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[Bairro] - Itamaré

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Qua maio 20, 2015 11:49 pm
[13:20]
Computador ligado na TV, Videos de gameplays, e um bela garota, esse era o dia de Samanta deitava em sua cama só de moletom e roupas intimas junto a Gaby que vestia apenas uma das varias camisas temáticas que Samanta tinha jogada pela casa, aquela era especial, avia o símbolo da heroína Vital no peito:

- Gaby, oque você acha dessa tal de Cybernética? Ela faz uns gameplays legais, e até que não é feita...

- Ela até que é bonita, mais prefiro você Sammy, minha baixinha platinada... Dizia Gaby indo a um beijo em Samanta porem ela desviava do beijo de Gaby ao ouvir o celular tocando, o qual pegava e atendia com pressa pois era o celular "reserva" que usava para os contatos como Vital.

-Alô! Carlos, oque foi que ouve para me ligar nesse numero?

"- Acabo de ver a porra de um motoqueiro a mil e um "meta humano" correndo em alta velocidade na frente da minha casa aqui em Itamaré, achei que ia se interessar, parece que vai dar M e não vi nenhum vigilante do local por aqui ainda..."

A expressão facial de Samanta era de confusão, olhava para Gaby que fechava e se virava para a TV:

- Não precisa perguntar, sei que deve ser algo com o seu trabalho de Freelancer, não quero lhe atrapalhar...

- Você sabe que te amo né? Samanta dava um beijo em Gaby e pegava a mochila com seu uniforme e logo colocava uma calça e sapatos correndo para fora de casa...

Algum tempo depois...

[14:40]
Transito fraco e uma rua calma, era como estava Itamaré, até que ao longe se via um homem de moto correndo a mil com oque parecia ser um meta humano em sua cola...

- Hey, você! espera... Vital aparecia voando baixo ao lado do homem da moto, olhava para traz e via o meta-humano furioso e com ódio nos olhos...

-Espera, você não é o "justiceiro vingador"? Meu amigos brincam te chamando de Cavaleiro Negro, mais como isso não é um passei, e acho que você estressou o cara errado, acho melhor eu dar um jeito nesse Besarker ai...

Ela olhava para a situação e em seu nível de conhecimento sabia que o foco dela ali seria o meta-humano, mesmo o Cavaleiro Negro matando, não saia muito de seus princípios, já o meta-humano poderia causar riscos as pessoas...

- Só te digo uma coisa, arranja um nome uma marca que você vai causa mais medo que uma roupinha preta! ha ha ha !

Dizia Vital rindo logo então começando a energizar as mãos, iria tentar voar em linha reta a frente do meta humano e lançar rajadas de energia para traz em princípio de derruba-lo ou faze-lo parar, se possível iria parar energizando uma grande quantidade de energia com as duas mãos e a lançando no mesmo para apaga-lo fazendo uma piadinha gritando "Haduken" ao meio da ação, porem se interrompida por algo mal sucedido iria tentar derrubar com rajadas placas de transito no meta-humano para faze-lo parar mudando seu foco para ela.

Objetivo:
- Deter Alex Torinni ND7
Barata
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Qui maio 21, 2015 10:03 pm
Em um prédio no Setor Militar, Ricardo conversava com um de seus superiores, relatando o ocorrido no Jardim da Redenção, do sequestro do Juiz Munhoz.

-- Então você estava certo, vai receber um aumento por isso.

-- Não é um aumento que eu quero, senhor. Eu gosto de servir o país. Só me tira desse traje desconfortável.

-- É uma missão à longo prazo, Ricardo. -- o homem de voz rouca joga uma espécie de chip sobre a mesa em que discutiam. -- Alec Torinni, aí tem tudo que você precisa.

-- Isso é melhor que aquele monte de papelada que o senhor me entregou da última vez. -- diz em tom irônico apanhando o chip e inserindo em um de seus gadgets de mão. Diversos vídeos e fotos de criança eram exibidos junto à ficha do fotógrafo.

-- Esse cara tem tirado e compartilhado fotos e vídeos de abusos de menores de idade, nunca mais encontrados, tudo na internet.

-- Deixa comigo. -- Ricardo desliga o aparelho e o torna em seu cinto de utilidades, deixando a sala.

____________

De camisa clara, calça social e cabelo penteado, Ricardo entra com uma maleta no Erinea's Bistrô como um morador comum e de boa renda do bairro Itamaré.

-- Sabia que estava certo! -- pensa consigo mesmo se referindo à Clayton, o Tampinha.

-- Aquele merda do Munhoz nem pra agradecer a gente. Mas também, a Capitólia não sabe nem parar um carro direito.. -- embora soubesse que a ação da amazona havia sido efetiva, Ricardo não gostava da ideia da onda de heróis terem te tirado das operações especiais.

-- Que se dane, ele tá vivo, Tampinha foi pego e.. -- Sentinela avista Alec entrando no bistrô no qual tomava café todos os dias. -- Aí está ele.

Ricardo observava a ficha de Alec. -- Esse cara é meta-humano. Se eu irritar ele a coisa vai ficar preta.. Ou vermelha. -- passa para a tela seguinte em seu gadget. -- Forte, resistente, veloz, eu tô é ferrado.

Antes que Ricardo pudesse fazer qualquer coisa, poucos momentos após o fotógrafo entrar no comércio, uma bala vara o vidro direto na nuca de Alec, enquanto um motoqueiro parte em fuga dali.

-- MAS QUE PORR.. !-- antes de expressar qualquer reação, Sentinela sabia o que viria a seguir, e salta para o lado apanhando seu uniforme na maleta. Enquanto Alec se transforma na criatura vermelha saltando pela vidraça do bistrô.

Já tendo ciência das habilidades do fotógrafo antes mesmo daquele dia, Sentinela irá usar um gadget especial. Retirando da parte de trás de seu cinto, três argolas metálicas ligadas por um cabo de aço como algemas, serviriam para prender o meta-humano ao chão. Ele usaria seu biocampo de força para alcançar Alec e bater de frente com o mesmo em combate, usando acrobacias também.
Meia-Noite
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Dom maio 24, 2015 12:12 am
Constelação - 1 mês atrás.

Mariana não era das mais sensíveis, quase nunca chorava, se recusava a derramar uma única lagrima, gostando de fazer o tipo “durona” e até marrenta as vezes, entretanto após ler o ultimo e-mail que recebeu, seus olhos arderam com tantas lagrimas que escorreram sobre seu rosto. O e-mail continha vários erros de português e concordância, mas Mariana compreendeu cada palavra enquanto seu coração apertava e sentia uma tristeza como nunca antes em sua vida, o e-mail se tratava do apelo de uma criança que sofria abuso sexual de seu pai e optou por pedir ajuda a quem considerava sua maior heroína.

Com ajuda do sindicato, o “pai” foi levado a justiça, onde perdeu a guarda da criança. Desde então Cybernética se dedicou a combater a exploração infantil, iniciando campanhas em seu site com auxilio da policia federal e fazendo doações para clinicas de auxilio a vitimas de abuso sexual. Apesar de doer na alma, foi atrás de fontes de pornografia envolvendo crianças nos confins da internet, caçando os responsáveis e por maior que fosse a vontade de fazer justiça com as próprias mãos, Cybernética optava por resolver da maneira correta, denunciando os pedófilos.

Mas um desses “demônios” em especifico, conseguiu extrair todo o ódio de Mariana, que até então jamais havia visto tamanha brutalidade, o fotografo Alec Torinni. A heroína passou a rever seus métodos, partindo em busca de prender Alec pessoalmente, jurando que o mesmo deveria pagar pelos seus crimes.

Itamaré – Hoje

Cybenética, ou melhor, Mariana disfarçada, já vinha seguindo Alec a algumas semanas, reunindo as provas necessárias para incrimina-lo. Agora o observava tomando seu corriqueiro café matinal, aguardando-o retornar para seu apartamento, onde pretendia confronta-lo, garantindo que ele não fuja. Entretanto o som do disparo atravessando o vidro, interrompeu os pensamentos de Mariana, tudo que veio a seguir não estava nos planos da vigilante, aparentemente outra pessoa também estava no encalço de Alec Torinni, além do fotografo se revelar um meta-humano.

Mariana cerrou os punhos e o encarou com um olhar de puro ódio, largando o disfarce que usava, revelando seu uniforme. No fundo desejava que ele tivesse morrido com aquele tiro, mas nada mais importava, estava pronta para finalmente capturar o demônio desgraçado que mostrou a ela o pior do ser humano.

Objetivos:

-Deter Alec Torinni ND7

Ação: Cybernética irá seguir o meta-humano usando de seus patins materializados, em seguida irá projetar duas correntes nos pés  e pescoço de Alec Torinni impedindo o mesmo de avançar, rodando ao redor de seu alvo até que o mesmo esteja preso, caso ele escape, irá partir para uma estratégia mais defensiva, usando de seus construtos para se defender e imobilizar o meta-humano.
Atmos
Atmos

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Seg maio 25, 2015 8:09 pm
...

- Aqui está Sara, é tudo que eu consegui. - Dizia o policial de porte médio Daniel, entregando o documento nas mãos da jovem moça com desgosto. - Agora me deixa em paz! Não te devo mais nada daqui em diante. Quase perdi meu emprego por sua causa.

- Como assim? Claro que me deve ainda, você acha que esque... - Interrompe a fala passando os olhos sobre as folhas. - Esquece! Obrigado Daniel, foi bom te ver de novo!

- Que seja! - Murmurou o oficial.

- O quê?

- Nada!

Samaritana saía dos arredores da delegacia com uma pasta que continha registros de várias investigações. Apesar das diversas informações, todas eram como vultos no meio da escuridão. Adolescente, altura em torno de 1.80 m, olhos escuros, cabelo raspado. Essas eram as características do "Drinho", e também de metade dos abitantes da Zona 1.

- Talvez nos dados mais recentes... - Pensava Sara foleando até se situar em um exame de casos. - Meu Deus... esses... esses malditos! Já chega, todos devem ser tratados perante, mal com bem. É tão triste, por que vocês fazem isso?

Estava atônita, tentando segurar as lágrimas, ao ver os arquivos que falavam sobre o esquema de abuso infantil. Mas aquele não era a priori do documento, o que se tratava ali era do esquema de homicídio que estava sendo efetuado por um atirador. E havia uma suposição de quem seria o próximo: Alec Torinni, fotografo internacional responsável por divulgação de vídeos e fotos pornográficas infantis.

O silêncio predominou o local quando as últimas palavras foram lidas. Uma parte da Samaritana dizia para deixar que aquele atirador continuasse sua obra, e a outra afirmava que fora da lei não haveria salvação, que aquela não era a solução eficaz. Pensamentos iam e vinham e o desejo de jogar aquela pasta no lixo era eminente. Mas não foi isso que ocorreu.

No dia seguinte Sara pediu permissão ao Sindicato para rondar o Itamaré nas primeiras horas da manhã. Era o horário que o criminoso estava mais vulnerável devido a sua rotina, de acordo com suas pesquisas. Sentada, olhava a distância aquele, que ao seu ver era um monstro, tomar um café. Havia algo de peculiar no sangue daquele homem. Não conseguia distinguir por seus dons ainda estarem em desenvolvimento, mas sua composição era estranha.

A minuciosa análise foi interrompida pelo barulho de um tiro. Criando uma barreira que misturava calma e caos simultaneamente. Mas logo o jogo muda, o fotógrafo ainda estava vivo.

- Não! Sabia que havia alguma coisa fora do normal! - Afirmava enquanto visualizava a transformação do meta-humano e sua investida em direção ao assassino. - Já chega de pessoas sofrendo por hoje!

-- Análise Prévia --

..Atacar pontos vulneráveis..Indução de hemorragia..Baixa de imunidade de 65% em 5 min..Vértebra Cervical "Atlas"..Crânio..Lobo Frontal..Pertubação nos processos de motricidade voluntária/involuntária/atenção..
::
-...-

--------------------------------------------------------

Samaritana decide que deve agir de maneira rápida para que civis não saiam feridos. Com base em sua análise prévia fundamentada nos seus conhecimentos em medicina, irá atacar em pontos vulneráveis e de fácil hemorragia, com o objetivo de enfraquecê-lo. Usando como arma sangue solidificado, semelhante a cristais, e a hemocinese, como indutor dos sangramentos já feitos. Caso ele avance em sua direção Sara usará suas capacidades de sentir sangue e defesa pessoal para desviar das investidas, emitindo alguns golpes diretos em áreas como a vértebra cervical e crânio, que geram estado de atordoamento. Se necessário controlará em alguns mementos seu sangue para desviar ataques. Se em algum momento ela ou algum civil ficar ferido usará a cura.

Objetivos:
-Deter Alec Torinni: ND 7

Vantagens:
Hemocinese(+2); Defesa Pessoal(+1); Medicina(+1); Cura(+1); ZR(-1) = 4
Temporal
Temporal

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Seg maio 25, 2015 11:30 pm
"Que porra de fome... Quem será que esse cozinheiro tá chupando pra demorar tanto com a minha comida?" - Pensava, enquanto fitava a mesa à sua frente, vazia.

Trinta minutos atrás, Arthur deixara Marina - uma estudante de economia de sua faculdade com quem vinha saindo durante as duas últimas semanas - em seu apartamento, em Constelação. Logo em seguida, se dera conta da fome que sentia  o dia inteiro, todos os dias depois de seu acidente devido seu metabolismo extremamente acelerado, fazendo com que decidisse por fazer uma parada no Erinea's Bistrô no caminho de casa. E assim o fez, estacionando seu carro - utilizado por uma simples convenção social - em frente ao local e adentrando-o.

Após esperar por dois minutos, que mais pareciam uma eternidade, o silêncio no bistrô é quebrado, no exato momento em que uma bala irrompe através do vidro do local, atingindo um homem na nuca. Sem reação, Néon apenas observa o homem que, para sua surpresa, levanta-se e pula na direção do suposto artirador, quebrando por completo o vidro recém perfurado.

Obviamente, não se tratava de um homem qualquer. Era o incentivo que o velocista precisava para entrar em ação, correndo na direção de seu carro para vestir seu traje. O ato, que dura apenas alguns segundos, é o suficiente para Néon ver o criminoso em maus lençóis, sendo perseguido em cima de sua moto por sua vítima, que corria em alta velocidade.

- É... O bandidinho se fudeu... Não acredito que vou ter que te salvar... - Diz, correndo na direção dos dois homens.

Seu plano, não tão simples assim, era se meter na perseguição e retirar o atirador de cima da moto, levando-o longe o suficiente para não serem alcançados pelo meta-humano. Então, o desarmaria e o levaria para a delegacia mais próxima.

- Lentos demais, feras.

Objetivo:
- Deter o atirador: ND 4

Vantagens:
Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) + ZL (1) = 5


Última edição por Néon em Ter maio 26, 2015 1:05 am, editado 1 vez(es)
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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Seg maio 25, 2015 11:57 pm
- Eu ainda tô tentando entender esse seu tesão por arte moderna. - Os pés de Sofia coroavam o painel do Uno, mostrando os tênis extremamente gastos e manchados por meses de uso contínuo - Arte clássica eu até entendo, os caras desenhavam bem pra caralho e possuíam técnicas incríveis! Mas isso que a gente vai ver agora é um monte de rabisco sem sentido nenhum.

- Você precisa se atualizar! Fica vivendo no passado com tantas influências das décadas anteriores e não abre os olhos para a beleza da modernidade. - A mão de Laura movimentava-se constantemente entre o volante, o câmbio e os cabelos, que insistiam em cair nos olhos - Você não entende a mensagem dos quadros modernistas porque é uma velha classicista.

O sol penetrava pelo parabrisa e cegava as duas em curtos intervalos de tempos em tempos. O carro havia perdido os parasóis muito antes de ter se tornado delas, o que contribuiu no baixo preço do veículo. Elas estavam dirigindo em direção ao MAMNC para uma visita casual, mas que havia uma questão pertinente que se iniciou com uma briga entre ambas alguns dias atrás. Laura estava vendo na televisão um documentário sobre arte moderna e Sofia começou a criticar a simplicidade das obras. Para ela, qualquer coisa que não tivesse técnicas clássicas não deveria ser considerada como arte. A irmã, por sua vez, rebateu dizendo que qualquer um pode criar grandes obras sem precisar necessariamente empregar alguma lição mirabolante de artistas antigos. O que importava era a essência da mensagem a ser passada.

Para tirar a questão a limpo, decidiram ir ao Museu de Arte Moderna de Nova Capital para discutir enquanto viam as obras e filosofavam sobre elas. Sofia estava de saco cheio e relutou muito até aceitar, mas a insistência da irmã foi mais forte.

- Você vai sentir assim que ver um quadro. Tô te falando, a arte moderna te toca em lugares que nenhuma outra arte consegue tocar! -  Ela gesticulava veementemente na direção de Sofia, como se de alguma forma todos os movimentos mirabolantes explicassem alguma coisa.

- Uma vez eu conheci um cara que conseguiu me tocar em lugares que nenhum outro havia conseguido. Ele chegou quieto na festa mas, por baixo da pele de tímido, tinha um leão. Adoro os quietinhos, você também vai sentir quando experimentar.

- Por que você sempre tem que emendar os assuntos sérios em alguma piada? Sua mentalidade é tão infantil que você não consegue manter uma conversa com ninguém que tenha um QI maior que o seu. O que não é muito difícil de se ter, pra falar a verdade. - Disse ela em tom zombeteiro, virando-se para o lado da janela na tentativa de desviar do olhar fuzilador da irmã.

Um tapa certeiro empurrou a cabeça dela na direção da janela, fazendo ecoar pelo carro um baque surdo resultante do impacto da testa no vidro. Ela se virou novamente e desferiu um tapa no peito da irmã, empurrando-a na direção da porta. A troca de tapas durou alguns segundos até elas pararem de súbito ao perceberem um homem sendo perseguido por uma espécie de meta humano vermelho.

- A gente realmente não tem um minuto de sossego, né? - Murmurou Sofia, colocando a mão acima dos olhos e soltando um clássico suspiro exasperado.

- Parece que a arte Moderna vai ficar pra depois. - O carro guinchou como uma fera incitada quando Laura pisou fundo no acelerador. - Eu chego perto e você puxa o cara pela janela. Depois, testamos a capacidade do Unomóvel enquanto torcemos para que ele seja rápido o suficiente.

- Fechou. - Disse, endireitando-se na cadeira e estalando todos os dez dedos da mão.

Ação:
Deter (ou "salvar", já que elas não sabem o que tá acontecendo) o Atirador: ND4

Lótus irá conduzir o carro até pareá-lo com a moto, mantendo velocidade constante para que a irmã realize sua parte do plano com relativa segurança. Lince irá se suspender pela janela e tentará acalmar o motoqueiro explicando que elas estão ali para ajudar. Caso não consiga, usará da força para puxá-lo para dentro do carro, desacordando-o se necessário. Enquanto faz isso, ela irá manipular as moléculas do metal à frente do banco da moto, de forma que elas se acelerem e explodam assim que se chocarem com o homem vermelho, atrasando-o para que ele não as persiga. Se obterem êxito, levarão o homem da moto até algum lugar seguro e o interrogarão para descobrir o motivo de ele ter sido perseguido pelo mutante raivoso.

Vantagens:
Manipulação de Matéria (2) + Aceleração Molecular (1) + ZC (0) = 3


Última edição por Lótus e Lince em Qua maio 27, 2015 8:47 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Esqueci de colocar a Zona :v)
Atieno
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Ter maio 26, 2015 11:17 pm
Estava com uma pilha de jornais dentro de casa, acumulados por algum motivo que eu não sei. Os jornais noticiavam, nos três casos, assassinatos cometidos por um homem de preto numa moto. No entanto, eu lia os jornais, relia, lia novamente, até que cheguei a uma conclusão:

- Mas cadê o sentido disso tudo? Ah, esquece, acho que a polícia pode resolver - digo, jogando os três jornais pra trás e lambendo as costas da mão.

Eu simplesmente não sabia de nada do que estava acontecendo. Só fui notar a notícia de um jornal da semana passada: "Terceiro assassinato do motoqueiro da escuridão". Quando vi que era o terceiro, procurei avidamente pelos outros dois casos, acabei nem me ligando de ir verificar isso com o Sindicato. Depois de fazer uma ronda vou verificar isso.

Me levantei na mesma hora, e decidi dar uma voltinha pra passar a dor de cabeça que fiquei por tentar construir alguma ligação. O livro que fiquei lendo durante a manhã não influenciou em nada essa dorzinha de cabeça. Outro dos livros interessantes, Dom Casmurro. Só que agora eu fiquei em dúvida: Capitu traiu Bentinho?

Enquanto rodava pelas ruas da cidade, buscando algo para fazer, pra poder espairecer, seguia com aquela dúvida na cabeça. Não conseguia entender, por que não vi nada de Capitu falando algo, apenas Bentinho falava. Quando se tem um ponto de vista apenas, é difícil saber quem está certo. Eu, como um mero observador, não pude decifrar o enigma.

Um tempo depois, já estava no Itamaré, o bairro mais a nordeste da cidade. Dava uma voltinha por ali, procurando algum crime furtivamente, até que ouvi um tiro próximo dali. O som do vidro se quebrando também. E a gritaria causada pelo disparo. Estava do outro lado de onde eu estava. Ágil e furtivamente, corro para o lugar, e vejo uma moto vindo pela rua na direção de onde estava. Era alguém todo de preto. Será que era o cara dos jornais? Independente do que fosse, tiros seguidos por uma moto acelerando não são boa coisa. Nunca são. Não sabia exatamente de fato o que estava acontecendo, pois apenas era um observador diante da situação formada, e apenas tinha como ponto de vista os disparos ocorridos - parecido com minha situação diante da possível traição de Capitu.

Aguardo uns momentos para que a moto se aproxime e começo a usar minha agilidade e furtividade para persegui-la sem ser notado. Num certo momento, quando estivesse pareado com o veículo, pretendo saltar contra o cara de preto para tentar derrubá-lo da moto, usando minhas garras para executar tal ato. Com meus sentidos aguçados, pretendo conseguir perceber algum ataque vindo dele para poder me esquivar com minha agilidade.

- Ei cara, sabe se a Capitu traiu mesmo o Bentinho?

Objetivo:
- Parar o atirador (ND4)

Vantagens: Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Zona de Atuação (0), Efeitos da missão dos Churros (-1 em agilidade) = 4
Paradoxo
Paradoxo

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Qua maio 27, 2015 12:47 am
Nova Capital era uma cidade caótica. Apesar da existência de uma grande quantidade de heróis, a criminalidade era alta e muitos dos crimes sequer eram descobertos pela população. Dimitri sabia disso mais do que ninguém, ela via as almas das vítimas o tempo todo. Algumas ascendiam para o lugar no mundo espiritual que eles tinham como o paraíso da sua própria crença, outras caíam para a danação, muitas perambulavam pelo mundo espiritual em busca de um lugar para viver e algumas poucas se transformavam, abraçando as trevas e tornando-se criaturas perigosas.

De uns tempos para cá, Xamã vinha percebendo o aparecimento do que os japoneses chamariam de “Onryō”, ou “espíritos vingativos”, de crianças. Isso só podia explicar uma coisa: alguém estava assassinado as crianças de forma brutal. Xamã as caçou e as libertou de seu tormento, mas precisava impedir que aquilo se tornasse ainda pior. Através de pesquisa e muita ajuda de outros espíritos, ele acabou chegando a um nome: Alec Torinni.

Caçou Alec Torinni pela cidade, por vários dias, buscando informações em diversos lugares. Depois de muita procura, o localizou em Itamaré, onde supostamente possuía um apartamento e costumava tomar café todas as manhãs em um bistrô próximo. Xamã aproveitou-se dessa saída, para buscar provas dentro do apartamento de Alec e deixa-las fáceis para a polícia, de forma que quando o prendesse, não restasse dúvidas.

Enquanto fazia isso, ouviu uma confusão se formar. Pessoas gritavam e corriam, uma moto acelerada ao máximo tentava escapar de uma criatura vermelha composta de ódio, que iria matar o piloto assim que tivesse qualquer oportunidade mais concreta. Dimitri não podia ficar sem fazer nada e então saltou para fora do apartamento, saltando o mais rápido que podia entre o mundo material e espiritual, para alcançar o meta-humano rapidamente. Logo pode ver que o meta-humano se tratava também de seu alvo, Alec Torinni.

Alec, nós viemos buscar a sua alma e fazê-lo pagar por todos os seus pecados. – disse Xamã, com a voz fantasmagórica, enquanto se colocava entre ele e a motocicleta.


Atrás dele alguns dos espíritos das vítimas começavam a se materializar, usando do poder de Xamã como instrumento de sua vingança. Xamã sorriu sobre a máscara. Esse novo poder era incrível e o ajudaria demais. Todo o treinamento com os pretos velhos havia valido a pena.

Agarrem-no, vamos derrota-lo!

Enquanto os espíritos tentariam avançar contra Alec, Xamã usaria sua telecinese para forçar o corpo do meta-humano contra o chão, como se ele fosse esmagado por uma bigorna gigantesca. Se preciso usaria objetos do ambiente para atirar contra a criatura, na tentativa de nocauteá-lo. Quando o meta-humano, que estava visivelmente afetado por uma fúria demoníaca, fraquejasse e abrisse uma oportunidade, Xamã o levaria consigo para o mundo espiritual – onde os espíritos iriam acertar as contas com ele.

Juntamente com os espíritos, Xamã pretendia lutar contra Alec com tudo de si, derrotando-o de uma vez por todas. Usaria sua agilidade e sentidos aguçados para se esquivar, seu manto para se proteger de possíveis ataques, seu passo espiritual para se mover rapidamente e enganar o adversário, quem sabe até mesmo levando-o para o mundo espiritual e trazendo ele de volta para o mundo material.

Habilidades:
- Comunicação Espiritual (2)
- Materialização Espiritual (2)
- Manto Espiritual (1)
- Passo Espiritual (2)
- Sentidos Aguçados (2)
- Super Agilidade: (1)
- Telecinese (2)
- Zona (0)
- Soma: 12.

Objetivos:
- Deter Alec (7)
- ND Total: 7.
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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Qui maio 28, 2015 9:29 am
Na delegacia, há alguns dias atrás, Caio se encontrava sentado em uma cadeira velha de madeira enquanto aguardava ser chamado. Ainda estava com o seu jaleco branco que usava para dar aulas na Universidade de Nova Capital, porém em boa parte dele havia manchas de sangue de seu ex-aluno que ajudou a tentar socorrer no dia em que foi assassinado, dentro da própria Universidade.

Uma porta se abre e um detetive de meia idade anuncia:

- Professor... Entre por favor... – o homem parecia bastante estressado com o caso.

Ambos se sentam em uma sala privada, em cadeiras menos confortáveis que a anterior. O detetive liga um gravador e começa com o depoimento.

- Professor, preciso que me conte exatamente o que aconteceu.

- Ok. Eu estava no estacionamento conversando com alguns alunos de graduação em física quando ouvi uma agitação próxima dali. Nós corremos para ver o que havia acontecido. Uma das garotas era amiga da vítima e se afogou em lágrimas na hora. Infelizmente um de nossos alunos havia sido baleado.

- O senhor conhecia a vítima?

- Sim foi meu aluno no ano passado. Não entendo o porquê alguém cometeria essa brutalidade. Ele nunca me apresentou problemas, na verdade pelo contrário sempre foi bom aluno.

- E em relação ao atirador, você tem alguma noção de quem seja? Você já tinha visto a motocicleta antes na Universidade?  - Diz o detetive com cara de desinteressado.

- Como eu disse anteriormente eu ouvi uma gritaria e nós corremos ao local. Só vi que o homem de roupa e capacetes pretos que estava na moto estava fugindo o mais rápido possível do local. Não presenciei a cena, mas as pessoas gritavam que foi o homem de roupa preta quem deu o disparo que o matou.

- Então você não viu nada da cena do crime, ajudou no socorro porque conhecia a vítima e a única informação que o senhor viu de útil foi que o homem fugiu de roupa preta. Isso não está ajudando em nada. Cadê esses heróis pra cuidar de um filho da puta desses?! Já é seu terceiro assassinato a sangue frio e ninguém pega o cara e...

- Terceiro?! – Diz Caio segurando o queixo e levantando o olhar por um momento junto com uma sobrancelha.

- É! Esse atirador já matou uma senhora que dizia ser católica mais era cafetina de menores, e um chinês que traficava crianças para os húngaros. Bom, isso é informação confidencial. Mas se eu fosse você tomaria cuidado professor. Parece que esse cara não quer que ninguém saia da linha. – Com um tom de deboche – Já encerramos aqui. O senhor já pode ir. Eu só quero um café duplo hoje.

 Caio preparou sua própria investigação em seu laboratório. Ele adorava resolver casos desde pequeno, quando ele assistia na TV algum crime e ficava traçando as possibilidades. Ele utilizou um painel de madeira onde geralmente ele colocava algumas tabelas e lembretes e passou a investigar seriamente o caso.

- Bom, temos um padrão inicial aqui: A exploração de menores. – Coçando a cabeça e olhando para o painel.  – Mas o que esse rapaz faz com mais essas duas pessoas exploradoras de menores?

Ele estava sozinho no laboratório há horas, toda a montagem, separação de imagens de câmeras de segurança e investigação levaram toda a madrugada daquele dia. Na tarde seguinte, ele acessou os computadores da polícia e descobriu que a irmão de 10 anos do rapaz se abriu num depoimento e contou tudo sobre os abusos do irmão.

- É claro. Tinha que seguir o padrão. Criminosos sempre seguem seu padrão.

Dias depois, ele conseguiu com seu computador triangular as imagens de segurança que havia nos sistemas de câmeras públicas para encontrar uma suposta localização do assassino. O padrão do atirador não era difícil de localizar. Não é muito comum de se ver um homem coberto de couro preto em plena luz do dia. As câmeras o mostravam andando por Itamaré. Com certeza ele teria uma nova vítima.

- Preciso intercepta-lo antes que efetue um disparo. Não posso permitir que ele seja o juiz, júri e carrasco. Isso não é justiça. É assassinato!

Dr. Veste seu traje e com seu carro ele vai até o local do possível crime, onde o motoqueiro se encontrava parado. Ele acompanhava a ação do atirador pela câmera de segurança que havia em um poste de frente ao bistrô onde Alec Torinni, o conhecido fotógrafo estava.

Chegando um pouco tarde, ainda a três quadras do local, Incrível vê o homem disparando através do vidro e logo em seguida o vidro se partindo em estilhaços com o corpo avermelhado de Alec, fazendo com que o atirador não tivesse escolha, além de correr por sua vida.

- E a caça virou caçador...

Objetivo:
-Deter o atirador: ND4

Ação:

Dr. Incrível irá utilizar sua pistola laser para derrubar o atirador da moto, utilizando de sua agilidade atlética para pegar o mesmo e coloca-lo algemado em seu veículo, e utilizará novamente pistola laser, caso necessário para empurrar o meta-humano para longe e ganhar tempo na escapada.

Vantagens:
Pistola laser (2) + Atlético (1) + Zona Central (0) = 3
Chip
Chip

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Seg Jun 01, 2015 1:26 am

Resolução



Gritaria e pânico se instauravam nas ruas de Itamaré, não só pelo tiro que atravessara o Erinea’s Bistrô, mas também pela transformação de Alec, que para todos ali era uma terrível surpresa. Coincidentemente, naquela manhã, Arthur Ferreira, que ainda não havia pisado os pés em casa desde o dia anterior, estava naquele estabelecimento, esperando avido por um generoso sanduíche gourmet para o café da manhã.

A refeição estava chegando em sua mesa quando o tiro atravessou a janela, assustando a garçonete que acabou por derrubar a bandeja e tudo que havia nela. Arthur Ferreira via tudo em câmera lenta, e era díficil ver seu tão aguardado sanduíche cair no chão sem que ele pudesse fazer nada. Com sua super-velocidade ele pegou o sanduíche no ar e deu três mordidas, antes de parar um instante para aproveitar o sabor.

Foi quando viu o desfecho daquela cena. O homem ficando vermelho por completo, atravessando o vidro sem sentir os cortes na pele e pulando em cima de um Veloster estacionado, amassando o teto, o capô e quebrando todos os vidros.

- PORRA CARA!! Meu carro não velho... – Falou de boca cheia, desesperado, ainda cuspindo um pouco do molho especial da casa. - Ah nem, meu pai vai me matar mano... de novo, aliás.

Ele correu numa velocidade normal na direção do carro, para averiguar o dano, e também pegar seu uniforme. Foi quando viu o homem em fúria ser perseguido por um outro herói, que na verdade não gostava de ser considerado como um, devido a onda crescente nos últimos anos.

Ricardo estava de vigilância naquela rua, esperando justamente o fotografo que fora baleado. Ele permencia do outro lado da rua, conferindo mais uma vez os arquivos contidos no chip.

- Esse cara é meta-humano. Se eu irritar ele a coisa vai ficar preta.. Ou vermelha. - Passa para a tela seguinte em seu gadget. - Forte, resistente, veloz, eu tô é ferrado.

Cortou seus pensamentos quando seu alvo finalmente chegava no bistrô. Então assistiu de dentro do veículo toda a ação que se seguiria, incluindo, para sua surpresa, o justiceiro em sua moto. Definitivamente a onda de heróis na cidade inspirava as pessoas, mas nem sempre da forma correta.

Rapidamente o jovem trocou a sua roupa no veículo, já prevendo o que aconteceria, e partiu em disparada correndo atrás do fotógrafo. Passou lado-a-lado de um carro destruído pelo vilão, e um jovem desesperado reclamando.

- Pff, patético. – Dizia em tom de deboche enquanto corria atrás de Alec. Ele dava tudo de si na corrida, tentando não perder o meta-humano de vista.

- Lento demais, fera. – A voz de Néon, que ainda segurava seu sanduíche, pôde de ser ouvida por Sentinela enquanto o jovem o alcançava sem dificuldades. Sua velocidade aumentou exponencialmente, deixando Sentinela para trás, além do seu típico rastro brilhante que sumia aos poucos.

- Lento demais, fera. – Repetia a frase, de boca cheia, dessa vez para Alec Torinni. O meta-humano foi rápido em seus movimentos e quase acertou um soco instintivo em Néon, que se livrou graças seus reflexos. - Woow, calmae, o outro ali atrás que vai cuidar de ti. – O velocista desviou de três golpes de Alec, mas sem tentar golpear de volta. Estava apenas atrasando o meta-humano para Sentinela, que vendo de longe até deu um sorriso de canto de boca. Parecia que as ações estavam planejadas.

Arthur partiu em disparada novamente, deixando outro rastro azul luminoso, agora em direção ao seu objetivo: o motoqueiro.

- Lento demais, fera. – Repetiu uma terceira vez, dessa vez para o atirador. O homem ainda apontou sua arma contra Neón, mas não atirou. O jovem então rapidamente o retira da moto e leva para uma área deserta. - Você vai é pra cadeia agora, tranquilo? – Neón estranhou, esperava alguém maior e mais pesado. Mas era um corpo pequeno e leve, pode-se dizer até mesmo frágil.

Enquanto isso, Sentinela já alcançava Alec. De longe, jogou um gadget que teoricamente prenderia o meta-humano. Duas argolas voaram na direção do alvo, se abriram e fecharam em seus pulsos. Elas estavam ligadas por um fino cabo aço até uma terceira argola, segurada pelo herói.

Alec deu um sorriso macabro, percebendo sua chance para atacar o herói que tentava o impedir. Puxou com toda sua força os cabos que prendiam seus pulsos, fazendo sentinela quase voar em sua direção. Ele já preparava um soco quando o jovem chegasse perto o bastante, mas Ricardo era mais esperto. Se aproveitou da velocidade que atingia e acionou seu biocampo de força, que envolveu seu corpo. Aliado ao seu poder, usou suas habilidades de combate para atingir um soco certeiro no rosto do meta-humano, que voou longe.

Só não foi mais longe por ainda estar preso pelo dispositivo de Sentinela. Então a luta entre os dois começou. Os socos acertados por Alec só não machucavam muito o herói graças ao seu poder, usado constantemente. Já o jovem aplicava chutes e socos majestosos, mas que também não adiantava de nada. Por mais que conseguisse deixar um olho roxo, ou um corte no supercílio, parecia que Alec não se abatia por nada.

- Se você não vai parar pelo cansaço ou pela força, vamos tentar de outro jeito. - Dizia Ricardo para si mesmo. - Espero que dê certo.

Sentinela aperta um pequeno botão em sua argola e uma fortíssima descarga elétrica passa pelos cabos de aço até as argola no braço de Alec. O homem, que até então parecia imparável, finalmente recua, cambaleando um pouco para trás. Quando ele amaeça avançar novamente, outra descarga o atinge, finalmente o deixando de joelhos, mas não inconsciente ou sequer voltando a sua forma normal.

Foi somente quando Sentinela colocou uma espécie de coleira em seu pescoço que Alec começava a voltar ao normal. O herói coloca algemas comuns no homem, que começa a chorar e gaguejar, olhando para a destruição que causara.

- O.. o que? E-eu fiz isso? Nã-não, eu não me lembro.. não me lembro de nada. Só lembro que despertou uma fúria em mim.. O que aconteceu? - Dizia assustado

- Pff, sem papo furado, Alec. Nós sabemos que você não perde a consciência, era você mesmo o tempo todo. – Sentinela corta o joguinho que o fotógrafo tentava fazer, provocando nele o mesmo sorriso macabro que ele dera durante a luta.

Já Arthur, enfrentava outro tipo de situação. O homem que atirou no fotógrafo na verdade era uma mulher, que relevou um rosto em lágrimas ao retirar o capacete.

- Vo-você não sabe de nada! Você não tem ideia do que é uma mãe perder sua filha! Você é apenas uma criança ainda! Minha filha foi tirada de mim! ABUSADA POR UM DESSES MONSTROS! É como se ele tivesse pegado meu coração e retirado uma parte! A dor que sinto todos os dias! O sofrimento! Eu sei que fazer justiça com minhas próprias mãos não vai trazer ela de volta, mas eu faço isso para que outras mães não passem pelo que eu passei.. Não é por isso que você é herói? Salvar as pessoas dos monstros que vivem a nossa volta? Você não sabe o que eu sinto.. a dor que eu sinto, o que eu passo todas as noites antes de tentar dormir, porque eu não consigo mais dormir.. E eu sinceramente espero que você nunca passe por isso. É demais pra uma pessoa aguentar. - Disse chorando, em meio a lágrimas e soluços. Arthur não conseguiu segurar e uma lágrima também desceu sob sua máscara.

- Pode ir, não vou te levar pra delegacia.

- Mas..

- Só não faça isso novamente. Você pode morrer numa dessas.

Morrer? – Ela deu uma curta e triste risada - Eu já estou morta. – A mulher deu as costas para Néon, que ficou alguns minutos parado, absorvendo tudo que ouviu daquela mulher.

Então correu.

________________

Rolagem de Dados:

Sentinela:

Biocampo de força(2) + Combate(1) + Acrobacia(1) + Gadgets(1) + ZF(-1) + Dado(4) = 8. Sucesso.
Néon:
Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) + ZL (1) = 5. Sucesso Automático.

Sentinela e Néon recebem 7xp e 4xp, respecticamente. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Paradoxo
Paradoxo

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Ter Jun 16, 2015 9:16 am
OUTRO TIPO DE CUPIDO

Itamaré
Praça da Alegria
12 de Junho de 2015
20h47min


Todos os anos os moradores locais arrumam a Praça da Alegria para o Dia dos Namorados, fazendo até mesmo uma pequena festa, que atrai casais de todos os bairros da cidade. Uma bela tradição local. Esse ano, a festa estava maior do que nunca. Os restaurantes ao redor da praça estavam lotados, com filas. Dezenas de barraquinhas vendendo coisas de apaixonados (maçã do amor, pipocas, almofadas de coração, flores, etc.) se espalhavam pela praça. Os casais enamorados aproveitavam para dar voltas no pedalinho em forma de cisne, caminhar entre as árvores, fazer picnic nos jardins e alguns até aproveitavam os cantos escuros para esquentar um pouco as coisas. O amor estava no ar.

Mas, não para Jonas. Jonas havia sido abandonado meses atrás por sua namorada. Ele fora obrigado a vê-la compartilhar fotos com o novo namoradinho na Internet, trocar juras de amor, enquanto se recusava a responder suas mensagens. Nem a decência de bloqueá-lo ela teve. Parece que gostava de exibir o novo namorado e fazê-lo sofrer. E Jonas nem podia fazer nada. O desgraçado era campeão brasileiro de taekwondo e também um filhinho de papai. Provavelmente andava até com seguranças armados. Ele só podia observar de longe. Até aquela manhã. O homem de terno havia batido a sua porta com a solução dos seus problemas. Lhe entregará a injeção e prometera que ele seria como um desses caras que apareciam na TV. Só precisava fazer em troca o que ele sonhara em fazer a meses: dar cabo do namoradinho de sua ex.

De longe Jonas viu os dois. Andando em direção ao carro. Provavelmente haviam jantado no restaurante da mãe dela, como todo dia dos namorados eles haviam feito juntos. E agora pretendiam seguir para o motel e transar enquanto riam dele. Não, isso não vai acontecer – pensou Jonas, enquanto sentia toda a sua raiva tomar conta dele. A passos rápidos se aproximou dos dois e berrou.

– Se afasta da minha mulher, filho da puta.

– Amor, é o Jonas. – disse a garota, assustada.

– Pode deixar comigo, gatinha. – respondeu o namorado dela, fazendo sinal pra os seus seguranças se afastarem.

Quando Jonas tentou se aproximar da ex, o atual namorado lhe chutou a face, fazendo o se desequilibrar e cair de lado no chão. O sorriso de desdém do jovem foi o estopim para a fúria de Jonas se tornar incontrolável. O rapaz pegou a injeção que havia ganhado e injetou em seu braço, sentindo o líquido inflamar as suas veias enquanto se espalhava pelo seu corpo. Ele urrou de fúria e dor, assustando a todos que assistiam a sua confusão.

Os dois seguranças já avançaram e ficaram na frente de Jonas, tentando proteger o patrão. Um deles fugiu quando se deu conta de que Jonas era um meta-humano. O outro sacou a arma e disparou, três vezes. Porém as balas não afetaram Jonas. Sua pele agora estava escura, quase que roxa. Suas veias brilhavam amarelas, como néon. Ele andava furioso.

Jonas agarrou o segurança e o atirou no ar, na direção do carro do casal. O corpo do segurança invadiu a porta, amassando tudo e quebrando vidro. Muitos dos seus ossos foram destruídos e provavelmente alguns dos órgãos foram afetados. Ele precisava de ajuda, urgente. Ou chegaria a óbito.
Depois de fazer isso, Jonas correu e saltou. Caindo ao lado do namorado da garota e agarrou o mesmo pelo pescoço. Dando um soco rápido na boca dele e arrancando vários dentes. Sorriu, diabolicamente. E disse.

– Tente sorrir enquanto te mato, filho da puta. Depois ainda vou estuprar a sua vadia.

Objetivos:

- Deter Jonas. ND 10.
- Salvar o segurança. ND 4.
K.O
K.O

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Sáb Jun 20, 2015 6:21 pm
Meio tantos mimos e casais apaixonados , um grupo amigos buscam refugio do devastador tédio de sexta a noite. Eles ocupavam uma mesinha de plastico de uma barraquinha pequena de comida japonesa, embora a barraca fosse modesta, tinha o melhor salmão do festival, e suas mesas e cadeiras ja se encontravam todas lotadas, e até mesmo as muretas e degraus das escadas ali perto tinha pessoas se deliciando com a comida nipônica.

A pequena mesa branca era cercada por quatro amigos que tinham acabado com varias bandejas de hot roll e temaki, e agora estavam prestes a brindar uma dose de saque…

- Ao nosso mais novo membro! - Dizia Mauro, levantando o pequeno copo ochoko. Mauro era um jovem filho de japoneses, ele era alto e corpulento, tinha os cabelos negros e curto puxado para o topete. O rapaz sempre era o primeiro a ir embora devido ao seu trabalho. Ele ajudava seu pai peixeiro quase todas as manhãs. Mauro sempre estava de bem com a vida e quase nunca estava de mal humor, era o mais velho dos humanos presentes.

- Sehun, o nosso Michael Jackson Asiático! - Completava André, também erguendo seu copo. André também tinha a mesma faixa etária dos demais entre 17 e 19 anos. Sempre andava com roupas de marcas e algumas joias no corpo, nada muito extravagante. Era negro e tinha o corpo mais magrelo dali, seu cabelo transado era uma influencia direta do seu gosto de RAP. Embora tivesse condições financeiras o suficiente para não precisar estar ali, o garoto tinha uma simplicidade e humildade fora dos rótulos.

- Bixinhas de merda, estão me envergonhando! - Zombava Will, levantando também o copo. Esse por sua vez era o mais encrenqueiro, morava próximo ao Koo’Hun, no Jardim da redenção e de longe foi o que mais teve a vida sofrida, mas nos últimos meses vinham dando a volta por cima. Will era um careca que sempre trazia o seu semblante fechado, embora sempre sorria quando estava com a turma.

E por ultimo, mas não menos importante, “Sehun”, que também terminava o quarteto levantando o copo e finalizando o brinde. Sehun era a versão humana do Viajante, com seus traços asiáticos não foi difícil arrumar um nome com base de um de seus ídolos coreanos.

- Valeu, seus pau no cu!! - Respondia com um sorriso de orelha a orelha.

Era a primeira vez que Koo’Hun tinha laços afetivos tão fortes assim na Terra. Por muito tempo ficou isolado e apenas combatendo o crime, mas após começar a frequentar as maquinas de dança nos flipers, começou a fazer bastantes amizades, algumas tão verdadeiras e leais quanto essas.

Embora todos fossem  muito diferentes, todos se ligavam por um único desejo, a dança. Eles não ligavam de onde as pessoas vinham nem ligavam para o seu passado, eles nem ao menos perguntavam, queriam apenas curtir o momento com boas companhias.

- Desce mais uma, Tio, que amanhã é minha folga!! - Gritava Mauro, animado com a ocasião.
---

A noite seguia tranquila e agradável, os rapazes ali trocavam piadas e historias engraçadas. Koo’Hun tinha centenas, era só trocar os personagens e adaptar para a terra que pronto, ele era um legitimo Viajante. O Alien estava até se esquecendo de que era um herói, até que a confusão começou.

Três tiros foram desesperados a alguns metros ainda no evento. Pessoas se abaixaram e buscaram cobertura por extinto. Koo’Hun rapidamente aproveitou a distração dos tiros para sumir na multidão, indo em direção aos disparos, e em questão de segundos Sehun dava espaço para o Viajante.

- Calma, cara, eu também fiquei estressado com o Facebook no dia dos namorados, mas não precisa quebrar tudo. Senta aqui,vamos conversar.

Koo’Hun pretende jogar seus bastões contra os braços do Jonas usando a sua super força, para que ele solte o garoto em suas mãos, em seguida, com sua super-agilidade ira chegar até o carro e arrancar uma das portas não danificada para usa-la como escudo. Porém, enquanto corre até o carro ira ficar atento nos passos do inimigo para que ele não o pegue desprevenido. Com a porta empunhada em suas mãos, ira usa-la como defesa e apoio para suas manobras e ataques. Bloqueando o ataque do inimigo e se esquivando de outros o Viajante tenta-ra achar uma abertura entre os ataques para posicionar a porta contra o chão e usa-la como base para um super chute de duas pernas na cabeça de Jonas. Terminando a ação, ira voltar para continuar a curtir a sua noite.

Sentidos Aguçados: 1
Super-Força: 1
Bastões de esgrima: 1
Super-Agilidade: 2


Última edição por Koo'Hun em Seg Jun 29, 2015 12:25 pm, editado 1 vez(es)
Quimera Azul
Quimera Azul

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Seg Jun 22, 2015 4:42 pm
Depois de um dia de treino, a galera da Academia Angry Beast resolve se reunir para um momento de lazer para desopilar e jogar conversa fora. Toda semana um dos lutadores dá a sugestão e essa semana quase que unanimidade todos escolheram a festa na Praça da Alegria em Itamaré.

- Vai ter a festa dos namorados, um monte de solteiros acham seus pares. Vai que você acha uma meio vaca pra você. - Diz Natan um dos lutadores antigos.

- Muito engraçado Natan, mas me conformo com sua irmã mesmo...

- Muito engraçado - Diz Nata no meio de uma risada geral.

---------- x -----------

Chegando ao evento, todos se dispersam e Dominik começa a rodar pelo local. Ele pensa nas palavras de seu amigo e fica refletindo nelas. - Será que vou morrer sozinho mesmo? Num local cheio de mulheres como esse, será que eu acharia uma pra mim.

- Mino, Mino, vem aqui... - Diz Luiz, outro cara da academia. - Vou te apresentar uma amiga.

Minotauro se aproxima e vê uma jovem com seu amigo Luiz, que já estava acompanhado. Mesmo vendo ele não acreditava que uma mulher poderia ter interesse nele depois de se transformar num monstro daquele. Quando tudo parecia que ia dar certo, uma pessoa passa gritando:

- Meta-humano, Meta-humano. Chamem a policia.

Puto de raiva, ele olha para a garota que sorrindo acena dando a entender que ele poderia ir.

- Seja quem for, esse FDP vai tomar uma surra. - Pensa Minotauro bufando de raiva.

Chegando ao local de onde vinha os barulhos e gritos, Dom vê uma criatura grotesca erguendo uma pessoa que Dominik conhecia dos seus tempos de lutadores. O campeão brasileiro de taekwondo. Dominik avança contra a criatura e parte para a porrada.

Ação: Dominik avança contra a criatura e no caminho arranca uma placa de "Não Estacione" que ficava ao lado da praça. Usando essa placa, Minotauro vai bater na lateral do monstro para tentar fazê-lo soltar o seu refém e depois disso vai atacá-lo com sua super força com golpes de boxe na cabeça para nocauteá-lo.

Vantagens: Super Força 2 + Super Resistência 1 + Luta 2 + Zona (ZL)1 = 06 pontos.
Meia-Noite
Meia-Noite

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Ter Jun 23, 2015 6:19 pm
A vida de celebridade oferece diversos privilégios, mas restaurantes chiques e caros nunca atraíram Mariana. Preferindo muito mais baladas cheias de luzes frenéticas e musica eletrônica. Mas ela tinha que admitir, estava muito interessada naquele lugar.
Forçava a ponta do pé contra o chão se inclinando sobre o ombro de Gustavo que dizia alguma coisa sobre "acho que não devia" e "atenção". Cybernética observava “discretamente” o casal da mesa a frente, Stella Dutra mais uma rival de internet cuja mãe era dona do restaurante, acompanhada de seu novo namorado, campeão de taekwondo. Cybernética era uma paparazzi incondicional, precisava estar sempre antenada. Retirou do bolso o celular que havia prometido não levar. E ainda empolgada desligou o flash da câmera que por um instante apontou para o rosto de Gustavo, que não parecia muito feliz com a situação.

-Que foi Mari? to aqui olhando o cardápio e perguntando o que tu vai querer, caso não tenha notado.

-Olha e disfarça, é a Stella Dutra, com direito a segurança e tudo pff, eu que devia andar com seguranças.  – disse voltando o celular ao bolso.

-Era para eu saber quem é? - Perguntou enquanto examinava o cardápio do restaurante.

-Nem, ela tem um pequeno vlog com dicas de maquiagem e outras frescuras...mas a mãe dela é dona desse restaurante. Falando nisso, o que você tem contra pizzarias?

-Tá chapada? você que disse  “Vamos recomeçar, fazer coisa nova”, a gente sempre ia em pizzaria, isso quando você não pedia para entregar em casaaaabaixa esse celular.

-Calmaaaa, to conferindo meu e-mail, eu fiz uma campanha na minha página pro dia dos namorados, os autores das fotos mais criativas iam ganhar uma participação no meu próximo vídeo...pfff hahaha – A garota estendeu o aparelho mostrando a foto de um casal se beijando enquanto plantam bananeira.

-Não muda de assunto, se tu quer mesmo recomeçar, é melhor separar essa sua vida de super-heroina do nosso namoro, a vlogueira eu até aceito contanto que não tenha que pedir para guardar o celular a cada segundo.

-Amor, não vamo brigar tá bem? - Sorrindo Mariana puxou o cardápio das mãos do rapaz e fez seu pedido.

O jantar seguiu sem mais discussões, Mariana realmente estava feliz por reatar com Gustavo e não queria estragar isso de maneira alguma. Já fazia um tempo que não saia com ninguém, e toda vez que pensava em iniciar uma relação a palavra “COMPROMISSO” brilhava em sua mente, vermelha e pingando sangue. Era muito insegura quando se tratava disso, a ideia de se ver presa a algo ou alguém perturbava sua mente, sendo Gustavo a única pessoa que conseguiu lidar com esse seu lado evasivo. O rapaz era paramédico e havia conhecido Mariana no hospital, depois que o evento que lhe dera poderes ocorreu. Mas por mais insegura e evasiva que fosse, havia assumido um compromisso com o qual não podia falhar.  

O casal de namorados havia deixado o restaurante acompanhado pelos seguranças. Os tiros vieram seguido dos gritos de desespero. Mariana se levantou indo em direção a entrada do restaurante, que a essa altura já estava amarrotada de pessoas que procuravam refugio. Mas foi impedida por Gustavo que a segurou pelo braço questionando:

-Mari, qual é...vai mesmo deixar esse seu instinto de "super-herói" estragar nossa noite?

-Não po! É coisa séria não tá vendo aquele cara roxo?! - Disse apontando para as janelas do restaurante que já se encontrava com amontoados de curiosos apontando seu celulares. O estopim foi ver o segurança ser arremessado em direção ao carro. Mesmo que Gustavo não compreendesse e apenas visse Mariana como mais uma famosa da internet, ela sabia que tinha um compromisso ainda maior com a Cybernética.

-Eu vou tirar o segurança dali e você vai me ajudar. – Jogou o celular dentro do prato do namorado espirrando comida em seu rosto e partiu para o resgate.

Objetivo: - Salvar o segurança. ND 4.

Ação: Cybernética pretende imobilizar braços e pernas do segurança com auxilio de seus construtos. em seguida irá retira-lo do carro, seguindo as instruções de Gustavo irá materializar uma maca improvisada, afastando o segurança do local e realizando os primeiros socorros até que a ambulância chegue.


Materializar Construtos (3) + Manipular Construtos (2) + Zona (1)


Última edição por Cybernética em Sáb Jun 27, 2015 10:34 am, editado 1 vez(es)
Barata
Barata

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Qua Jun 24, 2015 6:36 pm
Itamaré
20:52h


Ricardo caminhava com Laura, sua ficante há quase um mês, Laura trabalhava dentro dos laboratórios que a mãe do agente coordenava nos últimos anos, na mesma pesquisa que causara o acidente que havia lhe dado seus super-poderes. Haviam se conhecido a pouco tempo, Laura era mais velha que Ricardo, com 2 anos em sua frente, loira e de cabelos cumpridos, também usava óculos.

Ele não era muito de namorar, e preferia mais um rolo do que um compromisso sério, mas havia dado uma chance de passar um dia tranquilo e "quente" com a gata no Dia dos Namorados. Na Praça da Alegria, em um bairro nobre, os dois caminhavam juntos pela alameda após jantar em um restaurante da mãe de uma amiga de Laura.

-- Quer ir pra onde? -- sorriu para Laura já dentro do carro.

-- Você que manda. -- disse colocando a mão na perna de Ricardo, o acariciando.

Nisso, a confusão com Jonas inicia, e o casal vê o rapaz acertando um chute direto em sua cara.

-- Aí Laura, aquele não é o ex da sua amiga lá do restaurante? -- diz pegando na mão da moça.

-- Ai que merd.. É ele mesmo, e ela tá junto com aquele bobão do taekwondo. -- abre o vidro elétrico do carro só para dar aquela espiada.

Ricardo não queria de forma alguma acabar com a noite para se intrometer numa briga de namorados, mas não demorou muito pra uma criatura roxa se levantar no lugar onde devia estar Jonas. Ele manobra com tudo pra um lugar afastado e sai apanhando o uniforme no banco de trás.

-- Fica no carro!

Sentinela já estava com seu biocampo fervilhando seu corpo, que brilhava uma luz forte, certamente pela adrenalina que lhe havia tomado.

-- Pior que o Torinni esse rapaz não é. Já sei o que usar, espero que funcione. -- apanhou três argolas como algemas com o cabo de aço, o gadget cedido pela agência na última investigação.

Sentinela iria avançar contra a criatura usando seus gadgets de choque que deveriam imobilizar ou atordoar Jonas. Irá dispor também de suas técnicas de combate e acrobacias, além de seu biocampo para combater a criatura, e se necessário ativar o número do Sindicato para pedir reforços.
Dínamo
Dínamo

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Seg Jun 29, 2015 11:50 am
Constelação – Prédio da Construtora Carvalho - Duas semanas atrás

É chegado o fim de expediente nos prédios industriais. Alvoroçados um por um dos muitos trabalhadores deixam o local rumo suas casas. Dentre eles uma bela jovem loira de olhos azuis trajando vestes executivas sai do lugar atravessando a porta giratória de saída. Ela parecia nervosa, agitada e bem mais alvoroçada do que todos os outros. Em um beco próximo dali Druida alterego de Fabio Castro, o herói da natureza, a esperava apreensivo e muito interessado no que ela tinha a dizer.

- Então você veio! Diz a jovem surpresa ainda recuperando o fôlego.
- Como poderia deixar de vir. Você disse que tinha descoberto algo importante.
- Esse símbolo. Ela mostra um pedaço de papel com uns rabiscos desenhados. - Foi o que você viu nas máquinas no dia da manifestação?
- Sim, esse mesmo.
- Pertence a uma das empresas terceirizadas da Carvalho, uma empresa fantasma. Fui até o local do endereço que descobri, mas não há nada lá além de um terreno baldio. Consegui ouvir umas conversas do chefe ao telefone sobre um banco de dados financeiros, mas nada além disso. Estou sendo discreta, mas corro um risco muito grande. A cada momento penso que irão me descobrir. Ontem tive a sensação de ter alguém me seguindo...de novo! Mas dessa vez você não estava lá.
- Tenho andado um pouco ocupado ultimamente.
- Você me fez uma promessa! Ela diz em tom imponente.
- Não tenho o dom de estar em vários locais ao mesmo tempo Thaís.
- Então acho que está na hora de começar a se concentrar no que é importante, afinal ele também era seu amigo...
A conversa se intensifica. A qualquer momento poderia evoluir para uma discussão. Mas, Fabio mantém a calma.
- Eu lhe prometi que levaria a justiça quem matou o Léo! E assim farei...
Uma lágrima escorre do rosto da moça quando ouve o nome do falecido. – Pra você é fácil falar. Ele era só mais um colega de turma. Mas, ele era meu noivo. Tínhamos planos. Íamos casar nesse próximo mês, sabe... A voz da jovem titubeia. Um turbilhão de emoções e lembranças mexem com a mente da advogada. Ela respira fundo, engole o choro e cria forças para retomar o diálogo: – Preciso de mais tempo. Nomes, contas, patrimônios. Tudo está no computador principal. Preciso acessar manualmente para obter essas informações.
- Você tem o tempo que precisar.
- Mas a justiça não tem! Logo irão engavetar o processo e o Leonardo será só mais um.
- E o que você quer que eu faça?
- O que for preciso.
- Tudo bem. Quando posso vir buscar?
- Não aqui não. Já estou me expondo demais neste beco com você. Me encontre daqui a duas semanas perto da minha casa. Na praça da Alegria de Itamaré haverá um evento para o dia dos namorados que acontece todo ano.
- Já ouvi falar...
- Te espero lá. Tenho certeza que me sentirei bem mais segura lá.
- Se precisar, ligue.
- Ok, até lá.

Itamaré – Praça da Alegria – Hoje

Em meio ao grande número de casais Fabio e Thaís se achegam aos poucos. Discretamente entre a barraca de maça do amor e a de bilhetinhos amorosos eles se encontram. O novato herói até tenta ser gentil oferecendo a moça alguma coisa para beber ou comer, mas ela é bem direta.

- Isso não é um encontro Fabio! Diz a jovem advogada entregando um Pendrive para o herói.

É nesse momento que uma gritaria seguida de certa agitação se inicia em meio a feira. O problema fica maior quando um dos civis perde o controle e um homem de terno dispara três tiros contra ele falhando em sua ação deixando o meta-humano ainda mais furioso. Jonas, como era conhecido, avança contra o segurança jogando-o com grande força sobre um veículo de luxo deixando-o à beira da morte.

- Verdade... Definitivamente não é um encontro! Liga pra uma ambulância, vai!

Fabio deixa a companhia de Thaís afastando-se até atrás de uma barraca transformando-se no herói Druida ao assumir sua forma de planta viva. O meta-humano que feriu o segurança agora partia pra cima de um casal. Fabio estava entre a cruz e a espada, indeciso sobre quem ajudar. O meta-humano chamava bastante atenção, não demoraria muito para que o sindicato logo tomasse uma providência em relação a ele, pelo menos é o que Fabio deduz. O segurança ao contrário demoraria mais a ser atendido. Sendo assim, o herói pretende ir até ele.

Objetivos: - Salvar o segurança. ND 4.

Ação: - Ei cara! Tenta não se mexer, estou aqui pra te ajudar! Mais ajuda já está a caminho. Fique calmo. Tenta não dormir... Conversa comigo!

Druida pretende ficar conversando com o segurança para mantê-lo acordado enquanto usará sua Transformação Corpórea para originar vários tipos de plantas a partir de seu corpo que auxiliarão sua Fitocinese a retirada do homem do veículo infiltrando-as por debaixo de seu corpo, envolvendo seus membros superiores e inferiores para imobilizá-lo por completo e enfim erguê-lo pelas costas debaixo para cima com raízes fortes. Caso tenha sucesso, Druida pretende afastá-lo do carro gerando uma espécie de “cama” com as folhas e galhos que lhe tiraram dali para acomodá-lo sobre o chão. Enquanto aguarda a chegada da ambulância Druida pretende oferecer ao homem uma folha medicinal que ao mastiga-la garantirá um efeito analgésico aliviando um pouco sua dor.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)
Ironia
Ironia

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Qua Jul 01, 2015 12:30 am
- ...E a música é tão divesificada, tanto na melodia quanto ao motivo, como por exemplo, existe músicas sobre adorações a você por muitos motivos. -Disse Azarahkiel papeando com uma pintura como se fossem grandes amigos.- Mas existe músicas sobre vidas, sonhos, família, comidas, carros, inclusíve sobre sorvete de flocos! -Azarahkiel estava fazendo sua parte da missão em relatar sua pesquisa para seus superiores Rafael e para o próprio Deus.- Mas o mais interessante é quando cantam sobre seu mais belo presente para eles. -O anjo faz uma pausa. Ele vem experimentando alguns sentimentos humanos desde que veio ao plano terreno, como amizade, raiva, tristeza, felicidade, entre outros.- Eles cantam sobre amor de todas as suas formas. As vezes não entendo o porquê de não ter dado esse dom para os angelicais também... Não vou mentir, mas tenho inveja... Me perdoe por ter isso. -Azarahkiel sente pesar no que estava sentindo, abaixando a cabeça e refletindo por um momento. Não era certo sentir isso. Se era a vontade do Criador, então que seja respeitada e entendida.- Mas creio que está em boas mãos, caso contrário, não retratariam sua imagem com tamanha veracidade em uma pintura feita a mão. -O anjo se referia ao quadro de vários rostos. Ele se aproxima para ler o nome do quadro.- Operários. Não haveria alcunha mais adequada a você, Criador. -O celeste se ajoelha para o quadro.- Amém. -Ele se levanta e sai do Museu de Arte Moderna de Nova Capital.

Chegando a praça do bairro, ele sentiu mais uma coisa que os seres vivos sentem: Fome. Ele dominara rapidamente a prática de compra e venda, então caminhou até um restaurante ali perto, pois não rejeitaria um saboroso prato completo de legumes e guarnições. Ele encontrou um restaurante vegetariano em sua caminhada. Ele entrou, se sentou em uma mesa e folheou o cardápio.

- Boa noite, senhor. Meu nome é Tauini e serei sua garçonete esta noite. -Saúda a garçonete com um sorriso.- Posso anotar seu pedido?
- Claro! Meu nome é Azarahkiel. -O celeste retribui o sorriso.- Gostaria de comer isso, pois parece bem apetitoso. -Ele indica uma imagem no cardápio.
- Isso é um quibebe com tofú, senhor. -Explica Tauini.- Deseja algo para beber?
- Água mineral, por favor.
- Como desejar, senhor Aza... Azacarel... -Tauini se sente um pouco envergonhada por não pronunciar o nome de seu cliente, mas Azarahkiel já se acostumara a dificuldade das pessoas de pronunciarem seu nome, então decide ajudar.
- Por favor, pode me chamar de Aza, Tauini. -Disse o anjo carinhosamente, olhando-a nos olhos e sorrindo, fazendo a garçonete corar. Ele reconhece que gentileza gera gentileza, mas por causa de sua ingenuidade, Azarahkiel nunca saberá que conquistou um coração no dia dos namorados.

Porém, o momento foi interrompido pelo barulho de tiros que vieram do lado de fora do restaurante. Azarahkiel sai do estabelecimento e, não longe dali, uma grande criatura roxa arremessa um segurança contra um carro. Imediatamente o celeste corre em direção ao carro para auxiliar o segurança. As autoridades locais já estavam correndo para deter a criatura, como pôde reparar, mas a ambulância demoraria. Azarahkiel gritou para alguns curiosos presente:

- Chamem a ajuda médica! -E Azarahkiel se volta para o veículo destruido.
________________________________________________________________________

- Salvar o segurança. ND 4.

Azarahkiel agora se vê em uma missão de resgate, diferente das que se encontrava anteriormente. então irá verificar se o enfermo está deitado. O anjo ira tirar sua blusa e invocará suas asas para servir de maca e retirar com cuidado o segurança e irá abrir o paletó do segurança para verificar as feridas. Irá usar seu poder de cura para regenerar algumas feridas superficiais, reduzir o dano das feridas mais graves e manter o segurança acordado com sua luminocinese até que o resgate chegue. Se sua cura agir com sucesso, Azarahkiel irá levar o enfermo para longe do monstro para proteger ele.

VANTAGENS USADAS:
- Luminocinese: 1
- Voo: 1
- Cura: 1
- ZN: 0
RESULTADO: 3
Paradoxo
Paradoxo

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Qua Jul 08, 2015 10:44 am
RESOLUÇÃO:

A dor do homem era tão grande que ele estava para entrar em choque. A sua namorada estava em choque e não sabia o que fazer para impedir a fúria de Jonas, apenas gritava desesperadamente. O monstro que Jonas havia se tornado parecia se deliciar ainda mais com aquele desespero todo. Ele caminhava na direção do casal, sorrindo triunfante.

Se pá é melhor eu estuprar ela agora, enquanto você sente a dor aí, o que acha? – olhava para o casal, tentando se decidir, quando fora interrompido.

Uma argola presa em um cabo-de-aço atravessou o ar e se prendeu em seu punho, aplicando-lhe uma descarga elétrica poderosa – que o fez ir ao chão, ajoelhando e gritando de dor. A carga elétrica ali disponível deveria ser o suficiente para incapacitar qualquer ser humano comum, mas Jonas havia ultrapassado os limites da humanidade com a aplicação da injeção. Começou a se levantar, mesmo com o choque. A outra argola voou e segurou seu outro braço, eletrocutando-o ainda mais. Novamente voltou a ceder, mas se recuperou.

A fúria de Jonas ficava maior a cada segundo e aquilo parecia alimentar algo nele. Suas veias brilhavam ainda mais a cada momento e seu corpo parecida crescer junto com a raiva. Agora, com seus músculos ainda maiores, puxou os cabos-de-aço e trouxe Sentinela para perto de si. Aplicou uma cabeçada com o herói ainda no ar, visando acertar o nariz do mesmo. Normalmente alguém morreria com isso, mas Sentinela era treinado e possuía seu biocampo. Combinando as suas habilidades pode se proteger, saindo ileso do ataque.

Percebendo a inutilidade de seu ataque, Jonas segurou Sentinela pelo pescoço e começou a bater sua cabeça contra o chão várias vezes. Cada pancada era mais forte que a anterior. E o fato do herói não sofrer danos deixava Jonas ainda mais furioso e mais poderoso. Vendo-se inútil contra o monstro, Sentinela chamou reforços do Sindicato. Mas, no fundo, ele sabia que os reforços provavelmente não chegariam a tempo.

Cybernética, o único reforço disponível nos arredores, estava dedicada a salvar o segurança que estava a beira da morte. De forma inteligente, usou o conhecimento de seu parceiro e seus poderes para imobilizar o homem e retirá-lo dali. Com sucesso. Quando o socorro chegasse o segurança não estaria morto e teria alguma chance, graças a intervenção da heroína.

Quando a fadiga em Sentinela já era grande, seu biocampo cedeu e ele apagou nas mãos de Jonas. Estaria morto se não fosse a intervenção de três figuras – todos jovens. Um loiro alto, um moreno baixo e uma garota ruiva. Todos usavam uniformes parecidos e atiravam flechas especiais de suas armas. A primeira flecha explodiu em luz, cegando Jonas. A segunda liberou uma espuma que imobilizou a criatura por um instante. E a terceira explodiu em sua cara, liberando um gás sonífero. Os arqueiros repetiram a sequência de flechas cada vez que Jonas ameaçava acordar, até que a fúria do bandido se esgotou e ele desmaiou. A garota-arqueira foi até Cybernética e disse.
– Avisa aos babacas do Sindicato que se não estivéssemos de olho em vocês, amadores, um dos seus e alguns civis estariam mortos hoje. A Irmandade do Arco manda um abraço. Ah! – Antes de sair, jogou cinco pontas de flecha para a heroína. – Cuidem do troglodita lá, se ele for acordar antes da hora, você aperta esses brinquedinhos na cara dele, que ele volta a dormir.


Sentinela: Biocampo de força (2) + Força Cinética (1) + Combate (1) + Acrobacia (1) + Gadgets: (1) + Zona (-1)* + Dado (0)** = 0. Falha Crítica. 0 XP. Impedido de usar a habilidade Gadget (1) por duas missões em que for escolhido. Além disso, ao retornar com ela deve reformular seu uso. Favor conversar com seu padrinho.

*: Como não informou o valor da Zona, parti do pressuposto que era -1. Farei assim a partir de agora, não avisou, toma valor Negativo.

**: O resultado tinha sido 2, uma falha normal. Mas, conversei com seu padrinho e ele afirmou já ter avisado você sobre o uso incorreto da habilidade Gadgets. Você está abusando. Com uma habilidade de apenas 1 ponto tira mil coisas do cu. Não pode. E para mostrar que a moderação não é idiota, fica aí a punição.

Cybernética: Materializar Construtos (3) + Manipular Construtos (2) + Zona (1) + Dado (6) = 12. Sucesso. 4 XP. [/i]


Última edição por Xamã em Qua Jul 29, 2015 9:12 pm, editado 2 vez(es)
Sombria
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Qui Jul 09, 2015 4:39 pm

ADÔNIS E OS SENHORES DO UNIVERSO














”Hércules. Perseu. Ájax. Órion. Teseu.
Por toda a Antiguidade, mitos e histórias foram contadas sobre heróis de grande proeza e valor, imortalizando seus feitios incríveis. Hoje, é a vez de outro herói ser imortalizado. Um herói que sempre andou entre os Deuses, e estará pra sempre, imortalizado em nossos corações.

Adônis.”


Aparece então uma compilação de imagens e vídeos de um homem na enorme tela, e ouve-se uma grande ovação:

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“A década de 70 foi marcada pela explosão do crime organizado na capital do Brasil. Nas duas décadas anteriores, a grande onda de imigração para o Brasil havia trazido toda uma população que passou então a dividir as periferias das grandes cidades com as classes mais baixas já alojadas nessas regiões, e daí, organizações criminosas surgiram exponencialmente, enquanto o país passava pelo ‘milagre econômico brasileiro’, e os ‘anos de chumbo’ da Ditadura.

Vindo dessas mesmas periferias, um jovem de pouco menos de vinte anos era bem conhecido pela sua altura, seu físico enorme e seus cabelos dourados. Conhecido pelo apelido de ‘Adônis’, o ajudante de pedreiro era muito mais do que músculos grandes; ele também era muito bem conhecido pela sua integridade e honestidade, ensinados pela sua mãe, que cuidou dele sozinha a vida inteira. Ele odiava a noção de que existiam pessoas que propagavam a injustiça, e da impunidade delas, então desde sempre ele combateu a criminalidade com suas próprias mãos; mas somente quando tomou o primeiro tiro, percebeu que ele estava longe de ser uma pessoa comum. Super-forte e super-resistente, ele então passou a ser o pesadelo de criminosos da sua região, e um herói nos olhos do povo comum.

Sempre carismático, Adônis logo se tornou um dos vigilantes mais conhecidos de Nova Capital, e logo, de todo o Brasil. Ele foi um dos primeiros combatentes do crime no Brasil a não usar uma máscara para cobrir o rosto, e sempre foi aberto à mídia, tendo dado centenas e centenas de entrevistas durante os anos, algumas incrivelmente ao vivo no momento de um crime. Ainda na época da Ditadura, quando a censura e a opressão atingiu seu ápice, o herói, que já era querido por muitos, logo se tornou um dos inimigos do Regime Militar, e junto de outros heróis, partiu então a combatê-la.”


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“Ao fim da Ditadura, Adônis não eram mais somente um vigilante, mas um ícone de heroísmo. Ele passou a ter mais e mais aparições na televisão, entrevistas, comerciais, programas de entretenimento, e logo, novelas e até mesmo filmes nacionais, começando o segmento de filmes de ação ao estilo americano de ‘brucutus’. Na segunda metade dos anos 80, com o enorme sucesso no cinema de alguns filmes de ‘espada e feitiçaria’, e numa tentativa de abranger o público infantil, foi então que criaram o desenho animado que influenciou toda uma geração, e que lançou o estrelato de Adônis nas alturas: Adônis e os Senhores do Universo.

No desenho, Adônis é um príncipe guerreiro em um planeta futurista, que junto com seus amigos, e seu gato Lion, lutam contra as forças do mal de um imperador chamado Pluthar. Mais tarde, foram feitos dois filmes live-action de Adônis e os Senhores do Universo, que também foram um sucesso de bilheteria.”



As imagens então mostram trechos tanto do desenho animado quanto dos filmes, que recebem mais ovação.


“Aposentado de sua vida de vigilante, hoje Adônis é uma lenda viva, um empresário de sucesso, ainda atuando em filmes, dando palestras sobre vigilantismo e empreendedorismo. É conhecido internacionalmente por seu desenho animado, que se tornou parte de uma franquia multimídia e multimilionária. Seu nome está gravado na cultura atual, dito ter sido o precursor do movimento conhecido como “vigilantismo estrelato“ e do funk ostentação por alguns MC’s. Mais do que uma inspiração, hoje ele é um querido pai e avô, um homem comprometido à sua família.

Esse é um herói. Uma lenda. Um mito.

Com vocês... Adôniiis!!






Em meio a palmas, sai Adônis da porta abaixo do telão, onde as luzes se concentravam. De terno e gravata, ele aparentava estar mais velho agora, com um cabelo mais comportado, profissional, mas ainda assim dourado, e ainda com seu físico espantoso. Ele anda até o púlpito em frente a multidão de socialites e repórteres do salão, enquanto o volume da música abaixa para que pudesse falar.

— Obrigado. Oh, obrigado! Vocês vão me matar de emoção aqui.  – Diz o ex-vigilante, levantando as mãos para que cessassem as palmas. – Obrigado. Obrigado. Nossa, olhem só pra mim. Eu era um galã e tanto, olha só isso! E essa foto é do ano retrasado, eu não sei o que... Aconteceu...


O campeão dourado olha para o telão acima e atrás dele, onde tinha uma foto antiga sua como vigilante, enquanto ouve risadas e alguns gritos femininos da plateia.


— Bem, a não ser que você tenha sido arrastado até aqui pela sua mulher, ou ela tenha mudado o canal de tevê – oi todo mundo em casa -, imagino que vocês já saibam que hoje é meu aniversário. Eu disse à minha querida filha, Sasha, que eu não queria sair de casa hoje. “Quero só relaxar”. E ela disse pra mim, “muito bem, Pai, não vamos sair a lugar algum. Vamos celebrar em casa”. E então eu acordo de manhã, e eu vejo tudo isso. Hahaha... – Ele ri brevemente, balançando a cabeça. – ... Eu te amo, Sasha. Eu amo toda minha família, por ter planejado tudo isso, e eu amo todos vocês, que me apoiaram todos esses anos e me apoiam até hoje. Denovo, obrigado.

— Agora, por favor, vamos continuar com a festa, porque ouvi falar que vão me dar presentes agora, e bróder eu amo presentes...!



A festa então prossegue, enquanto alguns dos convidados da festa trazem presentes para o herói aposentado, que se dirige em meio ao salão e conversa com todos. Uma linda mulher jovem, ruiva, se aproxima do mesmo, o abraçando e o beijando. Pouco tempo depois, uma de suas filhas aparece, o abordando.


— Pai. Preparado para o seu último presente? Está lá fora.

— Claro, querida. Vamos. – Ele diz, olhando por último para a sua companheira.


Eles tiram as cortinas negras das vidraças que davam para o jardim da mansão, e todos partem para o lado de fora.


Era um enorme jardim, abaixo de uma linda noite. O lugar estava repleto de ainda mais convidados, que esperavam pela saída de todos, como uma festa surpresa dentro de outra festa. No meio de todo gramado, havia uma área circular assentada, e no meio, uma fonte de água, onde estava o gigantesco presente: uma estátua de Adônis, segurando acima da cabeça uma gigantesca e massiva bola de concreto, adornado com nomes da família dele. Metros mais a frente, estavam todas as mesas repletas de petiscos e o bolo.

Todos os convidados que saem para fora ficam maravilhados, enquanto Adônis esboça um sorriso de orelha a orelha.


— Você não parece muito surpreso. – Diz a ruiva abraçada à ele, o olhando.

— Bem, querida... Eu tive que posar para fazerem a estátua. – Ele diz, ainda com o sorriso. – Segurando essa mesma bola de concreto.

— Hmmm... – Ela sorri de volta, e os dois se beijam.


A festa continua, e todos os convidados se misturam, começando a conversar entre si e parabenizar Adônis. Estavam todos lá, de amigos queridos, a outros heróis aposentados, a milionários, a parceiros de negócio, a suas filhas; e também, por último, suas ex-mulheres e “fantasmas do passado”, que o olhavam com faces que escondiam pensamentos perversos.

Adônis teve muitas mulheres através dos anos. Muitas. Era uma ironia da vida que todas as suas filhas – legítimas – eram mulheres; e por isso, ele havia passado a suas “tendências de vigilância” da cidade de NC para as suas próprias e amadas filhas, sendo agora o outro lado da moeda de tudo que costumava ser antes.

Ele olhava para a sua própria festa, vendo suas filhas em diferentes lugares, conversando com diferentes pessoas, e por um momento, seu coração parou. Ele viu um homem franzino, de estatura baixa, cabelos brancos, conversando com sua filha Sasha, junto de outra mulher. Ele usava uma blusa manga longa de gola rolê, com listras brancas e pretas, que pareciam muito familiares.

O campeão dourado então parte na direção do grupo, praticamente empurrando sua parceira ruiva junto consigo até lá. Eles chegam até a dupla, interrompendo a conversa entre eles.


— Olá, Sasha. – Ele cumprimenta a filha. – Acho que você não me apresentou para...--

— Nós não precisamos nos introduzir, Adônis. Nos conhecemos muito bem.


O homem franzino responde, demostrando seu sotaque francês. O ex-herói, sempre carismático, não sorria mais, apertando sua mordida com a boca semi-aberta.


— Eu estava apenas conversando com sua filha. Ela organizou tudo isso, correto? Você deve ter muito orgulho dela.

— Você poderia nos dar licença um minutinho, Sasha? Eu tenho assuntos pra tratar com meu... Velho amigo aqui.

— Ah, mas que deselegância a minha. Acredito que não conheço a sua linda acompanhante, a srta...?

— Vanessa. Vanessa Uldrich. E você é aquele diretor...

— Andy Jeannot. Um prazer conhece-la. – Ele estica o braço pra frente para cumprimentar a moça, mas ela não completa o gesto. Adônis segurava o braço dela de se mexer. — Essa é a minha acompanhante, Marcela Milano. Ela é uma modelo.

— Outra modelo? — Diz Adônis, com um sorriso sarcástico no rosto. — Você foge para o exterior depois do que aconteceu da última vez, e quando aparece denovo, já está fazendo a mesma coisa. Seu velho tarado.

Todas as moças ali se entreolham, chocadas com as palavras do aniversariante.

— ... Bela apresentação que você teve, Adônis. Se me permitir, estou disposto a dirigir uma biografia sua aos moldes dessa. Eu só sinto que há demasiado do seu lado heroico; as pessoas não vão se relacionar com você se você não se demonstrar humano, que você tem erros. Você tem que mostrar os casos que teve com outras mulheres enquanto era casado, os seus divórcios...

O campeão dourado se aproxima do homem franzino, apontando o dedo contra o seu peito, que dava na sua cintura.


— Escuta aqui, bróder. Eu não gosto de você. E nesse momento, você está no meu aniversário, na minha casa, cercado da minha família, e dos meus pertences. Eu tenho toda razão para esmagar você aqui mesmo, e finalmente dar justiça para a pobre Afrodite, que Deus a tenha, mas acho que pintar o meu quintal com o seu sangue vai estragar o que minha Sasha planejou hoje, e eu não quero fazer isso. Então eu sugiro que você vá embora, agora.

— Você sempre se achou o herói, meu caro Adônis. O protagonista do lado do bem; e todo mundo contrário ao que você pensa é o seu vilão, o errado. Foi por isso que você Afrodite te deixou, e foi por isso que, quando ela veio até mim, procurando pelo que você não podia dar, você passou a me odiar. Eu não guardo rancor contra você, ou contra suas acusações, mas saiba que elas são falsas. Não sou um assassino. Sou apenas um cinéfil--


Um raio vermelho corta por entre os convidados, assustando e chamando a atenção dos que conseguiram vê-lo. De repente, ouve-se o barulho de concreto se rachando. Eram os braços da estátua do herói aposentado, que começavam a colapsar; e com isso, a gigantesca bola de concreto tombava pra frente, começando a cair na direção dos convidados da festa.

— SE AFASTEEEEMMM!! – O campeão grita a plenos pulmões, correndo na direção da estátua.

Quando os braços da estátua finalmente cedem, e a bola cai, Adônis segura a mesma com os seus próprios braços, fazendo esforço para não a deixar escapar de suas mãos, esforço esse que era vocalizado em um grito – até um pouco desnecessário da parte dele, sendo que parecia não fazer tanto esforço assim.

De repente, do meio do nada, uma dúzia de homens de trajes escuros modernos, com peles de cachorro e capacetes quase medievais começam a aparecer entre as pessoas, como se estivessem deixando de ser invisíveis e se revelando. Todos portavam armas brancas bifurcadas, com as pontas brilhando de calor, como se tivesse sido esquentadas, e ameaçavam os convidados da festa.

— QUEM SÃO VOCÊS, SEUS CRETINOS?! – Inquere o herói, ainda segurando o globo de concreto.

Meus lacaios, Adônis.

Em frente à entrada de volta para o interior do casarão aparece então outro indivíduo, esse diferente dos outros que apareceram: Ele era muito mais musculoso que seus capatazes, e usava um elmo negro que cobria toda a cara, com enormes chifres que seguiam lateralmente.  Usava o mesmo tipo de traje colado que seus capangas, com mais pedaços de armadura medieval cobrindo o corpo e, em uma das mãos, um cajado moderno, que emanava uma energia vermelha da sua ponta.
Era Pluthar, o vilão do desenho animado.

As forças do submundo querem controle desse plano, Adônis. Sem você no caminho, será muito, muito mais fácil.

— O QUÊ?! MAS VOCÊ NÃO É REA--

Pluthar atira mais uma vez uma poderosa rajada laser vermelha contra o campeão dourado, atingindo-o no peito e causando-lhe uma dor imensa, que o faz soltar a bola de concreto e cair sobre si mesmo, a mesma rachando em vários pedaços e desabando em cima do ex-herói, para o desespero de todos os convidados.


Centenas disseram o mesmo. Mas eu sou muito, muito real, Adônis. Eu sou O Escondido. O mais real dos seus piores pesadelos. E meus lacaios irão glorificar o terror de meu nome com as suas filhas, com o mundo inteiro assistindo. MwahahahaHAHAHAHA!


Objetivos:

- Derrotar os lacaios ctônicos: ND2 cada
- Derrotar Pluthar: ND7
Quimera Azul
Quimera Azul

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Sex Jul 10, 2015 5:50 pm
Era pra ser uma noite memorável na vida do Vigilante Minotauro. Ele iria participar da festa de aniversário de seu herói de infância. O grande Adônis. Desde que conheceu uma de suas filhas em uma palestras sobre vigilantismo na faculdade, Dominik sempre admirou aquela família e ao receber o convite, ficou fascinado.

Imponente em seu terno italiano, o jovem justiceiro caminhava entre os convidados chamando atenção, mas também curtindo tudo o que via. Alguns dos convidados eram participantes do sindicato, e como ele foram convidados. A festa estava correndo como um grande evento. Tanto dentro da casa do grande Adônis como no jardim externo que continha uma estátua enorme do herói.

Encontrando sua amiga, e filha do Adônis, Dominik começa a conversar até que ela muda o foco e vê que algo errado parece estar acontecendo com seu pai.

- Só um minuto Dom, vou ver se meu pai esta com algum problema. – Diz Pietra, com um semblante preocupado.

- Vou com você, Pietra, é bom que eu cumprimento o seu pai.

E assim ambos vão na direção do aniversariante, mas de repente tudo passa de um ambiente de luxo para um terror total. Um raio vermelho atinge a estátua e o cenário muda dramaticamente. Vendo o desenrolar do acontecimento, Dominik protege sua amiga de alguns estilhaços da estátua e depois afasta Pietra e pede que ela se proteja e parte para ajudar seu herói.

Ação: Após a entrada dos lacaios no local, Minotauro observa um grupo de quatro deles que estavam aterrorizando um grupo de convidados se aproveitando para roubá-los. Dominik pretende correr para os quatro e com técnicas de luta do Wrestling agarrar dois e jogá-los contra os outros dois se protegendo das suas armas.

- Procurem alguém do seu tamanhos seus capangas desgraçados.

Vantagens: Super Força 2 + Super Resistência 1 + Luta 2 + Zona (ZL) 1 = 06 pontos.
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Sáb Jul 11, 2015 11:32 pm
Tem horas que odeio meu trabalho...

No meio da festa, Heitor observa a luxuosa recepção feita para o aniversário de Adônis. Em se tratando de segurança, o herói aposentado podia desfrutar de uma cortesia do Sindicato, enviando alguns heróis de prontidão para observarem movimento estranho. Afinal, um herói tão famoso não passaria tanto tempo sem fazer inimigos. Por isso, Heitor estava lá, vendo pessoas comendo e rindo, enquanto ele tinha que se vestir de "pinguim" enquanto observava tudo. Nem roupa para ocasiões assim ele tinha: tudo fora adquirido do Sindicato. O vídeo começa, mas ele não presta muita atenção. Apenas observa as pessoas ao seu redor. Adônis chega logo em seguida, agradecendo a festa e tudo o mais.

Ok, velho, sua imitação de Roberto Carlos continua impecável...

Mas se tinha algo que Heitor podia comemorar, era o buffet. Bebidas de ótima qualidade, das quais ele dificilmente poderia experimentar, estavam agora a sua disposição. Outra vantagem era observar as belas garotas que desfilavam por todos os lados. Com tudo isso, o rapaz começa a ficar um pouco mais relaxado.

Os inimigos desse cara devem estar no asilo! Vou aproveitar pra aproveitar a festa! 

Apesar de não perder a postura, ele começa a beber um pouco. Até que seus olhos fitam uma bela garota, sozinha enquanto bebia um copo de Whisky próximo a estátua. Ele se aproxima dela.

Me pergunto o que uma mulher tão linda faz sozinha numa festa dessas. Algum problema?
Nenhum, em especial. Quem é você?
Eu me chamo... - ele pensa um pouco, preferindo não revelar sua identidade - Diogo. Diogo Soares. E você?
Por que eu diria meu nome a você? - ela responde, com um sorriso de canto de boca que, para Heitor, era bastante dúbio.
Quer que eu descubra, então? Vejamos... Vanessa? Bianca? - falava, tentando ser engraçado. A garota dá uma risada ainda mais dúbia.
Ok. Você... - nesse instante, sua expressão facial muda para um olhar assustado - Meu Deus!
O que...?

Do nada, seres estranhos começam a aparecer no meio da festa, ameaçando os convidados. A garota começa a correr para um lado, longe da vista de Heitor. 

É... Lá se vai um encontro. É hora de trabalhar.

Ele corre até um local estrategicamente escolhido, onde estava seu uniforme. Assim que volta, percebe o medo de todos ao ver Adônis caído e um vilão de desenho animado, Pluthar, ameaçar os convidados.

Acho que eu REALMENTE não devia ter bebido...

Ação: Ronin decide encarar Pluthar. Ele corre até onde o vilão está, atacando com bolas de fogo até poder se aproximar o suficiente para um combate corpo a corpo. Sua Bokken irá se inflamar, para atacar e se defender do Cajado do vilão, enquanto tenta desferir golpes em áreas com pouca proteção de armadura. Usará sua arma também para tentar causar dano suficiente para destruir pelo menos o elmo de Pluthar e assim poder atacar de maneira mais eficiente.

Objetivo: Derrotar Pluthar ND:07

Vantagens: Lutas +1, Armas Brancas +2, Bokken +1, Pirocinese +1, Zona -1
Barata
Barata

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Dom Jul 12, 2015 10:38 pm
Haviam chegado as férias da sobrinha de Ricardo, Fernanda, filha de sua irmã mais velha. Não demorou muito para que pedisse para passar um dia na casa de seu tio, e logo pela manhã ela já estava no apartamento nos arredores do Setor Militar, ao lado de Laura, sua acompanhante, assistindo à televisão.

-- Seu tio não costuma ficar muito por aqui, Nanda. -- diz à garota, de apenas 13 anos, que permanecia deitada no chão com um tablet. Embora Laura não soubesse da vida dupla de herói, tinha ciência da agenda corrida da P.E.G.A.S.U.S., e eis que Ricardo entra pela porta da sala do AP.

-- Surpresa! -- diz indo em direção à sobrinha que larga o tablet  no mesmo instante, e pula em direção ao tio para um abraço. -- Achei que só viesse pela noite! -- diz voltando ao chão enquanto Ricardo senta no sofá de couro ao lado de Laura a cumprimentando com um selinho. -- Sua mãe disse que você estava aqui e decidi dar um pulo pra cá. -- riu.

Uma chamada na TV prendeu a atenção de Nanda rapidamente.

-- Olha, olha, é aniversário dele! -- pulou do chão novamente ao exibirem cenas da carreira de Adônis.

-- Adônis nem é da sua época direito.. Não vai me dizer que sua mãe te deu aquelas figurinhas velhas desse coroa, né? -- disse debochando do vigilante.

-- Coroa? Já viu ele lutando? É demais! Dá um pau em qualquer heróizinho de hoje em dia com as mãos amarradas! -- dizia Nanda empolgada imitando algumas poses do herói em seu desenho animado.

-- Qualé, o cara é um ícone vai.. -- cutucou Laura enquanto o celular de Ricardo passou a tocar.

-- Se soubessem metade da história desse pilantra.. Fala Carlão, beleza? -- atendeu a chamada do amigo também agente da P.E.G.A.S.U.S. -- Opa, Ricardo? Belezaa.. Escuta, eu sei que tá todo mundo falando do Adônis hoje, mas é aniversário da minha filhinha também, dá pra cê me cobrir na festa à noite? Pode ficar com a comissão também. -- Carlos implorava ao telefone para que Ricardo o substituísse justo na festa de Adônis, último lugar que o agente gostaria de estar, ironicamente. Ele devia alguns favores para Carlão, e contra sua vontade, aceitou.

-- Adivinha quem vai cobrir o "grande ícone de heroísmo"? -- em total tom de deboche e algum desânimo, riu, guardando o celular no bolso da calça social.

-- Me leva! Me leva! Me leva! -- Nanda se empolgava novamente com a ideia de estar na festa de aniversário de Adônis. -- Você sabe que não poss-- Ricardo é interrompido por Laura. -- Eu te levo Nanda, a Marcela me convidou para o evento, soube que vai ter uma grande surpresa pra ele. -- de imediato Nanda rodopiava de alegria pelo apartamento inteiro, e naquela noite, ela esperava conhecer seu grande ídolo.

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Nanda e Laura já haviam chegado à festa de Adônis, a garotinha vestia uma camiseta promocional da edição de colecionador de "Adônis e os Senhores do Universo", totalmente ansiosa para a aparição do herói.

Acabavam de inaugurar a estátua do astro, e Nanda quase chorava de emoção ao conseguir um autógrafo e bater uma selfie ao lado de Adônis, as duas já iam deixando a festa que talvez já não fosse para crianças da idade da menina. Ricardo se concentrava numa escadaria acima do salão onde ocorria a festa e poderia observar o local inteiro, foi então que a confusão começou.

Aquilo havia prendido a atenção de Nanda, que filmava tudo com seu iPhone ao vivo, em transmissão que concorria com o vlog de Cybernética.

Ricardo assumiu de prontidão a identidade de Sentinela, brilhando seu campo de energia cinética, saltando para o local onde Pluthar havia desabado o campeão dourado com seu raio vermelho.

-- E ESSE É O PODEROSO ADÔNIS SENHORAS E SENHORES! -- diz entrando em cena com o campo de força o protegendo, tirando sarro do herói caído. De forma até egoísta ou cega, tudo o que queria era a atenção de Nanda.

Sentinela iria usar todas suas vantagens contra Pluthar, suas Acrobacias e técnicas de Combate, visando desviar dos raios do vilão, acompanhando de sua Força Cinética para disferir socos contra o mesmo, o Biocampo para se defender, e um Gadget de campo magnético para inutilizar a arma de Pluthar. Ao ocorrer tudo bem, daria apoio à Adônis, o levantando e mostrando respeito.
Ironia
Ironia

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Qua Jul 15, 2015 6:27 pm
Salão de reuniões do Sindicato.
18:16 horas.

Azarahkiel comparece no salão de reuniões do Sindicato e observa que Tigre já esta sentando em uma das cadeiras da mesa semi-circular. Azarahkiel assume seu lugar e imediatamente Padroeira aparece com seu uniforme de heroína, sentando ao seu lado. Ele já tinha ideia que algumas entidades divinas estavam compartilhando seu poder com os terrenos, mas geralmente as intenções não são boas. O anjo se sente feliz em estar errado quando entende a boa índole de Padroeira e seus feitos.

- Estou convocando vocês para uma missão de proteção e sigilo. As informações e o conhecimento sobre esta missão não podem passar destas paredes. -Disse Capitólia para Tigre, Padroeira e Azarahkiel no salão de reuniões na base secreta do Sindicato. Um lugar fechado com uma mesa semi-circular e 7 cadeiras posicionadas. Capitólia estava operando os computadores em um balcão que estava a frente da mesa.

- Amanhã será a festa de aniversário do Adônis, um dos heróis mais conhecidos do mundo. Ele já lutou ao lado de Jasão contra a ditadura e dos maiores vilões que já ameaçaram este planeta. -As imagens no telão alternavam entre fotos do herói aposentado e vídeos de seus feitos.- Ele é um dos poucos heróis que não escondem sua identidade secreta e isso pode se tornar perigoso não só para ele, mas também para todos que estão ao redor dele. Por isso eu chamei vocês.

As imagens mudaram para o local do evento. Uma casa com aspectos romanos e um grande jardim com alguns funcionários enfeitando o lugar com balões brancos, luzes e mesas com diversos quitutes. Sem contar um objeto gigante que está no meio do jardim, coberto por um tecido branco.

- A filha do Adônis, Sasha, organizou o evento somente para a família e amigos intimos. Escalei vocês três para monitorarem a festa disfarçados, exceto você, Tigre. -Capitólia fita Yannick, percebendo que o felino está refletindo sobre o assunto. Azarahkiel se pega pensando quando foi a última vez que viu o aspecto humano do Tigre, mas logo a resposta é vinda: Nunca.- Estou ciente da sua situação, por isso quero que você fique no telhado do local do evento, assim teremos uma visão ampla da festa, já que precisaremos de vocês dois em terra. -Capitólia entrega uma pasta com alguns documentos para Padroeira e Azarahkiel, que logo abre para ler o que tem dentro. A linguagem dos terrenos é primitiva comparado ao dos angelicais. O que facilitou para o anjo o aprendizado e sua adaptação em meio aos humanos.- Padroeira, você será uma das garçonetes no evento, assim poderá transitar com facilidade pela festa. Azarahkiel, você irá ficar no balcão de casacos, assim irá vigiar quem entra e quem sai do evento.

Capitólia fez uma pausa para se lembrar se estava se esquecendo de alguma coisa. Sua expressão era vazia como uma rocha. Azarahkiel acha estranho e quase se assusta pensando que a vida não mais habitava na estátua e voltava a ser um objeto inanimado, mas ela volta a falar:

- Não se revelem até alguma coisa der errado. Só ajam quando for preciso. Confio em vocês. Se aprontem e vão. -A heroína nos dispensa, e Azarahkiel logo decora o conteudo da pasta. Na pasta contem informações complementares sobre Adônis, seus principais inimigos, familiares, informações sobre o local do evento como passagens e entradas e tinha também informações sobre o que o disfarce faz. Capitólia deve saber o quão difícil é se misturar entre os terrenos.

- Então... Vamos? Acho que temos um caminho a seguir e... Onde que temos que ir? A propósito, você tá melhor Azarahkiel? E Padroeira, prazer, Tigre. - Yannick se apresenta esticando sua pata para Maria.

- Eu estou bem, Obrigado. -Disse o guerreiro, ainda revisando as informações da pasta.- O dia que um demônio me derrubar será o dia que o Criador desejar. -Azarahkiel encara os dois com um sorriso.- Maria, esse local é perto do museu? Ainda não entendo a geografia desta cidade.

Esperando a ajuda de Padroeira, o anjo segue a heroína pelos ares de Nova Capital, enquanto Tigre segue por terra pulando de telhado em telhado até chegar no local da missão. Azarahkiel aterrissa perto da porta dos fundos e procura seu traje de funcionário em uma das latas de lixo. Ela estava protegida por uma capa de plástico e está em perfeito estado. Azarahkiel avista outro traje e entrega para a Padroeira.

- Acho que este aqui é seu. -O guerreiro entrega as vestimentas para Maria.

Padroeira tenta alerta-lo sobre privacidade, mas é tarde demais. Azarahkiel tira toda sua roupa no beco, ficando completamente nu, fazendo Maria virar o rosto pra não ver tal cena. Azarahkiel não está familiarizado com alguns costumes terrenos, como a vergonha pelos seus corpos. Como resultado, ele não sente vergonha quando fica pelado em público quando precisa.

O guerreiro veste seu uniforme e se dirige para a porta, mas percebe o rosto da Padroeira que estava completamente vermelho.

- Você está bem? -Disse Azarahkiel inocentemente, mas Padroeira entra pela porta dos fundos o mais rápido possível sem olhar pro anjo, quase atropelando o mesmo.

A festa foi seguindo normalmente. Já assumindo seu posto na entrada, sabia seguir com o disfarce perfeitamente, graças às instruções que tinha na pasta. As pessoas que ele atendia não eram suspeitas a seu ver. Algumas celebridades, familiares do aniversariante, um velho bem acompanhado de duas garotas de programa e até algumas pessoas do sindicato, que ele era obrigado a esconder seu rosto olhando pra baixo para não ser identificado.

Ao longe, o som da apresentação de Adônis ecoava pelo evento, citando a história dele. Azarahkiel já sabia de todas as informações divulgadas pelos telões e até um pouco mais, graças ao memorando. Ele olha ao longe para Maria, acenando com a cabeça informando que não há nada de errado alí.

Meia hora se passou após a apresentação e nada aconteceu. Um dos garçons deixou uma pequena bandeja com alguns aperitivos na bancada do anjo para que ele não saísse da entrada pra comer. Ofereceram champanhe para ele, mas ele recusou pedindo água, mas uma luz vermelha cruza os jardins e um som de algo sólido quebrando.

*CRAC* *CRAC*

Azarahkiel sente que algo de errado está acontecendo, pois o som da festa tinha parado e passou a ouvir lamentos e gritos. Suas suspeitas confirmaram quando avista Maria indo para seu encontro informando problemas.

- Mas como? Vigiei a entrada como uma ave de rapina! -Azarahkiel pula o balcão de seu posto e segue Maria indo em direção ao Tigre.
- Adônis não aguentou o peso da esfera. -Disse Maria tirando seu amuleto do bolso.
- Malditos, eles já deveriam estar aqui em algum lugar. -Azarahkiel tira a blusa de seu uniforme, fazendo Padroeira virar o rosto mais uma vez.
- Hora de bater em alguns invasores e salvar quem nos salvava. -Disse Tigre, olhando para seus amigos heróis.

Azarahkiel invoca suas asas e corre em direção a saída para alçar voo, mas ele choca contra uma árvore bem no meio do corredor, caindo e ficando um pouco desnorteado.

- Como isso... -O anjo se questiona, mas logo obtém sua resposta.- Druida!? O que está fazendo aqui?
- Droga... acho que caiu uma lasca. -Fabio se levanta, verificando se não se machucou.- Bem que eu havia percebido uma presença espiritual forte aqui deste que cheguei. Pra falar a verdade duas.
- É a Padroeira. Ela também está aqui assim como o tigre. Mas, nada disso importa agora. -Diz Azarahkiel, preocupado com as pessoas lá fora, no jardim.
- Você está certo. Tá um caos lá fora.
- Isso me parece muito organizado para ser trabalho de vários invasores.
- É o Pluthar. Ele é o cabeça por trás dos lacaios.

Azarahkiel encara Fábio e depois olha para a saída, franzindo o cenho, bolando um plano.

- Vou precisar que você detenha o líder deles. Sem as ordens dele, os lacaios não saberão o que fazer.
- Pode deixar que eu dou conta dele!
- Eu e os outros vamos tentar derrotar os capangas e proteger essas pessoas. -Azarahkiel desembainha a espada.- Posso contar com sua ajuda?
- Será fácil. -Druida soca a palma da mão, aceitando o objetivo.

O celestial assente com a cabeça e corre em direção a saída, para deter os capangas.
----------------------------------------------------------------------------------------

(Ação em conjunta com Tigre, Padroeira e Druida)

- Derrotar 4 lacaios ctônicos: ND8


Azarahkiel pretende sobrevoar a festa e criar flashes de luz em um grupo de quatro lacaios para eles não verem o anjo mergulhar em direção a um deles. Com um capanga derrotado, irá desarmá-los com sua espada e nocautear os três restantes com lutas corpo-a-corpo e pancadas com o cabo de sua espada.

VANTAGENS USADAS:
- Arma Especial (O Toque do Milagre): 1
- Combate: 2
- Luminocinese: 1
- Voo: 1
- ZN: 0
RESULTADO: 5


Última edição por Azarahkiel em Sáb Jul 18, 2015 1:41 pm, editado 2 vez(es)
Atieno
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Qua Jul 15, 2015 7:09 pm
Parque da Cidade, Jardim Zoológico

A noite iluminada na cidade não se repetia totalmente no Jardim Zoológico da cidade. Desde a estranha morte do tigre branco raro do zoo, aquele lugar havia perdido parte de seu movimento, o que acabou reduzindo o trabalho das equipes de limpeza, que conseguiam deixar o zoo limpo sem terem que ficar trabalhando após o período de visitações.

Nesse horário, o zoológico já estava fechado, e apenas os vigias estavam por ali. Eu também estava, mas escondido. Estava na copa de uma árvore, olhando para a área dos tigres. Eles, por terem hábitos noturnos, estavam acordados, e um pouco agitados de me verem ali. O meu despejo estava próximo, e eu ainda não sabia o que fazer.

Pulando da copa da árvore no chão, me aproximo da área desses felinos, até que o celular do Sindicato começa a tocar. A música um pouco mais alta chamou a atenção dos vigias, que correram na direção de onde eu estava. As luzes de suas lanternas, porém, só conseguiram captar parte de meu corpo, justamente a parte mais parecida com um tigre. Escutei alguns gritos de "um tigre escapou", e pensei em voltar para que vissem que não era bem isso, mas o chamado era mais importante. E bastaria eles contarem o número de animais pra perceber que estavam todos ali. Enfim, a descrição do chamado era para que eu fosse até a sede do Sindicato, na sala de reuniões, e que era algo importante. Só. Achei estranho, mas é melhor atender.


Sindicato, 10 minutos depois

Chego no lugar combinado, a sala de reuniões, e dou de cara com Capitólia, que aponta para uma das sete cadeiras posicionadas no entorno da mesa semi-circular. Vou até lá e me sento, em posição felina, pois não há como ser de outra maneira. Pouco tempo depois, chegam Azarahkiel e Padroeira, se sentando um do lado do outro. Quando todos se sentam, a heroína começa a falar.

- Estou convocando vocês para uma missão de proteção e sigilo. As informações e o conhecimento sobre esta missão não podem passar destas paredes - Capitólia nos disse, enquanto mexia no balcão com os computadores, a frente de todos nós, e as telas começam a mostrar algumas imagens que se juntam como se fossem uma tela só.

- Amanhã será a festa de aniversário de Adônis, um dos heróis mais conhecidos do mundo. Ele já lutou ao lado de Jasão contra a ditadura e dos maiores vilões que já ameaçaram este planeta - as imagens no telão alternavam entre fotos do herói aposentado e vídeos de seus feitos. Eu já ouvi falar dele, acho que ele chegou a ir no circo uma vez, não me lembro direito.

- Ele é um dos poucos heróis que não escondem sua identidade secreta e isso pode se tornar perigoso não só para ele, mas também para todos que estão ao redor dele. Por isso eu chamei vocês

As imagens mudaram para um local diferente. Uma casa com aspectos romanos e um grande jardim, com algumas pessoas - aparentemente funcionários - enfeitando o lugar com balões brancos, luzes e mesas com diversos quitutes, além de algo que estava coberto com um enorme pano branco.

- A filha do Adônis, Sasha, organizou o evento somente para a família e amigos intimos. Escalei vocês três para monitorarem a festa disfarçados, exceto você, Tigre - Capitólia começou a me encarar, e eu retribui o olhar, como quem aguardasse alguma resposta - Estou ciente da sua situação, por isso quero que você fique no telhado do local do evento, assim teremos uma visão ampla da festa, já que precisaremos de vocês dois em terra - Capitólia entrega uma pasta com alguns documentos para Padroeira e Azarahkiel, enquanto eu aceno positivamente com a cabeça e fico apenas vendo a interação da heroína de pedra com os dois futuros parceiros de missão - Padroeira, você será uma das garçonetes no evento, assim poderá transitar com facilidade pela festa. Azarahkiel, você irá ficar no balcão de casacos, assim irá vigiar quem entra e quem sai do evento

Capitólia, logo depois, fez uma pausa. Olhar para ela, pra mim, não queria dizer nada. Não tinha como ter alguma pista. Chegava a ser agonizante olhar para ela e tentar descobrir algo.

- Não se revelem até alguma coisa der errado. Só ajam quando for preciso. Confio em vocês. Se aprontem e vão - a heroína nos dispensa, e nós saímos da sala em ordem, comigo sendo o último a deixar o local.

Já do lado de fora, vejo os dois com as pastas nas mãos, e coço minha cabeça, como quem não soubesse o que fazer.

- Então... Vamos? Acho que temos um caminho a seguir e... Onde que temos que ir? A propósito, você tá melhor Azarahkiel? E, Padroeira, prazer, Tigre - pergunto, ao passo que estico minha mão para Padroeira.

Escuto a resposta de Azarahkiel, até devolvo o sorriso com o qual ele me olhou. As vezes, a maneira da qual ele me olhava parecia que sabia tudo sobre mim. Parece até que viu meu caminho rochoso. E olhar para Padroeira me trazia uma sensação de paz. Os dois que estavam na minha frente eram pessoas de uma pureza imensa. Acho que, por minha natureza animal, eu conseguia perceber isso. Ficar próximo deles me fazia bem.

Depois da nossa breve conversa, partimos todos para o Itamaré, o local da festa. Enquanto Azarahkiel e Padroeira foram voando, eu tive que persegui-los correndo como meus parentes, saltando de telhado em telhado. Ô, coisa tensa. Até quebrei uma telha - por sorte, não me machuquei, foi só um susto - e tive que escalar duas paredes. Quase os perdi de vista, mas consegui chegar próximo a eles.

Quando chegamos no local, vi que o anjo já logo procurava as roupas deles, e achou rapidamente. Descansei um pouco ali, até lambi um pouco minhas patas escondido, e aparentemente nenhum dos dois me viu. Estavam ocupados demais se trocando, então nem fiquei olhando para eles. Terminando tal ato, acenei para os dois e adentrei furtivamente a área da mansão.

Já dentro do lugar, me dirigi até o telhado da construção. Escalar a mansão não foi difícil, fazer isso sem ser notado então, foi mais fácil ainda, e ali fiquei, observando a festa do topo. Não havia muito o que fazer, o telhado escuro me servia, naquele instante, de refúgio. Me lambia mais um pouco para poder descansar da viagem e estar 100% para a hora em que, talvez, fôssemos necessários.

A festa foi seguindo normalmente, eu conseguia ouvir um pouco as músicas e a apresentação de Adônis na íntegra. Olhando para o jardim, também pude ver a estátua - que estava coberta pelo pano branco no vídeo. Vi que todos saíram da mansão e se dirigiram até o jardim, e fiquei na porção do telhado mais próxima da grande área verde, observando todos os convidados.

Aquela festa já estava me entediando, e me dando fome também. Observar festas de longe não é uma coisa muito divertida de se fazer. Azarahkiel e Padroeira devem estar se divertindo mais do que eu.

Pouco depois, do nada, um raio vermelho surgiu ali. Aquilo já me deixou atento, me fazendo ficar de pé. Senti o vento forte batendo nos meus pelos e apertei os olhos um pouco para forçar a vista. Até que...

*CRAC* *CRAC*

A estátua parecia começar a colapsar. Na hora, apoiei minhas mãos na ponta do telhado e coloquei minha cabeça pra frente, vendo a bola enorme de concreto desabar pouco a pouco. Uma pessoa correu para segurar a bolona enorme, provavelmente é o Adônis, de longe é um pouco difícil de identificar.

Olhando de novo, percebi a invasão de várias pessoas armadas, e já corri para a lateral do telhado. Uma escalada simples me ajudou a descer para o gramado. Ainda afastado, procuro Azarahkiel e Padroeira, e os encontro rápido. Olho no rosto deles, sobretudo no dela, e percebo um pouco que ela está assustada.

- Hora de bater em alguns invasores e salvar quem nos salvava - digo, olhando para os dois.

Ao ver Azarahkiel abrir suas asas, não espero Padroeira realizar sua "invocação" e já parto na direção dos monstrinhos, correndo usando minhas mãos e minhas patas.

Vejo um grupinho de quatro desses invasores caminhando na direção de vários convidados e vou na direção deles, percebendo que meus parceiros estão atacando outros grupos. Usando minha furtividade, pretendo atacá-los com golpes rápidos e furtivos, usando minhas garras para derrubá-los. Provavelmente entrarei na mira deles, mas pra isso pretendo me aproveitar de minha audição aguçada para perceber a hora em que irão atirar e, assim, me esquivar com a superagilidade e tentar jogar um contra o outro.

Objetivo: Deter 4 lacaios ctônicos (ND2 cada, ND8 total)

Vantagens: Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Zona de Atuação (ZN → 0) = 5
Espectro
Espectro

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Sex Jul 17, 2015 12:31 am
Capitólia, uma das líderes do Sindicato, convocou Maria e outros dois heróis para uma reunião. Lá, explicou a eles o que fariam naquela noite. Um herói aposentado estava de aniversário e daria uma grande festa em sua casa. Capitólia imaginou que algo muito ruim poderia acontecer, então achou sensato mandar alguns de seus heróis para garantir. Tigre vigiaria a festa do telhado, enquanto Maria e Azarahkiel estariam trabalhando na festa, ele como segurança e ela como garçonete. A desvantagem de aceitar aquela missão era ter que perder um episódio de seu programa de culinária favorito. A vantagem era que todo o cachê de seus serviços seria depositado em sua conta bancária.

-Prazer, Tigre…- Desde a primeira vez que viu o herói pelos corredores do Sindicato, a única palavra que vinha a sua mente era “furry”.  Maria já ouvira um de seus alunos falar que era um furry. Ela não entendeu ao certo o que aquilo significava, mas sabia que tinha algo a ver com animais antropomórficos. - Não é muito longe daqui, Aza. Posso guiar vocês, conheço um pouquinho da região.

Padroeira e Azarahkiel foram voando até o local, enquanto Tigre corria. Chegando lá, o anjo achou que seria ok tirar a roupa na frente da moça, mas não era. Sem seu uniforme, ela correu para a porta dos fundos sem nem mesmo se despedir. Fez uma nota mental para falar sobre demônios com Azarahkiel quando a missão chegasse ao fim.

A cozinha estava cheia de chefs e cozinheiros irritados, garçons e garçonetes correndo para todos os lados. Uma chef estalava os dedos em direção à moça e ela entendeu que se não fosse até lá rapidamente, levaria uma grande bronca.

- Essa é uma finger food. Miniravioli com mussarela de búfala. Repete pra mim!

- Miniravioli com mussarela de búfala.

- Isso, agora vaza! Tá todo mundo esperando!

Com uma bandeja na mão, Maria saiu da cozinha, indo até onde a festa estava sendo realizada. Entregando as finger foods para os convidados ela conseguiu ter uma ampla visão do evento, as principais saídas e rotas para o caso de algum imprevisto. Maria repassou algumas informações para seus colegas por um comunicador provido pelo Sindicato.

O que Maria e os outros serventes entregavam aos convidados eram apenas aperitivos. A comida de verdade estava lá fora, junto com a surpresa para Adônis. Quando todos saíram para ver o magnífico presente que seria entregue ao herói, Maria ficou dentro da casa, observando pela janela enquanto experimentava algumas das delícias servidas. Tudo parecia tranquilo, até um clarão vermelho seguido por um raio da mesma cor tomar conta do ambiente externo. Adônis segurava a bola de concreto de sua escultura, Pluthar, o vilão dos desenhos animados, estava causando aquilo. Em um pulo, Maria saiu da casa, indo até Azarahkiel e o avisando do ocorrido. Logo em seguida vinha Tigre em sua direção. Ele parecia um pouco abatido, então Padroeira lhe lançou um olhar de confiança, para que ele entendesse que tudo estava sobre controle. Felizmente olhar pareceu funcionar.

Os lacaios de Pluthar ameaçavam os convidados e a família de Adônis. Ativando seus poderes, ela voa até um grupo de quatro, enquanto Azarahkiel e Tigre partiam para outros grupos. Rezando por proteção e forças, ela parte para cima deles.

Ação:
- Tudo está sob controle, nós protegermos vocês - Maria tranquilizará a multidão próxima a ela, projetando um campo de força ao redor deles, impedindo que os lacaios os ataquem com suas armas bifurcadas. Voará, depois, em direção aos lacaios, usando sua rede para desarmá-los um a um, depois projetará um campo de força ao seu redor, voando rapidamente em direção a eles, esperando que o impacto os deixe atordoados, acabando com a ameaça.

Deter 4 lacaios: ND8
Voo +2, Campo de força +2, Rede abençoada +1, Fé +1, ZR -1
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