[Bairro] - Engenho
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Atieno
QuimeraBranco
Paradoxo
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8 participantes
[Bairro] - Engenho
06/08/20, 03:54 pm
Engenho
Em suas origens, a região hoje denominada Engenho do Barão (Barbosa de Almeida Gonçalves, o Barão da Conquista) fazia parte da área rural de Aparecida, onde foi construído o engenho de Gonçalves para firmar sua vitória sobre as tribos lideradas por Macunaíma, forçando-o a se restringir à atual Reserva Macunaíma. A região acolhia uma residência construída pelo Barão da Conquista, que hoje se transformou no Museu do Engenho, onde estão expostas grandes celebrações de vitória do Barão, como as cabeças embalsamadas de Coroado, o líder do quilombo de mesmo nome, e do próprio Macunaíma, o que gera diversas controvérsias com os grupos do movimento negro e os defensores indígenas da Reserva.
Atualmente, Engenho é um bairro suburbano com uma longa avenida dividindo-o da Reserva Macunaíma, conhecida como Avenida Suburbana, embora seja oficialmente nomeada de Avenida da Fronteira, pois demarcava as terras do engenho.
O bairro tem uma importância em termos culturais bastante reconhecida, pois reuniu diversos artistas no século passado, principalmente quando a cidade foi nomeada Nova Capital. É berço de uma famosa escola de samba, que concorre com o grupo de índios do bairro a leste, em que se reúnem numa competição entre dois grupos rivais: o Boi Vitorioso de Engenho e o Boi da Floresta de Macunaíma.
- Paradoxo
Roda de Capoeira
18/08/20, 12:14 am
RODA DE CAPOEIRA
A roda de capoeira estava acontecendo no fim de tarde, como todos os finais de semana ali naquele mesmo local, porém hoje uma pessoa nova se aproximava de Mestre Carrapato e seus alunos. Um homem alto, com a pele de ébano e um corpo realmente musculoso, se aproxima da roda e todos param para observá-lo, como se fosse magnético.
Ele sorri, os dentes brancos como o mármore e aponta o dedo para o Mestre Carrapato.
– Como em outros tempos, desafio você para lutar comigo... – apontou os diversos cordões diferentes que possuía na cintura – até a morte.
Os alunos de Mestre Carrapato se assustaram com aquela situação, mas imaginaram que o tão sábio e calmo mestre jamais cairia nessa provocação infundada, mas se enganaram. O mestre aceitou o desafio e foi morto com um rabo de arraia que quebrou o seu crânio.
Todos chocados, os jovens não sabem o que fazer, enquanto o homem retira o cordão do mestre deles e coloca em sua própria cintura. Ainda com o sorriso terrível, mas que agora demonstrava ser demoníaco.
– Agora é a vez das crianças irem atrás de seu mestre, vou matar um a um.
Objetivos:
- Impedir o homem de matar os alunos do Mestre Carrapato. ND 6.
A roda de capoeira estava acontecendo no fim de tarde, como todos os finais de semana ali naquele mesmo local, porém hoje uma pessoa nova se aproximava de Mestre Carrapato e seus alunos. Um homem alto, com a pele de ébano e um corpo realmente musculoso, se aproxima da roda e todos param para observá-lo, como se fosse magnético.
Ele sorri, os dentes brancos como o mármore e aponta o dedo para o Mestre Carrapato.
– Como em outros tempos, desafio você para lutar comigo... – apontou os diversos cordões diferentes que possuía na cintura – até a morte.
Os alunos de Mestre Carrapato se assustaram com aquela situação, mas imaginaram que o tão sábio e calmo mestre jamais cairia nessa provocação infundada, mas se enganaram. O mestre aceitou o desafio e foi morto com um rabo de arraia que quebrou o seu crânio.
Todos chocados, os jovens não sabem o que fazer, enquanto o homem retira o cordão do mestre deles e coloca em sua própria cintura. Ainda com o sorriso terrível, mas que agora demonstrava ser demoníaco.
– Agora é a vez das crianças irem atrás de seu mestre, vou matar um a um.
Objetivos:
- Impedir o homem de matar os alunos do Mestre Carrapato. ND 6.
- QuimeraBranco
Re: [Bairro] - Engenho
18/08/20, 12:45 pm
Roda de capoeira é uma coisa gostosa de se ver. Alcides, embora não praticasse, gostava muito de assistir. O grupo do Mestre Carrapato fez uma apresentação no Centro há uma semana, o jovem parou para assistir e, ao final, um de seus membros o convidou para participar. Seu biotipo longilíneo combinava com os dos demais praticantes. Ele recusou de imediato, mas prometeu visitar o grupo no Engenho, onde fica a comunidade que a maioria dos alunos reside.
Alcides correu até Engenho naquele final de semana, colocou seu uniforme por baixo da roupa, pois não queria ser pego por alguma câmera de trânsito em sua identidade civil. Chegou a tempo de ver uma última dupla duelar. Estava concentrado nos movimentos daqueles rapazes, as voltas que davam, os giros, os arcos formados no ar pelos pés. Achou que poderia aprender alguns golpes para ajudá-lo como Suaçuna. Teria sido de grande auxílio com a briga entre os Homens de Honra e os Orcs de Nova Capital, quando não conseguiu separar os grupos e ainda perdeu a cabeça. Talvez a capoeira até lhe acalmasse e lhe trouxesse mais autoestima. Apenas correr e usar sua velocidade talvez não fossem suficientes.
O rapaz ia conversar com Mestre Carrapato, quando um homem escultural passou à sua frente. Ele arrancava os olhares de todos com sua presença e sorriso encantador. Desafiou o mestre, que aceitou, para o espanto de todos. O maior espanto, porém, foi quando o mestre foi morto com um golpe tão poderoso que quebrou seu crânio. As crianças ficaram paralisadas, chocadas com a cena que acabara de acontecer, enquanto o homem de ébano e mármore retira o cordão de Carrapato e coloca em sua própria cintura. Aquele sorriso encantador tornou-se demoníaco quando seus lábios proferiram que ele mataria também os discípulos do mestre.
Alcides não tem tempo para pensar. Apenas retirou rapidamente as roupas por cima do uniforme e vestiu a máscara. Ele tacará pedras às costas do homem, para chamar sua atenção e usar sua velocidade para desaparecer da vista dele, aproveitando para levar uma criança para longe. Com uma criança segura, ele usará a mesma técnica de chamar a atenção do homem em um canto, enquanto salva um inocente do outro, usando inclusive o terreno para isso, escondendo-se atrás de árvores, postes e bancos. Suaçuna tentará forçar sua velocidade ao máximo, para que as crianças sejam salvas o mais depressa possível. Se apenas os objetos atirados não forem suficientes, Suaçuna apelará para o orgulho do inimigo.
— Eu até entendo – Suaçuna começa a falar, sem deixar de correr e atirar pedras — Que você tenha desafiado o mestre e até vencido, mas brigar contra aprendizes? Isso fala muito sobre você. É um escroto que não se garante. Por que não procura alguém do seu tamanho?
— Eu não sou do seu tamanho, nem sei lutar capoeira, e me enfrentar só prova o quão ridículo você é. Deixe as crianças em paz e vá embora! Já provou que é melhor que o Carrapato e eu vou me dedicar a vingá-lo, mas não hoje.
Alcides correu até Engenho naquele final de semana, colocou seu uniforme por baixo da roupa, pois não queria ser pego por alguma câmera de trânsito em sua identidade civil. Chegou a tempo de ver uma última dupla duelar. Estava concentrado nos movimentos daqueles rapazes, as voltas que davam, os giros, os arcos formados no ar pelos pés. Achou que poderia aprender alguns golpes para ajudá-lo como Suaçuna. Teria sido de grande auxílio com a briga entre os Homens de Honra e os Orcs de Nova Capital, quando não conseguiu separar os grupos e ainda perdeu a cabeça. Talvez a capoeira até lhe acalmasse e lhe trouxesse mais autoestima. Apenas correr e usar sua velocidade talvez não fossem suficientes.
O rapaz ia conversar com Mestre Carrapato, quando um homem escultural passou à sua frente. Ele arrancava os olhares de todos com sua presença e sorriso encantador. Desafiou o mestre, que aceitou, para o espanto de todos. O maior espanto, porém, foi quando o mestre foi morto com um golpe tão poderoso que quebrou seu crânio. As crianças ficaram paralisadas, chocadas com a cena que acabara de acontecer, enquanto o homem de ébano e mármore retira o cordão de Carrapato e coloca em sua própria cintura. Aquele sorriso encantador tornou-se demoníaco quando seus lábios proferiram que ele mataria também os discípulos do mestre.
Alcides não tem tempo para pensar. Apenas retirou rapidamente as roupas por cima do uniforme e vestiu a máscara. Ele tacará pedras às costas do homem, para chamar sua atenção e usar sua velocidade para desaparecer da vista dele, aproveitando para levar uma criança para longe. Com uma criança segura, ele usará a mesma técnica de chamar a atenção do homem em um canto, enquanto salva um inocente do outro, usando inclusive o terreno para isso, escondendo-se atrás de árvores, postes e bancos. Suaçuna tentará forçar sua velocidade ao máximo, para que as crianças sejam salvas o mais depressa possível. Se apenas os objetos atirados não forem suficientes, Suaçuna apelará para o orgulho do inimigo.
— Eu até entendo – Suaçuna começa a falar, sem deixar de correr e atirar pedras — Que você tenha desafiado o mestre e até vencido, mas brigar contra aprendizes? Isso fala muito sobre você. É um escroto que não se garante. Por que não procura alguém do seu tamanho?
— Eu não sou do seu tamanho, nem sei lutar capoeira, e me enfrentar só prova o quão ridículo você é. Deixe as crianças em paz e vá embora! Já provou que é melhor que o Carrapato e eu vou me dedicar a vingá-lo, mas não hoje.
- Paradoxo
Re: [Bairro] - Engenho
19/08/20, 10:31 pm
A pedra atravessou o ar respondendo a velocidade que foi arremessada e acertou as costas do homem, explodindo nas costas dele e machucando a sua pele e carne. O sangue desceu destacando-se vermelho sobre a pele preta brilhante. Por um segundo, Suaçuna se distraiu com a cena, nem parecia humana aquela pele, mas sangrava exatamente como um humano. Sem retirar o sorrido do rosto, o homem virou-se e olhou para Suaçuna.
– Isso não é um problema seu, é um problema da capoeira, da qual sei que você não faz parte, você não tem o cheiro. Saia daqui.
Suaçuna desapareceu. A sua velocidade estava no limite, ele realmente pretendia dar a vida para salvar aquelas crianças. Retirou uma das vistas do homem, em seguida atirou outra pedra, mas dessa vez o homem conseguiu desviar-se. Porém, foi tempo o suficiente para que Suaçuna salvasse mais uma criança. O sorriso do homem aumentou, ele parecia gostar daquele desafio novo.
– Eu até entendo que você tenha desafiado o mestre e até vencido, mas brigar contra aprendizes? Isso fala muito sobre você. É um escroto que não se garante. Por que não procura alguém do seu tamanho? – disse o herói, sem cessar os ataques físicos e agora tentando um ataque psicológico.
Mais uma criança foi salva, mas quando Suaçuna foi atirar mais uma pedra, o homem se moveu com uma velocidade inesperada contra ele, forçando-o a se afastar rapidamente. Com isso o homem chutou ao lado dele, derrubando uma criança. Suaçuna gritou assustado. Havia fugido por reflexo e acabou deixando a criança desprotegida.
– Te peguei! – disse o homem, já ao lado de Suaçuna e acertando um chute nele.
Graças a sua velocidade e agilidade sobre-humana, Suaçuna conseguiu escapar da maior parte do golpe, que poderia destruir os ossos da sua perna. Sentiu apenas a dor muscular. Começou a mancar imediatamente.
– Eu poderia matar você, mas não é meu objetivo aqui. Já levei as almas que preciso. Fique com as crianças. E aprenda capoeira, é o seu destino.
Deu mais um chute, de frente, em direção a Suaçuna. Ele tentou esquivar-se, mas descobriu que o machucado era mais sério do que havia notado. Não conseguiu se mover. O chute acertou seu rosto e ele caiu para trás, batendo a cabeça no chão e desmaiando.
---
Quatro horas depois.
Suaçuna acordou em um hospital, a enfermeira informou que os garotos haviam levado ele até ali, ele e outro garoto – que infelizmente havia morrido. Assim como o corpo do mestre. Ele foi tratado de acordo com o protocolo que protege a identidade de heróis em NC. Mas a policia o aguardava para conversar.
Enquanto os dois policiais entraram na sala, Suaçuna sentiu uma pequena coceira atrás da cabeça, levou a mão ali e sentiu dois pequenos pontos.
Resultado:
Suaçuna: [Agilidade (1) + S. Velocidade (1) + S. Agilidade (1) + Foco (1)] (4) + D6 (2) = 6. Sucesso parcial. 5 XP.
– Isso não é um problema seu, é um problema da capoeira, da qual sei que você não faz parte, você não tem o cheiro. Saia daqui.
Suaçuna desapareceu. A sua velocidade estava no limite, ele realmente pretendia dar a vida para salvar aquelas crianças. Retirou uma das vistas do homem, em seguida atirou outra pedra, mas dessa vez o homem conseguiu desviar-se. Porém, foi tempo o suficiente para que Suaçuna salvasse mais uma criança. O sorriso do homem aumentou, ele parecia gostar daquele desafio novo.
– Eu até entendo que você tenha desafiado o mestre e até vencido, mas brigar contra aprendizes? Isso fala muito sobre você. É um escroto que não se garante. Por que não procura alguém do seu tamanho? – disse o herói, sem cessar os ataques físicos e agora tentando um ataque psicológico.
Mais uma criança foi salva, mas quando Suaçuna foi atirar mais uma pedra, o homem se moveu com uma velocidade inesperada contra ele, forçando-o a se afastar rapidamente. Com isso o homem chutou ao lado dele, derrubando uma criança. Suaçuna gritou assustado. Havia fugido por reflexo e acabou deixando a criança desprotegida.
– Te peguei! – disse o homem, já ao lado de Suaçuna e acertando um chute nele.
Graças a sua velocidade e agilidade sobre-humana, Suaçuna conseguiu escapar da maior parte do golpe, que poderia destruir os ossos da sua perna. Sentiu apenas a dor muscular. Começou a mancar imediatamente.
– Eu poderia matar você, mas não é meu objetivo aqui. Já levei as almas que preciso. Fique com as crianças. E aprenda capoeira, é o seu destino.
Deu mais um chute, de frente, em direção a Suaçuna. Ele tentou esquivar-se, mas descobriu que o machucado era mais sério do que havia notado. Não conseguiu se mover. O chute acertou seu rosto e ele caiu para trás, batendo a cabeça no chão e desmaiando.
---
Quatro horas depois.
Suaçuna acordou em um hospital, a enfermeira informou que os garotos haviam levado ele até ali, ele e outro garoto – que infelizmente havia morrido. Assim como o corpo do mestre. Ele foi tratado de acordo com o protocolo que protege a identidade de heróis em NC. Mas a policia o aguardava para conversar.
Enquanto os dois policiais entraram na sala, Suaçuna sentiu uma pequena coceira atrás da cabeça, levou a mão ali e sentiu dois pequenos pontos.
Resultado:
Suaçuna: [Agilidade (1) + S. Velocidade (1) + S. Agilidade (1) + Foco (1)] (4) + D6 (2) = 6. Sucesso parcial. 5 XP.
- Atieno
O reservatório
08/09/20, 02:51 am
O reservatório
Engenho, 4 de Setembro, 12h45
Engenho, 4 de Setembro, 12h45
Do lado da extensa Avenida Suburbana, um condomínio de prédios já antigo vinha passando por várias reformas, conduzidas pela obscura construtora Pimentel & Pimentel. A construção, voltada para modernizar os edifícios, já estava em sua fase final, que era desmontar uma enorme caixa d'água desativada. As novas instalações de água e esgoto já funcionavam, e aquele grande monumento ao ridículo, todo pichado e corroído, daria lugar a um complexo com três piscinas.
O problema é que aquela construção, localizada no topo de um morrinho, só poderia ser feita com autorização da prefeitura e bloqueio de parte da avenida. E o engenheiro-chefe Célio não queria perder tempo. Haviam prazos a serem cumpridos, e facilitaria a liberação das verbas.Por isso, mesmo sem o documento, Célio ordenou que seus funcionários iniciassem a demolição daquela estrutura.
Durante o horário de almoço, os funcionários estavam esperando suas marmitex ou abrindo os tupperware com as boias-frias vindas de casa. Só não esperavam (ou não sabiam) que, por causa da forma com que estavam conduzindo a derrubada da estrutura, um colapso aconteceria. E, enquanto alguns davam as primeiras garfadas no feijão-com-arroz, a grande estrutura começou a desmoronar, tombando na direção de suas cabeças...
OBJETIVO
— Salvar os trabalhadores (ND 6)
Observação: missão exclusiva para a personagem Temporal
- Temporal
Re: [Bairro] - Engenho
09/09/20, 01:17 am
Aproveitando de seu dia de folga do escritório, Temporal resolveu vestir seu uniforme e dar uma volta por seu bairro para praticar suas técnicas de voo, que ainda pareciam um pouco complicadas para ela.
Enquanto cruzava a Avenida Suburbana por cima, reduziu um pouco a velocidade para observar a obra que era feita em um condomínio. Com centenas de processos trabalhistas na conta, a construtora Pimentel & Pimentel era uma antiga adversária da jovem advogada, que já havia se oferecido para cuidar do caso daqueles trabalhadores em situação precária. A reforma tinha tudo para dar errado, então Aline não se surpreendeu tanto ao ver a cena que se montava. Vidas estavam em risco, e felizmente ela estava por perto para impedir que aquele processo fosse aberto pelos familiares das vítimas em potencial.
Ela prontamente seguiu para o condomínio o mais rápido que pôde para tentar resolver a situação, conforme uma nuvem carregada começava a se formar acima do local.
Ei, cuidado! - Grita, invocando um trovão alto o suficiente para alertar os trabalhadores em perigo.
Em seguida, Temporal pretendia voar até entre eles e o reservatório, criando lufadas de vento para conter sua queda até que todos estivessem em segurança.
Enquanto cruzava a Avenida Suburbana por cima, reduziu um pouco a velocidade para observar a obra que era feita em um condomínio. Com centenas de processos trabalhistas na conta, a construtora Pimentel & Pimentel era uma antiga adversária da jovem advogada, que já havia se oferecido para cuidar do caso daqueles trabalhadores em situação precária. A reforma tinha tudo para dar errado, então Aline não se surpreendeu tanto ao ver a cena que se montava. Vidas estavam em risco, e felizmente ela estava por perto para impedir que aquele processo fosse aberto pelos familiares das vítimas em potencial.
Ela prontamente seguiu para o condomínio o mais rápido que pôde para tentar resolver a situação, conforme uma nuvem carregada começava a se formar acima do local.
Ei, cuidado! - Grita, invocando um trovão alto o suficiente para alertar os trabalhadores em perigo.
Em seguida, Temporal pretendia voar até entre eles e o reservatório, criando lufadas de vento para conter sua queda até que todos estivessem em segurança.
- Atieno
Re: [Bairro] - Engenho
09/09/20, 12:47 pm
O reservatório - Resolução
Conforme a estrutura desabava, muitos gritos passaram a ser ouvidos. Temporal, que passava ali na hora, fez com que raios caíssem nas proximidades do local. Queria alertar os homens que eles deveriam fugir, e todos olharam pra cima, enfim vendo a caixa d'água colapsando sobre suas cabeças.
-- Ei, cuidado!
Aline sabia exatamente o que fazer, tinha tudo planejado na sua mente do direito. Voando na direção daquele grupo de trabalhadores, a heroína se colocou entre eles e a estrutura que descia o pequeno morrinho. Mas, quando tentou usar sua capacidade de controlar os ventos, uma pequena história veio em sua cabeça. Algo que ela ouviu há anos, quando ainda era uma criança e nem sonhava com as habilidades que podia fazer.
"...e o lobo mau soprou, soprou e soprou a casinha do terceiro porquinho. E a casa, feita de tijolos, continuou inteira em seu lugar."
Seus poderes não iam dar conta disso. Os ventos até chegavam naquele reservatório, mas o peso de toneladas agia contra a força do ar. Não dava pra ela impedir a queda daquilo, nem para desacelerar. E, quando a estrutura já estava poucos metros próxima do chão, Temporal voou na direção oposta, escapando de ser atingida pelo desabamento. Infelizmente, alguns trabalhadores não tiveram sucesso nessa fuga. Os raios alertaram eles, e alguns até conseguiram escapar. Mas, em meio a marmitas jogadas no chão, vigas retorcidas e pedaços de concreto maciço, haviam alguns trabalhadores esmagados.
Temporal via tudo aquilo atônita. Certamente alguém tinha perdido sua vida ali... e ela mesma tinha se colocado em um risco maior do que o esperado. Sua mente estava agora uma bagunça. Ela poderia ter feito outra coisa pra salvar alguém? Talvez. Mas agora era tarde...
No dia seguinte, os trabalhos de resgate seguiam firmes, e a imprensa não saía de lá. Uma série de irregularidades foram encontradas na obra, e a Pimentel & Pimentel estava fadada ao fracasso. Seus dirigentes já vinham sendo investigados, e esse acidente foi a gota d'água para a prisão de todos.
Mesmo assim, em meio a todo aquele caos, houve uma luz aos habitantes e aos familiares das vítimas. A construtora Lima Mettermeier, por meio de seu fundador, Éric Mettermeier, havia se comprometido a ajudar as vítimas e a cobrir os estragos, assumindo a obra. O próprio Éric fez esse anúncio em meio ao jornal Cidade Vigilante, da TV Planeta, sendo aplaudido pelo apresentador.
Se a aquisição da Pimentel & Pimentel pela Lima Mettermeier por um preço bem abaixo de mercado uma semana depois influenciou essa atitude, talvez nunca saberemos.
TESTES DE DADOS - Temporal
Nenhum teste foi feito. Falha Automática!.
Pontos de Experiência (Temporal): 1 XP
O jogador pode registrar a missão no seu diário.
OBSERVAÇÃO
Considerei falha automática por que a personagem presumiu que sabia fazer algo acima do que poderia. Com um nível muito baixo de aerocinese, não é possível impedir um objeto que pesa toneladas de tombar.
Re: [Bairro] - Engenho
17/09/20, 03:06 pm
Respeitável Público!
Engenho - 16 de setembro de 2020 - 22h15
A noite permanece tranquila no Museu do Engenho após o encerramento das atividades e visitação do público. Fechado, o museu é apenas mais um mausoléu expondo o horrível e triste fim de Macunaíma e seu povo.
Um guarda caminha tranquilo pelos corredores fechando portas, desligando interruptores, e fazendo a checagem final do dia.
- tshiiiii…..,na escuta Marcelo? ,,,ttttTCccccccchhhhh..
O rádio solta a voz de seu companheiro de vigia, com um chiado incomodador.
- Tudo certo Seu Ademar. Tô fechando as últimas portas.
Responde o vigia Marcelo, com o rádio a altura do rosto.
- chiiiitch... não é isso não rapaz. Dá uma olhada na câmera 7B …..sshhiiiiitch... parou de filmar.
- Ok! Qual a câmera 7B?
Da sala de segurança do museu Seu Ademar apenas balança a cabeça em sinal negativo e com um suspiro responde no rádio.
- É a câmera do estacionamento dos fundos, perto da saída da central do ar condicionado meu filho.
O vigia experiente apenas olha Marcelo dando o sinal de positivo por um dos monitores que mostram as várias câmeras espalhadas pelo museu e nota que mais uma para de fazer a filmagem. Ele dá um tapa na lateral do monitor na esperança de consertar o defeito.
Mais algumas câmeras desligam, deixando apenas pequenas telas pretas no mosaico formado pelos monitores. Antes que pudesse ligar novamente seu rádio, Ademar tem o pescoço agarrado por duas pernas que logo o desacordam.
Uma mulher mascarada e vestida de preto, solta o senhor deixando seu corpo cair ao chão. Ela termina sua descida se espremendo pela pequena saída do ar condicionado no teto. Com sua forma esguia, quase cadavérica ela parece colocar os ossos nos lugares enquanto aciona alguns comandos no controle da segurança, desativando os sistemas.
Do lado de fora no estacionamento, Marcelo aponta sua lanterna para câmera posicionada no alto presa a lateral do museu. Ao focar os olhos ele consegue ver uma faca fincada na mesma, partindo-a.
Com um golpe na nuca o rapaz cai desacordado sem qualquer reação. Três homens, todos de preto, carregam o vigia para dentro do museu em silêncio enquanto vestem máscaras que cobrem o rosto deixando apenas os olhos e boca de fora, um cachorro poodle pintado de rosa os acompanha.
Já dentro do museu um deles vira o corpo do rapaz, revistando-o e dele retira um molho de chaves, alguns cartões magnéticos e o rádio. Rindo ele retira de dentro da boca uma faca e a move para o pescoço do guarda, mas é impedido pelo cachorro.
Os olhos do animal brilham juntos com o de seu dono que fala logo em seguida.
- O chefe disse: sem mortes! Volta pro carro e deixa o motor ligado.
O grupo caminha pelos corredores do museu, utilizando as chaves e cartões para abrir as portas, chegando até a sala de segurança.
- Demoraram muito!
Reclama a mulher no interior. Ela olha seu relógio cronometrado enquanto termina de amarrar o segurança na cadeira frente a mesa de vigilância.
O grupo de ladrões finalmente chega ao salão principal do museu, onde estão expostas as obras mais importantes da coleção, incluindo a cabeça embalsamada do próprio macunaíma. Eles observam todas as peças de ouro e gemas preciosas utilizadas pelos nobres na época da colonização.
- Não viemos aqui pra isso.
Fala a mulher aos demais. Ela os impede de adentrar ainda mais no salão. Com um olhar ele dá um comando a um deles.
- Lili, pega o anel.
Os olhos do poodle novamente brilham, ela caminha lentamente e salta até um dos estandes de vidro da exposição, em destaque no estande pode ser lido “Macunaíma, herói ou mito?”. A mulher olha o cronômetro.
- Ainda não entendi. Você não tinha desligado todos os sistemas?
Após um suspiro, a mulher responde.
- É por isso que a parte inteligente fica comigo e não com você. Os seguranças só tem acesso ao sistema de movimento e de vigilância do museu. Os alarmes das peças tem sistemas próprios, mas podem ser burlados em caso dê….
- Não sei.
- Então cala a boca e segue o plano.
Com uma habilidade incomum o cachorro abre o trinco da lateral que fechava o estande de vidro. Tendo acesso a parte interna do estande o poodle morde delicadamente um anel que estava exposto.
- Se esse maldito cachorro tiver engordado 1 kg vai disparar os alarmes e a gente vai ter a policia toda no nosso pé em minutos.
- Cospe-Fogo, cala-a-boca. Fumaça. Agora.
Um dos mascarados, contrariado, entende o comando. Ele infla o peito de ar enquanto levanta sua máscara a altura do nariz. Sem muito esforço ele assoa forte tapando uma das narinas, porém o que sai é fumaça e fuligem.
Enquanto a fumaça sobe a mulher olha o cronômetro e para o cachorro com o anel nos dentes, ainda no estande.
- A qualquer segundo…
O alarme de incêndio dispara, o poddle arranca o anel do estande, disparando o segundo. Os dois alarmes entram em dissonância enquanto a equipe de ladrões corre pelo museu.
- Grande plano…
- Sim idiota, agora quem vem pro museu são os bombeiros que ficam a 10 minutos daqui e não a polícia a 5 minutos. Até perceberem que houve um roubo estamos longe daqui.
- ahhhhhhhhhhhh, agora entendi.
Os alarmes ecoam pelas ruas próximas ao museu, fazendo os vizinhos curiosos saírem aos portões tentando entender de onde vem o barulho. O grupo de ladrões sai do museu com o objeto roubado e se encaminham para um fusca onde um deles mantém o motor ligado.
Objetivo:
Impedir o roubo
- Cospe-Fogo: ND6
- Contorcionista: ND6
- Engole-Facas: ND6
- Domador de Cachorros: ND6
OBS.: Essa missão foi pensada para 4 jogadores.
Engenho - 16 de setembro de 2020 - 22h15
A noite permanece tranquila no Museu do Engenho após o encerramento das atividades e visitação do público. Fechado, o museu é apenas mais um mausoléu expondo o horrível e triste fim de Macunaíma e seu povo.
Um guarda caminha tranquilo pelos corredores fechando portas, desligando interruptores, e fazendo a checagem final do dia.
- tshiiiii…..,na escuta Marcelo? ,,,ttttTCccccccchhhhh..
O rádio solta a voz de seu companheiro de vigia, com um chiado incomodador.
- Tudo certo Seu Ademar. Tô fechando as últimas portas.
Responde o vigia Marcelo, com o rádio a altura do rosto.
- chiiiitch... não é isso não rapaz. Dá uma olhada na câmera 7B …..sshhiiiiitch... parou de filmar.
- Ok! Qual a câmera 7B?
Da sala de segurança do museu Seu Ademar apenas balança a cabeça em sinal negativo e com um suspiro responde no rádio.
- É a câmera do estacionamento dos fundos, perto da saída da central do ar condicionado meu filho.
O vigia experiente apenas olha Marcelo dando o sinal de positivo por um dos monitores que mostram as várias câmeras espalhadas pelo museu e nota que mais uma para de fazer a filmagem. Ele dá um tapa na lateral do monitor na esperança de consertar o defeito.
Mais algumas câmeras desligam, deixando apenas pequenas telas pretas no mosaico formado pelos monitores. Antes que pudesse ligar novamente seu rádio, Ademar tem o pescoço agarrado por duas pernas que logo o desacordam.
Uma mulher mascarada e vestida de preto, solta o senhor deixando seu corpo cair ao chão. Ela termina sua descida se espremendo pela pequena saída do ar condicionado no teto. Com sua forma esguia, quase cadavérica ela parece colocar os ossos nos lugares enquanto aciona alguns comandos no controle da segurança, desativando os sistemas.
Do lado de fora no estacionamento, Marcelo aponta sua lanterna para câmera posicionada no alto presa a lateral do museu. Ao focar os olhos ele consegue ver uma faca fincada na mesma, partindo-a.
Com um golpe na nuca o rapaz cai desacordado sem qualquer reação. Três homens, todos de preto, carregam o vigia para dentro do museu em silêncio enquanto vestem máscaras que cobrem o rosto deixando apenas os olhos e boca de fora, um cachorro poodle pintado de rosa os acompanha.
Já dentro do museu um deles vira o corpo do rapaz, revistando-o e dele retira um molho de chaves, alguns cartões magnéticos e o rádio. Rindo ele retira de dentro da boca uma faca e a move para o pescoço do guarda, mas é impedido pelo cachorro.
Os olhos do animal brilham juntos com o de seu dono que fala logo em seguida.
- O chefe disse: sem mortes! Volta pro carro e deixa o motor ligado.
O grupo caminha pelos corredores do museu, utilizando as chaves e cartões para abrir as portas, chegando até a sala de segurança.
- Demoraram muito!
Reclama a mulher no interior. Ela olha seu relógio cronometrado enquanto termina de amarrar o segurança na cadeira frente a mesa de vigilância.
O grupo de ladrões finalmente chega ao salão principal do museu, onde estão expostas as obras mais importantes da coleção, incluindo a cabeça embalsamada do próprio macunaíma. Eles observam todas as peças de ouro e gemas preciosas utilizadas pelos nobres na época da colonização.
- Não viemos aqui pra isso.
Fala a mulher aos demais. Ela os impede de adentrar ainda mais no salão. Com um olhar ele dá um comando a um deles.
- Lili, pega o anel.
Os olhos do poodle novamente brilham, ela caminha lentamente e salta até um dos estandes de vidro da exposição, em destaque no estande pode ser lido “Macunaíma, herói ou mito?”. A mulher olha o cronômetro.
- Ainda não entendi. Você não tinha desligado todos os sistemas?
Após um suspiro, a mulher responde.
- É por isso que a parte inteligente fica comigo e não com você. Os seguranças só tem acesso ao sistema de movimento e de vigilância do museu. Os alarmes das peças tem sistemas próprios, mas podem ser burlados em caso dê….
- Não sei.
- Então cala a boca e segue o plano.
Com uma habilidade incomum o cachorro abre o trinco da lateral que fechava o estande de vidro. Tendo acesso a parte interna do estande o poodle morde delicadamente um anel que estava exposto.
- Se esse maldito cachorro tiver engordado 1 kg vai disparar os alarmes e a gente vai ter a policia toda no nosso pé em minutos.
- Cospe-Fogo, cala-a-boca. Fumaça. Agora.
Um dos mascarados, contrariado, entende o comando. Ele infla o peito de ar enquanto levanta sua máscara a altura do nariz. Sem muito esforço ele assoa forte tapando uma das narinas, porém o que sai é fumaça e fuligem.
Enquanto a fumaça sobe a mulher olha o cronômetro e para o cachorro com o anel nos dentes, ainda no estande.
- A qualquer segundo…
O alarme de incêndio dispara, o poddle arranca o anel do estande, disparando o segundo. Os dois alarmes entram em dissonância enquanto a equipe de ladrões corre pelo museu.
- Grande plano…
- Sim idiota, agora quem vem pro museu são os bombeiros que ficam a 10 minutos daqui e não a polícia a 5 minutos. Até perceberem que houve um roubo estamos longe daqui.
- ahhhhhhhhhhhh, agora entendi.
Os alarmes ecoam pelas ruas próximas ao museu, fazendo os vizinhos curiosos saírem aos portões tentando entender de onde vem o barulho. O grupo de ladrões sai do museu com o objeto roubado e se encaminham para um fusca onde um deles mantém o motor ligado.
Objetivo:
Impedir o roubo
- Cospe-Fogo: ND6
- Contorcionista: ND6
- Engole-Facas: ND6
- Domador de Cachorros: ND6
OBS.: Essa missão foi pensada para 4 jogadores.
- Índigo
Re: [Bairro] - Engenho
17/09/20, 05:13 pm
Dressa corre por dentro de uma mata. Sua respiração é ofegante e seus olhos, única parte do rosto descoberta pela máscara, mostram um certo desespero. Enquanto corre, um espinho rasga uma parte de seu uniforme azul, cortando seu braço no processo. O sangue escorre, fazendo gotas do mesmo caírem no chão. De repente, Dressa para, enquanto vê uma pessoa, quase de mesma estatura que a sua, também munida de arco e flechas, mas com um uniforme branco, parada a sua frente. Ela olha para trás e vê mais dois. De repente, várias dessas figuras a rodeiam, empunham seus arcos e atiram.
Índigo abre os olhos.
Um forte barulho a tira do transe. Estava no Bairro Engenho, mas parecia estar em um lugar completamente diferente. Por alguns segundos que parara para descansar, havia recostado a cabeça e pegado no sono. Ela limpa o suor em seu rosto, estala seus dedos e põe-se de pé novamente. O barulho chamara sua atenção, era um alarme. Um assalto, talvez. Mas onde?
Dressa corre em direção ao som, que ficava cada vez mais alto. Estava no caminho certo. Sorte que estava nas imediações. Se esgueirando pelas partes mais escuras das ruas, ela chega ao destino: Quatro pessoas, mais um cachorro. Os pegava de costas, indo em direção a um fusca. Índigo saca uma flecha, a colocando vagarosamente no arco e o tensionando. Seus olhos cerram, até ver um anel na boca do pequeno cachorro.
- EI! – Grita, enquanto aponta a flecha para o cachorro.
- Vocês não vão sair daqui até devolverem o que pegaram.
Índigo pretende acertar a primeira flechada no anel, a fim de tirar da boca do cachorro. Rapidamente, sacaria mais uma flecha e acertaria o dono do animal, na altura do ombro. Logo em seguida, tentaria derrubá-lo com um ataque corpo a corpo.
Índigo abre os olhos.
Um forte barulho a tira do transe. Estava no Bairro Engenho, mas parecia estar em um lugar completamente diferente. Por alguns segundos que parara para descansar, havia recostado a cabeça e pegado no sono. Ela limpa o suor em seu rosto, estala seus dedos e põe-se de pé novamente. O barulho chamara sua atenção, era um alarme. Um assalto, talvez. Mas onde?
Dressa corre em direção ao som, que ficava cada vez mais alto. Estava no caminho certo. Sorte que estava nas imediações. Se esgueirando pelas partes mais escuras das ruas, ela chega ao destino: Quatro pessoas, mais um cachorro. Os pegava de costas, indo em direção a um fusca. Índigo saca uma flecha, a colocando vagarosamente no arco e o tensionando. Seus olhos cerram, até ver um anel na boca do pequeno cachorro.
- EI! – Grita, enquanto aponta a flecha para o cachorro.
- Vocês não vão sair daqui até devolverem o que pegaram.
Índigo pretende acertar a primeira flechada no anel, a fim de tirar da boca do cachorro. Rapidamente, sacaria mais uma flecha e acertaria o dono do animal, na altura do ombro. Logo em seguida, tentaria derrubá-lo com um ataque corpo a corpo.
- Penumbra
Re: [Bairro] - Engenho
18/09/20, 09:51 am
DIÁRIO DE PENUMBRA - 16 de setembro de 2020 - 22h10 - O meu Mestre disse que tenho que me distrair um pouco, e cá estou eu. Vim parar na casa de uma aluna da academia, e estou aqui na sacada, olhando o horizonte escuro, enquanto ela toma banho. Se você um dia estiver ouvindo isso, talvez pense porquê estou compartilhando minha vida pessoal nesses áudios. Um suposto herói, com poderes e habilidades, normalmente tem mais traumas do que boas lembranças.
Eu podia ter levado uma vida normal, mas me sinto deslocado nesses ambientes e ocasiões, como se eu estivesse perdendo meu tempo. E por isso preciso que você, meu futuro ouvinte, entenda porquê eu me tornei esse vigilante. E entenda porquê eu vou até o fim dessa história, custe o que custar.
Essas coisas nos fazem pensar... esse bairro tem uma longa história de opressão e oprimidos. Uma história de escravidão, corrupção e grandes riquezas. E quem defendeu eles? Houveram resistências, mas a custo de que? O nome do bairro vem do engenho de um barão. Lutas perdidas, vidas perdidas. Acredito que nascemos ou adquirimos certas habilidades por um propósito, talvez nada espiritual, mas sim uma ciência natural não compreendida. Isso nos custa nossas vidas normais, mas nos dá uma oportunidade única, que eu não posso deixar pass... - Nesse momento um alarme dispara ali perto.
Bruno tenta se localizar, e vê que esse som vêm do Museu do Engenho. Sem o uniforme do Penumbra e suas tonfas, ele sabe que, mesmo assim, precisar ir ver o que está acontecendo. Pode ser um incêndio, um roubo, ou simplesmente um alarme falso, mas ele não pode ficar parado. Ele costuma sempre estar com um casaco de capuz, odeia ficar exposto ao sol ou fortes luzes. Por isso, veste esse casaco e parte para o local. Projeta uma sombra no seu rosto para não correr o risco de ser reconhecido.
Chegando no local ele vê um fusca parado, mas ligado, com um homem todo de preto guardando o local. Mais a frente vê outras três pessoas e um cachorro indo em direção ao veículo. De repente, um grito:
- EI! Vocês não vão sair daqui até devolverem o que pegaram. - aparentemente era outra heroína, e estava acontecendo um roubo, como Bruno suspeitava. Havia chegado a hora de Penumbra agir.
Objetivo:
Impedir o roubo
- Engole-Facas: ND6
Ação: Penumbra pretende se teletransportar para perto do Engole-Facas, saindo de uma sombra logo atrás dele. Com isso, quer chegar sem o ladrão perceber, e bater com a cabeça do inimigo no carro, para deixá-lo zonzo. Sendo bem sucedido, irá usar suas habilidades de luta para jogá-lo no chão e materializar suas sombras para mantê-lo preso no chão. Com golpes consecutivos em sua face, quer desacordá-lo para acabar com a ameaça do Engole-Facas. Após isso, pretende sumir dali e ficar na surdina, para se necessário, entrar em ação novamente.
Eu podia ter levado uma vida normal, mas me sinto deslocado nesses ambientes e ocasiões, como se eu estivesse perdendo meu tempo. E por isso preciso que você, meu futuro ouvinte, entenda porquê eu me tornei esse vigilante. E entenda porquê eu vou até o fim dessa história, custe o que custar.
Essas coisas nos fazem pensar... esse bairro tem uma longa história de opressão e oprimidos. Uma história de escravidão, corrupção e grandes riquezas. E quem defendeu eles? Houveram resistências, mas a custo de que? O nome do bairro vem do engenho de um barão. Lutas perdidas, vidas perdidas. Acredito que nascemos ou adquirimos certas habilidades por um propósito, talvez nada espiritual, mas sim uma ciência natural não compreendida. Isso nos custa nossas vidas normais, mas nos dá uma oportunidade única, que eu não posso deixar pass... - Nesse momento um alarme dispara ali perto.
Bruno tenta se localizar, e vê que esse som vêm do Museu do Engenho. Sem o uniforme do Penumbra e suas tonfas, ele sabe que, mesmo assim, precisar ir ver o que está acontecendo. Pode ser um incêndio, um roubo, ou simplesmente um alarme falso, mas ele não pode ficar parado. Ele costuma sempre estar com um casaco de capuz, odeia ficar exposto ao sol ou fortes luzes. Por isso, veste esse casaco e parte para o local. Projeta uma sombra no seu rosto para não correr o risco de ser reconhecido.
Chegando no local ele vê um fusca parado, mas ligado, com um homem todo de preto guardando o local. Mais a frente vê outras três pessoas e um cachorro indo em direção ao veículo. De repente, um grito:
- EI! Vocês não vão sair daqui até devolverem o que pegaram. - aparentemente era outra heroína, e estava acontecendo um roubo, como Bruno suspeitava. Havia chegado a hora de Penumbra agir.
Objetivo:
Impedir o roubo
- Engole-Facas: ND6
Ação: Penumbra pretende se teletransportar para perto do Engole-Facas, saindo de uma sombra logo atrás dele. Com isso, quer chegar sem o ladrão perceber, e bater com a cabeça do inimigo no carro, para deixá-lo zonzo. Sendo bem sucedido, irá usar suas habilidades de luta para jogá-lo no chão e materializar suas sombras para mantê-lo preso no chão. Com golpes consecutivos em sua face, quer desacordá-lo para acabar com a ameaça do Engole-Facas. Após isso, pretende sumir dali e ficar na surdina, para se necessário, entrar em ação novamente.
Re: [Bairro] - Engenho
20/09/20, 12:08 am
Essa noite tava indo muito bem. Consegui entrar disfarçado numa festinha e consegui pegar algumas guloseimas legais, além das que eu comi la. Então, todo contente, fui falar com o seu Raul, meu velho amigo morador de rua, pra dividir os espólios da missão. Lembro bem da nossa conversa maneira
"Lucas! Não tinha cerveja nessa festa não?"
"Era um aniversário de 15 anos, cara!"
"E não servem cerveja em festas de 15 anos?"
"Sei lá... Me diz você. Isso é novo pra mim, eu nunca fui em festa nenhuma, que dirá aniversário!"
"Perai, rapaz... Você nunca fez aniversário?"
"E pra quê? Nunca entendi esse negócio de comemorar envelhecer!"
"Não, rapaz... Você merecia uma festa só pra você!"
"Merecia, é? Cara, se eu desse uma festa eu servia cerveja pra todo mundo."
"Você ainda vai dar essa festa... Só não esquece dos amigos!"
É legal falar com seu Raul. É um dos poucos com quem posso falar sem precisar me disfarçar. Depois disso, fiquei andando e parei em frente ao Museu do Engenho. Percebi que nunca tinha ido lá, e já comecei a pensar que seria legal fazer uma coisa nova... Quer dizer, até chegarmos ao presente, onde eu acabo de ouvir a Cirene de incêndio vindo do museu. Cara, o que eu faço?
Opa, quem são aqueles caras correndo de maneira suspeita de lá, indo até um carro, usando máscaras e... Tá ok, coisa boa não é. Melhor eu usar meus poderes pra... Peraí, tem alguma coisa diferente neles. Só não sei bem o que.
Ação: Deter Contorcionista (ND 6)
Pra ser bem sincero, não tô muito seguro sobre isso. Tem alguma coisa errada nesses caras. Por sorte, percebo a ação de outras pessoas tentando impedir o roubo. Vou me transformar na mulher e chegar perto dela, jogando um caô sinistro:
Perai, perai! Não tá me reconhecendo? Eu sou você... Daqui há alguns anos no futuro! Eu tenho uma mensagem pra você! Precisa me escutar!
Espero que isso a distraia o suficiente pra perceber alguma coisa nela que eu possa usar contra ela mesma, tipo alguma coisa que ela saiba fazer. Vou tentar dizer que no futuro, se ela roubar o que ia roubar, vai se dar mal. Espero que ela desista mesmo, ou pelo menos se distraia o suficiente para eu usar alguma habilidade de bandida que ela tiver para segura-la o melhor possível até um dos vigilantes da área puder levá-la presa. O que seria uma pena, pois sinto que ela faz meu tipo.
"Lucas! Não tinha cerveja nessa festa não?"
"Era um aniversário de 15 anos, cara!"
"E não servem cerveja em festas de 15 anos?"
"Sei lá... Me diz você. Isso é novo pra mim, eu nunca fui em festa nenhuma, que dirá aniversário!"
"Perai, rapaz... Você nunca fez aniversário?"
"E pra quê? Nunca entendi esse negócio de comemorar envelhecer!"
"Não, rapaz... Você merecia uma festa só pra você!"
"Merecia, é? Cara, se eu desse uma festa eu servia cerveja pra todo mundo."
"Você ainda vai dar essa festa... Só não esquece dos amigos!"
É legal falar com seu Raul. É um dos poucos com quem posso falar sem precisar me disfarçar. Depois disso, fiquei andando e parei em frente ao Museu do Engenho. Percebi que nunca tinha ido lá, e já comecei a pensar que seria legal fazer uma coisa nova... Quer dizer, até chegarmos ao presente, onde eu acabo de ouvir a Cirene de incêndio vindo do museu. Cara, o que eu faço?
Opa, quem são aqueles caras correndo de maneira suspeita de lá, indo até um carro, usando máscaras e... Tá ok, coisa boa não é. Melhor eu usar meus poderes pra... Peraí, tem alguma coisa diferente neles. Só não sei bem o que.
Ação: Deter Contorcionista (ND 6)
Pra ser bem sincero, não tô muito seguro sobre isso. Tem alguma coisa errada nesses caras. Por sorte, percebo a ação de outras pessoas tentando impedir o roubo. Vou me transformar na mulher e chegar perto dela, jogando um caô sinistro:
Perai, perai! Não tá me reconhecendo? Eu sou você... Daqui há alguns anos no futuro! Eu tenho uma mensagem pra você! Precisa me escutar!
Espero que isso a distraia o suficiente pra perceber alguma coisa nela que eu possa usar contra ela mesma, tipo alguma coisa que ela saiba fazer. Vou tentar dizer que no futuro, se ela roubar o que ia roubar, vai se dar mal. Espero que ela desista mesmo, ou pelo menos se distraia o suficiente para eu usar alguma habilidade de bandida que ela tiver para segura-la o melhor possível até um dos vigilantes da área puder levá-la presa. O que seria uma pena, pois sinto que ela faz meu tipo.
- Temporal
Re: [Bairro] - Engenho
20/09/20, 03:50 am
Noite de quarta-feira... Aline tentava se concentrar em alguma papelada que precisava estudar para o dia seguinte, enquanto lutava contra o cansaço e tentava afastar os pensamentos causados por sua recente vida como heroína. Por mais que não tivesse uma família formada para se dedicar, manter uma vida dupla ainda era difícil, tendo que dividir sua atenção entre o trabalho no escritório e suas atividades como Temporal. Desde que tudo começou, cogitou largar sua carreira de advogada algumas vezes, mas existem algumas injustiças que nem mesmo seus poderes podem resolver. Outra ideia que já passou por sua cabeça é a de tentar abrir seu próprio escritório, podendo se dedicar de verdade a ajudar o povo sem toda aquela baboseira corporativa que deve seguir para poder pagar as contas no final do mês. Talvez poderia até utilizar de sua identidade heroica para auxiliá-la nessa vida, afugentando milionários mal intencionados que utilizam de força bruta para oprimir os mais necessitados.
- Mas... que.. merda.... - De repente, seus pensamentos sobre o futuro são interrompidos pelo som de sirenes perto de sua casa. - Mais fogo? Eu não acredito nisso! É melhor eu dar uma checada, acho que dessa vez eu posso até participar da luta caso seja aquele gringo idiota de novo... - Diz para si mesma, enquanto corre para vestir seu uniforme e voar na direção do som.
Temporal chega ao local acompanhada de suas nuvens carregadas. Mais uma vez, quebrando totalmente a previsão do tempo, uma forte chuva estava a caminho. De cima, ela vê as pessoas mascaradas correndo na direção de um fusca e, acompanhando a ação de outros fantasiados que apareciam no local, começa a traçar um plano para ajudá-los.
- Dali aquele carro não sai de jeito nenhum! Não no meu território! - Com o estrondo de um trovão, Temporal pretende criar uma neblina e fazer chover na maior área próxima ao carro que conseguir, dificultando a fuga dos criminosos. Além disso, utilizará de raios e lufadas de vento para combater o único ainda sem um adversário: Cospe-Fogo, sempre aproveitando de sua habilidade de voar para esquivar de possíveis golpes.
- Mas... que.. merda.... - De repente, seus pensamentos sobre o futuro são interrompidos pelo som de sirenes perto de sua casa. - Mais fogo? Eu não acredito nisso! É melhor eu dar uma checada, acho que dessa vez eu posso até participar da luta caso seja aquele gringo idiota de novo... - Diz para si mesma, enquanto corre para vestir seu uniforme e voar na direção do som.
Temporal chega ao local acompanhada de suas nuvens carregadas. Mais uma vez, quebrando totalmente a previsão do tempo, uma forte chuva estava a caminho. De cima, ela vê as pessoas mascaradas correndo na direção de um fusca e, acompanhando a ação de outros fantasiados que apareciam no local, começa a traçar um plano para ajudá-los.
- Dali aquele carro não sai de jeito nenhum! Não no meu território! - Com o estrondo de um trovão, Temporal pretende criar uma neblina e fazer chover na maior área próxima ao carro que conseguir, dificultando a fuga dos criminosos. Além disso, utilizará de raios e lufadas de vento para combater o único ainda sem um adversário: Cospe-Fogo, sempre aproveitando de sua habilidade de voar para esquivar de possíveis golpes.
Resolução
20/09/20, 02:20 pm
- Vocês não vão sair daqui até devolverem o que pegaram.
A flecha zune cortando o ar e atinge a parte interior do anel que o poodle carregava em seus dentes. A flechada é precisa retirando a jóia, mas não sem antes ferir a gengiva do animal que chora e cai com o acerto do golpe.
- LILI!
Grita a contorcionista que seguia atrás com o restante do grupo. Os olhos do animal brilham e logo em seguida se apagam, atrás um dos ladrões cai inconsciente antes de chegar ao cachorro.
No fusca, Engole-Facas vê a cena e retira de sua garganta duas adagas de arremesso, ele procura a direção do disparo da flecha feita por Índigo, mas é golpeado tendo sua cabeça atingida na lateral do carro. Com uma sequência de ataques, Penumbra mescla seu estilo de luta as sombras derrubando fácilmente seu adversário e sumindo nas sombras novamente.
Um relâmpago, invocado por Temporal, seguido rapidamente por um trovão ilumina o local por alguns segundos, pegando todos de surpresa.
Contorcionista tenta chegar até o corpo desacordado de Lili, mas tem sua atenção chamada por uma cópia sua. Mesmo mascarada, ela nota as semelhanças na silhueta esguia e no tom de voz.
Perai, perai! Não tá me reconhecendo? Eu sou você... Daqui há alguns anos no futuro! Eu tenho uma mensagem pra você! Precisa me escutar!
- O que? OUTRA?
Cospe-fogo e Contorcionista olham surpresos e confusos com toda a ação enquanto a chuva cai inesperadamente e uma névoa sobe sobre o local. Cospe-fogo tenta atacar o Clone disfarçado, mas na confusão atinge sua própria parceira com uma baforada leve apagada pela chuva.
Contorcionista apaga o fogo em seu braço, mas logo recebe uma chave de pernas na altura do pescoço, ironicamente da mesma maneira que tinha desacordado o segurança momentos atrás.
Cospe-fogo tenta fugir do local, mesmo sem o roubo ou seus comparsas, mas uma baforada de vento feita por Temporal o levanta, fazendo-o cair de costas, perdendo todo o ar com o impacto dos pulmões ao chão.
-------
Poucos minutos depois, os bombeiros chegam ao local, seguidos pelo carro do diretor do museu e se deparam com os 4 ladrões, e o cachorro, todos amarrados e encharcados pela chuva.
Pendurado numa flecha fincada no chão, frente a eles, está o anel amarrado.
TESTES DE DADOS
Índigo: AGI (1) + Armas de Alcance (1) + Arco (2) + Dado (5) = 9
Penumbra: Teleporte (1) + Karate (2) + Umbracinese (2) + Dado (4) = 9
Clone: Blefe (1) + Morfar (1) + Mimetismo (1) + Dado (5) = 8
Temporal: Controle Climático (2) + Eletrocinese (1) + Aerocinese (+1) + Vaporeocinese (1) + Dado (2) = 7
Resultado: Sucesso!
Pontos de Experiência:
Índigo: 6xp
Penumbra: 5xp
Clone: 6xp
Temporal: 5xp
Os jogadores podem registrar a missão seus diários.
A flecha zune cortando o ar e atinge a parte interior do anel que o poodle carregava em seus dentes. A flechada é precisa retirando a jóia, mas não sem antes ferir a gengiva do animal que chora e cai com o acerto do golpe.
- LILI!
Grita a contorcionista que seguia atrás com o restante do grupo. Os olhos do animal brilham e logo em seguida se apagam, atrás um dos ladrões cai inconsciente antes de chegar ao cachorro.
No fusca, Engole-Facas vê a cena e retira de sua garganta duas adagas de arremesso, ele procura a direção do disparo da flecha feita por Índigo, mas é golpeado tendo sua cabeça atingida na lateral do carro. Com uma sequência de ataques, Penumbra mescla seu estilo de luta as sombras derrubando fácilmente seu adversário e sumindo nas sombras novamente.
Um relâmpago, invocado por Temporal, seguido rapidamente por um trovão ilumina o local por alguns segundos, pegando todos de surpresa.
Contorcionista tenta chegar até o corpo desacordado de Lili, mas tem sua atenção chamada por uma cópia sua. Mesmo mascarada, ela nota as semelhanças na silhueta esguia e no tom de voz.
Perai, perai! Não tá me reconhecendo? Eu sou você... Daqui há alguns anos no futuro! Eu tenho uma mensagem pra você! Precisa me escutar!
- O que? OUTRA?
Cospe-fogo e Contorcionista olham surpresos e confusos com toda a ação enquanto a chuva cai inesperadamente e uma névoa sobe sobre o local. Cospe-fogo tenta atacar o Clone disfarçado, mas na confusão atinge sua própria parceira com uma baforada leve apagada pela chuva.
Contorcionista apaga o fogo em seu braço, mas logo recebe uma chave de pernas na altura do pescoço, ironicamente da mesma maneira que tinha desacordado o segurança momentos atrás.
Cospe-fogo tenta fugir do local, mesmo sem o roubo ou seus comparsas, mas uma baforada de vento feita por Temporal o levanta, fazendo-o cair de costas, perdendo todo o ar com o impacto dos pulmões ao chão.
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Poucos minutos depois, os bombeiros chegam ao local, seguidos pelo carro do diretor do museu e se deparam com os 4 ladrões, e o cachorro, todos amarrados e encharcados pela chuva.
Pendurado numa flecha fincada no chão, frente a eles, está o anel amarrado.
TESTES DE DADOS
Índigo: AGI (1) + Armas de Alcance (1) + Arco (2) + Dado (5) = 9
Penumbra: Teleporte (1) + Karate (2) + Umbracinese (2) + Dado (4) = 9
Clone: Blefe (1) + Morfar (1) + Mimetismo (1) + Dado (5) = 8
Temporal: Controle Climático (2) + Eletrocinese (1) + Aerocinese (+1) + Vaporeocinese (1) + Dado (2) = 7
Resultado: Sucesso!
Pontos de Experiência:
Índigo: 6xp
Penumbra: 5xp
Clone: 6xp
Temporal: 5xp
Os jogadores podem registrar a missão seus diários.
- Paradoxo
FOGO
26/10/20, 07:51 pm
Havia acabado de roupar um grupo de bandidos e deixá-los para serem presos pela polícia, retornara a sua casa em Engenho e contava o dinheiro que havia conseguido. Poderia passar uns bons dias com aquela quantia. Retirou o uniforme e foi até o banho. Durante o banho sentiu um cheiro de queimado estranho, pensou ser a fiação do chuveiro que a muito tempo estava sobrecarregada, mas era um cheiro mais forte. Confirmou quando olhou pela pequena janela do banheiro e escutou um grito.
– A CASA DA ZEFA TÁ PEGANDO FOGO, AJUDA GENTE!
– ELA TÁ DOENTE E NÃO VAI CONSEGUIR SAIR SOZINHA!
– ALGUÉM JÁ CHAMOU OS BOMBEIROS?
Tentou se lembrar se sabia quem era Zefa, até perceber que era sua vizinha do lado. Somando o cheiro com o desespero das pessoas, imaginou que o fogo já era alto e que poderia até mesmo acertar sua casa.
Objetivo:
Ajudar com o incêndio. ND variável.
Observação:
Missão exclusiva para Índigo.
– A CASA DA ZEFA TÁ PEGANDO FOGO, AJUDA GENTE!
– ELA TÁ DOENTE E NÃO VAI CONSEGUIR SAIR SOZINHA!
– ALGUÉM JÁ CHAMOU OS BOMBEIROS?
Tentou se lembrar se sabia quem era Zefa, até perceber que era sua vizinha do lado. Somando o cheiro com o desespero das pessoas, imaginou que o fogo já era alto e que poderia até mesmo acertar sua casa.
Objetivo:
Ajudar com o incêndio. ND variável.
Observação:
Missão exclusiva para Índigo.
- Índigo
Re: [Bairro] - Engenho
27/10/20, 11:04 am
O fogo já começava a lamber as paredes da casa de Dona Zefa, quando terminava de se vestir. Uma camisa velha e uma calça jeans desbotada. Enrolou um pano de prato em torno de seu rosto e pegou seu arco e aljava cheia de flechas.
Pulou pela janela até adentrar a casa pegando fogo. Dressa tentaria pegar a senhora, pedindo para que a mesma se agarrasse em sua cintura. Passaria pelos corredores atirando contra os extintores de incêndio e tentaria tirar a velha com o mínimo de segurança do local.
Depois, fugiria o mais rápido possível dali, só voltando para casa quando as coisas se acalmassem.
Pulou pela janela até adentrar a casa pegando fogo. Dressa tentaria pegar a senhora, pedindo para que a mesma se agarrasse em sua cintura. Passaria pelos corredores atirando contra os extintores de incêndio e tentaria tirar a velha com o mínimo de segurança do local.
Depois, fugiria o mais rápido possível dali, só voltando para casa quando as coisas se acalmassem.
- Paradoxo
Re: [Bairro] - Engenho
30/10/20, 03:31 pm
Após se arrumar as pressas, Dressa correu e saltou a sua janela, indo com facilidade para a casa de Zefa, a sua vizinha. Chegando lá, as chamas estavam mais altas e intensas do que parecia ser possível controlar. Correu pela casa, ela era originalmente pequena, mas havia uma série de puxadinhos que transformava-a numa verdadeira confusão. Depois de entrar em três portas diferentes, Indigo encontrou a senhora desmaiada. Tomada pela fumaça. Apoiou a senhora em seu ombro, com muita dificuldade devido a toda aquela situação.
Observou os corredores, procurando extintores de incêndio que pudesse estourar com suas flechas. Obviamente não encontrou. Não estava em um prédio comercial ou condomínio de bairros melhores. Estava em uma residência de classe baixa no meio do Engenho. Ficou ansiosa e sem saber como reagir, as coisas haviam saído do seu controle. Olhou para o banheiro e viu algo que demorou alguns segundos para entender.
A parede do banheiro se deformou e quebrou, os pedaços de pedra se transformaram e assumiram a forma de uma criatura humanoide pequena. De trás do buraco da parede, uma garota com cabelo blackpower e uniforme verde. Ela sorriu.
— Por aqui, trás ela.
O golem que Gaia criou subiu até o chuveiro e quebrou o mesmo, fazendo a água cair por cima das duas mulheres lá dentro. Estando molhadas elas resistiriam melhor ao calor. Quando saíram de lá, puderam observar dois outros golens escalando o telhado da casa e quebrando a caixa d'água, fazendo assim que o incêndio se apagasse com a água que desceu.
Zefa ficou super agradecida e abraçou Gaia, achando que ela tinha salvado-a sozinha, mas a heroína contou da outra garota, que aparentemente tinha fugido da cena. E Zefa ficou tentando adivinhar quem era a moça de jeans e arco.
Gaia:
Resultados:
Indigo recebe 1 XP.
Observações:
Para essas "missões do dia a dia" não farei rolagem de dados, darei pontuações de 0 a 3 XP conforme avaliei a ação.
Observou os corredores, procurando extintores de incêndio que pudesse estourar com suas flechas. Obviamente não encontrou. Não estava em um prédio comercial ou condomínio de bairros melhores. Estava em uma residência de classe baixa no meio do Engenho. Ficou ansiosa e sem saber como reagir, as coisas haviam saído do seu controle. Olhou para o banheiro e viu algo que demorou alguns segundos para entender.
A parede do banheiro se deformou e quebrou, os pedaços de pedra se transformaram e assumiram a forma de uma criatura humanoide pequena. De trás do buraco da parede, uma garota com cabelo blackpower e uniforme verde. Ela sorriu.
— Por aqui, trás ela.
O golem que Gaia criou subiu até o chuveiro e quebrou o mesmo, fazendo a água cair por cima das duas mulheres lá dentro. Estando molhadas elas resistiriam melhor ao calor. Quando saíram de lá, puderam observar dois outros golens escalando o telhado da casa e quebrando a caixa d'água, fazendo assim que o incêndio se apagasse com a água que desceu.
Zefa ficou super agradecida e abraçou Gaia, achando que ela tinha salvado-a sozinha, mas a heroína contou da outra garota, que aparentemente tinha fugido da cena. E Zefa ficou tentando adivinhar quem era a moça de jeans e arco.
Gaia:
Resultados:
Indigo recebe 1 XP.
Observações:
Para essas "missões do dia a dia" não farei rolagem de dados, darei pontuações de 0 a 3 XP conforme avaliei a ação.
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