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[Bairro] - Marechal Andrade

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Dínamo
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[Bairro] - Marechal Andrade - Página 3 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

26/06/15, 05:32 pm
Pouco tempo havia se passado desde a morte e “ressurreição” de Fabio Castro graças as orações de seus pais a entidade florestal que ouvira suas preces e agora dividia o corpo com o jovem. Fabio tentava voltar ao ritmo de suas atividades como filho, estagiário e aluno da UNC, enquanto ainda tinha de encontrar tempo para defender a cidade das alcunhas malignas que dia e noite tentavam fazer da grande metrópole um cenário de caos. Era de se esperar que uma hora ou outra o rendimento do mesmo em alguma área deixasse a desejar, afinal quem consegue lidar com a carga pesada de tantos adventos e se manter intacto? Há dias o jovem não via seus pais, caíra de produção no estágio e as notas máximas que tanto o orgulhavam por levá-lo ao primeiro lugar da turma agora não passavam de resquícios do que um dia foram. Isso sem mencionar os murmurinhos nos corredores da UNC a seu respeito: O garoto que milagrosamente voltou do mundo dos mortos! Era o que o jornal universitário dizia.

Os comentários não eram exatamente por ter reaparecido, nem mesmo por ter voltado com uma pigmentação “diferente” de pele ou por toda hora sair de sala para ficar minutos no bebedouro e tomar sol seguidamente – problemas devidos a ainda falta de costume com a fotossíntese - nada que um casaco até nos dias mais quentes não escondesse. Afinal, ele sabia que a política da universidade era intolerante com humanos dotados de poderes. Porém, ser o único sobrevivente de uma série de atentados que sumiram com boa parte dos estudantes ecologistas de Botânica levantava suspeitas.

Contudo, mesmo com sua vida particular em ruínas, como herói Fabio procurava não vacilar. Estudante/estagiário de dia, herói a noite. Era comum as rondas de Druida se estenderem até o amanhecer. Ele sabia que tinha um dever a cumprir, antes as notas baixas do que mais pessoas desaparecendo por aí. Focado em honrar a escolha que a natureza fez por ele o jovem varava a madrugada longe de casa, mas precisamente em Marechal de Andrade. Bairro típico de crimes noturnos, porém depois de ouvir o grito: – DEMÔNIO, CORRE ZÉ! – Fabio deduz que sua noite seria muito mais anormal do que uma noite típica de quebradeira contra bandidinhos meia boca. Ao aproximar-se dos quatro indivíduos que compunham a cena: Dois homens, uma mulher e uma criança a percepção mística da entidade que alojava o corpo de Fabio identifica uma áurea negra emanando dali. O corpo de Fabio se arrepia ao comprovar a originalidade das criaturas demoníacas ao se aproximar.

– Droga cara... São demônios! Espero que ter assistido todas as temporadas do “Sobrenatural” ajude agora! Pensa Fabio, pensa! O que será que os Winchester fariam agora? Enquanto perdido em pensamentos inesperadamente a criatura florestal dentro de Fabio assume o controle do corpo do herói – fato que nunca ocorreu até então.

- Ser das trevas! Grita Druida chamando a atenção das mulheres com feições sombrias como de mortas-vivas. – Eu não sei o que você é ou de que reino se originou, mas ordeno que deixe esse plano agora e volte de onde veio! Minha rainha é a única que governanta deste lugar e não gosta de concorrentes...

Sem entender nada sobre o que a entidade falava de dentro da mente dividida o próprio Fabio indagava: - Rainha? Que rainha? A Dilma?! Esse cara tá louco!

Fabio tentava retomar o controle de seu corpo, sem êxito. Agora, a entidade na pele do herói investia contra a menina que empunhava a faca (ou melhor contra o ser obscuro que possivelmente habitava nela).

Objetivos: Derrotar a filha – ND 6

Ação: Assumindo sua forma de Ent revestido de sua “pele” de tronco de árvores e galhos para protege-lo de danos físicos Druida pretende com sua Fitocinese controlar raízes de cipó originadas de seu corpo até a distância onde a menina que segura a faca se encontrava com a intenção de prender sua mão firme imobilizando-a com as raízes que se enrolariam em seu braço tornando a arma branca inútil. Caso obtenha êxito, o indivíduo próximo a ela estará fora de perigo e Druida poderá se aproximar invocando ainda mais plantas para agora imobilizá-la por completo (o corpo todo) até que encontre uma solução para o seu caso.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)


Última edição por Druida em 08/07/15, 04:25 pm, editado 1 vez(es)
Terremoto.
Terremoto.

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29/06/15, 11:05 pm
Flor do Barão, 23:27

-Aí beleza, eu to chegando em casa e começo a ouvir uns barulhos, uns sons finos tipo miado de gato, sabe¿ Daí eu penso “Porra, eu não tenho gato”. Vou devagarinho pro quarto e chego chutando a porra da porta com tudo e ta lá, a piranha montando num macho que eu nunca tinha visto na vida. Eu começo a gritar um bando de merda pros dois e ce sabe o que o filho da puta vira pra mim e fala¿ “Eu tenho algo que não tem como você da pra ela”. Caralho, eu pirei. Meti a mão no nosso brinquedo especial que tava debaixo da cama e esmurrei ele pra fora do ap, depois fiz a mesma coisa com aquela cachorra.

-Eu não tiro sua razão Leda, mas o relacionamento de vocês duas não era um lance aberto¿

-É é, era um lance aberto, mas custava me avisar¿ Porra, a gente tinha combinado uma regra Beto, UMA REGRA! Se fosse pra fuder com outra pessoa podia ser em qualquer lugar, ela podia transar até dentro da geladeira, menos na minha cama, e a piranhazinha faz o que¿ Trepa na PORRA da minha cama!! Sério, qual é meu problema¿ É o terceiro relacionamento meu que acaba em dois meses.

-Acho que você passa muito tempo longe, não é todo mundo... não é todo mundo que consegue conviver com isso. Aliás, como você consegue arrumar tantos relacionamentos assim? Você não tinha que ficar o tempo todo na base?

-Você acha que alguém aguenta ficar 7 anos numa base subterrânea sem pirar? Isso foi uma recomendação do próprio corpo médico do sindicato, eu tenho 3 saídas no mês desde que eu fique na minha.

--Você considera espancar duas pessoas com um vibrador como “ficar na sua”?

Mais cedo naquela noite o herói terminava sua ronda de costume no Barão da Conquista quando seu comunicador tocou. Leda, também conhecida como Radar, e Terremoto costumavam conversar nos corredores do Sindicato, por isso ele não viu muita estranheza quando ela o convidou para beber algo. Agora ambos riam e davam goles em suas bebidas, cerveja pra ela e água pra ele, como se fossem amigos por anos.

----

2:40- Edifício Leon – Barão da Conquista

-Sabe Terre, já ta tarde e tals. Tem certeza que não quer subir e terminar essa noite bem?

Radar amaciou a voz enquanto se aproximava do pescoço de Gilberto, ele a afastou com gentileza.

-Não me chama pelo codinome quando eu tiver de civil, certo? E eu sou casado e você ta bêbada de mais pra se tocar da merda que ta falando.

Ela se virou e passou pelo portão aberto do prédio

-Vocês monogâmicos e suas frecurinhas. E eu to sóbria o suficiente pra saber o que quero, beleza?

-Boa noite Leda.

-Boa noite Ter- ops, quer dizer, Beto. Haha.

O geocinético entrou no carro e se colocou no caminho de volta para casa. Nas ruas vazias ele dirigia com calma, enquanto pensava na esposa e nos filhos em casa, queria poder ligar para eles a todo momento mas tinha que dividir seu tempo com o caos da vida heróica. Duas quadras depois ele pensava que talvez aquela fosse realmente uma noite tranq...- CORRE ZÉ! -...mas é claro que não.

Ele abandonou o carro próximo a calçada da via deserta e seguiu o grito até encontrar o local onde os demônios atacavam os homens, ele sentiu um arrepio similar ao da noite em que combatera as feras demoníacas no porto e sem hesitar partiu para o ataque contra o maior dos espíritos.

Ação: Terremoto fará um ataque primário contra o braço da Mãe, erguendo partes do calçamento contra o cotovelo da mesma para que ela solte o homem. Depois usará o Combate e o Sensor para desviar de possíveis ataques enquanto o atinge com pedras de várias direções simultaneamente até que ele seja derrotado.

ND:10
Jogada: Geocinese (4), Combate (2), Sensor Sísmico (1), Zona (0). = 7
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 3 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

08/07/15, 10:44 am
RESOLUÇÃO:

As duas criaturas demoníacas avançavam contra os homens, pretendendo tirar-lhes a vida e em seguida buscar novas vítimas. Paulo empurrou a mãe, dando-lhe um chute com toda sua força e fazendo-a desequilibrar-se. José saltou por cima da garota, aproveitando-se da diferença obvia de altura e condicionamento físico entre eles. Os homens escaparam dos primeiros ataques da mãe e filha, mas isso não duraria para sempre. Eles se colocaram a correr e um deles, o Zé, foi acertado. A garota havia arremessado a faca com a destreza de um profissional e a mesma se fincara na perna do homem, destruindo sua panturrilha. A morte dele seria o próximo passo, mas o ataque foi interrompido por uma força externa inesperada.

– Ser das trevas! A voz de Druída ecoou pela rua, espantando todos os quatro envolvidos na situação.– Eu não sei o que você é ou de que reino se originou, mas ordeno que deixe esse plano agora e volte de onde veio! Minha rainha é a única que governanta deste lugar e não gosta de concorrentes...

Depois de hesitar um instante, a criança voltou a avançar contra o homem. Seu desejo de destruir e matar era maior que qualquer instinto de sobrevivência. Ou ela simplesmente acreditava que o Druída não era uma ameaça grande o suficiente. Mas, a entidade que dominava o corpo do jovem herói estava disposta a provar o contrário. Os cipós de seu corpo cresceram rapidamente e agarraram a criança demoníaca, imobilizando-a.

Tempos atrás aquela mulher teria dado a vida para ajudar sua criança, mas agora sua mente só conhecia o ódio, a destruição e a morte. Ela ignorou a filha que era consumida por uma grande quantidade de cipós e continuou a avançar contra o homem, seu alvo. Ela saltou e agarrou o homem pelos ombros, preparou-se para morder a parte de trás do seu pescoço e acabar de vez com a vida dele, mas foi interrompida.

O calçamento sobre os seus pés se deformava frente a uma força desconhecida e atingia os seus braços bruscamente, causando-lhe danos o suficiente para que soltasse o homem. Logo em seguida diversas outras pedras, vindas de várias direções, acertaram-lhe o corpo. Ombros, braços, peitos, barriga, pernas e joelhos... todo o seu corpo foi destruído pelo avanço cruel e feroz do herói Terremoto.

Quando já não podia se mover, o herói puxou todo o poder dentro de si e a esmagou com as pedras que havia usado para ataca-la anteriormente, enterrando a criatura de uma vez por todas. A sua morte causou uma espécie de nuvem de enxofre que rapidamente se espalhou e fez todos os presentes começarem a tossir e ficar sem visão do que acontecia.

Druída sentiu algo estranho, uma dor – como se os seus cipós fossem destruídos. Mas, estava tossindo e ofuscado pela nuvem de enxofre, nada pode fazer. Quando a nuvem se desfez, encontrou seus cipós cortados pela criança-demônio, que por sua vez havia fugido por uma boca-de-lobo e já devia estar irrastreável. Com o barulho de sirene, os dois heróis do Sindicato resolveram abandonar o lugar. E assim o fizeram, juntos.

ROLAGEM DE DADOS:

Druída: Fitocinese (2) + Transformação corpórea: Plantas (2) + Corpo Resistente (1) + Zona (-1) + Dado (1) = 5. Falha. 0 XP.

Terremoto: Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + Zona (0) + Dado (5) = 12. Sucesso. 10 XP.
Caveira FH
Caveira FH

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01/08/15, 10:09 pm
O Dízimo


Igreja de Santa Ângela
Sexta-feira, 21:45 min


Ultima missa do dia, igreja cheia. Nos minutos finais do evento, o padre Sebastião se coloca em frente ao altar deixando uma cesta vazia, em seguida o sacerdote dirige a palavra aos fiéis que iniciam um canto:

...É o Dízimo, Senhor, que nos mostra com certeza,
gratidão ao Criador, compromisso na Igreja.
Nada me falta, em meu caminhar.
O Senhor abençoa a quem aprendeu a partilhar...


Pouco a pouco, as pessoas vão se levantando de seus bancos e vão até a cesta em frente ao altar para fazerem suas ofertas. Mesmo em pequenas quantias, o que cada um oferecia ali, seria de grande ajuda, já que aquele dinheiro seria destinado a uma instituição de caridade financiada pela própria igreja de Santa Ângela.

Sentados no último banco da igreja, dois rapazes apenas observavam atentamente a movimentação das pessoas e suas ofertas. Eles pareciam um pouco alterados, se mostravam apreensivos e ansiosos, um deles olhava constantemente o relógio contando os minutos para o fim da missa.

Caio e Ronaldo haviam se envolvido com traficantes, e deviam uma grande quantia a eles, se não pagassem até segunda feira, acabariam sendo mortos mais cedo ou mais tarde.

Ambos desempregados, e vindo de famílias humildes, para eles, a forma mais fácil de conseguir  grana naquele momento era roubando o dinheiro do dizimo.
Ideia que veio de Caio, o rapaz frequentava igreja ah alguns anos atrás, antes de se envolver com más companhias e drogas.

Finalmente a missa acaba. A dupla fica enrolando em frente ao local ,enquanto as pessoas vão saindo. Algumas até estranham a presença daqueles dois que ainda estavam por ali como se estivessem esperando algo ou alguém.
 A igreja já estava praticamente vazia, só restando o padre e três beatas que o ajudavam a guardar o restante dos itens do altar. Não demorou muito até que as idosas finalmente vão embora. Essa era a deixa para a dupla.

Quando o padre Sebastião estava prestes a fechar a porta de entrada da paróquia, o sacerdote é surpreendido pelos dois rapazes, que o empurram para trás enquanto invadem o local, ambos estavam armados.

- Meus Deus, o que é isso?   Pergunta o padre, bastante assustado tentando entender tudo aquilo.

-  Seguinte, a gente quer aquela grana do dizimo, e pra  agora! Se tu cooperar a gente te deixa vivo entendeu ?  Grita Ronaldo apontando a arma para o padre.

- Meus filhos calma. Não façam isso, vocês estão sob efeito de alguma coisa, estão confusos... aquele dinheiro já tem destino, vai pra uma instituição de crianças doentes... tenham compaixão, pensem nas crianças... Caio agarra o padre Sebastião pelo pescoço e o empurra contra a parede, o fazendo bater a cabeça.

- Vocês acha que a gente tá de brincadeira velho? Eu não quero saber de porra de criança nenhuma, eu quero aquela grana e tu vai pegar ou a gente vai explodir sua cabeça!    

- Espera, eu conheço você, está mais velho e magro mas...Err Caio?!  já foi um dos coroinhas aqui... por que está fazendo isso garoto, ainda a tempo de se arrepender de seus pecad... Caio se irrita e da um tiro no ombro do padre que começa a respirar de forma ofegante, a expressão em seus olhos parecia ter mudado momentaneamente, mas passa despercebida pela dupla.  

- Cé loco?  Era só pra dar um apavoro nele, não precisava disso! Ah vai dar merda, vai dar merda!  Diz Ronaldo bastante assustado.

- Cala a boca! eu não tô de brincadeira nessa porra!  Eu sei onde o dinheiro é guardado! Fica lá no quartinho dos fundos, num cofre. A gente tem que ser rápido. Naldo, pega uma sacola e bota tudo de valor nela, tem umas taças e castiçais de ouro lá... eu vou com o velho pegar a nossa grana!
O rapaz agarra bruscamente o padre Sebastião o jogando a sua frente.

- E vamo logo com isso caralho, se não te deixo ai sangrando pra morrer seu merda!

Com o padre feito de refém a dupla parte para o quarto dos fundos onde realizariam o assalto.

Objetivos: Deter Caio e Ronaldo ND 8
K.O
K.O

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04/08/15, 06:14 pm
Sentado em seu sofá na pequena casa que tinha no Jardim da Redenção, Koo’Hun surfava pelos canais da TV na espera de encontrar algo para assistir. Embora fosse um herói e vivesse combatento o crime, ele ainda era um Alien, nascido e crescido em uma atmosfera diferente, com o organismo diferente, logo, ele não precisava dormir “8 horas por dia”, ele male má dormia. Com isso, ele tinha muito tempo durante o dia para se dedicar a cultura terrestre, ja tinha assistido dezenas de filmes, centenas de episodios de seriados, tava cada vez mais dificil achar coisa que ele não tinha visto ainda.  

- Alice, por favor, o que temos pra hoje? Vou bater em marginais mais tarde, agora eu quero participar das atividades locais. - Conversava com seu computador de bordo mental.

- Como desejar, Senhor. Hoje esta tendo missa na igreja Santa Angela. Embora o Senhor ja tenha visitado a igreja, não a viu funcionando.

- Missa? Por favor, conte-me mais. - Pedia intrigado.

- “Na Igreja católica, celebração da Eucaristia (sacrifício do corpo e do sangue de Jesus Cristo), feita no altar pelo ministério de um sacerdote.”

- Hum… Então é um ritual local? - Disse, afastando as costas do encosto do sofá. - Por favor, busque “Jesus” no google Imagens, e mostre as imagens no holograma. - Agora desligando a televisão e levantando para apagar a luz.

Quando a lampada se apagou, do centro de seu uniforme uma luz foi projetada, dela, um holograma que simulava uma espécie de monitor com varias imagens resultantes de suas pesquisas apareceram.

Koo’Hun seguiu suas pesquisas por quase 1 hora…

- Certo, quero ver esses tementes de perto. Ja dizia meu grande irmão e  amigo pioneiro. “Busquem conhecimento”.

O Viajante então montou na ursula e saiu em direção ao Marechal Andrade, pronto para saber mais sobre esse ser tão presente na vida dos humanos.
___

- Eita, tudo isso de gente pra ouvir um Sacertode falando? - Dizia Koo’Hun, de cara com o numero de gente que se formava em frente a igreja.

O Jovem avançou uma ou duas quadras e estacionou a Ursula ao lado de varias outras motos estacionas, afinal, era comum uma moto espacial. Em segundos ele se transforma em Sehun, desce da moto e simula o alarme com a boca, seguindo em direção a Igreja.
A cerimonia seguiu o seu curso normal e Koo’Hun ficou apaixonado por tudo aquilo. Mas não porque acreditava, mas pela fé que as pessoas depositavam em um ser que nunca haviam visto, era inacreditavel.

- Certo, Alice, vamos bater em vagabundos em nome de deus! - Dizia em tom de deboche.

Eles descia as escadarias da igreja quando avistou um carrinho de lanche no a alguns metros dali, ainda na praça. Ao sentir o cheiro sua barriga ronga, indicando a sua fome semelhante a de 35 africanos.

Enquanto se deliciava com o seu segundo X-tudo, um disparo foi ouvido, vindo da igreja…

- Hora de usar meus brinquedos novos… Alice, CALL 119 NOW!!!! tu tururur turuturutur. Entendue a referencia?


- Entendi, Senhor, ja vou avisar as autoridades.


Usando de sua nova “habilidade”, Koo’Hun ira ativar a sua camuflagem e entrara na igreja. Inspirado pelo testemunhos que o Padre acabara de dar, usará sua super força para bagunçar a igreja, arrastando e jogando as cadeiras, balançando cruzes e candelabros, e sempre ativo com sua camuflagem para se esconder e manter o teatro e simulação da ira de deus. Irá falar com uma voz groça para aumentar a encenação. Caso surja efeito e os dois fiquem assustados ou abalados com a situação, ira aproveitar a distração para entrar na sala do fundo, camuflado, e ira tomar a frente do padre, para que ele não seja baleado novamente pelos marginais, a cima de tudo ira colocar o padre fora de risco, para depois atacar os dois meliantes. Partira com sua super agilidade pra cima deles querendo desarma-los rápidamente, ira nocautea-los ou incapacital-os  com seus bastões de esgrima.

- VOU MANDAR VOCÊS PARA O INFERNO, PECADORES!!!

Super-Agilidade: 2
Super-Força: 1
Camuflagem: 1
Blindagem: 1
Bastão de Esgrima: 1

Zona: -1
Índigo
Índigo

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06/08/15, 04:41 pm
Os sinos da igreja tocavam. Dani podia senti-los. Ela não ouvia o som, bom, não ouvia tão claramente quanto quem morava mais perto de lá, mas podia sentir a vibração destes. Ela sentia a vibração de muitos objetos de metal que reverberavam por um raio de ação específico perto de sua casa. Parecia uma sinfonia. Evoluíra seus poderes nas últimas semanas, enquanto ficara de repouso por conta de seu braço.

Ouvira certa vez de seu primo que o animal mais fantástico no planeta, pelo menos pra ele, era o camaleão. Por quê? Pelo simples fato de se adaptar ao local onde está. Pra ele, Dani era uma espécie de camaleão. Passou por tanta coisa vida e conseguiu se adaptar a todas elas. Mas será que vai conseguir se adaptar à esta?

Cansara de ficar de repouso, naquele quarto vazio, oco, sem vida. Nem mesmo a música de sua namorada, a bailarina de Tchaikovsky, a fada do Quebra-Nozes, a tranquilizava mais. Aquela dor fantasma em seu braço, que só era curada quando experimentava o braço metálico dado a ela pelo sindicato. Não era como se tivesse um braço de verdade, mas estava feliz por pelo menos se manter útil àquela altura do campeonato.

Se trajou, com seu novo uniforme, aquela armadura que, apesar de ser feita de metal, era leve como uma pluma. Sentia o vento em seu rosto ao voar. Era tão bom. Parecia sentir seu braço vivo novamente. Era como se sentisse todas as moléculas de sua prótese se agitarem de excitação. Uma lágrima escorreu de seus olhos, mandada pra longe pelo vento. Era uma lágrima que mais significava um sorriso. No entanto...

- Está tão quieto por aqui... – Diz a heroína, ao passar sobrevoando a igreja.

Neste momento ela sente algo. Seu braço metálico estremece. Sentira algo vindo de dentro da igreja. Sentia como se estivesse conectada a cada fragmento de metal naquele quarteirão. A moça cede ao instinto e desce nas escadarias da singela igreja. Ela sente a sensação do metal quente através do portão principal. É uma arma. Talvez mais de uma, não sabia ao certo.

Ela abre a porta com violência, usando seus poderes magnéticos, apontando sua prótese de metal para frente, a segurando com a outra mão.

- Sabe... Da pra sentir de longe essas armas que vocês estão usando.

Dani miraria e “atiraria” seu braço contra as costas de um dos homens, a fim de derrubá-lo. Depois, desarmaria as armas dos dois bandidos, usando de seus poderes magnéticos. Desmontaria seu braço, a fim de desferir múltiplos ataques contra os dois indivíduos, até que fiquem desacordados. Logo em seguida, tiraria a bala do ombro do padre e usaria seu braço para fazer pressão no ferimento, até que a ajuda chegasse, enquanto usaria seus poderes para “amarrar” os dois criminosos em pedaços de metal até serem levados pela polícia.

VANTAGENS:
Magnetocinese: +3
Traje metálico: +1
Braço metálico: +1
Área (ZN): +1

DESVANTAGENS:
Deficiência física (Sem braço): -1
Dínamo
Dínamo

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12/08/15, 05:37 pm
- Louco! É isso que você vai fazer comigo. Me deixar louco. LOUCOOOOOOOOOOOOO!

Um grito é ouvido em meio as ruas pouco movimentadas de Marechal de Andrade. A essa hora da noite poucos eram os transeuntes que perambulavam por ali. Afinal, os moradores do bairro sabiam muito bem o risco que corriam. De joelhos, Fabio desaba ao chão com as mãos na cabeça tentando cessar a voz que lhe perturba. Pessoas próximas a entrada de uma igreja começam a observá-lo. Era incrível como que mesmo após acabarem de sair de uma missa os olhares egoístas de repressão suprimiam até mesmo as ações dos bons de coração que estariam dispostos a ajuda-lo.

- Pare de fazer drama. Você está perdendo tempo!
- Perdendo tempo? PERDENDO TEMPO! Fabio grita novamente com a entidade levando a palma das mãos aos ouvidos numa tentativa desesperada de abafar a voz em sua mente. Nada acontece. A voz continua.
- Você devia vingar os que morreram. Devia levar a justiça os criminosos que...
- Que o que? QUE ME MATARAM?! QUE MATARAM MEUS AMIGOS?! EU JÁ ESTOU FARTO DE SUAS COBRANÇAS!

A essa hora muitos dos “fiéis” supostamente já salvos por fazerem sua parte indo à missa uma vez na semana já tinham ido embora. Mas, um pequeno grupo caridoso e preocupado vai ao encontro do jovem aproximando-se e formando um círculo em sua volta. Orações em forma de murmúrios podem ser ouvidas pelo jovem vindas de todos os cantos. Fabio pressiona ainda mais sua têmpora na intenção de silenciá-los. Sem êxito, o compendio de vozes somado a do ser florestal o deixa ainda mais perturbado.

- CHEGA! PAREM, PAREM JÁ COM ISSO! ME DEIXEM EM PAZ! ME DEIXEM EM PAZ! Visivelmente perturbado o jovem levanta correndo para dentro da paróquia o primeiro local que vê.

Fabio vivia dias difíceis. O convívio com o ser ancestral que agora ocupava a sua mente era insuportável. Já não dormia há quase uma semana. Recentemente seus únicos momentos de "descanso" incluíam “apagões” a qualquer hora do dia fazendo-o acordar com pesadelos sinistros e o corpo doendo. De fato, algo estava acontecendo, mas ele não sabia o que. Nem mesmo o ser que o habitava lhe esclarecia. Fabio atravessa as portas de vidro em mosaico da igreja adentrando rapidamente ao confessionário em busca de paz. A paz que acalmaria a tempestade em sua mente. Do lado de fora as pessoas inertes ficam sem reação até que um deles se manifesta.

- Vocês não irão fazer nada meus filhos?! Pergunta um homem idoso de cabelos esbranquiçados e corcunda devido ao peso do tempo.– Precisamos ajudar aquele jovem!
- Ele entrou no lugar certo Sr. Arlindo. O padre Sebastião está lá dentro. Ele vai ajudá-lo. Responde uma bela jovem rica trajando um vestido longo pomposo adornada com muitas jóias.
- Ela está certa. Responde o marido da mesma.– Nós não saberíamos lidar com isso. Vocês não viram? O garoto estava estranho. Parecia estar...
- NÃO! A esposa o repreende quase que instantaneamente.- Não diga essa palavra Cornelios! Peça perdão aos céus pela heresia.
- Perdão querida! Que Santa Ângela se compadeça de nossas almas.
- E quanto ao garoto?!
- Sim da dele também, claro! Vamos amor. Até a próxima missa Sr. Arlindo.


Alguns minutos depois ainda dentro do confessionário Fabio se encontrava “desmaiado” como se tivesse em um estado espiritual. Uma visão o sobrevém: Ele se vê caminhando vagarosamente por um pasto verdejante cujo as folhagens são tingidas de vermelho com um sangue que escorria de seu corpo. Ele continuaria a sonhar se não fosse um som de disparo o despertar de seu “transe”. Fabio viu a portinha dos fundos próxima ao altar aberta, o tiro só poderia vir de lá. Instintivamente ele corre até o local deparando-se com dois assaltantes ensacolando dinheiro e os bens da igreja, assim como vê o padre Sebastião ferido.

Ação: Prevendo possíveis disparos, graças a sua entrada inusitada, como que por instinto Fabio troca de lugar com a entidade ancestral da floresta. Na forma de árvore humanóide ele espera contar com seu Corpo resistente revestido de madeira maciça para resistir aos tiros enquanto avança contra os assaltantes. Druida pretende usar seu poder de gerar naturalmente qualquer semente a partir de sua Transformação Corpórea para com sua Fitocinese acelerar o crescimento de uma planta conhecida como "Hera venenosa" munindo-se de suas folhagens para entrar em contato físico com os mesmos.

Pondo-se frente ao padre ferido protegendo-o, Druida explicará o que acabara de fazer esperando que os dois assaltantes desistam da investida.

- Essa coceirinha que estão sentindo e essas bolhas estranhas sob a pele de vocês é só o começo da reação causada pela Hera Venenosa, planta que usei para infectá-los. Eu posso fazer parar se vocês largarem as armas e se renderem. Caso contrário, logo vocês conhecerão a essência da palavra "insuportável". Vocês tem poucos segundos para decidirem...

Caso obtenha sucesso, Druida aprisionará os dois assaltantes com cipós curando-os posteriormente, enquanto oferecerá ajuda ao Padre usando suas plantas para fechar o ferimento evitando mais perda de sangue até que chegue o devido socorro.

Hera venenosa:
Spoiler:

Vantagens: Fitocinese (3), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Zona Rural (-1)


Última edição por Druida em 15/08/15, 10:01 am, editado 1 vez(es)
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[Bairro] - Marechal Andrade - Página 3 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

14/08/15, 10:57 am
- Era 1888 no seu calendário. Eu estava em casa, no meu trono, com as pernas pro alto degustando um pedaço suculento de carne de pesadelo quando eu ouvi um mortal me chamando. Sinceramente, eu costumo ignorar a maioria das invocações. Principalmente quando estou tão entretido com meus afazeres. Mas aquela era uma situação completamente diferente… Eu conseguia sentir o desespero e o temor na voz daquele homem. Era delicioso.

“Então eu montei Blavatsky e fui. É ridiculamente fácil sair do Inferno quando você é chamado. Sério, qualquer pessoa pode invocar qualquer demônio que ele poderá responder. Mas não é assim tão fácil sair de lá por vontade própria. Eu mesmo só consegui sete vezes. Enfim, chegando até o local em que fui invocado, eu vi um homem ajoelhado chorando. Eu só consegui ver ele, a princípio, porque tinham feito algum tipo de armadilha contra mim: não chão, ele desenhou meu selo dentro de um círculo de sal grosso e pétalas de violeta. Desgraçado. Eu fiquei tonto na hora e desmaiei por alguns minutos. Foi tempo suficiente pra um dos magos que estavam de frente pra ele e às minhas costas me prenderem no corpo daquele escroto. Blavatsky fugiu, coitada. Foi a primeira vez que ficamos separados por mais de algumas horas. Uma merda.

“Não que eu não goste de ficar no mundo físico. É bem interessante, na verdade. Mas ficar em outro corpo que não o meu? Não, obrigado. Se eu tivesse o mínimo de controle sobre o corpo poderia até considerar, mas naquela situação, tudo o que eu conseguia fazer era me mexer um pouco pra ficar minimamente confortável. Minhas asas se quebraram e meus chifres estavam quase lá. Eles achavam que se o homem fosse possuído, sua força e resistência aumentariam muito. Não é bem assim. Ainda mais depois daquele chá maluco que ele tomou. Sério, como alguém acha que vai conseguir super-força estando chapadão?

“Eu não entendi muito bem o que eles queriam comigo. Algo com derrubar a princesa e clarear o país. Ela tava cobrindo o Sol, por acaso? Anyway, como era de se esperar, eles não conseguiram controlar tanto poder por muito tempo. Idiotas como são, decidiram ir até um padre exorcista em uma aldeia vizinha. Eu fui arrancado a força daquele corpo, já que eles não quebraram o selo. Parecia que eu tinha virado carne moída. Depois daquele dia, jurei que nunca mais entraria  no corpo de um ser humano e, principalmente, ficaria longe de Igrejas.”


Era possível sentir o ódio na voz de Valac quando ele contava aquela história, cada centímetro do seu corpo tremia, seus cabelos chamuscavam com as pequenas chamas verdes que seus chifres produziam.

- Vai começar Game of Thrones daqui a pouco. - Cruzando os braços, ele se virou de frente para a TV. -  Eu sei que você não curte por causa da putaria, mas então assim ficamos todos felizes. Você naquele sanatório e eu aqui.

Maria termina de abotoar sua camiseta, coloca o crucifixo no pescoço e pega sua Bíblia e uma bolsa.

- Então tá bom. Eu devo voltar lá pelas dez. Quer que eu traga um cachorro-quente?

-  Tô de boa. Tem trakinas no armário e refri na geladeira.

A história de Valac tocou Maria de uma forma bem curiosa. Em sua vida inteira, ela nunca imaginou que conheceria um demônio, conversaria com ele, deixaria que ele ficasse em sua casa. Nunca pensou, também, que sentiria pena de um deles. Mas sentia. Ela se conectou a Valac de uma forma muito estranha. Talvez fosse sua forma infantil, talvez seu jeito de falar que a lembrava de algum colega do primário, nunca saberia ao certo, mas sentia algo por ele que chegava bem perto de amizade.

Toda essa ideia de mandar alguém para o Inferno era algo bem surreal. Ter aceitado esse pedido sem hesitar não fazia o estilo de Maria, mas conversar com deuses africanos, bater em animais possuídos e salvar mulheres de reacionários irados também não era seu estilo alguns meses atrás.

Ela sabia que precisava acabar com isso logo, antes que começasse a se apegar mesmo ao menino demônio, então decidiu voltar a ir às missas. Tinha colocado em sua cabeça que a Religião era muito mais um inibidor do que um catalisador no desenvolvimento espiritual, mas tinha saudades das sensações que aquela união e consenso em adorar ao Criador lhe proporcionava. Não queria ir mais à igrejinha de Jardim da Redenção porque todos a conheciam lá, então começou a frequentar a Igreja de Santa  ngela por ser perto da Sede do Sindicato.

Ao final da missa, ao contrário do que sempre fazia quando era católica praticante, Maria não depositou dinheiro na cestinha. Não via mais razão para aquilo. Depois de tudo ter terminado, a moça foi até um banco no canto da igreja, ajoelhando-se e fazendo uma curta prece, implorando por ajuda no seu dilema atual.

Terminando a oração, ela sai da igreja, sem deixar de reparar numa dupla de jovens que pareciam um tanto nervosos. Maria lhes dirige um sorriso ao passar por eles, para tranquilizá-los. Ser uma heroína (ou tentar) não era apenas bater em bandidos, era preciso trabalhar o emocional das pessoas…

Decidiu voltar para casa de metrô, pois queria evitar ao máximo ter que conversar com Valac tão cedo. Caminhando a passos curtos, ela segurava a bolsa e a bíblia contra o corpo. Refletia novamente sobretudo que acontecia em sua vida, quando ouve um barulho que era, sem dúvidas, de um tiro.

Com um toque em seu crucifixo, Maria se transforma na Padroeira, suas roupas civis e acessórios desaparecendo misticamente. Voando rapidamente em direção à origem do som, ela percebe uma movimentação estranha dentro da igreja da qual acabara de sair. Ela entra no local, percebendo uma porta aberta ao fundo do local, com vozes de jovens assustados e determinados.

Ação:
Padroeira se aproximará de Caio e o padre, projetando um campo de força que isolaria os três do outro jovem, para que ele não a atrapalhasse no que faria a seguir. Usando sua rede, Padroeira tentará desarmar Caio, lançando-a em suas mãos e puxando rapidamente, para que ele solte a arma. Se conseguir, projetará um campo de força apenas ao redor do padre, impedindo que ele leve mais algum tiro. Fará o mesmo em Ronaldo, usando sempre um campo de força ao redor de si, com “buracos” posicionados em locais que não a deixem muito exposta, mas, ao mesmo tempo, permita que utilize a rede da maneira que quer. Com ambos os garotos desarmados, voará ao redor deles, enrolando a rede nos dois. Tendo sucesso nisso, ligará para a polícia e uma ambulância, depois de criar um campo de força ao redor de sua mão, pressionando contra o ferimento do padre, para que o mesmo não tenha muita perda de sangue.

ND: 08
Voo: 2, Campo de Força: 2, Rede: 1, Fé: 1, ZR: -1
Paradoxo
Paradoxo

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14/08/15, 05:09 pm
Marechal de Andrade
Cemitério Campo da Esperança
Sexta-feira, 21h30min

Um espirito de um rapaz havia procurado Xamã mais cedo, pedindo ajuda: Duda – um adolescente de família pobre que havia se tornado mais uma vítima do tráfico de drogas, sendo morto por uma bala perdida em uma operação da PM. Quando chegara ao mundo espiritual, meses atrás, era um espirito atormentado e havia causado muitos problemas, mas Xamã o ajudara a se reabilitar e dessa forma o garoto havia se tornado mais de seus amigos residentes do Cemitério Campo da Esperança.

– Eu fui visitar minha família e vi os dois combinando! Daí vim correndo te avisar. Eles vão assaltar a igreja, Dim! A Igreja! Você não pode deixar isso acontecer... eu já vi o que as drogas fazem as pessoas e eles podem fazer uma grande merda lá.

Tudo bem, Duda. Eu vou cuidar disso agora mesmo. – disse antes de desaparecer, usando suas habilidades para chegar o mais rápido possível a igreja.

Marechal de Andrade
Igreja de Santa Ângela
Sexta-feira, 21h45min

Xamã chegou a tempo de presenciar o tiro que um dos garotos disparou contra o padre. Sentiu-se mal em ver a cena, não apenas como se sentiria normalmente diante daquilo, teve uma sensação terrível que não soube explicar. Ficou em choque por alguns segundos e ao se recuperar os garotos já arrastavam o padre para os fundos da igreja.

Observou a cena e rapidamente decidiu o que fazer. Pretendia, primeiro, desaparecer da vista de qualquer um. Entrando para o mundo espiritual (Passo Espiritual), reapareceria longe da vista dos bandidos. Em seguida, pretendia alterar as emoções dos garotos (Aura Negativa), deixando-os com medo e solidão. Por fim, quando eles estivessem vulneráveis, pretendia entrar em combate, sem se expor. Arrancaria as armas das mãos dos bandidos (Telecinese), criaria algemas espirituais (Materialização Espiritual) entorno de suas mãos, pernas e pescoços. E, por fim, os nocautearia jogando-os contra as paredes (Telecinese).

Ao reaparecer, se direcionaria para o padre Sebastião e tentaria tranquiliza-lo.

Desculpe não ter chegado antes, Padre. Sinto muito. Mas, já vou providenciar socorro para o senhor e chamar a polícia para esses dois. – diria, usando seus poderes para estancar o possível sangramento do padre.

Em seguida realizaria duas ligações, uma para o atendimento de emergência e outra para a polícia.

Objetivos:
- Deter Caio e Ronaldo.
- ND Total: 8

Habilidades: Materialização Espiritual (2) + Passo Espiritual (2) + Telecinese (3) + Aura Negativa (1) + Zona (1) = 9.
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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21/08/15, 08:37 am
Como de costume as sextas feiras, Caio levava sua avó Cida na casa de Lourdes, sua amiga, para que elas tivessem o dia das amigas. Geralmente faziam bolos e doces, conversavam, assistiam televisão ou saiam um pouco. Resumindo era o dia de elas se divertirem. Ele gostava de vê-la passando essas sextas-feiras animadas e se divertindo, se distraindo, pois quando estava em casa passava muito tempo lamentando a saudade de seu marido. A melhor parte era que elas sempre faziam guloseimas e quando chegava à casa a noite, sempre trazia algumas e muitas histórias para contar.

O professor deixa sua avô na casa de Lourdes as exatamente 15h e segue ao prédio da Olimpo Tecnologias, que era próximo ao local. As quatro amigas passaram horas conversando. Naquela tarde fizeram bolo de cenoura com cobertura de chocolate e pudim de leite condensado. Foi então que Lourdes convenceu Cida a ir à missa noturna com ela e Ernesto, seu marido, que assim que ele chegasse a casa após o trabalho, as levaria até a igreja de Santa Ângela.

Dr. Incrível, por sua vez, passou o dia trabalhando em um projeto de melhorias em seu veículo. Fez inúmeros cálculos para melhoria de desempenho e trabalhava no desenvolvimento de um bio-combustivel muito mais potente. Com o auxílio de Dr. Kronski conseguiram desenvolver um combustível de rápida aceleração, porém queimava rápido demais e isso levava a um consumo bem alto no veículo de forte motor. Depois disso ficou na própria sede do Sindicato, aguardando chegar seu horário de patrulha que já se aproximava.

Na saída da missa, Cida, assim como Ernesto e mais outras pessoas notaram a movimentação estranha dos jovens que pareciam agitados esperando por alguma coisa. Eles aguardam alguns instantes com o celular na mão, esperando ao lado da igreja para não serem vistos. Um barulho de tiro é ouvido graças a acústica da igreja que geralmente ecoava as palavras do padre.

Ernesto não pensou duas vezes. Passou a mão no celular e ligou logo pra polícia.

- Alô, gostaria de fazer uma denúncia. Ouvi um barulho de tiro vindo de dentro da igreja Santa Angêla e havia dois homens aguardando a saída do padre. Por favor, corram!

O que a população não sabia era que todas as ligações de emergência da cidade eram interceptadas pela equipe de funcionários especialistas do Sindicato. Eles repassaram a missão para outro herói que também estava próximo à igreja, porém Dr. Incrível ouviu o informe e se lembrando de que sua avó Cida o avisara anteriormente, ela estaria lá e correra perigo. Rapidamente, o herói cientista entra em seu carro e parte em direção a Igreja o mais rápido possível.

Ao chegar, ele recebe uma mensagem de sua avó que dizia:

“Filho, acabei de chegar a casa. O Ernesto da Lourdes me trouxe porque tinham dois jovens estranhos na porta da igreja. Ouvimos barulho de tiro lá de dentro. Preocupo-me com o padre. Sei que você vai querer salvar o dia, mas tome cuidado, está bem?”.

Com um sopro de alívio, Caio esboça seu plano com mais tranquilidade, podendo focar melhor no objetivo da missão.

Objetivo:
Deter Caio e Ronaldo ND 8

Ação:
Dr. Incrível irá utilizar seu gancho de rapel em seu cinto de utilidades para escalar até uma sacada onde fica a mostra uma grande imagem de Santa Angêla, padroeira da igreja. Com o auxílio de suas habilidades de inventor, iria destrancar a porta com uma ferramenta improvisada e entrar, e com cuidado para não alertar os bandidos ele correrá até onde estão os três homens e irá calcular um tiro refletido no mármore polido da igreja com sua pistola laser para desarmar os assaltantes, como ele na missão do metrô, contra o espantalho.  

Vantagens:
- Inventor: 1
- Ciências: 1
- Atlético: 1
- Pistola laser: 2
- Cinto de utilidades: 1
- Zona: 0
Total: 6
Caveira FH
Caveira FH

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21/08/15, 09:41 pm
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