fabricadeherois
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Ir para baixo
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA Empty [Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA

08/06/15, 10:24 pm
UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA – PARTE I

Aeroporto Internacional de Nova Capital
20 de Maio de 2015
14h05min


O Aeroporto de Nova Capital recebia diariamente diversas cargas, vindas de todos os lugares do mundo. Nesse dia, um senhor de idade, visivelmente um oriental, aguardava ansiosamente pela chegada de um pacote, vindo diretamente do Japão. Ele recebeu as quatro caixas, todas de tamanho diferente, assinou um documento e sinalizou para que os homens que ele havia contratado carregassem tudo até o caminhão que aguardava na área de carga e descarga do aeroporto. Com tudo carregado, ele seguiu dirigindo até o Bairro Vertical, onde residia.

Marechal de Andrade
25 de Maio de 2015
15h13min

Danielle Takeshi chegou em sua residência e encontrou uma caixa em sua porta. A caixa era de madeira e completamente ornamentada com coisas referentes a cultura oriental. Olhou para todos os lados, procurando saber do que se tratava aquilo e se perguntando o porquê do porteiro não ter lhe comunicado nada sobre a entrega dessa encomenda. Aguçou sua percepção e buscou traços de metal vindos da caixa, mas não encontrou nada além das dobradiças da tampa da caixa – descartando assim a hipótese de uma bomba. Se abaixou e recolheu a caixa, entrando para seu apartamento para verificar o conteúdo.

Ao abrir, se deparou com um pequeno boneco de madeira – uma marionete – que segurava um pergaminho com a inscrição “Srta. Takeshi”. O pergaminho se tratava de um convite para uma peça de marionetes, que prometia “reviver com fidelidade grandes momentos da segunda guerra mundial”. O local do evento era um teatro de marionetes localizado no Bairro Vertical. O anfitrião era o “Senhor Nobuko Kimura – um filho de um veterano da segunda guerra”. O evento é datado para o dia 01 de Junho, às 19h e se estendia a um acompanhante.  


----------------------------------------------------

UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA – PARTE II

Aeroporto Internacional de Nova Capital
01 de Junho de 2015
Aproximadamente 19h.


O teatro estava caindo aos pedaços, como se não funcionasse a anos. Apenas três coisas eram novas e pareciam dignas de um teatro decente: a faixa na frente convidando para o espetáculo “A HISTÓRIA NÃO CONTADA”, o tapete vermelho que guiava para dentro do teatro e as duas únicas cadeiras novas e inteiras que existiam em todo o teatro – onde Danielle se viu induzida a sentar em uma daquelas duas cadeiras.

De repente, as cortinas do palco – que era estranhamente grande demais para o palco de um teatro de bonecos – se abriram e diversas marionetes começaram a se mover de um lado para o outro, simulando um pequeno exército japonês da segunda guerra mundial. Eles se posicionaram afastados e apenas três bonecos ganharam destaque – dois de soldados e uma de enfermeira. As luzes do palco se apagaram e refletores foram jogados sobre esses três bonecos, no momento que uma narrativa em japonês se iniciou.

“Essa é uma história de um herói traído que acaba chegando a ruína por causa de um grande amor. E ela começa aqui, nesse momento, onde os três melhores amigos se reuniam para beber um pouco de saquê após mais um dia cansativo de guerra...”

Os três bonecos se movem e pegam pequenos copos no chão, sentando-se ao redor de uma fogueira de papel colorido. A boneca vestida de enfermeira pega uma garrafa e simula estar servindo algo nos copos dos soldados.

Aqui está o seu, Hayato. – disse servindo o primeiro soldado. – E o seu, Hiroshi, meu amor. – disse servindo o segundo e dando um beijo na boca dele.

Mesmo na guerra, me sinto verdadeiramente feliz. Agradecido por ter encontrado aqui o grande amor da minha vida, Keiko. E também um irmão, Hayato. Um brinde a nossa amizade e ao amor!

Sorrisos e aplausos ecoaram de todos os demais bonecos, que estavam fora de cena. Interrompidos pelo retorno do narrador. As luzes do palco se apagaram, deixando apenas a voz fantasmagórica ecoar pelo teatro.

A felicidade de Hiroshi seria passageira, ele jamais poderia imaginar que nas suas costas aqueles que ele amavam, o traíam e confabulavam contra ele. Quando a guerra estava para acabar e a armada japonesa tentaria seu último recurso, o casal Hiroshi e Keiko havia sido escolhido para receber o milagroso super-soro que traria a vitória. Mas, esses não eram os planos do casal traiçoeiro...

Vou enganar o idiota do Hiroshi e embebedá-lo, você se apresenta em seu lugar, meu verdadeiro amor. – dizia a boneca de Keiko, que novamente era iluminada pelas luzes e era vista deitada com o boneco de Hayato.

Tudo bem, seremos os melhores, enquanto aquele imbecil vai ser apenas lixo. Com a herança da família dele, que você vai receber, seremos ricos quando a guerra acabar e poderemos viver em algum lugar paradisíaco, como o Brasil.

Risadas maliciosas se espalhavam por todo o teatro. De repente um avião de madeira passou sobre o palco e soltou aquilo que seria uma bomba. Uma tempestade de papel picotado, amarelo e vermelho, tomou conta do lugar – simulando a bomba nuclear. Quando tudo se acalmou, o casal de bonecos Keiko e Hayato foram vistos indo embora, enquanto o agora multilado boneco de Hiroshi jazia deitado. Repetindo para si mesmo.

Eu posso não viver para me vingar, mas eu amaldiçoo as nossas famílias. Estaremos sempre ligados e um dia a minha vingança vai se concretizar, meu sangue dará fim ao seu sangue. E vocês pagarão por essa maldade!

Todas as luzes do teatro se apagaram de uma vez. Deixando tudo numa escuridão e silêncio fúnebres.

Observações:

- Parte I: Ímã deve descrever como reagiu ao convite e descrever sua ida ao local (como vai, o que vai levar, se vai convidar alguém, etc.).

- Parte II: Ímã deve descrever como reagiu ao se deparar com o teatro e descrever o que fará após ver o espetáculo difamatório contra o seu querido bisavô.

- A missão consiste em mais de uma parte, sendo até aqui apenas interpretativa. O XP será dado no final, sendo variável conforme a qualidade das postagens do jogador.
Índigo
Índigo

[Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA Empty Re: [Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA

13/06/15, 11:59 pm
UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA – PARTE I
Dani parecia alegre. Voltava pra casa com o rosto sereno, com tranquilidade. Sem assaltos para interromper, ou pessoas para salvar naquele dia. Ela sobe as escadas de seu prédio colocando a mão no bolso direito, retirando a chave. Não ouve nada, apenas a música alta de seu celular, saindo dos fones. Parecia ser algum punk rock, ou grunge. A intenção era ser barulhenta, e estava cumprindo com maestria. Não percebera a caixa em sua porta até esbarrá-la. Mesmo com tudo tranquilo, ela meio que divagava ainda sobre algumas coisas.

A moça olha para os lados, não vendo ninguém. Não ouviria, já que não tirava seus fones até pisar em casa. Era uma espécie de ritual seu, se sentia bem o fazendo. Pegara a caixa e entrara em casa. Seus passos não faziam barulho, pareciam pés de bailarina. Dani coloca o objeto em cima da cama, retirando seus brincos logo depois. Ela passa a mão em seus cabelos negros, os colocando atrás da orelha, suspira e joga a mochila ao lado da caixa. Como de praxe, liga o som de seu quarto. A melodia começa a tocar.

Unsealed on a porch a letter sat
Then you said, "I wanna leave it again"
Once I saw her on a beach of weathered sand
And on the sand I wanna leave it again, yeah


A música tocava enquanto tomava banho. Dani enrolara os cabelos e finalmente abrira a caixa. Para sua surpresa, uma marionete. Seu bisavô Hayato contara sobre os teatros de marionete que via enquanto criança, no Japão. Ele os adorava, pena não existir tal coisa no Brasil. Dizia que eram tão perfeitos que pareciam esculpidos pelos deuses. Mas aquele era diferente. Possuía um pergaminho em sua mão, com seu nome nele. “Srta. Takeshi”. Era estranho, e assustador. Lera o resto, descobrindo que se tratava de uma peça de marionetes sobre a segunda guerra. A que seu bisavô participara. Parecia interessante, pensara ela. Iria com certeza, talvez até encontrasse descendentes de outros que lá lutaram. Seu rosto se modifica levemente. Parece um sorriso, meio contido, mas mesmo assim... Seria bom assisti a uma peça, pra variar...

UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA – PARTE II
Era estranho. O lugar era sujo, bagunçado, caindo aos pedaços. O clima era soturno. Exceto as duas cadeiras da frente, todo o resto estava, ou quebrado, ou muito velho para ser seguro. Dani não percebeu outros por ali. Não vira ninguém, nem ouvira. Usava seu uniforme por debaixo da roupa casual, como sempre fazia. Sua máscara na bolsa, próxima à ela. Na mesa surrada pelo tempo, um prato com dois talheres, meio enferrujados. Parecia que ninguém passava por ali faz tempo. De repente, algo a assusta. As fracas luzes se apagam, outras foram ligadas, focalizando naquele estranho palco de marionetes. Dani prestava atenção lá, mas sem deixar de se preocupar com o que ocorria ao redor. “O que está acontecendo?” ela pensava. Passou a prestar mais atenção ao ouvir o nome Hayato. Seu bisavô, aquele que lutara na guerra. As peças se encaixavam, no fim das contas.

Dani prestava atenção na história, um tanto parecida com aquela que seu ancestral lhe contara. No entanto, a história tomara outros rumos, fazendo com que a heroína começasse a se sentir mal. Seus olhos cerravam, assim como suas mãos. Com o passar do tempo, e daquela história difamatória, Dani começava a se chatear. Isso se refletia nos dois talheres à mesa, que começavam a balançar sutilmente. Sua raiva era tanta que seus dentes trincavam, e gotas de suor caíam de sua testa. Quando levantara para contestar, as luzes se apagaram. Sua raiva a deixava inquieta, assim como o medo. O silêncio era a única coisa que podia ser “ouvido”. Até que Dani o quebrou:

- Mas o que é isso? – Pergunta, com uma voz trêmula, mas não de medo, e sim de fúria. - Afinal de contas, quem está fazendo isso? Eu exijo saber! Difamando a história da minha família! Do meu sangue! – Estava ofegante. Os talheres quase saltavam da velha mesa ao seu lado. - Eu não sei o que você quer com essa mentira, mas se queria que eu viesse aqui, me confrontar, não seja covarde! Apareça!

Os talheres começam a voar pela escuridão. Eles rodopiem em volta da moça, que começa a levitar. Dani estava instável demais naquele momento. Assim que a pessoa que armara aquilo contra ela aparecesse, usaria dos objetos de metal como armas contra este. Voaria em direção à pessoa, a colocaria contra a parede e tentaria arrancar a verdade de tudo aquilo, mesmo que fosse na marra.
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA Empty Re: [Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA

16/06/15, 05:01 pm
UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA – PARTE III

Todo aquele teatro doentio havia irritado Dani, a ponto dela revelar seus verdadeiros poderes sem medo das consequências, voando e girando objetos metálicos no ar – em meio a escuridão. De repente, alguns refletores se acendem, apontados para o rosto dela, numa tentativa de ofusca-la. Em seguida, outro refletor se acende e em cima dele se encontra uma marionete de escala real de um soldado japonês – com uniforme e armas da segunda guerra. Em seu uniforme, os kanjis deixavam claro quem eles tinham a intenção de representar: Hiroshi.

É hora de dar fim a esse DNA imundo. – dizia o boneco, em japonês.

O boneco começou a disparar com sua metralhadora, diversas balas voaram na direção de Ímã. Mas, esse não era seu único ataque. Dezenas de outros bonecos de soldados japoneses da segunda guerra, esses menores, começaram a sair de todos os lugares, saltando para cima de Ímã, tentando ataca-la com pancadas e até mesmo mordidas. Eles usavam as linhas das marionetes para se mover por todo o teatro, mas de alguma forma pareciam não depender delas.

Objetivo:

- Deter as marionetes: ND 8.
Índigo
Índigo

[Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA Empty Re: [Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA

19/06/15, 07:58 pm
UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA – PARTE III
Dani era cercada por diversas marionetes. Não entendia bem o que estava acontecendo, ou até mesmo quem a estava atacando realmente. Parecia conhecer sua família, mas de uma forma totalmente distorcida. No entanto, a raiva a estava corroendo por dentro. “Como pôde falar assim do meu bisavô Hayato”, ela pensara, “Um homem tão honesto, íntegro e amável”. Mas não era a hora de pensar nisso. Era hora de agir.

Dani cerra os punhos. Seus olhos comprimidos passavam o real sentimento que tivera após ver aquela encenação barata: raiva! A marionete, de incrível tamanho real, atirara contra ela. Eram balas de verdade, de metal. “De metal...” ela pensara. Abrira um sorriso. Malicioso, para falar a verdade, como se tivesse uma ideia em mente. Mas não era só aquilo que estava preparado para ela. As demais marionetes avançaram contra ela, presas em cordões, mas, estranhamente... livres.

Dani flutua alguns centímetros. O suor escorre por sua testa, fazendo a curva em sua bochecha. Seus olhos comprimidos faziam o suor se “encontrar” na junção dos mesmos. Ela tinha um plano.

Ímã usaria as balas disparadas contra si para acertar as marionetes menores, a fim de causar grandes avarias nestas. Em seguida, usaria dos talheres metálicos na mesa em que estava sentada, a fim de cortar as cordas que as prendiam. Logo depois, enfrentaria a marionete maior. Procuraria qualquer componente metálico dentro dela, arrancando-o com voracidade de dentro do “brinquedo”, a fim de destruí-lo de dentro para fora. Em seguida, faria uma varredura com sua percepção, a fim de encontrar qualquer coisa metálica, para que pudesse finalizar o “serviço”.

VANTAGENS:
Magnetocinese: 2
Vôo: 2
Percepção extra sensorial: 1
ZO: -1
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA Empty Re: [Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA

23/06/15, 05:46 pm
MISSÃO ENCERRADA. Resolvo na semana que vem, estou viajando.
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA Empty Re: [Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA

01/07/15, 12:54 am
UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA – RESOLUÇÃO

O ataque massivo das marionetes poderia assustar muitas pessoas, mas naquele momento Dani não tinha espaço em seu coração para o medo – ela estava consumida pelo ódio. As diversas balas disparadas pela metralhadora de Hiroshi logo começaram a ser desviadas pela sua magnetocinese, acertando os bonecos menores que saltavam no ar para ataca-la. A garota continuava a cerrar os dentes e usar seus poderes com maestria, enquanto mais e mais marionetes avançavam.

Usando os talheres, ela cortou as cordas e isso dificultou a movimentação das marionetes que ainda restavam depois que as balas da metralhadora de Hiroshi havia acabado. Com essa ação, Ímã conseguiu tempo para enfrentar o marionete maior e provavelmente o mais perigoso. Ela se concentrou e a sua percepção de metais foi aguçada, focando-se apenas na marionete.

Ela pode sentir o esqueleto metálico da criatura, assim como todos os parafusos que a mantinham inteira e aproveitou-se disso. Concentrou-se mais e começou a puxar. A marionete não entendeu o que acontecia e olhou para os lados, quanto seu esqueleto começou a se dobrar para fora, destruindo seu corpo de madeira. Os parafusos giraram e foram liberando seus membros. Logo ela estava completamente incapacitada.

Mas, as marionetes menores não desistiram. Avançaram e acabaram por acertar Dani na nuca, deixando-a atordoada. Novamente ela usou seus poderes e empurrou os pequenos inimigos para longe – fazendo-os se chocarem com a parede e também se destruírem no processo. Ímã já estava cansada, suava muito e seu ódio começava a diminuir, dando lugar a exaustão. Havia usado seus poderes de forma muito intensa nos últimos minutos.

Pousou no chão e escutou pequenas risadas vindas de quatro lados do teatro. Olhou ao redor, com seus sentidos aguçados, para tentar entender o que era. E percebeu, tarde demais, a presença de quatro bombas no local.

– Eu disse que acabaria com esse DNA imundo! – os quatro bonecos repetiram com a voz de Hiroshi.

Simultaneamente as quatro bombas explodiram – liberando quatro grande ondas de calor, que logo se transformou em colunas de chamas e começou a consumir o local. A fumaça se espalhou rapidamente e Ímã estava cansada demais, devido ao uso excessivo e absurdo de seus poderes, para fazer qualquer coisa. Ela tentou respirar, mas não conseguiu. Começou a andar, mas não encontrou uma saída segura do local.

De repente, uma espécie de milagre aconteceu. Do lado de fora do teatro, Dani vira alguém que a muito julgara estar morta – Anna, sua falecida namorada. Ela segurava um arco? E que roupa era aquela? Estava preparada para atirar uma flecha contra ela? Isso era possível? E a flecha atravessou o ar, acertando o peito de Ímã, que não tinha condições de reagir.

Ao contrário do que Ímã esperava, a flecha explodiu ao acertar seu peito, liberando uma espécie de espuma marrom que cobriu todo seu corpo, protegendo-a dos destroços que caíram do teto. Ela nem pode ver as outra quatro flechas que a garota atirou, apagando os focos de incêndio e salvando o teatro da total condenação.

Depois de libertar Dani, a garota sorriu e disse:

Parece que eu salvei a sua vida, não? – Ela era realmente linda e a voz era como uma melodia.

Mas, apesar da possível semelhança (corte de cabelo, estatura, peso, cor de pele), ela estava longe de ser Anna. No lugar dos cabelos ruivos, essa garota possuía cabelos pretos. E também não tinha as sardas de Anna. Apenas os olhos eram do mesmo azul. Não devia ter mais que 20 anos. Ainda atordoada, Dani perguntou.

Quem é você? Como você se chama?

Pode me chamar de Arco. Acho que “Ele” me mataria se eu te contasse o meu nome. Mas, se cuida e quem sabe a gente se vê outras vezes. – Sorriu e apontou uma flecha para o prédio do outro lado. – Eu iria adorar.

A flecha-gancho se fixou na parede e arrastou ela no ar, fazendo-a desaparecer na noite. Dani ainda não havia entendido muito bem o que aconteceu. Se recompôs e seguiu para a base do Sindicato. Chegando lá, realizou uma pesquisa no extenso arquivo de dados: “Arco – herói com flechas especiais”. E o resultado:

Codinome: Arco.
Nome: Roberto Ferreira.
Idade Estimada: 56 anos.
Histórico: Roberto Ferreira era um herói nos anos 80. Utilizava arco e flechas especiais para combater o crime. Ninguém nunca foi capaz de determinar se a sua mira e agilidade extraordinárias eram habilidades super-humanas. Ele desapareceu no fim dos anos 90, em combate com um vilão poderoso.
Situação atual: Desaparecido. Supostamente Morto.
Observação: durante o evento denominado “As Doze Bestas”, um jovem vestido com uniforme e usando as mesmas flechas que o desaparecido Arco interviram e salvaram Lótus e Lince de uma das criaturas. O Sindicato busca mais informações sobre esse sucessor misterioso.

Através da foto que se encontrava junto com a pesquisa, Ímã pode perceber que a garota que usava o mesmo codinome do herói desaparecido usava um uniforme semelhante ao dele, mas com toda uma série de detalhes exclusivos dela, algo meio personalizado. A dúvida pairou no ar: quem seria a garota? Uma discípula? Filha? Não podia definir. Mas, podia inserir no banco de dados a aparição da garota, quem sabe isso levasse o Sindicato a novas informações sobre ela.

Rolagem de Dados:

Magnetocinese: 2 + Vôo: 2 + Percepção extra sensorial: 1 + ZO: -1 + Dado: 5 = 9. Sucesso. 10 XP pela missão toda.
Conteúdo patrocinado

[Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA Empty Re: [Bairro Vertical] [Ímã] UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA

Ir para o topo
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos