia de folga, exceto por Mariana que estava de cabeça abaixada em um canto do local. Na mesa ainda haviam restos do hambúrguer pela metade e do pacote de batas fritas. Ele se sentou e cutucou a cabeça da heroína que acordou de supetão com uma batata murcha ainda colada ao rosto.
-Cara! Ninguém nunca te disse pra acordar alguém assim?
-O que você ta fazendo aqui hoje?
-Esperando alguma coisa empolgante acontecer como qualquer outro dia de super heroína, exceto que hoje é domingo e eu to de ressaca.
-Sim, mas hoje é dia dos pais. Você não devia ta com sua família ou algo assim?
A garota o dirigiu um olhar sério.
-Olha, a gente tem se dado bem e tals mas minha família é fora do limite de conversa, beleza? E do que você ta falando? Tu não tem dois filhos com os quais devia ta passando o dia?
-Qua... Cinco filhos.
-Porra hein, Terracatra!? É isso que acontecia antes da internet. Enfim, você não devia ta fazendo ligações ou assando carne enquanto conta piada de tiozão pra geral?
-Eu to a meses sem ver nenhum deles, toda vez que eu ligo a solidão só aumenta sem poder ver nenhum deles. É complicado ficar longe da família e amigos.
-...
-O que disse?
-Hã? Nada. Porque você não baixa algum programa pra fazer vídeo chamadas e fala com eles?
-Um o que?
As sirenes ecoaram por toda a base.
-Deixa, depois eu dou um jeito nisso, bele? É melhor que isso valha a hora em que eu acordei.

Ambos os heróis se levantaram e foram em direção a sala de reuniões. Durante o briefing o sangue de Terremoto congelou ao ouvir que o oponente era um geocinético, não poderia ser ele. Não numa data como hoje, os contatos do herói no Tártaro diziam que a figura de seus pesadelos ainda estava presa e se comportava bem, tinha que ser outro alguém.

-Espero que não seja nenhum dos seus pa- a heroína ensaiou a piada mas parou ao perceber a cara de reprovação do companheiro.

O resto do trajeto foi silencioso exceto pelo som das hélices, antes do ataque o geocinético apenas jogou um plano de ação para a companheira sem esperar resposta, era bem claro que ele desejava acabar aquilo rápido.

Ação: Terremoto pretende evitar a destruição e chamar a atenção de seu oponente usando seus poderes para desviar ataques e transformar o solo em formas mais leves como areia para evitar o máximo de dano. Caso encontre uma brecha ele tentará atacar o oponente em corpo a corpo.
Geocinese (4) + Geoconversão (2) + Combate (2) + Zona (-1) = 7


Última edição por Terremoto. em 25/08/15, 08:08 pm, editado 1 vez(es)
Meia-Noite
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25/08/15, 06:02 pm
Dias dos pais, mães ou avós, costumam ser os dias que Mariana mais se esforçava para ocupar a mente, seja jogando horas seguidas até anoitecer, ou combatendo o crime. E nesse dia ela já estava cansada de jogar, restando apenas um lugar para passar seu tempo, no sindicato. A relação da heroína gamer com seus familiares sempre fora conturbada, resultado de inúmeras discussões entre seus pais divorciados, que faziam questão que uma garota de 11 anos escolhesse um lado entre eles.

-já tô cansada dessa vida, eu quero divórcio, di-vór-cio!!! – Bradou a mulher de 45 anos, ombros largos, bochechas coradas e cabelo curto ao estilo Joãozinho.

O pai de Mariana, um homem médio de corte militar e traços fortes,  inflou os pulmões, mas por fim baixou a cabeça, aquele era o desejo de ambos, e a garotinha do papai se sentia traída mais uma vez, chorando aos pés da escada, abraçando tristonho seu cachorrinho de pelúcia de orelhas caídas. A garotinha subiu até o quarto correndo assim que avistou a sombra do pai se aproximando, ligou seu playstation 1 enquanto limpava as lagrimas do rosto, dando o seu melhor para parecer desinteressada.  Apesar da angústia que sentia, não queria demonstrar de forma alguma isso a seus pais. Um nó em sua garganta a impedia de chorar na frente deles, um nó que jamais desatou.

-Isso, vai fazer a cabeça da sua filha, me transforma no monstro que você acha que eu sou!
______________

Mariana acordou com um “uff” de susto, com Terremoto tentando acorda-la,  apesar de odiar ter o sono interrompido, pode escapar de mais um pesadelo.

-Cara! Ninguém nunca te disse pra acordar alguém assim? – Disse esfregando os olhos e mastigando o gosto de hambúrguer na boca.
-O que você ta fazendo aqui hoje?
-Esperando alguma coisa empolgante acontecer como qualquer outro dia de super heroína, exceto que hoje é domingo e eu to de ressaca.
-Sim, mas hoje é dia dos pais. Você não devia ta com sua família ou algo assim?
O nó na garganta a segurou mais uma vez, já havia prometido a si mesma não falar sobre isso com ninguém.
-Olha, a gente tem se dado bem e tals mas minha família é fora do limite de conversa, beleza? E do que você ta falando? Tu não tem dois filhos com os quais devia ta passando o dia?
-Qua... Cinco filhos.
-Porra hein, Terracatra!? É isso que acontecia antes da internet. Enfim, você não devia ta fazendo ligações ou assando carne enquanto conta piada de tiozão pra geral?
-Eu to a meses sem ver nenhum deles, toda vez que eu ligo a solidão só aumenta sem poder ver nenhum deles. É complicado ficar longe da família e amigos.
-...
-O que disse?
-Hã? Nada. Porque você não baixa algum programa pra fazer vídeo chamadas e fala com eles?
-Um o que?
As sirenes do alarme começaram a ecoar, enquanto uma pequena onda de alivio preencheu Mariana, que já temia o rumo que a conversa podia tomar.
-Deixa, depois eu dou um jeito nisso, bele? É melhor que isso valha a hora em que eu acordei.

Ambos se dirigiram a sala de monitores do sindicato, a maior parte da explicação foi um devaneio na mente de Mariana que ainda se sentia levemente afetada pelo o que Terremoto havia dito sobre estar longe de família, mas seu pensamento logo foi interrompido quando ouviu a palavra “geocinético” e a euforia de poder provocar Terremoto mais uma vez devolvia o leve sorriso em seu rosto.

-Espero que não seja nenhum dos seus pa – Cyber levantou os braços em sinal de paz ao perceber a expressão de Terremoto.

-Massa nunca voei de Helicóptero... segura as pontas paizão, eu juro que se você vomitar no meu uniforme te jogo lá de cima!

Ação: Cybernética pretende atacar de longe, reforçando a estrutura do prédio com vigas de pixels caso a destruição passe dos limites. Em seguida irá atirar seu misseis de pixels na direção do vilão, buscando dar boas oportunidades para terremoto atacar, e usar seus pixels de vácuo para “deletar” os construtos de pedra do geocinético.

Construtos (3) manipular (2) Dead pixels (1) ZN (-1)
Caveira FH
Caveira FH

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25/08/15, 06:21 pm
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