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[Bairro] - Barão da Conquista

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[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

17/05/15, 11:35 pm
O Barão da Conquista é um ótimo bairro para se viver, eu descobri isso quando ganhei a casa aqui. É um lugar repleto de serviços, tranquilo pra morar... Pelo menos na área onde estou, é tranquilo. Algumas pessoas não se importam com minha aparência, e até que me dou bem com elas. Por mais que ainda não as conheça direito, já são alguns que penso que posso confiar. Pessoas que não são influenciadas pelo Vicente...

Dentro de casa, enquanto ainda me recuperava da vergonha que passei, a ponto de ter que ser socorrido pelas irmãs Lince e Lótus. Para passar o tempo, ainda que me mantivesse ativo como vigilante, lia alguns livros. Ou isso, ou assistir TV. Tudo bem que passar na biblioteca pra alugar alguns livros é complicado, principalmente quando ficam te encarando de maneira estranha. Mas enfim, preciso compreender melhor o mundo dos humanos. Não que eu não seja um humano, mas... Ah, enfim. Não quero me prolongar.

Ainda estava claro, aproveito a claridade pra usar a luz solar como iluminação. Leio um livro muito interessante, "A anatomia da classe Mammalia". É um livro muito interessante, dá pra ver bem as diferenças entre as espécies... Eu até imagino onde que eu me encaixo. Não tão humano, não tão felino, até por que algumas coisas humanas são nocivas pra mim, como o fumo, alguns remédios, o chocolate em grandes porções... E coisas que eu posso que humanos normais não podem, como remédios veterinários, por exemplo. Mas, mesmo assim, eu me divertia lendo aquilo. Depois, obviamente, iria ter que explicar aquele monte de pelos que deixei nas páginas do livro.

Enquanto me mantinha entretido lendo, escutava alguns sons vindos da rua. Olho da janela pra fora, e vejo algumas pessoas correndo. Sem entender muito bem, logo trato de vestir meu uniforme - sentindo dor ainda, mas uma dor suportável - abotoo o buraco da cauda e logo corro para fora de casa. Deixo as luvas em casa, acabei esquecendo de colocá-las, e só me lembro já no meio do caminho. Mas, logo que senti o cheiro de fumaça, aí que não parei mesmo. O cheiro era forte e *sniff* estava apenas há alguns metros de minha posição. No caminho, vejo algumas pessoas já ligando para os bombeiros, assustadas, até que ouço de uma delas o seguinte: "É na farmácia do seu Apolônio!"

"Seu Apolônio? Ah não...!" - penso, apertando ainda mais o passo, mas tendo que reduzir por sentir as dores no corpo.

Eu conheço o seu Apolônio, ele é uma pessoa muito gente boa. Já conversei muito com ele, até por causa da minha curiosidade. Ele me explicou um pouco sobre os remédios, ele gostava de fazer isso. Já me ajudou também uma vez que precisei de um anti-pulgas - não contem isso pra ninguém - ele me arranjou um tão poderoso que me livrei rapidamente delas e desde então não tenho mais. Ele é uma das poucas pessoas que foram ou são boas comigo. E eu precisava ajudar a retribuir.

Chegando no local, percebi a presença de alguns homens armados parados, e logo me enfureci. Sabia que eles tinham algo a ver com isso. O cheiro da fumaça incomodava um pouco, mas dava pra segurar. Tinha coisas mais importantes com o que me preocupar.

Furtivamente, me aproximo de dois dos homens de terno e gravata, e resolvo atacar pelas costas. No primeiro, pretendo aplicar-lhe uma mordida na altura da clavícula, para depois tentar desacordá-lo com um soco no rosto. Depois, partiria pra cima do outro, o atacando com minhas garras para lhe fazer cortes por todo o corpo e finalizar com golpes na altura do pescoço. Usaria de minha agilidade - mesmo com os ferimentos, acho que dou conta - para tentar me esquivar dos ataques que poderia sofrer.

Objetivo: Deter dois homens, ND4 (ND2 cada)

Vantagens: Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Zona de Atuação: Barão da Conquista (+1), Efeitos da missão dos Churros (-1 em agilidade) = 5
Quimera Azul
Quimera Azul

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

19/05/15, 07:17 pm
Era para eu estar no topo. Era para eu ser conhecido por minhas habilidades nos ringues, e até fui por um tempo, mas esse tempo passou. Hoje sou conhecido por todos por minha transformação desastrosa que me tornou o que sou hoje. Um Minotauro.

Alguns me odeiam, alguns me temem, alguns me dão apoio mesmo me temendo e alguns até gostam de mim. Algumas crianças acham legal minha aparência e até pedem para eu bater foto com elas. Algumas me temem devido meu parentesco com aquela criatura mitológica, enfim. Muitas cabeças, muitos gostos. Isso não me incomoda mais. Não tanto como antes...

Depois do que aconteceu em Novo Acre ainda não consegui me concentrar em nada. Ver o corpo daquelas crianças e saber que morreram por minha incompetência. – Preciso sair de casa e ver gente senão vou pirar. Com isso ele veste uma roupa básica de caminhada e vai de casa e vai correr pelo litoral de Nova Capital. Ao chegar em Barão da Conquista, Dominik sente sede e resolve parar.

- Vou procurar um restaurante que tenha um bom Mate. Para matar a minha sede. – Penso ao adentrar na Av. Cometa. Ele senta num banco no quiosque e fica observando.

- Não me acostumo é com esses prédios altos. Criado em uma fazenda, me sinto melhor em um ambiente rural. – Dominik comenta com o garçon, mesmo ele não dando a minima.

Olhando mais calmamente, Dominik observa que uma das construções começa a soltar uma fumaça e em sua frente algumas pessoas armadas com capuz observando o local. O susto o faz derrubar o copo e sem querer quebra parte do balcão com o reflexo.

Algo errado está acontecendo. Que merda.... Vou correr para ajudar. – E correndo grita – DEPOIS EU VOLTO E PAGO ISSO!!!

AÇÃO: Pretendo no meio da avenida pegar uma distância e voltar correndo calculando o momento para dar um ataque de encontrão com chifrada e derrubar pelo menos três capangas com esse ataque.

Objetivos:
- Deter 03 homens.
(ZL)+Super Força, Super Resistência+Luta = 5
Vital
Vital

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

20/05/15, 02:06 pm
[22:55]
- ...Sim sim Gaby eu to indo ai, só deixa eu passar em uma farmácia que tem aqui no caminho que estou com um pouco de dor de dente.

Samanta caminhava por uma rua não muito movimentada de Barão da Conquista, estava indo até acasa de uma de suas "amigas" para uma "festinha" porem uma dor de dente que estava a incomodando desde de cedo faz com que ela mude o percurso que fazia.

- Pera, eu acho que é aqui... ou eu já passei da rua? Virava uma esquila levando a uma rua "principal" e avistava algo estranho a frente, 7 homens mascarados entrando na farmácia, alentando que algo ruim poderia acontecer...

- Acho que temos um problema para a Vital aqui. Voltava um pouco para traz se escondendo em um bequinho onde não tinha movimento, jogava a mochila no chão respirando fundo, logo então começava a trocar de roupa com pressa para não ser vista, nisso iri começar a agir...

[23:22]

Vital estava voando atrás de uma casa observando os homens que acabavam de sair e montavam um caos do lado de fora para aparentemente impedir qualquer ação, porem isso era oque deixava o desafio mais saboroso para a garota.

- Vamos ver se aquelas notas boas em física eram só por cola mesmo...

Voava até o máximo que conseguia um tanto quanto longe do local, nisso segurava uma tampa de lixo em suas mão, contava até 5 então voava descendo na direção dos homens, a ideia inicial dela sera a de pegar velocidade suficiente para agir sem que possam revidar, iria tentar acertar a cabeça de todos os homens coma tapa de voando por cima deles, e mesmo se isso não de certo iria voar até dentro da farmácia. Se possível lá dentro iria tentar encontrar as pessoas do local(no caso apenas Apolônio) então iria lançar rajadas aleatórias para frente varias vezes para conseguir abrir caminho entre as chamas e fumaça usando o vácuo das rajadas. Se conseguir acha-lo e chegar até a saída não iria sair logo, iria primeiro ver se ainda existem alguns homens lá fora para conseguir dai sair com Apolônio do local.

Objetivo:
Deter os homens ND 2 cada
Salvar Apolônio
Caveira FH
Caveira FH

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21/05/15, 12:41 pm
Ha dois anos atrás, durante o “V Simpósio sobre Tencologias Farmaucêticas do Futuro”

A Dra Katya e seu colega Apolônio Neto conversavam sobre os benefícios que suas pesquisas poderiam trazer ao mundo enquanto percorriam os corredores do evento.

-E então doutora, empolgada em fazer parte de um projeto tão grandioso como este?” O LHC da América Latina é como dizem hehehe...

-Com certeza! Esse acelerador de partículas poderá trazer benefícios enormes para a população. Será um grande passo para a humanidade. Nossas ideias vem com o intuito de levar energia limpa e barata para as pessoas e tudo isso sem agredir o meio ambiente. Era o sonho de meu pai e meu sonho também, mas infelizmente estamos enfrentando alguns obstáculos...

-É mesmo? Eu pensei que com todo o patrocínio e o apoio dos governos relacionados ao projeto, vocês estariam sem problemas a essa altura do campeonato.

-Muito pelo contrário, os próprios governos oscilam em manter o projeto. Constantemente recebemos ameaças das grandes corporações. Imagine só, eles perderão boa parte de seus lucros se concluirmos nosso objetivo. Empresas de distribuição de energia elétrica ou combustível teriam de abaixar muito os preços para se manterem no mercado, ou teriam que inovar. Duas coisas que eles não cogitam.

-Eu sei bem como é minha cara, sofro na pele isso. A indústria farmacêutica lucra bilhões com seus remédios que somente amenizam os problemas, mas não os curam. Eles procuram manter a população refém de seus serviços, e isso pra mim é algo inadmissível. Eu mesmo já recebi várias propostas para trabalhar para as grandes, inventando seus “amenizadores” mas sempre recusei. Meu propósito é encontrar a cura para as doenças. E é claro, sou taxado como louco e até mesmo ameaçado por eles, mas eu me mantenho firme! A Pharmácia Philadélphia continua lá, e eu vou lutar pelos meus sonhos!

-Você é um homem de bom caráter Apolônio, e no mundo de hoje isso é raridade. As pessoas estão cada vez mais vendidas...


Hoje...

Atômica voa como rapidamente em direção a famosa farmácia de Barão da Conquista, havia sido alertada do ocorrido a pouco e quando descobriu se tratar de um incêndio no estabelecimento de seu colega Apolônio a heroína começa a fazer associações em sua cabeça. Talvez fosse coincidência, ou talvez não. Ela sabia que o farmacêutico havia sido ameaçado e até mesmo sabotado algumas vezes, mas será que chegariam a tanto? A moça se lembra do que houve com ela mesmo e isso a deixa mais nervosa.
Ela cerra os punhos e aumenta a velocidade de seu vôo, um rastro dourado rasga os céus de NC até finalmente chegar no local do incidente.

Uma densa cortina de fumaça marcava os céus acima da farmácia, que tinha em suas janelas uma iluminação alaranjada, forte, causada pelas labaredas dentro do local.
A heroína sabia que apenas seus poderes de absorver energia não seriam o suficiente para acabar com aquele fogo todo, então ela parte para uma ação até de certa forma mais óbvia.

Com sua super força Atômica arranca a caixa d'água de um estabelecimento vizinho, e voa até a entrada do local do incêndio, lá ela nota homens guardando a entrada, tinha certeza agora que era uma sabotagem, mas não havia tempo para perder com eles, precisava acabar com o fogo pois poderiam haver vítimas.

Ela se concentra e se prepara para arremessar a caixa d'água na entrada da farmácia, fazendo com que essa estoure e encharque o local, em seguida tentará absorver as chamas restantes com seus poderes caso ainda haja fogo no estabelecimento.

Objetivo: Apagar o incêndio, ND 10.

Absorção de Energia: 1 Controle de Energia: 2 Super Força: 2 Super Resistência: 2 Vôo: 2  ZC:1
Adaptiva
Adaptiva

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21/05/15, 04:56 pm


Adaptiva já estava cansada de ser inútil ao mundo. Havia abdicado de uma indentidade fixa e falsificava documentos para tentar ser uma heroína sem máscara. Ela até prefere não participar ativamente das burocracias da sociedade, e ser apenas corpo, intelecto e salvação - aos cidadãos -. Porém, nada havia dado certo, até agora.

- ONDE RAIOS FICA A FARMÁCIA DO SEU APOLÔNIO? - Berrava Adptiva, enquanto corria pelas ruas de Barão da Conquista. Ouviu a noticia de uma farmácia pegando fogo, por um rádio da policia que havia "pegado emprestado". Ela achava que estava perto do estabelecimento. Até que resolveu seguir uns indivíduos fantasiados, que aparentemente também estavam indo pra lá, com os mesmo propósitos.

Os heróis de Nova Capital já haviam entrado em ação no local. Dentre estes, alguns apagam o incêndio e outros surravam os homens de terno responsáveis pela atual confusão. Contemplando a situação enquanto corria em direção a farmácia, Adaptiva não conseguia  visualizar nenhum defensor salvando reféns de dentro do lugar em chamas. Ela tentaria salvar quem estivesse dentro da farmácia.

Inicialmente, Adaptiva irá correr em direção a porta da farmácia, passando despercebida pelos homens encapuzados, que estavam ocupados no conflito contra os heróis. Caso algum deles resolva à atacar, ela tentará desviar, usando sua agilidade aprimorada e acrobacias para seguir correndo. Depois disso, ela irá golpear a porta do estabelecimento e entrar.

Dentro da farmácia, o ambiente estava seco e ardente. As chamas já espalhadas por ali afugentavam um homem que lá estava, que Adaptiva pensou ser o célebre Apolônio. A mulher das adaptações não demorou a envolver-se nas chamas violentas. Seu corpo de cor parda foi envolto por uma por uma crosta espessa com textura semelhante a rocha do deserto, fruto de sua evolução reativa.

- Ei, você é o famoso o seu Apolônio? Estou aqui pra te salvar, pera ai! - Falava ela, se dirigindo até o homem.



Ação:
Locomover-se rapidamente pelo local, empurrando e golpeando móveis e objetos afim de chegar até a vítima. Até chegar a seu Apolônio, ela pretende ir sapateando em alguns lugares do chão, para ir apagando as chamas por ali e formando uma trilha até a saída da farmácia. Irá guiando o homem, que estará atrás dela, até a saída.



Vantagens utilizadas:

Objetivo:  Salvar Apolônio  [ND 8]
Terremoto.
Terremoto.

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21/05/15, 07:52 pm
A perna de Gilberto tremia com tamanha intensidade que acabaria podendo causar um  verdadeiro terremoto, as paredes em tons claros de verde do consultório deveriam o tranquilizar mas pareciam causar o efeito contrário.

Do outro lado da mesa de vidro o médico arrumava os óculos no rosto enquanto lia a última página do relatório, praticamente ao fim de cada linha ele solta um “huummm...” que fazia o herói ter vontade de quebrar uma montanha ao meio, agora neste último ele tinha certeza que ouvira o som do chão se quebrando sob o chinelo.

-Olha Sr. Menezes, as notícias que tenho pra te dar não são 100% boas nem 100% ruins.
Sim, definitivamente ele rachara o piso.
-Pode falar doutor.
-A taxa de açúcar no seu sangue e seu colesterol estão dentro do esperado pra alguém da sua idade, – Ele sempre odiara essa expressão, quando era jovem fazia parecer que era novo de mais, agora parecia novo de menos – a parte preocupante é o seu ácido úrico, ele está bem acima do esperado e isso pode trazer uma série de complicações, como a Gota por exemplo.
-Gota? E isso seria..?

Aquela talvez tivesse sido a maior aula de biologia que ele tivera na vida, certamente a mais confusa fora. O doutor Magalhães fizera questão de explicar o processo completo, de causas a consequências, da doença. Metade do que ele dizia não fazia o menor sentido pra Gilberto, que questionava se faria pra um estudante de medicina também.  Talvez ele devesse começar a falar sobre argamassas e como levantar uma parede, aquilo certamente serviria como uma vingança poética.

-----------

O caminho do Hospital da Capital até o apartamento fora cruzado ônibus, durante a viagem o herói pode ler as recomendações de remédios para auxiliar no tratamento, se fosse em outro mês ele poderia pagar com o dinheiro da "indenização por acidente" que recebia do exército, mas o apartamento tivera uma infiltração que resultara numa reforma do mesmo. A chave já rodava na fechadura quando ele pode ouvir sussurros vindos da escada, um rapaz negro pressionava o indicador contra o peito de Wallace que mantinha uma expressão de surpresa. Pequenos atos ainda cabem a um herói.

-Ei Wallace! Tá tudo bem por ai¿
Os dois se viraram com surpresa, o invasor arrumou o boné na cabeça – O que era o menor dos problemas, já que a calça parecia servir como joelheira e a camiseta um lençol fino – e desceu as escadas sem levantar o olhar.
-Bem, essa foi por pouco he...hehe.[/color]
-E o que foi isso?
-Esquenta não, deixa morrer. E isso ai na tua mão? É la do hospital, né? Minha mãe tem vários aqui.
-É, receita pra alguns remédios. Sabe onde eu posso comprar sem ter que me desfazer de um rim¿
-Claro, po! O seu Apolônio da outra rua faz essas coisas todas aí em casa. Minha mãe sempre compra os remédios nele. Seja lá o que for com certeza ele tem algo pra ajudar. Vumbora, tenho que da uma relaxada na cabeça mesmo.

Os dois caminhavam calados, ficara claro pra Terremoto que seja lá o que tivesse ocorrido o jovem não iria querer falar sobre, pelo menos não com seu vizinho quase 4 décadas mais velho.

Ele podia ver um humilde estabelecimento a frente, mas não era isso que capitava sua atenção. Quatro homens bem trajados e mascarados cercavam o local, sem dúvida aquilo seria menos suspeito se eles usassem uma placa escrita “crime em andamento, não atrapalhe” pendurada ao pescoço.

-Mas que po...
O jovem foi interrompido por uma janela se estilhaçando, labaredas saiam dela e pareciam se grudar as paredes externas.
-Caralho, é a loja do seu Apolônio!! O velho deve ta la dentro ainda!
-Vai chamar a polícia, eu vou tentar fazer alguma coisa.
-Mas..
-Vai logo, porra!!

O jovem momentaneamente ficou em choque e ao despertar sacou o celular do bolso e começou a correr na direção oposta buscando por uma viatura próxima, tudo o que terremoto precisava pra entrar em ação.

Ação: Terremoto irá arrancar alguns blocos de pedra do chão e usar isso aliado a sua perecia em combate para derrubar um dos homens que esteja isolado, depois disso ele usará seu sensor para localizar Apolônio dentro da loja, criar um buraco na parede próximo a ele e resgata-lo.

Geocinese (2)+ Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + ZC (1) =6
Objetivos: Salvar Apolônio 8 + Deter os homens 2 = ND 10
Ironia
Ironia

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

23/05/15, 02:44 am
Dipirona, paracetamol, ibuprofeno... Pelas ordens dos arcanjos! Quem nomeia tais medicamentos? -Azarahkiel sobrevoa o Barão da Conquista a procura de rémédios para si mesmo, seus poderes curativos funcionam perfeitamente em outras, mas não funciona em si mesmo. Algo comum em sua casta que é frequentemente chamado de "precisava treinar mais". Alguns anjos de sua casta eram enviados a vários planos sem o devido treinamento, mas intencionalmente, pois isso desbloqueava novas habilidades nos guerreiros em momentos de crise, caso sobrevivessem.- Fico desconfortável confiando minha saúde em remédios com estas nomeclaturas. Tem um aqui que quase se parece com um artrópode de trevas. -Disse para si mesmo.

Azarahkiel voava sobre algums restaurantes e pela Biblioteca Municipal, quase chegando a Pharmácia Philadélphia, por recomendação de amigos do Sindicato e até de sua amiga Eldorabeth. O lugar não ficava longe, somente algumas quadras do Hospital da Capital, o que facilitava a localização da farmácia e seu ponto de referência, mas Azarahkiel ainda tinha dificuldades em identificar as ruas da cidade. O celestial estava quase desistindo de procurar a tal farmácia, quando uma luz intensa vinda de um estabelecimento chamou sua atenção. Era a tal farmácia ardendo em chamas.

Azarahkiel sobrevoa baixo o estabelecimento, visualisando o local em chamas e sete pessoas armadas ao redor do local, mas não estavam fazendo nada para impedir o incêndio. Eles estavam protegendo o perímetro, deixando que o fogo consumisse a farmácia!

'Inadimissível!' Pensou Azarahkiel. 'Eles devem ser impedidos, o fogo contido e deve ter vidas lá dentro!' Mas o anjo não podia fazer tudo isso, pois não era forte o suficiente para realizar todas estas façanhas. Porém alguns heróis agem no local do crime, tomando suas devidas ações, deixando para Azarahkiel deter alguns meliantes.
-------------------------------------------------------------------------------------
Deter 3 homens - ND 6

Azarahkiel pretende usar sua espada, suas perícias em combate, sua vantagem de voo e sua luminocinese para desarmar e nocautear os bandidos. Criará flashes de luz para prejudicar a mira deles, Investirá com um voo rasante, usará a espada para desarma-los e depois combaterá com o punho da espada e mãos a fim de derrota-los, mas sem matar ninguem.

VANTAGENS USADAS:
- Arma Especial (O Toque do Milagre): 1
- Combate: 1
- Luminocinese: 1
- Voo: 1
- ZC: 0
RESULTADO: 4
Caoísta
Caoísta

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24/05/15, 09:15 pm
-Pô qualé!Eu esqueci a receita médica no carro, ficou a dois quarteirões daqui...

-Olha senhor, esses medicamentos são muito fortes eu posso me comprometer se eu vendê-los sem a indicação médica

-Minha mãe ta precisando desses remédios, a tadinha está sofrendo com dores muito fortes nos ossos

Por fim Rafael não conseguiu comprar os medicamentos que ele queria para preparar um coquetel que ele queria preparar para realizar um ritual naquela noite.

Assim ele deixava a farmácia no centro e partia em direção a Barão da Conquista.

-Bom, última tentativa!Se não der certo essa noite eu vou pro pub!
-Hm,será que eu deveria?Não, não! Deveres primeiro! Você tem um amuleto para desvendar!


Após alguns minutos de voo o mago se aproximava da farmácia ultima farmácia que ele tentaria comprar os produtos, no entanto ao aterrissar no beco de um drive thru próximo ao local e dobrar a esquina ele se depara com a cena de alguns homens entrando o local.

-- Epa, o que Mr Pink e seus mercenários estão aprontando?

Rafael recita seu encantamento e sua roupa mágica cobre seu corpo, seus olhos brilham com energia mística, e logo ele observa que os homens deixam o estabelecimento e ficam ao redor como se estivessem vigiando.

Utilizando de seu escudo mágico o herói pretende voar em direção de um primeiro guarda e nocauteá-lo com um encontrão, em seguida ele irá se proteger dos projéteis que os vilões possam disparar, enquanto com a outra mão ele irá contra atacar com rajadas místicas tentando derrubar mais dois.
Objetivo: Deter 3 homens
Habilidades: Voo, Escudo místico, rajadas místicas = 03
QuimeraBranco
QuimeraBranco

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

25/05/15, 03:08 pm

RESOLUÇÃO




A sirene no Corpo de Bombeiros tocava alto, Wallace, vizinho de Gilberto Menezes, o Terremoto, havia ligado para o 193, enquanto o herói veterano, de volta à ativa, rumava para a Pharmácia Philadélphia, que era consumida em chamas. Em pouco tempo, os bombeiros chegam para extinguir o fogo, afastando os curiosos e colhendo informações a respeito de vítimas. Logo souberam que a farmácia estava fechada, mas a sombra de um homem podia ser vista dentre a fumaça que saía pelo teto.

Rapidamente, bombeiros preparados para invadir começaram a quebrar a porta de frente da farmácia, enquanto outros preparavam um hidrante e o carro de bombeiros com suas mangueiras. Porém, repentinamente, o bombeiro que encaixava a mangueira no hidratante é atingido por tiro, ao mesmo tempo em que os homens que quebravam a porta da farmácia eram alvo de outros tiros.

Desnorteados, os bombeiros procuram lugar para proteger, ao mesmo tempo que curiosos fugiam para longe, gritando por socorro e chamando a polícia. Gilberto correu para conter os curiosos e se protegeu num beco, encontrando um dos homens mascarados, com uma automática em punho. Sem hesitar, o sujeito aponta para o ex-militar.

Ao mesmo tempo em que a arma é disparada, o granito que servia de meio-fio voa na face do mascarado, encharcando a máscara de sangue. O sujeito larga a arma para segurar o rosto, ao mesmo tempo em que Terremoto chuta com o joelho o seu abdômen.

Perto dali, uma figura alada sobrevoava baixo o estabelecimento, vendo toda a ação se desenrolar.

'Inadimissível!' Pensou Azarahkiel. 'Eles devem ser impedidos, o fogo contido e deve ter vidas lá dentro!'

O anjo saca sua espada, o Toque do Milagre, e dá um rasante sobre um dos homens que atirava contra os bombeiros. Sua espada atinge em cheio a arma e ele volta de volta, derrubando-o com um chute na cabeça.

Porém, ao ver que seu companheiro havia sido desarmado e o anjo voava novamente em sua direção, outro mascarado seguia Azarahkiel com sua mira. Concentrado, não percebeu uma figura felídea que se esgueirava furtivamente às suas costas. Estava para atirar, quando Tigre saltou sobre o homem, mordendo sua clavícula e fazendo o tiro errar o alvo.

Percebendo a ajuda de Tigre, Azarahkiel também viu que o felino estava sob a mira de um terceiro elemento muito próximo ao híbrido. Embora Yannick fosse ágil, seu ferimento anterior dava-lhe desvantagem e isso poderia ser fatal. À distância, o anjo criou um facho de luz bem rente aos olhos do criminoso, fazendo-o disparar ao léu, o que deu a Tigre a chance de fugir.

Uma heróina estava de sentinela naquelas proximidades, Atômica havia sido alertada do ocorrido e chegou a tempo de ver que companheiros do Sindicato já estavam agindo, porém, caberia para si a tarefa de acabar com o incêndio, já que Terremoto, Azarahkiel e Tigre não tinham meios de extingui-lo.

- Terremoto! Irei controlar o fogo, mas preciso me concentrar para conseguir. Entre e salve meu amigo.

Katya temia que seu colega, Apolônio, sofresse ferimentos. Eles se conheciam de antes, ambos haviam participado de um simpósio de tecnologias e, assim como ela, seu amigo também era alvo do sistema.

- Certo, chefia. Deixa comigo!

Gilberto pulou algumas chamas para entrar na farmácia, enquanto Katya usava sua superforça para arrancar uma caixa d'água das proximidades. Um dos responsáveis pela sabotagem, porém, começou a atirar na direção de Terremoto, e Azarahkiel e Tigre estavam ocupados detendo os demais criminosos.

O geocinético fez um rolamento, para se esquivar dos tiros, penetrando no jardim da farmácia. Para sua sorte, um grande bloco de mármore branco servia de letreiro para o estabelecimento. com seu poder sobre rochas, Terremoto ergueu o bloco na direção do atirador e o esmagou contra a parede, usando a força da geocinese para abrir caminho para dentro da farmácia e criando um corredor até o outro lado do estabelecimento, por onde ele pretendia sair com o farmacêutico.

Atômica derramava a água do reservatório sobre as chamas, liberando a passagem de Terremoto, que adentrou o estabelecimento.

Outro dos mascarados ainda tentou acertar o geocinético, mas foi logo contido por mãos angelicais que ergueram o homem de súbito pelo ar, fazendo-o largar a arma no processo. Tigre também agia, entrando em combate corporal com o último dos criminosos, atacando-o com suas garras e rasgando seu corpo.

Dentro da Pharmácia Philadélphia, Terremoto procura pelo farmacêutico, Apolônio Neto. Encontrou-o tentando extinguir o fogo jogado água da torneia, por meio de béqueres, mas era como um beija-flor tentando apagar o fogo numa floresta.

- Senhor! Finalmente o encontrei - disse Terremoto - Venha comigo, há outros heróis tentando apagar o fogo!

- Não! Esta é a pesquisa da minha vida! Não posso perdê-la! Anos e mais anos de minha vida foram dedicados a ela! Não posso deixar tudo em vão!

- Senhor! Sua vida está em risco! De que adianta salvar sua pesquisa se encontrar a morte agora?

Terremoto segura com força o braço do farmacêutico. A água que Atômica jogava havia parado de gotejar, a heroína tinha usado toda a água. Restava usar sua absorção de energia e sua super-resistência para conter o restante das chamas

- De que adiantará minha vida, se não terei mais nada? Minha vida é esta pesquisa! Eu não posso deixá-la!

- Por favor, meu senhor. Não posso deixá-lo aqui e ser consumido pelas chamas!

- Eu sou minha pesquisa e já estou sendo consumido pelas chamas!

- Terei de usar a força, se não vier comigo!

- Você só está me atrapalhando - disse ele, soltando o braço de gilberto e quebra um béquer na cabeça do heroi.

- Está louco! Mas ainda pode ser salvo.

Terremoto torce um dos braços de Apolônio e segura-o pelas costas, enquanto segura também o outro braço.

- Não! Não! NÃO! É meu trabalho! É minha pesquisa! É MINHA VIDA!

Forçado, o homem chora nos braços de Gilberto, que passa por Azarahkiel e Tigre. O herói finalmente consegue levar o farmacêutico para fora do alcance das chamas, que eram extintas pelo controle energético de Atômica, mas assim que é solto, ensaiava uma volta à sua farmácia, sendo impedido, mais uma vez, por Terremoto.

Atômica consegue absorver quase todo o incêndio e os bombeiros já estavam com o controle da situação. Ela desce até Apolônio, para ver como estava seu amigo.

- Está tudo bem?

- Não, não está! Este imbecil me forçou a sair da minha farmácia. Toda uma vida de pesquisas está sendo destruída - diz o homem, com lágrimas nos olhos e começa a chorar compulsivamente.

Katya tenta consolá-lo, mas é em vão. Seu colega havia perdido o projeto de sua vida.

Com os bandidos fora de ação, os bombeiros rapidamente extinguem o incêndio, mas todo o trabalho de Apolônio Neto havia sido destruído. O homem estava estático e lágrimas corriam ininterruptamente sobre sua face.


Rolagem de Dados:

- Atômica contra ND 10.
H8 + D3 = 11. Sucesso.

- Azarahkiel contra ND 6.
H4 + D2 = 6. Sucesso.

- Terremoto contra ND 10.
H5 + D5 = 10. Sucesso.

- Tigre contra ND 4.
H5 + D6 = 11. Sucesso.

Atômica ganha 10XP. Azarahkiel ganha 6XP. Terremoto ganha 10XP. Tigre ganha 4XP.


Epílogo

Dias após o desastre em sua farmácia, Apolônio Neto vasculhava o que restou de seu sonho. Entre monitores queimados e equipamentos de química destroçados, encontrou algumas lâminas microscópicas e amostras de vírus, além de uma ou outra peça que, juntas com outras e mais algumas novas, poderia reconstruir algum equipamento.

De posse de um possível recomeço, somente uma plavra vinha na mente do farmacêutico:

VINGANÇA.
Chip
Chip

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30/05/15, 04:29 am

Festa Calorosa




Marechal de Andrade.
19 horas.


-...cinco incêndios ocorreram nas últimas duas semanas... – A notícia interessava ao homem, que aumentou o volume da televisão. - o suspeito, que foi descrito pelas testemunhas como um homem branco, magro e baixo, usando barba e óculos de grau, ainda não foi capturado. As autoridades já o apelidaram de Incendiário...

Incendiário? Hmmm, gostei. – Um sorriso sarcástico surgiu em seu rosto, pouco antes de largar o toalha no meio do quarto e entrar para o banheiro. Em poucos minutos debaixo do chuveiro, a névoa que se formava devido a água escaldante já avançava pelo quarto. O calor daquele banho, apesar de deixar a pele de Lucas Fernandes vermelha, era relaxante para o piromaníaco, que estava mais do que animado naquela noite.

-Primeiro a Casa do Pecado e o ônibus da fábrica, depois mais cinco obras de arte, mas hoje é o dia! Hoje é o grande dia! – Falava animado consigo. -A noite de estréia! O mundo vai brilhar quando eu fizer minha apresentação, e todos vão ficar admirados com minha maior obra-prima!

Saiu do quente banho e prosseguiu para o quarto, nu, molhando o piso de taco. Chegou de frente para a cama, onde suas roupas estavam apenas jogadas, e ao lado uma caixa grande, um presente que havia ganhado, só precisava fazer um trabalho em troca.

-Ahhhh... – Seu leve gemido, que beirava a um orgasmo, deixava claro sua paixão pelo novo brinquedinho. -Só preciso chamar atenção daqueles vandalos mascarados que sempre estragam minhas obras. – Lucas abre a caixa, e desliza os dedos pelas peças metalicas com partes laranjas. Ele então olha para a escrivainha com partes queimadas, e retira dela um convite.

5º Baile da Terceira Idade do Salão de Dança Mimulos.

____________________

Barão da Conquista.
21 horas.



De frente a praia, em cima de um restaurante de comida japonesa, estava localizado o Salão de Dança Mimulos, que anualmente oferecia um baile para a terceira idade, a maioria deles alunos do salão. Um cantor fazia um cover perfeito da música de Tom Jones, juntamente com sua banda, animando todos os idosos, que felizes, dançavam em pares.

No momento, um homem subia as escadas. Seu boné tampava o rosto, e só era visível sua barba. O largo moleton que sempre usava em seus crimes, dessa vez estava apertado, já que abrigava também seu recém ganhado equipamento. Assim que passou pela porta, ainda despercebido, retirou seu boné, mostrando uma cabeça raspada a poucas horas. De dentro do moleton, retirou uma espécia de máscara de gás tecnológica. Por fim retirou sua blusa, largando-a no chão juntamente com o boné. Os poucos idosos que repararam em sua presença pararam de dançar, olhando preocupados para a figura que permaneciam em pé na única saída do local.

-Por favor, não parem por mim, continuem a festa... Ela só tem a melhorar. – Sua voz era abafada pela máscara, mas o tom de sarcasmo era claro.

Do lado de fora, várias luzes alaranjadas podiam ser vistos pelos vidros e vários gritos ouvidos, até que uma chama estoura uma das janelas, liberando um forte clarão e um estrondo, que assustou os frequentadores do restaurante. Preocupados, atravessaram a rua e começaram a assistir o show de luzes que se intensificava cada vez mais, até que um idoso em chamas pula pela sacada, caindo num carro que estava estacionado, já sem vida.

A música de Tom Jones, que era uma gravação na qual a banda dublava, começou a tocar em loop nos alto-falantes da orla, assim como nos restaurantes. Algumas pessoas assustadas já se colocavam a correr pela praia ou pelo calçadão. Já os mais curiosos ficaram tempo o suficiente para ver o responsável pelo tumulto aparecer para eles.

Incendiário estava com uma calça jeans surrada, assim como sua camiseta branca colada no corpo magro. Em suas costas, uma espécie é mochila tecnológica, ligada por cabos às suas manoplas que cobriam até parte de suas mãos. Dois tubos paralelos partíam de cada manopla, dos quais saíam as poderosas chamas, que foram capazes de o sustentar alguns segundos no ar, quando pulou da sacada e aterrizou em cima de outro carro estacionado.

Outras pessoas se colocaram a correr enquanto Lucas os encarava sob a máscara.

-Que venham aqueles vândalos mascarados tentarem destruir a minha arte. – Disse para si mesmo, pouco antes de apontar suas mãos na direção de uma loja e disparar uma poderosa chama que estourou a vitrine e explodiu toda a loja de uma vez. -HAHAHA.. ISSO É MARAVILHOSO!!!

Se ergueu no ar novamente apontando sua chamas para baixo e parou em cima de outro carro, apontou os punhos de fogo para cima e as labaredas que saíram das manoplas atingiram quase dez metros de altura. Então começou a cantar e dançar junto com a música nos alto-falantes, enquanto continuava atirando fogo em carros e prédios ao redor.

It's not unuuusual to be loved by anyone
It's not unuuuusual to have fun with anyone…


____________________

Objetivos:
Deter Incendiário
ND10
2xp para imagem do Incendiário que for escolhida. Postem junto com suas ações ou no tópico de NPCs.

Obs:
Pode ser escolhido somente um ou dois personagens para enfrentar em dupla, fica a critério dos jogadores que deverão especificar isso em suas ações.
Atieno
Atieno

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

06/06/15, 01:59 am
Hoje, 15:00, sede do Sindicato

- Então, como que estão meus machucados, doutor? - pergunto, me levantando da maca. Estava na sede do sindicato hoje, para fazer uma avaliação médica. Tudo por causa daquele acidente vergonhoso no zoológico.

- Olha, Tigre, você não está 100%, mas já vai caminhando bem para isso. Creio que estará novo em folha em breve - o doutor me respondeu, com uma pilha de folhas na minha mão - Claro que você ainda precisará passar por mais algumas baterias de exames por um tempo, para termos certeza de sua cura. Mas, por enquanto, pode voltar pra casa

Já de pé, vou até o doutor e o cumprimento, saindo de sua sala. Andei por um tempo pelos corredores, para logo sair da sede e poder voltar ao conforto de minha casa. No caminho, porém, sou abordado por alguém que, de primeira, não vejo.

- Conheci de vista um felino humanóide muito parecido contigo no circo. Seria você? Não conheci muitos tigres, pra falar a verdade

Me virei na hora, e vi uma... Uma... Acho que é mulher. Sim, é mulher. Sem pelo algum no corpo, bem menor do que eu, e com cara de mal encarada. Confesso que fiquei um pouco intimidado com ela vindo falar comigo, ou apenas foi timidez minha. Um dos dois.

- Er... Acho que era eu sim - respondo, passando uma das mãos atrás da cabeça.

Fico olhando para baixo, a encarando, balançando minha cauda. Ela dá um sorriso meio forçado, parece até mesmo intimidada comigo.

- Talvez não me reconheça, não fiquei muito tempo lá. Como foi parar lá? Modelo de cereal pra crianças me parece melhor...

Enquanto ela fala, uso meu faro de maneira que ela não pudesse notar, e até que reconheço seu cheiro, mas ainda não me lembro dela.

- Por que que me comparam com mascote de cereal? - pergunto, inocentemente, ficando com um semblante sério em sequência - Eu... Não gosto muito de falar sobre como fui parar no circo. E, parando pra pensar, você realmente não me é estranha... - digo, olhando para ela.

- Não sei porque... teu nome é Tony? Talvez seja por isso, tem um personagem do cereal com esse nome...

Logo que falou isso, ela começou a rir na minha frente, rindo como se tivesse visto o número do palhaço no circo do sr. Vilhena. E eu ainda sequer tinha entendido o por que daquilo. Sorri apenas para evitar de deixá-la no vácuo.

- Meu nome é Tigre, nem conheço algum Tony - retruquei, arqueando uma sobrancelha. Acho que meu desconhecimento a deixou sem jeito, até pela reação que ela esboçou logo depois.

- Tudo bem, nós vemos por ai. Da próxima vez, me leva um cereal - ela disse, caminhando na direção oposta a qual eu seguia.

Apenas acenei-lhe com a cabeça, e saí pensando de onde a conhecia, até que ela falou uma última coisa.

- Meu nome é Adaptiva, caso queira saber. É meu "nome"

"Adaptiva... Ah, lembrei!" - penso. Até pensei em me virar para ela e falar que me lembrei dela, mas resolvi deixá-la seguir seu caminho e continuar no meu.


Agora

Andava pela área da orla da praia do meu bairro, após ter visto o que a Adaptiva quis dizer ao falar do tal do Tony. Tinha perguntado para um vizinho que não se preocupava em chegar perto de mim, se ele conhecia tal personagem. Quando ele me explicou que esse tal de Tony era um mascote de uma marca de cereal, eu comecei a rir sozinho, do nada. E ainda estava rindo só de lembrar, enquanto passeava na orla.

Durante minha caminhada, passando próximo a um restaurante, escutei uma música estranha, e ela estava sendo repetida diversas vezes. Vi também pessoas correndo, desesperadas e assustadas, e avancei na direção oposta. De longe, pude ver a iluminação estranha no prédio, e me desesperei. O som de uma explosão me fez apertar mais ainda o passo, até mesmo forçando um pouco meus ferimentos e sentindo um pouco de dor. Ao chegar num certo ponto, vi o indivíduo que causava todo aquele problema, e vi as chamas que ele lançava para o alto. Toda a área se iluminou pelo fogo, e me chamou a atenção, até que...

- Tigre! Esta aqui pelo mesmo propósito? Se sim, vamos!

Era Adaptiva. Me virei na hora, e sorri, mas logo voltei a ficar preocupado com a situação.

- Bom, eu estava aqui pra passear, mas... - olho para as chamas e volto ao meu foco - O que pretende?

- Eu vou distraí-lo, assim ele me ataca e você ataca ele pelas costas. Tenta danificar o equipamento do incendiário, e eu vou colocar a mão nas saídas das chamas, assim incapacitamos ele - ela me respondeu, começando a correr na direção do incendiário.

Aceno positivamente, e começo a correr na outra direção, não sem antes falar pra ela:

- Depois atacamos juntos - gritei.

- Isso, mas nada de matar, só incapacitar o homem - ela me respondeu, já se distanciando de mim.

- É claro. Somos herois, não assassinos - respondi de volta, pronto para minha ação.

Enquanto Adaptiva distraísse o incendiário, pretendo usar minha furtividade combinada com minha agilidade e meus sentidos aguçados para chegar por trás do vilão e, caso Adaptiva esteja em combate com ele, atacá-lo por trás, na altura de sua mochila. Minha intenção é saltar contra o incendiário e o agarrar pelas costas, usando minhas garras para cortar os tubos, para assim conseguir anular seu poder de fogo e confrontá-lo de igual pra igual - mesmo ele sendo um humano e eu um tigre.

Objetivo: Deter Incendiário (ND10)

Vantagens: Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Zona de Atuação: Barão da Conquista (+1), Efeitos da missão dos Churros (-1 em agilidade) = 5
Adaptiva
Adaptiva

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

06/06/15, 03:53 am
Sindicato.
15 horas.


- Como estão minhas habilidades de combate corporal, treinadora? Pergunta Adaptiva, após um árduo treino no sindicato. Seu corpo e uniforme estavam encharcados de suor, sua respiração ofegante e seus membros permaneciam em um estado de tremelico leve.

- Está enferrujada. Seus movimentos são bons, mas pode melhorar. Talvez seja por isso que ainda não teve sucesso em suas empreitadas. -
Retrucou a mulher, de braços cruzados, postura impecável mas ainda parecendo simpática. - Outra coisa... estas suas adaptações são um tanto estranhas, aleatórias e incompreensíveis para mim. Vá até o médico, veja se ele tem alguma novidade de seus poderes.

- Oss. - Saudava Adaptiva, com uma reverência. Demonstrou respeito à treinadora, porém, com um tanto de raiva. Achou a mestre um tanto insolente e arrogante, mas aceitou a ajuda sem retrucar. Adaptiva não estava em posição de reclamar.

Ela estava ali para melhorar. Suas habilidades até agora não lhe garantiram nenhum salvamento, ela sempre chegava tarde no local do crime e presenciava somente seus colegas heróis defendendo o povo e salvando o dia. Analisava, anotava e pensava sobre as ações dos outros heróis, afim de aprender com eles.

Passando pelos corredores do sindicato e indo até o médico, Adaptiva encontra um indivíduo familiar caminhando. Se tratava de um felino humanoide. O tigre era imenso, corpo coberto por pelos tigrados, uma longa cauda, patas e mãos grandes e com garras, e a cabeça semelhante a de um tigre real. Aquela figura não era estranha a ela, instantaneamente ela relacionou aquele sujeito ao circo. Resolveu realizar uma ação rara para ela: puxar assunto com o elemento.

- Conheci de vista um felino humanoide muito parecido contigo no circo. Seria você? Não conheci muitos tigres, pra falar a verdade. -
Fala Adaptiva, olhando para tigre e o observando ele se virar em sua direção. Ela se esforça para sorrir.

- Er... Acho que era eu sim - Responde tigre, um tanto encabulado.

- Talvez não me reconheça, não fiquei muito tempo lá. Como foi parar lá? Modelo de cereal pra crianças me parece melhor... Com um sorriso sarcástico, Adaptiva o provoca.

- Por que que me comparam com mascote de cereal? - pergunta tigre, inocentemente, ficando com um semblante sério em sequência - Eu... Não gosto muito de falar sobre como fui parar no circo. E, parando pra pensar, você realmente não me é estranha...

- Não sei porque... teu nome é Tony? Talvez seja por isso, tem um personagem do cereal com esse nome... Depois destas palavras, gargalhadas descontroladas e exageradas saíram da boca dela, que se achou estranhamente engraçada.

- Meu nome é Tigre, nem conheço algum Tony. Retruca o felino, com claro descontentamento.

- Tudo bem, nós vemos por ai. Da próxima vez, me leva um cereal. - Após essas palavras, ela se vira de costas para tigre e caminha em direção ao médico. Porém, ela lembrou de algo. Seus pais diziam que era falta de modos não se apresentar aos estranhos. Ela realmente não era um modelo de bons costumes e muitos menos de interação ou  pessoa extrovertida, mas tentava quando necessário.

- Meu nome é Adaptiva, caso queira saber. É meu "nome". Pronuncia ela, ainda caminhando, de costas para tigre. Em seguida, só prossegue em direção ao médico.



-~~-~~-~~-



Barão da Conquista.
19 horas.

Ela tentava se relacionar com as pessoas, ela realmente tentava. Porém, se sentia desconfortável a puxar assuntos, desenvolver conversas e por vezes achava muito chato dar atenção aos outros. Contudo, contatos e conhecidos se provaram uteis nas empreitadas como heroína. No começo. muitos dos crimes ocorridos na cidade, ela não tinha nem conhecimento antes de sair na mídia. Agora, depois de fazer alguns contatos, ela já até conseguia chegar na cena do crime antes do crime não estar mais lá. Conquanto, resolver crimes era outro assunto.

Lá estava ela, em Barão da Conquista. Fora avisada do ocorrido por um rádio policial, que tinha ganhado de um conhecido policial. A correria nas ruas era intensa, diversas pessoas corriam na direção oposta de Adaptiva. De dezenas de metros era possível avistar as chamas naquela rua em especifico. Um homem apaixonado por altas temperaturas executava seu perigoso hobbie contra o consentimento dos indivíduos ali presentes.

Correndo em oposição as vítimas e na direção do maníaco, ela avista tigre, o humanoide felino, fazendo o mesmo. Intrigada e ao mesmo tempo consciente da posição dele ali, resolve perguntar.

- Tigre! Esta aqui pelo mesmo propósito? Se sim, vamos!


- Bom, eu estava aqui pra passear, mas...  
- O que pretende? - Questionava Tigre.

- Eu vou distraí-lo, assim ele me ataca e você ataca ele pelas costas. Tenta danificar o equipamento do incendiário, e eu vou colocar a mão nas saídas das chamas, assim incapacitamos ele - Adaptiva  responde, iniciando  a corrida em direção do incendiário.


- Depois atacamos juntos - Tigre acena positivamente e começa correr na direção oposta à Adaptiva.

- Isso, mas nada de matar, só incapacitar o homem. ela responde, já se distanciando do felino.

- É claro. Somos heróis, não assassinos. - respondeu Tigre,  de volta, pronto para executar sua ação ação.

Adaptiva se postava a frente do incendiário, tentando utilizar toda seu carisma e graça possível para chamar a atenção do homem, mas isso parecia desnecessário perante seu amor por queimar coisas e pessoas.

- Amigão, acho que os bombeiros chegaram. Alias, essa música é joia, mas a ocasião pedia algo mais quente. -
Berrava Adptiva em frente ao piromaníaco, justamente para chamar sua atenção.

- Isso me lembra uma música do Kiss, o refrão é meio assim:


Get the firehouse
'Cause she sets my soul afire
Get the firehouse
And the flames keep gettin' higher -





Tentava cantar adaptiva, desengonçada e desafinada, com sua voz grossa.

Adaptiva pretende chamar a atenção do incendiário com suas provocações para distrai-lo, assim Tigre atacará por trás. Ela pretende resistir ao fogo, e colocar as mãos nos tubos responsáveis pela saída das chamas, para sobre-carregar a engenhoca. Após isso, ajudar tigre no embate corpo a corpo contra o inimigo.


Objetivo: Deter Incendiário [ND10]

Vantagens: Agilidade Aprimorada +  Acrobacias + Artes Marciais + Evolução Reativa = 5

ZN
: 0
Prisma
Prisma

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07/06/15, 04:51 pm
E la estava eu, em todos os outdoors e revistas. E olha que eu nem sabia que essa rede de Parques Aquáticos "Lagoa Azul" era tao famosa. Eu acho que tinha tirado a sorte grande, porque alem do job, que tinha uma remuneração otima, ainda tinha fisgado o renato, H-E-R-D-E-I-R-O, que, como bônus, ainda era gatinho.

O foda eh que com essa polemica de perfume da boticário rolando, ninguém tava me dando muita ideia, apesar de estar lindissima de biquini. Eu arrasando e nem trending topics no twitter eu era. Fala serio, pra mim a única coisa errada no comercial é viado usando perfume nacional - os que eu conheço usam tudo perfume importado. Esse povo ta fazendo boicote na empresa errada. Deviam fazer eh na Apple pra ver se o preço do Iphone cai pra eu poder trocar o meu.

No Sindicato, meu treinamento com a Sombria tava progredindo. Eu ja conseguia acertar a defesa dela ao inves de simplesmente ser lenta o bastante pra ela se esquivar de absolutamente tudo.

A Sombria era muito focada e tava sempre com a cabeca no trabalho. Ultimamente, porem, ela tava sumida do Sindicato. Era com ela que eu mais tinha contato no Sindicato, porque a gente tava sempre treinando, e por isso ela sabia da minha vida inteira porque eu nao consigo nao falar dos meus problemas. Sera que ela tava com algum problema? Ela nao parecia ter muitos amigos e nem parecia ser do tipo que desabafa, mas vai ver ela precisava de alguem insistente no pe dela e, convenhamos, nao tem ninguem mais insistente que eu. Decidi mandar uma mensagem e esperar pra ver se ela aparecia:

- Ok, hoje as 20h45 no Muzik la na Barao da Conquista. Voce precisa relaxar, se divertir. Eu nao te vejo ha dias. Prometo que nao vou te infernizar com os meus problemas. Noite das garotas. E nao, voce nao tem opcao e nem direito a negativa.] Te vejo la. XX

20h50

Ja no local combinado, Muzik, um famoso Pub de frente pra praia, nao demorou muito e Sombria finalmente deu as caras, em seus trajes civis.

Onde voce se enfiou? Nao te vejo ha dias. Trabalhando, aposto, sua workaholic masoquista. - questionou Lux, em tom de deboche.

Oi, Lux. – Responde a mulher loira que se aproxima, abrindo um sorriso. Ela retira a mochila cheia das costas, e se senta na mesa aonde estava sua aluna. — ... Me desculpe pelo sumiço. Eu deveria ter te ligado. E não, não foi por causa do trabalho. – Carol garante, assentindo com a cabeça.

Eu... Foi por causa do trabalho sim, na verdade. Eu decidi tirar uma folga. Por isso estou aqui. Noite das garotas! Haha! – Ela ri brevemente, dando três palmadas rápidas com as mãos.

Eu nao esperava te ver assim tao animada pra isso, pra ser sincera. Haha - respondeu Lux, um pouco incredula.

Mas e você, Lux? Como você está? Não está fazendo os exercícios físicos que pedi, tenho certeza. Não tem ninguém pra puxar o seu pé agora... – Comenta Carol, com um olhar reprovador.

Ah, eu tento, mas eh dificil manter a disciplina sem alguem puxando meu pe. Pra completar o renato descobriu que doce eh meu ponto fraco, e todo dia aparece com alguma coisa quando a gente encontra. - respondi, com peso na consciência mas feliz por ele se importar.

Ha algumas quadras dali, um grupo de pessoas se aglomerava em frente a um lugar onde ocorria uma festa pra Terceira Idade. Luzes intensas atravessavam as janelas do local, iluminando toda a rua. Tudo bem esquisito.

De repente, um senhor pegando fogo pula pra fora do lugar, enquanto um maluco saia do local portando um par de manoplas incandescentes, atirando chamas pra todos os lados. Sombria e eu nos levantamos depressa e nos olhamos no mesmo instante, de forma sincronizada, sabendo o que deveria ser feito.

Você tá com o seu uniforme?! – Pergunta a vigilante sombria, recebendo um positivo. – A praia tá ali na frente. Você tem o mar inteiro pra você. Mantenha ele ocupado pra mim, ok? Não precisa ser ousada e tentar algo arriscado contra ele, só se proteja e mantenha as rajadas de fogo dele longe das pessoas. Aquilo é uma espécie de lança-chamas, e eu vou inutilizar ela, mas eu preciso me aproximar por trás. Isso não é mais um treino. Eu confio em você, Lucena. Agora vai.

Objetivo: Deter Incendiário [ND10]

Vantagens: Hidrocinese + Combate + Carisma = 4

Conforme o plano que a Sombria bolou, seguirei pela praia pra canalizar o maior volume de agua possivel e manter o Incendiario ocupado, com o meu carisma, enquanto me protejo de seus ataques com minha hidrocinese. Moldando a agua em tentaculos, atacarei-o de frente, o distraindo e tirando o foco dele dos civis inocentes, para Sombria ataca-lo por tras e destruir seu equipamento.
Sombria
Sombria

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09/06/15, 04:27 am
O céu estava completamente límpido acima da Universidade de Nova Capital aquele dia. Em um banquinho qualquer do campus, estava sentada Carol, sua mochila recostada ao seu lado. Um pouco distante das áreas de movimento, e cercada por verde, havia a leve ilusão de que ela era a única pessoa presente em toda a instituição, tão calmo era o cenário ali.
É então que um homem de roupas sociais e pasta de couro, se assemelhando a o que um imaginaria ser um professor da faculdade, se aproxima do local, parando então de frente para o banquinho aonde a moça loira se encontrava. Ele acerta os óculos na sua face barbada, antes de se agachar em frente à moça, que até então parecia indiferente à presença do mesmo ali.

— Minha Rainha. — O homem faz sua reverência.

— ... Levante-se. — Após alguns segundos de silêncio ela responde, ainda sem nem mesmo olhar para o homem de cabelos grisalhos à sua frente.

Ele arruma a bainha da sua calça e suas meias pretas, antes de levantar e sentar-se no banco de pedra, no outro canto do mesmo.

— É um lindo dia, não acha? – Diz o homem, fazendo o mesmo que ela e não olhando para a mesma quando fala, fitando ao invés disso o céu. — Uma pena que há algo lhe atormentando.

— Como sabe disso? – Ela pergunta, se detendo de olhar pro lado.

— Sou seu Conselheiro Real, Carolina. É meu dever saber prontamente quando há algo de errado com você. – Ele retruca, com um sorriso de canto de boca.

— Eu precisava falar com você, Carlos. – A estudante de olhos azuis diz, cabisbaixa. —Sobre algo que fiz, e que vou fazer.

— Sou todo a ouvidos, Sua Majestade.

— Você já deve ter ouvido falar do caso do garoto Dudinha na mídia, certo? O menino morto em uma invasão da polícia no Cabrião. Eles também mencionaram que havia a suspeita de um vigilante envolvido no incidente.

— E eu imagino que esse suposto vigilante, se estivesse mesmo envolvido, teria falhado em salvar o garoto?

O silêncio sereno retorna por alguns momentos. O homem olha disfarçadamente para o lado, vendo a ex-monarca manter sua cabeça baixa, contemplando o nada.

— ... Entendo.

— E se esse vigilante resolvesse desaparecer depois disso, Carlos? Tivesse percebido que tentar ser um herói foi um erro desde o começo?

— ... Eu o apresentaria pra você, Kinjäne. – O historiador responde, agora olhando firmemente para Carol . —Você tem um dom especial, além de todas as suas habilidades físicas e capacidades mentais. Você tem uma chama dentro de si, capaz de dar esperança às pessoas. A inspirá-las a algo maior, mais importante que elas mesmas, e principalmente, dos erros e fraquezas que as limitam. É por isso que você é Nossa Rainha--

— Não, Carlos... Eu não consigo... Ser aquela mulher. Eu não sou mais ela. – Ela diz, passando as duas mãos no rosto, frustrada. —É como se esse outro mundo tivesse dissolvido aquela persona de mim. Eu não me... Sinto mais como nenhum desses nomes, ou títulos! É como se você falasse de outra pessoa, entende? E eu sou apenas a sombra dela...

— Então acho que chegamos à raíz do problema aqui, Carolina. – Ele faz uma pequena pausa, voltando a olhar pros estudantes apressados do campus, ao longe. —A morte desse garoto, Dudinha, trouxe à tona esse conflito que já existia em você. Talvez você se sinta como outra pessoa porque ninguém mais a conhece por quem você era de verdade. Não estamos mais em Casa; você não é mais conhecida como Leona, a Leoa Dourada. Ou Avi-Parii, a Ave-Mãe. E dado o nosso “acordo” com a PEGASUS, talvez nunca a conhecerão como tal.

— Você precisa achar seu novo nome. Vá atrás de quem a conheça de verdade aqui, nesse mundo, e descubra quem você é. Por mais que eu queira ajudar minha Rainha, infelizmente, eu sou apenas um fantasma do seu passado. Não vou servir de ajuda na sua empreitada.

Carol concorda com a cabeça, abrindo então um sorriso tímido. Ela fecha a distância entre eles e dá um abraço no historiador.

— Obrigada, Carlos. – Ela diz, ainda abraçada com ele.

— Estarei sempre aqui, Minha Rainha. – Ele responde, sorrindo. —Agora devemos ir, antes que os agentes da PEGASUS cheguem aqui.

A ex-monarca concorda e então ela se levanta, pegando sua bagagem e indo embora, enquanto ele permanece no local. Com as palavras de Carlos ainda ecoando em sua mente, a moça loira retira o celular do seu bolso, que estava desligado, e o liga novamente.
Como já esperava, inúmeras ligações perdidas, mas então notou uma mensagem de alguém:

”Ok, hoje as 20h45 no Muzik la na Barao da Conquista. Voce precisa relaxar, se divertir. Eu nao te vejo ha dias. Prometo que nao vou te infernizar com os meus problemas. Noite das garotas. E nao, voce nao tem opcao e nem direito a negativa. Te vejo la. XX”

Carol termina de ler a mensagem pensativa, e então abre um sorriso de canto de boca.

====
Barão da Conquista
20h50


“Carlos estava certo. Eu estou perdida.”

Carol se aproxima do Muzik Pub, em Barão da Conquista, trajando roupas casuais, nada elegante demais. Ela procura com os olhos por Lux, o alter-ego da heroína e sua aluna Maresia, até que acha a moça já sentada em uma mesa.

Onde voce se enfiou? Nao te vejo ha dias. Trabalhando, aposto, sua workaholic masoquista. - questionou Lux, em tom de deboche.

“Ninguém sabe quem eu sou. Nem mesmo eu mesma.”

Oi, Lux. – Responde Carol, se aproximando com um sorriso. Ela retira a mochila cheia das costas, e se senta na mesa aonde estava sua aluna. — ... Me desculpe pelo sumiço. Eu deveria ter te ligado. E não, não foi por causa do trabalho. – Carol garante, assentindo com a cabeça.

“Estou sozinha.”

Eu... Foi por causa do trabalho sim, na verdade. Eu decidi tirar uma folga. Por isso estou aqui. Noite das garotas! Haha! – Ela ri brevemente, dando três palmadas rápidas com as mãos.

Eu nao esperava te ver assim tao animada pra isso, pra ser sincera. Haha - respondeu Lux, um pouco incredula.

Mas e você, Lux? Como você está? Não está fazendo os exercícios físicos que pedi, tenho certeza. Não tem ninguém pra puxar o seu pé agora... – Comenta Carol, com um olhar reprovador.

Ah, eu tento, mas eh dificil manter a disciplina sem alguem puxando meu pe. Pra completar o renato descobriu que doce eh meu ponto fraco, e todo dia aparece com alguma coisa quando a gente encontra.

Há algumas quadras dali, um grupo de pessoas se aglomerava em frente a um lugar onde ocorria uma festa pra Terceira Idade. Luzes intensas atravessavam as janelas do local, iluminando toda a rua. Não demora até que, de repente, um senhor pegando fogo pula pra fora do lugar. De lá, sai um homem portando equipamento incendiário moderno.

“Lança-chamas. Poderia reconhecer um de longe. Reze para nunca reconhecer um de perto.”

Carol se levanta em sincronia com sua aluna, e acabam por se entreolharem ao mesmo tempo.

Você tá com o seu uniforme?! – Pergunta a vigilante sombria, recebendo um positivo. – A praia tá ali na frente. Você tem o mar inteiro pra você. Mantenha ele ocupado pra mim, ok? Não precisa ser ousada e tentar algo arriscado contra ele, só se proteja e mantenha as rajadas de fogo dele longe das pessoas. Aquilo é uma espécie de lança-chamas, e eu vou inutilizar ela, mas eu preciso me aproximar por trás. Isso não é mais um treino. Eu confio em você, Lucena. Agora vai.

“Eu conhecia como lança-chamas funcionavam. Ainda me lembrava do calor que elas emitiam quando as usava. Nada mais agressivo e aterrador do que ver uma floresta inteira coberta em chamas.

Gás ou combustível líquido, lança-chamas não têm tanto segredo assim. Vou cortar o barato daquele maníaco o mais rápido possível.”


Sombria seguiria o plano, sairia do local vestida com seu uniforme, e tentaria se aproximar de Incendiário sem ser notada. Ainda mantendo uma distância, ela jogaria o seu Yakan para enrolar em cada um dos tubos que bombeavam o liquido ou gás inflamável para as manoplas, e com um puxão tentaria arrancá-las, inutilizando a arma. Caso ele se virasse contra ela, usaria sua agilidade e acrobacias para se esquivar das chamas, e usaria suas bombas de fumaça para conseguir sumir da vista dele. Caso conseguisse arrancar os tubos, pediria imediatamente para Maresia jogar água contra ele – e evitar uma explosão de chamas por causa do vazamento dos tubos – e terminaria o serviço com um golpe para desacordá-lo.

Acrobacia: 1 + Agilidade: 2 + Arma (Yakan-Boleadeira): 2 + Bombas de Fumaça: 1 + Ciências: 1 + Combate: 2 + Traje de Combate: 1 + ZN 0
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

09/06/15, 04:49 pm
Atuando como vigilante em nova capital, Cybernética não perdeu a oportunidade de manter contato com os heróis que a ajudaram neste caminho, sempre que possível gravando entrevistas e tirando algumas fotos para sua página no facebook. Entre os heróis dessa lista, sua rival de internet, Vital. Ambas mantiveram contato após o incidente do ônibus em chamas no Setor Industrial, do qual Mariana ainda relutava em admitir que foi superada por Samanta. Entretanto quando não estavam discutindo sobre popularidade e atos heroicos, ambas concordavam em investigar os incêndios criminosos que vinham surgindo em Nova Capital, atribuindo os incidentes a “Incendiário”.

Barão da Conquista.
21 horas.

Ao entrar em barão da Conquista, no cruzamento da Avenida Cometa, passa-se por faixa dizendo “5º Baile da Terceira Idade do Salão de Dança Mimulos”. Nesse momento Cybernética se dirigia a um Outback próximo a orla da praia, local do encontro marcado com Vital, ambas pretendiam agir juntas essa noite, realizando uma vigia no bairro, provável local onde incendiário foi avistado pela última vez, além do mais, isso iria selar a amizade entre ambas.

~Cybernética
Já to chegando Vital, já conheço o lugar, fechei uma parceria para usarem minha imagem num estúdio de publicidade ai perto, mas no final eu não achei que eles conseguiram representar bem minha personalidade 21:01
– Mentiu Mariana apenas buscando impressionar a rival.

~Vital
Conheço uma agência de publicidade que trabalha com ração animal, era essa? 21:01

~Cybernética ╭∩╮( ͡⚆ ͜ʖ ͡⚆)╭∩╮ 21:02

~Vital
Então, cheguei aqui porque uso um meio de transporte alternativo, não demore muito Gata, sabe como é, demorou para o encontro é menos pontos na hora de ir para cama! HAHAHAHAHAHAHA 21:02

~Cybernética
No final o que vale é a soma da conta bancária :* 21:03

Respondeu Mariana pouco antes de avistar Vital e acenar para ela. E Não demorou para as suspeitas de Cybernética se provarem verdadeiras, logo começou a receber noticias sobre o incêndio e o provável local do ataque de Incendiário.

-Há sabia, é ele, e próximo daqui, provavelmente você deve estar se perguntando “como ela fica sabendo das coisas tão rápido?” , programei meu feed de noticias para palavras-chave, incêndio,homem estranho, barba óculos, etc

-Bora lá – Disse Mariana enquanto materializava seus patins, antes que Vital sequer cogitasse leva-la.

Ambas chegaram facilmente ao local, Incendiário parecia estar querendo chamar a atenção de todos heróis da cidade, apontando poderosos jatos de fogo para os céus, além de ser visível o estrago que já havia causado. Cybernética já começava a formular uma estratégia e esboçar o que tinha em mente para Vital. Sacando seu smartphone e baixando uma planta esquemática do lança-chamas que Incendiário usava para espalhar o caos.

A vlogueira pretendia atrair a atenção de incendiário usando de seus construtos para se defender de possíveis rajadas, além de projetar uma armadura leve em torno dos braços e pernas. Aguardando para que Vital use de suas rajadas para atordoar Incendiário, o suficiente para que Cybernética tenha oportunidade de desabilitar o lança-chamas, sem que haja risco de explosão.

Materializar construtos (+2) + Manipular construtos (+1) + Computação (+1) + ZN (0)

Imagem Incendiário:
Spoiler:
Vital
Vital

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

09/06/15, 07:51 pm
Barão da Conquista.
21 horas.

- Porque a Gaby entrou em Rage depois que disse que ia sair com uma amiga? Fazia uma cara de pensativa até cair a ficha e dar com a palma da mão na testa.

- Sou muito idiota, to falando, ainda vou me foder com essa minha vida dupla de combatente do crime...

Esboçava uma cara meio triste enquanto pensava em como iria encontrar rastros do "incendiário" com Cyber, estava voando perto do litoral, dessa vez usava um óculos de proteção e um jaqueta de couro toda surrada. Então logo recebia uma mensagem no celular.

~Cybernética
Já to chegando Vital, já conheço o lugar, fechei uma parceria para usarem minha imagem num estúdio de publicidade ai perto, mas no final eu não achei que eles conseguiram representar bem minha personalidade 21:01

~Vital
Conheço uma agência de publicidade que trabalha com ração animal, era essa? 21:01
Ria olhando para o celular tirando com a cara de Cybernética.

~Cybernética ╭∩╮( ͡⚆ ͜ʖ ͡⚆)╭∩╮ 21:02

~Vital
Então, cheguei aqui porque uso um meio de transporte alternativo, não demore muito Gata, sabe como é, demorou para o encontro é menos pontos na hora de ir para cama! HAHAHAHAHAHAHA 21:02
Dava mais umas risadas com o trocadilho.

~Cybernética
No final o que vale é a soma da conta bancária :* 21:03

Logo olhava a frente e via Mariana acenando, então acelerava até chegar na garota que vinha com o smatphone na mão com noticias do incendiário:

-Há sabia, é ele, e próximo daqui, provavelmente você deve estar se perguntando “como ela fica sabendo das coisas tão rápido?” , programei meu feed de noticias para palavras-chave, incêndio,homem estranho, barba óculos, etc

-Bora lá – Dizia a garota correndo logo formando patins de pixeis e indo na frente, ficava por um tempo com uma cara de tacho a olhando partir e logo ia voando atrás até encontra-lo.

O plano das duas era o de distrair e atrasar o incendiário o atacando com rajadas leves da cabeça para confundi-lo e atordoa-lo, voando em zig zag para não ser atingida até que Cybernética consiga se defender e preparar o momento que tentaria desligar os lança chamas, sempre com o cuidado para não ser acertado pelas chamas, e se possível o seu desarme iria o acertar vários golpes até que ele caia desacordado.

Objetivo:
Deter Incendiário.
Proteger e ajudar Cybernética a todo custo.


Voo (1) Rajadas de Energia (2) Combate (1) Luvas (1)
Chip
Chip

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

16/06/15, 01:11 pm

Resolução

A badalada região litoranea de Barão da Conquista sofria agora com as ações de Incendiário, que como uma criança, ria e se divertia ateando fogo em carros e estabelecimentos, sem se preocupar com as consequências. A música de Tom Jones tocava num loop infernal, mas Lucas não se cansava de cantar e improvisar uns passos de dança, lançando suas chamas no ritmo da canção.

Mais um carro explodia com as chamas, seguida de uma alta gargalhada. Porém, um grande jato de água surgiu por cima de sua cabeça raspada e apagou as chamas do veículo. E outras em seguida, apagando parte do fogo nos estabelecimentos mais próximos.

- Olha aqui carequinha, esse lance de fogo e água, você sabe como acaba, né? – Lucena “Lux” Mayer, conhecida também como Maresia, gritava da beira do mar, chamando a atenção do pinomaníaco.

- Ahh, Maresia... – Ele disse, cessando as chamas por um momento e andando lentamente até a beirada do calçadão, onde parou. – Minha nemesis... você não sabe como eu era louco pra te conhecer. – Apontou suas manoplas na direção da garota e duas poderosas chamas foram disparadas, forçando a garota a se esquivar para o lado numa cambalhota pela areia molhada, graças aos treinamentos com Sombria.

- Ai, que saco, agora to cheia de areia no cabelo. Olha o que você me fez fazer. – Nervosa, Maresia, fez um movimento com as mãos e um tentáculo de água subiu pelo céu noturno na direção de Incendiário, que mira suas manoplas para o chão lançando suas chamas e desvia com um desastrado voo para trás.

- Me desculpe lindeza, não queria isso, é que eu realmente to muito empolgado de encontrar a garota propaganda da “Lagoa Azul” – O tentáculo de água para por um momento no ar, Incendiário tinha a atenção de Maresia. – Achei ridículo como mal comentaram sobre você de biquíni, só deram atenção para uma propaganda besta.

- EU SEI! – Lux gritou animada. – Aff, esse maldito é esperto – Disse em seus pensamentos, deixando soltar um sorriso de canto. – Aí, carequinha, até que você me surpreendeu nessa.

Incendiário aproveitava a deixa para atacar a heroína novamente. Mais duas chamas saem com uma potência maior ainda, e são impedidas de atingir a hidrocinética graças a um escudo de água que se formou ao redor dela. O vilão, entretido com a rivalidade mal percebeu quando algo puxou sua manopla para trás.

Quando ele olhou para trás, outra heroína se colocava contra ele.

- Hmmm.. você.. eu também te conheço.. – Incendiário continuava lançando chamas em Maresia com uma das mãos, mas com a atenção voltada para a outra heroína. – Já sei!! Sombria não é mesmo? Sabe, eu queria dizer que...

Um forte jato d’água interrompe o Incendiário e o joga longe dali. Sombria olha séria para a jovem Lucena.

- O que foi? – Maresia pergunta, se sentindo repreendia.

As duas heroínas correram lado a lado na direção que Incendiário fora jogado, mas não o encontraram. Era difícil ver com tantos focos de incêndio ao redor. Repentinamente duas chamas crescem aos céus, e mais duas correm pelo ar na direção de Maresia, que ficava em desvantagem longe da água.

Num ato instintivo, Sombria empurra a garota para o lado e é atingida pelas chamas. Quando Incendiário surge por cima de um carro ele vê a figura de Sombria agachada, protegida pela capa que já a salvara de chamas em outra ocasião.

Ela se levanta rapidamente atacando Incediário com sua yakan-boleadeira, dessa vez com sucesso. Em sua primeira tentativa, ela não esperava que os tubos que ligavam fossem tão resistêntes, mas foi o bastante para idenficar a fraqueza daquela tecnologia. Então, em seu segundo ataque, mirou exatamente no ponto de ligação de um dos tubos com a manopla e conseguiu desvencilhá-los.

Irritado, o piromaníaco lançou uma única e constante chama contra Sombria, forçando a heroína a se desviar pulando por cima de carro e dando cambalhotas no ar.

- Sabe Sombria. – Começou a falar novamente. – Pelo visto você não conhece tanto essas novas tecnologias. – Mirou sua manopla afetada e atirou uma chama nem de perto tão potenta quanto a outra, mas ainda assim surpreendeu a ex-monarca.

Continuou caminhando, seguindo Sombria enquanto atirava suas chamas.

- Eu realmente fico impressionado, você conseguiu salvar aquela stripper vagabunda mas... – Cessou as chamas por um instante. - ...deixou o garotinho na favela ser baleado?

- Como você.. – A heroína novamente surpresa começou a frase.

- Como eu sei? – Interrompeu. – Tenho meus contatos. – E voltou a lançar outra chama numa Sombria que aparentemente estava vulnerável.

Quando as chamas estavam prestes a atingir a heroína, outro escudo d’água surge do chão.

- De nada viu? – Maresia gritou.

Incendiário não havia percebido que Sombria o conduzira até a areia novamente numa jogada bastante esperta. Longe do mar e cercado em chamas, sua parceira, Maresia, não teria tanta vantagem quanto ali, como todo o mar a sua disposição.

- Hahaha.. vocês loirinhas estão bem espertas. – Incendiário então atacou novamente, lançou suas chamas mais poderosas contra Maresia, que se protegia com escudos d’água que saíam do mar, e uma chama cada vez mais fraca contra Sombria, que sumira no meio da fumaça de suas bombas. – Mas senhoras, sinto muito em lhes dizer que esse jogo está prestes a acabar. – Disse enquanto atacava.

Porém, agora ele estava entre as duas heroínas novamente, e sua atenção dividida o fadaria ao fracasso. Numa jogada sincronizada, Maresia atacou Incendiário com vários tentáculos cheio da água do mar, apenas distraindo o vilão para que Sombria atacasse com sua yakan-boleadeira novamente, desvencilhando o segundo tubo da segunda manopla.

De qualquer maneira, aquela espécie de mochila tecnológica em suas costas ainda era essencial para o lança-chamas, e de fato alargou a vantagem das vigilantes contra o Incendiário, que agora lançava fracas chamas contra as duas.

Sombria avançou, começando uma sequência de socos e chutes que eram recebidos por um homem que já não tentava mais atacar, como se tivesse desistido. Um último chute, na altura do peito, foi o necessário para derrubar o homem na areia, mas não desacordá-lo.

O homem retirou sua máscara, revelando um rosto jovem porém cansado, com uma grande barba precocemente grisalha. Ele se levantou com dificuldade, e com um profundo olhar para as heroínas, fez o último ato daquela noite.

Apertou um botão da manopla e um líquido inflamável espirrou por elas espalhando por todo seu corpo, e em menos de um segundo uma fagulha cobriu seu corpo em chamas. Gritos de agonia puderam ser ouvidos, enquanto vários curiosos voltavam para assistir. Sombria e Maresia ficaram paralisadas, assustadas com o ato surpreendente do homem.

- MARESIA!! – Sombria gritou para a jovem, que permaneceu estática. – MARESIA!!! – Somente após o segundo grito a jovem hidrocinética reagiu, e movimentando suas mãos fez uma enorme bolha d’água saltar do mar e apagar o corpo em chamas, revelando a pele completamente queimada.

- Eu te avisei, carequinha. - Disse, com pesar.

____________________

Em algum lugar da cidade
Alguns dias depois


A sala branca revelava um quarto de hospital, mas a aparelhagem avançada não podia ser encontrada em nenhum dos hospitais de Nova Capital. Na maca estava o homem que aterrorizara Barão da Conquista dias antes, com o corpo completamente queimado, e ainda inconsciente. Do lado de fora, observando por uma parede de vidro, estavam um homem de jaleco branco e um homem de terno cinza de óculos.

- Conseguimos trazer o jovem Lucas Fernandes para nossas instalações, senhor, como foi requisitado. – Relatava o homem de jaleco. – E creio que nossos aparelhos daram conta de recuperá-lo, mas devo dizer ao senhor, nunca, na minha carreira, vi algo parecido. Nesse estado qualquer outro já teria morrido, mas esse jovem tem uma enorme vontade de viver, uma chama viva dentro dele.

O homem de terno cinza e óculos deu um sorriso diabólico assustador e saiu andando pelo corredor.

____________________

Rolagem de Dados:
Sombria:

Acrobacia(1) + Agilidade(2) + Yakan-Boleadeira(2) + Bombas de Fumaça(1) + Ciências(1) + Combate(2) + Traje de Combate(1) + ZN(0) = 10

Maresia:
Hidrocinese(2) + Combate(1) + Carisma(1) + ZC(1) = 5

Sombria(10) + Maresia(5) = 15. Sucesso Automático

Sombria e Maresia ganham 5xp cada. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Cybernética ganha 2xp pela imagem do Incendiário.

Incendiário:
Sombria
Sombria

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16/06/15, 07:48 pm
Brincadeira de Herói



Era fim de tarde em Nova Capital. Do lado de fora de um shopping, um homem forte de roupas sociais, com sacolas na mão, permanecia parado perto da entrada para o estacionamento, em meio às pessoas que trafegavam o local. João olhava para os prédios altos da região, e o horizonte alaranjado, indicando o fim do dia e o começo da noite. Um sentimento de ansiedade e excitação o consume, pois aquela noite seria a noite.
Ele iria finalmente vestir o seu uniforme de vigilante mais uma vez, e se tornar o herói Metálico. Só de pensar naquelas coisas, seu corpo já implorava por ação, por movimento, e principalmente, de tomar sua forma mais poderosa, reluzente.

– Amor! – Uma mulher se aproxima do vigilante secreto, com uma garotinha de poucos anos nos braços e outra já adolescente, andando de braços cruzados logo atrás dela. – A Dara já tá morrendo porque ela não consegue passar dois minutos fora de casa, então vam’bora.

Com vocês eu nem aguento nem um minuto mesmo não... – A menina responde, rolando os olhos em seguida e suspirando.

– Ótimo, agora que sabemos que somos todos uma família unida e feliz, vamos embora. – O pai responde, desinteressado no “drama” todo.


O homem então lidera a sua família na direção do estacionamento e tira as chaves do seu carro da sua bermuda, destravando o veículo utilitário esportivo entre as vagas vazias e permitindo a entrada de todos. Os quatro adentram o carro, os filhos colocados atrás e os pais se sentando na frente, se ajeitando para sair dali. O pai liga o rádio.




– Coloca o cinto, Dara.

– Tá bom, mãe, eu vou colocar...

– Não é depois não, é agora.


Enquanto João arrumava seu assento, ele percebe a aproximação de um homem de calça jeans escura e jaqueta até a sua janela, a do motorista.


– Dá licença amigão.

– Eu tô com pressa amigo... – Responde o pai de família, olhando para o homem e então parecendo reconhecê-lo.


– Isso é pra você não sair por aí brincando de herói, filho da puta.


Rapidamente, o homem tira as mãos dos bolsos da jaqueta, portando uma pistola numa delas. De repente, a pele de João fica completamente metálica, milésimos de segundo antes de tomar um tiro no ombro, que ricocheteia e sai imediatamente pelo pára-brisa. A mulher do vigilante dá um grito, à medida que ele consegue agarrar a pistola e desviá-la antes que o homem desse mais tiros, mas logo, outros dois homens de vestes iguais e capacetes de moto aparecem se aproximando em frente ao carro, preparando seus fuzis de assalto e atirando logo em seguida.

João apenas vê dois tiros acertarem a cabeça da sua esposa, antes dele mesmo ser alvejado com diversos tiros por todo o corpo. Mesmo com sua pele metálica, os tiros de alto calibre faziam os mesmos furos no seu corpo de metal que eram feitos na lataria do veículo. Sangue se espirra por toda as janelas do carro, numa cena brutal de uma execução de uma família inteira. Em dado momento, os tiros param, e os dois homens recarregam seus fuzis. Não havia mais música, o rádio destruído pelos tiros.
O primeiro homem, o único sem capacete, guarda sua pistola novamente, se virando para os comparsas.


– Me dá a arma! Manda ela! – Grita o rapaz, que recebe a arma depois de trocarem seu clipe. Ele então observa a família executada dentro do carro, e então mirando em suas cabeças, volta a atirar em cada um, garantindo suas mortes.


Quando chega a vez de João, porém, ele reage de repente. Ele abre a porta do carro com toda força, acertando e derrubando o assassino. Ele então sai correndo por trás do carro, em direção à entrada do shopping, em meio à multidão que ou fugia ou assistia tudo chocada. Os outros dois homens ainda tentam atirar contra o homem, mas erram a maioria e têm o resto dos seus tiros ricocheteados, por pegarem em ângulos ruins do corpo metálico do vigilante meta-humano.

O alvo dos três homens ainda não estava morto, então eles recarregam suas armas novamente e vão atrás, indiferentes com a multidão de pessoas ou seguranças do shopping. Já dentro do shopping, Metálico corria como podia, chorando muito e gemendo de dor, enquanto deixava um rastro inevitável de sangue para trás. Com o celular em suas mãos trêmulas, ele liga para um número, mas que não era o 190.


Era o número de emergência do Sindicato.



Objetivos:

- Deter os três assassinos: ND6, cada.
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

19/06/15, 07:24 pm
Por tantas e tantas vezes Fabio perguntava-se se estava preparado para lidar com todos os eventos que outrora ocorriam em sua vida, porém em meio a tantos questionamentos o menos claro e ainda sem resposta era: Porque ele? Diante da lista de nomes de todos os ecologistas mortos (ou desaparecidos) na cidade - parte deles seus amigos pessoais da universidade - por que as forças da natureza escolheram justamente a ele para defender não só o verde, mas também os fracos e oprimidos que vivem em meio a metrópole devastada pelas batalhas épicas dos super seres. Será que as preces de seus pais por ele foram tão fervorosas assim? Se perguntava o jovem. A fé deles teria sido mais forte do que a dos entes queridos daqueles que perderam suas vidas injustamente depois da última manifestação pró-floresta?

Já haviam se passado uns três meses desde que Fabio fundira seu corpo e mente ao do espírito guardião das florestas e algumas semanas que o convite de se unir ao sindicato dos vigilantes da cidade havia sido dado. Juntamente com o convite, recebeu também um celular que constantemente recebia mensagens anônimas indicando locais e descrições de chamadas solicitando auxílio do herói mais próximo da área em questão. Mesmo diante disso, o garoto ainda tentava levar sua vida normal, para falar a verdade era o que ele mais queria, mas lidar com as mudanças repentinas de seu corpo e dividir a mente com uma entidade sobrenatural enquanto ajudava a proteger os pobres inocentes moradores de Nova Capital não era uma tarefa fácil. O celular lotado de chamadas do sindicato tocava mais uma vez sobre a mesa da biblioteca da UNC onde o garoto tentava estudar. Fabio ignora, reluta, mas por fim vê a mensagem: Um dos vigilantes locais acabou de pedir por socorro no shopping de Barão da Conquista bairro próximo a UNC. Não há muitos detalhes na mensagem, por fim ela só menciona que é um caso para ser tratado em caráter de URGÊNCIA.

Com o livro em mãos fingindo que o lia Fabio ainda buscava resolver os questionamentos que lhe martelavam a cabeça. Ali perdido em meio as reflexões sobre a “aberração” que havia se tornado Fabio lê novamente a mensagem. O visor do celular parecia que o desafiava. Estava ali, bem à sua frente, a razão pelo que havia sido escolhido para receber seus poderes. Ajudar as pessoas. Salvar a cidade. Levar á justiça aqueles que um dia feriram seus amigos e saíram em pune. Essa era a razão. Seu coração sempre esteve inclinado a ajudar os seres desse planeta, não só o verde, mas todos que nele habitam. Por isso ele havia sido escolhido. Ele só não queria aceitar essa verdade. Não se sentia capaz. Porém, mesmo com as mãos trêmulas Fabio aceita seu chamado e no caminho ao transformar-se no herói Druida se dirige ao destino. Agora, na forma de uma planta viva seu corpo formado por galhos e folhas cortava os ares dos prédios deixando cipós para trás. O rosto do herói agora focado só pensava em uma única coisa: Deter aqueles criminosos.

- Quer saber, eu poderia estar morto, mas esse cara...essa coisa que está dentro de mim... me escolheu!  Me escolheu para mudar a vida das pessoas, fazer coisas que como Fabio Castro eu nunca conseguiria. Eu não vou mais ter medo. Agora eu posso ir mais além!  EU VOU PEGAR ESSES CARAS!

Objetivos:  Deter um dos três assassinos: ND6

Ação: De longe Fabio avista o último dos criminosos correndo em meio à multidão. Druida adentra o shopping e pretende se por á frente do indivíduo alertando-o: - Parado! Largue agora sua arma. Você está colocando outras vidas em risco. Pare agora ou terei que tomar uma atitude mais drástica!

Imaginando que o criminoso não se entregaria fácil Druida em sua forma de planta pretende contar com sua carapaça amadeirada para resistir a possíveis disparos do meliante enquanto prepara com sua Fitocinese plantas rasteiras para enviá-las pra cima dele na intenção de imobilizá-lo por completo envolvendo-o em seu emaranhado ninho da natureza. Caso obtenha sucesso aguardará que as autoridades policiais tomem a providência.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)
Atieno
Atieno

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22/06/15, 10:59 am
Barão da Conquista, aprox. 17:00

Caminhava pelas ruas do Barão da Conquista, na região próxima à minha casa, perto da Biblioteca Nacional. Após um dia quente e ensolarado, dia este que tirei para fazer uma caminhada - ao mesmo tempo que fazia uma vigilância "a paisana", já retornava para minha residência.

No caminho, dei de frente com uma vizinha minha, a Dona Esmeralda. Ela, já uma senhora de idade, era uma das poucas pessoas que queriam se aproximar de mim. A senhora, baixinha até para os padrões humanos, de cabelos brancos e pele enrugada, muito carinhosa, vinha carregando uma cesta com algumas roupas. Uma farejada rápida me fez sentir cheiro de naftalina, mas apenas isso, sem contar outros cheiros dos arredores. Ela me diz sempre para eu a chamar de vó Esmeralda, por que, segundo ela, eu era parecido com um neto seu... Por mais estranho que isso pareça. Só que todos a chamam de vó, então não serei eu que serei diferente.

- Tigre! - gritou Esmeralda, acenando para mim.

- Oi, vó Esmeralda. - respondi, me abaixando para olha-la nos olhos.

Ela me abraçou forte... Muito forte mesmo! Pra uma idosa, ela é bem fortinha, hein? Me forçou até a me desvencilhar dela.

- Então, tá passeando? - perguntei, com a plena certeza de que me arrependeria de escutar a resposta.

- Que nada, meu filho. Acredita que a menina que passa minhas roupas ficou sem carro? Aí, dá pra acreditar que eu tive que ir até o Bairro Vertical pra pegar essas roupas? Meeeu Deus do céu, eu não aguento mais andar tanto assim, eu já tenho 75 anos! Por que aquela menina não se tocou de que eu precisava das roupas por que tenho um sobrinho que mora lá em São Paulo que vai se casar aí precisava das roupas por que meu vestido está dentro dele e eu quero ver se acho algo fofinho que nem você pra dar para meu sobrinho querido. Ah, Tigre, você não faz ideia de como meu sobrinho é danado, lembro que quando ele tinha uns 4 anos ele quase me de um banho de água fervente nossa ele foi lá e pegou...

Podem acreditar ou não, mas esse papo levou quase uma hora. Eu fiquei apenas escutando, imaginando as mais diversas formas de sair dessa conversa, doido para ir para casa. Foi aí que meu celular tocou. Ainda estava aprendendo a mexer nesse treco, mas ia me virando. Quando vi, era um número bloqueado. "Sindicato", pensei na hora.

- Vó Esmeralda, desculpa eu estar te interrompendo, mas eu preciso atender. - disse, com o celular na mão. A reação dela, no entanto, era inesperada para mim. Ainda que eu a conheça, esse sentimento era algo que eu nunca tinha visto ela demonstrar.

- Ah, meu filho, me desculpa, viu? Achei que a conversa tava boa, eu não queria tomar seu tempo, mil perdões meu filho - ela me respondeu, empunhando a cesta de roupas.

O telefone continuava a tocar, eu já ficava desesperado, e não queria decepcionar a vovó.

- Vó Esmeralda, vamos fazer assim: Hora que eu voltar pra casa, dou uma passada na sua. Até caço aqueles ratos que a senhora reclamou. Eu gostei muito de falar com você, mas eu preciso ir agora. Até mais tarde

Mal me despedi direito e saí caminhando, atendendo ao telefone. Acabei até arranhando a tela, pra aprender a guardar as garras antes de usar o celular. Uma voz respondeu, já dizendo sobre um caso de um ataque a um vigilante no shopping do Barão da Conquista. Bom, eu estou muito perto do shopping, então não vai ser difícil chegar. Usando minha super agilidade, chego no local em pouco tempo.

Chegando lá, havia uma série de pessoas correndo para fora da área. Adentrando o shopping, corri pelo estacionamento, passando ao lado de um carro destruído. O cheiro exalado daquele carro era horrível, e por isso nem parei para averiguar, continuei a correr para dentro do shopping.

- Deus do céu, o que fizeram aqui?

Lá dentro, passei a usar minha furtividade, para ir me esgueirando pelos pontos de esconderijo mais fácil. As pessoas correndo me indicavam o caminho pelo qual eu deveria seguir. Olhei para baixo, e vi o sangue no chão. Sentindo seu cheiro - o que me incomodou um pouco - e vendo a trilha vermelha deixada, apertei mais o passo, pois poderia estar com pouco tempo.

Após muito correr, vejo alguns homens perseguindo outro metálico e atirando. Os gemidos eram bem audíveis por mim, e atiçavam meu instinto heroico. Furtivamente, então, fui seguindo um dos atiradores, me guiando pelos sentidos aguçados. Meu movimento precisava ser rápido, então pretendo usar minha agilidade para ficar no mesmo passo do atirador - ainda estando furtivo - e saltar contra a lateral de seu corpo, para tentar derrubá-lo e, depois, tentar desarmá-lo, usando minhas garras para lhe fazer cortes e arranhões nos braços. Por fim, pretendo atacar-lhe utilizando meus recursos de garras e presas, além de socos e chutes, para derrotá-lo.

Objetivo: Deter um dos assassinos (ND6)

Vantagens: Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Área: Barão da Conquista (1) = 6
Caveira FH
Caveira FH

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

23/06/15, 08:34 pm
Base secreta do Sindicato. Duas semanas atrás.

Sentados em uma das mesas do refeitório do Sindicato Katya e João conversavam sobre uma fuga que impediram juntos horas atrás.

....Hahaha fala sério, você viu a cara daquele assaltante depois que você capotou o carro deles na fuga? O mané parecia ter visto o capeta! Nunca vi ninguém correr daquele jeito, nem o Neon.      
- Uma corrida curta, diga-se de passagem. Acredita que fiquei com dó dele depois de tudo?  
Como alguém corre daquele jeito e nem olha pra frente? Doeu até em mim aquela trombada que ele deu em você. Eu vi os dentes dele caírem no chão hahaha

- É serio? Hahaha  eu sou um cara durão! Pelo menos minha esposa acha....  
- E como ela está?
- Chata como sempre! Brincadeira, eu amo aquela mulher, não sei o que faria sem ela e minhas meninas.
- Sei como é, também sou assim. As vezes tô na rua correndo perigo, mas minha preocupação está em casa.
- As vezes concordo com o que dizem por ai: Pessoas como nós deveriam viver sozinhas, entes queridos são um ponto fraco.
- São, mas nada disso faria sentido sem eles. Família é tudo!
- Sábias palavras! Meu maior medo é acontecer algo com a minha...

-------------

Barão da Conquista. Agora

- Já tô no bairro, qual a posição dele? Dizia Atômica em seu comunicador a base do Sindicato, enquanto voava como um foguete rumo ao local indicado.
- Ok, tô perto. Mais alguém vindo? ... Certo, aguardando os dois! Mandem Ambulâncias pro local.

Ainda nos céus, a primeira a se juntar a Katya, foi Imã, heroína com quem já havia trabalhado anteriormente.

- Parece que vamos trabalhar juntas novamente... Diz Atômica a jovem colega.
- Uma pena ser sempre em situações assim...Responde a jovem, num tom sério. Era possível notar o semblante preocupado das duas.
- Er... Você sabe o que aconteceu lá? Fui chamada com urgência, mas não entendi muito bem...
- Três caras armados atacaram o Metálico com a família e... eu não sei ao certo... Precisamos pensar num plano de ação Com lágrimas nos olhos Katya mal conseguia falar sobre o ataque, queria ela acreditar que aquilo não era verdade. Mas precisava deixar a emoção de lado e se focar na missão.
- Eu posso entrar primeiro, sem chamar muita atenção, retiro as armas dos três e posso usa-las contra eles...
- Certo, então eu entro em seguida com um ataque direto e... Um assovio corta a conversa das duas.

Uma moto corria em alta velocidade abaixo da dupla como se as seguisse. Era Fera. Elas abaixam um pouco e deixando o vigilante as alcançar.
- Olha dava pra ouvir o tititi das comadres aqui de baixo, alias esse plano tá meia boca e tem uma falha enorme: Vocês esqueceram do bonitão aqui! Diz Fera apontando para si mesmo.
Com um semblante sério Katya apenas da continuidade ao plano, não havia tempo para perder com brincadeiras ou discussões desnecessárias.
- Ok. Eu entro depois da Imã, com uma explosão de energia, isso vai  tira-los do foco e de perto do Metálico. Em seguida nós partimos para uma ação direta...
- Tá ai um bom plano, e eu ainda entro depois de um show de luzes hahah

Ao chegarem no local, os três se posicionam.
Ímã seria a primeira a entrar em ação, usando as armas destes contra os mesmos, como o combinado. Atômica entraria logo em seguida, causando uma pequena explosão energética, a fim de afastar os inimigos de Metálico. Enquanto Ímã tentasse ajudar o herói ferido, Fera e Atômica utilizariam a força bruta num ataque físico para derrubar dois dos vilões. O último ficaria para Imã finalizar.

Deter 1 assassino: ND 6

Vantagens: ZC: 1, Controle de Energia: 2, Super Força: 2, Super Resistência: 2, Vôo: 2


Última edição por Atômica em 25/06/15, 11:14 pm, editado 2 vez(es)
Índigo
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[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

23/06/15, 11:10 pm
Dani estava tirando um dia de folga de sua vida habitual. Resolveu encontrar alguns amigos no shopping, em Barão da Conquista. Desativara o chip de seu celular, desligou sua mente da rotina faculdade/heroísmo, pelo menos por um dia. A cidade possuía diversas pessoas para cuidarem daquelas situações, no mínimo, “incomuns”.

Entrara em uma loja de CDs. Era uma loja antiga, uma das primeiras daquele shopping, e uma das poucas lojas de CD que ela ainda tinha conhecimento. Passa os dedos pelas capas, procurando por algo em específico, ou apenas passando o tempo. O som era alto em seus fones de ouvido. Conseguia até sentir a vibração das cordas do baixo naquela melodia, por mais escondida que estivesse. De repente, o som para. Ela acorda de seu semi-transe e pega o celular de dentro de seu bolso.

- Eu pensei que tinha desligado o celular... – Fala, em voz baixa. - Mas espera... Eu desliguei sim.

Ela atende à ligação. Era do Sindicato. Algo acontecia próximo ao shopping onde estava. Na realidade, acontecia na esquina do shopping. Metálico, um dos heróis veiculados à instituição, parecia estar em sérios problemas. Foi dito que outros heróis também haviam sido chamados para o local. Dani, ao saber disso, mesmo tentando esquecer sua vida de heroína pelo menos por um dia, corre para fora do local. Ela vê a multidão correndo, então vai na direção contrária. Encontra um local seguro e se veste.

Ao alçar voo, a moça encontra com a heroína Atômica, com quem já trabalhara em outrora. As duas seguiam para o mesmo destino, e começavam a discutir sobre qual seria o melhor plano de ataque contra os três assassinos. Logo, encontram-se com Fera, que as seguia. Ambos os três traçam a estratégia. Ao chegarem ao local, os três se posicionam.

Ímã seria a primeira a entrar em ação, usando as armas destes contra os mesmos, usando das balas para atingir as mãos, a fim de “desabilitá-las”, causando dor aos bandidos, fazendo-os se desconcentrarem. Atômica chegaria logo em seguida, causando uma pequena explosão, a fim de afastarem os inimigos de Metálico. Enquanto Ímã tentasse “reconstituir” a pele metálica do homem ferido, Fera e Atômica utilizariam a força bruta para derrubar dois dos vilões. O último seria acertado por Metálico, que seria “controlado” pela heroína com poderes magnéticos, como uma bala de canhão.

Objetivo:
Deter um assassino: ND6

Vantagens:
Magnetocinese 2
Voo 2
Percepção extra-sensorial 1
ZC 0
Chip
Chip

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

24/06/15, 12:50 am
Domingo de sol, dia em que a maioria da população aproveita para o descanso e lazer, mas não Carlos da Silva, que preferia pensar como mais um dia para ganhar um dinheiro extra vendendo os famosos “picolé kai-bem”.

- Picolé kai-bem, picolé kai-bem! Vem ni mim meu bem! - Com seu largo sorriso no rosto, gritava sua frase de efeito, chamando atenção dos banhistas.

Já no fim da tarde, Carlos vendera todo o seu estoque e aproveitava o resto de praia jogando futevolei tentando chamar atenção das mulheres que passavam por ali, até que uma música familiar começou a tocar, e só significava uma coisa.

- Piririn, piririn, piririn, alguém ligou pra mim, piririn, piririn, piririn, alguém ligou pra mim, quem é? Sou e…

- Alou? … Sim, sim … Tô, até que tô … ih carai.. belê! Falou.

Sem nem mesmo se despedir de ninguém, Fera saiu correndo com sua mochila nas costas, vestiu seu uniforme por cima da sunga azul florida, montou em sua motocicleta e partiu para o local combinado, não muito longe dali. Ele sabia que outros heróis foram chamados, só não sabia quem apareceria.

Foi quando percebeu duas figuras nos céus, indo para a mesma direção. Não foi difícil reconhecer as heroínas Atômica, com quem Carlos tinha mais contato devido o conselho e Ímã, que, na cabeça do herói, o odiava. Sem nem pensar duas vezes, soltou uma mão do guidom, levou até a boca e deu um alto e agudo assobio.

- Ó.. dava pra ouvir o tititi das comadres daqui de baixo, alias esse plano tá meia boca.. tem uma puta falha enorme… - Fera esperou alguma resposta das duas, em vão. - - Vocês esqueceram do ferinha aqui! - E então aponta para si mesmo, concluindo sua piadinha sem graça. - Essas mulé tá séria pá disgreta.

- Ok. Eu entro depois da Imã, com uma explosão de energia, isso vai  tira-los do foco e de perto do Metálico. Em seguida nós partimos para uma ação direta…

- Demorô, e ai eu entro depois de um show de luzes! HAHAHA!!

Chegando no local, Fera se posicionaria conforme o combinado e esperaria sua hora de brilhar.

Assim que Imã e Atômica entrassem, o herói animalesco partiria na direção de um dos atiradores, fazendo o que sabe fazer de melhor: bater. Aproveitaria de sua super-agilidade e super-força para deferir golpes rápidos e fortes aliados a sua nova habilidade de combate, além da super-resistência para suportar qualquer golpes sofrido.

_______________________

Super Força(2) + Super Resistência(1) + Super Agilidade(3) + Combate(1) + ZR(-1)
Sombria
Sombria

[Bairro] - Barão da Conquista - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Barão da Conquista

08/07/15, 01:11 am

RESOLUÇÃO










Em certos cantos daquele shopping de Barão da Conquista, parecia como uma tarde de domingo comum. Mas, aos poucos, uma onda de comoção, como uma fila de dominós caindo em sucessão, atravessava o lugar rapidamente. Famílias, casais e pessoas diversas logo viam e abriam alas, paralisados em surpresa, para o homem de roupas casuais, camisa polo e bermuda, que corria desajeitadamente por entre todos.

Sua pele era metálica, reluzente com as luzes do local; mas não era isso que chamava a atenção de todos. Em lamúrias de dor, o homem andava com uma das mãos no estômago, de onde sangrava muito, e a outra em um celular, também sujo de sangue, o qual ele tentava contatar alguém. Os seguranças, nos cantos do shopping, logo começam a trocar informações sobre a situação, e um deles rapidamente aborda o sujeito.

– Senhor com licença, você está bem? Você está sangr--

– SAI DAQUI! SAIAM DAQUI!!

– Senhor, se acalme, eu vou ter que te pedir pra parar...

– N...NÃO, SAII DAQU-arggh...! –  O alter ego do vigilante Metálico continuava a correr como podia, se desvencilhando fisicamente do segurança tentava pará-lo.


“Atenção: foram avistados três homens fortemente armados adentrando o shopping. Repito, temos três homens fortemente armados vindo pela entrada sul. Não tentem abordá-los.”


O segurança escuta o seu rádio na mão, e sabendo a sua própria localização, ele logo avista os três homens ao longe, portando fuzis de assalto. A multidão foge e se dispersa, abrindo caminho e mira livre para os assassinos.

– Caralho, atirem nesse filha da puta logo antes que os vigilantes cheguem!


Eles então abrem fogo, os estalos dos tiros ecoando por todo o lugar. O segurança que estava próximo de Metálico logo corre pro mais longe possível dali, recebendo um tiro no braço antes mesmo de sair do lugar. Mais alguns tiros batem contra as costas do “vigilante à paisana”, não o penetrando, mas claramente causando muita dor ao mesmo, que cai pra frente. Os outros tiros consecutivos varam por cima e ao redor do chão, levantando poeira intensa da cerâmica destruída com os poderosos tiros.

João se mantém no chão, se virando de barriga para cima, enquanto ainda era alvejado por alguns dos incessantes tiros, que resvalam e fazem mais estragos à sua epiderme de metal. Olhando para o teto de vidro acima dele, ele chorava intensamente, completamente devastado pelo que acontecera à sua família. O céu azul estava manchado de vermelho, indicando a morte do Sol, da luz àquele dia. As trevas estavam prestes a tomar conta.

O pai de família não parava de sangrar. Ele não conseguia ouvir mais os tiros ensurdecedores; o único rastro deles agora era a destruição à sua volta, enquanto seu corpo começava a perder a força. Com a sua experiência como vigilante, ele sabia, no fundo da sua mente, que se não se mantivesse ativo, ele poderia perder a consciência. Mas ele já havia parado de lutar.

Tudo que queria agora era ver o Sol se pôr.

Os homens se aproximavam, ainda descarregando seus pentes de balas contra o herói. Logo, eles veem suas miras, até então controladas, começarem a subir incessantemente. Era mais do que a força do recuo de cada bala lançada; parecia ter algo levantando as suas armas, fazendo com que a trajetória dos tiros subisse também, tirando a chuva de balas de cima do vigilante à paisana.

De repente, algo empurra com toda força os fuzis contra os próprios atiradores, dando uma coronhada contra o peito de cada um, que os joga pra trás e fazem soltarem as mesmas. O terceiro homem, que estavam com uma pistola, feita na maior parte de plástico, parece conseguir segurar o “empurrão”.

– PORRA! Eles chegaram! – Anuncia o homem com a pistola, vendo a heroína de vestes azuis conhecida como Ímã ao longe, mais atrás de Metálico.

Um resplendor surge no meio do céu vermelho, como uma estrela que começava a brilhar mais cedo. Após um ou dois segundos, ele começar a aumentar de tamanho exponencialmente, até de repente quebrar a grande vidraça no teto e cair como um cometa no primeiro piso do shopping, causando um clarão que cega os três bandidos.

Quando o efeito passa, eles veem já caminhando pra fora da poeira da área de impacto Atômica, que avançava com passos firmes, agressivos, na direção dos três.

Os assassinos se entreolham, surpresos, até que um deles recebe um murro por trás, caindo no chão imediatamente desacordado. Tudo que eles veem é o enorme braço ainda esticado de Fera, que logo dá mais dois passos e revela seu corpanzão por completo para os dois bandidos restantes, com um sorriso largo no rosto.

Com os dois bandidos ocupados, Ímã corre para o socorro de Metálico. Ela aterrissa ao seu lado e vê os ferimentos de bala que tinha no peito, além dos diversos amassados e rasgos em outras partes do seu corpo. Ele ainda estava com os olhos abertos, mas parecia estar praticamente desacordado, sem demonstrar nenhuma reação.

Metálico? Metálico, olha pra mim. – A vigilante magnetocinética vira o rosto dele pro seu lado, ainda sem reação. – Qualé... Metálico, por favor. Se mantenha acordado. Eu vou fechar as suas feridas, ok?... Ok. Eu consigo fazer isso.

Ímã paira as duas mãos em cima do peito do vigilante à paisana, sentindo com os seus poderes as balas alojadas no seu corpo. Ela remove a primeira bala devagar, literalmente de maneira cirúrgica, em seguida “amassando” com cuidado o buraco na pele de metal dele de volta pro lugar. Nesse processo, ela consegue ouvir um de gemido fraco vindo do homem, alegrando brevemente a heroína.

Isso, isso. Metálico, fique acordado. Não desista ainda.

Os dois assassinos restantes estavam cercados. Atrás deles estava Fera, enquanto Atômica se aproximava pela frente, com os punhos cerrados. Um deles ainda estava com uma pistola na mão, mas a heroína parecia não se preocupar em nada com isso. No primeiro movimento que fizesse, ela iria machucá-lo com todo o prazer do mundo.

É então que, quando ela já estava a menos de 10 metros do mesmo, é que um deles resolver fazer algo. Fera já dobrava os joelhos, pronto pra dar um giro no ar e acertá-lo com um chute no ouvido, e Atômica já havia tirado os pés do chão e o punho nivelado com o rosto, pronta pra investir voando contra o rapaz, mas é aí que eles percebem o que ele estava fazendo: ele joga a sua pistola no chão, e quase ao mesmo tempo que o seu comparsa, ambos botam as mãos na cabeça, se ajoelhando no chão.

Nesse momento, Atômica e Fera se entreolham, surpresos.



O Sol havia ido embora. Do lado de fora do Shopping, no estacionamento, as luzes vermelhas das sirenes iluminavam o local, repleto de viaturas policiais, ambulâncias e um único veículo civil, cercado de peritos, que analisavam tudo e tiravam fotos daquela cena chocante, brutal.

Ímã conversava com os médicos. João havia sido levado às pressas para um hospital, tendo “voltado ao normal” ao ter desmaiado, permitindo os cuidados apropriados; mas ainda tinha sangramento interno, mesmo com tudo feito pela heroína magnetocinética. Fera por sua vez entregava os três homens para os policiais, todos algemados com algemas de nylon, que os heróis tinham consigo. A única que permanecia parada em meio àquilo todo, como alguém que estava perdida, era Atômica.

Com os olhos lacrimejados, ela observava o trabalho da perícia de longe, com a boca coberta com uma das mãos, e a outra cruzada no seu diafragma.

Quando um dos peritos se afasta do veículo e se aproxima da cientista, ela agarra o braço dele, o puxando pra perto.


Quem estava no carro?!

– Ahn... Não confirmamos a identidade de ninguém ainda, mas temos três corpos: uma mulher de aproximadamente 30 anos, uma jovem de aproximadamente 16 e uma criança de 3 ou 4 anos. É como eu falei, vamos confirmar tudo ainda...

Antes mesmo de terminar de falar, Katya se afasta do homem, com a mão acima dos olhos. Ela respira ofegante, tentando controlar suas emoções, mas era um pouco demais pra ela. Seu corpo se encandeia, e ela alça voo, desaparecendo do local, deixando Ímã e Fera pra trás.



Algum terraço do Centro
Mais tarde



Um homem de meia idade observava a bela visão de Nova Capital à noite, a fumaça de seu cigarro sendo levado pelo vento. Vestia roupas sociais baratas, e tinha um coldre pendurado no ombro por alças. Ele sente o calor da bituca acesa alcançar o seu bigode grisalho e logo joga-o fora, olhando em seguida para o relógio de ouro no seu pulso. É então que ele ouve um barulho atrás dele, e logo nota a presença dos três heróis: Atômica, Ímã e Fera.

Eu estava prestes a ir embora. – Ele bate as mãos nos bolsos. – Algum de vocês têm um cigarro aí?

Atômica cruza os braços, enquanto Fera retira do bolso da jaqueta um maço de cigarro, jogando-o para o Chefe de Polícia.


Dé’real. – Comenta Fera, logo em seguida.

Então. Você disse que conseguiu algo sobre o que aconteceu com o Metálico. – Questiona a loira.

... Eu consegui. – Ele retruca, suspirando e expirando a fumaça ao mesmo tempo. – Os três elementos em questão são conhecidos da polícia. Eles são assassinos, capatazes de peixe grande. Provavelmente o Metálico estava pisando em alguns calos bem grandes.

Só isso? Nenhum nome, nada? A gente poderia ter tirado essa informação deles!

No mundo real, fora do idealismo de herói versus bandido, não é tão fácil assim. Esse tipo de gente é usada exatamente pra fazerem o que fizeram: executar pessoas, e então se entregar sem resistência. Eles nunca vão dizer nada pra gente, porque a cadeia não é nada pra eles. E eles irão se safar dela, de um jeito ou de outro.


O silêncio então se instaura naquele terraço, nenhum dos três vigilantes realmente sabendo o que responder.


Às vezes, eu acho que estamos perdidos. Essa cidade. O mundo. A Humanidade como um todo. Eu me lembro dos meus tempos de criança, quando os primeiros mascarados que nem vocês apareciam por aí. Voando, defletindo balas, soltando raios coloridos pelas mãos. Ainda era novidade, então ninguém realmente sabia como lidar com isso, especialmente os bandidos. Não é só saudosismo não; nessa época, os bandidos realmente não tinham chance nenhuma contra os vigilantes. Era uma era de ouro.

Mas o crime sempre evoluiu junto com a humanidade, porque afinal, é a humanidade que o pratica; e, com o tempo, vigilantes não são mais tanta novidade assim. Então eles inventaram jeitos de lidar com meta-humanos também. Você voa, eles usam misseis teleguiados. Você deflete balas, eles usam .50s e pontas ocas. Talvez o bandido comum ainda esteja obsoleto diante de heróis com poderes, mas o crime organizado não. Eu ouvi dizer que eles têm sensores 3D que podem mapear o rosto de um indivíduo em uma sala, o que significa que eles podem saber a identidade secreta de qualquer vigilante mascarado. Isso sem contar os próprios meta-humanos que estão nos ranques deles...

Eles não estão à frente da gente, Maria. Nós temos recursos também. Nós temos o Sindicato. Eles não estão ganhando.

José Maria então consente com a cabeça, tragando mais uma vez o seu cigarro e ajustando os seus óculos, enquanto olha baixo.
O chefe de polícia olha mais uma vez para a cidade à sua frente, enchendo o peito, parecendo tomar coragem para se virar novamente para os três:


... Eu tenho outra notícia também. Vocês entraram em contato com o Metálico depois do que aconteceu no shopping?

... Não. – Retruca Atômica, franzindo as sobrancelhas. – Por quê?


Metálico... O João... Não resistiu aos ferimentos. Ele faleceu pouco depois de dar entrada ao Hospital da Capital. Sinto muito.


Fim da Missão.
============
Rolagem dos Dados:

Imã: ND6
Magnetocinese 2 + Voo 2 + Percepção extra-sensorial 1 + ZC 0 + Dado 4 = 9. Sucesso!

Atômica: ND6
Controle de Energia: 2 + Super Força: 2 + Super Resistência: 2 + Vôo: 2 + ZC: 1 = 9. Sucesso automático.

Fera: ND6
Super Força(2) + Super Resistência(1) + Super Agilidade(3) + Combate(1) + ZR(-1) = 6. Sucesso automático.

Cada um ganha 6 de XP. Cada um pode postar um epílogo referente à essa missão, se quiser.
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