fabricadeherois
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[Bairro] - Centro

+20
Dínamo
Babalu
Chip
Clone
Sombria
Caveira FH
Atmos
Índigo
Vital
Lótus e Lince
Quimera Azul
Adaptiva
Caoísta
Atieno
Quebra-Ossos
Terremoto.
Meia-Noite
Prisma
Paradoxo
Administrador
24 participantes
Ir para baixo
Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

25/05/15, 09:37 pm
-Oi meu amor, é o vovô. A vo- A sim, ta tudo bem sim minha linda- Que¿ Jura¿ Que bom. Olha o vovô precisa falar com a vovó rapidinho e depois ele fala com você, pode ser¿
...
-Oi.. é... eu se- olha, desc- não, claro que não Maria, as coisas só andam corridas por aqui. Eu tive que lidar com um sequestro e um- Não, claro que eu não fui sequestrado. Foi um juiz qualquer ai da cidade, só me escuta. Eu ainda não consegui o telefone, certo¿ Eu to usando um público agora aqui no Centro da cidade e- Sim, eu vim aqui justamente pra isso. Bem, se eu conseguir comprar eu ligo pra você hoje a noite ainda, tá¿ Passa pra-

*Booon*
-É, oi, eu ainda to aqui. Olha, tem alguma coisa aconte—Porra, são tiros. Tem alguém dando tiros aqui no shopping!! Escuta, Maria, eu tenho que ir trabalhar ta¿ Pede desculpa pra Alana por mim mas depois eu ligo pra vocês. Te amo.
-Beto, espera ai Beto!!! Beto!!!!!...

Terremoto acelerava através dos corredores do Shopping Esmeralda, a cada som de tiro o medo se espalhava por seu ser, não pelo que poderia acontecer com sua vida, mas pelo que poderia ter acontecido com a dos inocentes.

--

Ele agora via o que estava acontecendo, vários dos funcionários e visitantes do shopping estavam deitados de bruços no chão enquanto um homem levantava um deles e discursava, aquela seria uma oportunidade perfeita de um ataque mas a pura menção das bombas fez com que o herói hesitasse, se seu movimento fosse incerto todas aquelas pessoas morreriam e Alana perderia o Avô. Quando o homem terminou a explicação de seu jogo sádico e levantou um grupo de pessoas próximas o herói saiu de seu esconderijo e pôs a defesa em prática.

Ação: Terremoto se colocará a frente do grupo de quatro pessoas e usará o sensor sísmico para prever qualquer ataque contra o grupo, com a geocinese ele erguerá alguns blocos de pedra e os deixará a postos. Combinante sua perícia de luta e os blocos ele tentará combater de forma não letal qualquer um que se aproxime dos civis. Ao mesmo tempo ele, tentará desencorajar qualquer ataque através das palavras.

-Não ataquem!!Esse homem se entregou ao medo e destruiu vidas, se vocês se levantarem agora estarão seguindo pelo mesmo caminho de ódio que ele.

Geocinese (2) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + ZC (1) =6
Salvar 4 civis: ND8
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

26/05/15, 10:25 am
Há alguns meses uma aluna de Caio, durante a aula lhe informava das excelentes ofertas de uma loja de livros científicos em um pequeno shopping do Centro. Leitor compulsivo, ele comprava pilhas de livros pra passar as horas vagas todo mês.

Esse mês resolveu seguir o conselho de sua aluna e foi até o pequeno shopping, que por coincidência trazia ofertas impressionantes naquele dia nos livros de ciências diversas. Péssima ideia. Os livros eram todos incoerentes, pontas de estoque e muitos com defeitos internos. Na mesma semana ele voltou ao shopping para trocar.  

Na loja a mulher fazia de tudo para negar seu pedido de devolução dos livros. Ele então chateado com o mal tratamento da loja, se retira com os livros ainda em sua mochila.

Ao pisar fora da loja, ele escuta uma explosão próxima dentro do shopping. Então Caio corre para o banheiro que ficava no corredor ao lado da loja em que ele estava e veste seu traje que levava consigo na mochila.

- Talvez aqui isso tenha alguma utilidade. – Dizia Dr. Despejando os livros ao lado de um vaso sanitário.

Deixando a mochila para trás, levando seus documentos num bolso do seu cinto, Dr. Corre em direção ao barulho da explosão. Ao se deparar com um tumulto, seguranças do shopping correndo despreparados para o atentado, cacos de vidro no chão e as grandes portas de metal da Eletrojoule trancadas por sistema de segurança, o herói houve uma mulher de meia idade, de pele morena suplicando entre as lágrimas:

- Meu filho está lá dentro moço, alguém salva meu filho! Pelo amor de Deus!!!

Incrível se aproxima da mulher que se encontrava ajoelhada com ambas as mãos no rosto, põe a mão em seu ombro e diz com segurança:

- Senhora... Trarei seu filho em segurança. Eu prometo!

Ela cessou o choro, olhando com confiança para os olhos do herói.

- Obrigado sr. herói. Ele só tem 10 anos e é tão pequeno.

Sacando sua pistola laser com a mão esquerda, ele se levanta se escorando em uma perna. Ele sabia que era toda a esperança que aquela mulher tinha na justiça naquele momento.

Apertando um botão em seu visor, toda a tela escurece por segundos antes de mapear o ambiente com visão de raios x. Essa função ainda era experimental e seus olhos começaram a embaçar e doer por causa dos efeitos mudança na imagem, mas foi o suficiente para que ele entendesse a situação e visse o terrorista andando de um lado para outro dentro da loja.

Objetivo:
- Parar Marcelo: ND 8

Ação:
Dr. Incrível volta para a visão normal ajusta a potencia de sua pistola laser para corte de metal. Ele pretende cortar um pequeno pedaço de uma das portas que lacravam o local, o suficiente para que ele pudesse agachado, permitindo entrar no local. Uma vez que esteja dentro, ele irá se esgueirar por entre os produtos da loja, tentando não ser visto e com a aproximação necessária, anular o celular de Marcelo com um dispositivo remoto. Se obter sucesso, ele utilizara a pistola laser com ajuste para energia concussiva para abater o vilão utilizando o elemento surpresa.

Vantagens:
Inventor (1) + Pistola Laser (2) + Atlético (1) + Ciências (1) + Zona (1) = 6
Atmos
Atmos

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

26/05/15, 11:17 pm
...

(Continua a seção)

- Não entendo, eu não compreendo o porque deles terem ido embora. Será que eu era uma filha ruim? O que eu fiz de errado? Eu vejo minha vida passar, curando os outros, mas quem irá me curar doutor? Quem? - As palavras soltas emitidas de uma moça no divã são repassadas para o caderno do profissional que estava em silêncio.

...

Os sangue preenchia o movimento dos carros. Cada batimento era simultâneo a um passo derradeiro. Quando um homem entra em seu trajeto. O choque parecia somente mais um de tantos, mas sua expressão facial e sanguínea apresentavam o ódio casado com o prazer. Só uma vez Sara viveu aquilo e compreendia o quanto era perigoso. Ela avisa o Sindicato e a polícia para ficarem alertas.

Acompanha a distância, até entrar em um mini-shopping, perdendo-o de vista. Ela andava entre os corredores, até admirando algumas vitrines. Passou o tempo até que a localização do homem foi novamente tomada com consciência. Infelizmente, não era para uma situação agradável.

PORÉM, VOCÊS TÊM UMA ESCOLHA! ESSAS PESSOAS QUE ESTÃO DE PÉ FIZERAM ALGO ERRADO. ELAS SÃO VALENTONAS! BULLIES! SE VOCÊS ESFAQUEAREM TODOS AQUELES QUE EU LEVANTAR DO CHÃO, EU DEIXO TODOS IREM. É SIMPLES! CORTEM AS MAÇÃS RUINS, OU A ÁRVORE INTEIRA APODRECE. VOCÊS TÊM 45 MINUTOS PRA ESCOLHER!


Samaritana retira o uniforme debaixo de sua roupa civil, tentando lembrar quem é. Seu olhar não era de ódio ou medo como a maioria das pessoas ali. Sua expressão era de tristeza, serenidade e amor, por ver uma alma perdida que precisava de ajuda.

--------------------------------------------------------

Caso alguém fosse em direção das pessoas que estavam de pé usaria suas táticas de defesa pessoal para desarmar a pessoa. Usará sua hemocinese para controlar a mão do homem para não pressionar o botão, caminhando calmamente em sua direção. Tentará estabelecer um diálogo, sem a intenção de julgá-lo, mas levando-o a entender que aquele não era a melhor maneira de lidar com seus problemas. Caso alguém fique ferido, seja pelo ataque ou pela explosão ao redor utilizará seus conhecimentos de medicina e seu poder de cura para cuidar das pessoas.

Objetivos:
- Salvar as pessoas de pé: ND 2
- Parar Marcelo: ND 8

Vantagens:
- Hemocinese (+2); Medicina (+1); Defesa Pessoal (+1); Cura (+1); ZR (-1) = 4
Sombria
Sombria

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

29/05/15, 02:24 am
Resolução:

Outra faca caía ao chão, enquanto o homem encapuzado continuava a caminhar entre as pessoas caídas, levantando-as uma a uma. A proposta havia sido dada pelo mesmo: “matem aqueles de pé, e o resto sairá vivo dali”. As pessoas no chão se entreolhavam, se perguntando se alguém iria se levantar. Se deveriam. Eram pessoas aleatórias, que acabaram por ficarem presas com um maníaco, dentro de um shopping. Pessoas de todo o tipo, cor, sexo, faixa etária, orientação sexual; todas tinham sua própria história, sua própria vida, suas próprias escolhas. Todas elas pensavam diferente.

Talvez para um idealista ou otimista fosse difícil de acreditar, mas haviam pessoas ali naquele lugar prontas para matar a qualquer momento para se salvar, ou salvar aqueles por quem se importava. E após breves momentos de quietude e silêncio entre as pessoas caídas, com o seu captor já afastado dali, é que um sujeito se levanta, dirigindo-se em direção à faca no chão, ao lado do primeiro homem que fora levantado. O funcionário engole seco, se afastando devagar.

– ... N-Não... Não faça isso, cara. – Diz o funcionário, observando o rapaz de camisa vermelha que já pegava a faca do chão, determinado.

O funcionário então tenta correr dali, mas o civil vai atrás dele, conseguindo cortá-lo uma vez nas costas, que faz o rapaz cair imediatamente no chão, com um grito, seguido pelos suspiros e lamúrias de alguns outros civis deitados, chocados com a cena. Mais a frente nos corredores do mini-shopping, mais pessoas se levantavam do chão, pronta para atacar os funcionários escolhidos a dedo pelo terrorista.
Porém, de repente, labaredas são cuspidas pelo corredor em diferentes direções, não atingindo ninguém, mas chamando a atenção de muitos ali, que sentia o calor das mesmas no ar. Eles todos veem um homem, que parecia ser um ninja, surgir de um canto, com os olhos brilhando vermelho, e portando duas espadas de madeira na mão.

– Estão loucos? Estas pessoas são inocentes! – Diz a voz nervosa e abafada de Ronin, que assusta ainda mais as pessoas do local.

O homem de camisa vermelha, já em cima do funcionário, olha para o espadachim, que parte pra cima dele. Ele tenta dar alguns golpes com a faca, mas o herói pirocinético deflete cada golpe facilmente com as espadas, começando então uma sequência de golpes certeiros que o atingem em diversos pontos, terminado em um golpe em sua mão, que acaba por soltar a faca no chão. O civil se afasta dos dois, dolorido, e logo Ronin se vira para a dupla de funcionárias, dentre elas a sua conhecida, Amanda, e lança mais uma rajada de fogo na direção aonde elas estavam, como um sinal para que os atacantes de lá não se aproximassem delas, em seguida correndo naquela direção.

Não muito longe dali, outro homem aparece correndo em direção a um dos funcionários, atravessando o pessoal caído. Esse homem parecia já ter uma certa idade, e quando ele se aproxima da funcionária, ele não parece querer ataca-la, estando de mãos vazias. Ele olha ao redor, e sente através das vibrações no chão os movimentos de civis que se preparavam para seguir o que o homem encapuzado havia proposto. Terremoto toca o chão com as duas mãos, e então ele se racha, dando espaço para blocos de terra que se levantam do mesmo, a poucos centímetros de outras pessoas ao chão. Os blocos agora eram como murinhos, que isolavam parcialmente os funcionários dos avanços assassinos dos visitantes do mini-shopping.

– Não ataquem!!Esse homem se entregou ao medo e destruiu vidas, se vocês se levantarem agora estarão seguindo pelo mesmo caminho de ódio que ele. – Dizia o herói, agora mostrando as palmas das mãos e tentando se fazer ser ouvido por todos.

As pessoas pareciam dar ouvidos ao herói geocinético, se entreolhando e se mantendo quietas no lugar. Não parecia ser tanto pelo discurso dado pelo mesmo, mas pelo que ele, e o espadachim não tão longe dali representavam: os vigilantes de Nova Capital. Ambos haviam reacendido a chama da esperança entre os reféns ali do mini-shopping, que se lembraram de que tinham pessoas como eles lá fora que poderiam, e iriam, impedir o homem encapuzado de realizar o que planejava.

Marcelo, que parecia imerso nas faces caídas e na sua missão de trazer cada um dos funcionários à tona, é acordado pelo som de sirenes policiais do lado de fora. Ele olha para trás, percebendo então a presença de Terremoto e Ronin no local, salvando as pessoas a quem havia levantado.

– Os vigilantes de Nova Capital estão aqui. Eles não vão me parar...! – Conversa consigo mesmo o homem de balaclava, como costumava fazer.

Ele levanta o seu rifle e dá mais três tiros, fazendo com que todos os que estavam de pé, inclusive os heróis, se abaixassem com o barulho dos tiros, voltando a atenção de todos pra si novamente e os lembrando de que estava ali.

– A POLÍCIA ESTÁ LÁ FORA! EU QUERO VER O SANGUE DESSA GENTE AGORA MESMO, OU EU VOU EXPLODIR ESSE LUGAR!!! – Intimida a todos Marcelo, gritando a plenos pulmões.


Todos então ouvem o barulho de uma das portas enroladas se abrir, jogando a luz do sol da tarde pra dentro do mini-shopping novamente. Lá fora, haviam diversas viaturas policiais paradas em frente à saída aberta, com policiais armados na porta. De lá, também aparece a webcelebridade e conhecida heroína Cybernética, começando a correr de patins feitos de pixels pra dentro do lugar depois de finalmente ter conseguido hackear a porta.

Mas o que era pra parecer uma intervenção divina é imediatamente cortada. O homem encapuzado imediatamente retalia esvaziando seu clipe inteiro de balas lá pra fora, Cybernética e todos os policiais tendo que se jogar no chão pra evitar ser baleados, alguns dos últimos sendo atingidos. Quando vê que está completamente sem balas, ele então se agacha, partindo então para o pequeno lança-granadas abaixo do cano do fuzil, mirando para o alto. Ele atira uma vez, a bala atravessando o corredor do mini-shopping e atingindo a parte de cima da parede da saída que acabou de ser aberta, destruindo o equipamento da porta de enrolar e fazendo-a cair novamente, bloqueando ao menos por mais alguns minutos a entrada da polícia no local.

– NENHUM DE VOCÊS VAI SAIR VIVO DESSA AGORA! – O terrorista ameaça, passando a caminhar pra longe daquela saída.

Ouvindo as palavras do homem, ali perto, um dos civis em desespero se levanta e corre para pegar a faca no chão, esfaqueando um dos funcionários de pé na barriga. É possível ver pelo menos três outras cenas parecidas pelo longo e cruzado piso do lugar, fazendo com que Terremoto e Ronin se prontificassem para ir naquela direção, mas são impedidos de avançar por mais tiros. Marcelo, que já havia retirado outra arma da mochila, uma submetralhadora, caminhava agora pelo shopping Esmeralda à procura de um lugar para fazer um confronto final contra a polícia, que logo logo apareceria, além de mais vigilantes.
Passando pelas pessoas que havia levantado ele mesmo, ele nem percebe que uma delas não era um dos funcionários do lugar, e logo a mesma chama a sua atenção:

– Ei, Maaa... Maaar... Marco... MARCELO!!! É isso, Marcelo, ei você espere ai, eu lembro de você seu canalha!!!

O homem para, se virando para a familiar garota de cabelos cinzas, raspado na lateral da cabeça.

– EI MARCELO!! Porque você estava fazendo isso? Porque faz isso com eles? Por causa das vezes que eles te zoaram por ser "diferente"? Foi pelas vezes que eles o chamavam de tímido? Eu lembro de você quando trabalhava aqui, sempre quieto, lembrava você no colégio, e eu lembro de você de la também, era gordinho e sempre sofria na mão dos outros, mais sempre era o melhor aluno, o melhor vendedor, extremamente inteligente, e isso é verdade, não é qualquer um que arma bombas e as coloca em um shopping sem ninguém perceber...


– Você sofreu por causa da perda da sua mãe e de seu pai, por causa de tudo que fizeram por você, e você quer se vingar? Não acha que isso é infantil? Ou não lembra que justiça é diferente de vingança, como diria um de nossos vigilantes favoritos o Justiceiro? – O homem fica calado, apenas a observando enquanto ela continua a falar. – Estou falando isso porque sei oque você sente, sabe oque é para uma jovem em uma escola hipócrita gostar de garotas? Sabe oque é um grupo de garotas tirar sarro da sua cara? e até mandar os namorados te bater só porque é "sapatão"?

– VOCÊ, VOCÊ QUER MOSTRAR PARA OS OUTROS OQUE VOCÊ SENTE? QUER MOSTRAR PARA OS OUTROS OQUE VOCÊ SENTIU? PORQUE VOCÊ NÃO MOSTRA PARA AS PESSOAS CERTAS? VOCÊ PODERIA MOSTRAR PARA AS PESSOAS QUE VOCÊ NÃO É MAIS UM GORDINHO E QUE NÃO ERA TÍMIDO APENAS QUIETO, PODIA MOSTRAR PARA AS PESSOAS COMO VOCÊ É FORTE E NÃO FAZER AS PESSOA ERRADAS SENTIR OQUE VOCÊ SENTIU, PORQUE EU NÃO FIZ ISSO, EU ATÉ HOJE TENHO VONTADE, MAIS EU TENHO ALGO MAIS, EU TENHO AMOR POR MIM MESMA PARA NÃO ME FAZER CAIR NESSA TENTAÇÃO DE VINGANÇA, VOCÊ PODERIA FAZER MUITO MAIS DO QUE MATAR TODOS E SE VINGAR, PODERIA FAZER A PORRA DE UMA JUSTIÇA COM AQUELES QUE ESTÃO LÁ FORA FAZENDO PIOR...

– ... E você ainda pode fazer, é só não explodir tudo isso, é só soltar eles, e sair daqui, ainda da tempo, você tem essa opção e poucos tem... Eu fiz a escolha certa... E hoje, muitos me conhecem como VITAL!! – A moça termina, aos prantos.


– ... Você está certa. – Responde o homem, para a surpresa da própria vlogueira e de quem ouvia tudo. – Eu não deveria fazer todas essas pessoas pagarem pelo que poucos fizeram.

Mesmo com a máscara, Sammy podia notar a expressão de realização de Marcelo, como se ela tivesse mostrado pra ele uma epifania.

– ... Eu tenho o poder de cortar as maças ruins. Eu posso ser quem evita outros como eu.

A força tática da polícia adentra o local, avançando lentamente por entre as pessoas caídas atrás do terrorista.

– ... Obrigado, Samanta.

– PARADO! MÃOS AO ALTO!
– MÃOS AO ALTO SEU FILHO DA PUTA!
– NÃO SE MEXA! MÃOS AO ALTO!

Luzes fortes machucam os olhos de Vital, vindos das lanternas dos rifles da força tática, atrás de Marcelo. Ele parecia despreocupado, ainda olhando para a garota, parado. Os policias ficam atentos, sem se mexer também, esperando que ele iria se virar atirando, na qual eles teriam legalmente permissão para atirar de volta para matar – especialmente porque, pela quantidade de celulares naquele momento gravando tudo, eles com certeza arranjariam problemas depois por terem atirarem primeiro.

Sem mostrar resistência, ele lentamente se ajoelha, levantando sua submetralhadora e celular ao alto, se entregando à polícia. Eles imediatamente o prendem, em frente à Samanta, acabando com o pesadelo do Shopping Esmeralda.

Nos dias seguintes, o caso apareceria por todos os noticiários, contando mais a fundo o caso de bullying de Marcelo, e especulando sob todo o evento: seu paradeiro no meio tempo da morte de seu pai, onde ele teria conseguido o seu arsenal, e sob o seu julgamento, na qual poderia ter pena reduzida, e até mesmo ser absolvido se seus advogados pudessem convencer o júri que seus atos eram resultado da sua mente instável. Tudo seria dito com o tempo.

Mas na cabeça de Marcelo, as palavras da sua antiga colega de classe ainda ecoavam...

Fim de Missão.
===============
Rolagem de Dados:


Ronin – ND6
Pirocinese 1 + Combate 1 + Armas Brancas 2 + ZO 1= 3 + Dado 5 = 8. Sucesso!

Terremoto – ND8
Geocinese 2 + Combate 2 + Sensor Sísmico 1 + ZC 1 = 6 + Dado 4 = 10. Sucesso!

Cybernética – ND8
Materializar construtos: 1 (2 -1 da debilitação) + Manipular construtos: 1 + Computação: 1 + ZL 0= 3 + 3 = 6. Falha!

Vital – ND8
Interpretativo, sem rolagem.

Ronin e Terremoto ganham 6 e 8 pontos de experiência, respectivamente. Vital ganha 3 pontos de experiência por interpretação, já descontados desses os erros grotescos de português que havia na sua ação – vide “centil”.
Chip
Chip

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

29/05/15, 08:38 am

O Tigre e o Macaco


Centro
04:00 da manhã


Outro ritual acontecia no centro da cidade, dentro do Jardim Zoológico de Nova Capital. Os animais em suas jaulas estavam extasiado, mas isso não impediu das chamas consumirem os homens. Minutos depois, das cinzas que sobraram, dois espíritos negros se levantaram ao céu, cada um para um lado.

Na jaula dos chimpanzés, o alvoroço dos animais se calaram quando um deles foi possuído e teve a alma consumida pelo primeiro espírito, com gritos de dor que iam do típico agudo dos macacos até um grave demoníaco que calou todo o zoológico. O macaco possuído começava a ter seu corpo deformado, sua musculatura crescendo cada vez mais até ficar pouco maior que a de um gorila.

Seus membros superiores se alongaram bastante, deixando seus braços com quase dois metros de comprimentos. A cabeça do animal também cresceu desproporcionalmente. Quatro olhos extras cresceram ao redor da cabeça, seguido de dois narizes e duas bocas deformadas, completando ao todo três faces ao redor da cabeça do símio. O animal olhou para fora com um de seus olhos traseiros e seus membros começaram a inverter para trás e num salto de quase 5 metros de altura, que ultrapassou árvores próximas, o animal saiu de sua jaula.

Num outro canto do zoológico, a sombra encontrou o raro tigre de bengala branco, o único do Brasil, e então possuiu seu corpo. Assim como o macaco, o tigre agora crescia em tamanho. Sua famosa pelagem branca caiu, monstrando uma pele que enrijecia igual um diamante. Fissuras se formaram na dura pele do animal, emitindo um leve brilho azul. Suas presas cresciam, e tomavam o mesmo tom de sua pele assim como suas garras. Sua cauda se alongou e se dividiu em três. O animal deu um rugido que podia ser ouvido de longe.

Dois vigias assustados correram para ver o que estava acontecendo. O primeiro encontrou o macaco, que num movimento rápido agarrou o homem e dividiu seu corpo em dois, comendo a carne dele com suas três bocas. O segundo encontrou o tigre, que estava o dobro de seu tamanho, o animal dá outro rugido e então uma rajada azulada sai de sua boca, congelando o homem completamente e logo após, uma patada quebra a estátua de gelo que o vigia havia se tornado.

______________________

Objetivos:

-Deter o macaco:
ND7
-Deter o tigre: ND8
Vital
Vital

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

30/05/15, 12:08 am
[05:05]
Sobretudo preto jogado por cima do uniforme, não voava sim caminhava, estava perto de acabar a vigia, carregava o smartphone conversando com a "amiga" Gaby, que estava acordada ainda assistindo lives de games aleatórios que Vital não aguentava nem ouvir o nome.

WhatsApp
Samanta
Linda, oq acha de irmos em um passeio amanhã, tenho um presente para te entregar ^^ 05:07
Gaby <3
Claro amor, onde vc acha bom de irmos? 05:12
Samanta
Te falo amanhã meio que quero um surprise para vc querida... 05:23
.

O sorriso no rosto de Vital era claro, seus planos a animavam, porem o  sorriso foi passageiro ao ouvir gritos e barulhos de certo modo assustadores.

- Vish!! Algum bêbado resolveu dirigir pelo jeito... ou não!!!

No horizonte corria uma criatura enorme, de pele e aparência confusa, parecia sair de um episódio de Pokemon ou InuYasha.

- Pera que PORRA É ESSA??? Tenho um amigo otakinho que iria adorar ter um desses em casa.

Essa é a hora da ação, a criatura se assemelhava a um tigre, corria na direção de Vital com a boca aberta, parecia energizar algo dentro dela. Vital já avia soltado o sobre tudo e então se preparava porem ao contrario do que normal ela não alçava voo, e sim ficava parada posicionando suas pernas afastadas...

- Esse bichano parece ser bem maior e poderoso do que eu imaginava, acho que preciso de medidas drásticas.

Vital então olhava sério para a criatura que começava a chegar mais próximo, ela soltava os fechos da luva que jogava de lado, elas faziam com que os poderes de Vital fossem reduzidos para melhor controle.

- Vou realizar um sonho de infância...

A garota posicionava as mãos ao lado da cintura, começando então a concentrar uma quantidade de sua energia aumentando gradativamente concentrando a cada vez, mas a e mais energia...

- KAAAMEEEEE... HAAAAAMEEEEE... HAAAAMEEEE...

Um sorriso estranho se manifestava nos rosto de Vital, suas mãos irradiavam energia e então em um ultimo suspiro gritava:

- HHHAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!

Ela então lançava na direção da criatura uma rajada de energia branca com principio de acerta-lo certeiramente, em sua mente um otimismo nem a fazia ter um plano B, porem se algo errado com aquilo ocorrer iria pegar em seu bolço na calça seu celular "reserva" e ativar um alerta para algum colega de "trabalho" porem sempre com aquela coragem e adrenalina no coração com a mente otimista com o sucesso.

Objetivo:
Deter o Tigre: ND8

Vantagem:
- Rajadas de Energia: 2
- Combate: 1
- Zona: 1
Caveira FH
Caveira FH

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

02/06/15, 09:09 pm
Tudo que Katya precisava as vezes era um tempo sozinha, um tempo para pensar.
E já fazia tempo que não tinha isso...

Dividir sua vida entre ser uma combatente do crime e uma mulher normal era talvez a tarefa mais árdua e exaustiva que já teve em sua vida.
Ambas as “funções” precisavam de grande atenção. Sua família precisava dela, assim como a cidade. Precisava se dividir em duas, precisava estar lá para os dois lados, mas temia um dia não conseguir mais equilibrar as coisas deixando um dos dois lados desmoronar.

O parque durante as madrugadas era o lugar mais tranquilo de NC, nada de buzinas, tiros ou barulho de gente falando como havia em todo resto da cidade. Ali soava apenas a calmaria, sons de natureza, alguns animais, as arvores balançando com o vento, grilos na beira do lago...

Sentada em uma enorme pedra curtindo seus últimos minutos da “ronda” noturna, Atômica se aproveitava do silencio e  pensava um pouco em como seriam as coisas dali pra frente. Seu marido havia viajado, e seu filho naquele momento dormia, Marta, sua amiga de longa data cuidava dele.

Mas e quando sua família estivesse lá precisando dela, e quando não houvessem desculpas para inventar, o que iria fazer? Ficar com eles ou com a cidade?

Não havia escolhido esse tipo de vida, não escolheu ser uma heroína, foi algo que veio aos poucos e foi tomando conta cada vez mais. E esse era seu temor naquela madrugada...

Um forte estrondo seguido de um leve tremor cortam a atenção da heroína dourada.
Algumas aves voavam  na direção oposta ao barulho.

Ela se levanta da pedra e parte para o local de onde as aves voaram. Chegando lá Atômica se depara com uma cena bizarra, um símio enorme, com três faces ensanguentadas, devorando as partes de um homem, possivelmente um dos vigias do local.   A criatura tinha algo estranho, causava repulsa e arrepio só de olha-la, era como se fosse algo demoníaco.

Katya sabia que seu momento de solidão para pensar havia acabado, era agora o momento de agir e impedir que algo de pior acontecesse.

Com seus punhos carregados de energia ela pretende emitir uma primeira rajada nos olhos da besta na intenção de atordoa-la, para que assim use sua força para imobiliza-la. Caso haja reação partirá para um ataque direto golpeando várias vezes no abdome e na cabeça da criatura. Como se trata de um monstro enorme, e não há civis em volta, não poupará suas forças, apenas tomará cuidado para não danificar o local, ou atingir outros animais nas proximidades.


Vantagens: ZC: 1, Controle de Energia: 2, Super Força: 2, Super Resistência: 2, Vôo: 2
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

03/06/15, 09:35 am
Caio ainda havia superado a morte de seu avô. Eles tinham uma forte ligação. Naquela noite ele não conseguira dormir. O reflexo do traje que outrora fora de seu avô brilhava no vidro, vestido sobre um manequim. Nos últimos dois meses, Caio se esforçou, mas nunca conseguia chegar na hora para combater os crimes. E como se dedicava aos treinos. Corria, malhava, treinava em um saco de pancadas e estudava sempre para melhorar seu potencial. Ainda sem sucesso.

Dois meses após o falecimento daquela que foi sua figura paterna, bem no meio daquela madrugada, o herói se encontra encarando o traje no manequim. Eram três horas da manhã e ele nem sequer se sentia cansado. Toda sua concentração estava no traje. Cada detalhe já foi trabalhado. Agora ele precisava ser o herói.
Nova Capital é uma cidade que não para. O Centro da grande metrópole tem movimento vinte e quatro horas por dia, seja no comércio ou nos bares e festas que haviam por ali. Por esse motivo, Correia decidiu que ali seria onde ele começaria a patrulhar e faria sua primeira aparição. Há dias ele veste o traje, mas acompanha de longe a ação dos heróis, fazendo anotações em seu celular sobre a forma de agir do combate ao crime. Ele tinha o hábito de manter suas pesquisas de super-seres atualizadas, mesmo durante suas patrulhas.

Ao vestir seu traje ele se sente imponente e por alguns minutos brinca de frente ao espelho apontando a pistola laser para o reflexo. Após 15 minutos de frente ao espelho, ele sai de casa, de novo focado em seu objetivo: Se tornar herói e honrar o pedido do avô.

Caio mora no bairro Barão da Conquista, a três quarteirões do Centro. Por volta de três e meia da manhã, já estava patrulhando. Perambulou por meia hora até que, próximo ao Zoológico da Cidade, ouviu um forte rugido, que fez com que suas pernas tremessem por um instante. Mas criou interesse em ver o que era. Ao ver o que era, um frio arrepio subiu por sua espinha e boquiaberto ele encarou o animal monstruoso que se assemelhava-se a um tigre, porém Dr. sabia que aquilo não era nem de longe um animal comum.
- Mas que porra é essa?!

Objetivo:
Deter o tigre: ND 8.

Ação:
Dr. Incrível utilizará suas habilidades atléticas para tentar se esquivar dos golpes do animal e a pistola laser para distraí-lo, enquanto procura algo que possa prender o monstro ou inutilizar seu raio congelante com suas habilidades de inventor.

Vantagens:
Atlético (1) + Inventor (1) + Pistola Laser (2) + Zona (1) = 5
Babalu
Babalu

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

05/06/15, 10:13 pm
02:37 da Manhã

-Poxa vida, não são nem três horas da madruga e eu já to acordado... – cada semana que passava Denílson dormia menos durante a noite, mas ao contrario que qualquer outra pessoa, não sentia nem um pouco de cansado durante o dia.

-Ah na moral, não vou ficar aqui deitado esperando a hora passar. - Rapidamente Denílson veste sua roupa de herói, abre a janela do apartamento e salta teleportando na direção do lugar que mais gostava de ficar fazendo vigílias.

Centro
04:00 da Manhã


Um rugido estridente dava para ser escutado a centenas de metro vindo da direção do zoológico, e quem olhasse para cima poderia ver um raio amarelado passando sobre os prédios indo na direção do som, em segundos Blecaute estava no zoo, lá ele encontrou um vigia que estava um pouco distante, então ele corre na direção dele para perguntar o que aconteceu, mas com o som de outro rugido o vigia foi transformado em uma estatua.

- ETA PREULA! – E com golpe só uma patada o estilhaça, revelando o causador daquilo, um tigre gigante, que parecia outra estatua, só que viva. - Caramba, um dia eu não vou me surpreender com as coisas que eu vejo.

Blecaute vai se teleportar ao redor do tigre disparando raios, de preferência, na cara do bicho para tentar chamar sua atenção, atraindo-o em direção ao lago do zoo, ficando entre o lago e o monstro esperando um bote, se conseguir vai se teleportar desviando e eletrizar o lago para tentar derrota-lo.
Deter o Tigre: ND8

Vantagens
Eletrocinese: 2
Teleporte: 1
Escudo eletromagnético: 1
Zona: 1
Adaptiva
Adaptiva

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

06/06/15, 01:03 am


Adaptiva refletia sobre seus anos anteriores, pensava no presente e planejava o futuro. Seu passado havia sido nebuloso. Desde o incidente de seu pais, diversos cientistas e curiosos a buscavam para a realização de experimentos a cerca de sua "condição". Jovem garota curiosa, fascinada por ciência e sem amparo familiar que era, aceitou todas as ofertas de bom grado e com repleta de animação, achando que sua vida melhoraria a partir daquilo. Todavia, todo esse povo só pretendia aproveitar-se dela, realizando testes maçantes e aprisionando a garota monstruosa, como a chamavam. Foram anos duros trancafiada em laboratórios, recebendo injeções e sendo tratada como um monstro, já que os renomados cientistas não conseguiam compreender seus poderes e nem replica-lo. Num dia de transferência de um laboratório para outro, a moça das adaptações conseguiu fugir de seus sequestradores. Nos anos seguintes, ela fugiu pelo mundo inteiro, como clandestina, utilizando documentos e identidades falsas, adquirindo novos conhecimentos, conhecendo novas culturas. Após anos fugindo, encontrou um velho, um bom samaritano, que descobriu suas habilidades e ofereceu abrigo de volta no Brasil e informou sobre o sindicato. Seu Lúcio.


A moça sem um nome real se encontrava deitada sob uma cama, em um quarto envolvido pelo breu da madrugada. Recebia abrigo de um homem misterioso que dava abrigo a pessoas, especiais ou não. O homem sabia da condição de Adaptiva, e não questionava sobre isso, inclusive  possuía uma teoria. Tinha convicção de que ela foi adotada pelos pais, que na verdade ela é descendente de uma linhagem muito antiga, de guerreiros que se moldavam ao ambiente e venciam seus oponentes com facilidade. Também dizia que eles foram aniquilados com o passar dos séculos, por inveja e medo de familias ricas e poderosas. Adaptiva ficava intrigada com o homem, não sabia de onde ele tirava tanta criatividade e solidariedade.


- PAM PAM PAM PAM PAM - Batidas secas e desesperadas ecoavam a serem desferidas do lado de fora da porta do quarto. - Moça! Moça! Uma emergência, vamos, se apresse!


- Caramba! O quê seria, a essa hora? - Praguejou Adaptiva.

- Caso fale, você não irá crer. Um dos nossos está perambulando pelos arredores do zoológico e avistou coisas que talvez lhe interesse. Vista seu traje de trabalho e vá, menina! - Dizia Seu Lúcio, o rico bom-feitor que abrigava aquela gente em sua casa especialmente grande.


A guerreira moldável instantaneamente levantou de sua cama procurou seu uniforme negro na escuridão do quarto, com o auxílio de um lampião. Após vestir-se e calçar suas botas, abriu a porta e saiu em disparada para a rua.

- Faça o relato! - Disse ao senhor, que vinha acompanhando a moça.

- Animais descontrolados estão se manifestando e atacando trabalhadores do local.Parece que seu nível de descontrole não é comum, estão com habilidades estranhas que adquiriram de uma hora pra outra, como se fossem poderes. Deve ser possessão! - Dizia o homem velho, com sua voz cansada e apressada. -

- Possessão, Seu Lúcio?  - Riu Adaptiva, enquanto corria pela casa em busca da saída.

- Não zombe, menina! Cuide da tarefa, um dos nossos irá te levar até lá. Honre seus antepassados, lute como uma guerreira! - Falou o homem, parando de acompanhar a moça e entrando em um quarto.

- Vamos, não tenho a noite inteira. Te levo lá em um segundo.  - Diz um jovem de cabelos compridos  que cobriam sua face parcialmente,  trajando roupas comuns. O garoto aparentemente surgiu do nada com um feixe de luz que brotou no corredor da casa.

- Vejo que também possuí talentos. Por quê não resolveu o problema do zoológico, invés de avisar-me? - Questionou Adaptiva, parando de correr e observando a figura misteriosa.

- Não gosto de heroísmos, muito menos desse "sindicato". - Disse o mancebo teleportador. Em seguida, este se aproxima de Adaptiva e encosta a mão em em ombro. Nos momentos seguintes, a dupla desapareceu da casa em um piscar luminoso e reapareceram em outro feixe de luz no zoológico. Feita a entrega, o rapaz vai embora sem se despedir.


Já no zoológico, Adaptiva ouviu um rugido ensurdecedor que certamente era possível escutar centenas de metros longe do local. Raios de gelo cortavam o ar do local, funcionários congelados estavam espalhados pelo local. Logo, ela observa um imenso tigre pálido perambulando pelo local.


Hum... Só diamante risca diamante. Se bem que não posso ferir o animal. Tarefa dificil. -  Refletia Adaptiva, olhando diretamente para a imensa fera, enquanto corria em sua direção,  tentando chamar  atenção. - Ei tigrão, vai ficar se apoiando na bengala ou vai me atacar?  To te perturbando, ó! -

A primeira parte do plano da heroína é atacar o animal, desviar de seus golpes, correndo, para atrai-lo e correr  em direção a um lago. Tendo a primeira parte da ideia concluída, ela pretende ficar entre o lago e o monstro, assim, na hora que o monstro der o bote, ela desviara, mas também se jogara no agua com o animal. A intenção de Adaptiva  é que o tigre lance uma rajada congelante em sua direção, e no momento exato, ela pulara da agua, deixando que somente ele fique congelado.


Objetivo: Deter o tigre ND8


Vantagens:

Evolução reativa [1 ponto]: Os golpes de Adaptiva contra o monstro machucariam suas mãos sem suas adaptações, que agirão para criar uma carapaça resistente em volta de seus punhos com fins de proteção. Caso o animal a atinja, o poder servirá para fazer a proteção também.

Agilidade aprimorada  [1 ponto]: Para desviar dos golpes do inimigo.

Acrobacias [1 ponto]:
Utilizado na intenção de fugir dos golpes e   pular sobre o gelo que irá se formar, se tudo ocorrer como planejado.

Artes Marciais [2 pontos]: Desferir os golpes contra o animal para atrai-lo.


Zona: 0

Total: 5
Lótus e Lince
Lótus e Lince

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

06/06/15, 06:44 pm
Centro
22:40h da noite

- Dá uma bola aí, Sofia! - Disse Diego, colocando o baseado bem rente ao rosto dela - Completamente limpo: não proveniente do tráfico. Cultivado com amor e colhido no quintal da minha casa.

- Eu não te entendo. Sério, desde o acidente você deixou de se envolver com drogas mas continua fumando essa bosta. - Laura mantinha o copo de cerveja logo abaixo do nariz, tentando impedir o cheiro acre da fumaça de entrar em suas narinas. - Isso é crime, sabia?

- Tava demorando pra começar a falar merda... - Vários anéis de fumaça espiralaram da boca dela e se desmancharam no ar - Essa cerveja que tu tá bebendo também já foi criminalizada no momento em que essa parada aqui era de livre consumo. Já pensou em ler um pouco?

- Eu não preciso ler nada. É só olhar pra sociedade como está; mortes, jovens viciados e índice de criminalidade extremamente alto por conta do tráfico. Você deveria mais do que ninguém saber disso devido ao teu passado como traficante.

- Não vou entrar em discussão com alguém que só bosteja sem refletir sobre o que fala. E outra: se tu citar os erros da minha vida novamente eu te quebro os dentes de uma forma que nem seus poderes vão conseguir repará-los.

- EI, EI, EI! Sofia, para! Laura, cala a boca! Você não sabe do que tá falando e tá querendo justificar usando os efeitos destrutivos de drogas químicas e não naturais. - Interviu Diego, colocando-se entre as duas irmãs e espalmando as mãos em sinal de paz - Toma Sofs, fuma aí que você se acalma e deixa de ligar pro que ela fala. Não quero ver nenhum dente quebrado, ok?

A lua no céu noturno coroava o horizonte, tingindo de prata o topo de diversos prédios e iluminando os olhares furiosos (porém, de certa forma, compreensivos) que ambas lançavam ao rapaz. Ele era um amigo de longa data das duas e que durante muitos anos morou perto do orfanato onde elas cresceram. Antigamente, todos os dias Sofia o arrastava para alguma confusão, sendo desde brigas de rua até pequenos roubos em mercados. Depois, arrependia-se do que havia feito e confessava para Laura, que sempre o aconselhava a não fazer novamente. O que ela sabia ser um esforço inútil, já que a influência de Sofia sempre fora mais forte.

Os olhares furiosos cessaram assim que Diego começou a fazer suas clássicas piadas idiotas que sempre brotavam sob efeito da droga. Para Sofia foi inevitável, já que seus olhos se fecharam e ela caiu no sono. Ela e o amigo dormiram ali mesmo na sacada do prédio, recostando a cabeça na lateral da cadeira de área. Laura observou a irmã dormir por um tempo, relembrando os problemas que enfrentaram juntas no passado. Não foi fácil para ela ter que resolver os incômodos que vinham do "trabalho" da irmã como traficante, e muitas vezes teve que usar dinheiro do próprio bolso para tirá-la de várias enrascadas.

- Agora é passado. - Pensou ela, colocando os fones de ouvido e ajustando o corpo de forma confortável na cadeira - O futuro nos reserva algo melhor.


Centro
04:20h da madruga

O som estrondoso do rugido arremessou Sofia e Diego para fora de seus sonhos, lançando-os de súbito para a realidade frígida da madrugada de Nova Capital. Ela se levantou de prontidão, curvando o corpo para fora da sacada e analisando os arredores. Percebeu no mesmo momento que aquele tipo de rugido felino só poderia ter vindo do Zoológico, localizado perto dali. Pegou o celular e olhou as horas, assustando-se com o horário. Diego olhou para ela e correu para dentro do apartamento sem dizer nada, deixando as gêmeas na escuridão noturna.

- Laura, acorda. Anda logo, acorda. - Ela sacudiu fortemente o ombro da irmã na tentativa de acordá-la - Vai, cacete! Tem alguma coisa acontecendo.

- Hein... Quê? Tu deve estar chapada. Me deixa dormir, caramba. - Disse, virando o corpo para o outro lado da cadeira

- Não, eu não estou chapada. Tu só vai dormir quando não tiver nenhuma besta demoníaca berrando enquanto toca o puteiro no zoológico. - Apontou para a direção do local com o dedo em riste e, coincidentemente, no mesmo momento a fera rugiu - Tá vendo? É o nosso Bat Sinal. Anda logo!

- Toma. - Diego voltou ofegante e jogou os uniformes para Sofia e Laura, sentando na porta da sacada e enchendo os pulmões de ar - Já apertei o controle do portão pela janela e ele tá abrindo. Tão esperando o quê? CORRAM, PORRA!

As duas se entreolharam por meio segundo e correram, saltando por cima de Diego, removendo a roupa e vestindo o uniforme enquanto desciam os vários lances de escadas. Terminaram de se vestir antes de chegar no térreo, parando algumas vezes para passar as pernas e calçar as botas.

Sofia conduziu a irmã por um caminho alternativo até o Zoológico, passando por uma área que a inundou de lembranças ruins dos anos passados como traficante de cocaína. O beco de aparência sórdida fez com que uma fúria incontrolável se apossasse dela, sendo instigada pelo pesar da recordação de seus amigos mortos por conta do pó. O ódio transbordou e ela decidiu cortar caminho pelos muros; socos desferidos contra eles faziam os tijolos explodirem em mil pedaços, refletindo seu estado emocional. A irmã observou tudo calada e esperou pacientemente a deixa para acalmá-la.

O tigre não pareceu se importar com a aproximação das duas e continuou rugindo a esmo. Laura (agora como Lótus) verificou com o olhar atrás de feridos e estancou perante aos restos do picolé de carne que se tornou o vigia. Analisou a situação e começou a ditar o plano pelo elo mental com a gêmea, esperando que ela entendesse de prontidão. Lince manteve-se impassível e cerrou os punhos, com o corpo sendo envolto pelo buraco no muro.

- Vem cá, gatinho, hora dos felinos brigarem. - Disse, abrindo um sorriso maníaco tão largo que fez seus olhos furiosos estreitarem. - Preciso de algo no que descontar a raiva.

Ação:
Deter o Tigre: ND8

O plano: Lince irá atrair a atenção do animal arremessando pedras energizadas para que elas explodam no momento em que tocarem nele. Assim que conseguir atrair atenção suficiente, irá fazer com que invista contra ela na direção do buraco no muro. Enquanto isso, Lótus estará regenerando os tijolos quebrados para que a besta se choque contra o muro (consertado pelo poder delas), ficando atordoada. Depois, Lince usará o seu poder de destruição a nível molecular, socando o crânio do animal até rachá-lo, pondo um fim em sua vida.

Manipulação de Matéria (2) + Elo Mental (1) + Aceleração Molecular (1) + ZC (1) = 5
Chip
Chip

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

13/06/15, 01:08 am

Resolução




O macaco de três faces dilacerava o corpo do vigilante, ensanguentando todas as bocas. Mas foi surpreendido por uma rajada de energia que atingia dois de seus olhos. Ele deu um grito de dor, mistura de agudo e grave, e então girou a cabeça como uma coruja, e com outra de suas faces visualizou quem havio o atacado.

Katya voava a poucos metros do chão, com os punhos brilhando, emanando pura energia, e apenas encarava o animal. O macaco dá outro grito, dessa vez ameaçador, larga os restos do vigia do Zoológico e dá um super pulo, quase alcançando a heroína, e era justamente isso que ela queria. Atômica se esquiva rapidamente do ataque do macaco, e atira outra rajada de energia, atingindo a segunda face do macaco.

Do outro lado do Zoológico, o tigre azulado caminhava a passos lentos, transformando a grama em gelo a cada passo que dava, quando é surpreendido com um estranho ser brilhante que aparecia em sua frente. Blecaute, que se surpreendera com a cena que havia visto, apenas surgiu na frente do animal possuído, deu um assovio seguido de um aceno e então disparou um raio na face do animal, para chamar atenção do Tigre, o que conseguiu com sucesso, pois agora Denilson era seu alvo.

Uma energia azulada começa a se acumular na boca do animal e em seguida uma rajada é disparada, atingindo apenas uma árvore. Blecaute já havia se teleportado para alguns metros dali, anunciando sua nova posição com outro assovio e outro raio disparado na face, que sequer machucava o animal.

Diferentemente do macaco, que uma segunda vez dava um grito desesperado de dor. Seus olhos extras mal abriam, estavam totalmente incapacitados. O plano da heroína dourada dava certo até agora. Porém, ao invés do macaco dar uma terceira investida como ela planejava, ele se acuava, como se sentisse medo.

Ainda no ar, Atômica dá uma volta ao redor do macado, procurando acertar o terceiro e ultimo rosto, quando, num movimento rápido que pegou a heroína desprevenida o animal dá outro pulo em sua direção. Estranhamente, todos seus membros começaram a se virar. A cauda passou para o outro lado, os braços se contorceram e seus pés viraram. Por fim, a face que ainda estava intocada se feriu sem mais nem menos, e uma das faces feridas se curou, invertendo entre si para a surpresa da vigilante, que só teve tempo de lançar uma rajada nessa face antes que levasse um forte tapa que a derrubou.

O plano de Blecaute também dava certo a cada movimento. O tigre já corria acelerado, balançando suas três caudas, e deixando um rastro congelado por onde passava. Sempre que o animal chegava perto o bastante para uma forte patada, o herói brilhante sumia e reaparecia mais longe, seguindo uma direção que ele conhecia bem, o lago do Zoológico.

Quando enfim chegou na borda do lago, Denilson se deixou encurrlar ao teleportar novamente, dessa vez para a ponta de um deque de madeira que avançava para o meio das águas. O tigre avançou pela borda da pequena lagoa, até chegar na ponta do lago, onde parou, para a surpresa do herói. Então sua boca voltou a brilhar e uma rajada foi disparada.

Enquanto isso, Atômica, que fora derrubada pelo símeo, se levantava rapidamente antes que fosse derrubada novamente, mas tudo que vê é um macaco desesperado com as mãos nos olhos, e gritando de dor. Kátya sabia que aquela era sua oportunidade, então voa num rasante de encontro com o animal. A velocidade aliada a sua supre-força foram suficiente para mandar o macaco longe com um soco, mas para prevenir, uma sequencia de socos veio logo em seguida.

O cheiro, que já não era bom, somente piorou, quando uma fumaça enegrecida sai pelas bocas do macaco, voando pelos céus do centro da cidade, deixando para trás o corpo sem vida do macaco.

Já Blecaute, se defendia como conseguia na rajada do tigre. Ainda na ponta do deque, criara um escudo eletromagnético que estava o protegendo nos raios congelantes da besta. Aos poucos, a fina camada de gelo que cobria o escudo se transformava numa peça artística, congelando até mesmo raios que saíam do escudo. Uma grande cúpula estava formando ao seu redor, e a medida que o tigre avançava a passos lentos, a água do lago se cristalizava tão lento quanto.

Denilson olhou para a água se congelando e então percebeu uma coisa. De repente, as águas passaram a se congelar mais rápido e mais perto do herói, e então numa patada a cúpula de gelo estava destruída. Mas atrás dela não havia mais nínguem. Blecaute se teleportou no momento certo, e já disparava uma potente descarga elétrica no animal, que o jogou a poucos metros dali, no lago.

O animal se debateu alguma vezes, antes da água ao seu redor começar a endurecer e o paralisar. Então um pequeno iceberg se formava de frente ao deque, e aos poucos, toda a água no lago se congelava também, trazendo consigo uma estranha calmaria. Pouco depois uma parte do gelo explode em pedaços, liberando uma fumaça negra que subiu pelos céus do Zoológico.

Atômica e Blecaute observaram aquelas fumaças tomarem o céu. E então partiram em disparada, seguindo a mesma direção.

_________________

Rolagem de Dados:
Atômica:

Controle de Energia(2) + Super Força(2) + Super Resistência(2) + Vôo(2) + ZC(1) = 9. Sucesso Automático
Blecaute:
Eletrocinese(2) + Teleporte(1) + Escudo eletromagnético(1) + ZC(1) + Dado(4) = 9. Sucesso


Última edição por Fera em 20/06/15, 04:11 am, editado 1 vez(es)
Caveira FH
Caveira FH

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

16/06/15, 10:30 pm
Esquerda, Direita, Avante!


Domingo 14:20 h
Centro da cidade



Dezenas de manifestações vinham acontecendo em diversas cidades e estados brasileiros, e em Nova Capital não foi diferente.

Haviam diversas “pautas” motivando os tais protestos, dentre estas, algumas se destacavam mais como a oposição ao atual governo, luta contra a corrupção, o aumento nas tarifas de transporte público, o aumento exagerado nos impostos e até mesmo a luta pelos direitos iguais.

Com o tempo essas manifestações foram aumentando gradativamente, e com  o aumento de pessoas, aumentaram também os motivos as levavam a protestar.
As coisas vinham saindo do controle e perdendo o foco. E  as pessoas cada vez mais se mostravam levadas pela raiva ou pelo calor do momento com aquela reação coletiva.

Os últimos protestos ocorreram de forma pacifica, apenas com pequenos focos de vandalismo e represálias. Nada tão alarmante, mas hoje isso iria mudar, seria diferente.



Milhares de pessoas tomam conta da avenida principal da região central de NC.
Faixas, gritaria, gente batendo panela. Mais parecia uma tropa marchando pelos seus direitos, fazendo seu papel de cidadão, pensavam eles.
Em sua grande maioria, cidadãos de classe média alta, considerados o “pessoal de direita”  vestidos de verde e amarelo, alvoroçados, pedindo pela queda do atual governo, seja com impeachment ou intervenção militar. A maioria mal sabia ao certo o que dizia, mas eram levados pela grande massa.

No meio de toda essa multidão calorosa, começaram a se formar alguns focos de tumulto. Um deles logo se destacava pelo contraste de cores entre a grande maioria verde e amarela.
Um pequeno grupo de roupas e máscaras totalmente pretas, vandalizava carros, lojas e principalmente a sede do Banco Central de Nova Capital. Os “Black Blocs” como eram conhecidos, agiam ali de forma organizada, como se houvessem treinado para aquilo ou combinado anteriormente suas ações. O grupo parecia ter um só objetivo: Tumultuar e quebrar tudo.

Não longe dali, uma outra aglomeração se formava. Um grupo com opiniões de “esquerda” havia aparecido também na manifestação, eles tentavam expor seus pontos de vista, tentavam mostrar seus lados também,  mas mal eram ouvidos pelo grupo de direita. Uma discussão generalizada começa a se formar. Nenhum dos grupos queria ouvir ou entender o outro. Ninguém lutava mais para melhorar o pais, agora era uma luta partidária, uma luta de lados, esquerda e direita.
Alguns  membros mais esquentados de ambos os lados partem para a violência, e uma grande briga se inicia.

Próximo a essa “disputa de lados”, uma mulher, que morava ali perto, voltava para sua casa uma criança de colo em seus braços. Sem outra opção de trajeto,ela teve de passar entre os manifestantes, quando é abordada por um grupo de direita. Eles percebem que a mulher vestia roupas vermelhas, pensaram ser uma manifestante de esquerda e logo começam a ofendê-la covardemente.  A mulher entra em desespero, fica sem reação, parada,em prantos, abraçando fortemente a filha, enquanto as pessoas a empurravam e a ofendiam sem ela ao menos ter feito nada, não respeitavam nem a criança em seus braços.

Policiais agiam como podiam nos focos de tumulto, mas eram muitos, e muitas pessoas, já o grupo da PM não tão grande assim.
Totalmente despreparados e desesperados com o que acontecia, um grupo de policiais já estava perdendo o controle da situação. Atiravam balas de borracha e bombas de efeito moral para todos os lados atingindo as pessoas, sejam elas baderneiros, manifestante pacíficos ou até mesmo a imprensa.  O que estivesse em seus caminhos seria considerado inimigo.
É quando um grupo de estudantes da Universidade de Nova Capital  surpreende os PMs ao aparecerem com suas faixas pedindo paz e seus gritos “sem violência”.
Pedidos ignorados pela policia truculenta que parte para o ataque de forma totalmente covarde e abusivo em cima dos estudantes.

A mídia reportava tudo aquilo com transmissões ao vivo em vários canais de tv, rádio ou internet, um verdadeiro caos acontecia no centro da cidade. Tumultos generalizados, vandalismo, brigas, ação truculenta da policia, uma guerra civil se iniciava e ninguém sabia como iria terminar.



Objetivos:  

-Deter os Black Blocs que estão vandalizando e destruindo tudo por onde passam. ND 08.

-Acabar com a briga generalizada entre os grupos de direita e esquerda ( Vocês podem escolher um lado se preferirem. Ou não) ND 15.

-Impedir que um grupo de manifestantes agrida uma mulher com sua criança de colo. ND 05.

-Impedir a ação abusiva da policia em cima de um grupo de jovens manifestantes do “sem violência” ND 12.

Obs: Nos objetivos "2" e "4" pretendo escolher dois a três heróis por objetivo.


Última edição por Atômica em 04/07/15, 09:07 pm, editado 2 vez(es)
Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

17/06/15, 08:45 pm
Gilberto observava a manifestação de um ponto alto, ele era um homem experiente o suficiente pra saber o que ocorria quando muitas opiniões andavam por uma mesma rua. Mais do que isso ele se lembrava de quarenta anos antes quando estivera na mesma situação, não trajado como o herói de hoje mas sim como o vilão que atacava inocentes.

Ele dava liberdade aos pensamentos enquanto alternava os focos de sua observação, sentia nojo ao ver inúmeras pessoas clamando estupidamente pelo retorno de uma ditadura e revolta ao ver grupos que cegamente idolatravam o regime atual, aquilo havia deixado de ser uma discussão política e havia se tornado uma espécie de cruzada religiosa.

Ainda assim um confronto entre civis não era o que mais preocupava o herói, em meio a multidão alguns agentes da polícia militar tentavam separar os conflitos sem sucesso, os rostos apavorados do despreparo denunciavam o que estava prestes a ocorrer.

O primeiro tiro de borracha gerou gritos, o segundo correria, no terceiro algo estranho fez com que o chão se partisse engolindo juntamente uma bomba de fumaça. Terremoto não deixaria aquilo acontecer tão facilmente.

Ação: Terremoto criará paredes para proteger os manifestantes dos tiros de borracha e “cúpulas” em torno das granadas para minimizar a propagação do gás. Ele sentirá através do sensor os policiais que tentarem caçar os civis e os emboscará usando golpes e a geocinese para desarmar e nocautear eles.

Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + Zona (1) = 7
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

18/06/15, 11:08 am
A internet é um palco para diversas disputas ideológicas, principalmente politicas. Estar de frente de um computador falando com pessoas do mundo todo, traz liberdade e conforto para nossos pensamentos, sem inibições de moralidade ou o medo de ser contrariado. Criando opiniões controversas de politica e religião, que na maior parte acabam resultando nos famosos “Flaming”, impressionando pela falta de argumentos, que se resume apenas em denegrir o outro lado.

Mas quando essa disputa é colocada para fora da internet, a história é bem diferente, as acusações são refutadas, opiniões contraditórias ganham um rosto e xingamentos são revidados com um soco na cara. Era isso que Mariana temia, estava acostumada a ver discussões sobre esquerda e direita, feminismo e o ridículo PS vs X-box, raramente se manifestando sobre um desses assuntos, era uma formadora de opinião, e tratava de usar isso como uma forma de fazer as pessoas agirem positivamente.

A algumas semanas, protestos estavam sendo organizados em nova capital, a famosa “reivindicação de diretos”, que quase sempre se tornava “abaixo ao poder”, isso quando não terminava em vandalismo e gritos de “Tô viciado na porra desse gás”. Cybernética já estava acompanhando alguns movimentos de manifestantes na internet, a maioria com intenções pacíficas, atraídos pela marcha de #vemprarua. Mas um desses grupos prometia o contrário, Black Bloc, anticapitalistas geralmente atacando a propriedade privada, como forma de denegrir aquilo que chamam de “símbolos do capitalismo”. Dessa vez prometiam um ataque na próxima manifestação, nem se dando ao trabalho de esconder suas intenções, organizando seus atos em mídias sociais.

Mesmo o grupo sendo contra qualquer hierarquia, Mariana já tinha conhecimento de quem seria o “cabeça” por trás das ações. Felipe Maldonado, membro de uma família abastada, estudou nos melhores colégios, sem dúvida alguém persuasivo o bastante para convencer as pessoas de seu ponto de vista, a maioria jovens como ele, que tiveram uma boa vida, mas sem qualquer disciplina ou distinção entre certo ou errado, apenas buscando algo pelo que lutar, acreditando que fazem parte de algo maior. Cybernética sabia disso, e a principio lutou para mudar a opinião dessas pessoas, se manisfestando pela primeira vez sobre politica em um dos vlogs de seu canal, o vídeo por sua vez foi bem visualizado mas com recorde de descurtidas do canal. A maioria das pessoas estava mais interessada em ver gameplays e esquecer dos problemas que a sociedade enfrentava.

Domingo 14:20 h
Centro da cidade


Apesar do primeiro momento se sentir desencorajada, Mariana partiu para o local da manifestação, pronta para impedir os atos de vandalismo do Black Bloc. Ignorando a bateria de panelas e alvoroço, mantendo-se focada em localizar os mascarados de preto. Era difícil se locomover meio a multidão sem pisar no pé de um ou outro manifestante. Mas conseguiu se afastar do centro da manifestação,  avistando a fachada do Banco Central, que já começava a ser alvo de paus e pedras do grupo anarquista. Cybernética se aproximou a passos largos cerrando os punhos, sem dúvida ver aqueles atos de vandalismo despertava ódio imediato, mas também estava determinada a usar o minimo de violência para impedi-los.

-Parem com isso porra! destruir símbolos do capitalismo como "violência simbólica" não vai denegrir a imagem do sistema, só a de vocês. Cidadãos deram duro para comprar aquilo que vocês estão destruindo, se vocês acham que essa é a unica forma de chamar a atenção da mídia e do estado, estão enganados, eu melhor do que ninguém sei que a outras formas de atrair a atenção das pessoas, por favor, PAREM!

Objetivo:Deter os Black Blocs que estão vandalizando e destruindo tudo por onde passam. ND 09.

Ação: Mesmo que seus apelos não sejam atendidos pela maior parte ou todos, Cybernética pretende agir criando construtos em volta de pequenos grupos de Black Blocs. Começando com pixels chuviscados, mas logo fechando um "bloco" em volta dos mesmos, na altura do toráx. Irá repetir isso prendendo o máximo de vândalos que conseguir. Caso seja atacada irá se proteger criando um furacão de pixels em volta de si, arremessando na direção de qualquer um que se aproxime.

Materializar construtos (+3) + Manipular construtos (+2) + Fama (+1) + ZN (0)


Última edição por Cybernética em 27/06/15, 11:44 pm, editado 1 vez(es)
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

18/06/15, 07:31 pm
Às vezes, Fabio se perguntava se estava preparado para lidar com todos esses eventos de sua vida, porém o questionamento maior era: Porque ele? Diante da lista de nomes de todos os ecologistas mortos (ou desaparecidos) na cidade - parte deles seus amigos pessoais da universidade - por que as forças da natureza escolheram justamente a ele para defender não só o verde, mas também os fracos e oprimidos que vivem em meio aos enormes prédios destroçados devido as batalhas épicas dos super seres? Será que as preces de seus pais por ele foram tão fervorosas assim? Se perguntava o jovem. A fé deles teria sido mais forte do que a dos entes queridos daqueles que perderam suas vidas injustamente depois da última manifestação pró-floresta?

Já haviam se passado uns três meses desde que Fabio fundira seu corpo e mente ao do espírito guardião das florestas e pouco mais de um mês que o convite de se unir ao sindicato dos vigilantes da cidade havia sido dado. O garoto até se esforçava para viver uma vida normal, pra falar a verdade ele até queria, mas lidar com as mudanças repentinas de seu corpo e dividir a mente com uma entidade sobrenatural enquanto ajudava a proteger os pobres inocentes moradores de Nova Capital não era uma tarefa fácil.

Longe de casa, no bairro Centro da cidade Druida buscava respostas para o propósito de sua escolha. Com o auxílio de cipós que se esgueiravam agarrando-se nas estruturas dos prédios o novato herói deslocava-se pela cidade com o vento batendo em seu rosto. Do alto ele poderia avistar toda cidade e obviamente não poderia ser visto pelos transeuntes que começavam uma manifestação de protesto ali próximo. O sol quente de domingo à tarde banhava sua casca dura amadeirada que agora era tida como sua pele e o herói se perguntava o que um amontoado de pessoas diante daquelas condições queria provar para aqueles que estão no poder e que nem mesmo os dá atenção. O corpo de Druida ansiava por água. Agora como uma planta viva ambulante o processo da fotossíntese era gradativo. O herói precisava parar de hora em hora para se saciar e foi ali, no terraço de um dos prédios que encontrou sombra e água fresca refugiando-se embaixo de uma caixa d’água. Ali perdido em meio as reflexões do que havia se tornado que o defensor da natureza ouve os estardalhaços consequentes da falta de controle do evento que se auto destruía. Porém, em meio a todas aquelas pessoas algo sensitivo fez o herói atentar sua visão para uma mulher com uma criança de colo perdida em meio a confusão clamando por socorro.

Estava ali, bem próximo dele, a razão pelo que havia sido escolhido para receber seus poderes. Ele não pensou duas vezes e foi ao encontro da mulher pulando de prédio em prédio. Essa era a razão. Seu coração sempre esteve inclinado a ajudar os seres desse planeta, não só o verde, mas todos que nele habitam. Então Druida se dirige ao encontro da mulher.

Objetivo: -Impedir que um grupo de manifestantes agrida uma mulher com sua criança de colo. ND 05.

Ação: Do alto do prédio próximo da rua onde a mulher com seu filho se encontra Druida pretende pular e usar seu cipó para descer colocando-se entre a mulher e os manifestantes que tentam causar mau a ela.

- Parem já com isso! Ele pretende gritar em tom imponente. – Ninguém irá feri-la, não enquanto eu estiver aqui!

Druida pretende se colocar a frente dela com sua “carapaça” de madeira protegendo-a de qualquer dano que desfiram, assim como pretende fazer um de seus braços um ganho com espinhos para afastar aquela pequena parte da população. Caso tenha sucesso pretende convencê-la a sair dali com ele: – Não tenha medo. Estou aqui para ajuda-la! Não vou deixar que nada lhe aconteça!. Caso tenha sucesso, Druida pretende envolver a mulher e o filho numa espécie de “casulo” de emaranhado de plantas e em segurança conduzi-los ao terraço do prédio usando sua Fitocinese e sua Forma de planta para concluir esse objetivo. Longe dos manifestantes ele pretende lhe fazer companhia até que tudo se acalme.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)
Quimera Azul
Quimera Azul

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

19/06/15, 12:04 am
Domingo era o dia que Dom mais gostava. Era o dia de testar os efeitos dos melhoramentos de suas fórmulas de anabolizantes. Como o campus da UNC estava praticamente vazio, ele e seus amigos tinham permissão para usar o laboratório e com isso era caminho livre para usar o que fosse preciso. A droga foi um sucesso. Deu-me a força de um touro como eu sempre quis. O que eu não esperava é que pra ganha a força do touro, eu teria que me tornar um.

Se a vida lhe der limão, faça uma limonada. – Pensa o Minotauro sentado no sofá de seu apartamento assistindo televisão. Algumas lutas gravadas do canal de MMA para ajudar em seus treinos recentes.

Desde que entrou no grupo de vigilantes do sindicato, ele voltou a treinar. Treina incessantemente para nunca mais acontecer o que ocorreu em novo acre. Um acidente que acabou acarretando na morte de algumas crianças. Depois desse incidente, Minotauro acredita que nunca mais será o mesmo.

Passando os canais de sua TV, ele observa um noticiário que menciona as manifestações que menciona vários focos de conflito. Com o mudar de câmera ele vê passando bem atrás do repórter alguns de seus conhecidos do curso de Agronomia e imaginando se seus amigos estariam lá ele liga para um deles.

– Alemão, cara aqui é o Dom, onde você está cara?  

Estamos aqui no centro Touro, vem para cá também. Talvez precisaremos de você aqui. – Responde seu amigo, com um barulho ensurdecedor ao fundo.

–  Estou vendo na Tv que esta tendo muita confusão... Alô... Alô...

A ligação cai deixando Dom ainda mais encucado. Sem pensar muito ele parte para o centro e ao chegar no local observa que tem muito mais gente do que ele esperava. Andar no meio daquele povo estava sendo terrível. Em um determinado momento uma pessoa joga uma garrafa de água em sua cabeça e grita: FORA DAQUI SEUS MONSTROS, NÃO QUEREMOS ABERRAÇÕES POR AQUI!

Sem causar mais tumulto, Minotauro sai e vai à busca de seus amigos. Andando um tempo ele observa um grupo de estudantes da Universidade de Nova Capital com suas faixas pedindo paz e seus gritos “sem violência”. A cara dos policiais indo em direção aos caras da faculdade era de “vou meter a porrada até meu cassetete quebrar!” Com pressa, Minotauro corre para ajudar seus amigos.

Ação: Minotauro ira passar por entre as pessoas chegando até os universitários que seguram as faixas. Ao ficar de frente aos policiais, Dominik ira tentar intimidar os policiais com um urro e depois ira gritar “É SEM VIOLÊNCIA, NÃO ENTENDERAM NÃO?” E terminando, ficará entre os policiais e os estudantes em posição de defesa para proteger os alunos em caso de agressão.

Vant: Super Força 2 + Super Resistencia 1 + Lutas 2 + Zona 0 = 5 pontos.

Obj: Impedir a ação abusiva da policia em cima de um grupo de jovens manifestantes do “sem violência” ND 12.
Clone
Clone
http://jogoseafins.forumeiros.com/

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

22/06/15, 07:34 pm
Política nunca foi o forte de Heitor. Na verdade, ele era averso a esse assunto. Odiava politicagem, velhacaria e debates sem fim entre partidos. Por isso, quando começaram as manifestações no país, ele ficou neutro. Achava que era uma "modinha passageira" e inútil, mas acompanhou as notícias. E o que ele via o fazia ficar mais averso a essas manifestações. O que começou como um movimento do povo para reivindicar seus direitos, começou a se resumir em qual partido era o melhor e uma geração a qual ele estava incluído tempos atrás: pessoas sem a menor noção do que estavam fazendo ou por que faziam. Só que, além disso, Heitor viu um terceiro grupo, o mais perigoso: Aqueles que apenas queriam ver o circo pegar fogo. Estava sendo anunciado uma manifestação enorme no Centro. Mais pessoas... Provavelmente mais tumulto. Era hora de Ronin observar mais de perto o que estava acontecendo.

Domingo 14:20 h
Centro da cidade


Heitor observava à paisana (com parte do uniforme na mochila e parte por baixo das roupas civís, e a Bokken embrulhada num pano) a multidão em protesto. Tentava não ficar no centro de tudo, mas observar a movimentação. Não demora muito para ele ver algumas pessoas mais exaltadas. Ele observa a ação de Black Blocs, e um possível conflito com a polícia. Felizmente, ele não era o único herói atuando naquele dia. Mas um conflito começou a crescer quando alguns membros de partidos opostos deixaram os discursos acalorados para trás e partiram para a agressão física. Heitor opta por acabar com essa briga. Após uma ida a uma rua sem movimentação, ele se troca rapidamente. Apesar de tudo, eles eram muitos. Talvez até demais. Mas ele não pretendia desistir. Mesmo que não admitisse, uma ajudinha seria muito bem vinda... 

Objetivo: Acabar com a briga generalizada entre os grupos de direita e esquerda ND 14


Ação: Primeiramente, Ronin irá intimidar os partidários usando labaredas de fogo surgindo perto dos que estavam querendo entrar na briga. Primeiro, irá tentar alertá-los de que devem parar antes que ele tenha que ser "mais claro". Se seu aviso for ignorado, ele partirá para o ataque, defendendo-se como pode e usando os ataques de seus agressores contra eles mesmos. Sua Bokken será sacada poucas vezes, mas de maneira rápida para  intimidar e desacordar adversários que possam ser de maior problema. Aproveitará para dar um desabafo enquanto luta.

Vocês dizem que lutam para defender o país. Para melhorá-lo. O que eu vejo são um bando de fanáticos, que lutam apenas para provar que estão certos. Esqueceram por quem estão lutando, apenas lutam! Se agarram aos seus partidos como uma religião, e apoiam ladrões e mentirosos com a maior sinceridade! Esse confronto só prova que se esqueceram de por quem estão lutando. Vocês não representam o povo. Não representam nada! E enquanto pessoas como vocês existirem, o povo sempre irá sofrer.

Vantagens: Lutas +1, Pirocinese +1, Armas brancas +2, Bokken especial +1, Penalidade de Área -1
Chip
Chip

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

23/06/15, 05:10 pm
Centro da cidade
Domingo - 13h30


Alguns gritos e som de apitos e tambores começavam a tomar o centro de Nova Capital. Carlos da Silva, pegou seu travesseiro e colocou por cima da cabeça, tentando abafar os ruídos. Ainda sonolento e com dor de cabeça, o herói só queria continuar a dormir, mas não seria possível ali. Alguma coisa começa a cutucar sua nuca, e uma voz familiar chamando seu nome.

- O que fooooi...? - Fera murmurou, ainda sonolento, querendo paz, mas a voz continuava a chamá-lo.

Um cheiro ruim invadiu seu nariz, obrigando-o a abrir seus olhos, ainda que lentamente, mas mal suportou a luz do sol que batia em seu rosto. Cerrou os olhos e aos poucos começou a perceber a bagunça que estava ao seu redor. Entre vários objetos, percebeu um pneu de bicicleta murcho, uma camisa velha, duas garrafas PET, uns três grandes sacos de lixo vazando comida, uma fralda e uma camisinha usada.

- Fralda? Camisinha usada? - Inicialmente estava confuso, mas depois se assustou, arregalando os olhos e gritando. - MAS QUE PORR.. - Virou bruscamente para o outro lado e bateu o cotovelo numa parede, ressoando um som de metal. Olhou ao redor e percebeu onde estava. - MAS QUE PORRA..? O QUE..? - Olhou para cima e viu uma figura roxa o observando.

- Currum? É você filhote? - Fera se levantou com um pouco de dificuldade em meio ao lixo, e com mais dificuldade ainda saiu da caçamba, caindo no chão do beco no processo.

- Velho.. mas que ressaca desgraçada é essa? - Fera apalpou os bolsos até encontrar seu rayban de vinte reais. Pegou seu óculos com a armação um pouco torta e colocou em seu rosto. - Perai.. o que aconteceu ontem a noite? Como eu vim parar aqui?

A medida tentava se lembrar, apenas flashes surgiam em sua mente.

_________________

Jardim da Redenção - 22h30

Dois bandidos caídos no chão, um derrubado por Fera, o outro pelo Viajante.

- E então.. bora pro bar? - Fera convidou por não saber o que dizer, não tivera muito contato com o herói alienigena até aquele dia.

23h10.

- Eu devia fazer uma tatuagem. - Divagava Koo’hun.

- Lógico! Cê devia fazer uma tatu.. todo mundo devia. Sabe o que combina co cê? Uma borboleta na nuca! Hahahaha!!

Bairro Vertical - 00h45

- ...aí eu falei com o cara que ia usar as “sondas anais”, e ele contou tudo… TUDO!!! Hahahaha!! - O alienígena terminava mais um caso.

- HAHAHAHAHAHA - Fera ri tanto que quase cai da cadeira no Dragão do Oriente, onde fez quase todas as tatuagens. Havia recomendado o lugar para o novo parceiro. - Perae, tu tem disso não né?

Marechal de Andrade - 1h20

- Vem cá seus desgraçados!!! Vocês vão ver quem é travanão!!! - Um anão travesti gritava enquanto corria com um canivete na mão atrás de Fera e Koo’hun, que fugiam cambaleando e rindo.

Num momento, Carlos da Silva tropeça no meio-fio, ralando seu joelho e caindo por cima de seus óculos.

Barão da Conquista - 3h40

- I believe i can flyyy!!!
- I believe i can flyyy!!!

Os heróis cantavam em uníssono, caminhando lentamente pela orla da praia, chamando a atenção das pessoas ao redor.

Centro da cidade - 6h00

- ...então, moto tem que tê nome de gostosa, essa é a regra… - Do alto de um edfício, Fera assistia ao nascer do sol enquanto urinava mirando numa caçamba de lixo. - Por isso a minha neguinha chama Xica da Silva. Lembra disso quando tu tiver a tua..

_________________

Fera se divertia a cada lembrança que os dois tinham da última noite, até que o tumulto que crescia chamou a atenção dos heróis.

- Mas que porra..? - Fera olha para o lado, e no fim do beco um tumulto começava a tomar forma. - Vamo lá?

Correu até o tumulto, olhou ao redor e viu pessoas com camisas da cor da bandeira, faixas de protesto e gritos de revolta. Percebeu se tratar de uma manifestação, como ocorrera nos últimos dias, mas dessa vez uma discussão poderia deixar a situação menos pacífica.

- Ê caceta de reaças. - Fera falava sozinho. - Vamo deixá eles se baterem tudo ou vamo se mete? - Dessa vez, direcionou-se à Viajante.

- Vamos la, Fera, quem parar menos vagabundo paga a proxima rodada! - Gritava Koo’Hun em meio a multidão.

- Se metemo então!! HAHAHA!!

O único objetivo de Fera era ficar entre os dois grupos opostos, impedindo que comecem a guerrear entre si. Usaria sua resistência e força para suportar qualquer soco ou tapa que viesse na sua direção, e com seus largos braços e sua cauda tentar agarrar e empurrar as pessoas de volta. Usaria de sua super-agilidade e acrobacias para não deixar nada passar, e ficaria atento com seus sentidos aguçados para qualquer sinal de perigo maior como bombas caseiras.

_______________________

Acabar com a briga generalizada entre os grupos de direita e esquerda: ND 14.

Acrobacias(1) + Membro extra(1) + Super Força(2) + Super Resistência(1) + Sentidos Aguçados(1) + Super Agilidade(3) + ZR(-1)
K.O
K.O

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

23/06/15, 05:21 pm
Centro da cidade
Domingo - 13h26


O Barulho de agua escorrendo a alguns centimetros dali acordou o Vigilante de seu pesado sono. Deitado de bruços, o jovem lentamente começa a tomar controle dos seus sentidos, e o forte cheiro de urino toma seu nariz, junto as batidas e tumultos ao fundo. Quando seu tato parecia ter voltado ao normal, ele sente um leve desconforto no pescoço, porém, sua atenção volta para suas mãos, que estavam molhadas com um liquido quente…

- Desgraçado, Mijou em mim!!! - Exclamava o vigilante. Ele tenta se levantar, mas da com a parte de tras da cabeça em um pedaço de ferro, que começa a tremer. Era um escapamento. Olha para o lado direito e da de cara com um pneu, foi questão de milesimos de segundos para notar que estava em baixo de um carro.

O Viajante se arrasta para fora do carro, ele tinha em mente a ideia de arrebentar o desgraçado que estava mijando na rua, porém, quando seu olhos entrou em contato com a luz solar ele só queria estar morto. Sua cabeça explodia enquanto ele forçava os olhos com a mão - mão esta que tinha sido mijada por um filho da puta que apenas deixou os barulhos de seus passos como lembrança -.

O jovem se apoia no carro que ele havia usado como teto para sua noite tentando entender o que estava acontecendo, o cheiro forte do Fera lhe trás a lembrança de que eles estavam juntos, e logo fareja o hibrido, jogado em uma lixeira a alguns metros dele, no mesmo beco.

- Caralho, Fera, levanta dai. - Chamava o Alien, cutucando a nuca do amigo - Com a mesma mão mijada-.

Ao olhar para o fera, a nevoa negra que estava em sua memoria começa a se dissipar, e fragmentos da noite passada começa a rodar em sua mente.

_________________

Jardim da Redenção - 22h30

Viajante e Fera tinham se encontrado nas ruas do Jardim da Redenção, ambos com o mesmo objetivo, deitar aqueles marginais na porrada, e em conjunto concluirão a tarefa com muita facilidade. E com a testosterona em alta, eles partem para mais um exercicio de Machos Alfas.


23h30

Isso não ta dando muito certo não, Fera, deixa que eu escolho. - Koo’Hun levanta a mão tentando chamar a atenção do homem que estava do outro lado do balcão. - Me desce aquela 51 na garrafa!

Bairro Vertical - 00h00

- Aqui ó, tem essa india maneira! - Dizia o Tatuador do Dragão do Oriente, tentando vender a sua arte.

- India é o caralho, mermão, faz porra que eu te falei!

- A Borboleta ficaria melhor. - Dizia Fera, com um tom de “Pensando alto”.


Marechal de Andrade - 1h00

- Então.. Greice Kely. É Greice Kely mesmo, né? Estamos afim de uma sacagem exótica, com gnomos boladões, Anões e porpetas. - Contava Viajante para uma das moças que estavam paradas na esquina, que enganada com a atuação de outro planeta, levava tudo com seriedade.

- É, exatamente. - Acrescentava Fera, com os olhos transbordando em lagrimas, contendo o riso.

- Olha, ha alguns minutos daqui existe… [...]


Barão da Conquista - 3h35

- Se liga la, da pra ver o barco daqui, Olha la, olha la!! - Gritava o Viajante empolgado, chamando a atenção do Fera com uma mão, e apontando o Navio em chamas com a outra. - Viados, nunca mais vão fazer isso de novo na nossa cidade! Hahahahaha!!!

- É lindo… - Dizia Fera, com os olhos emocionados, olhando fixamente para o barco que ia diminuindo aos poucos, sendo levado pela maré.

Centro da cidade - 6h03m17s

- Se liga só, tava vendo como os humanos se acasalam, e eu notei que os órgãos genitais são diferentes, ó, da uma olhada! - Dizia Koo’Hun, ameaçando desabotoar as calças do Uniforme.
- Que merda, Moleque, vira esse saco pra la!!

6h03m27s

- Caralho, matei o Fera!


_________________


Koo’Hun nunca imaginaria que algumas garrafas de etílico o faria se sentir tão vivo. Embora a sua cabeça latejasse como se ele tivesse apanhado a noite inteira, as lembranças que ele havia de guardar valia cada pontada em seu cérebro. A sua vontade era sentar ali e ficar relembrando e rindo de cada momento, porém, algo maior acontecia nas ruas do centro, e não dava pra ignorar.

A dupla seguiu até o tumulto para entender a situação. Havia muita gritaria e gente com os nervos a flor da pele, é claro que ia dar merda. As pessoas começaram a impor suas opiniões de uma forma agressiva, tornando aquilo tudo em um grande caos urbano.

O Sangue do Viajante pedia por ação, e logo ele e Fera entraram de cabeça no tumulto…

- Vamos la, Fera, quem parar menos vagabundo paga a proxima rodada! - Gritava Koo’Hun em meio a multidão.

Koo’Hun ira usar sua superforça para parar os manifestantes que ja estiverem enroscados em brigas. Ja com seus bastões e sua super-agilidade, irá bater no maior numero de baderneiros que conseguir, sua intensão não é ferir ninguém seriamente, apenas mostrar que esta ali para acabar com a bagunça e usaria dos punhos para que isso fosse realizado. Sempre atento com seus sentidos aguçados para não ser pego desprevenido no meio da multidão. Caso algum manifestante tente ataca-lo ao invés de correr, O Viajante ira usar força o suficiente para atordoa-lo, e com sua super agilidade também ira desviar dos possiveis ataques.


_________________


Acabar com a briga generalizada entre os grupos de direita e esquerda: ND 14.

Super Força: 1
Super-Agilidade: 2
Bastões de Esgrima: 1
Sentidos aguçados. 1
ZN: 0
[/b]
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

24/06/15, 07:44 am
Dias atrás na universidade, Caio foi chamado por um grupo de alunos para se juntar ao movimento que pede a paz nos protestos, assim como outros professores e funcionários.  Ele já havia participado de protestos como esse, porém aqueles tinham algum motivo explicito e lutava-se por aquele problema específico, já cobrando o resultado. Política, em sua opinião é uma questão bem delicada e deve ser levada muito a sério.

As manifestações atuais estavam acontecendo mais por moda e algazarra do que para fins de protestos mesmo, portanto Caio decidiu não se juntar a bagunça, pelo menos não até que toda movimentação encontre um rumo bem definido e lute por essa pauta, assim como foi quando ele participou no movimento em prol do aumento de salário dos professores da rede pública.

De qualquer forma, Dr. Incrível decidiu vigiar aquele aglomerado de pessoas naquela tarde. Para isso, estava sobre um telhado de um prédio baixo, observando cada detalhe. Lá de cima ele avistou muitos rostos conhecidos. Até então tudo calmo, até que se iniciava a ação dos black blocs de um lado e a discussão generalizada dos esquerdistas e direitistas em outro. Mais A polícia vinha perdendo o controle da população e em pouco tempo tudo virou uma grande bagunça.

Quando o caos começou, Caio já avistou um pequeno grupo, vestindo camisas brancas e pedindo paz ao protesto através de canções, faixas e gritos emocionados. A polícia, descontrolada começa a disparar tiros de borracha e granadas de gás pra todo lado, inclusive nos alunos clamavam pelo fim da violência nos protestos.  

Objetivo:
-Impedir a ação abusiva da policia em cima de um grupo de jovens manifestantes do “sem violência” ND 12.

Ação:
Ao ver seus alunos e amigos em perigo, em um instinto paterno e protetor, Incrível utilizará uma engenhoca improvisada com um gancho para descer até o solo. Lá, ele pretende utilizar sua habilidade atlética para se esquivar ao máximo dos tiros de bala de borracha e chegar até o grupo de pessoas que pedem a paz sem sucesso. Ao alcançar o grupo, ele irá ajustar sua pistola laser para dano de energia não letal e dará um disparo pra cima, pra gerar um efeito luminoso que chame a atenção. Depois disso, apontará para os policiais que estão abusando de sua autoridade, exclamando a seguinte frase:

- O protesto pacifista está sob minha proteção. Deixem que eles exerçam seus direitos de cidadãos e vão cuidar daqueles arruaceiros da rua de trás que estão quebrando os carros e lojas. Aquele que disparar contra um civil pacifista terá que se ver comigo. E falo sério.

Vantagens:
- Inventor: 1 + Atlético: 1 + Pistola laser: 2 + Zona Central: 1
Barata
Barata

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

24/06/15, 05:50 pm
Setor Militar
13:00h

Ricardo acabava de chegar de uma longa de noite de patrulha como herói, com o uniforme chamuscado ao lado esquerdo depois de salvar duas crianças de um incêndio próximo ao Setor Industrial. Ao chegar em seu apartamento pelos arredores do Setor Militar, ele liga a grande TV que ficava em seu escritório e passa o olho em alguns documentos, até que pega no sono sentado em sua poltrona de couro.

Depois de um breve cochilo, a barulheira do aparelho televisor o acorda, e diversas notícias fervilhavam em todos os canais, manchetes como "Vandalismo toma o Centro" e "Caos em manifestações" eram repetidas inúmeras vezes.

-- Manifestação de novo? O povão não aprende mesmo... -- se levanta do assento em que dormia e vai ao closet trocar de uniforme, abastecendo seu cinto de utilidades e recarregando o visor e diversos gadgets.

-- Certeza que a molecada do Sindicato vai estar por lá... -- saltou pela janela, subindo em uma moto preta, projeto abandonado do governo, sem nenhuma grande alteração. -- Esses caras também não terminam nada que começam, imagina essa belezinha pronta. Depois a galera protesta e a gente que tem que segurar as pontas.-- as únicas modificações na moto eram um pneu melhor e um guidão maior, onde viriam armas soldadas. Sentinela parte para o Centro.

----------

Centro
14:28h


Ao chegar nas manifestações Sentinela avista a grande concentração dos Black Blocs, quase como uma mancha negra no meio da multidão, causavam tumulto e quebravam tudo de forma organizada.

O herói acelerou a moto para cortar no meio da multidão, até o ponto que dava sem atropelar ninguém inocente, ao chegar nesse ponto, o herói salta da moto no ar.

Sentinela irá avançar com seu biocampo contra os Black Blocs para dispersar os grupos usando a energia cinética, usando também gadgets para a contenção de multidões, e combate e acrobacias para os vândalos, com a ajuda da polícia talvez até os atordoar se fosse necessário.

-- A festa acabou moçada, vandalismo aqui não!


Lótus e Lince
Lótus e Lince

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

24/06/15, 08:19 pm
A cacofonia ensurdecedora da manifestação fazia o medidor da paciência de Sofia cair drasticamente. Ela e a irmã se encontravam bem na avenida, caminhando entre tropeços e empurrões enquanto seguiam na sombra do grande prédio imponente do Banco Central. Haviam saído de casa algumas horas antes para acompanhar a manifestação e ver se todo o espírito revolucionário se manteria até o fim; o que era uma esperança inútil, já que grande parte da verdadeira população pensante sabia muito bem como aquilo terminaria. Essa parcela da sociedade gritava à todos pulmões suas reivindicações com argumentos ótimos, mas logo eram sufocadas pelo restante dos que estavam ali gritando sem nem ao menos saber o porquê.

- Essa galera é burra que nem uma porta. - Disse Sofia - Num mundo onde a informação é tão livre por que caralhos elas não procuram entender do que estão falando ao invés de bradar frase de efeito idiota compartilhada por página escrota?

- É o mal da comodidade. Ninguém busca ir a fundo nos questionamentos e tentar entender como aquilo realmente os afeta. Muito mais fácil seguir a cabeça dos outros do que pensar usando própria. - Laura explicou, quebrando a unha do dedão e consertando-a logo em seguida - Isso aqui tá entediante. Se fosse pra ver gente tapada gritando eu teria ido assistir algum vídeo do R. R. Macedo.

Continuaram andando por mais alguns metros e dobraram na esquina do edifício, entrando em uma rua onde encontravam-se várias pessoas que, pela aparência de insatisfação, também estavam fugindo da multidão acéfala. Um grupo de jovens munidos de cartazes e mochilas se aproximou delas, tendo como porta voz uma garota muito alta e de cabelos loiros. As gêmeas se entreolharam e pararam de andar.

- Você é a Laura do curso de Química lá da UNC, né? - Disse, estendendo a mão em cumprimento - Meu nome é Amanda, prazer.

- Ah, oi, Amanda. A gente se conhece de algum lugar? - Indagou Laura, tentando buscar na memória onde tinha visto a garota.

- Sim e não. Nos encontramos algumas vezes em reuniões do DCE mas nunca conversamos. Sou do curso de Ciências Sociais, segundo ano. - Trocou o peso de um pé para o outro, mexendo o corpo na tentativa de esconder o embaraço - A gente gostaria de perguntar se vocês tem interesse em participar de uma campanha nossa sobre o poder das mulheres na sociedade atual. Vocês são perfeitas pro papel, já que são super heroínas que trabalham em equipe e não precisam de nenhum homem pra ajudá-las a superar desafios.

- É... De certa forma. Sempre nos viramos muito bem sozinhas, é verdade, mas vários homens nos ajudaram diversas vezes. Acho que seria uma ótima ideia participar, mas não vamos usar os uniformes. Se for pra mostrar a força da mulher, que seja pelo que nós somos. Não é verdade, Sofi-- - Virou-se para a irmã, mas ela se encontrava a vários metros de distância - ONDE CÊ TÁ INDO?

- Foda-se a propaganda social da juventude transgressora. Tem uma legião de black blocs tacando paus e pedras ali na frente. Hora do super estrógeno entrar em ação e salvar o dia, certo? Anda logo.

- Desculpa, Amanda. Converso com você mais tarde ok? Se cuida. - Laura acenou enfaticamente para o grupo e correu atrás da irmã.

Viraram a esquina novamente e voltaram para a avenida, deparando-se com o prédio do Banco Central sendo atacado por vários lados. Laura ativou o Elo Mental e disse para a irmã dar um jeito neles enquanto ela reconstruía os estragos feitos pelo ataque. Sofia pegou uma pedra na mão e jogou na cabeça de um dos Black Blocs.

- Vocês querem jogar pedra? Então vamos jogar pedra! - Exclamou, jogando em seguida uma pedra que explodiu perto dos vândalos. - Duas opções: ou eu encho suas caras de tapa ou vocês param agora com essa putaria. Minha irmã aqui consegue reverter qualquer coisa que cês fizerem, então não vai ser muito útil continuar tentando. O que vai ser?

Antes de ouvir qualquer resposta, Sofia abriu um sorriso que se estreitou até os ouvidos. Juntou as mãos e estralou os dedos, mexendo o pescoço logo em seguida. Manteve-se parada e olhou cada um dos Black Blocs nos olhos, analisando-os e esperando ansiosamente sua resposta.

Ação: Deter os Black Blocs que estão vandalizando e destruindo tudo por onde passam. ND 09.

Lince irá em cima dos depredadores jogando pedras explosivas para dispersá-los, mirando na região das pernas para assustá-los. Enquanto isso, Lótus ficará regenerando os estragos no prédio do Banco Central, com o objetivo de fazê-los ver que é inútil continuar a depredação. Caso virem contra elas, ambas se comunicarão pelo Elo Mental e entrarão em posição de ataque, com Lince revidando eventuais golpes e Lótus curando qualquer ferimento.

Vantagens:
Manipulação de Matéria (+2) + Elo Mental (+1) + Aceleração Molecular (+1) + Regeneração Molecular (+1) + Zona Central (+1) = 6
Espectro
Espectro

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

24/06/15, 10:19 pm
Maria nunca uma pessoa muito engajada na política. No convento em que viveu por algum tempo havia um grupo de freiras que militavam por algumas causas, mas a moça nunca sentiu-se à vontade entre elas. Preferia ocupar sua mente com orações e hinos. Ela pensava que lutar por direitos carnais não serviria de nada no Paraíso.

Percebeu estar enganada quando foi expulsa da comunidade e teve de viver como as outras pessoas. Maior ainda foi sua indignação quando começou a dar aulas de Filosofia em uma escola pobre em Marechal de Andrade, onde começou a se envolver com o SINPRO-NC. Não era, de forma alguma, a professora mais ativa daquele sindicato, mas sempre participava de uma reunião ou outra, quando não estava ocupada tentando proteger a cidade.

Vários professores do ensino público da cidade haviam se reunido no protesto no Centro naquele dia. Todos vestidos com a camiseta vermelha do SINPRO, marchavam com o punho esquerdo levantado, clamando por melhorias na educação, direitos civis igualitários, desmilitarização da Polícia e diversas outras pautas. Entre eles estava Maria, compartilhando da alucinação coletiva, repetindo e cantando junto com todos os outros, muitas vezes sem se dar conta do que estava fazendo.

Nos poucos momentos em que voltava a si, ela procurava por algum problema acontecendo na região. Sabia que aquele tipo de evento poderia sair de controle a qualquer segundo, então precisava estar atenta. Foi em um desses momentos que ela viu, a poucos metros de onde estava, que uma mulher começava a ser agredida verbalmente por manifestantes de direita. Maria deixa seu grupo e corre até a moça, aproveitando um local com pouquíssima visibildade para ativar seu crucifixo, tornando-se a Padroeira.

Ação: Padroeira voará até a moça, pousando ao seu lado e projetando um campo de força, como uma cúpula, para manter os manifestantes afastados e a moça em segurança.

- Vocês deveriam ter vergonha de si mesmos! - gritará em direção aos manifestantes, tanto os de direita que agrediam a moça com bebê, quanto os de esquerda, que brigavam com os outros. - Estão todos aqui porque não aguentam mais a situação do nosso país. Você PRECISAM entender que nem tudo é preto e branco. Ambos têm ótimos argumentos para defender o que defendem, mas violência NUNCA será um bom meio de atingir seus objetivos.

Depois de dizer isso, ela oferecerá uma “carona” à moça com bebê, para levá-la até sua residência ou outro lugar em que ela se sinta segura.


Impedir que um grupo de manifestantes agrida uma mulher com sua criança de colo. ND 05

Voo +2, Campo de força +2, Fé +1, ZC -1
Caveira FH
Caveira FH

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

28/06/15, 01:52 pm
RESOLUÇÃO

A cada minuto a manifestação que deveria ser  um movimento pacifico parecia se tornar algo maior, hostil e totalmente sem controle.  A mídia reportava todos os acontecimentos ali com transmissões ao vivo em vários canais de tv, rádio ou internet. Um verdadeiro caos acontecia no centro da cidade. Tumultos generalizados, vandalismo, brigas, ação truculenta da policia, uma guerra civil se iniciava e ninguém sabia como iria terminar.

Entre as inúmeras pessoas que se encontravam nessa confusão toda, estava a heroína Cybernética.  A garota que já vinha acompanhando pela internet os eventos acontecidos em outras manifestações, descobriu um grupo que se juntou nas redes sociais com o único objetivo de fazer baderna nessa manifestação. O “cabeça” da coisa todo era um playboy chamado Felipe Maldonado.  O rapaz estava convocando uma legião de jovens para um ataque ao estilo “Black Bloc”.  
Mariana repudiava aquilo, até chegou a fazer um  vídeo sobre politica, manifestações e vandalismo em seu vlog, que por sua vez não foi tão bem aceito pelos seus seguidores.  Ainda assim ela precisava fazer algo a respeito, e lá estava. Em frente a sede do BCNC um grupo vestido com roupas pretas depredava carros, lojas e o próprio banco.  A garota começa a materializar construtos pixelizados que giram em torno de seu corpo enquanto ela avança no meio de toda a confusão. Alguns ao perceberem a presença dela começam a se afastar e fugir com medo de serem presos ou algo do tipo.

-Parem com isso porra! destruir símbolos do capitalismo como "violência simbólica" não vai denegrir a imagem do sistema, só a de vocês. Cidadãos deram duro para comprar aquilo que vocês estão destruindo, se vocês acham que essa é a única forma de chamar a atenção da mídia e do estado, estão enganados, eu melhor do que ninguém sei que a outras formas de atrair a atenção das pessoas, por favor, PAREM!

Assim que ela termina seu discurso percebe que boa parte do grupo havia se dissipado.
Porém antes que se sentisse orgulhosa de seu ato corajoso a garota sente um baque na cabeça, havia sido apedrejada, e ao olhar novamente a sua volta percebe que estava sendo cercada pelos baderneiros restantes.  Eles avançavam de forma ordenada como um exercito, pareciam até aumentar em número, pensava ela enquanto era acuada por aquele monte de gente vestindo roupa preta, armados com paus e pedras.

- A festa acabou moçada, vandalismo aqui não! Grita Sentinela, puxando alguns dos Black Blocs para trás ficando junto de Mariana.
-E ai você ta bem?
- Tô..achei que eles iam me matar....
-E se a gente não fizer nada vão mesmo! Diz ele num tom sério enquanto esmurra um dos Black Blocs que havia lhe atingido com uma paulada. O casal de heróis começa a revidar os ataques. Cybernética cria blocos pixelizados prendendo ou empurrando alguns manifestantes enquanto Sentinela protegido por seu biocampo passa para um ataque direto contra eles.
Do outro lado da rua repórteres filmavam tudo enquanto alguns anunciavam a manchete: “Heróis agridem jovens manifestantes revolucionários”.
-Caralho da onde ta saindo tanto nego?
- Tá brotando do chão só pode! .....Cuidado, atrás de você!

Dois heróis contra uma multidão preta que parecia só aumentar, a policia chega finalmente no local, e age de forma bruta, mas eficaz para o momento. O grupo de vândalos começa a se dispersar sumindo entre as cortinas de fumaça causadas pelas bombas de efeito moral. Alguns são pegos no meio do caminho e levados até as viaturas.  Os dois vigilantes concluem que essa  era a deixa para saírem daquele local antes que tudo pudesse piorar, ou até sobrar para eles.

Não longe dali havia uma briga generalizada entre um grupo de esquerda e de direita, no meio dela o herói incandescente Ronin desabafava na esperança de conscientizar as pessoas naquele momento.
-Vocês dizem que lutam para defender o país. Para melhorá-lo. O que eu vejo são um bando de fanáticos, que lutam apenas para provar que estão certos. Esqueceram por quem estão lutando, apenas lutam! Se agarram aos seus partidos como uma religião, e apoiam ladrões e mentirosos com a maior sinceridade! Esse confronto só prova que se esqueceram de por quem estão lutando. Vocês não representam o povo. Não representam nada! E enquanto pessoas como vocês existirem, o povo sempre irá sofrer.
Ele começa a ouvir vaias de todos os lados.

“Cala a boca super-esquerdinha de merda” diz alguém de verde e amarelo.
“Enfia esse discurso politico no cu seu pseudo herói metido a burguês” grita alguém com uma camisa do Che
“Vai pra cuba mascarado filho da puta” grita um outro. Uma garrafa é jogada no herói, que irritado, acende uma labareda para intimida-los, os ânimos das pessoas também esquentam. O fogo de Ronin é apagado pelas garrafas e latas de cerveja que jogam nele. As coisas voltam a piorar, pessoas começam a ofender o jovem herói e empurra-lo para todos os lados de forma violenta.

- Hey seus bostas, é pecado jogar cerveja fora... Joga pra mim! Grita um homem robusto com aparecia animalesca enquanto agarra uma garrafa em pleno ar, era Fera que veio acompanhado pelo alienígena Koo‘Hun.

- A ajuda chegou foguinho. Vamo bota pra fudê!! Grita o alienígena enquanto acerta alguns valentões com seus bastões.

- Vocês estão loucos? Vão piorar tudo se partirem pra viol... Ronin leva um soco no rosto e cai. Ele olha para seu agressor e vê um bombadão jiujiteiro metido a machão.

-Voa frango! Fera o agarra e o arremessa a metros de distancia.
- É assim que se faz foguinho, essa é a unica linguagem que o povo entende!.... Arghhh Ô caralho, da pra bater essa porra de panela pra lá, tô de ressaca... Algumas senhoras se assustam com os gritos do vigilante para elas.

- Ahh eu to maluco!!!!
Viajante se esquiva das investidas dos manifestantes, enquanto toma as tampas de panela das mãos de um deles e as arremessa em cheio nas costas de alguns covardes que batiam em um grupo menor. Os movimentos feitos pelo alienígena mexeram um pouco com seu estomago debilitado. Koo‘Hun da uma gorfada nas pernas de algumas pessoas a sua volta. Um odor horrível de álcool com algo podre exala no ar...
- Wooow,  isso tudo saiu de mim?

- Cara, vocês pioraram tudo aqui, são uns doentes.. e bêbados! Sem contar esse cheiro de lixo!... Ei vocês pra trás, pra trás, não queremos mais briga...
Ronin tentava afastar algumas pessoas enquanto era recebido por empurrões e tapas por eles.
- É... mas eles querem viu madre Tereza? Ah isso vai dar uma merda que eu nem quero ver... Eiii filho da puta não pisa no meu rabo!
Fera empurrava os manifestantes e se defendia da forma que dava de suas agressões.
-Pra trás, vaza viado, vaza! Gente. qual era o motivo da revolta mesmo?
O trio tentava ao máximo acalmar os ânimos ali, mas as coisas não estavam favoráveis.

- Vai porra! Acabou a farra, sai daqui todo mundo! Fera empurrava como podia alguns sem machuca-los, já os outros que tentavam revidar, eram recebidos por pontapés e cotoveladas.
Viajante porém, dispensava a parte de empurrar e mandar saírem. Usava seu bastão para dispersar os manifestantes, achava normal, violência era uma linguagem universal, e afinal era isso que a policia local fazia.
- Taca-lhe pau Marcovéio!

- Chega!!!
Ronin ateia fogo no chão afastando mais pessoas. Mas não o bastante. A confusão havia piorado de forma monstruosa, tudo parecia perdido.

O trio estava bastante cansado e em desvantagem, quando eles ouvem tiros, e notam focos de fumaça surgindo em vários pontos no meio da aglomeração de gente.
A tropa de choque havia chegado. As pessoas começam a correr para todos os lados, bombas de efeito moral e balas de borracha pra todo mundo ali.

-Ah caralho meus olhos, que porra é essa?
- Gas lacrimogêneo, é a policia finalmente!
- Não sei se isso é bom ou ruim..Bora vazar galera, ou a coisa vai feder pro nosso lado também!

O trio some no meio daquela confusão toda, mas não sem terem levado algum tiro de bala de borracha antes.  Assim como em todas as partes do protesto, câmeras registraram toda a ação dos heróis.


Próximo a essa  briga de Esquerda X Direita X Heróis X Policia uma moradora da região voltava para sua casa uma criança de colo em seus braços, vestida de vermelho ela é confundida por um grupo de direita que logo começam a ofendê-la covardemente.  A mulher entra em desespero, fica sem reação, parada, em prantos, abraçando fortemente a filha, enquanto as pessoas a empurravam e a xingavam sem ela ao menos ter feito nada. Não respeitavam nem a criança em seus braços.  

Uma senhora já com seus 60 ou 70 anos, bastante enfurecida estava prestes agredir a moça com um guarda chuva quando um vulto pousa entre ela e a mulher, assustada a velha cai no chão armando um escândalo.

Como uma mãe acolhendo um filho a figura que veio dos céus abraça a mulher e a coloca sob seu manto, imediatamente a moça se sente mais tranquila. Em seguida a  dona do manto se levanta, revelando ser a heroína conhecida como Padroeira, e se volta aos manifestantes a sua volta.
- Vocês deveriam ter vergonha de si mesmos! Grita ela num tom de tristeza e indignação. A velha a acusava de agressão, junto de outros manifestantes que ali estavam. Maria os ignora. Sabia que foi um acidente, e que a tal idosa não era santa.
- Estão todos aqui porque não aguentam mais a situação do nosso país. Você PRECISAM entender que nem tudo é preto e branco. Ambos têm ótimos argumentos para defender o que defendem, mas violência NUNCA será um bom meio de atingir seus objetivos.

Algumas pessoas passam a gritar coisas como:
“Pega teu bolsa família e sai daqui preta maldita” “Falsa santa, santa do pau oco” “Volta pro mato macaca”” Vagabunda! bater em idoso é fácil, quero ver bater em mim”
Enquanto outras, um pouco mais revoltadas  ameaçam linchar a heroína enquanto a acusam de ter agredido a “pobre senhora indefesa”.
Padroeira sente que havia algo de estranho naquela idosa, mas não tinha tempo para perder ali. Percebendo que não poderia conter os ânimos dos manifestantes, e que as coisas só iriam piorar, ela protege mãe e filha com seu campo de força e voa dali com ambas em seus braços.
Num piscar de olhos uma equipe de reportagem já entrevistava a “pobre idosa indefesa que foi agredida por uma heroína local”.


Policiais agiam como podiam nos focos de tumulto, mas eram muitos, e muitas pessoas, já o grupo da PM não tão grande assim.
Totalmente despreparados e desesperados com o que acontecia, um grupo de policiais já estava perdendo o controle da situação. Atiravam balas de borracha e bombas de efeito moral para todos os lados .
Um grupo de estudantes da UNC surpreende os PMs ao aparecerem com suas faixas pedindo paz e seus gritos de “sem violência”. Uma ação bonita e corajosa dos estudantes, que infelizmente receberam o contrário. A policia parte para cima deles com tudo, cassetete,botinadas, balas de borracha, bombas de efeito moral... Eles só queriam paz e tudo o que encontraram foi violência.

Caio Arantes, o Dr Incrível observava aquilo com indignação. Eram seus alunos, seus colegas, ele estaria entre eles se não houvesse negado o pedido. Nada mais justo que defende-los agora que eles mais precisavam.
Descendo em um rapel improvisado, o herói inventor chega até o solo e se coloca a frente dos estudantes.  Ajustando sua pistola laser para dano de energia não letal.  Caio dá um disparo pra cima, e um forte clarão chama a atenção de todos, parando as agressões por alguns segundos.
Em seguida o rapaz se direciona aos PMs

- O protesto pacifista está sob minha proteção. Deixem que eles exerçam seus direitos de cidadãos e vão cuidar daqueles arruaceiros da rua de trás que estão quebrando os carros e lojas. Aquele que disparar contra um civil pacifista terá que se ver comigo. E falo sério.
Péssima hora para bancar o herói e dizer o que a PM deve ou não fazer.
Giovani Yudi, um rapaz magro com “carinha de bom menino” recém formado na policia militar, estava em sua primeira manifestação. Sempre quis estar em uma, era seu sonho. Sempre que via uma noticia sobre esses eventos na tv, tudo que vinha em sua cabeça era “bater em vagabundo”.
E hoje esse era o pensamento que martelava em sua mente. Seu sangue fervia, seu coração pulsava acelerado, ninguém poderia para-lo, ele era a força, ele era a lei.  
Jamais receberia ordens de um mascarado qualquer, ainda mais em seu grande dia.
Já havia batido em muito mané até agora, e esse a sua frente só seria mais um na contagem.
Como um animal furioso, o jovem PM parte para cima de Dr Incrível, com seu cassetete. Um golpe no estomago, seguido por um na perna e depois nas costas, o herói consegue se esquivar finalmente e passa a se defender, Yudi parecia incontrolável, os dois entram em confronto. E novamente estudantes e policia voltam a se digladiar.
Bombas de efeito moral são lançadas para todos os lados, mas misteriosamente estas são tragadas por crateras que se abrem no solo. Um paredão de terra se forma entre alguns estudantes e a policia que atirava neles com suas balas de borracha.

Terremoto surge no lugar, e agarra o braço do PM Yudi lhe tomando o cassetete, em seguida desfere um forte soco no rosto do rapaz, que cambaleia um pouco, mas não desiste parte para cima do herói geocinético, que consegue se defender e revida com uma rasteira, jogando o PM de cara no chão sujo.
-Eu odeio essa corja de cães.... Você ta bem cara?
-Tô sim. Realmente policiais e professores nunca se darão bem.. E,valeu pela ajuda...
-Precisamos tirar essa molecada daqui ou mais gente vai se machucar.
-Cuidado! Rápido no gatilho, Dr incrível atira com sua pistola laser contra o PM Yudi que voa a metros de distancia, com seu corpo ferido e agora cheio de queimaduras na pele.
-Eu.. eu não quis fazer isso...Ele tinha a arma engatilhada, tava apontado pra você, ia atirar nas suas costas, eu.. o que eu fiz?
-Calma porra! Ahh esquece, fico te devendo essa, você fez o que tinha que fazer, mas acho que as coisas vão piorar aqui, precisamos sumir...
Os PMs revoltados com o ataque que o colega sofreu, começam a vir na direção dos heróis...
-Tira a molecada daqui, eu vou atrasar esse bando de coxinha e já te alcanço... Diz Terremoto estendendo suas mãos em direção ao chão.  Um leve tremor é sentido por todos naquele momento. O cientista acena com a cabeça e vai em frente.

-Pessoal todo mundo, dispersar! Fora daqui todo mundo! Vai, vai, vai!
Incrível esmurra  meia dúzia de policiais durante sua saída dali com seus alunos, enquanto Terremoto, causa um forte abalo sísmico naquele quarteirão. Janelas dos prédios estouram, e grandes rachaduras  se espalham no asfalto.  Os PMs e algumas pessoas próximas são derrubados pelo tremor, Gilberto aproveita a deixa e sai do local seguindo por uma rua sem movimento.

No topo de um prédio um misterioso homem de meia idade com um rifle sniper empunhado seguia mirando no herói geocinético como fosse atirar nele. Mas não fez isso. Ele apenas guarda o rifle e sai daquele telhado pela escadaria, andando tranquilamente com um leve sorriso no canto da boca.
----------------

No dia seguinte a grande manifestação de NC era manchete nos principais jornais do Brasil e do mundo.
Diversas noticias com tom de sensacionalismo, falando sobre os heróis de NC eram o grande assunto nos noticiários nacionais, entre elas algumas se destacavam:

“Manifestantes do Black Bloc são agredidos por heróis em Nova Capital”.
“Vlogueira que fez vídeo sobre violência nas manifestações se contradiz e faz pior”
“Mascarado ameaça atear fogo em grupo de pessoas durante protesto em NC”
“Violência, abuso de poder e deboche com a sociedade. São esses os heróis que NC precisa?”
“Trio de vigilantes agride manifestantes pacíficos na região central da capital brasileira”
“Ação desastrosa de heróis, deixa mais de 300 pessoas feridas no centro da cidade”
“Idosa de 68 anos é agredida covardemente por uma heroína local”
“Aposentada diz ter vontade de se mudar para o interior por temer os abusos dos vigilantes”
“Policial é internado após ser agredido por dupla de heróis no centro da cidade”
“Confronto entre vigilantes e a PM deixa 23 policiais feridos, um deles, em estado grave”


Apesar do grande esforço dos heróis em fazerem a coisa certa, a mídia  numa forma geral não os favoreceu. Foi um veiculo de comunicação ou outro que mostrou a outra face da moeda, mas ainda assim os maiores destaques sempre pesavam para o lado negativo da coisa.

Em um programa de notícias com um dos maiores ibope na TV brasileira, o apresentador José Luís Rezende aproveitava o momento para questionar as ações desastrosas dos heróis naquele evento. Será que realmente são necessários? Essa é a ajuda que eles tem a oferecer? E se estão para nos proteger, então quem nos protegeria deles?

Um homem de terno cinza e óculos desliga a TV enquanto aplaude um grupo de pessoas a sua frente numa sala espécie de reuniões.
Diversos jornais com as noticias da manifestação estavam espalhados pela mesa.

- Vocês estão de parabéns, mesmo sendo poucos conseguiram cumprir meu objetivo. As vezes só basta uma fagulha para acender uma grande fogueira!

No local haviam repórteres, fotógrafos, policiais, líderes de grupos, civis comuns e até jovens baderneiros. Todos haviam recebido e cumprido a tarefa de “apimentarem as coisas”.
O homem de terno se aproxima de um em um e lhes entrega um envelope com uma grande quantia de dinheiro dentro. Conforme iam recebendo as pessoas iam deixando o local. Restando no final
apenas a “idosa agredida” e 5 jovens do Black Bloc.

- E finalmente o de vocês! Fizeram um ótimo trabalho.... Talvez meu chefe possa precisar de seus serviços novamente, então não saiam da cidade ok?

Os cinco rapazes de preto se juntam num só. Ele retira a máscara revelando ser Felipe Maldonado, enquanto a idosa começa a mudar sua forma se tornando uma jovem tatuada, vestida como punk.
Os dois pegam seus envelopes e deixam o local, sorrindo ao verem a quantia adquirida pelo serviço.

Sozinho na sala o homem de terno cinza parecia se deliciar lendo as manchetes dos jornais em sua mesa. A guerra contra os heróis de NC só estava começando.

------------

Cybernética(5) + Sentinela(4) + (2)dado = 11 sucesso! - Cada um ganha 4 xp

Ronin(4) + Fera(7) + Viajante(4)  + (2)dado = 17 - Cada um ganha 5 xp

Padroeira(4) + (5)Dado = 9 Sucesso! -  Ganha 5 xp

Dr Incrível (5)+ Terremoto(7)  - Cada um ganha 6 xp

Podem fazer um epílogo sobre o ocorrido se quiserem.

Fim da missão.


Última edição por Atômica em 09/07/15, 11:30 am, editado 1 vez(es)
Conteúdo patrocinado

[Bairro] - Centro - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Centro

Ir para o topo
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos