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[Bairro] - Bairro Vertical

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[Bairro] - Bairro Vertical - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Bairro Vertical

13/08/15, 06:27 pm
- Dia dos pais a bola esquerda do meu saco... isso sim.

Carlos da Silva sai da sala de descanso do Sindicato pisando firme. Odiava aquela data em especial. Tudo o irritava do dias dos pais, até mesmo as propagandas o irritava, por lembrá-lo da única coisa da infância que ele não queria lembrar, seu próprio pai.

Muitas das cenas de quando era criança já estão apagadas graças ao tempo, mas o jovem animalesco ainda se lembra de como sofria nas mãos de seu pai e seus irmãos pelo fato de ser diferente. Mas sempre que se lembra das coisas do passado, uma memória o conforta, o carinho e proteção que recebia de sua mãe, até o dia em que falecera. Depois disso as coisas pioraram.

- Fodas essa porra!! - Fera, com raiva das lembranças, chuta uma lata de lixo do corredor, assustando alguns dos funcionários.

Provavelmente tomaria alguma advertência por “danos a propriedade” do Sindicato, se não fosse pelos alarmes que convocavam os heróis para alguma missão. Correu para a sala dos monitores com um sorriso largo no rosto, o primeiro do dia.

Escutava atentamente o homem de terno passando os dados da missão.

- Geocinético? Certo, controla… terra, né? - Tentava se lembrar o que significava os poderes do homem, associando a conhecidos do próprio Sindicato.

- HAHAHA, gostei desse cara.. Cinco de uma vez? - Fera começava a se animar com o desafio.

Terminou de ouvir as considerações finais e partiu na direção da rua, subiu em cima de sua moto e acelerou, arrastando seu novo brinquedo pelo asfalto.

- Vamo lá Xica. Vamo estreá essa belezinha. - Parou de arrastar o taco de baseball e o analisou de cima em baixo com os olhos brilhando, igual uma criança que acaba de receber um video-game novo.

Fera não pesava muito numa estratégia, só pensava em entrar pela porta da frente, achar o homem e bater nele com o taco. Era isso que ele queria, era isso que ele precisava. Pra isso, apenas usaria sua força, resistência, habilidades de combate e o taco para derrotar o homem, e de sua agilidade para tentar desviar dos golpes.

Claro, a única coisa que ele já pensava era na rima que “improvisaria” para chamar atenção do homem, tudo isso parte do novo estilo rapper que o herói começara a seguir nos últimos tempos.

- Aê, babaca, olha pra mim seu zé ruela,
Se tu não para agora, tu vai ficar banguela.
Na verdade, escuta só, Ferinha vai te dizê,
Não adianta, eu já sei, você vai se fudê.


_______________________

Super Força(2) + Super Resistência(1) + Super Agilidade(3) + Combate(1) + Taco de Beisebol(1) + ZR(0)
K.O
K.O

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14/08/15, 03:13 pm
Estacionada em frente a um modesto restaurante de comida japonesa, Ursula se matinha recebendo os ultimos raios de sol do dia. Dentro do estabelecimento, Koo’Hun se deliciava com as comidas do cardapio.

- Hey, velhote, isso aqui ta muito bom! Ja manda mais. - Dizia com a boca cheia.

O velho em questão era o dono do estabelecimento, que aparentava estar bem feliz por ver um cliente diferente que gostava e gastava tanto com sua comida.

Koo’Hun havia estranhado o estabelecimento estar aberto naquela data, mas resolveu não tocar no assunto. Os motivos para ele não fechar poderiam ser dolorosos ou frustrantes, e também não era de sua conta.

- Tive sorte de vir aqui nesse feriado, se não eu aposto que isso aqui estaria lotado. - Tentava se socializar.

O homem então, mantendo o sorriso no rosto, respondeu alegremente, sem baixar o seu humor.

- Ora, ora. É assim todos os dias meu jovem. Algumas coisas não funcionam muito bem em certos locais da cidade.

Viajante imaginava vários motivos para o estabelecimento ficar tão vazio, porém, um logo se destacou em seus pensamentos qunado ele ouviu bem de longe um grupo de homens se aproximando. E não demorou 5 minutos para que chegassem.

Eram 4 no total, todos asiaticos e tatuados, se portavam como donos da rua e gritavam feito macacos, visivelmente alterados. Na mesma hora o sorriso do Velho cozinheiro se desmanchou, dando espaço para um semblante preocupado. O destino deles eram o pequeno restaurante, porém, tiveram a atenção tomada pela Ursula que se encontrava estacionada.

- Olha só, que animal! - Dizia um dos homens, tocando no guidão da Moto.

Nesse instante os olhos amarelos de Koo’Hun se fecharam e brilharam um pouco mais, com um rapido movimento ele se levanta dando um pequeno soco na mesa e gritando, para chamar a atenção.

- Oe, oe, seus Idiotas!!! Se relarem a mão na Ursula de novo, vou arranca-las de vocês!

O dono do local logo pegou no braço do Viajante, temendo pela vida de seu cliente. Ele acena a cabeça com nervossismo, indicando que não era uma boa ideia se meter com esses caras. Viajante retorna com um olhar sério.

- Relaxa, velho, eu sei me cuidar!
Os homens serram os olhos e até colocam a mão na frente para tampar o pouco do sol que restava, querendo enchergar la dentro. Eles se olham espantados por um segundo, mas logo caem na gargalhada.

- Olha o que eu faço com essa merda! - O homem termina sua frase e da um chute na Ursula, que não caiu no chão, e sim saiu planando alguns centimetros, como se tivesse deslizando no gelo.

E antes que pudessem entender a situação, um vulto negro pulou em cima do homem que chutou a moto, indo ao chão.

- Bem vindos, meus caros, meu nome é Viajante, e eu vou ser o guia de vocês por esse mundo de dor e sofrimento! Hahaha! - E logo após dizer isso, deu uma cabeçada no homem que estava embaixo dele. Um caido.

Um segundo homem logo tentou um chute na costela do Viajante, que ja se encontrava agaixado no chão. Porém, acabou chutando o vento, Viajante ja havia se levantado com tremenda agilidade e velocidade.

- Ok, rapazes, eu não quero me estender aqui. Então vamos logo que tenho que ver a reprisse de Cumprices de um Resgate.

O Segundo homem, o mesmo do chute, parte para um soco, o soco passou no vazio e seu braço foi agarrado.

- Hora de ter a casa propria! - Viajante então começou a rodar o Homem e logo depois bateu com ele no Terceiro Homem. Ambos foram lançados para a parede. Três caidos.

-Não não, eu escute… - Sua voz foi cortada por dois disparos secos. Viajante sentiu duas pontadas na sua costela, e ao olhar viu as baladas caidas no chão. Ele olha para a bala e em seguida torna a sua atenção para o ultimo homem, com uma cara de decepão.  Assustado, o homem termina de atirar contra o Alienigena, que apenas virou o rosto levemente para a esquerda. As balas bateram em seu peito e cairam iguais aos dois primeiros disparos.

- Olha amigo, eu vou te dar 5 segundos de vantagem antes de eu arrumar a sua cara… NA PANCADA! HAHAHAHA!

O marginal então larga a arma e começa a correr. Viajante olha ao longe e começa a contar nos dedos.

- Esqueci, são 5 segundos Vii’tanos!!! - E disse, após contar até dois nos seus dedos. Ele -e prepara para saltar quando uma notificação de Alice ecoa na sua cabeça.

- Senhor, temos uma ligação do sindicato.

- U, u! Tomara que seja pra nos dar feliz dia dos pais! Reproduz pra mim, e eu quero ibagens também.

Em sua visão foi possivel ver as gravações cedidas pelo Sindicato, e em sua cabeça as intruções da tarefa foram tocadas.


- I ala, é aqui do lado! Eu quero bater em todos eles!!! Ao mesmo tempo!

- Aiô! Silver!!! - Gritava enquanto sai em disparado ao local em cima da Ursula. - A, droga, Alice, me lembre de voltar aqui para pagar o velho.

- Anotado.


Com a intensão de sentar a disgreta no seu inimigo, Koo’Hun ira tentar debilita-lo ao maximo. Usando seus sentidos aguçados, o Alien tentara ouvir o encanamento de agua (encanamento que leva agua até os sprinklers, por exemplo) para então danifica-los com sua força, fazendo com que a agua acertasse o inimigo, o deixando encharcado, na intensão de limitar suas ações. Feito isso, ira usar seus bastões de esgrima e super força para dar dano, e sua agilidade e blindagem para se esquivar e se defender do inimigo.

Super-agilidade: 2
Super-Força: 1
Bastões: 1
Sentidos Aguçados: 1
Blindagem: 1
ZR: 0
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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18/08/15, 01:37 pm
Desde quando saiu de sua cidade natal para estudar em Nova Capital, Caio não passava mais o dia dos pais com sua família. Especialmente com seu pai. Sua única figura paterna era seu avô, que falecera recentemente levado pelo Alzheimer.  Como forma de se livrar dos pensamentos no velho patriarca, o professor resolve fazer plantão junto aos demais heróis nesse feriado de domingo.

Passou boa parte do dia nas instalações do Sindicato, onde ficou conversando e treinando junto aos poucos heróis que ali estavam. Os alarmes tocaram e Caio, assim como todos os demais, se direcionou a sala de monitores. O herói mal se juntou ao grupo quando o homem de terno que convocava aquela reunião começou a falar. Todos ouviam atentamente, e em sua cabeça ele pensava:

“Era só o que me faltava. Já fiquei com fama de atirar em policiais e agora vou ter que defender os bandidos também. Bom, pelo menos vou ter um pouco de ação pra esquecer os problemas pessoais um pouco. E quem sabe eu já não deixo no prédio algum vírus para receber as informações dos mafiosos...”.

O professor cientista se dirige ao helicóptero do Sindicato e toma seu assento. Aperta o cinto e por meio de seu tablete, revisa as imagens e informações que foram lhe passadas.

Objetivo:
Deter o invasor meta-humano ND: 12

Ação:
Rastreando a localização exata do meta-humano com um dispositivo criado por ele mesmo, Dr. Incrível utilizará sua velocidade para chegar até o invasor, onde ele irá defender-se e aos demais presentes com sua pistola laser disparando sobre constructos que possam ser arremessador pelo geocinético e com o auxilio de seu cinto de utilidades, orquestrar um plano para finalizar ou prender o mesmo.

Vantagens:
Inventor: 1
Pistola Laser: 2
Cinto de Utilidades: 1
Atlético: 1
Zona: -1
Total: 4
Quimera Azul
Quimera Azul

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22/08/15, 02:29 pm
Dia dos pais é uma data bastante celebrada pela família Souza Silva. Dominik SS estava aguardando essa data chegar para confraternizar com sua família na fazenda de seus pais em Novo Acre. Ele já tinha comprado um presente para seu velho, que mesmo depois de tudo que ocorreu, ele ainda estava ao seu lado. “Monstro ou não, você é meu garoto e isso não vai mudar”. Essas palavras confortavam Dominik sempre que ele lembrava delas, mas no momento ele era Minotauro, o herói mais corpulento de Nova Capital e ao invés de sua fazenda, ele estava ali sentado na sala de monitores do sindicato para receber mais uma missão.

“A missão de vocês é entrar no prédio e deter este invasor.” - Diz o Homem de Terno. Para mim era o suficiente.

Após subir em sua caminhonete, Minotauro, já com o presente de seu pai na bagagem, corta toda a cidade para por fim a esta missão e poder aproveitar o resto do feriado com sua família. Chegando no bairro Vertical, Minotauro avista o prédio e imagina que terá que descer por baixo, pois tem muito medo de altura, mas se preciso for irá para o helicóptero informado.

Objetivo: Minotauro pretende entrar no prédio e ao localizar o geocinético em questão, avançar contra ele com um ataque de Wrestling igual as lutas livre da Tv e Usando sua força e resistência nocauteá-lo num combate corpo a corpo.

- Isso será por estragar o meu feriado. - Dirá Minotauro ao encontrar o alvo.

Super Força(2) + Super Resistência(1) + Lutas(2) + ZR(0) = 05
color=#ff6600
Terremoto.
Terremoto.

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25/08/15, 02:43 pm
-Vai porra, vambora! Vai! Vai! Que merda era aquela?

Os três homens usavam jeans e casacos fechados apesar do massacrante calor dominical que era impulsionado graças aos capacetes de motocicleta que eles usavam. Não era pra ser assim, eles deveriam fugir em duas motos e depois contar o dinheiro do roubo ao mercado, eles jamais imaginariam que uma pedra havia simplesmente surgido sobre os veículos e que o último da gangue estaria preso ao chão logo ao lado

-A gente despistou ele?- ele virou para trás para inutilmente tentar ver algo através do visor embaçado, ele teria reparado na espécie de ronco a sua frente se não fosse pelo abafado em sua cabeça.
-Olha a frente, porra!

O capacete se chocou com violência contra o muro, um segundo antes havia uma saída para a próxima rua naquele exato lugar.

-Que merda é es—O mais baixo tentou dizer algo porém foi impedido por um ataque pelas costas. Uma bola de terra o atingiu o derrubando no chão, antes que ele pudesse reagir a substância que antes o cobria havia se tornado uma com a calçada o paralizando. Um dos comparsas tentou sacar a arma, mas foi detido por uma esfera de tijolos que o acertou no estômago, enquanto ele caia de joelhos e sem ar a orbe se abria e prendia suas mãos no interior. O último homem recuperava o equilíbrio, ele arrumou o capacete no rosto e subiu o visor embaçado apenas para fitar seus comparsas no chão. Ele sacou o revólver e apontou. Respirava extremamente pesado enquanto apontava na direção do homem que entrava no beco.

-Para ai, seu filho da puta! Eu vou te matar! – Ele andava para trás enquanto apontava a arma, as mãos tremulas não deixavam que ele mirasse e algo úmido molhava suas costas. Ele já deveria estar com as costas contra o muro mas mesmo assim continuava andando– To falando sério, seu cuzão! Para ou vou te—Que? Que caralha é essa!?.

A lama o cobriu numa enxurrada o nocauteando, a última coisa que Terremoto precisava fazer era deixa-los prontos pra chegada da polícia.

-14 casos em um só dia. Esse lance de Sindicato é legal, mas nada supera a boa e velha patrulha solitária e o trabalho corpo a corpo.
-Como se você fosse conseguir localizar todos esses pontos sem minha ajuda.
-Não fica se gabando, Héstia. Só porque você é a nova diretora de comunicações isso não te faz minha chefe.
-Você sabe que eu posso te obrigar a escutar sertanejo universitário até sua próxima localização, né?
-...Certo, pra onde agora? – Um ponto começou a piscar na imagem da cidade projetada no Tablet – Hã? No Olimpo? Aconteceu algo?
-Claro que aconteceu, Terremoto. Você ta nessa patrulha maluca desde as 6 da manhã e não parou nem pra almoçar. Eu sei que você quer se manter distraído mas se sacrificar só por causa de uma data é besteira. Volta pra base, come algo e descansa. Vou chamar alguém pra te render, certo?
-Eu não preciso parar, só mais e e- Um ritmo agitado começou a sair do rádio do carro abarrotado de palavras sem sentido como “tche” “tchum” e “tcharam – Ta bom, tabom! Só tira essa merda. Eu to indo.

Olimpo – Base Secreta do Sindicato.
Gilberto andava em direção a cafeteria, hoje mais do que qualquer dia não queria dar espaço a pensamentos e memórias. Sua família devia o estar procurando de forma descontrolada, o telefone provavelmente já estava perturbando seus vizinhos mas ele simplesmente não queria se lembrar de tudo que havia aberto mão em prol de pessoas que ele jamais conheceria.
A cafeteria estava vazia, obviamente a maioria dos heróis havia tirado um dia de folga, exceto por Mariana que estava de cabeça abaixada em um canto do local. Na mesa ainda haviam restos do hambúrguer pela metade e do pacote de batas fritas. Ele se sentou e cutucou a cabeça da heroína que acordou de supetão com uma batata murcha ainda colada ao rosto.
-Cara! Ninguém nunca te disse pra acordar alguém assim?
-O que você ta fazendo aqui hoje?
-Esperando alguma coisa empolgante acontecer como qualquer outro dia de super heroína, exceto que hoje é domingo e eu to de ressaca.
-Sim, mas hoje é dia dos pais. Você não devia ta com sua família ou algo assim?
A garota o dirigiu um olhar sério.
-Olha, a gente tem se dado bem e tals mas minha família é fora do limite de conversa, beleza? E do que você ta falando? Tu não tem dois filhos com os quais devia ta passando o dia?
-Qua... Cinco filhos.
-Porra hein, Terracatra!? É isso que acontecia antes da internet. Enfim, você não devia ta fazendo ligações ou assando carne enquanto conta piada de tiozão pra geral?
-Eu to a meses sem ver nenhum deles, toda vez que eu ligo a solidão só aumenta sem poder ver nenhum deles. É complicado ficar longe da família e amigos.
-...
-O que disse?
-Hã? Nada. Porque você não baixa algum programa pra fazer vídeo chamadas e fala com eles?
-Um o que?
As sirenes ecoaram por toda a base.
-Deixa, depois eu dou um jeito nisso, bele? É melhor que isso valha a hora em que eu acordei.

Ambos os heróis se levantaram e foram em direção a sala de reuniões. Durante o briefing o sangue de Terremoto congelou ao ouvir que o oponente era um geocinético, não poderia ser ele. Não numa data como hoje, os contatos do herói no Tártaro diziam que a figura de seus pesadelos ainda estava presa e se comportava bem, tinha que ser outro alguém.

-Espero que não seja nenhum dos seus pa- a heroína ensaiou a piada mas parou ao perceber a cara de reprovação do companheiro.

O resto do trajeto foi silencioso exceto pelo som das hélices, antes do ataque o geocinético apenas jogou um plano de ação para a companheira sem esperar resposta, era bem claro que ele desejava acabar aquilo rápido.

Ação: Terremoto pretende evitar a destruição e chamar a atenção de seu oponente usando seus poderes para desviar ataques e transformar o solo em formas mais leves como areia para evitar o máximo de dano. Caso encontre uma brecha ele tentará atacar o oponente em corpo a corpo.
Geocinese (4) + Geoconversão (2) + Combate (2) + Zona (-1) = 7


Última edição por Terremoto. em 25/08/15, 08:08 pm, editado 1 vez(es)
Meia-Noite
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25/08/15, 06:02 pm
Dias dos pais, mães ou avós, costumam ser os dias que Mariana mais se esforçava para ocupar a mente, seja jogando horas seguidas até anoitecer, ou combatendo o crime. E nesse dia ela já estava cansada de jogar, restando apenas um lugar para passar seu tempo, no sindicato. A relação da heroína gamer com seus familiares sempre fora conturbada, resultado de inúmeras discussões entre seus pais divorciados, que faziam questão que uma garota de 11 anos escolhesse um lado entre eles.

-já tô cansada dessa vida, eu quero divórcio, di-vór-cio!!! – Bradou a mulher de 45 anos, ombros largos, bochechas coradas e cabelo curto ao estilo Joãozinho.

O pai de Mariana, um homem médio de corte militar e traços fortes,  inflou os pulmões, mas por fim baixou a cabeça, aquele era o desejo de ambos, e a garotinha do papai se sentia traída mais uma vez, chorando aos pés da escada, abraçando tristonho seu cachorrinho de pelúcia de orelhas caídas. A garotinha subiu até o quarto correndo assim que avistou a sombra do pai se aproximando, ligou seu playstation 1 enquanto limpava as lagrimas do rosto, dando o seu melhor para parecer desinteressada.  Apesar da angústia que sentia, não queria demonstrar de forma alguma isso a seus pais. Um nó em sua garganta a impedia de chorar na frente deles, um nó que jamais desatou.

-Isso, vai fazer a cabeça da sua filha, me transforma no monstro que você acha que eu sou!
______________

Mariana acordou com um “uff” de susto, com Terremoto tentando acorda-la,  apesar de odiar ter o sono interrompido, pode escapar de mais um pesadelo.

-Cara! Ninguém nunca te disse pra acordar alguém assim? – Disse esfregando os olhos e mastigando o gosto de hambúrguer na boca.
-O que você ta fazendo aqui hoje?
-Esperando alguma coisa empolgante acontecer como qualquer outro dia de super heroína, exceto que hoje é domingo e eu to de ressaca.
-Sim, mas hoje é dia dos pais. Você não devia ta com sua família ou algo assim?
O nó na garganta a segurou mais uma vez, já havia prometido a si mesma não falar sobre isso com ninguém.
-Olha, a gente tem se dado bem e tals mas minha família é fora do limite de conversa, beleza? E do que você ta falando? Tu não tem dois filhos com os quais devia ta passando o dia?
-Qua... Cinco filhos.
-Porra hein, Terracatra!? É isso que acontecia antes da internet. Enfim, você não devia ta fazendo ligações ou assando carne enquanto conta piada de tiozão pra geral?
-Eu to a meses sem ver nenhum deles, toda vez que eu ligo a solidão só aumenta sem poder ver nenhum deles. É complicado ficar longe da família e amigos.
-...
-O que disse?
-Hã? Nada. Porque você não baixa algum programa pra fazer vídeo chamadas e fala com eles?
-Um o que?
As sirenes do alarme começaram a ecoar, enquanto uma pequena onda de alivio preencheu Mariana, que já temia o rumo que a conversa podia tomar.
-Deixa, depois eu dou um jeito nisso, bele? É melhor que isso valha a hora em que eu acordei.

Ambos se dirigiram a sala de monitores do sindicato, a maior parte da explicação foi um devaneio na mente de Mariana que ainda se sentia levemente afetada pelo o que Terremoto havia dito sobre estar longe de família, mas seu pensamento logo foi interrompido quando ouviu a palavra “geocinético” e a euforia de poder provocar Terremoto mais uma vez devolvia o leve sorriso em seu rosto.

-Espero que não seja nenhum dos seus pa – Cyber levantou os braços em sinal de paz ao perceber a expressão de Terremoto.

-Massa nunca voei de Helicóptero... segura as pontas paizão, eu juro que se você vomitar no meu uniforme te jogo lá de cima!

Ação: Cybernética pretende atacar de longe, reforçando a estrutura do prédio com vigas de pixels caso a destruição passe dos limites. Em seguida irá atirar seu misseis de pixels na direção do vilão, buscando dar boas oportunidades para terremoto atacar, e usar seus pixels de vácuo para “deletar” os construtos de pedra do geocinético.

Construtos (3) manipular (2) Dead pixels (1) ZN (-1)
Caveira FH
Caveira FH

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25/08/15, 06:21 pm
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