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[Bairro] - Itamaré

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22/06/15, 04:42 pm
Depois de um dia de treino, a galera da Academia Angry Beast resolve se reunir para um momento de lazer para desopilar e jogar conversa fora. Toda semana um dos lutadores dá a sugestão e essa semana quase que unanimidade todos escolheram a festa na Praça da Alegria em Itamaré.

- Vai ter a festa dos namorados, um monte de solteiros acham seus pares. Vai que você acha uma meio vaca pra você. - Diz Natan um dos lutadores antigos.

- Muito engraçado Natan, mas me conformo com sua irmã mesmo...

- Muito engraçado - Diz Nata no meio de uma risada geral.

---------- x -----------

Chegando ao evento, todos se dispersam e Dominik começa a rodar pelo local. Ele pensa nas palavras de seu amigo e fica refletindo nelas. - Será que vou morrer sozinho mesmo? Num local cheio de mulheres como esse, será que eu acharia uma pra mim.

- Mino, Mino, vem aqui... - Diz Luiz, outro cara da academia. - Vou te apresentar uma amiga.

Minotauro se aproxima e vê uma jovem com seu amigo Luiz, que já estava acompanhado. Mesmo vendo ele não acreditava que uma mulher poderia ter interesse nele depois de se transformar num monstro daquele. Quando tudo parecia que ia dar certo, uma pessoa passa gritando:

- Meta-humano, Meta-humano. Chamem a policia.

Puto de raiva, ele olha para a garota que sorrindo acena dando a entender que ele poderia ir.

- Seja quem for, esse FDP vai tomar uma surra. - Pensa Minotauro bufando de raiva.

Chegando ao local de onde vinha os barulhos e gritos, Dom vê uma criatura grotesca erguendo uma pessoa que Dominik conhecia dos seus tempos de lutadores. O campeão brasileiro de taekwondo. Dominik avança contra a criatura e parte para a porrada.

Ação: Dominik avança contra a criatura e no caminho arranca uma placa de "Não Estacione" que ficava ao lado da praça. Usando essa placa, Minotauro vai bater na lateral do monstro para tentar fazê-lo soltar o seu refém e depois disso vai atacá-lo com sua super força com golpes de boxe na cabeça para nocauteá-lo.

Vantagens: Super Força 2 + Super Resistência 1 + Luta 2 + Zona (ZL)1 = 06 pontos.
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23/06/15, 06:19 pm
A vida de celebridade oferece diversos privilégios, mas restaurantes chiques e caros nunca atraíram Mariana. Preferindo muito mais baladas cheias de luzes frenéticas e musica eletrônica. Mas ela tinha que admitir, estava muito interessada naquele lugar.
Forçava a ponta do pé contra o chão se inclinando sobre o ombro de Gustavo que dizia alguma coisa sobre "acho que não devia" e "atenção". Cybernética observava “discretamente” o casal da mesa a frente, Stella Dutra mais uma rival de internet cuja mãe era dona do restaurante, acompanhada de seu novo namorado, campeão de taekwondo. Cybernética era uma paparazzi incondicional, precisava estar sempre antenada. Retirou do bolso o celular que havia prometido não levar. E ainda empolgada desligou o flash da câmera que por um instante apontou para o rosto de Gustavo, que não parecia muito feliz com a situação.

-Que foi Mari? to aqui olhando o cardápio e perguntando o que tu vai querer, caso não tenha notado.

-Olha e disfarça, é a Stella Dutra, com direito a segurança e tudo pff, eu que devia andar com seguranças.  – disse voltando o celular ao bolso.

-Era para eu saber quem é? - Perguntou enquanto examinava o cardápio do restaurante.

-Nem, ela tem um pequeno vlog com dicas de maquiagem e outras frescuras...mas a mãe dela é dona desse restaurante. Falando nisso, o que você tem contra pizzarias?

-Tá chapada? você que disse  “Vamos recomeçar, fazer coisa nova”, a gente sempre ia em pizzaria, isso quando você não pedia para entregar em casaaaabaixa esse celular.

-Calmaaaa, to conferindo meu e-mail, eu fiz uma campanha na minha página pro dia dos namorados, os autores das fotos mais criativas iam ganhar uma participação no meu próximo vídeo...pfff hahaha – A garota estendeu o aparelho mostrando a foto de um casal se beijando enquanto plantam bananeira.

-Não muda de assunto, se tu quer mesmo recomeçar, é melhor separar essa sua vida de super-heroina do nosso namoro, a vlogueira eu até aceito contanto que não tenha que pedir para guardar o celular a cada segundo.

-Amor, não vamo brigar tá bem? - Sorrindo Mariana puxou o cardápio das mãos do rapaz e fez seu pedido.

O jantar seguiu sem mais discussões, Mariana realmente estava feliz por reatar com Gustavo e não queria estragar isso de maneira alguma. Já fazia um tempo que não saia com ninguém, e toda vez que pensava em iniciar uma relação a palavra “COMPROMISSO” brilhava em sua mente, vermelha e pingando sangue. Era muito insegura quando se tratava disso, a ideia de se ver presa a algo ou alguém perturbava sua mente, sendo Gustavo a única pessoa que conseguiu lidar com esse seu lado evasivo. O rapaz era paramédico e havia conhecido Mariana no hospital, depois que o evento que lhe dera poderes ocorreu. Mas por mais insegura e evasiva que fosse, havia assumido um compromisso com o qual não podia falhar.  

O casal de namorados havia deixado o restaurante acompanhado pelos seguranças. Os tiros vieram seguido dos gritos de desespero. Mariana se levantou indo em direção a entrada do restaurante, que a essa altura já estava amarrotada de pessoas que procuravam refugio. Mas foi impedida por Gustavo que a segurou pelo braço questionando:

-Mari, qual é...vai mesmo deixar esse seu instinto de "super-herói" estragar nossa noite?

-Não po! É coisa séria não tá vendo aquele cara roxo?! - Disse apontando para as janelas do restaurante que já se encontrava com amontoados de curiosos apontando seu celulares. O estopim foi ver o segurança ser arremessado em direção ao carro. Mesmo que Gustavo não compreendesse e apenas visse Mariana como mais uma famosa da internet, ela sabia que tinha um compromisso ainda maior com a Cybernética.

-Eu vou tirar o segurança dali e você vai me ajudar. – Jogou o celular dentro do prato do namorado espirrando comida em seu rosto e partiu para o resgate.

Objetivo: - Salvar o segurança. ND 4.

Ação: Cybernética pretende imobilizar braços e pernas do segurança com auxilio de seus construtos. em seguida irá retira-lo do carro, seguindo as instruções de Gustavo irá materializar uma maca improvisada, afastando o segurança do local e realizando os primeiros socorros até que a ambulância chegue.


Materializar Construtos (3) + Manipular Construtos (2) + Zona (1)


Última edição por Cybernética em 27/06/15, 10:34 am, editado 1 vez(es)
Barata
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24/06/15, 06:36 pm
Itamaré
20:52h


Ricardo caminhava com Laura, sua ficante há quase um mês, Laura trabalhava dentro dos laboratórios que a mãe do agente coordenava nos últimos anos, na mesma pesquisa que causara o acidente que havia lhe dado seus super-poderes. Haviam se conhecido a pouco tempo, Laura era mais velha que Ricardo, com 2 anos em sua frente, loira e de cabelos cumpridos, também usava óculos.

Ele não era muito de namorar, e preferia mais um rolo do que um compromisso sério, mas havia dado uma chance de passar um dia tranquilo e "quente" com a gata no Dia dos Namorados. Na Praça da Alegria, em um bairro nobre, os dois caminhavam juntos pela alameda após jantar em um restaurante da mãe de uma amiga de Laura.

-- Quer ir pra onde? -- sorriu para Laura já dentro do carro.

-- Você que manda. -- disse colocando a mão na perna de Ricardo, o acariciando.

Nisso, a confusão com Jonas inicia, e o casal vê o rapaz acertando um chute direto em sua cara.

-- Aí Laura, aquele não é o ex da sua amiga lá do restaurante? -- diz pegando na mão da moça.

-- Ai que merd.. É ele mesmo, e ela tá junto com aquele bobão do taekwondo. -- abre o vidro elétrico do carro só para dar aquela espiada.

Ricardo não queria de forma alguma acabar com a noite para se intrometer numa briga de namorados, mas não demorou muito pra uma criatura roxa se levantar no lugar onde devia estar Jonas. Ele manobra com tudo pra um lugar afastado e sai apanhando o uniforme no banco de trás.

-- Fica no carro!

Sentinela já estava com seu biocampo fervilhando seu corpo, que brilhava uma luz forte, certamente pela adrenalina que lhe havia tomado.

-- Pior que o Torinni esse rapaz não é. Já sei o que usar, espero que funcione. -- apanhou três argolas como algemas com o cabo de aço, o gadget cedido pela agência na última investigação.

Sentinela iria avançar contra a criatura usando seus gadgets de choque que deveriam imobilizar ou atordoar Jonas. Irá dispor também de suas técnicas de combate e acrobacias, além de seu biocampo para combater a criatura, e se necessário ativar o número do Sindicato para pedir reforços.
Dínamo
Dínamo

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29/06/15, 11:50 am
Constelação – Prédio da Construtora Carvalho - Duas semanas atrás

É chegado o fim de expediente nos prédios industriais. Alvoroçados um por um dos muitos trabalhadores deixam o local rumo suas casas. Dentre eles uma bela jovem loira de olhos azuis trajando vestes executivas sai do lugar atravessando a porta giratória de saída. Ela parecia nervosa, agitada e bem mais alvoroçada do que todos os outros. Em um beco próximo dali Druida alterego de Fabio Castro, o herói da natureza, a esperava apreensivo e muito interessado no que ela tinha a dizer.

- Então você veio! Diz a jovem surpresa ainda recuperando o fôlego.
- Como poderia deixar de vir. Você disse que tinha descoberto algo importante.
- Esse símbolo. Ela mostra um pedaço de papel com uns rabiscos desenhados. - Foi o que você viu nas máquinas no dia da manifestação?
- Sim, esse mesmo.
- Pertence a uma das empresas terceirizadas da Carvalho, uma empresa fantasma. Fui até o local do endereço que descobri, mas não há nada lá além de um terreno baldio. Consegui ouvir umas conversas do chefe ao telefone sobre um banco de dados financeiros, mas nada além disso. Estou sendo discreta, mas corro um risco muito grande. A cada momento penso que irão me descobrir. Ontem tive a sensação de ter alguém me seguindo...de novo! Mas dessa vez você não estava lá.
- Tenho andado um pouco ocupado ultimamente.
- Você me fez uma promessa! Ela diz em tom imponente.
- Não tenho o dom de estar em vários locais ao mesmo tempo Thaís.
- Então acho que está na hora de começar a se concentrar no que é importante, afinal ele também era seu amigo...
A conversa se intensifica. A qualquer momento poderia evoluir para uma discussão. Mas, Fabio mantém a calma.
- Eu lhe prometi que levaria a justiça quem matou o Léo! E assim farei...
Uma lágrima escorre do rosto da moça quando ouve o nome do falecido. – Pra você é fácil falar. Ele era só mais um colega de turma. Mas, ele era meu noivo. Tínhamos planos. Íamos casar nesse próximo mês, sabe... A voz da jovem titubeia. Um turbilhão de emoções e lembranças mexem com a mente da advogada. Ela respira fundo, engole o choro e cria forças para retomar o diálogo: – Preciso de mais tempo. Nomes, contas, patrimônios. Tudo está no computador principal. Preciso acessar manualmente para obter essas informações.
- Você tem o tempo que precisar.
- Mas a justiça não tem! Logo irão engavetar o processo e o Leonardo será só mais um.
- E o que você quer que eu faça?
- O que for preciso.
- Tudo bem. Quando posso vir buscar?
- Não aqui não. Já estou me expondo demais neste beco com você. Me encontre daqui a duas semanas perto da minha casa. Na praça da Alegria de Itamaré haverá um evento para o dia dos namorados que acontece todo ano.
- Já ouvi falar...
- Te espero lá. Tenho certeza que me sentirei bem mais segura lá.
- Se precisar, ligue.
- Ok, até lá.

Itamaré – Praça da Alegria – Hoje

Em meio ao grande número de casais Fabio e Thaís se achegam aos poucos. Discretamente entre a barraca de maça do amor e a de bilhetinhos amorosos eles se encontram. O novato herói até tenta ser gentil oferecendo a moça alguma coisa para beber ou comer, mas ela é bem direta.

- Isso não é um encontro Fabio! Diz a jovem advogada entregando um Pendrive para o herói.

É nesse momento que uma gritaria seguida de certa agitação se inicia em meio a feira. O problema fica maior quando um dos civis perde o controle e um homem de terno dispara três tiros contra ele falhando em sua ação deixando o meta-humano ainda mais furioso. Jonas, como era conhecido, avança contra o segurança jogando-o com grande força sobre um veículo de luxo deixando-o à beira da morte.

- Verdade... Definitivamente não é um encontro! Liga pra uma ambulância, vai!

Fabio deixa a companhia de Thaís afastando-se até atrás de uma barraca transformando-se no herói Druida ao assumir sua forma de planta viva. O meta-humano que feriu o segurança agora partia pra cima de um casal. Fabio estava entre a cruz e a espada, indeciso sobre quem ajudar. O meta-humano chamava bastante atenção, não demoraria muito para que o sindicato logo tomasse uma providência em relação a ele, pelo menos é o que Fabio deduz. O segurança ao contrário demoraria mais a ser atendido. Sendo assim, o herói pretende ir até ele.

Objetivos: - Salvar o segurança. ND 4.

Ação: - Ei cara! Tenta não se mexer, estou aqui pra te ajudar! Mais ajuda já está a caminho. Fique calmo. Tenta não dormir... Conversa comigo!

Druida pretende ficar conversando com o segurança para mantê-lo acordado enquanto usará sua Transformação Corpórea para originar vários tipos de plantas a partir de seu corpo que auxiliarão sua Fitocinese a retirada do homem do veículo infiltrando-as por debaixo de seu corpo, envolvendo seus membros superiores e inferiores para imobilizá-lo por completo e enfim erguê-lo pelas costas debaixo para cima com raízes fortes. Caso tenha sucesso, Druida pretende afastá-lo do carro gerando uma espécie de “cama” com as folhas e galhos que lhe tiraram dali para acomodá-lo sobre o chão. Enquanto aguarda a chegada da ambulância Druida pretende oferecer ao homem uma folha medicinal que ao mastiga-la garantirá um efeito analgésico aliviando um pouco sua dor.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)
Ironia
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01/07/15, 12:30 am
- ...E a música é tão divesificada, tanto na melodia quanto ao motivo, como por exemplo, existe músicas sobre adorações a você por muitos motivos. -Disse Azarahkiel papeando com uma pintura como se fossem grandes amigos.- Mas existe músicas sobre vidas, sonhos, família, comidas, carros, inclusíve sobre sorvete de flocos! -Azarahkiel estava fazendo sua parte da missão em relatar sua pesquisa para seus superiores Rafael e para o próprio Deus.- Mas o mais interessante é quando cantam sobre seu mais belo presente para eles. -O anjo faz uma pausa. Ele vem experimentando alguns sentimentos humanos desde que veio ao plano terreno, como amizade, raiva, tristeza, felicidade, entre outros.- Eles cantam sobre amor de todas as suas formas. As vezes não entendo o porquê de não ter dado esse dom para os angelicais também... Não vou mentir, mas tenho inveja... Me perdoe por ter isso. -Azarahkiel sente pesar no que estava sentindo, abaixando a cabeça e refletindo por um momento. Não era certo sentir isso. Se era a vontade do Criador, então que seja respeitada e entendida.- Mas creio que está em boas mãos, caso contrário, não retratariam sua imagem com tamanha veracidade em uma pintura feita a mão. -O anjo se referia ao quadro de vários rostos. Ele se aproxima para ler o nome do quadro.- Operários. Não haveria alcunha mais adequada a você, Criador. -O celeste se ajoelha para o quadro.- Amém. -Ele se levanta e sai do Museu de Arte Moderna de Nova Capital.

Chegando a praça do bairro, ele sentiu mais uma coisa que os seres vivos sentem: Fome. Ele dominara rapidamente a prática de compra e venda, então caminhou até um restaurante ali perto, pois não rejeitaria um saboroso prato completo de legumes e guarnições. Ele encontrou um restaurante vegetariano em sua caminhada. Ele entrou, se sentou em uma mesa e folheou o cardápio.

- Boa noite, senhor. Meu nome é Tauini e serei sua garçonete esta noite. -Saúda a garçonete com um sorriso.- Posso anotar seu pedido?
- Claro! Meu nome é Azarahkiel. -O celeste retribui o sorriso.- Gostaria de comer isso, pois parece bem apetitoso. -Ele indica uma imagem no cardápio.
- Isso é um quibebe com tofú, senhor. -Explica Tauini.- Deseja algo para beber?
- Água mineral, por favor.
- Como desejar, senhor Aza... Azacarel... -Tauini se sente um pouco envergonhada por não pronunciar o nome de seu cliente, mas Azarahkiel já se acostumara a dificuldade das pessoas de pronunciarem seu nome, então decide ajudar.
- Por favor, pode me chamar de Aza, Tauini. -Disse o anjo carinhosamente, olhando-a nos olhos e sorrindo, fazendo a garçonete corar. Ele reconhece que gentileza gera gentileza, mas por causa de sua ingenuidade, Azarahkiel nunca saberá que conquistou um coração no dia dos namorados.

Porém, o momento foi interrompido pelo barulho de tiros que vieram do lado de fora do restaurante. Azarahkiel sai do estabelecimento e, não longe dali, uma grande criatura roxa arremessa um segurança contra um carro. Imediatamente o celeste corre em direção ao carro para auxiliar o segurança. As autoridades locais já estavam correndo para deter a criatura, como pôde reparar, mas a ambulância demoraria. Azarahkiel gritou para alguns curiosos presente:

- Chamem a ajuda médica! -E Azarahkiel se volta para o veículo destruido.
________________________________________________________________________

- Salvar o segurança. ND 4.

Azarahkiel agora se vê em uma missão de resgate, diferente das que se encontrava anteriormente. então irá verificar se o enfermo está deitado. O anjo ira tirar sua blusa e invocará suas asas para servir de maca e retirar com cuidado o segurança e irá abrir o paletó do segurança para verificar as feridas. Irá usar seu poder de cura para regenerar algumas feridas superficiais, reduzir o dano das feridas mais graves e manter o segurança acordado com sua luminocinese até que o resgate chegue. Se sua cura agir com sucesso, Azarahkiel irá levar o enfermo para longe do monstro para proteger ele.

VANTAGENS USADAS:
- Luminocinese: 1
- Voo: 1
- Cura: 1
- ZN: 0
RESULTADO: 3
Paradoxo
Paradoxo

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08/07/15, 10:44 am
RESOLUÇÃO:

A dor do homem era tão grande que ele estava para entrar em choque. A sua namorada estava em choque e não sabia o que fazer para impedir a fúria de Jonas, apenas gritava desesperadamente. O monstro que Jonas havia se tornado parecia se deliciar ainda mais com aquele desespero todo. Ele caminhava na direção do casal, sorrindo triunfante.

Se pá é melhor eu estuprar ela agora, enquanto você sente a dor aí, o que acha? – olhava para o casal, tentando se decidir, quando fora interrompido.

Uma argola presa em um cabo-de-aço atravessou o ar e se prendeu em seu punho, aplicando-lhe uma descarga elétrica poderosa – que o fez ir ao chão, ajoelhando e gritando de dor. A carga elétrica ali disponível deveria ser o suficiente para incapacitar qualquer ser humano comum, mas Jonas havia ultrapassado os limites da humanidade com a aplicação da injeção. Começou a se levantar, mesmo com o choque. A outra argola voou e segurou seu outro braço, eletrocutando-o ainda mais. Novamente voltou a ceder, mas se recuperou.

A fúria de Jonas ficava maior a cada segundo e aquilo parecia alimentar algo nele. Suas veias brilhavam ainda mais a cada momento e seu corpo parecida crescer junto com a raiva. Agora, com seus músculos ainda maiores, puxou os cabos-de-aço e trouxe Sentinela para perto de si. Aplicou uma cabeçada com o herói ainda no ar, visando acertar o nariz do mesmo. Normalmente alguém morreria com isso, mas Sentinela era treinado e possuía seu biocampo. Combinando as suas habilidades pode se proteger, saindo ileso do ataque.

Percebendo a inutilidade de seu ataque, Jonas segurou Sentinela pelo pescoço e começou a bater sua cabeça contra o chão várias vezes. Cada pancada era mais forte que a anterior. E o fato do herói não sofrer danos deixava Jonas ainda mais furioso e mais poderoso. Vendo-se inútil contra o monstro, Sentinela chamou reforços do Sindicato. Mas, no fundo, ele sabia que os reforços provavelmente não chegariam a tempo.

Cybernética, o único reforço disponível nos arredores, estava dedicada a salvar o segurança que estava a beira da morte. De forma inteligente, usou o conhecimento de seu parceiro e seus poderes para imobilizar o homem e retirá-lo dali. Com sucesso. Quando o socorro chegasse o segurança não estaria morto e teria alguma chance, graças a intervenção da heroína.

Quando a fadiga em Sentinela já era grande, seu biocampo cedeu e ele apagou nas mãos de Jonas. Estaria morto se não fosse a intervenção de três figuras – todos jovens. Um loiro alto, um moreno baixo e uma garota ruiva. Todos usavam uniformes parecidos e atiravam flechas especiais de suas armas. A primeira flecha explodiu em luz, cegando Jonas. A segunda liberou uma espuma que imobilizou a criatura por um instante. E a terceira explodiu em sua cara, liberando um gás sonífero. Os arqueiros repetiram a sequência de flechas cada vez que Jonas ameaçava acordar, até que a fúria do bandido se esgotou e ele desmaiou. A garota-arqueira foi até Cybernética e disse.
– Avisa aos babacas do Sindicato que se não estivéssemos de olho em vocês, amadores, um dos seus e alguns civis estariam mortos hoje. A Irmandade do Arco manda um abraço. Ah! – Antes de sair, jogou cinco pontas de flecha para a heroína. – Cuidem do troglodita lá, se ele for acordar antes da hora, você aperta esses brinquedinhos na cara dele, que ele volta a dormir.


Sentinela: Biocampo de força (2) + Força Cinética (1) + Combate (1) + Acrobacia (1) + Gadgets: (1) + Zona (-1)* + Dado (0)** = 0. Falha Crítica. 0 XP. Impedido de usar a habilidade Gadget (1) por duas missões em que for escolhido. Além disso, ao retornar com ela deve reformular seu uso. Favor conversar com seu padrinho.

*: Como não informou o valor da Zona, parti do pressuposto que era -1. Farei assim a partir de agora, não avisou, toma valor Negativo.

**: O resultado tinha sido 2, uma falha normal. Mas, conversei com seu padrinho e ele afirmou já ter avisado você sobre o uso incorreto da habilidade Gadgets. Você está abusando. Com uma habilidade de apenas 1 ponto tira mil coisas do cu. Não pode. E para mostrar que a moderação não é idiota, fica aí a punição.

Cybernética: Materializar Construtos (3) + Manipular Construtos (2) + Zona (1) + Dado (6) = 12. Sucesso. 4 XP. [/i]


Última edição por Xamã em 29/07/15, 09:12 pm, editado 2 vez(es)
Sombria
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09/07/15, 04:39 pm

ADÔNIS E OS SENHORES DO UNIVERSO














”Hércules. Perseu. Ájax. Órion. Teseu.
Por toda a Antiguidade, mitos e histórias foram contadas sobre heróis de grande proeza e valor, imortalizando seus feitios incríveis. Hoje, é a vez de outro herói ser imortalizado. Um herói que sempre andou entre os Deuses, e estará pra sempre, imortalizado em nossos corações.

Adônis.”


Aparece então uma compilação de imagens e vídeos de um homem na enorme tela, e ouve-se uma grande ovação:

[Bairro] - Itamaré - Página 2 3eh89uUX

“A década de 70 foi marcada pela explosão do crime organizado na capital do Brasil. Nas duas décadas anteriores, a grande onda de imigração para o Brasil havia trazido toda uma população que passou então a dividir as periferias das grandes cidades com as classes mais baixas já alojadas nessas regiões, e daí, organizações criminosas surgiram exponencialmente, enquanto o país passava pelo ‘milagre econômico brasileiro’, e os ‘anos de chumbo’ da Ditadura.

Vindo dessas mesmas periferias, um jovem de pouco menos de vinte anos era bem conhecido pela sua altura, seu físico enorme e seus cabelos dourados. Conhecido pelo apelido de ‘Adônis’, o ajudante de pedreiro era muito mais do que músculos grandes; ele também era muito bem conhecido pela sua integridade e honestidade, ensinados pela sua mãe, que cuidou dele sozinha a vida inteira. Ele odiava a noção de que existiam pessoas que propagavam a injustiça, e da impunidade delas, então desde sempre ele combateu a criminalidade com suas próprias mãos; mas somente quando tomou o primeiro tiro, percebeu que ele estava longe de ser uma pessoa comum. Super-forte e super-resistente, ele então passou a ser o pesadelo de criminosos da sua região, e um herói nos olhos do povo comum.

Sempre carismático, Adônis logo se tornou um dos vigilantes mais conhecidos de Nova Capital, e logo, de todo o Brasil. Ele foi um dos primeiros combatentes do crime no Brasil a não usar uma máscara para cobrir o rosto, e sempre foi aberto à mídia, tendo dado centenas e centenas de entrevistas durante os anos, algumas incrivelmente ao vivo no momento de um crime. Ainda na época da Ditadura, quando a censura e a opressão atingiu seu ápice, o herói, que já era querido por muitos, logo se tornou um dos inimigos do Regime Militar, e junto de outros heróis, partiu então a combatê-la.”


[Bairro] - Itamaré - Página 2 Ric-flair-49ers-panthers-order

“Ao fim da Ditadura, Adônis não eram mais somente um vigilante, mas um ícone de heroísmo. Ele passou a ter mais e mais aparições na televisão, entrevistas, comerciais, programas de entretenimento, e logo, novelas e até mesmo filmes nacionais, começando o segmento de filmes de ação ao estilo americano de ‘brucutus’. Na segunda metade dos anos 80, com o enorme sucesso no cinema de alguns filmes de ‘espada e feitiçaria’, e numa tentativa de abranger o público infantil, foi então que criaram o desenho animado que influenciou toda uma geração, e que lançou o estrelato de Adônis nas alturas: Adônis e os Senhores do Universo.

No desenho, Adônis é um príncipe guerreiro em um planeta futurista, que junto com seus amigos, e seu gato Lion, lutam contra as forças do mal de um imperador chamado Pluthar. Mais tarde, foram feitos dois filmes live-action de Adônis e os Senhores do Universo, que também foram um sucesso de bilheteria.”



As imagens então mostram trechos tanto do desenho animado quanto dos filmes, que recebem mais ovação.


“Aposentado de sua vida de vigilante, hoje Adônis é uma lenda viva, um empresário de sucesso, ainda atuando em filmes, dando palestras sobre vigilantismo e empreendedorismo. É conhecido internacionalmente por seu desenho animado, que se tornou parte de uma franquia multimídia e multimilionária. Seu nome está gravado na cultura atual, dito ter sido o precursor do movimento conhecido como “vigilantismo estrelato“ e do funk ostentação por alguns MC’s. Mais do que uma inspiração, hoje ele é um querido pai e avô, um homem comprometido à sua família.

Esse é um herói. Uma lenda. Um mito.

Com vocês... Adôniiis!!






Em meio a palmas, sai Adônis da porta abaixo do telão, onde as luzes se concentravam. De terno e gravata, ele aparentava estar mais velho agora, com um cabelo mais comportado, profissional, mas ainda assim dourado, e ainda com seu físico espantoso. Ele anda até o púlpito em frente a multidão de socialites e repórteres do salão, enquanto o volume da música abaixa para que pudesse falar.

— Obrigado. Oh, obrigado! Vocês vão me matar de emoção aqui.  – Diz o ex-vigilante, levantando as mãos para que cessassem as palmas. – Obrigado. Obrigado. Nossa, olhem só pra mim. Eu era um galã e tanto, olha só isso! E essa foto é do ano retrasado, eu não sei o que... Aconteceu...


O campeão dourado olha para o telão acima e atrás dele, onde tinha uma foto antiga sua como vigilante, enquanto ouve risadas e alguns gritos femininos da plateia.


— Bem, a não ser que você tenha sido arrastado até aqui pela sua mulher, ou ela tenha mudado o canal de tevê – oi todo mundo em casa -, imagino que vocês já saibam que hoje é meu aniversário. Eu disse à minha querida filha, Sasha, que eu não queria sair de casa hoje. “Quero só relaxar”. E ela disse pra mim, “muito bem, Pai, não vamos sair a lugar algum. Vamos celebrar em casa”. E então eu acordo de manhã, e eu vejo tudo isso. Hahaha... – Ele ri brevemente, balançando a cabeça. – ... Eu te amo, Sasha. Eu amo toda minha família, por ter planejado tudo isso, e eu amo todos vocês, que me apoiaram todos esses anos e me apoiam até hoje. Denovo, obrigado.

— Agora, por favor, vamos continuar com a festa, porque ouvi falar que vão me dar presentes agora, e bróder eu amo presentes...!



A festa então prossegue, enquanto alguns dos convidados da festa trazem presentes para o herói aposentado, que se dirige em meio ao salão e conversa com todos. Uma linda mulher jovem, ruiva, se aproxima do mesmo, o abraçando e o beijando. Pouco tempo depois, uma de suas filhas aparece, o abordando.


— Pai. Preparado para o seu último presente? Está lá fora.

— Claro, querida. Vamos. – Ele diz, olhando por último para a sua companheira.


Eles tiram as cortinas negras das vidraças que davam para o jardim da mansão, e todos partem para o lado de fora.


Era um enorme jardim, abaixo de uma linda noite. O lugar estava repleto de ainda mais convidados, que esperavam pela saída de todos, como uma festa surpresa dentro de outra festa. No meio de todo gramado, havia uma área circular assentada, e no meio, uma fonte de água, onde estava o gigantesco presente: uma estátua de Adônis, segurando acima da cabeça uma gigantesca e massiva bola de concreto, adornado com nomes da família dele. Metros mais a frente, estavam todas as mesas repletas de petiscos e o bolo.

Todos os convidados que saem para fora ficam maravilhados, enquanto Adônis esboça um sorriso de orelha a orelha.


— Você não parece muito surpreso. – Diz a ruiva abraçada à ele, o olhando.

— Bem, querida... Eu tive que posar para fazerem a estátua. – Ele diz, ainda com o sorriso. – Segurando essa mesma bola de concreto.

— Hmmm... – Ela sorri de volta, e os dois se beijam.


A festa continua, e todos os convidados se misturam, começando a conversar entre si e parabenizar Adônis. Estavam todos lá, de amigos queridos, a outros heróis aposentados, a milionários, a parceiros de negócio, a suas filhas; e também, por último, suas ex-mulheres e “fantasmas do passado”, que o olhavam com faces que escondiam pensamentos perversos.

Adônis teve muitas mulheres através dos anos. Muitas. Era uma ironia da vida que todas as suas filhas – legítimas – eram mulheres; e por isso, ele havia passado a suas “tendências de vigilância” da cidade de NC para as suas próprias e amadas filhas, sendo agora o outro lado da moeda de tudo que costumava ser antes.

Ele olhava para a sua própria festa, vendo suas filhas em diferentes lugares, conversando com diferentes pessoas, e por um momento, seu coração parou. Ele viu um homem franzino, de estatura baixa, cabelos brancos, conversando com sua filha Sasha, junto de outra mulher. Ele usava uma blusa manga longa de gola rolê, com listras brancas e pretas, que pareciam muito familiares.

O campeão dourado então parte na direção do grupo, praticamente empurrando sua parceira ruiva junto consigo até lá. Eles chegam até a dupla, interrompendo a conversa entre eles.


— Olá, Sasha. – Ele cumprimenta a filha. – Acho que você não me apresentou para...--

— Nós não precisamos nos introduzir, Adônis. Nos conhecemos muito bem.


O homem franzino responde, demostrando seu sotaque francês. O ex-herói, sempre carismático, não sorria mais, apertando sua mordida com a boca semi-aberta.


— Eu estava apenas conversando com sua filha. Ela organizou tudo isso, correto? Você deve ter muito orgulho dela.

— Você poderia nos dar licença um minutinho, Sasha? Eu tenho assuntos pra tratar com meu... Velho amigo aqui.

— Ah, mas que deselegância a minha. Acredito que não conheço a sua linda acompanhante, a srta...?

— Vanessa. Vanessa Uldrich. E você é aquele diretor...

— Andy Jeannot. Um prazer conhece-la. – Ele estica o braço pra frente para cumprimentar a moça, mas ela não completa o gesto. Adônis segurava o braço dela de se mexer. — Essa é a minha acompanhante, Marcela Milano. Ela é uma modelo.

— Outra modelo? — Diz Adônis, com um sorriso sarcástico no rosto. — Você foge para o exterior depois do que aconteceu da última vez, e quando aparece denovo, já está fazendo a mesma coisa. Seu velho tarado.

Todas as moças ali se entreolham, chocadas com as palavras do aniversariante.

— ... Bela apresentação que você teve, Adônis. Se me permitir, estou disposto a dirigir uma biografia sua aos moldes dessa. Eu só sinto que há demasiado do seu lado heroico; as pessoas não vão se relacionar com você se você não se demonstrar humano, que você tem erros. Você tem que mostrar os casos que teve com outras mulheres enquanto era casado, os seus divórcios...

O campeão dourado se aproxima do homem franzino, apontando o dedo contra o seu peito, que dava na sua cintura.


— Escuta aqui, bróder. Eu não gosto de você. E nesse momento, você está no meu aniversário, na minha casa, cercado da minha família, e dos meus pertences. Eu tenho toda razão para esmagar você aqui mesmo, e finalmente dar justiça para a pobre Afrodite, que Deus a tenha, mas acho que pintar o meu quintal com o seu sangue vai estragar o que minha Sasha planejou hoje, e eu não quero fazer isso. Então eu sugiro que você vá embora, agora.

— Você sempre se achou o herói, meu caro Adônis. O protagonista do lado do bem; e todo mundo contrário ao que você pensa é o seu vilão, o errado. Foi por isso que você Afrodite te deixou, e foi por isso que, quando ela veio até mim, procurando pelo que você não podia dar, você passou a me odiar. Eu não guardo rancor contra você, ou contra suas acusações, mas saiba que elas são falsas. Não sou um assassino. Sou apenas um cinéfil--


Um raio vermelho corta por entre os convidados, assustando e chamando a atenção dos que conseguiram vê-lo. De repente, ouve-se o barulho de concreto se rachando. Eram os braços da estátua do herói aposentado, que começavam a colapsar; e com isso, a gigantesca bola de concreto tombava pra frente, começando a cair na direção dos convidados da festa.

— SE AFASTEEEEMMM!! – O campeão grita a plenos pulmões, correndo na direção da estátua.

Quando os braços da estátua finalmente cedem, e a bola cai, Adônis segura a mesma com os seus próprios braços, fazendo esforço para não a deixar escapar de suas mãos, esforço esse que era vocalizado em um grito – até um pouco desnecessário da parte dele, sendo que parecia não fazer tanto esforço assim.

De repente, do meio do nada, uma dúzia de homens de trajes escuros modernos, com peles de cachorro e capacetes quase medievais começam a aparecer entre as pessoas, como se estivessem deixando de ser invisíveis e se revelando. Todos portavam armas brancas bifurcadas, com as pontas brilhando de calor, como se tivesse sido esquentadas, e ameaçavam os convidados da festa.

— QUEM SÃO VOCÊS, SEUS CRETINOS?! – Inquere o herói, ainda segurando o globo de concreto.

Meus lacaios, Adônis.

Em frente à entrada de volta para o interior do casarão aparece então outro indivíduo, esse diferente dos outros que apareceram: Ele era muito mais musculoso que seus capatazes, e usava um elmo negro que cobria toda a cara, com enormes chifres que seguiam lateralmente.  Usava o mesmo tipo de traje colado que seus capangas, com mais pedaços de armadura medieval cobrindo o corpo e, em uma das mãos, um cajado moderno, que emanava uma energia vermelha da sua ponta.
Era Pluthar, o vilão do desenho animado.

As forças do submundo querem controle desse plano, Adônis. Sem você no caminho, será muito, muito mais fácil.

— O QUÊ?! MAS VOCÊ NÃO É REA--

Pluthar atira mais uma vez uma poderosa rajada laser vermelha contra o campeão dourado, atingindo-o no peito e causando-lhe uma dor imensa, que o faz soltar a bola de concreto e cair sobre si mesmo, a mesma rachando em vários pedaços e desabando em cima do ex-herói, para o desespero de todos os convidados.


Centenas disseram o mesmo. Mas eu sou muito, muito real, Adônis. Eu sou O Escondido. O mais real dos seus piores pesadelos. E meus lacaios irão glorificar o terror de meu nome com as suas filhas, com o mundo inteiro assistindo. MwahahahaHAHAHAHA!


Objetivos:

- Derrotar os lacaios ctônicos: ND2 cada
- Derrotar Pluthar: ND7
Quimera Azul
Quimera Azul

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10/07/15, 05:50 pm
Era pra ser uma noite memorável na vida do Vigilante Minotauro. Ele iria participar da festa de aniversário de seu herói de infância. O grande Adônis. Desde que conheceu uma de suas filhas em uma palestras sobre vigilantismo na faculdade, Dominik sempre admirou aquela família e ao receber o convite, ficou fascinado.

Imponente em seu terno italiano, o jovem justiceiro caminhava entre os convidados chamando atenção, mas também curtindo tudo o que via. Alguns dos convidados eram participantes do sindicato, e como ele foram convidados. A festa estava correndo como um grande evento. Tanto dentro da casa do grande Adônis como no jardim externo que continha uma estátua enorme do herói.

Encontrando sua amiga, e filha do Adônis, Dominik começa a conversar até que ela muda o foco e vê que algo errado parece estar acontecendo com seu pai.

- Só um minuto Dom, vou ver se meu pai esta com algum problema. – Diz Pietra, com um semblante preocupado.

- Vou com você, Pietra, é bom que eu cumprimento o seu pai.

E assim ambos vão na direção do aniversariante, mas de repente tudo passa de um ambiente de luxo para um terror total. Um raio vermelho atinge a estátua e o cenário muda dramaticamente. Vendo o desenrolar do acontecimento, Dominik protege sua amiga de alguns estilhaços da estátua e depois afasta Pietra e pede que ela se proteja e parte para ajudar seu herói.

Ação: Após a entrada dos lacaios no local, Minotauro observa um grupo de quatro deles que estavam aterrorizando um grupo de convidados se aproveitando para roubá-los. Dominik pretende correr para os quatro e com técnicas de luta do Wrestling agarrar dois e jogá-los contra os outros dois se protegendo das suas armas.

- Procurem alguém do seu tamanhos seus capangas desgraçados.

Vantagens: Super Força 2 + Super Resistência 1 + Luta 2 + Zona (ZL) 1 = 06 pontos.
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11/07/15, 11:32 pm
Tem horas que odeio meu trabalho...

No meio da festa, Heitor observa a luxuosa recepção feita para o aniversário de Adônis. Em se tratando de segurança, o herói aposentado podia desfrutar de uma cortesia do Sindicato, enviando alguns heróis de prontidão para observarem movimento estranho. Afinal, um herói tão famoso não passaria tanto tempo sem fazer inimigos. Por isso, Heitor estava lá, vendo pessoas comendo e rindo, enquanto ele tinha que se vestir de "pinguim" enquanto observava tudo. Nem roupa para ocasiões assim ele tinha: tudo fora adquirido do Sindicato. O vídeo começa, mas ele não presta muita atenção. Apenas observa as pessoas ao seu redor. Adônis chega logo em seguida, agradecendo a festa e tudo o mais.

Ok, velho, sua imitação de Roberto Carlos continua impecável...

Mas se tinha algo que Heitor podia comemorar, era o buffet. Bebidas de ótima qualidade, das quais ele dificilmente poderia experimentar, estavam agora a sua disposição. Outra vantagem era observar as belas garotas que desfilavam por todos os lados. Com tudo isso, o rapaz começa a ficar um pouco mais relaxado.

Os inimigos desse cara devem estar no asilo! Vou aproveitar pra aproveitar a festa! 

Apesar de não perder a postura, ele começa a beber um pouco. Até que seus olhos fitam uma bela garota, sozinha enquanto bebia um copo de Whisky próximo a estátua. Ele se aproxima dela.

Me pergunto o que uma mulher tão linda faz sozinha numa festa dessas. Algum problema?
Nenhum, em especial. Quem é você?
Eu me chamo... - ele pensa um pouco, preferindo não revelar sua identidade - Diogo. Diogo Soares. E você?
Por que eu diria meu nome a você? - ela responde, com um sorriso de canto de boca que, para Heitor, era bastante dúbio.
Quer que eu descubra, então? Vejamos... Vanessa? Bianca? - falava, tentando ser engraçado. A garota dá uma risada ainda mais dúbia.
Ok. Você... - nesse instante, sua expressão facial muda para um olhar assustado - Meu Deus!
O que...?

Do nada, seres estranhos começam a aparecer no meio da festa, ameaçando os convidados. A garota começa a correr para um lado, longe da vista de Heitor. 

É... Lá se vai um encontro. É hora de trabalhar.

Ele corre até um local estrategicamente escolhido, onde estava seu uniforme. Assim que volta, percebe o medo de todos ao ver Adônis caído e um vilão de desenho animado, Pluthar, ameaçar os convidados.

Acho que eu REALMENTE não devia ter bebido...

Ação: Ronin decide encarar Pluthar. Ele corre até onde o vilão está, atacando com bolas de fogo até poder se aproximar o suficiente para um combate corpo a corpo. Sua Bokken irá se inflamar, para atacar e se defender do Cajado do vilão, enquanto tenta desferir golpes em áreas com pouca proteção de armadura. Usará sua arma também para tentar causar dano suficiente para destruir pelo menos o elmo de Pluthar e assim poder atacar de maneira mais eficiente.

Objetivo: Derrotar Pluthar ND:07

Vantagens: Lutas +1, Armas Brancas +2, Bokken +1, Pirocinese +1, Zona -1
Barata
Barata

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12/07/15, 10:38 pm
Haviam chegado as férias da sobrinha de Ricardo, Fernanda, filha de sua irmã mais velha. Não demorou muito para que pedisse para passar um dia na casa de seu tio, e logo pela manhã ela já estava no apartamento nos arredores do Setor Militar, ao lado de Laura, sua acompanhante, assistindo à televisão.

-- Seu tio não costuma ficar muito por aqui, Nanda. -- diz à garota, de apenas 13 anos, que permanecia deitada no chão com um tablet. Embora Laura não soubesse da vida dupla de herói, tinha ciência da agenda corrida da P.E.G.A.S.U.S., e eis que Ricardo entra pela porta da sala do AP.

-- Surpresa! -- diz indo em direção à sobrinha que larga o tablet  no mesmo instante, e pula em direção ao tio para um abraço. -- Achei que só viesse pela noite! -- diz voltando ao chão enquanto Ricardo senta no sofá de couro ao lado de Laura a cumprimentando com um selinho. -- Sua mãe disse que você estava aqui e decidi dar um pulo pra cá. -- riu.

Uma chamada na TV prendeu a atenção de Nanda rapidamente.

-- Olha, olha, é aniversário dele! -- pulou do chão novamente ao exibirem cenas da carreira de Adônis.

-- Adônis nem é da sua época direito.. Não vai me dizer que sua mãe te deu aquelas figurinhas velhas desse coroa, né? -- disse debochando do vigilante.

-- Coroa? Já viu ele lutando? É demais! Dá um pau em qualquer heróizinho de hoje em dia com as mãos amarradas! -- dizia Nanda empolgada imitando algumas poses do herói em seu desenho animado.

-- Qualé, o cara é um ícone vai.. -- cutucou Laura enquanto o celular de Ricardo passou a tocar.

-- Se soubessem metade da história desse pilantra.. Fala Carlão, beleza? -- atendeu a chamada do amigo também agente da P.E.G.A.S.U.S. -- Opa, Ricardo? Belezaa.. Escuta, eu sei que tá todo mundo falando do Adônis hoje, mas é aniversário da minha filhinha também, dá pra cê me cobrir na festa à noite? Pode ficar com a comissão também. -- Carlos implorava ao telefone para que Ricardo o substituísse justo na festa de Adônis, último lugar que o agente gostaria de estar, ironicamente. Ele devia alguns favores para Carlão, e contra sua vontade, aceitou.

-- Adivinha quem vai cobrir o "grande ícone de heroísmo"? -- em total tom de deboche e algum desânimo, riu, guardando o celular no bolso da calça social.

-- Me leva! Me leva! Me leva! -- Nanda se empolgava novamente com a ideia de estar na festa de aniversário de Adônis. -- Você sabe que não poss-- Ricardo é interrompido por Laura. -- Eu te levo Nanda, a Marcela me convidou para o evento, soube que vai ter uma grande surpresa pra ele. -- de imediato Nanda rodopiava de alegria pelo apartamento inteiro, e naquela noite, ela esperava conhecer seu grande ídolo.

-------

Nanda e Laura já haviam chegado à festa de Adônis, a garotinha vestia uma camiseta promocional da edição de colecionador de "Adônis e os Senhores do Universo", totalmente ansiosa para a aparição do herói.

Acabavam de inaugurar a estátua do astro, e Nanda quase chorava de emoção ao conseguir um autógrafo e bater uma selfie ao lado de Adônis, as duas já iam deixando a festa que talvez já não fosse para crianças da idade da menina. Ricardo se concentrava numa escadaria acima do salão onde ocorria a festa e poderia observar o local inteiro, foi então que a confusão começou.

Aquilo havia prendido a atenção de Nanda, que filmava tudo com seu iPhone ao vivo, em transmissão que concorria com o vlog de Cybernética.

Ricardo assumiu de prontidão a identidade de Sentinela, brilhando seu campo de energia cinética, saltando para o local onde Pluthar havia desabado o campeão dourado com seu raio vermelho.

-- E ESSE É O PODEROSO ADÔNIS SENHORAS E SENHORES! -- diz entrando em cena com o campo de força o protegendo, tirando sarro do herói caído. De forma até egoísta ou cega, tudo o que queria era a atenção de Nanda.

Sentinela iria usar todas suas vantagens contra Pluthar, suas Acrobacias e técnicas de Combate, visando desviar dos raios do vilão, acompanhando de sua Força Cinética para disferir socos contra o mesmo, o Biocampo para se defender, e um Gadget de campo magnético para inutilizar a arma de Pluthar. Ao ocorrer tudo bem, daria apoio à Adônis, o levantando e mostrando respeito.
Ironia
Ironia

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15/07/15, 06:27 pm
Salão de reuniões do Sindicato.
18:16 horas.

Azarahkiel comparece no salão de reuniões do Sindicato e observa que Tigre já esta sentando em uma das cadeiras da mesa semi-circular. Azarahkiel assume seu lugar e imediatamente Padroeira aparece com seu uniforme de heroína, sentando ao seu lado. Ele já tinha ideia que algumas entidades divinas estavam compartilhando seu poder com os terrenos, mas geralmente as intenções não são boas. O anjo se sente feliz em estar errado quando entende a boa índole de Padroeira e seus feitos.

- Estou convocando vocês para uma missão de proteção e sigilo. As informações e o conhecimento sobre esta missão não podem passar destas paredes. -Disse Capitólia para Tigre, Padroeira e Azarahkiel no salão de reuniões na base secreta do Sindicato. Um lugar fechado com uma mesa semi-circular e 7 cadeiras posicionadas. Capitólia estava operando os computadores em um balcão que estava a frente da mesa.

- Amanhã será a festa de aniversário do Adônis, um dos heróis mais conhecidos do mundo. Ele já lutou ao lado de Jasão contra a ditadura e dos maiores vilões que já ameaçaram este planeta. -As imagens no telão alternavam entre fotos do herói aposentado e vídeos de seus feitos.- Ele é um dos poucos heróis que não escondem sua identidade secreta e isso pode se tornar perigoso não só para ele, mas também para todos que estão ao redor dele. Por isso eu chamei vocês.

As imagens mudaram para o local do evento. Uma casa com aspectos romanos e um grande jardim com alguns funcionários enfeitando o lugar com balões brancos, luzes e mesas com diversos quitutes. Sem contar um objeto gigante que está no meio do jardim, coberto por um tecido branco.

- A filha do Adônis, Sasha, organizou o evento somente para a família e amigos intimos. Escalei vocês três para monitorarem a festa disfarçados, exceto você, Tigre. -Capitólia fita Yannick, percebendo que o felino está refletindo sobre o assunto. Azarahkiel se pega pensando quando foi a última vez que viu o aspecto humano do Tigre, mas logo a resposta é vinda: Nunca.- Estou ciente da sua situação, por isso quero que você fique no telhado do local do evento, assim teremos uma visão ampla da festa, já que precisaremos de vocês dois em terra. -Capitólia entrega uma pasta com alguns documentos para Padroeira e Azarahkiel, que logo abre para ler o que tem dentro. A linguagem dos terrenos é primitiva comparado ao dos angelicais. O que facilitou para o anjo o aprendizado e sua adaptação em meio aos humanos.- Padroeira, você será uma das garçonetes no evento, assim poderá transitar com facilidade pela festa. Azarahkiel, você irá ficar no balcão de casacos, assim irá vigiar quem entra e quem sai do evento.

Capitólia fez uma pausa para se lembrar se estava se esquecendo de alguma coisa. Sua expressão era vazia como uma rocha. Azarahkiel acha estranho e quase se assusta pensando que a vida não mais habitava na estátua e voltava a ser um objeto inanimado, mas ela volta a falar:

- Não se revelem até alguma coisa der errado. Só ajam quando for preciso. Confio em vocês. Se aprontem e vão. -A heroína nos dispensa, e Azarahkiel logo decora o conteudo da pasta. Na pasta contem informações complementares sobre Adônis, seus principais inimigos, familiares, informações sobre o local do evento como passagens e entradas e tinha também informações sobre o que o disfarce faz. Capitólia deve saber o quão difícil é se misturar entre os terrenos.

- Então... Vamos? Acho que temos um caminho a seguir e... Onde que temos que ir? A propósito, você tá melhor Azarahkiel? E Padroeira, prazer, Tigre. - Yannick se apresenta esticando sua pata para Maria.

- Eu estou bem, Obrigado. -Disse o guerreiro, ainda revisando as informações da pasta.- O dia que um demônio me derrubar será o dia que o Criador desejar. -Azarahkiel encara os dois com um sorriso.- Maria, esse local é perto do museu? Ainda não entendo a geografia desta cidade.

Esperando a ajuda de Padroeira, o anjo segue a heroína pelos ares de Nova Capital, enquanto Tigre segue por terra pulando de telhado em telhado até chegar no local da missão. Azarahkiel aterrissa perto da porta dos fundos e procura seu traje de funcionário em uma das latas de lixo. Ela estava protegida por uma capa de plástico e está em perfeito estado. Azarahkiel avista outro traje e entrega para a Padroeira.

- Acho que este aqui é seu. -O guerreiro entrega as vestimentas para Maria.

Padroeira tenta alerta-lo sobre privacidade, mas é tarde demais. Azarahkiel tira toda sua roupa no beco, ficando completamente nu, fazendo Maria virar o rosto pra não ver tal cena. Azarahkiel não está familiarizado com alguns costumes terrenos, como a vergonha pelos seus corpos. Como resultado, ele não sente vergonha quando fica pelado em público quando precisa.

O guerreiro veste seu uniforme e se dirige para a porta, mas percebe o rosto da Padroeira que estava completamente vermelho.

- Você está bem? -Disse Azarahkiel inocentemente, mas Padroeira entra pela porta dos fundos o mais rápido possível sem olhar pro anjo, quase atropelando o mesmo.

A festa foi seguindo normalmente. Já assumindo seu posto na entrada, sabia seguir com o disfarce perfeitamente, graças às instruções que tinha na pasta. As pessoas que ele atendia não eram suspeitas a seu ver. Algumas celebridades, familiares do aniversariante, um velho bem acompanhado de duas garotas de programa e até algumas pessoas do sindicato, que ele era obrigado a esconder seu rosto olhando pra baixo para não ser identificado.

Ao longe, o som da apresentação de Adônis ecoava pelo evento, citando a história dele. Azarahkiel já sabia de todas as informações divulgadas pelos telões e até um pouco mais, graças ao memorando. Ele olha ao longe para Maria, acenando com a cabeça informando que não há nada de errado alí.

Meia hora se passou após a apresentação e nada aconteceu. Um dos garçons deixou uma pequena bandeja com alguns aperitivos na bancada do anjo para que ele não saísse da entrada pra comer. Ofereceram champanhe para ele, mas ele recusou pedindo água, mas uma luz vermelha cruza os jardins e um som de algo sólido quebrando.

*CRAC* *CRAC*

Azarahkiel sente que algo de errado está acontecendo, pois o som da festa tinha parado e passou a ouvir lamentos e gritos. Suas suspeitas confirmaram quando avista Maria indo para seu encontro informando problemas.

- Mas como? Vigiei a entrada como uma ave de rapina! -Azarahkiel pula o balcão de seu posto e segue Maria indo em direção ao Tigre.
- Adônis não aguentou o peso da esfera. -Disse Maria tirando seu amuleto do bolso.
- Malditos, eles já deveriam estar aqui em algum lugar. -Azarahkiel tira a blusa de seu uniforme, fazendo Padroeira virar o rosto mais uma vez.
- Hora de bater em alguns invasores e salvar quem nos salvava. -Disse Tigre, olhando para seus amigos heróis.

Azarahkiel invoca suas asas e corre em direção a saída para alçar voo, mas ele choca contra uma árvore bem no meio do corredor, caindo e ficando um pouco desnorteado.

- Como isso... -O anjo se questiona, mas logo obtém sua resposta.- Druida!? O que está fazendo aqui?
- Droga... acho que caiu uma lasca. -Fabio se levanta, verificando se não se machucou.- Bem que eu havia percebido uma presença espiritual forte aqui deste que cheguei. Pra falar a verdade duas.
- É a Padroeira. Ela também está aqui assim como o tigre. Mas, nada disso importa agora. -Diz Azarahkiel, preocupado com as pessoas lá fora, no jardim.
- Você está certo. Tá um caos lá fora.
- Isso me parece muito organizado para ser trabalho de vários invasores.
- É o Pluthar. Ele é o cabeça por trás dos lacaios.

Azarahkiel encara Fábio e depois olha para a saída, franzindo o cenho, bolando um plano.

- Vou precisar que você detenha o líder deles. Sem as ordens dele, os lacaios não saberão o que fazer.
- Pode deixar que eu dou conta dele!
- Eu e os outros vamos tentar derrotar os capangas e proteger essas pessoas. -Azarahkiel desembainha a espada.- Posso contar com sua ajuda?
- Será fácil. -Druida soca a palma da mão, aceitando o objetivo.

O celestial assente com a cabeça e corre em direção a saída, para deter os capangas.
----------------------------------------------------------------------------------------

(Ação em conjunta com Tigre, Padroeira e Druida)

- Derrotar 4 lacaios ctônicos: ND8


Azarahkiel pretende sobrevoar a festa e criar flashes de luz em um grupo de quatro lacaios para eles não verem o anjo mergulhar em direção a um deles. Com um capanga derrotado, irá desarmá-los com sua espada e nocautear os três restantes com lutas corpo-a-corpo e pancadas com o cabo de sua espada.

VANTAGENS USADAS:
- Arma Especial (O Toque do Milagre): 1
- Combate: 2
- Luminocinese: 1
- Voo: 1
- ZN: 0
RESULTADO: 5


Última edição por Azarahkiel em 18/07/15, 01:41 pm, editado 2 vez(es)
Atieno
Atieno

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15/07/15, 07:09 pm
Parque da Cidade, Jardim Zoológico

A noite iluminada na cidade não se repetia totalmente no Jardim Zoológico da cidade. Desde a estranha morte do tigre branco raro do zoo, aquele lugar havia perdido parte de seu movimento, o que acabou reduzindo o trabalho das equipes de limpeza, que conseguiam deixar o zoo limpo sem terem que ficar trabalhando após o período de visitações.

Nesse horário, o zoológico já estava fechado, e apenas os vigias estavam por ali. Eu também estava, mas escondido. Estava na copa de uma árvore, olhando para a área dos tigres. Eles, por terem hábitos noturnos, estavam acordados, e um pouco agitados de me verem ali. O meu despejo estava próximo, e eu ainda não sabia o que fazer.

Pulando da copa da árvore no chão, me aproximo da área desses felinos, até que o celular do Sindicato começa a tocar. A música um pouco mais alta chamou a atenção dos vigias, que correram na direção de onde eu estava. As luzes de suas lanternas, porém, só conseguiram captar parte de meu corpo, justamente a parte mais parecida com um tigre. Escutei alguns gritos de "um tigre escapou", e pensei em voltar para que vissem que não era bem isso, mas o chamado era mais importante. E bastaria eles contarem o número de animais pra perceber que estavam todos ali. Enfim, a descrição do chamado era para que eu fosse até a sede do Sindicato, na sala de reuniões, e que era algo importante. Só. Achei estranho, mas é melhor atender.


Sindicato, 10 minutos depois

Chego no lugar combinado, a sala de reuniões, e dou de cara com Capitólia, que aponta para uma das sete cadeiras posicionadas no entorno da mesa semi-circular. Vou até lá e me sento, em posição felina, pois não há como ser de outra maneira. Pouco tempo depois, chegam Azarahkiel e Padroeira, se sentando um do lado do outro. Quando todos se sentam, a heroína começa a falar.

- Estou convocando vocês para uma missão de proteção e sigilo. As informações e o conhecimento sobre esta missão não podem passar destas paredes - Capitólia nos disse, enquanto mexia no balcão com os computadores, a frente de todos nós, e as telas começam a mostrar algumas imagens que se juntam como se fossem uma tela só.

- Amanhã será a festa de aniversário de Adônis, um dos heróis mais conhecidos do mundo. Ele já lutou ao lado de Jasão contra a ditadura e dos maiores vilões que já ameaçaram este planeta - as imagens no telão alternavam entre fotos do herói aposentado e vídeos de seus feitos. Eu já ouvi falar dele, acho que ele chegou a ir no circo uma vez, não me lembro direito.

- Ele é um dos poucos heróis que não escondem sua identidade secreta e isso pode se tornar perigoso não só para ele, mas também para todos que estão ao redor dele. Por isso eu chamei vocês

As imagens mudaram para um local diferente. Uma casa com aspectos romanos e um grande jardim, com algumas pessoas - aparentemente funcionários - enfeitando o lugar com balões brancos, luzes e mesas com diversos quitutes, além de algo que estava coberto com um enorme pano branco.

- A filha do Adônis, Sasha, organizou o evento somente para a família e amigos intimos. Escalei vocês três para monitorarem a festa disfarçados, exceto você, Tigre - Capitólia começou a me encarar, e eu retribui o olhar, como quem aguardasse alguma resposta - Estou ciente da sua situação, por isso quero que você fique no telhado do local do evento, assim teremos uma visão ampla da festa, já que precisaremos de vocês dois em terra - Capitólia entrega uma pasta com alguns documentos para Padroeira e Azarahkiel, enquanto eu aceno positivamente com a cabeça e fico apenas vendo a interação da heroína de pedra com os dois futuros parceiros de missão - Padroeira, você será uma das garçonetes no evento, assim poderá transitar com facilidade pela festa. Azarahkiel, você irá ficar no balcão de casacos, assim irá vigiar quem entra e quem sai do evento

Capitólia, logo depois, fez uma pausa. Olhar para ela, pra mim, não queria dizer nada. Não tinha como ter alguma pista. Chegava a ser agonizante olhar para ela e tentar descobrir algo.

- Não se revelem até alguma coisa der errado. Só ajam quando for preciso. Confio em vocês. Se aprontem e vão - a heroína nos dispensa, e nós saímos da sala em ordem, comigo sendo o último a deixar o local.

Já do lado de fora, vejo os dois com as pastas nas mãos, e coço minha cabeça, como quem não soubesse o que fazer.

- Então... Vamos? Acho que temos um caminho a seguir e... Onde que temos que ir? A propósito, você tá melhor Azarahkiel? E, Padroeira, prazer, Tigre - pergunto, ao passo que estico minha mão para Padroeira.

Escuto a resposta de Azarahkiel, até devolvo o sorriso com o qual ele me olhou. As vezes, a maneira da qual ele me olhava parecia que sabia tudo sobre mim. Parece até que viu meu caminho rochoso. E olhar para Padroeira me trazia uma sensação de paz. Os dois que estavam na minha frente eram pessoas de uma pureza imensa. Acho que, por minha natureza animal, eu conseguia perceber isso. Ficar próximo deles me fazia bem.

Depois da nossa breve conversa, partimos todos para o Itamaré, o local da festa. Enquanto Azarahkiel e Padroeira foram voando, eu tive que persegui-los correndo como meus parentes, saltando de telhado em telhado. Ô, coisa tensa. Até quebrei uma telha - por sorte, não me machuquei, foi só um susto - e tive que escalar duas paredes. Quase os perdi de vista, mas consegui chegar próximo a eles.

Quando chegamos no local, vi que o anjo já logo procurava as roupas deles, e achou rapidamente. Descansei um pouco ali, até lambi um pouco minhas patas escondido, e aparentemente nenhum dos dois me viu. Estavam ocupados demais se trocando, então nem fiquei olhando para eles. Terminando tal ato, acenei para os dois e adentrei furtivamente a área da mansão.

Já dentro do lugar, me dirigi até o telhado da construção. Escalar a mansão não foi difícil, fazer isso sem ser notado então, foi mais fácil ainda, e ali fiquei, observando a festa do topo. Não havia muito o que fazer, o telhado escuro me servia, naquele instante, de refúgio. Me lambia mais um pouco para poder descansar da viagem e estar 100% para a hora em que, talvez, fôssemos necessários.

A festa foi seguindo normalmente, eu conseguia ouvir um pouco as músicas e a apresentação de Adônis na íntegra. Olhando para o jardim, também pude ver a estátua - que estava coberta pelo pano branco no vídeo. Vi que todos saíram da mansão e se dirigiram até o jardim, e fiquei na porção do telhado mais próxima da grande área verde, observando todos os convidados.

Aquela festa já estava me entediando, e me dando fome também. Observar festas de longe não é uma coisa muito divertida de se fazer. Azarahkiel e Padroeira devem estar se divertindo mais do que eu.

Pouco depois, do nada, um raio vermelho surgiu ali. Aquilo já me deixou atento, me fazendo ficar de pé. Senti o vento forte batendo nos meus pelos e apertei os olhos um pouco para forçar a vista. Até que...

*CRAC* *CRAC*

A estátua parecia começar a colapsar. Na hora, apoiei minhas mãos na ponta do telhado e coloquei minha cabeça pra frente, vendo a bola enorme de concreto desabar pouco a pouco. Uma pessoa correu para segurar a bolona enorme, provavelmente é o Adônis, de longe é um pouco difícil de identificar.

Olhando de novo, percebi a invasão de várias pessoas armadas, e já corri para a lateral do telhado. Uma escalada simples me ajudou a descer para o gramado. Ainda afastado, procuro Azarahkiel e Padroeira, e os encontro rápido. Olho no rosto deles, sobretudo no dela, e percebo um pouco que ela está assustada.

- Hora de bater em alguns invasores e salvar quem nos salvava - digo, olhando para os dois.

Ao ver Azarahkiel abrir suas asas, não espero Padroeira realizar sua "invocação" e já parto na direção dos monstrinhos, correndo usando minhas mãos e minhas patas.

Vejo um grupinho de quatro desses invasores caminhando na direção de vários convidados e vou na direção deles, percebendo que meus parceiros estão atacando outros grupos. Usando minha furtividade, pretendo atacá-los com golpes rápidos e furtivos, usando minhas garras para derrubá-los. Provavelmente entrarei na mira deles, mas pra isso pretendo me aproveitar de minha audição aguçada para perceber a hora em que irão atirar e, assim, me esquivar com a superagilidade e tentar jogar um contra o outro.

Objetivo: Deter 4 lacaios ctônicos (ND2 cada, ND8 total)

Vantagens: Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Zona de Atuação (ZN → 0) = 5
Espectro
Espectro

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17/07/15, 12:31 am
Capitólia, uma das líderes do Sindicato, convocou Maria e outros dois heróis para uma reunião. Lá, explicou a eles o que fariam naquela noite. Um herói aposentado estava de aniversário e daria uma grande festa em sua casa. Capitólia imaginou que algo muito ruim poderia acontecer, então achou sensato mandar alguns de seus heróis para garantir. Tigre vigiaria a festa do telhado, enquanto Maria e Azarahkiel estariam trabalhando na festa, ele como segurança e ela como garçonete. A desvantagem de aceitar aquela missão era ter que perder um episódio de seu programa de culinária favorito. A vantagem era que todo o cachê de seus serviços seria depositado em sua conta bancária.

-Prazer, Tigre…- Desde a primeira vez que viu o herói pelos corredores do Sindicato, a única palavra que vinha a sua mente era “furry”.  Maria já ouvira um de seus alunos falar que era um furry. Ela não entendeu ao certo o que aquilo significava, mas sabia que tinha algo a ver com animais antropomórficos. - Não é muito longe daqui, Aza. Posso guiar vocês, conheço um pouquinho da região.

Padroeira e Azarahkiel foram voando até o local, enquanto Tigre corria. Chegando lá, o anjo achou que seria ok tirar a roupa na frente da moça, mas não era. Sem seu uniforme, ela correu para a porta dos fundos sem nem mesmo se despedir. Fez uma nota mental para falar sobre demônios com Azarahkiel quando a missão chegasse ao fim.

A cozinha estava cheia de chefs e cozinheiros irritados, garçons e garçonetes correndo para todos os lados. Uma chef estalava os dedos em direção à moça e ela entendeu que se não fosse até lá rapidamente, levaria uma grande bronca.

- Essa é uma finger food. Miniravioli com mussarela de búfala. Repete pra mim!

- Miniravioli com mussarela de búfala.

- Isso, agora vaza! Tá todo mundo esperando!

Com uma bandeja na mão, Maria saiu da cozinha, indo até onde a festa estava sendo realizada. Entregando as finger foods para os convidados ela conseguiu ter uma ampla visão do evento, as principais saídas e rotas para o caso de algum imprevisto. Maria repassou algumas informações para seus colegas por um comunicador provido pelo Sindicato.

O que Maria e os outros serventes entregavam aos convidados eram apenas aperitivos. A comida de verdade estava lá fora, junto com a surpresa para Adônis. Quando todos saíram para ver o magnífico presente que seria entregue ao herói, Maria ficou dentro da casa, observando pela janela enquanto experimentava algumas das delícias servidas. Tudo parecia tranquilo, até um clarão vermelho seguido por um raio da mesma cor tomar conta do ambiente externo. Adônis segurava a bola de concreto de sua escultura, Pluthar, o vilão dos desenhos animados, estava causando aquilo. Em um pulo, Maria saiu da casa, indo até Azarahkiel e o avisando do ocorrido. Logo em seguida vinha Tigre em sua direção. Ele parecia um pouco abatido, então Padroeira lhe lançou um olhar de confiança, para que ele entendesse que tudo estava sobre controle. Felizmente olhar pareceu funcionar.

Os lacaios de Pluthar ameaçavam os convidados e a família de Adônis. Ativando seus poderes, ela voa até um grupo de quatro, enquanto Azarahkiel e Tigre partiam para outros grupos. Rezando por proteção e forças, ela parte para cima deles.

Ação:
- Tudo está sob controle, nós protegermos vocês - Maria tranquilizará a multidão próxima a ela, projetando um campo de força ao redor deles, impedindo que os lacaios os ataquem com suas armas bifurcadas. Voará, depois, em direção aos lacaios, usando sua rede para desarmá-los um a um, depois projetará um campo de força ao seu redor, voando rapidamente em direção a eles, esperando que o impacto os deixe atordoados, acabando com a ameaça.

Deter 4 lacaios: ND8
Voo +2, Campo de força +2, Rede abençoada +1, Fé +1, ZR -1
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Itamaré - Página 2 Empty Poste conjunto com a Padroeira, Azarahkiel e Tigre

18/07/15, 01:38 pm
Poste conjunto com a Padroeira, Azarahkiel e Tigre

- Ei você, você  ai, sim você mesmo! Está atrasado! Já viu a quantidade de pessoas para serem servidas neste lugar? E você ainda está sem uniforme, não acredito! Anda logo vai. O vestiário é bem ali troque logo de roupa e vá direto para a cozinha pegar uma bandeja. Rápido, rápido, antes que eu desconte esses minutos em seu salário. E trate de botar um sorriso nesse rosto. Afinal, você está na festa do senhor Adônis.

É de se questionar o que um cara esquisito vindo da zona rural de Nova Capital trajando uma bermuda larga, sandálias de couro e uma camisa do “greenpeace” faz em uma festa de magnatas importantes da sociedade engomados de hipocrisia e falsidade. Fabio havia começado nessa vida de herói há pouco tempo e logo no primeiro dia de plantão no tal Sindicato ouviu uma frase marcante de um outro vigilante “animal” que ficou em sua cabeça por dias “Se você quer pegar o c%&@o de um bandido, bicho! Tem que seguir o filho da p$3@a até o quinto dos infernos! HAHAHA”. Refletir nessa frase foi o que levou Fabio até o momento de hoje em meio as celebridades. O herói seguia o rastro de um empresário, dono da madeireira Carvalho, que supostamente foi o mandante da “chacina da floresta” evento que “matou” o jovem herói meses atrás. Para felicidade do bandido o caso foi arquivado pela falta de provas, mas as circunstâncias da vida - mais precisamente um espírito da floresta que hoje habita o corpo de Fabio - trouxeram o jovem de volta ao mundo dos vivos, agora com o dom de transformar-se num monstro de planta que controla qualquer vegetação ao seu redor. Foi assim que ele se infiltrou facilmente na imensa mansão. O jardim dos fundos era quase uma semi-floresta. Camuflar-se em meio a natureza foi fácil, porém ser descoberto pela organizadora do evento e ser confundido com um garçom foi pura sorte.

- Uma bebida senhora? O herói oferece uma taça a uma idosa de expressão estática.– Senhora, aceita uma bebida? Ele insiste até que ela começa a gritar do nada ao acompanhar um alvoroço que interrompe a celebração. - Pelo visto meus planos aqui estão previamente interrompidos.
Fabio procura um local afastado para iniciar sua transformação é nesse momento que esbarra com Azarahkiel, o anjo que também atuava como vigilante na cidade.
- Azarahkiel?! Bem que eu havia percebido uma presença espiritual forte aqui deste que cheguei. Pra falar a verdade duas.
- É a Padroeira. Ela também está aqui, assim como o Tigre. Mas, nada disso importa agora. Diz o anjo em tom sério.
- Você está certo. Tá um caos lá fora. Precisamos agir rápido.
- Isso me parece muito organizado para ser trabalho de vários invasores.
- É o Pluthar. Ele é o cabeça por trás dos lacaios. Fabio aponta para o vilão cartunesco que aparenta ter saído de uma animação de TV daqueles canais pagos. - Cara, não acredito que eu disse isso!
- Vou precisar que você o detenha. Sem as ordens dele, os lacaios não saberão o que fazer.
- Pode deixar que eu dou conta dele!

Fabio inicia seu processo de transformação no herói Druida sem acreditar que estava preste a enfrentar o principal inimigo de Adônis. As batalhas épicas entre herói e vilão ecoavam em sua mente. O desenho havia marcado a infância de Fabio: - Hora de ver se esse cara é tão poderoso quanto era no desenho! Hehe

Ao dar lugar a entidade florestal com quem dividia o corpo Fabio transforma-se num monstro-árvore vivo com a pele revestida de dura madeira e um emaranhado de plantas. O monstro assume o controle das ações do herói e se dirige ao vilão:

- Ser animado! Grita Druida chamando a atenção de Pluthar.– Eu não sei o que você é ou de que reino se originou, mas ordeno que deixe esse plano agora e volte de onde veio! Minha rainha é a única que governanta deste lugar e não gosta de concorrentes...

Sem entender nada sobre o que a entidade falava de dentro da mente dividida o próprio Fabio indagava: - Rainha? Que rainha? A Dilma?! Esse cara só pode tá louco! Para de falar e ataca logo cacete!

Fabio tentava retomar o controle de seu corpo, sem êxito. Agora, a entidade na pele do herói investia contra o vilão do desenho favorito de sua infância.

Objetivo: Derrotar Pluthar: ND7

Ação: Druida pretende gerar um chicote de espinhos a partir de seu corpo de planta para lançá-lo contra o cajado do vilão na pretensão de desarmá-lo quando o chicote de vinhas se enroscar na arma e o herói puxar (no estilo scorpion) jogando-o para longe de Pluthar. O herói usará sua Fitocinese para acelerar o crescimento da planta do chicote o suficiente para cobrir a distância entre os dois. Com o vilão desarmado pretende usar as mesmas vinhas para envolvê-lo e trazê-lo para o jardim da mansão onde as muitas árvores e flores lhe darão a vantagem de terreno. Sabendo que Pluthar é perigoso mesmo desarmado devido ao seu corpo musculoso e sua grande força Druida contará com a Resistência de sua pele amadeirada para aguentar os possíveis golpes de um embate corpo a corpo. Enquanto conta com seu controle de plantas para criar uma “jaula” de troncos e raízes fortes o suficientes na intenção de prender o vilão e anular por hora sua investida até que a situação se resolva.

Vantagens: Fitocinese (3), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Rural (-1)


Última edição por Druida em 30/07/15, 05:33 pm, editado 1 vez(es)
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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20/07/15, 12:00 pm
As rodas do Unomóvel oscilavam inquietantemente sobre o asfalto, lembrando Sofia que já havia passado da hora de fazer uma regulagem. Ela tentou ignorar o problema e focou toda a sua capacidade cognitiva na tentativa de traçar um plano infalível para o que estavam prestes a fazer. Rotas, opções e alternativas apareciam em sua cabeça e cruzavam entre si formando uma teia de informações tão complexa que nem ela própria sabia como era capaz de lê-la. O plano se estendeu gradativamente e passou a convergir ao ponto de solução. Estava quase lá. Faltava só aquela específica peça do quebra cabeça que vive aparecendo quando não é preciso usá-la, mas na hora da necessidade ela simplesmente desaparece. A peça começou a tomar forma quando Laura se colocou a cantar.

-Preparem-se para lutar
Em sua força podem confiar
Envie suas hordas, Pluthar
Adônis irá te derrotar!
Contra o submundo perverso
O mal será para sempre disperso
Contra o moralmente adverso
Adônis E Os Senhores Do Universo!


- CALA A BOCA, PORRA! - Gritou Sofia, expulsando todo o ar dos pulmões como força motriz para potencializar o tapa na cabeça da irmã - Tu tá cantando essa porra desde que o dia amanheceu. Eu preciso pensar! Dá um tempo!

- SUA ESCROTA! - Laura revidou com um soco no braço de Sofia - Eu tô ansiosa. Me deixa!

- Era pra doer? Sinto te decepcionar, mas você soca como uma menininha.

- Fica quieta e dirige. - Laura cruzou os braços e passou a olhar diretamente para o asfalto que passava sob o carro, emburrando o rosto com sobrancelhas tão arqueadas que quase faziam um "V" em sua testa.

- Idiota.

O "quase plano" agora ruíra. Nada de teia de informações, peças perdidas ou caminhos alternativos. Sofia decidiu esquecê-lo por enquanto e passou a se focar somente no caminho para a casa de Adônis, onde iriam invadir a festa como penetras para realizar o sonho de infância de Laura. Foi uma discussão difícil até Sofia aceitar fazer parte disso, mas o brilho suplicante nos olhos da irmã foi tão convincente que não havia como rejeitar o pedido.

As casas próximas as de Adônis eram ricas e muito bem ornamentadas, cheias de monólitos do capitalismo que Sofia anos antes sonhava em ter. Se tornar traficante fora o meio mais fácil que encontrara; o mais perigoso também. Nada do que ganhou nas suas atividades ilícitas foram convertidas em algum bem duradouro. Festas, drogas, bebedeiras e objetos descartáveis eram o ímã que sempre atraía seu dinheiro. Para que comprar uma estátua gigante de si quando se pode comprar vários extintores, substituir o seu conteúdo por tinta preta e sair por aí invadindo casas e estabelecimentos para pixá-los? Na visão deturpada de uma entediada junkie adolescente de 16 anos, essa era a melhor forma e espantar o tédio e ainda obter fama nas ruas.

Ela estacionou o carro velho duas quadras antes da mansão de Adônis e foram caminhando até o local. Os olhos de Sofia investigavam com uma precisão mecânica todas as formas de invadir a casa e se tornar parte da festa. Não haviam muitas formas de duas gêmeas como elas passarem despercebidas no meio dum aniversário da high society. Ainda mais quando uma possui um moicano desgrenhado e a outra uma camiseta velha e desbotada do desenho Adônis e Os Senhores do Universo.

- Você já sabe como a gente vai entrar lá? - Perguntou Laura, mordendo ruidosamente a unha do dedão enquanto observava a irmã pensativa. - Caramba, eu vou invadir a casa do Adônis. Que emoção.

- Não - Respondeu Sofia - Não é tão simples invadir uma casa. Ainda mais quando essa casa está infestada de riquinhos baba ovos que se atacam com unhas e dentes pra obter cinco segundos de atenção do fabulosíssimo anfitrião.

- Tu disse que conseguia entrar numa boa. A gente só vai entrar, pegar um autógrafo nessa minha camiseta, tirar uma foto e sair. Simples, não? Qual problema pode ter nisso?

- Mais problemas do que você jamais conseguiria contar - Sofia parou em frente a grade da mansão vizinha e analisou bem as opções enquanto coçava a sobrancelha esquerda - Vem comigo e mantenha essa sua boca fechada.

O ferro da grade pareceu massinha de modelar sob as mãos dela. Abriu espaço suficiente para passarem e o fechou novamente assim que pisaram no quintal de grama verde esmeralda. Caminharam rente ao muro por alguns metros e foram pros fundos da mansão vizinha. O barulho da festa se sobrepunha a qualquer som feito por elas, o que tornou a invasão muito mais fácil do que seria em circunstâncias normais. Sofia deu dois tapinhas no muro e uma pequena parte dele cedeu sob o toque, abrindo uma passagem.

- Entra, conserta o muro e anda como se nada tivesse acontecido - Sofia empurrou apressadamente sua irmã pelo buraco e invadiu a mansão logo atrás - Não pense que você é uma penetra ou isso vai transparecer no seu rosto. Pegar o autógrafo é a meta, depois disso a gente vai embora o quanto antes. Estamos entendidas?

- Não, sem problemas. Pegar autógrafo, foto e sair. Certo. - Confirmou enfaticamente com a cabeça enquanto consertava o muro - Sem problemas. Pode deixar, nada vai dar errado. Vou encontrar meu ídolo, ai que emoção. Tô bonita?

Foi nesse momento que Sofia soube que algo iria dar errado.

Entraram na casa pela área de serviço e foram cruzando os cômodos até chegar na porta da cozinha para a sala. Seria menos suspeito se surgissem de dentro para fora da mansão. Pegaram alguns petiscos de bandejas que passavam rente aos rostos como discos voadores, sempre manobrados por garçons estranhos que pareciam cópias uns dos outros. Foi em meio a mastigação de três canapés de camarão que Sofia soube exatamente o que iria dar errado errado ali. A não ser que a festa fosse a fantasia, ver homem trajando roupas escuras e elmo negro com chifres sempre era um mal sinal. O tiro luminoso que saiu do cajado em direção a Adônis foi a confirmação que elas precisavam.

"É O PLUTHAR!" - Disse Laura pelo Elo Mental enquanto tentava assimilar o que estava acontecendo ali - "Mas ele só existe no desenho, então como...?"

As forças do submundo querem controle desse plano, Adônis. Sem você no caminho, será muito, muito mais fácil.

"Deve ser uma encenação, Laura." - Explicou Sofia enquanto enchia a boca de salgadinhos da festa - "Ele não deve estar falando sério."

— O QUÊ?! MAS VOCÊ NÃO É REA--

Outro tiro reluzente partiu do cajado em direção a Adônis, chocando-se contra ele com tamanho poder que fez o herói largar a bola de concreto em cima de si. Foi a primeira vez que Laura notou seu ídolo sendo subjugado. Ela olhou para a estampa gasta de sua camiseta e as lembranças de sua infância vieram a tona com flashbacks do seu desenho favorito. Nesse momento ela soube o que fazer.

Centenas disseram o mesmo. Mas eu sou muito, muito real, Adônis. Eu sou O Escondido. O mais real dos seus piores pesadelos. E meus lacaios irão glorificar o terror de meu nome com as suas filhas, com o mundo inteiro assistindo. MwahahahaHAHAHAHA!

"Distrai ele de alguma forma. Eu sei como detê-lo. Vi no desenho." - Disse Laura com firmeza enquanto corria na direção do vilão

"Como? No desen- QUÊ? Porra, pera aí! LAURA!" - Sofia pegou uma bandeja de salgadinhos das mãos de um garçom e enfiou dois quitutes de queijo na boca enquanto corria até a irmã - "Era só pra pegar o autógrafo e sair, lembra?! Esse plano era bom até um minutos atrás!"

Laura manteve-se quieta e continuou a ir na direção de Pluthar.

"Ok, tu vai mesmo enfrentar ele?" - Perguntou Sofia enquanto cuspia um canapé de ricota no tapete.

"Vou. Me ajuda, rápido!" - Disse Laura sem dar brecha para discussões.

Ela soou tão determinada que Sofia não teve escolha.

"Tudo bem, que se foda."

Ação:
- Derrotar Pluthar: ND7

Para atrair a atenção do vilão para si, Lince (Sofia) irá acelerar as moléculas dos salgadinhos da festa e arremessará no vilão enquanto grita palavrões, fazendo-os explodirem assim que entrarem em contato com o inimigo para que ele não perceba a aproximação de sua irmã. Se conseguir uma distância boa e segura entre si e o vilão, Lótus (Laura) manipulará as moléculas do elmo de Pluthar para que ele se feche nos olhos, tampando a visão do inimigo e deixando-o momentaneamente cego. Enquanto isso, Lince preparará um grand finale com a bandeja de salgadinhos, tornando-a explosiva e a arremessando como um disco na direção do vilão quando sua irmã der o sinal verde pelo elo mental. Se ele for atingido, Lótus aproveitará a oportunidade para pegar o cetro e o usará contra ele caso se reerga e demonstre resistência.

Vantagens:
Manipulação de Matéria (+3) + Aceleração Molecular (+1) + Elo Mental (+1) + Zona Central (0) = 5
Temporal
Temporal

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21/07/15, 08:10 am
- Num mundo futurista bem distante daqui. Na luta pela paz um guardião vai surgir. - Cantarolava, enquanto ajeitava sua gravata. - A força e a coragem de mil homens. Os músculos de aço, nosso herói é Adônis!

Uma das poucas lembranças que Arthur tinha de seu pai era de quando assistiam à reprise de Adônis e os Senhores do Universo juntos uma vez ou outra aos sábados de manhã. Isso fez com que o vigilante tomasse o brucutu como inspiração tanto na vida “heroica”, quanto nos relacionamentos.

Alguns meses atrás, a multinacional de seu pai começara um novo empreendimento com uma das empresas do heroi aposentado, fazendo com que os dois se aproximassem. Então, quando fora convidado para a festa de Adônis, fizera questão de pedir para incluirem o nome de seu filho na lista. Talvez na tentativa de compensar os anos de ausência e recompensar as recentes mudanças de comportamento de Arthur.

Após chegarem na festa, o garoto tentou suportar por alguns minutos a “baboseira de milionário” entre seus pais e alguns de seus amigos. Após anos de “balinha”, “coca”, “lucy” e tudo o que tinha direito, curtir uma festa sóbrio parecia ser uma tarefa quase impossível, mas havia jurado que ficaria limpo. Teria que aguentar mais um tempo de chatice se quisesse conhecer seu ídolo de infância.

- Aponta para o céu a sua espada a brilhar. E entre raios e trovões um campeão nascerá! - Por um momento, a festa ficou interessante. Uma das filhas de Adônis - a mais bonita - havia acabado de aparecer. Era a deixa que Arthur precisava para se afastar de seus pais. - Acompanhado de seu gato Lion a lutar. Se juntam na batalha contra o vilão Pluthar! - Continuava a cantarolar em voz baixa, com as mãos no bolso da calça, enquanto caminhava na direção da garota.

O tempo passa, e Arthur continua sua conversa com a garota. Porém, quando os dois decidem ir para um local mais afastado, a situação na festa começa a esquentar. Os dois, quando voltam a se aproximar, veem o baixinho de cabelos grisalhos ser interrompido pelo raio vermelho que atravessa a festa.

Imediatamente, o vigilante tenta levar a filha de Adônis a um local seguro, passando pelos convidados que gritavam de desespero. Então, aproveitando-se da confusão, e sem mesmo que a garota percebesse, Néon desaparece em um vulto azul e corre na direção da limousine de seus pais, onde havia deixado sua mochila com o uniforme. Os segundos de ausência foram o suficiente para o verdadeiro inimigo se revelar: Pluthar, o imperador das forças do mal.

Néon, atônito, não parecia acreditar que seu ídolo havia sido derrubado. Ele não se importava se o inimigo era real ou não, queria apenas impedi-lo. Assim como fizera diversas vezes durante a infância, levantando os braços e dando forças para o príncipe guerreiro.

- Campeão, levanta e canta comigo! - Gritou para Adônis, enquanto se preparava para lutar com quem considerava seu nêmesis de infância - EU TENHO A FORÇA! SOU INVENCÍVEL! VAAAAAMOS AMIGOS! UNIDOS VENCEREMOS O MALDITO PLUTHAR!

Ainda surpreso com a situação em que se encontrava, Néon não conseguiu traçar nenhum plano avançado. Então, correria em volta de seu inimigo, desviando dos raios de seu cajado, desferindo golpes nas costas e tentando desarmá-lo, na esperança de segurá-lo tempo o suficiente para que Adônis se levantasse e os dois combatessem Pluthar lado a lado, como sempre sonhara quando criança.


Objetivo:
- Derrotar Pluthar: ND 7

Vantagens:
- Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) + ZL (1) = 5
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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21/07/15, 01:36 pm
Caio Arantes, o herói e professor, estava em seu laboratório durante uma manhã, onde trabalhava em novos recursos para utilizar no combate ao crime. Ele possui vários projetos: Mochilas a jato, bombas de fumaça ou de efeito moral, um dispositivo que dispara grandes cápsulas de uma gosma concentrada, criada para prender seus inimigos durante a patrulha, disparadores de ganchos e até botas voadoras ainda não testadas. Havia também uma lista de projetos a trabalhar que ele ostentava com muito orgulho de suas ideias, que ficava em uma prancheta de madeira, onde o pesquisador rabiscava sem pressa. Cada novo projeto tinha sua bancada e seu espaço reservado e o amplo espaço em que ele tinha disponível em seu grande laboratório facilitava a organização de seus projetos.

Naquela manhã, ele foleava os arquivos que seu avô o deixara e encontrou um recorte de jornal onde alguns dos heróis do passado trabalharam juntos, incluindo seu avô, o Doutor Incrível original e o seu parceiro brutamontes, o Homem-Chumbo. Adônis, o gigante dos cabelos dourados estava no centro da foto, sorrindo como se estivesse tirando uma foto com a turma da faculdade.  Além dos três veteranos, havia mais outros quatro heróis, todos ofuscados pelo carisma de Adônis que se destacava no centro. A manchete do recorte era: “Adônis salva a cidade novamente com equipe auxiliar de heróis!”.

Pregando o recorte em um grande painel, Caio relembrava em um momento nostálgico do desenho que assistia em sua televisão quando pequeno, assim como qualquer criança nascida nos clássicos anos 80. Adônis e os Senhores do Universo era um clássico e tanto e saber que seu avô já operou ao lado da grande estrela da série o deixava ainda mais empenhado em sua investigação. Caio buscava descobrir a história secreta de seu avô e sua fase heroica. Por uma forte intuição, pressentia que algo ainda estava inacabado.

Ele tentou marcar várias vezes conversar com o ex-herói a respeito, porém nunca conseguia arrumar um horário disponível para ser atendido dentro da agitada agenda do empresário e veterano. Foi quando ele recebeu um e-mail de Sasha, filha do astro, convidando a família Arantes Corrêa para a comemoração de aniversário e enxergou uma oportunidade.
Na noite do aniversário, Caio assim como o restante de sua família, membros importantes da socialite, aguardavam a entrada de Adônis ao grande jardim onde o monumento seria revelado. Sua admiração por seu ídolo o deixava um tanto nervoso para conversar pessoalmente. O gigante dourado surge da porta principal e os convidados o recebem em ovação.

O professor aguardava o momento certo para se aproximar de Adônis e tentar algum diálogo quando viu o clima começar a se esquentar entre o anfitrião e um homem franzino do outro lado do jardim. De repente, um disparo de um raio vermelho quebra os braços do monumento de Adônis, pondo em risco a vida das pessoas no Jardim, onde rapidamente o herói anfitrião agarra o globo colossal de concreto, impedindo-o de esmagar os convidados.

Eis que surgem Pluthar e uma dúzia de seus lacaios, trazendo a ficção pra realidade. De início parecia ser somente uma apresentação, parte do show. Entretanto o caos tomos o local quando o vilão disparou um novo raio laser, agora sobre o peito do ex-herói que não aguenta a dor e solta a bola sobre si, que ao cair se parte em vários pedaços soterrando-o.

Os lacaios de Pluthar controlam os convidados, enquanto o poderoso vilão exclama chamando a atenção de todos:

— Centenas disseram o mesmo. Mas eu sou muito, muito real, Adônis. Eu sou O Escondido. O mais real dos seus piores pesadelos. E meus lacaios irão glorificar o terror de meu nome com as suas filhas, com o mundo inteiro assistindo. MwahahahaHAHAHAHA!

Enquanto o vilão atraía a atenção de todos, Caio se aproveita para puxar levemente a manga de seu smoking e, apertando um botão em seu relógio. Um pequeno reflexo luminoso passa por seu corpo, revelando-se uniformizado como Dr. Incrível.

Ousado, o professor responde saltando sobre a cabeça de dois dos lacaios que cercam as filhas de Adônis, caindo entre elas e os capatazes do vilão:

- Hoje não, Pluthar! – e aponta a pistola laser para outros dois que também se aproximam.

Objetivo:

- Derrotar 4 lacaios ctônicos: ND2 cada – ND8.

Ação:

Dr. Incrível utilizará sua pistola laser para abater os dois lacaios que vem se aproximando com disparos rápidos, se esquivando de forma atlética dos golpes dos que estão mais próximos e utilizará capsulas de gosma criada em seu laboratório para prendê-los, finalizando-os com a pistola laser caso seja necessário.  

Vantagens:
Inventor: 1
Ciências: 1
Atlético: 1
Pistola Laser: 2
Zona: 0
Soma: 5
Sombria
Sombria

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22/07/15, 01:04 am

RESOLUÇÃO





Os convidados da festa observavam toda a cena que se desenrolava no aniversário do lendário herói Adônis com sentimentos diversos: alguns aterrorizados e chocados, como as próprias filhas do ex-vigilante; outros pareciam confusos e céticos quanto a batalha que ocorria ali. Aquilo era pra ser alguma jogada de publicidade? Seria uma encenação do campeão dourado em seu próprio aniversário, e para todo o mundo, que o assistia naquele exato momento?

As câmeras presentes no local filmavam a enorme pilha de concreto que agora poderia ser muito bem considerada o túmulo do herói, e também os lacaios de Pluthar, conhecidos como ctônicos, que não paravam de aparecer do meio do ar. Eles ameaçavam a todos com seus bastões negros bifurcados, que tinham suas pontas acesas como um metal em brasa. Um desses lacaios, ao perceber que um dos cinegrafistas apontava sua câmera para ele, atira sua rajada vermelha contra o homem, atingindo-o no meio do peito e jogando-o no chão.

Enquanto seus capangas se dirigiam em direção às mulheres da festa, o infamo Pluthar deixava lentamente a entrada do casarão e caminhava pelo jardim, em direção a pilha de escombros da estátua. De dentro de seu capacete com chifres, onde igualmente ao desenho pareciam haver apenas chamas intensas, ouve-se mais uma vez a sua voz aterradora, já conhecida por todos – para a surpresa do seu dublador, que estava presente na festa:

Mwaah… Patético! Seu epíteto é o de “Campeão Dourado”, mas parece ter se enferrujado através dos anos, Adônis! MwahahahahahHAHA!!

De repente, uma enorme criatura que se assemelhava a um touro atravessa o jardim correndo, assustando alguns convidados e pegando outros de surpresa. Ele se joga contra um grupo de capangas de Pluthar, tentando agarrá-los e leva-los ao chão.
Dois são atropelados por Minotauro, caindo os três no gramado do jardim. Os outros dois que estavam ali rapidamente começam a atirar no herói bovino, que recebe uma saraivada de rajadas nas costelas e costas. Com um dos braços, Minotauro tenta se desvencilhar dos outros dois, sentindo cada um dos tiros queimar seu corpo.

Os convidados, que já pareciam confusos e aflitos, veem então um par de asas reluzentes passarem em um rasante por cima da cabeça de todos, notando logo após que elas pertenciam a um homem em roupas brancas, tal qual um anjo. Pouco eles sabiam que realmente era um.
Alertado pela confusão, Azarahkiel havia quebrado seu disfarce como um dos funcionários da festa e agora sobrevoava o jardim, tentando ter noção da situação atual, e da condição de Adônis. Ele vê a pilha de escombros da esfera, seguido de Pluthar; e então Minotauro, que parecia estar com problemas sérios. Por pouco, o anjo se desvia de um raio vermelho, que fora atirado lá do chão, abaixo dele. É então que ele nota toda a “chuva inversa” de rajadas atiradas pelos ctônicos que subiam na sua direção, tentando derrubá-lo do seu voo, e logo ele começa a fazer manobras evasivas.
Voando novamente pela entrada do jardim para o casarão, Azarahkiel vê os seus três aliados, que também haviam sido infiltrados no local pelo Sindicato, aparecerem ao mesmo tempo que ele.

Ascendendo sobre os convidados, outra aparente funcionária é revestida magicamente por um uniforme negro e uma capa de coloração azul, que radiava nessa mesma cor como uma estrela no céu. Padroeira abre os seus braços, e em uma pose análoga à uma cruz, ela cria um campo de força que é estalado por raios vermelhos, protegendo todos que estavam atrás do mesmo.

Ali perto, um vulto alaranjado, que parecia ser um animal de quatro patas, passa correndo por entre os convidados, na maior parte despercebido. Ele segue até outro grupo de lacaios de Pluthar no jardim, pulando nas costas de um deles e cravando suas garras pra se manter lá. O mesmo se debate e consegue desvencilha-lo, e logo, Tigre corre novamente pelo lugar, se desviando de diversos tiros do grupo.

O terceiro aliado de Azarahkiel aparece do meio da multidão, ficando entre a pilha de escombros e Pluthar, que apenas observava a chegada de todos aqueles heróis.

- Ser animado! Eu não sei o que você é ou de que reino se originou, mas ordeno que deixe esse plano agora e volte de onde veio! Minha rainha é a única que governanta deste lugar e não gosta de concorrentes... — Ouve-se então a voz da criatura que aparentava ser uma árvore humanoide, galhos se movendo e se enroscando pelo corpo da mesma, ao mesmo tempo em que plantas se ligavam a ele, do chão para ele e vice-versa: Era Druida.

MwahahaHAHAHA!! Gaia enviou sua prole langorosa contra mim?! Venha, bastardo de lenho. – Ele crava seu cajado no chão e aponta sua mão na direção de Druida.

O herói arborizado gera um chicote através de um emaranhado de plantas trepadeiras e outras mais, lançando-o de uma vez contra o infamo vilão. O chicote se enrola no cajado do mesmo, e Druida puxa de uma vez para arrancá-lo da mão de Pluthar, mas o vilão tinha uma força comparável ao do próprio Adônis. O vigilante, que já estava enraizado ao chão, usa dessa vantagem e do seu poder de retrair o seu chicote para adicionar força para o seu lado.
Ele vê o Deus Escondido e o cajado saírem do lugar, e fica contente por um segundo, apenas para perceber a verdade logo em seguida:

Quer o meu cajado, bastardo? Então TOME!!

Pluthar então joga o seu cajado como uma lança contra Druida, que se abaixa e logo em seguida é puxado pelo seu chicote, que ainda estava enrolado à arma. A força do lançamento fora tanta que o puxão do chicote quase o desenraizou do chão, não tendo voado pra trás somente por causa disso. O cajado, que estava há metros dali no chão do jardim, desaparece e reaparece nas mãos do vilão cartunesco, do mesmo jeito que os seus lacaios apareceram.
Ele então parte na direção do vigilante fitocinético, atacando-o com golpes com o cajado e corpo-a-corpo, arrancando lascas e mais lascas da sua pele grossa de madeira, crescendo novamente mais camadas em seguida. Druida por sua vez tentava prender o Deus Escondido no lugar, criando raízes e galhos que amarravam as pernas do mesmo e tentavam imobilizá-lo.

— PORCOS MALDITOS! — Vanessa Uldrich, a atual mulher de Adônis, gritava com um pequeno bando de capachos de Pluthar, frente a um grupo de convidados acuados em um canto, que incluía Sasha, a organizadora do evento.

— VÃO FAZER O QUÊ, HEIN?! ATIRAR EM MIM?! – Ela abre os braços, cuspindo no chão logo à frente do bando de ctônicos.

Eles então apontam suas armas para a mesma, suas pontas bifurcadas já queimando para lançar suas rajadas vermelhas. De repente, alguém aterrissa um mortal em frente ao grupo de servos de Pluthar, se colocando de pé em seguida. Era outro vigilante, esse sim usando o clássico collant heróico, com um grande “i” no peito e visor nos olhos. Ele portava uma pistola na sua mão esquerda, apontada no nível da cintura contra os lacaios.
Como uma cena de um faroeste, há um breve silêncio no local, com todos os cinco armados ali se encarando, sem se mover.

— ... Dr. Incrível? – Diz Sasha, do canto.

Rajadas de luz vermelha e azul então são trocadas em poucos segundos, com os lacaios caindo um por um em sequência. Dr. Incrível então se dá conta que havia derrubado os quatro sem tomar nenhum tiro, e respira aliviado, calmo por fora, mas tão impressionado consigo mesmo por dentro quanto o pequeno grupo atrás dele. Mas aquele não era o momento do professor ficar impressionado; haviam mais lacaios por ali, e logo ele começa a se mover agachado, começando um tiroteio entre ele e os guerreiros ctônicos.

- Hoje não, Pluthar!


O jardim da mansão de Adônis parecia um campo de batalha de um filme sci-fi, e talvez até mesmo como o seu próprio desenho, com tiros de luz coloridas voando por toda parte, seres voando e dando rasantes, e guerreiros dos mais diversos tipos lutando contra Pluthar e os seus lacaios. Os convidados assistiam a tudo, agora todos convencidos, com a aparição dos novos e atuais vigilantes de Nova Capital, de que tudo era bastante real.
Ninguém parecia prestar atenção mais na pilha de escombros da esfera que havia caído sobre Adônis, o aniversariante. Os cinegrafistas agora apontavam suas câmeras para a ação desenfreada, já não lembrando mais do evento em si e a pessoa a qual era o foco do mesmo.


Lançando pedras para os lados, Adônis se levanta do meio dos escombros, ficando de pé diante de toda a multidão que estava no seu jardim. Aos poucos, ele vai chamando a atenção de todos, dos convidados às câmeras, dos lacaios aos vigilantes. Seu cabelo estava atrapalhado; suas roupas estavam rasgadas, mostrando parte do seu corpo, mas não havia nenhum sinal de machucado ou sangue.
Eventualmente, todos os presentes ali voltam-se para o Campeão Dourado em total silêncio, apenas observando-o, esperando alguma reação do mesmo.

— ... PLUUTHAAAAARRRR!!!!! – Brava o ex-vigilante a plenos pulmões, e com isso já é possível ouvir os gemidos preocupados de mulheres, provavelmente as suas filhas.

O gigante de cabelos dourados se recompõe, consertando o seu cabelo com as mãos, penteando-os para trás novamente. Num canto, a sua mulher Vanessa já gritava, emocionada em vê-lo bem:

— ADÔNISSSS!! AMOOORRRR!! ADÔNISSS!!

— Acalme-se, Vanessa. Deixe eu tratar com esses ANIMAIS primeiro... – Ele diz, apontando a palma da sua mão na direção onde ela estava.

— Escutem aqui, marginais... Você entram na MINHA casa! No MEU aniversário! Uivando o MEU nome! Ameaçando as MINHAS filhas! A MINHA mulher...! Destroem a MINHA estátua! o MEU jardim!

— Você sabe com quem vocês tão mexendo?! Ano passado eu comprei uma ILHA pra minha filha! Esse terno que vocês destruiram aqui? Giorgio Armani! Eu tenho mais 12 deles só nessa casa! – Ele retira o seu terno, o rasgando completamente com as mãos, pegando então o seu próprio relógio. — Roger Dubuis! O valor desse relógio aqui é o valor de um apartamento na Avenida Cometa! Minha estátua que vocês destruíram? Valia 5 zeros! Eu consigo outra pra amanhã!

Uma rajada de energia vinda de um ctônico atinge o seu peito no meio de seu discurso, fazendo um buraco queimado na sua camisa, mas ele nem mesmo se move dessa vez. Quando o lacaio se aproxima, o ex-vigilante dá um murro tão forte que destrói o capacete do mesmo, o derrubando imediatamente. Adônis então rasga com a mesma mão a sua camisa queimada.

— Você sabe com que vocês tão mexendo?! Bróder, vocês tão mexendo com o FAMOSO, ADORADO, MILIONÁRIO, LENDÁRIO, INQUEBRÁVEL, INVENCÍVEL FILHO-DA-MÃE DE DIAMANTE NOS DEDOS, TRÊS BUGATTIS NA GARAGEM E JATINHO PRIVADO NA SUA PISTA DE POUSO PESSOAL!! VOCÊS TÃO MEXENDO COM O HOMEM O QUAL O NOME TÁ SENDO MOSTRANDO NESSE EXATO MOMENTO PARA 50 PAÍSES, UM DOS HOMENS MAIS RICOS DO PAÍS E O OITAVO HOMEM MAIS SEXY DO MUNDO – ESSE ANO! VOCÊ ESTÃO MEXENDO COMIGO, SEUS IDIOTAS!! VOCÊS ESTÃO MEXENDO COM ADÔNIS!

Adônis termina seu diálogo, já com veias aparecendo do seu pescoço e ovações vindo de todo o jardim, especialmente das mulheres. Ele então parte avançando pelo seu jardim, enquanto uma chuva de rajadas vermelhas voa contra o mesmo, mas sem nenhum efeito; o ex-vigilante parece inabalável, destrinchando o exército de capachos ctônicos de Pluthar um a um com simples murros e pontapés, a facilidade com a qual ele derrotava todos aqueles seres chocando até mesmo os vigilantes do Sindicato.

— Nossa, que prazer te ver por aqui, Professor! – Adônis cumprimenta Dr. Incrível com um sorriso juvenil, quase bobo, após derrubar outro ctônico apenas com uma cabeçada.

— O... Prazer é todo meu...! – Retruca Caio, surpreso com a simpatia do ex-vigilante. Ele então leva uma palmada nas costas que quase o joga pro chão.

— Vamos derrubar esses marginais da minha festa? HAHA! – Diz o gigante, atravessando o extenso jardim correndo atrás de mais lacaios.

ADÔNISSS! VOCÊ É MEU!!

O Rei das Profundezas observa o ex-vigilante agindo por todo o jardim, e prepara outro golpe com seu cajado, mas logo é impedido mais uma vez por Druida, que cada vez mais parecia com uma árvore monstruosa, com um enorme e grosso escudo de madeira e um chicote.

TOLO, COMO OUSA ME INTERROMPER?! – O vilão cartunesco atira uma poderosa rajada de energia do seu bastão, acertando o escudo do herói fitocinético em cheio, e como uma furadeira enorme abrindo cada vez mais um rombo no seu grosso escudo.

Druida então deixa o seu escudo de lado e muda sua estratégia, avançando contra Pluthar ao invés de ficar na defensiva. Quando ele se aproxima do mesmo, ao invés de golpeá-lo o filho da Natureza resolve agarrar-se com todas as forças ao cajado, criando galhos e revestimentos de madeira ao redor de suas mãos para garantir que pudesse vencer em uma disputa de força. O antagonista de Adônis até tenta puxar o bastão na sua direção, mas vê que raízes no chão também ajudavam a prender o item no lugar.

— Vire-se, Ser das Profundezas!

O vilão se vira, vendo então uma trilha de lacaios caídos pelo jardim. Entre os civis espalhados pelo local, abaixados, se encontravam o grupo de heróis que haviam aparecido no começo da confusão, todos de pé: Dr. Incrível, Anjo, Padroeira, Tigre e Minotauro, que finalmente se levantava por último, ainda sentindo a dor das rajadas.
De repente, ele nota o gigante dourado se aproximando dele como uma bala, furioso. O ex-vigilante tenta dar uma braçada contra o pescoço do Deus Escondido, mas ele desaparece no ar. Todos os espectadores da luta ficam surpresos, procurando pelo mesmo com os olhos por todo o jardim por cerca de um minuto.

Adônis, que também olhava ao seu redor pensativo, então pega o cajado que estava preso nos membros arbóreos de Druida, conseguindo arrancar das mãos do herói sem problemas, e em um movimento, ele joga o cajado como uma lança na direção da entrada do casarão, acertando então alguma coisa no meio do trajeto, fazendo aparecer Pluthar caindo ao chão e o seu capacete voando no ar.

Há alguns segundos de silêncio no jardim, até que ele explode em palmas e ovação. A atual mulher de Adônis corre até seus braços e peito desnudos, seguido de diversas de suas filhas. Os heróis do Sindicato se entreolham, contentes e aliviados, mas os seus trabalhos não haviam terminado ainda.

O Anjo se aproxima de um dos lacaios caídos, apontando sua enorme espada sagrada para o pescoço dele. O guerreiro ctônico, mesmo parecendo estar vivo e acordado, apenas se contorcia no chão, sem parecer com a mínima vontade de reagir. Azarahkiel então com um toque pra cima na ponta de sua espada retira o capacete da cabeça do capataz, revelando então ser uma pessoa comum, em dor.
Os outros heróis fazem o mesmo, revelando mais pessoas, homens e mulheres, por baixo dos capacetes. Para estranheza ainda maior, algumas dessas pessoas são reconhecidas pelos convidados da festa.

Adônis vai até Pluthar, também caído ao chão e já sem seu capacete, mas ainda acordado. Ele se senta no peito do vilão, e trava o seu punho no ar contra o rosto do indivíduo.

— Quem é você, hein seu delinquente?!... – O lendário herói então reconhece o homem por baixo da roupa. — Marcos? Marcos Nascimento?

Adônis abaixa o seu punho, percebendo que o homem na verdade era um de seus convidados, um amigo de velhos tempos. Ele parecia perdido, confuso, sem saber o que havia ocorrido. Enquanto as câmeras vinham correndo na sua direção, o antigo vigilante se levanta devagar do peito do homem, apertando os dentes e procurando por alguém dentre a multidão no jardim. Ele não acha ninguém.

— Senhor Adônis, Senhor Adônis, o que aconteceu? Quem eram esses homens? – Pergunta uma repórter junto de um cinegrafista, que se aproximam do mesmo. O cinegrafista tenta apontar sua câmera para o homem caído, mas o famoso herói a puxa pra cima, em direção ao seu rosto.

— Quem eram esses homens? Hahaha, eu ainda tenho de confirmar, mas pelo olhar de desgosto no rosto deles, eu diria que eles são a crítica especializada do meu último filme! – Adônis abre o seu clássico sorriso simétrico e impecavelmente branco, arrancando breves risadas da repórter e do cinegrafista.


O aniversariante começa a caminhar calmamente para trás, ainda olhando pra câmera, enquanto os dois seguem avidamente atrás dele; o DJ da festa volta com a música.

— Mas falando sério: Ainda iremos confirmar a identidade desses marginais que atacaram minha festa. Como minha carreira de herói é extensa, obviamente eu consegui tantos inimigos quanto aliados. Eu já sabia que eles gostavam de falhar miseravelmente, mas não em frente a 50 países. – Ele diz, ainda sorrindo de orelha a orelha.

— Mas e quanto ao momento com a bola de concreto? Alguns diriam que você quase foi pego ali. – Retruca a repórter.

— Bem, eu tinha que arranjar uma desculpa pra tirar minha camisa. – Ele responde de imediato, sem nem pestanejar, arrancando mais uma risada, e uma olhada de cima a baixo, da repórter. Adônis então se aproxima de Tigre, jogando seu braço no ombro dele, e chamando com gestos os outros heróis ali presentes.

— Mas eu não acho que teria sido tão eficaz não fosse a ajuda desses incríveis heróis presentes aqui. Eu nem precisava me levantar e resolver tudo isso com heróis como esses homens e mulheres; é por isso que me aposentei. Eu confio de todo o meu coração nesses vigilantes que temos protegendo a nossa grande cidade; eu era um deles, e lutar ao deles hoje me deu grande prazer, e pra ser bem sincero, grande nostalgia dos meus tempos de herói.

Meio sem jeitos e surpresos, os heróis se juntam à Adônis, todos de frente às câmeras e abraçados, como se fossem um grupo de atores tirando fotos juntos no tapete vermelho. O ex-vigilante continua a falar.

— Esses são os homens que protegem Nova Capital, e que merecem tão sucesso e tempo de câmera quanto eu! Qualquer pessoa que traz justiça e o bem das pessoas é meu aliado, e amigo pessoal! Deem uma boa olhada para eles: os anjos de Nova Capital - Literalmente!

Ouve-se mais risadas, misturadas a aplausos e ovações. As luzes das câmeras e dos flashes quase cegavam os heróis do Sindicato, que estavam no centro das atenções junto à Adônis. No meio daquilo tudo, e por entre o sorriso do lendário vigilante e protagonista do desenho Adônis e os Senhores do Universo, quem ainda olhava para as câmeras, ele fala com o grupo de heróis ali disfarçadamente:


— Eu sei quem fez isso; quem me atacou. Eu quero a ajuda de vocês a achá-lo...


__________________________________________________
Rolagem de dados:

Minotauro – ND8
Super Força 2 + Super Resistência 1 + Luta 2 + Zona (ZL) 1 = 6 + Dado 1 = 7. Falha.

Dr. Incrível – ND8
Inventor: 1 + Ciências: 1 + Atlético: 1 + Pistola Laser: 2 + Zona: 0 = 5 + Dado 5 = 10. Sucesso!

Anjo – ND8
Arma Especial 1 + Combate: 2 + Luminocinese: 1 + Voo: 1 + ZN: 0 = 5 + Dado 3 = 8. Sucesso!

Tigre – ND8
Furtividade 1 + Garras & Presas 1 + Super Agilidade 2 + ZN 0 = 4 + Dado 2 = 6. Falha.

Padroeira – ND8
Voo 2 + Campo de força 2 + Rede abençoada 1 + Fé 1 + ZR -1 = 5 + Dado 4 = 9. Sucesso!

Druida – ND7
Fitocinese 3+ Transformação corpórea: Plantas 2+ Corpo Resistente 1+ Zona -1 = 5 + Dado 2 = 7. Sucesso!


Última edição por Sombria em 10/11/15, 11:51 am, editado 1 vez(es)
Chip
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[Bairro] - Itamaré - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Itamaré

08/08/15, 02:46 am

Holofotes - Parte 1





Na cobertura do Edifício Houdini, no bairro Itamaré, Diego Santos relaxava em sua enorme banheira. A sua frente, a parede de vidro proporcionava uma das melhores vistas da cidade, o mar e parte da orla da praia, além de um morro repleto de árvores verdes.

- Geeeeente, olá só o que eu achê-ei. - Uma loira de biquini dourado entra no banheiro de pés descalços, segurando uma garrafa de champagne e três taças. - Não acredito Bia, você começou sem a minha ilustre presença? Hahaha.

Outra loira, idêntica à primeira, que já estava completamente nua, levanta a cabeça de dentro da água, quase sufocada, mas com um sorriso lascivo no rosto.

- Você demorou bebê! Hahaha. Não aguentei esperar. - Bia responde, acariciando o peito de Diego, que apenas escutava a conversa.

Bianca pisa de leve na água, entrando aos poucos na banheira, olhando fixamente para Diego. O rapaz, faz um leve movimento com os dedos, e uma fumaça púrpura começa a envolvê-los. Ao mesmo tempo outra fumaça de mesma cor envolve os nós da roupa de banho da modelo, que aos poucos começam a se desamarrar sozinho, primeiro a parte de cima, depois a parte de baixo. Logo após a fumaça se expande por todo o biquíni, que apenas se joga no chão do banheiro.

- Você é incrível Dí... - Bia sussurra no ouvido do rapaz e desce, beijando seu pescoço.

- Vamos ver se ele pega. - Bianca, tão nua quanto a irmã, dá um sorriso para Diego.

Ela joga a garrafa de champagne no ar, assim como as três taças, e com apenas um estalar de dedo os quatro objetos são pegos no ar pela mesma fumaça púrpura. A loira que acabara de entrar na banheira dá duas palminhas de empolgação e se senta do outro lado de Diego, aproveitando o momento para também acariciá-lo

- Da próxima vez não pensa antes de fazer, Bianca. - O rapaz diz com um sorriso prepotente no rosto, e em seguida a puxa pelo pescoço para beijá-la.

- Então… - Bia fala e dá um beijo no pescoço do jovem. ...oh Mago supremo e gostoso… - Beija mais três vezes. ...conseguiu as entradas pra festa de hoje? - E torna a beijar.

- Tô só esperando o Nolasco me ligar, mas fica tranquila que... - A fala de Diego é interrompida por uma música específica no celular. - Falando no diabo...

O rapaz sai da banheira e pega o aparelho que estava flutuando no ar, gravando toda a cena, e sai do cômodo a passos largos. Poderia apenas trazer seu smartphone para si com sua telecinese, mas preferiu sair do banheiro para atender longe das irmãs.

- Fala parceiro, qual a boa?

- Fala meu astro!! Tu tá pegando uma daquelas gêmeas não tá? Tão dizendo por aí que tu tá. Falae, eu num conto pra ninguém, tu sabe. Hahahahaha.

- Num é só uma não, Nolasco. Só te digo isso. Hehe. - O jovem caminha pelo enorme apartamento até a sacada, completamente nu, enchendo o piso de pegadas de água.

- Que isso, tu num dá mole mesmo. Já ia te pedir contato da outra, mas não adianta mais. Hahahaha - Do outro lado da linha estava Matheus Nolasco, empresário e produtor do jovem mágico.

- Chega de papo, Nolasco. Me diz que você tem novidades.

- Bom, consegui as três entradas que tu pediu...

- VIP? - O rapaz interrompe bruscamente.

- Então, não são… mas...

- O que houve?

- O Medina disse que a última VIP dele foi pra um desses heróis da cidade cara… Foi mal.

As gotas de água em seu corpo e as do chão começam a flutuar de repente, tomadas por um brilho púrpura enevoado. Diego respira fundo, tentando controlar seu ódio. Não é por menos, todo o prestígio que ele tinha anos atrás com seus famosos truques de mágica foi tomado quando começou a surgir heróis em todo o canto. Aos poucos as gotas caem de volta no chão, e o jovem consegue controlar seus poderes.

- Diego? Eu sei como você queria isso cara, foi mal, mas as coisa vão melhorar, eu to vendo isso. Diego? Tá aí?

- Dexa isso pra lá, tá de boa. Mas eu quero uma notícia boa hoje hein? Hehe. E o reallity? Conseguiu falar com o Boninho?

- Consegui não... - Mentiu.

Uma imagem surge da cabeça de Diego, tomada por tons de púrpura. Nela, Nolasco e Marinho estão conversando. “Foi mal rapaz, mas a gente tá querendo alguém mais relevante pro reallty. Tipo aquela atriz gostosinha da novela lá. Ou um herói, sei lá. Aquele locão da favela, que tem o rabo, ou até a loira da roupa amarela.”. O rapaz não sabe como, mas conseguiu ver a lembrança na mente de Nolasco, mesmo longe um do outro.

Diego se irrita novamente, e dessa vez não conseguiria se controlar. As gotas novamente começam a se levantar e flutuar no ar, além de outros objetos do quarto. As irmãs na banheira girtam animadas ao ver a água ao redor delas também se levantar. Do outro lado da linha um grito desesperador. Nolasco, que dirigia seu carro pelo bairro Constelação, sai correndo do veículo, se debatendo no asfalto, coberto com chamas púrpuras.

Itamaré
23h30


- Olha gente, estamos aqui na porrta do Casarão, onde tá rolando a maiorr festa de Nova Capital. - A jornalista com sotaque carregado do interior de São Paulo fazia a cobertura do evento para o programa de fofoca no qual trabalhava. - Tem só gente bonita aqui, um monte de famoso e.. Ah não, olha lá gente, tem uma limusine vindo. Quem será hein? - A câmera acompanha a limusine até o tapete vermelho, e ao redor estavam os jornalistas e fãs, impedidos de passar pelos seguranças presentes.

A porta se abre e a primeira a sair é Bia, num curto vestido dourado, não tão animada quanto estaria se tivesse conseguido a entrada VIP. A modelo espera do lado de fora. Bianca sai em seguida, num vestido prateado tão curto quanto o da irmã, também invocada, mas dessa vez por não receber a mesma atenção que Bia recebe de Diego.

Por último, Diego, com sua roupa excêntrica, cheio de aneis, pulseiras e colares, como sempre se veste em seus shows. Para completar o visual, a típica cartola de mágico, adornada com cartas douradas.

- Ah não gente.. Olha quem tá aqui.. Quanto tempo gente.. Diego!!! Diego!! Vem cá dá uma palavrinha. - A jornalista grita, tentando sobrassair as fãs, que já não gritavam como antes.

- E aíí Iris.. E aí pessoal. - Diego, que até então estava abraçado com as duas irmãs, as larga para atender prontamente a jornalista.

- Nossa, faz tempo que a gente não vê o grande Mago. Como você está? - A jornalista mal espera o entrevistado responder e já começa outra enxurrada de perguntas.
- Então Diego, ouvi dizerr por aí que você parou de fazerr show por causa dos heróis de Nova Capital, é isso mesmo?

- Como assim Iris? - O sorriso prepotente do mágico logo dá espaço para um semblante assustado e sério.

- Ouvi falarr que você perdeu os holofotes, querido. - A jornalista dá um sorriso sacana, a mando de seu produtor.

Nesse intante, Diego começa a flutuar alguns centímetros do chão, pernanecendo em silêncio. Seus olhos tomam uma tonalidade roxa, e seu globo ocular enegrace. Fumaças também púrpuras começam a sair de suas mãos, tomando seus braços quase que por completo. Um vento forte toma a entrada da festa, e algumas coisas começam a flutuar, como celulares, papeis e até mesmo os cabelos começam a quebrar a lei da gravidade. Para os telespectadores um chiado apenas cortaria a transmissão momentaneamente. Para o público presente era apenas início do terror daquela noite.

- O que esse mané pensa que tá fazendo?
- Ai, ai, ai.. Ele agora tá fazendo graça pra chamar atenção.
- Não me deu atenção hora nenhuma, mas agora tá todo, todo com essa jornalistazinha.


As vozes em sua mente começam a vir a todo instante, e ele não consegue fazer parar. Mas de repente ele percebeu que não queria fazer parar, aquele era o momento ideal para voltar aos holofotes.

- Vocês gostam dos desses heróis da cidade? - Sussurrou. - Vamos ter um pouco de heroismo então.

Uma fumaça púrpura envolveu as duas irmãs que estavam paradas perto do veículo, enquanto outra fumaça de mesma cor envolveu a jornalista. De cada uma delas era possível escutar os gritos depesesperados das mulheres. As pessoas começaram a correr desesperadas, mas alguns jornalistas insistiam em gravar tudo o que acontecia.

Toda a fumaça de cor púrpura que envolvia Bia, Bianca e Iris entraram para dentro de cada uma delas, como um espírito demonícado possuindo um corpo. Bia foi a primeira a demonstrar os efeitos. Seus cabelos começaram a cair, e partes de seu vestido a queimar espontaneamente. Sua pele começou a trincar, endurecer e enegrecer, e das fendas que se formavam um brilho avermelhado emanava. Seus sapatos de salto alto derreteram em seus pés, assim como o tapete vermelho e o próprio concreto. A garota de contorcia de dor, e seus gritos agudos passaram a ser urros tenebrosos. Ela se apoiou na limunise, que também derreteu na parte em que ela encostou.

Enquanto isso Bianca também se transformava, mas de forma diferente. A garota começou a suar, suar muito. Um enjôo repentino a fez vomitar, mas tudo que saiu foi muita água. Sua pele começou a ficar transparente, assim como seus cabelos. Seu corpo começa a perder a forma humana, e num instante ela explode numa grande bolha d’água. A poça que se formou no chão, permaneceu imóvel por um momento, mas aos poucos começou a se mexer, levantar e tomar forma.

A única que permanecia da mesma forma era Iris, que desesperada não conseguiu sair do lugar e nem ao menos gritar por socorro, estava completamente imóvel. Foi então que quem estava ao redor percebeu que sua pele começava a ficar acinzentada até que de repente o corpo explodiu, voando pedaços de carne podre para todos os lados. Cada pedaço começou a se deformar e tomar forma humanoide. Os seres que se formaram dos pedaços de Iris eram pequenas criaturas sem olhos que possuiam dentes afiados.

As criaturas começaram a correr em conjunto, e atacar as pessoas que ainda permaneciam vendo aquela loucura, assim como as irmãs possuídas, uma atirando bolas de puro magma, e a outra atirando água.

No meio da confusão, ninguém reparou que o Mago deseparecera. Só era possível escutar sua risada. - Hehehehehe.

____________________

Mago:

Objetivos:
Deter as Gêmeas:
ND14. Um ou dois jogadores.
Deter as criaturas: ND7. Um jogador.
K.O
K.O

[Bairro] - Itamaré - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Itamaré

11/08/15, 06:02 pm
Vigilante cortava as ruas de Nova Capital com as mulheres de sua vida, Ursula e Alice. Ursula era fiel e companheira, sempre atendendo as necessidades do Alien. Alice também era eficiente, mas não tão companheira, por diversas vezes Koo’Hun se pegava gritando com uma maquina, talvez sua falta de personalidade estressasse o nosso Viajante.

O sol quente daquela tarde fritava as ruas de Itamare, o que era ótimo para Ursula, que sempre se empenhava mais em dias quentes. Vigilante também não tinha problemas com o Sol, e mesmo se tivesse, naquela velocidade o vento seria suficiente para refresca-lo. Mas como não tinha necessidades, o vento estava ali apenas para bagunçar seu cabelo e esvoaçar sua jaqueta.

Ele não tinha motivos para estar ali, apenas gostava da sensação de andar a grandes velocidades em cima da Ursula, e isso sempre o levava para varios pontos de Nova Capital, era o Motoqueiro Alienigena, estiloso, perigoso e indomavel. Roar.

- O que meus olhos de elfo enxergaram ali, hein?  

A varios metros a frente, em uma grande avenida, um aglomerado de jovens descontrolados gritavam em frente a um hotel de luxo local. Em cima, na sacada de um dos apartamentos, um outro garoto que aparentava a mesma idade dos descontrolados abaixo acenava, mandava beijos e corações para seus fãs.

O Alien então estaciona a Ursula no outro lado da rua, de costas para a garotada. Ele observa a situação com indignação.

- Alice, quem é aquele. O menino afeminado dando tchau?

- É uma, popularmente chamada, “WebCelebridade”. Ele faz videos para o Youtube…

- Ok, ok, ja entendi, obrigado. - Interrompe sua assistente.

Ele olha por mais alguns segundos.

- Gostei! Se ele consegue fama falando merda pras cameras no quarto dele, por que eu não conseguiria defendendo esses vermes insolentes? Alice, quero ficar famoso, quero ficar poderoso, não só na guerra, mas nas futilidades da terra. Pequenos luxos.

Rapidamente ele acelera a Ursula, saindo do Local deixando apenas um rastro de poeira e papeis agitados com o vento.  

- Certo, primeiro, preciso da minha entrada. Preciso ser apresentado aos humanos como o ser poderoso que sou, pra isso, preciso de um local cheio de pessoas normais. Alice, me de algo.

- Senhor, hoje, aqui mesmo em Itamaré, vai haver uma das maiores festa de Nova Capital, na casa de shows chamada “Casarão”. De acordo com minhas buscas a festa esta bastante promissora.

- Estarei la, com certeza.

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Koo’Hun passou o dia praticando no Sindicato, seus reflexos, por mais rapidos que fossem, eram sem experiencia. Seus golpes eram sem precisão e seu estilo sem tecnica. E pra heróis de campo como ele, a falta de pratica poderia levar a fins frustrantes.

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- Alice, hoje eu quero ser o Rei o Camarote,  ja vou chegar causando com a minha Ursula voadora. E não sei porque, ultimamente estou tão afim de acasalar. - Dizia, se olhando no espelho.

- Ta na hora de todos verem o meu novo visual.

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Imponente, Viajante seguia na Ursula em direção a Itamaré. Ele estava rapido, mas não muito rapido. O Suficiente para parecer selvagem e ser visto. E então, poucas quadras do Casarão ele ja ouvia a gritaria, ou a festa estava muito boa, ou mais alguém queria roubar a cena… De forma errada.

Ele então acelera a Ursula se apressando, pronto para salvar o dia em frente as cameras. Ele vira na avenida do Casarão e de longe consegue ver o que estava pegando.

- I, ala, minha entrada tem que ser com impacto. É hora do Show Off!!


Graças a seus sentidos aguçados, Koo’Hun conseguiu entender a situação a quadras de distancia. Queria chegar com estilo, então, ira acelerar a Ursula e juntar seus bastões es esgrima, para que forme um só. Para chamar a atenção, ira relar o bastão no chão, para criar faisca, e sem parar a sua querida motorizada, ira preparar um grande ataque para acertar a cabeça da Gemea de Agua, somando a velocidade de Ursula, a sua super-força e seu bastão, ira acertar bem na cabeça da aguada. Passando por ela, irá “derrapar” com a Ursula, mantendo o SWAG em cada manobra. Ira descer da mesma e seguir em direção as duas criaturas, rodando o seu bastão mostrando sua incrivel agilidade. Ja esperando que possivelmente o seu ataque inicial não tenha surgido efeito, ira partir para ofensiva. Sua agilidade sera usada como defesa, se esquivando dos ataques, sua blindagem sera usada para que os ataques recebidos tenham o seu dano absorvido.E na esperança das duas não serem muito inteligentes, ira sempre fazer uso de sua camuflagem, para poder atacar de angulos diferentes usando o fator surpresa.  Com uma estrategia em mente, Koo’Hun ira provoca-las com palavras e ataques, ira conduzir essa dançar de ataque, defesa e esconde até ver a chance certe de empurrar a foguenta contra sua irmã d’agua, esperando alguma reação quando as duas se chocarem. (Uma apagar e a outra vaporizar, ou as duas se fundirem e virarem pedra, coisas do tipo.).

- O Show vai começar, e eu serei a atração principal! Senhoras e senhores, com vocês, o magnifico. VIIIIIIIIIIIIAAAAAAAJAAAAAATEEEEEEEEEEEEEEE!!!! - Gritava, imitando grandes apresentadores de lutas livres. Pronto para usar todos os seus truques para impressionar os presentes.


Super-Força: 1
Super-Agilidade: 2
Sentidos Aguçados: 1
Bastões de Esgrima: 1
Blindagem: 1
Camuflagem: 1
Ursula: 1
Carisma: Its Over 9000
Zona: -1
Paradoxo
Paradoxo

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14/08/15, 12:46 am
Marechal de Andrade
Cemitério Campo da Esperança
17h55

Um mordomo, na faixa dos 60 anos de idade, atravessa os jardins do Cemitério Campo da Esperança, em Marechal de Andrade. As pessoas podiam pensar que ele havia conseguido alguma folga de um patrão muito rico e ido visitar os seus parentes, mas ele caminhou para um lado do cemitério geralmente ignorado por visitantes. Desceu as escadas de um mausoléu supostamente abandonado e colocou uma valise no chão, abrindo-a e revelando uma grande quantidade de dinheiro.

A família de meu patrão se recusou a aceitar a verdade e lutou por ajuda mundana, enquanto eu sabia que o problema era espiritual, eu espero que não seja tarde demais para você salvá-lo da possessão, Xamã.

A valise se fechou e deslizou para dentro de uma fissura na parede, como se movida por uma força invisível. Xamã prestava diversos desses serviços espirituais as mais diversas pessoas de Nova Capital, sem olhar raça, credo, cor, idade e tão pouco condição financeira. Mas, não recusaria a ajuda financeira vinda de um homem rico, dessa forma poderia prestar serviços a diversos homens necessitados sem ter que cobrar nada. Era justo. Dimitri saiu das sombras, com a expressão de quem não dormia a dias. Colocou o capuz sobre o rosto e disse, com a voz séria, ao homem:

Existem exorcistas melhores, eu poderia lhe indicar uma dúzia deles, mas se você teme pelo tempo de seu patrão e eles podem não estar disponíveis, vamos logo, eu farei o trabalho.

Os dois partiram, sem dizer mais nada.

--- --- ---

Itamaré
Edifício Vivencia
23h20

O espirito não era muito poderoso, mas a completa falta de fé do milionário e de seus familiares dificultou muito o trabalho do Xamã, apenas a fé do mordomo lhe ajudara. Talvez as pessoas daquela casa nunca admitissem, mas o homem havia salvado a vida de todos ali buscando a ajuda de Dimitri. Sentou-se na varanda da cobertura, tomando um chocolate quente e observando a vista, enquanto recuperava suas energias.
De repente o comunicador do Sindicato tocou e ele foi informado de um problema que ocorria bem próximo dele, envolvendo um homem que atendia pela alcunha de “Mago” e um local chamado “Casarão”, onde estaria ocorrendo a festa. Da varanda pode ver a tal festa, não tendo dúvidas no que fazer, saltou da mesma e se jogou no ar. Usando suas habilidades moveu-se rapidamente para o local, tentando evitar o pior.

--- --- ---

Itamaré
O Casarão
23h30

Não chegara rápido o suficiente para impedir a transformação demoníaca das três mulheres e tão pouco para deter a fuga do homem que havia causado todo aquele transtorno. Mas, pretendia dar o máximo de si para impedir que mais vítimas surgissem. Observou os múltiplos alvos e decidiu que o perigo maior residia nas duas mulheres elementais. Contou que com a alerta do Sindicato outros heróis também surgissem e ajudassem na questão das pequenas criaturas.

Dando um passo espiritual, surgiu em cima da entrada do Casarão. Aguçou seus sentidos e ativou seus poderes, preparando-se para o combate que poderia ser difícil. Cobriu seu corpo com uma armadura espiritual (Materialização Espiritual), brilhante, que cobria completamente o seu corpo e chamava bastante atenção. Gritou a todos pulmões para os dois demônios elementais.

Criaturas malditas, não posso mais salvar as suas vidas e tão pouco permitir a sua existência nesse mundo. Lhes tirarei dessa vida amaldiçoada e encaminharei suas almas para a paz.

Com uma estratégia que dependia de velocidade e astúcia (Sentidos Aguçados e Agilidade), Xamã pretendia enganar os demônios e eliminá-los o mais rápido possível. Se teleportaria (Passo Espirtual) de onde estava, mas deixaria a armadura no lugar, fazendo os demônios acreditarem que ele ainda estava ali. Em seguida criaria constructos espirituais (Materialização) em forma de bolhas, para limitar o movimento dos demônios. Moveria as criaturas (Telecinese) com grande velocidade, jogando-as uma contra a outra, fundindo os constructos em um só. Dessa forma pretendia anular as habilidades dos demônios. Em seguida, esmagaria as criaturas, diminuindo o constructo que elas se encontravam e forçando-as uma contra a outra.

Se sua estratégia desse errado, usaria tudo que tinha (Manto Espiritual e Braço Espiritual) para atacar e se defender, tentando eliminar as criaturas com golpes telecinéticos e constructos perfurantes.

Objetivos:
- Deter as Gêmeas.
- ND Total: 14.

Habilidades: Braço Espiritual: Vigor (1) + Materialização Espiritual (2) + Manto Espiritual (1) + Passo Espiritual (2) + Sentidos Aguçados (2) + Super Agilidade (1) + Telecinese (3) + Zona (0) = 12.
Babalu
Babalu

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14/08/15, 08:30 pm
Filas que pareciam não ter fim lotavam o cinema do Shopping Europa para a pré-estreia do quinto filme de uma das franquias de mais sucesso do mundo, e Denílson era uma das pessoas que esperavam ansiosamente para a entrada na sala, abraçado com o maior pacote de pipoca que tinham disponíveis.

-Puta que pariu, a cena do avião vai ser fooooodaaaaa!- Enquanto falava sozinho, comia pipoca euforicamente super ansioso pra entrada, até que ouve uma adolescente na sua frente comentando algo que recebeu no smartphone com sua amiga.

-Olha que loucura isso aqui, você se lembra daquele ilusionista mega famoso?

-Aquele que boataram ter um tipo de pacto e tal?

-Então, tem um monte de vídeos dele aparecendo aqui, parece que ele tem pacto mesmo, olha isso, ele ta atacando aquela festa do casarão aqui perto com umas criaturas. - O animo de Denílson rapidamente some, e ele da um profundo suspiro e toma o celular da mão da menina, e olha atentamente o vídeo.

-ME DEVOLVE!- A menina pega seu aparelho de volta a força.

-“Merda, se o sindicato descobrir que eu tava por perto e não fui ajudar eu to ferrado” Onde fica esse lugar?- Perguntou pra ela.

-E te que te interessa?- Respondeu com expressão de brava, e sem muita paciência Denílson a afasta pro lado e pergunta para sua amiga.

-Fica umas três quadras daqui. – Respondeu com um pouco de receio.

-Ah tá, então segura isso pra mim. - Ele joga o pacote de pipocas nos braços dela e desaparece deixando apenas um rastro de faíscas elétricas.

Em questão de poucos minutos Denílson já estava no local totalmente energizado e preparado para o que estava por vir.

-Olha o puteiro que virou isso aqui. - Varias pessoas corriam em sua direção fugindo de pequenas criaturas bizarras que as atacavam, Blecaute entrelaça os dedos e estica os braços pra frente para estrala-los.

Evitando ataques a distancia para não atingir as pessoas, Blecaute vai tentar atacar as criaturas usando seu teleporte pra se aproximar e usar golpes energizados, até todos estarem a salvo, se conseguir ira usar mais poder para derrotar as criaturas excedentes.  

Vantagens

Eletrocinese: 3
Teleporte: 2
Escudo eletromagnético: 1
Zona: 0
Chip
Chip

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24/08/15, 10:55 pm
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