[MODERADOR] Etéreo / Kha'arg

O nome Dökvergar (pronúncia parecida com: Docmérgar) remete às origens da raça dos anões, sendo carregado desde então por uma distinta família. O nome deriva das junções das palavras Dökk (escuro) e Svergar (anões) e foi utlizado para caracterizar a primeira família de anões a trabalhar o ferro, graças à cor acinzentada que suas peles ostentavam.

Os anões escuros desenvolveram tamanha fascinação pelo metal que espalhavam suas limalhas pela pele visando adquirir em seus corpos a cor e propriedades do ferro. Eles foram os responsáveis por substituir as primitivas armas de pedra dos anões pelo ferro trabalhado. Considerados como aqueles que conceberam a arte de forjar, os Dökvergar passaram de geração em geração todo conhecimento prévio e melhoramento desenvolvido em tal arte.

Na quarta geração dos Dökvergar, nasceu o primeiro Kha'arg. Diferentemente de seus antecessores e contemporâneos, Kha'arg possuía a capacidade de enxergar as falhas construtivas em qualquer estrutura, armadura ou arma. Essa habilidade foi batizada de Mótasýn (pronúncia parecida com: Moutacíen), a visão da forja. Graças à Mótasýn, Kha'arg foi capaz de forjar itens inigualáveis.

Não havia armadura ou estrutura que resistisse às suas armas. Não havia arma que penetrasse seus escudos e proteções. Com o auxílio das criações de Kha'arg, os anões obtiveram triunfo após triunfo e os ataques à raça se tornaram cada vez mais raros. Tal fato não duraria por muito tempo. Um novo cenário veia a se estabelecer quando Kha'arg construiu sua obra prima. Kha'arg foi capaz de imbuir o poder das runas em um martelo perfeito, o qual deu o nome de Vopnfaðir (pronúncia parecida com: mopenfádir), o pai de todas as armas. Com aquele martelo ele seria capaz de construir inúmeros itens mágicos, bem como ignorar suas propriedades místicas ao contato. Um item que poderia conceder magia, bem como extingui-la, era uma ameaça muito grande aos outros povos. Todas as raças se uniram prontamente para batalhar os anões, tentando impedir um futuro onde estes seriam soberanos.

Sempre observando as falhas ao seu redor, Kha'arg percebeu a que destino suas criações levariam o mundo e então fez um pacto com as outras raças. A partir daquele dia, os Dökvergar não mais serviriam os anões, nem outra raça qualquer. Todas suas criações passariam a ser projetadas especialmente para um indivíduo de qualquer raça que provasse seu valor. Assim se deu o juramento dos Dökvergar, selado com o sangue de cada membro da família: “Nenhum daqueles que prove seu valor, sairá de nossa forja de mãos vazias. Nenhum daqueles que falhe em nosso desafio terá em sua posse o metal de Dökvergar.”. E com o pacto selado por Kha'arg, qualquer Dökvergar que quebrasse o juramento encontraria a morte no mesmo instante.

Com o juramento, vários indivíduos de várias raças tiveram acesso a itens de poder singular. Alguns alcançaram feitos admiráveis enquanto outros desencadearam catástrofes inomináveis. Os Dökvergar passaram a ser alvo dos desgostosos que queriam o mundo da maneira como era. Não vendo alternativa, Kha'arg liderou sua família pelos oceanos, abandonando o velho reino e se estabelecendo em Winterheim, onde faleceu de idade avançada. É dito que entre suas criações figuram as armas empunhadas pelos deuses como Mjolnir e Gungnir. Vopnfaðir foi guardado pelos Dökvergar até o dia em que um novo membro veio ao mundo possuindo a Mótasýn. Seu nome foi mudado para Kha'arg e Vopnfaðir foi entregue em suas mãos para que levasse o mundo a uma nova era. Novamente os resultados foram estrondosos tanto para o bem como para o mal. Assim foi estabelecida a lenda de que sempre que um Kha’arg vem ao mundo, uma nova era de prosperidade e calamidades é anunciada.

Quando Midan Dökvergar nasceu, a alegria tomou conta de seu pai Vol'gar. Um herdeiro era seu maior desejo. Midan cresceu ouvindo as incríveis histórias dos Dökvergar e como as armas e equipamentos feitos pelos Kha'arg mudaram o curso do mundo.

Midan sonhava com Mjolnir, Gungnir e todas as outras armas lendárias dos contos dos deuses. Ao atingir os 10 anos, Midan começou a perceber que enxergava o mundo de maneira diferente. Logo se descobriu que Midan era o novo portador da Mótasýn.

Sendo rebatizado como o terceiro Kha'arg, o filho de Vol'gar recebeu Vopnfaðir para continuar o legado deixado por seus antecessores. Kha'arg cresceu estudando as armas, suas interações e como manejá-las. Como seu primeiro trabalho com Vopnfaðir, Kha'arg forjou Heimarvörður (pronúncia parecida com: Reimarmordur), o guarda-mundos, um escudo forjado para conter o ataque de qualquer arma.

Obcecado com a arte da forja, Kha'arg tem grande admiração por toda arma bem feita e pretende adquirir os itens forjados por seus antecessores para que possa estudá-los e criar a arma perfeita que irá superar o trabalho de todos os Kha'arg prévios e lançar o mundo em uma nova era.