[FHVERSO] Abominável Mundo Novo

Terra. Um planeta relativamente atrasado, na visão da comunidade galática. Promissor, ainda se encontra na aurora da tecnologia. Local belo, de belezas naturais pouco vistas dentre os vários sistemas estelares espalhados por aí. É esse lugar que o nativo de Tarusav, Sethos, terá que chamar de lar. O lugar em que sua nave caiu. O pequeno planetinha azul do sistema estelar do Sol.

Tudo naquele lugar era diferente. Após fugir dos helicópteros, que certamente estariam vasculhando e removendo sua cápsula de fuga, procurando estudá-la para retirar tecnologia dela. Algo normal para sociedades inferiores em desenvolvimento, pensou o tarusaviano. Mas até que se surpreendeu com os terráqueos. Esperava ver um mundo selvagem, mas encontrou uma civilização embrionária.

Mesmo assim, o maior destaque, certamente, eram aqueles humanos com poderes. Não pensava que os humanos seriam capazes de dobrar as energias das coisas, de incorporar em seus corpos frágeis dons incríveis. O que seu povo levou eras para desenvolver, essa raça já dominava com maestria. E não se limitavam a apenas um tipo de habilidade. Viu, no mesmo dia, pessoas com dons mentais, de fogo, do som e até mesmo a jovem que transformava-se em outra criatura, que lembrava vagamente sua própria espécie.

Ao entrar no bairro da Toca do Lobo, todo seu encanto foi por água abaixo. Logo nas primeiras ruas, vira três humanos, dois machos e uma fêmea, procurando alimentos no lixo. Sujos e maltrapilhos, eram a face da miséria que assolava a capital brasileira. Para piorar, Sethos viu, ao mesmo tempo que aquelas pessoas vasculhavam os descartes de outros, um veículo que continha, dentro dele, um homem gordo e bem vestido, fumando um charuto e usando várias jóias, olhava com desprezo àquelas pessoas. Era algo que nunca tinha visto em seu planeta, mesmo com a guerra de Psametik.

Enquanto buscava o escuro para manter-se oculto, Sethos ouviu um grito feminino. E, ao olhar do outro lado da rua, viu uma mulher de cabelos pretos, usando óculos redondos e vestida com uma saia longa e xadrez sendo atacada por um jovem de olhos fundos e arroxeados, com uma pele branca totalmente pálida e trajando vestes de rockeiro. Via livros espalhados no chão, e via tanto o jovem quanto a mulher com as mãos no mesmo lugar, a parte superior do tórax dela, como se brigassem por algo que estava sob posse da fêmea humana.

— ALGUÉM ME AJUDE!! — berrou a mulher, assustadíssima.

A violência parecia ser algo padrão naquele mundo. Algo impensável e abominável em seu próprio planeta, pensou Sethos. As fêmeas sempre foram importantes... por que aquele jovem agredia uma delas? Não... Sethos precisava agir. Aquele mundo não precisava apenas de ajuda para se preparar para uma possível invasão de Psametik. Os terráqueos precisavam evoluir como espécie.

---

Objetivo:
→ Salvar a mulher (ND 5) ou Deter o Jovem (ND 10)

Observações:
→ Sethos participará dessa missão. Todos os outros deverão participar da missão "Inimigo do Estado – Parte 2".

PRAZO DE POSTAGEM: 00:05 de 24/11. Postando antes, viro o turno antes

Enquanto eu via a miséria da cidade, eu tinha medo de que Psametik tornasse o meu planeta natal uma cópia dessa parte da Terra usando sua opressão, e pensar que com a ameaça dele, a miséria certamente será o menor dos problemas da Terra por ora... O fato de ver a fêmea sofrendo um ataque, e analisando o agressor com sua pele pálida, conclui que era mais uma daquelas coisas que estavam lutando contra os seres que continham habilidades especiais. Eu não podia subestimar os poderes dele...

''Encerrarei a sua vilania... Para sempre.''

Então, passo direto, como se ignorasse o conflito, porém caso eu consiga tomar uma distância de 5 metros atrás do vampiro, sem que ele me perceba, usarei minha Rajada Cósmica, mirando suas costas, para que em seguida eu possa tentar partir para cima dele com meu machado, focando acertar alguma parte vital dele, e que cause a morte o mais rápido possível.

Com a confusão, Sethos começou a caminhar pra longe. Tinha um plano em mente, que foi frustrado por sua aparência... peculiar.

— Ei! — berrou o vampiro, encarando Sethos.

Antes de qualquer reação que o vampiro pudesse esboçar, uma rajada brilhante atingiu-lhe na lateral do corpo, o jogando contra a parede. Um pouco de fumaça branca emanou do local atingido, e o vampiro grunhiu de nervoso. Mas, enquanto levantava-se, viu um machado atingir-lhe num golpe lateral, fazendo-o recuar e grunhir de raiva.

— Vai pagar por isso, cãozinho!

Cerrando os punhos, o vampiro partiu pra cima do alien, golpeando-lhe na ponta do focinho, fazendo-o dar alguns passos pra trás, atordoado. Já preparado para continuar com os golpes, o vilão acabou sendo surpreendido por várias esferas compostas por uma energia negra.

— Não vai levar a Pedra de Néftis, Sanguíneo. Diga ao Lorde para desistir! — ela berrou.

Sethos reconhecera aquela voz. Era a mesma mulher que estava sendo atacada. Sua aparência, no entanto, mudou completamente. Seu corpo estava totalmente coberto por ataduras, preservando apenas os olhos, que brilhavam em verde. Vestes roxas com alguns detalhes verdes destacavam-se sobre as ataduras, e ela empunhava um cajado que, na ponta, continha uma caveira de algum animal feita por um material metálico e dourado desconhecido para o alien de Tarusav. Do mesmo material eram feitas as asas que decoravam-lhe a parte de trás dos braços.

— Você está bem? — questionou a mulher, ajudando Sethos a se levantar. Ao observá-lo bem, demonstrou um certo espanto, enquanto o alien notava uma pedra brilhando nas palmas das mãos dela.

— Eu não vim sozinho, Néftis! E o Lorde não tem nada a ver com isso! — berrou Sanguíneo, sendo erguido por uma jovem vestida como uma gótica mais ousada.

As duas duplas, agora, encaravam-se. Néftis parecia nervosa, e Sethos via que o vampiro tinha uma parceira, tão estranha quanto ele. Em partes de seu corpo, era possível ver um composto duro e esbranquiçado, num tom mais "sujo" que a pele da moça. Em seu rosto, um sorriso maligno, de olhos flamejantes.

— Anubis, me ajude... — ela diz, olhando para Sethos. — Acho que veio aqui para me ajudar... por favor, me ajude então a não deixar que Sanguíneo e Presa Sangrenta peguem minha Pedra de Néftis. É um objeto de poder inestimável que, se estiver em mãos erradas, pode causar uma catástrofe. Me ajude a deixar o poder longe dos não merecedores

---

Objetivo: Deter Sanguíneo (ND 10) e Presa Sangrenta (ND 12)

PRAZO DE POSTAGEM: 25/11, às 11:00

Iniciativa:

Dados:

Passei a mão em meu focinho, limpando o sangue que escorreu dele, em seguida, ao ser chamado de Anúbis, me virei para Néftis

-Me desculpe, mas creio que tenha me confundido com outra pessoa, me chamo Sethos... Bom, se esse colar tem o poder que você descreveu, não posso permitir que caia em mãos erradas...

Fico em posição de combate, esperando um ataque de um dos inimigos, para que ao me atacarem, eu tente acertar o mesmo com o machado, e independente de dar certo ou não, em seguida tentar absorver a energia do inimigo, como fiz na outra luta.

Sethos não demonstrava qualquer emoção. Chegava a ser estranho que, mesmo sendo um ser de outro planeta, sua empatia fosse zero. Talvez fosse justificável, afinal, acabara de perder o último parente vivo, e caíra num planeta que, basicamente, era muito mais atrasado e povoado por seres totalmente diferentes dele. Mas surpreendeu-se, de certa forma, por ter sido confundido com alguém. Haveria outro tarusaviano neste planeta?

— Me desculpe, mas creio que tenha me confundido com outra pessoa, me chamo Sethos... Bom, se esse colar tem o poder que você descreveu, não posso permitir que caia em mãos erradas...

— Este amuleto tem um poder grande. Ele trabalha com a morte...

Antes que pudesse concluir a fala, Néfits foi atingida por Sanguíneo, que utilizou de sua agilidade para saltar e entrar em luta corporal contra a moça. Sethos, vendo que Néftis foi atingida, virou-se para ver os vampiros, e viu Presa Sangrenta avançando na sua direção.

De machado em mãos, Sethos tentou golpear a vampira, mas esta foi mais rápida e também o derrubou no chão... exatamente o que o alien queria.

— Hsss... por que sorri? — diz Presa Sangrenta, encarando Sethos.

Sem falar nada, o alien segurou os braços da vampira, que começou a se sentir fraca. Assustada, ela tentou se desvencilhar de Sethos, se jogando pra longe e tropeçando entre as próprias pernas, caindo de costas. O chacal de Tarusav, por sua vez, sentia-se revigorado e percebera que seus ferimentos tinham se fechado. Aquele poder não apenas lhe deixava mais forte, como também curava-lhe ferimentos. Quais seriam os limites deste novo poder? E... será que outros tarusavianos ganhariam tais habilidades caso viessem à Terra?

— O... o que é você? — Presa Sangrenta pergunta, se levantando devagar, apoiando-se num poste de luz para tal. Ela estava ofegante, mesmo sem a necessidade de respirar, por causa do susto. — Você é um monstro... não é desse mundo!

Sanguíneo ouvia as palavras de sua companheira de combate, mas não parecia se importar muito... até que viu seus braços começarem a ficar cobertos por uma energia negra. Urrando de dor, ele começou a tentar se soltar desesperadamente. Néftis encarou-lhe com os olhos brilhando num tom verde forte, libertando o vampiro em seguida.

— Sumam daqui. Da próxima vez, não serei tão piedosa — ela disse, se levantando num voo curto.

Os vampiros, que certamente não esperavam uma reação tão violenta, fugiram do local usando suas agilidades. Não arriscariam suas vidas. Não agora.

Com a dupla de inimigos fora de vista, Néftis destransformou-se, voltando a ser a jovem desprotegida de óculos fundo de garrafa e cabelo preso num coque. E, virando-se para Sethos, deu um sorriso, se aproximando mais.

— Sethos... obrigado por me salvar. Eu sou grata por sua presença aqui. Prazer, me chamo Ângela Soldati, sou egiptóloga e professora de História do Egito na Universidade de Nova Capital. — ela diz, sorrindo. — Este amuleto tem um valor inestimável, e você me ajudou muito... mas seu jeito de falar é estranho. Não me parece ser daqui da cidade... de onde você veio?

---

Turno interpretativo. Chame-me para efetuarmos o diálogo entre as partes.

Prazo de Postagem: 26/11, às 23:59

Dados: