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[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

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29/04/13, 10:59 pm

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A CAÇA AOS CORVOS

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A navegação estava sendo tranquila, pois nenhuma tempestade havia os afligido e os inimigos não surgiram para ataca-los. Desde que saíra do Porto de Exanceaster, o barco Luz da Lua seguia o barco negro, supostamente pertencente ao líder dos bandidos, o Corvo. Aldryck, como elfo, conseguia ver a vela negra a distância, quase todo o tempo, mas seu barco precisaria de sorte para alcança-lo. Mesmo dedicando-se ao remo com toda energia possível, a pequena tripulação do Luz da Lua não conseguia exercer a força necessária para compensar a diferença de distância entre os barcos e apesar dos ventos estarem favoráveis, essa vantagem era dada aos dois barcos. Porém, ele e sua tripulação não desistiram facilmente, todos desejavam os bandidos mortos, aquilo traria não só uma grande reputação a eles, como também riquezas. Eles continuaram a remar e a seguir o Corvo.

Porém, três dias depois de sua partida, era possível para os elfos daquela tripulação avistar o barco negro ancorado em uma pequena ilha, que era uma ilha totalmente desconhecida pela população de Winterheim. Parados, aparentemente ancorados no caminho, dois barcos aguardavam, sendo que o primeiro e mais próximo possuía uma tripulação de apenas dois homens. Ambos encontravam-se com as mãos ao alto e totalmente desprovido de armas, em sinal de não-resistência, provavelmente eram negociadores enviados pelo Corvo. O outro barco, a uma distância maior e totalmente segura, aparentava ter entre oito e dez homens. Com os ventos favoráveis daquela forma, o Luz da Lua alcançaria esse primeiro barco em poucos minutos.

– Senhor, acredito que devemos ir até eles, aproveitar a vantagem numérica, cair em armas e saquear esse pequeno barco. Seria um aviso ao Corvo. – Disse Rokk, o Perneta.

– Acho que deveríamos tentar manobrar e evitar os dois barcos e ir dar uma olhada nessa ilha. Se voltarmos a Exanceaster, retornaremos como covardes e esse tal de Corvo pode voltar a atacar nossa cidade. – Inteirou Garg.

Por fim, Garuk, o mudo, gesticulou para o elfo, demonstrando que deveriam ir tentar conversar com os negociadores.

Esquema da Posição dos Barcos:




Última edição por Arco em 30/04/13, 03:10 pm, editado 1 vez(es)
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[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

30/04/13, 02:39 pm
Aldryck observa os três barcos enfileiras a uma distância considerável uns dos outros. O mais próximo de sua embarcação, continha apenas dois tripulantes, era um barco pequeno, e ambos os homens tinham as mãos para cima, em um sinal de não agressão. Aldryck tem uma natureza diplomática, e portanto, pretende conversa com os homens, no entanto, ele poe a corda do arco, e retira uma flecha da alvaja, não a posicionando na corda do arco, mas apenas, segurando-a na mão direita, com o arco na mão esquerda, que estava abaixada.

- Ullr, Gurak, arcos. Cada um de vocês mire na cabeça de um desses dois homens, eu falarei com eles, se eu gritar para disparar, o façam. - Diz Aldryck a seus homens. - Balthazar, Hagg, Garg, Rokk, Raygar, remem para nos aproximarmos destes dois homens, mantenham as armas perto das mãos, mas não as empunhem a não ser que entramos em combate, os arcos de Ullr e Gurak já representam perigo de mais para que esses dois não façam besteiras.

Aldryck planeja deixar seu barco se aproximar dos dois, tendo a segurança de que Ullr e Gurak atirariam a sua ordem, se necessário fosse.

- Pois bem, deem-me um bom motivo para que eu não mande meus homens perfurarem suas cabeças. - Diz o elfo calmo, mas com o tom da voz elevado para que os homens pudessem ouvi-lo com clareza. - Não sou conhecido pelo comportamento rude, mas quando minha negociação é com ladrões, não há motivos para que eu não seja precavido.
Chip
Chip

[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

30/04/13, 06:23 pm
Durante os três dias, Hagg fizera tudo que lhe era devido, remar dia e noite, perseguindo o tal navio, do tal líder denominado O Corvo. Quando chegou à Exanceaster não havia imaginado que tão logo iria partir, mas ali estava, e uma mistura de tensão e ânimo preencheu seu coração durante o trajeto.

Esse meio tempo, apesar de um tanto tédioso, era o momento de estudar cada um de seus companheiros, saber quem não era confiável, e quem era menos confiável ainda.

Quando enfim vislumbrou dois barcos parados, foi que o ladrão iria ter a ação que tanto esperava.

Após ouvir alguns de seus homens, o líder elfo deu seu comando para cada integrante da tripulação, e Hagg se preparou. Até então, estaria somente remando para aproximar do barco de menor tripulação, mas assim como Aldyick ordenara, deixou sua espada curta próxima, para agarrá-la mais rápido caso necessário.
Ciclone
Ciclone

[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

30/04/13, 09:03 pm
Já haviam se passado três dias desde que A luz da lua, o barco da tripulação a qual Balthazar se juntara, havia partido atrás dos bandidos que atacaram o porto. Balthazar remou durante todo esse periodo com um pensamento em mente, deliciar sua espada com o sangue dos sujeitos. Não tanto por questão de honra quanto para se provar ao Jarl elfo que liderava a expedição. Suas ações durante o porto foram idéia de outro sujeito, e Balthazar acabou servindo mais como um ajudante, o que o deixou perturbado, talvez, alguns diriam, até mesmo com o orgulho ferido.

Analisava parte da tripulação. Mais especificamente, os que se juntaram ainda no porto. O elfo servente, o perneta, o mudo e o palhaço foram escolhidos antes de Balthazar, e ele jamais seguiria alguém cujo julgamento não confiava, mas os outros foram escolhidos as pressas para a caça ao corvo, e podiam não ser dignos de confiança.

Eventualmente enxerga 2 barcos a distancia, um dos quais parecia querer negociar. Não podia dizer exatamente o que acontecia em ambos, pois além de já não possuir uma visão perfeita, era ainda mais perturbada pela sua queimadura cobrindo toda parte superior-direita de sua face.

Aldryck grita suas ordens, e Balthazar deixa sua espada ao seu lado, pronta para ser desembainhada caso necessario, antes de voltar a remar em direção aos barcos.
Caoísta
Caoísta

[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

30/04/13, 09:12 pm
Raygar havia deixado seus companheiros de equipe, mas não por muito tempo se os deuses assim desejassem.Após passar três dias remando a embarcação vê um barco que parece ser inofensivo encostado, e assim eles se aproximam com seu capitão fazendo seu papel de diplomata como de costume.

O bárbaro apenas observa a cena correndo em sua mente todos os cenários de batalha possíveis, encarando com frieza os homens do barco, e lógico com seu machado a postos.
Aprendiz
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[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

01/05/13, 12:18 pm
Ó vida tão miserável!
Os homens morrem
És tão instável!
Quando a lâmina cortar,
A garganta de um corvo
Será um estorvo!


Ullr cantava essa música quase que sussurrando. Havia criado durante os últimos três dias de viagem. Para ele a viagem fora rápida. O céu quase não brilhava, a escuridão permanecia, e as velas negras do suposto navio do Corvo estavam adiantes, guiando-os para um destino incerto, como se a própria morte os aguardasse do outro lado.

Pensava na criança morta nos braços de seu pai, nas flechas gastas sem nenhum motivo. A última batalha havia deixado ele em débito com o Corvo. Queria mais do que apenas riquezas. Queria vingança.

Estavam próximos a um barco de negociadores. Havia outros à frente, e Ullr conseguia ver ao longe, atracado numa ilha, o barco do “Corvo”. O que mais deixava ele intrigado era que Jarl Sigulf já havia matado o Corvo.

“É possível que um homem volte à vida?” – pensou.

Então Aldryck deu as ordens.

- Ullr, Gurak, arcos. Cada um de vocês mire na cabeça de um desses dois homens, eu falarei com eles, se eu gritar para disparar, o façam.

Ullr largou o remo e empunhou seu arco. Mirou na cabeça do homem que estava a sua frente no outro barco. Seria impossível errar aquela distância. Apertava o arco com força. Torcia para que Aldryck gritasse, pois estava louco para matá-los. Respirou um pouco e segurou-se. Concentrou na situação à sua volta e esperou as negociações acabarem.
Paradoxo
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02/05/13, 09:28 pm


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ARMADILHA
Aldryck fora bem prudente e tudo deveria sair como os seus planos, deveria... porém, sem saber, o elfo havia levado toda sua tripulação para a armadilha do Corvo. Quando se aproximaram, com as armas em mãos e se mostrando seguros de si, um dos homens direcionou-se a responder Aldryck, fazendo uma referência exagerada:

– Jarl Aldryck Ælönmdarën, é um enorme prazer conhecer o senhor. Não deveria se exaltar tanto assim, o senhor é um convidado em nosso ninho. – Sorriu e apontou para Ullr e Gurak – Os dois já podem abaixar as armas, pois vocês estão sobre nossa “custódia”, por assim dizer. Os oitos melhores Corvos Arqueiros estão no outro barco ali, mirando para vocês. Se algo nos acontecer, vocês morrem mais rápido do que podem gritar “Pelo Corvo!”.

Os homens no barco atrás, apontavam os seus arcos longos para o barco de Aldryck, colocando sua tripulação em cheque.

– O Corvo quer conhece-lo pessoalmente, sabe? Quer perguntar por que os covardes do Sigulf e do Kha’arg não vieram falhar novamente em mata-lo e mandaram uma criatura tão nobre ao nosso encontro? Então, vamos fazer o seguinte. Meu companheiro aqui vai recolher as suas armas e vai guarda-las com todo amor e carinho. Ah, claro, que o senhor – que é o convidado de honra – virá em nossa embarcação, enquanto seus amigos podem ir remando o belo barco de vocês. Vamos, abaixem as armas e nos poupem do banho de sangue.

O outro homem já se preparava para saltar do seu barco para o barco dos guerreiros, com um saco e uma corda em mãos.




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04/05/13, 09:52 pm
Aldryck não demonstra qualquer expressão facial diante do que estava vendo. Nem medo, nem ansiedade. Mas por dentro, um receio enorme caia, e uma raiva maior ainda sobre ele. Como pode não ter visto os arqueiros? Isso seria impossível para seus olhos treinados. Mas ele devia não ter prestado atenção, e anotou mentalmente que isso não ocorreria novamente.

- Não há necessidade de embarcarem! Irei até seu barco de livre e espontânea vontade. No entanto, como nobre que sou, não irei sem meu vassalo. - E então, o elfo vira de costas, e pisca para Hagg. - Este é meu vassalo, Hagg, e ele irá comigo.

- Vocês - Continua Aldryck, dessa vez se dirigindo ao resto de sua tripulação - Não tenho ordens para vocês, peguem estes remos, e sigam seus corações. Não deixo ninguém no comando, e devem se entender entre vocês mesmos. - Termina, encarando Ullr.

Aldryck não achava prudente deixar o vassalo inexperiente como líder daqueles homens. Provavelmente, seria o mesmo que assassina-lo. Aqueles marinheiros não o obedeceria. Após falar com a tripulação, o elfo retira as adagas, e o arco, e o restante do equipamento, o ponto sobre o próprio barco.

- Minhas armas, vocês não guardarão - Diz aos ladrões - Estas, ficarão sob a guarda de meu outro vassalo. Ullr, guarde essas armas como guarda sua vida. - Diz a Ullr. E o restante de vocês, estou indo para lhes salvar a vida que é demasiada curta.

E dizendo isso, Aldryck passa para o barco dos assaltantes sem oferecer resistência. Mais uma vez, sem que sua tripulação percebesse, ele os tinha usado. Tinha dito que estava fazendo isso para lhes salvar, e isso fazia automaticamente com que todo o membro de seu barco, passasse agora a lhe dever a vida, obrigando-os moralmente a bolar um meio de o resgatar em momento porvindouro.
Chip
Chip

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05/05/13, 01:35 am
Fora uma surpresa para Hagg que o grupo tenha caído numa armadilha, ele mais do que ninguém deveria saber que não se pode confiar em ladrões. Talvez o que tenha contribuído para sua falta de atenção, seja o fato de estar mais preocupado com os homens de sua tripulação, do que com possíveis estratégias do inimigo, o que o ladrão percebeu ter sido um erro. Porém, por mais surpreso que ele tenha ficado, um sorriso rápido passou por seu rosto.

Enquanto o homem do outro barco fazia ameaças direcionadas ao Jarl e à tripulação, Nove-Dedos precisava se preparar, e, utilizando de sua agilidade, tentou esconder sua adaga o mais rápido que pôde, presa em sua calça, com a lâmina em cotato direto com a lateral do quadril, e fazer isso sem que ninguém percebesse.

Quando enfim Aldryck teve seu direito de resposta, Hagg voltou a prestar atenção na conversa, e então seu nome foi mencionado pelo Jarl, que parecia saber a utilidade do ladrão. Ele se colocou de pé lentamente, já retirando sua capa, mochila e espada curta, deixando-os no barco.

Esperou o elfo terminar sua fala e passar para o barco dos ladrões para então seguí-lo, sempre tomando cuidado com seus movimentos para não deixar que a agada caia ou seja percebida.

Entrou no barco inimigo com uma expressão proposital de medo, e, com os olhos um pouco arregalados, analisava tudo ao redor, desde o interior do barco até os homens que nele estavam, buscando pontos fortes e fracos dos mesmos.
Caoísta
Caoísta

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05/05/13, 09:28 pm
Raygar, está ciente do quão perigosa se apresenta a situação, assim o guerreiro apenas se pronuncia em alto e bom tom para todos ouvirem.

-Nós nos dirigiremos para a ilha também, não ha motivos para seus arqueiros apontarem as armas para nós agora, queremos o bem de nosso Jarl.
Em seguida ele olha para o resto da tripulação fazendo com que eles entendam que qualquer plano de reação é suicídio, são ladrões e não podem ser confiados.
Aprendiz
Aprendiz

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06/05/13, 04:48 pm
[justify]”Minhas armas, vocês não guardarão. Estas ficarão sob a guarda de meu outro vassalo. Ullr guarde essas armas como guarda sua vida.”

– Sim senhor – Ullr respondeu.

”E o restante de vocês, estou indo para lhes salvar a vida que é demasiada curta.”

- Obrigado, senhor. - Ullr não deveria falar isso. Ele sabia que Aldryck fora esperto o suficiente dizendo aquilo para a tripulação e agora eles estavam em débito com ele. Mas ele não fez nada. Por enquanto.
Paradoxo
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07/05/13, 12:32 am


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BREVE MORTE

Apesar das claras ordens dos negociadores do Corvo, Aldryck e seus homens tentaram reagir de uma forma que os deixasse em uma situação mais tranquila e com possibilidade de fuga. Porém, pecaram, pois aqueles não eram bandidos comuns, não eram como os selvagens de baixa linha que haviam atacado Exanceaster, eles eram os dez melhores soldados do Corvo e sabiam o que fazer. Quando o Jarl élfico começou a falar e dar ordens aos seus companheiros, colocando condições aos bandidos, o negociador aguardou tudo acontecer. Quando Hagg e Aldryck já se encontravam no barco dos bandidos, o negociador voltou a falar, calmamente.

– O senhor não está me entendendo, Jarl Aldryck. Todos vocês foram convidados ao Ninho do Corvo e ninguém vai retornar a lugar nenhum, a não ser visitar o meu chefe, meus companheiros estão ali para garantir isso. – Dizia enquanto amarrava os dois “convidados” ao seu barco.

– Vocês irão remar e rebocar o meu barco, eu guiarei a direção. A vida do Jarl de vocês está na minha mão e as de vocês nas mãos dos meus companheiros. Vamos! – O outro homem atravessou para o barco de Aldryck e tentou recolher as armas de Balthazar, que reagiu.

– Quem vocês pensam que são? Eu não vou depor as minhas ar... arrghhh... ahnnrg... – Disse se levantando, porém sem poder completar a frase, pois uma flecha havia lhe atravessado o pescoço e agora o mesmo voltava a cair, para a água, onde uma enorme mancha vermelha começava a surgir. Aquele homem, provavelmente, estava morto.

– Eu avisei, não avisei? Alguém mais pretende resistir? – Disse o negociador, enquanto o outro homem estendia as mãos para receber todas as armas dos demais, inclusive as de Aldryck que se encontravam com Ullr.


Notas:


Caoísta
Caoísta

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08/05/13, 07:33 pm
Raygar apenas encarava o homem que estava recolhendo as armas com um olhar de desprezo, aquele olhar que despertaria uma fúria incontrolável até no mais calmo monge, enquanto entregava seu machado para o bandido
Aprendiz
Aprendiz

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08/05/13, 09:03 pm
Ullr estava estático perante aquela situação. Um se fora, dois estavam presos e o outro, se entregando. Não aguentou. Estava com as armas de Aldryck e viu Gwanûnhathel, suas espadas gêmeas. Enquanto Raygar entregava seu machado Ullr pensou sobre o que fazer. Colocou as armas no canto, e disse:

- Sinto muito, Jarl Aldryck. Me desculpe. - E tirou sua aljava e arco e entregou ao bandido.
Paradoxo
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09/05/13, 06:42 pm


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PRISÃO

Tudo finalmente havia se desenrolado como Os Corvos planejaram, Aldryck estava preso juntamente com Hagg, Balthazar estava morto e os demais membros da tripulação, todos os cinco, remavam o “Luz da Lua”, enquanto ele rebocava o barco dos bandidos. No trajeto, o outro barco se aproximou e aqueles bandidos prenderam os demais membros da tripulação, agora todos eles eram prisioneiros e se encaminhavam para dentro do Ninho do Corvo, o esconderijo dos bandidos que fora construído no meio das rochas daquela ilha deserta.

Do mar, os barcos alcançaram um rio que atravessava um cânion extremamente alto, apesar de estreito, onde todos se viram cercados por um enorme par de paredões de pedra. Uma queda de uma altura daquelas poderia ser fatal até mesmo para um dos gigantes das histórias. Após avançar nesse rio, puderam ver que o mesmo era alimentado por diversos rios menores, seus afluentes, que vinham diretamente do interior das rochas. Os bandidos subiram um desses afluentes, o maior dele, levando todos para um conjunto de cavernas subterrâneas.

Entrada das Cavernas:

Quando aportaram dentro das cavernas, todos os novatos ali se espantaram com a visão que tiveram, de uma criatura truculenta e parecendo uma mistura de peixe com anão caminhando tranquilamente entre as pessoas ali presentes. Apesar de ser baixo, com um metro e meio de altura, a criatura parecia possuir uma força monstruosa e ser capaz de destruir qualquer coisa entre seus braços e presas. O grunhido da criatura era grave e intenso, mas não demonstrava ódio ou nada assim, apenas uma reação natural, como um rugido de um leão. Após soltar o barulho para os novatos, ele retornou a sua caminhada até mergulhar e desaparecer na água.

Criatura:

Os prisioneiros foram desembarcados e encaminhados até as suas celas. Aldryck e Hagg observaram tudo ao redor, contaram as pessoas que apareciam para eles e cada um – de forma individual – tentava traçar um plano de saída dali. Raygar e Ullr estavam tomados pela raiva ainda e não se apegaram aos detalhes. Por fim, os quatro foram jogados na cela e deixados ali.

O Ninho do Corvo:

A cela era úmida e fria, esculpida diretamente na rocha e fechada com uma pesada porta de ferro trancada com uma corrente grande. As demais estruturas do lugar eram todas assim, mas algumas das portas eram de madeira em vez de metal, demonstrando que nem tudo eram celas, apesar da semelhança. Depois de um tempo, um homem corpulento se aproximou do lugar, ele empurra uma bandeja por baixo da porta de grade, contendo alguns pães e bacon. Depois entregou uma jarra com um hidromel de terceira, mas pelo menos algo para molhar a garganta. Podia não ser um banquete, mas definitivamente era uma refeição melhor que qualquer prisioneiro deveria receber normalmente em Winterheim, quanto mais fora dos limites da civilização.

– Eu sou Tark e fui designado pelo Corvo como o responsável por vocês. Ele pediu para avisar que vocês devem comer, descansar e aproveitar a hospitalidade. Amanhã vocês tem uma audiência com ele, logo cedo. Eu virei para busca-los. Só levarei dois de vocês, decidam quem deve ter essa honra ao lado do senhor Aldryck. – Ele disse, através da grade, com uma voz grave e até mesmo abissal, assustadora.

Tark:

O que mais espantava os prisioneiros não era o tratamento, ou a voz do carcereiro, era a sua aparência. Ele estava longe de se parecer com qualquer Aesir, Elfo ou Anão que eles tivessem conhecido. Não era um gigante e nem tão pouco se parecia com a descrição deles nas histórias. Porém, perguntas ficariam para depois, pois Tark se foi com a mesma velocidade que havia chegado.

Alguns minutos após a saída de Tark, o grupo passou a ouvir um poderoso grito de dor, que ecoava entre todas as paredes e parecia vir próximo dali, das celas. Aquele grito fez com que todos se assustassem e tentassem imaginar o que havia sido aquilo. Ullr, como bom caçador que era, pode identificar que o grito de dor tinha certa semelhança com o grunhido da criatura que encontraram mais cedo.

Notas Importantes:


Aprendiz
Aprendiz

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10/05/13, 01:25 pm
”Ullr, a raiva não é uma aliada, é uma inimiga. Quando está com raiva, você não pensa, você não se concentra, e vai acabar morrendo. Tome cuidado” – disse Skyyge.
________________________________________________________________________________________________

Ullr lembrava-se dos ensinamentos do seu pai enquanto fora jogado naquela cela. Escura, úmida e estranha. Respirava um pouco ofegante. Não gostava de lugares subterrâneos.

Se acalmou e tentou lembrar das árvores vermelhas, pensando na sua força e poder. Logo que se concentrou às coisas a sua volta, um homem, que dizia por nome Tark, foi ter com eles:

– Eu sou Tark e fui designado pelo Corvo como o responsável por vocês. Ele pediu para avisar que vocês devem comer, descansar e aproveitar a hospitalidade. Amanhã vocês tem uma audiência com ele, logo cedo. Eu virei para busca-los. Só levarei dois de vocês, decidam quem deve ter essa honra ao lado do senhor Aldryck.

Logo quando saiu Ullr, ainda pensava em sua aparência. Sua pele era branca. Parecia um fantasma. Mas ainda assim, parecia ter uma semelhança de homem. Ou elfo.

Estava um pouco atordoado em seus pensamentos quando começou a ouvir guichos de dor. Ainda se lembrava da criatura aquática que vira na entrada do esconderijo. Logo descobriu que o guinchos eram pertencentes à ela. Não aguentando mais o silêncio disse:

– Senhores, não tenho a menor vontade de morrer hoje. Tark daqui a pouco surgirá para buscar alguém entre nós. E então o que devemos fazer. Não quero servir de comida para aquele monstro. Se bem que pelo que ouço, creio que ele odeia tantos esses homens como nós. – Virou-se para Aldryck:

– Meu senhor, alguma ideia sobre o que devemos fazer? – E calou-se esperando resposta.
Caoísta
Caoísta

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10/05/13, 03:12 pm
Após dias Raygar finalmente se pronunciava em meio aos gritos aterradores de uma criatura que eles desconheciam ele se manifesta dizendo

-Eu me ofereço para ir com você Aldryck! Seja o que for que nos espera amanhã quero fazer parte e se for ruim, lutarei com a minha vida!

-Você não tem ideia alguma sobre o que se trata nosso encontro com o mestre dos ladrões?Apesar da "mordomia" não sinto que possamos confiar nele...


Off: O Arco sempre tem que editar meus posts, porque eu nunca dou espaçamento entre as frases e deixo tudo tosco e embolado. É foda, né?
Chip
Chip

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10/05/13, 06:59 pm
Até o momento que a tripulação estava entrando na caverna, Hagg preocupava somente em encontrar um jeito de escapar dali junto de seus companheiros de tripulação, mas com as estranhas criaturas que encontrou no caminho e o tratamento recebido na cela, sua mente começou a trabalhar nas perguntas que surgiam.

Ouvindo os gritos de dor que vinham não muito longe dali, foi que Hagg estremeceu pela primeira vez. A primeira coisa que lhe passou pela cabeça foi em tortura, e Nove-Dedos temia e abominava esse ato. Lembrava de companheiros saltibancos que sofreram por isso, e histórias de prisões que eles contavam. Foi então que ele lembrou de uma história sobre passagens secretas e esconderijos, e na situação que ele se encontrava, não custava tentar.

Ainda escutando o que seus companheiros de viagem diziam, começou a vasculhar aquela cela fria e úmida, procurando frestas e buracos onde poderia ter uma passagem ou algo de útil, por menos esperançoso que ele estivesse.

Quando enfim Ullr e Ragnar falaram o que tinha de falar, Hagg se virou para eles, primeiramente se dirigindo ao elfo.

– Se isso que você diz sobre as criaturas for verdade, espero que elas venham quebrar essas grades, acredito tenham força para isso. Haha - Disse sarcástico, mas não totalmente, lembrando que aquela criatura andava normalmente pela caverna tanto quanto um cavalo selvagem trota pelos campos.

– E você, Raygar - Agora dirigindo sua fala para o Aesir – Espero que seja o maior guerreiro que eu conheça em vida, porque terá de lutar com pelo menos 50 bandidos, haha. E eles não parecem lutar como aqueles de Exanceaster. - Compartilhou ao menos essa informação, guardando para si, por enquanto, que ainda tinha sua adága.

– E senhor Aldryck - Se virou para o líder do bando. – Qualquer que seja seu escolhido para te acompanhar, irei confiar, mas tome cuidado, Raygar tem razão, prisioneiros não são tratados assim nem pelo homem mais nobre de Winterheim. Já fomos enganados uma vez, a última coisa que queremos é sermos enganados novamente. - Pegou um pedaço de pão, uma caneca do hidromel e esperou uma resposta de Aldryck.
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[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

11/05/13, 01:32 pm
Aldryck ouvia atentamente o que cada um tinha a dizer. Eles realmente estavam em uma situação complicada, e Aldryck estava aterrorizado por dentro. No entanto, não deixava o terror transparecer, permanecendo com a aparência austera e fria de um líder.

- Hagg vai comigo - Disse para todos ali na cela - Ele não é o mais adequado, mas tenho um plano que o colocaria em posição vantajosa. Quanto a você - Aponta para Ullr - Não posso levá-lo agora, preciso de alguém de confiança para ficar com restante da tripulação. E você - Dessa vez, o elfo vira-se para Raygar - Você não parece aplacar tua fúria, pode estragar tudo partindo para cima dos ladrões, sem ao menos um plano em mente. Não, É Hagg que vou levar, está decidido. Agora, comam enquanto podem, descansem da melhor forma, mantenham os olhos abertos, será uma longa noite.

Diz Aldryck, por fim, pegando um pão, e bebendo um pouco da bebida de gosto amargo.
Paradoxo
Paradoxo

[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

12/05/13, 03:15 am


SURPRESAS E NEGOCIAÇÕES
Depois de se discutirem o que seria feito, Aldryck tomou a decisão pelo grupo e todos se alimentaram. Apesar da orientação de Tark, para que todos repousassem, o sono demorou a vir, afinal de contas – cada um de sua forma pessoal – todos estavam com os sentimentos abalados e dormir era a última coisa que lhes viria a mente.

Aquela cela onde estavam não permitiam a eles qualquer noção de dia e noite, o que não os deixou perceber que aquela noite já havia ido embora, assim como o outro dia. Novamente, Tark surgiu com alimentação para eles e não respondeu a qualquer questionamento, pergunta, provocação ou fala dos cativos.

E os dias foram passando, sem que eles pudessem notar quantos dias haviam passado, a alimentação deles, de alta qualidade, era sempre servida por Tark, que jamais falava com eles. Apenas entregava a alimentação, recolhia o balde de excrementos, lhes fornecia um novo balde e ia embora. Dessa forma, o que eles acharam ser seis dias, haviam se passado, quando Tark retornou, dessa vez sorridente e falastrão.

– Senhor Aldryck, espero que esteja satisfeito e feliz. O meu patrão iria querer me matar se vocês fizessem qualquer reclamação sobre a estadia. – Riu de forma debochada. – Pois bem, o Corvo os espera, venham comigo.

Tark abriu a porta e aguardou do lado de fora, até que Aldryck e mais um deles saísse. Foi Hagg que se apresentou, carregando consigo, escondida, uma adaga. Assim que os dois saíram, Tark trancou novamente a porta e os levou dali.

- - - - - Os Cativos - - - - -


Logo depois que Aldryck e Hagg haviam sido levados, um homem se aproximou da porta da prisão. Estava com o corpo coberto por um manto preto, que escondia a sua verdadeira identidade. Através das grades, o homem estendeu a sua mão e jogou para eles uma sacola de couro, que os bandidos haviam usado para guardar as suas armas.

– Vocês precisam dar um jeito de esconder essas coisas aí dentro da cela, logo Tark irá retornar com Aldryck e Hagg. Esperem seus companheiros, tracem um plano de fuga. Não tentem matar Tark, vocês não são fortes o suficiente para isso, vocês irão morrer se tentar. Eu tentarei ajuda-los, tirando-o do caminho, mas vocês precisam achar um jeito de sair daqui, se virem. – Disse para Ullr e Raygar, depois virou-se para o Æsir e continuou a falar. – Raygar, preste bem atenção no que vou lhe dizer, por seus ancestrais e por sua estadia no Valhalla. Diga para Aldryck que antes de sair daqui, ele deve matar o Corvo. Deve garantir que ele esteja morto. E você deve dar a sua vida para ajudar o elfo a fazer isso, não fraqueje, eu confio em você.

Foi-se tão rapidamente quanto havia chegado. Apesar da diferença na voz, que estava mais grave que o normal, Raygar achou-a extremamente familiar, principalmente pela forma que as palavras foram postas.


- - - - - Os Convidados - - - - -


Eles foram levados por uma série de corredores, uma espécie de labirinto subterrâneo e natural, até que chegaram a uma caverna maior. Essa caverna parecia ser uma espécie de salão de festas, devido aos móveis dispostos ali. Uma porta de madeira, pesada, levava a um cômodo mais ao interior das cavernas. Tanto Aldryck como Hagg haviam sentindo um calor estranho ali, era como se as rochas emitissem energia para eles.

Quando atravessaram a porta, eles se depararam com três pessoas. O primeiro, sentado ao centro, era visivelmente o bandido que atendia pelo nome de Corvo. Suas vestes negras e a máscara não deixavam dúvidas quanto a isso. A pouca coisa que podiam saber do homem, naquelas vestes, era que era loiro e possuía olhos verdes. Ele estava sentado em um trono de pedra, esculpido na própria rocha, porém muito maior que o trono de um Æsir necessitaria para sentar-se normalmente.

Ao seu lado esquerdo, estava uma elfa, muito bela. Ela vestia-se com poucas roupa, deixando inclusive um de seus seios à mostra. Ao seu lado repousava uma espada fina e bela, que Aldryck rapidamente reconheceu como uma espada de nobreza Alfar. Ela sorriu ao ver os convidados e se insinuou, acariciando o seio que estava a mostra, de forma provocativa.

Na direita do trono de pedra, estava um homem alto e forte. Era ruivo e seus olhos verdes eram marcados por grandes olheiras. Em sua mão direita estava um machado peculiar, com alguns espinhos em sua cabeça. Ele estava sério e não se manifestou, como se ninguém estivesse ali diante de sua presença.

– Pode se retirar, Tark. Esse é um assunto apenas para os três. Obrigado pelos seus serviços. – Disse o Corvo, sem se levantar e só continuou após a saída de seu servo. – Jarl Aldryck Ælönmdarën, seja bem-vindo ao Ninho do Corvo. Peço desculpas pela demora em atender-lhes, estive ocupado trabalhando para trazer sustento para meus filhotes. Você deve imaginar como é difícil alimentar uma centena de aves famintas.

Levantou-se e caminhou na direção do elfo, observando-o com atenção.

– Você deve ter notado que eu não tenho interesse algum em sua morte e que o tratei com todo o respeito possível. Sinto muito pelo seu homem morto, mas ele me desafiou em um momento em que eu não podia fraquejar. A sua morte evitou um banho de sangue, concorda? – Continuou, sem aguardar qualquer resposta. – Um belo barco você trouxe até mim, confesso que nunca havia visto um tão bem construído e tão rápido. Eu fiz uma viagem para testá-lo. Pelo que soube, os barcos dos covardes Sigulf e Kha’arg também são excelentes e se tornariam ótimos em minha pequena frota...

Nesse instante, o bandido virou-se de costas para Aldryck e caminhou novamente até o seu trono, sentando-se ali.

– Por falar neles, o que acha de me contar porque você veio atrás de mim e não eles? Eles disseram que nós nos encontramos antes? Eles acharam que tinham me matado, mas eu tenho a benção de Hel e sou imortal. Eles falharam em me matar e você não poderá fazer o mesmo. Agora eu lhe pergunto, o que você mais deseja nesse momento?

Homem Misterioso:

O Corvo:

Aliado do Corvo:

Aliada do Corvo (Elfa):




Última edição por Arco em 13/05/13, 10:57 pm, editado 1 vez(es)
Caoísta
Caoísta

[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

12/05/13, 05:57 pm
Passaram-se alguns dias desde que a tripulação do Aldryck haviam sido aprisionada e mantida em cativeiro por um misterioso ladrão que não deixava certa suas intenções para com o bando.

Apesar da noção de tempo ser conturbada dentro da cela, Raygar tentava contar os dias pelas refeições que eles faziam, assim passado alguns dias Tark retorna mas dessa vez sem comida, ele se dirige ao elfo e anuncia que ele é esperado pelo "Corvo", o arqueiro havia recusado a proposta do bárbaro de o acompanhá-lo no encontro devido seu estado emocional, e isso se provou de estimada importância pois assim que eles partem um homem misterioso aparece entregando de volta as armas que lhes foram roubadas.

Era impossível ver o rosto do homem mas suas palavras e sua voz soaram familiares para o Æsir, havia sido-lhe confiado um objetivo, e Raygar como um guerreiro de sangue iria sacrificar tudo para cumpri-lo. A figura misteriosa parte sem que o bárbaro pudesse questioná-lo.

Todos estavam cientes do plano, sabiam o que fazer...
Raygar logo imaginando que não seria problema sendo a cela um lugar tão cheio de sombrar tentou achar uma maneira de esconder o equipamento, e assim que os seus companheiros retornassem e estivessem a sós novamente iria passar o ocorrido para ambos.
Aprendiz
Aprendiz

[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

13/05/13, 06:36 pm
Ullr ainda estava tentando ruminar tudo aquilo. Não sabia o que iria fazer, mas estava forte, mas tenso. Já não sabia mais quantos dias se passaram e estranhava o tratamento que estavam dando aos membros da tripulação. Durante esse tempo tentou se entreter conversando com Rokk, Garg e Garuk. Conhecê-los seria um bom passo para ganhar seus corações.

Até que depois de um bom tempo, Tark voltou e levou Adryck e Hagg, conforme seu mestre havia planejado. E logo depois veio um homem mascarado entregado as armas e equipamentos em sua cela:

– Vocês precisam dar um jeito de esconder essas coisas aí dentro da cela, logo Tark irá retornar com Aldryck e Hagg. Esperem seus companheiros, tracem um plano de fuga. Não tentem matar Tark, vocês não são fortes o suficiente para isso, vocês irão morrer se tentar. Eu tentarei ajudá-los, tirando-o do caminho, mas vocês precisam achar um jeito de sair daqui, se virem. Raygar, preste bem atenção no que vou lhe dizer, por seus ancestrais e por sua estadia no Valhalla. Diga para Aldryck que antes de sair daqui, ele deve matar o Corvo. Deve garantir que ele esteja morto. E você deve dar a sua vida para ajudar o elfo a fazer isso, não fraqueje, eu confio em você.

Ullr observava com bastante a atenção a cena que estava presenciando. Assim como Raygar reconheceu a voz do homem. Mas quando achava tê-lo descoberto ele se fora.

– Aquele? Não, não pode ser... o Jarl? – E virou-se para Raygar buscando um refúgio que nunca encontrou.

Ullr rapidamente procurou alguma pedra solta para esconder os equipamentos, mas não achou. Então ele retirou sua capa de lobo, e no canto da cela, perto de onde dormia, cobriu os equipamentos. Deitou-se com cuidado por cima deles afim de melhor escondê-los dos guardas.

Ficou imaginando onde estaria Aldryck uma hora dessas, mas torcia para que tudo estivesse bem. Ullr estava bem alerta, como um predador à espera de sua presa.
Chip
Chip

[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

13/05/13, 07:12 pm
Hagg ficara contente com a decisão de Aldrych, e mal esperava o momento de conhecê-lo. Porém esse momento não chegara tão cedo. Os dias passavam e cada vez que o silencioso Tark chegava com a refeição, Hagg guardava uma parte para si e comia a parte que guardara do dia anterior.

Quando enfim vieram buscá-los para o encontro tão esperado, Nove-Dedos fora surpreendido por um Tark falador e risonho, o que lhe pareceu bastante suspeito.

Ao longo do caminho que era um labirinto natural, Hagg tentou jogar, despistadamente, pedaços da sua parte da última refeição que receberam em cativeiro, marcando pontos que ele achava importante para ajudar a recordar o caminho de volta, no caso de voltarem sozinhos.

Quando chegaram à um salão dentro das cavernas, o ladrão ruivo reparou moveis espalhados no local, como se fosse o comodo de uma casa. Mas o que realmente lhe chamou atenção foi o estranho e suspeito calor que sentiu naquele lugar, como se o próprio lugar emanasse tal energia.

Ao atravessar a porta de madeira conheceu três figuras, sendo a do meio o bandido Corvo, escoltado por uma Álfar e um Aesir. Não deixou de reparar na nudez provocativa da primeira, mas reparou também na seriedade do segundo.

Escutou cada palavra do líder deles atentamente, mas nada fez a não ser ficar um passo atrás de Aldrych, analisando todos os três que estavam a sua frente, pronto para atender o Jarl e se preparando para um possível combate que estava por vir.
Perfil Genérico
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[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

13/05/13, 08:58 pm
Aldryck prestava atenção em tudo aquilo. Não lhe ocorrera a ideia de que seria bem tratado por um bandido, e não pensara em momento algum da viagem, o que faria ao encontrá-lo. Pois ali estavam, frente a frente, o Álfar, e o Ladrão Imortal.

A pergunta do ladrão atiçara a mente do elfo, e este, tomando uma rápida decisão, respondera:

- O que mais quero neste momento, tu me perguntas?- Responde o elfo ao ladrão, elevando sua voz e olhando para todos os lados, analisando o terreno - Pois respondo-te, então. O que quero, Corvo, é a tua cabeça, decepada do corpo, jogada sobre este chão de pedra em que pisamos, mostrando toda tua fragilidade mortal perante teus homens! - Aldryck neste momento, já não falava, mas sim gritava, esbravejando o desafio de modo a tentar que este ecoasse por todo o complexo cavernoso. - Se Sigulf e Kha-arg o mataram, fizeram-no errado, e eu não cometerei os erros destes dois guerreiros. Levanta-te homem, pegue tua arma, e de-me uma, para que possamos duelar de modo a mostrar quem entre vos todos tens a melhor habilidade!
Paradoxo
Paradoxo

[EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos Empty Re: [EXPEDIÇÃO] A Caça aos Corvos

14/05/13, 02:01 am


ORGULHO E ESTRANHOS



- - - - - Os Convidados - - - - -


Hagg havia traçado uma estratégia inteligente, traçando o caminho de volta para caso eles conseguissem se livrar da situação e retornar sozinhos. Isso havia sido um sucesso. Já Aldryck, havia deixado todo o seu orgulho tomar conta da sua mente e havia respondido ao bandido com grande arrogância, demonstrando a sua superioridade de Jarl e Elfo frente a um bandido vagabundo. A reação mais natural seria de que O Corvo executasse Aldryck ali mesmo, usando da vantagem de estar armado e com seus guarda-costas. Talvez, em um rompante de orgulho incomum aos bandidos, ele aceitasse o desafio e combatesse Aldryck ali. Mas, O Corvo era um bandido diferente e resolveu jogar um jogo com seus convidados.

– Sigulf arrancou a minha cabeça. Kha’arg a esmagou com seu martelo e destruiu a minha máscara no processo. Você não sabe o trabalho que dá regenerar a cabeça, Aldryck! Você nunca saberá, é claro! – Gargalhou de forma debochada. – Você falou em mostrar a minha fragilidade aos meus homens e também em me mostrar quem é o mais habilidoso, elfo. Mas, me diga, o que é habilidade para você? É apenas a capacidade de usar armas? Ser bom em todas as armas ou ser o melhor com apenas uma arma? As habilidades militares entram nessa sua definição de “o mais habilidoso”?

O Corvo se levantou e foi até Aldryck, retirando uma de suas espadas, a mais curta, e apontou o cabo para o elfo, para que ele pegasse a arma. Porém, em vez de entregar, jogou-a no chão, aos pés do elfo.

– Um de nós dois lidera cem homens treinados na arte de combate, ávidos por pilhagem e que tirariam as suas vidas se isso fosse solicitado. O outro é prisioneiro em um labirinto de tuneis e perigoso inesperados, está desarmado e com o orgulho ferido. Me diga, Aldryck? Quem de nós é o mais habilidoso?

Fez um sinal para seu guarda costas, que se moveu com velocidade espantosa para o seu tamanho e rapidamente se encontrava nas costas de Aldryck, usando o machado como um tacape e acertando as costas do elfo. Aldryck caiu de joelhos no chão, soltando um grito de dor e com a espada do Corvo em sua frente. Porém, antes que pudesse pegá-la, viu que a elfa agora pisava sobre a lâmina.

– O que você faria se me matasse? Iria matar todos os meus filhotes? Você e seus fracos companheiros? Eu duvido muito. Mandei um recado a Sigulf e Kha’arg, quero os dois aqui tentando te resgatar. Irei mata-los e depois mandarei você a Exanceaster, com as cabeças deles em suas mãos, como forma de mostrar a todos que O Corvo é o Senhor de Valleyheim! – Gargalhou de forma doentia.

- - - - - Os Cativos - - - - -


Depois da intervenção de Sigulf, Raygar colocou-se a procurar um local onde pudessem esconder as armas que lhes foram cedidas. Enquanto o aesir procurava, Ullr deduzira o óbvio e usara as suas peles para cobrir as armas. Ambos agora só podiam esperar, visto que Aldryck ainda não havia retornado e eles não tinham nenhuma chance de sair dali, ainda. Passado cerca de meia hora, Tark se aproximava novamente do local, porém indo a cela ao lado. Ele arrastava consigo outro prisioneiro, que foi jogado em sua cela, solitário.

Aquelas celas eram improvisadas, apenas buracos nas rochas que haviam sido concedidas portas. Uma fissura pequena, o suficiente para passar um ou dois dedos, foi encontrada por Ullr na parede que separava as duas celas. De lá, ele pode ver o homem, sentado no chão e com um pouco de sangue escorrendo do machucado na cabeça. Ele não falava nada, apenas observava Tark ir embora dali.



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