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[Bairro] - Favela do Cabrião

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19/07/20, 05:35 pm

Favela do Cabrião


[Bairro] - Favela do Cabrião Cabriao

Nos morros da região central de Nova Capital está a Favela do Cabrião. Sob um olhar superficial, é só um amontoado de barracos de alvenaria tosca, empilhados por toda a extensão do morro.

A geografia do lugar é bem primitiva. O acesso à favela se dá por várias ladeiras mal asfaltadas, essas faixas abrigam mercearias e botecos. Onde terminam as ladeiras, começa um emaranhado de escadarias, ruas estreitas, onde só circulam motocicletas, e vielas, que não passam de atalhos entre fileiras irregulares de barracos por onde os moradores se locomovem. É cortada pelo Rio Cabrião, transformado em escoamento de esgoto pela população local devido a falta de saneamento básico.

Devido ao descaso do governo, a favela é o berço do crime em Nova Capital e os reis do Cabrião moram perto do céu, lá no alto do morro. O Batalhão da Morte, a facção criminosa que domina a área e orquestra o crime na cidade.

Mas o local também tem sua cultura. O morro sustenta uma grande quadra poliesportiva que é palco dos ensaios da escola de samba local, a Unidos do Cabrião. Também é lá que acontecem os bailes funk, os eventos de Hip Hop e demais ações sociais organizadas por ONGs que a habitam.

O local é democrático, abrigando o maior terreiro de candomblé da cidade, chamado Tenda dos Milagres e a primeira Igreja da Fé Global construída, que hoje tem muitos templos espalhados por todo o país.

Orbital, Aura e Métrico gostam desta mensagem

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03/08/20, 10:32 pm
Bala Perdida
Favela do Cabrião - 05 de agosto de 2020 - 11h23

O velho radinho de pilha chia sobre o balcão do bar da esquina enquanto seu Sebastião tenta sintonizar na rádio da comunidade.

- sshshsishhsi….cê acabou de ouvir a última do MC Levinho, “Mama a mia, Novinha” sucesso disparado aqui na sua, na minha, na nossa, 105,5 FM, a Rádio Cabri.. shisshissi… agora fique com as últimas notícias na voz melodiosa de Jandinho Negão, nosso locutor jornalísticoooooo  ...shisshissi…Morre a décima-terceira vítima no tiroteio no Cemitério Campo da Espe….shshshsii...a polícia ainda não sabe o paradeir...shisshissi…

O rádio é espatifado por uma saraivada de balas perdidas que encontram seu fim em uma das paredes do bar de seu Sebastião, desfazendo o reboco pobre e tinta descolorida do velho “Bar do Tião”. Os frequentadores assíduos do bar, assim como seu dono, correm para trás do balcão derrubando garrafas e e copos, antes de mais tiros acertarem o local.

Os moradores, assustados, vêem por cima do balcão na visão da rua, dois homens em uma moto, cruzarem a frente do bar em velocidade e logo serem seguidos por um carro com pessoas a disparar pelas janelas.

O tiroteio vai seguindo por entre as ruas tortas do Cabrião. Na frente, dois homens, um pilotando uma moto pequena suja e barulhenta, porém veloz, na garupa seu comparsa porta um fuzil e, tentando se equilibrar, dispara no carro que os segue..

A comunidade, desesperada, tenta procurar abrigo nas casas e nos poucos comércios abertos. Mães carregam seus filhos pelos becos tentando fugir da rua, assim como senhores de idade tentam se mover rapidamente para fugir de uma possível bala.

Os disparos e a perseguição continuam e vão, em breve, causar vítimas na Comunidade do Cabrião.

Objetivo:
- Evitar que alguém seja baleado: ND 5

OBS.: Essa missão é reservada para a personagem Princesa, que atua no bairro. A regra de mobilidade está suspensa.
Barata
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05/08/20, 03:36 pm
Logo após tomar seu café da manhã tardio, Ana saía pela porta do seu barraco lançando um cigarro pra boca com destreza, uma chama azul pisca na ponta do seu dedo indicador e acende o tabaco enrolado da pior marca. Seu fone de ouvido enrolado por baixo da blusa tocava o último hit do MC Levinho, o famoso 'Mama a MINHA". Ela desce pela viela até a porta do Bar do Tião, onde já estavam os mesmo fregueses de sempre. - Nem meio dia e os cara tão entornando já... Seloco.. - ela entra no bar e lança pro chegado Sebastião.

- Fala Seba, me vê aquela sedinha da smoking e põe na minha conta.. de tarde eu chego aí acertar. - de prontidão o dono do bar apanha e entrega o pacote de seda, voltando para o radinho que não sintonizava direito de jeito nenhum. - Larga mão desse rádio, já falei p cê comprar aquela caixinha do Vitinho que é melhor que essa porra véia.. - ela sorri saindo do bar encostando logo ao lado da entrada do mesmo.

No mesmo instante que Ana sai pra fora do estabelecimento um disparo detona o radinho de Tião, geral corre pra trás do balcão e sobra só ela pra fora. A menina vê a moto saindo na frente e o carro disparando de fuzil logo atrás. - Isso é hora de metê fuga? - ela suspira cerrando o punho esquerdo. - Mai nem fodendo... - as mechas do seu cabelo ficam azuis no mesmo instante, surgindo a imagem da caveira em seu rosto, ela desaparece no ar como um objeto que queima deixando uma leve fumaça e cinzas para trás.

Sua ação será afastar os moradores da comunidade mais expostos ao perigo, teleportando à curtas distâncias junto com os mais próximos, apenas os tirando da rua e levando pra dentro de becos e vielas protegidos da situação. A inteção é diminuir o movimento na rua e partir em direção àqueles que estão atirando, assim, Princesa irá usar seus poderes de fogo para queimar ao menos um ou dois pneus do carro para que o mesmo fique incapaz de continuar andando. Se deparando com os atiradores, o objetivo é desarmá-los desutilizando os fuzis usando seus poderes de pirocinese.
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06/08/20, 10:25 pm
A perseguição e o tiroteio vão se seguindo pelas ruas mais abertas da Favela do Cabrião, colocando a população local em risco. Uma saraivada de balas atinge a venda de Maria da Paz, os projéteis estraçalham as verduras que forravam a frente do pequeno lote, fazendo sua dona apenas fechar os olhos, esperando o pior.

Uma luz azul brilha rapidamente, e quando abre seus olhos, Dona Maria nota que está em um dos becos da Favela, sã e salva. Ao se virar só vê novamente uma luz azul brilhar e um vulto sumir rapidamente.

Ana salta utilizando sua habilidade de teleporte e consegue salvar mais algumas pessoas, mas ainda são muitas delas na rua. A cada salto, Princesa sente sua mente mais confusa e desorientada, ela ouve uma voz muito baixa ecoando em sua cabeça, murmurando algo incompreensível.

Ela vê ao longe os veículos se afastando cada vez mais. Salva mais duas pessoas, mas um senhor é alvejado na perna. O carro atropela uma carroça abandonada, mais um salto. Mais uma pessoa é baleada. A voz em sua cabeça parece mais alta.

Ana, em mais um salto agarra uma criança e desaparece dali antes que fosse acertada. Os dois reaparecem no Bairro das Laranjeiras, a dez quilômetros de onde estavam. Princesa vomita e desmaia na rua, a criança desorientada pede ajuda para algumas pessoas que passavam perto dali.

Algumas horas mais tarde no mesmo dia, o jornal local da TV noticia que 2 pessoas morreram e 5 saíram feridas do tiroteio, a polícia não informou se existem suspeitos e que todos os envolvidos estão foragidos.

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Focus (1)  + Teleporte (1) + Pirocinese (+3) + Jogada de Dados (+1) = 6
Resultado: Parcial! Princesa conseguiu salvar algumas pessoas, porém entrou em descontrole e o tiroteio continuou e feriu mais pessoas.

Pontos de Experiência: 3 xp

O jogador pode registrar a missão em seu diário de ações.
Incrível
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16/08/20, 05:34 pm
Guerra pós Guerra
Favela do Cabrião 18 de agosto 02:15


Não é segredo pra ninguém que a Favela do Cabrião é um dos lugares mais perigosos para se viver em NC, grande parte desse perigo vem das guerras entre as gangues locais.
Uma nova facção havia se formado na cidade, mais precisamente no morro do Tupã, na Brasilândia.
Essa facção criminosa estava disposta a dominar o mercado de drogas da cidade a qualquer custo, mas para isso precisavam dar um golpe forte em seus rivais da Favela do Cabrião.

Um carregamento de drogas vindas do porto da cidade chegaria até o morro esta noite onde seria distribuída para a venda. Não se sabe como, mas uma informação vazou e chegou na facção da Brasilândia, essa era a deixa que eles precisavam para desestabilizar os rivais.

---

Uma Kombi branca sobre lentamente as ruas estreitas da favela, dentro do veiculo, 3 passageiros e mais 60kg de cocaína pura.
Na frente da Kombi duas motos faziam sua escolta, e atrás, um carro com os vidros pretos.
Os traficantes notam um clima estranho no ar, as ruas estavam mais vazias do que de costume. Eles percebem 5 motos estacionadas perto de um boteco e tentam entrar em contato com seus "vigias" pelo rádio, mas não conseguem resposta alguma.

Antes mesmo que eles se quer pensassem no que fazer, uma saraivada de balas os atinge. Os dois motoqueiros são os primeiros a caírem. O motorista da Kombi acelera para fugir, mas também é atingido,  o veiculo bate em um poste, seus ocupantes descem atirando no grupo que os esperava do outro lado. Do carro de vidros pretos descem mais dois homens, começa ali uma troca de tiros intensa. De um lado, 4 traficantes pegos de surpresa. Do outro um quinteto que já estava preparado para a situação.


O Objetivo fica a critério do jogador, e escolherei o ND a partir dessa escolha.
Espectro
Espectro

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16/08/20, 08:54 pm
Elisabete e Helena passaram a semana inteira juntas, discutindo sua nova realidade. Demorou três dias para conseguir fazer com que a amiga parasse de insistir que ela era uma metahumana, e não um espírito. Ainda assim, não acreditava que ela tinha sido convencida, mas pelo menos tinha parado com aquele papo. No sexto dia, Elisabete despediu-se e voltou ao seu novo lar, o Cemitério Campo da Esperança.

Naquele dia, no fim da tarde, a fantasma percebe uma minúscula cerimônia sendo realizada. Uma mãe muito jovem com duas crianças e outra mulher mais velha assistiam um caixão ser enterrado. Quando o primeiro punhado de terra atingiu a tampa do caixão, a mulher mais jovem pôs-se a chorar, abraçada à mãe mais velha.

- Se não tivessem... huh... fechado a escolinha de futebol huh... ele teria trabalho... huh... e não se metia nessa merda... - ela soluçava.

Elisabete lembrava-se vagamente de uma lei que seu pai ajudou a aprovar anos trás, que reduzia o orçamento para projetos de recreação e esporte na cidade. Alguns veículos de notícias e ONGs que seus colegas participavam fizeram a denúncia de que no fim das contas aquele projeto iria praticamente extinguir os projetos esportivos nas áreas mais pobres da cidade, mas na época ela não tinha dado a mínima. Apesar de não poder trazer o homem de volta à vida, decidiu acompanhar a família até em casa, temendo que algo ruim pudesse acontecer à elas. Quando chegaram na Favela do Cabrião já era noite. No trajeto, no ônibus, a criança mais nova (que, descobriu, se chamava Samuel) não parava de olhar na direção de Elisabete, que sabia estar invisível, mas precisou certificar-se algumas vezes.

Subiram o morro por quase uma hora por causa das crianças, e todos as olhavam com pesar. No barraco da família, a mulher mais velha preparou uma refeição simples para todos, e Samuel fez questão de incluir um prato para o falecido pai. Elisabete assistia a família à distância, tentando aprender o máximo sobre eles para ajudá-los. Quando se deu conta já era o início da madrugada. Por costume, saiu atravessando a porta, notando um discreto tchauzinho de Samuel.

Ficou alguns instantes flutuando de frente para a casa para memorizá-la. Descendo o morro se perdeu algumas vezes, demorando quase tanto tempo quanto para subir. Quando estava prestes a sair da favela, ela ouve alguns tiros atrás de si, seguido de uma batida de carro e mais tiros. Rapidamente voa até o local, observando a cena de cima por alguns instantes antes de agir.

Flutuando intangível no centro do tiroteio, Espectro quer chamar a atenção de ambos os grupos ao se revelar, para que parem de atirar uns nos outros, gritando com sua voz mais fantasmagórica: - Voltem para suas casas, mortais! A noite pertence aos espíritos! - Caso cessem os tiros, mesmo que momentaneamente, pretende tornar-se invisível novamente e ir primeiramente até o quinteto para desarmá-los, possuindo os que julgar que apresentam mais ameaça por tempo o suficiente para jogar suas armas longe. Se ainda tiver energia e se mais ninguém intervir, pretende fazer o mesmo com o outro grupo, para evitar derramamento de sangue de ambos os lados.
Barata
Barata

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17/08/20, 09:16 am
- Cê acredita? Antes de toda essa doidera só dava nois... Minha gangue era a mais braba... Depois a maioria sumiu. - Princesa balança os pés sentada num muro alto que dividia o Cabirão e a Reserva Macunaíma. Conversava com um gato preto que parecia estar sentado ouvindo tudo que ela dizia. - Oreia sumiu, Dilsinho foi preso, geral rodou. -  ela apanha o celular - Só sobrou esse filho da puta. -  "Mike" era o nome que aparecia no celular, na foto do contato Ana e Mike apareciam num sofá fumando um narguile juntos, vestindo kit da adidas, cheios de correntes... - Foda-se. -  ela deleta o contato.

- Até mais bebê. -  ela se desprende do muro e desaparece no ar. Tarde da noite, esse era seu horário favorito pra ficar na rua, a vida de Ana tinha sim mudado, mas apesar de tudo ela ainda era aquela mina desenrolada que cresceu sendo. Ela caminha na rua praticamente vazia, e topa com uma kombi branca que subia lentamente o morro acompanhada de duas motos e um carro logo atrás.

- O corre chegou e ninguém me avisou? -  ela sorri brilhando seus olhos enquanto se esguia pra trás de uma mureta para espiar sem ser vista.

Antes que pudesse pensar qualquer coisa, um grupo de motoqueiros que Ana sequer tinha notado para a kombi iniciando um tiroteio entre os traficantes. - FODEU. - desaparece se teleportando pra laje de um barraco onde tem mais visão do que está acontecendo. O veículo bate no poste, todos descem do carro.

- Demoro então.... -  Ana desaparece mais uma vez.

Princesa irá interferir no tiroteio criando uma barreira de fogo entre os atiradores, alta o suficiente para que eles sequer vejam uns os outros entre as chamas, interferindo na treta entre os dois grupos. Se os traficantes dispersarem, ela irá atrás dos motociclistas para obter informações e pará-los usando sua pirocinese.
Incrível
Incrível

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Resolução

20/08/20, 12:03 am
Ana caminhava na rua praticamente vazia. Ela nunca teve medo de andar por ali, e agora muito menos. Depois de tudo o que viu e o que passou parecia que nada a abalava, mas ela ainda tinha saudades de coisas de seu passado.
A moça avista uma Kombi branca que subindo lentamente o morro acompanhada de duas motos e um carro logo atrás.

- O corre chegou e ninguém me avisou? -retruca ela sorrindo enquanto se esguia pra trás de uma mureta para espiar sem ser vista.

Antes que pudesse pensar qualquer coisa, um grupo que Ana sequer tinha notado para a Kombi iniciando um tiroteio entre os traficantes. - FODEU. -

Princesa desaparece se teleportando pra laje de um barraco na rua acima onde pôde ter uma visão do que estava acontecendo.

Uma emboscada! Os dois motoqueiros foram os primeiros a tombarem, e depois,o motorista da Kombi. Que sem controle acabou batendo no poste.

Os quatro traficantes restantes do morro que foram pegos de surpresa se agrupam como podem e começam a atirar na gangue rival. Aqueles 5 estavam preparados, e iriam até o final com aquilo. Valia tudo na guerra pelo poder.

Alheia a toda essa confusão, Elisabete flutuava pensativa. Pensava em seu passado, em seu pai e  no garoto Samuel que cresceria sem um pai...
Os sons dos tiros interrompem os pensamentos distantes da garota fantasmagórica, que imediatamente se locomove até o local de onde vinham os sons.

Flutuando intangível  e invisível no centro do tiroteio, Espectro  percebe as balas atravessarem seu corpo, mas nada sentia.
Aos poucos ela vai desativando sua invisibilidade e se deixa ser vista pelos traficantes
- Voltem para suas casas, mortais! A noite pertence aos espíritos! - Grita ela com voz fantasmagórica.
Por alguns segundos o tiroteio para. Mas quando volta, ambos os grupos tentam acerta-la.
Nesse momento uma enorme labareda azulada surge no local dificultando a visão dos traficantes. Elisabete aproveita dessa distração e  some novamente.

Princesa surge no meio do asfalto enquanto observa os dois grupos, de um lado gente que ela conhecia, do outro um grupo rival. A moça se teleporta até os traficantes locais.
- Maik? err eu... ah foda-se. Seguinte, eu vou resolver essa merda. Fiquem aqui. E sem mais mortes por hoje!Diz ela sumindo novamente e reaparecendo na frente do outro grupo. Com seus teletransportes rápidos a jovem consegue pegar os traficantes de surpresa e consegue derrubar e desarmar 4 deles.

Porém, dos traficantes do grupo rival da a volta e se prepara para pegar de surpresa novamente os bandidos da favela, nesse momento Espectro tenta parara o homem, mas acaba "possuindo" seu corpo. Ela imediatamente larga a arma e dá alguns passos olhando as mãos tremulas.
Uma sensação estranha, sentia o toque novamente, o cheiro de pólvora no ar, o calor das labaredas que iluminavam a rua.
Era como estar viva novamente...

PLOWWW!

Uma bala atravessa a cabeça do homem que Elisabete possuia.
Por um instante ela sentiu-se viva e morrendo novamente.

As chamas no centro da rua se dissipam, e os quatro traficantes do Cabrião avançam.
Princesa mantinha os outros quatro ajoelhados a sua frente enquanto olhava o celular de um deles. O aparelho continha algumas informações e endereços de pontos de tráfico, incluindo a Mafhia.
Nesse momento os donos da boca local abrem fogo, sem se importar com a moça de cabelos  incandescentes que estava ali apenas para ajudar.

Ana é pega de surpresa, e antes que qualquer bala a atingisse por trás, ela sente um encontrão em seu corpo e se teletransporta, enquanto os 4 homens ajoelhados são executados a sangue frio.


Princesa surge a metros de distancia, mais precisamente em frente a casa onde Elisabete esteve a momentos antes.
A moça se ajoelha no chão e uma figura fantasmagórica deixa seu corpo. Era Espectro, que assim que sai do corpo de Ana se revela a ela.


- Que merda foi essa? você ta louca de querer me controlar?Esbraveja Princesa.

- Ô, calma ai, eu sei que é invasivo, mas eu te salvei...pelo menos, você eu consegui salvar... Responde Espectro num tom entristecido.

- Ah esquece. Foi mal, e valeu viu... É que eu tenho um histórico de merda com esse negócio de gente me controlando!

- As coisas ficaram piores do que eu imaginei lá baixo. Eu nunca imaginei que veria algo desse tipo...

- Você não é dessas quebradas né? Meu nome é Ana, mas pode me chamar de Princesa. Diz a jovem estendendo a mão.

-Eu sou...eu era Elisabete, agora me pode me chamar de Espectro.

A mão gélida de uma toca a mão quente da outra e as duas se cumprimentam.


ND10
Pirocinese(3)+ Teletransporte(1)+ Invisibilidade(1)+ Intangibilidade(1)+ Vôo(1)+ Possessão(1)+ FOC(1) + (2)dado = 11

Sucesso!

Cada um ganha 5XP

Os jogadores podem registrar a missão em seu diário de ações.

E se quiserem fazer um "Enquanto isso" da conversa pós missão também seria interessante.
Meia-Noite
Meia-Noite

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10/09/20, 05:47 pm
This is Brazil

Itamaré - 11 de setembro de 2020 - 08h30

Uma multidão de pessoas acampava em frente ao Hotel Palácio do Sol, ovacionando a cantora, compositora e modelo britânica, Carla Quinn, que acenava da sacada de seu quarto.  

-I Love you Brazill!!!

Depois de trabalhar como modelo, Carla assinou com uma gravadora dando início a uma série de músicas de sucesso e hits que disputavam o topo das mais ouvidas da semana. Sua fama cresceu no mundo todo, atingido o ápice quando se casou com um super-herói americano conhecido como Firefighter.  

O casamento foi transmitido para toda Grã Bretanha, aumentando ainda mais a legião de fans de Carla, mas seu marido no entanto era alvo de inúmeros tabloides britânicos após revelar sua identidade ao público. Seu alcoolismo e possíveis casos de agressão a esposa eram explorados incessantemente em jornais e revistas, levando o casal a uma tentativa de se afastar do abuso da mídia e melhorar sua imagem. Trazendo ambos ao Brasil em uma turnê da cantora, que também passou a apoiar inúmeros projetos de comunidades carentes, entre eles os Amigos da Favela.

______________________


Favela do Cabrião - 11 de setembro de 2020 - 18h00

Na sede do projeto, os organizadores aguardavam a chegada de Carla para mais um dia de visitas e inúmeras fotos, dando todo o destaque para a cantora e sua imagem de boa samaritana. Como de praxe, seu time de seguranças havia chegado primeiro revistando toda a área. Carla Quinn veio logo em seguida acompanhada de uma fileira de quatro carros pretos de vidro fumê.  

Cada segundo daquele dia de fotos, conversas e abraços era uma tortura para Firefighter, ele odiava os brasileiros, detestava a comida tradicional e não suportava mais ter que repetir "Obrigadow".

-What i am doing in this fucking country?! I am a hero for christ sake...i am the Firefighter! -
Bravejou o herói gringo enquanto seus olhos se iluminaram por um breve momento.  

Carla tentava manter a calma do marido, prometeu que estava quase acabando, mas sabia que isso não iria ser suficiente para melhorar sua imagem, precisava ir mais a fundo. Conversou com os organizadores e pediu para que seu interprete a levasse junto para distribuir cestas básicas. E apesar de ser avisada dos riscos, a cantora ignorou, confiando em seu marido para protege-la.  

Tudo ocorria como esperado, Carla recebeu visitas de diversas pessoas da comunidade, tirou fotos com crianças, arriscou passos de samba, mas no entardecer enquanto o sol ainda se punha, tiros foram disparados. Não era certo o que havia acontecido, se os seguranças da cantora reagiram a um ataque, ou se traficantes da região a puniram por não pedir permissão antes de circular pela área.

Os sons de tiro se multiplicaram, Carla Quinn foi levada as pressas para o carro enquanto os punhos de Firefighter se iluminaram, seu ódio alimentou a primeira rajada de chamas lançada em direção aos disparos, varreu casas, motos e pessoas...Explodindo um barraco com fogos de artifício e iniciando um confronto do herói com traficantes locais que foram mortos logo em seguida, restando apenas um meta-humano descontrolado.  

-Burn you fuckers BURN!!!

[Bairro] - Favela do Cabrião Firefi10




____________________

Objetivos:  

- Deter Firefighter ND15

-Salvar pessoas no incêndio ND1 para cada pessoa.
V8
V8

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10/09/20, 11:05 pm
“Pode vir piranha com essa cara de safada! O Oliver DJ é DJ da cachorrada! Então vem dar a xerequinha, pros pitbull de raça!” Ombro pra frente, pé acompanha, ombro pra trás, vira, repete pro outro lado, sarrada pra frente. Tava eu e mais três maluco dançando isso do lado da caixa de som.

Me mandaram o papo que ia ter uma puta edição especial do baile do Cabrião hoje. Uma gringa gostosa tava na comunidade distribuindo cesta básica pra morador e ia estar todo mundo na rua hoje, o baile ia lotar e a cerveja ia ficar um real até meia noite. Já tava ligado que ia ser cerveja merda, mas to nem ligando. Cheguei cedo e posturado? Cheguei. Fiquei encostado na parede, com braço cruzado e cara de brabo? Sim. Porra, mas algum maluco puxou uma caixa de som do nada e não tinha como, o funk abraça os preto, pô.

“Elas querem Mandela, manda ela sentar, por que pra mandelar tem que ta com tesão! Vai no chão, no chão e vai no chão, no chão!” Braço esquerdo pra cima, braço direito pra frente e pra trás, a cintura acompanha.

Eu vi que dois malucos passaram me olhando estranho, duvido nada que conheciam os malucos que eu arrombei na porrada semana passada, mas foda-se, vai fazer o que? Vem pra cima porra, peida não. Eu achei que eles iam voltar, mas eu ouvi tiros antes deles aparecerem de novo. Eu tive uma leve sensação de alivio quando vi que eu não era o motivo do fim do esquenta pro baile. Os tiros estavam vindo da direção que a gringa tava, era papo de umas dez casas de distância, mas enquanto tinha nego correndo pra longe da treta, eu corria na direção dela, tirando as manoplas da mochila nas minhas costas e as encaixando em minhas mãos.

Corri na direção da treta e achei um gringo fodido com fogo no cu. Não tem muito o que fazer, o bagulho é tampar ele na porrada. Vou tentar derrubar um desses postes de madeira da comunidade em cima da cabeça desse puto antes que ele taque fogo em mais gente. Um monte de gente vai ficar sem gatonet depois disso, mas é melhor do que pegar fogo.

– Segura essa, Queima-Cu.

Não sei se minha pele irá aguentar, mas espero que minha super-resistência seja o suficiente para impedir o fogo dele de me carbonizar enquanto eu soco a cara desse descontrolado.

Objetivo:  
- Deter Firefighter ND15
Temporal
Temporal

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11/09/20, 12:53 am
Dezoito horas de uma sexta-feira... Aline dirigia para casa após uma exaustiva semana de trabalhos e treinamentos pela vizinhança, já pensando na papelada que estava levando para casa para estudar no final de semana. Porém, ainda na estrada, ouviu uma troca de tiros na direção da Favela do Cabrião.

- Será que... - Se questionou por um momento, enquanto olhava para o uniforme jogado no banco de trás de seu carro. Ela ainda estava um tanto quanto insegura quanto sua atividade como Temporal graças à sua recente aparição, que resultou na queda de um reservatório em cima de alguns trabalhadores de seu bairro. - Talvez seja melhor deixar isso na mão de alguém mais experiente...

Então, houve a primeira explosão, seguida de fogos de artifício e mais explosões. Os gritos dos moradores da comunidade eram evidentes, mesmo à distância. A situação tomou uma proporção absurda, fazendo com que Aline procurasse a primeira parada possível, vestisse seu uniforme e partisse voando para aquela cena caótica.

- É melhor eu ficar longe desse cara por enquanto, tem gente realmente precisando de mim e eu não posso arriscar a vida deles. -  Pensava, enquanto já criava suas características nuvens acima do local.

Utilizando de chuva para conter o máximo que conseguisse das chamas, Temporal criaria uma neblina à sua volta para evitar ao máximo o combate e utilizaria de raios (longe das pessoas) e lufadas de vento para desobstruir seu caminho e salvar quantas vítimas conseguisse dos escombros e levá-las voando a um local seguro.

Objetivo: Salvar 7 pessoas do incêndio (ND 7).
Barata
Barata

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15/09/20, 07:29 am
Ana acorda. Boceja e espreguiça, levanta todo o corpo e por último ergue a cabeça, ajeitando sua calcinha e a blusa que usava pra dormir. Ela cutuca o menino deitado na sua cama. - Bom dia.. Acorda aí mano.

Ela atravessa a sala da casinha, repleta de latinhas e um cinzero lotado de cinzas, com uma sacolinha do mercado ela vai catando todo o lixo. Enfim, ela passa pro banheiro e entra no chuveiro quente. Depois de enxugar o corpo ligeiramente, ela veste um shorts, apanha um resto de pizza da noite passada e passa um café. À sua frente, após ligar a televisão, ela acompanha algumas notícias.

-I Love you Brazill!!!

A garota joga o corpo pra frente e pra trás, de um lado pro outro, alongando tudo. -  Êê Carlinha... Adoora posar de bacana aqui na quebrada né? - ela ri caçoando de Carla Quinn, uma figura 'conhecida' na comunidade do Cabrião, mais um daqueles que tentavam ganhar visibilidade ali. - Ainda traz o embuste esquentadinho de chaveirinho, outro comédia. Urgh..

Ela retorna pro quarto enfim jogando uma blusa por cima do peito. - Bora Vitin, eu tenho coisa pra fazer hoje.

__________________________________________________

Princesa surge no alto de um dos barracos na favela acompanhando a passagem de Carla Quinn com desdém e talvez um pouco de ciúmes de sua comunidade. Haviam passado o dia todo cheio de encontros e ações. Mas o que lhe incomodava mais era a presença de Firefighter, um herói gringo pé no saco. Ana sabia que aqueles dois só estavam ali de fachada. Não demorou muito até que as coisas saíssem de controle. Ela vê o alvoroço se formar após alguns tiros serem disparados. - NÃO FODE!.... Até que demorou. PORRA. - a garota salta do barraco desaparecendo no ar como cinzas.

Ela surge bem na frente de Firefighter, já descontrolado com os punhos em chamas causando em toda comunidade.

- Na moral benzinho... - ela cerra os punhos os incendiando, puta com todo o estrago feito pelo gringo em pouco tempo, seus olhos enegrecem e o brilho da sua pupila ferve. - METE O PÉ!

Princesa vai avançar contra Firefighter blefando um ataque de frente e se teleportando por trás e o atacando na cabeça com os punhos. Sua ideia é combatê-lo respondendo todos os seus ataques pirocinéticos. Por fim, tentará grudar no inimigo e teleportá-lo para maior caixa d'água possível.
Meia-Noite
Meia-Noite

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15/09/20, 12:27 pm
Resolução: This is Brazil

As explosões flamejantes podiam ser vistas por todo o morro. As pessoas corriam apavoradas sem ter outra opção, aqueles que ficavam no caminho do Firefighter eram varridos pelas suas chamas.

Dona Márcia uma moradora local, tentava fugir com seus filhos, chorando por ter que deixar tudo para trás. Mas prestes a sair de sua casa, um poste em chamas cai em frente ao portão, enquanto outras labaredas se espalharam consumindo os arredores.

Ela abraçou os filhos orando para deus a salvar, quando uma chuva começa a desabar e uma rajada de vento apaga as chamas. Temporal estava ali para ajudar o máximo de pessoas a escapar daquele caos.

Ela dá a mão a Dona Márcia e segue com seus filhos até um local seguro, em seguida retorna abrindo caminho meio a escombros com seus raios.

Uma briga de super-seres havia começado, as explosões coloridas de fogo eram cada vez mais intensas, as pernas de Aline tremem por um momento, os gritos dos trabalhadores que não conseguiu salvar ecoaram em sua mente...Temporal respirou fundo reunindo coragem, a tempestade se tornou mais intensa e a heroína abriu caminho entre as chamas, correndo em direção ao caos.
______________

Alguns momentos antes...

V8 que acompanhava um baile funk na comunidade, teve que cancelar seus planos para a noite quando ouviu os tiros. Ele corre até local onde antes Carla Quinn distribuía as cestas básicas e agora estava tomado por chamas e fogos de artifício explodindo. E no centro daquelas chamas, um homem falando em inglês enquanto parecia empolgado com aquela destruição. V8 preparou seu ataque.

– Segura essa, Queima-Cu.

Firefighter se vira na direção da voz sem entender o xingamento e sem tempo de reagir ao poste de madeira que ia na sua direção.

O poste atinge Firefighter no ombro, arrancando um ganido de dor.

-Sentiu essa arrombado? Se prepara que é só o começo!


V8 avança para desferir socos e chutes enquanto o incendiário ainda está atordoado, mas o primeiro pisão atinge apenas o chão rachando o asfalto. Sem entender Vanderson olha para o alto, vendo Firefighter planar acima dele com os olhos em chamas.

O turbilhão de chamas quase atinge V8 em cheio que pula para trás, ele é parcialmente pego pelo fogo, mas sua super resistência o protege de queimaduras graves. O local atingido é completamente derretido, transformando o chão numa lava borbulhante.

Aquele desafio definitivamente estava acima de suas habilidades, mas V8 jamais iria recuar. Cerrou os punhos e desviou de cada ataque que pode, ouviu gritos de pessoas que não podia ajudar, apenas afastar do local atraindo Firefighter para longe.

O calor do colar de V8 em seu peito, estava cada vez mais quente e ao olhar ao redor se deu conta que estava já cercado pelas chamas, já era tarde demais. Firefighter gargalhou concentrando sua rajada final, disparando em seguida na direção do brasileiro que ousava enfrentá-lo.

Mas a risada foi interrompida por uma segunda rajada de chamas azuis colidindo de frente com a sua.

[Bairro] - Favela do Cabrião Avatar10



- Na moral benzinho... - ela cerra os punhos os incendiando, puta com todo o estrago feito pelo gringo em pouco tempo, seus olhos enegrecem e o brilho da sua pupila ferve. - METE O PÉ!

Firefighter encara pasmo a mulher que havia batido de frente com seu poder, adotando uma expressão de pura fúria, ele tinha que ser o melhor, o mais forte! Nenhuma brasileira da favela podia ficar em seu caminho!

Princesa avança para cima do gringo com os punhos em chamas, Firefighter tenta atingi-la mas seu golpe explode no ar, enquanto Princesa se teleporta para trás dele. O golpe inesperado o atinge em cheio na cabeça. V8 se recompõe e ataca em seguida com uma joelhada nas costelas que faz Firefighter rodopiar no ar e bater contra a parede de um barraco. Ele se levanta coberto de escombros e lança outra explosão de chamas enquanto Princesa aguarda a oportunidade certa.

Uma tempestade havia começado, por um milagre ou interferência de terceiros. Temporal continuava seu trabalho de salvamento enquanto a luta dos heróis se intensificava. Cada trovão que ecoava nos céus competia com o som das explosões de fogo. Mas por sorte a briga estava se afastando e Temporal continuava a salvar pessoas meio a chamas e escombros.

V8 avançava para dar outro golpe, dessa vez para desmaiar ou até mesmo matar Firefigther com um soco. Mas enquanto avança é agarrado pelo pescoço. Ele tenta se livrar dando um chute no saco de Firefighter que urra de dor soltando Vanderson. Princesa avança o agarrando pelas costas e teleportando, deixando apenas cinzas para trás.

Ana teleporta para a maior caixa d'agua do Cabrião, usada por moradores como ponto de referência. Ambos surgem dentro da agua enquanto bolhas ferventes são exaladas dos punhos de Firefighter contendo suas chamas. Ele agarra Princesa pelo pescoço tentando afogar ambos.

Ela se debate dando socos para se livrar do psicopata, até finalmente se soltar e teleportar para fora dali. Ana cambaleia alguns passos recobrando o fôlego coberta de água, enquanto uma voz melódica e sedutora surge em sua mente.

"Isso...deixe ele morrer, ele merece, queremos ele no inferno, queremos seu fogo"


Princesa cerra os punhos tentando resistir a tentação de deixar o desgraçado morrer...mas teleporta de volta a caixa d'água salvando Firefighter que cai no chão desacordado.
______________

O socorro demorou como de costume na Favela. Os moradores ajudaram a conter o fogo, enquanto Temporal recebia agradecimentos e aplausos pelo seu salvamento heroico. A sensação de dever cumprido era uma das melhores que já havia sentido, ela havia se redimido de sua primeira falha e estava disposta a continuar tentando ser cada vez melhor.

V8 foi acudido por alguns conhecidos, havia recobrado a moral da comunidade, muitos haviam visto a luta e a maneira com a qual lutou para proteger sua quebrada, cada ferimento que sofreu valeu a pena.

Já Princesa estava pensativa observando de longe a coleira inibidora de poderes sendo colada em Firefighter. Ele iria ser julgado, mas quem garante que vai para a cadeia? só mais um rico fazendo o que quer, achando que o povo brasileiro é inferior. E a voz em sua mente? O demônio anseia tanto assim que ela também se torne um?

Spoiler:

Os jogadores podem registrar a missão em seu diário de ações.
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

27/09/20, 10:34 am
A Enforcada
Favela do Cabrião- 28 de Setembro de 2020 - 03h15


Antes do morro da Favela do Cabrião ser ocupado, alguns casarões foram construídos em meados dos anos 30, a mando do magnata da indústria do café, Alfredo Albuquerque .

As propriedades eram reservadas apenas como casas de veraneio, e passavam o restante do ano vazias. Porém em 1943 um escândalo envolveu Alice Albuquerque a filha do magnata. O romance de Alice com uma das criadas de sua família, havia sido descoberto e revelado ao público.

A criada foi levada para ser internada em um manicômio, enquanto Alice foi isolada no casarão do alto do morro. E o que deveriam ter sido alguns meses de isolamento, se tornaram anos.

Alice havia se tornado uma desgraça e vergonha para sua família. Raramente recebia visitas de seus pais e era proibida de descer o morro, sendo capturada todas vezes que tentava fugir.

E em 1949 Alice foi encontrada morta enforcada, junto de uma carta de suicidio. Apesar das tentativas de Alfredo em abafar o caso, a morte de sua filha foi revelada ao público e o caso foi explorado à exaustão pelos jornais da época.

Os anos se passaram e o velho casarão foi abandonado após a ocupação do morro. Ele foi engolido pela vegetação local, ganhando fama de ser assombrado pela "Enforcada". Hoje um famoso canal do youtube "Caça Fantasmas" pretende passar uma noite inteira dentro da casa assombrada.
_

Ivan o astro do canal e seu fiel câmera Willians, invadiram a propriedade.  A dupla já havia passado por vários locais considerados assombrados de Nova Capital, a maioria das vezes eles só registraram ruídos e sussurros, deixando Ivan obcecado por registrar um evento paranormal de maior destaque. Ambos iniciaram um ritual no centro do casarão para atrair espiritos, algo que haviam visto em alguma pagina da internet. Acenderam velas, desenharam o estranho simbolo no chão de madeira e recitaram um mantra noite adentro, repetidas vezes.

Ivan ja estava a ponto de desistir, quando Willians viu algo em sua câmera. Com lanternas os rapazes perseguiram um vulto dentro da casa, até que Ivan tropeçou em uma tábua de madeira, caindo no chão. A lanterna caiu a alguns metros de distância, iluminando uma silhueta negra, algo sem forma definida, ao mesmo tempo aterrorizante.

Os gritos de terror ecoaram pelo morro quando a sombra viva os atacou.

Objetivo:
Salvar os rapazes do Fantasma.

ND Variável dependendo das ações do jogador.

Missão reservada a Espectro que não jogou a ultima missão no bairro.
Espectro
Espectro

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

27/09/20, 05:45 pm
Elisabete observava a mãe de Samuel preparar as marmitas que conseguiu vender para os funcionários do escritório em que trabalhava. Ela intercalava suas receitas com áudios no UatiZap contando para uma amiga o que estava achando do novo emprego. As 7h deveria estar no escritório, mas acordou de madrugada porque acreditava em conquistar a clientela pelo frescor da comida. Samuel acordou e foi até perto da mãe,  sentou num banquinho da mesa e começou suas tarefas de casa, assistindo vídeos em um celular velho e de tela rachada. Quando Elisabete começou a visitá-los, o menino ainda se assustava nas primeiras vezes que a via. Agora, a presença era mais natural para ele, que apenas acenava à assombração.

-  Minha Nossa Senhora Aparecida, Samuca. Que porcariada que cê anda vendo, menino! - diz a mãe, se benzendo ao ouvir um jovem anunciar que visitará a casa da Enforcada. Sorrindo, Elisabete voa até o menino para acompanhar mais de perto o vídeo.

- Eu nunca vi nenhum fantasma, sabia - ela sussurra bem perto do seu ouvido. - Tô achando que só tem eu aqui...

O menino troca de tela rapidamente e mostra uma foto de um símbolo bizarro desenhado no chão de um lugar aparentemente abandonado. Ele toca na marcação do lugar e uma foto da casa aparece. Apesar de não ter falado nada, ela acaba entendendo o recado. Com uma apertadinha no ombro do menino, e indicando a resposta correta da questão que ele fazia, ela se despede morro acima.

Sua busca foi breve pois, claro, os jovens tinham feito besteira. Seus gritos de desespero podiam ser ouvidos a uma boa distância, e Espectro acelerou no voo até o local. Atravessou as paredes para tentar encontrá-los e precisava agir. Pelo menos sozinha nesse rolê eu não tô...

Primeiramente tentará livrá-los da sombra quando encontrá-los. Tornará-se visível para atrair a atenção de todos. - Venham comigo se quiserem viver! -Fará o possível para tirá-los de dentro daquela casa, abrindo as portas que precisar e tornando intangíveis os obstáculos mais simples. Quando o caminho estiver mais livre, tentará voar perto do  fantasma, torcendo para que, na tentativa de possuí-lo, consiga pelo menos encontrar algum resquício de consciência com quem conversar e apaziguar.
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

28/09/20, 12:20 pm
Resolução: A Enforcada

Os youtubers corriam desesperados pela casa enquanto a sombra os perseguia. O ar estava mais frio e a luz da única lanterna que havia restado era fraca. Ambos encontram uma porta trancada enquanto fugiam, tentando arrombar desesperadamente.

Willians aponta a câmera para trás observando pela visão noturna algo se aproximar no fim do corredor, cada vez mais perto, quando de repente é puxado junto de seu amigo através da porta que havia se tornado intangível. Espectro estava ali para salvá-los.

—  Venham comigo se quiserem viver!

Ela não precisou repetir duas vezes, os rapazes seguiram desesperados atrás dela ao ouvir a porta se destrancar sozinha. Espectro desvia de obstáculos enquanto torna cadeiras e portas no caminho intangíveis para os rapazes escaparem.
A saída estava logo à frente, Ivan corre em disparada mas é agarrado por algo vindo do teto, a sombra viva usa uma espécie de tentáculo que se envolve no pescoço do rapaz e o puxa em direção a sua escuridão.

Espectro não pensa duas vezes e voa em direção a monstruosidade, tentando possuí-la. Mas é surpreendida quando percebe que não é capaz, não existe um corpo ali para ser habitado.
A sombra desiste de Ivan o soltando. Ele se levanta e corre em direção a saída junto de seu amigo sem olhar para trás, enquanto Espectro vê o monstro crescer e aumentar de tamanho a sua frente.

A sombra viva envolve sua escuridão em sua perna, conseguindo superar sua intangibilidade, jogando Elisabete para cima e para baixo repetidas vezes como uma boneca.

Ela consegue escapar por um momento se tornando intangível novamente e atravessa o chão da casa caindo de costas no porão. O monstro tenta seguir ela atravessando as frestas da madeira. Espectro sentia a sensação que seus inimigos provaram por muito tempo, medo, aquela criatura era o verdadeiro Espectro.

A heroína se vê sendo engolida pelas sombras, todo seu espírito sendo consumido enquanto aquela escuridão adentrava seu corpo. Porém ela sente algo a segurar pelo braço e puxar para fora daquele mar de trevas.
Espectro se recompõe, sua máscara havia ficado para trás. A sua frente uma mulher usando um vestido antigo, parecendo ter saído de um conto de fadas a segurava pela mão, correndo para longe dali.

— O ritual precisa ser desfeito!

Elisabete entende no mesmo momento e corre com a mulher misteriosa até o hall da casa onde o símbolo demoníaco estava desenhado junto de velas. A sombra avança atrás delas, maior do que nunca, um manto vivo de trevas.
Espectro apaga o símbolo desenhado com giz com a manga de sua blusa torcendo para aquilo funcionar. Uma explosão de fogo azul das velas se intensifica e se desfaz em seguida. A sombra viva desaba através delas sendo varrida com o vento pra fora da casa.

— Ufa...deu certo...obrigado, você me salvou... - Espectro recupera o fôlego que achava não precisar e  encara a mulher pálida.

— Desculpa a pergunta indelicada, mas você também tá morta?

— Elizabeth. Você é igual a Elizabeth. - Ela estende a mão tentando tocar o rosto de Elisabete (com "te") que se afasta para trás.

—O nome tá certo, mas acho que você tá me confundindo com outra pessoa...

—Tem razão...como poderia ser você? Você está viva afinal.  

—É...na verdade eu morri.

—Meu nome é Alice e posso afirmar com toda sinceridade, você não é um espirito.

-Não, eu sou ,eu... - Espectro sente uma vertigem em sua cabeça, ela cambaleia para trás enquanto seus olhos encaram o vazio, pensando em tudo que já passou "Eu estou morta, eu to morta, não pode ser diferente, eu morri aquele dia, eu estou mortaeumorrieuestoumortaeumorri...."

—Oh me desculpe, se acalme, eu posso te ajudar...eu p...


Elisabete desmaia no chão.

Continuação: https://fabricadeherois.forumeiros.com/t849p25-enquanto-isso#33373

Rolagem de dados:

ND8
Loucura: 5 não ativado.
Espectro [Intangibilidade(2) + Voo(1) + Agilidade(2) + Foco(0)] + Dado(5) = 10 Sucesso Parcial.

Obs:
Sucesso parcial devido o jogador ter presumido uma forma não coerente de vencer o monstro, mas mesmo assim conseguiu salvar os rapazes. Recebera metade do XP.

Pontos de Experiência:

Espectro recebe 4XP

O jogador podem registrar a missão em seu diários de ações.

QuimeraBranco e Orbital gostam desta mensagem

Atieno
Atieno

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

11/10/20, 01:27 am
Fogo no Golpista
Favela do Cabrião, 10 de Outubro de 2020, 17h15

PRÓLOGO:

Maik ainda gozava de todo o poder e status que havia acumulado nos últimos dois meses. Desde que o Cabeça tinha sumido, a facção estava a seus pés. Em sua arrogância, ignorou vários fatores e começou a mostrar que tinha poder. Rapidamente mandou reformarem seu barraco, dava um baile por semana na sua casa, e direto tinham festas custeadas pela grana do tráfico. Não se ligava também em algumas perdas territoriais, e parecia até que a facção estava sem controle. Tanto que, quando Firefighter resolveu meter o louco no morro, Maik não moveu um dedo para ajudar as pessoas.

Enquanto tomava um litrão direto do gargalo e jogava no seu Playstation 4, notou que o rádio não respondia há tempos, e se levantou do sofá, passando por dois de seus chegados. Ainda haviam outros três na casa, totalizando em 6 pessoas, que originalmente eram da gangue de Maik. Seriam 7, mas sua ex pulou do barco... não, ele não pensaria nisso agora. Pegando o revólver em cima da mesinha e ao lado da bíblia, caminhou até a janela da casa, olhando pra fora e voltando pra sala.

— Alguma coisa errada, Maik? — um dos comparsas perguntou, ajeitando o fuzil que segurava.

— Parceiro, o morro tá silencioso demais — ele olhou o celular, 0 mensagens. — Tem parada errada aí, irmão, o morro tá muito tranquilo.

Do lado de fora, um grupo de homens armados ia subindo o morro, indo na direção de onde Maik estava. O esconderijo não ficava no topo do morro, mais uma prova da presunção do chefe temporário do Cabrião. E muitas pessoas viam aquilo, mas cuidavam de suas vidas. Era isso ou tomar um tiro de graça. Mas é claro que daria merda.

Pouco tempo depois, um dos parceiros de Maik saiu pra ver se havia alguém vindo. E tomou um tiro na cabeça, caindo na porta de entrada da casa, fazendo várias pessoas próximas saírem correndo em disparada. Outro saiu para ver, e também foi derrubado, e Maik começava uma fuga pelo morro, saindo pelos fundos da casa e escoltado pelos outros quatro. Mesmo assim, os tiros continuavam, e dois deles já tinham caído.

— Que porra é essa, cês não respeitam o chefe não, porra? — Maik gritou, derrubando um dos seus possíveis homicidas num tiro.

— A gente respeita o verdadeiro chefe, porra! — outro retrucou, derrubando mais um dos parceiros de Maik. — O Cabeça te quer vivo, sorte tua, mas cê tá fodido demais! Se rende logo, porra!

Maik, sem nem pensar duas vezes, correu para um boteco próximo, ouvindo gritos das 10 pessoas que ali estavam e atirando pra cima. Os comparsas ainda vivos viraram uma mesa de sinuca, derrubando as bolinhas pelo morro abaixo, e iniciaram uma troca de tiros, com uma série de pessoas correndo grandes riscos de serem baleadas.



OBJETIVO:
→ Impedir a morte dos frequentadores do boteco (ND ??)

INFORMAÇÕES:
→ Máximo 3 pessoas nessa missão. O ND será definido de acordo com as ações tomadas.
→ Irei fechar a missão entre os dias 13/10 e 14/10.


Última edição por Atieno em 14/10/20, 08:34 pm, editado 1 vez(es)
V8
V8

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

11/10/20, 03:15 am
NPC 11 - Da merda de tu tá por aqui não?

V8 - Da nada não, pô. Depois de umas merdas que deu em Brasilandia é mais fácil os caras de lá quererem me matar do que os malucos daqui.

NPC 11 - Ouvi falar da mãe de santo lá.

V8- É, mas nem sei de onde os caras são, de onde vieram, se pá são daqui e eu to dando mole na pista.

NPC 11 - Relaxa, esses malucos nem sabem o que ta acontecendo no morro deles. - Mateo se vira para olhar o horizonte e vê o sol poente iluminando cada barraco da favela. – Se liga, a tua primeira música com o nosso selo bombou, só não aparece em mais vídeos apanhando.

Ele fala isso rindo, mas sinto um choque no maxilar para me lembrar da surra que levei de Concreto e Tanque nas ultimas semanas e jogo um gole da cerveja gelada pra dentro da boca tentando amenizar a dor. Estamos no Boteco do Viana numa das partes mais baixas do morro, perto da casa da mãe de Mateo, que ele dizia que a veia se recusava a sair da comunidade. Tamo sentado do lado de fora já tem uma hora desde que saímos da casa dela, Mateo disse que queria me apresentar e ela quase me sufocou com um abraço de agradecimento.

V8- Não sei, mano.

NPC 11 - V8, relaxa. Tu precisa de duas paradas: um clipe e um álbum. Pode ser uma mixtape mesmo, ta ligado? Umas cinco ou seis músicas. É isso que separa essa galera amadora dos malucos que fazem dinheiro de verdade, tá ligado? Depois disso, é só chuva de buceta e de dinheiro, irmão.

Ainda to com medo dessa merda, ser rapper e agir como herói, vai ter muito nego querendo me matar e sabendo aonde eu to. Quando vou beber mais um gole da cerveja... Advinha? Merda. Sempre é merda, som de tiro, nego morrendo. Caralho, mas que merda, hein? Gente correndo, um tropeçando por cima do outro, uns maluco correndo pra dentro do bar e mais gente correndo atrás deles, geral armado.

Já ouvi falar desse maluco, um tal de Maik, fica dando baile na casa dele, diz que é o chefe do morro e os caralho, que se foda, se for pra alguém morrer que seja ele nessa merda, to afim de deixar mais inocente morrer não.

Vou  aproveitar a confusão e tentar me esgueirar pelos cantos do bar e chegar perto de Maik e seus homens e planejo usar meu corpo e minha força para derrubar os três, lutando com eles para subjuga-los caso seja necessário. Meu plano é derrubar esses caras e depois leva-los pra fora e deixar pros outros caras, que eu não faço a mínima ideia de quem são, mas a prioridade não é descobrir.

V8- Se liga, leva esses merda embora, mas deixa a galera do bar. Só tem morador lá dentro, a galera só quer paz, irmão. – Planejo dizer para eles caso o plano de certo.

→ Impedir a morte dos frequentadores do boteco (ND ??)
Espectro
Espectro

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

14/10/20, 07:55 pm
No final da tarde daquele sábado, Elisabete decide fazer uma visita à nova amiga, uma fantasma de verdade. Ainda está se acostumando com a ideia de estar viva, mas decidiu que, por enquanto, não deixaria a informação pública. A provável futura campanha do pai é um dos motivos: o choque, durante a campanha, seria muito mais prejudicial do que antes dela. É melhor aguardar para o estrago ser maior.

Leva alguns livros que Alice pediu, também algumas velas e as informações que encontrou a respeito de Elizabeth. O lugar para o qual fora mandada parecia vindo de um pesadelo. Alice não parece muito chocada com a história, depois de tanto tempo presa àquele lugar, é bem provável que já tenha perdido algumas das emoções que humanos tem. Na verdade, ela ficou mais chocada como novo visual de Espectro, que decidiu investir alguma coisa num uniforme que fosse realmente de herói.

- Lembrou-me de um outro herói, mais antigo que você, que me chamou a atenção por causa do nome.

Quando ia perguntar de quem ela falava, elas ouvem tiros no morro. Espectro despede-se brevemente e promete voltar logo, indo embora dali voando. Quando encontra a fonte dos disparos, e percebe um meta-humano tentando impedir mais disparos, decide complementar sua ação.

Espectro pretende voar  até o outro grupo (o que o possível colega herói não está cuidando) invisível e intangível para surpreendê-los, tornando suas armas intangíveis para que seja fácil tirá-las de suas mãos e desarmá-los, arremessando-as longe. Espera que isso tudo seja o suficiente para assustá-los e baterem em retirada, mas ficará de guarda caso alguém tente recuperar a arma, possuindo-o se necessário e encenando alguma frase pronta de possessão demoníaca vinda diretamente do zap da Igreja da Fé Global.
Atieno
Atieno

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

16/10/20, 09:21 pm
Fogo no Golpista - Resolução

A tomada do boteco foi rápida, e Maik se jogou pra trás do balcão, derrubando algumas garrafas de cerveja. Seu coração palpitava, e ele sentia o gosto ferroso de sangue na boca, por ter mordido os lábios no terror. Ele sabia, sabia que não devia ter feito isso. Mas, porra, quem que esperaria que o Cabeça ia voltar? Maik achava que ele estava morto!

Vanderson, que estava no boteco na hora da confusão, viu que Maik ainda tinha dois capangas consigo, e se aproveitou dos gritos e dos sons de tiro para chegar devagar até os dois que eram protegidos pela mesa de sinuca. Sem pestanejar, V8 deu um encontrão no primeiro, fazendo-o bater a cabeça no pé da mesa, e já desceu a marretada no segundo, dando-lhe um soco na boca e uma joelhada na barriga, escutando a arma cair no chão.

Do lado de fora, os homens do Cabeça faziam disparos pontuais contra o boteco. Mesmo que não parecesse, não desejavam matar moradores, mas queriam Maik a qualquer custo. Mas, de repente, sentiram suas armas atravessando suas mãos e caindo, e não viram qualquer pessoa ali. Oculta entre eles, Espectro bancava o fantasma e fazia com que os atiradores perdessem seus instrumentos de combate.

— Caralho, que porra é essa!? — gritou um dos homens, recuando alguns passos ao ver sua arma cair.

Em seguida, as armas pareciam flutuar no ar e eram jogadas longe, uma a uma, fazendo o grupo de atiradores se assustar. Alguns fugiram dali, mas outros ainda tentavam recuperar seus trabucos. Foi então que Espectro possuiu um deles, fazendo com que este passasse a agir de forma diferente, e fazendo a própria heroína sentir-se totalmente viva novamente. Até teve que segurar o riso quando começou a bancar a possuída da Fé Global.

— Ah, mas eu vou matar suas famílias! Eu vou possuir vocês à noite! Eu vim lá do inferno pra punir essa alma! — Elisabete disse, com uma voz forçada, fazendo gestos estranhos demais.

— É o demônio! — gritou um dos bandidos, correndo. — Chama o pastor! Chama o pastor!

Os outros, sem opção, se dispersaram assustados, pegando as armas longe e partindo dali.

Dentro do boteco, Maik via V8 lutar contra seus capangas, e se enfurecia. Ninguém mais o respeitava, pelo jeito. Mas, quando ia puxando o revólver, sentiu uma joelhada em seu queixo, um soco no seu abdômem, e um chute na barriga, caindo de joelhos e derrubando sua pistola. Vanderson pisou na arma, impedindo que Maik a pegasse, e o agarrou pelo colarinho, o arrastando pra fora do boteco.

— Se liga, leva esses merda embora, mas deixa a galera do bar. Só tem morador lá dentro, a galera só quer paz, irmão.

V8 jogou Maik e os outros dois pra fora do boteco, mas viu que não havia ninguém ali. O suposto chefe do morro, todo ralado, ainda se levantou e, ao ver V8 na entrada do bar, saiu correndo em disparada, largando seus capangas pra trás e desaparecendo do bairro. Provavelmente, sumindo das vistas por um bom tempo.

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Epílogo

Favela do Cabrião, 11 de Outubro de 2020, 17h30

Cabeça andava pelos corredores daquela que já tinha sido sua casa antes. Suas mãos estavam atrás das costas, e sua cabeça não parava de doer. Muitas coisas passavam na sua mente, muitas ideias, muitas conclusões. Mas, a cada dia que se passava, as dores cresciam.

— Cabeça! Cabeça! — um rapaz se aproximou; tinha o cabelo bem curtinho, e usava roupas bastante despojadas.

— Diga aí o que foi, Klebinho. — o chefe do morro parou, olhando para o jovem à sua frente.

Klebinho engoliu em seco ao olhar para o Cabeça. A visão do chefe do morro era um pouco assustadora. Suas feições ainda eram as mesmas, mas seus olhos estavam totalmente escuros, com as íris totalmente brancas. E haviam veias saltadas em sua testa, com o topo da cabeça tendo um formato bizarro. Como se o cérebro estivesse crescendo e forçando o crânio a se adaptar.

— Cê... cê tá bem?

— Fala logo o que você quer, Klebinho. Não me faça perder tempo com trivialidades, porra.

— Trivi... que porra é essa? Esquece. O Maik vazou do morro, Cabeça. E o seu Órion tá na sepultura já. Ah, e o Tupã é nosso. — Klebinho se enrolou um pouco. Tentou até falar bonito, mas se desconsertou e simplesmente falou como sempre.

— Ótimo. Perfeito. Trouxeram o Bicudo?

— Ahn... não. Uns heróis atrapalharam o rolê todo.

Cabeça piscou um pouco mais forte. Parecia irritado, mas era só sua cabeça pulsando de dor novamente.

— Porra... ok, não tem problema. De onde ele saiu com certeza tem mais. Deixa o Denílson fora mesmo, vou procurar outros na listinha do... — Cabeça se calou. Não iria citar aquilo na frente de Klebinho. — Klebinho, seguinte. Tô precisando fazer uma ligação que é imprescindível de ser realizada agora. Então, quer me fazer o favor de verificar as horas na igreja de Santa Vitória?

A face de Klebinho deu a entender que ele não entendeu nada. E o Cabeça bufou.

— Só pula fora, e depois eu passo novas ordens, ok?

Enquanto o mensageiro saía da frente de Cabeça, o traficante puxou seu celular, fazendo uma ligação rápida para um número com quem muito falou nos últimos dias. Precisava trocar algumas poucas palavras com ele.

— Oi, oi. É o Cabeça aqui. Tudo bem? Então, eu preciso saber, vocês já tem a cura? O combinado foi esse, e eu preciso de uma confirmação. O quê? Certo. Ok. Irei começar a preparar isso. Pode ficar tranquilo. Meus homens darão conta disso. Ok. Espero a cura depois do ato.

Desligando o celular, o chefe do tráfico começou a botar a cabeça pra funcionar, rapidamente preparando seus próximos passos...

Rolagens de dados (por ND)

Impedir a morte dos frequentadores do boteco:

Pontos de Experiência

V8: 6 XP (ND 14/2 - Nv 1)
Espectro: 5 XP (ND 14/2 - Nv 2)

Os jogadores devem atualizar seus diários
Atieno
Atieno

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

31/10/20, 12:16 am
A Longa Noite de Terror - Favela do Cabrião
Favela do Cabrião, 31 de Outubro de 2020, 01h30

A Favela do Cabrião está completamente encoberta pelas trevas da noite. Os moradores do bairro estão isolados em suas casas, ouvindo apenas os tiros e os sons de explosão. Para piorar, algumas áreas começaram a ter uma densa neblina as cobrindo, impedindo qualquer iluminação de helicópteros de atingir as áreas do bairro.

Dentro das casas, os moradores checavam seus aparelhos celulares, mas não conseguiam fazer ligações. Até tinham conexão com a internet mas, de alguma forma, todo e qualquer site que eles tentavam acessar fazia um redirecionamento automático para uma página com os seguintes dizeres em caixa alta: “Frente Libertária Superior – o expurgo começou”. Acessar a página também obrigava o celular ou computador a reproduzir a seguinte mensagem de áudio:

– Aos moradores do Cabrião: fiquem tranquilos, isso é temporário. Não saiam de casa, não tentem chamar a polícia, não tentem bancar os heróis. Quem tiver poderes está convidado a unir-se a esta causa, basta sair de casa e demonstrar o uso do poder. Ameaças serão executadas imediatamente.

Aos pés do morro, a única delegacia do bairro ardia em chamas, com os policiais sendo forçadamente colocados contra uma das paredes, sem qualquer vestimenta, e sendo torturados com chicotes, enquanto escutam um colega ser morto lenta e dolorosamente.

As três entradas para a Favela estão bloqueadas, e casas aos pés do morro foram implodidas para bloqueio das vias; as labaredas altas assustam quem chega perto.

Do topo do morro, é possível ouvir, a partir de uma rede de sistemas de som, uma mensagem informativa da FLS seguida por outra do Comando Geral do Sudeste (CGS), a facção chefiada por Maycon Costa, o Cabeça. As mensagens são claras: quem tentar lutar contra, será executado ou preso.

Missões Primárias
→ Invadir a base do CGS (ND 30): desde antes do caos, já estavam falando que o Cabeça e o alto escalão do CGS estavam reunidos numa casa luxuosa que fica no topo do morro. O lugar possui muros altos e está cercado de traficantes encapuzados, portando fuzis. E, para ajudar, uma forte neblina está tomando conta de metade do morro, atrapalhando os movimentos e a percepção de quem quer que chegue perto de lá.

Alguns moradores relataram terem visto que os traficantes usavam algum tipo de óculos especial.

→ Libertar os sequestrados (ND 22): apesar da fala da FLS, membros da facção estão dominando qualquer pessoa que apresente ter poderes, mesmo que essa seja voluntária à causa, e lançando-a numa Kombi, que arranca por dentro do morro.

Segundo alguns relatos, as kombis estão levando os sequestrados para a quadra da Unidos do Cabrião, e foi possível perceber que alguns dos sequestrados estavam com o que parecia ser uma coleira eletrônica no pescoço.

Missões Secundárias
→ Deter as patrulhas da facção (ND 8 por cada, total desconhecido): homens armados vão percorrendo as ruas do morro em motos ou a pé, formando grupos de 4 pessoas armadas e 1 pessoa com poderes. Não se sabe quantas patrulhas existem, mas vários moradores disseram que são membros da facção.

→ Libertar a delegacia (ND 15): a única delegacia do bairro está em chamas, e os policiais estão sendo, um a um, executados. A cada 10 minutos, um policial é executado, e o grupo de 12 policiais está apenas com 8 agora. Há 12 homens armados fazendo a vigia, e 3 estão torturando e executando os policiais. Libertar a delegacia significaria aumentar a segurança.

→ Remover o bloqueio às comunicações (ND 12): um morador anônimo teria relatado que percebeu que um homem desconhecido tinha subido o morro com um notebook e escoltado por vários seguranças. Esse homem tinha um braço mecânico, e pouco tempo depois dele aparecer, as conexões já estavam ficando instáveis.

Segundo informações, o homem está em alguma casa próxima a uma torre de comunicação, quase no Parque Nacional, e dali ele estaria fazendo esse bloqueio. A casa estaria protegida por 6 pessoas armadas.

→ Eliminar a neblina (ND 12): aparentemente, aquela neblina começou a surgir após uma mulher não identificada passar voando pelos céus. Segundo o que alguns viram, ela estava voando na direção leste, do lado oposto à quadra da Unidos do Cabrião, próxima à entrada da Toca do Guará.

→ Controlar os Incêndios (ND 6 cada pequeno, ND 8 o maior): algumas casas foram incendiadas na parte mais central do morro, mas um incêndio maior está tomando vários barracos de assalto, ameaçando os moradores.

Missões Externas
→ Invadir o bairro pela Reserva ou Ave Norte (ND 5, 1 jogador do lado oeste apenas): as negociações para liberação do bairro sempre foram barradas por tiros e ameaças. E os acessos pelos dois bairros foram bloqueados com reféns, ônibus e carros em chamas, e até mesmo restos de casas demolidas. Há, no entanto, acessos que podem estar mais fáceis.

→ Invadir o bairro pela Toca do Guará (ND 6, 1 jogador do lado leste apenas): entre a Favela do Cabrião e a Toca do Guará está um dos maiores bloqueios de todos, pois os traficantes fizeram um bloqueio imenso usando ônibus e carros queimados, casas que foram explodidas e um cinturão de reféns. Ainda assim, talvez exista alguma rua menor que não esteja tão vigiada assim.
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

02/11/20, 07:59 am
As feridas da batalha com Incrível ainda doíam, mas os médicos diziam que Pitbull iria ficar bem, precisava apenas de alguns dias para repousar.

-Dias? nem fudendo que vou ficar aqui mais um dia comendo gelatina e comida sem gosto. Tô vazando dotô!


-O que? você ainda não está totalmente recuperado, espere!

Pitbull se levantou da maca arrancando a agulha no braço junto dos curativos exagerados.

-Tu vai me impedir? Sai da frente.


Os médicos se entreolharam e abriram caminho para Wagner passar. O brutamontes recuperou suas roupas e seguiu para fora do Hospital, notando que finalmente era dia das bruxas, as pessoas da rua usavam máscaras e alguns paravam para tirar fotos elogiando a qualidade da "fantasia" que estava usando.

Wagner se divertiu com aquilo, conseguiu esquecer por um momento as dores e o peso de sua falha, no momento só queria se afastar de tudo isso. Foi convidado por um pequeno grupo de jovens para um baile na favela e com eles se dirigiu até lá para curtir a noite.

O blackout que aconteceu horas mais tarde despertou os sentidos de Pitbull, algo estava acontecendo, a mensagem de audio era transmitida de todas direções pedindo para as pessoas permanecerem em casa e logo os sons de tiro se espalharam por todo o morro.

Apesar de todo o breu, um brilho azul se destacava, Pitbull entendeu imediatamente e saltou na direção encontrando Dínamo.

Então é pra cá que cê vem sempre que toma uma surra?

-Tá me seguindo né seu corno?!

- Tô! A Renovar mandou ficar de olho em você depois que o moleque lá te deu porrada. Sério cachorrão? Você apanhou mesmo pra um garoto que ainda tá descobrindo a punheta?

-Se liga cara, tá rolando um caos no morro todo, talvez na cidade e tu tá preocupado em me zuar?!

- Foi mal. Eu perco o amigo, mas não perco a piada!

- Tão matando gente na Delegacia, cumpadi!

- E parece que tem um doido com braço mecânico escondido por aí! Ouvi burburinhos de que foi ele que derrubou a comunicação. Precisamos dela pra solicitar os reforços da Renovar.


-Eu vou rastrear esse cara, tá com seu comunicador? Claro que tá né, fica atento, se a comunicação não voltar, deu ruim!


- Ei, Pitt! Trás o braço mecânico do cara pra mim?

- Pra que você quer o braço do maluco?

- Sei lá, Suvenir?

Ambos seguiram em direções opostas.

A intenção de Pitbull é seguir até a torre de comunicação utilizando de seus sentidos para não ser atrapalhado pela neblina ou ser pego por escoltas.
Lá irá procurar rastro dos homens que passaram recentemente, tentando localizar todos com seu olfato e audição, em seguida irá atacar tentando derrubar todos, deixando o homem com braço mecânico por último.
Caso consiga o derrotar, irá obrigar o mesmo a retomar a comunicação, atento para qualquer movimento suspeito.


Última edição por Pitbull em 02/11/20, 12:51 pm, editado 1 vez(es)
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

02/11/20, 12:37 pm
Dínamo  Pitbull

Então é pra cá que cê vem sempre que toma uma surra?

-Tá me seguindo né seu corno?!

- Tô! A Renovar mandou ficar de olho em você depois que o moleque lá te deu porrada. Sério cachorrão? Você apanhou mesmo pra um garoto que ainda tá descobrindo a punheta?

-Se liga cara, tá rolando um caos no morro todo, talvez na cidade e tu tá preocupado em me zuar?!

- Foi mal. Eu perco o amigo, mas não perco a piada!

- Tão matando gente na Delegacia, cumpadi!

- E parece que tem um doido com braço mecânico escondido por aí! Ouvi burburinhos de que foi ele que derrubou a comunicação. Precisamos dela pra solicitar os reforços da Renovar.

Cabrião trazia o passado de Dínamo à tona e a elaboração do plano com Pittbull o remetia a boa época do Trio Terrível. Depois de algumas missões juntos, os Renovadores finalmente tinham conquistado a confiança um do outro. Confiança suficiente para seguirem um plano idealizado pelos dois.

- Ei, Pitt! Trás o braço mecânico do cara pra mim?

- Pra que você quer o braço do maluco?

- Sei lá, Suvenir?

Os dois sorriram e rumaram direções opostas.

Dínamo  Quebra-Ossos

Dínamo se aproxima da Delegacia. Com um teleporte para a laje de uma das casas próximas ele observa de cima o cenário: a entrada, os vigiais, os policiais torturados. É assim que também avista um rosto amigo correndo para resgatar os policiais.

Um clarão azul se forma do lado de Quebra-Ossos. - Ei! Eu lembro de você! Demos um pau nos gêmeos babalus! Aliás, curti o uniforme novo, mamãe que te deu?

- Bom reencontrar você lanterna. Algum plano pra passarmos daquela barreira? Diz o herói brucutu sem perder tempo,  apontando para os vigias que guardavam a delegacia.

- Na verdade, tenho. Quanto você pesa? Digo, na forma de metal.

- Acho que quase uns 500 kg. Porquê? O que isso tem a ver?

- Acho que dá! Diz Dínamo. - Dá? Dá pra quê? Responde Quebra-Ossos.

- Confia em mim, caraio.

Dínamo

Dínamo pretende usar seu Magnetismo para "lançar" Quebra-Ossos contra os vigias de forma que quando ele "pouse" um pequeno terremoto derrube os bandidos.

Após isso, contará com seu Corpo Elemental em forma de energia para Teleportar-se através de fios e tomadas até chegar onde os soldados torturados estão presos. Se colocará entre eles e os torturadores usando seu Campo de Força para protegê-los de qualquer revés, assim como despenderá de uma boa carga elétrica usando sua Eletrocinese contra os bandidos a fim de fritá-los.
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

02/11/20, 05:29 pm
NPCrosa - Amor, preciso que você muda essa cara? Qual é, é aniversário dele hoje.

Quebra-Ossos - Você sabe bem o quanto eu odeio seu irmão. O cara merece um prêmio de campeão dos folgados.

As luzes se apagam de repente. Logo em seguida, barulhos de tiros são ouvidos. Todos se escondiam dentro da casa entre o breu da noite. Rogério, o vizinho que estava do lado de fora disse que conseguia ver a delegacia sendo tomada ali próxima. O pânico era claro entre todos naquela humilde casa de paredes não acabadas.

Quebra-Ossos - Amor, vou sair lá e ver o que tá pegando, cuida das crianças. Eu lembro do caminho que passávamos quando as coisas ficavam feias por aqui no morro. Vou descer até a delegacia e tentar ajudar.

Emanuel morou com sua esposa e filha mais velha na Favela do Cabrião por 4 anos até conseguir um emprego mais bem remunerado. Durante seu tempo na favela, conhecia as vielas menos movimentadas pelo pessoal do crime organizado e esperava não ter problemas em passar por esse caminho. Assim, Emanuel saiu pela porta levando sua mochila com o uniforme dentro e se trocou na viela mais escura que encontrou.

Escondido nas sombras ele espreitava a delegacia e estudava como atravessar pela barreira de vigias que sequestravam o local e os policiais. Sem um plano funcional além de entrar e nocautear todos o mais rápido possível, ele sai em disparada e é surpreendido por Dínamo que surgia em um clarão energético ao seu lado.

Dínamo  Quebra-Ossos
Dínamo - Ei! Eu lembro de você! Demos um pau nos gêmeos babalus! Aliás, curti o uniforme novo, mamãe que te deu?

Quebra-Ossos - Bom reencontrar você lanterna. Algum plano pra passarmos daquela barreira? - Diz o herói brucutu sem perder tempo, apontando para os vigias que guardavam a delegacia.

Dínamo - Na verdade, tenho. Quanto você pesa? Digo, na forma de metal.

Quebra-Ossos - Acho que quase uns 500 kg. Por quê? O que isso tem a ver?

Dínamo - Acho que dá! Diz Dínamo.

Quebra-Ossos - Dá? Dá pra quê? Responde Quebra-Ossos.

Dínamo - Confia em mim, caraio.

Emanuel se transforma em metal e sente uma força estranho

Quebra-Ossos - Faísca filho da... – falava Quebra-Ossos ao ser lançado no ar em direção dos vigias.

Ao ser lançado ao ar, Quebra-Ossos se prepara para cair batendo os dois punhos no chão, causando um estrondo que desequilibre os vigias que estiverem por perto. Vai usar seu corpo metálico para se proteger dos ataques dos inimigos e sua super-força aliada a suas habilidades de luta para nocautear o maior número de vigias possível e chamando a atenção para si, espera que os policiais não morram durante a investida.
Orbital
Orbital

[Bairro] - Favela do Cabrião Empty Re: [Bairro] - Favela do Cabrião

02/11/20, 08:51 pm
O churrasco na casa da Manu mau havia começado, quando as luzes se apagaram e o barulho dos carros de som avisaram a invasão da favela.

- Cris Cris, corre aqui, olha essa neblina. Disse Manu, chamando a atenção. - Isso não tava aqui antes, neh?

- Parece que não.Cris respondeu observando, desconfiada.

- Será que tem a ver com toda essa loucura?

- Não sei e não vamos saber. Aproximou-se a mãe da aniversariante. - Vocês duas já pra dentro, as ordens são para ficarmos dentro de casa.

Cris que já andava com o traje em sua bolsa, pensou: "Heroína sempre alerta!" . Aproveitou-se da escuridão para sair de fininho e levitar até uma laje vazia na casa vizinha. Seguiu pela favela,  levitando acima da neblina esperando encontrar o ponto de origem.

Surpreendeu-se ao perceber que a névoa branca advinha de uma mulher. - Sem dúvida ela está do lado negro da força.

Orbital

Orbital pretende diminuir a gravidade para que a neblina suba, perdendo-se entre as nuvens. Claramente, isso chamará a atenção da causadora da névoa. caso ela ataque, Orbital se defenderá usando sua aura cósmica e sua Super Resistência. Revidará utilizando seus orbitóides com gravidade aumentada pra tentar derrubar a mulher, caso o combate seja em voo livre, utilizando suas habilidades de levitação para esquivar de qualquer ataque.

Por fim, tentará reduzir a gravidade em volta da mesma para prendê-la no chão, paralisando todos os seus movimentos, impedindo-a de se mexer e de gerar ainda mais neblina.
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