fabricadeherois
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[Bairro] - Marechal Andrade

+21
Meia-Noite
Temporal
Quebra-Ossos
Babalu
Ártico
Terremoto.
Víbora.
Chip
Atieno
Prisma
Quimera Azul
Índigo
Adaptiva
K.O
Vital
Paradoxo
Ironia
Sopro
Clone
Sombria
Administrador
25 participantes
Ir para baixo
Sombria
Sombria

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

05/05/15, 02:13 pm

Resolução:



Danielle não conseguia dormir. Ela atravessava seu pequeno apartamento de um lado a outro, a aquela hora da noite, ouvindo o som de gritos e rojões do lado de fora. Dia de jogo.

Ela abre uma gaveta de uma mesinha num canto, e retira uma pequena bolsa. De lá, a moça retira comprimidos, e vai até o banheiro, se pondo em frente ao espelho. Ao lado da pia, já estava o copo d'água. A jovem de 20 anos toma o remédio e fecha os olhos. Esperava que a maldita dor de cabeça passasse. Ela então joga todos os fios de cabelos que estavam na frente do rosto pra trás dos ouvidos, e logo em seguida parte para o kit de maquiagem, também colocado ali ao lado. Havia resolvido sair aquela noite, mesmo a contragosto.

Ela sai do banheiro tirando seu moletom, ficando só de sutiã. Haviam várias cicatrizes no seu corpo; lembranças de um dia ruim e uma cama vazia. Ela vai até a cama e pega a camisa do vestuário que estava jogado lá, todo azul. Quando termina de colocar as luvas, ela corre até o espelho de corpo, vendo se estava tudo certo. No reflexo, ela via o próprio uniforme heróico, e o símbolo no peito. Ela então termina de se arrumar: prende o cabelo e cola a máscara nos olhos, já pintados.


Pronta.


Bruninho retira a arma da sua cintura. Ele a aponta para o homem caído no chão, que havia acabado de ser espancado na frente de todos os clientes do Manolo's Bar, e da sua namorada. Agora, ele ia ser assassinado.


— P-Por favor, cara... Não...

— Cala a boca, rapá. Você vai morrer é agora, xadrez viado. — Ele puxa o martelo do revólver, sem remorso nenhum.


O tiro é dado, e a moça que acompanhava a vítima grita.


Porém, ao perceber, Bruninho havia errado o tiro. Ele lutava com a própria arma na sua mão, que virava com força tremenda pro lado, sozinha. Ele então tenta segurar o revólver com as duas mãos, conseguindo controlar melhor a arma de fogo, mas logo o tambor da mesma se abre sozinha, e as balas voam pra fora, como se estivessem fugindo pra bem longe.

— Que porra é essa, caralho? — O homem xinga, confuso, ele e seus amigos seguindo a trajetória das balas pra longe com os olhos, vendo então uma pessoa ali perto, no meio da rua.


— Como sempre, homens sendo homens. Quando o assunto é futebol, se tornam uns selvagens.

Diz Ímã, apontando uma das mãos para o revólver, que tentava vir na sua direção. Assim como Bruninho, ela então usa as duas mãos para puxar, conseguindo desvencilhar a arma das mãos do rapaz, e a parando no meio do caminho, flutando no ar, a heroína imediatamente a joga na direção dele novamente, a acertando no rosto como uma poderosa pedrada, que o derruba de uma vez — e provavelmente o faz perder alguns dentes.

Os amigos de Bruninho, momentaneamente surpresos, logo partem correndo em direção á meta-humana, os três de uma vez. Ela começa a andar pra trás rapidamente, usando sua "sensibilidade à campos magnéticos" para tentar achar algum outro objeto de metal que pudesse usar, mas até as mesas do local eram de madeira — e sua dor de cabeça não ajudava nem um pouco.


A magnetocinética então, vendo que iria ser atingida por socos e chutes em um segundo, faz a única coisa que podia, se abaixando e fechando os braços e os olhos. O primeiro homem que se aproxima consegue lhe dar uma bicuda no braço esquerdo, mas logo em seguida é atingido com força na parte de trás da cabeça pelo revólver, que foi puxado pela moça lá de trás. A arma passa por onde devia estar a cabeça da própria heroína, e a mesma então se ergue, observando, junto dos outros dois, o homem que havia lhe chutado já no chão, desacordado e com provavelmente uma concussão feia.

Os dois agressores restantes, se entreolhando, então começam a correr na outra direção, tentando fugir.

— Nunca ouviram a frase: "Se correr, vai ser pior"?


Ímã joga o revólver mais uma vez contra um dos dois fugitivos, o atingindo também na cabeça, forte o suficiente só para derrubá-lo em meio à corrida, mas fazendo o outro parar imediatamente, com medo.


— PORRA, TÁ BOM, TÁ BOM, EU ME RENDO! — Diz o último deles, levantando as mãos e se virando denovo pra heroína. — Caralho de vigilante...


A heroína então caminha até a porta do bar, o revólver a seguindo flutuando como uma fada acima do seu ombro, onde ela ela se abaixa, em frente ao homem caído.

— Você está bem?

— S-Sim. Eu acho que sim... Obrigado.

Ela apenas concorda com a cabeça, se levantando e olhando para o resto do bar, que a olhava de volta, todos eles. Ela mira os seus olhos para o dono do bar, lá longe, atrás do balcão.

— Poderia chamar a polícia, por favor?


O barulho então de rojões ecoa como tiros dentro da cabeça dolorida de Danielle. Ela olha para a televisão do local, e vê que o jogo havia terminado.


Os Gamões haviam ganhado.

===================
Rolagem de Dados:


Ímã - ND 5
Percepção extra-sensorial 1 + Magnetocinese 2 + Zona (ZN) 1 = 4 + Dado 3 = 7. Sucesso!


Ímã recebe 5 xp de experiência.
Chip
Chip

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

05/05/15, 02:33 pm

Velocidade Máxima


Um Polo atravessava as ruas e avenidas de Marechal de Andrade em alta velocidade, cortando carros, ultrapassando sinal vermelho e cometendo diversas infrações. Logo atrás, na mesma velocidade, três viaturas policiais perseguiam o carro, que estava com quatro assaltantes. Disparos eram feitos pelas duas partes, como se fosse um filme de ação. Assustadas, as pessoas que passavam pelas ruas escondiam nas lojas e atrás de carros estacionados.

Trinta minutos antes, aqueles homens assaltavam uma agência bancária, roubando mais de cem mil reais. Mas para o azar deles, uma viatura flagrou os bandidos saindo da agência, e então começou a perseguição.

Durante a perseguição, a primeira viatura bateu de frente com um carro ao ultrapassar o sinal. A segunda viatura capotou ao tentar pegar um atalho numa rua que estava em obras. Só restava a terceira viatura que seguia os bandidos bem de perto. Nenhum policial teve ferimentos graves até aquele momento.

Um tiro disparado pela janela do passageiro atingiu diretamente o pneu da viatura, que começou a perder o controle. O carro então rodou na pista, e logo após capotou, girando duas vezes no ar antes de parar de cabeça para baixo, do lado de um poste que estava com um de seus cabos solto a dias, mesmo após reclamações dos moradores.

Os policiais estavam inconscientes dentro da viatura, que começou a vazar gasolina do tanque. Se entrasse em contato com cabo de energia, a viatura iria inflamar com os policiais dentro, com perigo até de explosão. Enquanto isso os bandidos fugiam, ainda em alta velocidade, tranquilos porque sairiam impunes dos crimes cometidos.

Objetivos:
-Deter o carro em fuga:
ND6
-Salvar os dois policiais: ND3
Vital
Vital

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

05/05/15, 04:23 pm
Zuumm!! Zuuummm!! - O Barulho de movimento de ar era de Vital, como não voava muito alto, e não se importava muito com ser vista Vital voava entre as pessoas e prédios, estava em uma velocidade moderada, meio distraída falava pelo telefone.

- Gata, perto da sua casa até que eu to, mais digamos que agora não seria uma boa hora de eu ir ai, sabe, nossa ultima noite fo... Zuuuuuuuuunnnfff!!! Vital atravessava a rua quando em sua frente um carro e uma viatura passam, ela perdia o controle e chegava a tocar o chão, olhava para traz e via longe outra viatura danificada e não parecia ser a unica.

- Gata, te ligo depois é hora de jogar um pouco de GTA!!!

Vital tomava impulso e voltava a voar, tentando alcançar a velocidade dos carros, não erá muito habilidosa com voo e nem ao menos era muito rápida, porem isso não era muito necessário quando em meio a troca de tiros o carro da policia parecia ter sido atingido e começa a se descontrolar causando um acidente de certo modo cinematográfico.

- QUE MERDA!!! - Voava até o carro que avia parado de ponta cabeça perto de um poste com cabos aparentemente danificados, ou seja algo ruim poderia acontecer, algo teria de ser feito. Ela olhava para longe e via o carro dos bandidos fugindo porem aquilo era mais importante, tinham vidas em risco.

- Ei, ei, vocês estão bem? - Ela dizia se aproximando da viatura voando baixo quase que flutuando de ponta cabeça, queria se certificar que estavam bem, ficava voando ao redor, e antes de tomar alguma decisão pegava um aparelho celular de sua cintura e mandava uma mensagem em um Chat privado.

Chat privado:
[13:30:00]V1T4L_: Escuro, escuro, preciso de reforços, acabo de avistar uma viatura tombada e um carro em fuga, preciso que de alguma maneira chegue no carro antes que eles se sumam de vez...
[13:30:54]V1T4L_: Gasolina explode com eletricidade tipo nos filmes???

Depois desse aviso, desligava o aparelho e tentava chamar a atenção dos policiais para saber se ainda estavam acordados e ou vivos, conversando com eles e fazendo piadinhas constantes, ela então tentaria entrar pela janela do carro sem tocar em nada com receio de causar uma faísca sempre observando os cabos de luz, iria tentar tirar os cintos dos policias e se necessário usar de cargas baixas das rajadas de energia para estourar o cinto e então tentar tira-los pelo lado oposto pelo qual estão os cabos de luz e se bem sucedido voando para o extremo oposto da rua para caso de que aja alguma explosão esperando contato do "escuro" e a chegada de bombeiros sempre tentando manter qualquer um que se aproxime longe...

Objetivo:
-Salvar os dois policiais: ND3

Vantagens:
Víbora.
Víbora.

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

05/05/15, 04:51 pm
Chega dessa favela. Estou cansada de ser uma heroína suburbana qualquer... ainda mais de uma favela com tráfico, assaltos, coisas bestas que a polícia consegue lidar sozinha... (na maioria das vezes, é claro.) Mas não parece haver algo maior nessa cidade, pelo menos por enquanto.

Em busca de ação, dessa vez em um bairro diferente, encontro uma frenética perseguição, estilo os filmes que assistia pela janela de alguns barracos enquanto eu morava na rua. As viaturas não conseguiam nem chegar perto do carro que fugia. Algumas viaturas batem ao tentar alcançar o Polo. Pego uma moto emprestada de um motoboy que parou para assistir tudo aquilo. Passo por essas viaturas acidentadas e vejo se os policias estão bem... sim, estão!

No entanto, mais a frente, há um acidente grave. Chego lá e vejo os policias desmaiados. Se a gasolina que vazava do tanque chegasse ao fio elétrico caído ali perto, a coisa ia ficar feia. Tenho de fazer algo!

Objetivo: -Salvar os dois policiais: ND3

Ação: Pretendo escalar o poste e desligar a energia no painel encontrado ali. Assim, não terá mais risco de incêndio por contato da gasolina com a energia. Com cuidado, tento pular ali perto do carro, e com agilidade tirar ambos policias de dentro da viatura. Por fim, os levarei para fora da rodovia, esperando a chegada da emergência.

Vantagens: -Aderência a superfícies: +1 -Agilidade: +1 -ZN: +1


Última edição por Víbora. em 05/05/15, 07:05 pm, editado 1 vez(es)
Sopro
Sopro

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

05/05/15, 04:59 pm
Era uma tarde agradável, tudo acontecia de uma maneira cotidiana e, por vezes, monótona. Mas depois de tanta ação, talvez Pedro precisasse dessa tranquilidade que o Parque da Garça lhe proporcionava, especialmente naquela tarde.

Crianças brincavam, senhores e casais faziam seus passeios como se o mundo pertencesse somente a eles, sem nenhum tipo de preocupação, nenhum traço de angústia ou dor. E o rapaz olhava o parque, lembrando de sua infância, de quando era simplesmente um menino sem problema algum.

De repente, vários tiros começam a cruzar a redondeza, os ruídos assustam a todos, que são pegos de surpresa.

- SE ABAIXA!

Gritou Pedro, enquanto saltava por cima de um senhor para fazê-lo se agachar.

- O senhor tá bem? Fica aqui ok?

O velho, apavorado, simplesmente acena que sim com a cabeça para as duas perguntas e nada responde ao rapaz. Pedro então se esconde em um ponto do parque e aciona sua armadura, que rapidamente lhe cobre todo o corpo. Enquanto escondido, o jovem via três viaturas policiais trocando tiros com um Polo, enquanto próximo ao local, um homem se encaminha para seu carro.

"Desculpe, mas eu não tenho escolha...", pensa o rapaz, enquanto ativa a sua camuflagem e desmaia o civil para lhe pegar o carro sem ser notado e acompanhar a perseguição, que se acirrava a cada minuto.

Predador conhecia bem aquelas ruas, e vendo as viaturas perdendo o controle uma a uma, o herói pretende entrar em um atalho e entrar com o veículo no caminho dos assaltantes provocando um acidente. Caso obtivesse êxito, iria sair do carro camuflado e derrubar pelo menos um dos bandidos, nocauteando os outros com suas técnicas de combate avançadas para que a polícia pudesse prendê-los em seguida.

Objetivo(s):
- Deter o carro em fuga ND 6

Vantagens:


Última edição por Predador em 05/05/15, 11:30 pm, editado 1 vez(es)
Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

05/05/15, 07:55 pm
As ruas de Marechal Andrade eram bem diferentes das do Barão da Conquista, graças ao comércio alternativo as ruas eram apinhadas de vendedores e transeuntes o que fazia com que o lugar tivesse uma espécie de aura única que parecia atrair a violência e o crime, fatores estes que garantiriam o olhar atento de um herói que havia deixado a aposentadoria recentemente, mas não hoje.

Terremoto, ou Gilberto já que se apresentava em trajes civis, caminhava pelas ruas do bairro de forma tranquila com uma sacola na mão direita, boa parte da sua manhã havia sido dedicada a procura desse item em teoria banal, mas que dada as especificações necessárias se tornava quase que um artigo de luxo. Um telefone, não o modelo padrão da residência brasileira mas sim um com a função de viva voz anexada diretamente caso ele não fosse atendido, era o que havia requerido tamanha atenção do herói, tal configuração jamais seria prioridade pra outra pessoa, mas Beto tinha uma necessidade especial por aquilo.

Ele se aproximava do ponto de ônibus quando começou a ouvir os sons dos tiros e os gritos de desespero da população, em alta velocidade o carro se dirigia justamente em direção ao herói que já se preparava para deter o mesmo de forma a não ferir muito os criminosos, porém no último segundo uma virada, não só do destino, ocorreu. O carro de polícia que perseguia os criminosos agora estava de cabeça para baixo e ao seu lado um fio estalava repetidamente, devido a isso as prioridades do herói mudaram, enquanto ele pudesse agir nenhuma vida seria perdida.

Ação: Usando a geocinese criar 3 paredes no entorno do veículo impedindo que o contato entre gasolina e eletricidade ocorra. Após isso entrar pela lateral aberta e remover os policiais inconscientes do carro e leva-los até um local seguro.

Objetivo: Salvar policiais: ND3
Geocinese (2).
Ártico
Ártico

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

06/05/15, 05:15 pm
As sirenes da polícia facilitavam o deslocamento de Miguel. Com alguns carros parados e outros encostados, deslizar no gelo e desviar dos veículos em movimento se tornava uma missão menos complicada. "Um dia isso vai ser tão involuntário quanto respirar", pensava o criocinético enquanto perseguia os bandidos. Meia hora atrás, o jovem Miguel fora abordado, junto de dezenas de pessoas, em uma agência bancária. O que era pra ser apenas uma função chata - resolver a aposentadoria atrasada do avô - havia se tornado uma missão. De bruços no chão, os braços nas costas e o suor descendo frio e congelante pelo rosto, Miguel mantinha a calma, asism como havia sido "sugerido" pelos criminosos e se concentrava no momento que viria logo após o roubo. "Ártico! O nome é legal, a roupa funciona e acabou de aparecer um rolê. Tomara que o vovô se lembre de alguma coisa quando eu passar na televisão" - pensava, enquanto os ladrões saqueavam a agência.

Agora, deslizava por entre veículos e pessoas com seu corpo de gelo chamando a atenção dos civis. Os três acidentes aconteceram tão rápido que Ártico mal pôde pensar em uma reação imediata. Saíra do banco focado em pegar os bandidos e seu plano imediato, do qual se orgulhava, começou a apresentar falhas. A cidade possuía outros heróis, o rapaz tinha certeza disso, mas mantinha em si uma obrigação pessoal de proteger a todos. Quem cuidaria daqueles policiais se ele continuasse a perseguição? Mas quem iria perseguir os ladrões se já não havia mais policiais?

Filhos da puta! Voltem aqui! - desviava dos obstáculos da rua à medida em que se aproximava do carro em fuga.

Ártico já havia começado sua assinatura por Nova Capital. O asfalto congelado pintava a cidade de branco e abaixava a temperatura da cena do crime. A aposentadoria do Velho Miguel ficaria mais alguns dias atrasada para que o jovem pudesse iniciar sua carreira como herói.

Ação: Caso consiga chegar perto o suficiente do carro, Ártico usará sua criocinese para congelar a pista à frente, criando alguns obstáculos a fim de fazer com que o motorista perca o controle e desacelere. Obtendo sucesso e percebendo que o veículo está mais devagar, irá se agarrar ao mesmo, utilizando seu corpo de gelo para amortecer qualquer impacto. Para concluir a ação, Ártico usará seus poderes ao máximo para criar uma camada de gelo bem espessa ao redor do carro, o suficiente para impedir que os criminosos escapem do carro, mas macia, para que ninguém fique muito ferido.

Objetivo: Deter o carro em fuga: ND6


Criocinese (+2)
Corpo de Gelo (+1)
Movimentação no Gelo (+2)
ZN (+1)
Babalu
Babalu

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

08/05/15, 10:26 am
“- Como pode? Tanta coisa rolando e até agora meu único heroísmo foi carregar a bateria de um carro pra um cara não ficar a pé?“ Há dias Denílson concentrava suas rondas e vigílias no centro da cidade e aos redores, mas sempre estava nos lugares errados, ou chegava atrasado a coisas que já foram resolvidas por outros heróis, sempre ficando frustrado, mas isso estava para mudar.

O som distante de um tiro chama a atenção de Denílson na avenida que ele esta, e logo vê uma viatura girando no ar e na frente um carro que estava sendo perseguido, logo ele se energiza e começa a bolar um plano enquanto o carro se aproxima.

- Vamo lá, vou criar uma bola de energia jogar no carro... Não, não, pode matar o bandido e isso não pega bem... Já sei! Não... Também não é uma boa... - Logo o carro este muito próximo e ele não tem que fazer e age por impulso.

Assim que o carro passar por ele, Blecaute vai tentar se teleportar para cima do carro e se segurar, assim descarregando sua energia no carro para danificar a parte elétrica e fazê-lo parar, se conseguir ira enfrenta-los com rajadas e se defender com seu escudo elétrico.
Objetivo: Deter o carro em fuga: ND 6


- Eletrocinese:  2
- Teleporte em curta distância:  1
- Escudo eletromagnético:  1
- Conhecimento eletro/eletrônico: 1
Índigo
Índigo

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

10/05/15, 09:14 pm
Você tem uma mensagem não lida...

Dani olhava para seu celular, enquanto permanecia sentada, recostada na parede, no topo do prédio onde morava. Vestia seu uniforme, mas estava sem sua máscara, jogada a seu lado esquerdo. Ela continuava a olhar fixamente para a tela de seu celular. A mensagem era de sua mãe. As duas não se falavam faz tempo, desde que a última a descobriu o segredo de sua filha. Receber aquela mensagem fora um tanto perturbadora para ela.

Dani se levanta, tirando a poeira de seu uniforme, colocando a máscara de volta e deletando a mensagem. A moça respira fundo, deixando sua identidade de Danielle de lado, voltando a ser Ímã, heroína que combate o crime. Seu bairro normalmente era pacato, no entanto, nos últimos tempos a onda de criminalidade havia crescido. Dani, quer dizer, Ímã, não gostava disso.

Ela começa a flutuar, fechando os olhos e sentindo a brisa encostar em seu rosto. Entretanto, o som de carros em alta velocidade a tira de seu meio-transe.

- Ótimo... – Murmura a garota, se deslocando pelo ar.

Ela nota que o veículo deixara um rastro por onde passara. Ímã percebe isso rapidamente e voa em direção ao carro. Ela fecha seus olhos e se concentra no carro mais à frente, o que continha os bandidos.

- Ok, vocês não me escapam. – Diz a moça, para si mesma e em tom baixo, com um sorriso em seu rosto. A adrenalina a fazia ficar mais eufórica.

Ela se concentra, a fim de usar seus poderes para arrancar as portas do carro, ficando ao lado deste e, logo em seguida, utilizaria seus poderes magnéticos para arrancar os assaltantes do carro. Depois ficaria a frente deste, utilizando as duas portas como escudo, escorando-os contra a frente do veículo, utilizando mais uma vez seus poderes para pará-lo.

Objetivo:
-Deter o carro em fuga:
ND6

Vantagens:
Magnetocinese: 2; Vôo: 2; ZN: 1
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

14/05/15, 08:17 am
Era seu dia de folga do trabalho como professor e pesquisador da Universidade. Ele passou a manhã toda no seu laboratório, em casa. Após fazer várias adaptações no traje velho que seu avô o deixou, Caio resolveu testar em campo a atualização e então nunca tinha sido um herói. Não fazia ideia de o que fazer. Ele procurava pistas sobre a organização chamada Sindicato todas as noites desde que seu avô faleceu, seguindo as informações que continham no dossiê que estava no baú, junto ao traje.

As ruas de Nova Capital não estavam agitadas naquele dia. Não como de costume, quando algum supervilão ataca a cidade. Caio sempre observava as ações dos heróis na rua. Era parte de seu treinamento. Naquela tarde, havia presenciado dois heróis impedirem assaltantes em uma pequena loja de doces no Centro. Era comum encontrar fantasiados na cidade. Alguns voando e outros correndo entre nós, humanos comuns.

Patrulhando em sua moto, Dr. Incrível vigiava no centro e bairros vizinhos quando viu um carro Polo passando por ele em alta velocidade em Marechal Andrade. Três viaturas o seguiam. Presumindo que sua hora de agir e ajudar aqueles policiais salvarem o dia havia chegado, ele acelera sua moto e parte em perseguição ao veículo dos assaltantes.

A perseguição continuava enquanto a polícia e os bandidos trocavam tiros. E então ocorreram os 3 acidentes com as viaturas. O último inclusive quase o derrubou de sua moto, porém se recuperou e se manteve atrás dos bandidos. Suas pernas tremiam. Dentro de seu capuz, uma única gota de suor frio escorria pela lateral de seu rosto. Ele sabia que era a hora de agir.

Objetivo:

-Deter o carro em fuga: ND6.

Ação:
Com um frio na espinha e a respiração ofegante, dominado pela adrenalina, Dr. Incrível, acelera sua moto até passar do veículo uma boa distancia, lançando uma granada de fumaça no solo para criar uma distração. Em seguida ele desacelera a moto e dá um salto acrobático para trás, na intenção de passar por cima do carro dos assaltantes enquanto utiliza sua pistola laser para cortar o veículo ao meio. Sabendo que isso pode não ser suficiente para render os bandidos, ele ainda tem em seu cinto granadas de super-gomas que pretende lançar nos vilões assim que o carro se partir e eles ficarem expostos.

Vantagens:
Inventor (1) + Pistola Laser (2) + Atlético (1) + Zona (0) = 4
Temporal
Temporal

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

14/05/15, 11:19 pm
"Mais um dia tedioso de um curso sem graça" - Pensava Arthur, enquanto navegava pela internet através de seu celular, ignorando completamente o senhor de paletó próximo ao quadro de sua sala de aula, que explicava a matéria de Direito Empresarial. - "Onde estão aqueles batedores de carteiras quando se precisa deles?"

O garoto, que havia ingressado numa faculdade de Administração no intuito de provar a seus pais que merecia uma chance, achava aquela tarefa cada dia mais impossível. Certamente não era algo com o que Arthur se via estudando e muito menos trabalhando, mas era o preço a se pagar para mudar de vida e manter o "manto" de Néon na ativa.

De repente, algo na tela de seu aparelho quebra a monotonia: "Assaltantes roubam banco em Marechal e são perseguidos pela polícia. Veja vídeo: http...".
"Uma corrida, você disse?" - Ao ver este tweet do noticiário NC Online, Arthur arruma seu material e pede licença para sair de sala, apressando o passo para que pudesse chegar logo a uma distância segura da faculdade, onde pudesse por seu uniforme e correr à direção do local sem chamar atenção.

Após chegar ao banco, que reconhecera pela fachada, alcançar os bandidos não foi uma tarefa difícil, devido o rasto de destruição deixado na pista pela perseguição.

- Eu vou surrar esses merdas - Dizia a si mesmo repetidamente enquanto se aproximava dos carros... Até a viatura começar a capotar.

Por um momento, Néon pensa em continuar sua perseguição, até notar a gasolina começando a vazar próxima a um cabo elétrico solto. Então, a sensação de poder fazer o que não pôde meses atrás o faz desistir, e o rastro de energia muda de direção, indo ao encontro do carro acidentado.

- Ninguém morre hoje. Nenhum inocente, pelo menos.

Néon fita a situação por microssegundos, planejando tirar rapidamente os dois policiais de dentro do carro, aproveitando de seus reflexos para que não se firam mais do que já estão e que sequer toquem na gasolina durante a retirada, evitando assim que se queimem no processo caso ela seja tocada pelo cabo.

Objetivo:
-Salvar os dois policiais: ND3

Vantagens:
Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) = 4
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

16/05/15, 09:27 am
Cemitério Campo da Esperança

Música alta tocava, muitos dançavam a luz das chamas espirituais e no meio de todos estava Xamã. Ele sorria e se divertida entre todos aqueles espíritos. Todos os seus companheiros diziam que o Campo da Esperança era diferente desde que ele havia se mudado para ele. Os espíritos conseguiam se sentir praticamente como se estivessem vivos. Essas festas eram raras, até porque o tempo de Xamã tinha que ser dividido entre os dois mundos, entre sua vida de herói e sua vida como guia daqueles espíritos. Mas, nesses raros momentos de descontração com seus amigos espíritos, ele se divertida de verdade. Obviamente, tudo aquilo acontecia no plano espiritual e nenhum humano normal tinha sequer noção daquele momento.

Xamã atravessou de volta para o mundo material e ativou seus sentidos ampliados, levando sua consciência a alcançar o que ouvidos humanos não poderiam perceber. E foi nisso que ele ouviu o barulho da perseguição: tiros, motores e sirenes. Eles não estavam longe e seguiam em direção ao sul do cemitério. Xamã não pode nem se despedir dos amigos, já colocou-se a saltar, oscilando entre o mundo espiritual e o mundo físico, para que dessa forma pudesse cobrir distâncias que jamais poderia cobrir a pé. Em poucos minutos já podia observar a perseguição.

Uma das viaturas acabou sendo acertada e capotou, acidentando-se. Xamã observou os policiais presos dentro delas e sentiu o perigo iminente. Sabia que se não fizesse algo, aqueles dois provavelmente não sobreviveriam. Novamente se viu diante de uma escolha, deter o bandido em fuga ou ajudar as pessoas que ficaram para trás. Pretendia salvar os policiais, mas teve aquela sensação que o acompanhara durante toda a sua vida. Alguém sussurrara para ele eles ficarão bem, você deve ir atrás dos outros.

Aprendera com toda a sua vida que jamais deveria duvidar dos seus instintos, então se colocou a teleporta-se novamente. Saltando entre os telhados das casas e os postes, até conseguir uma posição adequada para atacar os bandidos.

Quando conseguisse um lugar correto, tentaria fazer duas coisas. Primeiro iria usar sua telecinese para arrastar qualquer grande obstáculo que conseguisse para o meio da rua, bloqueando a passagem do veículo dos bandidos. Dessa forma podia força-los a reduzir a velocidade e impedi-los de ferir mais alguém. Em seguida tentaria se teleportar para cima do carro e novamente usar sua telecinese, para acionar os dois freios do veículo (o pedal e o freio de mão). Com o veículo parado tentaria desarmar e desacordar os bandidos, usando o teleporte para desaparecer e reaparecer, assustando-os e atordoando-os.

Os espíritos lhes mandam a sua justiça, seus malditos. Hoje vocês não escaparão impunes.

Objetivo:
- Deter o veículo em fuga (6)
- ND Total: 6

Habilidades:
- Manto Espiritual (1)
- Passo Espiritual (2)
- Super Agilidade: (1)
- Telecinese (2)
- Zona (+1)
- Soma: 7.
Chip
Chip

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

20/05/15, 07:36 pm

Resolução:


A situação parecia favorável para os bandidos, que conseguiam fugir sem mais nenhuma viatura policial atrás. Do último deles vazava gasolina, e o risco de explosão era alto. Apesar disso, as poucas pessoas que permaneciam na rua ficaram olhando, assustadas, ao carro que cada vez mais se afastava.

De repente, um rastro azulado passa por elas, em alta velocidade, na direção do veículo. Esse rastro era brilhante, mesmo a luz do dia, cheio de ramificações onduladas. Pontinhos brilhantes no ar formavam a silhueta de um corpo de distância em distância, e aos poucos iam se apagando, juntamente com o rastro.

Arthur Ferreira, que havia visto o vídeo do assalto pela internet, rapidamente chegou ao local, graças a sua supervelocidade. Ele inicialmente pretendia correr atrás dos bandidos, o que não seria difícil para ele, mas ao ver a viatura de cabeça para baixo, e perceber a gasolina chegando perto do fio de alta tensão, ele deu meia volta.

- Ninguém morre hoje. Nenhum inocente, pelo menos.

Voltando correndo à viatura, um carro passa em alta velocidade ao seu lado. Mas para Neón, não era uma velocidade, ele até mesmo pôde ver o motorista em seu traje tecnológico. Pedro Rankel, que havia pegado o carro “emprestado”, agora se encubia de perseguir os assaltantes. Ele também percebeu a presença do herói velocista, mas apenas pelo rastro brilhante que ele deixava.

Predador quase perde o carro de vista, mas conhecia aquele bairro como a palma de sua mão, passava por atalho em obras e terrenos baldios, se aproximando cada vez mais do carro dos assaltantes. Enquanto isso, Néon não tinha dificuldade nenhuma para retirar os policiais da viatura capotada.

Para quem assistia, apenas via um rápido borrão retirando os homens e os deixando a salvo numa distância segura. Mas para Arthur, era como se tudo estivesse parado. A gasolina que já se espalhava mais rapidamente, nem se mexia na visão do jovem. Ele foi até uma porta, abriu, retirou o cinto de segurança e tirou o primeiro policial.

Abriu a outra porta, a que estava mais perto do fio de alta tensão, e repetiu o processo. Agora faltava muito pouco para o fio tocar o líquido inflamável. Mas os policiais já estavam longes, deitados no chão, graças a ação de Néon. A viatura se incendiou e pouco depois explodiu, sem ferir ninguém.

Já Pedro, foi percebido pelos criminosos, que atiravam no vidro, tentando acertar o herói. Até conseguiam acertá-lo, porém em vão, já que seu traje lhe concedia blindagem. Predador consegue parear o carro com o dos bandidos, e num movimento rápido jogar o carro todo para a direita, empurrando o carro dos bandidos na direção de um muro.

A batida foi forte, levantando poeira e assustando quem não acompanhava o assalto. Quando enfim a visão ficou clara, era possível ver dois dos assaltantes ainda inconscientes dentro do Polo. Um terceiro saía do veículo com dificuldade, e o quarto já estava fora, empunhando uma 38, procurando pelo mascarado que havia os parado.

-CADÊ VOCÊ FILHO DA PUTA? APARECE COVARDE!!

O bandido apenas escuta um grito vindo do seu parceiro, e agora ele estava apagado também. No desespero aponta arma para todas as direções, pronto para atirar.

- ANDA LOGO!! APARECE!!! ONDE CÊ TÁ PORRA?? – Volta a gritar.

- Atrás de você. – Predador sussurra, chamando atenção do criminoso, que então se vira e dá mais dois disparos. O primeiro ele erra, e o segundo apenas bate no traje do vigilante, mas não gera efeito algum.

Predador sai do modo camuflagem, se revelando totalmente para o bandido, que tenta aplicar um soco, porém impedido pelo herói. Dois socos e um chute alto na altura do peito que manda o assaltante a alguns metros do distância, desacordado.

O borrão azulado chega no momento certo para assistir a sequência de golpes.

– Olha, foi bonita essa cena. – Diz o jovem velocista, encostado no carro “emprestado” ao outro herói, enquanto batia palmas.

- Ah, obrigado, eu acho. Eu sou Predador. Você é do sindicato né? Já ouvi falar de você.

- É, meu nome é A.. não, não, perdão.. Néon, meu nome é Néon.

A conversa é interrompida por sirenes de outras viaturas que chegaram ao local naquele momento. Pedro rapidamente ativa a camuflagem de seu traje. Essa é minha deixa. – Num breve adeus, Predador some da vista do herói velocista.

- Po, falou cara. – Diz o Néon, procurando ao redor, sem saber para onde o outro foi. Arthur corre na direção da viatura, pegando caneta e papel dos bolsos do policial que ainda estavam do lado de dentro. Deixou um bilhete no para-brisa do carro. O motorista conseguia ler os dizeres:

“Podem agradecer aos heróis Néon e Predador. =)”

____________________________________

Rolagem de dados:

Predador:

Blindagem(2) + Camuflagem(1) + Combate(1) + ZN(1) + Dado(4) = 9. Sucesso.
Néon:
Super-velocidade(2) + Reflexos sobre-humanos(2) = 4. Sucesso Automático.

Predador e Néon ganham 6xp e 4 xp de experiência, respectivamente. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

29/05/15, 08:27 am
O Cão e o Coelho


Marechal de Andrade
04:00 da manhã


O mago havia realizado o seu ritual no quintal de uma casa abandonada em Marechal de Andrade. Os dois espíritos malignos saíram das cinzas que sobraram dos corpos dos sacrifícios e avançaram, um para cada lado da rua. Os diversos cachorros na rua latiam insanamente com a passagem dos espíritos negros.

Sem ao menos imaginar o problema que estava por vir, a família Almeida da Silva descansava tranquilamente naquela madrugada fria. A pequena Susane descansava sozinha em seu quarto, no segundo andar, abraçada com seu coelho “Fofo”. Seus pais dormiam na sala, após apagar assistindo um filme. A TV estava ligada, para ninguém.

A sombra atravessou a janela do quarto da garota e entrou no pequeno coelho, consumindo a alma do animal em instantes e transformando seu corpo em um recipiente das puras trevas. Com os olhos vermelhos, o coelho saltou da cama e logo começou a se transformar. Seus pelos cresceram e ficaram negros, seus olhos se uniram em um único olho no meio da testa e ele cresceu, assumindo também uma forma humanoide, até ficar do tamanho de um campeão de fisiculturismo. Seu grito de ódio ecoou pela casa, acordando todos. Mas, o barulho a seguir foi ainda mais assustador, uma explosão no quarto da pequena Susy, seguido pelo seu grito de pavor. O único olho do coelho emitia uma rajada de calor que destruiu a parede em segundos. Ele saltou e alcançou as ruas, destruindo tudo pelo caminho.

Já na parte sul da rua, um pastor alemão latia como todos os outros cachorros, mas ele tinha mais motivos para se desesperar, pois o espirito negro vinha em sua direção. Assim como o coelho, o pastor não pode resistir e teve sua alma consumida. Rapidamente seu corpo começou a crescer, até que ele ficasse do tamanho de um carro popular. Seus pelos se tornaram espinhos metálicos e os seus dentes viraram lâminas muito afiadas. Ele devorou rapidamente o portão que o mantia em casa anteriormente. Saiu para a rua e causou destruição por onde passava.

Objetivos:

- Deter o Coelho: ND 7
- Deter o Cachorro: ND 8
K.O
K.O

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

30/05/15, 06:40 pm
De cima dos prédios um ser não identificado espreitava algo que parecia ser a sua caça. A criatura a observava do alto, sempre cauteloso com seus movimentos, cuidando para não ser percebido. Mas tinha algo errado, ele ja seguia com o coração acelerado a sua presa a algumas quadras, teve inúmeras chances de dar a sua investida... Mas aquele cheiro que a sua presa exalava o deixava louco. A sua imagem o deixava nervoso o suficiente para não ter coragem para avançar. Ele sabia o que queria, sabia que poderia, mas também sabia que não daria certo.

- Um dia, Aninha... Um dia.

A verdade era que, na noite em que o alien salvou a garota no Setor Industrial, ele teve algo que não tinha desde sua partida de  Vii'taz, companhia. Graças ao teor alcoólico no sangue da garota naquela noite, e a "ingenuidade" e "naturalidade" de Koo'Hun, a volta para a casa de Ana foi tranquila confortante. Ele conseguiu quebrar o gelo facilmente e ela logo se esqueceu que quase teve uma bala alojada em sua cabeça - Álcool facilitando até a transa dos Aliens-. E como nem sempre os marginais estavam disponiveis para o Viajante, toda a noite em que ele se sentia solitário ele seguia aninha no seu caminho de volta da faculdade, isso mantinha aquela noite fresca em sua memoria. Mas ele ja tinha lido "Deny Spider" o suficiente para saber o quão complicado poderia ser essa situação.

Porém, seus devaneios  foram interrompidos quando longe, bem ao fundo, ele ouviu um grito aterrorizante que subiu pela sua espinha, algo assim não poderia ter sido emitido por um ser terrestre. O bicho tava pegando.

Por varias quadras Koo’Hun correu incessavelmente alternando sua caminhada entre telhados e solo, aquela coisa deveria ser grande, assim como seria o estrago se ele não ha impedisse de alguma forma.

- Mas que merda é essa? Olha o tamanho disso… - Dizia esbabacado observando o monstro do alto de uma construção. - Se eu tivesse poderes Aero com certeza eu teria chances com essa porpeta!
Um plano estava semi-formado em sua cabeça, e assim que a decisão tomou conta de sua mente, o “fogo” tomou conta de seu corpo, seu sangue ferveu e seu semblante trazia uma sede por batalha.

- Prepare-se para encrenca!!

Mantendo uma distancia média, seguro o suficiente dos ataques corpo a corpo da fera, Koo’Hun ira usar de sua super-agilidade para desviar do laser com cambalhotas e saltos, utilizando do ambiente para ajudar na sua esquiva, sempre tendo mobilidade, indo de um lado para o outro. Assim que o monstro mostrar uma brecha, ira jogar o seu bastão contra seu olho com o intuito de cega-lo e priva-lo de usar seu laser temporariamente. Tendo exito na primeira parte do plano, o Viajante ira usar ataques fortes e rasteiras para tentar desequilibrar o grandalhão, visto que, o mesmo estaria as cegas e atacando a esmo, e como dizem, quanto maior o corpo, maior a queda. Com o coelhão no chão, ira desferir golpes na sua cabeça, como socos e pisões.

Objetivo: Deter o Coelhão!

VANTAGENS:
- Super Agilidade 2
- Bastões de Esgrima 1
- Sentidos Aguçados 1
- Zona Vera Show 0


Última edição por Koo'Hun em 02/06/15, 08:20 am, editado 2 vez(es)
Índigo
Índigo

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

31/05/15, 08:15 pm
- Olha, é sério... Eu não posso cuidar do seu animalzinho. Eu tô muito ocupada e meu apartamento é mega pequeno. Além disso, é uma bagunça. Ele ia se perder em cinco minutos lá dentro. Foi mal amiga, mas não tô nessa vibe de cuidar de animais. – Dani andava apressada, como sempre. Para chegar a sua casa ainda faltariam algumas quadras. Fazia aquele trajeto todos os dias, mas não aquela hora da noite. Aquela madrugada era diferente.

Enquanto guardava seu celular na mochila, ouvia o barulho. Eram latidos combinados com um grunhido estridente. Cada vez que ouvia aquele som, a garota sentia calafrios. E, em cada um de seus calafrios, manifestava seu poder de forma involuntária

- O que tá havendo aqui?... – Se perguntava, em voz baixa, enquanto corria naquela direção.

De repente, sua visão é encoberta por algo incomum e proporcionalmente assustador: Uma espécie de cão humanoide assustador, de tamanho descomunal.

- Mau dia, mau dia, mau dia... – Retrucava a menina, enquanto alçava voo.

Dani se trocara mais rápido do que em qualquer outra ocasião. Sua mochila ficara jogada em algum lugar daquela escuridão da madrugada, mas seu foco não era esse. Cerrava seus punhos, enquanto sentia calafrios a cada movimento daquela besta. Parecia sentir calafrios a cada tilintar dos espinhos em suas costas. Gotas de suor caíam de sua testa a cada grunhido da fera. No entanto, a heroína não poderia se deixar intimidar. Precisava dar um fim naquilo.

Fechara o os olhos, sentindo a brisa ir de encontro a sua face. Respirara fundo e, quando tinha certeza daquilo que iria fazer, soltou um sorriso um tanto inadequado, parecendo gostar do desafio, da adrenalina, e partiu de encontro ao monstro.

- CACHORRÃO! – Gritara, sem ao menos saber se o animal a entendia. - Dá a patinha, dá!

Ímã voaria em torno do inimigo, tentando chamar sua atenção, com a intenção de deixá-lo tonto. Logo em seguida, usaria de vigas de metal para prender os pés do monstro. Depois, usaria do próprio corpo do animal para levitá-lo e jogá-lo contra uma parede, arrancando portas dos carros mais próximos para prendê-lo no local, pelos braços, pernas e dorso.

Objetivo:
- Deter o Cachorro: ND 8.

VANTAGENS:
Magnetocinese: 2; Vôo: 2; Percepção extra-sensorial: 1; ZN: 1.
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

03/06/15, 10:50 pm
Constelação 03:50 da manhã

O som dos tiros ecoavam pelo apartamento de Mariana. Algum desavisado poderia pensar que se tratava de um atentado terrorista ou o surto de algum psicopata, mas os vizinhos já estavam acostumados a ouvir “Headshot” e “Double-kill” entre um disparo e outro. Mas aquela noite era mais pessoal  Cybernética ainda tentava superar a maré de azar que acompanhava seus atos de heroísmo, tratando de descontar toda sua frustração naquilo que fazia de melhor. -Come bala feladaputa!  - Gritava enquanto clicava freneticamente com seu novo mouse Cyborg M.M.O. 7, do qual havia acabado de gravar um vídeo de unboxing para seu vlog.

TOC TOC TOC

Já prevendo do que se tratava, Mariana inclinou a cabeça por cima do ombro olhando de relance para o relógio da cabeceira de sua cama. Desligou o headset e abaixou o volume das caixas de som que tocavam “Let the bodies hit the floor” desde que Mariana se acomodou naquela cadeira. Houve uma época que iria correndo atender a porta repetindo inúmeros pedidos de desculpa. Mas essa época havia passado, talvez a vida de super-heróina tenha enchido sua cabeça com coisas mais importantes para se preocupar além das reclamações do vizinho.

-Quem é?

-Sua vizinha Claudette! - Mariana abriu a porta a contragosto já pronta para receber as reclamações de Claudette, aquela que se denominava representante do condomínio, apesar de ter recebido o menor numero de votos na eleição para síndico.

-Será que você não pode me dar uma noite de descanso? - Disse Claudette enquanto sua face começava a ruborizar, encarando a garota com um olhar reprovador. Mariana apenas deu uma risadinha de desdém, sabia que Claudette havia esperado até aquela hora para dar um sermão nela, pois não queria ser vista por nenhum vizinho “castigando” a moradora mais querida do prédio.

-Eu já abaixei o volume querida, pode voltar pro sono de beleza, tá precisando. – Mariana simulou fechar a porta, enquanto Claudette colocava sua mão no vão a impedindo, por um breve momento teve vontade de esmaga-la.

-Ainda não acabei aqui sua...argh!!!

A Blogueira retirou o celular do bolso pretendendo ameaçar chamar a policia, mas olhando para a tela se espantou com o numero de notificações recentes, aparentemente um ataque em massa de criaturas animalescas aterrorizava nova capital nesse momento. Logo Mariana procurou demais informações, observando o local onde outros heróis já estavam atuando e procurou o mais próximo onde pudesse agir.

-Escuta aqui Claudette, PAZ! Ok? prometo nunca mais atrapalhar seu sono, melhor, prometo que na próxima eleição pra síndico, você vai ter todos votos, mas você precisa me deixar em Marechal Andrade!

-A-agora?

-Pra ontem!

Marechal Andrade

Cybernética já devidamente trajada, desceu do carro de Claudette que já a infernizava com comentários sobre como Mariana a ajudaria com a popularidade no condomínio.

-Não esquece de me apoiar!

Cybernética apenas a dispensou com um abanar de mão, enquanto materializava seus patins e partia rumo ao local onde o monstro atacava, logo avistando o coelho ciclope, que mais parecia um chefão de devil may cry.

Objetivo: Deter o Coelho: ND 7

Ação: Usando de construtos em forma de pessoas para distrair o Coelho, Cybernética ira aguardar uma oportunidade de acertar seu único olho, criando uma metralhadora e a usando para disparar rajadas de pixels. Se conseguir irá materializar uma jaula em torno do monstro, onde pretende mantê-lo acuado até que possa o nocautear com um golpe certeiro de bastão de pixels de alta densidade.

Materializar construtos (2) + Manipular construtos (+1) + ZN (0)
Adaptiva
Adaptiva

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

05/06/15, 03:18 am


Adaptiva refletia sobre seus anos anteriores, pensava no presente e planejava o futuro. Seu passado havia sido nebuloso. Desde o incidente de seu pais, diversos cientistas e curiosos a buscavam para a realização de experimentos a cerca de sua "condição". Jovem garota curiosa, fascinada por ciência e sem amparo familiar que era, aceitou todas as ofertas de bom grado e com repleta de animação, achando que sua vida melhoraria a partir daquilo. Todavia, todo esse povo só pretendia aproveitar-se dela, realizando testes maçantes e aprisionando a garota monstruosa, como a chamavam. Foram anos duros trancafiada em laboratórios, recebendo injeções e sendo tratada como um monstro, já que os renomados cientistas não conseguiam compreender seus poderes e nem replica-lo. Num dia de transferência de um laboratório para outro, a moça das adaptações conseguiu fugir de seus sequestradores. Nos anos seguintes, ela fugiu pelo mundo inteiro, como clandestina, utilizando documentos e identidades falsas, adquirindo novos conhecimentos, conhecendo novas culturas. Após anos fugindo, encontrou um velho, um bom samaritano, que descobriu suas habilidades e ofereceu abrigo de volta no Brasil e informou sobre o sindicato. Seu Lúcio.


A moça sem um nome real se encontrava deitada sob uma cama, em um quarto envolvido pelo breu da madrugada. Recebia abrigo de um homem misterioso que dava abrigo a pessoas, especiais ou não. O homem sabia da condição de Adaptiva, e não questionava sobre isso, inclusive  possuía uma teoria. Tinha convicção de que ela foi adotada pelos pais, que na verdade ela é descendente de uma linhagem muito antiga, de guerreiros que se moldavam ao ambiente e venciam seus oponentes com facilidade. Também dizia que eles foram aniquilados com o passar dos séculos, por inveja e medo de familias ricas e poderosas. Adaptiva ficava intrigada com o homem, não sabia de onde ele tirava tanta criatividade e solidariedade.


- PAM PAM PAM PAM PAM - Batidas secas e desesperadas ecoavam a serem desferidas do lado de fora da porta do quarto.  - Moça! Moça! Uma emergência, vamos, se apresse!


- Caramba! O quê seria, a essa hora? - Praguejou Adaptiva.

- Caso fale, você não irá crer. Um dos nossos estava perambulando pelo bairro e avistou uma coisa que talvez lhe interesse. Vista seu traje de trabalho e vá, menina! - Dizia Seu Lúcio, o rico bom-feitor que abrigava aquela gente em sua casa especialmente grande.


A guerreira moldável instantaneamente levantou de sua cama procurou seu uniforme negro na escuridão do quarto, com o auxílio de um lampião. Após vestir-se e calçar suas botas, abriu a porta e saiu em disparada para a rua.

- Faça o relato! - Disse ao senhor, que vinha acompanhando a moça.

- Um coelho da altura e largura de um fisiculturista, com um olho! Destruindo tudo! Aqui no bairro! - Dizia o homem velho, com sua voz cansada e apressada. - Soltando rajadas de calor por ai! Deve estar possuído! Nada de ciência, ninguém deixa um coelho desse tamanho por experiências!

- Ah. Esquizofrenia, Seu Lúcio?  - Riu Adaptiva, enquanto corria pela casa em busca da saída.

- Cuide do coelho. Honre seus antepassados, lute como uma guerreira! - Falou o homem, parando de acompanhar a moça e entrando em um quarto.

Adaptiva corria nas ruas de Marechal Andrade em busca da aberração. O silêncio foi quebrado por um urro ensurdecedor. A escuridão da noite foi irrompida por um feixe de luz vermelho. Ela sabia por onde ir.


Vem monstro! Vem! - Gritava Adaptiva, olhando diretamente para a imensa fera, enquanto corria em sua direção,  tentando chamar  atenção. - Volta pra turma da mônica, coelhão! -

 Mantendo uma distância segura do animal, a gladiadora moldável tentará desviar das investidas do mesmo. Buscando uma brecha entre os ataques, Adaptiva então ira se  impulsionar do chão até os ombros do monstro e desferirá golpes com os punhos em seu olho na tentativa de cega-lo. Com a besta cega e a primeira parte do plano concluída, seu próximo objetivo consiste em golpear os pés do coelhudo para causar uma queda. Assim, a o monstro coelhoso estaria inapto para futuros ataques. Caso não esteja, socos e pontapés contra ele garantirão isto.


Objetivo: Deter o coelho.


Vantagens:

Evolução reativa [1 ponto]: Os golpes de Adaptiva contra o monstro machucariam suas mãos sem suas adaptações, que agirão para criar uma carapaça resistente em volta de seus punhos com fins de proteção.

Agilidade aprimorada  [1 ponto]: Para desviar dos golpes do inimigo.

Acrobacias [1 ponto]:
Utilizado na intenção de fugir dos golpes e pular sobre o corpo do atacante.

Artes marciais [2 pontos]: O conhecimento em artes marciais auxiliará na escolha dos melhores golpes de punho e pé contra o inimigo.

Zona: +1

Total: 6
Lótus e Lince
Lótus e Lince

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

09/06/15, 02:01 pm
Marechal Andrade
03:52 da madrugada

- Tem certeza que é ali, Diego? - Indagou Sofia, apontando o dedo na direção de uma casa que parecia pertencer à uma família - O Formiga tá ali mesmo? Se eu entrar lá e não tiver ninguém eu esfrego sua cara no asfalto e depois te dou um banho de álcool.

- Quando é que tu vai aprender a confiar em mim? A info é quente, confia no pai. - Disse Diego, pegando um cigarro do maço e acendendo com o cinzeiro do carro.

- Beleza, vamos lá cobrar a cena com esse filho da puta. - Virou-se para a irmã sentada no banco de trás e disse: - Laura, já deixa seus poderes preparados pro caso de eu levar um tiro.

- Você sabe que eu não consigo te healar se você estiver MORTA né? - Ela colocou a máscara e ajeitou as luvas do uniforme - Vamos logo com isso porque eu não tô gostando nada dessa tua iniciativa.

- Nós somos heroínas! Nosso trabalho é bater em bandidos, certo? O Formiga pode não ser o chefão do crime, mas esse traficantezinho de merda tá começando a aumentar a quantidade de coca na cidade. - Abriu a porta do carro, desceu e estralou os dedos - Faz muito tempo que eu quero fazer esse arrombado cagar os dentes. Simbora.

Elas estabeleceram o Elo Mental e caminharam até o portão. Sofia usou seus poderes para quebrar o cadeado, entrando silenciosamente logo em seguida. Rodearam a casa e examinaram as janelas na procura de Formiga, um traficante baixo nível que costumava fornecer cocaína para Sofia e seus amigos há alguns anos atrás. Não demorou muito até encontrarem uma janela aberta. Entraram pela cozinha e foram até o quarto, abrindo lentamente a porta e espiando para dentro. Estancaram com o que viram e Sofia precisou fazer um esforço tremendo para não soltar uma gargalhada.

Em cima da cama estava Formiga, nu e com duas outras mulheres deitadas lado a lado. Demorou um pouco para elas perceberem que as mulheres na verdade eram travestis, e quando perceberam isso foi um esforço ainda maior para não explodirem em riso. Brinquedos sexuais estavam espalhados pelo quarto, junto com cartelas de camisinhas e envelopes de drogas. Sofia abaixou-se e pegou dois objetos fálicos de borracha e uma cinta que possuía um dildo na ponta, colocando-a na testa de modo fazer o brinquedo parecer um chifre. Laura não entendeu nada e começou a questioná-la pelo Elo Mental, mas ela disse apenas para confiar no seu plano. Saíram do quarto e fecharam a porta novamente.

- No toque de cinco segundos. - Sofia levantou a mão espalmada e foi abaixando cada dedo conforme o tempo passava. - Agora!

O estrondo da porta sendo chutada acordou Formiga e os travestis aos pulos. A primeira reação dele foi puxar o lençol da cama para cobrir o corpo nu. Correu a mão pelo criado mudo atrás da sua pistola mas não conseguiu encontrá-la. Ficou olhando atônito para a figura de Sofia, tentando se lembrar quando foi a última vez que a vira.

- Ajoelhem-se perante o lendário pintocórnio! - Exclamou a garota, levantando as mãos aos céus e bradando com a tonalidade sonora de um profeta - Vocês foram agraciados com minha visita após terem passado pelo o teste final. Comer dois travestis não é para qualquer um, Sr. Formiga! Você é merecedor da nossa marca, prepare-se para sua iniciação.

Com uma velocidade espantosa, Sofia saltou em cima do rapaz e desferiu-lhe uma forte pancada no rosto com um dos brinquedos sexuais. Uma marca vermelha começou a aflorar na pele dele, tomando a forma de um pênis poucos segundos depois.

- Você é o escolhido! São poucos que vivem tão bem essa sua vida devassa. Mas ainda não está moldado como deveria, mais marcas são necessárias para que possa adentrar no reino dos pintocórnios. - Ela levantou novamente os dois braços aos céus, segurando um dildo em cada mão e balançando-os no ar - É HORA DE GLÓRIA!

Os dois brinquedos desferiram um arco no ar e encontraram as têmporas dele, fazendo-o soltar um grito agudo de dor. Ela continuou batendo enquanto proferia as palavras "escolhido", "messias" e "iluminado". Os travestis saíram correndo pela porta do quarto sem notar a presença de Laura, que estava sentada numa cadeira tentando recuperar o fôlego. Seu rosto estava vermelho como um pimentão e o ar lhe faltava quando tentava falar.

- HAHAHAHAH! CHEGA, SOFIHAHAHAHAHA NÃO ERA ISSO QUE TU TINHA VINDO FAZER AQHHAHAHAHAHAHAHA PUTA MERDA EU TO SEM AR HAHAHAHAHA

- Ok, chega. - Sofia arrancou a cinta da testa e enfiou na boca do Formiga - Olha aqui, seu merdinha. Olha bem nos meus olhos, diretamente neles e não tenta desviar o olhar. Se você continuar distribuindo essa merda de cocaína eu vou vir aqui de novo. E da próxima vez não vai ser uma simples surra de pica. Eu vou desintegrar seus ossos e mandar minha irmã reconstruí-los logo em seguida, permitindo que eu possa desintegrá-los de novo. A gente pode fazer isso agora, sabia?

Neste momento Diego irrompeu no quarto e começou a balbuciar palavras sem sentido. Ao se dar conta da situação, parou por meio segundo e desatou a rir. Tentou diversas vezes avisá-las do perigo, mas quando conseguiu pronunciar a primeira palavra o latido demoníaco do cão já preenchera os ouvidos de todos no local.

- C-cach-chorro demoní-níaco lá fora. - Sentou no chão e recostou na parede, tentando recuperar o fôlego - Destruindo tudo, corre!

As gêmeas se entreolharam e acenaram com a cabeça simultaneamente. Laura levantou e correu para a rua, deixando Sofia logo atrás.

- Anotou o recado ou quer que eu repita? - Disse ela, batendo um dos brinquedos na palma da mão da mesma forma que uma mãe faz com o chinelo antes de dar uma surra.

- Hmbmbmglh bhlbbjjmbl! bhblbhhlbhlln! mlmmmmmm!!! - Suplicou.

- Acho bom. - Disse, desferindo um soco na cara de Formiga, desmaiando-o.

Ação:
Deter o Cachorro: ND 8

As gêmeas irão atrair o cachorro até um sobrado em construção localizado na frente da casa de Formiga, utilizando pedras explosivas para chamar a atenção do monstro. Lótus irá na frente enfraquecendo as pilastras da obra usando sua manipulação molecular e regenerando partes da obra, remodelando-as de modo a ficarem mais frágeis. Caso Lince consiga atrair o doge para dentro do local, sua irmã irá avisá-la pelo elo mental quais delas foram manipuladas. Assim, acelerando suas moléculas e explodindo-as, fará o andar superior cair sobre o corpo do cachorro ensandecido.

Manipulação de Matéria (2) + Elo Mental (1) + Aceleração Molecular (1) + Regeneração Molecular (1) + Zona (0) = 5
Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

09/06/15, 02:39 pm
Algo havia despertado Terremoto naquela madrugada, fosse um som ou um pesadelo aquilo havia acabado definitivamente com seu sono. Agora, as 4 da manhã, ele cruzava as ruas de Marechal Andrade dirigindo seu carro enquanto ouvia alguma radio novela de suspense.

-O crime não dorme, é isso que me dá insônia. – Dizia ele imitando o tom de voz do protagonista.

A transmissão falhava constantemente mas essa seria a única companhia que ele teria por toda aquela noite cruel e sombria. As prostitutas imunes ao frio e os marginais imunes a compaixão o observavam enquanto ele cruzava a pista, talvez ele devesse acender um cigarro, colocar seus chapéu e acabar com aqueles sorrisos amarelados nos rostos já castigados dos miseráveis. Merda, agora até seus pensamentos pareciam fluir no estilo Noir, ele não possuía um chapéu e muito menos fumava.

Tudo seguia em silêncio, nem sequer um grito de desespero ou um soluço de lamento, tudo em silêncio até o som de metal sendo rasgado, por um segundo ele sentiu um calafrio na espinha, agora ele se lembrava que aquela era a sensação que o havia despertado. O que diabos havia causado isso? Ele guiou o carro até o local e testemunhou a uma distância enquanto a fera canina destruía a rua com suas presas metálicas, o calafrio subiu de novo, ele já havia testemunhado coisas estranhas na vida e nada nunca o havia deixado naquele estado, por que dessa vez era diferente? Não importava agora, deter aquele animal era mais importante do que qualquer sensação ruim.

Ação: Terremoto manterá uma distância e criará duas mãos de pedra, uma agarrará o animal pelo pescoço e a forçará para baixo enquanto a outra acertará seu rosto várias vezes, através do sensor ele aguardará que a fera tenha o mínimo de desequilíbrio para puxar o solo sob os pés da mesma e fazer com que ela caia, depois disso ele a envolverá em várias camadas de terra e pedras e continuará a socar a cabeça da mesma até que ela pare de se mover.

Geocinese (3) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) = 6
ND: 8


Última edição por Terremoto. em 09/06/15, 10:26 pm, editado 1 vez(es)
Quimera Azul
Quimera Azul

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

09/06/15, 04:43 pm
Voltando de uma festa às 4 da manhã, o ex-lutador conhecido como Minotauro dirige tranquilamente pelas ruas de Marechal de Andrade. Ele ainda não se sentia muito confortável com os olhares de julgamento que alguns dos convidados faziam desde o acidente em Novo Acre. Apesar disso, algumas pessoas, mesmo que sendo poucas, conseguiram entender que foi um acidente e tentam me confortar. – Essas eu posso chamar de amigos – Pensa Dominik.

A festa foi na casa de uns lutadores da academia que o Minotauro treinava. Uma despedida de solteiro pra ser mais exato, e apesar de tudo, foi muito agradável.

Festas como essas me fazem pensar que nada de ruim aconteceu na minha vida Chris, seja feliz nesse novo estilo de vida que escolheu.

Obrigado por ter vindo Minos, pode confiar que vai dar tudo certo pra você também. – Diz seu amigo com uma tapa em seu ombro.

E com essas palavras de conforto, ele se despede de seus amigos e parte para casa. Como ele mora no bairro Constelação, não era muito longe. Enquanto dirigia tranquilamente já pensando em sua cama para dormir até meio dia uma explosão seguida de um mutante salta de um buraco na parede e avança contra um carro que estava estacionado já o destruindo.

Que droga de monstro é essa!!! E eu com raiva da minha transformação. Até que a minha não ficou tão mau rapaz...

Com um freio de arrasto e quase perdendo o controle, Dominik para seu carro enquanto o monstro o observa por causa do farol. Sem pensar muito, Minotauro parte para o combate.

Ação: Saindo de seu carro, Minotauro parte em direção ao coelhozomem e com técnicas de wrestling tentar imobilizá-lo e com socos fortes em sua cara para nocauteá-lo e conter a destruição.

Obj: Deter o Coelhozomem...

Vant: Super Força 2 + Lutas 2 + Super Resistência 1 + Z 0 = 5 pts
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

12/06/15, 01:01 am
RESOLUÇÃO:

O coelho-ciclope saltou da casa da pequena Susy para a rua, onde ficou de pé e atirou mais uma vez sua rajada ótica contra um carro estacionado. O carro rapidamente se inflamou e explodiu, derrubando um dos postes da rua. Ele se virou para atirar mais uma rajada, contra uma casa, quando foi interrompido.

Koo’Hun que estava sendo um stalker naquela noite, acabou sendo atraído pela confusão criada pelo monstro. Ele atravessou as construções rapidamente, saltando entre telhados, para se aproximar e observar a criatura. Ele sentiu o calor da batalha preencher seu corpo e avançou. Saltou da construção e gritou chamando a atenção da criatura, mantendo uma distância segura.

– Prepare-se para encrenca! – bradou o herói.

---

Lótus e Lince estavam dando uma lição em um bandido local, em uma mistura de resenha com acerto de contas, que garantiu muita diversão as duas e uma espécie de terror novo para o traficante. Sua diversão/lição foi interrompida pelo surgimento do cachorro-demônio. Quando elas chegaram a rua, viram o cachorro virar uma caminhonete que estava estacionada e lhe dar pancadas com as garras e a cabeça.

Uma pedra lançada por Lince atravessou o ar e acertou as costas do animal, explodindo em seguida. Nada demais. Apenas o suficiente para chamar a atenção e despertar a fúria do cachorro. Ele olhou para elas, rosnou e latiu – o que causou um barulho assombroso que se espalhou por toda a rua. Se preparou para avançar contra a dupla, que já corria para um sobrado abandonado.

---

A criatura sequer hesitou, incomodado com a presença do herói, disparou mais uma de suas rajadas, contra o chão na sua frente e levantou a cabeça, fazendo a rajada atravessar toda a rua e chegar onde o herói estava segundos antes. A agilidade de Vigilante garantia para ele a capacidade de se esquivar dessas rajadas tranquilamente. E dessa forma ele avançou.

Mais duas rajadas, dessa vez mais precisas que a primeira, foram disparadas. Mas, Koo’Hun continuou a escapar com tranquilidade. Quando se aproximou o suficiente, usou um de seus bastões de esgrima para atacar o Coelho-Ciclope, nas costelas. A criatura se inclinou de lado e disparou mais uma rajada. Viajante pode sentir seu cabelo queimar.

“Filho da puta” – pensou enquanto golpeava várias vezes, até o coelho se envergar completamente. Preparou-se para dar um golpe definitivo, acertar com seu bastão de esgrima o meio dos olhos do bicho, mas aí sentiu seu próprio sangue escorrer da barriga. Afastou-se cambaleante. Esquecera-se das garras da criatura e fora acertado desprevenido.

---

As irmãs trabalhavam bem, destruindo e reconstruindo tudo ao redor, de forma que a criatura fosse acertada pelos escombros que caiam sobre ela. Usavam bombas de pedra para chamar a atenção do bicho e guia-lo para o que seria seu golpe final: derrubar todo o andar de cima sobre a criatura. Lótus preparou todo o terreno para Lince, que atraia o bicho com maestria. Quando foi chegado o momento certo, as duas se comunicaram mentalmente e o show se iniciou.

Uma, duas, três... incontáveis explosões ocorreram simultaneamente. As pilastras cederam em união, como se uma detonação estivesse sendo realizada por profissionais. Todo o teto desceu de uma só vez sobre as costas da criatura, que nada pode fazer diante disso. As irmãs, já distante e seguras, sorriram com confiança. O monstro havia sido derrotado.  

---

Outra rajada, mas dessa vez a costela de Viajante havia sido alvejada de raspão. A dor era intensa, mas ele conseguiu se concentrar e arremessar o bastão com precisão – no meio do único olho da criatura. O olho se fechou e o coelho urrou de dor. O barulho de seu grito de agonia era insuportável, como se as portas do inferno tivessem se aberto em Nova Capital.

Esse momento de agonia do monstro foi o suficiente para abrir a brecha para o alienígena iniciar a sequência de ataques que encerraria a luta. Ele primeiro realizou uma rasteira, que levou o monstro ao chão. Com ele no chão, Koo’Hun pisou em sua cabeça várias vezes, até o seu crânio estar destruído. Rapidamente o corpo da criatura murchou e um fedor podre subiu no ar, que fez Koo’Hun querer vomitar.

A sombra abandonou o corpo do pequeno animal, agora destruído e apodrecido. Retornando para o ar, seguindo em direção a uma nova vítima. Viajante sabia que precisava segui-la.

---

O êxtase da vitória tomou conta de Lótus e Lince de uma forma que elas sequer puderam entender o que aconteceria em seguida. Lótus estava vendo a irmã, que por sua vez estava de costas para os escombros – gritando palavrões, quando a criatura ressurgiu em meio aos escombros e saltou. Suas pata direita e pesada acertou as costas da garota, fazendo-a cair de cara no chão. Seu nariz estourou no asfalto, fazendo sangue jorrar. Em choque, Lótus não soube que fazer, apenas gritou quando a bocarra do cachorro-demoníaco avançou para arrancar a cabeça da irmã.

Porém, algo inesperado aconteceu. Uma flecha atravessou o ar e entrou na boca da criatura, liberando uma espécie de espuma que rapidamente endureceu e impediu que ela fechasse a boca. A criatura, sem ar, afastou-se para trás e liberou Lince. Outra flecha atravessou o ar e explodiu a poucos metros da cara do monstro, atordoando-o com a luz e som. Lótus e Lince também foram afetados pela flecha atordoante. Não vendo o que aconteceu em seguida. Apenas ouviram a sequência de explosões e o barulho de ácido corroendo metal.

Quando voltaram a enxergar, apenas viram os pedaços destruídos da criatura e as flechas no chão. O corpo do animal se agitou e a sombra o abandonou, seguindo pelo ar de Nova Capital. Após curar Lince, Lótus ajudou a irmã a se levantar e ambas decidiram que iriam seguir o espectro.

Rolagem de Dados:

Viajante: Super Agilidade 2 + Bastões de Esgrima 1 + Sentidos Aguçados 1 + Zona 0 + Dado 2 = 7. ND 7. Sucesso. 7 XP.

Lótus e Lince: Manipulação de Matéria (2) + Elo Mental (1) + Aceleração Molecular (1) + Regeneração Molecular (1) + Zona (0) + Dado 1 = 6. ND 8. Falha. 0 XP.
Paradoxo
Paradoxo

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

16/06/15, 08:58 am
LIGAÇÕES DEMONÍACAS
PARTE 1


Marechal de Andrade
13 de Março de 2015
3h00min


Eduardo era um cidadão comum de Nova Capital: meia idade, com esposa e filho, religioso, engenheiro, concursado, carro e apartamento próprios, com viagem marcada para o exterior no fim do ano, sem sonhos grandiosos, os pais moravam perto, etc. Ninguém nunca podia imaginar que ele se tornaria notícia em todos os jornais de Nova Capital. Tudo mudou naquela noite, com um telefone na madrugada.

Dormiam tranquilamente, ele e sua esposa, mas acordaram com o telefone tocando. Discutiram rapidamente para saber quem iria atender o telefone e ele acabou perdendo aquela discussão com a esposa, como perdia todas as vezes que o assunto era “levantar no meio da madrugada”. Se arrastou, passo após passo, como se algo tentasse impedir ele de atender aquele telefonema.

Alô? – um chiado do outro lado, sem ninguém dizer nada. – Quem é? Sabe que horas são?

De repente, do telefone, vários gemidos e gritos obscuros começaram a sair. Como se aquele telefonema viesse de uma sala de torturas ou algo pior que isso. Os olhos de Eduardo começaram a ficar vermelhos e as suas pupilas se dilataram. Ele só confirmou com o rosto, com uma expressão obscura. Bateu o telefone e seguiu até a cozinha. Pegou uma grande faca de churrasco e foi para o quarto da filha.

No outro dia, as matérias dos jornais eram unanimes: “ENGENHEIRO ASSASSINA MULHER E FILHA. Os corpos foram jogados do oitavo andar e encontrados sobre um carro estacionado em frente ao prédio. As duas estavam sem pele nos rostos. Incrivelmente não havia nenhuma marca de sangue no carro ou no apartamento. A polícia está se dedicando a encontrar Eduardo, que se encontra desaparecido desde então”.

-------------------------------------------------------------------


Marechal de Andrade
6 de Junho de 2015
03h00min


Uma mulher, totalmente nua, é vista andando pelas ruas de Marechal de Andrade. Seus cabelos caiam sobre o seu rosto, escondendo completamente a face. Dois homens alcoolizados que voltavam de pé para casa, a viram e resolveram mexer com ela. Um deles se aproximou e a começou a falar.

– Ei, delicia. Já tá no jeito para eu te dar uns tra... – ele se horrorizou quando a puxou pelo braço e viu a sua face sem pele e os seus olhos em chamas. – DEMÔNIO, CORRE ZÉ! – tentou correr, mas seu braço já havia sido agarrado pela mulher sem face.

O outro homem se virou para correr, mas também se assustou ao ver uma criança – uma menina – também nua e segurando uma faca grande na sua mão. Ela também não tinha pele no rosto e os seus olhos eram tão demoníacos quanto os da mãe. Ela sorriu e avançou contra ele.

Objetivos:

Derrotar a mãe – ND 10.
Derrotar a filha – ND 6 (apenas personagens de nível 5 e menos de 20 XP).
K.O
K.O

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

18/06/15, 04:27 pm
Graças a seus sentidos aguçados, Koo’Hun sempre ouvia coisas interessantes e curiosas por entre as ruas de NC. A ultima que lhe chamou a atenção foi sobre jovens doentis que na nas frias madrugadas pulavam os grandes muros do Cemitério Campo da Esperança, onde acendiam velas negras, pronunciavam linguas antigas e sacrificavam desde pequenas avés até os maiores dos cães de guarda. E essa ultima informação com certeza feveu o sangue do Viajante, que até então achava os cães as criaturas mais adoraveis da terra, logo após os lobos, e também gostava das capivaras, e desde que viu “Brother Bear” sonha em um dia poder ter um urso para monta-lo, e juntos, salvarem o Nova Capital de toda essa violencia.

---

A brisa daquela noite estava agradavelmente fria e agitada, ela conduzia os galhos de arvores e suas folhas em uma dança uniforme, de um lado para o outro. As nuvens corriam pelo ceu estrelado ocultando por diversas vezes a Lua e seu brilho sutil. O silencio dos mortos preenchia o cemiterio, nem mesmo o vento ousava assoviar por sobre os tumulos naquele momento. Embora fosse inquieto, por muitas vezes ele sabia apreciar o silencio, em Nova Capital isso era muito dificil, por tanto, quando tinha, Koo’Hun sabia respeitar.

Por horas o Viajante esperou em cima de um tumulo, esperando os aspirantes a satanistas apenas na companhia dos defuntos, até que passos, murmurios e um “resmungo” de cachorro, era hora do susto.

Dois garotos chegaram primeira e deixaram o “material” enfrente a uma das dezenas de capela do cemiterio, e em seguida voltaram para auxiliar os demais marginais. Com rapidez e agilidade, Koo’Hun arrebentou o cadeado com as mãos e entrou na capela e esperou. Levou alguns minutos para se aprontarem, e mais outros longos minutos para o ritual chegar no seu apice.

- E então, diante desses túmulos, e com meus irmãos como testemunha, eu lhe ofereço essa criatura! - O jovem, vestido com um sobretudo preto, ergue o filhote de Malamute pelo couro da nuca e se prepara para cortar sua garganta - ACEITA DE BOM… - Suas palavras foram interrompidas por uma voz misteriosa.

- VOCÊS DE NOVO!?!! - Após o grito, a porta da capela foi arremessada a metros de distancia, atropelando dois dos jovens presentes. - VOCÊS ME ENVERGONHAM, MOLEQUES DESGRAÇADOS! - Continuava o berreiro enquanto dava passos para fora da capela.

Os jovens ficaram esbabacados com a presença daquele ser roxo e Nu que estava diante de seus olhos. Essa foi a primeira resposta desde que começaram com essa babaquice.

Alguns dos adolescente correram para se ajoelhar os pés do “Exu”, que foram retribuidos com chutes, o primeiro chute acertou o rosto de um dos jovens, que tombou para trás com seu nariz explodindo em sangue, por reflexo, o segundo jovem que havia ajoelhado se levantou rapidamente.

- POR QUE LEVANTOU DIANTE A MINHA PRESENÇA, PECADOR! - E com um chute em seu estomago voltou ao chão de joelhos. - EXATAMENTE ASSIM, OBEDIÊNCIA!!

Os outros adolescente se afastavam a medida que o Viajante - NU - se aproximava do “Ritualista mestre”, enquanto o mesmo ficava parado, com suas pernas tremendo e escorrendo urina. Koo’Hun o tomou pelo pescoço com uma mão, o erguendo, e com a outra retirou o pobre animal de seus braços. Olhou fixamente nos olhos do marginalzinho, que tinha seus olhos brilhando em lagrimas. E gritou, estufando o peito e abrindo os braços, chacoalhando o satanista como se fosse pano. Os adolescente correram pulando tumulos e gritando pelo amor de deus, Koo’Hun até mesmo sentiu o cheiro de urina no ar. Amadores. O Alien jogou o garoto que estava em suas mãos contra o chão…

- Pelo menos um servira de exemplo para que nunca mais me pertubem com essas merda! - Viajante ergueo o pé - O COVEIRO TERA QUE LIMPAR O SEUS MIOLOS PELA MANHÃ!!! - E o jovem, como um peido atômico, sumiu por entre os túmulos.

- Pronto, amigão, ja ta tudo bem, vem que eu te tiro daqui… - Dizia Koo’Hun, enquanto afagava o cachorro.
---

Ja vestido, o Viajante andava por entre as ruas de Marechal com seu companheiro em seu braço esquerdo. Koo’Hun se divertia brincando com o cachorro, quando ao fundo um grito de desespero foi soltado. Ao ouvir o grito, tanto Koo’Hun quando o cachorro viraram a cabeça entrando em um “estado de alerta”. O pequeno Malamute emitia um latino fino e engraçado, que fez com que o viajante quase esquecesse o grito.

- Você gosta de ação, né? Aquilo no cemiterio não foi nada, vamos la que te mostro ação de verdade! - Dizia enquanto corria em direção ao grito.

A cena a seguir foi no minuto perturbadora, dois seres sem face se encontravam meio a rua, ambos com uma faca em punho. Seu olhos arrepiariam até o mais cético e corajosos.

- CHUTA QUE É MACUMBA! - Gritava o Alien enquanto corria em direção a assombração em forma de criança. - Au au!


Com sua Super-Agilidade, ira se aproxima da criança rapidamente, pronto para se esquivar de qualquer facada que a garota desfira, usando um de seus bastões de esgrima para auxiliar a sua defesa e bloquear qualquer golpe que Koo’Hun não consiga desviar. Seus sentidos estarão sempre alerta para que o outro oponente não o pegue desprevinido em um ataque pelas costas. Com a sua defesa funcionando, o Alienigena ira aproveitar o melhor momento para desferir um chute na criança usando a sua super força para lança-la contra a parede mais proxima, e rapidamente ira partir para cima da mesma aproiveitando a parede como apoio e socar a criança repetidas vezes até que ela não demonstre mais nenhum indicio de estar “acordada”. - Tudo isso com o cachorro em sua mão esquerda, tremenda agilidade e força. -

- MORRA, VIL CRIATURA!!

Super-Agilidade: 2
Super-Força: 1
Bastões de Esgrima:1
Sentidos Aguçados: 1
ZN: 0
Ironia
Ironia

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

18/06/15, 09:06 pm
Azarahkiel estava voando pela noite de Marechal Andrade, sua região de vigília, tinha feito um pequeno resgate de um gato que ficou preso em um telhado de um prédio na vizinhança. Embora sua mão estar um pouco arranhada por causa do pânico do gato, ele podia sentir o alívio do felino por ter sido salvo e livre. logo depois ele recebeu um comunicado da Capitólia, liberando ele da vígilia, pois alguns heróis iriam assumir dali.

Acatando a liberação como se fosse uma ordem, Azarahkiel iria entrar no prédio em que residia pelo telhado, como de costume, mas algo lhe chamou a atenção. Algo que lhe dizia que uma coisa não estava certa, uma coisa má, vazia e mesmo assim presente. Seu pressentimento lhe indicou um beco perto de onde estava. Dois homens iriam usufruir de uma mulher em um beco. A ação dos homens não era correta, fazendo Azarahkiel decidir salvar a mulher despida e botar os marmanjos pra correr usando sua aparência angelical e sua habilidade de combate, no máximo.

Mas aqulio não fazia sentido! E o pressentimento? Lógico que as intenções dos dois homens eram profanas, mas não o suficiente para todo aquele alarde. Sua dúvida foi respondida quando ele viu o pânico na face dos homens quando viram a mulher. Sua face foi descarnada completamente e dois globos de fogo estavam no lugar dos olhos. Azarahkiel rapidamente saca sua espada e desce voando para o beco a fim de intervir na ação do demônio.

- Deixe-os em paz, criatura! Farei com que seu retorno ao submundo sejá rápido! -Disse o anjo erguendo a espada.
________________________________________________________________________

Derrotar a mãe – ND 10

Como ele está tratando de um corpo mortalmente ferido e possuido, o celeste não irá medir esforços até que o demônio seja espurgado deste plano, então Azarahkiel pretende usar sua luminoscinese para atordoar a criatura e libertar o homem para que ele fuja, desarmar o demônio e usar a cura para purificar o corpo. Caso a purificação não dê certo, Azarahkiel pretende derrotar o inimigo usando sua espada.

VANTAGENS USADAS:
- Arma Especial (O Toque do Milagre): 1
- Combate: 2
- Luminocinese: 1
- Voo: 1
- Cura: 1
- ZN: 1
RESULTADO: 7


Última edição por Azarahkiel em 26/06/15, 12:37 am, editado 1 vez(es)
Conteúdo patrocinado

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

Ir para o topo
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos