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[Bairro] - Porto dos Santos

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25/10/20, 01:38 pm
Resolução - Serviço 3: Caça ao Tesouro.

Assim que começou o tiroteio em terra firme, Espectro surgiu para intervir com seu novo uniforme, marcando uma nova fase na vida da heroína. Fez uma breve aparição em meio ao tiroteio, assustando os homens que cessaram o fogo por alguns segundos.

- Xandra candra de Israel, deus dos profetas maiores, é o fantasma do Porto dos Santos!

Aproveitando o medo dos homens, a heroína possui o primeiro deles, fazendo largar sua arma e se jogar no mar. Com o corpo caindo na água, Espectro o deixou e partiu para o próximo ataque, flutuando lentamente em meio aos homens.

- Não é fantasma nada, é aquela heroína lá! Espectral? É algo assim…

Enquanto isso, perto dali, Devaneio e Tritão partem em direção ao barco pesqueiro que estava sendo atacado por uma gangue rival. A heroína estava indo com tudo para a ação, mas Fábio, por sua vez, estava preocupado. Momentos antes de encontrar a companheira, havia recebido uma msg de sua irmã, dizendo que estava indo viajar com um namorado novo, em quem Fábio não confiava, mas nada poderia fazer a respeito.

Já no mar, o herói discretamente deposita a diminuta Devaneio no barco pesqueiro, para que ela pudesse agir em segurança enquanto ele se transformava em água para poder atuar melhor.

- Segura essa onda!

No mesmo instante em que falara, um relâmpago cortou os céus, mostrando uma tempestade incomum começando a se formar. Do alto, Temporal controlava o clima a seu favor, com intuito de atrapalhar as lanchas que atiraram. Com a chuva e seus ventos, ela estava deixando o mar mais agitado, fato que foi aproveitado por Tritão para criar uma grande onda que jogou muita água por cima das lanchas, deixando os homens atordoados.

Logo em seguida, dois raios cortaram os céus, cada um atingindo uma lancha, mas sem causar de fato nenhuma avaria nas embarcações. Contudo, foi a deixa perfeita para Devaneio, que começou a usar suas ilusões nos atiradores, eles começaram a ver fumaça, e pararam de correr em círculos ao redor do pesqueiro. Assistindo por fora, Arthur e Damian não entenderam o que estava acontecendo para os homens pararem, já que eles mesmos não viam as fumaças.

Com as lanchas paradas no mar, Tritão aproveitou para jogar mais água nos homens, fazendo virar uma lancha jogando todos seus passageiros no mar. Dos céus, Temporal lançou mais um raio contra a lancha que restou, e Devaneio intensificou sua ilusão, fazendo agora eles enxergarem que estavam afundando. Tritão nem precisou de se esforçar, já que os próprios homens estavam pulando desesperados.

Enquanto isso, em terra firme, Espectro estava terminando de dar cabo nos atiradores, dois Haroyans supersticiosos já haviam fugido dali em prantos e ela já havia feito dois homens pular no mar. Só restava agora um deles, que persistia em atirar contra a heroína em sua forma intangível, logicamente em vão. Assim que percebeu que havia gastado todo o pente de balas, Espectro ficou tangível novamente, finalizando o homem com um soco e uma rasteira, o derrubando no mar.

- Até que é uma sensação boa socar esses caras.

Em seguida a heroína se virou para o mar, para ver se ainda precisavam de ajuda, mas a situação já estava resolvida e os heróis haviam ajudado o suposto pesqueiro. A garota achou suspeito aquele ataque a um mero pesqueiro e resolveu investigar.

Poucos minutos depois.

O pesqueiro continuou seu trabalho, com a ajuda de Bagre e os mergulhadores, eles trouxeram do fundo no mar uma pesada caixa de metal. Levaram até o Porto, em um dos galpões da Irmandade Haroyan, onde tiveram que abrir com ajuda de ferramentas.

- Arthur, isso não é o Dragão de Jade, porque vai insistir?? - Damian perguntou.

- Sim, Damian, definitivamente não é o Dragão de Jade, suspeito que seja algo ainda melhor... - Arthur sorriu para seu tio.

__________________________

Alta Vista - Catedral da Igreja Apostólica Armênia no Brasil - 21 de outubro de 2020 - 05h30

Fora uma noite de trabalho árduo para a família Haroyan. Viktor, Arthur e Serj, com o nariz quebrado, se encontravam com Anastas em seu escritório secreto na Catedral. Os três homens estavam de pé, de frente a mesa do patriarca, já haviam relatado todo o ocorrido para o líder, e aguardavam o que ele tinha para dizer.

- Todos vocês falharam comigo de alguma forma. Serj não conseguiu fechar o acordo, contudo, ainda temos a carga, e isso vejo como algo positivo, mas agora não vou mais interferir, cabe a você tentar retomar o acordo, ou realizar um com um novo comprador, é sua responsabilidade agora, você está dispensado. - Assim que Serj saiu da sala, voltou seu olhar para os irmãos Viktor e Arthur. - Agora os problemáticos. Vocês são meus netos favoritos, mas ao mesmo tempo o que mais dão problemas para a Irmandade, e isso precisa ter um fim. Essa rixa entre vocês tem que acabar de uma forma ou de outra… não nego que gostaria que vocês fossem unidos como os Balabanian, mas entendo que isso não seja mais possível.

Levantou-se de sua cadeira, andando agora atrás dos irmãos com as mãos nas costas, como de costume, que se mantinham de pé, virados para a mesa, ambos de cabeça baixa.

- Arthur, eu estou perdoando você agora e estou reintegrando você de volta à Irmandade. Eu já sabia que não iria conseguir achar o Dragão de Jade, mas ter achado a caixa foi uma grata surpresa, você está dispensado.

- Não consigo acreditar nisso, vovô. Como pode aceitar o Arthur de volta depois de tudo?? Não consigo entender o que se passa em sua cabeça, sinceramente. - Viktor tomou coragem e questionou seu avô.

- Nem vai entender… Você acha que esses serviços eram apenas serviços?? Não mesmo… Eu precisava testar vocês, testar suas lealdades… Arthur e Serj passaram no teste, você, contudo, me desapontou.

- O quê?? Isso é injusto! Eu fui o único que finalizei o serviço com sucesso, o único que...

- O único em quem eu confiava que tem questionado minhas decisões. Você não passa de um garoto, impulsivo, agindo pelas minhas costas… Se não bastasse tentar encomendar a morte do próprio irmão, ainda me faz a burrada de sequestrar dois heróis, chamando a atenção para nossa Irmandade...

- Mas...

- Mas nada! Chega. - Anastas pegou Viktor pelo pescoço, o levantando com facilidade com apenas uma mão, enquanto mantinha a outra em suas costas, como de costuma, enforcando o próprio neto.

- Não… por... favor...

No outro canto da sala, invisível e intangível, Espectro assistia assustada toda aquela cena. O avô, que mais parecia irmão mais novo do homem, pegara o próprio neto pelo pescoço, não apenas o enforcando até a própria morte, mas sugando sua energia vital até que Viktor fosse apenas pele e osso, pálido, cadavérico, sem vida.

__________________________

Teste de Dados:

Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.

Orbital e Espectro gostam desta mensagem

Chip
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31/10/20, 12:00 am
A Longa Noite de Terror - Porto dos Santos
Porto dos Santos - 31 de Outubro de 2020 - 02h30

Completamente no escuro, o Porto de Santos, mais precário e deserto dentre os demais bairros que estão sofrendo o ataque da FLS, se vê dominado por homens armados. Os poucos moradores do bairro se vêem obrigados a se trancarem em suas humildes residências, enquanto as ruas são dominadas facilmente pela organização. Assim como em outros bairros sob ataque, caminhonetes com alto-falantes transmitem a mesma gravação:

- Aos moradores deste bairro, está declarado toque de recolher. Qualquer pessoa que for encontrada fora de sua residência será executada imediatamente. A Frente Libertária Superior está aqui para salvar, mas também para expurgar aqueles que oporem a nossa liberdade. Em breve a nossa liberdade. Em breve vocês serão chamados, casa por casa, um por um, qualquer um que seja especial como nós, será convocado a se juntar a FLS. Para os normais, só resta o expurgo ou a morte.

Homens armados com máscaras da FLS acompanham as caminhonetes, alguns deles utilizam seus poderes de forma caótica, dominam e afugentam qualquer um que encontram. A única delegacia do bairro foi explodida pelos terroristas, e seus poucos policiais mortos no processo. Alguns poucos focos de incêndio iluminam as ruas do bairro. Muitos homens armados e encapuzados patrulham a região das docas sob o comando de Serj Haroyan, inclusive os poderosos Gêmeos Balabanian, que patrulham sozinhos o ar e o mar.

Os trabalhadores do Porto foram todos levados à um grande armazém da Irmandade Haroyan, onde V8 e Moleca já estavam presos há dez dias.

Os heróis eram mantidos como reféns da Irmandade durante todo esse período. Na primeira semana, foram mantidos separados, apesar de conseguir conversar entre si através das paredes, com V8 preso na armadilha durante todo esse tempo. A situação só melhorou para o herói quando colocaram em seu pescoço uma coleira anti-poderes, anulando suas habilidades extraordinárias. Assim, ambos os heróis foram mantidos juntos numa mesma sala do galpão, contudo, ainda amarrados um ao outro. Com o cerco do bairro, presenciaram a chegada dos trabalhadores sequestrados, que só foram alocados na sala, sem estarem amarrados como os heróis.

Missões Primárias:

- Invasão às Docas (ND 25): Durante o cerco, uma grande quantidade de homens encapuzados da FLS foi vista patrulhando e se organizando nas docas, sendo todos liderados por Serj Haroyan. Alguns poucos trabalhadores ouviram que o grupo estava planejando explodir um navio petroleiro que estava ancorado nas Docas, visando apenas demonstração de poder.

- Deter os Gêmeos Balabanian (ND 18 cada ou ND 38 juntos): Mais poderosos do que antes, os Gêmeos Balabanian são a principal força bruta que domina o Porto dos Santos. Na água, Arzan utiliza seus poderes de forma surpreendente, lançando grandes ondas a fim de transformar o velho navio encalhado Majestic numa grande barreira marítima, visando impedir a aproximação via mar. Enquanto isso, Aynjer em forma de uma grande águia branca, sobrevoa o bairro abatendo qualquer tentativa de aproximação de autoridades pelo ar.

- Organização da Fuga (ND10): Todos os trabalhadores do Porto foram levados para um grande armazém de propriedade da família Haroyan, que estavam sendo guardados por 3 homens armados. Dentre os sequestrados, encontram-se Moleca e V8, presos a mais de dez dias na edificação, mantidos como reféns da Irmandade. (Objetivo exclusivo para os jogadores V8 e Moleca)

Missões Secundárias:

- Deter patrulhas da FLS (ND 10 por patrulha, total desconhecido): Se movendo lentamente pelas ruas do bairro estão as patrulhas formadas por cerca de 4 a 7 homens em uma caminhonete. Alguns deles estão armados, mas geralmente apenas um deles possui algum tipo de poder especial. O número total de patrulhas rondando o bairro não é conhecido.

- Libertar as Barricadas Humanas (ND12 por barricada, 3 no total): Para impedir o acesso pelo Aeroporto, os terroristas levaram alguns dos sequestrados como reféns. Todos amarrados a galões de óleo, em cima de grandes caminhões, estampando o terror daquela noite. Em cada caminhão, explosivos com detonação remota estavam plantados, ameaçando explodir a qualquer tentativa de invasão ao bairro por terra.

- Impedir os Saqueadores (ND10 por grupo, 3 no total): Aproveitando-se da confusão instaurada pela FLS no Porto de Santos, alguns grupos compostos por 3 a 5 homens encapuzados em pequenos caminhões começaram a saquear armazéns e galpões do bairro, procurando por qualquer tipo de mercadoria que pudessem roubar.

- Incêndios (ND7 por incêndio, 3 no total): Devido a explosões de super-poderes e queda de um helicóptero, algumas casas e armazéns estão em chamas com pessoas em risco.

Missões Externas:

- Infiltrar no bairro (ND5 por Jogador): Negociadores tentam por horas em vão dialogar com os terroristas que apenas respondem com tiros e ameaças aos reféns enquanto a Força Nacional mantém a imprensa e curiosos longe das barreiras. As barricadas mantém as entradas principais do bairro totalmente bloqueadas, porém em algumas partes é possível adentrar no bairro de maneira furtiva.

Objetivo Especial:

- Retirar a Coleira (ND8): V8 está com seus poderes bloqueados graças a coleira anti-poderes, que emite uma descarga elétrica sempre quando tentam retirá-la a força. Até que o herói a retire , só poderá usar seus pontos de atributo e equipamentos, ficando as vantagens bloqueadas. Para cada tentativa será rolado RES + 1d6 em cada ação, até que tenha sucesso. Regras de falha crítica e sucesso crítico estão suspensos para esse objetivo específico. (Objetivo exclusivo para o jogador V8)
Obs: O sucesso no objetivo não renderá XP.
Incrível
Incrível

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01/11/20, 02:10 pm
Deprimido e largado em casa, João encontrava-se em sua casa deitado na cama e pensando na vida.
Todos os últimos acontecimentos haviam realmente mexido na mente do garoto, ele não conseguia mais sorrir, não tinha mais vontade de sair com os amigos ou mesmo conversar com eles, e o pior, a todo momento ele sentia que alguém apareceria para leva-lo preso.
São quase onze e meia da noite, JP estava a tanto tempo trancado no quarto escuro que nem havia se ligado que a cidade estava sem energia já a algum tempo.
Seu telefone toca, ele vê que é uma chamada de sua irmã. Ela raramente ligava pra ele durante seu expediente. Provavelmente era algo sério.

-Alô João cê tá aonde? tá em casa?

-Oi.. tô sim, por que?

-PelamordeDeus não sai dai, tá um caos a cidade. Teve um apagão geral, parece que tá rolando tiroteio em vários lugares, até invasões...

-Como assim?

-Algum tipo de ataque terrorista pelos bairros,eu não sei direito Tá um inferno, tá chegando gente ferida pra caramba aqui no hospital, alguns até mortos....incêndios....porto...coisa...feia lá.....tão...dominando......me.promet...fica em cas....porfa......eu.....

As ultimas palavras da ligação saíram cortadas. Mas João conseguiu entender que as coisas estavam feias na cidade. Incêndios no porto, pessoa feridas, precisando de ajuda. Ele precisava agir, independente das consequências.

Havia prometido para si mesmo que os dias como "Incrível" haviam acabado. Mas não podia ficar ali parado enquanto pessoas se feriam e morriam. Precisava agora mais do que nunca fazer algo bom, não só para compensar os seus erros, mas por que era o certo a fazer.

Ele vai até seu armário e coloca por cima da roupa uma jaqueta com capuz, em seguida cobre o rosto com um lenço como se fosse uma máscara, coloca o celular, que mal percebeu estar sem sinal no bolso, e vôa dali como uma bala indo em direção ao porto.

Sua aflição era tamanha que ele mal olhou para baixo para ver que assim como o porto, outros bairros também estavam tomados. Precisava ser rápido.

Já no alto da região portuária, JP se deparou com 3 focos de incêndio mais graves. 2 deles em armazéns, com alguns trabalhadores tentando contê-lo, e um outro numa residência...

Com sua super força JP pretende agarrar caixas d'água e levá-las até o teto dos armazéns, lá ele irá fazer buracos nas lajes para deixar que a água escorra por eles e contenha as chamas. Caso haja alguém lá ainda ele irá tentar convencer a pessoa a sair, e se preciso irá entrar e retirar a pessoa, usando sua resistência para aguentar o calor.

Já na residência, seu foco é encontrar pessoas e retirá-las do local o quanto antes. Com o ambiente sem vítima ele irá procurar por extintores (nos carros estacionados na rua e nas garagens próximas) e com sua velocidade irá usa-los contra as chamas. Em ultima hipótese, repetira a estratégia da caixa d'água.


- Incêndios (ND7 por incêndio) Irei nos 3


Última edição por Incrível em 02/11/20, 01:47 pm, editado 1 vez(es)
Devaneio
Devaneio

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01/11/20, 02:59 pm
— Ai, para de ser chata, vai ser uma festa a fantasia super legal no Porto de Santos e vai preferir ficar em casa no tédio?

Devaneio — Não tô no clima pra festa, prima. Ainda mais no Porto de Santos. Lembra da última vez de fomos numa festa lá e acabamos perdidas? Aliás, é perigoso demais. Nem você devia ir.

— Mas é Halloween! Ou melhor, é o dia que nossos políticos maravilhosos dedicaram ao Saci. É sua obrigação sair pra festejar, no mínimo.

Devaneio — Você vai acabar indo de qualquer jeito, né?

— Mas é claro! Já até comprei minha fantasia bem minúscula de Prisma. Já que o  V8 Vanderson V8  não faz mais questão de me ver, tem quem queira...

Devaneio — Vocês brigaram ou algo assim? Ele também não fala comigo têm dias.

— Homens, prima... Quem entende?

E foi assim que Samanta foi parar num armazém lotado de gente suada no Porto de Santos. Sem muita criatividade, usava uma fantasia de bruxa. Nada muito elaborado. Só estava ali, na verdade, para ficar de olho em Sara. Não a deixaria sozinha, principalmente naquele bairro, após a ameaça do vampirão.

Após algumas horas de festa, a bebida já fazia efeito e tirava suas inibições. A bruxinha finalmente entra na pista de dança e se solta. É quando as luzes se apagam e a música para. Sem entender nada, os jovens começam a vaiar e reclamar em voz alta, até ouvirem tiros do lado de fora. A festa é invadida e na confusão que se segue, Samanta é separada de sua prima. Ela consegue escapar do armazém, encolhendo e saindo por uma janela no banheiro e se choca ao ver o caos instaurado no bairro inteiro enquanto ela festejava.

Ainda em tamanho diminuto, Samanta percorre o bairro tentando entender o que estava acontecendo. Nessa ronda, ela nota um grupo de encapuzados suspeitos saindo de um caminhão e entrando num armazém.

Devaneio pretende entrar no armazém despercebida, utilizando deu encolhimento, e se aproximar o bastante dos saqueadores para alcançá-los com sua ilusão. Então tentaria incitá-los uns contra os outros, fazendo-os ver seus próprios companheiros tentando atacá-los e deixando como única alternativa para sobrevivência o contra-ataque. Caso ainda reste algum bandido, ela pretende nocauteá-lo por trás, atirando uma pedra com sua funda e aumentando a velocidade do projétil com sua aerocinese para causar mais dano.

- Impedir os Saqueadores (ND10). Só 1 grupo
Moleca
Moleca

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03/11/20, 12:00 am
A chegada dos novos reféns e o descuido dos guardas em deixá-los livres era o sinal que Dira tanto pedira em suas orações nesses últimos dias. Intercalava entre conversas com Vanderson, observar os nós que os prendiam e o costumes dos guardas, suas fisionomia, gentileza ou rispidez.

Assustados os trabalhadores se viram para V8 quando ele fala do plano, Dira sorri esperançosa.

Moleca - Não deve ser difícil nos desamarrar, mas o ponto crucial é a abordagem. Precisamos que um de vocês pra dedurar uma tentativa fuga - ela observa o semblante espantado e amacia seu tom, apesar de continuar com seus olhos afiados. - Sei que pode parecer muito, mas se estão nos mantendo é cativeiro é porque precisam de nós. Prometo que voltarão para suas famílias de qualquer forma, mas o que ofereço é a possibilidade de dizer a eles o herói que vocês podem ser nos ajudando a reverter essa confusão.  Os outros fiquem na nossa frente aglomerados, a fé é o escudo mais resistente que temos nesse momento.

Caso  ganhe o coração  dos cativos, Moleca ira se posicionar numa distância confortável da porta, para que assim que o primeiro guarda entrar, confiando na sorte do elemento surpresa dará uma ágil acrobacia para derrubá-lo e bater nele com sua própria arma tentando apagá-lo. Dando certo, ela irá realizar disparos não letais contra os guardas seguintes enquanto grita para os trabalhadores se afastarem.  Caso consigam, ela se direge a porta e observa aquele cenário caótico. Respirando fundo, pedindo coragem aos ancestrais imaginando as grandes provações que viriam a seguir.

Moleca - Não saiam daqui ainda, vigiem a porta e não abram para ninguém ouviram? A cidade está pedindo todo socorro que puder... - Dira se despede deles e segura na mão de Vanderson. - O que pensei ser apenas uma amizade se mostra algo maior... Que Ogum lhe proteja e abra seus caminhos - o abraça.
V8
V8

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03/11/20, 12:01 am
V8 - Dira, eu gosto muito de você, mas to começando a ficar de saco cheio de ficar amarrado contigo.

Moleca - Ah, é? Eu ainda sou pequena. Pra mim parece que eu to amarrada num poste mal feito. Duro que nem pedra.

Não consigo ver a mina, mas ela parece se ajeitar as costas delas nas minhas. Engraçado ela comentar isso, 10 dias acorrentado com uma terapia de choque parece ter feito eu ficar mais resistente. Acho que de tanto apanhar eu fiquei mais duro.

Moleca - Ta rindo de que?

A pergunta dela fez eu perceber que tava rindo em voz alta.

V8 - Nada demais. As vozes da minha cabeça contando piada.

Moleca - Conta pra mim, ta começando a ficar tedioso nesse armazém.

Eu até gastaria minhas palavras pra explicar, mas na mesma hora dois homens acabando com o tédio. Entre os homens armados, algumas pessoas são escoltadas. As roupas me levam a crer que são trabalhadores do porto. A estratégia desses caras pode ter sido a ajuda que precisávamos.

V8 - Ei, koé, meu mano. Ta afim de escapar não? Eu tenho um plano. Se geral rezar junto, deve dar certo. Hehe.

Caso Dira consiga convencer eles à nos ajudarem, um dos trabalhadores deve bater na porta e dizer:

NPC 11 - Ei, os caras amarrados aqui tão tentando fugir. O que a gente faz?

O plano é que os seguranças entrem putos querendo pegar a gente. Eu e Dira vamos esperar do lado da porta do armazém, esperando eles passarem. Vou fechar a porta quando o ultimo estiver passando para tentar prendê-lo e nocauteara-lo o mais rápido possível para poder ir pra cima do outro cara armado. Tenho que tomar cuidado, meus poderes estão desativados, então não posso me dar ao luxo de tomar um tiro, mas sei que ainda assim tenho força e resistência o suficiente pra dar umas porradas doidas e segurar o tranco caso ele me ataque de volta. E depois que passar a treta, vou procurar minhas manoplas, nossas coisas não devem estar tão longe. Se tudo der certo, vou dar as armas dos nossos encarceradores pros trabalhadores, eles podem ajudar mais pessoas se estiverem dispostos.

Organização da Fuga (ND10)

Ação conjunta com Moleca
Sopro
Sopro

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03/11/20, 02:17 pm
- Que que eu tô fazendo aqui? Depois daquela audiência, de ter ido pedir desculpas a Inês; eu tô aqui patrulhando no Centro e tentando achar quem controlou a mente dela para roubar o anel... - Nicolas pensava em voz alta, enquanto comia um burrito do alto de um prédio, frustrado por não ter encontrado pistas sobre o responsável pela tentativa de furto do Anel dos Ventos. Sua distração era tanta que, em uma mordida descuidada, a refeição escapou de sua mão, forçando o jovem a voar em velocidade para recuperá-la.

"Ufa! Ainda bem que eu fui rápido. Mas pera; o que tá pegando ali?"; o jovem recobrou sua atenção quando teve visão de barricadas na divisa entre o Centro e o Porto de Santos. Os bloqueios eram hostis, com negociadores e a Força Nacional não tendo sucesso em furá-los. "Se tão bloqueando, é porque tem caroço nesse angu. Melhor dar uma olhada."

Objetivo 1: Infiltrar no bairro - ND 4 (Alteração devidamente informada pelo moderador)

"Que isso... parece um mini exército que temos aqui. Sorte que são meio idiotas e deixaram esses espaços. Se eu passar bem rápido, acho que consigo entrar no porto sem chamar a atenção e piorar as coisas."; apesar de sua estratégia possuir falhas, Sopro preferiu por tentar uma aproximação mais direta e rápida. Voando alto e em velocidade, iria tentar entrar no bairro desapercebido, usando as nuvens espessas do céu para esconder sua presença.

OBS: Continuação da ação em caso de sucesso no Objetivo 1.

Ao adentrar no Porto, o caos era absurdo. Incêndios e explosões, pessoas sendo coagidas por criminosos... aquela parte da cidade estava completamente dominada pelo crime. "E agora? Por onde eu come..."; antes que pudesse completar seu raciocínio; Sopro se iu diante de uma explosão que deixou um prédio em chamas.

"E lá vamos nós de novo..."

Objetivo 2: Apagar um Incêndio - ND 7 (Incêndio extra. Alteração devidamente informada pelo moderador)

Usando sua aerocinese e seu vôo, Sopro iria tentar retirar o oxigênio próximo das chamas, na esperança de controlar o fogo. Isso lhe daria tempo para tentar usar seu carisma e pedir ajuda dos moradores assustados, encorajando-os. (Possível fala: 6]]- Pessoal! Eu sei que vocês tão com medo e assustados. Mas têm heróis aqui dispostos a dar nosso suor, nosso sangue e nossas vidas por vocês! Então, por favor, ajudem os heróis a salvarem o dia e tragam o máximo de água que conseguirem![/b]) Em todo processo, utilizaria seus poderes para inflar seus pulmões e usar suas correntes de ar para espalhar a sua voz.

Se bem sucedido, iria usar seus poderes para lançar a água a fim de extinguir as chamas.
QuimeraBranco
QuimeraBranco

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03/11/20, 07:20 pm
O Dia de Finados nem era dia que Alcides esperava fazer uns extras, mas quando o feriado emendava com um fim de semana, pipocavam diversas festas à fantasia com temática do Dia das Bruxas. Para um maqueador profissional como o rapaz, a oportunidade era realmente boa, já que várias baladas tinham camarins para criar as maquiagens ou simplesmente retocá-las. Alcides foi chamado para uma dessas festas, em um dos diversos galpões de Porto dos Santos. Conseguia conciliar as atividades do SobranSheilla's com este extra, embora fosse bastante cansativo e desgastante, conseguia ganhar uns trocos e ainda se divertir. Além disso, era a oportunidade perfeita para se montar.


Pensando bem em qual fantasia iria usar, chegou a uma conclusão relativamente óbvia: se Nova Capital é conhecida pelos super-heróis e o Halloween era superpovoado de zumbis, resolveu juntar os dois temas e sair fantasiado de Mentalista Zumbi! Usando um colante branco atochado e uma maquiagem de morta-viva, chegou à balada e começou seu trabalho. Tudo corria bem e até já tinha beijado algumas bocas quando a energia foi cortada. Um coro de vaias e algazarra ecoou, mas sons de tiro transformaram os gritos de protesto em gritaria de horror.


Enquanto parte das pessoas corre à procura de um lugar para se esconder, Mentalista Zumbi sai às ruas, encontrando o cenário desolador do Cerco. Os tiros vinham de uma patrulha composta por alguns homens amontados em uma caminhonete, atirando para o alto e intimidando quem saísse às ruas.


— Eu não lembro os poderes dessa heroína morta, porque eu nunca a encontrei, mas espero que ninguém associe a minha supervelocidade ao Suaçuna!


Vestido como Mentalista, Alcides procura por objetos pontiagudos, cacos de vidro, pregos esquecidos e pedaços de reboco, enchendo as mãos. Irá esperar que a patrulha se aproxime e girará sobre seu próprio eixo como se fosse um pião e disparar os objetos em alta velocidade nos homens que estiverem na carroceria da caminhonete e nos pneus. Atraindo a atenção, usará sua supervelocidade para correr entre os becos dos galpões e tentar acertar desarmar cada um dos homens restantes, enfrentando um de cada vez: ora com socos e chutas, ora carregando pelo colarinho e arrastando pelas vielas ou girando sobre si mesmo, usando a velocidade para arremessar em direção à água com (se o mar estiver próximo o suficiente).
Chip
Chip

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04/11/20, 11:34 pm
Resolução: A Longa Noite de Terror - Porto dos Santos
PARTE 1

- Armazém da Família Haroyan - Zona Norte do Porto de Santos -

Três batidas na porta do grande armazém pôde ser ouvida do lado de fora pelos homens que guardavam os reféns, mas ignoraram totalmente o chamado dos sequestrados. Novamente mais três batidas fortes e alguns gritos, dessa vez incomodando um dos Haroyan de guarda no galpão, que se virou nervoso, gritando.

- Melhor parar com essa porra se não quiser sair daí ensacado!

- ABRE A PORTA, POR FAVOR!!! A MINA E O FORTÃO SE SOLTARAM!! ELES FICARAM LOUCOS!!!

Desconfiado, um segundo Haroyan retruca:

- Que se fodam! Vocês que resolvam isso daí!

- MAS O CARA ARRANCOU A COLEIRA DELE!!

Assustado, os três homens se entreolharam e decidiram com um aceno com a cabeça entrar no armazém. O primeiro, entrou apontando sua arma para o escuro, procurando os heróis V8 e Moleca. Logo atrás deles, os outros dois entraram dando cobertura. Olharam para o canto onde estavam amarrados e de fato não estavam mais ali, mas perceberam que a corda que os segurava havia sido cortada, contudo, foi tarde demais. Num estrondo a porta se fechou.

Assustados, os três olharam para trás no mesmo momento, mas foi tudo muito rápido. V8 deu um forte soco em um dos homens que o nocauteou no mesmo instante, enquanto Dira num rápido movimento deu um chute giratório na mão de um deles, o desarmando. Em seguida, deu um giro no ar acertando o pé no queixo do mafioso, derrubando-o no chão, e finalizou com uma coronhada na cabeça dele usando a própria arma.

O terceiro estava prestes a atirar em Moleca, mas V8 pulou na direção do homem, dando uma forte ombrada que o jogou para uma parede atrás dele, com sua arma caindo ao chão como consequência. O homem contra-atacou dando um soco em V8, que sequer sentiu o golpe, parecia ter melhorado sua resistência física nos últimos dias em que estava sob tortura. V8 sorriu.

- É meu parcêro, acabou pra ti aqui agora.

Vanderson aplicou um forte gancho de direita que jogou o homem para trás, o fazendo ficar caído no chão gemendo de dor.

- Não saiam daqui ainda, vigiem a porta e não abram para ninguém ouviram? A cidade está pedindo todo socorro que puder... - Dira se despede deles e segura na mão de Vanderson. - O que pensei ser apenas uma amizade se mostra algo maior... Que Ogum lhe proteja e abra seus caminhos - o abraça.

Armaram os homens presos ali e saíram do armazém onde estiveram por mais de dez dias. V8 não teve dificuldade em achar suas manoplas, que estavam no carro de um dos homens. As vestiu rapidamente, antes de se colocarem a correr furtivamente pelas ruas do Porto dos Santos.

- É… ainda preciso tirar essa porra aqui, viu, Dira?? - Puxou levemente a coleira, que emitiu uma baixa descarga elétrica.

- Hã? Ahhh… sim… verdade... - Moleca estava com o pensamento longe. A pouco, enquanto corriam, ela teve a impressão de ver uma mulher negra de longos dreads parada no meio da rua, sorrindo para a heroína. Dira não se lembrava de onde, mas já havia visto aquela mulher em algum lugar antes. Quando olhou novamente, ela não estava mais ali, mas a sensação de paz que transmitiu ainda se manteve na pequena heroína.

- Rua Famiglia Cicciolino - Zona Oeste do Porto de Santos -

Uma festa havia acabado de ser desmanchada graças ao cerco. A música alta deu vez a tiroteios ocorrendo do lado de fora da festa que fez com que os jovens saíssem correndo pelas ruas do bairro, tentando fugir da confusão. Contudo, nem todos naquela festa pareciam estar fugindo. Um borrão esbranquiçado e uma diminuta bruxinha partiam para ação.

Suaçuna, ou melhor, Mentalista Zumbi estava assustado com a situação caótica em que o bairro se encontrava. Correu rapidamente pelas ruas ao redor do galpão, deu de frente com uma patrulha da FLS percorrendo as ruas do bairro. O motorista percebeu a presença do herói, mas não o reconheceu como o velocista Suaçuna. Chamou a atenção dos demais, que logo começaram a atirar contra o herói.

Sorriu, havia conseguido chamar a atenção dos homens. Correu em grande velocidade através de alguns galpões, recolhendo todo e qualquer objeto pontiagudo que encontrava, o que naquela ocasião, não estava difícil de realizar. Retornou atrás do veículo, girando o corpo rapidamente e atirando as pedras e cacos de vidro contra os terroristas, assim furando os dois pneus traseiros, rasgando duas pernas de dois diferentes homens e acertando a cabeça de um que caiu da caminhonete de cara na rua.

Impossibilitados de prosseguir, os homens desceram do veículo, atirando contra o herói, que se pôs a correr novamente. Ia e voltava puxando um por um - inclusive um que estava tendo dificuldade de controlar seu vôo recém adquirido - e nocauteando os homens, que sequer tinham tempo de implorar para não apanhar, exceto o últimos deles.

- Por favor! Não!!! - Disse, virando o rosto, esperando pelo vindouro soco.

- Olha, com uma condição, me conta que caos é esse que tá acontecendo aqui.

- Tudo bem, vou te falar o que eu ouvi...

Enquanto isso, perto dali, uma confusão havia começado entre dois saqueadores dentro de um armazém.

- Ninguém chama minha mãe de puta e sai por isso mesmo, caralho!

- Cê tá ficando louco, porra?? Eu não falei nada da tia Shosanna, cara!

A explicação não foi suficiente para o criminoso, que exaltado deu um forte soco no suposto maledicente. O irmão saiu na defesa e também entrou na briga. Repentinamente, na visão de um quarto integrante do grupo, os outro 4 comparsas haviam se tornado todos zumbis e estavam prestes a devorando a carne um do outro. Logicamente, assustado, ele deu um tiro na cabeça de um deles.

O quinto escutou algo vindo de um canto. Samanta, que estava causando aquela confusão, não esperava que as coisas chegariam naquele ponto, e assustou-se, denunciando sua presença.

- Bruxa filha da puta, você vai pagar por isso!!

Contudo, o homem não foi rápido o suficiente para desviar da Pedra que acertou em cheio sua cabeça. Apesar do susto, Devaneio estava preparada com sua funda em mãos, aumentando a velocidade e direcionando melhor o projétil ao controlar o ar ao redor. Atirou uma segunda pedra na cabeça do homem com arma na mão, para evitar que ele matasse outro de seus colegas, enquanto os outros dois continuavam a se degladiar.

Rapidamente a Mentalista Zumbi chegou ao local após ouvir o tiro que fora disparado, encontrando-se com Devaneio vestida de bruxinha.

- Você é… aquela garota que morreu? - Samanta tentou se recordar do nome da heroína, mas não lhe veio à memória.

- Hmmmm, também não te conheço não menina, mas pelo que vi você fez um bom estrago aqui, né?? - Devaneio respondeu apenas com uma risada sem graça. - Ó, vamos precisar de toda ajuda possível, tem merda grande acontecendo lá nas Docas.

- Avenida Fernando Mattias - Zona Leste do Porto de Santos -

Na área mais residencial do bairro, mais próxima do Centro de Nova Capital, o terror ocorria por diversos incêndios que crepitavam na Avenida Fernando Mattias. JotaPê, que havia partido desesperado para o Porto dos Santos após notícias de sua irmã. Apesar de ter abandonado a alcunha de “Incrível”, o jovem não poderia deixar pra lá aquela situação, enfrentando seus medos para ajudar Nova Capital em uma nova oportunidade.

Voando entre as nuvens, os focos de incêndio na Zona Leste do Porto chamaram a atenção do jovem que parte em disparada na direção das fortes chamas.

- Ok. Um armazém e… duas casas. - Contou flutuando no ar.

Olhou para os lados, pensando em algum plano e então percebeu: uma grande caixa d’água numa casa à frente. Voou em disparada, retirando-a com pouca dificuldade e novamente voou, agora em direção ao armazém. Abrir um rombo no telhado não foi difícil, apenas um forte pisão foi suficiente para fazer ceder a estrutura. Prosseguiu jorrando a água sobre as chamas, apagando em instantes o incêndio, impedindo que o fogo alcançasse os imóveis ao lado.

Agora voltou-se para as casas, a primeira estava vazia, mas a segunda tinha uma senhora presa pelas chamas. Rapidamente socorreu Dona Nonô, uma velha moradora do bairro. Foi naquele resgate que o lenço que cobria seu rosto saiu sem querer nas chamas, e o herói sequer percebeu.

Enquanto isso, próximo dali, Sopro havia percebido a movimentação no bairro e invadiu furtivamente sem muitas dificuldades, voando por cima de um prédio de dois andares que estava em chamas. Reuniu seu poder, pois sabia que seria um trabalho árduo, e fez vários “bolsões” de vácuo de ar, a fim que dissipar as chamas. Porém sabia que seria muito difícil de enfrentar aquele incêndio sozinho.

- Pessoal! Eu sei que vocês tão com medo e assustados. Mas têm heróis aqui dispostos a dar nosso suor, nosso sangue e nossas vidas por vocês! Então, por favor, ajudem os heróis a salvarem o dia e tragam o máximo de água que conseguirem!

Gritou a plenos pulmões, com sua voz alcançando vários moradores amedrontados, porém nada havia acontecido. Ninguém aparecera em nenhuma janela, ou havia se disponibilizado a ajudar e Nicolas abaixou a cabeça, cabisbaixo. Porém, ouviu um esguicho de uma mangueira e olhou para o lado. Um dos vizinhos do prédio havia escutado o herói e partido para a ajudar, enquanto outro corria com baldes de água para lá e para cá.

Apesar da ajuda ser quase insignificante, isso motivou o herói ainda mais, que usou toda sua força para retirar o oxigênio das chamas, controlando o ar ao redor. Demorou, mas enfim conseguiu, caindo de joelhos de frente ao prédio, cansado daquele primeiro momento.

Por outro lado, Jota Pê estava dando prosseguimento ao seu plano e já havia apagado o incêndio de uma das casas, restando apagar as chamas na casa de Dona Nonô. Com mais uma caixa d’água em suas costas, pousou na laje da velha casa e seu um forte pisão para abrir passagem. Infelizmente, a estrutura da casa já não era tão resistente, com o incêndio, as estruturas estavam ainda mais fracas.

Quando deu golpeou a laje, abriu um rombo maior que o esperado. Como havia pousado sobre a casa, perdeu o equilíbrio quando abalou as estruturas da residência, caindo em meio às chamas junto à caixa d'água, que não foi efetiva para apagar o incêndio. Correu até a rua para fugir das chamas, mas elas haviam alcançado sua blusa, que JotaPê se apressou em retirar.

- Maledetto! Ha distrutto la mia casa!! - Gritou Dona Nonô, chamando a atenção dos curiosos para o jovem que acabara de revelar o rosto.

- Peraí, esse daí não é aquele In… - Antes que um homem pudesse dizer, o jovem alçou voo, fugindo dali.

Sopro percebeu a presença de um herói subindo aos céus e resolveu seguir para acompanhá-lo, acreditando se tratar de mais uma ação em vista. Sentiu as gotas de chuva começando a bater em seu rosto, marcando uma nova fase naquela longa noite de terror...

__________________________


Teste de Dados:

Objetivos restantes:

- Invasão às Docas (ND 25)
- Deter os Gêmeos Balabanian (ND 18 cada ou ND 38 juntos)
- Deter patrulhas da FLS (ND 10 por patrulha, 1 restante)
- Libertar as Barricadas Humanas (ND12 por barricada, 2 restantes)
- Impedir os Saqueadores (ND10 por grupo, 1 restantes)
- Retirar a Coleira (ND8) - Específico para V8


Obs: Diminuí o número de alguns objetivos para que consigam resolver todos.
QuimeraBranco
QuimeraBranco

[Bairro] - Porto dos Santos - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

05/11/20, 12:23 pm
Devaneio — Você é… aquela garota que morreu? - Samanta tentou se recordar do nome da heroína, mas não lhe veio à memória.


Suaçuna — Hmmmm, também não te conheço não menina, mas pelo que vi você fez um bom estrago aqui, né?? - Devaneio respondeu apenas com uma risada sem graça. - Ó, vamos precisar de toda ajuda possível, tem merda grande acontecendo lá nas Docas.


Devaneio— Mas você é aquela heroína que voltou dos mortos mesmo?


Suaçuna— Sou sim, foi você quem me trouxe do descanso eterno.


Devaneio— Você não está falando sério, está? Não tenho poderes sobre a morte.


Suaçuna— Claro que não, smurfete. Sou dragqueen e velocista, mas não sou a Lebre. Agora vem, vamos correndo pras Docas. Já que você não tem poder sobre a morte, quais poderes tem?


Devaneio— Faço ilusões e fico pequena – Samanta encolhe o tamanho.


Suaçuna— Hmmmm... Será que que cabe no meu c... No meu enchimento? Fica pequeninha e que eu te coloco no meio dos meus peitos de espuma.


Carregando Devaneio confortavelmente em seu enchimento, Suaçuna corre à toda velocidade para impedir o plano de invasão das docas, onde pretendiam explodir um navio petroleiro apenas para demonstrar poder. Porém, ao passar próximo ao aeroporto, a dupla vê verdadeiras barricadas humanas e os dois concordam que precisam salvar aquelas pessoas primeiro.


Deixando Devaneio no solo, elas formulam um plano rapidamente. Aproveitando a fantasia de heroína zumbi, Suaçuna refaz a ação que fez anteriormente contra a patrulha, repetirá a estratégia de recolher materiais pontiagudos e girar sobre seu próprio eixo para usar a velocidade adquirida e disparar os objetivos contra os terroristas, também levando um a um terrorista para longe e lutando com ele a fim de desacordá-lo, mas com uma inovação: auxiliado pelos poderes de Devaneio, Suaçuna usará seu Carisma para interpretar Mentalista.


Suaçuna— Quando viva, eu era muda e minha voz não era ouvida. Agora, retornando dos mortos e com a voz do além, venho levá-los para o Inferno, seus desgraçados! Lá, seus piores pesadelos serão concretizados e a tortura eterna é o que lhes espera! Como vilões que são em vida, trago para combater vocês as grandes heroínas mortas do passado para arrastá-los à danação infinita! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

OBJETIVO:
Libertar as Barricadas Humanas (as duas restantes, ND24)
Ação conjunta com Devaneio
Devaneio Devaneio


Última edição por Suaçuna em 05/11/20, 12:28 pm, editado 1 vez(es)

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Devaneio
Devaneio

[Bairro] - Porto dos Santos - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

05/11/20, 12:25 pm
O coração de Samanta ainda estava disparado e a adrenalina dominava seu corpo após o combate, ainda chocada com o sangue que via do bandido com a cabeça estourada. Mas a chegada da heroína zumbi a acalma, já que pelo menos não estava mais sozinha. "Ok, vou ter tempo pra me condenar pela morte daquele cara depois, agora estamos em guerra, preciso estar focada se quero salvar alguém. Espero que minha família esteja a salvo também..."

A bruxinha só assente quando Mentalista diz que precisam ir às docas e encolhe para ser carregada. Antes de chegarem lá, os dois avistam as barricadas com reféns.

Devaneio — Precisamos salvar aquelas pessoas primeiro... Podemos aproveitar sua fantasia. Faço aqueles caras acreditarem que você tem um exército de zumbis. Enquanto você faz a distração, eu salvo os reféns e volto pra te ajudar.

Devaneio desce da carona e primeiro foca em fazer os efeitos especiais para a ação da Mentalista. Ela tenta alcançar as mentes dos bandidos que estavam guardando a barricada, primeiro fazendo-os sentir o cheiro insuportável de vermes e carne podre, seguido de um frio amedrontador. Então escutam o som de passos se aproximando da barricada. Quando olharem, verão um exército de zumbis seguindo a Mentalista zumbi, entre eles estariam versões de antigas heroínas Benfeitoras: Aurora em uma forma fantasmagórica, Escorpiana soltando insetos e pragas pelo corpo e Portal mais demoníaca do que era em vida.

Quando ver que os bandidos estão distraídos o suficiente, Devaneio tenta se esgueirar até os reféns, usando seu encolhimento e agilidade para passar despercebida, para desamarrá-los ou cortar as cortas (caso tenha algum objeto cortante à vista).

Devaneio — Corram, todos! Busquem algum lugar para se esconder e fiquem lá até isso tudo acabar.

Após libertar os reféns, ela volta para tentar ajudar a Mentalista. Usando sua funda em conjunto com a aerocinese para atirar projéteis poderosos para nocautear os bandidos.

Se tudo der certo na primeira barricada, a dupla tenta repetir o feito em outra barricada.

Objetivo: - Libertar as Barricadas Humanas (ND12 por barricada, 2 restantes). Iremos nas 2 barricadas.

OBS: Ação conjunta com Suçu.

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Incrível
Incrível

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05/11/20, 04:48 pm
Planando nos céus JP colocava seus famosos óculos de lente amarela, por sorte o havia trazido no bolso da calça. Agora sem capuz, ou lenço para cobrir o rosto ele precisava de algo para se esconder de alguma forma, mesmo que isso o revelasse como o Incrível, ao menos não revelaria sua identidade civil.
A chuva começava a cair, parecia que uma tempestade estava chegando. João sente um vento frio ser aproximando, não parecia ser algo normal.

-Eu sabia que era você! - Diz uma voz forte que ecoa nos céus.

-É muita cara de pau aparecer por aqui depois do que vocês fez com aquela coitada, e agora que te descobriram vai sair fora? - Completa Sopro, visivelmente irritado com Incrível.

-Você acha mesmo que eu faria aquilo por que eu quis? Responde JP com uma fala cansada.


-Me diz você...


-Cara, eu tava dopado pela merda de um gás...o que eu via não era eles, não era ela...Mas tanto faz, ninguém acredita nisso...

-Gás? Perai, então você também?

O som de tiros e gritos vindos da região das docas corta as palavras de Sopro.
-A gente precisa ir lá e fazer algo!

-Meus dias como "herói" já eram...

-Cara olha pra você! Dá pra ver o medo estampado na sua cara! Medo de ser julgado, medo de falhar...
olhe para aquelas pessoas
- Nicolas apontava para os civis que o ajudaram durante o incêndio.

- Acha que eles não tem medo? E mesmo assim, estão arriscando a sua vida e depositando toda a confiança na gente. Então, larga esse medo e bota a cabeça no jogo.

-Você tem razão, eles precisam de mim...gostando ou não eu preciso ajuda-los... Responde o rapaz erguendo a cabeça.

- Quem ta na chuva é pra se molhar né?.... -Completa JP estendendo os braços enquanto as gotas de chuva caiam pelo seu corpo.

- É disso que eu tô falando!

Acompanhado por Sopro, Incrível voa rapidamente até região das docas. Chegando lá a dupla se depara com um grupo de homens encapuzados manejando algumas caixas que pareciam conter explosivos, ou algo do tipo. Provavelmente usariam para detonar um navio que estava ali ancorado. Tudo para mostrarem poder e por medo na população.

- Teu lance é mexer com vento né? consegue separar esses merdas? fica mais fácil pra gente derrubar eles....

Esperando que Sopro use seus poderes aerocinéticos criando uma ventania entre os terroristas na intenção de atrapalha-los e separa-los, Incrível descerá até eles como uma bala, e irá golpeá-los de forma rápida e precisa. O herói irá se aproveitar da escuridão somada ao vento e a chuva como uma vantagem para atacar antes mesmo que seja notado. Caso for notado irá diretamente nos bandidos que o avistarem, pois sabe que eles podem revidar ou mesmo explodir os detonadores.

Objetivo: Invasão às Docas (ND 25) - Junto com Sopro

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Sopro
Sopro

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05/11/20, 05:50 pm
"Cacete, ele é rápido! Mas, aqui no ar, a vantagem é minha. Pera aí; aquele é... só pode ser brincadeira."; Nicolas pensava, enquanto perseguia o seu alvo em velocidade pelos céus tempestuosos daquela noite de terror. Ao perceber que a identidade daquele rapaz era ninguém menos que o herói Incrível, Sopro aumentou ao máximo a velocidade de seu vôo e o interceptou, pairando com os braços cruzados. As gotas de chuva já não caiam mais sobre seu corpo, pois estava coberto por uma aura de vento que as repelia, demonstrando sua hostilidade para com o herói.

*Diálogo na ação de Incrível*

Acompanhado por Incrível, Sopro voou rapidamente até região das docas. Chegando lá a dupla se deparou com um grupo de homens encapuzados manejando algumas caixas que pareciam conter explosivos, ou algo do tipo. Provavelmente, usariam para detonar um navio que estava ali ancorado. Tudo para mostrarem poder e pôr medo na população.

- Melhor apertar esse óculos. Não vou me responsabilizar se ele sair voando. - Respondeu Sopro, já reunindo correntes de ar em ambas as mãos para pôr o plano de Incrível em prática.

Objetivo: Invasão às Docas - ND 25 (Ação conjunta com Incrível)

"Então ele também foi afetado por aquele gás... só de pensar o que teria acontecido comigo se não fossem Babalu e Suaçuna... Nicolas, foco!"; não deixando se distrair por aquele breve momento chocante, Sopro pretendia usar suas correntes de ar na esperança de separar os criminosos e atrapalhar sua operação, dando a oportunidade para Incrível começar o ataque.

Se bem sucedido, pretendia usar seu vôo e seus movimentos acrobáticos para se mover pelo campo de batalha, nocauteando os inimigos que pudesse para facilitar o trabalho de seu companheiro. Além de usar sua aerocinese de forma ofensiva, também iria tentar dar suporte a Incrível, aumentando a velocidade e o poder de ataque de seu aliado.

Se tudo corresse bem, pretendia deixar um dos criminosos consciente e utilizar o seu carisma e o de Incrível como forma de intimidação, na tentativa de tirar informações sobre o que estava acontecendo naquela noite.

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Moleca
Moleca

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05/11/20, 11:23 pm
Enquanto V8 procurava suas manoplas, Moleca veste o colete, jaqueta de um dos capangas. Com a ajuda dos trabalhadores tiraram as roupas e equipamentos e os amarraram, com a excessão da calça de um. Dira o acorda com tapinhas no rosto.

Moleca -Parça, tu tem três segundos pra explicar esse b.o todo ou o caldo vai engrossar pro teu lado.

Contando com a não colaboração, Dira irá atirar no joelho dele, e cutucar o ferimento com a arma, esperando que os outros acordem com seus gritos e compartilhem as informações que tirevem disponíveis. Ela tenta esconder seu desconforto fazendo isso se agarrando ao pensamento que eles fizeram por merecer.

Terminado o interrogatório, Moleca tira a calça ensanguentada e pede que os trabalhadores façam o possível para estancar o ferimento. Ela os encara de forma debochada, forçando uma postura semelhante a que eles tinham depois de vestir-se como eles. "Também rolou fantasia nesse Halloween pra Moleca hehe".

Por caminhos diferentes iriam V8 e Moleca, mas rumando em direção as docas, se encontrando próximo ao aeroporto.  A despedida é rápida, tinham fé que o reencontro seria muito em breve. Dira partiu a procura de uma das patrulhas. Se posicionaria numa calçada sentada, fingindo estar ferida com a arma no colo. Quando avistar a caminhonete vai levantar a mão pedindo ajuda quase desfalecendo. Ela espera que seja carregada para dentro do carro, onde os atacará de surpresa "Nunca fiz nada tão arriscado, tal qual como em Coroado, mas não fujo de batalha, quem me vigia não falha! Obá, Oyá, Ewá, guerreiras yabás, me guiem nessa dança, me afiem como ponta de lança, pois só me resta esperança, que depois da tempestade, virá a bonança". A oração só cessa quando ela respira fundo e começa a ação mantendo todo foco que pudesse.

Se colocada na parte traseira, aguardará o carro entrar em movimento, e começará a investida atirando primeiro no motorista e em quem mais conseguir para desgovernar o carro, sua intenção é a que o carro pare ou bata. Usará sua agilidade para saltar para fora e se preparar pra entrar em combate físico com os restantes. Confia que suas acrobacias sejam suficientes para evitar golpes, mas espera que sua resistência seja suficiente para suportar eventuais golpes.  Irá atirar sempre que próxima já que não tem treinamento e só conta sua sorte em dar golpes precisos.

Caso fique na parte interna do carro com os capangas, seguirá o plano de atacar primeiro o motorista, e aplicar socos, chutes e coronhadas enquanto o carro desgoverna, até que consiga se esgueirar para fora, e diminuir o impacto da queda com uma bela acrobacia antes da batida e seguir com o combate.

Se obtiver êxito, ira assumir a caminhonete se ainda tiver condições de rodar. Espera que Vanderson esteja no ponto de encontro.

Deter Patrulha da FLS ND10

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V8
V8

[Bairro] - Porto dos Santos - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

06/11/20, 12:47 am
Conversa com Moleca:

V8 - Eu daria tudo pra ter uma JBL agora. Botar um funkzão pra animar esse fim de mundo. Tem um maluco que tem uma no peito, não? Vou pedir uma ajuda pra ele.

Vanderson fala sozinho enquanto olha no entorno do armazém que tinha ficado preso por tanto tempo. As manoplas foram fáceis de achar, mas um objeto resistente que não conduzisse a eletricidade pelo seu corpo foi difícil. Depois de alguns minutos procurando V8 desiste, ia ser na mão mesmo. Ele tira suas manoplas novamente e se senta em um banco de madeira nas proximidades do armazém antes de segurar a coleira dos dois lados.

V8 - Vamos lá, V8. Não vai ser tão difícil. É só fazer força e se esforçar pra não morrer eletrocutado. Não é complicado. Não é complicado. Não é...

A frase é interrompida por seu grito de agonia. Ele fecha sua boca para abafar o grito de dor, não queria chamar atenção demais, muitas armas poderiam ser apontadas para ele do nada. Vanderson se contorce de dor enquanto as veias dos seus braços e cabeça incham e ficam vermelhas. Ele não desistiria até que a coleira fosse destruída. Ele não podia. Pessoas precisavam dele e um V8 sobe qualquer ladeira.

Tento tirado ou não a coleira, o herói irá até um galpão próximo, onde viu alguns meliantes invadirem e tirarem, aos poucos, mercadorias. Caso haja alguém do lado de fora, V8 tentará se aproximar furtivamente e abate-lo antes que ele pudesse causar algum alarde. Depois entrará no armazém e vai fechar a porta da forma mais barulhenta que puder, para chamar a atenção dos bandidos.

V8 - Tão roubando nessa porra por que? Deixei?

Depois de 10 dias preso, Vanderson ansiava pela ação, pela adrenalina. Caso V8 ainda esteja com a coleira, ele tentará se manter fora da mira das armas correndo no entorno dos bandidos e se escondendo atrás de qualquer caixa ou estante que tenha no armazém, até ter a chance de se aproximar e socar a cara dos inimigos. Se já tiver retirado a coleira... Ai amigo... Ele não ta ligando pra nada. Irá andar pra frente, em direção aos bandidos, sem medo de tomar tiro, ou facada. Em todos os casos ele quer que os socos de sua manopla de fato machuquem, por que no fim das contas, ele quer machucar pra caralho.


Objetivos:

Retirar a Coleira (ND8)
Impedir os Saqueadores (ND10, 1 grupo)
Chip
Chip

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08/11/20, 03:02 am
Resolução: A Longa Noite de Terror - Porto dos Santos
PARTE 2


- Rua quatro de abril - Zona Central do Porto dos Santos -


- Tão roubando nessa porra por que? Deixei?

V8 apareceu num galpão onde um grupo de saqueadores enchia um pequeno caminhão com vários eletrônicos contrabandeados pelo Porto dos Santos. Eram um pequeno grupo com 4 homens que pararam tudo que estavam fazendo ao som da voz de Vanderson. Devido ao escuro do bairro os bandidos apenas conseguiram ver a silhueta de um forte homem parado de frente a porta do galpão, preparando-se para enfrentá-los. Mal sabiam eles que momentos antes o herói havia enfrentado algo aparentemente menos ameaçador, mas tenso ainda assim.

- Vamos lá, V8. Não vai ser tão difícil. É só fazer força e se esforçar pra não morrer eletrocutado. Não é complicado. Não é complicado. Não é…

Ao levar a mão ao pescoço para retirar a coleira que inibia seus poderes, V8 sentiu uma forte corrente elétrica passando por seu corpo. Estava se contorcendo de dor, mas o herói não pretendia desistir. Quanto mais forte apertava e puxava aquela coleira tecnológica, mais forte era a corrente elétrica.

V8 vs Coleira:

Por um momento, o herói se lembrou dos dias de tortura que esteve preso no armazém. De certa forma, aquilo ajudou Vanderson a desenvolver ainda mais resistência, o que foi crucial para que o herói conseguisse resistir mais uma vez. Apertou ainda mais forte e enfim destruiu o aparato metálico ao redor de seu pescoço.

V8 estava sorridente parado à porta do galpão, ainda não pudesse ser visto pelos bandidos. Um dos homens, com medo, atacou com a primeira coisa que viu pela frente: uma caixinha da JBL contrabandeada, que o herói agarrou no ar.

- Parece que hoje é meu dia de sorte! Queria que a Dira ouvisse isso haha! - Rapidamente conectou o celular que ele pegou de um dos guardas Haroyan, deu play e jogou a caixinha para o lado.


O primeiro homem atacou, correndo com o pé de cabra que usara para arrombar o galpão. Tentou golpear o herói com de cima a baixo, mas o metal foi parado pelo antebraço de V8, que emendou o contra ataque puxando o homem pelo braço e dando uma forte cabeçada.

- Bandido comigo eu quebro na porrada. - Cantou junto.

Mais dois vieram na direção do herói. Um deles estava com as mãos livres, tentou socar Vanderson, que recebeu o golpe sem se mover do lugar. Puxou o homem pelo pescoço, dando dois fortes socos, que auxiliados por suas manoplas, desacordou o homem no mesmo instante. Jogou o inconsciente pra cima do segundo homem, que precisou se desviar para não ser atingido. Foi o momento certo para V8 dar um cruzado de esquerda, derrubando mais um.

- Duro igual minha mão na tua cara. - Emendou.

O último era o único que estava com a arma em mãos, e começou a atirar. V8 caminhou na direção do homem. Alguns disparos atingiram sua manopla, outros passaram longe, demonstrando a inaptidão do ladrão. Apenas um projétil atingiu V8 no ombro, mas este sequer sentiu. Um hematoma surgiu no local na hora, assim como uma fina linha de sangue.

- Atividade na rua, no baile e na comunidade. Brota dando glockada.

Correu na direção do atirador, que não teve tempo hábil para recarregar ou mesmo tentar fugir, apenas recebeu um soco que o derrubou no chão. V8 começou uma série de chutes e pontapés contra o homem derrubado, vingando os 10 dias sequestrado, enquanto cantava junto com a sua música.

- Mais rapido do que a morte, pow. - No momento certo, finalizou com um chute na cabeça do homem. Em seguida, V8 pegou a JBL e saiu correndo dali para encontrar Moleca.


- Av. Santos Dumont - Zona Nordeste do Porto dos Santos -


O clima estava tenso. De um lado da avenida, um grupo de policiais tentava negociar a libertação dos reféns, e do outro lado, um grupo de terroristas com máscaras da FLS continuava a ameaçar a vida dos reféns.

- Quando viva, eu era muda e minha voz não era ouvida. Agora, retornando dos mortos e com a voz do além, venho levá-los para o Inferno, seus desgraçados! Lá, seus piores pesadelos serão concretizados e a tortura eterna é o que lhes espera! Como vilões que são em vida, trago para combater vocês as grandes heroínas mortas do passado para arrastá-los à danação infinita! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! - O discurso da Mentalista Zumbi chamou a atenção de alguns dos terroristas, enquanto outros permaneciam atentos a movimentação policial do outro lado.

Uma baixa névoa cobriu todo o asfalto de repente, enquanto os terroristas puderam ouvir o concreto se rachando, enquanto grunhidos e gemidos aterrorizantes saiam do solo. Isso chamou a atenção dos demais homens, que se depararam com um exército de zumbis saindo do chão, incluindo algumas heroínas do passado, com Aurora em forma de fantasma subindo aos céus, Escorpiana liberando um enxame de insetos e uma demoníaca Portal. Alguns dos homens eram novas demais para reconhecer as antigas heroínas, mas o pavor foi igual aos que se lembraram.

Enquanto estavam distraídos, Suaçuna aproveitou para atacar com cacos e pedras, que atingiram diversos terroristas e até mesmo alguns reféns, que por sorte não se feriram. Um tiroteio contra os zumbis começou, porém não parecia fazer efeito, pois mesmo acertando a cabeça, eles continuavam a avançar, para o pavor dos homens. A Mentalista Zumbi correu em alta velocidade, pegando um pela perna e levando para longe dali inconsciente, enquanto o outro pegou pelo pescoço para levá-lo para o lado oposto.

- Hoje não quero sua mente, mas sim o seu cérebro! HAHAHAHA!! - Colocou o homem para correr de medo.

Por sua vez, ao passo que criava a ilusão na mente dos homens, Devaneio subiu encolhida na carroceria do primeiro caminhão, usando um dos cacos de vidro disparados pelo velocista para cortar as cordas dos reféns, libertando um por um.

- Corram, todos! Busquem algum lugar para se esconder e fiquem lá até isso tudo acabar. - Sussurrou para os libertos, a medida que eles corriam abaixados em direção aos policiais que os recepcionavam.

Aurora Fantasma desceu do céu em direção a um dos terroristas, que atirou, porém os tiros atravessaram a suposta heroína e acertou um dos comparsas na cabeça, o matando no mesmo instante. O desespero entre os homens era tão grande que sequer perceberam que alguns deles estavam sendo atingidos por pedras lançadas por Devaneio, que aproveitou a posição para ajudar Suaçuna.

O velocista, ainda atuando como Mentalista Zumbi, correu puxando mais um, levando para longe dali, e desviou-se com maestria das balas que avançavam em sua direção. Contudo, não percebeu que o primeiro homem havia retornado pouco depois, ainda que estivesse com medo. Como estava longe da influência dos poderes de Devaneio, percebeu a farsa que estava acontecendo e irritou-se.

Ele percebeu a diminuta heroína correndo por entre as pernas de seus companheiros, indo em direção ao segundo caminhão. Tentou atirar contra ela, mas era um alvo pequeno demais. Mirou então contra os reféns e começou a atirar, matando dois deles, marido e esposa. O terceiro disparo atingiu um dos galões de óleo, que começou a derramar e inundar a carroceria do caminhão.

Tentou disparar uma quarta vez, mas foi impedido com um forte soco de Suaçuna, que correu desesperado, deixando a peruca de Mentalista Zumbi cair. Como um efeito cascata, os homens começaram a perceber que não estavam sob ataque de zumbis, mas sim de dois heróis de Nova Capital.

- A mensagem estava clara, se vocês tentassem invadir, explodiríamos os caminhões. Vocês escolheram o destino dessas pessoas, heróis. - Um deles disse, e assim que completou a frase, acionou o botão.

Como numa câmera lenta, Suaçuna viu o início da explosão e se pôs a correr, pulando por cima de corpos dos terroristas e desviando das balas que ainda cortavam o ar em sua direção. Manteve o foco na onda de chamas da explosão, que já havia engolido os dois caminhões e estava prestes a atingir Devaneio. Levou as mãos ao chão, recolhendo Samanta e colocando entre os seios de enchimento e correu dali em velocidade, deixando para trás a explosão e todas suas vítimas. A alguns quarteirões dali, V8 escutou a explosão e começou a correr.

- O que foi que nós fizemos??? - Samanta estava desesperada.


- Rua José Bonifácio - Zona Centro-Sul do Porto dos Santos -


Uma caminhonete atravessava lentamente o Porto dos Santos, e estava passando pela Rua José Bonifácio quando encontrou um dos terroristas com máscara da FLS cambaleando e caindo ao chão na frente deles. Recolheram o comparsa, e levaram para a carroceria da caminhonete. Alguns deles estranharam a roupa grande, mas não questionaram. Por baixo da Máscara, Dira sorriu.

- Primeira parte, ok. - Pensou. - Novamente lhes rogo, Obá, Oyá, Ewá, guerreiras yabás, me guiem nessa dança, me afiem como ponta de lança, pois só me resta esperança, que depois da tempestade, virá a bonança.

Assim que o carro entrou em movimento novamente, Moleca retirou a arma escondida em sua cintura, e atirou contra o motorista rapidamente, para o espanto dos homens na carroceria. Eles tentaram atacar a heroína, mas com o carro desgovernado eles perderam o equilíbrio e caíram do carro. Por uma sorte divina, Moleca caiu da carroceria em cima de sacos de lixo que amorteceram sua queda quando o carro capotou.

Contudo, sua sorte não estava tão grande assim, pois quando se levantou para atacar os terroristas da patrulha, tomou um soco do rosto que a deixou tonta, sendo jogada para o lado. Caiu de quatro no chão, e logo em seguida tomou dois chutes na barriga, que a fez cuspir sangue. Mais um chute, dessa vez no rosto, a deixou inconsciente.

Moleca acordou no mesmo instante na casa em que nascera. Mas estava tudo diferente, as paredes radiantemente brancas, quase brilhando. Ouviu barulho de tambores ao longe, do lado de fora da casa, e resolveu investigar. Saiu da casa, mas não estava em seu bairro, mas sim no Porto dos Santos, que estava tão branco quanto sua casa, até mesmo o céu estava branco. Toda a confusão que estava acontecendo no bairro naquele momento tinha acabado, e ela então sentiu uma paz.

Começou a seguir o som ritmado dos tambores, e caminhando pelo bairro, por ruas que havia acabado de passar, estava começando a se lembrar. Chegou até um grande armazém, que estava reconhecendo também, afinal, passou alguns dias presa lá, meditando e rezando. Quando abriu a porta do galpão, o som cessou, reinando um silêncio tão grande que conseguia ouvir as batidas do seu coração.

- Dira! Finalmente! Estava ansiosa para te ver. - A mulher negra com dread se levantou de uma cadeira ao centro da sala e caminhou na direção de Moleca, abraçando-a.

- Eu te conheço, não é mesmo? Joga a real.

- Eu te conheço mais do que você me conhece. - Sorriu. - Já te acompanho desde antes do seu nascimento, minha querida.

Dira não respondeu, estava tentando processar quem era aquela mulher.

- Bem, sou Orí, minha pequena. Digamos que sou sua “orixá pessoal”.

- Orí significa cabeça… - Dira pensou alto, se lembrando da palavra. - Mas tá, onde estamos? Eu estou…

- Morta? Não, minha querida. Ainda não chegou o dia de Ikú te conduzir a Orum. Você está descansando, apenas isso.

- E porque só hoje estamos conversando? Se me acompanha a vida inteira, porque não me protegeu aqui agora?

- Minha querida, respondendo sua pergunta, só estamos conversando hoje, porque você rezou durante dez dias. Eu estou aqui para apoiar seu caminho. - Disse, trazendo paz ao coração de Dira. - E lembre-se, ko si orisa ti da nigbe leyin ori eni!

- Não existe um orixá que apoie mais o homem do que o seu próprio ori… - Pensou alto novamente, traduzindo a frase que sequer sabia que conhecia.

- Exatamente. Você consegue entender? Eu estive, estou e estarei para sempre ao seu lado. Agora você perdeu apenas uma batalha, pequena, diante das batalhas que ainda vai travar. Mas agora você tem acordar, Dira.

- Acordar?

- Acorde!

Sentindo fortes dores no corpo a pequena Moleca acordou. Um dos homens, irritado, apontava a arma para a cabeça de Dira, querendo atirar, mas um grande homem águia chegou no mesmo instante.

- Quem é essa?? - Aynjer perguntou aos homens.

- É aquela vagabunda que tava presa no armazém com aquele outro favelado. Ela matou o Danko, e agora a gente vai vingar a morte dele.

- Não! Eu tenho uma ideia melhor. Eu e meu irmão estamos com fome, precisamos nos alimentar com carne fresca. - Aynjer pegou Dira com suas grandes garras de águia e alçou voo em direção às docas.


- Docas do Porto dos Santos -


Vários homens levaram pesadas caixas para o navio petroleiro ancorado no porto. Outros faziam a segurança do local, preparados para atirar em qualquer um que não fosse um Haroyan. Dois homens estavam no alto, em guindastes, enquanto no solo, Serj Haroyan coordenava toda a operação. O objetivo principal deles era explodir o navio, e logicamente grande parte do porto, para gerar grandes consequências econômicas para Nova Capital.

A chuva estava engrossando, mas não imaginavam que o vento ficaria tão forte a ponto de desequilibrar os homens. Um deles até mesmo caiu da rampa do navio em direção ao mar.
Até que um dos atiradores nos guindastes percebe uma sombra no ar.

- Fiquem atentos. - Disse pelo comunicador. - Temos compa… - Sua fala foi interrompida por um forte soco desferido por Incrível, o qual era facilmente reconhecido graças seu juliet amarelo.

Do outro lado, no segundo guindaste, o Haroyan começou a atirar contra Incrível, que rapidamente tentou se proteger. Os tiros foram ouvidos por todos em baixo e no navio, e logo pararam tudo que estavam fazendo para se protegerem e atacarem. Sopro rapidamente chega no segundo atirador, dando um chute giratório no ar, jogando o homem do guindaste para uma morte certa.

Lá de baixo, Serj Haroyan reconheceu o jeito de atuar do aerocinético, mesmo que no escuro.

- É o filho da puta que quebrou meu nariz! Atirem nele!

Logo um tiroteio começou nas Docas, com os Haroyan atirando a esmo na esperança de acertar os heróis. Durante dois minutos direto, a única coisa que se escutava era o som dos tiros, até que estes cessaram.

- Nossa vez. - JotaPê pensou alto, antes de partir para o contra-ataque, sendo seguido por Sopro.

Ambos partiram em direção ao navio inicialmente, golpeando os homens que estavam ali. Sopro usava os poderes da Relíquia de Aztec do Ar para desequilibrar e fazer derrubar os homens no chão, até mesmo conseguindo lançar um deles para o alto, sendo pego por Incrível, que com um forte soco jogou o homem no mar. Por sua vez, o herói voava como bala na direção de cada um deles, golpeando e jogando no mar. Um deles jogou na direção de Nicolas, que finalizou com um forte chute no rosto.

Com o convés do navio liberado, JotaPê ascendeu, para depois seguir ao solo onde a maioria dos homens já havia recarregado suas armas e esperando para atacar novamente. O jovem herói sentia que seu vôo estava mais rápido que o normal, e era graças a Sopro, o qual estava reduzindo a resistência do ar para auxiliar o companheiro.

Incrível desceu dos céus com velocidade ampliada, e eu um poderoso soco no solo. A onda de choque atingiu a todos, derrubando os mais próximos e desequilibrando os demais. JotaPê pegava um por um, e jogava na direção do navio, enquanto Nicolas usar fortes correntes de ar para conduzir os homens ao mar. Quando reconheceu Serj, Sopro voou em sua direção.

- Da última vez, você jogou sujo. Vamos jogar limpo agora.

Sopro desceu até encostar os pés no chão. Atacou primeiro, tentando golpear o Haroyan, que desviou-se com habilidade e contra-atacou com um gancho de direita. Nicolas quase caiu para trás, mas usou um forte vento para o segurar em pé.

- E ainda diz que quer jogar limpo. Tsc tsc..

- Ahhh, num fode.

Partiu para o ataque novamente, dando uma cambalhota no ar para acertar um chute no peito do mafioso com sucesso. Serj deu dois passos para trás, ofegante. Sacou um canivete para atacar o herói, e quando estava prestes a atacar, Incrível surge como uma bala, nocauteando Serj com um forte soco na mandíbula.

- Porra, Incrível!

- Ah, foi mal, cara, mas precisamos terminar isso logo.

JotaPê e Nicolas partiram voando lado a lado contra os homens restantes, se dividindo apenas quando se aproximaram. Incrível parou de frente para um deles, dando um forte soco que jogou o homem contra um container. Em seguida, um dos mafiosos acerta um soco no rosto do herói, que sequer sente o golpe e apenas contra-ataca com uma joelhada na barriga e finaliza com um soco.

Por outro lado, Sopro utiliza seus poderes para derrubar os homens no chão com fortes correntes de ar. O aerocinético aproveita a oportunidade para deixar o ar o conduzir até os homens, ampliando a velocidade de seus socos retirando o atrito. Em determinado momento Nicolas percebeu que sequer encostou seu punho no rosto de um deles para derrubá-lo, já que o ar ao redor de sua mão estava tão denso que simulou uma fina luva de boxe envolvendo-a.

Quando Sopro e Incrível olharam ao redor, perceberam que havia derrubado todos os homens.

- Parece que acabamos, né? - JotaPê respirava aliviado.

- Eu acho que não, cara. - Nicolas apontou para o alto, avistando no céu um grande homem águia segurando um corpo.

- Mas que porra hein… Vamos ver o que é isso.

Os heróis se aproximaram o bastante para conseguir enxergar o homem águia encontrando com um homem com corpo de gelo. Sopro fez com que o ar propagasse melhor o som, para ouvir o que os homens estavam conversando.

- Irmão, trouxe comida para você. - Aynjer disse ao irmão, enquanto voltava ao sua forma humana normal.

- Comida para nós, Aynjer. - Arzan sorriu, também voltando ao normal.

Ainda sentindo dores em seu corpo, Moleca escutava aquela conversa, fingindo estar desacordada.

De longe, Incrível e Sopro viram os irmãos se abraçando. Cada um dos Gêmeos Balabanyan retirou de dentro de suas camisas um colar, cujos pingentes eram a metade exata de um mesmo medalhão, cada um com a sua. Os dois encaixaram as metades e deram as mãos, recitando algo tipo de magia antiga em uma língua que não reconheceram.

Eles deram um passo à frente, abrançando-se novamente. Contudo, dessa vez eles não se soltaram. Pelo o que os heróis perceberam, eles estavam se fundindo, virando apenas um. Começou a crescer pelos brancos pelo corpo e esticou em tamanho e força, bem como os dois braços deram lugar a quatro braços fortes, se tornando uma criatura monstruosa.

A Besta Balabanyan (ND 45):

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Teste de Dados:

QuimeraBranco, Moleca e Devaneio gostam desta mensagem

Sopro
Sopro

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09/11/20, 04:21 pm
"Aquele medalhão... eu jurava ter visto algo parecido nas notas da minha mãe."; mesmo naquela noite escura, os olhos treinados de Nicolas conseguiram se atentar àquela relíquia. "Mas acho que não é hora de ficar pensando nisso né?";  pensava enquanto encarava a fusão que dava vida a uma criatura, no mínimo, absurda. O bairro já parecia quase pacificado, ao ponto que o jovem já não podia mais ouvir os gritos e explosões com tanta frequência como no início. Só havia uma coisa a fazer, portanto.

- Incrível, uma mãozinha aqui? - Sopro pedia ajuda ao companheiro, enquanto se preparava para o combate. Porém, esperava que uma fera daquele porte pudesse chamar a atenção de mais heróis próximos, pois precisariam de toda ajuda possível.

Objetivo: A Besta Balabanyan - ND 45

- Eu ia guardar isso para um certo gorila, mas parece que vou ter que usar em você. - Com essa frase, Sopro pretendia levar sua aerocinese melhorada a um patamar que não havia explorado, até então: tentaria controlar as correntes de ar em volta de seus braços e pernas, pressurizando-as e lançando-as como lâminas de espadas. Para fazer isso de forma mais eficiente, tinha em mente utilizar seu vôo para se aproximar da besta o suficiente para que seu dano fosse significativo, bem como seus movimentos acrobáticos para variar a direção e os pontos de corte; além de dificultar a vida do oponente, que certamente teria como objetivo acertá-lo.

Apesar de grotesca, a besta parecia possuir membros humanóides como braços e pernas; portanto, Sopro tentaria mirar nas articulações da fera, a fim de incapacitá-la de alguma forma. Esperando que mais heróis o ajudassem, estava pronto para combinar seus movimentos com qualquer eventual companheiro.
QuimeraBranco
QuimeraBranco

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10/11/20, 09:04 pm
Suaçuna, ou melhor, Mentalista Zumbi, percorreu toda a distância entre o aeroporto e as docas em silêncio. Nem ele, nem Devaneio, carregada entre os seios falsos, disseram uma só palavra após serem responsáveis pelas mortes dos reféns nas barricadas humanas. Precisavam chegar a tempo nas docas, que seria o centro da ação dos criminosos no Porto dos Santos. Chegaram a tempo de ver a transformação dos irmãos Balabanian em uma fera de quatro braços, com a heroína Moleca desacordada próxima a ele.

— Não podemos deixar outra vítima se perder, Nanicolina. Ainda estou em choque, mas preciso me conter e focar em salvar vidas. Minha cabeça está cheia de coisas.

Sopro e Incrível passam voando por elas e o aerocinético toma a dianteira, usando o vento como lâminas para ferir a criatura.

— Ajude-os. Eu resgatarei a menina.

Esperando que Devaneio auxilie Sopro com seu poder. Suaçuna usa sua supervelocidade para resgatar Moleca e levá-la até onde a saci está. Com as informações de Dira, o trio traça outro plano.

Enquanto Devaneio usa suas ilusões para confundir a Besta Balabanian, Suaçuna carregará Moleca em suas costas e usará sua velocidade para passar próximo ao pescoço da criatura e soltar Dira em sua nuca, na esperança que a menina tenha sorte em coletar o colar que gerou o monstro. Suaçuna permanecerá próximo para usar seus poderes de agilidade e chamar a atenção dos Balabanian, batendo em seu abdômen ou socando seu queixo para ajudar Moleca em sua ação.

Moleca gosta desta mensagem

Moleca
Moleca

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10/11/20, 09:11 pm
Dira sente aquele arrepio que percorre o corpo, e como quem submerge depois que quase se afogar seu coração dispara. Com a cabeça mais parecendo uma centrífuga ela tenta manter o foco; "Respira, você está viva, respira, ainda não acabou, respira, seu Orí é poderoso" repetia enquanto voltava para esse plano terreno.

A pressão normaliza, e mesmo sem abrir os olhos percebe o perigo em que ainda se encontra, enquanto os gêmeos dialogam ela segura o choro. Com os olhos semicerrados, ela assiste a união e prende a respiração com medo. Só se lembra de algo passando e a agarrando e a levando para longe antes mesmo que pudesse expirar. Estar com a dupla a faz desabar em choro pelo stresses. Ganhara uma segunda chance, mas ainda se sentia em seu corpo cada chute.

Quando finalmente se recompõe, ela observa os dois heróis avançando contra a criatura. Limpando as lágrimas com as costas das mãos ela diz.

-Podemos detê-lo... Eu os vi juntarem pingentes antes de virarem essa monstruosidade. Talvez se vocês me derem cobertura - Ela observa seu estado e aperta o cardaço de suas botas - Apesar das mazelas, sinto que hoje é meu dia de sorte.

Conseguindo ser salva por Suaçuna, Moleca volta a tensionar os limites de sua proteção espiritual. Nas costas do velocista, ela se segura com força, e espera o momento oportuno quando for solta sob a criatura, e usando de sua força para agarrar o pingente da forma mais ágil possível, confiando na resistência de seu corpo lesionado.
Caso tenha êxito, vai primeiro se afastar da confusão. Se for perseguida pelos gêmeos, irá arremessar o pingente em direção aos demais heróis com as últimas forças que lhe restam.

Cena:
Devaneio
Devaneio

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10/11/20, 09:13 pm
O barulho dos tiros e da explosão ecoavam em loop na mente de Samanta, como uma das ilusões que ela costumava infligir aos inimigos. Primeiro o saqueador que morrera pela ação dela, agora todas essas pessoas inocentes, era culpa demais para a garota, que só queria cair no chão e chorar. Se não fosse pela Mentalista Zumbi decidindo ir para as docas, Devaneio ficaria ali mesmo, mas o desejo da outra heroína a motivou a continuar. O tempo de chorar com certeza viria depois.

Nas docas, eles vêem a figura monstruosa e a heroína caída. A visão da baixinha atiça a curiosidade de Devaneio. "Será que é uma outra saci metida a heroína?". De qualquer maneira, ela precisava de ajuda. Mentalista deixa Devaneio em um ponto estratégico e parte para ajudar a outra moleca.

Moleca — Obrigada — a voz sai falhada como se passasse por trincos em sua garganta.

Devaneio — Ei, cê tá bem? — Samanta tenta amparar a garota após ser resgatada.

Moleca — Viva... bem é conversa pra mais tarde. — Suas lágrimas correm entre soluços.

Devaneio — Vai ficar tudo bem. Só precisamos ficar juntos e vamos sair dessa, ok? Cê não está sozinha, mesmo no meio dessa merda toda.

Devaneio a abraça, tanto para ajudá-la, quanto para confortar a si mesma. Moleca limpa as lágrimas com as costas das mãos e diz:

Moleca — Podemos detê-lo... Eu os vi juntarem pingentes antes de virarem essa monstruosidade. Talvez se vocês me derem cobertura. Apesar das mazelas, sinto que hoje é meu dia de sorte.

Devaneio — Certo! Vou te ajudar com minhas ilusões, aquele bicho não vai te ver.

Moleca — Ilusões? Nanica... Você é Samanta! A saci que o Vanderson mencionou!

Samanta congela ao ouvir aquilo.

Devaneio — O-oque? Saci? Que loucura cê tá falando? Acho que tá me confundindo. Não temos tempo pra isso, vamos!

"V8 filho da puta! Não acredito que ele saiu contando meu segredo assim pra uma estranha, podendo colocar minha família em risco. Eu vou acabar com aquele merda!"

Vendo que outros heróis estavam ali para enfrentar a criatura, a saci toma uma posição de suporte.

Usando seu encolhimento para ficar escondida e livre do perigo, como sempre, ela começa a agir. Para começar, ela pretende usar suas ilusões para impedir que a criatura gigantesca veja, ouça ou sinta o cheiro dos outros heróis presentes, para que pudessem atacar sem muitos riscos de serem pegos e principalmente para ajudar Moleca a roubar o colar. Para aumentar o senso de desorientação da criatura, ela atira pedras em lugares distantes com a funda, para fazer barulho e atrair sua atenção. Caso a outra heroína tenha êxito em roubar o colar, Devaneio fará o colar ficar invisível junto com ela, além de usar a aerocinese para impulsionar os movimentos de Moleca, facilitandoa  fuga. No caso dos gêmeos serem separados após terem o colar removido, Samanta tentará usar essas ilusões para impedí-los de ver um ao outro, para não conseguirem mais agir em conjunto.
V8
V8

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11/11/20, 03:41 am
V8 já começava a ficar ofegante de tanto correr. Depois de lutar no armazém contra os saqueadores correu em direção ao aeroporto, depois correu na direção da explosão e ao chegar e ver que a ação já tinha acabado, começa a correr novamente, agora na direção de uma águia branca sobrevoando o porto carregando Moleca em suas garras. Ele chega às docas esbaforido, vendo Moleca, Devaneio e um negão alto vestido de branco que ele não reconheceu, anda na direção deles, só que mais uma vez ele chega atrasado e abre os braços puto por não ter chegado antes.

V8 - Eu sou uma piada pra vocês?

Vanderson tenta respirar um pouco, mas sente fortes correntes de ar, que ele percebe ser de outro herói. V8 não o reconhece, mas imagina que está ali para ajudar. Ele então pega impulso e corre na direção do monstro albino.

V8 - Koé, irmão! Dá um impulso aí? Hehe

V8 passa correndo ao lado de Aero enquanto se prepara para jogar seu próprio corpo na direção das pernas do monstro como uma bala de canhão, tentando romper algum ligamento ou quebrar as pernas do bixo. Depois disso ele irá focar seus golpes nas pernas do monstro, tentando diminuir a capacidade de se movimentar dele, sempre usando sua agilidade para tentar desviar de eventuais ataques e sua super-resistência para tentar defender o máximo de golpes que conseguir.
Incrível
Incrível

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11/11/20, 09:50 am
A madrugada estava intensa e cansativa, mas aos poucos as coisas estavam sendo resolvidas, e provavelmente logo voltariam ao normal, mas o que é normal em Nova Capital?

Aquela madrugada chuvosa e cheia de caos pra todo lado provavelmente era a pior dês de que JP havia decidido se tornar um combatente do crime. Incêndios, assaltos, reféns, gangues nas ruas… Tudo ao mesmo tempo, e agora uma fera enorme, e visivelmente perigosa.

-Putamerda, que porra é essa???
- Questiona o herói ao ver aquela criatura a frente.

Era um ser enorme, e assustador. Alias, os dois gêmeos branquelos separados já eram enormes e assustadores, mas agora eles pareciam ser duas vezes mais poderosos e perigosos.
A criatura lembrava uma espécie de Yeti com quatro braços, garras e presas enormes, e muita fúria acumulada.

-Caralho, a menina… A gente precisa tirar ela de lá, ou afastar essa coisa pra garota conseguir vazar dali…

Sopro concorda, e ambos voam na direção da criatura.


Ação: A Intenção de Incrível é dar golpes principalmente no rosto do monstro na intenção de atordoá-lo. Ele pretende  provocar a fera batendo e se esquivando para trás rapidamente a ponto de  levar o conflito para longe da garota caída, dando a chance dela escapar.

A intenção de JP é ganhar tempo e cansar o monstro, para que em determinado momento do conflito ele consiga uma brecha para “abandonar a luta”
O herói já havia enfrentado outros grandalhões antes, e sabia que nem sempre usar apenas força bruta e trocação de socos era o melhor caminho, as vezes era preciso usar a inteligência, e observar as coisas em volta, como por exemplo os carregamentos nas docas...


Nem sempre sair no braço é a melhor solução, as vezes a gente precisa usar a cabeça...ou uma caixa com 10 kilos de explosivo na fuça do inimigo…
Chip
Chip

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13/11/20, 09:27 pm
Resolução: A Longa Noite de Terror - Porto dos Santos
PARTE FINAL

- Docas do Porto dos Santos -

- Hmmm, essa é magrinha. - A Besta diz como uma sinistra voz dupla, enquanto olha para a Moleca.

- Mas ao menos serve como petisco, irmão! - Em seguida, se retruca com uma voz ligeiramente diferente, como se estivesse falando com outra pessoa.  

- Certo! Vamos rápido então! Nosso estômago já tá roncando. - Ele avança lentamente em direção à heroína, mas se surpreendo com um borrão esbranquiçado sequestrar sua comida.

Quando a besta dá o primeiro passo para perseguir o velocista que havia salvo Moleca, Incrível surge como uma bala, aplicando vários socos no rosto da besta que dá um passo para trás. Apesar da força de Incrível, o monstro era ainda mais forte e mais resistente, ele avança, tentando dar um soco com uma das mãos direitas, mas JotaPê se esquiva voando ao redor da besta, contra-atacando com socos rápidos em seu abdômen. Sopro por sua vez, acompanhava o herói lançando fortes rajadas de ar contra o inimigo, mas isso sequer causava algum efeito nele.

- Grande, gordo e lento… cê parece até um tio meu. - JotaPê provoca, se esquecendo por um momento todo o drama pessoal que estava vivendo.

- Seu tio também sabe fazer isso?

A Besta Balabanyan cerra o punho de uma das quatro mãos, fazendo as gotas de chuva convergirem ao seu redor numa grande bolha d’água, que rapidamente se cristaliza numa grande maça de gelo. JotaPê só teve a chance de arregalar os olhos antes de ser acertado por um forte golpe, o jogando em cima de alguns containers que se amassaram com o impacto do herói.

- Hahaha! Favelado!

Aproveitando-se que Incrível não estava mais ali, Sopro começa a dar chutes e socos no ar, girando seu corpo com algumas cambalhotas aéreas, tudo isso para lançar espécies de lâminas de ar pressurizado contra o Balabanyan, que parecia também não causar efeito, graças a grossa pele da fera. Contudo, após muito se esforçar, Sopro consegue fazer um fino corte no braço superior direito, fazendo uma fina linha de sangue tingir a região de vermelho.

Longe dali, um trio conversava.

- Obrigada - A voz de Dira sai falhada.

- Ei, cê tá bem? - Samanta tenta amparar a garota após ser resgatada.

- Viva... bem é conversa pra mais tarde. - Suas lágrimas correm entre soluços.

- Vai ficar tudo bem. Só precisamos ficar juntos e vamos sair dessa, ok? Cê não está sozinha, mesmo no meio dessa merda toda. - Devaneio abraça Moleca para confortá-la.

- Vai ficar tudo bem more! - Mentalista Zumbi abraça as duas garotas brevemente, agindo como a mãe que Katya Katastróphyka representa para Alcides. - Mas seguinte, a gente precisa deter aquele monstro rápido, mas não tenho ideia de como vamos conseguir… e nem SE vamos conseguir.

- Podemos detê-lo... Eu os vi juntarem pingentes antes de virarem essa monstruosidade. Talvez se vocês me derem cobertura - Ela observa seu estado e aperta o cadarço de suas botas - Apesar das mazelas, sinto que hoje é meu dia de sorte.

- Certo! Vou te ajudar com minhas ilusões, aquele bicho não vai te ver.

- Ilusões? Nanica... Você é Samanta! A saci que o Vanderson mencionou!

- O-oque? Saci? Que loucura cê tá falando? Acho que tá me confundindo.

- Não temos tempo pra isso, meninas, vamos rápido.

O trio parte para a ação, com Devaneio se encolhendo para se proteger, enquanto Suaçuna corre carregando Moleca em suas costas. V8, ofegante de tanto correr, chega a tempo apenas para ver o trio partir novamente, sem novamente conseguir alcançá-los.

- Eu sou uma piada pra vocês? - Diz apoiando as mãos no joelho, recuperando o folego.

Enquanto os outros heróis partiam para a ação, Sopro se mantinha firme dando tudo de si para conseguir alguns cortes na grossa pele.

- Isso é tudo que você tem herói? - Balabanyan sorri, revelando afiados dentes.

- Pelo menos te fiz sangrar. - Retruca o herói.

O aerocinético não percebeu, mas enquanto usava suas lâminas de ar, a besta acumulava água do chão para criar um chicote d’água. Assim, repentinamente, Sopro foi puxado pela perna e jogado longe dali, amparando sua queda com seus poderes.

No mesmo instante, um borrão branco deixa rastro na escura noite no Porto dos Santos, contudo, a visão da besta se confunde, ao ver não apenas uma, mas cinco Mentalistas Zumbis correndo ao seu redor, carregando uma Moleca cada um, sendo fruto das ilusões da Devaneio os heróis duplicados. Irritado com a atuação dos heróis e em especial com a confusão de cinco velocistas em sua visão, o Balabanyan dá um forte pisão no chão, congelando toda a lâmina d’água ao redor.

Quatro Mentalistas Zumbi continuaram correndo, enquanto apenas uma escorregou, caindo ao chão junto com sua Moleca, que sentiu a dor do impacto no chão. A besta sorriu novamente, dando um grande salto em direção a elas, fazendo rachar o gelo e concreto com o impacto. Levou as duas mãos para alcançar a dupla, porém, para sua surpresa foi recebido por um forte gancho de direita de V8, que chegou para tentar ajudar.

Moleca e Suaçuna se levantaram rapidamente. Enquanto a primeira se afastou da briga, fitando o medalhão da besta, o velocista correu para ajudar o outro herói, e assim, ambos começaram a socar a besta Balabanyan, fazendo-o dar dois passos para trás. V8 dava fortes socos nas pernas do Monstro, e Suaçuna, por sua vez, avançava aplicando rápidos e precisos golpes no abdômen.

JotaPê e Sopro chegaram logo em seguida para auxiliar os outros dois heróis, o primeiro socando o rosto da besta, deixando-a claramente desnorteada, enquanto Sopro lançava mais lâminas de ar, mirando nas feridas já existentes. Contudo, o monstro não conseguia se concentrar, pois escutava um forte zumbido, fruto das ilusões de Devaneio.

- O medalhão! Precisamos pegar o medalhão dele, gente! - Moleca grita para os companheiros

- ISSO! É verdade! - Sopro cessou seu ataque, voando na direção de Dira. - Eu não tinha certeza ainda, mas agora lembrei da lend…

Antes o herói que pudesse terminar, A Besta Balabanyan o pegou pelo pé, o jogando na direção de Incrível, e aproveitou-se para dar um chute em V8, o derrubando há alguns metros dali. Sozinho, Suaçuna cessa os golpes e toma uma distância de segurança, ao lado de Moleca.

- Agora vocês conseguiram nos irritar! Um bando de preto favelado achando que podem contra NÓS???

A grande Besta Balabanyan ergue os quatro braços, fazendo emergir do mar uma grande onda, com mais de 15 metros de altura, levando os quatro braços para frente em seguida, fazendo a onda se quebrar logo atrás dele, atingindo Sopro e V8, caídos ao chão. Suaçuna olha assustado a aproximação da água e corre em velocidade, pegando Moleca em seus braços, mas de repente, suas pernas começam a falhar e ambos são engolidos pela água. Devaneio volta ao tamanho normal para não ser engolida se afogar na enxurrada, enquanto Incrível sai voando para longe dali, fugindo da luta.

- Isso mesmo! Fuja se quiser sobreviver.

O sentimento de derrota atinge todos os heróis, que começam a se levantar um a um, encharcados com água salgada. Nicolas se levanta e percebe que está sem seu anel, levado na confusão, e começa a procurar desesperadamente. V8 se levanta ao lado de Suaçuna e Devaneio, que lhe dá um abraço. Moleca é a última, ainda com dores por todo o corpo.

- Não vamos fugir! Podemos perder essa batalha, mas é apenas uma diante de todas que ainda vamos travar! - Moleca se coloca à frente dos heróis, pequena diante da grande besta, que não soube como reagir.

Quando ele dá o primeiro passo para atacar Dira, uma banana de dinamite explode ao seu lado. A fera olha assustada para o alto, e vê Incrível acendendo e lançando mais um explosivo em sua direção. Ele cria um grande escudo de gelo para de proteger, mas esse é quebrado em pedaços. Para cada explosivo lançado, um novo escudo de gelo se quebrava, até que Balabanyan não foi rápido o suficiente e um deles explodiu em seu rosto, o fazendo dar alguns passos para trás.

No momento em que a fumaça se dissipou, revelou o rosto da besta com partes em carne viva e partes com o pelo branco chamuscado, com um dos quatro olhos sangrando, e o chifre direito partido ao meio. Ele rosna para Incrível, que parte novamente para o ataque. Foi a deixa para o restante dos heróis agirem: Suaçuna começou a correr ao redor da fera, ainda que não tão rápido quanto podia, devido ao desgaste, enquanto V8 partiu para dar mais golpes. Devaneio, por sua vez, usava seus poderes para tornar seus companheiros em borrões escuros.

- Creio que você está procurando isso. - Dira entrega o anel para Sopro, que respira aliviado.

- Hoje não é meu dia de sorte.

- Relaxa, a sorte está com a gente hoje. - Ela piscou para o herói, demonstrando confiança, antes de começar a correr.

Em meio a socos e pontapés que recebia, a fera conseguiu derrubar V8, pisando em cima do herói, e usou seus poderes para congelar as pernas de Suaçuna, derrubando o velocista no chão. Num mesmo movimento, conseguiu socar Incrível e pegá-lo no ar, prendendo seus braços e pernas, um em cada mão e em seguida puxou, esticando cada membro de Incrível.

- Achou que não íamos te reconheceria, não é, assassino de herói? - Incrível arregalou os olhos, gritando de dor enquanto seus membros eram puxados. - Vamos ver como você vai se sentir sem seus braços e pernas, igual aquela heroína que você aleijou. - Deu um sorriso sádico para JotaPê.

Invisível aos sentidos da besta, graças aos poderes de Devaneio, Moleca corria na direção do monstro, se sentindo confiante de que aquele era o momento certo para agir. Sentiu um vento em suas costas, impulsionando seu corpo para frente, e no momento em que saltou, Sopro intensificou as rajadas de ar para ajudar a levantar Moleca, que sentiu como se estivesse voando.

A Besta Balabanyan ficou surpresa quando sentiu Moleca em seu peito, agarrando seu Medalhão. A heroína se impulsiona para trás, colocando os pés no tronco da fera para se jogar, arrancando de vez o medalhão. Os ventos de Sopro amparam a queda da heroína, que ao olhar para frente vê a besta soltando Incrível e V8, dando passos para trás enquanto diminui de tamanho e começa a se separar em dois.

Os dois irmãos, um com o rosto queimado e o outro com o olho sangrando, se olham, assustados, temendo pelo pior, mas pouco tempo tem para reagirem. Incrível avança e nocauteia Aynjer antes que ele pudesse se transformar em animal, enquanto V8 dá um gancho de direita em Arzan, o jogando ao chão, inconsciente.

- Onde você tava esse tempo todo, cabeção? - Samanta dá um tapa em V8 logo após abraça-lo. - Minha prima ficou doida que... NOSSA! Minha Prima!


- Cê tem noção que ME SEQUESTRARAM? - Retrucou. - Mas isso é papo pra outra hora, Sam.

- Muito obrigada por tudo. - Moleca estendeu a mão para Suaçuna, ajudando-o a se levantar. - Você é...?

- Aff... meus tempos como Mentalista Zumbi acabaram. Suaçuna, muito prazer. - Olhou para o medalhão na mão de Moleca. - O que vai fazer com isso?

- Ainda não sei...

- Oi, tudo bem? - Sopro se aproximou dos dois, deixando Suaçuna levemente tímido. - Se me permite, gostaria de analisar esse medalhão depois. Acho que eu conheço a história dele... mas deixa pra outra hora.

Sopro se afasta dos demais heróis e se aproxima de Incrível, mas distante deles.

- É, agora sim parece que acabou, Incrível. - Sopro sorri para o herói, aliviado.

- Na verdade não. Eu acho que essa noite tá longe de acabar, cara. - Incrível aponta para um grande clarão iluminando o céu, bem longe de onde estavam. Enquanto isso, no bolso de Incrível, seu celular vibrava.

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Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Porto dos Santos - Página 2 Empty CONSEQUÊNCIAS (1)

01/12/20, 01:37 pm
Uma sala fechada, alguns monitores ligados, várias imagens passando em loop ao fundo. Para um observador mediano era fácil entender que imagem eram aquelas, todas tinham algo em comum: eram cenas de super-seres cometendo crimes ou cenas de consequências de ações dos mesmos. No centro da sala, um homem observava as cenas, mas parecia estar com a mente longe – voltando ao local quando o telefone tocou. Levou-o a orelha e escutou atentamente.

– Certo, pode mandá-los entrar.

Dois homens adentravam a porta, ambos soldados militares, mas cada um com características que os deixavam únicos. Calheiros entregou uma pasta a cada um deles, que logo as abriram e começaram a avaliar. A primeira página de cada pasta trazia informações sobre duas heroínas de Nova Capital, codinome, principais poderes, nome civil, idade, entre outras informações básicas. As páginas seguintes traziam fotos e informações mais detalhadas, coisas pessoais, familiares, etc. Por fim, nas páginas finais, marcadas com post-its vermelhos, estavam os crimes que aquelas pessoas supostamente haviam cometido.

– Quero as duas aqui, na minha frente, tenho uma proposta para elas. Caso tentem resistir, não precisam pegar leve, usem-nas.

– De acordo, senhor. – disse o primeiro homem, sério.

– Gosto quando não me limitam. – respondeu o segundo, sorrindo de forma cruel.

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PORTO DE SANTOS
17h15min

O dia havia sido pouco movimento, pois estava frio e poucas pessoas procuravam uma gelateria naquela situação. Bianca aproveitava para arrumar as coisas no local, tentando deixar tudo o mais organizado possível. Um homem entrou pela porta principal, ele era alto e muito magro. Seu cabelo preto era cortado na frente, mas longo atrás, preso em uma grande trança. Seu traje era militar e ele sorria de forma diabólica. Colocou a mãos nos bolsos e caminhou até o meio da gelateria.

– Bianca Freitas, conhecida como a suposta heroína Cristal. Me mandaram aqui para levar você em custódia, por uma série de crimes que estou pouco me fudendo quais eram. – disse o homem, sem deixar de sorrir. – Você pode se entregar ou tentar resistir. Se você se entregar os dois policiais que deixei lá fora vão te levar e tal. Se resistir, serei obrigado a quebrar você todinha. Então, por favor, tenta resistir.

Objetivo:
Lidar com a situação da forma que julgar mais adequada. ND Indefinido.  

Observações:
Missão exclusiva para Cristal.
A missão encerra as 17h, da sexta-feira, dia 4.
Cristal
Cristal

[Bairro] - Porto dos Santos - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

03/12/20, 07:49 pm
Quebrar você todinha. As três palavras ecoaram na cabeça de Bianca e a fizeram lembrar do fatídico dia em que fora linchada, quando percebeu que sua proteção gélida estava longe de ser infalível. Receio, indignação e curiosidade se confundiam dentro da garota.

- A gente salva o dia livrando a cidade de bandido e recebe isso como agradecimento? Tem algum caroço nesse angu.

Encarou o sorriso bizarro do homem e os policiais do lado de fora da gelateria. A desvantagem era nítida, até porque o sujeito parecia confiante demais para ser um militar puramente humano. Além disso, tornar-se uma fugitiva, caso tentasse e conseguisse a difícil escapada, não estava nos planos da jovem heroina. Os caras provavelmente sabiam de toda sua vida e não a deixariam em paz tão cedo. Não havia muito a se fazer, portanto, a não ser assumir a responsabilidade pela sua conduta nos dias anteriores e ver até onde aquilo a levaria.

- Posso pelo menos vestir meu casaco antes de ir? 
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