[Bairro] - Favela do Cabrião
+14
Chip
Índigo
Vital
Quimera Azul
Espectro
Adaptiva
Ironia
Paradoxo
Caveira FH
Sombria
Atieno
Víbora.
QuimeraBranco
Administrador
18 participantes
Página 2 de 2 • 1, 2
Re: [Bairro] - Favela do Cabrião
22/06/15, 02:22 pm
Há algumas semanas, Ronin havia descoberto sobre uma nova droga no mercado, a Crystal, depois de prender alguns assaltantes. Apesar de saber o básico sobre seus efeitos, ele sabia bem pouco sobre seus efeitos e, o mais importante, quem fornecia. Bater em peixes pequenos não estava adiantando, então era hora de fazer algo mais sutil...
___________________________________________
O show do MC Biruleibe estava sendo bastante comentado por alguns velhos colegas de Heitor. Ele sabia bem que esse tipo de evento era um chamariz para o consumo de Drogas. Mas a citação do nome Crystal o fez olhar com mais interesse para o show. Seu plano era basicamente ir ao show, disfarçar o quanto puder e tentar localizar quem estava trafegando a droga. Achando o traficante, iria rastreá-lo até achar o fornecedor. Mas uma festa dessas era palco para possíveis conflitos, então Heitor estaria preparado para caso Ronin tivesse que dar as caras.
O uniforme dava para esconder usando roupas largas. O máximo que poderiam pensar era que ele estava tentando esconder alguma arma ou o produto de um roubo. Sua Bokken, o mais difícil de levar, ele iria embrulhar junto a algumas vassouras e fingir estar carregando uma encomenda. Mais um boné e a touca da jaqueta para dificultar a vista de seu rosto, e Heitor estava pronto para chegar o mais perto da toca dos leões...
No dia do show, naturalmente as ruas estavam pouco movimentadas. Os que passavam ou estavam voltando para casa, ou indo ao show, por isso não foi tão difícil achar o local. No caminho, entretanto, algo inesperado aconteceu. Heitor sentiu um tremor próximo de onde estava, e logo após isso houve gritos. A medida que se aproximava, Heitor vê muitas pessoas correndo, e os gritos e tremores aumentavam.
O que está acontecendo?
Sei lá, cara... ouvi que um desses super caras esta tendo uma overdose de Crystal. Eu é que não fico perto dessas coisas!
Um meta humano com Overdose? Será? Heitor corre para um lugar reservado e se desfaz do disfarce, e Ronin aparece no local onde tudo acontecia. Sua presença era visivelmente incômoda para alguns lá, mas ao mesmo tempo um alívio. Um jovem estava encurvado ao chão, e dele emanava energia vibratória. A reação de Ronin foi correr até o rapaz, mas foi logo rechaçado pela energia.
O que posso fazer? Ele está completamente fora de controle! Como vou...?
Ronin então se posiciona, como se estivesse preparado para atacar. Ele observava a onda de energia que o rapaz emanava. E concentra toda sua atenção nisso. A onda tinha que variação de comprimento? Seu objetivo: Observar o padrão da onda, testa-la com rajadas de fogo para medir o seu comprimento, e avançar driblando suas fraquezas, forçando sua passagem usando sua rapidez e desviando a força contrária com sua Bokken. Faria isso até conseguir chegar até o jovem e acerta-lo com a espada, para o desacordar e assim fazer cessar a energia que ele emanava.
Objetivo: Impedir que Maicon cause mais destruição (ND 6)
Vantagens: Lutas (para desviar e driblar a energia como se estivesse defendendo um ataque) +1, Pirocinese (para testar as fraquezas da onda de energia) +1, Armas Brancas (para forçar sua entrar a dentro do campo de energia e defletir a força contrária) +2, Bokken especial (que pode resistir a força e usar para desmaiar o jovem) +1.
___________________________________________
O show do MC Biruleibe estava sendo bastante comentado por alguns velhos colegas de Heitor. Ele sabia bem que esse tipo de evento era um chamariz para o consumo de Drogas. Mas a citação do nome Crystal o fez olhar com mais interesse para o show. Seu plano era basicamente ir ao show, disfarçar o quanto puder e tentar localizar quem estava trafegando a droga. Achando o traficante, iria rastreá-lo até achar o fornecedor. Mas uma festa dessas era palco para possíveis conflitos, então Heitor estaria preparado para caso Ronin tivesse que dar as caras.
O uniforme dava para esconder usando roupas largas. O máximo que poderiam pensar era que ele estava tentando esconder alguma arma ou o produto de um roubo. Sua Bokken, o mais difícil de levar, ele iria embrulhar junto a algumas vassouras e fingir estar carregando uma encomenda. Mais um boné e a touca da jaqueta para dificultar a vista de seu rosto, e Heitor estava pronto para chegar o mais perto da toca dos leões...
No dia do show, naturalmente as ruas estavam pouco movimentadas. Os que passavam ou estavam voltando para casa, ou indo ao show, por isso não foi tão difícil achar o local. No caminho, entretanto, algo inesperado aconteceu. Heitor sentiu um tremor próximo de onde estava, e logo após isso houve gritos. A medida que se aproximava, Heitor vê muitas pessoas correndo, e os gritos e tremores aumentavam.
O que está acontecendo?
Sei lá, cara... ouvi que um desses super caras esta tendo uma overdose de Crystal. Eu é que não fico perto dessas coisas!
Um meta humano com Overdose? Será? Heitor corre para um lugar reservado e se desfaz do disfarce, e Ronin aparece no local onde tudo acontecia. Sua presença era visivelmente incômoda para alguns lá, mas ao mesmo tempo um alívio. Um jovem estava encurvado ao chão, e dele emanava energia vibratória. A reação de Ronin foi correr até o rapaz, mas foi logo rechaçado pela energia.
O que posso fazer? Ele está completamente fora de controle! Como vou...?
Ronin então se posiciona, como se estivesse preparado para atacar. Ele observava a onda de energia que o rapaz emanava. E concentra toda sua atenção nisso. A onda tinha que variação de comprimento? Seu objetivo: Observar o padrão da onda, testa-la com rajadas de fogo para medir o seu comprimento, e avançar driblando suas fraquezas, forçando sua passagem usando sua rapidez e desviando a força contrária com sua Bokken. Faria isso até conseguir chegar até o jovem e acerta-lo com a espada, para o desacordar e assim fazer cessar a energia que ele emanava.
Objetivo: Impedir que Maicon cause mais destruição (ND 6)
Vantagens: Lutas (para desviar e driblar a energia como se estivesse defendendo um ataque) +1, Pirocinese (para testar as fraquezas da onda de energia) +1, Armas Brancas (para forçar sua entrar a dentro do campo de energia e defletir a força contrária) +2, Bokken especial (que pode resistir a força e usar para desmaiar o jovem) +1.
- Atieno
Re: [Bairro] - Favela do Cabrião
28/06/15, 05:25 pm
Favela do Cabríão, fim de tarde
Lá estava eu, de volta ao ponto onde tive aquele desagradável encontro com o rato demoníaco. Naquele dia, eu havia prometido a um novo amigo que iria ajudá-lo numa coisinha. Enquanto subia o morro furtivamente, a noite ia aparecendo aos poucos. As poucas luzes iam sendo acendidas - quando não estavam com defeito - e iluminando os barracos.
Enquanto subia, vi uma área com uma música muito alta sendo tocada. O som me irritava, me forçando a colocar as mãos nos ouvidos. Uma música horrível, num volume que feria meus ouvidos. Quer coisa pior do que essa? Piora quando é funk o que está tocando. Argh! Odeio isso.
Ainda próximo do local, cheguei até meu destino: a casa de Celso, o rapaz que ajudei na madrugada em que Nova Capital foi atacada por aqueles monstros.
- Pelo que me lembro, é aqui... - dou uma farejada no local - Hum... Veja misturado com Cândida e lustra-móveis. É aqui mesmo.
Respirando fundo, bato na porta, e sou recebido por uma senhora, aproximadamente 1,60m de altura, meio gordinha, de cabelo comprido e cacheado, pele negra até que bem cuidada. Ela abriu um sorriso ao me ver e se virou para dentro.
- Celso! Venha cá minino! Vem vê quem que apareceu aqui
- Tô indo, mãe - disse o rapaz, indo até a porta. Quando ele chegou ali, também abriu um sorriso - Tigre! Como que vai? - ele esticou sua mão, e eu o cumprimentei.
- Ah, vou bem... - ainda escutava a música sendo tocada de longe, e aquilo ainda me irritava um pouco, me fazendo baixar as orelhas - Então, lembra que eu te ajudei a te levar pra casa, e tal? Então, eu vim aqui pra ver se vocês estavam precisando de alguma ajuda e... - paro de falar e levo minhas mãos às orelhas, tentando baixá-las para tentar aliviar um pouco o som.
- Que que foi, cara? - Celso me perguntou
- Ah, nada... É esse funk que tá me incomodando... Sabe, eu não pareço apenas com um tigre. Farejo e escuto igual. E essa música tá indo lá dentro dos meus ouvidos e acabando com tudo
- Vish, deixa eu ver se consigo pegá algo aqui pra cobrir tuas orelhas e... - a senhora ameaçava entrar na humilde casinha, mas parou quando eu lhe respondi.
- Não não, obrigado, mas não precisa. Eu já to acostumado com isso... É assim desde que eu era fihote. Pois bem - bato uma mão na outra, mostrando que estava no pique - Vocês estão precisando de algo?
- Ih tigrinho, acho que num tamo precisando de nada agora não - a senhora me respondeu - Mas agradeço pela ajuda. Quando a gente precisar eu peço pro Celso te preocurar
- Tudo bem... Então já vou indo
- Espera! - nem tinha percebido que Celso havia saído de lá. Ele vinha correndo de dentro da casa - Se quiser pode ir comigo. Vamo lá, eu sei que você não gosta, você acabou de falar isso, mas acho que vai gostar de saber sobre algo...
Olho para os lados, passo a mão nas minhas orelhas e respondo para ele.
- Tudo bem, vamos lá. Vim aqui disposto a fazer algo, então vamos fazer isso - digo.
"E lá vou eu ter dores de cabeça por causa de músicas altas" - penso.
Descendo um pouco na direção do campinho, converso com o rapaz, que me conta algo sobre uma nova droga, e que ela provavelmente estava sendo distribuída naquela festa. Chegando mais perto, noto que a música parou, e vejo a correria e o tumulto que se inicia. Olho para o lado e vejo que Celso parou também.
- Cara, volta pra sua casa e liga pra polícia agora. Eu vou ver o que que tá havendo.
- Tem amigos meus lá, cara. Deixa eu ir contigo e...
- Você vai se machucar se não fizer o que eu te pedi. Vai! - ergo um pouco o tom de voz, e vejo que ele ficou assustado. Pelo menos, no entanto, ele atendeu ao que eu lhe disse e foi correndo na direção de sua casa.
Dali, comecei a correr na direção do local onde o baile estava acontecendo Chegando perto, vi várias pessoas sendo jogadas umas contra as outras, senti um forte tremor de terra, e uma enorme cratera estava ali, com alguém no meio. Olhei do outro lado e vi o MC Biruleibe - o que estava se apresentando hoje - caído. O tremor havia sido forte e, de onde eu estava, pude ver a estrutura balançar.
"Se isso cair, adeus Biruleibe" - pensei.
Sem pestanejar, comecei a correr na direção da estrutura, me esquivando de algumas pessoas que corriam. Havia o risco de um novo tremor detonar tudo, então precisava agir rápido. Furtivamente, vou passando pelas pessoas e corro para chegar no palco. Com muito cuidado, pretendo subir no palco e, o mais rápido que puder, irei até o cantor. Não há tempo para tomar algum procedimento de primeiros socorros, então pretendo pegá-lo e colocá-lo num dos meus ombros, correndo dali o mais rápido possível. No caminho, pretendo encostar minha cabeça na altura do peito do MC para, com minha audição aguçada, acompanhar seus batimentos cardíacos e sua respiração, e acompanhar os sons que a estrutura poderia emitir caso estivesse prestes a cair.
Objetivo:
- Salvar MC Biruleibe: ND4
Vantagens: Furtividade (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Visão Noturna (1), Zona de Atuação (0) = 5
Lá estava eu, de volta ao ponto onde tive aquele desagradável encontro com o rato demoníaco. Naquele dia, eu havia prometido a um novo amigo que iria ajudá-lo numa coisinha. Enquanto subia o morro furtivamente, a noite ia aparecendo aos poucos. As poucas luzes iam sendo acendidas - quando não estavam com defeito - e iluminando os barracos.
Enquanto subia, vi uma área com uma música muito alta sendo tocada. O som me irritava, me forçando a colocar as mãos nos ouvidos. Uma música horrível, num volume que feria meus ouvidos. Quer coisa pior do que essa? Piora quando é funk o que está tocando. Argh! Odeio isso.
Ainda próximo do local, cheguei até meu destino: a casa de Celso, o rapaz que ajudei na madrugada em que Nova Capital foi atacada por aqueles monstros.
- Pelo que me lembro, é aqui... - dou uma farejada no local - Hum... Veja misturado com Cândida e lustra-móveis. É aqui mesmo.
Respirando fundo, bato na porta, e sou recebido por uma senhora, aproximadamente 1,60m de altura, meio gordinha, de cabelo comprido e cacheado, pele negra até que bem cuidada. Ela abriu um sorriso ao me ver e se virou para dentro.
- Celso! Venha cá minino! Vem vê quem que apareceu aqui
- Tô indo, mãe - disse o rapaz, indo até a porta. Quando ele chegou ali, também abriu um sorriso - Tigre! Como que vai? - ele esticou sua mão, e eu o cumprimentei.
- Ah, vou bem... - ainda escutava a música sendo tocada de longe, e aquilo ainda me irritava um pouco, me fazendo baixar as orelhas - Então, lembra que eu te ajudei a te levar pra casa, e tal? Então, eu vim aqui pra ver se vocês estavam precisando de alguma ajuda e... - paro de falar e levo minhas mãos às orelhas, tentando baixá-las para tentar aliviar um pouco o som.
- Que que foi, cara? - Celso me perguntou
- Ah, nada... É esse funk que tá me incomodando... Sabe, eu não pareço apenas com um tigre. Farejo e escuto igual. E essa música tá indo lá dentro dos meus ouvidos e acabando com tudo
- Vish, deixa eu ver se consigo pegá algo aqui pra cobrir tuas orelhas e... - a senhora ameaçava entrar na humilde casinha, mas parou quando eu lhe respondi.
- Não não, obrigado, mas não precisa. Eu já to acostumado com isso... É assim desde que eu era fihote. Pois bem - bato uma mão na outra, mostrando que estava no pique - Vocês estão precisando de algo?
- Ih tigrinho, acho que num tamo precisando de nada agora não - a senhora me respondeu - Mas agradeço pela ajuda. Quando a gente precisar eu peço pro Celso te preocurar
- Tudo bem... Então já vou indo
- Espera! - nem tinha percebido que Celso havia saído de lá. Ele vinha correndo de dentro da casa - Se quiser pode ir comigo. Vamo lá, eu sei que você não gosta, você acabou de falar isso, mas acho que vai gostar de saber sobre algo...
Olho para os lados, passo a mão nas minhas orelhas e respondo para ele.
- Tudo bem, vamos lá. Vim aqui disposto a fazer algo, então vamos fazer isso - digo.
"E lá vou eu ter dores de cabeça por causa de músicas altas" - penso.
Descendo um pouco na direção do campinho, converso com o rapaz, que me conta algo sobre uma nova droga, e que ela provavelmente estava sendo distribuída naquela festa. Chegando mais perto, noto que a música parou, e vejo a correria e o tumulto que se inicia. Olho para o lado e vejo que Celso parou também.
- Cara, volta pra sua casa e liga pra polícia agora. Eu vou ver o que que tá havendo.
- Tem amigos meus lá, cara. Deixa eu ir contigo e...
- Você vai se machucar se não fizer o que eu te pedi. Vai! - ergo um pouco o tom de voz, e vejo que ele ficou assustado. Pelo menos, no entanto, ele atendeu ao que eu lhe disse e foi correndo na direção de sua casa.
Dali, comecei a correr na direção do local onde o baile estava acontecendo Chegando perto, vi várias pessoas sendo jogadas umas contra as outras, senti um forte tremor de terra, e uma enorme cratera estava ali, com alguém no meio. Olhei do outro lado e vi o MC Biruleibe - o que estava se apresentando hoje - caído. O tremor havia sido forte e, de onde eu estava, pude ver a estrutura balançar.
"Se isso cair, adeus Biruleibe" - pensei.
Sem pestanejar, comecei a correr na direção da estrutura, me esquivando de algumas pessoas que corriam. Havia o risco de um novo tremor detonar tudo, então precisava agir rápido. Furtivamente, vou passando pelas pessoas e corro para chegar no palco. Com muito cuidado, pretendo subir no palco e, o mais rápido que puder, irei até o cantor. Não há tempo para tomar algum procedimento de primeiros socorros, então pretendo pegá-lo e colocá-lo num dos meus ombros, correndo dali o mais rápido possível. No caminho, pretendo encostar minha cabeça na altura do peito do MC para, com minha audição aguçada, acompanhar seus batimentos cardíacos e sua respiração, e acompanhar os sons que a estrutura poderia emitir caso estivesse prestes a cair.
Objetivo:
- Salvar MC Biruleibe: ND4
Vantagens: Furtividade (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Visão Noturna (1), Zona de Atuação (0) = 5
- Quimera Azul
Re: [Bairro] - Favela do Cabrião
28/06/15, 09:58 pm
Após resolver os problemas na favela do Cabrião, os fiéis da Igreja da Fé Global, que foram ajudados por mim passaram a insistir constantemente pela minha presença na igreja. Como sou conhecido eles foram até no meu dojo para enviar um convite do Pastor Apóstolo R. R. Macedo escrito a mão. Insistiram tanto que um dia resolvi aceitar e fui à igreja deles.
Como sempre, o local estava lotado de gente. Gente de vários bairros de Nova Capital que foram para buscar ajuda espiritual. Eu não vou negar que no fundo eu estava mesmo pensando em buscar um conforto para meu espirito depois do que ocorreu em Novo Acre. Lembrar-se daquelas crianças ainda me faziam muito mal. Logo, vou ver se aqui eu encontro o conforto prometido.
Mesmo sendo eu um gigante com cara de boi, eu não fui humilhado nem nenhuma daquelas pessoas olhou para mim com raiva ou temor. Pelo contrario, muitas pessoas vinham me agradecer pelo que fiz. Isso era um ponto positivo para o local e eu até estava me sentindo bem. Fui informado que o Apóstolo R. R. Macedo ainda não tinha se recuperado, mas estava feliz por que eu tinha comparecido.
Em um determinado momento, o pastor Fernando, que ocupara o local do Pastor Macedo começava a gritar e a orar bem alto, evocando as forças superiores para abençoar os presentes, e um leve tremor aconteceu. Muitas pessoas gritaram louvores e algumas já ficaram assustadas. Eu fui um que fiquei assustado. O mesmo ocorreu mais duas vezes sendo que na terceira o tremor foi tão forte que o culto parou e algumas pessoas correram apavoradas para fora da igreja.
Acreditando que se tratava de algo fora do normal eu corri pra fora a tempo de ver que na casa de show próximo ao templo estava tendo uma festa de funk e algumas pessoas estavam correndo pra fora e gritando: META HUMANO, CORRAM!!!
Correndo para dentro eu vi que o epicentro desses tremores todos era um jovem no meio de uma cratera que gritava muito. Sem perder tempo vou tentar ajudar.
Ação: Avançando contra as ondas de choque em posição bovina e com pisadas fortes, Dominik pretende se aproximar-se do Maicon e vai tentar aplicar uma técnica rápida de imobilização de Jiu-jitsu para desacordá-lo. Depois acionar o sindicato e saber o que fazer ou para onde levar esse menino.
Objetivos: Impedir que Maicon cause mais destruição: ND6
Vantagens: Super Força (+2) Super Resistencia (+2) Luta (+1) ZN (-1) = (4)
Como sempre, o local estava lotado de gente. Gente de vários bairros de Nova Capital que foram para buscar ajuda espiritual. Eu não vou negar que no fundo eu estava mesmo pensando em buscar um conforto para meu espirito depois do que ocorreu em Novo Acre. Lembrar-se daquelas crianças ainda me faziam muito mal. Logo, vou ver se aqui eu encontro o conforto prometido.
Mesmo sendo eu um gigante com cara de boi, eu não fui humilhado nem nenhuma daquelas pessoas olhou para mim com raiva ou temor. Pelo contrario, muitas pessoas vinham me agradecer pelo que fiz. Isso era um ponto positivo para o local e eu até estava me sentindo bem. Fui informado que o Apóstolo R. R. Macedo ainda não tinha se recuperado, mas estava feliz por que eu tinha comparecido.
Em um determinado momento, o pastor Fernando, que ocupara o local do Pastor Macedo começava a gritar e a orar bem alto, evocando as forças superiores para abençoar os presentes, e um leve tremor aconteceu. Muitas pessoas gritaram louvores e algumas já ficaram assustadas. Eu fui um que fiquei assustado. O mesmo ocorreu mais duas vezes sendo que na terceira o tremor foi tão forte que o culto parou e algumas pessoas correram apavoradas para fora da igreja.
Acreditando que se tratava de algo fora do normal eu corri pra fora a tempo de ver que na casa de show próximo ao templo estava tendo uma festa de funk e algumas pessoas estavam correndo pra fora e gritando: META HUMANO, CORRAM!!!
Correndo para dentro eu vi que o epicentro desses tremores todos era um jovem no meio de uma cratera que gritava muito. Sem perder tempo vou tentar ajudar.
Ação: Avançando contra as ondas de choque em posição bovina e com pisadas fortes, Dominik pretende se aproximar-se do Maicon e vai tentar aplicar uma técnica rápida de imobilização de Jiu-jitsu para desacordá-lo. Depois acionar o sindicato e saber o que fazer ou para onde levar esse menino.
Objetivos: Impedir que Maicon cause mais destruição: ND6
Vantagens: Super Força (+2) Super Resistencia (+2) Luta (+1) ZN (-1) = (4)
- Quebra-Ossos
Re: [Bairro] - Favela do Cabrião
29/06/15, 04:57 pm
Uma nova droga aparecia recentemente em Nova Capital. Outro dia mesmo passou na televisão um caso que chocou a população ao mandar dois rapazes que estavam em uma festa na república onde eles moravam próxima a universidade, para o hospital por seus efeitos colaterais.
O caso gerou muita discussão entre os professores e a própria universidade se responsabilizou por ajudar a polícia no que fosse possível para identificar os responsáveis pela distribuição da nova droga na festa.
Após uma série de entrevistas com os participantes da festa foi realizada pelo conselho e um nome foi citado como principal suspeito por levar o narcótico poderoso até o local: Bruno Hector Vasconselos, um playboy filho de um poderoso empresário da cidade. O caso logo foi abafado, assim que uma alta quantia de dinheiro foi negociada com os próprios diretores da universidade, mantendo o nome do jovem playboy intacto.
Caio como professor procurou saber com seus colegas do conselho por que o caso sumiu de discussão e sendo informado do acobertamento da universidade, decidiu ir pessoalmente atrás do rapaz e prosseguir com a investigação.
Com seu traje, começa a seguir o garoto e o aborda em meio à madrugada, quando ele voltava de uma festa em torno de quatro da manhã. O herói surgiu de repente, saltando sobre o capô do carro que andava a trinta por hora, onde Bruno se exibia como se fosse o dono da cidade, fazendo com que ele se assustasse e parasse o carro, olhando para ele tentando entender a situação.
- Ah nãão. Tu pisou na minha FerraaA... – sendo interrompido por Doutor, que o retira do carro e o arremessa a beirada da guia da calçada.
- Escute aqui moleque, eu sei que foi você quem levou a droga naquela festa, é melhor me contar ou...
- Ou o que? Sabe quem eu sou? Você não pode relar em mim! Meu pai vai te processar e vo...
Doutor pega a pistola laser e aponta para o rapaz para intimidá-lo.
- Ah, qual é cara?! Você é desses mascarados aí que se dizem heróis. Sei como vocês procedem. Você não vai me matar. – Levantando-se batendo a sujeira da roupa.
- Tem razão... – Apontando para o carro dele e disparando um forte raio sobre a porta, fazendo um buraco nela. – Agora me diz quem te passou as drogas ou você vai ter que voltar a pé pra casa.
- Tá bom, filho da puta! Guarda essa merda dessa arma... Ah, minha Ferrari branca cara. Maldito vigilante.
- Os nomes. Agora! – Apontando novamente a arma para o carro.
- Tá bom cara. O cara que me vendeu mora na Favela do Cabrião, ele tá passando em tudo que é festa a droga. É ótima pra ver o céu e voltar pra terra cara. Ele disse que chama Marcelinho Guinão, alguma coisa assim. É um cara novo, mas todo mundo já conhece ele. Onde tiver uma festa ele tá lá. Agora me deixa ir embora em paz.
- Tudo bem. Você pode ir. Já consegui o suficiente. Ah, só mais uma coisa. – Utilizando sua pistola laser para cortar as rodas do veículo – Dirigir bêbado é crime. Melhor você encontrar outro meio pra voltar pra casa. Ah, e se passar drogas para alguém novamente, você vai voltar a me ver ok?
Após isso o herói sai em disparada em meio à noite, deixando o rapaz que chorava ao passar a mão por sua querida Ferrari agora estragada.
Após esse acontecimento, Incrível começou a abrir os olhos para a favela, que até então ele não a incluía em suas rondas. Conseguiu alguns contatos por lá e agora observava de orelha em pé, cada festa ou evento marcado para encontrar a presença de Marcelinho Guinão.
-------------
Naquele sábado, o telefone de Dr. Incrível toca no momento em que ele está saindo para sua ronda:
- Alô... Dr?
-Fala Pedro, novidades na comunidade?
- Sim, vai ter um baile funk no campinho daqui a pouco... Mas ó... Fica ligado que acho que o pessoal não gosta muito de mascarados por aqui.
- Ok. Eu me viro. Obrigado. Avise-me se acontecer alguma coisa. – desligando a ligação.
---------
O herói cientista chega até o campinho se esgueirando pelas vielas, escondido ele observa a distancia o show do MC Biruleibe. Ele que era um adorador de jazz, blues e música clássica estava torcendo para encontrar logo alguma ação para que a música parasse. Por um momento ele ver um jovem recebendo a droga e experimentando-a. Caio procurava pelo distribuidor da droga, quando ouviu o primeiro grito. Um tumulto começou a ser formar, e por um instante ele achou que fosse só uma briga comum em festas assim.
Outro grito é dado e agora pessoas começaram a ser lançadas a distancia. Uma cratera começa a ser feita, fazendo com que o herói desse um salto de onde estava a paisana e corresse até o local para tentar ajudar a resolver o problema. Lá ele viu o rapaz meta-humano tendo um ataque e pensou imediatamente em ajuda-lo, porém com o próximo grito veio também uma onda de energia ainda mais forte, aumentando a cratera e fazendo a fraca estrutura do palco entrar em risco. Dr. Incrível acompanha o momento em que a lâmpada cai na cabeça de Biruleibe e pensa consigo.
- não posso deixa-lo no palco. Balançando assim, com certeza o palco cairá na cabeça dele e ele morrerá sem ajuda.
Objetivo:
Salvar MC Biruleibe: ND4
Ação:
Contando com sua agilidade atlética, Incrível irá cortar um dos postes de iluminação feitos de tubos de quatro polegadas por três metros que havia ali no campinho para utilizá-los para reforçar as bases de sustentação do palco soldando com sua pistola laser rapidamente, feito isso, ele subirá no palco que agora aguentaria seu peso também e carregando o MC o levaria para um local seguro, pra depois se preocupar em neutralizar o meta-humano.
Vantagens:
Atletismo (1) + Pistola Laser (2) + Zona (0) = 3
O caso gerou muita discussão entre os professores e a própria universidade se responsabilizou por ajudar a polícia no que fosse possível para identificar os responsáveis pela distribuição da nova droga na festa.
Após uma série de entrevistas com os participantes da festa foi realizada pelo conselho e um nome foi citado como principal suspeito por levar o narcótico poderoso até o local: Bruno Hector Vasconselos, um playboy filho de um poderoso empresário da cidade. O caso logo foi abafado, assim que uma alta quantia de dinheiro foi negociada com os próprios diretores da universidade, mantendo o nome do jovem playboy intacto.
Caio como professor procurou saber com seus colegas do conselho por que o caso sumiu de discussão e sendo informado do acobertamento da universidade, decidiu ir pessoalmente atrás do rapaz e prosseguir com a investigação.
Com seu traje, começa a seguir o garoto e o aborda em meio à madrugada, quando ele voltava de uma festa em torno de quatro da manhã. O herói surgiu de repente, saltando sobre o capô do carro que andava a trinta por hora, onde Bruno se exibia como se fosse o dono da cidade, fazendo com que ele se assustasse e parasse o carro, olhando para ele tentando entender a situação.
- Ah nãão. Tu pisou na minha FerraaA... – sendo interrompido por Doutor, que o retira do carro e o arremessa a beirada da guia da calçada.
- Escute aqui moleque, eu sei que foi você quem levou a droga naquela festa, é melhor me contar ou...
- Ou o que? Sabe quem eu sou? Você não pode relar em mim! Meu pai vai te processar e vo...
Doutor pega a pistola laser e aponta para o rapaz para intimidá-lo.
- Ah, qual é cara?! Você é desses mascarados aí que se dizem heróis. Sei como vocês procedem. Você não vai me matar. – Levantando-se batendo a sujeira da roupa.
- Tem razão... – Apontando para o carro dele e disparando um forte raio sobre a porta, fazendo um buraco nela. – Agora me diz quem te passou as drogas ou você vai ter que voltar a pé pra casa.
- Tá bom, filho da puta! Guarda essa merda dessa arma... Ah, minha Ferrari branca cara. Maldito vigilante.
- Os nomes. Agora! – Apontando novamente a arma para o carro.
- Tá bom cara. O cara que me vendeu mora na Favela do Cabrião, ele tá passando em tudo que é festa a droga. É ótima pra ver o céu e voltar pra terra cara. Ele disse que chama Marcelinho Guinão, alguma coisa assim. É um cara novo, mas todo mundo já conhece ele. Onde tiver uma festa ele tá lá. Agora me deixa ir embora em paz.
- Tudo bem. Você pode ir. Já consegui o suficiente. Ah, só mais uma coisa. – Utilizando sua pistola laser para cortar as rodas do veículo – Dirigir bêbado é crime. Melhor você encontrar outro meio pra voltar pra casa. Ah, e se passar drogas para alguém novamente, você vai voltar a me ver ok?
Após isso o herói sai em disparada em meio à noite, deixando o rapaz que chorava ao passar a mão por sua querida Ferrari agora estragada.
Após esse acontecimento, Incrível começou a abrir os olhos para a favela, que até então ele não a incluía em suas rondas. Conseguiu alguns contatos por lá e agora observava de orelha em pé, cada festa ou evento marcado para encontrar a presença de Marcelinho Guinão.
-------------
Naquele sábado, o telefone de Dr. Incrível toca no momento em que ele está saindo para sua ronda:
- Alô... Dr?
-Fala Pedro, novidades na comunidade?
- Sim, vai ter um baile funk no campinho daqui a pouco... Mas ó... Fica ligado que acho que o pessoal não gosta muito de mascarados por aqui.
- Ok. Eu me viro. Obrigado. Avise-me se acontecer alguma coisa. – desligando a ligação.
---------
O herói cientista chega até o campinho se esgueirando pelas vielas, escondido ele observa a distancia o show do MC Biruleibe. Ele que era um adorador de jazz, blues e música clássica estava torcendo para encontrar logo alguma ação para que a música parasse. Por um momento ele ver um jovem recebendo a droga e experimentando-a. Caio procurava pelo distribuidor da droga, quando ouviu o primeiro grito. Um tumulto começou a ser formar, e por um instante ele achou que fosse só uma briga comum em festas assim.
Outro grito é dado e agora pessoas começaram a ser lançadas a distancia. Uma cratera começa a ser feita, fazendo com que o herói desse um salto de onde estava a paisana e corresse até o local para tentar ajudar a resolver o problema. Lá ele viu o rapaz meta-humano tendo um ataque e pensou imediatamente em ajuda-lo, porém com o próximo grito veio também uma onda de energia ainda mais forte, aumentando a cratera e fazendo a fraca estrutura do palco entrar em risco. Dr. Incrível acompanha o momento em que a lâmpada cai na cabeça de Biruleibe e pensa consigo.
- não posso deixa-lo no palco. Balançando assim, com certeza o palco cairá na cabeça dele e ele morrerá sem ajuda.
Objetivo:
Salvar MC Biruleibe: ND4
Ação:
Contando com sua agilidade atlética, Incrível irá cortar um dos postes de iluminação feitos de tubos de quatro polegadas por três metros que havia ali no campinho para utilizá-los para reforçar as bases de sustentação do palco soldando com sua pistola laser rapidamente, feito isso, ele subirá no palco que agora aguentaria seu peso também e carregando o MC o levaria para um local seguro, pra depois se preocupar em neutralizar o meta-humano.
Vantagens:
Atletismo (1) + Pistola Laser (2) + Zona (0) = 3
- Lótus e Lince
Re: [Bairro] - Favela do Cabrião
29/06/15, 05:19 pm
Lince não sabia o que doía mais; os tímpanos ou a barriga. Estava curvada, rindo em cima da irmã enquanto observavam o show do MC Biruleibe de uma viela disposta a poucos metros do palco. Chegaram no local algumas horas atrás mantiveram-se escondidas na viela, presenciando toda a montagem do aparato precário de som enquanto aguardavam o sinal visual de Diego.
- Eu amo o Biruleibe, sério. - Revelou Sofia, limpando as lágrimas incontroláveis que saíram de seus olhos durante o ataque de riso - Olha o visual desse cara! Óclinhos mil grau, touca e barba tão fantástica que tem o poder de deixar qualquer tabaca encharcada. Além do quê as letras dele tem uma força poética que não cabe a mim julgar, só apreciar.
- Tá começando a ficar difícil descobrir quando tu tá brincando ou falando sério. - Disse Laura, afastando a irmã de si e prensando-a contra a parede. - Você não consegue se manter focada por um minuto sequer? Lembra do motivo que viemos aqui, caramba. Somos heroínas, não fãs.
- Quer que eu feche meus olhos enquanto você vai ali se foder? - Empurrou-a com brusquidão e olhou-a nos olhos com incredulidade furiosa no olhar. - Que petulância! Diego vai ligar quando tiver contato visual com a Viúva. Sossega essa bunda e deixa eu me livrar desse tédio.
O show prosseguia a todo vapor. No meio do aglomerado de pessoas estava o amigo de infância delas, observando atentamente a procura de um alvo em específico; a traficante de drogas sintéticas que se auto proclamava "A Viúva". As histórias por trás dela eram inúmeras e poucas tinham sua veracidade comprovada. Dentro da casca de mulher sexy, rica e poderosa havia um monstro sórdido e capaz de realizar atrocidades em nome da pesquisa e do divertimento próprio. Seu nome era o reflexo de uma realidade que ninguém mencionava em conversas, e esse fato contribuía para a folclorização de sua alcunha. Era sabido que os homens que caiam em seus encantos sempre acabavam mortos, todos intoxicados de alguma forma. Era questão de dias, meses ou até anos para que de forma aparentemente natural eles abraçassem a eternidade da morte. Corriam boatos de que elas os utilizava como cobaias de novas drogas sintéticas experimentais, e nisso havia o gancho necessário para unir 2 com 2 e entender o porquê de seu nome.
Não era somente por isso que Lótus e Lince estavam ali. Após as gêmeas terem dado uma surra em Formiga dias atrás, um novo campo se abriu para vários traficantes semearem. A distribuição de cocaína diminuiu, resultando no aumento vertiginoso de outras drogas. Entre elas estava o Crystal, uma pequena bala translúcida capaz de arremessar seu espírito em um turbilhão de sensações indescritíveis. Era por causa dela que estavam ali. Diego descobriu a circulação da droga no local através de alguns boatos corridos de boca em boca com seus amigos de rolê da Favela do Cabrião e logo tratou de avisar suas duas melhores amigas. Uma atitude perigosíssima, sabia ele, mas um ímpeto febril o impulsionava a querer fazer parte dos mocinhos.
O celular vibrou no bolso de Laura.
♪ Making my way downtown, walking fast, faces passed and I'm home bound ♫
- Que merda de toque é esse, Laura? Cê voltou a ter 13 anos? - Questionou Sofia, abafando outro ataque de riso.
- Não enche. - Respondeu abruptamente a irmã enquanto enfiava a mão no bolso da calça.
♫ Staring blankly ahead, just making my way (Making my way) through the cro-o-owd ♪
*click*
- Crystal circulando mas sem sinais da Viúva. Descolei uma bala se você quiser analisar depois, Laurinda. - A voz de Diego soava disforme e chiada por causa do barulho do show - Isso não vai levar a nada. Nenhum dos idiotas que tão distribuindo essa merda devem ter um mínimo de contato com ela. Dá pra Sofs bater em alguns deles se quiser, mas creio que não vá resolver muita coisa.
- Certo, vem pra cá e vamos pensar no nosso plano de ação. Beijo, falou.
*click*
- Ele já disse que não vai dar em nada e eu não tô no pique de bater em ninguém. Ah, e antes que você me pergunte: banquei a NSA eu escutei pelo Elo Mental. - Ela destruiu um castelinho de pedras que estava montando e começou a andar na direção do palco. - Não vou ficar esperando os cérebros pensantes raciocinarem um plano. Se precisarem de mim eu estarei ali curtindo esse fenômeno musical.
Diego vinha caminhando vagarosamente pela viela quando a onda de energia irrompeu na multidão atrás de si. Ele arregalou os olhos e deu um salto tão longo que foi cair na frente de Sofia, chocando-se nela da mesma forma que um ovo se choca contra uma parede. Ela afastou o amigo com um braço e começou a correr na direção do palco.
- A explosão foi do outro lado, caramba! - Explicou Laura, correndo logo atrás da gêmea - O que você tá indo fazer no palco?
- Caiu uma luz na cabeça do Biruleibe! A gente precisa salvar ele antes que toda a estrutura desabe ou sua carreira encontrará um trágico fim nas mãos do triste acaso.
- Uma possível bomba acabou de arremessar gente pra todos os lados, sua idiota! Que tipo de pessoa você é pra negligenciar uma coisa dessas?
- Que tipo de pessoa seria eu se deixasse meu ídolo morrer?
Ação:
Salvar o Jow. Digo, o famoso Biruleibe: ND 4
Lince subirá ao palco com urgência, destruindo qualquer coisa que possa obstruir seu caminho até o MC. Depois de pegá-lo e levá-lo até um lugar seguro (a viela onde estavam, por exemplo), irá voltar para salvar também o DJ se puder. Lótus tentará expandir seus poderes ao máximo para regenerar constantemente parte da estrutura de modo que ela não caia, mantendo sua irmã segura durante o resgate. Após estarem salvos(as) ela irá garantir a integridade física de Biruleibe, curando-o do ferimento na cabeça.
Vantagens:
Manipulação Molecular (2) + Elo Mental (1) + Regeneração Molecular (1) + Zona (0) = 4
- Eu amo o Biruleibe, sério. - Revelou Sofia, limpando as lágrimas incontroláveis que saíram de seus olhos durante o ataque de riso - Olha o visual desse cara! Óclinhos mil grau, touca e barba tão fantástica que tem o poder de deixar qualquer tabaca encharcada. Além do quê as letras dele tem uma força poética que não cabe a mim julgar, só apreciar.
- Tá começando a ficar difícil descobrir quando tu tá brincando ou falando sério. - Disse Laura, afastando a irmã de si e prensando-a contra a parede. - Você não consegue se manter focada por um minuto sequer? Lembra do motivo que viemos aqui, caramba. Somos heroínas, não fãs.
- Quer que eu feche meus olhos enquanto você vai ali se foder? - Empurrou-a com brusquidão e olhou-a nos olhos com incredulidade furiosa no olhar. - Que petulância! Diego vai ligar quando tiver contato visual com a Viúva. Sossega essa bunda e deixa eu me livrar desse tédio.
O show prosseguia a todo vapor. No meio do aglomerado de pessoas estava o amigo de infância delas, observando atentamente a procura de um alvo em específico; a traficante de drogas sintéticas que se auto proclamava "A Viúva". As histórias por trás dela eram inúmeras e poucas tinham sua veracidade comprovada. Dentro da casca de mulher sexy, rica e poderosa havia um monstro sórdido e capaz de realizar atrocidades em nome da pesquisa e do divertimento próprio. Seu nome era o reflexo de uma realidade que ninguém mencionava em conversas, e esse fato contribuía para a folclorização de sua alcunha. Era sabido que os homens que caiam em seus encantos sempre acabavam mortos, todos intoxicados de alguma forma. Era questão de dias, meses ou até anos para que de forma aparentemente natural eles abraçassem a eternidade da morte. Corriam boatos de que elas os utilizava como cobaias de novas drogas sintéticas experimentais, e nisso havia o gancho necessário para unir 2 com 2 e entender o porquê de seu nome.
Não era somente por isso que Lótus e Lince estavam ali. Após as gêmeas terem dado uma surra em Formiga dias atrás, um novo campo se abriu para vários traficantes semearem. A distribuição de cocaína diminuiu, resultando no aumento vertiginoso de outras drogas. Entre elas estava o Crystal, uma pequena bala translúcida capaz de arremessar seu espírito em um turbilhão de sensações indescritíveis. Era por causa dela que estavam ali. Diego descobriu a circulação da droga no local através de alguns boatos corridos de boca em boca com seus amigos de rolê da Favela do Cabrião e logo tratou de avisar suas duas melhores amigas. Uma atitude perigosíssima, sabia ele, mas um ímpeto febril o impulsionava a querer fazer parte dos mocinhos.
O celular vibrou no bolso de Laura.
♪ Making my way downtown, walking fast, faces passed and I'm home bound ♫
- Que merda de toque é esse, Laura? Cê voltou a ter 13 anos? - Questionou Sofia, abafando outro ataque de riso.
- Não enche. - Respondeu abruptamente a irmã enquanto enfiava a mão no bolso da calça.
♫ Staring blankly ahead, just making my way (Making my way) through the cro-o-owd ♪
*click*
- Crystal circulando mas sem sinais da Viúva. Descolei uma bala se você quiser analisar depois, Laurinda. - A voz de Diego soava disforme e chiada por causa do barulho do show - Isso não vai levar a nada. Nenhum dos idiotas que tão distribuindo essa merda devem ter um mínimo de contato com ela. Dá pra Sofs bater em alguns deles se quiser, mas creio que não vá resolver muita coisa.
- Certo, vem pra cá e vamos pensar no nosso plano de ação. Beijo, falou.
*click*
- Ele já disse que não vai dar em nada e eu não tô no pique de bater em ninguém. Ah, e antes que você me pergunte: banquei a NSA eu escutei pelo Elo Mental. - Ela destruiu um castelinho de pedras que estava montando e começou a andar na direção do palco. - Não vou ficar esperando os cérebros pensantes raciocinarem um plano. Se precisarem de mim eu estarei ali curtindo esse fenômeno musical.
Diego vinha caminhando vagarosamente pela viela quando a onda de energia irrompeu na multidão atrás de si. Ele arregalou os olhos e deu um salto tão longo que foi cair na frente de Sofia, chocando-se nela da mesma forma que um ovo se choca contra uma parede. Ela afastou o amigo com um braço e começou a correr na direção do palco.
- A explosão foi do outro lado, caramba! - Explicou Laura, correndo logo atrás da gêmea - O que você tá indo fazer no palco?
- Caiu uma luz na cabeça do Biruleibe! A gente precisa salvar ele antes que toda a estrutura desabe ou sua carreira encontrará um trágico fim nas mãos do triste acaso.
- Uma possível bomba acabou de arremessar gente pra todos os lados, sua idiota! Que tipo de pessoa você é pra negligenciar uma coisa dessas?
- Que tipo de pessoa seria eu se deixasse meu ídolo morrer?
Ação:
Salvar o Jow. Digo, o famoso Biruleibe: ND 4
Lince subirá ao palco com urgência, destruindo qualquer coisa que possa obstruir seu caminho até o MC. Depois de pegá-lo e levá-lo até um lugar seguro (a viela onde estavam, por exemplo), irá voltar para salvar também o DJ se puder. Lótus tentará expandir seus poderes ao máximo para regenerar constantemente parte da estrutura de modo que ela não caia, mantendo sua irmã segura durante o resgate. Após estarem salvos(as) ela irá garantir a integridade física de Biruleibe, curando-o do ferimento na cabeça.
Vantagens:
Manipulação Molecular (2) + Elo Mental (1) + Regeneração Molecular (1) + Zona (0) = 4
- Chip
Re: [Bairro] - Favela do Cabrião
04/07/15, 05:57 am
Resolução
A nova droga chamada Crystal chamava a atenção dos traficantes que viam a oportunidade de lucrar mais, e dos jovens que, eufóricos, só pensavam em curtir nas festas. Mas a atenção para a pequena balinha transparente não vinha só desses dois grupos. Alguns heróis de Nova Capital já ouviram falar da pequena bala translúcida, e já começavam a investigar por conta própria.
Entre eles estava Heitor Silva, um dos jovens vigilantes do sindicato, que num disfarce improvisado andava pelas ruas da favela no dia do show, na esperança de ter uma conversinha com algum dos traficantes, mas tudo que ele viu foi o início de uma confusão que se formava em meio aos jovens funkeiros. Por um instante Ronin pensou que era apenas uma briga, quando ele percebeu do que se tratava, desejou que fosse apenas uma briga.
Rapidamente tirou seu disfarce, revelando seu traje vermelho e recebendo alguns olhares não tão bem receptivos. Correu até a entrada do campinho e começou a analisar a situação. Daquela distância já sentia as vibrações contantes emanadas do corpo de Maicon, e até mesmo resquícios das fortes ondas já chegavam até ele.
Quem assistia a tudo se assustou ao perceber um ataque repentino e sem piedade de Ronin, que lançava uma poderosa bola de fogo na direção do jovem, num movimento similar a de um lançador de beisebol. Ronin esperava que a bola se dissipasse ao entrar em choque com a onda de energia, mas para a surpresa do jovem, ela ricocheteou e voltou na sua direção. Se não fosse por suas habilidades de combate teria recebido seu próprio ataque em cheio, mas rapidamente se esquivou para o lado.
Não longe dali, também esperando alguma informação relevante, estavam as irmãs Laura e Sofia Fernandes, que não pensaram duas vezes antes de entrar em ação, só não estavam totalmente de acordo com suas prioridades.
- A explosão foi do outro lado, caramba! - Explicou Laura, correndo logo atrás da gêmea - O que você tá indo fazer no palco?
- Caiu uma luz na cabeça do Biruleibe! A gente precisa salvar ele antes que toda a estrutura desabe ou sua carreira encontrará um trágico fim nas mãos do triste acaso.
- Uma possível bomba acabou de arremessar gente pra todos os lados, sua idiota! Que tipo de pessoa você é pra negligenciar uma coisa dessas?
- Que tipo de pessoa seria eu se deixasse meu ídolo morrer?
Laura revira os olhos, mas acaba seguindo sua irmã, que abria caminho destruindo parte da cerca de alumínio do campinho. Sofia nem olhava para os lados, focada em seu objetivo, mas sua irmã gêmea ainda preocupada com a provavel bomba olhou de relance e viu o jovem Ronin, o que a deixou um pouco menos preocupada.
Lince subiu pela parte de trás do palco correndo, utilizando de seus poderes para desintegrar dois pesados pedaços da estrutura, que já começava a cair. Uma terceira peça ameaçou a cair em cima da heroína, mas como se ganhasse vida própria ela desentortou e se firmou no lugar devido. Agora era Lótus que usava seus poderes, finalmente aceitando ajudar sua irmã a salvar o MC.
Enquanto isso, Ronin que já passara algum tempo vendo a frenquencia que as ondas saíam do corpo de Maicon, esperava o momento certo de agir. Quando o jovem rapaz enfim deu outro grito de dor e a energia saiu de seu corpo, Heitor correu, já com sua bokken em mãos, sabia o tempo necessário para por seu plano em prática, e era curto.
Adentrou a pequena cratera que havia se formado, sentindo as vibrações menores originadas de Maicon. O rapaz, ao ouvir o herói, levantou o rosto, que demonstrava dor e medo ao mesmo tempo, ele estendeu uma de suas mãos ao herói, implorando por ajuda.
-M-me ajuda.. p-por favor!! – Disse com uma voz fraca e cansada.
Algo no rosto daquele rapaz fez Heitor hesitar por um instante, o que lhe custou seu plano. Outra onda de energia saiu do rapaz, e Ronin foi jogado longe com o impacto. Ainda teria outra tentativa, mas o tempo não estava a seu favor.
Laura assistia de longe, enquanto auxiliava sua irmã que já arrastava MC Biruleibe pelos pés.
- Anda logo, Sofia! A gente tem que ajudar o cara ali.
- Lindinha, esse cara é magrelo, mas pesa uma tonelada, viu? Você podia mover essa bunda pra cá ao invés de só reclamar.
Novamente revirando os olhos, Laura volta a atenção para o MC, corre na beira do palco para retirar o homem dali, enquanto continuava a usar seus poderes consertando partes da estrutura. As duas já sentiam pequenos tremores dali, e então se apressaram. Sem dificuldades, conseguiram tirar o funkeiro do palco, e cada uma segurando de um lado, levaram o MC até a viela de onde saíram, o deixando em segurança.
Laura correu de volta para auxiliar o herói pirocinético, mas no meio do caminho percebeu que os tremores já haviam cessado. Quando se aproximou, viu o vigilante se levantando, enquanto o rapaz que provocara toda aquela situação já estava desacordado.
No momento que as irmãs estavam longe, Heitor voltou a colocar seu plano em prática, e agiu rapidamente. Correu na direção do garoto, e quando percebeu que ele estava prestes a soltar outra onda de energia, Ronin se ajoelhou apoiando o bokken no chão, o que ajudou a não ser jogado longe.
Então se pos a correr novamente. Poucos passos e ele já estava diante de Maicon novamente, que já escorria lágrimas em seu rosto.
Me desculpa garoto, pode doer um pouco.
Com um movimento rápido e certeiro, Ronin atinge a cabeça do rapaz em cheio, para o deixar desacordado. O que o herói não esperava era uma última onda sair do corpo do rapaz no momento do impacto. Dessa vez a energia parecia diferente, assumindo até mesmo um leve tom azulado, e estava ainda mais intensa, o que fez Heitor parar longe dali.
Demorou alguns segundos até que Ronin se levantasse, e se levantou com um pouco de dificuldade devido a algumas dores musculares. Foi então que viu uma das vigilantes do Sindicato aparecer no campinho correndo.
____________________
Itamaré
Alguns dias depois
A campainha toca e quem atende é uma empregada. A visão que a senhora surda-muda tem é de uma bela mulher, já conhecida, trajando um vestido preto que realçava as curvas de seu corpo.
-Mas que bela visão nós temos aqui. – Uma voz grave reçoa por toda o grande salão de entrada.
De braços abertos e com um sorriso sinistro no rosto, Lúcio “Lúcifer” Cardoso, caminha lentamente pela sala. A mulher entra sem dizer nada, já caminhando para o bar.
-Fiquei sabendo da novidade. – O homem albino, de quase 2 metros de altura e trajando seu clássico terno branco, nem espera um pronunciamento da convidada, que já abria uma garrafa de whisky. – Crystal tem efeitos interessantes. Já parou pra pensar nas possibilidades?
A única resposta que o homem obteve foi um sorriso.
____________________
Rolagem de dados:
Ronin:
Combate(1) + Pirocinese(1) + Armas Brancas(2) + Bokken especial(1) + ZO(-1) + Dado(4) = 8. Sucesso.
Lótus e Lince:
Manipulação Molecular(3) + Elo Mental(1) + Regeneração Molecular(1) + Zona(0) = 5. Sucesso Automático.
Ronin e Lótus e Lince ganham 6xp e 4xp, respectivamente. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Página 2 de 2 • 1, 2
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|