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[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

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[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

24/06/15, 10:27 pm
Vendo o tigre se debatendo e congelando dentro do lago Blecaute suspira aliviado e cospe uma faísca ao invés de saliva na direção do lago.

-Isso foi pra você aprender, tinhoso... – Então o gelo explode, e uma nuvem negra, que parecia viva, sai voando, como se estivesse fugindo, Blecaute se energiza e se teleporta para o ponto mais alto do zoológico, a torre do casarão da administração para ver para onde ia a fumaça.

-Pra onde você tá indo?- sussurrou para si quando vê outra fumaça indo na mesma direção e uma mulher voando na direção da fumaça então ele tenta alcança-la usando seus teleportes.

-EI VOCÊ!- Ela para e da atenção para ele. - Você vai seguir aquelas coisas? Quer ajuda ou algo do tipo?- Então ela oferece carona para Denílson, relutante e com um pouco de vergonha ele recusa. – Pode deixar eu consigo te seguir... ”ou não”. - Então ela parte na frente e ele tenta a seguir correndo sobre os prédios e se teleportando entre eles, e assim que chegou lá encontrou outro herói.

-Blecaute.

-Noite difícil, hein?- Depois de um momento de conversa, um ficou aparte da situação do outro, então os dois decidiram continuar a perseguição das sombras.

Lá eles encontram outros heróis, inclusive a loira com o colant apertadinho, um ritual gerou novas bestas, mas todo mundo estava preparado para o que ia acontecer.

-Eu vou distrair ele, assim que ver uma brecha você e seus raios acabam com isso.

Blecaute vai trabalhar em conjunto com Terremoto contra o bicho com cara de rato, assim que ele criar os muros ao redor do bicho blecaute vai se teleportar para dentro e tentar distrai-lo com seu teleporte para os projeteis de Terremoto o atinjam, usando seu escudo para se defender dos ataques da criatura e de possíveis pedras que possam atingi-lo, no final vai esfregar as suas mãos com força para gerar mais estática e dispara um raio poderoso na criatura.
Deter o Rato Boi: ND 10

Vantagens
Eletrocinese: 2
Teleporte: 1
Escudo eletromagnético: 1
Zona: -1
Sombria
Sombria

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

25/06/15, 10:40 am
Era o fim de um pesadelo naquele pequeno pedaço da favela, destruído pela batalha que ocorrera. Da carcaça de um veículo já consumido pela ferrugem, se levantam os dois vigilantes do Sindicato, o híbrido conhecido como Tigre, e a moça loira de jaqueta e roupas de couro, logo em seguida. Ao redor deles, por todos os lados, estavam os restos negros das duas criaturas profanas que aterrorizavam a favela até pouco tempo atrás.

Carol anda pelo lugar, observando os potenciais restos nocivos das criaturas, até perceber o que Tigre já havia notado, no céu: Dois vultos negros, circulando acima, até os mesmos voarem para longe dali, na direção do horizonte. O vigilante felino, que já sabia quem ela era, logo dá uma despedida rápida com um aceno, e desaparece correndo atrás dos “espíritos”. Sombria permanece parada no lugar, pensativa, olhando o breve parceiro desaparecer dentre as vielas do lugar.

”Consegui matar um pouco da saudade de Casa. Isso é bom. Meu corpo não dói mais também; conseguiu o exercício que nenhuma academia consegue dar. Eu diria que essa fora uma boa noitada.

Então por que eu ainda tenho essa sensação de preocupação?”


A ex-monarca observa novamente o chão repleto de pedaços negros, por entre a franja da sua peruca loira claríssima. Ela ajusta sua jaqueta e suas luvas pretas no corpo, e olha para novamente para o céu escuro daquela madrugada, na direção onde os vultos haviam voado.

”Eu não posso temer por mim mesma mais. Eu já vi coisas inimagináveis durante minha breve vida; cresci vendo elas. Nada mais me assusta.
Porém, eu ainda posso sentir medo. Eu ainda posso ser aterrorizada. Não pelos meus inimigos. Mas pelos outros. Por aqueles quem eu me importo. Aqueles que não podem se proteger.”


Ela aperta a corda negra do seu Yakan em sua mão, e após alguns breves segundos, ela começa a correr, desaparecendo na escuridão das sombras dos barracos.


Setor Industrial



”Eu quase me arrependi de não ter trago meu comunicador. Avisar ao Sindicato o que estava acontecendo.”

Uma boleadeira se enrola contra o ferro da beirada de um prédio industrial, e pouco tempo depois, Sombria aparece em um mortal, caindo no telhado do mesmo. Ela corre pela extensão do mesmo até chegar em sua beirada, observando ao longe um galpão em a tantos outros, no qual suspeitava ter sido onde os vultos haviam adentrado. A heroína soturna então percebe a aproximação de outros seres: flashes de luz e borrões coloridos anunciavam a chegada dos vigilantes de NC, alguns bem familiares à Carol.

”Mas parece que eles já sabem muito bem da situação toda.”

Por opção, Sombria decide ir mais devagar e adentrar o galpão após os outros heróis, observando com mais calma a situação toda. De cima das vigas que sustentavam o telhado, ela vê os seis magos de forma animais, os heróis, e a enorme criatura demoníaca, um híbrido de todos os outros juntos. Enquanto todos os vigilantes faziam duplas e já decidiam através de suas táticas quem enfrentar, a ex-monarca percebe que um dos magos encontrava nenhum oponente, aquele que parecia uma mistura macabra de cavalo e cabra.

”Sem alguém pra enfrentar, ele irá pra cima de algum dos outros heróis já em combate, dando a vantagem pra eles. Acho que essa é a parte onde eu entro.”

Enrolando seu Yakan na viga onde estava, Sombria pretende pegar de surpresa o “Cabralo” e descer em um chute com os dois pés contra ele, para conseguir uma vantagem logo no começo da luta. Independente do sucesso do poderoso golpe, ela iria soltar o Yakan e continuar a luta no chão. Ciente do poder físico que seu inimigo teria tendo características de um equino e cabra, e a possibilidade dele mudar sua posição para quatro patas a qualquer momento, tentaria focar-se nos pontos onde ele ainda se assimilava à um humano para acertar seus golpes, usando sua boleadeira para puxá-lo ou irritá-lo e controlar a luta, e suas bombas de fumaça para se desviar de golpes e confundi-lo em momentos, dando a oportunidade para ataca-lo por trás.

Acrobacia: 1 + Agilidade: 2 + Arma (Yakan-Boleadeira): 2 + Bombas de Fumaça: 1 + Combate: 2 + ZN -1
QuimeraBranco
QuimeraBranco

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

26/06/15, 08:27 pm

RESOLUÇÃO


Os doze espectros animais reuniam-se em um galpão e davam novas formas a seis magos, gerando híbridos de dois animais em cada um deles e uma monstruosidade disforme ao centro de um círculo ritualístico.

Treze heróis rumavam para aquele lugar, vindo de lugares diferentes. Xamã, apoiado por Enlil, a entidade que o guiava, havia atravessado o mundo espiritual e foi o primeiro a chegar, encontrando um ritual que terminara de se concretizar. Ele percebeu que as almas dos homens sacrificados para aquele tenebroso rito estavam ali, em agonia, e que elas seriam uma boa aliança. Dimitri invocou os espíritos, fazendo-os materializar-se e os ordenando que atacassem a besta principal.

– Com a ajuda de vocês eu posso eliminar esses magos da existência e guia-los para a paz. Lhes darei uma nova chance no mundo material, utilizem-na com sabedoria.

Os espíritos materializados marcharam como um exército, chamando a atenção dos outros seis magos híbridos, que se prontificaram defender seu líder. Porém, uma outra figura aparecia no cenário. Vinda dos céus, Atômica começou a carregar uma grande quantidade de energia em seus punhos, disparando contra o híbrido coelho e tigre. O facho de energia atingiu-o em cheio, fazendo-o recuar alguns passos e esquecer os espíritos invocados por Xamã. O híbrido então tinah escolhido um novo alvo e uma troca de raios energéticos teve início: Atômica com seus raios de energia amarela, no alto, e o Coelho-Tigre com seus raios oculares vermelhos, por baixo.

Ímã foi a terceira a chegar. Após tomar a dianteira de Fera, que perdeu algum tempo para alcançar a magnetocinética, Dani, cercada de metal ao seu redor, indaviu o galpão onde se passava a ação e desceu em alta velocidade até o homem simiesco com penugem, o hídrido de macaco e galo, chegando com tanta força que deu a marca de deu soco ficou impressa no chão.

- Um macaco com penas... Uma figura muito bonita de se ver em plena madrugada. – Diz a moça, com tom de deboche, mas ainda com um pouco de pavor.

Ela voou ao redor do inimigo, tentando derrubá-lo com o impulso, mas o monstro moveu seu corpo de lado, revelando grande elasticidade naquele corpo.

Azarahkiel e Padroeira foram os próximos a chegar e, enquanto a protegida de Nossa Senhora tentava entender a situação, o anjo percebia que mais um herói chegava. Tigre aparecia com as mãos feridas, sem pêlos e os dois travam um diálogo.

- Cara, quê que é isso? Mas o quê que é isso? -Yannick cambaleia em direção ao anjo. Sua aparência não é das melhores e faltava tufos de pelos em suas mãos. Azarahkiel o coloca no chão e o auxilia com seu poder de cura.

- Alcame-se, Tigre. Deixe-me ajuda-lo. -Azarahkiel ergue uma das mãos acima da barriga do seu amigo e uma luz acolhedora sai dela.- Estes demônios estavam por toda parte?

- Tinha dois lá no Cabrião, eu estava com a Sombria lá, tava atacando um rato e...

- Um rato? -Interrompe o celeste.- Na área rural da cidade, eu e a Padroeira conseguimos deter um cavalo e um touro. -Azarahkiel ajuda seu amigo a se levantar.- Se sente bem?

- Sim, obrigado. -Tigre fita a batalha.- Tinha um porco no Cabrião também. Aquilo foi muito estranho. O quê que tá acontecendo?

- Está bem evidente que os demônios estão assumindo a aparência dos doze animais do signo chinês, mas não sei o propó...

- CUIDADO! - Uma caixa de madeira voa em direção aos dois heróis, pelo híbrido dragão e serpente, mas a agilidade e os reflexos aguçados de Tigre os salvam de uma morte rápida.

- Pela benção de Rafael!

- Mas o que foi isso? -Disse o felino, perplexo.

- Não vamos ajudar em nada estando parados. -Disse Azarahkiel, desembainhando a espada.- Eu tenho um plano. Me ajude a nocautear e imobilizar a criatura com aparência reptiliana. -O anjo ergue a mão e uma esfera de luz cresce nela.- Quando eu disser "luz", você fecha seus olhos imediatamente. Entendido?

Tigre revela um sorriso quando ouviu "nocautear" e prepara suas garras das mãos e das patas para o combate, começando a rosnar, movendo a cauda em sinal de ataque.

- Ok. Vou aparecer atrás da criatura para atacá-la, não se esqueça de dar o sinal. E cuidado pra não revelar minha posição.

O anjo ergue sua espada chamando a atenção do híbrido reptante, que apenas abre a boca em sua direção, disparando uma rajada de energia. Azarhakiel avança, forçando ambos a entrarem em combate corpo a corpo. A espada do anjo resvalava nas garras do dragão, que usava as mesmas garras para tentar ferir o corpo angelical. Tigre, por sua vez, posicionava-se estratégicamente às costas do sauróide, pronto para a deixa de Azarahkiel.

Lótus e Lince chegaram logo em seguida, a segunda irmã cerrando os punhos pronta para entrar em combate com outro dos híbridos, o com feiçõs suínas e caninas, mas foi contida por Padroeira.

- Creio que nossa melhor chance é nos unirmos. - Disse a heroína sem rodeios, exalando uma aura de calma e plenitude que acalmou o coração de Sofia - Deixa que eu o mantenho ocupado enquanto vocês colocam um fim nessa abominação demoníaca.

- Claro, com certeza! - Animou-se Laura, maravilhada por estar com contato com outra heroína. Já haviam se trombado algumas vezes nos corredores do sindicato, mas nada além de um "boa tarde" foi dito. - Atrapalhe a visão dele enquanto nós o prendemos pelos pés e explodimos seu bucho em pedacinhos. Acho que isso dará conta. Ou não.

- Certo, farei isso. - Padroeira firmou os dedos na rede abençoada e começou a levantar vôo. - Que o Senhor proteja a todos nós nessa batalha.

- Cara... Ela só precisou tocar meu ombro pra me inundar com tranquilidade. Que tipo de poder é esse? - Questionou Sofia, voltando a cerrar os punhos e os dentes contra o Porco-Cão - Nah, foda-se. Eu faço meu trabalho melhor quando preciso descontar minha raiva em algum filho da puta.

Padroeira foi a primeira a agir, voando na direção do porco canino, atingindo-o com seu campo de força. A ex-freira sacou sua rede milagrosa e lançou sobre a cabeça do cão suíno, enquanto Lótus, à distância, usava seus poderes para tornar o chão sob os cascos do monstro instável, a fim de desequilibrá-lo, e Lince chegava até o monstro atingindo-o em vários pontos. O monstro, porém, revelou seus poderes, tranformando seu corpo em metal resistente e provocando forte dor nos punhos de Lince a cada batida rápida que a heroína dava. A rede de Padroeira também não surtiu muito efeito, pois, enroscada na cabeça do porco-cão, deixava-a muito próximo de sua bocarra. Bastou o monstro abrir sua boca e mastigar parte da rede, arrancando-lhe um pedaço.

Fera finalmente havia chegado e viu que Imã enfrentava sozinha o macaco-galo.

- Devia deixar essa japa sozinha.. Mair não, Ferinha num pode ver uma raba que corre atrás, né Ferinha?

O animalesco heroí impedeiu que o híbrido chegasse até sua parceira, tornando-se seu novo alvo. Os membros elásticos do monstro tentavam acertar Fera, mas o herói se esquivava com suas acrobacias e super-agilidade, apesar de ainda estar ferido devido a missões passadas.

Os espíritos aliados de Xamã tinham menos alvos para se concentrar, restando apenas o rato-boi e o cavalo-cabra, além de seu alvo principal, a besta composta de doze criaturas. Era chegado a hora de entrar em ação, e Dimitri, auxiliado por seus companheiros astrais, contava com sua agilidade para chegar próximo à Besta e usava sua telecinese para golpear o monstro. Ele não havia percebi ainda, mas contava também com um aliado bem terreno: Doutor Incrível. O herói estava com arsenal reduzido e tinha de pensar bem em como iria auxiliar Xamã. Reunindo cargas de sua pistola para fazer uma bomba improvisada, o inventor esperava apenas o momento certo para arremessá-la sem que provocasse danos a seu aliado.

Logo, Terremoto e Blecaute também chegaram ao galpão. Vendo que vários heróis já haviam escolhido seus adversários e os espíritos de Xamã lutavam contra três daqueles monstros, ele resolveram um plano rapidamente para incapacitar logo um dos inimigos.

-Eu vou distrair o rato-boi, assim que ver uma brecha, você e seus raios acabam com isso.

O geocinético formou uma arena à volta da besta, limitando seu espaço e garantindo total atenção a si, enquanto Blecaute fazia uma série de teleportes para dentro e para fora da arena. Belcaute chamava a atenção do monstro e recuava em seguida, para que Terremoto lançasse pedras em forma de lança contra o híbrido.

Koo'Hun foi o próximo a chegar, encontrando Xamã lutando sozinho contra uma criatura que obviamente era mais podera que o místico.

- Deixe-me te auxiliar nessa empreitada, meu caro amigo Xamã! Que os espiritos de nossos ancestrais nos dêem força!

Uma estranha dupla formava-se. Xamã começou um ataque mental, tentando derrubar a criatura e Koo'Hun auxiliava-o atacando com seus golpes de esgrima. A criatura, porém, era perigosa demais mesmo para os dois juntos, o poder combinado das doze bestas era muito grande para ambos. Os seus olhos começaram a brilhar, produzindo raios iguais aos do coelho-ciclope. Por sorte, tanto Koo'Hun quanto Xamã eram ágeis e escaparam ilesos do combate.

Os espíritos aliados focaram-se no último híbrido, mas o cavalo-cabra era rápido demais para eles e, agora que estavam materializados, era fácil para o monstro atingi-los. A besta regurgitou uma espécie de ácido que desintegrou alguns dos espíritos, dando-lhes uma morte definitiva.

Sombria foi a última a chegar e checava a situação do alto. Ela viu que os aliados de Xamã não seriam páreos pra seu adversário e logo estaria livre para  reforçar o ataque de um de seus aliados.

”Sem alguém pra enfrentar, ele irá pra cima de algum dos outros heróis já em combate, dando a vantagem pra eles. Acho que essa é a parte onde eu entro.”

A heroína enrolou sua arma na viga onde estava e usou como um cipó para chegar até o hídrido, derrubando com um chute com os dois pés. Ela ajeitou-se e puxou seu yakan para continuar a luta, enquanto o cavalo caprino rolava e se erguia. Ele relinchou e ácido saiu de boca, quase atingindo as pernas de Sombria. Ela entendeu que precisaria evitar contato com aquele tipo de ataque. A cabra equina ficou de quatro patas e correu ao redor da heroína, despejando ácido conforme se aproximava, mas Sombria é ágil e, com um golpe de seu yakan, fez o monstro desviar de sua direção, apenas para montar em suas costas e enrolar sua arma ao redor de seu pescoço, impedindo que aquela deformidade despejasse mais ácido pela sua boca.

Xamã e Koo'Hun estavam bastante encrencados. Enquanto o místico usava seus poderes telecinéticos para atordoar e o alien tentava chegar perto do monstro, a besta expelia ácido, gelo e energia de sua boa, tudo ao mesmo tempo. Xamã e Koo'Hun mais uma vez evitaram o ataque, mas não completamente. O pé direito de Koo'Hun havia sido atingido por uma estaca congalante e Xamã teria perdido sua mão esquerda, se ela ainda existisse. Este foi o momento que Incrível sentiu que tinha de agir e arremessou sua bomba improvisada contra a besta quimérica. Assim que o apetrecho foi detonado e a fumaça esvaneceu-se, o corpo da criatura havia se transformado em metal e não havia sofrido qualquer tipo de dano. Um som macabro saiu da bocarra do líder, uma mistura de risada e sons animais variados.

Atômica e o Tigre-coelho continuavam sua troca de disparos, quando a heroína cansou-se e desceu velozmente como um meteoro para atingir o monstro. O híbrido, vendo aquilo, parou de atacar e concentrou-se em seu segundo poder, formando diversas estacas de gelo como proteção. A barreira, porém, não foi suficiente para vencer o poder de Atômica, que a atravessou e reduziu o monstro a pouco mais que trapos e restos de uma pele de tigre e orelhas de coelho.

Imã usou os fios de cobre que trouxe da favela e os envolveu ao redor do Macaco Galo aprisionando-o. Embora a criatura tivesse elasticidade, os fios pareciam prendê-la perfeitamente. Fera aproveitou a situação para desferir uma série de golpes de modo que o monstro não pudesse reagir. Porém, o híbrido tinha um segundo poder e começou a crescer tanto que vencia a resistência do cobre.

- Ferrou!

- Preciso exatamente disto - disse Ímã, procurando um objeto grande de metal para nocautear o macaco galináceo antes que ele se livrasse. Ela encontrou uma moto estilosa ali perto e pensou em utilzá-la.

- Nã-nã! Tente outra coisa, belezinha, minha Xica da silva, não.

Até que Imã viu diversos contêineres no galpão do lado. O objeto, porém, era muito pesado para a heroína arrastá-lo até o monstro, então Fera foi até ele e ajudou a empurrá-lo. O herói animalesco, auxiliado pela magnetocinese de sua parceira, conseguiu erguer o contêiner e a gravidade fez o resto.

Com a queda do contêiner, um grito símio assimiliado a um cacarejo foi ouvido e apenas algumas penas restaram do que um dia foi um poderoso mago.

Azarahkiel lutava contra a serpente draconiana quando finalmente gritou.

- Luz!

Tigre fechou os olhos, pois o anjo criava um feixe de luz cegante no olhos do oponente. Quando o efeito do clarão passou, no entanto, a criatura reptiliana não era mais vista. Azarahkiel ganhou altura para ver onde o adversário havia se escondido e Tigre ampliou seus sentidos, tentando encontrá-lo pelo cheiro. Porém, o cheiro que Yannick percebeu lhe era bastante familiar.

- Vicente - sussurrou erguendo as narinas.

Azarahkiel não entendeu e foi pego desprevenido por uma rajada de energia vinda de um canto que, aparentemente, não havia nada. O disparo atingiu sua asa direita, fazendo o anjo perder o controle e cair rodopiando.

Tigre também não entendeu porque sentiu o cheiro de seu tio, mas virouo-se na direção de onde ele vinha e pode perceber que Vicente estava no telhado de um galpão próximo e apontava um rifle com mira para ele. Perdido naquela situação, o felino baixou a guarda, dando a oportunidade do dragão-serpente engalfinhar-se com ele em luta corporal, até que um tiro foi ouvido e o sangue frio do reptiliano foi sentido no pelo de Yannick. Vicente, porém, havia sumido de vista e o vento mudado de direção, impossibilitando que fosse seguido.

A rede de Padroeira havia sido rasgada pela boca que tudo devora do porco canino, as mãos de Lince estavam quase quebradas pela pele resistente do cão suíno. Por sorte, aquela dupla era um trio e Lótus salvou as outras duas, quando fez todo o chão abaixo do híbrido liquefazer-se, impedindo que o monstro conseguisse voltar à superfície e morresse asfixiado pela terra.

Dentro da arena erguida por Terremoto, o geocinético cansou de tacar pedras no rato bovino e partiu pra cima da aberração com os próprios punhos, apenas para perceber que era má ideia. Apenas o contato com a pele da criatura provocou manchas e bolhas horríveis em seus punhos. Ele recuou, mas o rato-boi expeliu vapor de sua boca, impedindo a visão de quem estivesse dentro da arena. Blecaute percebeu o perigo que Terremoto corria e teleportou-se para dentro do círculo, pegou seu amigo e levou-o para fora. Então começou a esfregar as suas mãos com força, gerando estática e, quando estava para disparar uma poderosa carga energética, teleportou-se novamente para dentro do círculo de pedra e disparou lá dentro, voltando a se teleportar para fora, apenas para ouvir um misto de chiado e mugido do híbrido. A carga tinha sido tão forte que fez o círculo de pedra desmoronar, terminando por soterrar aquela aberração.

Sombria galopava aquela mistura de cabra, cavalo e homem. A monstruosidade estava parcialmente controlada, mas a heroína precisava das duas mãos livres para cabar de vez com a criatura. Então pegou suas bombas de fumaça e as arremessou à frnete da criatura, para que perdesse a direção e ela a guiasse até uma parede. A velocidade do monstro, no entanto, era tão grande, que quando encontrou a parede, a cabeça afundou no tronco e começou a derreter devido ao ácido que carregava em suas entranhas.

Todos os hídridos haviam sido vencidos e restava a Xamã, Koo'Hun e Doutor Incrível exterminarem a Besta líder. O ataque do inventor havia sido frustado e a Besta contra-atacou. Seus membros elásticos esticaram-se até o doutor, que foi tocado e começou a sofrer a doença que Tigre e Terremoto já haviam experimentado, porém mais fortes. Sem forças, Doutor Incrível prostou-se em convulsões.

Koo'hun estava ferido devido à estaca de gelo e era um alvo fácil para a Besta, que apenas ficou um pouco maior e pisoteou o alienígena. Ele até tentou se defender com seu bastão, mas a criatura percebeu e revestiu seu pé de metal, inutilizando a defesa e tornando sua pisada mais violenta.

Xamã enviou o que restou de seus aliados para confrontar a criatura, mas a Besta engoliu cada um que se aproximou, terminando de vez com a existência dos espíritos. O monstro escancarou sua bocarra iluminada para Dimitri, ao mesmo tempo que seus olhos brilhavam e desferiria um ataque fulminante. Seu ataque, porém, foi inutilizando quando um círculo de proteção foi criado ao redor do líder e uma retoma conteve-o.

Dimitri olhou para cima e viu que Vórtex, o poderoso mago do Sindicato, havia ouvido os chamados de Fera e Sombria. Preparando uma magia, o mago refez a aparência do mago adversário, que agora era apenas um homem com doze tatuagens dos signos do zodíaco chinês.

- Ele está contido agora, Dimitri. Não há mais o que temer. O restante dos efetivos do Sindicato estão a caminho para limpar a bagunça, mas me adiantarei e levarei este transgressor da magia para uma cela segura antimagia do Tártaro. Por favor, cuide para que todos os feridos, você inclusive, receba cuidados médicos. Samaritana e sua equipe estão chegando.

Rolagem de Dados:

Besta ND24
Xamã & Dr. Incrível & Koo'Hun
H10 + H3 + H4 + D4 = 21.
Falha.

Tigre-Coelho ND10 Gelo e Raios óticos
Atômica x ND 10
H7 + D3 = 10.
Sucesso! Atômica ganha 10XP.

Macaco-Galo ND10 Membro elástico e Tamanho
Imã & Fera
H3 + H7 + D2 = 12.
Sucesso! Imã e Fera ganham 5XP, cada.

Dragão-Serpente ND10 Invisibilidade e Rajadas
Azrahkiel & Tigre
H4 + H4 + D1 = 9.
Falha

Porco-Cão ND10 Come Tudo e Corpo metálico
Padroeira & Lotus e Lince
H5 + H3 + D2 = 10.
Sucesso! Padroeira e L&L ganham 5XP, cada.

Rato-Boi ND10 Doença e Vapor
Terremoto & Blecaute
H5 + H3 + D3 = 11.
Sucesso! Terremoto e Blecaute ganham 5XP, cada.

Cavalo-Cabra ND10 Velocidade e Ácido
Sombria
H7 + D5 = 12.
Sucesso! Sombria ganha 10XP.

Recompensas:
Lotus e Lince ganham 2XP extras pela imagem do Cavalo-Cabra.
Atômica ganha 2XP extras pela imagem do Tigre-Coelho.
Terremoto ganha 2XP extras pela imagem do Macaco-Galo.
Cybernética ganha 6XP extras pelas imagens do Rato-Boi, do Porco-Cão e do Dragão-Serpente.
A imagem da besta eu imaginei mais como o vilão Kevin do Ben-10 ou o deus dos monstros Megalokk de Tormenta. Quem quiser fazer, ainda dá tempo.


Última edição por Capitólia em 03/07/15, 12:40 pm, editado 1 vez(es)
Chip
Chip

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

29/06/15, 12:00 am

Siga o Coelho Branco – Parte 1: Clube dos Cinco.






Nova Capital
Sexta-feira – 18h49


Acabara de escurecer na capital brasileira no que para muitos era o último dia de trabalho da semana, mas não para os vigilantes de Nova Capital, em especial os que trabalhavam para o Sindicato. Alguns estavam em casa ou na rua, esperando algum chamado para a ação, outros já estavam em algum tipo de missão, salvando pessoas de qualquer tipo de violência que era oferecida na cidade.

Quando os relógios deram exatamente 18h50, os smartphones pessoais e tablets dos heróis começaram a vibrar com uma misteriosa nova notificação. Ao tocarem nas telas, dava início automaticamente a um vídeo.

“Siga o coelho branco...”

Esses dizeres iluminados numa fonte agradável dava início ao que seria a aventura da noite para alguns daqueles heróis. A frase iluminada se apagava aos poucos, dando lugar a um coelho, que pulava na tela. Mas aquele não era um vídeo comum. Utilizava de uma tecnologia imersiva, que aliada a câmera dos aparelhos fazia o pequeno animal interagir com o ambiente real.

Ele parava quando via uma parede, saltava por cima de obstáculos reais e até mesmo sumia por trás de alguns objetos. Os vigilantes até mesmo tinham que mirar o celular acompanhando o pequeno coelho, como se ele realmente estivesse ali. Suas divertidas trapalhadas tiravam risadas de alguns dos heróis, que por pouco mais de um minuto já estavam completamente focados na história do pequeno coelho.

Repentinamente ele se esconde por trás de uma parede -seja de um banheiro da casa, ou uma esquina qualquer da cidade, era diferente para cada herói- e não aparece mais. Curiosos, os heroís que visualizavam aquele vídeo interativo andaram na direção que o coelho havia fugido, buscando um final para aquela divertida, porém misteriosa mensagem.

Então, ao mirarem o celular na direção do pequeno coelho, a visão que tiveram foi diferente do que esperavam. O coelho ainda estava ali, mas ele aumentava de tamanho, como se fosse alguém que estava abaixado se levantando. Um brilho forte tomou toda a tela dos aparelho e quando se apagou revelou uma figura humana, usando uma máscara assustadora, mistura de coelho com uma caveira humana. Usava uma cartola alta e roupas antigas. Em sua mão direita, dependurado por uma corrente dourada estava um grande relógio também dourado.

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Coelho%252520Branco%252520v2

- Olá vigilante, vejo que consegui sua atenção. – Sob a máscara uma voz grossa, modulada. - Várias perguntas estão passando por sua cabeça agora. Quem sou eu? O que eu quero? Por que estou fazendo isso? O que raios está acontecendo?. – Sua postura de um homem de alta classe por vezes dava o lugar a uma interpretação excêntrica, cheia de movimentos com as mãos e gritos agudos que também eram responsabilidade do modulador de voz.

- Bom, teremos muitos tempo essa noite para responder todas e quaisquer outras perguntas que vierem a surgir. Mas como um bom anfitrião, meu nome é a primeira coisa que você deve saber. Muito prazer, eu sou o Coelho Branco. – Ele se curvou para frente e retirou a cartola, que apresentava dois buracos por onde passavam as orelhas da máscara.

- “O que eu quero?” é também outra pergunta que irei responder agora. Quero convidá-los para um jogo que eu preparei com muita dedicação para vocês. E como todo bom jogo, ofereço um prêmio ao ganhador, um prêmio surpresa, claro, para aumentar sua expectativa. – A voz de Coelho Branco soava quase amigável, tirando da maioria dos heróis a impressão de que se tratava de uma ameaça, até ele continuar seu monólogo.

- Claro, se um prêmio não é incentivo suficiente para vocês, talvez se vocês souberem qual é o primeiro desafio, estarão motivados para o meu jogo. – Ele deu uma pausa longa, como se fosse difícil dizer suas próximas falas. - Cinco bombas incendiárias espalhadas por um bairro de nossa adorável cidade, com capacidade destrutiva para fazer toda aquela região voltar aos tempos das cavernas. – Ele enfim disse, assustando quem assistia o vídeo. - Nossa, isso soou terrível. Vejam bem, EU não quero que isso aconteça, mas faz parte do grande jogo que eu preparei.

- Antes que vocês se interessem em participar, vou dizer algumas regras do nosso jogo. – A medida que o homem por trás da máscara de coelho enumarava as regras, elas apareciam na tela, num tom de vermelho vivo.

1. Cada um deve escolher se participa ou não, mas se escolher participar, deve ir até o final, ou até o final para cada um.
2. Havendo qualquer outra pessoa nessa primeira fase do jogo, seja policial, bombeiro ou apenas civil, as bombas explodem. Eu preparei esse jogo exclusivamente para vocês, meus queridos.
3. Apenas cinco começarão nessa primeira fase, meu clube dos cinco. Então corram.
4. Vocês serão eliminados a cada nova fase até restar somente um, o escolhido, o vencedor. Mas não, isso não é um Big Brother Brasil da vida.
5. E por fim, para vocês descobrirem para onde devem ir, vou mandar pequenas pistas no decorrer de nosso jogo.


- Então meus amigos. – Coelho Branco estendeu suas mãos com a palma virada para cima, em cada uma, um grande botão de paletó. Um azul e um vermelho. O vídeo aproximou das mãos, e onde estavam os botões reais, dois botões virtuais surgiram na tela, com as mesma cores.

- Se você escolher o botão azul, a história acaba aqui, você continua sua vida, e nunca saberá o que poderia ter acontecido. – Explicou o anfitrião do jogo. - Se você escolher o botão vermelho, você entra para o jogo, e assim como Alice no país das maravilhas, você vai até o final da toca do Coelho. Vocês tem exatamente.. 52 segundos para decidirem. E não se preocupem, isso não é a Matrix, eu só adoro esse filme. – Coelho levantou o relógio dourado, que mostrava pouco mais de um minuto para as 19h.

Os heróis que apertaram o botão azul apenas viram uma mensagem de “Game Over” na tela, pouco antes dela se apagar e voltar ao normal.

Os outros heróis, que apertaram o botão vermelho, terminaram de ver a mensagem a ser transmitida.

- Muito bem, não sabe como estava ansioso por essa parte. Hehehe. Vocês terão exatamente duas horas antes que as bombas explodam. A primeira dica, vocês receberam logo logo, ela é facílima. Preparados? O jogo começa a partir de... – Coelho esperou exatos 5 segundos, olhando para seu grande relógio. - AGORA!!

A tela se apagou, e os heróis que visualizavam o vídeo viram o momento exato que o relógio mudou de 18:59 para 19:00.

Então os smartphone vibraram mais uma vez. Dessa vez uma grande mensagem de texto apareceu na tela, contendo apenas dois dígitos. 0 e 1.

01000011 01101111 01101101 01101111 00100000 01110101 01101101 01100001 00100000 01100110 11101010 01101110 01101001 01111000 00101100 00100000 01101111 00100000 01110000 01100101 01100011 01100001 01100100 01101111 00100000 01110010 01100101 01110011 01110100 01100001 01100010 01100101 01101100 01100101 01100011 01100101 00100000 01110011 01110101 01100001 00100000 01101101 01101111 01110010 01100001 01100100 01100001 00101110

__________________

Objetivos:

-Descobrir a pista e achar o local para desativar as bombas:
4xp

Observações Gerais:


Última edição por Fera em 28/07/15, 02:16 am, editado 6 vez(es)
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

30/06/15, 09:01 am
Como de costume, de sextas-feiras, Caio gostava de comer um bom pedaço de pizza com sua avó, após passar boa parte do dia dando aula para sua turma de mestrado na universidade, antes de vestir seu traje e sair para patrulhar na cidade. Ele apreciava esse momento com o pouco que lhe sobrava de família e fazia questão de sempre levar pra ela a sua favorita.

Com a mesa de jantar estendida a anciã se senta primeiro e com a boca cheia d’água, apreciando aquela bela pizza de champignon com três queijos, enquanto aguardava o neto se sentar com ela depois de sair do banho.

Ele se junta a ela na mesa exatamente as 18h48, deixando seu celular pessoal sobre a mesa, como sempre fazia. Foi quando, ao pegar seu primeiro pedaço de pizza, dois minutos após sentar-se, que seu telefone começou a vibrar com uma notificação, e o professor pediu licença para atendê-lo, se levantando da mesa. Ao tocar na tela, um vídeo interativo se iniciou automaticamente, trazendo uma mensagem: “Siga o coelho branco...”.

Eis que surge na tela um coelho branco, saltando por entre a sua casa dentro da tela. Ele andava por vários lugares da casa e o cientista, que já conhecia esse sistema de câmera interativa, foi seguindo-o com o aparelho. Era engraçado ver aquele coelho pulando sobre os obstáculos que apareciam na casa. Foi quando o animal seguiu em direção à porta entreaberta de um pequeno cômodo que funcionava como dispensa na casa e sumiu ao cruzar a porta.

Ainda seguindo o pequeno animal, Caio vai em direção a porta e pondo a mão na maçaneta, sua avó grita da sala de jantar:

- Tudo bem aí filho? Desse jeito não vou te esperar pra comer não.
- Sim, só um minuto e já volto vó.

Ao abrir a porta da dispensa, o coelho agora se levantava, se transformando na imagem do homem com a máscara de crânio-coelho. Espantado, Caio põe-se a ouvir o que o homem falava atentamente. E ao se perceber do que se tratava se sentiu amedrontado, pois nunca haviam descoberto sua identidade.

Agora com o semblante sério, o herói acompanhava a apresentação das regras, que apareciam em vermelho na tela enquanto o homem cheio de gesticulações e gritos histéricos, finalmente mostra na tela dois botões em suas palmas.

Por um instante, o professor cientista pensou em não apertar em nada, mas faltando pouco segundos para o tempo terminar, aceitou o desafio, apertando sobre o botão vermelho. O homem do vídeo terminou sua ultima mensagem, encerrando o vídeo. Pouco depois o telefone vibra novamente com a mensagem:

01000011 01101111 01101101 01101111 00100000 01110101 01101101 01100001 00100000 01100110 11101010 01101110 01101001 01111000 00101100 00100000 01101111 00100000 01110000 01100101 01100011 01100001 01100100 01101111 00100000 01110010 01100101 01110011 01110100 01100001 01100010 01100101 01101100 01100101 01100011 01100101 00100000 01110011 01110101 01100001 00100000 01101101 01101111 01110010 01100001 01100100 01100001 00101110

Conhecendo já como funciona esse tipo de linguagem, ele a traduz pelo próprio celular e com um bom senso de dedução, assimila a mensagem com um recorte de jornal que guardava em seu laboratório. Presumindo morta a charada, Caio veste seu traje e configura um cronometro em seu visor programada para duas horas, pega todas as ferramentas que ele possui para desarme de bombas, joga-as em uma mala e prende sobre sua moto 1300 cilindrada. Para não ser reconhecido ele retira a placa dela, saindo em velocidade por uma passagem secreta do laboratório que saía de um prédio abandonado, duas quadras dali.
K.O
K.O

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

30/06/15, 12:30 pm
“Atenção todas a unidades, Loja de disco em ataque no Jardim da Redenção”

- Seu desgraçado, você roubou o meu sucesso, roubou minhas musicas!!! - Gritava o Criocinetico atirando gelo para todos os lados.

Pessoas corriam e se atropelavam na “Pereira Sons” enquanto um maluco atacava tudo e todos. A tarde tranquila de autografos do Mc “Dee Jay” foi interrompida repentinamente quando a loja foi invadida por uma super-humano, transformando aquilo em um inferno gelado em poucos segundos.

- Calma, Victor, vamos conversar, eu te dou uma parte dos lucros! - Suplicava o MC, que se arrastava para trás, jogado no chão. Ele olhava para os lados buscando encontrar cobertura, mas tudo que via era pessoas abaixadas e CDs pisoteados.

Victor extendeu uma das mãos contra o MC. Seus braços congelados logo começaram a dar inicio ao que seria uma chuva de estacas geladas, que furariam o MC feito papel.

- Tarde demais, Tiago… Tarde de… - O Vilão foi surpreendido quando uma estante de CD o atingiu na lateral, o jogando a metros dali.

- Você ia assassinar o cara na nossa frente, cê viu isso, Berg? Que cara frio! - Zombava Vigilante. - Vamos la, todo mundo pra fora!

As pessoas começaram a correr em direção a saida, aliviadas. E não foi diferente para o MC, que rapidamente se recuperou e se levantou.

- Você NÃO!!!!!!! - Gritava o Criocinetico levantando as duas mãos contra o MC que corria, porém, foi surpreendido quase que instantaneamente.

- Pra uma pessoa frigida, você é bem esquentadinho! - Continuava Koo’Hun, agora, com um soco certeiro em se queixo, fazendo o Homem rodopiar no ar até se chocar contra a parede.

Ele levanta e dispara varias estacas contra o Alienigena, todas em vão. Com agilidade, o Jovem ses desvia de todas até chegar proximo ao inimigo, que tentar desferir um soco em nosso heróis. Porém, o Viajante é rapido, e com um passo para trás desvia do golpe.

- Muito lento, o que aconteceu, ta congelado?

E com um chute no estomago da fim ao ataque. O Homem de Gelo cai de joelhos no chão, e segundos depois tomba para o lado, desacordado. As pessoas curiosas olham pelas vitrines quebradas e não vêem sinal do Herói, apenas do corpo inerte no piso da loja…

______________________

A algumas quadras dali, Koo’Hun pulava e saltava pelos telhados das casas quando seu celular o notificou da mensagem recebida. Ele parou em cima de um mercado e tirou o celular do bolso do uniforme.

“Siga o Coelho Branco...”

- “Virus?” - Pensava o Alien, observando o celular

Um coelho branco apareceu na tela, como se fosse uma daquelas extensões ridiculas para as cameras dos celular. Na tentativa de fazer o coelho voltar, Koo’Hun mira o celular para os mais diversos angulos, até encontra-lo novamente. Ele estava parado na beirada do telhado, e 1 segundo depois saltou.

- Que aplicativo supimpa!

Alguns minutos mais tarde…

- Ótimo, um jogo! - O Viajante observa a tela no celular, determinado, ele sabia o que fazer.

- Isso vai ser demais!!!!!!!
Meia-Noite
Meia-Noite

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30/06/15, 12:40 pm
I see the bad moon rising.
I see trouble on the way.
I see earthquakes and lightnin'.
I see bad times today


Mariana acabava de chegar em casa após atender uma recente chamada do sindicato. Don't go around tonight..., Finalmente sexta-feira, vou jogar The Witcher até de madrugada”– Pensou enquanto retirava os fones de ouvido jogando sobre a lateral do sofá, assuntando seu cão pug que descansava em cima do plástico bolha da ultima entrega. Mari Estava confiante que não seria convocada para mais nenhuma missão – ou pelo menos torcia – Seu celular começou a vibrar antes que tivesse a chance de retirar seu uniforme e colocar o headset.

-Cara, se for o sindicato vou fingir que estou dormindo que nem o Tamagotchi, com certeza eles tem câmeras na minha casa...  - Mariana agarrou o aparelho que já dava sinais de bateria fraca, deslizando o dedo sobre a tela.

“Siga o coelho branco...”.

A frase se iluminou imediatamente capturando a atenção de cyber, que pensou em aumentar a claridade até se dar conta que a bateria estava acabando. O coelho saltou na tela, pulando no sofá ao lado de tamagotchi que continuava dormindo. Uma onda de desespero percorreu pelo corpo de Mariana ao perceber que não veria o final daquilo antes que a bateria esgotasse. Já havia zerado a do carregador portátil, assim assumindo uma tarefa dupla, acompanhar o coelho e procurar pelo carregador.

-Vai coelhinho, vai pro meu quarto pelo amor de deus!!! – O coelho saltou sobre o teclado do computador.  Mariana se jogou agarrando o carregador que já estava conectado a tomada ao lado da cabeceira da cama. Quase apunhalando ao conector do aparelho, não desviou os olhos do coelho virtual nenhum segundo, que por fim saltou na sacada do apartamento.  

-Só pode ser zueira! – Bradou ao notar que seus poderes estavam falhando graças a ansiedade. A vlogueira procurou através da bagunça do quarto sua salvação. Finalmente alcançando o pau de selfie de baixo da cama. Acoplou ao celular e esticou até a varanda com a mão esquerda, enquanto com o pé direito impulsionava o carregador a tomada, que fazia força para saltar da parede.

A garota se assustou quando a tela se iluminou, revelando a proporção humanoide que o coelho havia tomado.  Acompanhou atentamente o que o coelho dizia desejando não estar naquela posição ridícula para poder anotar o que era dito. Mas como o tutorial de um jogo, só precisaria ver uma vez para memorizar.

___________

-...Vocês tem exatamente.. 52 segundos para decidirem. E não se preocupem, isso não é a Matrix, eu só adoro esse filme.

-Que alivio, as vezes eu acho que estou em coma no hospital, presa num mundo virtual... – Mariana retirou o celular do carregador, a essa altura a bateria iria aguentar até que se decidisse. Mas não precisou mais do que 5 segundos, jamais recusava um desafio, mesmo envolvesse um coelho maluco com um relógio dourado, nada que já não tivesse visto num Alice madness returns.

-Botão vermelho, bitch! – Acompanhou com os olhos saltados as ultimas falas do coelho, a essa altura a adrenalina aumentava a cada segundo, até finalmente explodir quando o coelho disse “AGORA!!” -  Observou a nova mensagem no celular enquanto esboçava um leve sorriso .
Caveira FH
Caveira FH

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30/06/15, 09:58 pm
Base secreta do Sindicato Sexta-feira – 18h40

 No grande laboratório da base, apelidado carinhosamente pelo Dr Kronski como
“A oficina”, Atômica passava por uma bateria de exames, uma espécie de check up que os heróis  tinham que fazer de tempos em tempos.
Diversas avaliações tanto físicas quanto psicológicas eram feitas ali,  além das medições nos níveis de poder e suas evoluções.

- E ai doutor, falta muito para os testes terminarem? Já estou ficando com fome... Pergunta a heroína já cansada daquilo tudo.
- Tente ficar calma Dra Stravinsky,os resultados logo estarão prontos. Mas já lhe adianto que sua saúde está em perfeitas condições, e seus testes psicológicos também tiveram um resultado positivo. Um pouco de stress e ansiedade, mas nada fora do normal. Responde o Inventor, sempre bem humorado e ainda com um pouco de sotaque europeu.
- Um pouco de stress e ansiedade ? Experimente ser mãe, esposa, cientista e heroína um dia! Me surpreende eu ainda não ter ficado louca ou jogado tudo para o alto. As vezes estou em casa e sinto que a cidade precisa de mim, e quando estou voando por ai, sinto que meu filho precisa mais da minha atenção do que o Sindicato... Tem sido difícil levar essa vida dupla.
- Você tem que relaxar um pouco sabia? Você é bem forte, mas não pode carregar o peso do mundo nas costas. Dê um passo de cada vez, e vá com calma. As coisas vão melhorar.

Ela esboça um leve sorriso, enquanto R.A.T.O., o robô ajudante do Dr Kronski entra no lugar trazendo os resultados finais da bateria de testes.

- Doutor os resultados da Atômica estão concluídos!
– Nos mostre os resultados R.A.T.O.

Um holograma contendo descrições e cálculos toma conta da sala, o Dr Kronski  faz algumas anotações em sua prancheta, com uma expressão de entusiasmo.

- E então doutor?
– Bem... A boa notícia é que você teve um aumento considerável em sua resistência e força física, e os testes também mostram que seu controle sobre energia gerada ou absorvida também evoluiu bastante, meus parabéns! A má noticia é que seu comunicador está vibrando, acho que você tem uma nova missão e pelo jeito vai continuar com fome hahaha

A heroína vai até o comunicador e  ao tocar na tela, um vídeo interativo se iniciou automaticamente, trazendo a mensagem: “Siga o coelho branco...”.

- O que é isso, mais alguma brincadeira do Fera?

Mesmo sem entender, ela clica e a frase rapidamente da lugar a figura agradável de um pequeno coelho, que pulava na tela. Uma tecnologia avançada fazia o animal interagir com o ambiente real. Até mesmo o Dr Kronski ficou encantado com o que via, eles andam pelo laboratório sem entender muito bem o que era aquilo, até o pequeno coelhinho dar lugar a um mascarado excêntrico que se apresenta.

- Como ele conseguiu acesso ao seu comunicador? R.A.T.O. vamos pegar sinal desse pilantra!
–Sim senhor!

Enquanto o doutor e seu auxiliar tentam rastrear o sinal do “Coelho Branco” Atômica ouvia atentamente tudo aquilo. Ele apresentava uma espécie de jogo doentio, haviam bombas em um lugar secreto da cidade, cabia a ela decidir se iria participar ou não.
Katya aperta o botão vermelho topando o desafio. O homem misterioso transmite sua ultima mensagem, encerrando o vídeo. Segundos depois o comunicador vibra novamente, mas dessa vez apenas com uma longa mensagem em código binário.

- Droga perdi o sinal..e não conseguimos rastrear o sujeito...
- Consegue traduzir essa coisa?
- Moleza!

Imediatamente R.A.T.O. decodifica os números revelando um frase enigmática.
Atômica pensa um pouco enquanto anota a frase num pedaço de papel, ela começa a circular algumas palavras e tentar encontrar alguma relação, até finalmente fazer a associação daquilo tudo.

– Vou por um fim nesse joguinho idiota!
Rapidamente ela coloca a mascara e literalmente voa dali, partindo para o lugar onde ela supôs estar as bombas.

- Pra onde essa mulher foi? Pergunta Dr Kronski tentando entender o enigma.
R.A.T.O. faz uma analise nas anotações de Katya, e após uma rápida busca em seu banco de dados expõe um mapa holográfico indicando o local exato.

- Não acredito que o senhor não entendeu essa!
-  Ahh e eu lá sou homem que conhece esses lugares, me poupe robobo!
Dínamo
Dínamo

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01/07/15, 12:06 pm
Constelação – Prédio da Corporação Rainha

É chegado o fim de expediente nos prédios industriais. Alvoroçados um por um dos muitos trabalhadores deixam o local rumo suas casas. Dentre eles, uma bela jovem loira de olhos azuis escondidos atrás de seus óculos de executiva. Ela parece agitada e aparentemente bem mais alvoroçada do que todos os outros. Em um beco próximo dali Druida alterego de Fabio Castro, o vigilante guardião da natureza, a esperava apreensivo e muito interessado no que ela tinha a dizer.

- Então, você veio! Diz a jovem surpresa.
- Como deixaria. Você ameaçou levar minha identidade secreta a público. Foi bem convincente para uma secretária! Aliás co...
- Como descobri? O que posso dizer... Sou uma profissional da área de TI bastante curiosa e um pouco mais inteligente do que aparento, aliás...Secretária é a vovozinha!
- Então você não é só um rostinho bonito! O que você quer de mim?
- Esse slogan. Ela mostra um pedaço de papel impresso. – Já o viu alguma vez em sua vida?
- Sim, estava nas máquinas que tentaram derrubar parte da reserva no dia em que eu...
- Foi morto!
- Você sempre tem essa mania de completar as frases dos outros?!
- Desculpe, força do hábito! Esse slogan pertence a uma das empresas terceirizadas da Corporação Rainha, uma empresa fantasma. No seu endereço não há nada além de um terreno baldio. Não há registros sobre eles na net e nem no banco de dados da Receita.
- Como você sabe de todas essas coisas?
- Simples. Eu Hackeei todos esses bancos de dados, incluindo o servidor da empresa que trabalho.
- Então, foi assim que me descobriu? Hackeou o sistema do Sindicato? Ta se metendo em encrenca loirinha. Eu não ia querer os vigilantes dessa cidade na minha cola, muito menos quem está por trás deles!
- Cala essa boca! Não insulte minha inteligência. Não sou burra de invadir o sistema deles, poderia facilmente claro, mas não o fiz! Como eu te disse sou curiosa, fui mais a fundo na investigação da “chacina da floresta”, listei o nome dos mortos e do único sobrevivente, você! Não foi difícil ligar os pontos quando poucos dias depois um vegetal ambulante passou a salvar pessoas por aí.
- Mas como? A mídia não divulgou o nome dos mortos para preservar as famílias.
-  Uma visitinha virtual ao banco de dados central da polícia de NC me informou o que eu precisava!
- Porque isso? Porque correr esse risco? Pode ao menos me dizer por que o interesse nesse caso?
- Leandro Cunha! Ele era meu irmão... Estava com você quando foi morto!
- O Léo?!Exclama Druida boquiaberto. – Então você é a irmãzinha prodígio de quem ele tanto se orgulhava. Olha eu entendo sua dor, mas você tem que parar com isso. Vai acabar sendo presa. Deixe a justiça fazer a parte dela.
- Quem está fazendo sua parte? A polícia? Os burocratas? Ninguém está fazendo nada porque até agora eu não vi nenhum dos desgraçados assassinos atrás das grades.
- Então deixa isso comigo! Eu prometi a mim mesmo que faria alguma coisa quando recebi esse dom.
- Desculpe a sinceridade, mas também não o vi movendo uma palha desde o acontecido. Até li algo sobre uma luta sua contra um cara de barro, mas nada além disso. Mas, eu não te julgo. Pra você é fácil, ele era só mais um colega de turma. Mas, ele era meu irmão. Quando nossos pais morreram foi ele quem cuidou de mim. Ele nunca me abandonou! Eu devo isso a ele e você também. Preciso de sua ajuda!
- Tudo bem! Pode contar comigo!

A jovem respira aliviada ao ouvir a promessa do herói. É nesse momento o celular de Fabio toca: - Trrrrrr! Trrrrrrr!

- Achei que um cara da floresta não fosse fã de tecnologia. Indaga a TI.
- E não sou. Recebi esse celular do Sindicato para chamadas de emergência. Diz Fabio abrindo uma mensagem quando um coelho branco holográfico interage com o cenário saltando da tela e chamando a atenção do casal.
- Que coelho fofinho! Que aplicativo é esse? Pergunta a jovem.
- Eu sei lá?! Nem sei como essa coisa foi parar aí!

O coelho se esconde atrás de uma lata de lixo próximo do beco onde se encontravam.

- Ei espera aí! Vem cá bonitinho, não foge não! A loira interage com a animação, porém Druida desconfiado alerta: - Ei! Não vai atrás disso! Pode ser perigoso!
- Ele não tem nada de perigoso, não passa de um software de celular! Tipo aqueles joguinhos irritantes do facebook. Não tá vendo?! Deixa de ser paranoico!

Druida se perde nas palavras da jovem tentando entender o que ela estava falando, é quando um novo holograma aparece dizendo: - Olá vigilante, vejo que consegui sua atenção. Sob uma máscara macabra de um coelho uma figura com uma voz grossa, modulada inicia um grande monólogo discursando sobre seu plano maléfico. Por fim ele termina: - Se você escolher o botão azul, a história acaba aqui, você continua sua vida, e nunca saberá o que poderia ter acontecido. – Explicou. - Se você escolher o botão vermelho, você entra para o jogo, e assim como Alice no país das maravilhas, você vai até o final da toca do Coelho. Vocês tem exatamente.. 52 segundos para decidirem. E não se preocupem, isso não é a Matrix, eu só adoro esse filme.

- Alice? Toca do coelho? Matrix? Quem esse cara pensa que é? O morfeu do mundo da fantasia?!
- Ainda acha que sou paranoico?!

O homem levanta um relógio dourado que contava os segundos para a decisão do herói.

- Você sabe quem é esse cara?
- Não, mas como eu te disse, mexer com os heróis dessa cidade não é uma coisa boa! Um cara que acha que pode brincar com isso e sair em pune, só pode estar viajando...
- E o que você vai fazer a respeito “Sr. Herói”? Pergunta a TI curiosa pra saber que botão Druida estava preste a apertar.
- Eu serei a passagem dele...Pra cadeia! Diz Druida apertando o botão vermelho.

A voz novamente inicia: - Preparados? O jogo começa a partir de... – Coelho esperou exatos 5 segundos, olhando para seu grande relógio. - AGORA!!

Uma nova mensagem no visor do celular revela um monte de números aleatórios que para Druida nada representavam.
- Você sabe o que é isso?
- Ta de sacanagem comigo né? Sério que cê tá me perguntando isso?! Me dá esse celular aqui e vamos logo pegar esse cara!
- Vamos? Eu acabei de te conhecer. Nem sei o seu nome.
- Meu nome é Felícia. Felícia Cunha, mas pode me chamar de "Smoak". Que foi? É meu nome de hacker ué! Quer o número da minha identidade também?


Última edição por Druida em 05/07/15, 07:32 pm, editado 6 vez(es)
Clone
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03/07/15, 10:02 am
Bairro Vertical, 18h45. 

O fim de tarde no Bairro Vertical é muito inspirador. Enquanto o sol praticamente some das vistas, uma figura conhecida no bairro começa uma série de movimentos precisos de espada. O local era o velho DOJO de seu velho mestre, Yoshio. Por questões legais, ele não havia sido vendido. Virou um "terreno baldio", uma casa sem dono, apodrecendo lentamente graças a burocracia. Para Heitor, era um excelente lugar para meditar sobre suas origens. Se pudesse, compraria aquela casa só por causa disso. A noite caía na sala de treinamento, onde muitas vezes esteve, e a estrutura do local permitia sentir a brisa do vento rebatido por paredes e muros precisamente colocados. Era um momento quase espiritual, de meditação e calma, a medida que os movimentos de luta Kendô aumentavam. E, a medida que sua mente se concentrava em sua missão, a Bokken nas mãos de Heitor incendiava. Nesse momento de concentração, seu celular tocou.

Ah, vá! Esqueci de deixar no silencioso, droga! - praguejava, enquanto pegava seu celular - Sindicato? Eles sabem que hoje eu reservo o dia para treino! Será uma emergência?

Era precisamente 18h50 quando a mensagem "Siga o Coelho Branco" começou. De início, ainda incomodado por receber uma mensagem dessas no horário de seu treino, apenas observou o vídeo passar, até começar a chamar sua atenção pelo vídeo interagir com as coisas ao seu redor. Ele pulava de um lado para o outro, como se procurasse a saída. Pulou até uma cadeira e lá ficou, depois pulou de novo até perto de uma coluna do DOJO, desaparecendo e reaparecendo em seguida quando passou por ele. 

Hehehe... Que coisa idiota! Sério, pararam meu treino pra isso?

Heitor se distrai com o coelho. Era uma perda de tempo, mas era engraçado. O coelho sai por uma porta do DOJO, e segue caminho, fazendo com que Ronin tenha que segui-lo pela casa. Após ele rapidamente sumir atrás de uma parede, o herói corre para não perdê-lo de vista, já imaginando que o palhaço que fez o vídeo se revelasse com tudo isso. Ele iria dar uma bronca, mas agradecer pelo tempo divertidamente desperdiçado. Mas o que ele vê, assim que alcança o coelho, não era nada do que ele imaginava. O enigmático Coelho Branco começa seu discurso, cheio de pompa e circunstância. 

Que merda é essa? Sindicato, como o MEU CELULAR PESSOAL vazou para um lunático como esse? - praguejava Ronin em pensamento, enquanto acompanhava a mensagem - Alguém vai ter que me dar uma boa explicação pra isso aí...

Após lançar o desafio, Coelho Branco deixa a decisão de continuar nas mãos de Heitor. Ele hesita por um momento, pensando se deveria ceder ao desafio de um louco. Mas, visto que o mesmo tinha acesso ao número do Sindicato e poderia saber muito mais sobre os heróis, ele achou melhor levar isso adiante e ver no que ia dar. Vidas estavam em risco.

Após confirmar sua entrada no jogo, o que se passava na mente de Ronin era: 1) Quem seriam os outros heróis contatados? 2) Quem era o Coelho Branco? Trabalhava sozinho ou era apenas a ponta do Iceberg? 3) Como informações confidenciais como seu número pessoal vazaram. Assim que o vídeo acaba, ele recebe uma mensagem em código binário.

Isso começa a ficar cada vez melhor... - falava ironicamente, já que não conhecia muito sobre códigos e não fazia ideia do que significavam aqueles números. O jeito era improvisar, então pegou todos os números, copiou e colou na internet. 

Ah, é isso? Eu devia me sentir lisonjeado ou ofendido? - Assim que ele começa a entender a mensagem, começa a meditar em seu significado. Ele então tem uma rápida luz em sua mente, e consegue decifrar o que aqueles números significavam! Então, como um relâmpago, ruma para onde deduz ser o local certo.
Índigo
Índigo

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03/07/15, 04:26 pm
Sexta à noite. Ela poderia estar fazendo qualquer coisa, mas estava em casa. Poderia estar em alguma balada, ou em uma lanchonete com os amigos, ou até mesmo em sua loja de discos favorita no shopping. Mas estava em casa. Em sua mesa, papel, canetas, lápis. Desenhava algo, um novo uniforme talvez, mas não conseguia termina-lo.

De repente, seu celular toca. Não lembrava se tinha deixado no silencioso. Mas, em qualquer caso, atendera. Achara um tanto estranho o que estava acontecendo. Aquele coelho andando de um lado para o outro, parecia uma holografia, mas não era. Interagia por todo seu (não tão grande) apartamento. De repente, parecia se transformar em outra pessoa, outra... Coisa.

- Uou... – Dizia, ao ouvir o tal homem de máscara de coelho começar a falar.

A estranha figura começava a explicar seus planos, deixando-a apreensiva. Algumas vezes Dani tentava avançar, mas lembrava que aquela figura era tão real quanto as referências que ela usava.

- Quantas referências... – Diz, enquanto este terminava de falar.

Logo, quando a mensagem da “criatura” havia terminado, dois botões surgem no celular da heroína. Um vermelho e um azul.

”Mais uma referência, meu caro?” – Pensa a moça consigo mesma, enquanto pensa em qual botão apertar. – Bom, eu adoro o azul, mas...

Ela aperta o botão vermelho em seu smartphone e, logo em seguida, uma mensagem surge no display. Dezenas de números 0 e 1, colocados em um padrão que ela conhecia muito bem. Pegara uma folha de seu bloco, estendera na mesa e começara a transcrever os tais dígitos. Seria bastante fácil usar algum aplicativo qualquer, ou até mesmo utilizar a internet para resolver o puzzle. Mas era uma espécie de passatempo para ela, mesmo que aquela não fosse a hora certa para isso.

- Sério? Só isso? Ou esse coelho tá tirando uma onda, ou... Esse coelho tá tirando uma onda... – Diz, levantando, indo buscar seu traje, a fim deste desafio.
Barata
Barata

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05/07/15, 04:30 am
Olimpo Tecnologias
18:00


Depois de entrar secretamente na base do Sindicato, depois de alguns testes, Sentinela deixava o laboratório após Atômica examinar o biocampo que se comportava estranho depois do ocorrido no Centro, deixando Dr. Kronski e a heroína membro do Conselho para trás.

Pelos corredores do Sindicato, após uns 50 minutos, aos poucos todo o local começou a ficar agitado, e um dos gadgets de Sentinela vibrou, e assim que o herói o pegou na mão um vídeo passou a ser exibido.

-- Siga o coelho branco? Como conseguiram ter acesso nisso aqui?

Com a tecnologia do seu apetrecho de alguma forma a invasão havia até projetado um coelho como um holograma no meio do corredor.

-- Tá legal, cadê as câmeras? Isso é obra do Fera e da Cybernética, qual é? -- o coelho passou a pular o levando até para fora das instalações, direto em uma das ruas de Marechal Andrade, sumindo após atravessar uma parede de concreto. -- Beleza bichano, segui até aqui. Manda o papo reto.

O coelho some e o brilho do holograma dá lugar a outra figura, um coelho de cartola, humanoide, quase esquelético e de trajes egocêntricos. -- Tá. ISSO é estranho.

Após apresentar um jogo um tanto quanto suspeito, a proposta do Coelho Branco por um instante parecia até ser amigável, embora doentia.

-- Prêmio? Assim fácil, é pegadinha mesmo hein.. -- riu, até ouvir as próximas palavras do personagem, que deu uma grande pausa, até anunciar cinco bombas espalhadas em algum local de Nova Capital. A situação havia tirado qualquer tom de deboche ou ironia de Ricardo, e assim o Coelho Branco apresenta regras.

Logo, dois botões de cores distintas surgem e o coelho marcava o tempo exato para que o herói entrasse em uma decisão. -- Isso é loucura! -- "39, 38, 37, 36". Sentinela aciona o botão vermelho. -- Beleza coelhão, eu tô dentro, vamos até o final da toca!

Assim que o Coelho Branco terminou sua falação a tela se apagou exatamente às 19:00h e Sentinela recebeu outro recado, com uma grande sequência de números de 0 e 1. O aparelho reconheceu de imediato o binário e revelou um enigma, e o herói sabia para onde ir.
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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05/07/15, 04:04 pm
Sempre que uma explosão eclodia na tela os olhos de Sofia e Laura brilhavam com um divertimento luminoso e pueril. Estavam, junto de Diego, assistindo "Mad Maxwell, Rodovia da Fúria" e enchendo suas bocas de pipoca da mesma forma que um esquilo faz com suas nozes.

- TESTEMUNHEEEEEM!!! - Gritava um dos Kamicrazys enquanto se lançava para a morte certa.

- Que estranho esses caras se jogarem sabendo que vão morrer por uma causa que julgam ser justa. - Disse Laura para a irmã, sem tirar os olhos da tela e sem parar de enfiar pipoca na boca - Bizarro.

Sofia não respondeu. Continuou assistindo com divertimento estampado no rosto e uma excitação tão grande pelos carros malucos que sempre beirava o choro quando um deles explodia em mil pedaços. Diego havia preferido aproveitar o escurinho do cinema para investir sutilmente em Laura, tentando seduzí-la com toques e pequenos truques que sempre davam certo em filmes de adolescentes.

- "Merda, Sofia! Como tu pode ser tão empata foda desse jeito?" - Pensou ele, apoiando a cabeça no encosto da poltrona e fitando fixamente o teto escuro - "Se eu convidei a sua irmã era porque eu tinha planos de curtir sozinho com ela. Arghhhhhhhhhh que ódio! Filha da puta."

- Diego, vai lá comprar mais pipoca? A nossa acabou. - Pediu Sofia enquanto virava para baixo a embalagem vazia, despejando no chão farelos e cascas de pipoca.

- Não, vai você! Tu veio de intrusa, não vou ficar de escravinho de ninguém. - Franziu o cenho e virou-se para Laura, tentando buscar algum apoio nela - Né verdade, Laur--

Para infelicidade dele e dos que estavam perto, nesse momento os celulares das gêmeas tocaram com um toque estridente em meio aos sons infindáveis de motores, gritos e explosões. Dois pequenos coelhos surgiram na tela de cada aparelho e começaram a saltar pelos bancos e cabeças, chocando-se contra algum obstáculo que a câmera mal conseguia reconhecer por conta da escuridão na sala de cinema. Eles saltaram para a tela e observaram com estranha curiosidade, mas foram assustados pelo som elétrico de uma guitarra que arremessava fogo em jatos ao céu. Pularam para o corredor infestados de pequenas luzes-guia e sumiram ao cruzar as portas.

- Segue ele. - Disseram as irmãs ao mesmo tempo, levantando logo em seguida e passando na frente das outras pessoas enquanto pediam sinceras desculpas no meio de raivosas reclamações.

Saíram da sala apontando os celulares pra diversas direções igual duas idiotas, procurando e se perguntando onde diabos os coelhos tinham se metido. Encontraram os malditos correndo na direção do banheiro masculino, mas antes de chegarem até lá viram os dois se transformarem em um homem vestido de coelho, que saiu da porta enquanto puxava para cima o zíper da calça.

- Mas que porra... - Começou Sofia, mas sua frase foi interrompida pela voz modulada do Coelhomem, que as instruiu rapidamente sobre seu plano maléfico.

Diego chegou logo atrás das duas retirando pipocas do cabelo que foram arremessadas nele pelos que assistiam ao filme durante sua saída da sala de cinema. Laura tinha uma feição preocupada no rosto e olhava fixamente para o celular. Sofia, por sua vez, mostrava um sorriso de orelha a orelha enquanto tocava delirantemente um botão vermelho na tela. Ao se aproximar, apontaram o celular na cara do rapaz e ele viu somente um conjunto aparentemente aleatório de 0 e 1.

- Traduz. Rápido. - Ordenaram simultaneamente.

- Que? Ah tá, binário. Entendi. Ok. - Ele sacou o celular, escaneou a tela do celular de Laura com um aplicativo de reconhecimento de texto, copiou e traduziu em algum site de conversão online.

Ele mostrou a tela para elas, revelando um enigma que Laura desvendou em poucos segundos. Sofia não entendeu bem do que se tratava, então simplesmente deu de ombros e perguntou a resposta. Ela respondeu com tom de urgência e ambas saíram correndo, deixando Diego parado como a estátua de um homem que não entendeu absolutamente nada do que acabara de ocorrer ali.

"Eu desisto." - Concluiu em pensamento, enfiando as mãos nos bolsos e andando vagarosamente de volta para a sala de cinema.
Temporal
Temporal

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05/07/15, 06:47 pm
Néon, com seu traje de vigilante, observava o centro de Nova Capital de cima de um prédio de poucos andares. Em suas mãos, segurava seu iPhone, onde conversava com seu mais recente “rolo”.

"Vamos lá… Sexta à noite, cara. Cadê a ação? Me recuso a encontrar a Sara antes de chutar alguém"-  Pensava, dividindo sua atenção entre as ruas e seu celular, enquanto tudo era visto em câmera lenta.

Durante uma rápida olhada em um potencial bandido saindo de um beco, Arthur nota seu smartphone vibrar mais uma vez. Para sua surpresa, porém, não era mais uma série de mensagens de Sara, mas um estranho vídeo que se reproduziu automaticamente.

- Mas que porra? Isso é… Hahaha… Alice? Que loucura, cara. - Ria, enquanto andava e movia seu aparelho de um lado para o outro, acompanhando a movimentação do coelho. - Eita! - Assustou-se, com a mudança de forma do animal.

Quando o Coelho Branco enfim terminou de falar, Néon aproveitou os 52 segundos dados - que se passaram como minutos - para tomar sua decisão. Havia marcado com a garota, mas vidas corriam risco. Além disso, ele tinha um desafio em suas mãos. Como recusar? Esperou o relógio marcar o exato momento em que o tempo acabaria, numa tentativa de não demonstrar muito interesse na missão e apertou o botão vermelho tão rápido quanto uma bala, decidido a resolver o mistério.

Então, recebeu a última mensagem. Resolver não foi uma tarefa difícil. Sabendo do que se tratava, pois estava cansado de ver aquela linguagem em filmes, Arthur simplesmente copiou o texto e o jogou no primeiro tradutor que encontrou no google, dando um fim ao suspense.

- Vamo lá, orelhudo, não desperdice minha noitada...
Espectro
Espectro

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06/07/15, 06:52 pm
Maria estava em seu quarto redigindo uma prova que aplicaria na semana seguinte. Deitada na cama com seu notebook no colo, ela aproveitava para usar esse tempo para responder dúvidas de alunos no Facebook, agradecer elogios de parentes que há muito não via, além de dar suas opiniões em publicações anti-heróis. Se sentia muito mais livre na rede quando Valac não estava na sua casa para incomodá-la.

"No mito da caverna, Platão pretende desc..." ela escrevia, quando foi interrompida pelo toque de seu celular. As notas da introdução de uma das músicas do famoso Padre Roberto preencheram o silêncio de seu quarto, e Maria foi correndo pegar o aparelho na escrivaninha. Arrastou o círculo verde do lado esquerdo para o lado direito da tela e atendeu a chamada. Quando foi colocar o telefone contra a orelha, percebeu que aquilo era um vídeo. "Siga o coelho branco. Deve ser uma daquelas correntes para animar o dia das pessoas. Será que isso anima mesmo?", pensou, revirando os olhos. A contragosto, começou a prestar atenção no coelhinho que pulava em seu celular e corria por sua casa. Maria o seguiu, até que ele parou entre a parede da sua sala de estar e corredor.

Curiosa, Maria foi até o bicho, ignorando totalmente o que acontecia ao seu redor, a câmera de seu celular era seus olhos. Virando a "esquina", ela quase caiu no chão por causa do susto que o homem mascarado lhe causou. Sua voz modulada era assustadora no início, mas por alguma razão, ela se acostumou rapidamente.

O Coelho fez uma proposta a ela e, aparentemente, outros heróis. Consistia em impedir que uma bomba fosse detonada em algumas partes da cidade. "Psicopata", pensou. Decidiu aceitar participar do "jogo". Era bastante perfeccionista e tinha medo de que alguma coisa desse errado caso não participasse daquilo. Clicou no botão vermelho em sua tela, ouvindo uma risada de resposta. Exatamente as 19h, a tela de seu celular se apagou, vibrando logo em seguida e tocando a mesma canção de alguns minutos atrás.

Maria foi surpreendida pela imensa quantidade de 0 e 1 em seu celular, mas conseguiu perceber facilmente que aquela era uma mensagem em código binário. Correu de volta para seu notebook, chamando todos os professores de matemática com quem tinha contato. Apenas um respondeu de imediato, Luiz, um professor recém-formado que compartilhava os mesmos pensamentos que ela em relação aos heróis de Nova Capital.

"Luiz, vc sabe binário?"

"Ih, Maria, sei não. Mas tem um site aqui que traduz, vou ver se acho, pera aí."

"Ok."

"Tá na mão! >Link< Tá paquerando o professor de programação da escola técnica, é? rsrs"

"Obrigada. Não, kk, preciso resolver umas coisinhas aqui... Beijos, te vejo na escola."

A tradução foi quase automática, e tão rápido quanto, foi a resolução do enigma. Por alguns motivos, Maria se lembrava muito bem do local. Tocou seu crucifixo, ativando seus poderes e uniforme. Repassando uma estratégia, utilizando conhecimentos de alguns treinamentos providos pelo Sindicato, ela voou pela janela, indo a seu destino.
Terremoto.
Terremoto.

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06/07/15, 07:46 pm
O carro da a ré parando na vaga na parte traseira do prédio, sentado no banco do motorista Gilberto olha para o jovem no banco do carona, sujo e machucado Wallace mantinha o rosto fechado desde que o idoso o havia parado na lojinha da esquina.

-Eu só quero saber o porque.
-Você não tem que saber de nada, me deixa.

O garoto tenta abrir a porta apenas para confirmar que ela estava trancada.

-Wallace, você tem duas opções. Ou você me diz por que tava roubando a loja ou eu te levo direto pra delegacia, você escolhe.

O garoto abaixa a cabeça, obviamente estava envergonhado.
--

Terremoto calculava seu próximo passo enquanto o jovem abria a porta do apartamento, o braço do herói doía mas por sorte o tiro vindo da arma de um dos comparsas de Wallace fora de raspão. Dever dinheiro ao tráfico era algo sério em uma cidade repleta de heróis e vilões, se tudo que o garoto havia lhe dito sobre a suposta “Metagangue” fosse real ele sabia que a cidade poderia ruir em caos a qualquer momento.

-Encosta no sofá, eu vou pegar as coisas da minha mãe pra limpar o ferimento.

O garoto não era habilidoso com a agulha, mas tendo passado 6 meses no meio da floresta Amazônica o herói já havia passado pela mão de médicos piores.

-Eu juro que não sabia que as armas tavam carregadas, eles me falaram que era só pra ameaçar os clientes. Porque você foi se meter também? Ninguém ia se machucar e minha dívida ia ta paga.
-Não é assim que as coisas funcionam com esse tipo de marginal. O que te garante que depois de pegar o dinheiro eles não iam matar todo mundo na loja? Que não te dar um tiro e fugir com a sua parte?
-...Só não conta pra minha mãe, beleza? Ela já não gosta da Laís, se souber que a mina usa Crystal eu vou ser expulso de casa.
-Devia ter pensado nisso antes de se envolver com isso então. Eu vou a banheiro e vou pensar no que fazer.

O herói lava o rosto e se olhava no reflexo, uma clássica cena de filme, havia se distraído e por sorte não havia levado um tiro em cheio. Ele ouviu o som de mensagem vindo do celular enquanto secava o rosto, O Sindicato precisava ser informado quanto antes sobre essa nova ameaça.

-Aí seu Gilberto, qual é a do jogo do coelhinho?

O garoto disse rindo enquanto olhava pra tela do celular do herói. Que jogo do coelhinho? O herói usava o celular muito mal pra fazer ligações, quem dirá para baixar jogos.

Ele tirou o aparelho da mão do jovem enquanto observava o pequeno animal sair pela porta e descer as escadas, Terremoto não era dos mais ligados a tecnologia mas sabia que seu celular de quase 5 anos não possuía capacidade para aquilo.

Quando o animal chegou ao andar inferior ele virou no corredor e sumiu por alguns instantes, os vizinhos desceram as escadas com Terremoto bem a frente segurando o celular, quando ele o ergueu novamente viu a figura surgir do intenso brilho, imediatamente ele mandou que o garoto parasse ali mesmo no alto da escada. Algo realmente estava acontecendo.

O som baixo tornava difícil até para que o herói ouvisse com perfeição, mas quando os botões surgiram ele imediatamente selecionou o vermelho. Logo em seguida os números surgiram, Terremoto os conhecia mas não era capaz de decifrar com clareza, ele correu até o apartamento superior passando por um Wallace aturdido com todo aquele mistério e que perguntava incessantemente o que havia ocorrido, pegando um papel e caneta ele começou a escrever frases sem sentido, até que o vizinho, olhando o celular, lhe entregou a resposta.

-Pronto, é isso aqui. Agora você vai me falar o que ta rolando?
-Não posso, mas se você ficar quieto sobre isso eu também não conto nada pra sua mãe sobre o assalto.

Os dois concordaram em silêncio, Terremoto correu para o estacionamento. Sabia onde tinha que ir o tempo não era dos mais favoráveis.
Chip
Chip

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06/07/15, 10:55 pm

Resolução




Jardim da Redenção
20h40


Viajante chegou com larga vantagem de tempo no local onde antes era a famosa Casa do Pecado, que agora se reerguia num amplo prédio . Logo em seguida Atômica, Ímã, Sentinela. Néon foi o último a chegar, mesmo com sua super-velocidade. Outros heróis da cidade até mesmo tentaram descobrir o código ou já estavam a caminho do local, resposta da primeira e facílima charada, mas que já não poderiam mais participar do jogo. O destino de Jardim da Redenção estava nas mãos daqueles cinco vigilantes.

- Certo, eu achei que tava ficando louca. Agora eu tenho certeza. – Ímã comentou

- Então amiguinhos, eu já revirei o lote todo e tem uma coisa que vocês precisam ver, hehe. – Viajante disse animado.

O alienígena levou os demais heróis até uma parede que estava sendo erguida próximo dali.

“Siga o Coelho Branco”

A pixação indicava que os heróis estavam no lugar certo.

“Só abrir quando o quinteto se reunir”

Dizia uma frase menor, e logo abaixo uma seta apontando para uma mochila.

- Será que é a bomba? – Perguntou Sentinela

- Eram cinco delas espertão. – Néon retrucou.

- Quietos meninos, vamos ver. – Atômica, a mais velha e mais experiente entre os jovens vigilantes tomou a dianteira.

A heroína abriu a mochila, mas nenhuma bomba estava ali dentro. Encontraram cinco fones bluetooth, cinco alicates e um mapa, circulado em cinco locais diferentes no bairro Jardim da Redenção. Cada herói pegou um alicate e colocou um dos fones em seus ouvidos, que se conectaram automaticamente com algum dispositivo, que não era os smartphones pessoais.

- Parabéns, vejo que conseguiram descobrir a primeira charada, mas também, tão simples não? Bom, vejo também que já estão usando as lembrancinhas que eu dei pra vocês. O fones serão agora o nosso meio de comunicação, e de vocês também. E ganharam também um alicate. Para que mais o alicate, não? Hahaha. Para concluir a primeira fase, basta seguirem até os locais indicados no mapa e cortarem o fio vermelho das bombas, ao mesmo tempo. – A voz modulada do homem pode ser ouvida simultaneamente nos cinco fones.

Os heróis se entreolharam, desconfiados.

- O que que há velhinhos? Não confiam em mim ainda? Eu estou ajudando vocês.

Entreolharam-se novamente, mas dessa vez decidiram obedecer as ordens do Coelho Branco. Correram cada um em uma direção, e em poucos minutos chegaram aos locais demarcados, e em cada local um guarda-chuvas aberto protegia dispositivo tubular, com um emaranhado de fios no fundo de cada um. Era possível ver um contador, que restava apenas pouco mais de dez segundos para terminar.

- Prontos? – Disse Atômica.

- 3

- 2

- 1 – Disseram em uníssono.

Os cinco heroís enfiaram as mãos dentro dos dispositivos, cortaram os fios vermelhos ao mesmo tempo e algo inesperado aconteceu. Ao invés do contador parar, ou até mesmo da bomba explodir, o dispositivo tubular se fechou em seus punhos e pouco depois se desacoplou, deixando apenas uma pulseira tecnológica impossível de tirar. A voz em seus ouvidos surgiu novamente, os deixando ainda mais desconfortáveis.

- “Pelo poder da verdade, eu, enquanto vivo, conquistei o universo”. Ou na forma original “Vi veri veniversum vivus vici” – Recitou o organizador. - Bom, eu não quero conquistar o universo, então não tem problema mentir, hahaha. Bem, as bombas não são para explodir o Jardim da Redenção, eu adoro esse lugar. Essas bombas são para explodir vocês, mas somente se desistirem do meu jogo. Pois bem, com essas pulseirinhas eu sei exatamente a localização de cada um, e se no caminho para cada nova fase, vocês se ajudarem, elas explodem. Vocês receberam um alerta de proximidade, não se preocupem, terão uma chance de fugir um do outro. Só existem algumas zonas neutras, onde vocês podem se reunir, que é o local de cada fase. E caso tentem tirar a pulseira, elas também explodem, as cinco. Vocês vão perceber que vão amar mais essas pulseiras do que odiá-las. – Disse animado, enquanto os heróis continuavam apreenssivos.

- Prontos para a próxima fase?

__________________

Viajante, Atômica, Ímã, Sentinela e Néon ganham 4xp.


Última edição por Fera em 06/07/15, 11:34 pm, editado 3 vez(es)
Chip
Chip

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

06/07/15, 10:58 pm

Siga o Coelho Branco – Parte 2: Quarteto Fantástico.





Começava a tocar uma música instrumental de uma famosa banda de thrash metal nos fones, e duraria durante os minutos em que ele se pronunciaria aos heróis.

- Vocês sabem da teoria dos quatro elementos certo? Terra, fogo, água e ar. Os quatro elementos fundamentais que constituem toda a matéria. Vocês conhecem também o quinto elemento? O éter, chamado quintessência, sempre foi esquecido, coitado. Enfim, voltando ao desafio. Pra ser mais direto vocês devem salvar 4 pessoas do meu quarteto fantástico. Vocês salvaram um bairro inteiro, isso será tranquilo. Vejam bem, ao chegarem no ponto de encontro, cada um será direcionado para um outro local até encontrarem as vítimas, do mesmo modo que ocorreu aqui. A primeira prestes a ter enterrada viva, a segunda asfixiada, a terceira afogada e a quarta e última, prestes a ser queimada. Na minha opinião essa última é a pior, a mais agonizante.. credo, até arrepiei. Mas, para deixar as coisas mais interessantes, vocês só saberão quem irão salvar quando enfim encontrarem suas donzelas em perigo, até lá, já comecem a pensar em todas as estratégias, hehehe.

- Os cinco saírão do Jardim da Redenção, mas apenas quatro chegarão ao destino dessa fase. O quinto jogador será eliminado, ele será nossa quintessência.

- Veja bem, a dica que darei agora será pouco mais complicada de descriptografar, mas ainda fácil para quem entende do assunto. Vocês tem até as 23h para chegar no local.

A voz se calou, juntamente com a música. Logo após uma mensagem de texto apareceu numa tela presente nas pulseiras.

IZFX WJQNVZNFX LWJLFX: T  LNLFSYJ HFHFITW J F HFXF IT XFGJW

__________________

Objetivos:

-Descobrir a pista e ir para o local de encontro para enfrentar os quatro elementos:
4xp

Observações:

Promoção "Segunda Chance":
K.O
K.O

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

07/07/15, 03:25 pm
Enquanto o Coelho terminava de dar as instruções, Koo’Hun se irritava com a pulseira.

- Olha, Perna Longa, eu não quero parecer ingrato, mas eu não sou o Ben 10!! - Falava enquanto mordia a pulseira tentando arrancar ela fora, até então em vão. De repente uma luz brilha na tela do “acessorio” com varias letras que formavam um nada.

- A, droga!!! - Viajante rapidamente estica a mão o mais longe do corpo enquanto tampava o rosto com o outro braço, esperando a explosão arrancar seu braço fora. Porém, nada acontece. vagarosamente ele vai abaixando as mãos, tentando observar a pulseira.

- A, é só a pista. - Dizia aliviado, relaxando os musculos e dando um longo suspiro.
 
Ele observa o visor por alguns segundos, tentando decifrar aquela mensagem, sem sucesso.

- Okey, vou me concentrar. - Por mais 15 segundos ele encarou o relogio, sentado na sarjeta ao lado da sua moto. - Ok, estressei demais, preciso relaxar. - Ele munta na moto e segue para o bar “Passo Torto” a algumas quadras de sua localização.

Passo Torto era um bar onde super-seres com problemas pessoais se juntavam para beber sem serem julgados ou apedrejados. A maioria ja se conhecia dali mesmo, e sempre se divertiam e brigavam, porém, todos os problemas começados ali, continuavam ali. Eles respeitavam as regras e tradições do bar, sempre mantendo o ambiente familia, com alegrias e desentendimentos. Afinal, o laço que eles tinham ali, para muitos era o mais proximo de “familia” que eles chegariam…

O Alien passa pela porta e o local esta do jeito que ele esperava em uma sexta feira a noite, lotado. O salão era amplo, e com a decoração semelhante aos bares do velho oeste, o local inteiro era feito em aço, desde paredes até as cadeiras, salvo apenas os copos e garrafas. As paredes pareciam feitas de madeira, mas era apenas os colantes, assim como tudo ali que não tinha a cor “cinza cromada”. As mesas e cadeiras se assemelhavam a mesas de piquenique, semelhante ao salão comunal de Hogwarts.

Vigilante atravessa o salão se esquivando dos bebados e das enxurradas de cerveja que escapavam dos copos. Ninguém se espantou com a presença do alien ali, todos ja suavam alcool. Ele senta no banco do balcão que se encontrava entre um ser peludo que coçava o rosto com os pés, e um homem tão branco que era quase transparente.

- Eu quero a da noite. - Pedia Viajante para o homem de quatro braços que se encontrava do outro lado do balcão, que segundos depois trouxe um copo de 500ml com cerveja. Koo’Hun toma toda a cerveja com um unico e longo gole, e levanta o dedo, pedindo outra.

Meia hora depois ele sai do bar, revigorado mentalmente, pronto para decodificar a frase. Ele sentou na sua moto e ficou observando a pulseira, imaginando como seria mais pratico se ele conseguisse compactar o seu uniforme alien em algo daquele tamanho, até se simpatizou com o acessório explosivo.

“ Vocês tem até as 23h”

A vóz do Coelho ecoou em sua mente, e ele lembrou que seu tempo era limitado. Pegou se celular para auxilialo, e em alguns minutos ja tinha a resposta e o local.

- Não foi tão dificil. - Ele se ajeita na moto, liga ele e parte rumo ao seu destino.

- Ainda vou te dar um nome…[/b]
Caveira FH
Caveira FH

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07/07/15, 08:33 pm
O coração de Katya pulsava acelerado ,estava com medo , apreensiva enquanto olhava a pulseira em seu braço e ouvia as instruções do dono desse jogo psicótico.

Normalmente enfrentava situações de extremo perigo, e ainda assim se mantinha firme, mas dessa vez era uma ameaça diferente, uma ameaça  psicológica.  

Atômica que podia parar um caminhão com as próprias mãos, explodir uma porta de aço com sua energia, ou mesmo voar de um canto a outro da cidade  num piscar de olhos, se sentia intimidada com as ameaças daquele Coelho louco.
Terror psicológico é uma arma poderosíssima nas mãos de quem sabe como usar. E ele sabia!

Obrigada a se afastar dos demais, ela voa o mais alto que pôde. Lá de cima ela via sua cidade em miniatura, tudo parecia tão calmo e tão frágil visto daquela altura, por alguns minutos ela apenas apreciava sua vista, parecia uma cidade sem problemas... Infelizmente só aparências, rapidamente ela retoma sua atenção ao “jogo do coelho” .

A moça pensa bem, respira fundo enquanto prepara seu corpo para absorver a energia do impacto da explosão.
Katya se recusava a continuar a brincadeira desse maníaco. Ela então tenta arrancar a pulseira de seu braço, mas não consegue.

Por alguns instantes ela tenta entender, talvez fosse mesmo uma situação que exigisse inteligência e não somente força bruta...

Vejamos...  

IZFX WJQNVZNFX LWJLFX: T  LNLFSYJ HFHFITW J F HFXF IT XFGJW

Ela volta a analisar as letras que apareciam na tela da pulseira até que finalmente entende o padrão. Rapidamente a cientista monta a frase. Porém dessa vez não parecia tão fácil como a anterior...

Ela pensa por alguns minutos, ou talvez horas enquanto voava lentamente pela cidade, tentando achar uma ligação entre o enigma e algum possível lugar. Até que finalmente consegue fazer uma associação.

Será?... Espero que seja, conheço bem o lugar, facilitará as coisas para mim...
Barata
Barata

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

07/07/15, 10:27 pm
A pulseira havia se fechado no braço de Ricardo num susto, e o som da banda de trash metal tocava alto nos fones de ouvido que Sentinela havia recebido.

-- Esse cara é mais louco do que eu esperava, chega a ser doentio até demais... -- virou o pulso para si quando a música parou de tocar e o coelhão parou de blá blá blá. Visualizou o código: IZFX WJQNVZNFX LWJLFX: T  LNLFSYJ HFHFITW J F HFXF IT XFGJW

-- Beleza, vamos ver dois meses do meu treinamento na P.E.G.A.S.U.S. só pra criptografia tenham servido pra alguma coisa. -- entrou no mesmo sedan preto no qual havia chego ali no Jardim da Redenção. Ricardo já não levava nada naquele jogo como uma brincadeira, sempre havia realizado seu trabalho de agente com seriedade apesar do bom humor na maioria dos dias.

-- Cadê a Laurinha pra me dar uma mão agora... Vamos lá, os padrões, os padrões... -- o gadget era  semelhante à prancheta virtual que vira Atômica ou Dr. Kronski usando no laboratório do Sindicato. Sentado no banco do carro, retirou seus visores onde ninguém veria sua identidade com o insulfilme do veículo, chegando a suar frio, apoiou o aparelho no volante do carro. Sentinela rabiscava e apagava tentativas de encontrar o enigma, embora aquele não fosse o forte dele, depois de algum tempo havia encontrado uma resposta.

-- Nunca mais reclamo daquelas aulas...

Vestiu novamente seu visor tecnológico, que mostrava as coordenadas como um GPS, no local que havia acabado de estabelecer após matar a charada, ou ao menos ele esperava.

-- Vamos lá, me coloque na direção certa.

O herói jogou o gadget de lado no banco do passageiro, abaixou o freio de mão e pisou fundo cantando pneu para chegar ao local antes das onze horas marcadas pelo Coelho Branco.


Última edição por Sentinela em 08/07/15, 11:16 am, editado 1 vez(es)
Índigo
Índigo

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

08/07/15, 10:54 am
Dani suava frio, seus batimentos eram acelerados. Não sabia como os outros estavam, pois permanecia de olhos fechados, esperando o inevitável, esperando a explosão que a levaria, junto de seus companheiros. No entanto, o que ela vira foi uma espécie de pulseira. Seus batimentos começaram a desacelerar, e seu suspiro de alívio fora ouvido até por quem ali não estava.

- Finalmente eu posso... – No entanto, suas palavras são interrompidas pelo “coelho”.

Ele explica sobre a próxima fase de seu plano. Logo, a tal pulseira acoplada ao braço da moça começa a mostrar uma mensagem, uma espécie de código. Ela oha atentamente por alguns minutos, tentando descobrir o que era aquilo.

- Há! – Grita a moça, parecendo descobrir o que estava escrito. - Não sei como demorei tanto pra descobrir dessa vez... Fácil fácil... – Diz, alçando vôo.

No entanto, ela para nos céus, passando a mão levemente no rosto, fechando os olhos logo em seguida. A heroína sussurra algumas palavras, fechando os olhos e se concentrando logo em seguida.

- Claro! – Exclama, socando a mão esquerda na palma da mão direita. – Só espero que eu esteja certa. #Partiu.

A moça voa em alguma direção, a toda velocidade, a fim de descobrir o próximo mistério dessa missão maluca.
Temporal
Temporal

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08/07/15, 02:19 pm
“Caaaara, eu posso jurar que parei de usar aquelas paradas. Será que to tendo um flashback?” - Pensava, enquanto encarava o Coelho Branco, que os dava as instruções do novo desafio.

Arthur se preocupa com a pulseira em seu braço. A adrenalina do momento corria em suas veias, sentia seu coração bater rapidamente, enquanto tudo a sua volta começava a desacelerar. Aquela bomba poderia se detonar a qualquer momento.

“Se isso explodir, será que eu consigo tirar a tempo? Será que eu consigo? E se… E se eu levar alguém comigo? Não…” - Sua mente era preenchida, a cada microssegundo, por uma pergunta nova.

A nova mensagem, então, aparece no visor do dispositivo. Era aquele o choque de realidade que Arthur precisava para voltar a si, retornando sua atenção para o jogo psicótico do coelho.

- Bom, seus rola bosta. Um de vocês vai fracassar igual a mãe de vocês na hora do parto, eu to de boa. De qualquer forma, pra você eu guardo um lugar, milf. - Disse, sorrindo para Atômica.

Diferente dos outros, o velocista não tinha conhecimento algum sobre criptografia. Não fazia a mínima ideia do que estava fazendo, e aparentemente, dessa vez não teria o Google pra salvar o dia. Por sorte, porém, Néon dispunha de tempo. Ele poderia gastar algumas horas tentando decifrar aquilo, que para os outros teria se passado apenas alguns minutos.

E assim o fez. Com o celular em mãos e o código anotado, passou os próximos dez minutos decifrando a charada.

- Easy peasy, arrombado. - Finaliza, partindo em alta velocidade para o local.
Chip
Chip

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08/07/15, 07:13 pm

Resolução



Jardim da Redenção
21h00


Quatro dos cinco heróis refletem nas letras desordenadas que aparecia na tela daquela pulseira tecnológica, exceto Koo’hun, que confuso com aquela mensagem prefere ir para o “Passo Torto”, um bar para super-seres, para espairecer e estar pronto de volta para o jogo.

Sentinela entra em seu sedan preto, e sem distrações rapidamente se lembra das aulas de criptografia, que o ajudou a ser o primeiro a desvendar o segredo. Deu partida e seguiu em alta velocidade para o destino da segunda fase, seguido de Atômica, que já nos céus de Nova Capital descobre o local, que era bem familiar para a heroína cientista.

Somente Ímã e Néon, os mais jovens do grupo, permaneceram no mesmo local, também focados em descobrir a mensagem por trás daquelas letras embaralhadas, mas diferente de Arthur, Danielle Takeshi não demorou muito para descobrir o local e alçar voo de Jardim da Redenção.

Constelação
22h30


Sentinela, Atômica e Ímã já haviam chegado a UNC, a casa do saber, local da segunda fase. Porém, nada diziam, estavam apreensivos esperando a chegada do quarto integrante, e ainda mais apreensivos por não saber o que aconteceria com o quinto.

Restava somente Viajante e Néon para chegarem no local, mas naquela noite apenas um chegaria.

Naquele meio tempo, o alienígena havia consumido 500ml de cerveja, o que de fato o ajudou a entender a charada. Diferentemente dos seres humanos, aquela bebiba alcoolica fermentada aumentava as capacidades cognitivas de Koo’hun, mas evidentemente ele não sabia disso.

Enquanto isso, o herói velocista terminava de escrever a frase decifrada com ajuda do seu smartphone, mas restava ainda matar a charada.

-Anda logo seu burro.. pensa, pensa, pensa. – Arthur batia a mão aberta na testa já nervoso, até que num vislumbre, a resposta veio em sua mente. - É isso.. nossa cara, como eu sou burro, hahahahaha. – Com um sorriso estampado no rosto, o herói partia em disparada no mesmo momento que Viajante percorria os bairros em sua motocicleta voadora.

A disputa estaria acirrada, se não fosse por um imprevisto. Uma mulher estava prestes a ser estuprada num beco, e os gritos de socorro chamam a atenção do herói velocista, que da meia volta e retorna para salvar a mulher. Em prantos, ela se joga nos braços do herói.

-AEEEHOOOO!! Cheguei meus lindos!! - Nesse momento um veículo voador invade a Univerdade de Nova Capital passando desengonçadamente por entre algumas árvores, pousando a uma grande distância do trio. Os heróis que já haviam chegado momentos antes, reconheceram de imediato de quem se tratava. A dúvida que ficava era o que aconteceu com o sempre atrasado Néon, e eles só saberiam ao final do jogo.

- Muito bem, muito bem. – A voz modulada do organizador do jogo surge nos fones, tirando os quatro heróis do pensamento acerca do velocista. - Não se preocupem com o brilhoso, ele está bem.

Foi então que Ímã percebeu um estranho brilho vindo das pulseiras dos outros três.

- Isso só pode ser brincadeira. – Disse ao perceber o brilho em sua pulseira também. Um pequeno holograma do Coelho Branco surgia da pulseira de cada um, tecnologia que Sentinela conhecia bem.

- O que foi Ímã? Isso é bem legal viu? Me lembra Power Rangers, hahaha. – O homem respondeu a heroína, para a surpresa dos quatro.

- Você escuta a gente seu desgraçado? – Sentinela disse, começando a se exautar.

- Gente, vamos voltar ao foco aqui, ainda tem quatro pessoas em perigo. – Atômica tomou a dianteira novamente, liderando os quatro jovens.

- Obrigado Atômica. Enfim, vocês devem ter percebido que essa pulseirinha tem várias utilidades. – Toda a pulseira começa a brilhar num tom de roxo, revelando pegadas de coelho indo em quatro direções diferentes. E no meio uma frase em círculo dizia “Siga o Coelho Branco”. - Só recomendo não passarem perto das árvores e dos banquinhos, vocês sabem os que esses alunos fazem no campus.

- Haha! Essa eu entendi. – Viajante exclama com um sorriso, recebendo olhar de desaprovação dos colegas. - O que foi?

Os heróis lentamente começaram a seguir caminhos opostos, obversando as pegadas escondidas no chão.

- Vocês tem menos de 5 minutos! Go, go, Power Rangers!

Os heróis partiram em disparada, ainda seguindo as pegadas.

Atômica foi a primeira a achar seu objetivo: o treinador do time de natação da Universidade, ironicamente ele era a vítima da água. Ele estava suspenso numa plataforma, todo preso com pesadas correntes e com a boca vendada e olhando aflito para a heroína, fazendo um movimento de negação com a cabeça. No momento em que passou pela entrada, a plataforma começou a se inclinar, jogando o homem diretamente na piscina. Atômica entendeu rapidamente.

- Pessoal, atenção, é uma armadilha. Cuidado, é uma armadilha. – A heroína tentou se comunicar com os colegas, porém em vão. As comunicações já não estavam mais acessíveis.

Atômica rapidamente pulou na piscina e começou a atirar pequenas rajadas de energia, somente o suficiente para quebras alguns elos e desvencilhar o homem das correntes. Sem muito esforço, pegou o homem nos braços e saiu da piscina voando juntamente com a vítima.

Já Koo’hun, que seguia as pegadas de cima de sua motocicleta, chegou até um canto mais afastado da universidade, uma parte que estava em obras para a contrução de um novo prédio. No momento que entrou passou por dois postes de luz, um caminhão cheio de terra foi acionado, e aos poucos começava a liberar terra por cima de um homem, que pelas roupas era o vigia nortuno.

Viajante acelera sua motocicleta na direção do trabalhador, e em alta velocidade agarra o homem pela roupa, retirando de debaixo da terra em segundo.

-É isso aí! A gente conseguiu Ivete! Ah não.. Ivete é ruim.. não foi dessa vez. - Disse para sua recente moto, se lembrando de um conselho de um amigo.

Do outro lado do campus, na entrada de um auditório onde acontecia grandes palestras e apresentação da faculdade de artes cênicas, Sentinela chegava seguindo as patas de coelho até a porta. O jovem olhou pela pela pequena janela de vidro da porta, mas nada viu, estava completamente escuro.

Quando o herói abriu a porta, luzes se acenderam, não as luzes do teatro, mas sim a grande fogueira que estava no centro do palco.

- Maravilha, era isso que eu queria. – Sentinela estava contente, pois esse era o único que ele saberia exatamente como usar seus poderes.

Acionou seu biocampo e correu pelas as escadarias que davam no palco, pulando cadeiras e mais cadeiras. Sem sequer parar, adentrou nas chamas e resgatou uma jovem vestida de princesa. Era a aluna que interpretaria Julieta num trabalho sobre Shakespeare.

Sentinela até mesmo aproveitou do momento para tentar uma aproximação e receber um beijo de gratidão, mas tudo que recebeu foi um tapa na cara de uma garota desesperada, que se pôs a correr dali.

Por fim, só restava Ímã. A heroína chegou até a faculdade de história, no prédio de humanas. Naquela semana estava acontecendo uma feira renascentista que Danielle torceu o nariz quando recebeu o convite, dizendo que não pisaria naquela feira nem por um milhão de reais.

- Coelho filho da puta.

A medida que se aproximava, a garota via de longe um homem na forca que estava exposta para a feira, dentro do salão de vidro, na entrada do prédio de humanas. A garota colocou a mão na maçaneta, ameaçando abrir a porta, quando percebeu uma coisa graças a seus poderes. Um sensor preso na porta. Então ela soltou.

- Aaahhh Ímã, deixa de ser sem graça, entra na brincadeira. – A voz do Coelho Branco surgiu novamente, pouco antes de ele mesmo acionar a armadilha, liberando a pequena madeira que apoiava seus pés.

Ímã entra correndo no mesmo instante, buscando algum apoio metálico. A primeira coisa que encontrou foi um escudo exposto, que saiu quebrando o vidro e voou até os pés do rapaz. Danielle enfim focou no rosto da sua vítima, um rosto conhecido. Pedro Oliveira, do 7º periodo de engenharia química, dois periodos a sua frente. A jovem simplesmente odiava o rapaz, o que ele fazia ali àquela hora, ela não sabia.

A espada que estava sendo exposta junto com o escudo ganhou vida, e também voou na direção do rapaz, mas acima de sua cabeça, cortando a corda que o enforcaria aquela noite.

- Seria uma pena se essa espada caísse e cortasse o bilau desse mané. – Disse para si mesma.

Os heróis amparavam as vítimas, excetuando Sentinela, quando a voz surgi novamente pelos fones.

- Muito bem, apesar de duas tentativas de trapaça, que eu vou perdoar de coração, parabenizo por mais uma fase concluída. Que venha a fase três.

____________________

Rolagem de dados:
Viajante:
1
Atômica: 3
Sentinela: 6
Ímã: 2
Néon: 1. Néon foi eliminado.

Viajante, Atômica, Sentinela e Ímã ganham 4xp.


Última edição por Fera em 08/07/15, 07:23 pm, editado 3 vez(es)
Chip
Chip

[Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade - Página 2 Empty Re: [Localidade] - Em Algum Lugar da Cidade

08/07/15, 07:17 pm

Siga o Coelho Branco – Parte 3: Trindade.



- Vocês estão me deixando contente, sabiam disso? – Dizia Coelho Branco contente. - Pena que o jogo terminará para mais um de vocês.

- Muito bem, para a fase de número três, três participantes. Aliás, um dos meus números prediletos, representa tantas coisas. As trilogias de filmes, Poderoso Chefão, Star Wars, De Volta pro Futuro, Indiana Jones... e não, Reino da Caveira de Cristal não conta. Os três mosqueteiros, os três porquinhos, os três sobrinhos do Tio Patinhas. A ideia de união e equilibrio que o número três passa é simplesmente incrível, e um grande exemplo disso é a Santissíma Trindade, não é aquela dos quadrinhos da CD comics não, é aquela dos cristãos, conhecem né?.  – A cada fase que os jogadores avançavam, Coelho Branco ficava cada vez mais animado em seus discursos.

- Falando nisso, me lembrei de uma mulher na idade média, de beleza rara, que teve uma das vidas mais santificadas, até mesmo fundou uma organização pra ajudar outras jovens a se santificarem. O próximo desafio é justamente esse, vocês devem se santificar. “Como fazer isso?” vocês estão se perguntando. Basta enfrentarem a si mesmos, suas próprias naturezas. – Um sorriso por debaixo da sinistra máscara não podia ser visto pelos heróis.

- Acho que não preciso dizer mais, se não daqui a pouco dou spoiler. Vou só mandar a próxima pista para vocês. Vocês tem mais 2h para concluir essa etapa.

Uma terceira mensagem de texto, um terceiro código.

hvn xszizwz hlnvmgv fnz Liwvn: 28 25 27.752 -16 29 41.864

Objetivos:

-Descobrir a pista e achar o local de encontro para enfrentar a si mesmos:
4xp
-Enfrentar a si mesmo: ND = vantagens usadas * 2

Observações:
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