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[Bairro] - Setor Industrial

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Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Setor Industrial - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Setor Industrial

12/08/15, 08:09 pm
-...Então, se vocês foram bons velhinhos e fizeram com atenção tudo que eu falei até aqui basta clicar em “Bibliotecas” e depois em “Músicas”. Agora é só clicar duas vezes no arquivo com o nome que você escolheu e pronto! Como mágica a música começa a tocar. Isso concluía nossa aula de hoje, mostrem aos papais e mamães esse vídeo da próxima vez que eles forem pedir pra você baixar alguma música. Não se esqueçam de se inscreverem, dar joinha, favorito e compartilhar. Até semana que vem com mais um tutorial de Interwebs para Velinhos e mil beijos da Cyber. – A tela fica preta por um segundo e quando retorna a vlogueira e heroína (e como ela sempre lembrava a Terremoto, Pró-Gamer seja lá o que isso fosse) Cybernética está de pé fazendo uma pose heroica trajando seu uniforme, um corte rápido e ela volta pra clássica posição sentada olhando pra câmera- Bem pessoal, sei que andei sumida essas ultimas semanas mas vida de super heroína é assim. Como vocês já devem ta sabendo por aí alguém achou legal zoar com meus poderes no Centro e em Constelação e graças a isso tem um chuva de merda nos comentários dizendo que eu virei uma vilã mimimi eu sou uma ameaça mimimi. Pau nos cus de vocês. Então eu queria agradecer muito a vocês que se mantiveram fies ao canal, se mostraram preocupados e tem mandado mensagens de apoio pelas redes sociais. Também queria mandar um obrigado especial para Atômica, Sentinela, Blecaute e Terremoto. Se não fosse por eles eu não ia ta gravando esse vídeo, então deixa eu arrumar um erro meu aqui e vamos subir hashtag #Terremotonemtãobabaca e até semana que vem. Fui!

O player do site se encheu com miniaturas de outros vídeos. Pouco a pouco Gilberto ia descendo o mouse do computador até o canto inferior do vídeo, ele espremia os olhos tentando identificar os símbolos no canto do vídeo, ele clicou em algo que parecia uma mão e emitiu um sonoro “Porra” quando reparou que havia negativado o vídeo. Merda de site com botãozinho pequeno.

Com o devido “like” dado ele agora seguia os passos da vídeo aula que havia armazenado na memória e da início a música. Uma voz grossa começa a declamar palavras em inglês que Terremoto não entendia, ele se levantou da cadeira do computador e começou a andar pelo apartamento, pouco a pouco as palavras tomavam um ritmo. Ele observou a garrafa com o liquido alaranjado, só mais um copo. Ele tinha certeza que poderia parar a hora que quisesse, o fato é que ele não queria parar agora.

Ele acabou o copo com um gole profundo e imediatamente o reencheu, talvez só mais esse. Agora ele se aproximava da mais recente adição do apartamento, uma mesa onde uma série de fotos de família estava em molduras. Momentos felizes, risos, abraços, família. Tudo isso estava guardado em memórias e em fotos. Tudo isso era o que ele sentia falta nesse momento. Ele pegou uma foto em especial, abraçado junto a ele estava sua esposa em um dos momentos mais felizes de sua vida. A voz de Barry White agora entoava “Don't go changing, trying to please me”, a mesma  música que havia tocado no dia em que ele conhecerá sua esposa e que eles haviam dançado no casamento:

-Feliz aniversário, amor.

O olhar dele se desviou até uma pequena foto 3x4 anexada numa maior onde todos seus filhos estavam reunidos. Desbotada, a foto mostrava uma imagem de um jovem moreno que parecia um reflexo de Terremoto se não fosse pelo sinal abaixo do olho, o sorriso se transformou numa expressão fechada. O copo parecia o chamar novamente, literalmente agora. Ele acendia e emitia um toque, talvez fosse a hora de parar de beber. Só então ele reparou que o copo estava apenas refletindo a imagem do comunicador do Sindicato. Ele correu pelo apartamento pausando a música o mais rápido possível e atendeu a chamada de Atômica.

-Pronto.
-Terremoto?Hã... Tudo bem? A sua voz... sua voz esta meio estranha.
-*Urgh* - Ele pigarreou – Desculpe. Qual a situação?
-Hã...ok. Tivemos um sequestro mais cedo, uma cantora. Localizamos o local do cativeiro no Setor Industrial e precisamos de um resgate imediato. Você já lidou com situações de civis e resgate, sua habilidades seriam uteis.
- Afirmativo, envie os dados pelo Tablet que eu já estou a caminho.
-Algum suporte? Ainda estamos mantendo Cybernética afastada da ação e Blecaute tem mantido pouco contato mas...
Os olhos do herói atingiram o jornal que repousava na mesa, em uma das notícias menores se lia “Trio de heróis salva fazendeiros de Chupa Cabra”
-Que tal aquele garoto planta de Novo Acre?
-Druida? Ele ainda é novato.
-Ele já lidou bem com civis antes e provavelmente chega no local antes de mim pra garantir inteligência.- O herói pegava o tablete que agora mostrava diversas informações sobre a sequestrada e o galpão onde era mantida
-Já que você insiste... Vou conta-lo. Qual o ponto de encontro?
-Tem um prédio abandonado próximo ao galpão, diga para ele me esperar la.
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Setor Industrial - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Setor Industrial

12/08/15, 08:22 pm
Vila Novo Acre – Uma hora mais cedo

- Continue! Não pare! Lembre-se dos conselhos que o sábio guerreiro da terra lhe deu...
- De quem você está falando? Do Terremoto?! Ahhhh ele é só um velho ranzinza igual a você. Já pensou se ele também fosse uma entidade? Vocês seriam dois velhos numa praça jogando xadrez...
- Xadrez?! Eu não sei o que é isso. Não me envolvo em atividades mundanas.
- Aham...sei!

Fabio respira fundo. Ainda não havia se acostumado com outros pensamentos além dos seus em sua cabeça. A cada dia que se passava o convívio com a entidade ancestral era mais intenso. Seres diferentes, opiniões diferentes. Fabio via essa relação como um casamento forçado propenso a não dar certo, mas tinha que se esforçar. Afinal, vidas dependiam dessa união.

- Não perca a concentração, mantenha a postura! Entenda que as árvores agora são uma extensão de seu corpo. Você não obriga os seus membros a fazerem o que quer você simplesmente o faz...
- Qual é cala a boca! É você quem tira minha concentração. Não é tão fácil assim valeu!
- Você precisa ser um com a natureza ou falhará novamente!

A entidade recorda-se da situação em que Druida deixou uma menina endemoninhada escapar. A primeira falha do novato herói. Foi nesse mesmo evento em que ele conheceu Terremoto e juntos conversaram até a base do Sindicato. O celular toca. Um galho de árvore se estica trazendo a mochila do herói até seu encontro servindo-o.

- Alô! Oi senhorita Stravinsky! Atende Fabio surpreso com a ligação da heroína Atômica. - Não, não estou ocupado. Sim, sei onde é. Posso chegar lá em 20 minutos pela mata. Certo, obrigado! Uma nova missão havia sido dada. Mais uma vida estava em perigo. Era a hora de Fabio por em prática o treinamento de várias semanas em meio as fazendas de Novo Acre. - Acho que você vai dar um "Oi" pro seu velho amigo de novo!

Rápido como o vento o guerreiro da natureza cruza as matas de Novo Acre em direção ao Setor Industrial. Empolgado com a ligação recente da heroína Atômica Druida havia treinado dias esperando a chance de poder mostrar seu verdadeiro valor. Dessa vez ele não poderia fracassar. Nem com o Sindicato, nem com a natureza, nem consigo mesmo.

A luz da lua cheia por entre as frestas das árvores quebra a escuridão mórbida da reserva florestal iluminando o caminho do herói que com seus poderes “molda” a floresta a seu favor facilitando seu avanço. Enquanto avançava Fabio lembrava das palavras do ser ancestral em sua mente a pouco tempo atrás. Ele devia ser um com a floresta. Fazer dela a extensão de seu corpo. Quando alcançasse essa simetria perfeita ele seria capaz de feitos extraordinários e todos conheceriam o verdadeiro poder da natureza. O sereno da noite gélida cobre o corpo de Druida com gotas de orvalho. Os animais noturnos observam sua corrida. Ele transpõe a cachoeira com uma agilidade incrível auxiliado por galhos vindos de todas as partes.

Após mais uns minutos de corrida já é possível ver as ruas asfaltadas do Setor Industrial as árvores davam lugar aos poucos postes de luz que iluminavam discretamente um galpão mais afastado dos muitos que faziam parte daquele bairro. Camuflado nas sombras, o herói se aproxima do local onde supostamente a refém estava sendo mantida. Era a hora da verdade, nada mais importava a não ser a missão: Resgatar a cantora Aretha das mãos imundas de Tony Motta, um produtor, dono de uma gravadora e um homem totalmente sem escrúpulos segundo palavras da Srta. Stravinsky. Druida iria atuar auxiliando um outro vigilante, bem mais experiente e estratégico que ele, porém sem o vigor da juventude que Fabio possuía.

- Pronto, cheguei! Só pode ser esse o local! Cadê o vovô? Se pergunta Druida enquanto observa o máximo de detalhes do ambiente e dos indivíduos que o compunham.
- Ele pode ter sido atacado! Responde a entidade dentro de sua mente.
- Sim, claro! Só se foi pela a artrite, a artrose e a osteoporose! Diz Fabio rindo.
- Não sei quem são essas. São perigosas?
- Esquece cara. Deixa pra lá tem nem graça fazer piada com você.

Meia hora depois

- Carai cadê esse véio fdp! Ta demorando a bessa...
- Deve ter sido a tal Artrite!
- Qual é cara não fala merda. Olha ele ali! Diz apontando para um carro um pouco distante do galpão piscando os faróis. – Só pode ser ele!
-Desculpe a demora, Druida. Garantiu a inteligência pra missão? Diz o Geocinético se aproximando com o Tablet em mãos.
-Sim senhor, capitão! Tem seguranças nas entradas e espalhados por todos os andares e nas entradas. Um dos guardas falou em tarem gravando nos fundos, mas não sei exatamente onde isso seria nem como chegar lá, a porta da frente não é uma opção muito boa.
-Não mesmo, por isso pedi que me encontrasse aqui. – Ele mostra o Tablet ao aliado mostrando a planta do galpão de Tony. – Vamos entrar pelo subterrâneo e retirar a refém sem alarde. Pela planta a sala dos fundos deve ser essa, então já temos o caminho. Criarei um túnel para chegarmos até lá e usarei meu sensor pra garantir que não vá haver erros. Vou isolar a cantora numa formação de pedras enquanto você prende os guardas com alguns cipós.
-Pera, além dos cipós que tal acrescentar isso? – Uma planta surge da palma de Druida – Valeriana, ela produz enzimas que exalam um sonífero daqueles, maximizados por meus poderes então nem se fala. Ela garantirá inclusive que o fdp do produtor não acorde enquanto tivermos levando ele pra cadeia e nos dará tempo suficiente para sairmos sem que os caras do lado de fora percebam inatividade no escritório!
-Então vamos usa-la. Um vez sob o local eu vou isolar a garota enquanto você faz esse troço desmaiar geral. Também quero que garanta que seus cipós irão desarmar os capangas desmaiados e que vamos levar o produtor preso.
- Ta beleza! Deixa comigo! Esses otários não vão nem saber o que aconteceu!
- Só por garantia irei por um monte de terra na porta de entrada do escritório...

VANTAGENS DRUIDA E TERREMOTO:
Vantagens: Fitocinese (3), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Zona Rural (0)

Geocinese (4), Sensor Sísmico (2), Zona -1.
Vital
Vital

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14/08/15, 01:29 am
Centro.
16:00


Samanta estava dormindo jogada no sofá, estava com uma camisa escrito "game over" e com uma calcinha rosa de renda, ao redor, varias e varias latinhas de cerveja, do seu lado um aparelho celular com varias ligações de um numero desconhecido perdidas e ao lado seu celular pessoal com algumas ligações de sua agora ex-namorada Gabi e de seu colega Vulto...

- hhmmm... coffin coff!!!


Samy se levantava um pouco assustada, demonstrava um pouco de dor de cabeça e desconforto na vista, ela olhava ao redor passando a mão pela mobilha até achar seu celular, estava tocando novamente era Vulto, mal olhava para a tela e já o atendia...

- Eeeee... Euuh estou de fériaass...

O som da voz de Vulto era de cansado, ele quase ignorava a resposta de Samy e depois de um corte já começava a jogar informações:

- Heróis não tiram férias, e não sera mais um namoro falho que ira tirar Vital de circulação, já faz um tempo que anda sumida. Porem deixa isso para la, o sindicato deve ter te ligado e você como de praxe não atendeu, então, te enviarei tudo por e-mail e espero que seu uniforme não esteja mofando...

Ele desligava o aparelho e logo em seguida o notbook ao lado fazia um barulho e um ícone de mensagem aparecia na tela, Samy apenas esbravejava e então se levantava para ação...


A caminho do Setor Industrial.
18:27


- Ok, ok, cantora, capangas, galpão, e nenhum abiguinho para me ajudar, eu sou tão chata ou anti-social assim?

Vital voava rumando para o Setor industrial seguindo o endereço que foi enviado por e-mail por Vulto, em um mão alguns papéis que voam ao sabor do vento ao se soltar de sua mão e no outro um copo de café puro para dar aquela animada.

- Vai ser tipo aquelas fazes difíceis de video game, ou eu ganho o jogo ou é game-over...


Setro Industrial, Galpão do Tony Motta.
19:23


Vital estava a olhar a situação de longe avistava em cada canto do local um capanga protegendo o local, em uma das portas abertas via a longe a jovem cantora e o tao de Tony, era quase uma cena de filme de ação, uma das poucas coisas a fazer ali era tentar uma jogada de sorte.

- Vamos lá Vital, você não é tão burra assim... É três, é dois, é um e FUDEU!!!

Vital voava alto aproveitava o ambiente escuro para se mesclar ao céu usando seu sobretudo preto que servia como um "traje furtivo" com isso ela teria chance de não ser vista no seu braco usual, nos céus ela tentaria lançar algumas rajada em uns dos carros que avia por ali para criar uma forma de distração com isso iria para o fundo do local aonde Tony e a cantora aviam entrado, nisso tentaria entrar no local com cautela para não chamar e tentando no corpo a corpo derrubar Tony e seus capangas usando de suas rajadas para auxiliar, se bem sucedida iria ligar para a polícia e para o sindicato para pedir ajudar e reforços levando a cantora do local e deixando o Tony desacordado e amarrado com seus capangas.


- Rajadas de Energia: 2
- Voo: 1
- Combate: 2
- Luvas de Contenção: 1
Lótus e Lince
Lótus e Lince

[Bairro] - Setor Industrial - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Setor Industrial

17/08/15, 12:02 am
Missão FECHADA.
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