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[Bairro] - Zona Rural

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06/08/20, 04:03 pm

Zona Rural


[Bairro] - Zona Rural Rural

Protagonizando com a Vila Novo Acre o título de expoente da agricultura e pecuária, a Zona Rural é o principal provedor de matéria-prima, alimentos e commodities para exportação internacional de Nova Capital.

Árvores, riachos, pastagens e plantações fazem parte do dia a dia dos habitantes locais. Os primeiros anos da Zona Rural foram marcados pelos conflitos entre lavradores e tropeiros pelos campos de criação de gado. O local também abriga diversos postos de mineração abandonados como a mina de Ambrósio Gonçalves, alvo de discussões recentes sobre o rompimento de barragem e tragédia ambiental.

Atualmente a região é também o principal expoente do agroturismo no Espírito Santo, oferecendo hospedagem domiciliar para aqueles que procuram um contato mais genuíno com a natureza e tradições locais.

Por se tratar de uma área de campo afastada, a Zona Rural também é foco de lendas e mistérios, incluindo avistamento de ovnis o que levou a fundação de uma das seitas mais controversas do Brasil, o culto a Rantha Sheras. A seita ganhou muito destaque na década de 90 após uma reportagem ser exibida denunciando abusos e práticas duvidosas.
Vulto
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12/09/20, 04:28 pm
13 de Setembro – 00h

Nas proximidades de São Bebeto, um furgão e dois carros pretos esperavam parados à beira da estrada, cercado por homens armados, entre eles, dois vestiam um característico chapéu branco e aguardavam à frente do comboio.

Próximo da meia noite, dois outros carros se aproximam do grupo, estacionando vários metros de distância. Deles, salta um grupo de homens também armados, porém uma figura em trajes mais finos se destaca.

– Flávio! Já era hora, achei que ia nos deixar esperando a noite toda – diz um dos homens de chapéu.

O homem em trajes finos caminha até a frente dos veículos, ainda mantendo distância:

– Guilhermo! Desculpe pela demora. Noite corrida lá na 2º Círculo – responde a figura baixa e barriguda, que parecia tentar esconder o nervosismo.

– Muito movimento por lá, ein? Maravilha! Como andam as garotas? Faz tempo que não faço uma visitinha-–

– Vamos contar o papo – interrompe o outro homem de chapéu branco – Trouxe a grana, Flávio?

– Ora, Luide. E você trouxe o carregamento? – Flávio responde soltando um sorriso nervoso.

– Ousado, Flávio, muito ousado. Achei que o que lhe sobrava de barriga, faltava de coragem. Me enganei pelo visto – Se virando para seus homens, Luide acena, os direcionando a abrir as portas traseiras do furgão – Seus 900 quilos de coca, como combinado. E então, Flávinho? Cumpriu o seu lado?

Se segurando para não explodir de raiva aos insultos de Luide, Flávio ajeita as vestes caras, mantendo a compostura – Hm. Claro, Luide. Trouxe exatamente o que merece pelo carregamento – O homenzinho acena para o guarda-costas ao seu lado, que se dirige até um dos carros.

– Rapazes, por favor! – diz Guilhermo – Vamos fechar este acordo como cavalheiros, certo? Certo, Luide? Luide?

Porém Luide não lhe responde. Tinha os olhos fixos em um dos guarda-costas que acompanhava Flávio.

– Espera aí... Lucas!? Seus filhos da put--É uma emboscada!

Com o alerta de Luide, o grupo se dispersa para trás do furgão, no mesmo momento em que o homem de Flávio, encarregado de buscar o pagamento, retira do carro, porém, uma bazuca, e a aponta para a carga de drogas – Uma enorme explosão clareia o céu escuro da zona rural, seguido pelo pipocar de inúmeros disparos.

– Flávio, desgraçado! – de trás de um dos carros, Luide grita – Você me paga, seu gordo filho da puta!

Do outro lado, Flávio responde em meio aos disparados, tremendo desesperado – São apenas negócios, Luide! Negócios do Crânio!

Objetivos:

– Interromper o ataque dos homens do Chapéu Branco – ND 10

– Interromper o ataque dos homens de Flávio – ND 12
Quimera Verde
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13/09/20, 01:20 pm
Keiko conviveu pouco com seus pais, Katsuo e Harumi, e pouco do que aprendeu com eles guardar com carinho em seu coração, porém, é em seu irmão mais velho, Akira, que ela se apega a uma figura paterna. Foi ele quem a ensinou tudo o que sabe sobre a arte da culinária japonesa e também era o responsável por manter viva as tradições e memórias de sua família e cultura.


12 de Setembro - 12:00H
- Oi Keiko. Faz alguns meses que não nos falamos, espero que esteja bem. Entendo seus motivos, saiba que sinto saudades! Hoje é um dia especial para nós, não é? Estou indo até aquela fazenda na Zona Rural, quero fazer um bonsai Soju de cerejeira pra levar no túmulo da mamãe, era a que ela mais amava fazer. Se você quiser me acompanhar, estarei lá até o final da tarde. Beijos pequena! Akira deixa uma mensagem no celular de Keiko.

Fazenda Rio Doce - 12 de Setembro - 17:30H
Sobrevoando a modesta fazenda, que ficava próximo a São Bebeto, trajada de Polaridade, ela encontra seu irmão procurando calmamente uma pequena árvore para ser transformada. - Oi maninho! Cheguei muito tarde? Diz Keiko com um leve sorriso.
- Claro que não. Tudo ao seu tempo. Que bom que veio. Responde Akira. Em seguida os dois se abraçam ternamente matando a saudade e deixando algumas discussões para trás.

Os irmãos continuam a procurar a peça escolhida, colocando o papo em dia até quase o ultimo raio de sol iluminar o local, quando de repente, eles olham juntos para a mesma árvore e dizem em sincronia:
- Encontrei!
- Encontrei!

Eles retornam até a casa principal da fazenda, que também é uma pousada, fazem a compra do ramo e prestes a saírem são abordados pela dona do local, uma senhora de idade bem avançada que reconhece os irmãos. Conversas e lembranças sobre seus pais e a amizade com os donos da fazenda se estendem e eles acabam ficando para o café. O bom papo atrai alguns hóspedes da pousada e quando Keiko e Akira percebem a janta já estava sendo servida.
- Agora entendo porquê mamãe adorava esse lugar! Nossa, eu nem vi o tempo passar. Por alguns minutos senti que não estava mais em Nova Capital. Comenta Keiko.
- Nem eu. Parece que todos os problemas ficaram pra trás! Responde Akira, levantando-se e se despedindo. - Obrigado por tudo! Já são quase meia-noite. Até uma próxima! Tchau, Keiko!
- Espere, eu te acompanho até o carro, mano! Tava tudo delicioso pessoal. Keiko pega os últimos amanteigados do pote e se despede também.

Fazenda Rio Doce - 13 de Setembro - 00:00H
Durante o abraço de despedida entre os irmãos, um barulho estrondoso e uma clarão que ilumina o céu da Zona Rural os assusta.
- Credo! O que terá sido isso? Polaridade questiona olhando o clarão no céu.
- Algo explodiu, com certeza! Espero que ninguém tenha se ferido. Diz Akira
Em seguida disparos de armas de fogo podem ser ouvidas à distância e Polaridade se prepara para agir. - Você não precisa ir! Vá para casa! você não precisa se arriscar por ninguém! Está é uma vida que não tem voltas! - Akira segura nos braços de Keiko ao perceber que ela alçaria voo em direção aos tiros.
- Não posso não fazer nada! Sinto muito, mas devo ir... Polaridade voa em direção aos tiros e, do alto, consegue ver dois grupos em guerra.

Próxima a ação, ela pousa em segurança no alto de uma árvore e observa a situação. Escondidos atrás de carros e furgões alguns dos homens se insultam em meio aos disparos. Ela reconhece o baixinho gordinho engomado. - É o dono do 2° Circulo! Safado! Quis fazer o "teste do sofá" comigo só porque eu queria fornecer uns sushis pra boate dele! Pensa Polaridade revoltada.

- Ta foda! Muito tiro. Não sei se conseguirei segurar todas as balas ao mesmo tempo, ou expulsar todas as armas das mãos dos bandidos. Polaridade pensa na sua ação com cuidado até ver um dos homens de Flávio preparar outro disparo de bazuca. - Woww!! Essa ai pode fazer um estrago. Não posso errar!

Voando, para manter-se longe dos disparos e esperando não ser vista do alto, Polaridade focará seu poder na bazuca, usando seu magnetismo para arrancar a arma das mãos do capanga e retorce-la para inutilizar. Caso seja preciso se defender, ela irá utilizar os metais dos capôs dos carros para criar um escudo em torno de si.

– Interromper o ataque dos homens de Flávio – ND 12


Última edição por Polaridade em 14/09/20, 12:51 am, editado 1 vez(es)
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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14/09/20, 06:12 pm
- Sabia que teria alguma coisa hoje. Ele nunca chama a gente se não é para pedir algo. O cara aluga um sítio para fazer a festa para a menina e esquece de comprar a cerveja. Cunhado só serve para dar prejuízo mesmo... – Emanuel se mostrava bastante irritado enquanto falava sozinho dentro do carro, indo comprar a bebida que seu cunhado supostamente esquecera. – Uma hora ainda arrebento aquele sorriso amarelo dele.

Não era a primeira vez que o irmão de sua esposa agia de tal forma. Vez ou outra, aparecia no bar aonde Emanuel e seus amigos faziam happy hour e pegava cervejas em sua conta, dizendo que iria pagar na semana seguinte, ou que já estava para receber um dinheiro que por fim, nunca chegava. Dessa vez ele alugara um sítio para fazer a festa de aniversário para a sobrinha do herói e fingira ter se esquecido de comprar as bebidas com a maior cara de pau, fazendo com que o tio e padrinho da menina fosse comprar de última hora, gastando do próprio bolso.

Enfim, seguia ele pela rodovia quando próximo dali ouviu um estrondo assombroso. Chamas surgiram ao longe na estrada, seguido do som atordoante de tiros sendo trocados. Deixando o carro no acostamento para evitar que seja danificado, Quebra-Ossos se aproximou em sua forma metálica para minimizar os efeitos dos tiros, caso algum o acerte e tentar compreender do que se tratava aquela bagunça. Não demorou para se tornar claro que aquilo era um confronto de gangues. E aparentemente, das grandes.

Ação:

Ao ver uma moça no céu tentando desarmar os homens de Flávio, Quebra-Ossos parte para cima do lado mais favorecido: Os homens do Chapéu Branco. Com seu corpo metálico, pretende proteger-se das balas sem muito esforço, utilizando suas habilidades de lutador de boxe para acabar com os sujeitos com suas pesadas mão metálicas super-fortes.

Objetivo:

– Interromper o ataque dos homens do Chapéu Branco – ND 10
Vulto
Vulto

[Bairro] - Zona Rural Empty Resolução

14/09/20, 11:55 pm
Rajadas voavam de um lado para o outro na estrada de terra batida – Se posicionando atrás dos carros estacionados, os mafiosos do Chapéu Branco e os guarda-costas de Flávio se acertavam um a um.

– Nos chefes, seus idiota! Mirem nos dois! – Ordena Flávio, temendo que Luide e Guilhermo saíssem vivos aquela noite.

– Guilhermo!

Com uma saraivada no peito, Guilhermo tomba para o lado, gorfando sangue.

– Droga! Flávio, seu desgraçado!

Apertando com força o gatilho da submetralhadora, Luide consegue derrubar dois adversários em seu frenesi de luto.

– Vá pro inferno, Luide! – gritava, se virando para seus homens – Acabem com ele, rápido!

Mais dois mafiosos caem, mas Luide conseguia se manter intacto, acertando outro guarda-costas – Temendo pela sua vida, Flávio joga a toalha:

– Esquece essa merda, Diego! – Grita para o homem com a bazuca – Vamos sair daqui, rápido! – Mas antes que o Diego pudesse obedecê-lo, uma força invisível a toma de suas mãos – Usando de seus poderes magnéticos, Polaridade destrói a arma capturada, arrancando em seguida os capôs dos carros mais próximos.

Notando a aparição da heroína, um segundo guarda-costas vira sua atenção para ela, lançando rajadas de tiros, das quais Polaridade consegue se defender com seus escudos improvisados. Porém, ao perceber que a garota era um alvo difícil em meio a escuridão, e que parecia não apresentar mais perigo que os mafiosos armados, ele volta sua atenção aos homens do Chapéu Branco.

Mais homens começam a cair de ambos os lados, quando um segundo herói adentra a cena, mas dessa vez do lado dos membros da Mafhia – Com sua couraça metálica, Quebra-Ossos irrompem o grupo, sentindo as balas resvalarem sobre sua pele – Com um soco poderoso, ele arremessa um homem sobre outro, se virando para um terceiro, desarmando-o com um safanão de antebraço, e o finalizando com um cruzado de direita.

– Droga! Não! Não! – Aos berros, Luide metralha Quebra-Ossos pelas costas – Pro inferno! Todos vocês!

Se virando rapidamente, o herói boxeador salta para cima de Luide, que tenta acerta-lo em vão. Um soco no estômago o faz baixar a guarda e Quebra-Ossos aproveita para desarma-lo, seguindo de uma palmada poderosa no peito, que arremessa o mafioso indefeso contra um dos carros estacionados, que cai desacordado.

Sem uma interferência direta, os guarda-costas de Flávio ganhavam vantagem sobre o embate, reduzindo drasticamente o número de mafiosos restantes, mas o homenzinho parecia não ligar. Saltando para dentro de seu carro, começa a ordenar que seus homens retrocedessem. Aos poucos, os que sobreviveram correm para os carros também.

– Rápido, Diego, rápido! Antes de sejamos os próximos!

Cantando pneu no barro batido, Flávio e seus homens fogem depressa do local, deixando a cena do massacre para trás.

Com um último golpe, Quebra-Ossos finaliza o mafioso que restava de pé, trazendo o local a um absoluto silêncio, cortado apenas pelo crepitar do furgão em chamas e o som dos capôs zunindo no ar em torno de Polaridade, que permanecia protegida.

–  Ei, criança! – Retomando o fôlego, se vira para a heroína – Pelo menos pode me ajudar chamando a polícia?
__________________________

Testes de dados:

Polaridade:
Por descrever uma ação que não influenciou na resolução do objetivo descrito, recebeu Falha Automática.

Quebra-Ossos:
Corpo Elemental (1) + Super Resistência (1) + Super Força (2) + Boxe (1) + Dado (4) = 9
Resultado: Sucesso!
Quebra-Ossos ganha 7 xp.

Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.

__________________________

Observações Importantes:

Por conta das falhas, os NDs foram reduzidos.

Como combinado com o resto da moderação, a partir de agora Falhas Automáticas não resultaram em ganho de 1xp como anteriormente. Falhas normais e críticas ainda receberam.  

Eu e todos os moderadores entendemos a vontade de vcs em linkarem seus personagens ao universo e NPCs, porém essa missão trouxe erros que devem ser ressaltados:

-- Polaridade citou uma relação com o NPC Flávio que poderia descaracterizar o personagem que eu tinha em mente.

Portanto peço que se atentem ao que estiver descrito na missão e quando quiserem citar algo que não foi descrito anteriormente de forma oficial ou tiverem duvidas sobre o cenário descrito numa missão, perguntem antes aos moderadores no grupo.
Chip
Chip

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11/10/20, 05:27 am
O Dia do Acerto de Contas.
Zona Rural - 11 de outubro de 2020 - 20h30

~ toc. toc, toc. toc. ~

As batidas ritmadas anunciavam a chegada de um aliado. Arthur Haroyan, mais conhecido no submundo do crime como Fornecedor, abriu a porta do velho casebre abandonado rapidamente, puxando pelos braços uma bizarra criatura humanoide, a quem considerava como único amigo nos últimos dois meses, desde o fatídico dia em que fora baleado no Porto de Santos.

Camaleão:

- Onde você tava esse tempo todo, Camaleão?? Já faz 1 semana que não tinha notícias suas cara, já tava ficando preocupado. - Disse assustado, com sotaque carregado.

- Relaaaza Tuca, tava fazendo aqueles corres que cê me pediu, pô… Só agarrou um pouquinho hehe… E como tá o ferimento??

- Bem melhor. Mas e então, alguma novidade?? - Começou a vasculhar as sacolas que o amigo havia trazido. - Ficou sabendo algo da Irmandade? - Retirou um sonho de uma sacola, e no mesmo instante Camaleão esticou sua pegajosa língua, tomando o doce da mão de Arthur.

- Foi mal… esse é meu... - Disse de boca cheia. - Mas então, eu tenho uma boa e uma má notícia, qual quer ouvir primeiro?

- A boa… preciso de alguma boa notícia primeiro...

- Ó, pelo que eu ouvi nas ruas, o velho Haroyan tá disposto a te perdoar pelo vacilo no Porto, mas você teria que “provar que é digno de perdão” ou algo do tipo...

- Tá, e a má notícia?

- Bom... - Coçou a cabeça, sem jeito. - Seu irmão tá muito puto com o prejuízo que vocês tomaram… e ouvi dizer que contratou uns caras pra conversar com você… os irmãos bara… bala...

- OS GÊMEOS BALABANIAN??

No momento que o Fornecedor disse, ouviu portas de carros baterem. Correu para a janela e viu duas figuras saindo de dentro dos carros, eram Aynjer e Arzan, os albinos gêmeos Balabanian, que diferenciavam-se apenas por alguns detalhes, como o moicano branco de Arzan e a cicatriz em X na bochecha de Aynjer.

- Você foi seguido?? - Arthur sussurrou.

- Não cara, eu juro!

Enquanto isso, os irmãos espreitavam do lado de fora da casa, observando se viam algum movimento.

- Vai pela direita, eu vou pela esquerda. - Arzan sugeriu ao irmão.

- Mi yeghir aydk’an hamr. Precisamos ficar juntos, lembra?? - Aynjer retrucou, mostrando um colar com metade de um medalhão pendurado.

- Fica aí Tuca, deixa que eu dou conta! - Falou para o amigo, enquanto pulava pela janela. Arthur gritou para que Camaleão não fosse enfrentá-los, mas em vão, seu amigo já estava gritando pelos irmãos. - Ae! Vocês que são os gêmeos Balalaika? - O rapaz se colocou entre o casebre e os irmãos.

- O que essa lagartixa pensa que está fazendo, Arzan? Insultando os gêmeos Balabanian? Hahaha!

Arzan riu de volta, esticando o punho fechado para o irmão, que foi correspondido por um soquinho de Aynjer. No momento em que os dois se tocaram, uma onda de energia muito forte foi emitida, fazendo Camaleão dar dois passos para trás. Quando o jovem focou novamente nos gêmeos, se assustou, eles estavam se transformando. Arzan se transformou em gelo bruto, com estacas de gelo saindo de sua pele, enquanto seu irmão se transformava numa espécie de minotauro albino, crescendo em tamanho e força. O primeiro irmão, impulsivo, começou a agir primeiro para atacar, controlando um fluxo água de um poço artesiano perto dali.

- Puta que pariu, puta que pariu... - Arthur assistia a cena, se sentindo impotente. Queria ajudar de alguma maneira, mas não sabia como, até que se lembrou de uma informação que sabia sobre os irmãos. Correu até a porta para gritar.- NÃO DEIXA ELES SE F... - Sua fala foi interrompida por um chicote d’água que o jogou para trás.

__________________________

Objetivos:
- Impedir que os Gêmeos Balabanian capturem o Fornecedor. ND: Altíssimo

Observações:

1. Camaleão auxiliará os personagens, então podem dar algum comando ou sugestão para ele, contudo, ninguém sabe do que ele é capaz.

2. Ações com mais de 500 palavras serão desconsideradas.

3. Todos do bairro podem postar

4. Dúvidas no grupo de jogadores do WhatsApp.
Quimera Verde
Quimera Verde

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12/10/20, 12:42 pm
NPC 12 - São quase 20:00 horas, Keiko. Acho furada ir até a Zona Rural agora gata! Marcamos aquele after com os boys na casa da Carol, esqueceu? - Yumi adverte a amiga.
Polaridade - Tô ligada mana, mas eu preciso ir lá. Prometi pra tiazinha da pousada que retornaria lá hoje! É rapidão, prometo! Bora lá?
NPC 12 - Vai você de boas, eu fico aqui no restaurante. Ainda tenho que buscar minha calça que mandei ajustar!
Polaridade - Beijos então! Fui...

Keiko deixa o restaurante preparado para Yumi assumir e alça voo rumo a fazenda. A medida que se afastava das luzes dos bairros da cidade e se aproximava da Zona Rural, a escuridão aumentava Polaridade - Que foda! Não creio que eu tô perdida! - Polaridade começa a ganhar altura para se localizar melhor. - São Bebeto é ali! Então... Ali... Aaah! Achei! - Ela visualiza a casa da fazenda e vai descendo em direção ao local, mas, no trajeto, passando sobre um casebre, dá de cara com uma confusão e a aparência de um dos sujeitos é extremamente peculiar, o que lhe chama a atenção. No ar, no céu escuro, ela observa tudo e vê dois homens se transformarem após se tocarem. A energia emitida pelo toque deles foi sentida pela jovem, quase como uma turbulência. Em seguida eles atacam o humanoide.
Polaridade - Rapazes, se acalmem! - Demonstrando tranquilidade, Polaridade irá pousar entre eles e espera que sua aparência inofensiva tenha efeito, não os assustem e não seja atacada de imediato, para seguir com sua estratégia, focada no carro para tentar empurrar o veículo na direção do homem de gelo, ganhando altura em seguida e se aproximando de Camaleão.
Polaridade - Mano dá uma ajuda também! Consegue atacar o cara de gelo? Distraia ele, mas fique afastado! Vou tentar enrolar ele nos fios de luz de cobre e levá-lo pra água! - Além do seu magnetismo para controlar objetos e se defender ou mesmo contra-atacar, Polaridade também usará sua agilidade e voo para tentar se livrar de prováveis ataques.


Última edição por Polaridade em 13/10/20, 10:27 am, editado 1 vez(es)
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Zona Rural Empty Re: [Bairro] - Zona Rural

12/10/20, 09:27 pm
- Cara, isso ta virando palhaçada já!

Havia cerca de quinze dias que Dínamo havia se instalado em seu novo QG/Galinheiro. Quando chegou, não fazia ideia do que a Renovar pretendia levando-o para o meio do nada. Isso fazia parte do quebra-cabeças que tentava montar a cada nova missão que realizava em nome do “governo”.

O padrão era sempre o mesmo. Um carro preto chegava, engravatados colocavam a coleira inibidora de poderes e partiam, não importava pra onde. Receberia as orientações no local da próxima missão. E, foi assim dessa vez. Com a diferença de que voltou bem mais rápido do que da última.

Uma voz conhecida surgiu do comunicador: - Bom, pelo visto foi um alarme falso. Fique a postos para novos serviços. Disse Calheiros. Direto. Sem brincadeiras ou sarcasmos. O chefe da prisão ainda estava puto com a última falha de seu “herói”. Provavelmente havia tomado uma boa chamada de seus superiores pelo “erro”.

O veículo saiu em disparada. Deixaram-no em frente a uma casinha de sapê com um galinheiro. A merda é que essa não era a sua. - Cuzões, ainda vou matá-los por me tratarem como lixo. Dínamo olhou ao redor, aquela não era sua "casa". Buscou as frequências de rádio próximas pra saber onde estava: Vila Novo Acre. - Caralho, ainda vou ter que voltar andando.

Não demorou muito para uma onda de choque chamar sua atenção. Foi em direção a ela e se deparou com um lagarto humanoide, uma menina de cabelos coloridos e dois albinos estranhos. “Parece que o circo de horrores chegou mais cedo esse ano.”

De perto, percebeu a heroína retirando os fios de cobre dos postes para usá-los contra dois super-vilões. - Ah isso eu também sei fazer! Disse Dínamo também arrancando os fios dos postes de luz.

Aproximou-se de Polaridade: - Já ouvi falar desses caras. São perigosos. E, o lagartão aí? Vai ajudar a gente?

Após as falas imperativas de Polaridade a Camaleão, Dínamo assentiu: - Vamos acabar com esses cuzões!

Dínamo

Com os postes danificados, Dínamo pretende contar com a escuridão comum de zonas rurais a favor do grupo, seja para dar vantagem aos ataques de Camaleão, seja para tentar enganar o vilão que usa água para que o ataque. Tentará desviar com seu teleporte para que o chicote d'água acerte o outro (o minotauro), tornando mais fácil derrubá-los se estiverem molhados.

E assim usará seu eletromagnetismo para ajudar Polaridade a “amarrar” os vilões e através dos fios dispersar uma boa descarga elétrica que tenha força o suficiente para derrubá-los.
Barata
Barata

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14/10/20, 10:03 pm
- UM DIA VOCÊ É A TRAFICANTE, OUTRO DIA VC É A X9! - Princesa pilota um patinete cromado que apenas simulava sua movimentação, na verdade ela apenas pegava impulso e ia se teleportando pra onde queria. Acoplado no 'veículo' com um suporte comprado no camelô, estava seu celular que mostrava algumas coordenadas num app de GPS fajuto. - Maik, seu filha da puta.. Eu vou descobrir o que você tá aprontando.

Ana não via o ex desde o episódio do roubo da van no Retiro Arsham, mas ainda sim, seguia na bota de alguns traficantes para encontrar o miserável, talvez um pouco hipócrita de sua parte, só não ferrava com seus dealers de maconha da boa, o resto, tchau.

- Zona Rural mano... Tem que ser muito corno... - ela desce do patinete seguindo a coordenada que mostrava uma atividade suspeita no local - Na boa, preciso pedir uma atualização pro Chip... Essa merda não presta.

Ana se aproxima de um casebre suspeito, uma criatura esguia apanha uma guloseima da mão de uma figura familiar.. - CARALHO, é o Fornecedor! - Haroyan era conhecido pelas gangues da Ave Norte e alguns do Cabrião, aquilo não cheirava nada bem. Ela percebe um carro se aproximar e as portas baterem, e se recolhe ainda mais no meio dos arbustos que se escondia. Duas sombras surgem, Princesa consegue ver apenas o rosto de um deles, sem se tocar que eram gêmeos.

Atenta a toda conversa, ela tapa sua boca para não sair sequer um resquício de sua respiração e não ser descoberta. - Estou sentindo uma tretaa - pensou com humor, pronta para saltar do esconderijo e interferir. Os gêmeos se transformam e não demora para que Arthur seja jogado pra longe. - GOSTEI.

Princesa se revela teleportando levemente afastada do combate, visualizando Camaleão, os gêmeos e outros dois heróis que se aproximam.

- Se eles prezam tanto a proximidade dos dois, juntos é que eles não vão ficar.

Seu plano é atacar com fogo para distrair os gêmeos e assim que conseguir uma aproximação com seu teleporte irá grudar no gêmeo minotauro e o levar para longe da situação. Se necessário, irá conjurar sua katana pirocinética e entrará em combate com o grandalhão sem dó.
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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14/10/20, 11:57 pm
Já se fazia noite quando Emanuel entrou em seu Cadillac e seguiu a pista para retornar para casa. Passara o final de semana em um rancho lá no morro mais alto da Zona Rural. Era de seu amigo e sempre passava uns dias fora quando queria relaxar. Por lá passava uma nascente, que se alongava por alguns quilômetros em forma de rio. Embora o rancho ser localizado na Zona Rural, era de fácil acesso. Tinha toda a infraestrutura para receber veículos de passeio, com pista de asfalto até o estacionamento.

Diferente da maioria das vezes, Emanuel foi sozinho passar o final de semana afastado do mundo em que vivia. Precisava pensar em suas ações, o fato de não se arriscar mais pelas pessoas talvez seja o que custou a vida das crianças do desabamento em Caiçaras. Como pai, essa ferida demorava muito para se fechar.

Ao adentrar à rodovia, conseguiu ver ao longe uma paisagem linda de um céu que não se via na cidade. Do tipo de coisas que não se tem preço para vivenciar. Imagens inesquecíveis de momentos simples que deixamos passar batido. No mesmo céu que o encantava, notou uma figura que foi reconhecida. A menina que voava naquele dia durante a troca de tiros entre gangsters, sobrevoava novamente a região. Decidiu segui-la para ver se não se metia em confusão novamente, com medo de que possa acontecer algo com ela. Seguiu-a até que ela sumiu de sua vista. Não é fácil enxergar em certas áreas a noite. Na dúvida, seguiu sua intuição e procurou reencontrá-la até que viu um clarão rápido adiante, como se fosse um relâmpago próximo. Por instinto, Quebra-Ossos resolveu verificar, escondendo seu querido Cadillac em um canavial próximo e seguindo a pé, se esgueirou pelo mato e plantações até chegar no local.

Lá, conseguiu reconhecer a garota (Polaridade), que aparentemente se preparava para enfrentar duas criaturas. Uma espécie de Minotauro e uma aberração de gelo em forma de homem, coberta por espinhos perigosos. Decidido a ajudar, Quebra-Ossos se prepara para uma investida contra o homem de gelo (Arzan), tentando um golpe de surpresa por trás. Vai tentar quebrar com sua super-força os espinhos de gelo para conseguir alguma vantagem, se defendendo com sua pele metálica e se esquivando dos golpes do inimigo conforme as movimentações treinadas no boxe.
Chip
Chip

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17/10/20, 01:14 am
Resolução: O Dia do Acerto de Contas.

Polaridade - Rapazes, se acalmem! - Polaridade surge de repente, pousando entre os gêmeos transformados e o jovem Camaleão.

NPC 03 - Quem é essa puta, irmão? - Perguntou um confuso Arzan.

NPC 11 - Vai saber… só sei que não tá com a gente. - Aynjer respondeu.

NPC 05 - Ei, comigo ela também não tá não, hein. - Camaleão se intrometeu na conversa.

Um silêncio perdurou por 5 segundos. Os quatro estavam num impasse, não sabendo o que estava para acontecer. Ao fundo, atrás dos irmãos, o Opala de Aynjer começou a se mover sozinho, indo na direção de seu irmão, e o som do pneu raspando na terra chamou a atenção dos irmãos. Polaridade não imaginava que o veículo estaria tão pesado, mas ainda assim o puxou com toda sua força na direção do homem de gelo.

NPC 11 - KATIUSKA! NÃÃÃO!! - O dono correu preocupado com seu veículo, pouco se importando com o irmão debaixo do veículo. Olhou na direção de Polaridade e não a viu mais onde estava. Então olhou para cima, e a viu dando um sorriso debochado para si.

Polaridade - Mano dá uma ajuda também! Consegue atacar o cara de gelo? Distraia ele, mas fique afastado! Vou tentar enrolar ele nos fios de luz de cobre e levá-lo pra água! - A heroína fala do alto para Camaleão, sendo ouvida pelos irmãos.

NPC 03 - Aí você me conquista, gata!  - O homem de gelo grita de volta. - Dá a uma mão ae, Aynjer.

O irmão minotauro estende o punho fechado, e os dois dão mais um poderoso soquinho, emanando energia. O homem de gelo parece derreter, enquanto o outro para por mais uma transformação, transformando seus braços em grandes asas esbranquiçadas, enquanto o focinho de touro se transforma em um bico de águia.

Ayjner alça voo, perseguindo Polaridade no céu, enquanto Arzan se levanta novamente, agora em forma de água, atacando Camaleão. No mesmo instante, Polaridade arrancou os fios de cobre de um poste próximo dali, que, dançando no ar, iriam servir para ajudá-la.

NPC 05 - Ô porra.. Como cê quer que eu distraia esse cara?? - Camaleão pensou alto, se camuflando de medo no escuro, enquanto Arzan o procurava.

Dínamo - Eu te ajudo, lagartão. - Dínamo disse após surgir em um teleporte. - Vamos acabar com esses cuzões!

Arzan escuta a voz de Dínamo e ataca com seu chicote d’água instintivamente, porém Dínamo é mais rápido e teleporta para metros em outra direção. No mesmo instante Camaleão tenta um ataque esticando com sua língua, que atravessa a cabeça de água de Arzan, bebendo um pouco da água na volta.

NPC 05 - É isso? Vou ter que beber o cara, chokito? - Camaleão perguntou, pouco antes de quase ser atingido por um chicote d'água. Por sorte seu olho direito se virou para trás, o alertando para desviar.

Enquanto isso, nos céus, Polaridade estava sendo atacada pela águia humanóide a qual Aynjer havia se transformado. As garras do homem ave chegaram a arranhar a perna da heroína, rasgando seu uniforme. Porém, contra-atacou com o fio de cobre, fazendo-o enrolar entre asas e pernas no homem, atrapalhando seu vôo. Para a surpresa de Polaridade, o metamorfo foi engolido por uma bola de fogo azulada, e tão repentinamente quanto surgiu, a mesma bola de fogo desapareceu, levando consigo o homem-ave, e o seu fio de cobre.

Polaridade - Peraí, aquela era a… Princesa? - A heroína jurava ter visto uma moça de cabelos azulados e aparência demoníaca em meio às chamas.

Princesa que até então estava apenas esperando pelo momento certo de agir, havia deduzido corretamente. De fato os gêmeos prezavam pela proximidade entre eles, tanto que Aynjer percebendo que fora teleportado para longe dali, estava desesperado em voltar. Sem Polaridade para controlar os fios de cobre, se soltou facilmente deles e alçou vôo para perto do irmão novamente, sendo perseguido por Princesa, que do chão tentava acompanhar a velocidade do vôo com seus teleportes, enquanto atacava com bolas de chamas azuladas.

Contudo, Ayjner foi mais rápido, e pouco mais de um minuto que havia sido teleportado por Princesa ele havia voltado para os arredores do casebre, onde a luta entre Dínamo e Camaleão contra Arzan continuava. O armênio já havia molhado toda a terra ao redor, mas não tinha conseguido atacar seus adversários, que estavam mais rápidos em se desviar. Viu a aproximação de seu irmão em forma de ave e esticou seu braço em forma de água, para tocar novamente e realizar mais uma transformação.

Ayjner recolheu suas asas, e as penas deram lugar a uma típica carapaça de um tatu, enquanto seu rosto se transformava. O outro, que havia entendido os planos de Dínamo, se transformou no estado gasoso da água, fazendo evaporar rapidamente a si mesmo e toda a água ao redor, para a fúria do herói.

Dínamo - FILHO DA PUTAAA!!! - Dínamo atacou com uma descarga elétrica contra a nuvem de Arzan.

NPC 03 - Hahaha… Vocês são fracos! Ninguém é páreo para os gêmeos Balabanian! - Disse “acumulando” o raio entre as partículas de água, como trovões dentro de uma nuvem. Em seguida, contra-atacou com um raio mais fraco, direcionando contra Camaleão, que não teve tanta sorte para escapar dessa vez, e foi atingido em cheio.

Enquanto isso, o outro gêmeo foi correndo na direção de Princesa que estava chegando novamente na ação, e em dado momento se encurvou, rolando em velocidade contra a heroína. Contudo, sequer chegou a se aproximar dela, Quebra-Ossos, atrasado para a ação porque estava estacionando o carro, chegou em momento oportuno, parando o homem-tatu com um forte soco que o fez ficar um pouco zonzo.

NPC 03 - Porra, agora mais essa. - Arzan estava começando a se irritar com a quantidade de heróis que apareceram. - Esse puto do Viktor tinha dito que seria moleza pra pegar o irmão dele.

A nuvem de Arzan começa a se dissipar no ar, e se refaz novamente ao lado de seu irmão. Princesa ataca novamente, mas suas chamas são bloqueadas por uma lufada de vapor d’água, Quebra-Ossos, por sua vez, tenta atacar o homem-tatu, mas agora ele estava preparado e defendeu os socos com sua armadura natural, parando com os braços.

Polaridade - A gente precisa de um plano melhor, cara. - Polaridade pousa ao lado de Dínamo, observando a luta que ainda ocorria.

Dínamo - Eu até queria fritar esses cuzões, mas esse bosta acabou com meu plano. - Dínamo ainda estava irritado.

Polaridade - Hmmm, tá.. o que você precisa??

Dínamo - Cara, um bom condutor já me ajuda. - Dínamo recebeu um sorriso de Polaridade como resposta. - O que você tá pensando??

Polaridade - Enrola eles por mais cinco minutos… e tenta deixar os dois separados, eu não tinha percebido isso até a Princesa aparecer. - Polaridade alçou vôo mais uma vez, torcendo para seu plano dar certo.

Mais uma vez os heróis sentiram a energia que pulsou do soquinho entre os gêmeos, que foi suficiente para fazer Camaleão despertar. Arzan havia se transformado em gelo cheio de estacas novamente, enquanto seu irmão se transformara num urso humanóide. Dínamo teleportou-se para o lado de Princesa.

Dínamo - Ô diaba, mantém os dois afastados. E vamo trocar de lugar. - Surgiu já dando comandos do plano. - E você fica comigo. - Apontou para Quebra-Ossos.

Princesa - Xa comigo, pivete. Vo derretê o picolézão.

Princesa teleportou-se novamente, dessa vez entre os irmãos, atirando fogo contra os dois, para fazê-los se afastarem. Dínamo por sua vez, atacava pequenos raios, apenas para chamar a atenção de Aynjer, enquanto Quebra-Ossos aplicava golpes de boxe no animalesco, inclusive com um gancho de direita que foi sentido pelo homem. Até mesmo Camaleão voltara para ajudar, puxando com a língua e com sua cauda as pernas de Arzan para desequilibra-lo. Os irmãos claramente estavam começando a ficar em desvantagem, e estavam desesperados para ficarem próximos um ao outro, mas eram impedidos pelos heróis.

Polaridade então ressurge com o que havia ido buscar: vários fios e cabos de alta tensão. Ela estava tendo dificuldade de controlar todos eles ao mesmo tempo, então Dínamo teleporta-se novamente deixando a ação para ajudar Polaridade com seu eletromagnetismo. Rapidamente os cabos se enroscam em braços, pernas e pescoço dos gêmeos, graças ao trabalho em equipe.

Dínamo - Saiam do chão AGORA!!! - Dínamo gritou para todos.

Princesa teleportou-se, abraçando Quebra-Ossos, para cima do casebre em que Arthur se encontrava, enquanto Camaleão corria para uma árvore perto dali e Polaridade alçava vôo. No mesmo instante Dínamo teleportou-se para entre os gêmeos, agarrando todos os cabos ao mesmo tempo e descarregou todo o seu poder. Uma forte corrente elétrica correu os cabos e fios, atingindo os dois irmãos ao mesmo tempo. Era tanta energia, que pequenos raios começaram a faiscar dos corpos de Aynjer, Arzan e Dínamo em direção à terra, e por um breve momento, os heróis puderam perceber o que seria o rosto real de Dínamo, se ele não estivesse com os poderes constantemente ligados.

Quando enfim esgotou suas energias, o eletrocinético cessou o ataque, caindo de joelhos de tanto cansaço. Os dois irmãos caíram logo em seguida, estirados no chão, voltando à forma normal.

- O quê? O que aconteceu?? - Arthur apareceu na janela, havia acabado de recobrar a consciência, e não viu nada do que acontecera.

__________________________
Alta Vista - Catedral da Igreja Apostólica Armênia no Brasil - 14 de outubro de 2020 - 23h00

Há bons meses Arthur Haroyan não pisava naquele templo. Olhou para a Catedral com um sorriso no rosto, e se lembrando de sua infância correndo naquela calçada. Se aproximou da porta do templo, em que dois homens armados estavam guardando.

- Primos! - Comprimentou os homens. Um retribuiu com um grande sorriso, enquanto o outro reprovava sua presença.

Ajoelhou-se na entrada, beijando o crucifixo em sua corrente. Caminhou a passos lentos pelo corredor central, até se deparar com o Bispo Narog.

- Titio! - Abraçou o homem, e foi recepcionado com um beijo em cada bochecha.

- Entre, quero ver a cara do seu irmão quando você aparecer, hihihi...

Desceu as escadas que levavam à um grande salão secreto no sub-solo da catedral, onde mais de 20 homens se encontravam, conversando. A aparição de Arthur ali era uma novidade para todos, sendo que alguns estavam felizes com sua volta, porém outros desaprovavam a decisão do líder da Irmandade - conhecido como O Velho Haroyan -  inclusive Viktor, irmão de Arthur, que assustou-se com sua chegada.

- Meu irmão amado!  - Arthur abraçou Viktor. - Como estão os seus Balabanian??  - Disse no ouvido do irmão.

- Vão ficar bem. - Respondeu, engolindo seco.

- Ora, ora, ora. Vejam se não é Arthur, o grande Fornecedor! - Um homem jovem, na casa dos 30 anos, bem vestido e de bela aparência surge na sala, caminhando na direção do Fornecedor. - É um prazer recebê-lo de volta. - Todos ao redor se calaram, ouvindo as palavras do jovem. Arthur, tenso, apenas deu um sorriso sem mostrar os dentes. - Mas é claro, que tudo tem um preço, não é mesmo??

- Sim, sim… eu entendo. Mas ainda assim, agradeço muito a oportunidade de me aceitar de volta, vovô.

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Teste de Dados:

Pontos de Experiência:
Polaridade, Dínamo e Quebra-Ossos recebem 7xp
Princesa recebe 6xp

Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.[/b][/color]
Atieno
Atieno

[Bairro] - Zona Rural Empty Respeitem os Animais!

28/11/20, 09:13 pm
Respeitem os Animais!
Zona Rural, 1º de Dezembro de 2020, 00:00

O Instituto Aguiar, um dos mais respeitados institutos de produção e testagem de fármacos e vacinas do Brasil, tinha sua sede num complexo laboratorial, composto por um prédio branco e vários outros anexos, dentro de uma propriedade nos limites da Zona Rural de Nova Capital. Lá dentro, várias pesquisas são conduzidas, mas as polêmicas estão nos registros feitos por uma ex-funcionária do complexo, que mostrava vários animais sendo mantidos em condições precárias, servindo como cobaias para a produção dos mais diversos produtos.

Na madrugada, vários carros começaram a parar na frente dos portões. A placa indicando "Somente pessoal autorizado" estava bloqueada pela figura de Heloísa Doce, atriz conhecida mais pelo trabalho como ativista pelos direitos dos animais do que por trabalhos na televisão, e líder da ONG Heloísa Doce, focada na proteção dos animais e do meio ambiente. Segurando um megafone e iluminada pelos faróis dos carros, Heloísa gritava para todos aqueles que tinham a acompanhado, além de fazer a transmissão ao vivo pela internet.

— Atrás desses portões, centenas de animais estão sendo mantidos trancafiados em condições precárias, tudo para que testem produtos de beleza! Não podemos permitir que gente desumana faça esses bichinhos sofrerem por dinheiro! — Heloísa parecia furiosa, gesticulando e batendo várias vezes nos portões da empresa. — Nossa ONG recebeu uma denúncia vinda de uma ex-funcionária que mostrou as condições que os bichos viviam, e nós resolvemos agir. Não importa quem esteja por trás disso, sejam os ricaços do Congresso Nacional, sejam os empresários do Barão da Conquista! Hoje, nós vamos fazer um resgate que vai entrar pra história!

Os ativistas, inflamados pelo discurso de Heloísa, correram na direção dos portões. Os seguranças da empresa pouco puderam fazer além de se esconderem e chamar a polícia. Assistiram, de mãos atadas, as correntes do portão serem estouradas, e aquela multidão invadir o terreno do Instituto Aguiar. Todos bradavam, em uníssono, seu mantra.

— RESPEITEM OS ANIMAIS! RESPEITEM OS ANIMAIS!

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Uma hora depois, os ativistas já tinham revirado vários laboratórios, rasgando relatórios de pesquisa, quebrando equipamentos, destruindo objetos e ferramentas usados nas pesquisas e, principalmente, libertando vários cães de raça, camundongos, coelhos e outros animais, todos em péssimas condições. Não era raro ver alguns desses animais feridos ou mutilados, inclusive com alguns sendo mantidos presos ao lado de cadáveres de outros animais da mesma raça.

A polícia, apesar de já ter chegado ao local, estava impedida de entrar e fazer uma ação por causa de outros ativistas que chegaram mais tarde e formaram uma espécie de corrente humana; câmeras de TV também filmavam a situação em tempo real, impedindo qualquer ação truculenta policial. E, do lado de dentro, um casal de ativistas, Luísa e Vitor, perceberam um cômodo trancado, chamando por outros companheiros de combate — inclusive a própria Heloísa.

— Vejam! Tem esse lugar aqui — Luísa aponta para a porta, que diz "Proibido acesso sem EPI".

— Talvez ainda tenham bichinhos presos ali — Vítor completou, espiando pela fresta sem sucesso. — Precisamos entrar aqui!

— Nenhum bicho fica pra trás! Vamos! — Luísa gritou, convocando alguns dos ativistas mais fortes. Ao contar de três, as portas foram arrombadas, revelando um corredor bastante diferente.

Diante dos ativistas, um corredor totalmente iluminado, com faixas luminosas passando por vários lugares, e fazendo links com várias jaulas se revela. Tudo ali estava silencioso, e telas de LED brilhavam ao lado das jaulas, que eram revestidas por uma espécie de energia plasmática, como se bobinas de Tesla fizessem uma tela de luz, que bloqueava o acesso tanto interno quanto externo.

Heloísa andava junto dos outros ativistas, abismada com as cenas que presenciava. Haviam vários animais presos a essas jaulas, mas eles pareciam, de alguma forma, modificados. Alguns emitiam luz fosforescente, outros tinham membros estranhos implantados no corpo. E, quanto mais avançavam, mais estranho tudo aquilo ficava.

— Meu deus... o que está acontecendo aqui? — Heloísa tremia, vendo a crueldade feita com os bichinhos. Parou diante de uma cela maior, onde uma raposa do tamanho de um leão repousava em cima de uma poça de saliva esverdeada.

Os outros ativistas também andavam, sem imaginar que, do lado de fora, a polícia acabara de ordenar o corte no fornecimento de energia ao prédio do instituto, como uma forma de expulsar os invasores. E, quando as luzes se apagaram dentro do instituto, todo aquele corredor tecnológico perdeu sua energia.

Heloísa recuou alguns passos, dando de encontro com o casal Vítor e Luísa, quando sons de rosnados tomaram aquele ambiente por completo. Com as celas apagadas, os animais modificados saltaram de seus cárceres, com olhares furiosos. De duas celas mais ao fundo, duas onças — uma com um par de asas felpudas, e outra com metade do corpo remetendo a uma cobra, atacaram Vítor e Luísa, dilacerando seus pescoços e retalhando seus corpos. Heloísa começou a fugir, sendo jogada ao chão pela raposa, que babava muito. A criatura vulpina mordeu o braço da ativista, começando a arrastá-la pra fora do prédio.

E, quando ninguém podia esperar um terror maior, uma porta de ferro foi arremessada através do corredor, derrubando outros três ativistas e dando passagem a um enorme gorila, que tinha a mesma quantidade de braços e pernas que uma aranha, e que arrebentou uma das paredes laterais do instituto, ganhando o ar de liberdade que tanto ansiava.

Informações


OBJETIVOS
→ Deter a onça-alada (ND 10)
→ Deter a onça-serpente (ND 10)
→ Deter a raposa gigante (ND 12)
→ Deter o gorila-aranha (ND 15)

OBSERVAÇÕES
→ Missão para até 4 jogadores
→ Cada um dos ND poderá ser reduzido de acordo com a ação tomada
→ Dúvidas? Perguntem.
→ A ideia original dessa missão foi do jogador Devaneio, e foi adaptada por mim. Por causa disso, Devaneio recebe 3 XP

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V8
V8

[Bairro] - Zona Rural Empty Re: [Bairro] - Zona Rural

02/12/20, 05:21 pm
- Virou pedreiro agora, irmão?

Mateo passa desviando de uma pilha de sacos de areia indo na direção de V8.

- Mó calor do caralho. Não vou deixar os amigos trabalhando no sol sozinhos.

V8 carrega um punhado de vigas de metal no ombro enquanto anda entre as paredes semi-reconstruidas da antiga 696 Records.

- Esse maluco aí é mó exibido, fica carregando 100kg de concreto nas costas.

- Ih, fica quieto, Marcelin. Se não jogo 50kg nas tuas costas.

Os 3 riem, mas o herói abaixa a cabeça depois de passar por eles. A cidade tinha sofrido tanto com a Longa Noite de Terror que Vanderson ainda sentia não estar ajudando o suficiente. Reconstruir a 696 era bom, mas todas as vezes que acordava sentia que podia fazer mais. Uma coisa ele aprendeu com aquela noite: ajuda nunca é demais.

Foi isso que fez com que V8 estivesse num protesto contra o abuso de animais na Zona Rural. Duas cachorras em casa e ele não conseguia imaginar o ódio que sentiria se uma delas estivessem presas em ajulas sendo cobaias de qualquer tipo de experimento. Durante todo o protesto Vanderson havia ficado calado, Dira tinha compartilhado o link do evento numa rede social e viu Samanta comentado que também iria, mas não encontrou com nenhuma das duas na manifestação. Ele apenas observava a multidão, esperando um problema surgir, esperando ser útil e ajudar aqueles manifestantes a serem ouvidos sem sofrerem repressões, mas enquanto caçava focos de confusão, viu os civis correrem na direção dos portões dos laboratórios do Instituto Aguiar.

- Não! Não façam isso! Vai dar merda!

Os gritos foram em vão, a multidão se aglutinou invadindo o instituto. Todo dizia para V8 se afastar, mas ele tinha que ir junto e assim fez. Viu os manifestantes destruírem as celas e, quando viu as atrocidades feitas lá dentro a fúria tomou sua mente e com socos e chutes, quebrou o máximo de celas e quipamentos que conseguiu. O herói que antes estava lá para proteger os manifestantes, agora manifestava toda a sua frustração em não ajudar o suficiente nas instalações, quebrando equipamentos e libertando o máximo de animais que conseguia.

No meio de toda essa confusão que V8 ouve os gritos de desespero e corre na direção do tumulto. Uma porta de ferro sai voando acertando três manifestantes e um gorila com mais braços do que devia aparece.

- Calma, grandão! Relaxa, tamo aqui pra te ajudar! Não ataca! Não!

Vendo que não tem sucesso, ele começa a gritar.

- Corre, corre! Corre todo mundo!

V8 vai partir pra cima do gorila-aranha usando seu corpo para tentar empurrar o animal de volta de onde saiu querendo dar tempo para os manifestantes saírem de perto. Depois disso tentara jogar o gorila-aranha nas paredes tentando desestabilizar o animal para dar sequencias de socos e chutes nele. Sempre tentando desviar dos ataques ou resistir com seus poderes.


→ Deter o gorila-aranha (ND 15)
QuimeraBranco
QuimeraBranco

[Bairro] - Zona Rural Empty Re: [Bairro] - Zona Rural

03/12/20, 11:45 am
Samanta liga para Alcides. Era melhor falar que trocar mensagens.

Devaneio — Oi, Dinho! Como você está?

Suaçuna— Oi, Sam... Menina, estou toda quebrada. Você não soube, né?

Devaneio — Soube de quê?!

Suaçuna — Fui espancado por um agroboy aqui. Aquele que te falei que me perseguia, quando Anhangá me deu poderes. Não fosse Orbital estar junto, eu nem estaria aqui, linda.

Devaneio — Nossa... Sinto muito...

Suaçuna — Menina, essa Orbital é muito pé frio. Segunda vez que a encontro e dá ruim. Será que aquela tua amiga, Dira, não consegue uns patuás pra eu entregar pra ela? Essa menina precisa se benzer e tomar um banho de descarrego, viu?

Devaneio — Depois chama ela pra ir lá no terreiro que deve funcionar. Aliás, ia te fazer um convite, mas com seu ferimento, melhor se cuidar.

Suaçuna — Vai pra onde?

Devaneio — Ah, vai ter uma mobilização da Heloísa Doce e vamos invadir e quebrar tudo num instituto corrupto.

Suaçuna — Sei, aquele que faz testes em animais, né? Vou com você.

Devaneio — Mas tu tá ferido, cara.

Suaçuna — Minha missão primeiro. Anhangá não me perdoaria se eu negasse ajuda aos bichinhos.

Devaneio — Tem certeza?

Suaçuna — Absoluta como a Stefhany. Mas vou como Suaçuna, pra ninguém ver que estou machucado e pro Mariano ver que eu não vou parar. Onde encontro você?

Os dois se encontram perto de casa e vão juntos para a manifestação. Samanta resolve usar seu novo traje de Devaneio, uma capa vermelha no estilo chapeuzinho vermelho, para fazer dupla com Suaçuna.

Espiando de longe, sem se envolver muito com o protesto em si e mais atuando na retaguarda, caso os guardas do Instituto fossem agressivos, Suaçuna não esperava que os protestantes invadissem o local daquele jeito. Viu várias “ativistas” aproveitando para levar embora cachorros de raça, mas deixando para trás camundongos e outros animais.

Suaçuna — Anhangá tá vendo isso aí...

A coisa piorou quando uma enorme criatura vulpina arrastou Heloísa para fora do prédio. Era o momento de Alcides agir.

Mesmo sabendo que a raposa gigante agia por instinto, era dever de Suaçuna salvar a ativista. Embora estivesse ferido ainda, Alcides correrá em direção ao animal e desferirá alguns golpes rápidos, apenas para que ele largasse Heloísa. Se isso acontecer, levará a moça para um lugar seguro e voltará para a frente da criatura, chamando a atenção dela, como se fosse uma presa mais valiosa que a humana. Com a atenção captava, Suaçuna usará seus poderes para se esquivar dos ataques da raposa e correrá no intuito de cansá-la, até que ela esteja distante do instituto. Se a perseguição der certo, Alcides tentará dar algum tipo de comida para o animal, atirando na direção da raposa e tentando conquistar a criatura com seu Carisma.

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Devaneio
Devaneio

[Bairro] - Zona Rural Empty Re: [Bairro] - Zona Rural

03/12/20, 11:49 am
Samanta voltava a ativa aos poucos após um mês de depressão e isolamento que seguiu a Longa Noite do Horror. Somente na última semana, havia recebido a visita de Mãe Cipó, no dia de seu aniversário, e suas palavras a fizeram ter forças para levantar novamente. Voltou a treinar suas habilidades na Reserva Macunaíma, mas o que sentia falta mesmo era de estar envolvida em movimentos ativistas. Buscando em grupos nas redes sociais, encontrou uma manifestação organizada por Heloísa Doce no Instituto Aguiar.

"Acho que já tá na hora de voltar a interagir com pessoas de verdade..." A primeira escolha da garota, dessa vez, é chamar Alcides. Os dois haviam formado uma forte conexão após os eventos da Longa Noite de Terror e Samanta sabia que ele era o único que entendia seu tormento.

Samanta liga para Alcides. Era melhor falar que trocar mensagens.

(Diálogo do post do Susu  Suaçuna )

Os dois se encontram perto de casa e vão juntos para a manifestação. Samanta resolve usar seu novo traje de Devaneio, uma capa vermelha no estilo chapeuzinho vermelho, para fazer dupla com o Veado Preto.

Durante a invasão do Instituto, Devaneio se concentra em libertar os animais, verificando se estavam feridos e os levando para fora dali, deixando-os sob os cuidados  de manifestantes capacitados. Em seguida voltava para dentro para procurar mais vítimas. "Como eles podem fazer isso com esses seres indefesos? O ser humano tem que acabar mesmo..." Ver aquelas criaturinhas sendo cobaias de experimentos também faz a saci se lembrar de seu amigo Clone e o "Chupa-Cabras" que haviam visto, que também eram ratos de laboratório de uma cientista louca. "A gente tem é que quebrar tudo mesmo, os caras tem que entender que não podem ficar ricos em cima do sofrimento dos outros."

Numa das vezes que voltava para o Instituto, procurando por mais vítimas, as luzes se apagam e Devaneio ouve gritos. Seu coração dispara e suas pernas fraquejam, tendo um deja vu da Longa Noite, e ela encosta numa das paredes e respira fundo, tentando se acalmar. Quando os rosnados se aproximam, ela não tem escolha, senão lutar.

Devaneio pretende usar sua ilusão na onça alada, fazendo o animal híbrido ver um camundongo-alado delicioso tamanho família voando para perto de uma área com jaulas ainda funcionais. Ela usa sua agilidade e aerocinese para acompanhar a brincadeira de Tom e Jerry, esperando por um momento oportuno em que pudesse utilizar seu controle do ar para desestabilizar o vôo da onça, fazendo-a cair dentro de uma das jaulas (enquanto segue o camundongo) e impedindo que ela alce vôo por tempo suficiente para que a saci consiga trancar a jaula novamente.

Devaneio — Ei gatinho, fica calmo. Não vou deixar que te machuquem mais. Vamos te tirar daqui e arranjar um lar.
Clone
Clone
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03/12/20, 12:45 pm
Desde que salvamos o dia na tal Longa Noite do Terror, nunca fiquei tão animado com esse negócio de super-herói. Eu estava lado a lado com alguns dos peixes grandes do ramo! Isso me deu um gás a mais para continuar a fazer o que eu estava fazendo. Mas uma coisa recentemente me chamou muita atenção. Eu ouvi falar nas ruas de uma campanha que iam fazer contra o abuso de animais em laboratório. EU SOU uma espécie de rato de laboratório, então logo fiquei interessado. Tinha dois bons motivos para eu estar lá: Primeiro, se realmente estavam maltratando os animais, alguma coisa tinha que ser feita. Segundo, aglomerações geralmente tentem a virar bagunça, e seria bom tentar conter a galera se isso acontecesse.

Lá estava eu, no meio do povo, e como era de se esperar, virou bagunça. Estava pensando no que ia fazer para conter os ânimos quando a situação ficou mais descontrolada do que eu imaginei! Começou a sair umas feras malucas de lá de dentro! Lembrei do Chupa-Cabras, da Dra. Equidna, e me deu medo. Será que esse é mais um dos laboratórios secretos da minha "mãe"? Calma, Lucas, não é hora pra se preocupar com isso! Principalmente quando a mulher que tava liderando o galerio estava sendo arrastada pelo braço por uma raposa gigante e babona! Eita, virou bagunça mesmo. Hora de bancar o herói.

Objetivo: Deter a onça-serpente (ND 12)

Acho que esses animais estão apenas assustados, que nem eu. Vou fingir ser outra onça e fazer que quero brincar com ela. Depois, vou atraí-la para longe das pessoas. Pretendo assumir o posto de Alfa e fazer o bicho me obedecer. Conseguindo ou não, acho que vou ter que brigar com ele. Para isso, vou pegar qualquer habilidade que ele ou outro bicho tenha, para derruba-lo. Se eu conseguir ganhar sua confiança, ganhei um animal de estimação bizarro! Se ele não cooperar, infelizmente vou ter que deixa-lo para as autoridades. Afinal, ele pode ser uma ameaça se ficar a solta.
Atieno
Atieno

[Bairro] - Zona Rural Empty Re: [Bairro] - Zona Rural

04/12/20, 03:03 am
Respeitem os Animais!
Resolução

Os ativistas se espalhavam na correria, alguns carregando cães de raça nos braços, outros largando tudo e buscando abrigo. Os quatro animais fugitivos provocavam o caos naquele ambiente. As duas onças mutantes tinham parado, e degustavam da carne humana dos dois ativistas atacados. Saltando por cima delas e arremessando a grade de ferro contra um painel, que explode em cacos de tela e faíscas de resquícios de energia, o gorila-aranha encarava a tudo e todos, como quem quer um desafio.

E Vanderson parecia disposto a proporcionar isso.

— Corre, corre! Corre todo mundo! — V8 berrou, vendo as pessoas o olhando meio confusas. Uma delas parecia reconhecê-lo, e justamente ajudou o herói a evacuar todos os outros, mandando-os embora e dizendo que ali havia um herói para ajudá-los.

Batendo um punho no outro, o rapper abriu um sorriso e saltou contra o gorila, dando um empurrão que lançou o animal contra a parede. Som de metal retorcido chegou aos ouvidos deles, e V8 precisou pular pro lado ao perceber as duas onças passarem por ele.

As duas onças assustaram Devaneio e um disfarçado Clone. O sangue que manchava seus buços e queixos gotejavam ao chão do instituto, e formavam uma poça rubra visível diante das luzes de celulares. A saci hesitou por alguns instantes, mas Clone logo morfou para a forma de uma onça, pisando as patas ao solo e tentando chamar a onça para brincar. Chegou a dar alguns pulinhos para chamar atenção, tendo essa vinda da onça-serpente. E ouviu um sibilo longo, que evoluiu num rugido, tendo a certeza de que aquilo foi uma péssima ideia na hora que viu as presas longas sendo exibidas junto à língua bifurcada.

Samanta, por sua vez, via a onça-alada num voo baixo e desesperado, e tentou atrair sua atenção com um grande e gordo camundongo-alado. O bicho voava na direção das jaulas, e Devaneio tinha a esperança de que os anos assistindo Tom e Jerry serviriam de algo agora. Pra seu desespero, tudo deu errado quando a onça tomou um impulso numa das mesas de experimento e voou na sua direção.

Do lado de fora, a raposa-gigante arrastava Heloísa pelo gramado ao redor do Instituto Aguiar, segurando o braço da ativista pelas presas e cobrindo a região com aquela gosma esverdeada. A atriz esperneava tentando escapar, mas a raposa insistia naquele movimento. Então, uma pancada fez a fera abrir a boca pra urrar, derrubando a ativista no chão, que puxava o braço com tudo. Suaçuna, que tinha ficado do lado de fora, movia-se ao redor da raposa, dando pancadas em seu busto e nas patas dianteiras. Ouviu a fera sibilar, sendo seu grito três vezes mais estridente que o de um animal comum.

O animal gritava para assustar Alcides, que estava parado em frente á raposa. As dores em seu corpo não o faziam desistir, no entanto. O herói deu um sorriso para a raposa, correndo e pegando Heloísa no colo, levando-a de volta para o instituto, numa outra ala, e a deixando aos cuidados de outros ativistas.

— Você está bem!? — Suaçuna questionou rapidamente, olhando para Heloísa. O braço dela tinha uma grande ferida, a baba verde da criatura vulpina se misturava ao sangue da mulher. E ela apenas acenou.

— Estou... AGH! — Heloísa gritou de dor, levando a mão ao ferimento.

Sem responder à ativista, e vendo que outros estavam tratando de estancar o ferimento, Suaçuna voltou a disparar na direção da raposa-gigante.

Na entrada da ala tecnológica, V8 chutava e socava os vários braços do gorila, que tentava — em vão — agarrar o rapper. Num movimento, o gorila apoiou-se em quatro de seus braços, e usou disso para dar um chute com os dois pés na barriga de Vanderson, que apenas andou alguns passos pra trás, absorvendo o impacto e pouco sofrendo. Um soco do gorila atingiu seu rosto, e a fera tentou dar um encontrão contra V8, que se esquivou e se apoiou numa bancada, derrubando alguns béquers e tubos de ensaio numa pia, ouvindo o som do vidro estourando.

— Aí, grandão — Vandersou passou o braço musculoso na boca, sorrindo. — Tô aqui pra te ajudar, mas tu vai precisar de muito mais pra me derrubar.

Vanderson voltou a correr contra a fera, preparando um golpe de mão aberta. E um clarão tomou sua frente, com o gorila sendo arremessado contra a parede, urrando de dor e caindo meio grogue. V8 arregalou os olhos em surpresa. E deu um sorriso meio bobo até.

— Caralho, parça. Que foda isso... — ele sorriu, voltando a ir pra cima.

Clone percebeu que tinha se metido numa enrascada das boas, sentindo a onça-serpente enroscar-se numa de suas patas, e sentindo o golpe da patada daquele animal híbrido contra sua face. Dando um grito de resposta, Clone deu uma mordida rápida na onça, copiando duas habilidades do animal. Uma delas moldou seu corpo, que tornou-se serpentinado. E as duas onças-serpente passaram a engalfinhar-se num conflito. Lucas puxava o animal para fora da sala, ao custo de vários arranhões e mordidas/picadas, e sentia até seu corpo um pouco mais trêmulo e fraco. Não percebeu, mas um veneno corria em suas veias. Talvez nem tudo tenha sido copiado da onça...

Devaneio abaixou-se rapidamente, sentindo o vento das asas da onça passar por cima de seus cabelos. Suas pernas tremiam um pouco, já que seu plano principal havia falhado. E não havia muito tempo para pensar em outra coisa, com a saci se virando no chão mesmo e começando a provocar vento forte, vendo a onça desestabilizar-se no voo. As asas farfalhavam, buscando estabilidade, mas a onça apenas colidia contra paredes, desesperando-se e rosnando de dor. Samanta tentava se tranquilizar, se levantando e tentando recriar a ilusão do camundongo.

Do lado de fora, a raposa-gigante via Suaçuna se aproximar, e lambia os beiços. Alcides via o animal, e seu peito parecia até doer. Aquele bicho tinha sido retirado de seu habitat. Manipulado pelos cientistas. Perdido sua essência original. Tornada numa besta irracional. Talvez pudesse ajudar...

— Ei, vem cá! Olha que gostoso o que tá na sua frente! — Suaçuna provocou, movendo-se diante dos olhos da raposa, que voltou a sibilar e atacar.

Quando o animal estava poucos metros de Suaçuna, o herói voltou a esquivar-se, dessa vez permitindo ser visto pela raposa. E começou a correr numa velocidade um pouco menor, atraindo a atenção da fera, saltando os muros de trás do instituto e levando o animal junto, bancando o necessário papel da presa. Mas, ao menos, deixaria as pessoas protegidas da raposa.

"E a raposa protegida das pessoas", passou por sua mente, enquanto via as árvores aumentando de tamanho e os indícios de cidade reduzindo.

À frente do Instituto Aguiar, um carro todo preto parou. Três pessoas desembarcaram, sendo uma mulher gorda, de cabelos loiros e olhos escuros a que mais chamava atenção. Seus passos firmes iam até um dos policiais, e poucas palavras bastaram para uma ordem ser dada.

— Religuem tudo! A gente vai invadir agora! — o homem gritou, e três policiais começaram a correr pelo terreno do prédio branco. Cada um deles segurava algo na mão.

Dentro da ala tecnológica, V8 parecia animado com o novo poder adquirido. Seus olhos brilhavam com as possibilidades. Num novo soco contra o gorila, uma nova explosão arremessou o animal de volta ao corredor tecnológico. O herói correu na direção da fera, e as luzes voltaram a se acender, com os alarmes disparando.

As luzes vermelhas piscantes fizeram os três animais urrarem. Clone se desvencilhava da onça, e tentava fugir dela, mas sentia um golpe da mesma pelas costas, caindo no chão e ouvindo o sibilar da fera. Os barulhos incomodavam os dois; da pior forma, Clone notou os sentidos do animal, adquiridos pela sua cópia de poderes. E sentiu uma nova pancada, sentindo sua metamorfose regredir, tremendo com os efeitos do veneno que o corpo de onça que adaptou ainda absorvia. No último resquício do excreto peçonhento, Clone voltou à sua forma original, enfraquecido.

A onça-alada pousou no chão, rugindo com o alarme e focando seus olhos em Devaneio. O camundongo-alado não emanava cheiro, e não parecia suculento. Pelo menos não como a saci bem à sua frente. Num bote rápido, a onça mordeu o ombro de Samanta, afundando as presas na carne da saci, que gritou de dor. Ela socava o pescoço do animal, tentando se soltar, e sentia como se o felino fosse arrancar seu braço direito.

— Calma, gatinho! AGH! CALMA, GATINHO! CALMA! SOCORRO! — Samanta gritava em desespero, sentindo o sangue jorrar.

Vanderson voltou a socar o gorila, com uma nova explosão nocauteando a fera. Seu dever estava cumprido... e o grito nada satisfeito chegou a seus ouvidos. Se virando, V8 percebeu  Devaneio perdendo as forças e a capacidade de lutar pela vida. Sua parceira estava em apuros. Ela se debatia tentando escapar, mas não era mais capaz. Não dependia só de si para sobreviver.

— Aí, bichano, larga minha amiga! — V8 gritou, correndo e dando um golpe no pescoço da onça-alada, provocando uma micro-explosão e forçando o animal a fugir.

Samanta caiu sobre os braços de Vanderson, gemendo muito de dor. O herói pegou-a no colo, levando para o outro lado e vendo que outro herói também estava perdendo a luta. Devaneio piscou com força, vendo que ali estava Clone, o mutante que conheceu no Novo Acre.

— Eu conheço ele! — Devaneio apontou, gritando de dor e baixando o braço.

V8 prontamente atendeu, correndo contra a onça-serpente. Deixando Devaneio no chão, V8 deu um golpe contra o solo, poucos centímetros próximo à onça-serpente, gerando uma nova explosão que abriu uma pequena cratera ali. O animal híbrido sibilou com vontade, e suas orelhas pra trás mostravam seu desespero na fuga. Apesar de ter vencido o combate contra Clone, a onça estava cansada, e precisava fugir, correndo para o gramado.

Então, um tiro brilhante atravessou-lhe a cabeça, fazendo-a tombar já sem vida no chão. Do outro lado, um outro disparo provocava o mesmo na onça-alada. E vários policiais se aproximavam, um deles com fumaça saindo dos punhos, e o outro com um par de asas dracônicas farfalhando em suas costas.

— NÃO SE MOVAM! — gritou o policial voador, mirando contra alguns ativistas que ainda filmavam a cena toda.

V8 engoliu em seco, tentando ajudar Devaneio e Clone a se levantarem. Viu o policial que tinha fumaça nas mãos se aproximar, e já preparava-se para responder uma série de perguntas... e o policial simplesmente o ignorou, indo direto ao corredor onde o gorila estava nocauteado.

— Mas o quê...?

— Eu tô deixando a gente oculto — Devaneio falava sussurrando, e parecia até que seu sangramento estava mais forte. — Tá na hora da gente vazar daqui.

Vanderson não questionou. Ajudando os dois feridos, viu que Clone já parecia um pouco melhor, e teve tranquilidade em levar todo mundo pra fora do prédio.

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Enquanto alguns ativistas eram levados para as viaturas — ou, como no caso de Heloísa Doce, para uma ambulância — a polícia ia cercando a área, e tirando fotos da destruição. Um repórter da TV Universal caminhava ao lado da mulher de preto, apontando para alguns lugares que deveriam ser filmados pelo câmera e botando o microfone à boca da mulher, que havia se identificado como Bruna Aguiar.

— Bom, como CEO do Instituto Aguiar, posso te afirmar que toda a documentação estava em dia. Os animais estavam sendo bem tratados, mas estávamos tendo um pequeno surto de sarna. Por isso alguns pareciam feridos: é apenas sarna. Podem ter certeza que o trabalho de desenvolvimento de vacinas e medicamentos não foi comprometido por este ataque. Apesar de registros em papel terem sido rasgados, todos os arquivos estão na nuvem. Nada se perdeu.

— Mas, senhora Aguiar, o que são aqueles animais híbridos? Eles podem trazer algum risco ao povo de Nova Capital? — o repórter questionou, enquanto a câmera flagrava os corpos das duas onças.

— Meras anomalias genéticas que estavam sendo estudadas. E, bom, eles não trarão perigo à cidade. Um deles escapou, mas tenho certeza que a polícia dará conta de capturá-lo — Bruna concluiu, e caminhou até alguns policiais, ouvindo o repórter encerrar a fala e mudar de direção.

Puxando um celular, Bruna teclou rapidamente um número, e caminhou para o lado de fora do prédio, olhando para o céu estrelado enquanto ouvia o som da chamada sendo atendida.

— Olha aqui, eu não quero saber de desculpas. A partir de amanhã, quero cinco equipes de segurança no Instituto. Fortemente armadas. Não, as pesquisas não irão ser suspensas. Deem um jeito. E encontrem a raposa.

Longe dali, Suaçuna parava de correr. Olhando pra trás, por entre as árvores, pôde ver que a raposa-gigante havia parado para beber de um rio. Alcides se aproximou devagar, e viu que um rato havia parado diante de si. Ele parecia se entregar... como se soubesse que seria devorado naquele instante.

"É a lei da vida, Alcides" — a voz de Anhangá reverberou em sua mente. "O rato está consciente disso"

Acatando as palavras de Anhangá, Suaçuna segurou o rato e o arremessou na direção da raposa. Durante o percurso de subida e queda, o herói teve a impressão de ver que o rato parecia crescer. E viu a raposa abocanhar o animal de uma vez, ouvindo-a devorar aquela presa.

Com um pouco de receio, Alcides se aproximou da raposa, olhando nos olhos dela. O animal terminava de engolir o rato, e agora seus olhos fitavam os de Suaçuna.

"Estenda a mão"

Alcides entregou sua mão para a raposa, atento aos movimentos dela. Percebeu que o animal cheirava ali... e riu ao sentir a lambida daquele cachorro gigante. A cauda vermelha da raposa balançava, e ela parecia ser bem mais amigável, ainda que babasse aquela gosma verde.

Parece que Alcides tinha uma nova amiguinha.

Epílogo:

Rolagens de Dados (por ND)



Deter a onça-alada:
Deter a onça-serpente:
Deter a raposa-gigante:
Deter o gorila-aranha:

Ganhos de XP e outros avisos



V8: 12 XP
Suaçuna: 8 XP
Devaneio: 1 XP → Status de Gravemente Ferida até 15/12/2020 em ON, Ferida até 22/12/2020 em ON
Clone: 1 XP

Atualizem os diários

Obs.: Os valores de redução dos NDs não se referem à qualidade da escrita, e sim a ação diretamente (se o que rolou for uma coisa alternativa que possa facilitar ou dificultar, o ND será alterado num intervalo de 2 pontos)
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