[Bairro] - Retiro Ashram

Antigas lendas dizem que nessa região existe uma grande concentração de energia espiritual, tornando-a uma espécie de terra sagrada. Pelo menos é o que dizem as diversas comunidades que coexistem no local. É possível encontrar tudo de diferente que se pode imaginar nesse local: comunidades hippie; fazendas de maconha terapêutica; tratamentos holísticos; fazendas veganas e de produção orgânica; entre outros.

Essa região é frequentada pelas mais diversas religiões, desde xamãs buscando o poder da terra, como pastores pentecostais subindo o monte em busca do seu salvador. Apesar de teoricamente ser um local de paz e iluminação, eventualmente os diversos cultos presentes ali entram em conflito ideológico e as coisas saem do controle.

Boatos dizem que algumas comunidades presentes na região têm atuações criminosas, o que chama a atenção das autoridades, mas devido a sensibilidade de tratar-se de assuntos religiosos, ninguém nunca tomou nenhuma providência real sobre essas histórias.

Prólogo:

Retiro Ashram - 11 de Setembro 14:40

Como todos sabem a região Retiro Ashram é cheia de suas lendas e peculiaridades, dizem existir ali todo esse negócio de energia espiritual, positividade e terra sagrada.
Entre as diversas comunidades que habitam a região, existe um grupo famoso por manter as tradições hippies até os dias de hoje.
Essa comunidade hippie é conhecida como os Filhos de Gaia. Eles são um grupo de aproximadamente 50 pessoas que administram uma fazenda onde criam animais, cultivam suas comidas e praticam seus rituais.
A comunidade também é famosa por ter nela uma linda pousada, local que já foi frequentado por diversos artistas, entre eles o músico Bob Zen, também conhecido como o “Principe Hippie”.
Bob ficou conhecido mundialmente por seu hit “I'm a hippie and I'm not going to work”

Ao vir para o Brasil Bob se apaixonou pelo local, chegando a morar nele por um tempo, antes de morrer, o cantor deixou de presente para os amigos da pousada sua famosa Kombi 1960
A tal Kombi é toda customizada, pintada a mão pelo próprio Bob, e hoje ela é como uma espécie de memorial que se encontra na entrada principal da pousada dos Filhos de Gaia.

Ou melhor, se encontrava. Um grupo de 4 homens armados acabam de roubar  a Kombi dali saindo em disparada para fora da região do Retiro Asrham, seguidos por dois motoqueiros também .

- Impedir o roubo do veículo: ND 7
(Missão Exclusiva para o Jogador Princesa)

- Depois desse puta almoço que você fez pra gente só aquele digestivo pra finalizar, Zarinha.

Numa cabana da comunidade hippie, Ana se senta ao lado de Zara, amiga das antigas e moradora do Retiro Arsham. Zara era mais uma daquelas garotas que havia deixado a casa dos pais para morar em uma comunidade hippie naquelas terras sagradas e cheias de energia espiritual.  As duas acendem um beck juntas, puxa, passa, puxa passa. Papo vai papo vem e as duas relembravam travessuras que aprontaram juntas quando crianças. Ana não havia contado nada sobre suas últimas notícias, nada sobre pactos com demônio ou vida heróica, apenas o falecimento de sua mãe.

-  Sinto muito pela Dona Maria...É... Muita coisa mudou mesmo mana... Você devia sair de lá e vir morar aqui com a gente. - sorriu passando mais uma vez o beck de volta.

Ana dá uns tragos, sorrindo, meio sem graça. - Cê tá ligada Za.. Lá é meu lugar, além do mais... - Zara pula do chão assustada.

- TÃO LEVANDO A KOMBI DO BOB ZEN! - ela aponta a kombi que sai em disparada acompanhada de dois motoqueiros.

Se Ana ainda não tivesse contado nada, isso mudaria agora. - Zarinha, não se assusta tá... Vou resolver isso. Depois te explico tudo.

- Se assustar com o q--   POOF, Ana desaparece deixando Zara.

Princesa vai se teleportar para o teto da kombi, se virando em direção aos motoqueiros criando uma onda de fogo para afastá-los. Depois, a treta era na kombosa. Vai se teleportar pra dentro do carro apenas com seus punhos cobertos de calor para agredir os assaltantes, agarrando um por um e os teleportando pra longe. A ideia é preservar a kombi.

Seis homens, dois de moto, e quatro a pé  entram no local onde fica a pousada Filhos de Gaia, eles se aproximam da kombi já na intenção de rouba-la, até que dois jovens hippies se aproximam interrompendo a ação do bando.

Namastê! Ela é linda não? Pertenceu ao nosso querido Bob Zen… que o universo o tenha... Diz um dos hippies .

- Podemos ajudar em algo meus amigos? Se quiserem conhecer a pousada eu posso acompanhar vocês, temos até uma trilha ótima para um passeio de moto. Ah, e é claro, hoje mais tarde teremos uma seção de yoga se quiserem ficar pr...
O hippie é interrompido com uma coronhada na cabeça que o faz desmaiar na hora. O segundo é agarrado por um dos ladões que aponta uma arma para seu rosto.

-Ai salsicha, é o seguinte. Cadê as chaves da kombi? manda pra cá ou a gente te manda pra uma viagem astral só de ida pro além!
- - - -

Do outro lado da pousada Ana e sua amiga tinham uma conversa tranquila. E tranquilidade era algo que Ana raramente em sua vida, então momentos de paz como esse, valiam ouro.
Mas como tudo que é bom dura pouco, seu momento de relax teve um fim repentino, assim que Zara se levanta assustada.

- TÃO LEVANDO A KOMBI DO BOB ZEN! - ela aponta a kombi que sai em disparada acompanhada de dois motoqueiros.

Ana pensa duas vezes antes de agir, afinal, a amiga não sabia de seu segredo, mas agora não importava mais…
- Zarinha, não se assusta tá... Vou resolver isso. Depois te explico tudo.

- Se assustar com o q--   POOF, Ana desaparece do local deixando a amiga pra trás, sem reação.

POOF

Princesa reaparece, mas agora no teto da Kombi.
Os dois motoqueiros se assustam com a chegada da heroína demoníaca.  Eles então, rapidamente sacam suas armas, mas Ana foi mais rápida no gatilho.
Com um movimento de braço a jovem lança uma labareda azulada que atinge em cheio as motocicletas desestabilizando seus pilotos, que ao perderem o equilíbrio capotam as motos fraturando vários ossos ao caírem e  se chocarem com a estrada de terra.

Novamente ela se teletransporta e ressurge na frente da Kombi que vinha em sua direção.
Os passageiros do veículo começam a atirar na direção de Princesa, mas ela novamente se teletransporta.

-Caralho até aqui essa mina me aparece, pra onde essa vagaba foi? Grita um dos ladrões com a cabeça para fora da janela e um revolver na mão.

POOF
- Oi gente!

Ana surge dentro da Kombi apavorando os bandidos que ali estavam.
Com as mãos incandescentes ela troca alguns golpes com eles. Dois tentam agarrá-la, mas foi uma péssima ideia. A jovem se teletransporta levanto a dupla com ela. Eles ressurgem em um barranco próximo. Ana se teletransporta novamente, largando os dois homens para trás, enquanto eles rolam ladeira abaixo.

De volta para dentro da Kombi ela troca alguns golpes com o ultimo passageiro, e em seguida se  teletransporta pro banco da frente onde ameaça o motorista, que imediatamente para a kombi e se entrega.
- Seguinte, os dois! Vaza daqui! E nunca mais reapareçam nesse lugar seus merdas! Diz Princesa num tom de ameaça.

Não demora muito e a famosa Kombi de Bob Zen volta a propriedade dos Filhos de Gaia. Mas dessa vez sendo pilotada por Ana que devolvia o veículo aos donos da pousada.

- Ana você tá bem? o que foi isso tudo? Eu não tô entendendo nada!-

- Senta ai Zarinha, tenho que te contar umas coisas, e a história é longa...

- - - - - -



Um tempo depois , e já longe da propriedade onde estavam, um dos ladrões de carro caminhava todo ferido e mancando com o celular em mãos. Ele falava com de seus comparsas que não participou diretamente do roubo.


- Cara foderam nosso esquema, não conseguimo levar a porra da kombi. A gente vai ficar sem aquela grana por causa dessa piranha... Esbravejava ele no celular.

-Você ainda pergunta de que piranha eu to falando? A porra da tua Ex Maik! A tua princesinha!  Essa vadia tá entrando no nosso caminho e não é a primeira vez… De novo ela deu preju pra nois! até quando isso? cê tem que fazer algo mano…. Maik? Tu tá ai? Alô….

Sentado num sofá e com uma expressão de ódio no rosto, Maik atira o celular na parede. Seu coração batia acelerado e em sua mente só um pensamento. Vingança!




TESTES DE DADOS

Teste de desvantagem 1d6=5 (Não ativa)

FOR (1) + Teleporte (4) + Pirocinese (3) + Dado(4) = 12  Sucesso!

Princesa ganha 5 pontos de XP

O jogador pode registrar a missão em seu diário de ações.

26 de Setembro - 19:00h

O Septem Pellis é uma estranha e quase secreta seita criada pelo líder religioso Jonas Gimenez.
Em seu culto, Jonas prega a paz interior do homem moderno, que só pode ser adquirida através do desapego total a vida mundana.

Em sua seita ele dá varias aulas e sermões sobre diversos assuntos como religião, filosofia, práticas de vida entre tantos outros.
A maioria dos membros desse culto são jovens e pessoas que passaram por algum tipo de problema em suas vidas, como divórcios, demissões, morte em família, entre outros.
E provavelmente por serem pessoas com alguma fragilidade mental e espiritual, acabaram se tornando mais suscetíveis ao estilo de vida que o culto prega.


Hoje era o grande dia. O dia em que o último portão seria aberto. Jonas Gimenez sobre até um palco vestindo apenas uma túnica branca, a sua frente, cerca de 30 pessoas, entre eles homens, mulheres e até algumas crianças.

O homem começa seu discurso. As pessoas que ali estavam já haviam passado pelos 6 portões das leis do Spetem Pellis, e em breve passariam pelo portão final. Juntas, aquelas pessoas logo estariam no paraíso para desfrutar de uma nova vida.

Ajoelhadas na grama, as pessoas ouviam atentamente o discurso do líder enquanto viajavam em seus pensamentos. Durante o dia haviam ingerido pílulas e chás alucinógenos, o que naquele momento só fazia delas mais suscetíveis as ordens de Gimenez.
Cada membro da seita possui-a uma cápsula de cianeto em mãos. Eles na verdade pensavam que era apenas mais uma pílula alucinógena ou algo do tipo.

Longe dali, uma mulher estava desesperada. Ela havia recebido uma carta de despedida de seu  filho mais novo. O rapaz que estava a meses sem se comunicar com os familiares, deixou uma carta para os pais apenas avisando de sua partida. Ele não queria que a família interferisse em seu desejo, e a carta era apenas para eles estarem cientes de que ele partiria em paz.

A pobre mulher percebendo o pouco tempo que ainda tinha para evitar o pior faz um apelo nas redes sociais buscando por ajuda.
O vídeo da mãe em desespero rapidamente se espalha, mas dificilmente alguém poderia ajuda-la. Até mesmo a policia não poderia entrar na sede do culto, afinal não tinham nenhum mandato, e o lugar era protegido por um enorme muro de concreto.

OS SETE PORTÕES DO CULTO SEPTEM PELLIS:

Objetivo: Evitar o suicídio coletivo

O ND será de acordo com a ação de vocês

Por meses estudara o budismo e agora viu-se na necessidade de buscar uma correção em seu carma, pois suas atitudes estavam longe de ser dignos do sila. Estava no caminho para o templo budista localizado no Retiro Ashram, quando seu celular tocou com a notificação especial da sua mãe. Pegou e abriu rapidamente. Era o link de um vídeo e uma mensagem “talvez você possa fazer algo sobre isso?”. E podia. Mudou de direção e foi até onde o tal culto suicida estaria localizado.

Chegando até o local onde o Septem Pellis se reunia, observou que todas as pessoas já se reuniam na frente de um palco, enquanto seu líder discursava. Não era difícil perceber que aquelas pessoas estavam drogadas e prontas para fazer qualquer coisa que aquele lunático mandasse. Pensou em esmagar o homem com sua telecinese, quebrar o seu maxilar e impedir que ele continuasse a bostejar daquela forma. Chegou a imaginar a cena, mas foi interrompida pela aparição de Vulto.

~ Que momento perfeito para você aparecer, preciso até te agradecer depois, eu ia fazer merda. ~ pensou consigo.

Depositando sua confiança em Vulto, acreditando que ele seria capaz de resolver-se com o líder da seita, decidiu que iria impedir aquelas pessoas de se matar caso alguém tomasse uma atitude precipitada ou inesperada.

Concentraria-se nas pessoas e usaria sua telecinese para tentar arrancar todas as pílulas de suas mãos, destruindo-as se conseguisse. Caso seu poder não fosse o suficiente para isso, usaria seus construtos telecinéticos para criar bolhas em volta das mãos das pessoas, impedindo-as de levar as pílulas a boca. Se necessário tentaria proteger Vulto de possíveis agressores.

Mais um dia em liberdade como agente da Renovar. O sucesso nas investidas anteriores até que começavam a fazer bem ao jovem eletrocinético, alterando sua essência maligna. O problema é que as solicitações de Calheiros estavam cada vez mais complicadas e cansavam Douglas, desgastando-o.

- Cara, eu aceitei você querer me transformar no salva vidas oficial do governo, me mandar pra terra do Chico Bento e até me fazer morar em um galinheiro/QG.  O novo-herói ainda não havia aceitado bem a sua nova moradia. - QG é o caralho! Agora isso, isso é passar dos limites. Voltar para a prisão até que parecia uma boa ideia após essa solicitação.

- Você não viu o apelo da pobre senhora né?!
- Senhora? Que mané senhora? Eu lá quero saber de senhora caraio.  
- Pra um cara que se transforma em pura energia se ligando diretamente a qualquer aparelho você tá muito desatualizado.

Um link chegou na tela do comunicador, que mesmo no meio da roça na companhia das galinhas funcionava perfeitamente, destoando totalmente do ambiente.

- Eu poderia te forçar a ir, mas dessa vez tô apelando pra essa lâmpada que você chama de coração. Tem gente grande investigando essa porra dessa seita, estamos falando de um suicídio em massa.

Dínamo utilizou seus poderes para projetar o vídeo da senhora na parede e quando terminou, ouviu: - Pensa Dínamo, poderia ser um parente seu, poderia ser sua... mãe! A pequena palavra bateu forte, Dínamo não teve como dizer mais nada a não ser: - Tô indo pra lá, "chefe"!

Enquanto se teleportava através dos fios dos postes de luz em direção ao templo em Ashram, Calheiros de seu escritório fazia uma ligação: - O idiota topou, manda toda mídia pra lá, hoje a gente bota nosso "herói" em evidência.

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"Parece que o "circo" já está montado".  Pensou assim que se teleportou pra dentro do templo e se deparou com o cenário. Dínamo sabia que não tinha muito tempo. Jonas discursava as palavras finais, enquanto seus fiéis seguidores estavam cada vez mais próximos de ver Deus.

Dínamo pretende usar seu corpo elemental para conduzir-se em energia entre os conduítes do templo estourando todas as lâmpadas, refletores e caixas de som como uma forma de chamar atenção e consequentemente cessar a pregação.

Temendo que, mesmo com essa investida, uma simples ordem (seja por gesto ou mesmo grito) pudesse  iniciar o suicídio coletivo .Dínamo pretende utilizar seus eletromagnetismo para magnetizar metais a fim de calar e imobilizar o pregador, assim como contará com sua eletrocinese para desferir cargas de baixa intensidade com o intuito de "despertar" os fiéis do transe.

- Ei! Acorda aí seus fanáticos de merda do caralho!

Jonas Gimenez, o fanático e líder da seita Septem Pellis fazia seu discurso de forma fervorosa. Ele falava palavras fortes que atingiam diretamente aquelas fragilizadas pessoa a sua frente.
Seus seguidores o ouviam com atenção. Aquelas pessoas estavam realmente dispostas a seguirem o líder a qualquer custo, e fariam qualquer coisa para serem dignas de estarem ao lado do mestre.


Enquanto o homem falava, Dário que havia acabado de se teletransportar para dentro da sede do culto se aproximava do palco de forma sorrateira.
Usando seus poderes direcionados a Gimenez o rapaz sobe até o palco pegando de surpresa o líder da seita.

- Ei quem é você? Não poder subir aqui! Me devolv... - As palavras do homem ficam inaudíveis nos alto-falantes do local assim que Dário toma o microfone de suas mãos.


- Eu é que pergunto quem é você? Que direito você acha que tem sobre essas pessoas? Você não pode e nem deve guiar a vida delas, e muito menos guiá-las a um caminho que não vai ter volta! - Diz Vulto olhando seriamente para o homem. Ele respira por um segundo e volta a falar concentrando seus poderes no líder da seita.

Sobrevoando o local, Paradoxo, que havia chego praticamente ao mesmo tempo que Dário, observava a ação do colega, e estava grata por ele ter aparecido e agido daquela forma.
Ela não teria a paciência que Vulto teve em tentar resolver no dialogo. A repulsa que e moça sentia era tão grande, que ela seria capaz de matar o líder do culto facilmente.

Aproveitando que as pessoas ali presentes prestavam a atenção no palco a heroína foca sua telecinese nas cápsulas que estavam nas mãos das pessoas. Apesar de serem pequenas, estavam separadas nas mãos de pelo menos 30 pessoas, algumas inclusive seguravam com força cada, era preciso se concentrar para fazer tudo de uma vez, pois um erro poderia ser o gatilho para alguém se matar.


Vulto tentava convencer o homem e seus seguidores em como aquilo era errado, mas de repente o microfone para de funcionar junto com as luzes do local que se apagam.

Do lado de fora em frente a uma caixa de luz estava Dínamo, o “herói” do projeto Renovar havia fritado todos os circuitos do local deixando todos no escuro. Com os punhos faiscando, ele da alguns passos para trás e se teletransporta para dentro do recinto.


Lá dentro as pessoas ficam em desespero pelo escuro, e começam a se levantar sem entender o que aconteceu. Nesse momento uma força telecinetica arranca as pílulas de veneno das mãos de todos eles.
Paradoxo consegue juntar todas as cápsulas em uma enorme bola flutuante, e com seus poderes ela explode aquele aglomerado de cápsulas que se dissolvem em pó pelo ar, assustando ainda mais os fieis do culto, boa parte deles começa a correr dali, já outros se mantinham pois acreditavam ser tudo uma alucinação e parte do teste final.


Dínamo surge dentro da sede do culto, o local estava sem as luzes elétricas, mas possuía algumas poucas luzes de emergência em pontos estratégicos.
Andando entre as pessoas que corriam para fora do local o rapaz percebe uma espécie de simbolo no chão que reluz assim que ele se aproxima, ele dá alguns passos e percebe que não havia somente um, mas vários.

- Mas que porra é essa?


Do alto Paradoxo também percebe. E ao se aproximar, ela e Dínamo constatam que os símbolos na verdade eram escrituras em uma espécie de pentagrama localizado no gramado, exatamente onde as pessoas estavam.

– Droga, não poder ser...


Mesmo no escuro e sem microfone Dário se aproxima do homem e coloca a mão em seu ombro.
- Acorda cara, ainda da tempo! Guiar essas pessoas pra se acabarem é um absurdo. Nada é mais importante do que uma vida, você devia se arrepender disso, guiá-las para algo bom aqui e agora! E além do mais .... -

Dário de repente para de usar seus poderes no homem a sua frente, por um instante o garoto sentiu algo vindo de Gimenez, e não era algo bom.


Uma força invisível Joga Vulto longe, por sorte o rapaz é amparado por seu patrono. No palco Gimenez parecia conversar sozinho, pelo menos era o que aparentava.

- Mestre?

- Você prometeu um grande sacrifício em meu nome e falhou...

- Me desculpe mestre, eu não imaginei que esses intrusos fossem aparecer, eu fiz tudo como o senhor ordenou ...

-Cale- se verme! Por anos eu espero por esse momento. Eu não aceito falhas! Eu mesmo matarei esses vermes e beberei o sangue deles em honra ao meu nome!!!

-Septem Pellis vive!!! Grita o homem, enquanto os símbolos no chão se acendem por completo emanando uma forte luz vermelha sobre o local.

Tomado por uma força oculta Jonas Gimenez pula como uma fera até o gramado. Seus olhos tinham agora um brilho negro. Seu corpo parecia inchado, a ponto de explodir. Partes da pele estavam rasgadas mostrando a carne viva e pulsante do corpo do antigo líder religioso que agora era dominado por um ser sobrenatural.


-Eu vou acabar com vocês, e depois vou acabar com todos os outros vermes desse lugar imundo! Tomarei um banho de sangue em minha própria honra! Irão se arrepender por terem me atrapalhado!

Grita a besta ao rasgar no meio o corpo de um fiel que ainda estava ali. Os demais apavorados deixam o local, restando agora apenas os 3 heróis e o ser demoníaco a frente deles.


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Desvantagem: Recarga -1  1d6(5) – Não ativa

ND 15:  FOC 5 + Telecinese(3) + FOC1 +CAR1 + Controle Empático(3) + Eletrocinese(3) +Teleporte(1) + 1d6(3) = 20  Sucesso!

Vulto e Paradoxo ganham 3XP e Dínamo 4XP

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Novo Objetivo: Derrotar a criatura/sobreviver a seu ataque.
(Obs: Esperem o final da resolução para registrarem no diário)

-Septem Pellis vive!!! AHHHHHHH!

- Caralho! Caralho! Caralho! xingou Dínamo fugindo, distanciando-se da zona de perigo onde a luz vermelha emanava inflamando o símbolo no chão do templo. - Calheiros, você ta vendo isso? Calheiros???

Nenhuma resposta. – Ótima hora pra sumir seu fdp!

Assustado com a cena de terror a sua frente Dínamo observou ao redor. Pela primeira vez, procurou drones e não encontrou. Para piorar, o semblante apreensivo no rosto dos demais heróis que auxiliavam no embate - Vulto e Paradoxo - também não garantia esperanças de que pudessem sair vivos dali.

Apesar de ateu, Dínamo refletia sob a nova perspectiva: "Se esse cara é só a ponta do iceberg do que pode ser o inferno, eu não quero ir pra lá!" E, ele sabia que esse de fato seria o seu destino. Suas boas ações recentes não prevaleciam em cima das más ações de uma vida inteira. Contudo, se tem uma coisa que DG sabia era sobreviver. Aproximou-se dos demais super-heróis.

- Koé galera! Alguém tem um plano? Esperou alguém responder. Em seguida, deu seu parecer sobre a situação. - Eu posso não sacar nada de céu e inferno, mas eu sei de uma coisa: Nada, seja nesse mundo ou em outro resiste a uma grande descarga elétrica. Isso eu garanto!

Ação:

Dínamo pretende utilizar sua Eletrocinese para absorver toda energia presente no local para si para depois avançar contra o demônio.

Sua intensão é utilizar seu Eletromagnetismo para “cobrir/soterrar” o corpo do líder cultista com tudo quanto é espécie de metal que encontrar utilizando-o para imobilizá-lo e ajudar no seu próximo passo e golpe final.

Por metal ser um ótimo condutor de energia, Dínamo espera caso tenha êxito na ação anterior, aproximar-se utilizando seu Teleporte para agarrar o vilão e desferir a maior carga de energia que seu corpo conseguir externar. Por fim, seu Corpo Elemental em forma de energia servirá para resistir a possíveis ataques.

As coisas estavam escalando de forma inesperada, mas Paradoxo tentava manter a calma e pensar racionalmente. Observou todo o cenário, focando-se nos símbolos no chão e na criatura demoníaca que havia de formado.

~ Como que um culto suicida se tornou a invocação do Satanás? Algo precisou canalizar esse poder, esses símbolos brilhantes podem ser a solução. ~

Viu que Vulto e Dínamo pareciam se focar em atacar a criatura, portanto sobraria para ela resolver essa questão e se não fosse possível tentaria ajudar os outros heróis da melhor forma possível.

– Eu vou tentar uma coisa, preciso mesmo que vocês chamem a atenção do shub niggurath aí por enquanto.

Se concentraria e focaria toda sua energia mental nos símbolos do chão, usaria a sua telecinese para arrancar a terra do chão e explodi-la no ar. Um símbolo de cara vez, para ficar mais fácil. A cada símbolo que conseguisse destruir iria tentar perceber a criatura, sua posição, se estava sendo enfraquecida ou se até atacaria ela que estava fazendo isso. Usaria um escudo de construto telecinetico para se proteger.

Caso não conseguisse nenhum resultado nessa estratégia dos símbolos, faria como Dínamo e Vulto. Usaria todo seu poder telecinetico para tentar esmagar a criatura contra o chão, apertando-o de fora para dentro. Não mediria esforços e nem se limitaria nisso.

Resolução

--Eu vou acabar com vocês, e depois vou acabar com todos os outros vermes desse lugar imundo! Tomarei um banho de sangue em minha própria honra! Irão se arrepender por terem me atrapalhado!  

Grita a besta ao rasgar no meio o corpo de um fiel que ainda estava ali. Os demais apavorados deixam o local, restando agora apenas os 3 heróis e o ser demoníaco a frente deles.

- Koé galera! Alguém tem um plano?[/b -
]Pergunta Dínamo tentando pensar no que poderia fazer.

- Olha só, agora ele pergunta. Um bom plano é não foder o plano dos outros!
- Responde Dário visivelmente irritado.

- Do que você tá falando moleque?

- Você desligou toda a energia aqui, atrapalhou toda a minha ação conta esse cara...-

–Gente, foco porra!
Grita Paradoxo puxando os dois com sua telecinese , enquanto a criatura endemoniada avançava de forma furiosa e animalesca.

A garota era a provavelmente a mais calma ali, ou pelo menos a que mais havia prestado atenção no todo. Assim que o “demônio” se revelou, ela notou que as luzes dos símbolos no chão ficaram mais fortes, provavelmente aquelas marcas eram algum tipo de fonte de energia, ou algo do tipo para o inimigo. E precisavam ser destruídas.

–– Eu vou tentar uma coisa, preciso mesmo que vocês chamem a atenção do shub niggurath aí por enquanto.
A garota solta os dois aliados e vôa em direção aos símbolos. Enquanto isso Vulto e Dínamo ficam com a missão de parar a besta.


-Vermes!  
Grita o possuído tentando Golpear Vulto, que consegue se esquivar amparado por Delfos, seu patrono.
Dínamo aproveita a deixa e começa a descarregar toda sua eletricidade para cima do vilão.

As fortes cargas elétricas queimavam a pele e a carne da besta, que parecia não se importar com aquele corpo deteriorando.
Aproveitando que Dínamo atacava por um lado, o patrono de Vulto ataca por outro dando fortes golpes na criatura. Porém, para a surpresa deles, Septem Pellis agarra Delfos, e arremessa o ser escuro na direção de Dínamo, o derrubando na hora.

-Você é meu!  

Ele corre até Douglas e o pega pelo pescoço enforcando o rapaz. Desesperado, Dínamo começa a
descarregar toda sua energia no inimigo, mas parecia não ser o bastante, o elo com o inferno o tornava invulnerável.
Dínamo estava enfraquecendo rápido e  precisava recarregar urgente. Porém, todo o sistema elétrico do local havia sido danificado, quando Douglas chegou ali momentos atrás. Mal sabia que sua ação, lhe custaria tão caro.

Sem energia e sem ar, DG apaga revelando sua forma normal, enquanto o demônio socava seu rosto com fúria.
Dário lhe golpeia por trás, a fera então larga o corpo nocauteado de Dínamo no chão, e foca seu ódio em Vulto.
A besta parte para cima do ator, que só consegue correr indo para o canto mais escuro do local, era como se a escuridão o chamasse.

Fora do conflito, Paradoxo focava toda sua a energia mental nos símbolos do chão. Com sua telecinese ela se concentra em um único símbolo e o arranca dali explodindo a marca no ar junto com a terra.

O demônio que perseguia Dário  começa chacoalhar a cabeça, as marcas eram seu elo com o inferno, e  atingi-las realmente o enfraquecia.
Graças a ação da garota, as demais marcas começam a emanar mais luz, como se tivessem sentido “dor” por serem violadas. Ela se concentra em mais símbolos e começa a destruir um a um.

A cada marca que ela destruía, ela parecia sentir algo tentando invadir sua mente, tentando tirar seu foco.  Vozes de criaturas infernais a provocavam diretamente em seus pensamentos.

...nós sabemos quem é você… não adiante fingir... no fundo você também tem maldade ai dentro… tá no sangue... a morte te acompanha...não da pra mentir pra si mesma… já sentiu vontade de matar não é? ... você tem ódio dentro de si, bota pra fora… mata eles...


– Saiam da minha cabeça!!!
Paradoxo grita, explodindo todos os símbolos restantes. O que antes era um lindo gramado, agora eram várias crateras fumegantes.
Ajoelhada no chão, a garota aos prantos tentava se recompor.

Aproveitando que o demônio estava enfraquecido e com o elo com as trevas rompido, Dário chama de volta o patrono para perto.
Agora com o local todo escuro o rapaz se sentia mais forte de alguma forma, era como se aquele ambiente sem luz favorecesse seus poderes. Por um instante Dário, Delfos e a escuridão eram como um só.

Dário concentra seus poderes no inimigo a frente, enquanto o patrono estava todo envolto no corpo daquele demônio.
Uma massa negra começa a consumir a criatura, que apenas se debatia tentando sair daquilo.

-AAAHHHRHRHRHRHGG  
O corpo humano usado como receptáculo  para o demônio não aguenta, e se desintegra  virando apenas uma nuvem de pó que se perde na escuridão daquela noite.

- Mas o que?... Vulto olha para suas mãos,  e percebe nelas aquela mesma escuridão que consumiu e ajudou a destruir Septem Pellis.
Aos poucos as sombras se desfazem, enquanto rapaz ainda tentava entender tudo aquilo.

Horas depois, carros da polícia, bombeiros e ambulâncias estavam no local, icluindo alguns veículos da mídia, e pessoas que tinham parentes como membros do Septem Pellis.
No meio da multidão um jovem era abraçado por sua mãe, a mesma mulher que fez o apelo em vídeo, alertando sobre o tal culto. A mulher estava emocionada, aos prantos. Naquele momento ela só agradecia a Deus por ter o filho de volta, porém o rapaz parecia frio e indiferente com a mãe, seja lá o que fizeram a ele ali, seus sentimentos sobre a vida já não eram mais os mesmos.



Mais tarde e longe dali

Em uma unidade secreta do projeto Renovar, Douglas era tratado por uma equipe médica, enquanto seus superiores pareciam bastante insatisfeitos com sua falha;

Trancada a horas no banheiro da casa de sua mãe, Érica deixava a água quente do chuveiro cair sobre seu corpo, enquanto tentava apenas esquecer daquelas vozes que tanto mexeram com ela;

Dário parecia bastante confuso, de alguma forma ele sentia que a escuridão sempre fez parte dele, mas não de forma tão literal. O rapaz entra no quarto e fecha a porta. Em seguida ele apaga as luzes e senta na beirada da cama, se concentrando em mais uma vez sentir a escuridão;


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Esta segunda rodada tentei fazer algo diferente e optei por deixar os jogadores mais livres, então cada jogador pôde agir como achou mais conveniente.
As rolagens  de dado foram individuais, como já havia comentado no grupo da moderação. E o resultado das ações dependeu exclusivamente da rolagem do dado.

Dínamo – Desvantagem: Recarga 1d6=1 Ativa
jogada: 1d6= 1 Falha crítica.

Paradoxo
jogada: 1d6=3

Vulto
Jogada: 1d6=5

Paradoxo e Vulto ganham 4XPs cada e Dínamo 1XP e 1 ponto de má fama

Podem registrar no diário de vocês.

Em sua residência, Samanta descansava após mais um dia maçante de trabalho. A rotina já pesava às costas da saci, que ainda remoía tudo o que já aconteceu a ela desde que decidiu por iniciar sua carreira como heroína. Agora, além de tudo isso, ainda tinham os treinos com sua bisavó, que não pegava leve. Nunca pegaria leve.

O toque de seu celular chamou-lhe a atenção. Ao olhar na tela, viu que o número era de um telefone fixo. Algo bizarro de se ver nos tempos atuais. Ao atender, ouviu a voz de sua bisavó, que parecia extremamente irritada.

— Magricela, seguinte. Cê gosta de ficar salvando aquele bando de gente e se mostrando, né? Pois agora cê vai precisar agir de verdade.

— O que aconteceu?

— Acabei de receber um aviso dum saci que mora no Retiro. Ele tá sentindo que tá sendo caçado. É melhor cê ir lá ver e num deixar que outras matriarcas saibam dessa merda. Por que ele avisou pra mim, e é melhor que cê resolva isso — a velha balbuciou algo pra alguém do lado de fora, e voltou à linha. — E ó, se você se expor, cê já era, lembra disso. Vou te falar onde que cê tem que ir...


Enquanto andava em sua bicicleta beirando a calçada de uma das longas vias do Retiro, Dener olhava para todos os lados. Desde que recebeu um sinal estranho em seu trabalho como entregador por aplicativo, mandou o aviso para uma das matriarcas, a Mãe Cipó. Sentia que sua vida corria risco, e precisava chegar rápido em casa.

Faltavam apenas algumas ruas para sua residência estar visível, e já tinha rejeitado as outras entregas. E sentiu seu coração acelerar ao ouvir um galho se quebrando. Acelerando na bicicleta, ouviu o som de uma moto vindo na sua direção, e deu um grito ao olhar pra trás, quase caindo. Por sorte, a moto passou direto, com o motociclista dando só uma olhada pra trás. Nas costas daquele homem, havia uma caixa de entregas com o símbolo do mesmo aplicativo onde Dener trabalhava.

— Velho... tomara que nada aconteça...

Dener voltou a subir na bicicleta, e acelerou suas pedaladas indo na direção de casa. O som de uma segunda moto não o fez parar, recuar ou pedir ajuda. Mas, dessa vez, o veículo de duas rodas parou do seu lado, e uma corrente foi arremessada contra a roda traseira da bicicleta, fazendo com que esta parasse com tudo e lançasse Dener contra o chão.

Se arrastando pelo asfalto, Dener só parou alguns metros à frente. Quando se deu conta, uma figura bizarra e sem o capacete se aproximava dele. Por estar contra a luz, não era possível ver muito bem seu rosto. O saci fez uso de uma ilusão pra tentar se salvar, mas o caçador não parecia parar de caminhar. A tortura que esse homem fazia a Dener remetia ao que um predador faz à presa, quando resolve brincar com ela antes de matá-la e devorá-la. E foi aí que Dener gritou.



OBJETIVO:
→ Salvar Dener (ND 8) ou Deter o Caçador (ND ??)

INFORMAÇÕES:
→ Essa missão é exclusiva para meu afilhado Devaneio.
→ Só um dos objetivos deve ser cumprido. O ND do segundo será definido de acordo com a ação tomada (se caso for escolhido).

A ligação da matriarca recarregou as energias de Samanta imediatamente. Logo ao desligar o celular, ela já estava preparada para ir até o local indicado para ajudar o saci que precisava de ajuda. Era esse o momento que ela tanto esperava desde que se tornara uma heroína: o de ajudar seu povo.

"Se tem alguém caçando sacis por aí, será que isso tem relação com minhas ações recentes? Ou esses caçadores sempre estiveram por aí e as matriarcas nos protegeram tão bem que nunca nos alcançaram? Tenho que lembrar de perguntar essas coisas pra Mãe Cipó."

Ela chega ao endereço indicado pela velha, mas estava tudo quieto. Bate na porta, mas não obtem resposta.

— Tem alguém aí? Dener? A matriarca me mandou aqui pra te ajudar.

Nada de resposta. "E se algo já aconteceu com ele? Será que cheguei tarde demais? Droga! Se ele não responder, vou invadir a casa!". Absorta em pensamentos, ela não nota o rapaz subindo a rua de bike, nem a moto parando ao seu lado, até que a confusão começasse.

"Por que ele não tá usando as ilusões pra se salvar?  Ou ele tá, mas o cara não caiu?"

O instinto toma conta dela e Devaneio não hesita em ajudar o saci caído.

A primeira ideia que vem a sua cabeça é de usar sua funda para quebrar as lâmpadas dos postes de luz mais próximos, tanto para chamar a atenção do agressor, quanto para limitar sua visão e facilitar a fuga do saci. Na escuridão, ela pretende lançar pedras em diversas direções, tentando usar o barulho para atrair o inimigo para longe de seu alvo.

Em seguida, ela pretende usar sua ilusão para tornar a si mesma e ao saci invisíveis e inaudíveis para o caçador. Se aproxima de Dener e tenta sussurrar para ele que é uma amiga, que está ali para ajudá-lo, puxando-o para longe dali e procurando um esconderijo.

— Você consegue encolher? — Ela pergunta, sabendo que nem todos os sacis despertam esse poder. Caso a resposta seja positiva, ela irá encolher junto com ele para facilitar a fuga.

Se as ilusões não funcionarem por algum motivo, Devaneio tenta chamar atenção do inimigo tacando pedras nele, tentando ganhar tempo o suficiente para Dener fugir, para então encolher e se esconder.

Objetivo: Salvar Dener ( ND 8 )

Enquanto o caçador se aproximava de Dener, as luzes da rua se apagaram num estouro duma lâmpada. Aquela área havia se tornado completamente escura, com o caçador ficando perdido por alguns momentos, olhando para todos os lados. E os sons de pedras atingindo postes, carros estacionados e outras coisas mais chamavam a atenção do homem, que parecia procurar a fonte daqueles sons.

Devaneio, aproveitando-se daquela escuridão total, correu até Dener, chegando ao saci caído. Os olhares dos dois se encontraram, e Samanta sussurrou-lhe uma pergunta.

— Você consegue encolher? — Samanta se posicionou ao lado de Dener. Mas ouviu uma resposta negativa. — Ok... vamos ter que tomar uma medida mais desesperada.

Devaneio olhou para o caçador, pronta para forçar-lhe numa ilusão forte, que tornasse-a e a Dener em seres invisíveis e inaudíveis. Mas, quando seus olhos focaram, brilhos avermelhados a fizeram ver algo bastante aterrorizante.


[color:5a1a=1FACAC]— Não basta um, então temos dois aqui! — não parecia um homem. Aqueles chifres e aquela face horrenda assustaram Devaneio, que hesitou por alguns momentos. [color:5a1a=1FACAC]— Melhor ainda, pois é assim que veremos se dá pra pegar um saci à unha!

Duas correntes em tons avermelhados voaram na direção dos sacis, e Devaneio precisou tirar força de onde não sabia que tinha. Então, ouviu a criatura praguejar, dando um urro. Ao abrir os olhos, viu que o ser procurava ao redor. Sua ilusão estava funcionando.

[color:5a1a=1FACAC]— Eu sei que isso é uma ilusão! Não podem se esconder de mim pra sempre! — gritou o ser, enfiando as correntes avermelhadas num carro, que passou a apitar seu alarme de forma estridente, fazendo aquela fera urrar.

— Vamos! — Samanta puxou Dener pela mão, e os dois sacis começaram a correr na direção da casa de Dener, enquanto a fera destruía a bicicleta do jovem.

— Droga, minha bike! — Dener gritou, mas seguiu correndo.

— Você recupera depois! — Samanta retrucou, e os dois chegaram na segurança do lar do saci.

Da janela, Devaneio observou o caçador urrar mais algumas vezes de raiva, e então... ele sumiu. Os chifres rubros desapareceram, assim como o resto das luzes de mesmo tom. E provavelmente aquele homem partiu para outra, deixando os dois sacis em paz. Será que essa paz vai ser duradoura?

Rolagens de dados (por ND)

Salvar Dener:

Pontos de Experiência

Devaneio: 7 XP (ND 8 - Nv 1)

O jogador deve atualizar seu diário

Uma mensagem havia chegado através de um corvo, apenas um pequeno papiro com uma mensagem escrita em sangue. Um horário, local e o nome completo de seu avô. Aquela mensagem era estranha, mas ele precisava verificar. Estava na localização solicitada, uma clareira. Olhando ao redor não havia nada além de árvores.

Quem quer que tivesse marcado com ele, estava certamente atrasado. Desistiu de esperar e retornou para pegar o caminho por onde veio. De repente, do meio da mata, surge uma espécie de felino de pequeno porte e corre em sua direção. Antes que ele pudesse reagir, a criatura capturou seu bastão e se posicionou para fugir.

Objetivo:

Impedir o roubo. ND baixo.

Observação:

Missão exclusiva para Dimas.

Chegando no local.

Dimas chegou ao destino, local e horário marcado, mas ninguém apareceu, ao se virar é surpreendido por um pequeno felino que rouba seu bastão.

- Droga ele pegou o meu cajado, eu não tenho poderes. - pensa Dimas.

- Vemmm gatinhoo, gatinho, vem - Grita Dimas enquanto se aproxima do gato.

Impedir o roubo. ND baixo.

Dimas pretende primeiramente correr atrás do pequeno animal para pega-lo, caso não consiga alcança-lo,  pegará uma pequena pedra do chão com o intuito de arremessa-la no pequeno felino para acerta-lo ou assusta-lo o suficiente para largar o cajado, assim o recuperando.

Em uma cena que parecia retirada de um cartoom, Dimas começa a chamar pelo gato que carregava bengala, sem ao menos se perguntar como aquilo era possível. Vendo que o gato continuava a se afastar ele recolhe uma pedra e atira contra o gato. Dimas admirou-se-se com o berro com o berro que o gato deu.

— GRRRRAAAAAWWWWWRRRRR!!!

O gato se deformou e cresceu, transformando-se em uma versão demoníaca de um grande felino. Com uma bocada engoliu a bengala, fazendo-a desaparecer. Em seguida andou até Dimas, que tentou se afastar e recuar, mas teve o tórax pisado pela criatura. Travado no chão, Dimas viu a morte se aproximar. Era terrível aquela sensação.

A criatura fugou, abriu a enorme bocarra e preparou-se para uma mordida que arrancaria a cabeça de Dimas. Com um rápido movimento os dentes se fecharam e... Pó. A criatura havia se transformado em purpurina rosa. Entre gargalhadas, mais a frente, um homem segurava a bengala de Dimas. Ele o conhecia bem.

— Vamos prima, sorria. Eu só estava te pregando uma peça. Não tem porque se estressar.

Dimas ficou carrancudo ao ver que havia caído numa brincadeira do primo. Se levantou e foi até ele para pegar a bengala, mas o primo se desfez quando ele o tocou. Como uma ilusão destruída pelo toque da realidade. A risada do primo ecoou pela mata.

— Sua bengala, sua carteira, seu celular e seu veículo estão em sua casa. Considere essa caminhada que você terá que dar como um tempo para refletir sobre suas fraquezas e sobre sua dependência desse artefato. Te vejo em breve, primo.

Dimas levou aos mãos a roupa, verificando a veracidade da informação. Estava sem nada, apenas coberto por uma purpirna colorida. E tinha muito chão para caminhar.

Resultados:

Dimas recebe 1 XP.

Observações:

Para essas "missões do dia a dia" não farei rolagem de dados, darei pontuações de 0 a 3 XP conforme avaliei a ação.