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[Bairro] - Porto dos Santos

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22/07/20, 10:35 pm

Porto dos Santos


[Bairro] - Porto dos Santos Porto

É um bairro decadente quando observado como bairro residencial, marginalizado e deserto durante a noite e aos fins de semana, com considerável quantidade de armazéns abandonados.

Porém a maioria se mantém ainda ativas e segue seu ritmo de produção e transporte frenético, graças ao fácil acesso à linha ferroviária e ao Setor Industrial. É um centro de exportação/importação, peculiarmente ainda comporta uma grande parte dos navios pesqueiros da costa brasileira.

Correm boatos de que, em muitas noites no Porto, cargas das mais suspeitas são desembarcadas em território nacional e, algumas vezes, coisas até mais inconcebíveis de lá saem para outras paragens. É incontestável no entanto o fato de que o Porto de Santos e alguns locais abandonados do bairro são frequentemente usados para encontro entre diversos membros e líderes de máfias e gangues, porém com a falta de provas ou testemunhas dessas reuniões e suas atividades ilícitas, as autoridades nada podem fazer a respeito - e talvez nem mesmo queiram.
Chip
Chip

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Apenas Negócios

02/08/20, 01:53 am
Apenas Negócios
Porto dos Santos - 04 de agosto de 2020 - 02h00


Mais uma madrugada de trabalhos pesados no Porto dos Santos. Quase todos os armazéns que funcionam no bairro já estão fechados e não apresentam movimento algum durante a noite. Porém, naquela madrugada específica, um movimento incomum ocorria entre as ruas do bairro: um pequeno caminhão de mudanças andava pelo bairro até estacionar em frente a um armazém que tinha as luzes acesas.

Dois homens saem da cabine com uma bolsa cheia de dinheiro, um loiro e um careca, e mais dois homens saem do baú do caminhão, armados com simples pistolas. Dentro do armazém, esperava pelos homens, Arthur Haroyan, conhecido no mercado negro como O Fornecedor, junto de seus dois seguranças. Arthur, filho de uma brasileira com um armênio, era conhecido por esta alcunha devido sua habilidade de transportar qualquer tipo de carga em qualquer país do mundo.

- Então, rapazes, tenho que ser sincero com vocês. É com muito pesar que eu tenho que dizer isso, mas eu realmente tive alguns problemas em pegar essa carga específica. Perdi até mesmo um homem no processo. Então, por conta dessas inconveniências, vou ter que aumentar o valor do serviço em 20%. Sei que vocês entendem, são apenas negôcios. - Dizia em tom de deboche, com um leve sotaque, enquanto seus seguranças apontavam seus fuzis para os quatro homens.

- Entendemos muito bem, Arthur. São apeeenas negócios. - Disse o homem loiro, com um sorriso no rosto que fez Arthur fechar o semblante.

Logo após falar, o homem discretamente pressiona um botão num dispositivo em sua mão e então tudo ocorre rápido demais. Uma explosão nos fundos do armazém assusta os seguranças, e antes que começassem a atirar, uma bala atravessa uma janela do armazém e acerta na cabeça de um dos seguranças. O outro mira nos homens e acerta em dois deles antes de tomar um tiro que também o derruba. O loiro então se aproxima de Arthur, que desarmado, apenas levanta as mãos.

- Pe-pe-pensando bem, a gente pode fazer no valor combinado. - Disse, com medo, pouco antes do homem careca atirar em seu peito.

O Fornecedor cai no chão, sangrando, enquanto vê o loiro e o careca carregando a pesada caixa de madeira para o caminhão. Antes de partirem, o homem loiro tira um bolo de dinheiro e joga em cima de Arthur.

- Isso são pelas inconveniências.

Objetivo:
- Deter os homens no caminhão OU salvar a vida do Fornecedor: ND 5

Observações:

1. Essa missão é reservada para o jogador Cristal, que atua no Porto dos Santos. A regra de mobilidade está suspensa.

2. Só deve escolher um dos objetivos.

3. Dúvidas no grupo de jogadores do WhatsApp.


Última edição por Chip em 19/08/20, 03:03 am, editado 1 vez(es)
Cristal
Cristal

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02/08/20, 04:25 pm
É... quase completando uma semana das minhas rondas em Porto dos Santos. Apesar de um lugar extremamente tenebroso, quase perfeito para a introvertida justiceira que aqui vos fala: sem muitas multidões durante o dia mas com uma das noites mais frias e movimentadas de NC, ainda mais no quesito da bandidagem. O último cliente folgado acabara de ir embora meia hora depois de fecharmos as portas, peguei minha bolsa e fui direto para o banheiro trocar o uniforme de Bianca Freitas, atendente de gelateria, pelo de Cristal... super-heroína? Não sei, ainda estou me acostumando com essa ideia meio bizarra. Parti pra minha caminhada noturna.

Após algumas voltas no bairro, sentei no ponto de ônibus pra descansar e curtir o friozinho aconchegante que aviva a saudade da vida no Sul com meus pais. No meio desses devaneios, vi dobrar a esquina um caminhão de mudanças que em qualquer outro lugar e qualquer outra hora do dia passaria despercebido. Mas como estamos na madrugada de Porto dos Santos, só podia ser merda. Segui a direção que o caminhão percorrera por alguns minutos até que ouvi um estrondo parecendo uma explosão. Minha espinha gelou. Apertei o passo até chegar - aparentemente tarde - ao lugar onde a chiadeira tinha acontecido. Dei de cara com alguns homens voltando para o caminhão e deixando pra trás um outro cara sangrando e agonizando no chão.

Esperei o caminhão do bando se distanciar e parti no desespero para socorrer o homem ferido, preparando em uma mão o telefone pra ligar para o serviço de emergência, ao passo que com a outra tentaria fazer uma camada de gelo pra estancar o sangramento e fechar o ferimento provocado pelo projétil.
Chip
Chip

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

03/08/20, 05:36 pm
Resolução: Apenas Negócios

O caminhão dos homens que atiraram no Fornecedor parte em direção à cidade, deixando para trás seus próprios homens mortos pelo segurança do contrabandista. Apenas o próprio Arthur se mantinha vivo, mas não por muito tempo. Uma poça de sangue rubro se formava no chão onde estava caído. Com dificuldade o homem tateou o peito em busca do bolo dinheiro e guarda em seu bolso da calça, e se preparou para morrer.

Poucos segundos se passaram desde a partida de seus assassinos quando ele vê uma jovem de cabelos prateados correndo em sua direção. Cristal, que havia seguido o caminhão até aquele armazém, se assusta com a cena que vira: quatro homens mortos e um beirando a morte. Ainda que desesperada, foi rápida ao agir: correu ajoelhando-se ao lado do homem, buscando seu celular e discou 1-9-2.

Enquanto conversava com a atendente do serviço de emergência, e passava todas as informações necessárias, preparava usar seu poder com a outra mão. Pelo que ela percebeu, parecia que o tiro estava longe de ter acertado algum órgão vital. Retirou sua luva e suas mãos começaram a brilhar num claro tom de azul. Aproximou a palma de sua mão perto o suficiente do buraco de bala, e, sem encostar, começou a criar uma camada de gelo por cima do ferimento.

Assustou-se quando o homem caído no chão respirou fundo, como se não conseguisse respirar, mas ele então deu um leve sorriso que acalmou a jovem.

- O-o-obrigado. - Disse com dificuldade pela dor. - Se-seu nome?

- Cristal. - Respondeu a jovem com um sorriso simpático, tentando acalmar o homem. - E o seu? - Perguntou de volta, mas não obteve resposta, e supôs que ele estaria fraco demais.

Ela se manteve ao seu lado até a chegada da ambulância, informando aos paramédicos todas as medidas que havia tomado para estancar o sangue. Antes que os socorristas terminassem de levá-lo para dentro na ambulância, ele retirou um cartão de visita do bolso da calça e entregou para sua heroína, do lado de trás estava escrito uma palavra em uma língua estrangeira, junto com data e hora: 04/08/20 - 02h00.

Antes que a polícia de Nova Capital chegasse, a heroína já havia partido.

__________________________

Em outro lugar de Nova Capital - 04 de agosto de 2020 - 03h00

- Relatório? - Um homem com uma prancheta na mão perguntou, sério, sem esboçar expressão alguma.

- Calma lá, chefia. - Disse o homem loiro, em tom de deboche. - A carga está certinha, do jeito que pediram. - Completou, após perceber que o homem não estava para brincadeiras.

- O Fornecedor?

- Já era. Também do jeitinho que pediram. Não vai dar nenhum pio.

__________________________

Teste de Dados
Foco (1) + Criocinese (+1) + Dado 1d6 (4) = 6.
Sucesso!

Pontos de Experiência: 5 xp

O jogador pode registrar a missão em seu diário de ações.


Última edição por Chip em 19/08/20, 03:01 am, editado 1 vez(es)
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[Bairro] - Porto dos Santos Empty Tráfico de Pessoas

12/08/20, 03:29 pm
Tráfico de Pessoas
Porto dos Santos - 12 de agosto de 2020 - 00h45

O container se abre e de dentro umas 15 pessoas saem em meio a um dos pátios do Porto dos Santos. Pessoas de origem sudanesa carregam seus poucos pertences em mochilas surradas e sacolas gastas. Elas são empurradas e enfileiradas, tratadas como mercadoria por três homens armados.

Eles fazem uma contagem rápida enquanto um quarto homem observa um pouco distante encostado em seu carro, fumando. Ele está ao telefone, falando com outra pessoa.

O carregamento chegou chefe, todo mundo vivo. Todos prontos pro trabalho.

Ele desliga e caminha até o grupo. As pessoas, todas adultas, estão maltrapilhas e cabisbaixas, acuadas como gado para o abate. Um dos meliantes conversa ao que seria o chefe dali que estava ao telefone.

- Não sei chefe, ainda continuo falando que o Don não ia gostar disso.
- O Don tá morto, Marquito. Enquanto os moleques não se resolverem e saírem de suas fraudas a Mafhia está em desvantagem. Vamos logo que amanhã tem mais uma leva.

Um dos subordinados abre as portas da caçamba de um caminhão de mudanças que por ali estava estacionado.

- Vambora cambada, entrando no caminhão!

O outros comparsas empurram as pessoas em fila em direção ao caminhão.

Objetivo:
- Salvar as pessoas: ND 9
Cristal
Cristal

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

13/08/20, 12:51 am
Alguns dias se passaram desde o incidente em que Cristal conhecera a figura misteriosa do Fornecedor. Embora feliz por finalmente usar seus poderes com sucesso em prol de uma boa causa, a pálida garota não conseguia deixar de encarar a mensagem no verso do cartão que o homem havia deixado com ela, imaginando haver alguma referência ao grupo que fugira no caminhão.

— H.CEROZV? VZOREC.H? Essa merda tá em latim? — se questionava distraída em mais uma ronda noturna e fria nos pátios de Porto dos Santos, antes de sua atenção ser desviada de forma súbita.

Avistou uma movimentação estranha de um grupo junto de vozes graves masculinas, então logo se aproximou cuidadosamente. Ao perceber que não se tratava de uma fila cotidiana, embora aquela situação bizarra fosse justamente o normal da região, e que os homens em questão estavam armados, a inexperiente heroína tratou de agir rapidamente: tentaria congelar as armas que conseguira avistar, evitando qualquer atentado grave a sua vida e das pessoas a serem salvas.
Paradoxo
Paradoxo

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16/08/20, 01:12 pm
Rondas eram muitas vezes entediantes, mas Érica vinha usando esses momentos para tentar aprimorar seus próprios poderes e habilidades. Parecia possuir um dom natural para usar a telecinese sobre objetos e isso não parecia precisar de treino, mas a telecinese sobre si mesma era mais difícil. Tentava se equilibrar no ar enquanto levantava uns tijolos jogados no porto, quando ouviu uma movimentação estranha. Desceu e se aproximou, em tempo de ver outra heroína como ela se aproximar e tentar congelar as armas dos homens.

~ Preciso ajudá-la. ~ pensou.

Se concentraria e usaria sua telecinese para tentar dar um grande empurrão telecinetico neles, jogando-os contra os containeres e o caminhão, na intenção de desarcoda-los.

Por fim, libertaria as vítimas e chamaria a polícia. Talvez se apresentasse para a outra heroína e trocasse telefone com ela.
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[Bairro] - Porto dos Santos Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

17/08/20, 09:52 am
Um dos comparsas chega ao lado do “chefe” e lhe pergunta:

- Esse carregamento vai pra onde chefe?
- Cadê a lista Marquito? Olha a porra da lista!

Da cabine do caminhão ele retira uma prancheta com alguns papéis e procura neles por alguma informação.

- Ok, vai pra Laranjeiras?
- Me dá essa merda aqui!

Ele toma a prancheta de seu subordinado enquanto as pessoas continuam a caminhar para dentro do caminhão.

- A produção mudou de lugar, os Japoneses tão fudendo a gente lá. Agora a produção fica lá no Redenção, é pra lá que esses porra aí vão.

Ele joga a prancheta de volta em Marquito. Os demais comparsas seguem empurrando as pessoas para o caminhão, quando uma delas desmaia antes de chegar.

- Puta que pariu! Não alimentaram eles no barco? Quer saber, foda-se.

O chefe retira do coldre um revólver e aponta pra cabeça da desmaiada, mas antes que pudesse apertar o gatilho ele vê o cano da arma embranquecer de gelo.

- Mas que mer..

Uma brisa gelada congela todas as armas ao redor, os comparsas apenas se entreolham assustados tentando entender o que acontece até que um deles avista Cristal e tenta atirar contra a heroína, mesmo com sua arma congelada.

Uma onda Telecinética o detém, junto aos outros mafiosos que são jogados contra os contêineres, a onda também derruba alguns dos reféns.

Dois dos mafiosos caem desacordados, Marquito meio atordoado vê as duas heroínas e puxa o gatilho de sua submetralhadora contra Paradoxo, mas a arma falha. Ele as vê se aproximando, tenta puxar uma pistola de dentro de sua jaqueta, mas essa logo também congela com os poderes de Cristal.

Um ronco de motor as distrai tendo tempo apenas de saltar antes de serem atropeladas. O chefe do grupo consegue fugir dali sozinho, deixando seus subordinados a mercê das heroínas.

Poucos minutos depois, com todos os mafiosos presos e os reféns soltos, as duas encontram uma prancheta com documentos e endereços de locais utilizados pela Mafhia...

---------------------------------------------

Cristal: Focus (1)  + Criocinese (+1) +  Jogada de Dados (2) = 4
Paradoxo: Focus (3)  + Telecinese (+1) +  Jogada de Dados (1)(5 na segunda jogada) = 5
Resultado: Sucesso!

Pontos de Experiência: 4xp para cada jogador participante.

Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações. Se quiserem podem relatar o encontro do tópico “Enquanto Isso”.
Chip
Chip

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

17/08/20, 01:31 pm
Código Vermelho
Porto dos Santos - 16 de agosto de 2020 - 17h45

A empresa Nikola Tecnologia S.A é famosa no ramo de desenvolvimento tecnológico militar. Comandada pelo inventor e magnata armamentista Elias Muscarelli, a empresa realiza contratos com mais de 30 países, inclusive o Brasil, seu principal comprador.

Mensalmente os produtos comprados pelos militares saem do Setor Industrial em direção ao Setor Militar, sendo que, por questões de segurança, os meios e trajetos sempre são alterados, apenas o chefe de segurança da Nikola tem conhecimento das rotas utilizadas, previamente.

A rota escolhida para a entrega do mês de agosto foi passando pelo Porto dos Santos, sendo composta por um carro-forte preto, escoltado ao meio por veículos da empresa. Naquele domingo, contudo, parecia que nem tudo estava sob controle. Longe dali, no topo de um armazém, um franco atirador estava a espreita, aguardando pelo comboio. Quando enfim o carro-forte surgiu em sua mira, disparou.

O projétil atingiu em cheio a lataria do veículo, sendo sentido pelos seguranças dentro dele. Porém, não era um projétil comum, mas sim um dispositivo que hackeou o carro-forte, tomando o controle do sistema. Sentado no topo do armazém, o franco atirador digitou coordenadas em seu notebook, e então o veículo passou a seguir a rota comandada, para a surpresa dos outros veículos.

Quando as escoltas se manifestaram a seguir o carro-forte, um homem loiro surgiu entre eles, fazendo uma arminha com a mão, fingindo atirar. Para a surpresa dos seguranças, vários tiros atingiram os pneus dos veículos, e ao olharem, perceberam estar cercado por várias cópias do mesmo homem loiro. Uma troca de tiros começou em seguida.

- Código Vermelho! Código Vermelho! Estamos sendo atacados.

Dentro do carro-forte os seguranças tentavam comunicar com a escolta e a central da empresa, em vão. Os sistemas de comunicação também foram hackeados pelo franco atirador.

O veículo vai se aproximando até um armazém perto das docas, onde um homem careca aguardava. As porta do carro-forte foram abertas automaticamente, e no mesmo instante um dos seguranças disparou contra o careca, atingindo-o em cheio no peito, contudo o homem sequer se moveu.

- Não precisei nem perguntar, pelo visto vocês querem do jeito difícil. - Disse sorrindo, ao passo que sua pele começava a adquirir um tom metálico azulado.

- O Coelho Branco está dentro da toca. Ativar fase 2. - O sniper, disse pelo comunicador, avisando Duplo e Cobalto.

__________________________

Objetivo:
- Deter o Duplo: ND 7
- Deter o Cobalto: ND 8

Observações:

1xp para cada criação no FH dos NPCs Duplo e Cobalto
Incrível
Incrível

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

18/08/20, 12:48 am
A cada dia que passava JP se sentia mais forte e confiante de suas habilidades. Nas ultimas semanas, havia ajudado um bom número de pessoas, algumas inclusive até salvou da morte. E isso o deixava contente.
Agora ele era até chamado de herói do bairro.

Mas como dizia aquele velho que já partiu dessa pra uma melhor "Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades" e o rapaz sabia que  não podia vacilar.
Ser apenas mais forte, ou mais rápido que as pessoas normais poderia não ser o bastante em algum momento.
NC é repleta de bandidos com poderes, gangues bem armadas, pessoas com tecnologias futuristas, entre outras coisas. Era preciso estar preparado para bater de frente com essa galera.
Por isso o rapaz decidiu dedicar sua tarde de domingo para treinar.
Isolado da área urbana, Incrível treinava sua corrida nas velhas estradas de Novo Acre e da Zona Rural.

Ele sentia o vento bater em seu rosto enquanto dava passos largos numa velocidade surpreendente. Agora, o sonho de comprar uma moto parecia até coisa do passado.

Em um determinado momento o rapaz pega um impulso e decide dar um salto com toda sua força, porém as coisas saem de seu controle.
Ele percebe estar alto demais, a queda seria feia, porém parecia que  gravidade não queria puxa-lo para baixo.
Em pleno ar, o jovem atravessa todo o bairro industrial e quando se da conta já estava na região portuária.
- Caralhooooo muleque, eu tô voando... Quando Incrível se da conta do que realmente estava fazendo, acaba perdendo o controle de sua nova habilidade caindo no mar.

No momento em que JP saia da água, ele nota uma confusão envolvendo atiradores e um carro forte.
Sem deixar ser visto, o jovem tenta se aproximar se escondendo atrás dos containers.
A situação parecia ser um pouco mais complicada do que as coisas que vinha resolvendo nos últimos dias. Um grupo de meta-humanos atacava o carro forte. Na verdade não um grupo, uma dupla. Um cara com o poder de se multiplicar e um grandalhão a prova de balas.
Merda, isso tá além do trampo que eu tenho feito, será que dô conta? Que se lasque, nunca fui de arregar, e não vai ser hoje!

Incrível agarra uma corrente no chão e a envolve em torno de seu braço esquerdo. Ele usará o objeto para fortificar seus golpes, e para prender o grandalhão azulado caso tudo der certo.
Se eu der umas porrada bem rápido, e conseguir desviar ou defender acho que dou conta desse careca...tomara!

O jovem se prepara e parte em alta velocidade na direção do adversário para dar o 1° golpe surpresa. A partir dai, ele pretende usar sua velocidade para se esquivar e atacar rapidamente usando sua super força

Ação: Deter o Cobalto: ND 8
Cristal
Cristal

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

18/08/20, 08:35 pm
Conforme passava o tempo em Porto dos Santos e novos chamados contra o crime surgiam, Cristal sentia cada vez mais que urgia a necessidade de aprimorar seus poderes, principalmente no que se referia a sua forma de deslocamento pela cidade e pelo próprio bairro. Veio-lhe então a memória um filme de uma família de super-heróis, cujo melhor amigo, o também herói Refrigerado, utilizava de uma espécie de surf sobre o gelo para agilizar sua luta contra o mal. Sendo assim, a garota glacial aproveitou um fim de tarde para treinar a habilidade desejada sobre os contêineres de uma região desértica de Porto.

- Não posso mofar com a pomba na balaia! Preciso dar um jeito de não ficar restrita a esse bairro maldito!

Com algum tempo de treino, enquanto o gelo de suas rampas derretia, Cristal por acaso avistou a alguns metros dali, do alto de um contêiner, um alvoroço envolvendo dois homens - um multiplicado e um azul. Após um período observando, conseguiu notar qual era a cópia original do homem loiro depois de o mesmo simular uma arminha com a mão antes do tiroteio começar. Percebendo que estava muito longe para lançar seus poderes contra o marginal poderoso, sem tirá-lo de vista, gerou rapidamente uma rampa com um aclive no final para um ataque a distância em direção ao homem. Transformou seu corpo num azul-claro cintilante de aspecto rígido e resistente e, com pouca coragem, lançou-se como um projétil de gelo na expectativa de atingir e deter o vilão prolificado, congelando-o assim que entrasse em contato com o mesmo.

Ação: deter o Duplo (ND 7)
Chip
Chip

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

20/08/20, 04:21 am
Resolução: Código Vermelho

- Haha! COBALTO TÁ NA ÁREA! - Disse o homem metálico, após um poderoso soco em um dos seguranças.

- Cara, sério, para de tentar emplacar essa frase de efeito, cê tá passando vergonha falando de si mesmo em terceira pessoa... - Duplo cutucou, após ouvir a fala em seu comunicador.

- Foco na missão por favor. - O homem que liderava a dupla interrompeu, ouvindo a conversa.

- SIM, SENHOR! - Bateu continência sozinho, em tom de deboche, enquanto corria do tiroteio.

Duplo estava correndo em direção a Cobalto para ajudá-lo no plano, enquanto 9 cópias continuavam o tiroteio contra os seguranças da escolta da Nikola Tecnologia S.A, até que percebeu algo de estranho: uma sombra pulando em sua direção. Freou rapidamente enquanto invocou mais uma cópia que tomou uma rajada de gelo em seu lugar, sendo petrificado no mesmo instante. Cristal, que estava treinando seus poderes no Porto, agiu rapidamente após identificar qual era a cópia original, e imaginou que deveria se concentrar em deter apenas ele.

- Segura as pontas, Cobalto, vou ter que lidar com a Frozen. - Disse com a mão no comunicador. - Você morre, você morre e... você morre. - Mentalizou em voz alta. No tiroteio, três cópias caíram inertes no chão. Ao passo que as três cópias morriam, Duplo invocou mais três para lidar com Cristal.

Enquanto isso, Cobalto dava cabo dos outros dois seguranças que restavam no armazém, e já se direcionava para entrar pela traseira do veículo para dar seguimento ao roubo.

- Ae azulão, me fala que produto que cê usa pra polir essa careca! Tô querendo dar um trato na caranga do meu tio. - Gritou um enxarcado Incrível para chamar atenção.

Cobalto partiu em direção a Incrível para aplicar o mesmo golpe que nacauteara os seguranças, mas Incrível foi mais rápido e conseguiu se desviar. Dessa vez, tentou revidar e conseguiu, aplicando um soco no rosto do homem metálico, mas o homem parece sequer ter sentido o golpe. Apenas sorriu e deu mais um soco, agora acertando o assustado garoto em cheio na barriga, que graças a sua resistência, a dor não foi tão forte.

O ladrão de carga tentou aplicar mais um golpe, mas dessa vez Incrível não apenas conseguiu desviar, como também aplicou um gancho de direita que fez o homem dar dois passos para trás, surpreso pois nunca havia encontrado um adversário a altura.

Não muito longe dali, Duplo continuava a correr enquanto suas cópias atrasavam Cristal, mas a heroína estava ágil e desviava com maestria do golpe das três cópias, enquanto congelava uma a uma. Mais três estátuas de gelo do homem ficavam para trás, enquanto a heroína corria atrás dele através de uma pista de gelo que lhe dava um impulso maior.

Se desviando pelas passagens entre armazéns, Duplo acreditava ter conseguido despistar a sua rival, mas foi surpreendido com uma fina parede de gelo criada a sua frente que impediu sua passagem. Virou-se e deu de cara com Cristal.

- Mas cê é chata hein, Frozen. Tava te poupando do pior, mas vou ter que te quebrar. - Disse olhando para a heroína, enquanto mentalizava a morte de mais duas cópias.

Duas cópias surgiram do corpo do homem, correndo na direção de Cristal. A heroína estava com sorte nesse dia, e rapidamente congelou as duas cópias antes mesmo que elas a alcançassem, mas não foi rápida suficiente para evitar a voadora que Duplo havia aplicado contra ela. Caiu no chão com o impacto, mas estava protegida pela sua pele de gelo.

Perto dali, o corpo de Incrível atravessa a parede de do armazém antes de cair no chão. Cobalto deu um grande pulo alcançando o herói, pisando em seu peito. Queria continuar a socar o já inchado rosto do herói, mas foi interrompido.

- Cobalto, não. A missão. - O sniper assistia de longe a ação dos heróis.

Furioso e inconformado, o homem metálico gruniu, mas acatou as ordens. Pegou o fraco Incrível pelas pernas e girou-o no ar antes de arremessar de volta para o mar. Depois, Cobalto seguiu de volta para o armazém, abriu uma das várias caixas do carro-forte e tirou de lá apenas uma maleta, deixando o resto para trás.

Cristal se levantou rapidamente, e antes que Duplo pudesse acertá-la com mais um chute, a garota conseguiu congelar a perna do homem. O inimigo gritou de dor, sendo ouvido pelos comparsas. Tentou criar mais uma cópia, mas a esta ficou presa ao gelo junto com o homem, não conseguindo sair completamente, até que foi desfeita.

- ALGUÉM ME AJUDA CARALHO! - Clamou por seus companheiros, antes de receber um forte soco congelante que o nocauteou.

- DUPLO!? - Cobalto, que já estava no ponto de encontro, gritou assustado. - Já estou indo!

- Você está com a maleta? Se sim, vá embora!

- MAS O DUP...

- Não é nosso objetivo. Vá embora.

Revoltado, Cobalto obedeceu. Enquanto isso, sirenes de polícia podiam ser ouvidas chegando no porto.

__________________________

Em outro lugar de Nova Capital - 16 de agosto de 2020 - 23h02

...continuação do epílogo da missão “O Coelho Branco - Alta Vista”

- Muito bem. Notícias da fase 2?

- A FASE DOIS TÁ AQUI, SEU FILHA DA PUTA! - Cobalto jogou a maleta por cima de uma mesa e partiu para cima do líder do grupo, segurando-o pelo pescoço. - CÊ FUDEU MEU IRMÃO NESSA, CIFRA!

Cifra sacou uma espécie de imã que grudou no pescoço do homem metálico. Ativou, aplicando-lhe um choque que o jogou no chão, se contorcendo, enquanto, em ondas, sua pele oscilava entre tecido orgânico e metal. Desligou o aparelho, e Cobalto levantou-se novamente, assustado.

- Você acha mesmo que eu deixaria seu irmão para trás? - Arrumou o suéter amassado enquanto se dirigia para abrir a maleta.

__________________________

Teste de Dados:
Incrível: Força(2) + Super-Velocidade(1) + Resistência(1) = 4 + 1D6(1) = 5 (ND 8 )
Verificador de Crítico 1D6 = 5
Falha!

Cristal: Resistência(1) + Corpo Elemental(1) + Foco(1) + Criocinese(1) = 4 + 1D6(4) = 8 (ND 7)
Sucesso!

Pontos de Experiência:
Incrível ganha 1xp
Cristal ganha 6xp (ND7 - NP1)

Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
Atieno
Atieno

[Bairro] - Porto dos Santos Empty A Balada de Stanasila

25/09/20, 03:51 am
A Balada de Stanasila
Porto dos Santos, 24 de Setembro de 2020, 23h30

— Cê tem certreza que é aqui, Dé?

Pelos vários grupos de whatsapp, do facebook e de redes sociais que nem se imagina que Téo fazia parte, o convite pra "Balada de Stanasila" era o assunto. Todos os amigos de Téo haviam confirmado presença, e seria um rolê daqueles no Porto dos Santos. Mas tudo parecia muito escuro e quieto demais para haver, de fato, uma balada. Tanto que, num raio de quase 50 metros, a única pessoa que Téo via era Dé, a quem deu carona.

— Tenho sim, Téo. — Dé verificava no celular. — A Fê, a Lê e a Nina já estão lá. E o Marquinhos tá pra chegar.

— É que tá tão bizarro... tipo, é uma balada, não tinha que ter mais gente?

— Talvez a gente tenha chegado cedo, mas... olha! — Dé aponta a um velho armazém. — Ali, ó! Aquele é o lugar.

O que Téo via era bastante desanimador. O jovem esperava ver uma coisa bem mais arrumada, e não um velho armazém abandonado, com um desenho de uma sardinha e, debaixo, escrito "Stanasila Sardinhas". Havia uma pequena faixa pintada a mão escrita "Gramde Balada Oje".

— Cara... cê tá é louco que eu vou entrar aí.

— Relaxa, Téo. Inclusive... olha ali! A Fê, a Lê e a Nina!

Dé apontou para as três adolescentes que se aproximavam. E ele estava viajando legal... mas Téo estava totalmente atento, percebendo os olhares estranhos que as três direcionavam aos amigos. Suas peles estavam um tanto pálidas, as unhas arroxeadas, e os lábios sem cor — pelo menos de quem não estava com maquiagem disfarçando ao máximo aquilo.

— Fala aí, garotas! Como que tá a balada? Tá sussa? — Dé se aproximou delas, seguido por Téo.

— E... vocês estão bem? Parecem estranhas... — Téo comentou, mantendo alguns poucos passos de distância.

As três continuavam caladas, dando sorrisos mais sensuais e se aproximando mais de Dé, tocando seu rosto, seu pescoço e seu abdômen. O rapaz, claro, se entregou às moças, ignorando qualquer possibilidade delas estarem bêbadas. Até que Téo deu o aviso de que algo estava errado.

— Mano... QUE PORRA DE DENTES SÃO ESSES!?

Assim que Téo viu um par de presas bastante afiadas surgindo nas bocas das três, ele gritou. E antes que pudesse ajudar Dé, viu Fê morder o amigo no pescoço. Os gritos de Dé pouco puderam ser ouvidos, pois Nina tapou-lhe a boca, e Lê enfiou as mãos em seu abdômen.

— Meu Deus, MEU DEUS! VAMPIRAS!

As três soltaram Dé poucos segundos depois, com ele caindo no chão bruscamente. Não dava pra saber se ainda havia vida naquele corpo, e Téo nem fodendo ficaria pra ver. Segurando o celular na mão, passou a correr em desespero, e escutando os passos das três amigas vampiras.

-----------------------

OBJETIVOS:

→ Salvar Téo (ND variável)
→ Impedir as três vampiras (ND 5 pra cada vampira)

OBSERVAÇÃO:
- O ND de salvar Téo dependerá exclusivamente do sucesso (ou falha) do ND das vampiras, mas ficará entre 6 e 12.
- Missão sem limite de jogadores, disponível a todos do bairro.
Devaneio
Devaneio

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26/09/20, 11:12 am
“É impossível essa garota ser minha prima!”. Pensava Samanta, enquanto era arrastada por Sara, aquela prima de Brasilândia, até uma balada qualquer em plena quinta-feira a noite.

— Essa não é uma festa qualquer, prima. Tava em vários grupos do face e do zap, só vai ter gente top. Vai ser ótimo pra te mostrar que tem coisa melhor do que colocar sua vida em perigo e preocupar a família… — Desde que Samanta fora sequestrada enquanto bancava a heroína há um tempo, sua prima não largava seu pé sobre o assunto.

— Tem certeza que essa festa não é paga? Tô zerada, cê sabe.

Cada esquina que Sara escolhia virar, dava à Samanta a impressão de que estavam mais perdidas.

— Calma, prima. Já pensei em tudo. Se for paga é só tu fazer uma bruxaria daquelas e fazer o cara pensar que a gente tem dinheiro. Não tem nada de errado nisso, é reparação histórica. A gente merece… QUE PORRA É AQUELA?

De longe, as duas viram três garotas amontoadas num homem. Samanta pensou que era só a galera animada da festa dando uma fugidinha, até ouvir o grito de outro rapaz, que começou a correr e as garotas soltaram um corpo no chão.

— Dona Samanta Cipó, nem pense em se colocar em perigo de novo!

Mas Devaneio mal escutou, já estava correndo na direção da bagunça. “Então vampiros existem também?”.

Ação:

Devaneio pretende se aproximar o bastante da cena para que sua ilusão alcance o alvo, mas procurando um lugar para se esconder Encolhida. Após suas falhas recentes, ela pretende escolher somente um alvo, que seria a vampira mais próxima e focaria nela. A ideia é fazer essa vampira ver o Sol nascendo aos poucos, os raios solares alcançando suas parceiras e transformando-as em pilhas de pó, enquanto alcançam sua pele e causam queimaduras também. Devaneio espera que, mesmo que vampiros não sejam realmente derrotados pelo Sol, a vampira escolhida fique com medo da situação e recue com medo de ser morta, dando tempo para que Téo fuja.

Caso seja atacada, ela pretende desviar usando sua agilidade e procura um novo esconderijo com seu tamanho diminuto.

Objetivo: Impedir 1 vampira. ND 5.
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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26/09/20, 09:11 pm
Há alguns dias durante uma conversa no café da empresa à qual Emanuel trabalha, Paulo, um colega de setor, comentou sobre estar ganhando muito dinheiro nas docas do Porto dos Santos com carregamentos ilícitos. Barcos chegavam durante a noite, descarregavam e saiam sem perder tempo. Tudo cheirava a contrabando e o herói começou a desconfiar do envolvimento dos homens que deteve na Zona Rural, durante outra missão.

Passou a tentar investigar no porto para encontrar tais cargas de contrabando. O lugar não era dos mais organizados, e como era um local grande, demoraria para ter certeza do que se passava.

No dia 24 de setembro, durante uma patrulha nas docas, algo o chamou a atenção: gritos desesperados de Téo anunciavam o ataque à seu amigo.

- Vampiras?! Melhor checar isso... – pensou rapidamente o herói.

Ação:

Quebra-Ossos irá utilizar seu corpo metálico para se proteger de mordidas das vampiras, utilizando golpes fortes para tentar abater duas das vampiras e usar sua esquiva do boxe para desviar-se de possíveis ataques das mesmas. ND 10
Espelho.
Espelho.

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28/09/20, 02:09 am
Aborrecido por estar trabalhando até tão tarde, Fábio estava preparando seus pertences para encerrar o expediente daquele dia.  Não era tão ruim quanto parecia trabalhar em um porto, apesar da rotina e horário serem duros, havia uma grande vista para o mar e os marinheiros contavam boas histórias.

- Ô Fabão, fiquei sabendo que tá vai rolar uma festinha aqui perto, num galpão velho, um armazém de sardinha. Como que os jovens de hoje em dia chamam? Baladinha né? Dá uma bisolhada lá e me conta amanhã o que tá rolando. Vai ser joia pra ti, vai lá.

Anunciou o Seu Paiva, um colega veterano que conhecia quase todas as movimentações do porto, habilidade adquirida com os anos de experiência.

- Putz, isso ai parece uma furada, Seu Paiva. Vou dar uma passada ali na frente e amanhã te conto. Se cuida, véio.

Fábio se despediu, saiu do armazém onde trabalhava, tomou uma distância e vestiu seu uniforme. "Tarde da noite, região deserta, boa hora pra patrulhar no caminho de casa." Pouco tempo depois, Tritão chega no local da suposta festa e se depara com a confusão das vampiras e a perseguição contra Téo.

- Droga, ainda não aprendi a fazer água benta! Alguém tem alho ai?! 

Ação:

Enquanto corre, Tritão pretende encontrar algum objeto plano por perto, grande o suficiente para caber Téo, podendo ser algo como uma superfície de madeira ou metal (porta, pedaço de container, alguma sucata, etc). Assim sendo, tentará utilizar a hidrocinese para criar uma quantidade de água suficiente para Téo "surfar" para longe dali, em cima do objeto. Tritão ficará correndo atrás de Téo, projetando a água e utilizando seu corpo elemental para tentar esquivar de eventuais ataques das vampiras.

- Hoje o mar não tá pra vampiro!

Objetivo:  Salvar Téo (ND variável)
Atieno
Atieno

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30/09/20, 05:32 pm
Resolução - A Balada de Stanasila

Correndo feito um louco, Téo não ousava olhar pra trás. As vampiras com certeza estavam perseguindo-o, e não o deixariam sair vivo dali. Tritão podia sentir o desespero do rapaz, e olhou para todos os lados enquanto corria atrás do jovem. Buscava algo grande o suficiente pra usar, só que ele encontrou apenas um carrinho de mão sem nada em cima.

— É, vai ter que servir...

Segurando o carrinho pelos cabos, Tritão disparou atrás de Téo, vendo as vampiras quase chegando nele. Até que uma delas parou de correr, gritando e levando as mãos à frente do rosto, como se tentasse proteger a vista contra algo... mesmo que tudo estivesse escuro.

Aos olhos daquela criatura noturna, o sol nasceu antes da hora. Seus feixes quentes e sua iluminação dourada atingia as outras, queimando-as e as fazendo gritar. O instinto gritava para ela se proteger nas sombras, com o desespero batendo ao ver suas irmãs tornando-se uma mera pilha de pó, sendo sopradas aos poucos pela maresia do porto. Ganidos e hissadas duma feracidade recém-adquirida fizeram a vampira que outrora foi Nina recuar e fugir, buscando abrigo. As outras duas, claro, não entendiam por que Nina fugiu, ainda que sentiam a agonia que sua irmã da noite sentiu. Não podiam perceber as traquinagens ilusórias de Devaneio agindo na mente de Nina.

Fê e Lê hissaram uma a outra. O humano estava fugindo enquanto elas estavam paradas. Depois só precisariam dar uma surra em Nina. A sede por sangue vinha primeiro. E elas poderiam talvez saborear algo com o punho de Quebra-Ossos atingindo a boca de uma delas. Lascas de sangue voaram da boca de Fê, que foi ao chão direto. A outra vampira hissou para Quebra-Ossos, vendo sua pele metálica e tão reluzente quanto prata.

— Vou lavar essa tua boca com sabão!

Mais à frente, Téo corria como um louco, até que sentiu um baque em suas pernas. Ao cair de costas, sentiu-se num carrinho de mão, e viu Tritão correndo com ele pelo cais do porto.

— Se segura aí, meu chapa!

— MEU DEUS DO CÉU QUE SUSTO!

Téo escutou o som de água chegando perto, e olhou pros lados. Não entendeu porra nenhuma, afinal, não estava tão perto assim do mar, mas escutava água próxima até demais. Quando se deu conta, uma torrente de água estava fazendo o carrinho de mão flutuar e tomar velocidade. Atrás do jovem, Tritão encobriu seu corpo com água, tornando-se a mesma, criando uma barreira entre eles e as vampiras que poderiam estar ainda na perseguição. Por sorte, as duas estavam ocupadas com Quebra-Ossos e a terceira fugiu buscando se proteger do falso sol, o que facilitou a fuga de Téo.

— Hoje o mar não tá pra vampiro! — gritou Tritão, chegando na rua de entrada do porto, onde já haviam mais pessoas e tudo estaria mais tranquilo.

Mais pra trás, ainda no meio do cais, Quebra-Ossos agarrou a vampira Lê pelo pescoço. O ser noturno tentou morder a mão metálica do herói, sentindo apenas uma dor de dente imensa, que jamais seria esquecida. Sorrindo, Emanuel corre segurando a vampira, que tenta socar seu braço para se libertar, e a enfia com tudo num contêiner. O som do metal rasgando é ouvido pelo porto, e a vampira para de reagir, com Quebra-Ossos a soltando lá dentro, escutando o baque desta sobre uma saca de café.

— Fica aí, vampirinha. Nem tente levantar.

Quando se virou, Quebra-Ossos viu a segunda vampira avançar contra ele e tentar socá-lo. Com uma esquiva digna do grande Éder Jofre, Emanuel aproveitou-se de uma brecha para socar o abdômen da vampira, finalizando-a com um cruzado de esquerda no queixo, a fazendo tombar. Garantindo que as duas estavam desmaiadas, Quebra-Ossos aproveitou para averiguar aquele contêiner.

— É, só tem café aqui mesmo... — disse Emanuel pra si mesmo, pegando os corpos das duas vampiras e indo até a entrada do Porto, onde Téo apontou para as duas e as acusou de serem vampiras, e onde Quebra-Ossos teve flashes e câmeras de celulares apontadas a si, ganhando a fama por ter derrubado, sozinho, duas criaturas bizarras.

----------------------

Devaneio se mantinha escondida, rindo da reação da vampira, quando viu um homem encapuzado se aproximando da criatura. Aquela figura encoberta pela roupa grossa estendeu uma das mãos à vampira, ditando alguma ordem em um idioma que Samanta desconhecia, e a fazendo correr pra dentro do armazém da Stanasila Sardinhas. Samanta pensou em dar um jeito de ver o que havia lá, mas...

— Samanta? Vamos embora! Cadê você?

Sara se aproximava perigosamente do homem encapuzado, que direcionou a ela um olhar. A prima de Samanta não percebeu, mas o ser fazia as próprias unhas ficarem longas e afiadas, e parecia tomar uma aparência assustadora.

"Foge daí, Sara! Foge! Droga..."

Antes que o ser pudesse fazer algo à sua prima, Samanta criou uma ilusão para a mesma. Os ouvidos de Sara captaram Devaneio a chamando de longe, do outro lado, fazendo com que a garota de Brasilândia se afastasse do encapuzado. E Devaneio gelou ao perceber que o homem olhou diretamente para onde ela estava escondida, e que tinha um par de olhos vermelhos monstruosos e brilhantes.

— Heh... eu sinto sua presença, saci. Saia e não se meta em meu território novamente... — o homem, que tinha um forte sotaque alemão, ergueu o corpo de Dé, alimentando-o com sangue. — Ou aquela garota vai se tornar uma de minhas crianças.

Sem possibilidade de fazer qualquer coisa, Devaneio se ocultou numa ilusão e fugiu dali, sendo seguida pelos olhos pelo vampiro. Poderia enfrentá-lo, mas não podia deixar Sara correr qualquer risco. Não viu o sorriso demoníaco da criatura enquanto fugia, nem viu a rápida transformação do humano Dé num vampiro.

— Bom saber que ainda há sacis por aí...

O homem recuou suas habilidades, e foi levando Dé para dentro do armazém.



Rolagens de Dados

Spoiler:

Pontos de Experiência

Devaneio → ND 5 - Nível 1 = 4 XP
Quebra-Ossos → ND 10 - Nível 1 = 9 XP | +1 de Boa Fama
Tritão → ND 6 - Nível - Nível 1 = 5 XP

Os jogadores devem atualizar seus diários.
Paradoxo
Paradoxo

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08/10/20, 10:30 pm
RESGATE
02 de Outubro – aproximadamente 04h da manhã.

O calor estava insuportável na cidade, mesmo na madrugada e no porto. Porém, algo inesperado ocorreu, uma poderosa tempestade começou a se formar na cidade, trovões poderosos explodiam o ar e assustavam as pessoas.

Uma pequena embarcação, que aguardava uma autorização para parar no porto pela manhã, parecia sofrer mais com a agitação que se formou na água. Os dois homens que estavam no barco gritavam entre si. Um deles tentava pilotar a embarcação. O outro segurava uma espécie de caixa de madeira contra o barco. Tentando impedir que ela caísse fora do barco.

Objetivo:

Tentar salvar os homens. ND oculto.
Impedir o barco de virar. ND oculto.

Observações:

- Missão exclusiva para meu afilhado Tritão.
- Deve escolher apenas um objetivo entre os dois.
- Dúvidas vem no chat de Jogadores do WhatsApp.
Espelho.
Espelho.

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11/10/20, 02:35 am
Trajado como Tritão, Fábio estava sentado em um contêiner observando o movimento e o som do mar no meio da madrugada. Naquele dia em especial, não poderia ir para casa, sua irmã pediu por um pouco de privacidade com o namorado. Depois de um tempo de conflito sem resolução com a irmã, Fábio ligou para alguns amigos para pedir abrigo ou alguma saída noturna, mas misteriosamente nenhum deles estava disponível. Sendo assim, achou que a melhor ideia seria trabalhar até mais tarde e dormir no porto.

Após algumas poucas horas mal dormidas em um colchão velho em um galpão antigo, decidiu esperar as horas que faltavam até o inicio do expediente.

"Até quando vou ficar me matando por uns trocados?  É sério que a única ideia que eu tive foi ficar nessa droga de porto durante a noite?"
Pensou, enquanto balançava os pés, batendo contra o contêiner e observando o ir e vir do mar.  A vida de super-herói era uma das poucas atividades que lhe estavam lhe dando prazer ultimamente, apesar das falhas e desafios. Em momentos como aquele, de conflito e dúvida sobre o rumo de sua própria vida, colocar o uniforme lhe concedia força e otimismo.

Os pensamentos de Fábio foram interrompidos pela violenta tempestade que se formava, juntamente com seus trovões rasgando o céu e golpeando a cidade. Próximo ao porto, observou uma pequena embarcação que estava sofrendo com a turbulência do mar e a com a formação da tempestade. Apanhou por perto algum objeto para que pudesse ajudar a surfar até a embarcação com a hidrocinese e partiu para a ação.

Tritão circundará o barco nadando de uma distância segura e utilizando seu corpo elemental, enquanto tenta estabilizar o barco com sua hidrocinese.

  Tritão   - Calma galera, isso é só uma tempestade num copo d'água! Não, pera..

Objetivo: Impedir o barco de virar. ND oculto.

Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Resolução

16/10/20, 11:19 pm
Pegando um pedaço de madeira no Porto, Tritão se joga na água e vai em direção ao barco que estava com problemas. Durante o trajeto ele usa seus poderes de hidrocinese e parece perceber que outra força parece influenciar aquela água, tornando-a agitada e perigosa. Ele tenta entender o que está acontecendo, mas é em vão. Decidido a impedir o barco de virar, ele acelera em direção ao mesmo.

Após fazer uma piadoca, ele começa a se mover ao redor do barco, usando seus poderes para estabilizar o mesmo. Por um tempo ele consegue a proeza, impedindo o barco de virar por pouco. Os homens parecem respirar aliviados com a intervenção do herói. Quando tudo parecia que ia ficar bem, um clarão é seguido de um estrondo. Um relâmpago explodiu relativamente próximo a eles e assustou os três. Por um segundo Tritão pensou que seria eletrocutado.

Com a distração do herói, a água voltou a se agitar rapidamente e a caixa de madeira escorregou para fora do barco. O homem gritou desesperado.

NPC 15 - NÃO! DROGA NÃO!

NPC 18 - O que foi merda? FOI A CAIXA? - respondeu o outro que tentava estabilizar a embarcação.

NPC 15 - FOI PORRA E AGORA TAMO FUDIDO!

De repete um outro estrondo é ouvido, mas não nos céus e sim no fundo do mar. Era como se o oceano gritasse de horror. Os homens ficaram paralisados. Com Fábio foi um pouco pior. Ele sentiu todos os seus cabelos do corpo arrepiarem e seus ossos tremerem. Mas, o que quer que tenha acontecido, fez com que a agitação anormal do mar cessasse.

Agora com tudo tranquilo, os homens ligam o barco e fogem dali rapidamente. Tritão até pensa em segui-los, mas não tem forças para isso. Ele só retorna ao porto, realmente assustado.

__________________________

Protegido Indefeso: D6 6. Não ativa.
Tritão 7 + D6 4 = 11. ND 6.

Resultado: Sucesso!

Recebe 5 XP.
Chip
Chip

[Bairro] - Porto dos Santos Empty Re: [Bairro] - Porto dos Santos

21/10/20, 02:30 am
Serviço 3: Caça ao Tesouro.

Prólogo:

Porto de Santos - 20 de outubro de 2020 - 22h00

- Você realmente é cheio dos contatos hein Camaleão?? Ahahaha. - Arthur conversava no telefone com seu amigo. - Muito obrigado novamente, te devo mais essa.

- E então Arthur, novidades? - Damian, um tio do Fornecedor que era mais novo que o próprio sobrinho perguntara.

- Conseguimos alguém para ajudar a gente, além dos equipamentos que já temos, claro. - Arthur falava do galpão onde estava com seus vários parentes, dois deles com roupas de mergulho. - Então é isso, nós vamos pegar o barco e… - Sua fala foi interrompida por uma forte batida numa porta lateral do galpão onde estavam, que fez um silêncio se instaurar e os homens se armar.

Um dos Haroyan abriu a porta e puxou rapidamente quem estava chamando. Era um conhecido de Camaleão, um homem conhecido como Bagre, famoso no mercado negro tanto por sua especialidade em contrabando submarino quanto por umas caracteristicas incomuns: tem a pele azul acinzentada, guelras no pescoço, que escondia com um cachecol, membranhas entre os dedos das mãos e dos pés e a mais chamativa: dois barbilhões que descem de seu buço como se fossem bigodes de pele. Alguns acreditam que ele consegue conversar com peixes marinhos, e tais “bigodes” seriam os possíveis responsáveis por isso.

- Acredito que você seja o Fornecedor, hehe. - Bagre tomou a palavra, estendendo sua pegajosa mão para Arthur.

- E pelo que percebo, você é o famoso Bagre. - Arthur o cumprimentou, só percebendo ao toque a viscosidade de sua mão. - Muito obrigado por nos ajudar.

- Agradece ao Camaleão… aquele safado tá me cobrando um favor. - Disse, nervoso. - Já adianto que só topei por essa noite, dando certo ou errado. Depois disso eu tô é saindo de Nova Capital.

Arthur estranhou o nervosismo do homem-peixe, afinal, era conhecido por ser sempre despreocupado, contudo, não questionou, pois entendia bem o que era estar em constante fuga. Após repassar o plano para aquela noite com seus primos e tios, os Haroyan, acompanhados de Bagre, partiram em direção às docas do Porto de Santos, onde alguns barcos pesqueiros repousavam. Dois vestidos com roupa de mergulho entraram no barco, acompanhados de Arthur, Damian e o capitão da decrépita embarcação, que claro, somente aceitou após o recebimento de seu pagamento. Alguns outros Haroyan ficaram aguardando nas docas, enquanto Bagre pulava na água gelada apenas com um short de banho.

- Sigam a luz! - Disse perto do barco, acendendo um sinalizador vermelho e partindo na frente em velocidade.

Por cerca de cinco minutos o barco acompanhou o flare avermelhado queimando sob a água, até parar em determinado ponto.

- Segundo meus contatos é aqui que o “estranho e pesado objeto caiu”. Pelo que parece, é o que vocês buscam. - Bagre emergiu da água negra da noite. - Vamos descer e buscar.

Os dois mergulhadores pularam na água, sendo guiados por Bagre. Logo em seguida, Arthur e Damian desceram o sistema da rede de pesca, necessário para fazer subir a peça.

- É Arthur… aposto que você está bastante feliz em estar de volta, né? - Damian perguntou.

- Bom.. sim… claro, eu estou. - Arthur hesitou. - Mas eu confesso que estou um pouco apreensivo. Temos que conseguir finalizar esse serviço com sucesso pra garantir minha volta né? Só que eu estou com um pressentimento ruim, de que algo de ruim vai aconte… - A fala de Arthur é cortado pelo som de tiros ao longe.

Quando olhou para o longe, percebeu a troca de tiros nas docas. Muito provavelmente alguma gangue também estava interessada na caça ao tesouro, e ninguém ali estava disposto a dividir o prêmio. Contudo, se enganou Arthur ao pensar que as trocas de tiros estariam acontecendo apenas em terra firme. Ao longe escutou barulho de lanchas, duas delas, camufladas na noite, e logo em seguida os tiros começaram a acertar a lataria da embarcação, fazendo os dois tripulantes e o capitão pularem no chão para se proteger.

__________________________

Objetivos:
- Salvar os barco dos Haroyan do ataque e/ou deter as lanchas: ND médio/alto (Vai depender da ação dos jogadores)
- Deter os homens no tiroteio:  ND 2 cada.

Observações:

1. Missão recomendada para no máximo 5 jogadores.

2. Ações com mais de 500 palavras serão desconsideradas.

3. Dúvidas no grupo de jogadores do WhatsApp.
Devaneio
Devaneio

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21/10/20, 10:01 pm
De longe, Devaneio observa atentamente qualquer movimentação perto do galpão abandonado do Stanasila Sardinhas. "Será que aqueles vampiros ainda estão por aqui? Talvez dormindo em caixões dentro do galpão. Eu podia entrar lá e acabar com todos eles de uma vez". Apesar dos pensamentos corajosos, um calafrio percorre sua espinha e ela treme só de pensar na voz do encapuzado com sotaque alemão.

Desistindo da tocaia, a garota acende o cachimbo para se aquecer e vai em direção às docas, querendo ver o mar para relaxar. No caminho, se depara com um rosto mascarado conhecido.

Devaneio — Ei, Tritão! Parece que a gente não para de se esbarrar, né? Sempre no meio de muita confusão. Nunca tive tempo pra te agradecer por ter me resgatado daquela vez. Se não fosse por vocês eu não sei o que faria...

Tritão — Devaneio! Bom te ver em um momento de paz, nunca temos tempo pra conversa, né? Fiquei feliz em poder te ajudar, afinal, estamos aqui pra nos apoiar. Aquele dia foi tenso mesmo. O que faz aqui pelo porto?

Antes que ela pudesse responder, tiros são ouvidos um pouco distante nas docas e também no meio do mar.

Devaneio —Tô começando a achar que é nossa culpa por sempre acontecer algo ruim quando nos encontramos. — Ela diz, enquanto decide se deviam ir para as docas ou para o mar, mas a companhia do Aquaman já dava a resposta — Cê consegue me levar até aquelas lanchas? Eu posso encolher pra facilitar. Se tivermos perto o bastante, posso conter aqueles caras e você finaliza.

Assim, Devenaio pretende encolher e se deixar ser carregada por Tritão até as lanchas dos atiradores. Quando estiverem a seu alcance, ela tenta enganá-los com suas ilusões, fazendo-os acreditar que suas lanchas estão pifando e afundando no meio do mar, fazendo-os ter a única alternativa de sair nadando dali.

Objetivo: Deter as lanchas.
OBS: Ação em conjunto com Tritão
Temporal
Temporal

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22/10/20, 01:35 am
- Nada como voar contra a corrente... - Dizia para si mesma, enquanto voava dentre as nuvens carregadas, acima do mar.

Desde que foi escorraçada por Tanque, Temporal mudou um pouco seu modo de agir. Por mais que sua primeira atuação, no Reservatório, havia resultado em falha, o combate no Porto havia sido a sua primeira derrota de fato, mesmo com a ajuda de V8 e do garoto de vestes amarelas. Tanque era forte demais, e parecia estar muito motivado a recuperar a estátua. Por sorte, em um momento de desespero, Métrico arremessou o artefato ao mar, frustrando o objetivo do criminoso. Depois de passar um tempo em cima de um telhado, em choque,  Aline voou para casa para se recuperar. E nos dias que seguiram, tentou se manter longe de confusão, focando em coisas do trabalho.

Os golpes que recebera, porém, não saíam de sua cabeça. Ela queria ficar melhor. Queria encontrar aquele homem e jogá-lo dentro de uma cela de contenção. Então, quase duas semanas depois, decidiu treinar mais e voltar ao Porto durante as noites, para ver se aquele maldito retornaria ao local.

Agora, em mais uma de suas tocaias, Temporal cortava o céu escuro e nublado acima do porto. Era como se ela fosse uma com a tempestade que sempre ameaçava se formar em sua presença e lhe servia como uma espécie de camuflagem. É então que ela vê a movimentação suspeita. Por mais que quisesse agir logo, ficaria ali, observando o que aqueles homens fariam caso estivessem de fato tentando recuperar a estátua.

O que não esperava era que, mais uma vez, havia mais de um lado interessado. Então se surpreende com a troca de tiros que se inicia nas docas, seguida de lanchas que se aproximavam rapidamente.

Sem pensar duas vezes, Temporal começa a intensificar suas nuvens, se aproveitando do local propício para dar início a uma verdadeira tempestade. Com as nuvens e a chuva para protegê-la às alturas, invocaria raios para atingir as lanchas e fortes ventanias para intensificar as ondas, na tentativa de dificultar a incursão, ou até mesmo derrubar os veículos
Espectro
Espectro

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22/10/20, 08:20 am
Um flagrante, era isso o que Elisabete buscava. Contatou seu traficante preferido de sua outra vida e marcou o encontro no porto da cidade. Estava disfarçada, claro. Seu retorno triunfal ainda não era conhecimento público. Fez um pedido grande, o que dificultaria a fuga  do traficante quando fosse encurralado. Ligaria para a polícia e tiraria mais um destruidor de famílias das ruas. Enquanto planejava a emboscada, percebia que soava igualzinho ao seu pai. Expulsou o pensamento tenebroso e tentou se justificar por um viés menos conservador. Estava decidida e nada mudaria sua decisão. Bom, quase nada.

Quando o traficante chegou, disse para acompanhá-lo numa caminhada. Não carregava nenhuma mochila, precisava entrevistá-la para saber se era de confiança. Elisabete topou, apesar de frustrada. Acompanhou o traficante por alguns minutos, quando ficou de saco cheio.

- Tu vai me dar minha droga ou não vai? Sexta-feira eu vou meter o louco, dá pra ficar nessa enrolação não.

- Suavidade, gatinha - ele disse, e Elisabete revirou os olhos, escondidos pelo capuz. - Me liga amanhã que eu levo as paradas na tua casa.

Como gravava a conversa, tinha material o suficiente para  que a polícia pelo menos o investigasse. Quando começou a pensar em um endereço falso que, aí sim, seria a emboscada, os dois ouvem tiros a uma distância não muito grande. Rapidamente, torna-se invisível e vai voando embora dali, deixando um traficante confuso e assustado para trás. Ainda invisível, põe sua nova máscara e tira a roupa que estava por cima de seu novo uniforme, apesar de estar sem capa.

Nas docas, Espectro focará em 6 homens (ND 12). Invisível e intangível para proteger-se dos tiros, se aproximará, um a um, dos atiradores, voando para alternar entre os lados para não acabar favorecendo somente um deles sem querer. Para cada um dos homens, primeiramente tentará possuí-los e fazê-los largarem as armas. Depois, tornará as armas intangíveis, permitindo que elas caiam no mar abaixo das docas. Enquanto alterna entre os homens, também "piscará" sua invisibilidade em longos intervalos (mais invisível do que o contrário), para que percam a atenção e diminuam os estragos.
Espelho.
Espelho.

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23/10/20, 01:26 pm
Já faziam duas semanas que Tritão havia resgatado uma pequena embarcação de uma agitação atípica no porto. Desde então, ele se recordava do grito de horror que o mar realizou e da caixa misteriosa que desapareceu dentre as águas. Desde então ele aguardava e observava a costa sempre que podia, na esperança de ver aquela embarcação novamente, ou alguma informação. Normalmente, ficar perto do mar acalmava Fábio, mas depois daquele incidente, ficar ali gerava certa angustia.

Enquanto dava uma volta pelo porto tentando identificar qualquer ação fora do normal, se depara com Devaneio no caminho. Após uma breve conversa, ambos ouvem o som dos tiros e resolvem agir.

Devaneio   —Tô começando a achar que é nossa culpa por sempre acontecer algo ruim quando nos encontramos. Cê consegue me levar até aquelas lanchas? Eu posso encolher pra facilitar. Se tivermos perto o bastante, posso conter aqueles caras e você finaliza.  

Tritão   — Deixa dessa, a gente é ótimo em farejar problema. Bora dar um passeio e atrapalhar esses caras. Tritão inicia sua trajetória surfando em direção às lanchas com Devaneio no ombro.

Primeiro, Tritão pretende carregar Devaneio com a hidrocinese até as lanchas. Depois, ele irá nadar em volta das embarcações com auxilio do corpo elemental e irá utilizar a hidrocinese para tentar atrapalhar e derrubar os agressores na água.

 Tritão  — Segura essa onda!

Objetivo: Deter as lanchas.
OBS: Ação em conjunto com Devaneio
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