[Bairro] - Coroado
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Moleca
Chip
Administrador
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[Bairro] - Coroado
06/08/20, 03:55 pm
Coroado
A região herdou o nome do famoso Quilombo do Coroado, localizado na Serra de Triunfo, ponto mais alto de Nova Capital. Composto por escravos fugitivos do Engenho do Barão que migraram para a região montanhosa, onde se encontrava diversas dificuldades para as plantações do engenho, seja pelo terreno pedregoso, seja pelas inclinações abruptas da Serra.
Embora fosse um ponto de discordância na paisagem, a Serra nunca apresentou recursos minerais que levassem à sua exploração. Porém, uma lenda conta que o ali foi encontrada uma joia com poderes ocultos que inclusive teria dado poderes a Coroado, o líder dos escravos fugitivos.
Hoje, embora localizada numa área distante do Centro, atrai turistas que se aventuram em suas trilhas e ainda abriga descendentes dos quilombolas que hoje fixaram residência no pé na Serra, pois nenhuma estrada foi construída sobre a trilha que leva até o cume. Suas trilhas são bastante conhecidas pelos desaparecimentos, o que lhe dá a fama de perigosa e a visitação é controlada. Coroado é também conhecido pela fabricação de uma cachaça especial produzida pela comunidade, que acabou se tornando sua marca registrada, pois era fabricada com cana roubada do engenho do Barão.
- Chip
Re: [Bairro] - Coroado
08/09/20, 09:45 pm
Motocando Coroado - 2020
Coroado - 06 de setembro de 2020 - 14h30
- Falae Pessoal! Tamo começando mais um Motocando Coroado, edição 2020, hein! - Lucão, organizador do evento, era também o locutor do evento. - Temos 16 competidores esse ano, que vão ver avaliados pelos nossos jurados especialistas, Juninho, Boca Mucha e Pilintra. O ganhador vai receber três mil reais mais um pacote de churrasco do Açougue do Balinha! Bom demais, né não? Então aproveita galera, temos muito show pela frente!
Motocando Coroado é um evento anual que acontece na região do Coroado, em uma das poucas avenidas planas do bairro, sendo palco de apresentações de manobras de moto, com competidores de várias partes da cidade. É marcado pela competição, mas também por ser um enorme baile funk a luz do dia. Foi idealizado inicialmente por Diego Furtado, dono da oficina de motos Motoart, e organizador das duas primeiras edições do evento, antes de perder a organização para seu sócio, o carismático Lucão Realeza, querido e conhecido em todo o bairro.
- E antes de começar o evento, eu quero dizer algumas palavras. - O pancadão que tocava ao fundo abaixa e dá som a uma melosa música romântica. - Quero chamar a aqui no palco uma pessoa muito querida para mim que nos últimos meses tem mexido comigo. Mari, sobe aqui, por favor! - A garota sobe ao palco ao som das palmas e assovio dos amigos mais próximos de Lucão. - Mari, nos últimos meses a gente se aproximou bastante, viramos grandes amigos, e você tem me deixado caidinho por você. Todo mundo sabe que eu era cachorrão mesmo, mas você me fez perder vontade da farra, e me fez querer sossegar. A gente já ficou algumas vezes, mas quero mais que isso. Cê aceita namorar comigo, Mari? - No mesmo instante a garota enrubesce e começa a sorrir de vergonha, ao passo que um coro grita “ACEITA, ACEITA”.
Apesar de toda a apresentação, o casal já estava namorando há uma semana e estavam apenas encenando a fim de ganharem ainda mais popularidade no bairro, bem como pelo entretenimento do evento, tanto que os amigos próximos de Lucão já sabiam, exceto Diego Furtado, ex-namorado de Mari.
- Não acredito nisso! Esse talarico do caralho além de me roubar o Motocando, agora tá me roubando a Mari? Ah, mas não vou deixar assim não.
O furioso Diego passou a andar em meio a multidão em direção ao palco onde acontecia o show, com sua arma na cintura. Seu olhar era de ódio e mirava especificamente em Lucão. Levantou a arma e deu um tiro, fazendo as pessoas ao redor correrem assustadas. Para a sorte do apresentador do evento, seu algoz havia errado o tiro, mas para seu azar, não pretendia errar novamente.
Objetivo:
- Impedir que Diego mate Lucão Realeza: ND 5
Observações:
1. Essa missão é reservada para o jogador Moleca.
2. Dúvidas no grupo de jogadores do WhatsApp.
Coroado - 06 de setembro de 2020 - 14h30
- Falae Pessoal! Tamo começando mais um Motocando Coroado, edição 2020, hein! - Lucão, organizador do evento, era também o locutor do evento. - Temos 16 competidores esse ano, que vão ver avaliados pelos nossos jurados especialistas, Juninho, Boca Mucha e Pilintra. O ganhador vai receber três mil reais mais um pacote de churrasco do Açougue do Balinha! Bom demais, né não? Então aproveita galera, temos muito show pela frente!
Motocando Coroado é um evento anual que acontece na região do Coroado, em uma das poucas avenidas planas do bairro, sendo palco de apresentações de manobras de moto, com competidores de várias partes da cidade. É marcado pela competição, mas também por ser um enorme baile funk a luz do dia. Foi idealizado inicialmente por Diego Furtado, dono da oficina de motos Motoart, e organizador das duas primeiras edições do evento, antes de perder a organização para seu sócio, o carismático Lucão Realeza, querido e conhecido em todo o bairro.
- E antes de começar o evento, eu quero dizer algumas palavras. - O pancadão que tocava ao fundo abaixa e dá som a uma melosa música romântica. - Quero chamar a aqui no palco uma pessoa muito querida para mim que nos últimos meses tem mexido comigo. Mari, sobe aqui, por favor! - A garota sobe ao palco ao som das palmas e assovio dos amigos mais próximos de Lucão. - Mari, nos últimos meses a gente se aproximou bastante, viramos grandes amigos, e você tem me deixado caidinho por você. Todo mundo sabe que eu era cachorrão mesmo, mas você me fez perder vontade da farra, e me fez querer sossegar. A gente já ficou algumas vezes, mas quero mais que isso. Cê aceita namorar comigo, Mari? - No mesmo instante a garota enrubesce e começa a sorrir de vergonha, ao passo que um coro grita “ACEITA, ACEITA”.
Apesar de toda a apresentação, o casal já estava namorando há uma semana e estavam apenas encenando a fim de ganharem ainda mais popularidade no bairro, bem como pelo entretenimento do evento, tanto que os amigos próximos de Lucão já sabiam, exceto Diego Furtado, ex-namorado de Mari.
- Não acredito nisso! Esse talarico do caralho além de me roubar o Motocando, agora tá me roubando a Mari? Ah, mas não vou deixar assim não.
O furioso Diego passou a andar em meio a multidão em direção ao palco onde acontecia o show, com sua arma na cintura. Seu olhar era de ódio e mirava especificamente em Lucão. Levantou a arma e deu um tiro, fazendo as pessoas ao redor correrem assustadas. Para a sorte do apresentador do evento, seu algoz havia errado o tiro, mas para seu azar, não pretendia errar novamente.
__________________________
Objetivo:
- Impedir que Diego mate Lucão Realeza: ND 5
Observações:
1. Essa missão é reservada para o jogador Moleca.
2. Dúvidas no grupo de jogadores do WhatsApp.
- Moleca
Re: [Bairro] - Coroado
09/09/20, 06:39 pm
Como era de costume, Dira colava no Motocando com uns pivete amigo de infância. Sempre perto do som, pra ouvir o grave estalando no crânio enquanto a marola corria solta. De juliet e shortinho, ela tava só flagrando quem tava de olho na novinha.
Quando o papinho no mic começou, colou com os moleque que moravam perto do terreiro pra poitar um baseado, melhor fazer a mente que ficar dando palco pra quem queria se promover. Só pegando a visão ela ia acompanhando a movimentação até que o primeiro tiro ressuou. Fez sua prece aos Erês para que a abençoassem com sua sorte e caminhou em direção Diego.
- Ae tiozão! - ela tenta chamar a atenção para si, confiava que sua aparência inofensiva não atraísse uma resposta violenta imediata - Vem perrecar logo agora? Ninguém tava nem sabendo dos teus b.o com esses dois ai, tu podia resolver no papo reto, sem alarde, agora vai todo mundo comentar do motivo dessa esculhambação. Independente do que aconteça, tu vai ficar mal falado aqui nas áreas mermão, já sabemos que tu é brabo... Mas faz um favor pra molecada que só quer curtir, e resolve isso sem envolver nois. Já já chega polícia aqui, ai todo mundo apanha de laranja por causa de tu. Eu to pedindo, respeita a quebrada!
Moleca espera que sua lição de moral seja convincente o suficiente para desarticular Diego por tempo suficiente, para que Lucão possa fugir.
- Resolve essa treta com honra, que nem homem, atitude de moleque não é bem vinda na comunidade, papo reto. Errar na fúria nois entende, mas por favor, sem na maldade, deixa o baile correr na paz - ela conclui com as mãos estendidas em sinal de rendição e com os olhos lacrimejando tal qual o gato de botas do sherek.
Quando o papinho no mic começou, colou com os moleque que moravam perto do terreiro pra poitar um baseado, melhor fazer a mente que ficar dando palco pra quem queria se promover. Só pegando a visão ela ia acompanhando a movimentação até que o primeiro tiro ressuou. Fez sua prece aos Erês para que a abençoassem com sua sorte e caminhou em direção Diego.
- Ae tiozão! - ela tenta chamar a atenção para si, confiava que sua aparência inofensiva não atraísse uma resposta violenta imediata - Vem perrecar logo agora? Ninguém tava nem sabendo dos teus b.o com esses dois ai, tu podia resolver no papo reto, sem alarde, agora vai todo mundo comentar do motivo dessa esculhambação. Independente do que aconteça, tu vai ficar mal falado aqui nas áreas mermão, já sabemos que tu é brabo... Mas faz um favor pra molecada que só quer curtir, e resolve isso sem envolver nois. Já já chega polícia aqui, ai todo mundo apanha de laranja por causa de tu. Eu to pedindo, respeita a quebrada!
Moleca espera que sua lição de moral seja convincente o suficiente para desarticular Diego por tempo suficiente, para que Lucão possa fugir.
- Resolve essa treta com honra, que nem homem, atitude de moleque não é bem vinda na comunidade, papo reto. Errar na fúria nois entende, mas por favor, sem na maldade, deixa o baile correr na paz - ela conclui com as mãos estendidas em sinal de rendição e com os olhos lacrimejando tal qual o gato de botas do sherek.
- Chip
Re: [Bairro] - Coroado
10/09/20, 01:02 am
Resolução: Motocando Coroado - 2020
Após o primeiro tiro, Diego já se preparava para mais atirar mais uma vez contra Lucão Realeza, que assustado se manteve imóvel, na mira da arma. O olhar de ódio do homem aos poucos tomava a forma de um sorriso de satisfação, já que estava prestes a completar sua vingança.
- Agora que ele filha da puta vai ver o que é bom...
- Ae tiozão! - Moleca chama a atenção de Diego, que se vira para a garota apontando a arma para ela. - Vem perrecar logo agora? - Ela não hesitou de ver a arma apontada para si. - Ninguém tava nem sabendo dos teus b.o com esses dois ai, tu podia resolver no papo reto, sem alarde, agora vai todo mundo comentar do motivo dessa esculhambação. - Diego arregala o olho, com expressões como “papo reto”, “sem alarde” e “esculhambação” ressoando em sua mente. - Independente do que aconteça, tu vai ficar mal falado aqui nas áreas mermão, já sabemos que tu é brabo... - Ele começa a suar frio. - Mas faz um favor pra molecada que só quer curtir, e resolve isso sem envolver nois. Já já chega polícia aqui, ai todo mundo apanha de laranja por causa de tu. Eu to pedindo, respeita a quebrada!
Diego começa a abaixar a arma aos poucos enquanto Moleca continuava com a lição.
- Resolve essa treta com honra, que nem homem, atitude de moleque não é bem vinda na comunidade, papo reto. Errar na fúria nois entende, mas por favor, sem na maldade, deixa o baile correr na paz - ela conclui com as mãos estendidas em sinal de rendição e com os olhos lacrimejando tal qual o gato de botas do shrek.
Assim que Moleca termina, Diego trava novamente seu revólver, e o guarda na cintura. O olhar dele não era de alguém que apenas havia caído em si, era de espanto, como se tivesse visto um fantasma. Moleca não sabia, mas de fato Diego acreditava ter ouvido um espírito que queria seu bem: o espírito de seu pai, seu melhor amigo e conselheiro. De alguma forma as entidades guiaram as falas de Moleca, usando palavras específicas que seu falecido pai sempre usava com Diego na infância.
- E..eu… não tenho nem palavras. Obrigado! - O homem abraçou Moleca enquanto uma lágrima descia de seu rosto.
Teste de Dados:
Moleca:
Teste de desvantagem (Protegido Indefeso): 1d6(6)
CAR(0) + Sorte(1) + Aparência Inofensiva(1) = 2 + 1d6(3) = 5.
Sucesso!
Pontos de Experiência:
Moleca ganha 5xp.[/b]
Após o primeiro tiro, Diego já se preparava para mais atirar mais uma vez contra Lucão Realeza, que assustado se manteve imóvel, na mira da arma. O olhar de ódio do homem aos poucos tomava a forma de um sorriso de satisfação, já que estava prestes a completar sua vingança.
- Agora que ele filha da puta vai ver o que é bom...
- Ae tiozão! - Moleca chama a atenção de Diego, que se vira para a garota apontando a arma para ela. - Vem perrecar logo agora? - Ela não hesitou de ver a arma apontada para si. - Ninguém tava nem sabendo dos teus b.o com esses dois ai, tu podia resolver no papo reto, sem alarde, agora vai todo mundo comentar do motivo dessa esculhambação. - Diego arregala o olho, com expressões como “papo reto”, “sem alarde” e “esculhambação” ressoando em sua mente. - Independente do que aconteça, tu vai ficar mal falado aqui nas áreas mermão, já sabemos que tu é brabo... - Ele começa a suar frio. - Mas faz um favor pra molecada que só quer curtir, e resolve isso sem envolver nois. Já já chega polícia aqui, ai todo mundo apanha de laranja por causa de tu. Eu to pedindo, respeita a quebrada!
Diego começa a abaixar a arma aos poucos enquanto Moleca continuava com a lição.
- Resolve essa treta com honra, que nem homem, atitude de moleque não é bem vinda na comunidade, papo reto. Errar na fúria nois entende, mas por favor, sem na maldade, deixa o baile correr na paz - ela conclui com as mãos estendidas em sinal de rendição e com os olhos lacrimejando tal qual o gato de botas do shrek.
Assim que Moleca termina, Diego trava novamente seu revólver, e o guarda na cintura. O olhar dele não era de alguém que apenas havia caído em si, era de espanto, como se tivesse visto um fantasma. Moleca não sabia, mas de fato Diego acreditava ter ouvido um espírito que queria seu bem: o espírito de seu pai, seu melhor amigo e conselheiro. De alguma forma as entidades guiaram as falas de Moleca, usando palavras específicas que seu falecido pai sempre usava com Diego na infância.
- E..eu… não tenho nem palavras. Obrigado! - O homem abraçou Moleca enquanto uma lágrima descia de seu rosto.
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Teste de Dados:
Moleca:
Teste de desvantagem (Protegido Indefeso): 1d6(6)
CAR(0) + Sorte(1) + Aparência Inofensiva(1) = 2 + 1d6(3) = 5.
Sucesso!
Pontos de Experiência:
Moleca ganha 5xp.[/b]
- Vulto
Sessão de fotos - Parte 3
25/09/20, 01:32 pm
26 de Setembro – 13h
Objetivo:
Ao notarem a chegada de um ou mais heróis, a dupla vai trancar as duas na traseira e pôr em ação o plano B, ateando fogo na vã e fugindo.
Resgatar Larissa e Manuela.
Ou
Capturar os sequestradores fugitivos armados.
OBS:
- O ND para essa missão será oculto, variando dependendo da ação que tomem.
- A missão é recomendada para 2 jogadores (Mas caso somente 1 poste, o ND será ajustado de acordo).
- A vã se encontra numa das estradas nos arredores de Coroado.
- Duvidas vem de zap.
Quando o grupo de amigos desmarcou de última hora a visitação à Coroado, Larissa e Manuela resolveram se aventurar por conta própria pelas trilhas da região, que como eram controladas, não estavam dispostas a jogar essa oportunidade fora depois de tanto tempo de planejamento – Até uma camera nova as irmãs tinham comprado para registrar essa aventura, então custasse o que for, elas iriam.
Saindo cedo no sábado, as duas chegaram as margens da Serra do Triunfo por volta do 12h e após uma última checagem nos suprimentos e equipamentos, iniciaram a travessia.
Manuela já era experiente, mas para Larissa essa era a sua primeira vez. Tomada pela empolgação da irmã mais nova, Manuela deu atenção total a irmãzinha durante boa parte do percurso, registrando cada momento com um foto, não notando aproximação de dois homens, que desde as suas chegadas, a seguiam Serra a dentro.
---
Acordando com uma forte dor na cabeça, Manuela percebe ter suas mãos e pés presos por fita silvertape, ao lado duma desfalecida Larissa, dentro do que parecia ser uma vã com os vidros obscuros – Sentido o balançar do carro e a conversa do motorista e passageiro sobre “uma bolada pelas duas garotas”, começa a se desesperar, ao que percebia a situação em que se encontrava.
Após alguns minutos de gritaria e bateção na traseira do veículo, Manuela sente a vã parar e alguém saltar da parte da frente. Ouvindo os passos percorrerem o carro, se espanta quando um homem armado abre as portas traseiras e começa ameaçá-la caso não se silenciasse – Munida pelo desespero, ou coragem pela irmã desacordada, Manuela salta sobre o homem, iniciando um combate breve e ineficaz para uma fuga, mas o suficiente para chamar a atenção de alguém que passasse por perto.
Saindo cedo no sábado, as duas chegaram as margens da Serra do Triunfo por volta do 12h e após uma última checagem nos suprimentos e equipamentos, iniciaram a travessia.
Manuela já era experiente, mas para Larissa essa era a sua primeira vez. Tomada pela empolgação da irmã mais nova, Manuela deu atenção total a irmãzinha durante boa parte do percurso, registrando cada momento com um foto, não notando aproximação de dois homens, que desde as suas chegadas, a seguiam Serra a dentro.
---
Acordando com uma forte dor na cabeça, Manuela percebe ter suas mãos e pés presos por fita silvertape, ao lado duma desfalecida Larissa, dentro do que parecia ser uma vã com os vidros obscuros – Sentido o balançar do carro e a conversa do motorista e passageiro sobre “uma bolada pelas duas garotas”, começa a se desesperar, ao que percebia a situação em que se encontrava.
Após alguns minutos de gritaria e bateção na traseira do veículo, Manuela sente a vã parar e alguém saltar da parte da frente. Ouvindo os passos percorrerem o carro, se espanta quando um homem armado abre as portas traseiras e começa ameaçá-la caso não se silenciasse – Munida pelo desespero, ou coragem pela irmã desacordada, Manuela salta sobre o homem, iniciando um combate breve e ineficaz para uma fuga, mas o suficiente para chamar a atenção de alguém que passasse por perto.
Objetivo:
Ao notarem a chegada de um ou mais heróis, a dupla vai trancar as duas na traseira e pôr em ação o plano B, ateando fogo na vã e fugindo.
Resgatar Larissa e Manuela.
Ou
Capturar os sequestradores fugitivos armados.
OBS:
- O ND para essa missão será oculto, variando dependendo da ação que tomem.
- A missão é recomendada para 2 jogadores (Mas caso somente 1 poste, o ND será ajustado de acordo).
- A vã se encontra numa das estradas nos arredores de Coroado.
- Duvidas vem de zap.
- Temporal
Re: [Bairro] - Coroado
25/09/20, 03:35 pm
Semana agitada no escritório. Por mais que lhe doesse, Aline teve que deixar suas rondas pelos céus de Nova Capital de lado por alguns dias, focando em algumas audiências importantes que estavam para acontecer. A ideia de tentar a sorte e abrir seu próprio escritório se desenvolvia cada vez mais em seus pensamentos, mas ainda teria que organizar muitas coisas para fazer isso sair do papel.
Agora não era o momento para pensar nisso, afinal, o final de semana finalmente havia chegado, e com isso, tempo o suficiente disponível para pôr o seu traje e voar pela cidade em busca de alguma ação.
Durante seus treinos em altura, havia adquirido o costume de tentar reunir as nuvens que estivessem em seu caminho, praticando seu controle sobre elas e criando uma espécie de rastro nebuloso que se desfazia conforme ela se distanciava. E assim, enquanto moldava o céu acima da Serra do Triunfo, Temporal nota os movimentos suspeitos de uma van em plena luz do dia. Enquanto voava para baixo para verificar a situação, vê uma garota saltando de dentro do veículo para cima do homem que parecia carregar uma arma.
- Desgraçados! É melhor eu tomar cuidado para ela não se machucar... - Após a falha tentativa de fuga de Manuela, as nuvens acima da van começam a escurecer, já projetando uma fina camada de chuva, que parece seguir a queda da heroína para o solo.
Observando a tentativa dos criminosos de atear fogo no veículo com as duas moças dentro, Temporal pretende intensificar a queda d'água e mesclá-la com fortes ventos para extinguir as chamas, criando uma neblina à sua volta para dificultar a visão dos sequestradores caso eles decidam voltar e aproveitando de seu voo para ajudá-las a escapar da van.
Agora não era o momento para pensar nisso, afinal, o final de semana finalmente havia chegado, e com isso, tempo o suficiente disponível para pôr o seu traje e voar pela cidade em busca de alguma ação.
Durante seus treinos em altura, havia adquirido o costume de tentar reunir as nuvens que estivessem em seu caminho, praticando seu controle sobre elas e criando uma espécie de rastro nebuloso que se desfazia conforme ela se distanciava. E assim, enquanto moldava o céu acima da Serra do Triunfo, Temporal nota os movimentos suspeitos de uma van em plena luz do dia. Enquanto voava para baixo para verificar a situação, vê uma garota saltando de dentro do veículo para cima do homem que parecia carregar uma arma.
- Desgraçados! É melhor eu tomar cuidado para ela não se machucar... - Após a falha tentativa de fuga de Manuela, as nuvens acima da van começam a escurecer, já projetando uma fina camada de chuva, que parece seguir a queda da heroína para o solo.
Observando a tentativa dos criminosos de atear fogo no veículo com as duas moças dentro, Temporal pretende intensificar a queda d'água e mesclá-la com fortes ventos para extinguir as chamas, criando uma neblina à sua volta para dificultar a visão dos sequestradores caso eles decidam voltar e aproveitando de seu voo para ajudá-las a escapar da van.
- K.O
Re: [Bairro] - Coroado
27/09/20, 03:01 pm
Se tem uma coisa que o jovem Matheus adora fazer, é se exercitar e atingir pequenas conquistas relacionadas ao seu físico, e há muito tempo o garoto tinha a vontade de se aventurar pelas desafiadoras trilhas em Coroado. Ele não havia ido antes pois a fama de desaparecimento de pessoas ali o deixava com receio, porém, com a nova vida de herói ele se sentia mais a vontade para fazer coisas perigosas, e como sua performance impecável no dia do desfile ainda estava fresca em sua memória, sua confiança era muito maior que seus 1,75 de altura.
O jovem corria e pulava com velocidade por cima das Pedras e galhos secos, em suas pernas, dois pesos de 20 kg em cada lado o auxiliavam em seu treinamento de forca e velocidade.
- Meeeeerda, que fome. - Conversava sozinho enquanto sua barriga roncava. O sol quente das 13h começava a pesar, e o jovem já se prepara a para ir pra casa.
A alguns metros, K.O observava uma estranha formação localizada de nuvens carregadas. Graças as poucas árvores e o tempo seco, era fácil notar essa anomalia climática. O herói então coloca sua máscara, mas dessa vez não veste sua jaqueta, afinal, estava quente demais para isso. O Jovem se aproxima do local com velocidade.
A estranha situação fora de contexto confunde a mente do herói, mas ao ver que havia um um ser mascarado tentando controlar a situação, ele aposta que seja um herói e parte em direção aos homens suspeitos correndo.
- Ae Garota do Tempo, se você tiver do lado errado a porrada vai estancar pro seu lado!!! - gritava K.o enquanto tirava os pesos de seu corpo e corria em direção aos fugitivos.
Aproveitando que havia um suposto herói ajudando as garotas, K.O iria correr em velocidade contra os fugitivos, fazendo uso de sua super agilidade. O primeiro homem tomara um golpe ao estilo de interceptação de futebol americano, sendo jogado contra o chão. Com um soco rápido e forte, irá tentar nocautea-lo e em sequência irá joga-lo contra o segundo homem, partindo pra cima em sequência para nocautea-lo. Sempre usando grande força, para deixá-los com marcas pro resto da vida.
-THROWING DUMP!!!!
O jovem corria e pulava com velocidade por cima das Pedras e galhos secos, em suas pernas, dois pesos de 20 kg em cada lado o auxiliavam em seu treinamento de forca e velocidade.
- Meeeeerda, que fome. - Conversava sozinho enquanto sua barriga roncava. O sol quente das 13h começava a pesar, e o jovem já se prepara a para ir pra casa.
A alguns metros, K.O observava uma estranha formação localizada de nuvens carregadas. Graças as poucas árvores e o tempo seco, era fácil notar essa anomalia climática. O herói então coloca sua máscara, mas dessa vez não veste sua jaqueta, afinal, estava quente demais para isso. O Jovem se aproxima do local com velocidade.
A estranha situação fora de contexto confunde a mente do herói, mas ao ver que havia um um ser mascarado tentando controlar a situação, ele aposta que seja um herói e parte em direção aos homens suspeitos correndo.
- Ae Garota do Tempo, se você tiver do lado errado a porrada vai estancar pro seu lado!!! - gritava K.o enquanto tirava os pesos de seu corpo e corria em direção aos fugitivos.
Aproveitando que havia um suposto herói ajudando as garotas, K.O iria correr em velocidade contra os fugitivos, fazendo uso de sua super agilidade. O primeiro homem tomara um golpe ao estilo de interceptação de futebol americano, sendo jogado contra o chão. Com um soco rápido e forte, irá tentar nocautea-lo e em sequência irá joga-lo contra o segundo homem, partindo pra cima em sequência para nocautea-lo. Sempre usando grande força, para deixá-los com marcas pro resto da vida.
-THROWING DUMP!!!!
- Vulto
Resolução
28/09/20, 02:27 pm
– Desgraçados! É melhor eu tomar cuidado para ela não se machucar...
Se aproximando com um rasante do veículo em chamas, Temporal ouve os gritos de socorro vindos do interior da vã e prontamente decidi agir, escolhendo por salvar as irmãs – Movimentando as mãos no ar, ela começa a gera uma pequena nuvem cinzenta sobre o carro que se expandia conforme evaporava a água do ambiente:
– Ae Garota do Tempo, se você tiver do lado errado a porrada vai estancar pro seu lado!!!
Temporal leva alguns segundos até reconhecer o jovem como um dos heróis da Esplanada. Surpresa, aliviada e um pouco ofendida com sua colocação, a heroína volta sua concentração para o fogo, enquanto o K.O. corria velozmente atrás dos criminosos.
Com um tamanho considerável, a nuvem começa a trovejar e uma torrente de chuva cai sobre o veículo, mas combustível parecia lutar contra a força da natureza, ainda mantendo as chamas acesas.
– Vamos, vamos!
Rodando as mãos no ar, Temporal começa a invocar uma ventania, que circula a vã – Após alguns momentos de tensão, as chamas cessam.
Enquanto isso, Matheus perseguia os sequestradores, se aproximando de um deles com os braços abertos – Com um salto rápido, ele o agarra, levando-o ao chão, de cara. Atordoado, o homem até tenta lutar, mas erguendo-o pelo colarinho K.O. o nocauteia com um soco no nariz, que lentamente começa a sangrar.
– Um já foi. Agora... – Calculando a distância do segundo fugitivo, K.O. ergue o homem desacordado acima da cabeça, e flexionando os joelhos, o herói marcial salta no ar – THROWING DUMP!!!!
Arremessando o bandido desacordado como uma enterrada de basquete, K.O. acerta o comparsa que fugia, que nem tem tempo de reagir, sendo derrubado com um estrondo que ergue terra do chão – Aterrissando com uma pose de herói, K.O. sorri enquanto limpava as mãos uma na outra, torcendo para que ainda não estivesse desacordado.
Na vã, Temporal resgatava Manuela e Larissa, que ainda estava desacordada.
– Ela não ta acordando, por favor, me ajuda! – Clama a irmã mais velha.
Pegando a jovem no colo, Temporal responde – Não sei se consigo carregar as duas e voar rápido. Fica aqui, vou voar com ela até um pronto socorro rápido e volto pra te pegar. O karate kid deve tá de volta logo...
– Não se preocupe comigo, eu consigo voltar sozinha – Com um beijo na testa da irmã, Manuela se despede, enquanto Temporal alçava voo em ao hospital mais próximo.
Procurando pelo celular no interior da vã encharcada, Manuela nota a volta de K.O., que puxava os dois criminosos desacordados e ensanguentados pelas pernas, sem se preocupar com seus estados físico ao se arrastarem pela terra.
– Opa! Tamo de volta! – jogando os sequestradores de qualquer jeito para dentro da vã, K.O. os tranca, se voltando para a moça, que mexia em seu celular.
– Ahn... Obrigada...! Não sei como posso agradecer vocês dois...
– A mulher do tempo eu não sei, mas se você puder pedir um rango aí... – Diz, massageando a barriga e olhando ao redor – Será que eles entregam nesse fim de mundo?
__________________________Se aproximando com um rasante do veículo em chamas, Temporal ouve os gritos de socorro vindos do interior da vã e prontamente decidi agir, escolhendo por salvar as irmãs – Movimentando as mãos no ar, ela começa a gera uma pequena nuvem cinzenta sobre o carro que se expandia conforme evaporava a água do ambiente:
– Ae Garota do Tempo, se você tiver do lado errado a porrada vai estancar pro seu lado!!!
Temporal leva alguns segundos até reconhecer o jovem como um dos heróis da Esplanada. Surpresa, aliviada e um pouco ofendida com sua colocação, a heroína volta sua concentração para o fogo, enquanto o K.O. corria velozmente atrás dos criminosos.
Com um tamanho considerável, a nuvem começa a trovejar e uma torrente de chuva cai sobre o veículo, mas combustível parecia lutar contra a força da natureza, ainda mantendo as chamas acesas.
– Vamos, vamos!
Rodando as mãos no ar, Temporal começa a invocar uma ventania, que circula a vã – Após alguns momentos de tensão, as chamas cessam.
Enquanto isso, Matheus perseguia os sequestradores, se aproximando de um deles com os braços abertos – Com um salto rápido, ele o agarra, levando-o ao chão, de cara. Atordoado, o homem até tenta lutar, mas erguendo-o pelo colarinho K.O. o nocauteia com um soco no nariz, que lentamente começa a sangrar.
– Um já foi. Agora... – Calculando a distância do segundo fugitivo, K.O. ergue o homem desacordado acima da cabeça, e flexionando os joelhos, o herói marcial salta no ar – THROWING DUMP!!!!
Arremessando o bandido desacordado como uma enterrada de basquete, K.O. acerta o comparsa que fugia, que nem tem tempo de reagir, sendo derrubado com um estrondo que ergue terra do chão – Aterrissando com uma pose de herói, K.O. sorri enquanto limpava as mãos uma na outra, torcendo para que ainda não estivesse desacordado.
Na vã, Temporal resgatava Manuela e Larissa, que ainda estava desacordada.
– Ela não ta acordando, por favor, me ajuda! – Clama a irmã mais velha.
Pegando a jovem no colo, Temporal responde – Não sei se consigo carregar as duas e voar rápido. Fica aqui, vou voar com ela até um pronto socorro rápido e volto pra te pegar. O karate kid deve tá de volta logo...
– Não se preocupe comigo, eu consigo voltar sozinha – Com um beijo na testa da irmã, Manuela se despede, enquanto Temporal alçava voo em ao hospital mais próximo.
Procurando pelo celular no interior da vã encharcada, Manuela nota a volta de K.O., que puxava os dois criminosos desacordados e ensanguentados pelas pernas, sem se preocupar com seus estados físico ao se arrastarem pela terra.
– Opa! Tamo de volta! – jogando os sequestradores de qualquer jeito para dentro da vã, K.O. os tranca, se voltando para a moça, que mexia em seu celular.
– Ahn... Obrigada...! Não sei como posso agradecer vocês dois...
– A mulher do tempo eu não sei, mas se você puder pedir um rango aí... – Diz, massageando a barriga e olhando ao redor – Será que eles entregam nesse fim de mundo?
Testes de dados:
Temporal
Controle Climático (2) + Aerocinese (1) + Voo (1) + Dado (3) = 8
Resultado: Sucesso!
K.O.: Desvantagem Orgulhoso: Não ativou.
Super-Força (1) + Força (1) + Super-Agilidade (2) + Agilidade (1) + Taekwondo (1) + Dado (3) = 9
Resultado: Sucesso!
Pontos de Experiência:
Temporal e K.O. ganham 7xp.
Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
- Chip
Re: [Bairro] - Coroado
21/10/20, 02:30 am
Serviço 1: Carga Pesada.
Coroado - 21 de outubro de 2020 - 00h15
- Ainda não consigo acreditar que o velho gagá confiou o Dragão de Jade ao Arthur e me deixou com essa merda de serviço sem importância. - Viktor falava nervoso com seus companheiros no carro em que aguardavam a carga. - Eu tenho certeza que a idade amoleceu o velho. Ele pode ser um rostinho bonito ainda, mas já tô começando a acreditar que o cérebro dele tá derretendo mesmo igual o pessoal tá falando.
- Calma Viktor, você sabe bem que o Dragão de Jade é uma missão impossível. E mais, melhor parar de falar essas coisas, se o vovô souber que a gente tá falando assim dele, ele mata a gente, você sabe né?
- Mata nada… você que não viu na reunião, cara. Ele jogou na minha cara que sabia da confusão com os gêmeos lá na Zona Rural, mas cagou pra isso. E ainda me passou esse serviço de merda.
Um silêncio de instaurou no carro em que estava Viktor e seus dois primos, até ser cortado pelo comunicador.
- Viktor, a carga acabou de passar pelo ponto A.
- Entendido. Vamos botar pra fuder!
A picape em que os três Haroyan estavam acelera, deixando uma nuvem de poeira pela estradinha de terra de onde estavam parados. Rapidamente ele alcança o seu alvo, uma Scania vermelha com carreta aberta, onde estava a carga que eles tanto aguardavam. Juntamente com o veículo, quatro motos da Irmandade, todos com piloto e garupa, alcançam o caminhão, ficando dois de cada lado, com a picape atrás.
No momento certo, dois garupas saltam das motocicletas em direção a carreta aberta, se mantendo abaixados para não serem vistos, e logo em seguida, os outros dois saltaram. Contudo, dessa vez chamaram a atenção e o caminhoneiro percebeu a cilada em que estava se metendo, e com medo, acelera ainda mais o grande veículo.
Objetivos:
- Impedir o roubo de carga. ND: médio/alto (Vai depender da ação dos jogadores)
Observações:
1. Missão recomendada para no máximo 3 jogadores.
2. Ações com mais de 500 palavras serão desconsideradas.
3. Dúvidas no grupo de jogadores do WhatsApp.
- Prólogo:
- Alta Vista - Catedral da Igreja Apostólica Armênia no Brasil - 14 de outubro de 2020 - 23h30
- Sr. Anastas Haroyan:
- Creio que todos já conversaram e colocaram o papo em dia, então, acredito que podemos começar nossa reunião.
Anastas Haroyan, posicionado na ponta da longa mesa de reuniões, questiona seus filhos e netos que estavam assentados à mesa. Estes eram os líderes da Irmandade, que estavam abaixo apenas do patriarca da família. Outros, que ficavam de pé, tinham menos poder hierárquico na organização, mas ao menos tinham o direito de participar e ouvir as decisões das reuniões em primeira mão, fato que muitos consideravam uma grande honra.
- Temos assuntos importantes para tratar, para começarmos a nos reerguer. Nos últimos meses sofremos muitos… infortúnios. - Direcionou o olhar para seu neto Arthur Haroyan, o que foi acompanhado por alguns de seus filhos e netos à mesa. - Contudo, apesar das adversidades, temos uma oportunidade de ouro para voltarmos com tudo.
Os membros escutavam atentos às palavras do velho Haroyan, e isso tinha um motivo: há alguns meses não aconteciam mais reuniões como aquela, para discutir e decidir o futuro da Irmandade, e muitos já suspeitavam de uma coisa: apesar do vigor e aparência ser sempre de um jovem de pouco mais de 30 anos, a mente do Velho Haroyan já estava ficando cansada após mais de um século de existência. O homem visionário do passado estava ficando para trás, e muitos já começavam a questionar as atitudes do velho, mas claro, nunca diretamente com ele.
- Para ser mais direto, temos 3 grandes serviços pela frente, que irão nos colocar de volta no mercado. - Os ouvintes olharam entre si, curiosos.
- O primeiro serviço é uma transferência. - “Transferência” era o código que eles usavam para roubo. - Segundo meus contatos, uma carga valiosa está saindo de La Paz com destino à Nova Capital, e chegará dentro de 6 dias. Já temos acesso a rota que o Caminhão irá tomar. Iremos recepcionar a carga na entrada da cidade, no bairro Coroado, e antes de chegar em Brasilândia, a transferência deverá ser concluída. Para tal serviço vou designar Viktor. Já adianto que deverá ser um serviço limpo, então, nada de usar os gêmeos. Eles já causaram confusão demais recentemente, estou certo?
Viktor acenou positivamente a cabeça para o avô, mas olhou assustado após a última frase. Recentemente havia colocado seus capangas para assassinar seu irmão, indo contra a decisão tomada pelo patriarca da Irmandade, fato que certamente causaria sua expulsão do grupo, mas nada acontecera até então.
- O segundo serviço é um acordo. - “Acordo” era o termo usado para a venda de mercadoria contrabandeada ou traficada. - Amanhã, vamos receber uma carga vindo de navio. Toda a operação da recepção já estava definida, mas para recapitular. Serj ficará responsável pela recepção, transporte e alocação da mercadoria aqui na Catedral. Bispo Narog vai auxiliá-lo na última parte. Contudo, o que não estava definido ainda era quanto ao comprador, mas já consegui um acordo. Existe um investidor que está interessado no produto, e marcamos uma reunião no dia 20 para fechar a transação. Como Serj já estava responsável pela recepção, vou designá-lo para concluir a operação.
- Por fim, como é de ciência de todos, sofremos uma grande perda no Porto de Santos. - Todos os filhos se entreolharam. Muitos estavam esperando sua decisão sobre a volta de Arthur Haroyan, o Fornecedor, mas para a surpresa de todos, não era do incidente envolvendo o neto que ela estava se referindo. - No início do mês tínhamos planejado uma transferência do Dragão de Jade, que iria a leilão. Era, até então, uma operação que prometia nos trazer um certo conforto por alguns meses, pois já tínhamos até mesmo um comprador. Infelizmente, chegaram antes de nós. Aquele autoproclamado “super-vilão” Tanque causou destruição no Porto um dia antes do nosso plano. Contudo, me foi informado que ele não conseguiu tomar a escultura, como haviam espalhado. Uma fonte confiável me disse, em primeira mão, que viu a peça sendo jogada ao mar por um desses heróis, e que logo o boato começaria a correr. Por isso precisamos ser rápidos. Precisamos entrar na caça ao tesouro antes que qualquer outro, por isso, vou designar Arthur para organizar e planejar a busca. - Todos olharam surpresos com a decisão, inclusive Arthur. - Você tem 6 dias.
Coroado - 21 de outubro de 2020 - 00h15
- Ainda não consigo acreditar que o velho gagá confiou o Dragão de Jade ao Arthur e me deixou com essa merda de serviço sem importância. - Viktor falava nervoso com seus companheiros no carro em que aguardavam a carga. - Eu tenho certeza que a idade amoleceu o velho. Ele pode ser um rostinho bonito ainda, mas já tô começando a acreditar que o cérebro dele tá derretendo mesmo igual o pessoal tá falando.
- Calma Viktor, você sabe bem que o Dragão de Jade é uma missão impossível. E mais, melhor parar de falar essas coisas, se o vovô souber que a gente tá falando assim dele, ele mata a gente, você sabe né?
- Mata nada… você que não viu na reunião, cara. Ele jogou na minha cara que sabia da confusão com os gêmeos lá na Zona Rural, mas cagou pra isso. E ainda me passou esse serviço de merda.
Um silêncio de instaurou no carro em que estava Viktor e seus dois primos, até ser cortado pelo comunicador.
- Viktor, a carga acabou de passar pelo ponto A.
- Entendido. Vamos botar pra fuder!
A picape em que os três Haroyan estavam acelera, deixando uma nuvem de poeira pela estradinha de terra de onde estavam parados. Rapidamente ele alcança o seu alvo, uma Scania vermelha com carreta aberta, onde estava a carga que eles tanto aguardavam. Juntamente com o veículo, quatro motos da Irmandade, todos com piloto e garupa, alcançam o caminhão, ficando dois de cada lado, com a picape atrás.
No momento certo, dois garupas saltam das motocicletas em direção a carreta aberta, se mantendo abaixados para não serem vistos, e logo em seguida, os outros dois saltaram. Contudo, dessa vez chamaram a atenção e o caminhoneiro percebeu a cilada em que estava se metendo, e com medo, acelera ainda mais o grande veículo.
__________________________
Objetivos:
- Impedir o roubo de carga. ND: médio/alto (Vai depender da ação dos jogadores)
Observações:
1. Missão recomendada para no máximo 3 jogadores.
2. Ações com mais de 500 palavras serão desconsideradas.
3. Dúvidas no grupo de jogadores do WhatsApp.
- Moleca
Re: [Bairro] - Coroado
21/10/20, 05:56 pm
Uma primeira rodada de cerveja era servida por conta do Seu Besouro que adorava a molecada se organizando pra fazer um som. Cumprimentos, piadas e um panorama geral do evento começava a ser discutido quando um molequinho vem arfando da direção do grupo.
- O zap dos quebradinha ta truando falando dum comboio de maluco três quadras daqui perseguindo um caminhãozao vermelho! E eles parecem não ser dazáreas! - esbraveja entre tentativas de respirar após uma longa corrida.
-Coroado não tem um dia de paz, caraio mano... Aê Marola desenrola tua moto ligeiro!- Dira se levanta rapidamente.
-Pô Dira, acabou de sair do concerto, troquei o banco... -retruca com a testa franzida e encolhendo os ombros.
-Pocazidéias pra tu, no Terreiro tu falou que tava comigo independente da situação, confia que a mãe aqui é desenrolada. E manda o povo fazer live pra chama atenção de autoridade ou algum herói poderoso- Ela da um tapa no pescoço de Marola, os demais riem enquanto ele entrega a chave com uma mão e levando a outra a cabeça preocupado. Ela se surpreende com V8 montando na garupa atrás dela, lhe arrancando um sorriso discreto.
A motor ronca e eles entram cortam por vielas, onde pelos cálculos de Dira trombaria com a confusão. De volta ao asfalto e vendo a distribuição de homens, ela avalia serem um grupo organizado, restando confiar em sua sorte avançando na direção da picape. A sorte precisaria estar ao seu lado.
-Aê maluco! Essa carga tem dono, e em Coroado não pode muvuca assim não porra! - Moleca grita se aproximando da janela para que V8 possa agir.
Caso dê certo se livrar do primeiro impencilio, ela desenha um movimento arriscado no asfalto, e mesmo com medo Moleca insiste em novas manobras. Sua intenção é manter o foco e dificultar o trajeto dos motoqueiros com movimentos ágeis, contando que V8 os derrube.
-FREIA! FREIA! DERRUBA ESSES MALUCOS! - berra Moleca tentando convencer o motorista do caminhão a colaborar, acreditando que a parada brusca os desestabilize. "Que os santos mandem ajuda..." repete constantemente em seu pensamento rumando em direção do caminhão.
Em última instância, caso a Picape volte a criar problemas, Moleca tentará uma manobra de alto risco empinando a moto, e pulando fora em direção a calçada esperando um choque entre veículos. Ela confia em sua agilidade e resistência para evitar machucado graves.
"O Marola vai ficar eletroputo, mas se pá, cato uma moto dessas pra compensar o preju"
- O zap dos quebradinha ta truando falando dum comboio de maluco três quadras daqui perseguindo um caminhãozao vermelho! E eles parecem não ser dazáreas! - esbraveja entre tentativas de respirar após uma longa corrida.
-Coroado não tem um dia de paz, caraio mano... Aê Marola desenrola tua moto ligeiro!- Dira se levanta rapidamente.
-Pô Dira, acabou de sair do concerto, troquei o banco... -retruca com a testa franzida e encolhendo os ombros.
-Pocazidéias pra tu, no Terreiro tu falou que tava comigo independente da situação, confia que a mãe aqui é desenrolada. E manda o povo fazer live pra chama atenção de autoridade ou algum herói poderoso- Ela da um tapa no pescoço de Marola, os demais riem enquanto ele entrega a chave com uma mão e levando a outra a cabeça preocupado. Ela se surpreende com V8 montando na garupa atrás dela, lhe arrancando um sorriso discreto.
A motor ronca e eles entram cortam por vielas, onde pelos cálculos de Dira trombaria com a confusão. De volta ao asfalto e vendo a distribuição de homens, ela avalia serem um grupo organizado, restando confiar em sua sorte avançando na direção da picape. A sorte precisaria estar ao seu lado.
-Aê maluco! Essa carga tem dono, e em Coroado não pode muvuca assim não porra! - Moleca grita se aproximando da janela para que V8 possa agir.
Caso dê certo se livrar do primeiro impencilio, ela desenha um movimento arriscado no asfalto, e mesmo com medo Moleca insiste em novas manobras. Sua intenção é manter o foco e dificultar o trajeto dos motoqueiros com movimentos ágeis, contando que V8 os derrube.
-FREIA! FREIA! DERRUBA ESSES MALUCOS! - berra Moleca tentando convencer o motorista do caminhão a colaborar, acreditando que a parada brusca os desestabilize. "Que os santos mandem ajuda..." repete constantemente em seu pensamento rumando em direção do caminhão.
Em última instância, caso a Picape volte a criar problemas, Moleca tentará uma manobra de alto risco empinando a moto, e pulando fora em direção a calçada esperando um choque entre veículos. Ela confia em sua agilidade e resistência para evitar machucado graves.
"O Marola vai ficar eletroputo, mas se pá, cato uma moto dessas pra compensar o preju"
- V8
Re: [Bairro] - Coroado
21/10/20, 06:13 pm
Ainda sem moto, pego carona com Murilo olhando a paisagem quase desértica de Coroado.
- A mina te deu o endereço certinho?
- Ela disse que era no Boteco do Besouro. Deve ter um funk tocando quando a gente tiver chegando perto.
Depois de alguns minutos eu escuto os graves fortes e a percussão ágil.
- Parece que achamos.
Murilo tava indo comigo pra me ajudar no palco. Sempre vi esses rappers levarem algum pro palco junto pra ajudar nas letras, com uma voz secundárias, uns bagulhos assim. Mas esse bêbado tá mais interessado em descobrir se a gente tem direito à bebida de graça. Não vou dizer que não seria legal, queria beber pra ver se o nervosismo passa. Eu nunca fiz um show. Será que essas pessoas vão gostar? Eu nem tenho tanta música, umas duas ou três, nem sei planejar. Caralho, o que eu vou fazer?
Não sei se é bom ou ruim, mas as coisas pareceram sair do controle. Rolou um papo de uma perseguição perto dali, eu não entendi direito, mas vi a Dira xingando e pegando a chave da moto de um dos malucos que tavam no bar. Antes dela perceber eu ja tava na garupa da moto dela, melhor bater, ou apanhar, do que esse nervosismo do primeiro show.
- Bora novinha. Aliás, tu pode dirigir essa porra?
Se ela podia ou não, tanto faz, a moto ronca cortando vielas por Coroado até chegarmos na ação e a moto emparelhar com uma picape. Vou tentar usar minha super força pra quebrar o vidro da picape, caso ele esteja fechado, e arrancar o motorista do carro pela janela. Se ele resistir muito, vou tentar desferir socos no rosto dele e bater com a sua cara no volante até o cara apagar. De qualquer jeito, quero dar um jeito do carro perder o controle, vou deixar ninguém dar uma de Torreto nessa porra não.
Enquanto na novinha vai deslizando pelo asfalto, fixo minhas coxas na dela para me manter na moto enquanto empurro, cutuco ou atrapalho os outros pilotos. Depois disso vou continuar na garupa até o caminhão e usar minha super agilidade para tentar subir na caçamba do veículo. Em desvantagem numérica, vou tentar jogar o mais próximo de mim para fora do caminhão e usar minha super-agilidade e resistência para chegar perto deles e minha super-força e as manoplas pra dar porrada pra machucar de verdade esses caras.
- A mina te deu o endereço certinho?
- Ela disse que era no Boteco do Besouro. Deve ter um funk tocando quando a gente tiver chegando perto.
Depois de alguns minutos eu escuto os graves fortes e a percussão ágil.
- Parece que achamos.
- No Dia Anterior:
Murilo tava indo comigo pra me ajudar no palco. Sempre vi esses rappers levarem algum pro palco junto pra ajudar nas letras, com uma voz secundárias, uns bagulhos assim. Mas esse bêbado tá mais interessado em descobrir se a gente tem direito à bebida de graça. Não vou dizer que não seria legal, queria beber pra ver se o nervosismo passa. Eu nunca fiz um show. Será que essas pessoas vão gostar? Eu nem tenho tanta música, umas duas ou três, nem sei planejar. Caralho, o que eu vou fazer?
Não sei se é bom ou ruim, mas as coisas pareceram sair do controle. Rolou um papo de uma perseguição perto dali, eu não entendi direito, mas vi a Dira xingando e pegando a chave da moto de um dos malucos que tavam no bar. Antes dela perceber eu ja tava na garupa da moto dela, melhor bater, ou apanhar, do que esse nervosismo do primeiro show.
- Bora novinha. Aliás, tu pode dirigir essa porra?
Se ela podia ou não, tanto faz, a moto ronca cortando vielas por Coroado até chegarmos na ação e a moto emparelhar com uma picape. Vou tentar usar minha super força pra quebrar o vidro da picape, caso ele esteja fechado, e arrancar o motorista do carro pela janela. Se ele resistir muito, vou tentar desferir socos no rosto dele e bater com a sua cara no volante até o cara apagar. De qualquer jeito, quero dar um jeito do carro perder o controle, vou deixar ninguém dar uma de Torreto nessa porra não.
Enquanto na novinha vai deslizando pelo asfalto, fixo minhas coxas na dela para me manter na moto enquanto empurro, cutuco ou atrapalho os outros pilotos. Depois disso vou continuar na garupa até o caminhão e usar minha super agilidade para tentar subir na caçamba do veículo. Em desvantagem numérica, vou tentar jogar o mais próximo de mim para fora do caminhão e usar minha super-agilidade e resistência para chegar perto deles e minha super-força e as manoplas pra dar porrada pra machucar de verdade esses caras.
- Chip
Re: [Bairro] - Coroado
25/10/20, 01:39 pm
Resolução - Serviço 1: Carga Pesada.
A scania vermelha vermelha continua em alta velocidade pela estrada que passa pelo Coroado, sendo perseguida por 4 motocicletas e uma picape, em que se encontrava Viktor Haroyan, e dois de seus primos. Contudo, não perceberam a aproximação repentina de uma quinta moto. Moleca e V8 juntos na motocicleta emprestada correram pelas ruas do bairro até alcançar a perseguição.
- Aê maluco! Essa carga tem dono, e em Coroado não pode muvuca assim não porra!
- Quem são esses filhas da puta?!
O primo que estava no volante sequer teve tempo de tentar responder, pois V8 já havia dado um forte soco na janela do veículo, quebrando-a em pedaços. O herói tenta dar um soco na cara do motorista, mas erra. O equilíbrio na moto dificultava os golpes em alta velocidade, então ele tentou se arriscar e tentou virar o volante para a direita. O motorista segurou forte, mas conseguiu resistir.
- Freia essa porra! - Assim que gritou, a picape freou, ficando para trás enquanto a dupla seguia em alta velocidade.
- Para ai também, novinha, vamo pegar esses caras.
- Não pô, vamo continuar. Foco ali na frente, porra..
Moleca acelera a moto, ficando lado a lado com um dos pilotos. Ali era mais fácil para V8 tentar derrubar os bandidos, e com chutes ele derruba os dois primeiros, desequilibrando levemente a moto em que estavam. Aceleraram mais e tentou derrubar o terceiro, mas este também chutou, fazendo a Moleca perder o controle da direção.
A dupla avança na contra-mão da rodovia, prestes a colidir com outro caminhão, que já buzinava e piscava o farol. Contudo, parecia que a sorte estava com Moleca aquele dia. A heroína das ruas acelerou a moto e jogou para a direita, enquanto o caminhão também desviava. Apenas o retrovisor da moto emprestada havia se chocado com o veículo, se partindo na mesmo instante.
- Caralho! Essa foi por pouco, hein!
Moleca riu, e confiante acelerou novamente, em busca do último motoqueiro, antes de continuar o plano. Com mais um chute na lateral da moto, V8 derrubou o último que desequilibrou em direção a um matagal. Contudo, perceberam algo que atrapalharia o plano elaborado. Um dos bandidos havia acabado de entrar na cabine da Scania pela janela, rendendo o motorista, que reduziu a velocidade, mas sem parar o caminhão.
A piloto emparelha a motocicleta ao lado da carroceria do veículo, e em instantes conseguiu subir, prestes a encarar três dos garupas que ainda estavam “surfando” no caminhão. Enquanto isso, Moleca acelerou para emparelhar com a cabine e conseguir falar com o motorista no momento certo. Foi nesse instante que viu um bandido sendo jogado por V8 para fora da Carroceria.
V8 estava em certa desvantagem, mas agora 2 contra 1 não parecia assim tão perigoso. Partiu para cima do primeiro, dando um forte golpe certeiro que quebrou o nariz do homem, mas o segundo atacou com uma barra de ferro que havia achado por ali, fazendo o herói sentir a dor. Tentou atacar novamente com a barra, mas V8 parou com sua manopla. O primeiro, com o rosto ensanguentado, atacou novamente correndo contra o herói e derrubando-o na carroceria. Os dois juntaram com chutes contra o abdômen e rosto do herói, que resistia melhor às dores graças ao seus poderes.
Contudo, apesar de estar resistente aos chutes, aquela situação estava irritando o herói, e rapidamente ele chutou a perna de um, e segurou a perna do outro, derrubando os dois. Ele começou a socar um dos bandidos com raiva, havia ficado em fúria e perdido seu foco na missão. O Haroyan já estava desacordado, mas V8 continuava a atacá-lo com socos fortes no rosto, só parando quando ouviu a voz de Moleca.
- V8!! CUIDADO!!
Foi tudo muito rápido: V8 levantou para olhar, e no mesmo instante o caminhão passou por um buraco, que foi o suficiente para desequilibrar o herói. Por fim, a situação foi finalizada por um chute do bandido que ainda restava em pé, o jogando para fora do caminhão. V8 rolou matagal abaixo, só parando quando bateu a cabeça em uma pedra, que o deixou desacordado.
Moleca parou a moto na hora, desesperada com seu parceiro. Correu e ajoelhou-se ao seu lado, checando sua pulsação e respiração. Escutou um carro parando na rodovia perto dali, e se encheu de esperança, torcendo por ajuda.
- Que os santos mandem ajuda... - Pensou. Mas, não foi o que aconteceu, a sorte não estava com ela naquele momento.
- Vagabunda do caralho... - A heroína escutou a voz atrás de si, pouco antes de tomar uma coronhada na cabeça.
Porto de Santos - 21 de outubro de 2020 - 04h30
- O que… o que… o que tá acontecendo?
V8 acordou, mas ainda estava tonto e com uma forte dor de cabeça. Abriu os olhos, mas ainda assim não conseguiu ver nada, estava tudo escuro. Começou a entender o que estava acontecendo. Sentiu as correntes e percebeu que estava pendurado pelos braços, enquanto sentia seus pés molhados.
- EEEEEEEIII!! TEM ALGUÉM AIIII???
O herói tentou usar sua força para quebrar as correntes, mas no momento que as forçou para baixo, uma forte corrente elétrica passou por seu corpo, fazendo todos os seus fortes músculos paralisarem.
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHH
Numa sala ao lado dentro daquele galpão, Moleca tentou responder, mas estava amordaçada, presa sentada em uma cadeira.
- Que os santos mandem ajuda… Que os santos mandem ajuda... - Começou a pensar repetidamente, como um mantra.
Pontos de Experiência:
Moleca e V8 ganham 1xp cada.
Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
A scania vermelha vermelha continua em alta velocidade pela estrada que passa pelo Coroado, sendo perseguida por 4 motocicletas e uma picape, em que se encontrava Viktor Haroyan, e dois de seus primos. Contudo, não perceberam a aproximação repentina de uma quinta moto. Moleca e V8 juntos na motocicleta emprestada correram pelas ruas do bairro até alcançar a perseguição.
- Aê maluco! Essa carga tem dono, e em Coroado não pode muvuca assim não porra!
- Quem são esses filhas da puta?!
O primo que estava no volante sequer teve tempo de tentar responder, pois V8 já havia dado um forte soco na janela do veículo, quebrando-a em pedaços. O herói tenta dar um soco na cara do motorista, mas erra. O equilíbrio na moto dificultava os golpes em alta velocidade, então ele tentou se arriscar e tentou virar o volante para a direita. O motorista segurou forte, mas conseguiu resistir.
- Freia essa porra! - Assim que gritou, a picape freou, ficando para trás enquanto a dupla seguia em alta velocidade.
- Para ai também, novinha, vamo pegar esses caras.
- Não pô, vamo continuar. Foco ali na frente, porra..
Moleca acelera a moto, ficando lado a lado com um dos pilotos. Ali era mais fácil para V8 tentar derrubar os bandidos, e com chutes ele derruba os dois primeiros, desequilibrando levemente a moto em que estavam. Aceleraram mais e tentou derrubar o terceiro, mas este também chutou, fazendo a Moleca perder o controle da direção.
A dupla avança na contra-mão da rodovia, prestes a colidir com outro caminhão, que já buzinava e piscava o farol. Contudo, parecia que a sorte estava com Moleca aquele dia. A heroína das ruas acelerou a moto e jogou para a direita, enquanto o caminhão também desviava. Apenas o retrovisor da moto emprestada havia se chocado com o veículo, se partindo na mesmo instante.
- Caralho! Essa foi por pouco, hein!
Moleca riu, e confiante acelerou novamente, em busca do último motoqueiro, antes de continuar o plano. Com mais um chute na lateral da moto, V8 derrubou o último que desequilibrou em direção a um matagal. Contudo, perceberam algo que atrapalharia o plano elaborado. Um dos bandidos havia acabado de entrar na cabine da Scania pela janela, rendendo o motorista, que reduziu a velocidade, mas sem parar o caminhão.
A piloto emparelha a motocicleta ao lado da carroceria do veículo, e em instantes conseguiu subir, prestes a encarar três dos garupas que ainda estavam “surfando” no caminhão. Enquanto isso, Moleca acelerou para emparelhar com a cabine e conseguir falar com o motorista no momento certo. Foi nesse instante que viu um bandido sendo jogado por V8 para fora da Carroceria.
V8 estava em certa desvantagem, mas agora 2 contra 1 não parecia assim tão perigoso. Partiu para cima do primeiro, dando um forte golpe certeiro que quebrou o nariz do homem, mas o segundo atacou com uma barra de ferro que havia achado por ali, fazendo o herói sentir a dor. Tentou atacar novamente com a barra, mas V8 parou com sua manopla. O primeiro, com o rosto ensanguentado, atacou novamente correndo contra o herói e derrubando-o na carroceria. Os dois juntaram com chutes contra o abdômen e rosto do herói, que resistia melhor às dores graças ao seus poderes.
Contudo, apesar de estar resistente aos chutes, aquela situação estava irritando o herói, e rapidamente ele chutou a perna de um, e segurou a perna do outro, derrubando os dois. Ele começou a socar um dos bandidos com raiva, havia ficado em fúria e perdido seu foco na missão. O Haroyan já estava desacordado, mas V8 continuava a atacá-lo com socos fortes no rosto, só parando quando ouviu a voz de Moleca.
- V8!! CUIDADO!!
Foi tudo muito rápido: V8 levantou para olhar, e no mesmo instante o caminhão passou por um buraco, que foi o suficiente para desequilibrar o herói. Por fim, a situação foi finalizada por um chute do bandido que ainda restava em pé, o jogando para fora do caminhão. V8 rolou matagal abaixo, só parando quando bateu a cabeça em uma pedra, que o deixou desacordado.
Moleca parou a moto na hora, desesperada com seu parceiro. Correu e ajoelhou-se ao seu lado, checando sua pulsação e respiração. Escutou um carro parando na rodovia perto dali, e se encheu de esperança, torcendo por ajuda.
- Que os santos mandem ajuda... - Pensou. Mas, não foi o que aconteceu, a sorte não estava com ela naquele momento.
- Vagabunda do caralho... - A heroína escutou a voz atrás de si, pouco antes de tomar uma coronhada na cabeça.
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Porto de Santos - 21 de outubro de 2020 - 04h30
- O que… o que… o que tá acontecendo?
V8 acordou, mas ainda estava tonto e com uma forte dor de cabeça. Abriu os olhos, mas ainda assim não conseguiu ver nada, estava tudo escuro. Começou a entender o que estava acontecendo. Sentiu as correntes e percebeu que estava pendurado pelos braços, enquanto sentia seus pés molhados.
- EEEEEEEIII!! TEM ALGUÉM AIIII???
O herói tentou usar sua força para quebrar as correntes, mas no momento que as forçou para baixo, uma forte corrente elétrica passou por seu corpo, fazendo todos os seus fortes músculos paralisarem.
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHH
Numa sala ao lado dentro daquele galpão, Moleca tentou responder, mas estava amordaçada, presa sentada em uma cadeira.
- Que os santos mandem ajuda… Que os santos mandem ajuda... - Começou a pensar repetidamente, como um mantra.
__________________________
- Teste de Dados:
- Moleca:
Desvantagem: Protegido Indefeso = 1d6(6) - Não se aplica.
Sorte (4 FOR/AGI/RES/CAR) + Acrobacia (1) = 5
- V8:
Desvantagem: Fúria = 1d6(1) - Ativou.
Força(1) + Super-Força(1) + Resistência(2) + Super-Resistência(2) + Super-Agilidade(1) + Manoplas(1) + Fúria(-2) = 6
Moleca(5) + V8(6) + 1d6(1) = 12 vs ND 14
Teste de Crítico: 1d6(5) - Não se aplica.
Falha!
Pontos de Experiência:
Moleca e V8 ganham 1xp cada.
Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
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