[FICHA] Quimera Branco

Com a MP dos Heróis que registrava os vigilantes de Nova Capital, uma parceria público-privada nasceu: a Academia Benfeitores. Embora a instituição fosse fruto da junção do Governo Federal, a construtora Lima Mittermeier e a Fundação Amaral, outra corporação viu a oportunidade de se inserir no "mercado heróico": as Indústrias Torres.

Criada e dirigida pelo bilionário Ricardo Torres, a Torres Tecnologia já atuava no ramo de segurança, desenvolvendo armas e sistemas de defesa. Em uma de seus eventos, a convenção "Segurança e Tecnologia - As armas do futuro" foi invadida por um trio de mercenários conhecido por "A Trinca". Embora os bandidos tenham sido parcialmente impedidos de roubar a tecnologia pelos heróis Paradoxo, Chip e Métrico, o vilões foram liquidados pela Unidade V.I.G.I.A., fazendo com os heróis se perguntassem qual sua função contra tecnologias como aquela.

Depois do episódio, Ricardo Torres passou muito tempo pensando em seu próximo passo e, entre seus planos secretos, a MP dos Heróis surgiu como um farol. Com Chip e Paradoxo como membros do corpo docente e Métrico como membro da Academia Benfeitores, esta era a oportunidade de criar sua própria Trinca: aliando-se a contatos das Forças Armadas que sabiam dos experimentos que deram poderes aos mercenários, o bilionário recrutou um soldado do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para sua própria equipe dentro da ABF: o Esquadrão Quimera.

- Por que este nome, Torres? Não seria melhor algo nacional, folclórico, talvez?

- Nah! Você acham que levariam a sério um saci, um veado veloz ou um orixá? Mitos gregos são conhecidos no mundo todo e este é meu alvo!


Daniel de Oliveira sempre foi zoador, falava abobrinhas no colégio e praticava bullying com colegas, principalmente aqueles que demonstravam ser mais delicados. Tudo fachada para encobrir sua própria sexualidade. Achou absurdo um herói não só ser assumidamente gay e ainda ostentar o veado como símbolo, mas ele se sentia atraído pelo vigilante. Entrou na Marinha mais por obrigação da família, mas também porque poderia se envolver com outros rapazes longe de casa. Até que foi recrutado pela equipe de Torres para o Esquadrão devido à sua sagacidade e agilidade como piloto.

Estranhou os experimentos que fizeram com seu sangue, pois, para evitar que as armaduras fossem roubadas e usadas por outros pilotos, a equipe Torres mesclou seu DNA ao funcionamento da máquina. Era quase como se a tecnologia fosse uma extensão do seu próprio corpo.

Agora, atendendo pelo codinome Quimera Branca, Daniel não vê a hora de se formar na Academia Benfeitores para praticar suas novas habilidades.