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[Bairro] - Jardim da Redenção

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21/03/15, 12:13 pm

Bairro Jardim da Redenção





No extremo oeste de Nova Capital está o violento bairro Jardim da Redenção. Um antigo distrito afastado, marcado de histórias tão assustadoras quanto o bairro Vila Novo Acre, porém, histórias essas que não são apenas lendas, mas sim casos que horrorizaram o país. O mais famoso deles é o caso do casal Silveira, que foram mortos com requintes de crueldade na década de 60. Tamanha foi a repercussão, que a partir desse caso, o bairro passou a ser desvalorizado.

Desde então, o distrito - já transformado num bairro de Nova Capital - começou a ser invadido por diversos criminosos, desde traficantes de droga até integrantes de mafias passaram a disputar o local, além de policiais corruptos que nada fazem na região em troca de propina, tornando o bairro num lugar desagradável.

Hoje, marcado pela criminalidade, o bairro não passa de pequenas e humildes casas, com um ou dois andares, repletas de pichações, marcas de tiros e vidros apedrejados. Algumas dessas casas ainda abrigam moradores de bem, que sofrem com o descaso, mas muitas, abandonadas com o passar do tempo, são palco de transações ilegais e orquestramento de crimes.

Porém, se engana quem acha que o comércio local não é movimentado. Alguns mercados e lanchonetes vez ou outra pintam entre as ruas e pequenos bares, desprovidos de qualquer higienização e lotados de gente da pior espécie, marcam a maioria das esquinas da região. Jardim da Redenção também é famoso pelas casas de prostituição, sendo a maioria delas lugares tão sujos quanto as ruas do bairro, como a famosa Casa do pecado.

Mesmo marcado pela criminalidade e o descaso das autoridades, a população mais antiga afirma veemente que ama aquele bairro, e os poucos jovens de bem que permanecem ali, ainda acreditam com esperança que Jardim da Redenção pode se transformar num lugar melhor para se viver.

Principais localidades:

Casa do Pecado:
Chip
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29/04/15, 04:20 pm

De Pecado para Inferno



-Atenção pecadores, recebam agora a sensação da nossa casa, a mulher mais quente que você pode conhecer. Com vocês, Fogosaaaa!! – Anunciava o locutor da Casa do Pecado com empolgação que contagiava os frequentadores da “boate”.

As luzes se apagaram, podiam ser escutados alguns passos de salto alto na madeira velha do palco em direção ao poste de pole dance. De um momento para o outro, os cabelos da mulher que estava ao palco se incendeiam, o calor das labaredas até puderam ser sentidos pelos que estavam mais perto do palco. O sobretudo que ela usava aos poucos começa a se incendiar também, mas dessa vez era apenas efeito visual, já que a mutante não poderia fazer isso com suas habilidades.

Com o termino de sua entrada triunfal, ao som das clássicas músicas de striptease, é revelado um traje vermelho apertado da striper, que ao fim daquele show se resumiria a nada. O público, em sua maioria masculina, vibrava, batendo palmas e assoviando para o show mais desejado dos últimos meses. Até mesmo aqueles que já se entretiam com uma dança de colo, paravam para aplaudir.

Aquele público era bem eclético, de homens engravatados até trabalhadores braçais, de pessoas consideradas comuns a mutantes ou outros super-seres. Só tinham em comum uma coisa, se estavam ali, o caráter era duvidoso. Entre eles, um homem magro e pequeno, de boné e oculos de grau, com a barba por fazer, vibrava com o show também, mas não pela striper.

O show continuava animado na Casa do Pecado, a cada minuto menos peças permaneciam no corpo da jovem Fogosa. Numa das partes do show, uma câmara no teto liberaria um tipo de confetes especiais, que pegariam fogo e se consumiriam rapidamente, apenas por questão visual daquele espetáculo. Porém, o que ninguém sabia, era que ao invés dos tradicionais confetes de todos os show, havia gasolina naquela câmara.

No momento certo a câmara foi aberta, liberando todo o combustível no corpo da jovem. Uma explosão aconteceu, e logo todo o palco e até mesmo o poste estavam em chamas. Por sorte Fogosa era imune ao fogo, mas a explosão a derrubou, e ela desmaiou ao bater a cabeça no chão.

Com o pânico pela explosão, começou uma correria sem igual, pela casa, que já liberava uma densa fumaça preta pelo céu de Jardim da Redenção. A estrutura do local, que já era fraca, agora estava ainda mais comprometida, correndo o risco de desmoronar e soterrar a jovem striper.  

Objetivo:
Salvar Fogosa:
ND5
Paradoxo
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29/04/15, 07:39 pm
Uma reunião pouco típica acontecia no Cemitério Campo da Esperança, em Marechal de Andrade - um homem, vestido com um manto azul, sentava-se sobre uma lápide, segurando um cantil de couro, que ele bebericava as vezes. Ao seu redor, para os poucos capazes de ver, pelo menos uma dúzia de espíritos sentavam espalhados sobre outros túmulos. Todos riam. O clima era de diversão.

Quando eu era vivo só frequentava a Casa do Pecado. Melhor lugar de Nova Capital! — comentou um dos espíritos.

Acho que você devia conhecer o lugar, Dim! Com certeza não ia se arrepender. Você merece um bom descanso depois de tudo que vem feito por nós e por essa cidade. — emendou outro espírito.

Não, tenho muito a fazer. E já me divirto aqui com vocês, pessoal. Nesses breves descansos.

Pois então vamos fazer uma aposta...

—  —  —  —  —

Horas depois, lá estava Dim entrando na casa do pecado, acompanhado de dois dos espíritos que haviam ganhado a aposta. O Xamã encontrava se visivelmente sem graça e até um pouco deslocado naquelas roupas civis que ele havia abandonado a tempos. Em sua mochila carregava seu manto espiritual, não poderia sair sem ele. Entrou, pagou e assistiu ao espetáculo da famosa estriper Fogosa. Os espíritos enlouqueciam com o show, fazendo Dim agradecer o fato dele ser um dos poucos capazes de enxergá-los.

Dimitri se arrependeu de não ter ampliado seus sentidos quando entrou na Boate, provavelmente saberia que havia algo estranho se tivesse sentido o cheiro de gasolina tarde demais. "Minha distração vai custar muito a essa mulher...". Pensou, quando a gasolina se inflamou e acertou a garota. Não pensou duas vezes, nem mesmo em preservar sua identidade, quando saltou para o mundo espiritual e se lançou na direção da garota.

Um alívio tomou conta dele quando percebeu que ela não de queimava, agradeceu aos espíritos que ela fosse um meta humano, assim como ele. Vestiu-se com o capuz de seu manto e saltou de volta para o mundo físico.

Está na hora de tirar você daí!

Lá usaria sua telecinese para tentar levantar a garota e em seguida saltaria com seu passo espiritual, tentando agarrá-la, para que os dois se teleportassem para fora da boate.

Habilidades:


Última edição por Xamã em 02/05/15, 06:46 pm, editado 1 vez(es)
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30/04/15, 12:25 am
Maria pairava, de olhos fechados, sob o céu de Nova Capital. Estava, agora, a trinta metros do chão. Quando o dia estava tranquilo (e um dia tranquilo em seu bairro nunca era tão tranquilo assim), ela fazia isso. Cada centímetro que subia, sentia-se mais perto de seu Criador.

Inspirou profundamente para sentir o ar puro de lá de cima. Pelo menos, era essa sua intenção. Um cheiro forte de queimado invadiu suas narinas e a trouxe de volta a realidade. Assustada, olhou ao seu redor, para saber de onde vinha aquilo. Viu uma fumaça tão escura que se destacava mesmo no céu noturno. Rapidamente, voou até a origem da fumaça, baixando sua atitude a medida que se aproximava do local.

A Casa do Pecado despertava nela algumas lembranças. Péssimas lembranças. Aquele tinha sido um dos primeiros lugares em que procurou emprego quando deixou a vida consagrada e teve que se virar de alguma forma. "Ninguém quer comer uma preta que não faz nada", debocharam na época. O mundo dá voltas, não é?, pensou. Perguntou-se se conseguiria trabalhar ali se na época já tivesse seus poderes...

Por ter crescido nos arredores do bordel, Maria sabia um pouco da arquitetura do local. Antes mesmo de entrar, já planejava algumas possíveis rotas de fugas. A heroína levanta voo, envolve-se em um campo de força e entra na boate, rogando à Nossa Senhora Aparecida por auxílio e perdão por estar em um lugar tão perverso quanto aquele. Lá dentro, percebe uma mulher desacordada em cima do palco principal.

Padroeira pretende voar até Fogosa, abrindo uma brecha em seu campo de força para conseguir pegar a mulher. Se tudo der certo, tentará sair de lá voando com Fogosa o mais rápido possível.
Barata
Barata

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30/04/15, 12:29 am
Jardim da Redenção, um dos lugares mais movimentados nessa hora da noite era a Casa do Pecado, apesar de afastado da cidade, quase na saída de Nova Capital, todo o tipo de gente circulava ali, inclusive super-seres.

Estacionado alguns metros à lateral do prostíbulo, em um Palio velho e com a pintura desgastada para não chamar atenção, Ricardo fechava uma pasta amarelada com o título de "confidencial" e colocava em um compartimento secreto no carro pouco abaixo do porta luvas convencional.

-- Certo, vamos lá.

Ele desce do carro e desabotoa a camisa branca que usava, sem deixar que seu uniforme aparecesse.

-- Ainda não acredito que tenho que andar com essa roupa justa por baixo de tudo..

__________________________________________________________________

Já sentado com um copo de cerveja do mais baixo custo, Ricardo era um dos poucos que não estava ali para ver peitos e bundas. Apesar da nova carreira heroica, ainda lhe eram designados alguns casos da agência, principalmente agora os relacionados à super-seres.

À sua frente um homem de apenas um olho e pele vermelha visto na pasta confidencial, dividia a cerveja com o agente. Sem se identificar, tentava arrancar qualquer informação útil do mutante suspeito de fazer parte de uma quadrilha que roubava carros próximos ao Bairro Vertical.

Antes que Ricardo pudesse conseguir alguma coisa realmente útil, as luzes se apagaram e após o anúncio empolgado do locutor, Fogosa adentrou o palco em entrada triunfal e quente. A mulher exibia cada vez mais o corpo a cada peça que incendiava na performance, tirando totalmente a atenção do mutante ciclope para a conversa e até a cerveja gelada.

De forma totalmente inesperada uma explosão aconteceu no centro do palco, extremamente próximo do ocorrido e em meio a confusão gerada de imediato, o mutante vermelho havia desmaiado, assim como a stripper estirada no chão inconsciente. Com a roupa chamuscada pelo fogo, a camisa suja deu lugar ao uniforme, e Sentinela subiu ao palco para resgatar a moça.

Usando a resistência do biocampo de força para o fogo e qualquer coisa que pudesse desmoronar, apanharia Fogosa no colo a protegendo, e correria para fora da Casa do Pecado usando acrobacias também. Depois, se bem sucedido, também irá interrogá-la e tentar descobrir algo sobre o caso paralelo sobre o roubo de carros.

Objetivo:
Salvar Fogosa.
Sombria
Sombria

[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

30/04/15, 02:19 am
As luzes baixas iluminavam os pés da Igreja de Santa Ângela no meio da noite em Marechal Andrade, deixando o patrimônio histórico avulso na escuridão de fundo do manto noturno, mas sempre com seus degraus visíveis, como uma recordação, de que ela estava ali.

No alto, contra o céu estrelado, estava uma estátua no topo da igreja, que muitos fiéis afirmariam ser da Virgem Maria, pela sua pose e silhueta. Mas após alguns segundos, a estátua se mexe, se agachando no mesmo lugar, como se observasse a cidade à sua frente e abaixo dela.

"Essa é a minha cidade. Eu a achei, suja e mal-criada, se vendendo para homens de má índole por conforto e proteção; tentava me engolir, como costuma fazer com quem não a conhece. Com o tempo, eu a conheci de perto e a adotei, a recebi sob meus braços, e prometi cuidar dela, não importa o que acontecesse. Eu sei que sacrifícios pessoais teriam que ser feitos; eu já havia feito isso antes. Talvez eu tenha uma 'síndrome de filho perdido', e isso foi o meu jeito de suprir a falta, o buraco que foi feito após perder meus filhos. Após ser tirada de Casa.

Não importa agora. A cidade precisa de mim agora. Ela chora, como um filhote na floresta, toda noite, por alguém que venha confortá-la. Por alguém que a proteja dos lobos."


Uma pequena faixa de luz se acende em frente à "estátua", e revela um rosto de uma moça sob um capuz, mascarada. Ela estava de fones de ouvido, que seguiam em direção à fonte da luz, que mostrava ser um telefone celular.

- ... Onde ele está? - Pronuncia-se de maneira curta Sombria, seus olhos azuis apontados pra cidade.

- Ahn? Quem está falando? - Ouve-se, através dos fones.

- Você sabe quem, Diego.

- ... Ah, qualé cara... - O indivíduo do outro lado da ligação resmunga. - Olha, eu não sei de nada...

- Não vamos ter essa conversa de novo, Diego. Vai ser mais difícil de atender o telefone se tiver os dois braços quebrados--

- Ai, caralho... Eu não sei onde ele tá, eu não saio com ele pra todo lugar, porra! Além do mais, se souberem que eu "Xís-novei" ele pra você, eles vão vir atrás de mim e da minha família pra matar todo mundo! Eu não sou idiota de fazer isso!

- Você já está associado comigo, Diego, não importa o que faça ou diga à eles. Se me der Lazár, e eu conseguir o que quero, os Húngaros cairão, e você e sua família estará segura. Se eu não conseguir, porém... Você está certo. Eles irão atrás de você; mas eu te garanto que não serão só eles. - Ameaça a vigilante, que deixa o silêncio tomar conta por um breve instante. - ... Onde ele está?

- ... E-Ele disse que ia "sair com alguns amigos" e... "rever algumas primas" dele, pelo celular.

- ... Onde, Diego?!

- Casa do Pecado, tá bom?! Ele adora aquele puteiro velho, sempre foi lá!


Segue-se então um longo silêncio.


- ... Alô? Alô?!


****


Após atravessar todo o subúrbio da cidade, Sombria finalmente chega à famosa Casa do Pecado, o lugar que se mantém sempre iluminado, até mesmo quando toda Redenção reina em escuridão.

"O prostíbulo mais famoso de NC. Se Lazár está realmente lá dentro, então eu tenho que arranjar um jeito de entrar lá dentro sem chamar atenção. Porém, se as meninas desse lugar são as 'strippers mais exóticas de NC' mesmo, como costumam dizer, então não vai ser tão difícil de se misturar."

Observando o lugar de cima do prédio ao lado, a vigilante usa seu Yakan para se balançar até o outro lado, e adentra o local por uma janela dos andares superiores.

A ex-monarca então percebe estar aparentemente nos quartos das meninas que moravam ali, e então levanta o seu capuz, fechando o seu manto e caminhando pelo local. Ela passa por algumas garotas, mas ninguém parece desconfiar das roupas, mas recebe um comentário enquanto passa por uma delas:

- Eu abriria mais o decote se fosse você, viu colega? Desse jeito você não vai atrair cliente nenhum.

Sombria então olha pro pescoço, e abre o zíper do seu uniforme preto até o meio do peito, revelando a sua pele até lá, antes de descer para o primeiro andar, onde ficava o palco.

Lá, ela vê Fogosa, em meio ao seu show no palco, mas não rouba a atenção da heroína soturna. Ela procurava com os olhos apenas um homem, de rabo de cavalo e cavanhaque na cara, com camisa social de flores, cordão de prata no pescoço e cheiro de perfume barato. Ela se esgueira e desvia por entre atendentes da Casa e clientes, e de muitas, muitas mãos bobas, até ver Ambrus Lazár subir as escadarias para a as cabines privadas/"área VIP" do lugar, e segue atrás.

Quando ela finalmente vê uma oportunidade a sós com o homem, um alvoroço começa lá em baixo, e de repente, gritaria. Todos começam a correr, e partes do lugar começam a desmoronar. Distraída pela sua preocupação, ela acaba perdendo Lazár de vista, o que a irrita profundamente. Mas agora, ela tinha outro problema, e se não fizesse algo rápido, pessoas poderiam morrer ali - incluindo ela mesma.

Fechando o zíper da parte de cima seu uniforme de volta e se cobrindo com o seu manto novamente, Carol atravessa o local procurando por pessoas presas ali dentro ainda, mas acaba por encontrar somente Fogosa, a stripper que se apresentava momentos atrás, caída em cima do palco em chamas.

Sombria então pretende ir até Fogosa, soltar o manto de tecido não-inflamável de seus ombros e cobri-la com ele, para que apagasse o fogo que a incandescia; e então a pegaria no colo e a levaria para fora do local, usando de suas habilidades físicas e de combate para se esquivar e evitar qualquer escombro e quebrar qualquer tipo de tora ou parede mais fraca, pra abrir caminho até o lado de fora.

Objetivos:
- Salvar Fogosa - ND 5
Atmos
Atmos

[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

01/05/15, 09:20 am
........

- Eu não sei o que aconteceu, quando cheguei ele estava assim...

Palavras de uma senhora, com a voz trêmula, apontando para o neto, que chorava com uma faca na mão, enquanto o sangue escorria após tentar suicídio.
- SAI DE PERTO DE MIM! TO CANSADO DESSA VIDA! AGORA AQUELE FILHO DA PUTA VAI SE ARREPENDER DE TER ME ABANDONADO NESSE INFERNO!

Grita o garoto ao ver que a Samaritana tentava se aproximar dele. Problema familiar, abandono, bullying, isso tudo, junto as tendências depressivas, é uma bomba relógio.
Transmitindo calma, Sara agacha e fica parada olhando para a faca em sua mão por alguns minutos.
- O que foi? Não vai fazer nada? - pergunta o menino, fugindo um pouco o clima tenso da situação.

- Qual é o seu nome?

- Miguel

- Lindo nome. Meu nome é Sara. Essa faca que está na sua mão... você ainda sente ela no seu coração, encravando, não é?

- Você (Choro) não entende o quanto eu sofro...

Ela se aproxima, segurando sua mão e retirando a faca enquanto o diálogo prossegue. Após duas horas Sara consegue convencer o garoto, curando-o, e fornecendo as informações necessárias em relação ao acompanhamento para a avó. Sara e sua amiga Leila entram na ambulância com o intuito de sair do “Jardim da Redenção”.
- Uf... Obrigado por ter vindo comigo. Eu não tenho muita paciência pra lidar com esse tipo de gente não.

- Não precisa agradecer, eu entendo esse “tipo de gente”. Apesar de que é você a funcionária aqui por sinal?

- Então, mudando de assunto. Como anda a vida de super?

- Ainda to me acostumando. Sabe, é meio estranho. Desde que comecei a vida heroica todo lugar que eu vou tem uma fatalidade. To me sentindo aquela estátua no dia da formatura. (Risos)

- Boa! Mas... Sei que prometemos não falar disso mas você acha que foi aquilo da faculdade que levou você a ter seus poderes?

- O pacto? Não, talvez não. É melhor não pensar nisso. - Sara encosta a cabeça no vidro e olha para a paisagem.

- Ei, tava pensando. Porque você não tem seu próprio transporte personalizado? Leila tenta mudar de assunto.

- Não acredito! O Fernando te falou isso? - Diz Sara sorrindo.

- O que foi? Eu achei boa a ideia. Já imaginou? O super SamaMóvel. Seria legal.

- Sem chance... AI, DENOVO NÃO - A Samaritana coloca mão na cabeça sentindo uma forte dor.

- O que foi?

- Meus poderes. Estou sentindo muito sangue. AI!.

Enquanto os poderes de Sara apresentavam efeito colateral, fazendo ela sentir os batimentos sanguíneos dos seres vivos ao redor de maneira latente um chamado é realizado. A ambulância é direcionada para a Casa do Pecado.

Samaritana desce(erro de digitação corrigido) da ambulância tentando estabelecer um ponto de concentração, mas a movimentação do local faz com que ela sinta entre tantos batimentos cardíacos, um que ainda estava dentro do estabelecimento. Uma mulher deitada no chão. A intermitência deduzia a um estado inconsciente.
- Diagnóstico prévio -


..Pulsação reduzida..Irrigação sanguínea cerebral reduzida..isquémia cerebral transitória generalizada..
-...-



- Deveria ser nesses momentos que aparece uma situação de acordo com o seu poder não?

Sara então pega o extintor de emergência que havia dentro da ambulância e entra na Casa, enquanto Leila cuida de alguns feridos. A fumaça era muito grande, e pouco podia ser visto além das densas nuvens.

-----------------------------------------------------------------------

Sendo guiada pela sua Hemocinese, Samaritana planeja localizar a dançarina, abrindo caminho e apagando as chamas do corpo da moça com o extintor. Alcançando-a, Sara aplicará seus conhecimentos em Medicina e praticará a Cura unindo esse atributo e um pouco de hemocinese, induzindo a volta de lubrificação sanguínea no cérebro, permitindo recuperar levemente seu estado de consciência. Fazendo isso de maneira rápida e sistemática, conforme seus treinamentos de primeiro socorros e, apoiando a Fabulosa em seu ombro, a levará para um lugar seguro longe das chamas.
Objetivo:
Salvar Fogosa: ND5


Última edição por Samaritana em 04/05/15, 02:25 pm, editado 1 vez(es)
Adaptiva
Adaptiva

[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

03/05/15, 01:29 am
...

 Cidadã recente de Nova Capital, a iniciante heroína de tempo integral tem andado em constante movimento pela cidade, afim de conhecer os pontos turísticos e "criminalisticos". Neste presente momento, ela se encontra em Jardim da Redenção, na Casa do Pecado, na espera por algum delito ou conflito. Adaptiva não queria estar ali, o local não lhe agradava de forma alguma.


- Tu é monstruosa, mas eu não me importo! Vem me fazer feliz, nenem!

Palavras estas, cuspidas de um homem de baixa estatura, calvo e munido de vários dentes de ouro. Este encontrava-se olhando para uma moça diferente e deslocada no ambiente, encostada em uma parede e parcialmente oculta por conta da má iluminação do local.

- Cai fora, nanico. Sou uma cliente daqui.

Praguejava Adaptiva, encarando o homem que permanecia sorrindo, retirando o suor da testa com uma mão e segurando notas de dinheiro com a outra.


- Arghh, bem que eu deveria ter notado, pela tua feiura. Mas essa tua roupa colada me enganou. Se bem que todo mundo aqui é estranho, teu dom deve ser a feiura né?

Berrava o indivíduo, franzindo a testa, batendo o pé e rindo morbidamente. Após um tempo de reclamações e risos, ele ajusta sua jaqueta e sai à procura de uma "funcionária" local.



Instantes após o imprevisto com o pequeno homem, Adaptiva volta a observar o ambiente e as luzes se apagam. O palco vira o foco, o narrador empolgado anuncia a atração principal. Fogosa, uma mutante, fazia um espetáculo no palco. Tudo corria bem, todos os clientes da "boate" estavam entretidos no show.

Inesperadamente, uma explosão ocorre no recinto. No mesmo instante, todos iniciaram uma sessão de gritaria e correria. A mutante, Fogosa, permanecia no palco, porém, desacordada. Adaptiva corre até o palco.


~~-~~


Objetivo: Salvar Fogosa: ND5


Ação: Adaptiva irá apanhar Fogosa nos braços, correr e usar algumas acrobacias para alcançar a saída da boate.   Adaptiva supõe que seu corpo não será afetado pela fumaça e chamas, podendo assim salvar Fogosa.



Vantagens: Agilidade + Acrobacia + Evolução reativa
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[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

04/05/15, 10:11 am
Ter se integrado ao sindicato trouxe alguns benefícios para Heitor. Uma delas foi focar mais suas investigações. Sabia que a Yakuza estava envolvida com o assassinato de seu mestre, então não pouparia esforços para investigar em que grau estava esse envolvimento. Um nome lhe veio a mente, um membro de seus membros mais conhecidos no submundo: Hiroto Yosuke. Era um verme traficante de metanfetamina, e um bufão amante de bordéis e bebida. Ronin concluiu que ele seria um galho mais fraco a se quebrar. E não era difícil saber onde ele gostava de passar suas noites de folga: Nas boates mais caras, principalmente as financiadas pela Yakuza! Assim, um bom lugar para começar seria a famosa Casa do Pecado, no Jardim da Redenção.

Heitor rodeia o local por alguns dias, para saber se teria êxito em sua missão. Assim descobre o esperado show da stripper Fogosa. Uma atração dessa certamente atrairia seu alvo. Outra coisa que descobriu por observação era uma pequena falha de segurança rápida que poderia lhe servir: A casa era de telhado no Hall principal, protegida por um forro metálico de onde se instalavam as luminárias e alguns efeitos visuais escondidos. Ronin destelharia uma parte da casa, e observaria seu alvo mais de perto, ver se ele usava algum tipo de telefone ou se faria contatos, qualquer indício de novas pistas. Na noite do show, antes de tudo começar e enquanto a casa estava para abrir suas portas, o herói coloca seu plano em ação. A estrutura do local não era das melhores, mas como não foi feita para atrair as massas, era suficiente para os interesses do local. Ronin se posiciona acima de uma globo de luz, seguro no forro metálico, e onde ninguém pensaria em olhar. Hiroto agiu de maneira previsível, e lá estava ele com seus capangas. As atrações começavam, se estendiam noite adentro, mas quando o grande show começa que Heitor se distrai de verdade. Como não observar? "Aposto que nem o Yakuza lá vai fazer outra coisa" pensava o rapaz. E enquanto o show chegava ao clímax, algo inesperado acontece. De uma câmara, começa a sair gasolina, fazendo tudo explodir e pegar fogo!

Merda! Isso com certeza não faz parte do show! - Quando Ronin para para ver onde estava seu alvo, este já não estava onde Heitor o observava - Maldição! Ele deve ter corrido pro carro dele! Não devia ter desgrudado o olho, droga!

No meio de tudo, Fogosa, desacordada, corria um perigo mortal. Sem muitas opções, a vida dela era mais importante do que perseguir o mafioso. Com muita raiva, Heitor parte para fazer o que sabia que era certo.

Objetivo: Ronin descerá até o Hall, usando sua Bokken como defesa contra projéteis e para quebrar obstáculos maiores (se necessário inflamando-a rapidamente apenas para superaquecer alguma estrutura e quebrá-la). Segurará Fogosa em um braço, e no outro os protegerá de projéteis que possam cair e desfazendo algumas chamas com sua pirocinese para poder sair o mais rápido possível do local.

Objetivo: Salvar Fogosa: ND5
Chip
Chip

[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

06/05/15, 01:48 am

Resolução:


O fogo espalhava rapidamente por cima do forro do primeiro andar e ao redor do palco circular. A fumaça cobria boa parte da visão e já prejudicava a respiração, mas nada disso impediria Sombria de tentar salvar a striper. Esta era sua vida, cuidar, proteger, como já fez uma vez com seus filhos.

Sombria olha atentamente para a jovem no palco, então corre ao seu encontro, pulando algumas chamas que começavam a crescer a sua frente. A heroína escuta a estrutura enfraquecer cada vez mais, com pedaços do forro de madeira caindo perto da porta. Não havia tempo a perder, então Carol retira seu manto, salta sobre uma mesa para pegar impulso até o palco, o que faz com maestria.

Rapidamente usa o manto para abafar o fogo que inflamava a jovem mutante desmaiada no chão, e também o fogo ao seu redor. Sombria consegue apagar as chamas da striper, e quando olha atentamente para seu rosto liso, percebe o quão nova era a garota. Sombria ergue Fogosa em seus braços, coberta pelo manto, com intenção de proteger a garota. Agora só restava sair dali.

Instintivamente, a ex-monarca olha para a saída, e vê o momento exato que parte da fraca estrutura desaba em frente a porta, levando consigo também parte do chão, que só parou num sub-solo, desconhecido pela heroína. Sombria não deixou passar despercebido, mas o mais importante agora era achar outra saída, ou até mesmo improvisar uma.

Carol salta do palco, apertando o corpo da jovem contra o seu, e logo após as madeiras do palco também desabam, junto com o poste de pole dance e parte do teto que ele ainda sustentava. Ela escuta a estrutura começar a desabar novamente, dessa vez logo abaixo de seus pés. Num movimento rápido Sombria corre e pula para frente, soltando sem querer o corpo da jovem striper que cai perto do balcão do bar, porém seus pés não encontram o chão.

Sombria só não tinha caído no sub-solo por conseguir se segurar na parte da laje que não havia desabado, mas não demoraria para ter o mesmo destino. Ela fecha os olhos e pensa que esse é o fim, mas ao ver o corpo da jovem estirado a poucos metros e o inferno se instaurando ao seu redor, Carol reúne forças além de suas capacidades, e com algum esforço consegue se levantar daquele buraco.

A vigilante corre ao encontro da jovem e a ergue novamente no colo, percebe que faltava pouco para toda a construção ruir em pedaços. Pequenos pedaços de madeira começam a cair com mais frequência. Sombria tem um vislumbre. Do lado de fora, a heroína havia visto várias janelas, não só no segundo andar, como também no primeiro, porém do lado de dentro não via nenhuma. Se lembrou também de uma leve brisa que sentiu em seu peito, no momento que desceu as escadas.

Carol, ainda com a jovem no colo corre até os degraus e vê uma fresta entre as madeiras que cobriam as paredes. Ela só precisou chutar a madeira duas vezes para conseguir ter acesso a uma grande janela que tá tinha os vidros quebrados. Olhou para trás e viu que a Casa do Pecado já estava em seus últimos momentos. Apertou o corpo da jovem contra o seu e pulou.

Pouco depois, a Casa do Pecado desabava, consumida pelas chamas. Do lado de fora, criminosos, traficantes, stripers, funcionários e clientes assistiam, alguns com lágrimas nos olhos, outros assustados, e outros poucos aliviados, sabendo que saíram de lá vivos. Porém um individuo em especial olhava para aquela cena com um sorriso no rosto. Não era um sorriso de felicidade apenas, era algo disso misturado com prazer.

Do lado de trás de onde era a Casa do Pecado, longe da vista de todos que ali estavam, Sombria permanecia sentada no chão, com fogosa ainda coberta pelo manto, e ainda em seus braços. Os olhos de Carol brilhavam por debaixo da máscara, enquanto alisava o cabelo de Fogosa, esperando a jovem acordar. Naquele instante, a ex-monarca nem se lembrava de Ambrus Lazár, a quem veio encontrar no prostíbulo, só se lembrava da época em que era mãe de muitos.

O sorriso veio ao seu rosto quando enfim a jovem abriu os olhos.

______________________

Rolagem de Dados:


Sombria – ND5

Acrobacia(1) + Agilidade(1) + Combate(2) + Traje de Combate(1) + ZN(-1) + Dado(5) = 9. Sucesso!

Sombria recebe 5xp de experiência. Se quiser, pode postar na ficha um diálogo interagindo com Fogosa.
Caveira FH
Caveira FH

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10/05/15, 02:13 am
O jogo da tampinha


Clayton “Tampinha” de Souza Andrade, sempre foi do tipo trapaceiro que sabe tirar  vantagem de tudo e todos.
Ganhou este apelido por sua baixa estatura e por onde ficou conhecido em seus primeiros golpes.  Começou como um charlatão qualquer de praça. Um banquinho, três tampinhas e uma bolinha eram tudo o que ele precisava para arrancar a grana de dezenas de pessoas. Um homem astuto, carismático e cheio de lábia. Enganar qualquer um pra ele era moleza, fazia grana fácil. Mas ele queria mais, sabia que podia e que iria conseguir.

Com os contatos que foi adquirindo nas ruas, ao longo dos anos passou a aplicar golpes mais sofisticados e mais rentáveis. Venda de produtos roubados, golpes em aposentados, falsas apólices de seguro, falsificação de documentos, clonagem de veículos, etc... Enquanto sua lista de crimes e especialidades ia crescendo, seus golpes iam ficando cada vez mais evidentes para a polícia, que já vinha investigando suas ações a alguns anos até o dia em que finalmente conseguiram o que procuravam. No início dos anos 90 Tampinha foi pego com sua quadrilha se passando por representantes de uma falsa ONG, desviando verbas destinadas ao Hospital do Câncer de NC.


O crime chocou o país, a população estava revoltada. Bastou investigar um pouco e ligarem os pontos para descobrir muito mais coisas. O Tampinha era um dos trapaceiros mais brilhantes de toda NC, sua ficha criminal era enorme.
Dezenas de crimes, centenas de vítimas e  milhares de pessoas revoltadas. O juiz sabia que não poderia aliviar em seu julgamento, e de fato não aliviou. Mesmo com um bom advogado e sem provas concretas na maioria dos crimes, o Juiz concedeu pena máxima a Clayton, que saiu esbravejando e jurando ameaças enquanto era levado pelos policiais para fora dali...

------
Anos se passaram, e agora de volta as ruas a cerca de um ano, Tampinha preparava seu plano de vingança. Ainda havia contatos e recursos que conseguiu juntar e manter em segredo por todo esse tempo. Parte de sua antiga gangue estava reunida novamente, os preparativos para o golpe estavam em sua etapa final.

Sentados em volta de uma mesa, num casebre mal acabado no Redenção, Tampinha repassava o esquema do plano para seus comparsas:

- O negócio é o seguinte: Fazem algumas semanas que o otário do juiz Munhoz se aposentou, isso significa que o arrombado pegou uma rescisão gorda, fora a grana que ele deve ter juntado ao longo dessa vidinha de merda dele. E essa grana vai ser nossa! Vamo botar três vans idênticas na rua, sem placas, a gente vai rodar pelo Redenção  pra despistar qualquer um e depois trazer o velho pro nosso esconderijo, amanhã senhores, sequestraremos o juiz que nos fodeu, e pediremos um resgate milionário. Vamos tirar tudo de quem tirou tudo da gente!

-Esse cara é peixe grande, a parada é arriscada. Rápidinho a policia vai estar na nossa cola, isso sem contar esse bando de mascarado voando por ai. Vai querer continuar com isso mesmo cara?

-Relaxa homem, já tem um tempo que eu manjo da rotina dele. Fazem semanas que eu tô analisando a situação das ruas. Amanhã ele vai estar em Ranchinho saindo de um boliche, como faz toda quarta a noite. Horário tranquilo, praticamente sem polícia nessas áreas e mesmo se tiver e forem alertados, não vão saber em qual carro estará a mercadoria. Eles não vão conseguir acompanhar nosso raciocínio. E ninguém pega a gente nas ruas do Redenção, conheço esse buraco como ninguém . E se chegarem perto a gente mete bala neles morô!

Conclui o líder da gangue fazendo sua clássica demonstração do jogo das tampinhas na mesa. Os comparsas concordam apenas acenando com a cabeça, enquanto Tampinha da continuidade a seu dialogo.
- O cara arruinou a nossa vida e vamo deixar ficar por isso mesmo? Não! Só enganávamos quem deixava se enganar, não tenho culpa das pessoas serem otárias, mas o Munhoz, ah ele é culpado e vai pagar.

Na noite seguinte, o sequestro de fato acontece. Uma van preta para em frente ao clube de boliche, Tampinha e um comparsa, pegam Munhoz, botam um saco preto em sua cabeça, o algemam e o jogam no veículo. Mais duas vans vem em seguida, as três saem do local e chegam no jardim da Redenção. Os três carros começam a fazer caminhos diferentes pelas estreitas e mal iluminadas ruas do local, passavam um pelo outro, desviando rotas, pegando atalhos, cruzando ruas aleatórias. O plano de tapear quem os seguisse/visse corria perfeitamente.

A polícia já havia sido informada do ocorrido. A equipe de monitoração tentava acompanhar a van através das poucas câmeras de rua do local, a princípio pensaram ser apenas uma, mas depois confirmaram a existência de mais duas vans agindo simultaneamente.  Sem saber qual seria a com o Juiz dentro. Eles apenas passavam as informações da localização das três, torcendo pra que estas não chegassem aos extremos do bairro, onde o monitoramento de câmeras nas ruas é quase zero, ou até mesmo sair da cidade.

Objetivo: Perseguir/parar uma van ND 8 Ninguém sabe em qual veículo está o juiz, por isso escolherei 3 personagens. Cada um para uma van que estarão em ruas diferentes.

Obs: Farei uma jogada extra para decidir qual personagem vai achar a van correta, rolando o dado uma vez para cada um. Quem tiver o número mais alto vai ser o que vai encontrar. Se rolar empate, vou usar o melhor texto como critério de desempate.


Última edição por Atômica em 14/05/15, 09:59 pm, editado 2 vez(es)
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11/05/15, 07:23 pm
Do alto de um prédio de médio porte, Ronin observa as ruas do Jardim da Redenção. Aquele dia seria diferente, pois estava lá a pedido do Sindicato, grupo ao qual se afiliou recentemente. Dias atrás, um velho trapaceiro estava nas ruas novamente, e muitos ainda se lembravam das suas promessas de vingança contra o Juiz que lhe sentenciou. Agora, era a hora de ver se ele era um homem de palavra... O jovem vigilante usava um ponto no ouvido, de onde podia ouvir a frequência policial e receber algum aviso do Sindicato. Estrategicamente, Ronin faria sua ronda no bairro onde Tampinha geralmente atuava. Haveria outros heróis mais próximos de onde o Juiz estava, mas para o caso de algo sair fora do controle, o Sindicato contaria com um plano B, e ele seria esse "plano B". A noite estava até tranquila, pouco movimento suspeito. Alguns descuidistas, drogados afim de assaltar pessoas descuidadas... Nada que Ronin não estava acostumado. 

Só mais essa semana - pensava ele - até eu poder voltar as minhas investigações. Não é de bom tom ignorar os pedidos do Sindicato, mas as vezes...

Seus pensamentos são cortados com o som do ponto em seu ouvido. 

Ronin, fica atento! Escuta essa...

Shhsszzzshh... Confirmado! São três vans, e uma delas está com o Juiz Munhoz. Precisamos impedir que estas vans cheguem a favela, senão vamos perdê-lo! Shhzzshzzzz...


Ronin, são três vans idênticas. Sem placa, de cor preta. Observe qualquer movimento estranho, e intercepte a van caso a encontre. Haverá outros heróis dando apoio, 

Era um desses heróis veteranos. Ronin fica um pouco desconfortável em saber que não era o único "plano B" da noite, mas deu de ombros. Só queria resolver o problema logo. Ele sintoniza a rádio policial, e descobre que uma das vans foi vista numa das ruas próximo de onde estava. Então escuta o cantar de pneus e tem certeza: A Van estava vindo para a rua onde estava.

Ação: Ronin esperará a Van se aproximar e inflamar os pneus, fazendo com que pare. Depois irá ao encontro da Van, enfrentar seus ocupantes com suas habilidades de luta e com sua Bokken. Sua tática é desarmar as armas dos inimigos com sua pirocinese, inflamando-as, e investindo rapidamente para não terem tempo de reação, e assim salvar o Juiz, caso esteja dentro.

Objetivo:Perseguir/parar uma van ND8

Vantagens: Lutas (+1), Bokken Especial (+1), Armas Brancas (+2), Pirocinese (+1)
Atmos
Atmos

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11/05/15, 11:49 pm
...

A noite era densa e um clima meio úmido pairava o local. O Jardim da Redenção tinha alguém para cultivar o trigo em meio a tanto joio. Samaritana, a heroína da alva, caminhava de maneira despreocupada pelas ruas daquele bairro que possuía como lar. Com certos fatos ocorrendo em sua vida, como as oscilações na "percepção sanguínea", Sara acabou tendo insônia. Por isso resolveu dedicar-se integralmente ao Sindicato e seus serviços de ronda.

Entre um passo e outro, lembrava o que aqueles três dias consecutivos de vigília ofereceram. Combates que traziam sequelas, mas também experiências. Pessoas que a acolhiam, apresentando a história de seu bairro, os males e as bençãos. Tudo aquilo ecoava na mente de Sara até que uma voz familiar vinda do interior de um "Mach" vinho interrompe seu pensamento. Era Fernando, seu melhor amigo.

- Iae gata, que tal dar um tempo do modo "batgirl"...no seu caso "pombogirl", sei lá... e descansar um pouco?

- Como você me achou? Não importa, só continue nesse perímetro por favor! - Ela fala entrando no carro, que começou a circular no Jardim da Redenção sem rumo.

- Bom, não é muito difícil de encontrar uma pessoa vestida toda de branca em um lugar como esse! Então, o que tá acontecendo? Você não deveria estar aqui nesse horário, é perigoso!

Mesmo com as personalidades diferentes, Sara e Fernando sempre tiveram uma relação de irmandade. Ele a tratava como se fosse seu irmão mais velho, mesmo sendo ela a responsável por livrá-lo das confusões.

- Bom, aquilo que eu te falei da minha hemocinese. Eu não tô...

(BAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH)

Naquele momento quando o carro estava no cruzamento, uma van preta sem identificação passa na frente deles, quase provocando um acidente.

- SEU FILHO DA ****! VAI APRENDER A DIRIGIR SEU **********! - Em um ataque de fúria o rapaz começa a perseguir o automóvel, fazendo movimentos ameaçadores com o veículo e xingando o mesmo.

- Calma Fê! Se controla, não vale a pena! - Dizia Sara tentado acalmar seu amigo.

Em meio as ameaças o motorista da van tira uma arma. Aquilo parecia ir além do que era esperado. Tiros são efetuados e o carro recua para não ser atingido.

- O quê? Você vai se arrepender dis...

Samaritana desprende a atenção ao perceber que o seu comunicador estava chamando. O Sindicato tomou nota de algum crime.

- Sara.. bip.. Está na escuta?

- Sim, confirmado no Jardim da Redenção.

- O juiz Munhoz foi sequestrado hoje por uma van preta sem identificação.. bip.. Ela está ai no bairro.. bip.. três vans.. bip.. uma com o juiz.. bip.. ACHE-O!

- Acho que já notei isso, mas obrigada mesmo assim. - Ela tentava ser educada, mesmo em meio ao caos presente.

(BAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH)

Ao passar por outro cruzamento aparece mais uma van, que os corta como a primeira.

- WTF? Hoje todas as vans se viraram contra mim? - Pergunta em um tom de sarcasmo e de dúvida. Ao continuar a perseguição Samaritana segura o volante.

- ESPERA! - Ela fecha seus olhos e começa a tentar sentir quantas pessoas havia em cada veículo. Era meio confuso já que os transportes estavam em movimento, se distanciando. - Segue a outra.

- Mas aquele cara...

- SEGUE A OUTRA!

- Tudo bem, você que manda! - Arrancando o carro e com um sorriso de canto. - É por isso que eu amo sair com você!

- Silêncio, só dirige!

Tiros em direção ao carro, manobras surreais sendo realizadas, parecia uma genuína cena de filme.

- Onde você aprendeu a dirigir assim?

- Muita coisa se aprende no exército "Sá"! E dirigir não foi uma delas!

Curvas, derrapadas, saltos. Fernando aguardava algum comando da Sara, torcendo para ser algo como explodir, bater, ou qualquer coisa do gênero. Ela então analisava os indivíduos que estavam na van com sua hemocinese, tentando achar algo do seu conhecimento de medicina que pudesse ajudar a derrubar os oponentes. Sara vasculha sua bolsa de Primeiros-Socorros e acha um vidrinho de Éter.

- Que diabos é isso?

- Agora não! Tô pensando!

-- Análise Prévia --

..Éter Etílico..Efeito Anestésico..Penetrar Cavidade Nasal s/ Filtração... 70% +..Atacar Punhos..Indução de Sangramento..Diminuição de Atividade Motora..Imobilizar..
::
-...-

-----------------------------------------------------

Samaritana pegará o Éter e "embolsará" no sangue, tomando precaução para que esse não dissolva, e conduzirá para as narinas do motorista, levando ao desmaio. Simultaneamente Fernando colocará o carro frente a frente, freando e assim parando os dois veículos, com cuidado para que a van não capote. Após isso, ela irá confrontar quem está dentro da van com golpes físicos e de cristais de sangue nos punhos e em outras áreas, tentando desarmar, enfraquecer (com a perda de sangue) e imobilizar os bandidos. Procurará usar sua Hemocinese para fazer com que os rivais errem seus socos, direcionando-os para outro lugar de maneira rápida. Caso Samaritana ou a vítima fiquem feridos, será usado a Cura.

Objetivo:
Perseguir/parar uma van ND 8

Vantagens:
Hemocinese(+2); Defesa Pessoal(+1); Medicina(+1); Cura(+1); ZR(+1) = 6

Meia-Noite
Meia-Noite

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12/05/15, 10:48 am
Constelação – 3 dias atrás

Mais uma madrugada em frente ao computador, o monitor piscava freneticamente enquanto Mariana inclinava o torso sobre o teclado, atitude comum quando estava prestes a vencer, logo o sorriso tomaria conta de seu rosto seguido de gritos de “yeah! Chupa!”, mas não dessa vez, minutos depois Mariana encarava a máquina com uma expressão indecifrável, o lábio inferior tremia e os olhos arregalados encaravam o monitor de forma fixa, finalmente depois de alguns segundos torturantes, conseguiu força para soltar a mão tremula do mouse, movendo levemente o cursor sobre a tela, que até então exibia uma única mensagem “THE GAME IS OVER”. Esbarrou a mão num pacote de salgadinhos enquanto procurava a garrafa de coca que já estava pela metade, sem conseguir desgrudar os olhos do monitor, tomou alguns goles abafando um arroto com a mão esquerda e respirando fundo em seguida, deslizou os pés para frente empurrando a cadeira na direção oposta e retirou o headset que segurava seus cabelos penteados para trás, forma que Mariana costumava se pentear antes de qualquer jogo, os fios caíram sobre o seu rosto que agora expressava pura e simplesmente raiva.

Jardim da Redenção – Hoje

Cybernética corria entre as ruas, passando por bares e lanchonetes, finalmente parando ao lado de um poste, ainda um pouco ofegante limpou o suor da testa e abriu o notebook que carregava nas costas dentro de um construto em forma de mochila. Já se passavam 3 dias do ocorrido mas Mariana ainda tentava se recuperar do trauma. Naquela madrugada seus dedos começaram a endurecer próximo ao final do jogo, e quando isso acontecia, bastava alguns minutos para que todas as vidas se esgotassem, a garota começou a questionar suas habilidades desde então. Passou as ultimas horas procurando algum desafio, precisava ter certeza que não seria vencida tão facilmente de novo, e a oportunidade surgiu. Enquanto acompanhava a frequência da policia, Cybernética descobriu sobre o juiz sequestrado e agora perseguia as 3 vans em Jardim da Redenção.

-Bela estratégia, mas eu vou achar a Van certa, eu TENHO que achar!

Cybernética fechou o notebook repousando nas costas novamente, enquanto projetava um par de patins em seus pés, penteando o cabelo para trás e iniciando a caçada.  

Objetivo: Perseguir/parar uma van ND 8

Ação: Cybernética pretende acompanhar estrategicamente a movimentação das vans através das ruas, hackeando o sistema de vigilância do bairro a cada parada, além de pedir apoio de seus fans que moram em Jardim da Redenção, confiando para que receba informações corretas sobre a localização dos veículos. Usando os patins e criando rampas para aumentar sua velocidade, Mariana pretende antecipar a trajetória da van mais próxima, iniciando a estratégia “chão de lava” espalhando centenas de pixels através do chão, aguardando a Van passar, em seguida criando estacas pontiagudas nos pneus e uma mureta na frente do veiculo. Se conseguir parar a Van, irá aborda-la usando de seus construtos para se defender e o chão de lava para jogar rajadas de pixels na direção dos inimigos.

Materializar construtos (2) + Manipular construtos (1) + Fama (1) + Computação (1) - ZL (-1)
QuimeraBranco
QuimeraBranco

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13/05/15, 03:14 pm
A amazona de mármore conhecida simplesmente por Capitólia, após despertada milhares de anos após a última vez desperta, jurou proteger a lei e os homens da cidade onde a coluna da qual nasceu fixou-se. Em Nova Capital, além de atuar como heroína, sempre foi requisitada pela lei e pelo governo para trabalhos onde as forças policiais mostravam-se incapazes ou limitadas. Porém, nem sempre isto acontece. A influência política sobre aqueles que dão ordens à Capitólia sempre direcionou para onde a amazona era requerida. Não foram poucas as vezes em que ela teve simplesmente de fazer "presença vip", com a desculpa de servir de guarda costas para figurões da política local ou do judiciário.

Em uma dessas "presenças vip", Capitólia conheceu o juiz Munhoz, homem de caráter duvidoso, mas que, segundo seu código de honra, era obrigada a protegê-lo. Assim que a polícia foi notificada do sequestro do magistrado, o poder judiciário acionou Capitólia.

- Espero que minha presença seja imprescível e relevante - disse a amazona ao agente que a acionou - Estou cansada de apenas servir de enfeite para o deleite de gente desonrada.

- Cuidado com suas palavras, amazona - respondeu o agente - Ou poderá sofrer punições.

- Mais que desvirtuar a minha função nesta cidade? Duvido.

O agente explicou toda a situação para Capitólia e como as três vans faziam percursos irregulares e aleatórios em Jardim da Redenção. Levada de helicóptero, a amazona nunca tinha deixado os bairros mais sofisticados e enojou-se com a desigualdade que Nova Capital sofria. Afinal, em sua cabeça, toda a cidade tinha a infraestrutura do Centro e dos bairros mais nobres. Assim que o piloto sobrevoou uma das vans, Capitólia saltou para as ruas abaixo.

Posicionada à frente de uma das vans, Capitólia tentará impedir o avanço do veículo. Sua armadura e seu escudo, além de sua super resistência pareciam ser suficientes para parar o carro, mas a amazona suspeitava que os sequestradores tentariam desviar o percurso. Assim, Capitólia usará seu atletismo para perseguir o veículo e assim, que ele estiver sob sua mira, irá arremessar a lança para perfurar os pneus traseiros. Quando conseguir parar a van, arrancará as portas com sua super força, à procura do juiz aposentado.


Armadura 1 + Escudo 1 + Super Resistência 2 + Atletismo 1 + Lança 1 + Super Força 2 + Zona Central (-1) = 7.
Chip
Chip

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13/05/15, 04:42 pm
-Faaaaala Fera..

-O que foi agora Barata?

-Que rispidez é essa parcero? Tô com informação quentinha pra ti, e tu sabe que nunca falha, né? – Dizia o informante do herói

-hm...

-Tá bom, tá bom, lembra do Tampinha, né? Foi preso tem um tempasso. Ele tá de volta velho, e fiquei sabendo que ele tá com umas tramoias. E aí, interessado agora?

-Desembucha logo porra. – Tentava parecer irritado com a ligação, mesmo que por dentro estivesse animado com o fato de ter a chance de encontrar com Tampinha. Fera se lembra bem quando ele foi preso, e todos os golpes aplicados foram expostos. De certa forma o herói, na época já iniciando na vida de pequenos crimes, era um tipo de fã do golpista.

Barata continuava a falar pelo telefone com Fera, que permanecia em seu “apartamento”, o qual não era nada mais que o segundo andar de uma casa que ele alugava. O lugar era pequeno, cheio de mofo e somente rebocado, nunca havia sido pintado, fato que nunca incomodou Carlos da Silva.

Ele permanecia deitado em sua cama de sucupira, olhando sem prestar atenção para a televisão de tubo, que passava “Destinos da Vida”. Em sua parede, do lado da cama, estava preso com fita isolante um poster velho de Pamela Anderson, na época de SOS Malibu, correndo pela praia.

Fera olhou para o relógio de parede, então deu um pulo da cama, derrubando um balde de frango frito vazio e uma garrafa de Itaipava também vazia. Correu no guarda-roupa velho, com as portas levemente comidas por cupins. No trajeto escorregou numa revista da Playboy de uma ex-participante de um reallity show qualquer.

Vestiu sua calça apertada de super-herói, sua camisa apertada de super-herói e sua jaqueta não tão heróica, pegou um rádinho de pilha que estava alterado para pegar frequencia policial e por fim seu óculos escuros. Antes de passar pela porta, deu uma olhada no espelho de rosto com borda laranja, passou o cabelo para cima e então saiu.

Desceu os degraus em espiral de fininho, para não acordar Seu Donato, seu senhorio, um baiano muito nervoso, a quem devia 3 meses de aluguel. Carlos assumia a culpa, mas justificava que seu chefe, Seu Frank, também não o paga há alguns meses. De qualquer maneira, a situação ficaria resolvida.

Fera então saiu já montado em sua moto, andando devagar pelas ruas do seu bairro, ouvindo a frequencia da policia até que pimba! Eles falavam de uma van sem placa em alta velocidade. Era a chance de Fera, que parte em alta velocidade, empinando um pouco a moto. Fera não sabia qual o conteúdo da van, mas iria atrás dela, o que não seria difícil por conhecer tão bem aquela região.

Assim que avistasse o automóvel, Fera aceleraria ainda mais, para ficar lado a lado com o carro. Levantaria o corpo só um pouco e então usaria de sua força e resistência para tentar quebrar o vidro da van e no mesmo movimento agarrar o motorista e puxá-lo pela janela.

-HAHAHA! BOOOOOOR TCHU BI UAAAAAaAaAI – Cantarolava Fera, enquanto pilota0va sua moto.

Super Força(2) + Super Resistência(+1) Moto(+1) + Zr(+1)
Barata
Barata

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14/05/15, 12:39 am
-- Ele está solto já faz quase um ano, senhor.

-- Agora ele já não é problema nosso, Ricardo. Mas agora que você tá perambulando a cidade com esse uniforme de super herói, pode dar uma olhada nel..--

-- O senhor sabe que eu preferia estar nas operações especias. -- disse colocando as luvas prestes a sair da sala.

-- Você devia saber que isso É uma operação especial, grande aliás. Quero você de olho nesses vigilantes, é importante.

-- Toma aí, se quiser pode dar uma olhada nele, duvido que esteja em outro lugar que não seja a Casa do Pecado ou qualquer prostíbulo vagabundo. -- disse jogando uma pasta sobre a mesa.

"Clayton de Souza Andrade"

-- Espero que esteja certo.

Sentinela apanha a ficha do golpista e deixa o local saltando pela janela.

____________________


Há mais de uma semana da conversa com um de seus superiores, Sentinela já havida tido tempo de estudar bem a ficha de Clayton, o Tampinha. A lista de crimes em que estava envolvido era extensa, desde os mais singelos furtos à grandes saques e golpes em Nova Capital.

Um holograma de Nova Capital era projetado de um de seus gadgets no punho esquerdo. Com o treinamento especial que recebera, em um headset, Sentinela escutava à rádio policial, reconhecendo todos os códigos e linguagem usados pela equipe da polícia.

-- É bom você não estar aprontando nada mesmo. -- diz colocando a mão no holograma passando para o lado como se fosse uma tela touchscreen, que agora mostrava a ficha resumida de Tampinha. Logo em seguida, Ricardo analisava outro arquivo relacionado à Clayton, a ficha de Munhoz, juiz responsável pelo julgamento de grande parte dos bandidos de NC, inclusive de Tampinha.

-- Recentemente aposentado, cheio de grana no bolso, com toda a certeza não só Clayton mas uma boa galera tá de olho nessa bolada. -- a tela exibia um bom número de "zeros" no patrimônio do juiz.

Na laje de um prédio baixo, ali no Ranchinho, Sentinela vigiava a saída do boliche, onde sabia que o juiz frequentava às quartas-feiras, onde presencia o sequestro rápido, e reconhece a face de Tampinha, eles partem antes que pudessem ser alcançados, porém à tempo de que Sentinela arremessasse três rastreadores aderentes nos três veículos. A chamada da polícia confirma o acontecimento. As vans se misturam adentrando ruas aleatórias no Jardim da Redenção. O biocampo de Sentinela brilha, e ele parte atrás dos criminosos.

Sentinela irá dispor dos gadgets para acompanhar a movimentação das vans pelas ruas, pelo mapa e rádio policial. Os rastreadores apenas auxiliariam, já que só poderia ir atrás de uma das vans. Usará o biocampo para avançar por cima da van assim que bem próximo, e pará-la a van atacando pelos lados para tombá-la.

Biocampo de força (2) + Combate (1) + Acrobacia (1) + Gadgets (1) + Zona Rural (0)
Terremoto.
Terremoto.

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14/05/15, 04:11 pm
-Valeu ai pela carona hein Seu Gilberto, espero que o trânsito não complique a tua volta.
-Não tem problema, estamos quites agora.
-Ai, não da bobeira por aqui não, beleza? Meus amigos dizem que o bicho pega aqui quando escurece.
-Pode deixar garoto, eu tô sempre atento. Vai lá curtir a tua festa.

Terremoto agora patrulhava pelas ruas do Jardim da Redenção com a parte superior de seu uniforme coberta por uma jaqueta, já fazia cerca de uma hora que ele tinha pagado sua dívida com seu vizinho e agora ele se preparava para retornar ao lar. Fora uma entrada de noite calma com dois assaltos frustrados pelo herói que agora esperava pelo salgado e pelo café que havia pedido na lanchonete, a tv estava obviamente ligada na principal rede de notícias que transmitia um resumo esportivo do dia até a apresentadora ser cortada por um link ao vivo do helicóptero.

“Estamos agora ao vivo enquanto tentamos acompanhar uma das vãs suspeitas de sequestrar o Ex Juiz Munhoz, ela e outras dois veículos similares foram vistas deixando o local do crime e agora circulam pelas ruas do Jardim da Redenção...”

Subitamente ele reconheceu o caminho que a vã fazia, era o mesmo que ele havia usado para chegar até o bar, ele se levantou da cadeira correu até a porta enquanto o atende no balcão gritava:

-Porra, vai embora sem pagar mesmo tiozão!?

Ação: Terremoto usará o sensor sísmico para localizar o maior espaço sem civis e medir a aproximação da vã, quando essa estiver a uma distância apropriada ele usará seu conhecimento em combate para simular um golpe com a terra, elevando um lado enquanto abaixa o outro subitamente, pretendendo fazer com que a vã capote.
Sensor Sísmico (1) + Geocinese (2) + Combate (2) + Z1 (-1) =4
Adaptiva
Adaptiva

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15/05/15, 09:22 pm
Não é fácil viver como uma heroína em tempo integral. Principalmente para uma mulher com traços grosseiros e de comportamento animalesco. A jornada para conquistar o alimento diário disfarçando-se como civil, e realizando trabalhos comuns  para ter um mínimo de conforto, sem dúvida é entediante e maçante.

Após um dia repleto de tarefas vagas e enfadonhas, Adaptiva se encontrava sentada em um restaurante, devorando algum prato típico da região. Ela se deleitava em sua refeição, dando garfadas certeiras e mortíferas, elevando o talher repleto de comida até a boca com completa fúria e animosidade. Suas roupas de civil, que trajava na ocasião por cima do uniforme, se encontravam manchadas de suco e carregadas de resíduos de alimentos.

Devorando sua refeição de modo feroz, ela se encontrava deslocada no restaurante. Este, era um local simples, composto por algumas mesas de madeira e cadeiras de metal, um característico botequim. Suspensa em uma parede próxima do balcão de pagamento, situava-se uma televisão de tubo, completamente empoeirada e com um áudio debilitado.

- Boa noite! Estamos ao vivo de Jardim da Redenção, acompanhando o sequestro do Ex-Juiz Munhoz. Há suspeitas de que existem três vans circulando pelas dependências do bairro e em uma delas está detida a vítima.



Pronunciava a repórter,  interpretada pela televisão do botequim, que soava  como um som fanho e lânguido. Posterior a isso, Adaptiva esbugalha os olhos e se retira rapidamente do recinto. Ela pega uma motocicleta que havia alugado por uns dias e parte em busca da van.

Objetivo: Perseguir/parar uma van ND 8

Ação:
Caso encontre alguma das vans, ela pretende alcançar a mesma e pular em direção a janela do veículo. Se conseguir adentrar ao veículo, Adaptiva tentará imoblizar o motorista e procurar pelo juiz. Caso seja bem sucedida, pretende fazer perguntas ao meliante e ao juiz.

Vantagens:

Adaptação Reativa: Para resistir ao impacto com o vidro do veículo. (1)
Agilidade Aprimorada: Auxilio no salto da van e no combate. (1)
Acrobacias: Saltar da moto em direção à van. (1)
Artes Marcias: Parar mobilizar o motorista. (2)

Total:5
Índigo
Índigo

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16/05/15, 08:41 pm
- ... Ok, mas como você espera que eu chegue aí nesse horário? Tô toda enrolada, no Redenção terminando o trabalho de fim de semestre. Não dá pra chegar aí há tempo. – A garota aperta o passo. Em sua mochila, apenas sua máscara, já que estava vestindo seu uniforme heroico por debaixo da roupa civil. Ela continua falando. – Olha, tem um amigo meu, do curso de psicologia. Último período. O nome dele é Deivid. Acho que ele pode te ajudar nisso. Agora eu preciso desligar.

Neste momento, uma van passa em alta velocidade por entre os pedestres que atravessavam a rua, desprevenidos. Dani acha o movimento extremamente estranho, entretanto, volta a focar em seus afazeres. Quando passa em frente à um boteco meia boca, consegue ver a tv lá dentro, pela porta entreaberta. Ela assiste à legenda do noticiário, que diz que bandidos sequestraram um importante juiz local, e o estavam transportando em uma, de três, van que rodava pelo bairro.

- Que ótimo. O dia não podia estar melhor. – Diz, ligando os pontos.

Ela segue para algum lugar vazio, coloca sua máscara e retira sua roupa civil rapidamente, destacando seu uniforme azul. A heroína alça voo, sobrevoando a cidade, até achar a tal van. Ela avança com objetivos muito claros:
Pretendia usar seus dons magnéticos contra o veículo, fazendo-o balançar, a fim do motorista deste diminuir a velocidade, a fim de não tombar. Em seguida, arranjaria qualquer objeto de metal grande e denso o suficiente, a fim de formar barricadas em frente à van, para que esta mudasse de direção, até qualquer beco mais próximo. Quando chegasse mais próxima ao veículo, já parado (o que facilitaria o uso de seus poderes), tentaria arrancar as portas e tirar Munhoz dali (Se este realmente estivesse naquela van)

VANTAGENS:
Vôo: +2; Magnetocinese: +2; Percepção extra-sensorial: +1; ZR: -1.
Caveira FH
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16/05/15, 08:46 pm
Resolução

As três vans partem em disparada bairro a dentro. Começam a traçar rotas diferentes pelas estreitas e mal iluminadas ruas do local. Passando umas pelas outras, pegando atalhos, cruzando ruas aleatórias. Tudo isso dificultando a policia e a equipe de monitoramento do Sindicato, que usava a transmissão de imagens das próprias e poucas câmeras de rua instaladas no bairro.

- Atenção! Base para todos na escuta. Aos que estiverem nas proximidades do jardim da Redenção, precisamos de todos lá agora. Acabamos de confirmar o sequestro do Juiz Munhoz, há alguns minutos. Ele foi colocado em uma van preta que se direcionou ao bairro. Mais duas vans idênticas seguiram juntas e em seguida se separaram, não sabemos em qual veículo esta  o juiz. As vans estão segundo pelas seguintes ruas....

Um homem negro, com seus cinquenta e poucos anos se retira rapidamente do bar onde estava. O balconista grita alguma coisa com ele, mas é completamente ignorado.
Gilberto Menezes, o Terremoto conhecia as ruas que lhe passaram via transmissão de rádio.
Havia passado por uma delas há alguns minutos atrás quando deteu um ladrão de carteiras.
A cada passo que dava sentia as vibrações de tudo a sua volta, os carros nas ruas, o passo apressado de um trabalhador voltando pra casa com medo de ser roubado, cachorros brigando por um pedaço de carne podre, ele se concentra mais um pouco e encontra o que procura. A forma que o veículo corria e fazia curvas, não dava pra negar, estava fugindo, e estava cada vez mais perto.

-Terremoto para base, tô  no caminho de uma...


Do outro lado do bairro, uma moto cruza as ruas em alta velocidade, em cima dela um homem de porte físico avantajado cantarolava alguma coisa até avistar uma das vans cruzando uma rua mais baixo.
- É, tá pra mim

Fera conhecia aquelas ruas como ninguém. Era onde viveu a vida toda, ou melhor sobreviveu.
Lembrava como se fosse ontem seus primeiros “corres” nas fétidas ruas do Redenção, mas agora ele estava do outro lado da coisa. Não se considerava, mas no fundo era um herói, e lá estava pra fazer seu trabalho.


Não muito longe dali, a terceira van cruza um sinal vermelho quase causando um acidente, o veículo passava por entre os lixos  colocados próximos as calçadas arrastando tudo em seu caminho. Entrando na contra mão, carros e motos acabam tendo que desviar dele, até que um forte baque é ouvido no teto da van.

- Que porra foi essa? Vai verificar. Diz o motorista ao seu comparsa.
O homem abre o vidro e com uma arma em mãos e procura o que fez o barulho.
Sentinela aproveita a deixa, e com o uso de suas habilidades acrobáticas entra no veículo. Ele da um golpe no homem armado, mas não foi o suficiente pra nocauteá-lo. Mesmo atordoado ele atira, porem a bala ricocheteia no biocampo do herói atingindo o motorista que perde o controle do carro e acaba batendo em um poste. Fim da fuga para eles.
Ricardo sai do veículo apenas com um ferimento leve na perna, os dois homens estavam bastante feridos. Ele vai mancando até a parte de trás da van e a abre. Vazia.

- Sentinela para a base. Peguei uma delas, mas nada do juiz. Preciso de uma ambulância pra cá.

pow.. pow... pow
Uma das vans era perseguida por uma viatura da policia.

-Vai porra acelera essa merda, os coxinha tão na nossa cola...tô ficando sem balas...

pow.. pow... pow
Ele atira mais algumas vezes na viatura atrás, a notar algo estranho mais a frente.

-Ah caralho mais essa! Um bêbado no meio da rua, se esse merda não sair passa em cima...

O homem no meio da rua era Terremoto, que espera até o momento certo e finalmente usa seus poderes. Com um golpe no chão, ele faz o solo entrar em desnível, a van acaba capotando em consequência disso, parando bem a sua frente. A policia chega em seguida para prender os meliantes, enquanto isso Terremoto verifica  a parte de trás e percebe que não havia nada também.

-Terremoto par base, nada do juiz nessa van

Um helicóptero sobrevoava o bairro. Indignação diante dos olhos de quem observava la de cima toda aquela pobreza de desigualdade, Aquilo havia sido um baque enorme.
Como uma das cidades mais ricas e belas do mundo poderia ter bairros tão pobres e mal cuidados a sua volta?

- Acabei de receber informações que estamos perseguindo a van correta, as outras duas que foram pegas estavam vazias. Vou te botar na jogada e você salta...


A van seguida entre as ruas, não havia policia perseguindo, apenas um helicóptero que passou direto aparentemente.

- Vira a próxima rua a direita, eles não pegam a gente na “boca do lixo”

Diz Tampinha ao motorista, se referindo a uma das áreas mais perigosas e restritas do Redenção.
Mas para a surpresa do bandido, uma moto fica lado a lado com a van. Ele reconhece quem era, a muitos anos não o via. E agora estava enorme assustador. E o pior do lado oposto da jogada.

- Caralho! Derruba esse infeliz!

O motorista do veículo, começa a forçar para a esquerda na esperança de derrubar Fera, porém o herói encosta ao lado quebrando o vidro e agarrando o homem pela roupa. Tampinha solta o cinto de segurança do comparsa e sem se importar pega o volante puxando para a direita. Fera segura o bandido com força e tenta se equilibrar como pode, mas não consegue e ambos acabam caindo em um monte de lixo do outro lado da rua. Tampinha, agora como motorista acelera o máximo que pode. Enquanto o juiz na parte de trás apenas se debatia e murmurava...

Poouuffffhhh
Algo atinge um dos pneus da van a fazendo perder a estabilidade. O bandido tenta como pode manter o controle para não capotar, até pisa no freio, mas em vão. Até que um forte impacto é sentido, uma figura de cores pálidas revestida por um tecido nas cores da bandeira de NC agarra a van de frente e com sua força mesmo sendo arrastada por alguns metros consegue parar o veículo.
Um rastro de asfalto destruído havia ficado abaixo de seus pés. Meio desnorteado Tampinha sai do veículo com um revolver em mãos, ele tenta atitar na mulher a sua frente, mas antes que fizesse Capitólia lhe da um tapa fazendo o bandido desmaiar.
Com sua força ela arranca as portas traseiras da van e retira o juiz aposentado de lá.
Cuidadosamente a amazona de mármore lhe desamarra e retira sua mordaça, porém não são agradecimentos o que ouve.

-Ah você...Sua brutamontes cabeça de pedra poderia ter me matado parando essa merda desse jeito! Eu juro que vou mexer meus pauzinhos, e dessa vez esse filho da puta vai ficar preso pra sempre, mas num caixão...
Ela fica em silêncio sem esboçar uma reação.

Carros e mais carros de policia começam a chegar no lugar. Fera chega com sua moto trazendo o ultimo dos bandidos. Enquanto Capitólia se retira sumindo na escuridão daquelas ruas.  Um pensamento vinha em sua mente: A quem deveria realmente servir? Quem realmente precisava de proteção? Com certeza as pessoas dessas áreas pobres da cidade precisavam mais que tudo...
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Rolagem pra definir as Vans: Fera (5)Terremoto (2) Sentinela (4)
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Terremoto: Sensor Sísmico (1) + Geocinese (2) + Combate (2) + Z1 (-1) = 4 + dado(6)= 10 sucesso!
Sentinela: Biocampo de força (2) + Combate (1) + Acrobacia (1) + Gadgets (1) + ZF (0)=5 + dado(3) = 8 sucesso!
Fera: Super Força(2) + Super Resistência(+1) Moto(+1) + Zr(+1)= 5 + dado (2) = 7 falha
Capitólia: Armadura 1 + Escudo 1 + Super Resistência 2 + Atletismo 1 + Lança 1 + Super Força 2 + Zona Central (-1) = 7 + 2 dado = 9 sucesso!

Terremoto, Sentinela e Capitólia ganham 8 pontos de XP

obs: Se acharem interessante podem fazer um epílogo sobre a missão.
Sombria
Sombria

[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

29/05/15, 04:14 pm

O Galo e a Cabra




Jardim da Redenção
04:00 da manhã




Sons de passos e jóias balançando ecoavam pelas ruas completamente mal-iluminadas do bairro Jardim da Redenção. Eles vinham de um homem de traços asiáticos e trajes espalhafatosos, que caminhava pelo meio da rua, puxando duas outras pessoas acorrentadas atrás dele. Criminosos e sujeitos de caráter duvidoso infestavam a região como ratos àquela hora da noite, e de um canto escuro, dois pares de olhos os observam atravessar o local.


- Ow maluco, passa essas jóias ae mermão! - Ouve-se então a voz de um dos dois elementos, o que já apontava uma faca.

O trio continua a avançar pela rua ininterrompidamente, o homem na frente falando algo muito baixo para se ouvir.

- Tá escutando não porr-- Caralho!

Os dois bandidos então testemunham as tatuagens do mago se acender em brilho azul, logo em seguida das chamas da mesma coloração que passam a consumir os dois indivíduos acorrentados. Eles correm pra longe, ouvindo os horriveis gritos abafados dos dois que agora eram reduzidos à cinzas. Um deles, que resolve olhar pra trás num último momento, vê os dois espíritos negros que sobem dos corpos queimados em direção ao céu e se separam, cada um voando para um lado, desaparecendo dali.


No quintal de um barracão qualquer, um galo caminhava pelo terreiro, se preparando para anunciar a chegada do dia em apenas algumas horas. Parrudo, como era chamado, em homenagem ao "Pescador Parrudo" da antiga novela "Kubanacan", era um robusto ser de sua espécie, e muito bom de briga. Seu dono o usava para ganhar um dinheiro em rinhas da região, e o galináceo nunca havia perdido uma briga. Quando o espírito maligno veio dos céus e desceu até o quintal, Parrudo não se intimidou e estufou o seu peito, encarando o estranho em seu território de frente; porém, não há nada o que ele podia fazer. O espírito avançou e adentrou o seu corpo atarracado, fazendo-o dar apenas um curto e singular cacarejo de reação.

Em outra parte do bairro, outra prática profana parecia acontecer. Rituais de magia negra eram comuns na região, e mais um tomava parte aquela noite, especificamente dentro de um barraco abandonado. Indivíduos com mantos negros se aglomeravam diante um altar pagão, onde dois deles seguravam uma cabra ainda viva no lugar, pronta para ser sacrificada por um terceiro encapuzado. O ritual é completado quando o homem corta o pescoço do animal, o sangue jorrando de sua jugular. Nesse momento, o outro espírito maligno adentra o barraco, sua forma espectral adentrando o animal pelo corte em seu pescoço.

Os "satanistas" se entreolham perplexos e maravilhados, acreditando que o ritual havia dado certo. É então que o sangue da cabra se espirra no rosto de um deles, não sendo mais vermelho, mas verde. O sangue começa a corroer o rosto do homem como ácido, os outros se afastando, assustados. A cabra agora apresentava olhos azuis, brilhantes, e logo começa a inchar em partes diferentes do seu corpo, crescendo exponencialmente como massa disforme.


Momentos depois, é possível ver do lado de fora uma das paredes do barraco ser completamente demolida por uma criatura vinda de dentro. A cabra havia se tornado uma criatura demoníaca, do tamanho de um carro; músculos haviam inchado debaixo da sua pele e pelugem rasgada, que parecia ser de metal. Ele emanava um brilho verde de dentro, delineado toda sua ossada, que culminava no seu rosto, não sendo nada mais além do que pele atrofiada em um crânio, portando enormes chifres negros e enrolados do lado da cabeça. Ele logo começa a correr, derrubando alguns murinhos que encontra à sua frente com facilidade e atropelando algumas pessoas, até sair em uma via movimentada em direção ao bairro Vertical, atingindo um caminhão na sua lateral, e o jogando em meio aos carros da outra pista. Atrás dele, havia um rastro de ácido verde que queimava e dissolvia tudo, vazando do seu pescoço cortado.

Não muito depois, uma espécie de grito ensurdecedor e infernal é ouvido por todo o bairro e um pouco além. Ele dura por mais de um minuto, machucando o ouvindo de muitos e acordando pessoas que dormiam aquela hora, até finalmente parar. Era Parrudo, no meio da rua, não mais se assimilando a um pequeno galo, mas uma criatura gigante, um pouco maior do que um avestruz, e se assemelhando muito em figura à um dinossauro, seu antepassado evolutivo. Ele ainda tinha partes do corpo com penas, parecendo ter tido um caso de peladeira, e ainda mantinha sua crista de galo também; O seu bico, junto com o formato da sua cabeça, havia voltado para algo mais robusto, quadrado, com dentes. Suas pernas haviam engrossado, e seu rabo e suas asas pareciam ter crescido também, na ponta das últimas havendo longas e afiadas garras.

Ao avistar um carro passando, Parrudo avança atrás do mesmo, correndo à uma velocidade incrível com suas poderosas pernas. Ele o alcança sem problemas, e tentando bater suas asas, ele parece conseguir se erguer do chão por alguns segundos, caindo em uma pisada em cima do veículo, que se esmaga e desacelera rapidamente. O galo possuído abre o teto do carro como uma lata de sardinha com sua poderosíssima bicada e mordida, devorando em seguida o casal que estava dentro do mesmo.
Terminando de mastigar os dois, os dois olhos pequenos da criatura, em meio a sua grande e poderosa cabeça cretácea, procuravam agora por qualquer movimento de qualquer outro objeto ou criatura na rua para avançar, estufando o seu peito e voltando a dar o seu canto maldito, avisando que o inferno havia chegado.

Objetivos:
- Parar a Cabra: ND7
- Parar o Galo: ND9
Chip
Chip

[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

02/06/15, 03:55 pm
Fera estava deitado em sua cama de casal de madeira de sucupira, com um largo sorriso no rosto e as mãos na cabeça, relaxado, enquanto fumava um Derby contrabandeado. Ao seu lado, dormindo tranquilamente abraçada com o herói, estava ela, a ex-striper da antiga Casa do Pecado, com um corpo escultural que deixava Carlos louco.

Desde o dia que tentou miseravelmente deter Tampinha, Carlos da Silva, conhecido como o herói animalesco Fera, tem recebido agradáveis visitas de sua “amiga” Fogosa que não via a algum tempo.

Ele estava orgulhoso de si mesmo, mais uma noite que terminava perfeitamente. Isso era o que ele pensava até escutar um grito ensurdecedor que acordou a jovem. Aquilo definitivamente tirou Fera de seu melhor momento.

- AAAIII!! O que foi isso Ferinha? – Disse a jovem assustada se cobrindo com lençol.

- Sei não Fogo, mas vo lá olhá né? – Fera se levantou num pulo, desanimado.- Mas por que? Por que? Não dá pra eu ficá relaxando só um diazinho não? – Fera começou a vestir suas roupas apertadas de super-herói que estavam espalhadas pelo chão do pequeno cômodo.

- Ficaqui quietinha viu? Vô lá resolvê isso.. Salvar o dia como sempre – Fera sorriu, tentando tranquilizar a jovem.

- Bom... – Fogosa se levantou da cama, deixando o lençol cair no chão. - - ...se você salvar o dia, eu vou... – Então se aproximou do herói, apoiou nele para ficar nas pontas dos pés e então cochichou em seu ouvido. Pelo sorriso que Fera abriu, ele ganharia uma bela recompensa se obtivesse sucesso.

- Aaaahh Fogo. Fogo, Fogo.. tu é foda viu? HAHAHA – Fera saiu andando até a saída. Antes colocou seu óculos escuros (para ele não importava se era noite), deu uma olhadinha no espelho de rosto com borda laranja e passou o cabelo para trás. Pouco antes de passar pela porta, ouviu Fogosa gritando.

- Vai com tudo, meu tigrão!!

- Tigrão? Tigre não, porra, detesto esse bicho. – Pensou o herói ao descer as escadas em espiral. Não se preocupou com Seu Donato. Havia consertado o Chevette do senhorio, mexeu no encanamento da pia e até mesmo na eletricidade, o que lhe causou um tremendo choque. Nada seria mais justo que Seu Donato perdoasse os três meses de atraso do aluguel.

Fera montou em sua moto e sentiu uma fisgada na coluna, se lembrando de onde arrumara essa dor. - Maldita o-si-di-bi-a-na.. o-bi-di-si-a-na? Ah.. fodas.. – Então partiu em disparada pelas ruas do bairro. Não demorou muito para ele ver de longe a criatura que havia rasgado o teto de um carro e devorava quem quer que fosse que estava no veículo.

- Mas que porra... – Fera não acreditava no que via. E ele já viu muitas coisas em sua vida. O ser que estava ali se assemelhava ao mesmo tempo com um galo e uma espécie de dinossauro. Por um momento o herói bestial ficou parado, pensando no que faria a respeito.

Então acelerou Xica da Silva, sua Harley-Davidson 883 pretinha. Esperava que o ronco do motor chamasse a atenção da criatura.

- Vamo lá, bicho estranho. Me ajuda aí , vai? Tenho só que acabá contigo pra Fogo ... bom, cê sabe.. Não, na verdade cê não sabe.

Se saísse como planejado e a criatura, que Fera não fazia ideia do que se tratava, começasse a o seguir, tentaria guiá-la até alguma área mais vazia, sem perigo para pessoas da região. Quando estivesse longe o suficiente, daria meia volta e aceleraria na direção do galo transformado.

- Xica, você vai me perdoá nessa, mas vai sê preciso. – Fera disse para sua motocicleta. O plano que ele tinha em mente provavelmente daria algum dano para a moto. Então acelerou.

Como numa justa medieval, o herói planejava ir de encontro com a criatura. Assim que estivesse perto o suficiente, esquivaria para a direita e saltaria da moto, usando sua agilidade, ainda que não completamente, e suas acrobacias, para então montar no galo. Usaria de sua força para tentar controlar o animal, e sua cauda para se agarrar nele e tentar se manter firme.

- Seeeeguuuuuuurraaaaa piãããoo!!!

Mas Fera já imaginava que não ficaria montado por muito tempo. Conseguindo 8 segundos já valeria a pena. Se fosse derrubado, usaria de sua resistência para sua queda não o prejudicar mais e se levantaria e usaria todas as suas habilidades para derrubar o animal.

- Hoje tem galinha pa janta meu povo!

_______________________

Acrobacias(1) + Membro extra(1) + Garras(1) + Super Força(2) + Super Resistência(1) + Super Agilidade(2-1) + Moto(1) + ZR(1)


Última edição por Fera em 03/06/15, 02:08 am, editado 2 vez(es)
Atmos
Atmos

[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

02/06/15, 09:07 pm
...

- Esse "heróis" que matam criancinhas, eles merecem ser caçados, isso sim!... bfip... E se você ligar agora vai receber inteiramente grátis... bfip... Tinha a loirinha, a do cabelo prateado e a do cabelo azul. Ela são uns anjos. Anjos de Nova Capital.

Canal após canal, nada interessava aquela moça. O brilho da TV era a única coisa que iluminava o apartamento simples e organizado. As sombras externavam o sentimento da jovem, que estava em seu momento de solidão. Logo o som do aparelho cessa e ela se joga na cama, tentando dormir. Fazia dias que não conseguia descansar devido as oscilações dos seus poderes. Ela se joga no móvel, abraçando o travesseiro e entrando no sono, finalmente.

O sonho levou Sara para um lugar incomum, embaçado ao seu ver. Era como se tudo ao redor fosse vasos sanguíneos, modificando em paredes que direcionavam a algo parecido com um objeto azul no final do corredor. Cada passo efetuado fazia com que os supostos desenhos nas paredes mudassem, como se estivesse contando alguma história. Nada que ela compreende-se.

Sara chega ao fim do corredor. O cenário muda, de um corredor sufocante para um lago cercado por cachoeiras. Aquilo não parecia ser água, mas era puro como tal. Estava naquele momento na frente de uma mulher que flutuava, cabelos brancos, apresentava sinais azuis por todo o corpo. Tudo era ofuscado. As palavras daquela mulher eram como batimentos, não compreensível. De repente aquele mundo começa a desmoronar. Trevas dominavam o mundo, e ao cair no imenso abismo formado, desperta de forma repentina do sono.

- O que está acontecendo? Onde estou? Ahn... que dor de cabeça... Cabras de novo? - Samaritana acorda vestida em seu uniforme no Jardim da Redenção, na frente de uma besta, sem compreender o que estava acontecendo. Ela passa a mão na testa e percebe algo como uma tatuagem nela. Confusa, procurava se situar, mas só tinha uma necessidade naquele momento: salvar vidas!


-----------------------------------------------------------------

Ela se afasta e tenta analisar os pontos frágeis da cabra, utilizando sua hemocinese e seus conhecimentos em medicina. Após isso faria ataques a distância com o intuito de chamar a atenção para longe de supostos civis. Caso a besta avance em sua direção esquivará do ataque com base em seus treinos de defesa pessoal e na facilidade de movimento que o uniforme propõe, com intuito de fazer o animal bater em algum objeto. Também tentará controlar o ácido, que antes era sangue, para efetuar golpes nas áreas vulneráveis do monstro. Se Sara ou algum civil se ferir, vai ser usado a cura.

Objetivos:
- Parar a Cabra: ND7


Vantagens:
- Hemocinese (+2); Medicina (+1); Defesa Pessoal (+1); Cura (+1); Uniforme (+1); ZR (+1) = 7


OBS:


Última edição por Samaritana em 04/06/15, 10:00 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Colocação de nova vantagem)
K.O
K.O

[Bairro] - Jardim da Redenção Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

03/06/15, 10:33 am
Ja fazia algumas semanas que Koo’Hun vinha tentando achar os responsáveis pelo “Arranca Dente”. Claro que tudo ficou mais fácil depois que ele descobriu que “Arranca Dentes” era um apelido carinhoso para as lutas clandestinas que acontecia em galpões do Jardim da Redenção, e não um cara que vendia drogas a noite e era dentista durante o dia.

Viajante não via problemas nenhum e alguns marmanjos se matando em uma jaula, era um trabalho que eles poupavam enquanto se digladiavam. Porém, sempre havia drogas e menores nos “eventos”, e também era melhor acabar com tudo antes que ficasse grande demais para o Alien resolver sozinho. Por enquanto era apenas uns bêbados e drogados lutando para sustentar seus vicios enquanto outros bêbados e drogados aplaudiam. Mas e quando começasse a juntar super-humanos, ou até mesmo quando os peixes grandes voltassem seus olhares para essa fonte de renda facil ? O problema seria grande demais, tinha que acabar.

Foram longas noites infiltrados nos eventos e fazendo perguntas discretas até conseguir juntas tudo que precisava. Eram 3 os homens que dividiam a renda e organizavam os eventos: Tubarão era o músculo da “trindade”, um “lemão” alto e careca, tinha 2 metros de altura e quase 1km de musculo, seu corpo era coberto por tatuagens aleatórias e seus dentes eram pontudos e afiados, dai o apelido amoroso. Sagat era o responsável por providenciar os locais das lutas e gerenciar o dinheiro que entrava e saia. Era um homem magro e de aparência desleixada, seus olhos eram fundos e alguns dos seus dentes foram substituídos por próteses de ouro, vivia usando camisa de botões e as mantinham aberta exibindo um cicatriz gigante em seu peito que ia do ombro quase até a cintura. E por ultimo tinha o Cabrone, que comandava tudo, adorava suas correntes de ouro e aneis de cigano, sempre usava ternos de cores extravagantes, muito semelhante ao Falcão. E juntos eles formavam “Os 3 patetas”.

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- Esse foi o evento que mais fortaleceu pa nois, se continuar assim ja vo ta andando de nave do ano até o fim do ano! - Dizia Sagat enquanto cheirava uma carreira usando uma nota de 100. Os 3 estavam em uma casa desocupada no Jardim da Redenção, a casa era de um falecido tio do Cabrone, que ha usava como pensão enquanto ainda estava vivo. Após passar sua casa para o sobrinho ele desapareceu misteriosamente. Mas o desgraçado do Cabrone mal sabia cuidar de si mesmo, e em poucos anos abandonou a casa e foi morar com uma prostituta. Hoje usa para fazer suas reuniões e cheirar pó.

- Fica ligeiro que quanto mais nois cresce mais os bico cai em cima, qualqué hora aparece aqueles pau no cu de mascara do Zorro pa da trabai. - Retrucou Cabrone enquanto contava o dinheiro em uma mesa de baralho. Cercado pelos outros dois companheiros.

- Hahahaha… - A risada foi se esvaindo aos poucos até não restar nada.
- Quem ta ai, Porra!?!? - Grita Sagat empunhando uma .38. - Eu vou atirar!!! - 3 disparos em direção a porta seguido de um silencio.
- Agora é meu turno e… - Uma criatura sai do comodo do lado com uma velocidade invejavel e desfere um soco contra o Homem armado, que deixa seu .38 cair no chão. - Eu tirei 1d20, é critico!!!
Na mesma hora tubarão parte para cima do Alien desferindo varios socos o forçando a recuar enquanto desviada, e com um movimento rapido ele pega impulso na parede e acerta um chute na cabeça do grandalhão que cai por cima da mesa fazendo voar dinheiro para todo o lado. - O Mar não esta para tubarão! Ou a frase é outra?

Tubarão levanta cambaleando e corre desenfrenadamente para o rumo de Koo’Hun, que com um desliza para o lado consegue sair do rumo do careca que passa no vacuo acertando a janela e caindo do terceiro andar em cima de uma pilha de lixo. Neste momento Sagat retomava a consciência e seguia em direção a porta, enquanto Cabron ja estava no segundo andar descendo as escadas.

- Eu adoro essa brincadeira, onde vocês correm, cansam, e facilita para mim descer a porrada em vocês!!!

Porém, quando O Viajante se preparava para a perseguisão, ouviu um estrondo vindo de de umas 3 quadras dali, o barulho deu inicio a uma sequencia de outros barulhos diversos. A coisa tava feia.

- Droga… Corram mesmo! Eu sei onde moram, eu sei onde vivem e do que se alimentam, eu vou pega-los de novo! - Gritava enquanto corria em direção ao barulho!
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- Shubbnigurath, a cabra de mil filhos! E ta de xico, ala, vazando tudo… Ta sujando meu bairro!!! - Berrava na rua tentando disfarçar a surpresa que teve ao ver aquela criatura.

Ele sabia que não iria conseguir deter aquilo se fosse no mano a mano, teria que pensar em algo, teria que parar aquilo de algum jeito. E ele faria.

Viajante iria usar seus bastões e sua vóz para chamar a atenção do bicho e irrita-lo ao maximo. Gritaria coisas sem sentido e jogaria seus bastões na criatura quando ela parecesse se distrair. Caso tenha sucesso em provocar a cabra, ira faze com que ela o siga por algumas quadras até o local que estava ha pouco, a antiga pensão deixada as traças. Ja no local, Koo’Hun ira provocar a besta até que ela use uma investida contra ele, e com a sua super-agilidade ira desviar do ataque para que a Cabra acerte a parede do Local, ira repetir isso por varias vezes até a estrutura ser abalada e os dois andares acima ceder sobre a cabeça do Bicho. E para não sair tarde demais, o Alien usará a sua audição para escutar com clareza os barulhos do prédio(rachaduras e etc.) prevendo quando ele iria desabar para sair em segurança.

Capotar a Cabra: ND7

Super Agilidade 2
Bastões de Esgrima 1
Sentidos aguçados 1
ZN 1
Conteúdo patrocinado

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