[Jogador] - Sentinela

Codinome:  Sentinela.
Nome:  Ricardo Andrade.
Idade:  23 anos.
Área: Setor Militar (ZF)

VANTAGENS:
- Biocampo de força: 2
- Força Cinética: 1
- Combate: 1
- Acrobacia: 1
- Gadgets: 1

Visual


História
Ricardo Andrade passou sua infância e adolescência como qualquer outro cidadão de Nova Capital, com os problemas cotidianos e as tarefas do dia-a-dia. Filho de militares, seu pai agia como Capitão das Forças Armadas e sua mãe supervisionava uma pesquisa que explorava outras dimensões. Após atingir a maioridade, estudou muito e entrou para a inteligência brasileira se formando como um agente especial dois anos depois, e à esse ponto as pesquisas lideradas por sua mãe já haviam evoluído bastante, porém sem o resultado esperado pelos seus superiores.
Ricardo permanecia bem sucedido resolvendo diversos casos em um ano e com o pai influente ele foi ganhando cada vez mais experiência, visto como um prodígio dentro da agência. Por outro lado, o auge de sua mãe parecia ter passado e ainda assim reuniu um grupo pequeno e selecionado para realizar uma demonstração que salvaria seu projeto antes que cortassem seus subsídios. Com poucos presentes, a demonstração se iniciou e poucos minutos depois, a câmara que ligaria a nossa dimensão à outra parecia não aguentar tanta energia gerada. Com sirenes vermelhas por todo lado, junto à Ricardo, os outros agentes presentes começavam a evacuar o local para salvar as vítimas de algo que pudesse dar errado. A câmara estava quase cedendo e só faltava Ricardo para sair da sala de demonstração, mas sua mãe ainda estava ali tentando desligar a máquina e salvar sua carreira, e jogá-la para fora da sala foi a última coisa que ele conseguira fazer antes de que fosse exposto pela energia vinda da câmara após seu rompimento.
Quando a poeira abaixou, a máquina havia sido sobrecarregada e destruída, assim como a carreira da pesquisadora e todo o material estudado. Ao adentrarem a sala novamente, como um milagre, Ricardo permanecia inconsciente sobre os destroços da câmara, encaminhado para observação imediatamente. Três dias depois, os médicos notaram um biocampo de uma energia misteriosa sendo criado envolta do corpo do agente, que acordou algumas horas depois.
Ele havia adquirido super-poderes, iguais aos daqueles heróis que se ouvia falar vez ou outra nos corredores da agência. Poucos sabiam da existência de um sindicato de super-heróis, Ricardo fazia parte daqueles que acreditava se tratar apenas de uma lenda urbana ou algo do tipo, mas com seus poderes recém adquiridos, foi chamado por seus superiores para uma reunião. Assim, foi confirmado à ele a existência do sindicato, e apesar das ligações com o governo, ainda havia um pé atrás com os super-heróis, e Ricardo foi designado para uma nova função: vigiar os vigilantes. Com a condição de um novo emprego para sua mãe, e apoio da inteligência, ele passaria a integrar o grupo pela a alcunha de Sentinela, agindo como um super-herói e ficando por dentro do que acontecia de fato no Sindicato.

VANTAGEM +1:

-

LAURA ALBUQUERQUE (NPC):

CARLOS ALMEIDA (NPC):

FERNANDA ANDRADE (NPC):

KATYA STRAVINSKY/ATÔMICA:

O JOGO DA TAMPINHA:

DA CAÇA A CAÇADOR:

ESQUERDA, DIREITA, AVANTE!:

SIGA O COELHO BRANCO - PARTE 1 - CLUBE DOS CINCO:

SIGA O COELHO BRANCO - PARTE 2 - QUARTETO FANTÁSTICO:

SIGA O COELHO BRANCO - PARTE 3 - TRINDADE:

SIGA O COELHO BRANCO - PARTE 4 - DUALISMO:

OUTRO TIPO DE CUPIDO:

"- O.. o que? E-eu fiz isso? Nã-não, eu não me lembro.. não me lembro de nada. Só lembro que despertou uma fúria em mim.. O que aconteceu? - Dizia assustado

- Pff, sem papo furado, Alec. Nós sabemos que você não perde a consciência, era você mesmo o tempo todo. – Sentinela corta o joguinho que o fotógrafo tentava fazer, provocando nele o mesmo sorriso macabro que ele dera durante a luta."



Sentinela chega à uma das sedes da inteligência brasileira, levava Alec de maneira rude praticamente o arrastando pelos corredores, o segurando pela coleira que havia colocado em seu pescoço. A cena parecia assustar alguns estagiários, mas para a maioria aquilo era recorrente, ou no mínimo nada de novo. Ali a identidade de Ricardo era preservada e seu visor permanecia levantado.

-- Vamos logo, estamos quase chegando, gracinha.

Chegou à porta de um elevador, no térreo do prédio praticamente invisível no Setor Militar, os dois entram e começam à descer rapidamente para um andar subsolo. Quando o elevador para, as portas se abrem novamente revelando um extenso corredor, todo de vidro e centenas de celas.

-- Vai gostar daqui, Alec.

-- Pode apostar que eu vou.. -- dizia praticamente engasgado, com um fundo de ironia, e exibindo aquele sorriso macabro na face.

-- Tem gente muito pior que você aqui.  Bem pior...

Ao final da longa passagem, uma das últimas portas se abre, revelando uma sala negra e de pouca iluminação, com um único homem de pé, de cabelos negros, olhos verdes e um cavanhaque bem desenhado, observando uma grande tela com câmeras de vigilância e fichas criminais de NC. Logo após entrar a sala levado por Sentinela, o fotógrafo vê suas fotos mostradas no painel.

-- Que obra de art-- é interrompido por um aperto que Ricardo faz em sua coleira.

-- Cala a boca, seu porco imundo. -- sentia ódio dos atos de Alec, mas quem tomaria as providências já não era ele.

-- Pode deixar ele aí, Ricardo. Cuidaremos dele agora.

-- Ele é todo seu. -- colocou o rapaz de joelho e o chutou pro meio da sala, e caminhou até o seu superior, mais alto que ele.

-- Tem mais uma coisa, alguém atirou nele, um motociclista. -- Ricardo retira um tipo de pen-drive e o insere em um dos processadores da tela.

-- Não conseguiu pegá-lo?

Algumas cenas do ocorrido em Itamaré eram exibidas de câmeras de segurança dos comércios locais.

-- Eu não, mas creio que esse cara conseguiu.

O homem desacelera a cena, aumenta a resolução e pega um rastro azul pouco definido, porém o bastante para o sistema avançado o identificar: Néon.

-- É do Sindicato. disse observando as imagens e uma ficha breve do herói.

-- Devo ir atrás dele? Investigar?

-- Não agora... Continue de olho no Sindicato, deixe eles salvarem o dia... Você sabe como as coisas funcionam....

“Heróis agridem jovens manifestantes revolucionários”.

Uma notificação aparece no aparelho de Sentinela, descendo um extenso elevador ao lado de Cybernética, ambos levemente feridos, com a jovem apoiada no ombro do herói.

-- Viu isso aqui? -- clicou na notícia e virou a tela para a menina.

-- Eles só podem estar de tiração! -- disse em tom de deboche puxando o punho de Sentinela para si, vendo de perto uma foto dos dois, um de costas pro outro, no embate contra os black blocs.

-- Isso não vai ficar assim não, vou agora pra casa gravar um vídeo bem mal educado e derrubar a página desses caras! -- disse ajeitando a postura, fingindo não sentir nenhuma dor.

-- Não, agora você vai pro ambulatório, já. -- disse apertando um botão do elevador, que logo parou no setor de saúde do Sindicato. -- Tudo bem, e você pensa que vai pra onde? -- poucos segundos após o questionamento de Cybernética o biocampo do agente brilhou estremecendo o elevador e fazendo com que as luzes do ambiente piscassem e Ricardo apagasse.


Quando acordou, em uma maca, reconheceu de imediato o ambiente do laboratório, e em sua volta Dra. Stravinsky, a Atômica, Dr. Kronski, o Inventor acompanhado de R.A.T.O. e Cybernética.

-- Como está se sentindo, azulão? -- pergunta o ajudante do Dr. passando um holograma por todo o corpo de Sentinela. -- Um pouco zonzo, mas bem disposto eu acho. -- respondeu o herói.

-- O biocampo está se comportando de forma bem estranha depois das manifestações de hoje. -- disse a Dra. anotando alguns dados mostrados por R.A.T.O. em uma prancheta virtual. -- Consegue se levantar?

Ricardo se pôs de pé em poucos segundos, sem muitos esforços. -- Estava tudo normal no elevador até esse negócio que ele tem se manifestar de um jeito maluco. -- afirmou Cybernética com os braços cruzados.

-- Melhor realizarmos alguns testes Katya.. -- opinou Dr. Kronski, caminhando para o outro lado da "oficina".


R.A.T.O. viajava pelos ares de um lado para o outro no laboratório, fuçava em telas, e terminava os últimos processos analisando testes de força, resistência e agilidade, além de poucas avaliações mentais realizadas com Sentinela. Atômica e Inventor observavam o biocampo do agente que permanecia dentro de uma câmara em outro ambiente, através de um vidro de contensão.

-- Parece que não é tão ruim quanto o senhor pensava, doutor. -- disse fazendo sinal para que Sentinela pudesse sair da câmera, acionando um botão vermelho liberando a porta. -- Quero ver ele controlar essa coisa, Dra.

-- E aí, descobriram o que houve? -- subia alguns degraus até chegar no nível onde os outros estavam, já no final da conversa dos dois cientistas, Cybernética já havia deixado o laboratório há alguns minutos.

-- É, pelo visto a pancadaria nesses últimos tempos de herói fez com que o impacto do biocampo ficasse maior. -- relatou.

-- Podemos chamar isso de...

-- Força Cinética! -- interferiu R.A.T.O.

-- Essa energia de outra dimensão, daquele seu incidente no dia em que ganhou poderes, ela é muito imprevisível. -- disse Dra, fechando agora a porta da câmara através de outro botão.

-- ISSO É DEMAIS! -- empolgou Sentinela, só pensando na sua nova habilidade. -- Vai com calma, vou pedir uns treinos para a Sombria ou a Radar pra você aprender a controlar essa coisa nova. -- disse como sua mentora. "Como se eu precisasse aprender como dar um soco..." pensou consigo.

-- No mais, você pode continuar com a rotina normal. -- disse o Dr. dando um tapa em R.A.T.O. que não parava de zanzar pelo laboratório.

-- Nos encontramos mais tarde na Sala de Reuniões, preciso falar com você a sós.

-- Pode deixar! Obrigado Katya.. digo, doutora. Obrigado Dr. Kronski, valeu ratinho!

Sentinela deixava o local ajeitando seu visor na face entrando no elevador que se fechou de imediato, acenando para os cientistas.