fabricadeherois
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[Zona] - Área Nobre

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03/10/20, 11:57 am

Área Nobre


Composta pelos bairros mais ao norte e leste de Nova Capital, é a área mais bela da cidade. Seus bairros concentram os maiores eventos, as maiores riquezas e as populações mais abastadas. É lá também que ficam concentrados os turistas da cidade, e praticamente qualquer empreendimento urbanístico voltado às classes mais altas.

Bairros:
- Casa Branca
- GoldenVille
- Itaúna
- Itamaré
- Jardim Solar
- Parque Progresso
- Esplanada
- Santa Vitória
- Barão da Conquista

OBS.: Esta área, assim como as demais, é um tópico especial que possui suas próprias regras de participação que não entram nas regras dos bairros convencionais. Aqui podem ser postadas missões para personagens específicos, abertas para personagens que estejam em desvantagem, etc. O Moderador que postar a missão decide.
Atieno
Atieno

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07/10/20, 02:05 am
O Garoto do Rádio
Barão da Conquista, 8 de Outubro de 2020, 09h00

Para os heróis que ajudaram o velho Ayres, foi bastante difícil esconder a surpresa dele fazer uma ligação às 9 horas da manhã daquela chuvosa quinta-feira. O velho herói, de rotina característica a pessoas de sua idade, acordou cedo naquele dia depois de pedir aos netos que pesquisassem o paradeiro de um "amigo de infância dele".

— Oi, lembra de mim? Estivemos juntos no Parque Progresso, na excursão da escolinha. Pode me encontrar na Avenida Xangô, nº 442? Preciso de um acompanhamento para falar com um velho amigo... que não gosta muito de mim.

---------- 1969 ----------

— E agora, meus queridos ouvintes do seu Show de Calouros, vamos anunciar o vencedor do concurso para escolhermos o jovem aspirante que receberá, oficialmente, o título de parceiro oficial do Capitão Nove, que inclusive está aqui nos estúdios da rádio, senhoras e senhores!

Apesar das ondas do rádio disseminarem os aplausos, o Teatro Álvaro Pacheco recebia um grande público, que aguardava com ânsia o resultado do concurso que fora anunciado em várias revistas infantis, e que iria eleger, dentre os jovens de Nova Capital, o intitulado "Parceiro do Capitão Nove". E o anúncio seria feito pelo próprio capitão, que estava presente no teatro em seu característico uniforme, ostentando o grande 9 no peito.

Ayres observava os cinco jovens, que usavam fantasias que remetiam a seu uniforme. Todos ali estavam já com seus 10, 15 anos. E cada um deles tinha, no tórax, uma plaquinha com o nome, e estavam tão aprumadinhos que Ayres imaginava as tantas broncas das mães e o punhado de detalhadas instruções que eles receberam. Mas só um deles sairia dali vitorioso. Não era nada mau, pois os outros quatro ganhariam um prêmio de mil cruzeiros.

— Obrigado, meus amigos. Amo Nova Capital, e é uma honra ter um parceiro. Se eu pudesse, escolheria os cinco garotos, mas apenas um será o vencedor deste concurso. — ele olhou aos cinco, piscando. — E o vencedor é...

---------- Hoje ----------

Quando os que responderam ao chamado de Ayres se aproximaram do local, viram o velho usando um uniforme bem antigo, com marcas do tempo e costuras, à frente do Edifício Horizonte, sede das Indústrias Carmo, uma das pioneiras da área de TI do Brasil.

[Zona] - Área Nobre  De5dm6l-a28285a3-9d50-4469-8b32-c6cef53f9d4d.png?token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiJ1cm46YXBwOiIsImlzcyI6InVybjphcHA6Iiwib2JqIjpbW3sicGF0aCI6IlwvZlwvY2Y1MmJlMDgtMzVhOC00OWYzLWE1YjctYWM1MmI3OTllMjhjXC9kZTVkbTZsLWEyODI4NWEzLTlkNTAtNDQ2OS04YjMyLWM2Y2VmNTNmOWQ0ZC5wbmcifV1dLCJhdWQiOlsidXJuOnNlcnZpY2U6ZmlsZS5kb3dubG9hZCJdfQ

— Eu agradeço por virem. Preciso de uma ajuda para conversar com o que seria meu, uh... ajudante. — ele parece apertar os próprios dedos. Um sinal de ansiedade. — O nome dele é Paulo. Paulo do Carmo. Quando eu era ativo, ele venceu um concurso para ser meu parceiro. Mas... vamos dizer que eu, uh, não o tratei muito bem...

---------- 1969 ----------

— ...Paulo do Carmo, de Ave Norte!

Os olhos do jovem Paulo, de 10 anos, brilharam ao ouvir seu nome ser citado. Ele era o mais novo parceiro do Capitão Nove. Seu sonho de se tornar um super-herói como os da TV estava sendo realizado.

Naquele dia, Paulo posou para várias fotos junto ao Capitão Nove. E, por alguns episódios da série de TV, apareceu atuando ao lado de Ayres. Mas o que o jovem Paulo não sabia, de verdade, era que a parceria só existia nas telas da TV.

Nos estúdios, a relação de Paulo com o Capitão Nove era como a de um fã e seu ídolo. Mas, do lado de fora, o Capitão não tinha tempo para seu pupilo. Pior: ignorava-o sempre que podia. Mesmo com Paulo fazendo o possível para impressioná-lo. Mesmo que suas tentativas fossem, no geral, capazes de colocá-lo em perigo de vida. Como da vez em que tentou, sozinho, deter um ladrão de banco.

---------- Hoje ----------

Um veículo preto se aproximava da entrada do prédio do nº 442 da Avenida Xangô. Dentro dele, o agora empresário Paulo via aquele velho vestido como um ídolo de sua infância... e alguém que lhe trazia tantas memórias indesejadas.

— Não creio nisso... — um sentimento ruim lhe cobria naquele mesmo instante. Lembrava muito bem daquele velho. E de vários traumas que ele havia lhe causado. — Jarbas, pode parar aqui, sim? Eu preciso ter uma conversa com um velho louco e gagá.

À frente dos heróis e do Capitão Nove, o veículo parou, com a porta traseira se abrindo. De lá, um homem velho, já na casa dos 60, vestido num terno italiano, desembarca. Ajeitando os óculos smart que usava, ele caminhou até os heróis que ali estavam.

— E parece que o que nem deveria estar vivo está aqui, presente, feito um fantasma — o olhar crítico do idoso recai sobre Ayres. — Os anos não caíram bem pra você, não é Capitão? Suma daqui, se não for incômodo, sim? Não sou mais um garoto pra você humilhar.

— Ora, Paulinho...

— Doutor Paulo para você. — o empresário o cortou.

— Que seja. Eu sei que você ainda tem aquilo que pegou no dia do confronto final. Eu vim mais para avisar que o Dr. Chagas...

— Que se dane! — a fúria infantil repreendida naquele homem gritava querendo sair. — Tudo aquilo agora é propriedade das Indústrias Carmo. Volte para o asilo de onde veio e não me encha o saco! Acha que esqueci o que aconteceu em 1975?

— Olha... ok. Eu sei. Sei o que fiz. Não precisa me ouvir se não quiser. Mas alerto que o Dr. Chagas voltou, e ele pode procurar o que você roubou dele.

O empresário riu, dispensando-o com a mão aberta.

— Olha, por que não vai embora? Mesmo que ele tenha voltado, ele é o que? Um velho de 100 anos? Jamais, repito, jamais este prédio seria invadido por aquele...

A frase do velho empresário foi interrompida por um som de explosão vindo do quarto andar do prédio. Algo havia atingido a janela principal do andar, que agora pegava fogo. E alguns drones se aproximavam, acompanhados por dois robôs gigantes, com o estilizado "C" de Chagas pintado neles. E os drones estavam indo na direção

— Ora, ora... um velho amigo está de volta a ativa, não é mesmo, Capitão? — alto-falantes posicionados nos ombros de um dos robôs ecoavam uma mensagem. — Pois eu estou feliz em vê-lo. Afinal... — um dos robôs apontou o braço para o Capitão Nove, com um canhão de energia se formando a partir dele, enquanto o outro ia aterrorizar os arredores da avenida. — Eu poderei terminar sua vidinha miserável!

--------------------

OBJETIVOS POSSÍVEIS:
→ Impedir que os drones roubem seja lá o que for: ND muito alto (de 16 a 20)
→ Deter o robô que ameaça o Capitão Nove: ND alto (de 11 a 15) - 1d6 do Capitão Nove
→ Deter o robô que ataca a avenida: ND médio (de 6 a 10)
→ Salvar o empresário Paulo do Carmo: ND 7

VAGAS
Spoiler:

OUTRAS INFORMAÇÕES
Spoiler:
Índigo
Índigo

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07/10/20, 10:48 am
Índigo atravessava a cidade em busca de algum bandido de baixa estirpe: traficante do baixo clero, estelionatário, ladrão comum. Tudo em busca de uma pseudo redenção por tudo que já fizera no passado, além de, claro, prezar por sua subsistência.

Barão da Conquistava era parte da área mais nobre da cidade, cheia de empresas, gente rica e, claro, bastante corrupção. Por ali, Dressa atravessava prédios, se esgueirava por onde podia, até conseguir encontrar um alvo para mirar. No entanto, algo acontece enquanto procura seu próximo alvo: uma explosão, próximo de onde a moça estava.

Em disparada, ela começa a correr em direção ao local e logo se depara com um robô, tocando o terror no meio da avenida. Dressa tenta sair do raio de visão daquela figura, enquanto analisa o cenário.

- Pelo amor de Deus, essa coisa pracisa ter algum ponto fraco..

Com seu arco em punho, Dressa saca uma flecha da aljava e, rapidamente, se coloca em posição de tiro. A moça presta bastante atenção aos movimentos do robô, cerrando os olhos.

- Um, dois, três... Quatro pontos!

Ela mira nas articulações do robô, pretendendo atirar contra, a fim de impedir as movimentações do mesmo.

Objetivo: Deter o robô que ataca a avenida.
Incrível
Incrível

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08/10/20, 12:45 am
No meio de uma aula na escola estadual Marechal Deodoro, o telefone de JP toca. Ele atende de forma discreta, era apenas telemarketing.

Não se passam nem 5 minutos e mais uma ligação. E novamente ele atende, telemarketing mais uma vez. De saco cheio das insistências das vendedoras de TV a cabo, o rapaz bota seu celular no silencioso enquanto foca na aula de física.

- Como vemos no quadro, ao aplicar uma força sobre um objeto, ele adquirirá uma aceleração maior ou menor dependendo de sua massa. Isso também significa que, quanto maior a massa de um corpo, maior deve ser a força aplicada para que se altere seu estado de movimento.
Dúvidas? Ótimo! Façam agora os exercícios da pagina 65 da apostila. Se quiserem, podem usar  a calculadora do celular  nas contas...


Ao pegar o celular JP se assusta, várias chamadas perdidas e diversas mensagens. Seu Ayres, Chip e até Métrico, que inclusive, ligava para ele naquele exato momento.

- Alô… que? Como assim aqui na frente? ...tá, peraê eu dou um jeito...ok,depois você me explica melhor isso ai... Bastante aflito o rapaz desliga o celular enquanto pega seu visor na mochila de forma discreta.

- Maicão, vou precisar resolver uma fita com uma mina do 2ºB, se eu não voltar da uma olhada na minhas coisas?  –  Cochicha JP para o colega ao lado.

- Professor posso ir no banheiro? acho que o rango lá do meu trampo não caiu bem. Diz o garoto enquanto os amigos riem da situação. O professor apenas acena com a cabeça enquanto volta a ler seu livro.

Estar sempre com a camisa do traje por baixo e com os visores era algo que ajudava muito em situações como essa.
JP, corre até uma área vazia da escola, olha para os lados e vê que estava “limpo”. Ele voa até o outro lado da rua, em uma esquina e encontra Métrico em um carro.

Após um breve dialogo Incrível entra no carro do colega, enquanto partem até o local marcado por Ayres.
Voar seria mais fácil e mais rápido para JP, mas ele precisava ouvir o que David tinha a dizer sobre a situação.

Ao chegarem no local marcado, a dupla mal consegue se organizar. Um ataque orquestrado por um robô enorme, e diversos drones se inicia ali.

– Eita cuzão, é drone pra carai!
Ai Métrico,se liga,tive uma ideia…
 


Com Métrico em tamanho reduzido, Incrível pretende arremessá-lo em direção a da nuvem de drones. Lá em cima, David só precisaria crescer e atingir o máximo possível de máquinas com o impacto de seu corpo. Feito isso, JP voaria até os drones restantes (principalmente os mais afastados) e tentaria derrotá-los com golpes precisos e rápidos, e sempre se esquivando ou se defendendo quando preciso.


Objetivo: Impedir que os drones roubem seja lá o que for : ND muito alto
Métrico
Métrico

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08/10/20, 10:47 am
- Tô saindo! - gritou David se aproximando da maçaneta da porta, se preparando para sair de casa.

- Pra onde você vai? - Diz sua mãe enquanto segura uma caneca de café em sua mão.

- Lembra aquele dia que um velho quase foi ...

- Mais respeito, David! - sua mãe o repreende, enquanto cruza os braços.

- Foi mal, Mãe! Enfim... ele me pediu pra encontrar ele na Avenida Xangô... Não sei o motivo, mas pelo jeito, deve ter algo haver com o aqueles robôs... - diz o garoto segurando a maçaneta da porta se preparando para sair. - Mas antes, eu preciso buscar uma pessoa, e...

- O que tem? - Sua mãe o Indaga.

- Eu preciso do seu carro emprestado! - diz o jovem com um sorriso infantil em seu rosto, enquanto pega e balança as chave do carro dela em sua mão.

- Tudo bem então... - diz sua mãe, revirando os olhos com um ar de negação que ,em seguida, toma um pouco de café - Só não demora, a "Magi" vai fazer o almoço daqui a pouco...

- Pode deixar! - Responde David, abrindo a porta e acaba saindo logo em seguida.

- E vê se não destrói o carro dessa vez! - grita sua mãe indo em direção a cozinha.

Então, David pega o carro de sua mãe e parte para se encontrar com um jovem estudante de NC com habilidades extraordinárias, seu nome é João Pedro da Silva, o "Incrível". Ele tinha utilizado um sistema de rastreamento de seu celular para conseguir a localização e o telefone do garoto, com isso, ele vai até sua escola e ao chegar, começa a ligar para o garoto. Após algumas tentativas, o herói atende:

- Incrível? Aqui é o Métrico, Cara! Eu tô aqui na frente da sua escola... O "Seu Ayres" me pediu pra te chamar porque ele tá precisando da nossa ajuda... Então mano, Dá seus corre aí! Tô te esperando aqui no "meu carro"... Falou!

O jovem ativa seu cinto e se transforma, em seguida, Incrível aparece e entra em seu carro, com isso, Métrico explica a situação para o jovem, enquanto parte para encontrar Ayres.

[...]

- Fala aí, Cara! Rápido... - responde Métrico, enquanto olha para os drones surpreso com a situação

- Cê consegue encolher também né? Tipo, MUITO! - pergunta Incrível

- Aaah, mano! Se você estiver pensando o mesmo que eu, é estouro...


"Métrico, irá tentar encolher e assim que for arremessado e propulsionado pelo poder de Incrível, tentará crescer rapidamente no ar, para atingir o máximo possível de máquinas com um impacto preciso e destrutivo, utilizando todo o seu corpo. Caso isso der certo tentará abater os drones restantes no estilo King Kong esmagando as máquinas com suas enormes mãos."

Objetivo:  Impedir que os drones roubem seja lá o que for: ND muito alto
Babalu
Babalu

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08/10/20, 06:35 pm
Dentro do ônibus para Marechal de Andrade, Kelly estava atrasada para a faculdade, e pra atrapalhar tudo fazia uma tarefa que tinha esquecido e precisava entregar hoje, com um caderno no colo, o celular em uma mão e uma caneta na outra, ela tentava finalizar a redação sobre Marketing de Produtos que o professor exigiu ser escrita a mão, o que deixava ela com mais raiva, de repente seu celular toca.

-O que foi?- A garota atendeu de maneira ríspida e sem nenhuma paciência até descobrir quem era. - Ai… Desculpa seu Ayres, eu não vi que era o senhor (…) O senhor quer marcar um encontro no Barão agora?-Apesar de relutante, Kelly olha uma parte de seu uniforme dentro da mochila e decide ajudar. -Ai ai, vai me atrasar tudo mas eu vou, só deixa eu pular pra outro busão, daqui a pouco eu chego.

-----------------------------------------------

Com a chegada de vários drones e robôs o grupo de heróis se prepara para o combate, um dos robôs gigantes aponta seu canhão de energia na direção do Capitão Nove.

-Com cem anos dá pra ser tão rancoroso assim? Se prepara capitão.

Babalu vai enrolar seus dois braços no canhão do robô e saltar na direção oposta do Capitão para puxar e tentar desviar o tiro dele, dando abertura para ele atacar o robô, em seguida irá esticar um de seus braços para trás o máximo que puder para acumular energia potencial elástica e tentas dar o soco mais forte que puder na cabeça do robô.

-Aprende como se dá um socão Capitão.


Última edição por Babalu em 14/10/20, 12:55 pm, editado 1 vez(es)
Chip
Chip

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08/10/20, 08:17 pm
Mais uma vez Danilo Oliveira corria pelos corredores da UNC, matando mais uma aula devido à um chamado. Contudo, era um chamado especial, feita pelo próprio Capitão Nove, a quem descobrira estar vivo e de volta à ativa. De fato, o garoto não tinha memórias sobre o velho Capitão Nove, apenas ouvira falar quando criança, mas após os acontecimentos no Parque Progresso, o garoto fez uma extensa pesquisa sobre o homem, tentando descobrir tudo sobre ele e seus inimigos. Nunca fora tão difícil para Chip realizar suas investigações, uma vez que os registros sobre o herói na web é quase nulo.

Chip - Ô pooorra... esse Incrível num atende de jeito nenhum.. Vou ter que ir sem ele mesmo... - Chip já voava pelos céus de Nova Capital, chegando rápido ao local, já que estava no bairro vizinho.

Chegando no local, acompanhou de perto toda a conversa entre o Capitão Nove e o "velho amigo", até começar o ataque dos drones e dos robôs. Inicialmente, Chip ficou indeciso, não sabia se tentava derrubar algum robô e aproveitar para "roubar" alguma parte, ou se iria atacar os drones e também aproveitar para "roubar" alguns. Decidiu pelos drones, já que dá última vez tinha brilhado os olhos ao vê-los.

Chip - Aê Seu Capitão! Vou lançar uma especial pro senhor hoje, hein, direto dos anos 80! - Gritou para o velho herói, já colocando a música para tocar na caixinha JBL em seu peito.


Foi no momento em que estava se aproximando que viu a aproximação de Incrível com Métrico em sua mão, e sem entender nada seu amigo lançou o outro herói.

Chip - Eita poooorraaa!!

Chip pretendia ajudar os dois heróis principalmente com sua principal habilidade, tentando desabilitar os drones ao redor, mas como eram muitos, sabia que iria precisar de dar tudo de si. Então atacaria com seu canhão os mais longe, voando ao redor deles, e com socos os que estivessem mais perto, se protegendo dos ataques com sua armadura. Mas, além de atacar, pretendia manter alguns intactos, então usaria sua tecnopatia e conhecimentos em tecnologia para apesar desabilitar alguns drones e capturá-los com seu gancho.
Atieno
Atieno

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10/10/20, 09:05 pm
O Garoto do Rádio - Resolução

O canhão apontado contra o Capitão Nove, o grupo de heróis e o empresário emitia uma forte luz, praticamente cegando alguns deles. Babalu, num ato veloz, esticou seus braços e mudou a direção do disparo do canhão, movendo-o para a esquerda e explodindo um carro estacionado ali. O estado do veículo mostra o que poderia acontecer se alguém recebesse aquele disparo na fuça.

Os carros na avenida Xangô começaram a frear, com alguns batendo nas traseiras de outros. Os dois robôs já provocavam o caos, mas um deles especificamente estava indo na direção dos veículos. E a nuvem de drones começava a invadir o prédio das Indústrias Carmo, buscando algo que há muito havia se perdido...

---------- 1975 ----------

— Capitão! Capitão! Veja o que eu inventei, veja! Por favor, capitão!

Aos 16 anos de idade, Paulo já era considerado um garoto prodígio. Suas ações na escola lhe renderam vários prêmios, e ainda haviam aqueles que se recordavam do concurso de 69. Mesmo assim, seu maior sonho ainda era conseguir impressionar o Capitão Nove. E esse era um dos raros momentos que o Capitão permitia a Paulo o acompanhar: uma investigação.

— Pedrinho, agora não... lembra o que eu te falei? Você fica aqui, e eu investigo se esses rapazes do Redenção são realmente criminosos.

— Eu sou o Paulinho, senhor... mas é sério, poxa! Isso vai ajudar o senhor a pegar esses miseráveis que querem roubar o banco!

Ayres olhou para Paulo, vendo que ele tinha uma caixinha de madeira nas mãos. A caixinha estava um pouco melecada de cola, e uma parte dela parecia estar se soltando.

— Se o senhor atirar isso aqui, vai...

Sons de tiros foram ouvidos na frente do banco. A aventura tinha "começado". E Ayres simplesmente largou Paulo onde estava, avançando contra os bandidos e já esmurrando um deles. Mesmo assim, Paulo não se rendeu. Queria ajudar... e assim começou a correr na direção do banco, passando desapercebido por vários policiais.

— E aqui vai o grande parceiro do Capitão! — o garoto gritou, jogando a caixinha de madeira no chão. Em seguida, uma enorme explosão aconteceu, arremessando todos que estavam próximos em direções diferentes.

---------- Hoje ----------

— Eita cuzão, é drone pra carai! — Incrível via os drones entrando, e Métrico estava ao seu lado. Então, JP olhou para Métrico. Num desenho animado antigo, haveria uma lâmpada na sua cabeça. — Ai Métrico,se liga,tive uma ideia…

— Fala aí, cara! Rápido! — responde Métrico, enquanto olha para os drones surpreso com a situação

— Cê consegue encolher também né? Tipo, MUITO!

— Aaah, mano! Se você estiver pensando o mesmo que eu, é estouro... — Métrico respondeu, já se encolhendo, chegando ao tamanho de um rato.

Na palma da mão de Incrível, Métrico se segurou em seus dedos, e foi arremessado para o alto. No ar, cresceu e chegou em seus 3 metros de altura, se apoiando na beirada do andar destruído. Seu crescimento foi o suficiente para abater alguns dos drones, cujas hélices golpearam o tecido de seu uniforme, destroçando alguns fios de costura e danificando as hastes metálicas. Outros bateram nas partes nuas dos braços do gigante, trazendo a sensação de mosquitos picando-o. Do lado de dentro do andar, Métrico pôde ver que havia uma espécie de "exposição", e os drones simplesmente se lançavam contra uma vitrine, a estilhaçando. Outros iam com seus ganchos para pegarem algumas das peças expostas.

Logo em seguida veio Incrível, voando e indo com tudo na direção de alguns dos drones. Os aparelhos voadores até faziam movimentos evasivos, mas no geral eram destroçados pelos punhos do herói. Ainda assim, dezenas vinham chegando.

Chip, do chão, parecia um tanto indeciso. Seus momentos de dúvida cessaram assim que viu os vários drones, estes que o herói já estava de olho. E, ao som de MC Poze, um impressionado Danilo voava rumo aos drones. Ao entrar no meio deles, começou a sentir algo estranho. Sua música estava falhando, e parecia que a energia estava se dissipando. Os foguetes falharam mais uma vez, e ele se sentia zonzo.

— Não, mano... de novo não...

Nessa zonzeira toda, Chip percebeu algo que não percebeu no Parque Progresso. E talvez fosse esse o problema, ao passo que Incrível, percebendo Chip agindo estranhamente de novo, voou na sua direção, largando Métrico golpeando drones sozinho.

---------- 1975 ----------

A explosão havia varrido a fachada daquela agência do Banco Nacional, capotado alguns dos corcéis e fuscas da PM de Nova Capital, e havia transformado em cinzas um dos assaltantes. O outro, gravemente ferido, agonizava nas escadarias entre cacos de vidro. E o Capitão Nove corria na direção de Paulo, que estava bem, mas bastante assustado com o raio de detonação.

— Mas... mas... não era pra ser tão...

Ayres segurou Paulo pelos braços. Seus olhos estavam arregalados, e sua fala continha uma fúria que nunca tinha sido vista antes. Ele chacoalhou o jovem, tremendo muito com a explosão que aconteceu.

— O que você fez!? O que foi que você fez!?

Paulo não respondeu. Estava tão assustado quanto Ayres, até mais na verdade. O jovem tremia, mas no fundo sabia que tinha feito algo grandioso. Muito grandioso, na realidade. E o Capitão nem teve tempo de agir, só tirou Paulo de lá rapidamente.

---------- Hoje ----------

O segundo robô disparava um fino feixe de laser contra alguns dos carros batidos, e que os motoristas haviam abandonado. Os movimentos eram feitos por articulações que estavam muito expostas, e Índigo percebera isso com facilidade. Aquela tecnologia era bastante antiga, e não seria difícil para Andressa enfiar uma flecha em cada uma daquelas ligações corporais.

— Um, dois, três... Quatro pontos!

Agilmente, Índigo puxava uma flecha de sua aljava e mirava no robô. A máquina, imensa, não era um alvo muito difícil. A constatação veio quando Andressa fez o primeiro disparo, prendendo uma flecha na articulação do braço direito do robô. Uma segunda flecha se prendeu na perna esquerda, e a terceira foi no braço esquerdo. Um salto bastou para evitar um disparo de laser, e mais flechas foram atiradas contra as articulações do robô. Quando viu, Índigo havia destroçado as articulações dos dois braços do robô, faltavam apenas as pernas. Só tinha um problema...

— Ah não... ah, não, pelo amor de Deus, me diga que isso não aconteceu!

Ao tatear sua aljava, Andressa não sentiu absolutamente nada. Estaria sem flechas? Impossível, havia checado algumas vezes. Várias vezes, na realidade. Não fazia sentido. Isso a deixou bastante tensa, pois o robô ainda estava de pé. As flechas gastas nas articulações ainda estavam presas ali, e o som do dano elétrico era constante. O robô tentou chutar Índigo, e a heroína se esquivou num salto lateral. Precisava de um plano B... e não o tinha.

Na frente do prédio das Indústrias Carmo, Babalu viu o robô preparar um segundo tiro. O Capitão Nove cerrava os punhos, e Kelly começou a "tomar distância" com seu punho.

— Aprende como se dá um socão, Capitão.

Esticando por quase alguns metros o braço, Babalu trouxe o punho numa velocidade muito grande, e atingiu a cabeça do robô, afundando a cara metálica dele e o fazendo perder a direção novamente do tiro, agora disparando pra cima. Ayres sorriu impressionado.

— Que tal esse socão aqui, minha filha?

Capitão Nove correu, mostrando um invejável vigor para sua idade, e golpeou a perna do robô, o fazendo perder o equilíbrio e cair meio de joelhos.

— Nada mau... — Babalu sorriu, puxando o braço de novo. — Agora olha essa finalização!

— Golpe duplo!

Os dois, juntos, deram mais um golpe poderoso na máquina, abrindo um rombo no tórax desta. Ayres saltou contra a máquina e golpeou uma unidade brilhante no centro da máquina, que se apagou imediatamente. Paulo, um pouco mais afastado, observava aquilo e tinha mais memórias de um passado muito distante...

---------- 1975 ----------

— Capitão, por favor! Me desculpa pelo banco, eu... eu não sabia que nitroglicerina, TNT e octogeno juntos explodiam tão forte...

— Paulinho, chega! — Ayres se virou. Ao fundo, o som dos navios do Porto acusavam o ambiente do último confronto. — Olha, eu sei muito bem que você quer me ajudar, que você quer tornar meu trabalho mais simples, mas você só está dificultando as coisas! Eu juro, Paulinho, eu juro que tentei te deixar ajudar, mas tudo o que você fez foi colocar sua vida em risco e me fazer ter mais trabalho!

Paulo se assustou naquele dia. Tinha seguido o Capitão Nove ao descobrir a provocação do Dr. Chagas, e tentava convencer Ayres a todo custo sobre sua utilidade. Mas toda aquela fala... ele não esperava.

— Mas... Capitão, eu...

— Não fale nada. Entenda, Paulo. Você só ganhou um concurso que uma rádio que nem existe mais promoveu. Eu nunca quis ter um parceiro, a ideia era você aparecer apenas na série de TV... — Ayres bufou. — Vá pra casa. Agora. Eu não preciso de sua ajuda. Eu trabalho sozinho...

Largando Paulo pra trás, Ayres partiu para o combate. O jovem fã estava atônito e até paralisado. Tudo aquilo... era como se toda sua infância desmoronasse. Seus sonhos, suas ilusões... tudo havia caído naquela hora. E o garoto correu para se esconder e chorar entre dois contêineres, ficando por horas ali até decidir ir embora. Mas, enquanto buscava o caminho de casa, acabou encontrando algo brilhando no chão.

---------- Hoje ----------

Chip tentava respirar fundo. Toda aquela fraqueza não deveria ser normal. Ainda mais que isso estava acontecendo, de novo, quando enfrentava aquele tipo de tecnologia. Então, algo passou pela sua cabeça. Ao olhar para alguns drones, notou que eles pareciam até mais fortes do que antes. Métrico também havia notado isso quando viu que os drones estavam mais rápidos, inclusive os que carregavam uma caixa antiga de madeira. Concentrando sua tecnopatia, percebeu como aqueles drones trabalhavam.

— Incrível... destrói essas bagaças de drones!

Incrível ouviu o recado, e rapidamente atacou os drones que estavam ao redor do amigo. A cada drone derrubado, Chip sentia sua energia voltando a fluir. E, puxando seu canhão de braço, fez disparos contra outros que se aproximavam, derrubando-os no chão, destruídos.

O gigante David golpeou alguns drones a mais, a lá King Kong, e viu que os vários drones estavam girando ao redor de alguns que carregavam a caixa de madeira. Como se protegessem o conteúdo dela. Numa ação coletiva, os três heróis derrubaram aqueles drones, que soltaram a caixa de madeira no chão, que atingiu a calçada e se quebrou, revelando um objeto muito antigo.

Objeto:

— Que porra é essa? — Chip questionou, já se sentindo melhor. Incrível também pousou, com Métrico voltando ao tamanho normal.

— Esse objeto aí é muito poderoso... — Paulo se aproximou. — É muito graças a ele que chegamos aonde estamos...

De repente, um disparo de energia fez com que todos se esquivassem. Paulo, entretanto, não teve tempo para tal, sendo atingido e caindo de lado, gritando de dor. Ayres gritou ao ver o antigo parceiro atingido, e correu em disparada até ele.

No meio da rua, o segundo robô tinha feito aquele disparo, e Índigo via isso de longe. Apesar de muito danificado, parece que aquela máquina usou o restinho de energia que tinha para fazer aquilo. Andressa também pôde ver a máquina ativando um gancho que saiu do peito e agarrou algo na calçada. Em seguida, aquela coisa danificada saiu num voo meio capenga, quase colidindo contra um dos prédios. Mas a falta de flechas pesou...

No chão, Paulo gemia de dor. O disparo tinha o atingido no braço esquerdo, e este estava fumegante. Ayres ajudou Paulo a se sentar, e o velho empresário respirava rápido, tremendo. Chip já tinha acionado uma ambulância, e Métrico tentava ajudar.

— Isso... isso é uma tecnologia a rádio. Uma que explora o máximo que ondas... que ondas de rádio podem fazer — a voz de Paulo saia de forma sofrida e dolorosa. — Ela consegue captar e transmitir energia via rádio. Como internet...

— É isso, então — Chip estalou os dedos, pegando um dos drones que só estava desativado. — Por isso eu me senti sem energia... esses drones devem ser retroalimentados, e num devem ficar sem energia por que passa um pro outro. Caralho, isso é muito foda.

— Isso é tecnologia do Dr. Chagas — Ayres cortou. Seu olhar era tenso e preocupado. — Eu sabia que você tinha pego algo dele, Paulinho... foi isso, né? A tecnologia que meu maior inimigo usava para conseguir criar baterias muito potentes. Chagas nunca venderia essa tecnologia para alguém... algo que ninguém nunca nem conseguiu reproduzir... até as Indústrias Carmo aparecerem.

— Hehe... engenharia reversa, reprodução em massa. Primeira tecnologia de baterias. E uma que é melhor que essas baterias de Lítio... — Paulo tossiu sangue, deitando a cabeça na parede do prédio. Ele dava um sorriso meio fraco para Ayres. — Acho que eu te impressionei... né?

— Paulinho...

Uma ambulância não demorou a chegar ali, seguindo pela contramão de uma das vias, que estava vazia por causa do robô tombado na via. E, enquanto Paulo era retirado, o Capitão Nove olhou para aqueles que ajudaram-no.

— Dr. Chagas é um fantasma do meu passado. Eu agradeço por hoje... mas ainda precisamos detê-lo. Se ele está na ativa, ele vai tentar fazer algo com isso — Ayres piscou forte os olhos. — Eu preciso descansar, vou pra casa... mas, por favor, fiquem atentos. Eu irei chamá-los de novo. Só preciso descobrir onde Chagas se esconde.



Epílogo

— Confie em mim, senhora. O que tenho a lhe oferecer é muito melhor do que tudo o que a senhora poderia pensar para a polícia. Se tem um problema, eu tenho a solução!

Chagas se apoiava numa bengala. Na frente dele, os estandartes da república estavam presos em hastes de metal. E uma mulher bastante conhecida o encarava, aparentando estar cansada de ouvir.

— Senhor Chagas, eu compreendo tudo o que você disse, mas há de entender que já temos a solução. Não precisamos de sua tecnologia ultrapassada.

— Ultrapassada? — os olhos de Chagas se fecharam, abrindo em seguida. — Perdão, mas minha tecnologia não é ultrapassada. Eu trabalho com materiais moderníssimos, e uso até o sistema DOS! Presidenta, você precisa entender que...

— Tá, chega disso. Pode se retirar, senhor Chagas. O governo não tem interesse em sua tecnologia.

Dois seguranças se aproximaram de Chagas, que suspirou. Dando um sorriso forçado, ele começou a vagarosamente se retirar do gabinete presidencial.

— Eu nem votei na senhora mesmo... — ele vai se retirando, resmungando. — Ainda tenho outros clientes para oferecer, e eles sim saberão dar valor ao que posso apresentar. Afinal, o que eu tenho é algo que será capaz de enfrentar esses supers mequetrefes.



Rolagens de Dados (por ND)


Impedir os Drones:
Deter o Robô que ameaça o Capitão 9:
Deter o robô que ataca a avenida:
Salvar Paulo do Carmo:

Pontos de Experiência


Incrível - 3 XP (ND 19/3 = 6 - Nv 3)
Chip - 3 XP (ND 19/3 = 6 - Nv 3)
Métrico - 5 XP (ND 19/3 = 6 - Nv 1)
Babalu - 8 XP (ND 9 - Nv 1)
Índigo - 2 XP (apesar da falha, achei a ação bem pensada).

Os jogadores devem atualizar seus diários.
Paradoxo
Paradoxo

[Zona] - Área Nobre  Empty FURTO

26/10/20, 08:19 pm
Havia participado de uma ação cansativa na madrugada, chegou e entrou em seu quarto pela janela, removeu o seu uniforme de herói. Estava tão exausto que sequer percebeu que uma pessoa observava tudo dentro de seu próprio guarda-roupa. Retirou o anel, guardou-o e foi até o banheiro, iria tomar um banho.

Quando já estava no banheiro, nu, escutou uma notificação em seu celular que havia ficado na sua cama. Retornou para ver o que era. Aquela hora da madrugada só podia ser algo muito ruim ou algo muito bom. Precisava olhar. Se assustou a se deparar com a cena inesperada. Inês, uma das empregadas da mansão, estava abrindo a sua gaveta e segurando seu anel com as mãos.

Objetivo:

Impedir o roubo do artefato. ND baixo.

Observação:

Missão exclusiva para Sopro.
Sopro
Sopro

[Zona] - Área Nobre  Empty Re: [Zona] - Área Nobre

28/10/20, 01:16 pm
- Ufa! Lar doce lar! Agora, é só tomar um banho e... ai... - Nicolas falava consigo mesmo, após ter chegado escondido depois de uma ronda cansativa. Enquanto tirava seu uniforme, sentiu as dores de alguns hematomas que ainda lhe afligiam; provas de que a vida de vigilante cobrava seu preço. No entanto, conseguiu se despir e retirou seu anel, guardando-o em sua gaveta, e se dirigiu ao banheiro, como de costume.

Já estava dentro do boxe ao ouvir a notificação de mensagem em seu celular, que havia jogado em cima da cama. "A essa hora? Melhor eu ver ago... Ah não!"; seus pensamentos foram interrompidos quando, enquanto retornava ao quarto, viu Inês, uma das empregadas da casa, furtando o Anel dos Ventos (estranhamente, ela sabia o local exato onde ele o guardava).

Objetivo: Impedir o roubo do artefato - ND ???

"Ok, primeiro o anel. Depois eu me resolvo com ela."; tendo a recuperação do artefato como prioridade, Sopro pretendia usar seu foco para tentar lançar a garrafa térmica, que estava sobre a cômoda próxima, nas mãos de Inês, visando que a ladra soltasse o anel com o impacto. Se conseguisse, ainda pretendia usar a cama como trampolim para dar um salto acrobático e, se possível, recuperar seu objeto de poder antes que a ladra o alcançasse.

Se tudo corresse de acordo, Nicolas tentaria usar seu carisma para ludibriar Inês, a fim de terminar o conflito de forma pacífica. Mas estaria pronto para usar a força, caso necessário (inclusive seus poderes de aerocinese e vôo, caso as suas primeiras ações dessem certo).
Paradoxo
Paradoxo

[Zona] - Área Nobre  Empty Re: [Zona] - Área Nobre

30/10/20, 04:27 pm
Ao perceber o grande problema que se envolveria se aquela empregada conseguisse roubar o seu anel, Sopro se viu obrigado a agir com as armas que tinha naquele momento: uma garrafa térmica, uma cama e nenhuma roupa. Com um movimento rápido ele arremessa a garrafa térmica na mão da garota e obviamente ele não acerta. Não era como arremessar uma bola, pedra ou algo assim. A garrafa caiu na escrivaninha perto da mulher e chamou a atenção dela para Sopro.

Não podendo desistir, ele fez o que qualquer pessoa sensata faria. Correu e pulou sobre a cama, ainda nu, dando uma acrobacia no ar e caindo sobre a mulher. Incapaz de lidar com tamanha aleatoriedade, ela acabou soltando o anel de Sopro, que rolou para o lado. Ele, ainda nu, enfiou com agilidade e até desespero o dedo em seu próprio anel.

Quando ele voltou a olhar para a sua empregada, percebeu como estava numa situação complicada. A empregada estava deitada no chão, com os braços abertos e uma total expressão de desespero. Sopro, por sua vez, estava sentado sobre o abdômen da mulher, com os joelhos travando os braços dela, com suas partes íntimas ínfimas sobre os seios dela e segurando o anel com certo desespero. A cena era digna de uma paródia adulta de Senhor dos Anéis. A mulher que parecia ter retornado de um transe, começou a gritar desesperada.

— O que o senhor tá fazendo comigo, patrão? Isso é assédio! ALGUÉM ME AJUDA, SOCORRO!

Já tendo vivido alguns bons momentos como herói, Sopro entendeu o que estava acontecendo ali. A moça provavelmente havia sido dominada mentalmente ou algo assim. Ele saltou para trás, pediu desculpas sem jeito e se trancou em seu banheiro. Não havia o que fazer ou falar naquela situação. Depois de um tempo escutou a mulher sair do seu quarto a passos apressados e bater a porta com força.

Obviamente Sopro não conseguiu dormir aquele dia.

DIAS DEPOIS

Um oficial de justiça chegou na frente da mansão, procurando pelo senhor Nicolas de Sagres. Ele entregou para Sopro uma intimação para se apresentar em um processo por importunação sexual a Inês, a ex empregada. Ele não acreditou naquilo que estava vendo.

Resultados:

Sopro recebe 2 XP.

Observações:

Para essas "missões do dia a dia" não farei rolagem de dados, darei pontuações de 0 a 3 XP conforme avaliei a ação.
Chip
Chip

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27/11/20, 11:26 pm
Escolhas Difíceis
Alta Vista - 27 de novembro de 2020 - 02h30

No meio da madrugada, Érica Lima levanta de sua cama e vai em direção a sacada. Estranhou, pois estava no apartamento de propriedade de seu pai, e não mais na casa de sua mãe, onde estava morando. Um corvo pousou na grade de proteção e olha para a jovem. Ela não sabia como, mas sentiu que ele estava pedindo sua ajuda, e então resolveu prestar auxílio.

Juntos alçaram vôo por Nova Capital, e Paradoxo pôde perceber que a cidade estava em chamas. Contudo não era apenas um grande incêndio: as ruas da cidade havia se transformado em rios de fogo, os prédios estavam sangrando, e gritos de pânico e horror eram ouvidos pela garota, tão fortes e nítidos como se estivessem ao seu lado.

Repentinamente ela já estava em pé no escritório de seu pai. Os gritos haviam cessado e um silêncio sepulcral havia se instaurado. Ela sabia que seu pai estava ali, sentado em sua cadeira de costas para ela, mas sentiu um peso muito grande naquela sala, uma energia negativa que ela já havia sentido antes.

- ...nós sabemos quem é você… não adianta fingir... no fundo você também tem maldade ai dentro… tá no sangue... a morte te acompanha...não da pra mentir pra si mesma… já sentiu vontade de matar não é? ... você tem ódio dentro de si, bota pra fora… mata eles… - Ouviu um misto da voz de seu pai com uma voz gutural, porém, a segunda ouviu em sua mente.

Quando ele se virou, Érica assustou-se. Seus olhos tinham agora um brilho negro e chifres escuros rasgavam a pele de sua testa Seu corpo parecia inchado, a ponto de explodir. Partes da pele estavam rachadas, mostrando a carne viva e pulsante do corpo de seu pai, que agora era dominado por um ser sobrenatural.

Érica acordou assustada do pesadelo. Suava muito e seu coração estava disparado. Ela pegou seu celular para olhar as horas, mas se deparou com diversas notificações de Angelical, a heroína que havia salvado há dois meses.

Diversas mensagens e áudios pediam ajuda de Érica contra um ataque que estava ocorrendo em Jardim Solar, muito provavelmente a mando de seu pai. A heroína vestiu rapidamente seu uniforme para auxiliar Angelical, e quando estava prestes a sair recebeu uma ligação de sua mãe.

- Érica? Filha, preciso da sua ajuda! Aquela garota, Aline Ferreira! Ela ainda está em coma, mas… não sei o que aconteceu… ela começou a convulsionar e perdeu controle dos poderes. - Eleonora gritou pelo telefone desesperada.

__________________________

Objetivo:
Inicialmente Paradoxo deve apenas escolher qual objetivo irá seguir:
- Ajudar Angelical a deter o ataque em Jardim Solar.
- Ajudar Eleonor a controlar uma Temporal em coma, porém descontrolada, em Itamaré.

Observações:

1. Missão exclusiva para Paradoxo.
Paradoxo
Paradoxo

[Zona] - Área Nobre  Empty Re: [Zona] - Área Nobre

28/11/20, 09:56 am
Conseguia sentir o suor frio escorrendo nas suas costas. O sonho tinha sido terrível. Mais um pesadelo. As mensagens de Angelical, seguidas da ligação de sua mãe, eram um pesadelo muito maior do que os que tinha enquanto dormia. Respirou fundo, tentou organizar as ideias.

Paradoxo – Estou indo, mamãe. Fique calma.

A decisão era difícil, queria ajudar as pessoas de Jardim Solar, mas não podia deixar sua mãe e as pessoas do hospital em apuros. Enviou um áudio para os BF's pedindo ajuda, principalmente para as pessoas de Jardim Solar. E partiu para ajudar sua mãe.
Chip
Chip

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02/12/20, 08:27 pm
Escolhas Difíceis - Parte dois.
Alta Vista - 27 de novembro de 2020 - 02h35

- Pessoal, preciso de ajuda, uma colega heroína me relatou que está acontecendo um ataque em Jardim Solar, e ela precisa de ajudar, mas eu estou a caminho de Itamaré para resolver um outro assunto. - Érica enviou um áudio para o grupo Benfeitores.

Itamaré - 27 de novembro de 2020 - 02h50

De longe Érica Lima já pode perceber uma estranha formação de nuvens pesadas circundando um dos prédios do Instituto Hospitalar Lima-Mettermeier, hospital presente em diversas listas como dos três melhores hospitais do país há mais de sete anos. Gritos podem ser ouvidos do lado de dentro, enquanto uma chuva de granizo acerta voluntariamente carros, prédios e também as pessoas ao redor, entre elas, alguns conhecidos de Paradoxo.

- Juliana? Minha mãe? - Érica perguntou à enfermeira-chefe, que estava escondida numa loja perto dali.

- Érica… meu Deus… sua mãe! Ainda tá lá dentro! Ela…

Paradoxo não esperou a mulher terminar e já partiu voando dali usando seus poderes, se protegendo das rajadas de granizo com um escudo telecinético, procurando a melhor maneira de entrar. Do lado de fora percebeu que a situação estava ainda pior: nuvens pesadas cobriam o teto do penúltimo andar, com raios atravessando corredores de ponta a ponta, enquanto o chão estava inundado com a chuva que insistia em cair nas salas, danificando toda aparelhagem elétrica bem como a iluminação do local, que piscava e falhava incessantemente, fazendo Paradoxo lembrar na longa noite de terror que a cidade enfrentou.

__________________________

Objetivo:

- Encontrar Eleonora e auxiliá-la a controlar Temporal: ND Oculto (Vai depender da ação do jogador.)

Observações:

1. Missão exclusiva para Paradoxo.
Paradoxo
Paradoxo

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07/12/20, 07:17 pm
A lembrança da longa noite de terror foi algo desagradável, mas Érica não podia permitir se abalar diante daquilo, era a vida da sua mãe de outras pessoas que estava em jogo – precisava protegê-las. Fechou os olhos, respirou fundo e usou a sua telepatia para se guiar. Deixou que sua mente se espalhasse pelo local, buscando outras mentes, principalmente a da sua mãe e da heroína que precisava deter.

~ Vamos lá, mamãe, grita para mim... me mostra onde vocês estão. ~

Encontrando sua mãe, iria o mais rápido possível. Seu plano era usar todos seus poderes para protegê-la do caos que aquele local havia se tornado, enquanto tentava usar sua telepatia para invadir a mente de Aline Ferreira, a Temporal. Inicialmente pretendia ajudá-la a se controlar, mas se fosse preciso iria dar um golpe mental e “desligar” a mente da garota.

~ Você está destruindo tudo aqui, está colocando a vida das pessoas que te ajudaram em risco, você precisa parar com isso... Eu posso te ajudar. ~
Chip
Chip

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08/12/20, 07:39 pm
Resolução: Escolhas Difíceis

Apesar das lembranças, Érica Lima não se deixou abalar e adentrou voando pela janela quebrada do penúltimo andar, se molhando com uma chuva ainda mais forte do lado de dentro. Enquanto passava por um dos corredores, um relâmpago cruzou uma sala em sua direção, a jogando contra a parede. Paradoxo teria sido eletrocutada se não fosse por sua armadura telecinética a protegendo.

Rapidamente se levantou e voltou a voar pelos corredores, procurando por sua mãe. Usou sua telepatia, expandindo sua mente como um grande sonar, buscando quaisquer consciências ativas e vivas naquele prédio. Conseguiu identificar três consciências: a de sua mãe Érica Lima já conhecia perfeitamente pela convivência, porém algo de errado estava acontecendo com as outras duas. Parecia que as duas consciências estavam embaraçadas, duas mentes que estavam se mesclando numa relação simbiótica, quase parasitária.

- Mãe, onde você está? - Paradoxo tentou se comunicar com sua mãe.

- Érica? Filha? - Eleonora se assustou com a voz de sua filha em sua mente, mas respirou aliviada com ao perceber que a garota estava por perto. - Siga minha voz.

Paradoxo agora escutou o chamado de Eleonora, que gritou pelo nome da filha a plenos pulmões. Voou rapidamente por corredores e salas daquele andar, finalmente chegando ao quarto de onde sua mãe havia gritado, dando de cara, porém, com o corpo de Aline Ferreira, desacordado, flutuando no quarto, estando rodeada por nuvens negras, enquanto Eleonora estava encolhida no canto da sala, com uma perna quebrada e a testa sangrando.

De alguma forma, a presença de Érica foi percebida naquele quarto, pois assim que colocou os pés no cômodo uma forte saraivada de granizo começou a cair das nuvens. Algumas pedras de gelo acertaram a heroína, com força, machucando-a, mas tão logo Paradoxo criou um escudo telecinético protegendo a si mesma e a sua mãe.

- Mamãe? Você está bem? Está sangrando! - Érica correu ajoelhando-se ao lado de sua mãe.

- Estou sim, filha. Estou bem, ao menos vou ficar bem. - Eleonora tentou tranquilizar. - Você precisa me ajudar a controlar a Aline.

- Eu preciso é te tirar daqui primeiro.

- Mas nós precis...

- Sem “mas”. Vou te tirar daqui e pronto.

Érica levantou Eleonora com seus poderes, passando pelo caminho mais rápido para fora daquele prédio, deixando-a ao lado de uma ambulância que atendia alguns feridos perto dali. Antes que a garota voltasse para tentar controlar Temporal, sentiu sua mãe pegando sua mão.

- Érica, tenha cuidado, eu senti uma energia pesada vindo da garota, como se não fosse ela ali.

Paradoxo apenas acenou com a cabeça para sua mãe e voou, percorrendo novamente todo o caminho, enfrentando ventania, raios e granizo que voavam em sua direção. Os poderes de temporal estavam agindo como um animal indefeso, tentando afastar seu predador. Quando enfim Érica retornou ao quarto assustou-se, pois a garota estava flutuando em pé em sua cama, com olhos negros assustadores. A heroína voou rapidamente em sua direção, colocando as mãos na cabeça de Aline.

Érica abriu os olhos e estava em outro local, mas estava tudo escuro. Supôs que estava em uma praia, pois sentia a textura de areia molhada debaixo de seus pés, bem como podia escutar o som de ondas calmas indo e voltando dali.

- Alô! Tem alguém aí? - Gritou, mas apenas escutou o eco de sua voz como resposta.

Andou mais um pouco pela areia até ouvir um choro baixo e distante, enquanto um pequeno foco de luz surgiu no horizonte. Tentou voar, mas não conseguiu, e então resolveu correr até encontrar a origem daquela luz. Aline olhou para cima, com os olhos brilhando, faiscando alguns raios, enquanto lágrimas desciam por seu rosto.

- Tempo.. Digo, Aline, está tudo bem com você?

- Não.. aquele rapaz! Ele está me caçando. - Disse, entre soluços.

- Quem?

- O Incrível! - Aline disse entristecida, pouco antes de arregalar os olhos, apontando para atrás de Érica. - CUIDADO!

Ao virar-se, Érica pôde ver uma versão bizarra e distorcida de Incrível. Seus olhos tinham agora um brilho negro e espinhos escuros rasgavam a pele pálida de seu rosto. Seu corpo parecia ainda mais musculoso, a ponto de explodir. Partes da pele estavam rachadas, mostrando sua carne viva e pulsante. Paradoxo sentiu que estava vivenciando um deja-vu, mas no calor do momento apenas tentou usar sua telecinese para repelir aquele Incrível, mas não conseguiu.

- Vamos! Corre! - Érica puxou Aline pela mão e começaram a correr pela areia.

- Ele quer me matar de novo. Ele já me matou várias vezes, e sempre que eu volto ele me mata de novo. - O desespero na voz da garota deixou evidente que ela estava com muito medo.

- Aline! Me escuta, esse não é o Incrível... nós estamos em sua mente. Eu só posso te ajudar aqui dentro, mas você pode mais, você pode deter esse ser.

- Eu não consigo! - Disse chorando.

- Olha pra mim. - Érica parou, repousando sua mão no rosto da garota. - Eu estou aqui com você, nós vamos…

Érica foi interrompida pela chegada repentina de Incrível, que pousou tão forte na areia que as garotas sentiram o impacto. Érica segurou forte a mão de Aline, que, ainda que hesitante, fez um forte e constante raio cair na direção do bizarro Incrível. Ele parecia sentir o choque, pois estava ajoelhado, sem conseguir se movimentar mais. A jovem telepata segurou ainda mais forte a mão da companheira, e então mais cinco relâmpagos cruzaram o céu em direção a Incrível, que não suportou e apenas explodiu em pedaços.

- Aline, eu fiquei sabendo do que aconteceu com você, e te prometo que vou buscar respostas para você. Mas nesse instante, você precisa parar o que está fazendo, essas pessoas no hospital não tem culpa da sua dor. Talvez, nem mesmo o Incrível tenha.

- Mas...  e-eu não estou fazendo nada.

- Como assim? Você está destruindo o hospital.

- Hospital? Eu estou num hospital? Não estou morta?

- Não, você está em coma há pouco mais de um mês. Desde que… tudo aquilo aconteceu. - Érica tentou explicar para a garota, mas ela parecia muito confusa ainda. - Vamos lá, eu quero ajudar você a acordar, não quero precisar fazer outra coisa.

- Mas… moça, estou sendo sincera com você. Eu não estou fazendo nada, só estava presa nessa praia até a escuridão chegar. E com ela, o rapaz também chegou.

- Eu não entendo. Se não é você, quem é?

Paradoxo arregalou os olhos, pois só aí se lembrou do que sua mãe havia lhe dito. Uma risada macabra tomou aquela praia, e tudo aquilo que era escuridão, começou a tomar a forma de um bando de corvos, que começaram a voar juntos no céu, revelando toda a bela paisagem da praia de Guaraci, o local favorito de Aline. As duas garotas sentiram medo daquela cena, e antes que pudessem reagir, os corvos voaram na direção de Érica.

Já no hospital, o mesmo bando de corvos saíram do corpo de Aline como sombras, jogando Érica para trás. Infestaram aquele quarto, rodopiando, antes de desaparecerem pela janela, junto com as nuvens pesadas de Aline Ferreira, que apenas caiu inerte na cama. Érica se aproximou da garota e sorriu, pois percebeu que ela começou a abrir os olhos naquele instante.

__________________________

Alguns minutos depois...

- Alô? Angelical?

- Paradoxo? Onde você esteve? Eu precisei da sua ajuda.

- Me desculpe, não pude ir, precisei resolver outros problemas. Mas me conta, conseguiu resolver? Apareceu alguém para ajudar?

- Não, ninguém apareceu, infelizmente. - Só então Paradoxo percebeu que nenhum dos benfeitores sequer havia visualizado seu áudio.

- E o que aconteceu? - Perguntou preocupada.

- Cara… - Érica escutou Angelical fungando, como se estivesse chorando. - Foram nove mortos, eles atacaram um prédio com várias famílias. Colocaram fogo no prédio. Consegui salvar algumas pessoas, mas não foi suficiente.

Uma lágrima desceu do rosto de Érica.

- E você sabe quem…

- … quem fez isso? - Interrompeu a heroína. - Nós sabemos a resposta né Érica. Mas infelizmente nunca vamos conseguir provar isso na justiça. Enquanto gente como seu pai ainda tiver poder, esse povo de Jardim Solar nunca terá paz e nem justiça.

- Justiça… - Érica repetiu, refletindo na palavra da garota. - Olha Angelical, amanhã eu vou enfrentar meu pai, pode contar com isso. Já enrolei muito pra fazer isso.

- Muito obrigada, Érica, mas não sei se isso será suficiente. Eu já não sei mais o que fazer, e nem que falar.

- Eu sei. Boa noite, Angelical.

__________________________

Teste de Dados:

Pontos de Experiência:
Paradoxo recebe 10xp.

O jogador pode registrar a missão em seu diário de ação.
__________________________

Alta Vista - 27 de novembro de 2020 - 08h30

Após a conturbada noite que Érica havia passado, a garota acordou, em parte respirando aliviada que tudo aquilo havia passado, mas ainda com pesar pelas pessoas em Jardim Solar. Porém, assim como sua madrugada havia começado, seu dia também começaria, com mais um telefonema de sua mãe.

- Érica. - Escutou a mulher com a voz embargada do outro lado da chamada. - Eu nem sei como te contar isso, mas seu pai... ele... se jogou do apartamento… ele cometeu suicídio, Érica… meus socorristas até tenta… - A garota parou de escutar a voz de sua mãe, enquanto olhava estática por sua janela, sem lágrimas, em choque, sem esboçar qualquer  reação.
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