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18/06/15, 11:08 am
A internet é um palco para diversas disputas ideológicas, principalmente politicas. Estar de frente de um computador falando com pessoas do mundo todo, traz liberdade e conforto para nossos pensamentos, sem inibições de moralidade ou o medo de ser contrariado. Criando opiniões controversas de politica e religião, que na maior parte acabam resultando nos famosos “Flaming”, impressionando pela falta de argumentos, que se resume apenas em denegrir o outro lado.

Mas quando essa disputa é colocada para fora da internet, a história é bem diferente, as acusações são refutadas, opiniões contraditórias ganham um rosto e xingamentos são revidados com um soco na cara. Era isso que Mariana temia, estava acostumada a ver discussões sobre esquerda e direita, feminismo e o ridículo PS vs X-box, raramente se manifestando sobre um desses assuntos, era uma formadora de opinião, e tratava de usar isso como uma forma de fazer as pessoas agirem positivamente.

A algumas semanas, protestos estavam sendo organizados em nova capital, a famosa “reivindicação de diretos”, que quase sempre se tornava “abaixo ao poder”, isso quando não terminava em vandalismo e gritos de “Tô viciado na porra desse gás”. Cybernética já estava acompanhando alguns movimentos de manifestantes na internet, a maioria com intenções pacíficas, atraídos pela marcha de #vemprarua. Mas um desses grupos prometia o contrário, Black Bloc, anticapitalistas geralmente atacando a propriedade privada, como forma de denegrir aquilo que chamam de “símbolos do capitalismo”. Dessa vez prometiam um ataque na próxima manifestação, nem se dando ao trabalho de esconder suas intenções, organizando seus atos em mídias sociais.

Mesmo o grupo sendo contra qualquer hierarquia, Mariana já tinha conhecimento de quem seria o “cabeça” por trás das ações. Felipe Maldonado, membro de uma família abastada, estudou nos melhores colégios, sem dúvida alguém persuasivo o bastante para convencer as pessoas de seu ponto de vista, a maioria jovens como ele, que tiveram uma boa vida, mas sem qualquer disciplina ou distinção entre certo ou errado, apenas buscando algo pelo que lutar, acreditando que fazem parte de algo maior. Cybernética sabia disso, e a principio lutou para mudar a opinião dessas pessoas, se manisfestando pela primeira vez sobre politica em um dos vlogs de seu canal, o vídeo por sua vez foi bem visualizado mas com recorde de descurtidas do canal. A maioria das pessoas estava mais interessada em ver gameplays e esquecer dos problemas que a sociedade enfrentava.

Domingo 14:20 h
Centro da cidade


Apesar do primeiro momento se sentir desencorajada, Mariana partiu para o local da manifestação, pronta para impedir os atos de vandalismo do Black Bloc. Ignorando a bateria de panelas e alvoroço, mantendo-se focada em localizar os mascarados de preto. Era difícil se locomover meio a multidão sem pisar no pé de um ou outro manifestante. Mas conseguiu se afastar do centro da manifestação,  avistando a fachada do Banco Central, que já começava a ser alvo de paus e pedras do grupo anarquista. Cybernética se aproximou a passos largos cerrando os punhos, sem dúvida ver aqueles atos de vandalismo despertava ódio imediato, mas também estava determinada a usar o minimo de violência para impedi-los.

-Parem com isso porra! destruir símbolos do capitalismo como "violência simbólica" não vai denegrir a imagem do sistema, só a de vocês. Cidadãos deram duro para comprar aquilo que vocês estão destruindo, se vocês acham que essa é a unica forma de chamar a atenção da mídia e do estado, estão enganados, eu melhor do que ninguém sei que a outras formas de atrair a atenção das pessoas, por favor, PAREM!

Objetivo:Deter os Black Blocs que estão vandalizando e destruindo tudo por onde passam. ND 09.

Ação: Mesmo que seus apelos não sejam atendidos pela maior parte ou todos, Cybernética pretende agir criando construtos em volta de pequenos grupos de Black Blocs. Começando com pixels chuviscados, mas logo fechando um "bloco" em volta dos mesmos, na altura do toráx. Irá repetir isso prendendo o máximo de vândalos que conseguir. Caso seja atacada irá se proteger criando um furacão de pixels em volta de si, arremessando na direção de qualquer um que se aproxime.

Materializar construtos (+3) + Manipular construtos (+2) + Fama (+1) + ZN (0)


Última edição por Cybernética em 27/06/15, 11:44 pm, editado 1 vez(es)
Dínamo
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18/06/15, 07:31 pm
Às vezes, Fabio se perguntava se estava preparado para lidar com todos esses eventos de sua vida, porém o questionamento maior era: Porque ele? Diante da lista de nomes de todos os ecologistas mortos (ou desaparecidos) na cidade - parte deles seus amigos pessoais da universidade - por que as forças da natureza escolheram justamente a ele para defender não só o verde, mas também os fracos e oprimidos que vivem em meio aos enormes prédios destroçados devido as batalhas épicas dos super seres? Será que as preces de seus pais por ele foram tão fervorosas assim? Se perguntava o jovem. A fé deles teria sido mais forte do que a dos entes queridos daqueles que perderam suas vidas injustamente depois da última manifestação pró-floresta?

Já haviam se passado uns três meses desde que Fabio fundira seu corpo e mente ao do espírito guardião das florestas e pouco mais de um mês que o convite de se unir ao sindicato dos vigilantes da cidade havia sido dado. O garoto até se esforçava para viver uma vida normal, pra falar a verdade ele até queria, mas lidar com as mudanças repentinas de seu corpo e dividir a mente com uma entidade sobrenatural enquanto ajudava a proteger os pobres inocentes moradores de Nova Capital não era uma tarefa fácil.

Longe de casa, no bairro Centro da cidade Druida buscava respostas para o propósito de sua escolha. Com o auxílio de cipós que se esgueiravam agarrando-se nas estruturas dos prédios o novato herói deslocava-se pela cidade com o vento batendo em seu rosto. Do alto ele poderia avistar toda cidade e obviamente não poderia ser visto pelos transeuntes que começavam uma manifestação de protesto ali próximo. O sol quente de domingo à tarde banhava sua casca dura amadeirada que agora era tida como sua pele e o herói se perguntava o que um amontoado de pessoas diante daquelas condições queria provar para aqueles que estão no poder e que nem mesmo os dá atenção. O corpo de Druida ansiava por água. Agora como uma planta viva ambulante o processo da fotossíntese era gradativo. O herói precisava parar de hora em hora para se saciar e foi ali, no terraço de um dos prédios que encontrou sombra e água fresca refugiando-se embaixo de uma caixa d’água. Ali perdido em meio as reflexões do que havia se tornado que o defensor da natureza ouve os estardalhaços consequentes da falta de controle do evento que se auto destruía. Porém, em meio a todas aquelas pessoas algo sensitivo fez o herói atentar sua visão para uma mulher com uma criança de colo perdida em meio a confusão clamando por socorro.

Estava ali, bem próximo dele, a razão pelo que havia sido escolhido para receber seus poderes. Ele não pensou duas vezes e foi ao encontro da mulher pulando de prédio em prédio. Essa era a razão. Seu coração sempre esteve inclinado a ajudar os seres desse planeta, não só o verde, mas todos que nele habitam. Então Druida se dirige ao encontro da mulher.

Objetivo: -Impedir que um grupo de manifestantes agrida uma mulher com sua criança de colo. ND 05.

Ação: Do alto do prédio próximo da rua onde a mulher com seu filho se encontra Druida pretende pular e usar seu cipó para descer colocando-se entre a mulher e os manifestantes que tentam causar mau a ela.

- Parem já com isso! Ele pretende gritar em tom imponente. – Ninguém irá feri-la, não enquanto eu estiver aqui!

Druida pretende se colocar a frente dela com sua “carapaça” de madeira protegendo-a de qualquer dano que desfiram, assim como pretende fazer um de seus braços um ganho com espinhos para afastar aquela pequena parte da população. Caso tenha sucesso pretende convencê-la a sair dali com ele: – Não tenha medo. Estou aqui para ajuda-la! Não vou deixar que nada lhe aconteça!. Caso tenha sucesso, Druida pretende envolver a mulher e o filho numa espécie de “casulo” de emaranhado de plantas e em segurança conduzi-los ao terraço do prédio usando sua Fitocinese e sua Forma de planta para concluir esse objetivo. Longe dos manifestantes ele pretende lhe fazer companhia até que tudo se acalme.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)
Quimera Azul
Quimera Azul

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19/06/15, 12:04 am
Domingo era o dia que Dom mais gostava. Era o dia de testar os efeitos dos melhoramentos de suas fórmulas de anabolizantes. Como o campus da UNC estava praticamente vazio, ele e seus amigos tinham permissão para usar o laboratório e com isso era caminho livre para usar o que fosse preciso. A droga foi um sucesso. Deu-me a força de um touro como eu sempre quis. O que eu não esperava é que pra ganha a força do touro, eu teria que me tornar um.

Se a vida lhe der limão, faça uma limonada. – Pensa o Minotauro sentado no sofá de seu apartamento assistindo televisão. Algumas lutas gravadas do canal de MMA para ajudar em seus treinos recentes.

Desde que entrou no grupo de vigilantes do sindicato, ele voltou a treinar. Treina incessantemente para nunca mais acontecer o que ocorreu em novo acre. Um acidente que acabou acarretando na morte de algumas crianças. Depois desse incidente, Minotauro acredita que nunca mais será o mesmo.

Passando os canais de sua TV, ele observa um noticiário que menciona as manifestações que menciona vários focos de conflito. Com o mudar de câmera ele vê passando bem atrás do repórter alguns de seus conhecidos do curso de Agronomia e imaginando se seus amigos estariam lá ele liga para um deles.

– Alemão, cara aqui é o Dom, onde você está cara?  

Estamos aqui no centro Touro, vem para cá também. Talvez precisaremos de você aqui. – Responde seu amigo, com um barulho ensurdecedor ao fundo.

–  Estou vendo na Tv que esta tendo muita confusão... Alô... Alô...

A ligação cai deixando Dom ainda mais encucado. Sem pensar muito ele parte para o centro e ao chegar no local observa que tem muito mais gente do que ele esperava. Andar no meio daquele povo estava sendo terrível. Em um determinado momento uma pessoa joga uma garrafa de água em sua cabeça e grita: FORA DAQUI SEUS MONSTROS, NÃO QUEREMOS ABERRAÇÕES POR AQUI!

Sem causar mais tumulto, Minotauro sai e vai à busca de seus amigos. Andando um tempo ele observa um grupo de estudantes da Universidade de Nova Capital com suas faixas pedindo paz e seus gritos “sem violência”. A cara dos policiais indo em direção aos caras da faculdade era de “vou meter a porrada até meu cassetete quebrar!” Com pressa, Minotauro corre para ajudar seus amigos.

Ação: Minotauro ira passar por entre as pessoas chegando até os universitários que seguram as faixas. Ao ficar de frente aos policiais, Dominik ira tentar intimidar os policiais com um urro e depois ira gritar “É SEM VIOLÊNCIA, NÃO ENTENDERAM NÃO?” E terminando, ficará entre os policiais e os estudantes em posição de defesa para proteger os alunos em caso de agressão.

Vant: Super Força 2 + Super Resistencia 1 + Lutas 2 + Zona 0 = 5 pontos.

Obj: Impedir a ação abusiva da policia em cima de um grupo de jovens manifestantes do “sem violência” ND 12.
Clone
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22/06/15, 07:34 pm
Política nunca foi o forte de Heitor. Na verdade, ele era averso a esse assunto. Odiava politicagem, velhacaria e debates sem fim entre partidos. Por isso, quando começaram as manifestações no país, ele ficou neutro. Achava que era uma "modinha passageira" e inútil, mas acompanhou as notícias. E o que ele via o fazia ficar mais averso a essas manifestações. O que começou como um movimento do povo para reivindicar seus direitos, começou a se resumir em qual partido era o melhor e uma geração a qual ele estava incluído tempos atrás: pessoas sem a menor noção do que estavam fazendo ou por que faziam. Só que, além disso, Heitor viu um terceiro grupo, o mais perigoso: Aqueles que apenas queriam ver o circo pegar fogo. Estava sendo anunciado uma manifestação enorme no Centro. Mais pessoas... Provavelmente mais tumulto. Era hora de Ronin observar mais de perto o que estava acontecendo.

Domingo 14:20 h
Centro da cidade


Heitor observava à paisana (com parte do uniforme na mochila e parte por baixo das roupas civís, e a Bokken embrulhada num pano) a multidão em protesto. Tentava não ficar no centro de tudo, mas observar a movimentação. Não demora muito para ele ver algumas pessoas mais exaltadas. Ele observa a ação de Black Blocs, e um possível conflito com a polícia. Felizmente, ele não era o único herói atuando naquele dia. Mas um conflito começou a crescer quando alguns membros de partidos opostos deixaram os discursos acalorados para trás e partiram para a agressão física. Heitor opta por acabar com essa briga. Após uma ida a uma rua sem movimentação, ele se troca rapidamente. Apesar de tudo, eles eram muitos. Talvez até demais. Mas ele não pretendia desistir. Mesmo que não admitisse, uma ajudinha seria muito bem vinda... 

Objetivo: Acabar com a briga generalizada entre os grupos de direita e esquerda ND 14


Ação: Primeiramente, Ronin irá intimidar os partidários usando labaredas de fogo surgindo perto dos que estavam querendo entrar na briga. Primeiro, irá tentar alertá-los de que devem parar antes que ele tenha que ser "mais claro". Se seu aviso for ignorado, ele partirá para o ataque, defendendo-se como pode e usando os ataques de seus agressores contra eles mesmos. Sua Bokken será sacada poucas vezes, mas de maneira rápida para  intimidar e desacordar adversários que possam ser de maior problema. Aproveitará para dar um desabafo enquanto luta.

Vocês dizem que lutam para defender o país. Para melhorá-lo. O que eu vejo são um bando de fanáticos, que lutam apenas para provar que estão certos. Esqueceram por quem estão lutando, apenas lutam! Se agarram aos seus partidos como uma religião, e apoiam ladrões e mentirosos com a maior sinceridade! Esse confronto só prova que se esqueceram de por quem estão lutando. Vocês não representam o povo. Não representam nada! E enquanto pessoas como vocês existirem, o povo sempre irá sofrer.

Vantagens: Lutas +1, Pirocinese +1, Armas brancas +2, Bokken especial +1, Penalidade de Área -1
Chip
Chip

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23/06/15, 05:10 pm
Centro da cidade
Domingo - 13h30


Alguns gritos e som de apitos e tambores começavam a tomar o centro de Nova Capital. Carlos da Silva, pegou seu travesseiro e colocou por cima da cabeça, tentando abafar os ruídos. Ainda sonolento e com dor de cabeça, o herói só queria continuar a dormir, mas não seria possível ali. Alguma coisa começa a cutucar sua nuca, e uma voz familiar chamando seu nome.

- O que fooooi...? - Fera murmurou, ainda sonolento, querendo paz, mas a voz continuava a chamá-lo.

Um cheiro ruim invadiu seu nariz, obrigando-o a abrir seus olhos, ainda que lentamente, mas mal suportou a luz do sol que batia em seu rosto. Cerrou os olhos e aos poucos começou a perceber a bagunça que estava ao seu redor. Entre vários objetos, percebeu um pneu de bicicleta murcho, uma camisa velha, duas garrafas PET, uns três grandes sacos de lixo vazando comida, uma fralda e uma camisinha usada.

- Fralda? Camisinha usada? - Inicialmente estava confuso, mas depois se assustou, arregalando os olhos e gritando. - MAS QUE PORR.. - Virou bruscamente para o outro lado e bateu o cotovelo numa parede, ressoando um som de metal. Olhou ao redor e percebeu onde estava. - MAS QUE PORRA..? O QUE..? - Olhou para cima e viu uma figura roxa o observando.

- Currum? É você filhote? - Fera se levantou com um pouco de dificuldade em meio ao lixo, e com mais dificuldade ainda saiu da caçamba, caindo no chão do beco no processo.

- Velho.. mas que ressaca desgraçada é essa? - Fera apalpou os bolsos até encontrar seu rayban de vinte reais. Pegou seu óculos com a armação um pouco torta e colocou em seu rosto. - Perai.. o que aconteceu ontem a noite? Como eu vim parar aqui?

A medida tentava se lembrar, apenas flashes surgiam em sua mente.

_________________

Jardim da Redenção - 22h30

Dois bandidos caídos no chão, um derrubado por Fera, o outro pelo Viajante.

- E então.. bora pro bar? - Fera convidou por não saber o que dizer, não tivera muito contato com o herói alienigena até aquele dia.

23h10.

- Eu devia fazer uma tatuagem. - Divagava Koo’hun.

- Lógico! Cê devia fazer uma tatu.. todo mundo devia. Sabe o que combina co cê? Uma borboleta na nuca! Hahahaha!!

Bairro Vertical - 00h45

- ...aí eu falei com o cara que ia usar as “sondas anais”, e ele contou tudo… TUDO!!! Hahahaha!! - O alienígena terminava mais um caso.

- HAHAHAHAHAHA - Fera ri tanto que quase cai da cadeira no Dragão do Oriente, onde fez quase todas as tatuagens. Havia recomendado o lugar para o novo parceiro. - Perae, tu tem disso não né?

Marechal de Andrade - 1h20

- Vem cá seus desgraçados!!! Vocês vão ver quem é travanão!!! - Um anão travesti gritava enquanto corria com um canivete na mão atrás de Fera e Koo’hun, que fugiam cambaleando e rindo.

Num momento, Carlos da Silva tropeça no meio-fio, ralando seu joelho e caindo por cima de seus óculos.

Barão da Conquista - 3h40

- I believe i can flyyy!!!
- I believe i can flyyy!!!

Os heróis cantavam em uníssono, caminhando lentamente pela orla da praia, chamando a atenção das pessoas ao redor.

Centro da cidade - 6h00

- ...então, moto tem que tê nome de gostosa, essa é a regra… - Do alto de um edfício, Fera assistia ao nascer do sol enquanto urinava mirando numa caçamba de lixo. - Por isso a minha neguinha chama Xica da Silva. Lembra disso quando tu tiver a tua..

_________________

Fera se divertia a cada lembrança que os dois tinham da última noite, até que o tumulto que crescia chamou a atenção dos heróis.

- Mas que porra..? - Fera olha para o lado, e no fim do beco um tumulto começava a tomar forma. - Vamo lá?

Correu até o tumulto, olhou ao redor e viu pessoas com camisas da cor da bandeira, faixas de protesto e gritos de revolta. Percebeu se tratar de uma manifestação, como ocorrera nos últimos dias, mas dessa vez uma discussão poderia deixar a situação menos pacífica.

- Ê caceta de reaças. - Fera falava sozinho. - Vamo deixá eles se baterem tudo ou vamo se mete? - Dessa vez, direcionou-se à Viajante.

- Vamos la, Fera, quem parar menos vagabundo paga a proxima rodada! - Gritava Koo’Hun em meio a multidão.

- Se metemo então!! HAHAHA!!

O único objetivo de Fera era ficar entre os dois grupos opostos, impedindo que comecem a guerrear entre si. Usaria sua resistência e força para suportar qualquer soco ou tapa que viesse na sua direção, e com seus largos braços e sua cauda tentar agarrar e empurrar as pessoas de volta. Usaria de sua super-agilidade e acrobacias para não deixar nada passar, e ficaria atento com seus sentidos aguçados para qualquer sinal de perigo maior como bombas caseiras.

_______________________

Acabar com a briga generalizada entre os grupos de direita e esquerda: ND 14.

Acrobacias(1) + Membro extra(1) + Super Força(2) + Super Resistência(1) + Sentidos Aguçados(1) + Super Agilidade(3) + ZR(-1)
K.O
K.O

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23/06/15, 05:21 pm
Centro da cidade
Domingo - 13h26


O Barulho de agua escorrendo a alguns centimetros dali acordou o Vigilante de seu pesado sono. Deitado de bruços, o jovem lentamente começa a tomar controle dos seus sentidos, e o forte cheiro de urino toma seu nariz, junto as batidas e tumultos ao fundo. Quando seu tato parecia ter voltado ao normal, ele sente um leve desconforto no pescoço, porém, sua atenção volta para suas mãos, que estavam molhadas com um liquido quente…

- Desgraçado, Mijou em mim!!! - Exclamava o vigilante. Ele tenta se levantar, mas da com a parte de tras da cabeça em um pedaço de ferro, que começa a tremer. Era um escapamento. Olha para o lado direito e da de cara com um pneu, foi questão de milesimos de segundos para notar que estava em baixo de um carro.

O Viajante se arrasta para fora do carro, ele tinha em mente a ideia de arrebentar o desgraçado que estava mijando na rua, porém, quando seu olhos entrou em contato com a luz solar ele só queria estar morto. Sua cabeça explodia enquanto ele forçava os olhos com a mão - mão esta que tinha sido mijada por um filho da puta que apenas deixou os barulhos de seus passos como lembrança -.

O jovem se apoia no carro que ele havia usado como teto para sua noite tentando entender o que estava acontecendo, o cheiro forte do Fera lhe trás a lembrança de que eles estavam juntos, e logo fareja o hibrido, jogado em uma lixeira a alguns metros dele, no mesmo beco.

- Caralho, Fera, levanta dai. - Chamava o Alien, cutucando a nuca do amigo - Com a mesma mão mijada-.

Ao olhar para o fera, a nevoa negra que estava em sua memoria começa a se dissipar, e fragmentos da noite passada começa a rodar em sua mente.

_________________

Jardim da Redenção - 22h30

Viajante e Fera tinham se encontrado nas ruas do Jardim da Redenção, ambos com o mesmo objetivo, deitar aqueles marginais na porrada, e em conjunto concluirão a tarefa com muita facilidade. E com a testosterona em alta, eles partem para mais um exercicio de Machos Alfas.


23h30

Isso não ta dando muito certo não, Fera, deixa que eu escolho. - Koo’Hun levanta a mão tentando chamar a atenção do homem que estava do outro lado do balcão. - Me desce aquela 51 na garrafa!

Bairro Vertical - 00h00

- Aqui ó, tem essa india maneira! - Dizia o Tatuador do Dragão do Oriente, tentando vender a sua arte.

- India é o caralho, mermão, faz porra que eu te falei!

- A Borboleta ficaria melhor. - Dizia Fera, com um tom de “Pensando alto”.


Marechal de Andrade - 1h00

- Então.. Greice Kely. É Greice Kely mesmo, né? Estamos afim de uma sacagem exótica, com gnomos boladões, Anões e porpetas. - Contava Viajante para uma das moças que estavam paradas na esquina, que enganada com a atuação de outro planeta, levava tudo com seriedade.

- É, exatamente. - Acrescentava Fera, com os olhos transbordando em lagrimas, contendo o riso.

- Olha, ha alguns minutos daqui existe… [...]


Barão da Conquista - 3h35

- Se liga la, da pra ver o barco daqui, Olha la, olha la!! - Gritava o Viajante empolgado, chamando a atenção do Fera com uma mão, e apontando o Navio em chamas com a outra. - Viados, nunca mais vão fazer isso de novo na nossa cidade! Hahahahaha!!!

- É lindo… - Dizia Fera, com os olhos emocionados, olhando fixamente para o barco que ia diminuindo aos poucos, sendo levado pela maré.

Centro da cidade - 6h03m17s

- Se liga só, tava vendo como os humanos se acasalam, e eu notei que os órgãos genitais são diferentes, ó, da uma olhada! - Dizia Koo’Hun, ameaçando desabotoar as calças do Uniforme.
- Que merda, Moleque, vira esse saco pra la!!

6h03m27s

- Caralho, matei o Fera!


_________________


Koo’Hun nunca imaginaria que algumas garrafas de etílico o faria se sentir tão vivo. Embora a sua cabeça latejasse como se ele tivesse apanhado a noite inteira, as lembranças que ele havia de guardar valia cada pontada em seu cérebro. A sua vontade era sentar ali e ficar relembrando e rindo de cada momento, porém, algo maior acontecia nas ruas do centro, e não dava pra ignorar.

A dupla seguiu até o tumulto para entender a situação. Havia muita gritaria e gente com os nervos a flor da pele, é claro que ia dar merda. As pessoas começaram a impor suas opiniões de uma forma agressiva, tornando aquilo tudo em um grande caos urbano.

O Sangue do Viajante pedia por ação, e logo ele e Fera entraram de cabeça no tumulto…

- Vamos la, Fera, quem parar menos vagabundo paga a proxima rodada! - Gritava Koo’Hun em meio a multidão.

Koo’Hun ira usar sua superforça para parar os manifestantes que ja estiverem enroscados em brigas. Ja com seus bastões e sua super-agilidade, irá bater no maior numero de baderneiros que conseguir, sua intensão não é ferir ninguém seriamente, apenas mostrar que esta ali para acabar com a bagunça e usaria dos punhos para que isso fosse realizado. Sempre atento com seus sentidos aguçados para não ser pego desprevenido no meio da multidão. Caso algum manifestante tente ataca-lo ao invés de correr, O Viajante ira usar força o suficiente para atordoa-lo, e com sua super agilidade também ira desviar dos possiveis ataques.


_________________


Acabar com a briga generalizada entre os grupos de direita e esquerda: ND 14.

Super Força: 1
Super-Agilidade: 2
Bastões de Esgrima: 1
Sentidos aguçados. 1
ZN: 0
[/b]
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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24/06/15, 07:44 am
Dias atrás na universidade, Caio foi chamado por um grupo de alunos para se juntar ao movimento que pede a paz nos protestos, assim como outros professores e funcionários.  Ele já havia participado de protestos como esse, porém aqueles tinham algum motivo explicito e lutava-se por aquele problema específico, já cobrando o resultado. Política, em sua opinião é uma questão bem delicada e deve ser levada muito a sério.

As manifestações atuais estavam acontecendo mais por moda e algazarra do que para fins de protestos mesmo, portanto Caio decidiu não se juntar a bagunça, pelo menos não até que toda movimentação encontre um rumo bem definido e lute por essa pauta, assim como foi quando ele participou no movimento em prol do aumento de salário dos professores da rede pública.

De qualquer forma, Dr. Incrível decidiu vigiar aquele aglomerado de pessoas naquela tarde. Para isso, estava sobre um telhado de um prédio baixo, observando cada detalhe. Lá de cima ele avistou muitos rostos conhecidos. Até então tudo calmo, até que se iniciava a ação dos black blocs de um lado e a discussão generalizada dos esquerdistas e direitistas em outro. Mais A polícia vinha perdendo o controle da população e em pouco tempo tudo virou uma grande bagunça.

Quando o caos começou, Caio já avistou um pequeno grupo, vestindo camisas brancas e pedindo paz ao protesto através de canções, faixas e gritos emocionados. A polícia, descontrolada começa a disparar tiros de borracha e granadas de gás pra todo lado, inclusive nos alunos clamavam pelo fim da violência nos protestos.  

Objetivo:
-Impedir a ação abusiva da policia em cima de um grupo de jovens manifestantes do “sem violência” ND 12.

Ação:
Ao ver seus alunos e amigos em perigo, em um instinto paterno e protetor, Incrível utilizará uma engenhoca improvisada com um gancho para descer até o solo. Lá, ele pretende utilizar sua habilidade atlética para se esquivar ao máximo dos tiros de bala de borracha e chegar até o grupo de pessoas que pedem a paz sem sucesso. Ao alcançar o grupo, ele irá ajustar sua pistola laser para dano de energia não letal e dará um disparo pra cima, pra gerar um efeito luminoso que chame a atenção. Depois disso, apontará para os policiais que estão abusando de sua autoridade, exclamando a seguinte frase:

- O protesto pacifista está sob minha proteção. Deixem que eles exerçam seus direitos de cidadãos e vão cuidar daqueles arruaceiros da rua de trás que estão quebrando os carros e lojas. Aquele que disparar contra um civil pacifista terá que se ver comigo. E falo sério.

Vantagens:
- Inventor: 1 + Atlético: 1 + Pistola laser: 2 + Zona Central: 1
Barata
Barata

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24/06/15, 05:50 pm
Setor Militar
13:00h

Ricardo acabava de chegar de uma longa de noite de patrulha como herói, com o uniforme chamuscado ao lado esquerdo depois de salvar duas crianças de um incêndio próximo ao Setor Industrial. Ao chegar em seu apartamento pelos arredores do Setor Militar, ele liga a grande TV que ficava em seu escritório e passa o olho em alguns documentos, até que pega no sono sentado em sua poltrona de couro.

Depois de um breve cochilo, a barulheira do aparelho televisor o acorda, e diversas notícias fervilhavam em todos os canais, manchetes como "Vandalismo toma o Centro" e "Caos em manifestações" eram repetidas inúmeras vezes.

-- Manifestação de novo? O povão não aprende mesmo... -- se levanta do assento em que dormia e vai ao closet trocar de uniforme, abastecendo seu cinto de utilidades e recarregando o visor e diversos gadgets.

-- Certeza que a molecada do Sindicato vai estar por lá... -- saltou pela janela, subindo em uma moto preta, projeto abandonado do governo, sem nenhuma grande alteração. -- Esses caras também não terminam nada que começam, imagina essa belezinha pronta. Depois a galera protesta e a gente que tem que segurar as pontas.-- as únicas modificações na moto eram um pneu melhor e um guidão maior, onde viriam armas soldadas. Sentinela parte para o Centro.

----------

Centro
14:28h


Ao chegar nas manifestações Sentinela avista a grande concentração dos Black Blocs, quase como uma mancha negra no meio da multidão, causavam tumulto e quebravam tudo de forma organizada.

O herói acelerou a moto para cortar no meio da multidão, até o ponto que dava sem atropelar ninguém inocente, ao chegar nesse ponto, o herói salta da moto no ar.

Sentinela irá avançar com seu biocampo contra os Black Blocs para dispersar os grupos usando a energia cinética, usando também gadgets para a contenção de multidões, e combate e acrobacias para os vândalos, com a ajuda da polícia talvez até os atordoar se fosse necessário.

-- A festa acabou moçada, vandalismo aqui não!


Lótus e Lince
Lótus e Lince

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24/06/15, 08:19 pm
A cacofonia ensurdecedora da manifestação fazia o medidor da paciência de Sofia cair drasticamente. Ela e a irmã se encontravam bem na avenida, caminhando entre tropeços e empurrões enquanto seguiam na sombra do grande prédio imponente do Banco Central. Haviam saído de casa algumas horas antes para acompanhar a manifestação e ver se todo o espírito revolucionário se manteria até o fim; o que era uma esperança inútil, já que grande parte da verdadeira população pensante sabia muito bem como aquilo terminaria. Essa parcela da sociedade gritava à todos pulmões suas reivindicações com argumentos ótimos, mas logo eram sufocadas pelo restante dos que estavam ali gritando sem nem ao menos saber o porquê.

- Essa galera é burra que nem uma porta. - Disse Sofia - Num mundo onde a informação é tão livre por que caralhos elas não procuram entender do que estão falando ao invés de bradar frase de efeito idiota compartilhada por página escrota?

- É o mal da comodidade. Ninguém busca ir a fundo nos questionamentos e tentar entender como aquilo realmente os afeta. Muito mais fácil seguir a cabeça dos outros do que pensar usando própria. - Laura explicou, quebrando a unha do dedão e consertando-a logo em seguida - Isso aqui tá entediante. Se fosse pra ver gente tapada gritando eu teria ido assistir algum vídeo do R. R. Macedo.

Continuaram andando por mais alguns metros e dobraram na esquina do edifício, entrando em uma rua onde encontravam-se várias pessoas que, pela aparência de insatisfação, também estavam fugindo da multidão acéfala. Um grupo de jovens munidos de cartazes e mochilas se aproximou delas, tendo como porta voz uma garota muito alta e de cabelos loiros. As gêmeas se entreolharam e pararam de andar.

- Você é a Laura do curso de Química lá da UNC, né? - Disse, estendendo a mão em cumprimento - Meu nome é Amanda, prazer.

- Ah, oi, Amanda. A gente se conhece de algum lugar? - Indagou Laura, tentando buscar na memória onde tinha visto a garota.

- Sim e não. Nos encontramos algumas vezes em reuniões do DCE mas nunca conversamos. Sou do curso de Ciências Sociais, segundo ano. - Trocou o peso de um pé para o outro, mexendo o corpo na tentativa de esconder o embaraço - A gente gostaria de perguntar se vocês tem interesse em participar de uma campanha nossa sobre o poder das mulheres na sociedade atual. Vocês são perfeitas pro papel, já que são super heroínas que trabalham em equipe e não precisam de nenhum homem pra ajudá-las a superar desafios.

- É... De certa forma. Sempre nos viramos muito bem sozinhas, é verdade, mas vários homens nos ajudaram diversas vezes. Acho que seria uma ótima ideia participar, mas não vamos usar os uniformes. Se for pra mostrar a força da mulher, que seja pelo que nós somos. Não é verdade, Sofi-- - Virou-se para a irmã, mas ela se encontrava a vários metros de distância - ONDE CÊ TÁ INDO?

- Foda-se a propaganda social da juventude transgressora. Tem uma legião de black blocs tacando paus e pedras ali na frente. Hora do super estrógeno entrar em ação e salvar o dia, certo? Anda logo.

- Desculpa, Amanda. Converso com você mais tarde ok? Se cuida. - Laura acenou enfaticamente para o grupo e correu atrás da irmã.

Viraram a esquina novamente e voltaram para a avenida, deparando-se com o prédio do Banco Central sendo atacado por vários lados. Laura ativou o Elo Mental e disse para a irmã dar um jeito neles enquanto ela reconstruía os estragos feitos pelo ataque. Sofia pegou uma pedra na mão e jogou na cabeça de um dos Black Blocs.

- Vocês querem jogar pedra? Então vamos jogar pedra! - Exclamou, jogando em seguida uma pedra que explodiu perto dos vândalos. - Duas opções: ou eu encho suas caras de tapa ou vocês param agora com essa putaria. Minha irmã aqui consegue reverter qualquer coisa que cês fizerem, então não vai ser muito útil continuar tentando. O que vai ser?

Antes de ouvir qualquer resposta, Sofia abriu um sorriso que se estreitou até os ouvidos. Juntou as mãos e estralou os dedos, mexendo o pescoço logo em seguida. Manteve-se parada e olhou cada um dos Black Blocs nos olhos, analisando-os e esperando ansiosamente sua resposta.

Ação: Deter os Black Blocs que estão vandalizando e destruindo tudo por onde passam. ND 09.

Lince irá em cima dos depredadores jogando pedras explosivas para dispersá-los, mirando na região das pernas para assustá-los. Enquanto isso, Lótus ficará regenerando os estragos no prédio do Banco Central, com o objetivo de fazê-los ver que é inútil continuar a depredação. Caso virem contra elas, ambas se comunicarão pelo Elo Mental e entrarão em posição de ataque, com Lince revidando eventuais golpes e Lótus curando qualquer ferimento.

Vantagens:
Manipulação de Matéria (+2) + Elo Mental (+1) + Aceleração Molecular (+1) + Regeneração Molecular (+1) + Zona Central (+1) = 6
Espectro
Espectro

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24/06/15, 10:19 pm
Maria nunca uma pessoa muito engajada na política. No convento em que viveu por algum tempo havia um grupo de freiras que militavam por algumas causas, mas a moça nunca sentiu-se à vontade entre elas. Preferia ocupar sua mente com orações e hinos. Ela pensava que lutar por direitos carnais não serviria de nada no Paraíso.

Percebeu estar enganada quando foi expulsa da comunidade e teve de viver como as outras pessoas. Maior ainda foi sua indignação quando começou a dar aulas de Filosofia em uma escola pobre em Marechal de Andrade, onde começou a se envolver com o SINPRO-NC. Não era, de forma alguma, a professora mais ativa daquele sindicato, mas sempre participava de uma reunião ou outra, quando não estava ocupada tentando proteger a cidade.

Vários professores do ensino público da cidade haviam se reunido no protesto no Centro naquele dia. Todos vestidos com a camiseta vermelha do SINPRO, marchavam com o punho esquerdo levantado, clamando por melhorias na educação, direitos civis igualitários, desmilitarização da Polícia e diversas outras pautas. Entre eles estava Maria, compartilhando da alucinação coletiva, repetindo e cantando junto com todos os outros, muitas vezes sem se dar conta do que estava fazendo.

Nos poucos momentos em que voltava a si, ela procurava por algum problema acontecendo na região. Sabia que aquele tipo de evento poderia sair de controle a qualquer segundo, então precisava estar atenta. Foi em um desses momentos que ela viu, a poucos metros de onde estava, que uma mulher começava a ser agredida verbalmente por manifestantes de direita. Maria deixa seu grupo e corre até a moça, aproveitando um local com pouquíssima visibildade para ativar seu crucifixo, tornando-se a Padroeira.

Ação: Padroeira voará até a moça, pousando ao seu lado e projetando um campo de força, como uma cúpula, para manter os manifestantes afastados e a moça em segurança.

- Vocês deveriam ter vergonha de si mesmos! - gritará em direção aos manifestantes, tanto os de direita que agrediam a moça com bebê, quanto os de esquerda, que brigavam com os outros. - Estão todos aqui porque não aguentam mais a situação do nosso país. Você PRECISAM entender que nem tudo é preto e branco. Ambos têm ótimos argumentos para defender o que defendem, mas violência NUNCA será um bom meio de atingir seus objetivos.

Depois de dizer isso, ela oferecerá uma “carona” à moça com bebê, para levá-la até sua residência ou outro lugar em que ela se sinta segura.


Impedir que um grupo de manifestantes agrida uma mulher com sua criança de colo. ND 05

Voo +2, Campo de força +2, Fé +1, ZC -1
Caveira FH
Caveira FH

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28/06/15, 01:52 pm
RESOLUÇÃO

A cada minuto a manifestação que deveria ser  um movimento pacifico parecia se tornar algo maior, hostil e totalmente sem controle.  A mídia reportava todos os acontecimentos ali com transmissões ao vivo em vários canais de tv, rádio ou internet. Um verdadeiro caos acontecia no centro da cidade. Tumultos generalizados, vandalismo, brigas, ação truculenta da policia, uma guerra civil se iniciava e ninguém sabia como iria terminar.

Entre as inúmeras pessoas que se encontravam nessa confusão toda, estava a heroína Cybernética.  A garota que já vinha acompanhando pela internet os eventos acontecidos em outras manifestações, descobriu um grupo que se juntou nas redes sociais com o único objetivo de fazer baderna nessa manifestação. O “cabeça” da coisa todo era um playboy chamado Felipe Maldonado.  O rapaz estava convocando uma legião de jovens para um ataque ao estilo “Black Bloc”.  
Mariana repudiava aquilo, até chegou a fazer um  vídeo sobre politica, manifestações e vandalismo em seu vlog, que por sua vez não foi tão bem aceito pelos seus seguidores.  Ainda assim ela precisava fazer algo a respeito, e lá estava. Em frente a sede do BCNC um grupo vestido com roupas pretas depredava carros, lojas e o próprio banco.  A garota começa a materializar construtos pixelizados que giram em torno de seu corpo enquanto ela avança no meio de toda a confusão. Alguns ao perceberem a presença dela começam a se afastar e fugir com medo de serem presos ou algo do tipo.

-Parem com isso porra! destruir símbolos do capitalismo como "violência simbólica" não vai denegrir a imagem do sistema, só a de vocês. Cidadãos deram duro para comprar aquilo que vocês estão destruindo, se vocês acham que essa é a única forma de chamar a atenção da mídia e do estado, estão enganados, eu melhor do que ninguém sei que a outras formas de atrair a atenção das pessoas, por favor, PAREM!

Assim que ela termina seu discurso percebe que boa parte do grupo havia se dissipado.
Porém antes que se sentisse orgulhosa de seu ato corajoso a garota sente um baque na cabeça, havia sido apedrejada, e ao olhar novamente a sua volta percebe que estava sendo cercada pelos baderneiros restantes.  Eles avançavam de forma ordenada como um exercito, pareciam até aumentar em número, pensava ela enquanto era acuada por aquele monte de gente vestindo roupa preta, armados com paus e pedras.

- A festa acabou moçada, vandalismo aqui não! Grita Sentinela, puxando alguns dos Black Blocs para trás ficando junto de Mariana.
-E ai você ta bem?
- Tô..achei que eles iam me matar....
-E se a gente não fizer nada vão mesmo! Diz ele num tom sério enquanto esmurra um dos Black Blocs que havia lhe atingido com uma paulada. O casal de heróis começa a revidar os ataques. Cybernética cria blocos pixelizados prendendo ou empurrando alguns manifestantes enquanto Sentinela protegido por seu biocampo passa para um ataque direto contra eles.
Do outro lado da rua repórteres filmavam tudo enquanto alguns anunciavam a manchete: “Heróis agridem jovens manifestantes revolucionários”.
-Caralho da onde ta saindo tanto nego?
- Tá brotando do chão só pode! .....Cuidado, atrás de você!

Dois heróis contra uma multidão preta que parecia só aumentar, a policia chega finalmente no local, e age de forma bruta, mas eficaz para o momento. O grupo de vândalos começa a se dispersar sumindo entre as cortinas de fumaça causadas pelas bombas de efeito moral. Alguns são pegos no meio do caminho e levados até as viaturas.  Os dois vigilantes concluem que essa  era a deixa para saírem daquele local antes que tudo pudesse piorar, ou até sobrar para eles.

Não longe dali havia uma briga generalizada entre um grupo de esquerda e de direita, no meio dela o herói incandescente Ronin desabafava na esperança de conscientizar as pessoas naquele momento.
-Vocês dizem que lutam para defender o país. Para melhorá-lo. O que eu vejo são um bando de fanáticos, que lutam apenas para provar que estão certos. Esqueceram por quem estão lutando, apenas lutam! Se agarram aos seus partidos como uma religião, e apoiam ladrões e mentirosos com a maior sinceridade! Esse confronto só prova que se esqueceram de por quem estão lutando. Vocês não representam o povo. Não representam nada! E enquanto pessoas como vocês existirem, o povo sempre irá sofrer.
Ele começa a ouvir vaias de todos os lados.

“Cala a boca super-esquerdinha de merda” diz alguém de verde e amarelo.
“Enfia esse discurso politico no cu seu pseudo herói metido a burguês” grita alguém com uma camisa do Che
“Vai pra cuba mascarado filho da puta” grita um outro. Uma garrafa é jogada no herói, que irritado, acende uma labareda para intimida-los, os ânimos das pessoas também esquentam. O fogo de Ronin é apagado pelas garrafas e latas de cerveja que jogam nele. As coisas voltam a piorar, pessoas começam a ofender o jovem herói e empurra-lo para todos os lados de forma violenta.

- Hey seus bostas, é pecado jogar cerveja fora... Joga pra mim! Grita um homem robusto com aparecia animalesca enquanto agarra uma garrafa em pleno ar, era Fera que veio acompanhado pelo alienígena Koo‘Hun.

- A ajuda chegou foguinho. Vamo bota pra fudê!! Grita o alienígena enquanto acerta alguns valentões com seus bastões.

- Vocês estão loucos? Vão piorar tudo se partirem pra viol... Ronin leva um soco no rosto e cai. Ele olha para seu agressor e vê um bombadão jiujiteiro metido a machão.

-Voa frango! Fera o agarra e o arremessa a metros de distancia.
- É assim que se faz foguinho, essa é a unica linguagem que o povo entende!.... Arghhh Ô caralho, da pra bater essa porra de panela pra lá, tô de ressaca... Algumas senhoras se assustam com os gritos do vigilante para elas.

- Ahh eu to maluco!!!!
Viajante se esquiva das investidas dos manifestantes, enquanto toma as tampas de panela das mãos de um deles e as arremessa em cheio nas costas de alguns covardes que batiam em um grupo menor. Os movimentos feitos pelo alienígena mexeram um pouco com seu estomago debilitado. Koo‘Hun da uma gorfada nas pernas de algumas pessoas a sua volta. Um odor horrível de álcool com algo podre exala no ar...
- Wooow,  isso tudo saiu de mim?

- Cara, vocês pioraram tudo aqui, são uns doentes.. e bêbados! Sem contar esse cheiro de lixo!... Ei vocês pra trás, pra trás, não queremos mais briga...
Ronin tentava afastar algumas pessoas enquanto era recebido por empurrões e tapas por eles.
- É... mas eles querem viu madre Tereza? Ah isso vai dar uma merda que eu nem quero ver... Eiii filho da puta não pisa no meu rabo!
Fera empurrava os manifestantes e se defendia da forma que dava de suas agressões.
-Pra trás, vaza viado, vaza! Gente. qual era o motivo da revolta mesmo?
O trio tentava ao máximo acalmar os ânimos ali, mas as coisas não estavam favoráveis.

- Vai porra! Acabou a farra, sai daqui todo mundo! Fera empurrava como podia alguns sem machuca-los, já os outros que tentavam revidar, eram recebidos por pontapés e cotoveladas.
Viajante porém, dispensava a parte de empurrar e mandar saírem. Usava seu bastão para dispersar os manifestantes, achava normal, violência era uma linguagem universal, e afinal era isso que a policia local fazia.
- Taca-lhe pau Marcovéio!

- Chega!!!
Ronin ateia fogo no chão afastando mais pessoas. Mas não o bastante. A confusão havia piorado de forma monstruosa, tudo parecia perdido.

O trio estava bastante cansado e em desvantagem, quando eles ouvem tiros, e notam focos de fumaça surgindo em vários pontos no meio da aglomeração de gente.
A tropa de choque havia chegado. As pessoas começam a correr para todos os lados, bombas de efeito moral e balas de borracha pra todo mundo ali.

-Ah caralho meus olhos, que porra é essa?
- Gas lacrimogêneo, é a policia finalmente!
- Não sei se isso é bom ou ruim..Bora vazar galera, ou a coisa vai feder pro nosso lado também!

O trio some no meio daquela confusão toda, mas não sem terem levado algum tiro de bala de borracha antes.  Assim como em todas as partes do protesto, câmeras registraram toda a ação dos heróis.


Próximo a essa  briga de Esquerda X Direita X Heróis X Policia uma moradora da região voltava para sua casa uma criança de colo em seus braços, vestida de vermelho ela é confundida por um grupo de direita que logo começam a ofendê-la covardemente.  A mulher entra em desespero, fica sem reação, parada, em prantos, abraçando fortemente a filha, enquanto as pessoas a empurravam e a xingavam sem ela ao menos ter feito nada. Não respeitavam nem a criança em seus braços.  

Uma senhora já com seus 60 ou 70 anos, bastante enfurecida estava prestes agredir a moça com um guarda chuva quando um vulto pousa entre ela e a mulher, assustada a velha cai no chão armando um escândalo.

Como uma mãe acolhendo um filho a figura que veio dos céus abraça a mulher e a coloca sob seu manto, imediatamente a moça se sente mais tranquila. Em seguida a  dona do manto se levanta, revelando ser a heroína conhecida como Padroeira, e se volta aos manifestantes a sua volta.
- Vocês deveriam ter vergonha de si mesmos! Grita ela num tom de tristeza e indignação. A velha a acusava de agressão, junto de outros manifestantes que ali estavam. Maria os ignora. Sabia que foi um acidente, e que a tal idosa não era santa.
- Estão todos aqui porque não aguentam mais a situação do nosso país. Você PRECISAM entender que nem tudo é preto e branco. Ambos têm ótimos argumentos para defender o que defendem, mas violência NUNCA será um bom meio de atingir seus objetivos.

Algumas pessoas passam a gritar coisas como:
“Pega teu bolsa família e sai daqui preta maldita” “Falsa santa, santa do pau oco” “Volta pro mato macaca”” Vagabunda! bater em idoso é fácil, quero ver bater em mim”
Enquanto outras, um pouco mais revoltadas  ameaçam linchar a heroína enquanto a acusam de ter agredido a “pobre senhora indefesa”.
Padroeira sente que havia algo de estranho naquela idosa, mas não tinha tempo para perder ali. Percebendo que não poderia conter os ânimos dos manifestantes, e que as coisas só iriam piorar, ela protege mãe e filha com seu campo de força e voa dali com ambas em seus braços.
Num piscar de olhos uma equipe de reportagem já entrevistava a “pobre idosa indefesa que foi agredida por uma heroína local”.


Policiais agiam como podiam nos focos de tumulto, mas eram muitos, e muitas pessoas, já o grupo da PM não tão grande assim.
Totalmente despreparados e desesperados com o que acontecia, um grupo de policiais já estava perdendo o controle da situação. Atiravam balas de borracha e bombas de efeito moral para todos os lados .
Um grupo de estudantes da UNC surpreende os PMs ao aparecerem com suas faixas pedindo paz e seus gritos de “sem violência”. Uma ação bonita e corajosa dos estudantes, que infelizmente receberam o contrário. A policia parte para cima deles com tudo, cassetete,botinadas, balas de borracha, bombas de efeito moral... Eles só queriam paz e tudo o que encontraram foi violência.

Caio Arantes, o Dr Incrível observava aquilo com indignação. Eram seus alunos, seus colegas, ele estaria entre eles se não houvesse negado o pedido. Nada mais justo que defende-los agora que eles mais precisavam.
Descendo em um rapel improvisado, o herói inventor chega até o solo e se coloca a frente dos estudantes.  Ajustando sua pistola laser para dano de energia não letal.  Caio dá um disparo pra cima, e um forte clarão chama a atenção de todos, parando as agressões por alguns segundos.
Em seguida o rapaz se direciona aos PMs

- O protesto pacifista está sob minha proteção. Deixem que eles exerçam seus direitos de cidadãos e vão cuidar daqueles arruaceiros da rua de trás que estão quebrando os carros e lojas. Aquele que disparar contra um civil pacifista terá que se ver comigo. E falo sério.
Péssima hora para bancar o herói e dizer o que a PM deve ou não fazer.
Giovani Yudi, um rapaz magro com “carinha de bom menino” recém formado na policia militar, estava em sua primeira manifestação. Sempre quis estar em uma, era seu sonho. Sempre que via uma noticia sobre esses eventos na tv, tudo que vinha em sua cabeça era “bater em vagabundo”.
E hoje esse era o pensamento que martelava em sua mente. Seu sangue fervia, seu coração pulsava acelerado, ninguém poderia para-lo, ele era a força, ele era a lei.  
Jamais receberia ordens de um mascarado qualquer, ainda mais em seu grande dia.
Já havia batido em muito mané até agora, e esse a sua frente só seria mais um na contagem.
Como um animal furioso, o jovem PM parte para cima de Dr Incrível, com seu cassetete. Um golpe no estomago, seguido por um na perna e depois nas costas, o herói consegue se esquivar finalmente e passa a se defender, Yudi parecia incontrolável, os dois entram em confronto. E novamente estudantes e policia voltam a se digladiar.
Bombas de efeito moral são lançadas para todos os lados, mas misteriosamente estas são tragadas por crateras que se abrem no solo. Um paredão de terra se forma entre alguns estudantes e a policia que atirava neles com suas balas de borracha.

Terremoto surge no lugar, e agarra o braço do PM Yudi lhe tomando o cassetete, em seguida desfere um forte soco no rosto do rapaz, que cambaleia um pouco, mas não desiste parte para cima do herói geocinético, que consegue se defender e revida com uma rasteira, jogando o PM de cara no chão sujo.
-Eu odeio essa corja de cães.... Você ta bem cara?
-Tô sim. Realmente policiais e professores nunca se darão bem.. E,valeu pela ajuda...
-Precisamos tirar essa molecada daqui ou mais gente vai se machucar.
-Cuidado! Rápido no gatilho, Dr incrível atira com sua pistola laser contra o PM Yudi que voa a metros de distancia, com seu corpo ferido e agora cheio de queimaduras na pele.
-Eu.. eu não quis fazer isso...Ele tinha a arma engatilhada, tava apontado pra você, ia atirar nas suas costas, eu.. o que eu fiz?
-Calma porra! Ahh esquece, fico te devendo essa, você fez o que tinha que fazer, mas acho que as coisas vão piorar aqui, precisamos sumir...
Os PMs revoltados com o ataque que o colega sofreu, começam a vir na direção dos heróis...
-Tira a molecada daqui, eu vou atrasar esse bando de coxinha e já te alcanço... Diz Terremoto estendendo suas mãos em direção ao chão.  Um leve tremor é sentido por todos naquele momento. O cientista acena com a cabeça e vai em frente.

-Pessoal todo mundo, dispersar! Fora daqui todo mundo! Vai, vai, vai!
Incrível esmurra  meia dúzia de policiais durante sua saída dali com seus alunos, enquanto Terremoto, causa um forte abalo sísmico naquele quarteirão. Janelas dos prédios estouram, e grandes rachaduras  se espalham no asfalto.  Os PMs e algumas pessoas próximas são derrubados pelo tremor, Gilberto aproveita a deixa e sai do local seguindo por uma rua sem movimento.

No topo de um prédio um misterioso homem de meia idade com um rifle sniper empunhado seguia mirando no herói geocinético como fosse atirar nele. Mas não fez isso. Ele apenas guarda o rifle e sai daquele telhado pela escadaria, andando tranquilamente com um leve sorriso no canto da boca.
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No dia seguinte a grande manifestação de NC era manchete nos principais jornais do Brasil e do mundo.
Diversas noticias com tom de sensacionalismo, falando sobre os heróis de NC eram o grande assunto nos noticiários nacionais, entre elas algumas se destacavam:

“Manifestantes do Black Bloc são agredidos por heróis em Nova Capital”.
“Vlogueira que fez vídeo sobre violência nas manifestações se contradiz e faz pior”
“Mascarado ameaça atear fogo em grupo de pessoas durante protesto em NC”
“Violência, abuso de poder e deboche com a sociedade. São esses os heróis que NC precisa?”
“Trio de vigilantes agride manifestantes pacíficos na região central da capital brasileira”
“Ação desastrosa de heróis, deixa mais de 300 pessoas feridas no centro da cidade”
“Idosa de 68 anos é agredida covardemente por uma heroína local”
“Aposentada diz ter vontade de se mudar para o interior por temer os abusos dos vigilantes”
“Policial é internado após ser agredido por dupla de heróis no centro da cidade”
“Confronto entre vigilantes e a PM deixa 23 policiais feridos, um deles, em estado grave”


Apesar do grande esforço dos heróis em fazerem a coisa certa, a mídia  numa forma geral não os favoreceu. Foi um veiculo de comunicação ou outro que mostrou a outra face da moeda, mas ainda assim os maiores destaques sempre pesavam para o lado negativo da coisa.

Em um programa de notícias com um dos maiores ibope na TV brasileira, o apresentador José Luís Rezende aproveitava o momento para questionar as ações desastrosas dos heróis naquele evento. Será que realmente são necessários? Essa é a ajuda que eles tem a oferecer? E se estão para nos proteger, então quem nos protegeria deles?

Um homem de terno cinza e óculos desliga a TV enquanto aplaude um grupo de pessoas a sua frente numa sala espécie de reuniões.
Diversos jornais com as noticias da manifestação estavam espalhados pela mesa.

- Vocês estão de parabéns, mesmo sendo poucos conseguiram cumprir meu objetivo. As vezes só basta uma fagulha para acender uma grande fogueira!

No local haviam repórteres, fotógrafos, policiais, líderes de grupos, civis comuns e até jovens baderneiros. Todos haviam recebido e cumprido a tarefa de “apimentarem as coisas”.
O homem de terno se aproxima de um em um e lhes entrega um envelope com uma grande quantia de dinheiro dentro. Conforme iam recebendo as pessoas iam deixando o local. Restando no final
apenas a “idosa agredida” e 5 jovens do Black Bloc.

- E finalmente o de vocês! Fizeram um ótimo trabalho.... Talvez meu chefe possa precisar de seus serviços novamente, então não saiam da cidade ok?

Os cinco rapazes de preto se juntam num só. Ele retira a máscara revelando ser Felipe Maldonado, enquanto a idosa começa a mudar sua forma se tornando uma jovem tatuada, vestida como punk.
Os dois pegam seus envelopes e deixam o local, sorrindo ao verem a quantia adquirida pelo serviço.

Sozinho na sala o homem de terno cinza parecia se deliciar lendo as manchetes dos jornais em sua mesa. A guerra contra os heróis de NC só estava começando.

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Cybernética(5) + Sentinela(4) + (2)dado = 11 sucesso! - Cada um ganha 4 xp

Ronin(4) + Fera(7) + Viajante(4)  + (2)dado = 17 - Cada um ganha 5 xp

Padroeira(4) + (5)Dado = 9 Sucesso! -  Ganha 5 xp

Dr Incrível (5)+ Terremoto(7)  - Cada um ganha 6 xp

Podem fazer um epílogo sobre o ocorrido se quiserem.

Fim da missão.


Última edição por Atômica em 09/07/15, 11:30 am, editado 1 vez(es)
Caveira FH
Caveira FH

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05/07/15, 05:46 pm
APENAS UM JOGO ( FASE 3)

Parte 1 e 2 : https://fabricadeherois.forumeiros.com/t691-constelacao-cybernetica-apenas-um-jogo-fase-1#27457

Missão exclusiva para  meus apadrinhados (menos Cybernética)

Cybernética já estava desaparecida a 48 horas, a ultima informação que se tinha da garota era a de que ela estaria investigando um misterioso grupo de whatsapp.
O Sindicato tenta rastreá-la a partir de seu celular, mas sem sucesso. O aparelho foi colocado embaixo de um banco de ônibus o que só fez a equipe perder tempo em procura-la desta forma.  Alguém estava com a garota e cada minuto que passava algo de ruim poderia acontecer a ela.

Numa das salas de reunião do Sindicato, Atômica se dirigia a três dos quatro heróis que ela havia sido incumbida de monitorar e orientar suas ações.  Cybernética era um deles. E por isso o grupo se colocava empenhado em achar a garota.

-  Fui informada que  celular dela foi encontrado em um ônibus, rodando pela cidade, tudo uma armadilha para nos atrasar.  Vocês tem alguma noticia?      
Pergunta Atômica num tom sério e nitidamente preocupada.
- Nada, só pista fria. Seja lá o que for, cobriram bem o rastro dela.   Responde Sentinela. Terremoto, também num tom de preocupação é o próximo a falar:
-  Vocês confiam demais na tecnologia!  Temos que sair pelas ruas, sempre tem alguma pista em algum lugar, talvez possamos nos dividir pra procurar numa área maior..
- Não é por nada não velhote, mas sair de porta em porta procurando não é a coisa mais inteligente de se fazer também. E falo por mim, eu tentei fazer isso... Diz Blecaute.

O grupo volta a discutir as melhores formas de procurar alguém, e a forma que deveriam agir nessa situação, quando o comunicador de Atômica começa a apitar.

-  Esperem!      
A heroína corta o assunto, enquanto ouve o chamado...

-  Está acontecendo um ataque no Centro da cidade, na divisa com Constelação, e pelas informações que recebi pode ser algo relacionado a Cybernética. Vamos!

O grupo se direciona até a garagem do local, onde pegam um furgão.
-  Bora, eu dirijo!
-  Vou voando, é mais rápido. Informo vocês quando chegar lá  
- Metida...  

---

Centro
23 de Junho de 2015
15:30min


Construtos pixelizados gigantes invadem um quarteirão na região central da cidade.
Em um prédio em construção um gorila gigante aparece em cima dos andaimes, a criatura  se agarra nas barras de ferro e se locomove até uma parte onde haviam alguns tambores e blocos de concreto. O gorilão da um urro assustando os operários, em seguida a criatura passa a atirar os tambores e os blocos em direção  ao grupo de trabalhadores.

Peças de tetris em tamanho colossal choviam dos céus atingido os carros nas ruas e impedindo que qualquer um saísse ou entrasse naquela área onde os ataques aconteciam.

Nas ruas  criaturas coloridas , semelhantes a fantasmas pixelizados perseguiam um grupo de pedestres os  encurralando numa via sem saída, enquanto isso não longe dali, uma esfera amarelada gigantesca começava a devorar uma van escolar. Sem ter por onde sair, motorista e crianças  se apertavam nos fundos do veículo rezando para aquilo tudo acabar, e a cada mordida que a criatura dava, mais perto do fim aquelas pessoas chegavam.

---
Atômica é a primeira a chegar no local,  o restante de seu grupo chegaria em breve.  Percebendo que eles não teriam por onde entrar a heroína dourada começa a esmurrar as paredes pixelizadas feitas para fechar o local,  assim abrirá uma passagem para que seus colegas entrem e ajudem a resolver a situação.

-  Pessoal, estamos sob ataque de criaturas pixelizadas iguais as que a Cybernética cria...Mas tudo numa escala maior e mais perigosa, venham logo!  

Objetivos:

-Deter o Gorilão/Salvar os operários ND: 7
-Salvar as pessoas encurraladas pelos “Fantasmas” ND: 7
-Impedir que o “Pac Man” devore a van com as crianças dentro. ND: 7


Última edição por Atômica em 16/07/15, 09:03 pm, editado 1 vez(es)
Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Centro - Página 3 Empty Re: [Bairro] - Centro

09/07/15, 10:27 am
A van do Sindicato passava em alta velocidade pelas ruas, dentro dela os 3 heróis se mantinham tensos, ou ao menos Terremoto se mantinha. Trabalhar em uma super equipe novamente o lembrava de coisas não agradáveis de seu passado, mas aquela era sua melhor chance de encontrar e resgatar Cybernética.

-Pessoal, estamos sob ataque de criaturas pixelizadas iguais as que a Cybernética cria...Mas tudo numa escala maior e mais perigosa, venham logo!
-Consegue ser mais específica? Precisamos definir nossos alvos.
-Alguns fantasmas estão correndo atrás de civis, uma esfera amarela devorando um ônibus com pessoas dentro e um macaco –ugh- numa construção. Quanto tempo até chegarem? Já abri o caminho.

A van passou debaixo dos pés da heroína e pelo buraco na parede pixelada, o trio então observou os alvos.
-Blecaute, sua descarga de energia e o teleporte são o melhor para lidar com alvos múltiplos, os fantasmas são seus. Sentinela, cuide do ônibus. Eu vou pra construção, tem material de sobra pra eu trabalhar por lá.

O eletrocinético bateu uma espécie de continência no banco do carona e se teleportou pelo espaço do vidro aberto, já o segundo abriu a porta traseira da van e saltou, dando um rolamento e caindo já em pé. Certamente ele possuía treinamento militar de alto nível.
Agora era a vez de Terremoto, ele freiou a van e desceu apressado dela. O símio urrou e atirou um barril contra os operários que por sorte errou. A criatura possuía cores estranhas remetendo aos construtos da desaparecida heroína. Será que alguém a estava controlando¿ Não havia tempo para dúvidas, os civis precisavam ser resgatados.

Ação: Terremoto pretende primeiro chamar a atenção do gorila com uma série de disparos menores de terra e tijolos, uma vez que a fera se concentre nele ele usará todos os materiais que for capaz de controlar para criar um grande disparo com o material para assim derrubar o animal. Caso isso não seja o suficiente ele se focará com o Sensor e a perícia em Combate em desviar de ataques e causar danos apenas com a Geocinese, rebatendo os barris de concretos e disparando pedaços de terra onde haja vigas de metal presa.

Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + Zona (1) = 8
Babalu
Babalu

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10/07/15, 05:47 pm
-Beleza Tiozão! – Assim que terremoto dita o plano de ação, Blecaute se solta o cinto de segurança, ativa sua eletricidade e sai do carro se teleportando. Estava na cara que isso poderia ser coisa da Cybernetica e enquanto seguia no encalço dos seus alvos Blecaute não conseguia deixar pensar nos motivos que poderiam leva-la  a fazer isso - Talvez ela tenha perdido o controle, talvez não seja ela fazendo isso ou talvez ela esteja com uma TPM monstruosa, sei lá...

Sem dificuldades, Blecaute encontra seus alvos perseguindo algumas pessoas – Caraca, eu devo estar nos anos oitenta.- Num teleporte, ele fica entre os civis e os Fantasmas – Seu inimigo natural ta comendo um ônibus e vocês aqui, que coisa feia...

Blecaute vai disparar alguns raios nos fantasmas para tentar chamar a atenção deles e ver como reagem aos raios e ver como atacam, e dara alguns teleportes para atrai-los e os afastar dos civis, então ira ataca-los com esferas de energia e golpes com descargas eletricas.

Derrotar os Fantasmas: ND7

Vantagens
Eletrocinese: 3
Teleporte: 2
Escudo eletromagnético: 1
Zona: 1
Barata
Barata

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11/07/15, 09:09 pm
Não demorou tanto para chegarem ao local onde deviam estar, Atômica havia aberto caminho para o restante dos heróis, e Sentinela já fuçava em seu cinto de utilidades enquanto observava um vídeo rápido sobre os poderes de Cybernética e qualquer coisa que pudesse o ajudar, como se desse uma breve estudada na situação também.

Desde o desaparecimento da colega, havia se prontificado a realizar uma grande investigação apesar do pouco tempo para encontrar a garota. Nos últimos tempos havia tido muito contato com a heroína e de imediato aquilo havia lhe causado uma preocupação à parte. Estavam todos determinados a encontrar Cybernética.

-- Estamos batendo na mesma tecla, tem que estar em algum lugar... -- respirou fundo olhando no gadget. -- Isso tem que ser ela.

Assim que chegam Sentinela vê um paredão de pixels quebrado pela sua tutora, e Terremoto já começava a tagarelar ordens, embora a experiência passada do herói era algo que Ricardo não gostava muito mas passava a tolerar.  

-- Esse cara adora dar ordens... -- disse em tom baixo, provavelmente o plano de Terremoto com Blecaute e ele seria muito parecido ao seu, mas a birra com super-heróis era algo recorrente nas atitudes de Sentinela.

Passou a fuçar em seu cinto de utilidades, quando ativa seu biocampo para dar grandes salto até chegar no Pac-Man.

-- Vamos ver qual é a desse amarelão. -- respirou fundo energizando seu campo cinético. -- um de seus gadgets seria para projetar hologramas dos "fantasmas" inimigo do jogo para talvez assustá-lo, ao contrário, bateria de lado ao personagem e destruí-lo pixel por pixel.

-- Game Over!
Caveira FH
Caveira FH

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16/07/15, 11:09 pm

RESOLUÇÃO


Constelação
23 de Junho de 2015
15:10min


Enquanto os dois “testers” e a equipe de cientistas testavam as armas recém criadas.
Entre os corredores da Taverna do Robô um homem andava de um lado para o outro, bastante pensativo. Era possível notar seu semblante de preocupação e arrependimento.

Meu Deus, não posso deixar isso ir adiante. Ajudei a armar essa farsa toda por dinheiro e agora que eles conseguiram o que queriam vão simplesmente se livrar do corpo daquela menina como se não fosse nada... Eu não queria isso, sou só um promotor de eventos não um assassino... Merda, maldito dinheiro... eu ajudei a montar essa farsa, sou tão assassino quanto eles...mas não posso ter sangue de um inocente em minhas mãos...
Pensa Duda enquanto se aproxima do cientista responsável pelo monitoramento de Cybernética.

-  Doutor precisamos conversar!  

-  Você por aqui de novo? Olha rapaz, já conversamos antes, você já recebeu seu dinheiro pelo trabalho que fez. Recomendo que suma o quanto antes....
 
-  Não vou deixar que vocês simplesmente matem essa garota. Já conseguiram o que queriam deixem ela ir porra!

-  Eu só recebo ordens. Ela não tem mais utilidade para nós, provavelmente nem acordará do coma.  Além de tudo, faz parte desses heróis da cidade, não podemos deixa-la solta por ai. Agora vá embora ou as coisas podem piorar pra você...

-  Sai da frente seu merda, eu vou tira-la daqui!
Duda empurra o cientista enquanto começa a desplugar a fiação presa em Mariana. Ele estava decidido a tirar a garota daquele lugar custe o que custasse.

O líder dos cientistas ao ouvir a discussão chega no local e se surpreende com o que vê.
-  Que gritaria é essa aqui?... Você! Seu imprestável, já recebeu sua parte, deixe essa vagabunda ai e suma desse lugar! Você não vai querer nos confrontar, vai perder muito mais que a vida!

-  Cala a boca! BLAMM!

Duda retira uma pistola da jaqueta e acerta um tiro bem no meio do face daquele homem, o outro cientista consegue fugir correndo daquela sala.
O promotor de eventos coloca Cybernética  em seus ombros e parte rumo a saída do local. Por sorte a garota era leve, facilitaria as coisas.

No meio de seu caminho, seguranças que foram alertados tentam barra-lo, mas acabam sendo mortos pelo rapaz, que tinha uma mira invejável, fruto dos treinos das aulas de tiro ao alvo que fazia toda terça a noite.
Finalmente fora da Taverna do robô, Duda joga Cybernética no bando de trás de seu carro e parte em direção ao centro da cidade em busca de ajuda para a garota.

-  Vocês! Não deixem ele escapar, ele está com a garota!
----

Centro
23 de Junho de 2015
15:40min


As peças de “tetris” choviam  dos céus. Eram enormes, capazes de esmagar pessoas ou até mesmo carros. Atômica  repara em alguns veículos com blocos enormes em cima, mas não poderia fazer nada naquele momento, apenas evitar que as demais caíssem e abrir uma passagem para que seus colegas pudessem agir. Haviam mais  construtos pixelizados para serem destruídos naquela área.

-Pessoal, estamos sob ataque de criaturas pixelizadas iguais as que a Cybernética cria...Mas tudo numa escala maior e mais perigosa, venham logo!

-Consegue ser mais específica? Precisamos definir nossos alvos.

-Alguns fantasmas estão correndo atrás de civis, uma esfera amarela devorando uma van escolar com pessoas dentro e um macaco –ugh- numa construção. Quanto tempo até chegarem? Já abri o caminho.

A van passou debaixo dos pés da heroína e pelo buraco na parede pixelada, o trio então observou os alvos. A heroína dourada então voa até os céus onde começa a explodir os enormes blocos com socos e rajadas de energia.

-Blecaute, sua descarga de energia e o teleporte são o melhor para lidar com alvos múltiplos, os fantasmas são seus. Sentinela, cuide da van escolar. Eu vou pra construção, tem material de sobra pra eu trabalhar por lá.

O eletrocinético bateu uma espécie de continência no banco do carona e se teleportou pelo espaço do vidro aberto, já Sentinela que possuía treinamento militar de alto nível, abriu a porta traseira da van e saltou, dando um rolamento e caindo já em pé. Já na sequencia parte em disparada na direção da “esfera devoradora”.
Terremoto freia a van e desce apressado dela. Ele olha a construção com um semblante sério, traça uma estratégia rápida e vai até o local.
O símio pixelizado urrou e atirou um tambor contra os operários, que por sorte não são atingidos. Mais uma vez a criatura agarra um dos tambores mas na hora de arremessa-lo acaba se desequilibrando e errando graças a um forte tremor que sentiu abaixo de seus pés.

Um homem negro de cabelos grisalhos se aproxima olhando fixamente seu alvo. O gorilão vem em direção a Gilberto, que consegue se esquivar com facilidade de seus golpes, mas sabia que só evitar ser golpeado não seria o bastante, precisava atacar se quisesse sair dali vivo. Ele então estende uma das mãos e  pedaços de terra e tijolos começam a voar atingindo a criatura que se afasta saltando entre as estruturas de aço da construção. O símio urra batendo em seu peito e parte para um ataque direto.

Não longe dali, Blecaute encontra seus alvos perseguindo algumas pessoas.
- Caraca, eu devo estar nos anos oitenta.
Num teleporte, ele fica entre os civis e os Fantasmas
- Seu inimigo natural ta comendo um ônibus e vocês aqui, que coisa feia...
Provoca o herói elétrico enquanto dispara uma rajada de energia em seus alvos. A eletricidade tinha um efeito direto contra aquelas criaturas.

Denilson consegue notar o dano que causou, mas sabia que antes de destruí-las precisava afasta-las dos civis. Um confronto ali poderia ferir inocentes. Então ele se teleporta entre elas e passa a atacar com cargas mais fracas de seu poder. Cada vez que as criaturas se aproximavam, o rapaz se teleportava para a direção oposta das vítimas. O plano estava dando certo.

Por fim, Sentinela encontra o ultimo alvo. A esfera amarela gigantesca já havia devorado metade de uma van escolar. Sem ter por onde sair, motorista e crianças  se apertavam nos fundos do veículo rezando para aquilo tudo acabar, e a cada mordida que a criatura dava, mais perto do fim aquelas pessoas chegavam.

-- Vamos ver qual é a desse amarelão.
respirou fundo energizando seu campo cinético. Em seguida o herói passa a esmurrar o construto que apesar de se deteriorar onde era atingido, simplesmente ignora os danos e continua a mastigar as ferragens. O rapaz percebe que se não tentasse outra coisa aquelas pessoas seriam as próximas a serem mastigadas.

Com muito esforço ele consegue esmurrar e  finalmente arrancar a porta lateral do veiculo que estava travada, rapidamente o jovem herói auxilia o motorista e as crianças para saírem da van, porém ao baixar a guarda salvando aquelas pessoas, Sentinela é devorado pela esfera amarela.

As peças já não choviam mais,  mas as que haviam caído, ainda obstruíam as passagens naquele quarteirão. Atômica seguia sem muitas dificuldades destruindo as muralhas feitas com os construtos pixelizados. Bombeiros e ambulâncias já estavam nas proximidades.

Na construção, Terremoto se mantinha firme enquanto o gorila pixelizados vinha em sua direção. Os operários gritavam para o herói correr enquanto fugiam, mas o veterano se mantinha concentrado em sua ação.
O construto da um urro enquanto salta para cima do geocinético com seus braços enormes, mas antes que finalizasse o ataque, acaba sendo destroçado por uma série de estalagmites que brotam do chão em frente a Terremoto. Gilberto retomava seu fôlego, ainda não havia acabado, ainda tinham feridos  espalhados por todo o quarteirão para serem resgatados.

Na rua, Blecaute nota que as pessoas já estavam longe o suficiente para ele botar seu plano em pratica. Esfregando as mãos, ele encara os adversários, faíscas voavam de seu corpo que  brilhava bastante. Ele então dispara uma forte rajada de eletricidade, tão intensa que atravessa e explode as criaturas, fazendo um verdadeiro show de fogos no meio da rua.

Dos destroços da van escolar, a enorme esfera amarela rola para trás, se distanciando do veiculo destruído. As crianças que haviam sido salvas, choravam ao ver que o herói que as resgatou tinha sido devorado por aquela criatura bizarra.
A esfera começa a se comportar de forma estranha, rolando de um lado para outro, passando a brilhar com mais intensidade, seus pixels externos começam a se desprender como se ela estivesse se desfazendo, quando der repente a criatura explode, fazendo seus pedaços se espalharem por todo o local.

- Game Over!
Sentinela, parecia exausto, mas não havia sofrido danos, graças a proteção de seu biocampo.
Mesmo sem querer conseguiu destruir o adversário de dentro para fora.

De repente, os blocos pixelizados, e os pedaços dos construtos destruídos simplesmente desaparecerem.

Com o caminho livre, ambulâncias e bombeiros chegam até o local.  Atômica e sua equipe ajudam no resgate das vítimas restantes.
Tudo parecia ter acabado bem na medida do possível, nenhuma vítima grave ou fatal. Pelo menos até agora.
O trio de heróis é surpreendido com a chegada de Terremoto. Ele vinha com um semblante de preocupação enquanto carregava algo em seus braços. Rapidamente  o grupo percebe do que se tratava.


- Cybernética? -Cybernética?

- Eu a encontrei deitada na parte de trás de um carro. O veículo estava totalmente destruído, aquelas peças esmagaram ele todo, por sorte ela saiu praticamente ilesa... o cara que dirigia morreu...

Atômica rapidamente analisa os sinais vitais da garota, nota poucos danos físicos, apenas arranhões superficiais. Mas ainda assim a garota precisava de uma analise mais detalhada e cuidados médicos urgentes.

-Ela precisa de cuidados, vou leva-la agora até a enfermaria do Sindicato. Preciso que vocês continuem aqui ajudando. Tentem descobrir mais alguma coisa se possível, e quem era o rapaz que dirigia o carro. Sinto que isso ainda não acabou...

Com Cybernética em seus braços Atômica voa dali rapidamente sumindo das vistas de seus colegas de equipe.

--------
Terremoto: Geocinese (4)Combate (2) Zona (1) =7 – Sucesso!
Blecaute: Eletrocinese (3) Teleporte (2) Zona (1) =6 + 3 =9 – Sucesso!
Sentinela: Biocampo de Força (2)Força cinética(1) Combate(1) Zona(-1)=3+ 5 =8 – Sucesso!

Cada um ganha 7 pontos de xp.

FIM DA MISSÃO- Conclusão na fase final
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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27/07/15, 03:59 pm

Quando a Fantasia Se Torna Realidade



Bairro Vertical
Loja Quinquilharias & Bugigangas do Sr. Abraão Melin


Uma sineta no alto da porta tilintou com um ruído metálico quando um jovem entrou apressadamente na loja. O velho lojista terminou de limpar os óculos, alisou as dobras da camisa e abriu seu sorriso mais amistoso. Não haviam muitos clientes pagantes nos últimos tempos, apenas visitantes e curiosos que passavam apenas para olhar a imensidão de maravilhas disponíveis nas prateleiras. A entrada do jovem e a esperança de um receber algum pagamento fez-se acender dentro do comerciante um ânimo que há muito não era sentido.

- Seja bem vindo! - Disse animadamente o lojista - Meu nome é Abraão Melin, posso ajudá-lo?

- Hã... oi, meu nome é Cadu. Boa tarde. - Cumprimentou o jovem, tirando o celular do bolso enquanto tentava abrir um sorriso tímido - Acho que pode ajudar sim, por favor. Eu tô pensando em fazer uma fantasia de mago e preciso de algum livro antigo, de preferência com capa de couro e cheia de detalheszinhos. Tem algo do tipo por aí?

- Ora, deixe-me ver. - O comerciante saiu de trás do balcão e começou a perambular entre as enormes estantes de madeira escura - Eu tenho bastante dessas coisas esotéricas por aqui. Ninguém compra, infelizmente. Sabe como é, as pessoas se esqueceram da beleza da magia há muito tempo. Se ocupam demais com seus aparatos tecnológicos e deixam de dar importância ao belo misticismo da natureza.

O jovem tirou os olhos da tela do celular e fitou o velho por alguns segundos. Sua atenção foi aprisionada ao olhar para o velho, como se os cabelos bem penteados e a barba cheia do homem fossem de alguma forma pequenos fios de energia viva. Cadu meneou a cabeça e tentou assimilar o que acabara de escutar, mas toda a informação se perdeu enquanto ele respondia risadas em inúmeros grupos diferentes do WhatsApp.

- É, verdade. - Disse ele enquanto guardava o celular no bolso de trás da calça - Tá difícil ver a beleza real das coisas, né? Mundão tá doido. Achou algo aí?

- Doidos estão os que não se atentam aos detalhes. - O velho se esticou nas pontas dos pés e buscou no alto de um armário uma pequena caixa escura ornamentada com desenhos em azul, dourado e verde - Achei! Ótimo, ótimo. Venha cá.

Ele carregou a caixa até o balcão, colocou-a sobre o tampo de vidro da vitrine e assoprou o pó adormecido da caixa. Várias partículas de poeira preencheram o ar e brilharam com uma luz fosca quando banharam-se no sol que invadia o recinto pelas janelas frontais da loja. Um leve ranger de dobradiças acompanhou as partículas quando a caixa foi aberta, revelando um livro de couro marrom avermelhado com inscritos em baixo relevo na capa.

- O que quer dizer "exsecutionem remissionis et animae uoluntatibus"? - Perguntou Cadu enquanto tentava dizer corretamente para si as palavras

- Nada. Colocaram essas inscrições aí só pro livro ficar bonito. O conteúdo também é fictício, olha. - O lojista tirou o livro de dentro da caixa e colocou nas mãos do jovem - É mágico o suficiente pra você?

As páginas do livro estavam todas detalhadas com um alfabeto arcaico, desenhos antigos e inúmeras runas que Cadu pensou serem nórdicas. Ele começou a se questionar se o objeto era de fato algo fictício ou se havia algo mágico intrincado naquelas páginas. Por fim decidiu que o objeto seria perfeito para seu cosplay, sendo ele verídico ou não.

- É sim, muito bacana. Vou levar. Quanto custa?

- 80 reais sem a caixa. Com ela o preço sobe pra 145.

- Tem desconto?

- Não. Esse já é o menor preço que posso fazer pra você. Sabe como é, as vendas andam fracas ultimamente.

- Hm... Tudo bem, vou levar sem a caixa. - Disse ele entregando um punhado de notas amassadas que tirou do bolso da calça jeans - Vou fazer o maior sucesso no evento com esse livro. Meu cosplay vai ficar bom a beça. Obrigado!

- Imagina, eu é que agradeço. - O comerciante pegou as notas, devolveu o troco e abriu um sorriso contente - Obrigado e volte sempre!

A sineta tilintou mais uma vez quando a porta passou por ela. A atmosfera do estabelecimento caiu gradativamente para um tom sombrio e perverso, deixando os raios solares com receio de invadirem o local com sua glória. As partículas de poeira assentaram novamente na tampa da caixa, ocupando o lugar onde elas sempre pertenceram.

O lojista removeu os óculos e limpou novamente as lentes na barra da camisa, sorrindo com uma cara de satisfação tão incomum quanto a visita de clientes em sua loja.

- Essa eu preciso ver de perto. - Disse e gargalhou, preenchendo todo o vazio empoeirado da loja.

- - - - -

Centro
Evento de cultura japonesa Weeaboo Con 2015


Um mar de gente transformou o pátio do evento em o que parecia uma versão humana dos mais populosos formigueiros. Jovens e adultos caminhavam pra lá e pra cá exibindo seus cosplays de pokémons, garotas escolares e ninjas de vilas ocultas numa demonstração de amor e carinho pelos seus personagens favoritos. Alguns deles preparavam-se durante o ano inteiro para o grande momento em que subiriam ao palco e mostrariam a todos os frutos de sua dedicação e esforço na confecção da melhor fantasia. Um desses jovens era Cadu, que agora ostentava toda a sua vestimenta de um poderosíssimo mago durante sua apresentação (mago esse inventado por ele, entrando na categoria de cosplays originais).

Após ter se apresentado no palco, Cadu foi selecionado a ficar entre os três finalistas de sua categoria. Ele tentou esconder o nervosismo de todas as maneiras, abraçando o livro contra o peito e batendo levemente seu cajado no chão. A tensão no ar era quase palpável, mas o alívio se apossou prontamente de seu corpo assim que seu nome foi citado pela apresentadora do evento.

- E o grande vencedor é Cadu com seu cosplay de mago Cadulnerim, o Esverdeado! Uma salva de palmas!

Uma jovem moça vestindo roupas amarelas e orelhas de pikachu foi até ele e o abraçou, entregando em seguida uma medalha reluzente e alguns vales compra de grandes lojas de artigos da cultura pop. Ele recebeu um beijo no rosto e logo ficou vermelho como uma maçã, contribuindo ainda mais para o seu embaraço.

A apresentadora entregou a ele o microfone.

- Hã... Obrigado galera, nem imaginava que eu ia ganhar. Os outros cosplays tavam ótimos. Foi bom competir com vocês, Fred e Luana--

O segundo colocado trombou com força em Cadu enquanto era levado para fora do palco. Ele puxou o livro e a medalha com brusquidão e tentou pegá-los para si. Em seus olhos havia aquela tonalidade efervescente da fúria misturada com inveja. Cadu segurou o livro da melhor forma que pôde, mas Fred possuía muito mais músculos. Não por acaso, já que seu cosplay era uma versão meio orc do encanador Mario.

- Tu não merece essa medalha, idiota! - Gritou ele, deixando a multidão de espectadores em pleno silêncio - Aposto que comprou todas essas parafernalha aí ao invés de fazer na raça e criatividade que nem todo mundo. Usou o dinheiro do papai, né? Sai daqui, doido! Cê é mó playboy!

A terceira colocada irrompeu entre os dois e tentou separar a confusão puxando o livro das mãos do rapaz enfurecido enquanto gritava para ele se acalmar. Seu cosplay era uma versão cyberpunk de algum personagem do filme Avatar (o que era algo discutível, já que a roupa escolhida por ela lembrava mais uma mistura da Trinity com a Smurfette, só que com um arco nas costas).

- Para com isso, cara! Ele foi escolhido pelos jurados, não você! Deixa de ser babaca, tá estragando o evento de todo mundo.

- Ah é? - Ele puxou o livro pra si com tanta força que a garota cambaleou dois passos pra frete - Se meu cosplay fosse mais real, aposto que esse riquinho escroto não teria me vencido!

Nesse momento o livro brilhou. O couro capa ferveu nas mãos do rapaz e o banhou com uma aura mágica cheia de cores, mas ele não removeu as mãos. Várias runas começaram a brotar em seu corpo, preenchendo toda a sua pele com marcas azuis, douradas e verdes. Os músculos rasgaram seu caminho para fora e cresceram até transformá-lo num ogro de dois metros e meio vestindo macacão azul sobre a roupa vermelha. Os dentes tortos e bestiais marcavam proeminentemente sua boca enquanto ele gritava, desafiando qualquer um dos presentes a superá-lo em força.

Uma corrente de energia multicolorida invadiu também o corpo de Cadu e da jovem garota. Ele perdeu as feições joviais e se transformou em um velho de barba e cabelos grisalhos. Sua fantasia mesclou-se ao corpo, fazendo o robe azul de mago tornar-se parte de si. Suas mãos encarquilharam e seus dedos se tornaram longos e esguios, que se fecharam ao redor do cajado retorcido. Bolas de fogo brotaram de suas mãos e raios saíram de seus olhos enquanto sua consciência se perdia a medida que sua magia aumentava.

Luana caiu no chão se contorcendo como se lava estivesse correndo em suas veias. Sua estatura regrediu até o tamanho de um anão, e o arco que antes era longo e curvo agora havia diminuído e tornado parte de seu braço. As flechas brotavam de sua garganta e ela as preparava prontamente no arco como se tivesse séculos de treino. Sua agilidade era inigualável e ela demonstrava isso enquanto saltava com destreza até o topo da armação do palco, escondendo-se atrás dos refletores e canhões de luz.

Os três urraram do palco em direção ao resto do pessoal e começaram a destruir tudo o que poderia ser destruído. A gargalhada dos três seres ecoou por vários quarteirões do Centro, sinalizando a todos como um cântico de mau presságio.

Objetivos:

> Derrotar Cadu (Mago): ND 10
> Derrotar Fred (Mario Orc): ND 7
> Derrotar Luana (Cyber Na'vi): ND 5
> Salvar a Otacada (Somente jogadores de nível 5 e 6): ND 2 cada
Vital
Vital

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28/07/15, 02:20 pm
Centro
Evento de cultura japonesa Weeaboo Con 2015


- Amor, amor, oque achou do meu cosplay? Dizia Gabi saltitando na frente de Samanta.

- Então... Observava Gabi usando que fazia uma versão meio infantil da Arlequina usando uma mini saia e um moletom preto e vermelho, fazia uma leve cara de desanimo porem sorria e abraçava a cabeça da garotinha.

- Baixinha, se eu dizer que esta ruim estaria mentindo, porem bem que podia usar um shorts ao invés de uma saia.

As duas ficavam discutindo por horas, pois Gabi queria que Vital entrasse no concurso de Cosplay, porem Samy não achava que seu cosplay de Sargento Calhoun do filme Detona Ralph estava bom, no meio dessa discussão Samy via vários rostos familiares algum com poderes e outros sem.

- Melhor lugar para ser quem você realmente é, é esse lugar...

Sorria de leve logo voltando ao olhar sério para uma câmera que surgia do alem afim de registar seu cosplay.

- Gabi? Gabi? GABII!!!! Samy avia perdido Gabi de vista, um evento grande leva as pessoas se perderem, porem Samy não gostava de ficar longe de Gabi, tinha um extinto protetor...

WHATSAPP
Gabi <3
MOOOOR, o concurso de cosplay ta começando vem aqui perto do palco.


A mensagem acalmava Samy até o momento que chegava perto, estava ocorrendo um pequeno fervo no palco, como demorou para conseguir se esgueirar entre as pessoas não viu bem as coisas acontecendo, porem algo nada legal estava por vir.

- Oque diabos é isso???? Então uma onda de magia tomava o palco e os 3 concorrentes começavam a se tornar criaturas aberradoras que logo começavam a colocar todos no local em risco, para Vital aquelo era algo muito complicado, seu uniforme estava em casa e se agisse de cosplay ninguém saberia quem era, porem a Gabi podera descobrir, porem era preciso...

- Por favor, que existam outros cosplayers com o mesmo que eu!!! No meio da multidão Vital alçava voo ficando acima de todos que estavam em panico com a situação.

- Hey! Oque os três acham que estão fazendo?? Terei de bater em todos é isso?


Na mente de Vital mil e uma coisas se passavam para tentar resolver tudo, porem as coisas a levavam em uma desvantagem terrível, porem ela rezava para que sua mira fosse boa...

- PELO ARROZ DE SÃO ARNALDO!!!!!

Vital energizava os punhos e voava na direção do projeto de ORC, porem não iria tentar acerta-lo e sim tetaria acertar o Mago e a garota afim de chamar a atenção de ambos para atacar ela, depois disso tentaria acelerar seu voo o máximo possível para acertar um único soco na cara do ORC em seu maxilar tentando o nocautear porem o plano principal é tentar voar ao redor dele o desferindo rajadas a espera que os outros na tentativa de acerta-la acertem o ORC e o pouco do que ainda restava das pessoas neles os fizessem entrar em conflito entre si.

Comunicador do Sindicato.
VITAL - REFORÇOS PRECISO DE REFORÇOS URGENTE

VANTAGENS:
- Rajadas de Energia: 2
- Voo: 1
- Combate: 2
- Luvas de Contenção: 1
- Zona: 1
Temporal
Temporal

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28/07/15, 08:18 pm
- Cara, não to acreditando que você me trouxe até isso. Era esse o seu Plano B depois do Marcos cancelar a festa dele? - Dizia Arthur para Igor, seu colega de faculdade. - Oitenta por cento dessa otacada não tem mais que quinze anos, cara. A gente vai acabar sendo preso.

- Não, não, relaxa. Não vai dar nada não. Sabe aquelas matérias do mundo animal, quando o guepardo cola no grupo de gazelas e passa o rodo? Então, mesma coisa aqui. A gente tá em menor número, mas a vantagem ainda é nossa. Essas garotinhas de dezessete anos não querem esses lolzeiros virjões que tão aqui. Elas querem a gente, pensa assim.

- Eu até concordo, tirando a parte em que você abriu a boca e cagou isso tudo. Quem curte comer viado é você, cara. Por que a gente não volta pra sua casa e eu como a sua irmã? Parece-me uma boa estratégia de guerra.

Igor apenas ignorou o que ouvira e os dois continuaram a perambular pelo evento. Não demorou muito para que seu amigo encontrasse uma companhia. A garota vestia uma versão um tanto quanto mal-feita de alguma personagem de anime. De alguma forma, aquilo não espantou Arthur, que continuava sua cruzada para sobreviver naquele ambiente hostil de cosplayers com síndrome de down.

Pouco tempo depois, o “aventureiro do mar de otakus” se pegou conversando com uma vendedora de um stand. Finalmente alguém da sua idade, aparentemente. A garota, que parecia não entender nada do que aquele pessoal fantasiado dizia a ela, estava mais interessada no dinheiro que ele aparentava ter do que no que ele tinha a dizer. Obviamente, Arthur não se importava nem um pouco.

De repente, sua atenção é voltada ao palco principal, que não ficava muito longe dali. Um concurso para qual não dava a mínima ocorria ali. Uma imensa confusão começou a se formar, quando a fantasia dos três finalistas começou a tomar vida. Todos começavam a correr, enquanto raios e flechas destruíam todo o local. A vendedora que conversava com Arthur já estava tão longe que parecia ter corrido mais que Néon.

- Ah, não. Vou ter que salvar essa otacada de ser explodida. Deixar aqueles três se resolverem, depois alguém cuida deles.

Assim, o velocista correria o mais rápido possível, tirando a maior quantidade de civis da área de risco que conseguisse, usando de seus reflexos para desviar de qualquer disparo que pudesse ferir a si ou a alguém ali.


Objetivo:
- Salvar 3 otakus: ND 6

Vantagens:
- Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) = 4
Atieno
Atieno

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02/08/15, 02:06 am
Caminhava pela região do Centro, refletindo um pouco, pensando no que fazer para evitar ser despejado. Trajava meu sobretudo preto, para me esconder, mas vi que haviam muitos próximos de mim usando roupas estranhas. Até que fui parado por um garoto, que me chamou a atenção. Ele, além das roupas comuns, estava vestindo uma tiara com orelhinhas de gato, luvas e meias em formato de patas e um cinto que imitava uma cauda de gato. Eu fiquei o encarando, e ele olhava para mim com os olhos brilhando.

- O que foi, garoto? - Perguntei, ajeitando minha touca para me esconder.

- Ô tio... Tava olhando você de longe e... Vem cá, você é furry?

- Furry? - Indaguei, o encarando. Nunca havia ouvido essa palavra antes, só que, parando pra pensar, não é a primeira vez que sou chamado disso. Mas não dessa maneira, claro. - Tá doido, moleque? O que que é isso?

- Ué, tio. É o que você é. Um homem-tigre. Uma pessoa animal. Um furry.

- Olha menino, não tenho tempo pra essas baboseiras. Ah, e não sei como tem coragem de ficar andando por aí com essas coisas. - Começo a andar, passando ao lado dele. - Se nem eu tenho tanta coragem mais... - murmuro, seguindo meu caminho.

- Espera, tio! Deixa eu tirar uma foto sua pelo menos. - Só sei que, depois que o garoto falou isso e me viu rosnando para ele, fugiu de mim. Aparentemente.

Ainda sentia o cheiro desse garoto próximo a mim. Quando me virava pra ver, porém, ele se escondia, e aquilo ia me deixando nervoso. Só parou quando eu fui até ele e me agachei, respirando fundo.

- Garoto. Eu sei lá por que tá tão interessado em mim. Você quer tirar uma foto minha? Pois então tire. - O sorriso dele foi algo legal de ver. Pelo menos isso.

Enquanto posava para a foto, escutei um urro muito forte, vindo do leste. Olhei nessa direção na hora, ignorando os protestos do garoto. Preocupado, arranquei meu sobretudo e joguei para o moleque, que arregalou os olhos ao me ver com o uniforme.

- Nem me encha o saco agora, tenho coisa mais importante pra fazer.

Agilmente corro na direção de onde veio o urro, e não foi muito difícil encontrar o local de onde ele provavelmente tenha vindo, sobretudo com a confusão formada na área onde iria ter aquele evento de cultura japonesa.

Evitando a multidão, salto numa parte mais alta para poder ter uma visão melhor do ocorrido. Eis que vejo duas criaturas, semelhantes a personagens que eu, alguma vez na vida, já tinha visto, sobre o palco. Corro sem emitir som algum, graças ao formato anatomicamente felino de minhas mãos e de minhas patas. Meu alvo é o ogro grandão.

Subo no palco furtivamente, usando algumas caixas de som para me esconder, até que acelero para atacar o ogro pelas costas. Usando a agilidade para chegar rapidamente até lá e a furtividade para não ser notado, coloco minhas garras pra fora e salto nas costas dele, abrindo minha boca para aplicar-lhe uma mordida na região da clavícula. Pretendo manter a mordida o maior tempo possível, para tentar enfraquecê-lo ao máximo, para depois me preocupar em entrar em confronto corporal com ele.

Objetivo: Derrotar Fred (Mario Orc) - ND 7

Vantagens: Furtividade (1) + Superagilidade (2) + Garras e Presas (1) + Zona de Atuação (1) = 5
K.O
K.O

[Bairro] - Centro - Página 3 Empty Re: [Bairro] - Centro

07/08/15, 05:43 pm
- Eu to falando, eu não to entendendo nada! - Dizia indignado, chacoalhando a resvita no alto. - Além de não ter cor, é sem sentido!!!

A vendedora do outro lado do balcão olha para ele com uma cara de que ja sabia o que era. Ela ergue as sobrancelhas.

- Você ja tentou ler de trás pra frente? - Perguntava, com um tom de irrelevancia.

- Olha aqui! - Ele levanta o dedo indicator. - Eu posso não ser daqui, mas ja li coisas o suficientes pra saber a maneira certa de se ler!.

Ao redor as pessoas olhavam, algumas davam risos discretos tampando o rosto. Outras tentavam disfarçar a risada virando a cara. Sehun percebeu a movimentação e comportamento das pessoas. Ele então para de gritar com a vendedora e logo uma expressão de duvida toma o seu rosto.

- Alice, o que esta acontecendo? - Perguntava, como se estivesse falando sozinho.

- Me desculpe… - Respondia a vendedora, achando que Sehun falava com ela. - Mas eu… - Ela então parou de falar quando o Jovem ergueu a mão mostrando a palma, em um jesto de “Espera um minutinho, sua piranha”.

- Isso é uma revista em quadrinhos japonesa. - Respondia Alice na cabeça do Alien. - Eles são lidos de trás para frente, e também são conhecidos como Mangas.

- E VOCÊ NÃO ME AVISA!?!?! - Gritava.

Os jovens otakus começavam a olhar assustado para ele, que parecia estar conversando sozinho, e de certa forma estava.

- Senhor esta tudo bem? - Perguntava a vendedora, dando um passo para trás.

- Você foi bem claro com as suas palavras.Alice, agora vou ler uma historia em quadrinhos, por favor não me interrompa”. - Essa ultima frase foi reproduzida com a voz do Alien.

- Ora sua idiota! Não leve tudo que eu falo ao pé da letra!!!

- Olha, eu vou pedir para que o Senhor tenha mais calma.

- Não, não, eu não estava falando com você. - Esticava as duas mãos em um gesto de “Calma Calma, sua piranha”.



- ALICE, SUA BURRA, NÃO ME DEIXE FALANDO SOZINHO!!

- Senhor, se você continuar agindo dessa maneira eu vou chamar a segurança do local. - Disse em um tom de irritação.

- Senhor, você disse não estar falando comigo.

- VOCÊ SÓ SERVE PRA RECEBER ORDENS E REALIZAR TAREFAS PADRONIZADAS?! VOCÊ SE SOCIALIZA COMO UM CHIMPANZE!

A Vendedora então olha assustado e fica sem reação mediante aquela situação, ela fica parada sem falar e fazer nada…

- AQUELE MALDITO QUE TE COLOCOU NO MUNDO PARECE NÃO SABER FAZER AS COISAS!!!

- JA CHEGA! - Grita a vendedora com os olhos transbordando em lagrimas. Ela sai correndo esbarrando na multidão de curiosos que estavam ali para ver a gritaria.

- Senhor, fico feliz que tenha externado as suas frustrações, mas você não tem muito tempo até os seguranças tentarem te tirar do evento.

Ele para e parece não acreditar no que estava acontecendo, aquele Sistema idiota nem ao menos ligou para o que ele disse.

- Merda! Eu quero ficar mais nesse festival terraqueo! - Ele então vai em direção aos otakus que a vendedora esbarrou segundos antes, e eles abrem caminho para o jovem.

- Sai da minha frente, Pikachu do caralho. - Dizia empurrando um Otaku gordinho vestido de pikachu.

- Alice, você é a unica coisa no mundo que me tira do sério!


Para o azar de Koo’Hun os seguranças estavam perto demais e a alguns metros dali eles o avistaram.

- Para ai! - Gritou o segurança.

Viajante se preparava para correr quando, graças aos seus sentidos aguçados ouviu ao longe uma gritaria de panico. Ele então desiste de correr e tenta se concentrar para achar a origem do tumulto.

- Ya na hora de você ir embora! - Dizia o segurança segurando no braço do Viajante, ofegante por ter corrido alguns metros. Ele tanta puxar o jovem, mas para seu espanto ele não se move nem 1 centimetro.

- Olha, eu adoraria te descer na porrada, de verdade. Mas eu sou o Nice Guy, não posso fazer isso. E olha, ta ouvindo? Tão precisando de você em outro lugar.

Quando ele abre a boca para retrucar as palavras do jovem, alguém pede ajuda no Radio, era uma emergencia das grandes. Ele então solta o braço de Sehun e vai atender ao chamado no radio.

- Quando eu resolver isso espero não te ver aqui de novo.

- Você não vai resolver isso…- Diz pra si mesmo, mostrando um sorriso de canto de boca.
____________

No loca, o Viajante, ja todo trajado no intergalactico, observava a situação.

- Olha o tanto de opções que eu tenho hoje! Um Open Bar de porradaria! - Dizia, olhando para os inimigos e se alongando.

Viajante ira usar sua camuflagem para chegar mais perto do Mago, visto que ele usa ataques a distancia, precisaria chegar perto o suficiente para ataca-lo. Feito isso, ira juntas seus batões de esgrima para virar um unico bastão, atacando o Mago com velocidade (Super-Agilidade) e Força (Super-Força). Golpeando os braços para desarma-lo e a cabeça para deixa-lo inconsciente. Sua blindagem sera utilizada para absorver os danos que o inimigo lhe causa, visto que sua agilidade na esquiva possa falhar. E ficara sempre atento ao seu redor com seus sintidos aguçados para não ser pego de surpresa e sempre ter uma noção do que esta acontecendo em sua volta.

Atacar o Mago do caralho.

Super-Agilidade: 2
Bastões: 1
Super-Força: 1
Camuflagem: 1
Blindagem: 1
Sentidos-Aguçados: 1
(Minha zona é o Jardim da redenção, não sei como calcular essa desgraça direito.)
Meia-Noite
Meia-Noite

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14/08/15, 06:44 pm
Desfilando meio a multidão de otakus, nerds e geeks fascinados por cultura pop, Cybernética (ou Hatsune Miku) já perdia a conta de quantas fotos já havia tirado com cada um de seus fans.  Havia sido proibida de participar do concurso de cosplays pela organização do evento, mas foi concedido um espaço para uma palestra de Mariana sobre mídias digitais.

“Se eu tiver viva até lá” – Pensou enquanto cumpria a promessa feita em
sua página, exibindo seus poderes e materializando construtos sugeridos pelos fans.

“Tartaruga bakugan with lasers, sério isso?”

-Cybernética, por que você não veio de heroína? - Perguntou um jovem apontando sua câmera para tirar algumas fotos.

-Queridinho, meu uniforme é para assuntos mais “Profissionais”, além do mais... você não gostou do meu cosplay? - Disse fazendo uma pose sensual e desfazendo os construtos numa nuvem de cristais.

O jovem apenas engoliu seco e concordou meando a cabeça. Sorrindo Mariana prosseguiu até o palco do evento, que logo teria que ceder espaço para a resolução do concurso. Os últimos eventos haviam sido conturbados para a vida heroica e pessoal da Vlogueira, deixando sua vida de celebridade de lado. Entretanto o evento de anime estava sendo uma boa oportunidade para retomar a rotina e reestabelecer um novo contato com os fans.

________________

-Valeu pessoal, aguardem novidades! – Mariana terminava de se despedir deixando o palco e descendo até o camarim, onde os candidatos do concurso de cosplay se encontravam numa pilha de nervos. Com exceção do fantasiado de Mario Orc, que já estava contando com a vitória certa.

-Ok queridos, o palco é todo de vocês, Boa sorte!

-Não preciso de sorte... – Repetiu o grandalhão subindo as escadas até o palco.

-Eu hein...

-relaxa, tem gente que leva a sério demais essas competições - Disse a competidora Luana fantasiada de Cyber Na'vi.

-Hunf nem me fale, conheço esse tipo!


Antes que Mariana conseguisse tirar toda a maquiagem do rosto os gritos de pânico começaram a ecoar do lado de fora, toda a competição havia saído do controle, e uma especie de magia havia tomado os 3 primeiros colocados. Cybernética partiu em direção de ajudar Luana, fora de controle e transformada num smurf de arco e flecha tecnológico, como descreveu Mariana ao comunicar o sindicato.

Derrotar Luana (Cyber Na'vi): ND 5

Ação: Cybernética pretende aproveitar algumas ideias de construtos dos fans, materializando um samurai robô para distrair Luana e se proteger das flechas. Irá realizar reparos na estrutura do palco caso seja afetada. Em seguida pretende agarrar Luana materializando uma garra de pixels.

Materializar construtos (3) + Manipular construtos (2)
Dínamo
Dínamo

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15/08/15, 02:22 pm
Fabio caminhava distraído pelas ruas movimentadas do Centro. Com um tablet recém adquirido em mãos seus olhos vidrados na tela acompanhavam a leitura de um site cujo conteúdo representava sua maior paixão, botânica. Quem o conhecia pessoalmente o intitulava como "nerd ecologista não aderente as tecnologias que moviam o capitalismo" O que de fato era verdade. Mas, após um período de relutância o garoto da floresta viu naquela nova aquisição a porta que o levaria para um mundo de conhecimento muito maior do que ele havia aprendido a vida inteira morando em meio a flora de Novo Acre.

Em pouco tempo Fabio havia se tornando mais um dos escravos-zumbis da tecnologia. Ele andava pelas calçadas grudado no tablet e supostamente falando sozinho e estranhamente ninguém dava a mínima. A prática já havia se tornado comum. No ponto de ônibus próximo haviam mais dois ou três com celulares na mão tão hipnotizados quanto ele. Mas, diferente dos viciados em whatsapp, instagran e facebook Fabio usava aquela ferramenta para outro propósito.

- Cara esse site é demais. Tem plantas que eu nunca nem tinha ouvido falar, olha:
Spoiler:

- Aqui diz que essa árvore era utilizada como matéria-prima na confecção de armas. Ta vendo essas ilustrações? Pergunta Fabio ao ser ancestral com quem divide corpo e mente. – É assim que meus ancestrais indígenas faziam seus tacapes e clavas.
- A floresta sempre foi generosa para com aqueles que nela habitam.
- Sem dúvida. Olha essa outra:
Spoiler:

- Carai! Aqui diz que um número entre 10 e 50 milhões de pessoas no mundo apresentam reação alérgica devido essa planta todo ano. Ia ser ótimo usá-la contra os bandidos dessa cidade! Empolgado Fabio surpreendia-se a cada nova informação que adquiria imaginando como usá-las nas futuras missões em que o Sindicato o enviaria.

- Então, eu tenho acesso a todo este “arsenal” quando me transformo em você?
- Se você for um com a natureza, sim. Meu poder lhe dará acesso a imensidão de todo o verde que existe.
- Mesmo que não sejam plantas provenientes desta região geográfica?
- Eu sou um ser que gera vida à partir do verde meu jovem. A vida está em toda parte. A vida está em mim.
- Então se você é capaz de gerar vida. Pode criar novas espécies de plantas, provavelmente até quimeras vegetais, certo?
- De fato. Como eu te disse não há barreiras que contenham a natureza. Eu sou um com você, meus dons estão a sua disposição desde que consiga controlá-los!
- Legal...

A conversa entre Fabio e seu "amigo imaginário" é interrompida quando próximo dali gargalhadas estridentes ecoam tão alto que chamam a atenção do jovem para o que a princípio parecia ser um evento empresarial. Estrondos maiores de destruição seguidos alvoroço e muita correria de adolescentes para fora do local fazem Fabio se aproximar.

- O que está acontecendo? Pergunta Fabio a um dos que deixam o lugar.
- Os fantasiados. Eles piraram. Tão quebrando tudo!

Dando lugar a entidade da natureza transformando-se numa árvore humanóide Druida adentra o local.

- Que lugar é esse? Pergunta o ser da floresta a Fabio em sua mente.
- Não sei! Mas, a cada dia que passa acho o pessoal da cidade grande cada vez mais estranho!

Próximo do que parecia ser os restos de um palco desmoronando onde seres esquisitos lutavam entre si restavam algumas pessoas que não conseguiam se desvincilhar dos destroços para deixarem o local em segurança. São eles que Druida fita os olhos para ajudar.

- Olha mãe, olha! É o groot! Ele veio nos salvar! Aqui! Aqui Groot estamos aqui!
- Ela nos chamou de quê? Deixa pra lá!

Ação: Druida pretende usar todos seus poderes para transformar seu corpo numa árvore-casa de pequeno porte conhecida como *Baobá para abrigar quatro civis enquanto os conduz em segurança para fora do local. ND 8.

Spoiler:

Vantagens: Fitocinese (3), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Zona Rural (-1)


Última edição por Druida em 17/08/15, 10:15 am, editado 1 vez(es)
Caveira FH
Caveira FH

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16/08/15, 08:27 pm
-    
Sala de Reuniões do Sindicato
Atômica se encontrava sentada em uma das cadeiras da sala de reuniões, na mesa haviam algumas fichas e relatórios espalhados. Junto da heroína dourada havia um engravatado, um dos responsáveis por coordenar as ações dos heróis no Sindicato.

-  E então qual é a situação?   Pergunta a heroína.

-  Bem, basicamente preciso de você em uma tarefa especifica. Como pode notar na sua mesa tem algumas fichas de um fugitivo que estamos na cola já tem algum tempo...           Responde o engravatado.

-  Oni? Eu nunca vi ou ouvi falar desse cara antes.

-  Ele não é da nossa cidade. Se trata de um meta humano extremamente perigoso e descontrolado. Bem apenas quando ele fica com raiva, no geral é só um ladrãozinho de vinte e poucos anos viciado em coisas de nerd. Mas quando ele se transforma, como pode notar nessas fotos vira essa criatura enorme, gorda com chifres, presas e garras  e sem controle nenhum...

-  Aqui ta dizendo que ele devorou um policial... Onde eu entro nisso tudo?

-  Já fazem três anos que estamos na cola dele, o garoto é esperto, sabe se esconder bem, mas deixou uma brecha. Ano passado conseguimos imagens dele em um evento de cultura pop o “Weeaboo Com”. Pedimos imagens do ano retrasado e encontramos ele lá também. Tudo indica que esse ano não será diferente. Então o pegaremos lá! Você é uma das mais experientes do nosso elenco, e também pode aguentar um combate contra a criatura. Preciso que você vá a esse evento, se encontrar Mauricio Ikeda, tire-o de lá e leve para um lugar vazio, sem civis. Caso o moleque se transformar você nocauteia ele. Simples assim!

-  Super simples. Ele tem um rosto comum, e ainda é japonês. Não vai me dizer que quer que eu vá fantasiada de desenho animado nesse lugar também né?

-  Vá como Atômica mesmo. Eles nem vão perceber que você é você lá....

---------


Centro
Evento de cultura japonesa Weeaboo Con 2015


Caminhando no evento de um lado para o outro com uma foto em mãos a heroína procurava seu alvo, mas parecia em vão. Horas andando no meio da multidão e nada. Próximo a uma área onde ocorria um campeonato de cosplayers uma garota cutuca as costas de Katya.

- Moça, moça  posso tirar uma foto com você? - Pergunta uma garota vestida de algum personagem de desenho animado.
- Ahh.. claro pode sim...Responde a cientista ainda meio sem jeito, já havia posado pra várias fotos, mas ainda não conseguia se acostumar.

- Valeu viu, ficou show seu cosplay de Atômica, sou fã dela também, ela detona!
-  errr.. Obrigada!

A garota se retira e vai conferir a foto no celular de sua amiga.
- Ficou top a foto heim ,me amarrei no cosplay dela.

- É ta bem legal, mas eu vi umas melhores e mais fieis, esse faltam alguns detalhes, vamos procurar as outras. Diz a outra menina enquanto as duas  caminham entre a multidão.


Outras melhores? Perai eu sou a original como pode ter uniforme mais fiel que o meu próprio?
Pensava a heroína impressionada com o que havia ouvido.

Uma forte gargalhada assombrosa como se estivesse saindo de auto falantes corta os pensamentos da heroína. Ela percebe uma aglomeração de pessoas correndo na direção oposta de um palco, havia muita gritaria.

Será o tal do Oni? Droga cheguei tarde demais!

Partindo como uma bala, a heroína dourada vai na direção do palco onde os colsplays se apresentavam, lá ela nota três criaturas estranhas, nenhuma batia com as características do bandido que ela procurava.

Ela não entende a lógica daqueles três seres, até ver um deles com uma aparência de um mago ou algo do tipo. Provavelmente eram fruto de magia.

Eu odeio magia, ainda nem sei se acredito, mas acho que você fez isso...   Pensa a heroína enquanto voa na direção do Mago.

Atômica pretende agarrar a criatura e arrasta-la para longe da multidão, caso consiga irá tomar distancia e atacar com suas rajadas de energia, ou com força bruta. No caso de sofrer algum ataque ela irá absorver a energia e devolve-la na forma de suas fortes rajadas.


> Derrotar Cadu (Mago): ND 10

Vantagens:Absorção de Energia: 2 Controle de Energia: 3 Super Força: 3 Super Resistência: 3 Vôo: 2 ZC: 1

Desvantagens: Instabilidade: -1
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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16/08/15, 11:59 pm
Escreveu e não postou, a missão fechou.
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