[Bairro] - Santa Vitória
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Aura
Vulto
Administrador
7 participantes
[Bairro] - Santa Vitória
06/08/20, 03:54 pm
Santa Vitória
O bairro de Santa Vitória é, como se pode dizer, o berço de uma ocupação colonial nesta região. Foi ali que, em 1547, foi fundada pelo explorador Custódio de Góis a povoação de Santa Vitória do Itamaré, posteriormente reduzida para Vila de Santa Vitória.
Com a criação de Nova Capital, a cidade foi dividida em dois bairros, e o atual bairro de Santa Vitória abriga a parte mais preservada da cidade, com o Largo da Penha sendo o principal deles, decorado com calçadas no estilo português e rodeado pelos casarões e sobrados coloniais tombados pelo IPHAN. É lá onde estava localizado o pelourinho, local em que os escravos eram castigados. Há também o Mercadão de Nova Capital, construído no estilo art deco nos anos 1930, e a formosa Ladeira do Montenegro, que leva diretamente à Catedral de Santa Vitória, sede da Arquidiocese de Nova Capital e antigo colégio jesuíta.
Em Santa Vitória também se localiza o neoclássico Palácio Mascarenhas, outrora sede da Capitania do Espírito Santo, reformado várias vezes e hoje sob posse da UNC, que mantém ali o Acervo Nacional, o Museu Diana Dantas e o Memorial dos Povos Africanos.
É também em Santa Vitória que ocorre, todos os anos, o carnaval de rua de Nova Capital, percorrendo toda a extensão do bairro com seus bloquinhos e lotando suas vias antigas, em um período de uma semana onde tudo pode acontecer.
- Vulto
Chave-de-roda e Gazua
31/08/20, 03:35 pm
28 de Agosto – 3h
– Tô de falando, cara. A trupe de super vigilantes nem frequenta essa área!
Sorrateiros, os dois homens vestidos com uniformes coloridos e máscaras caminhavam pelos corredores vazios do mini shopping Santana. A pouco haviam nocauteado dois seguranças e agora rumavam até o seu destino: a recém-aberta filial da joalheira Vespucci.
– A coisa anda tão sossegada que até a vigilância afrouxa – Comenta o homem que carregava uma chave de roda, rindo debochado.
– Tu foi gênio, Chave. Vamos ficar ricos!
– Já é. Tá com as ferramentas ai? Então é hora de fazer sua mágica.
A figura atarracada dá espaço para o parceiro, que em meio ao cinto repleto de facas, saca um kit de pequenas chaves e começa a destrancar o portão do estabelecimento. Sem muito esforço, ele se abre.
– Boa, Gazua!
A dupla logo se dispersa pela loja vazia, admirando as joias, mas no meio do caminho, o alarme começa a soar.
– Cacete! Você não disse que essa loja era limpa, Gazua?!
- Meu primo Bernadinho me garantiu que era! Merda! Vou comer ele na porrada se for preso de novo...! E agora?!
– Já tamo na merda mesmo... Rápido, abre o caixa. Eu recolho as joias – Quebrando a vitrine, Chave-do-roda começa a encher o saco que carregava, enquanto o colega se dirige até o balcão nos fundos.
– Tu acha que aparece algum super? – diz, aflito.
– Que venham! – Golpeando com força outra vitrine, ele olha apreensivo para a entrada.
Objetivos:
Deter os assaltantes mascarados:
Chave-de-roda – ND 5
Gazua – ND 5
– Tô de falando, cara. A trupe de super vigilantes nem frequenta essa área!
Sorrateiros, os dois homens vestidos com uniformes coloridos e máscaras caminhavam pelos corredores vazios do mini shopping Santana. A pouco haviam nocauteado dois seguranças e agora rumavam até o seu destino: a recém-aberta filial da joalheira Vespucci.
– A coisa anda tão sossegada que até a vigilância afrouxa – Comenta o homem que carregava uma chave de roda, rindo debochado.
– Tu foi gênio, Chave. Vamos ficar ricos!
– Já é. Tá com as ferramentas ai? Então é hora de fazer sua mágica.
A figura atarracada dá espaço para o parceiro, que em meio ao cinto repleto de facas, saca um kit de pequenas chaves e começa a destrancar o portão do estabelecimento. Sem muito esforço, ele se abre.
– Boa, Gazua!
A dupla logo se dispersa pela loja vazia, admirando as joias, mas no meio do caminho, o alarme começa a soar.
– Cacete! Você não disse que essa loja era limpa, Gazua?!
- Meu primo Bernadinho me garantiu que era! Merda! Vou comer ele na porrada se for preso de novo...! E agora?!
– Já tamo na merda mesmo... Rápido, abre o caixa. Eu recolho as joias – Quebrando a vitrine, Chave-do-roda começa a encher o saco que carregava, enquanto o colega se dirige até o balcão nos fundos.
– Tu acha que aparece algum super? – diz, aflito.
– Que venham! – Golpeando com força outra vitrine, ele olha apreensivo para a entrada.
Objetivos:
Deter os assaltantes mascarados:
Chave-de-roda – ND 5
Gazua – ND 5
- Aura
Re: [Bairro] - Santa Vitória
31/08/20, 05:43 pm
"Eu frequentava aqui, mas faz muito tempo. Era bom aproveitar os dias sem aula por conta do carnaval. Não me orgulho das mentiras que disse para ir aos blocos festejar, mas como nunca aconteceu nada, podemos deixar isso no passado.
E estar dessa forma, como heroína, é de dar um nó na cabeça. Talvez o meu próprio aceitamento esteja acontecendo. Ainda não disse oficialmente: "É isso que vou fazer da vida!". Um dia eu chego lá, ou não."
Aura voa. Está virando um esporte o ato.
"Fui enviada para cá para fazer patrulha. Disseram que as coisas estão muito calmas, e isso nunca é bom. Talvez eu posso chamar esse bairro de meu, já que Claudia me designou.
Tudo está quieto: as casinhas, as ruas e nada de pessoas na rua…"
Um alarme aciona. Ela olha para baixo e desce um pouco no ar. Vai para lá e para cá para saber onde fica mais forte o som.
"É no mini shopping… esse som é normal?"
Seus pés tocam no chão. Passos calmos e olhos em todos os cantos. O silêncio ajuda na concentração.
Aura chega na entrada. Dois corpos caídos. A jovem corre até eles e vê a pulsação dos dois. Aliviada, percebe que ainda existe batimentos e que estão nocauteados.
Bem baixo, chega nos ouvidos da heroína algo quebrando. A única coisa que veio na sua cabeça é que está um roubo está acontecendo. A reação é imediata: pegar quem está fazendo isso.
Ela corre até o local, o local onde está ocorrendo tudo. Se esconde um pouco, verifica a cena. Dois homens. O que mais chamou a sua atenção foi o que está colocando as jóias no saco.
"Dois homens… Pelo menos eu preciso parar aquele que está com mais valor. Já sei… não posso deixar que eles me vejam por muito tempo."
Aura decide correr até o homem que está com o saco de jóias, chamando a sua atenção por voz ou um barulho qualquer. Assim que ele olhar em direção, a heroína pretende distrai-lo com uma luz extremamente forte, que poderá deixá-lo sem visão por alguns instantes. Caso consiga, ela voará/pulará por cima do corpo, para ficar de frente com as costas do assaltante, com a intenção de jogar um jato de luz na nuca, pensando em nocautear o criminoso.
E estar dessa forma, como heroína, é de dar um nó na cabeça. Talvez o meu próprio aceitamento esteja acontecendo. Ainda não disse oficialmente: "É isso que vou fazer da vida!". Um dia eu chego lá, ou não."
Aura voa. Está virando um esporte o ato.
"Fui enviada para cá para fazer patrulha. Disseram que as coisas estão muito calmas, e isso nunca é bom. Talvez eu posso chamar esse bairro de meu, já que Claudia me designou.
Tudo está quieto: as casinhas, as ruas e nada de pessoas na rua…"
Um alarme aciona. Ela olha para baixo e desce um pouco no ar. Vai para lá e para cá para saber onde fica mais forte o som.
"É no mini shopping… esse som é normal?"
Seus pés tocam no chão. Passos calmos e olhos em todos os cantos. O silêncio ajuda na concentração.
Aura chega na entrada. Dois corpos caídos. A jovem corre até eles e vê a pulsação dos dois. Aliviada, percebe que ainda existe batimentos e que estão nocauteados.
Bem baixo, chega nos ouvidos da heroína algo quebrando. A única coisa que veio na sua cabeça é que está um roubo está acontecendo. A reação é imediata: pegar quem está fazendo isso.
Ela corre até o local, o local onde está ocorrendo tudo. Se esconde um pouco, verifica a cena. Dois homens. O que mais chamou a sua atenção foi o que está colocando as jóias no saco.
"Dois homens… Pelo menos eu preciso parar aquele que está com mais valor. Já sei… não posso deixar que eles me vejam por muito tempo."
Aura decide correr até o homem que está com o saco de jóias, chamando a sua atenção por voz ou um barulho qualquer. Assim que ele olhar em direção, a heroína pretende distrai-lo com uma luz extremamente forte, que poderá deixá-lo sem visão por alguns instantes. Caso consiga, ela voará/pulará por cima do corpo, para ficar de frente com as costas do assaltante, com a intenção de jogar um jato de luz na nuca, pensando em nocautear o criminoso.
- Atieno
Re: [Bairro] - Santa Vitória
31/08/20, 07:05 pm
Sexta de madrugada, prestes a ouvir uma das maiores broncas da história. Era minha condição atual, depois do "sumiço" que dei em casa. Mas é normal, quando você vai com os amigos pro Santa Vitória pra descansar depois de uma P1 de Brasil Império, que o rolê se torne algo bem mais longo do que deveria. Quando se lê longo, entenda-se 3 horas da manhã e eu há quilômetros do Redenção.
As ruas históricas do Santa Vitória eram belíssimas de madrugada. As aglomerações que normalmente existiam com os turistas tirando fotos e ignorando completamente a história alheia não estavam presentes. E... sendo sincero, alguns pontos ali me davam arrepios só de pensar.
"Tem lugar aqui que gente como nós era agredida simplesmente por ser preta ou parda..." -- comento com Hodari, descendo a Ladeira do Montenegro.
"É... ruim. Muito ruim. Atieno, uma coisa. Você sabe... os flashbacks de vidas passadas... talvez você acabe vendo algo daqui."
Ouvindo aquilo, parei de frente a uma casa colonial, com uma plaquinha de madeira talhada.
"Pera... como assim, Hodari?"
"Uma de suas vidas passadas, Atieno. Eu reconheço esse lugar... nós já estivemos aqui uma vez. Tome cuidado. Aqui há energias negativas. Não é um lugar bom para nós." -- ele grunhiu triste.
Ele não iria falar isso à toa... iria? O passado parecia sombrio ao meu espírito. Os flashbacks da universidade ainda pairavam em minha mente. Até mesmo nos sonhos aquela cena aparecia. Afrika Korps com cabeças leoninas no uniforme. Um ataque a uma vila no deserto do Saara. Desde aquele dia, busquei incessantemente informações sobre as campanhas nazistas no norte da África. Mas não havia encontrado algo sobre aquela cena em especial. E o nome de Yanet vira e mexe passava por aqui...
"Que barulho é esse?"
Minhas divagações foram interrompidas por Hodari. Ele estava certo, tinha um som bem peculiar vindo de uma galeria próxima de onde estava. Um som de alarme. De imediato, saltei num beco e vesti meu uniforme, partindo para o local.
O som do alarme ia ficando mais alto conforme chegava perto da galeria, e o som de algo sendo quebrado irradiou entre o constante barulho de alerta. Na entrada, havia um segurança nocauteado, e poucos metros depois, outro. Seus corpos tinham sido mexidos, mas os cheiros deles não indicavam morte. E havia também mais três cheiros ali... e a fonte do terceiro não foi difícil de ser captada, pois uma heroína corria pra área interna do shopping. Pelo menos parecia ser heroína.
"Acho que temos companhia, Hodari!" -- alertei, sendo respondido com um grunhido do pantera.
Correndo na mesma direção dela, ficou claro depois de um tempo o que estava acontecendo ali, e a heroína ainda ajudou a mostrar que estava do lado da lei, quando se escondeu um tempo e se revelou, partindo pra chamar a atenção de um cara com algum barulho. Mas haviam dois ali, os cheiros eram distintos. Por isso, me concentro no faro e na audição, para invadir o local e tentar deter o segundo bandido (Gazua), criando uma lança de energia para tentar cercá-lo num ponto específico e, assim, poder prendê-lo manipulando a energia da lança para torná-la num cubo isolado.
Objetivo: Deter Gazua (ND 5)
As ruas históricas do Santa Vitória eram belíssimas de madrugada. As aglomerações que normalmente existiam com os turistas tirando fotos e ignorando completamente a história alheia não estavam presentes. E... sendo sincero, alguns pontos ali me davam arrepios só de pensar.
"Tem lugar aqui que gente como nós era agredida simplesmente por ser preta ou parda..." -- comento com Hodari, descendo a Ladeira do Montenegro.
"É... ruim. Muito ruim. Atieno, uma coisa. Você sabe... os flashbacks de vidas passadas... talvez você acabe vendo algo daqui."
Ouvindo aquilo, parei de frente a uma casa colonial, com uma plaquinha de madeira talhada.
"Pera... como assim, Hodari?"
"Uma de suas vidas passadas, Atieno. Eu reconheço esse lugar... nós já estivemos aqui uma vez. Tome cuidado. Aqui há energias negativas. Não é um lugar bom para nós." -- ele grunhiu triste.
Ele não iria falar isso à toa... iria? O passado parecia sombrio ao meu espírito. Os flashbacks da universidade ainda pairavam em minha mente. Até mesmo nos sonhos aquela cena aparecia. Afrika Korps com cabeças leoninas no uniforme. Um ataque a uma vila no deserto do Saara. Desde aquele dia, busquei incessantemente informações sobre as campanhas nazistas no norte da África. Mas não havia encontrado algo sobre aquela cena em especial. E o nome de Yanet vira e mexe passava por aqui...
"Que barulho é esse?"
Minhas divagações foram interrompidas por Hodari. Ele estava certo, tinha um som bem peculiar vindo de uma galeria próxima de onde estava. Um som de alarme. De imediato, saltei num beco e vesti meu uniforme, partindo para o local.
O som do alarme ia ficando mais alto conforme chegava perto da galeria, e o som de algo sendo quebrado irradiou entre o constante barulho de alerta. Na entrada, havia um segurança nocauteado, e poucos metros depois, outro. Seus corpos tinham sido mexidos, mas os cheiros deles não indicavam morte. E havia também mais três cheiros ali... e a fonte do terceiro não foi difícil de ser captada, pois uma heroína corria pra área interna do shopping. Pelo menos parecia ser heroína.
"Acho que temos companhia, Hodari!" -- alertei, sendo respondido com um grunhido do pantera.
Correndo na mesma direção dela, ficou claro depois de um tempo o que estava acontecendo ali, e a heroína ainda ajudou a mostrar que estava do lado da lei, quando se escondeu um tempo e se revelou, partindo pra chamar a atenção de um cara com algum barulho. Mas haviam dois ali, os cheiros eram distintos. Por isso, me concentro no faro e na audição, para invadir o local e tentar deter o segundo bandido (Gazua), criando uma lança de energia para tentar cercá-lo num ponto específico e, assim, poder prendê-lo manipulando a energia da lança para torná-la num cubo isolado.
Objetivo: Deter Gazua (ND 5)
- Vulto
Resolução
01/09/20, 01:56 pm
Respirando fundo, Aura corre em direção a entrada da Vespucci, enquanto os brilhos de luz se expandiam de suas mãos:
– Ei, idiota!
– Qu--
Antes que se quer pudesse reagir, a jovem heroína explode uma rajada no rosto de Chave-de-roda, que urra de dor, largando a ferramenta que usava como arma e o saco cheio de joias.
– Arghh! Meus olhos! Desgraçado!
Ainda em movimento, Aura salta sobre o balcão e se joga para trás do criminoso e, em plena queda, dispara uma segunda vez. A rajada acerta em cheio as costas de Chave, que voa sobre o balcão, acertando a parede com estrondoso impacto – Caindo suavemente graças a sua habilidade de voo, Aura mal podia acreditar em seu feito:
– É desgraçada...! – Ofegante e ainda no chão, ela ouve a reação de surpresa do comparsa nos fundos da joalheria:
– Que porr--Chave! Não! – Soltando o saco com dinheiro, ele saca duas facas do cinto, pronto para arremessá-las contra a heroína luminosa, quando outro vigilante o surpreende – Saltando em disparada e se prendendo no batendo do portão da loja, Atieno rodopia no ar, pousando entre Gazua e Aura. Sorrindo para o criminoso, materializa uma lança de energia:
– Não tão rápido, amigo!
– Ahh, não! Outro não!
O zunir de lâminas cortam o ar, seguidos por pancadas secas e o tilintar de metal contra o piso – Atieno girara sua lança, refletindo as facas arremessadas – Assustado, Gazua tenta sair de trás do caixa e fugir, mas percebe estar cercado – Mais lâminas voam contra o herói felino, que se esquiva, fechando ainda mais o cerco contra o assaltante, que entra em pânico e cai no chão – Suas mãos se movem até o cinto uma terceira vez, mas congela quando a lança do herói finca no piso, centímetros de sua virilha, se transformando em seguida num aquário translucido, que o prende contra a parede.
– Ei! Não... Não! Me tira daqui! Me tira daqui! Chave! Chave!
Deixando o bandido berrar, Atieno se vira para Aura:
– Hah... Essa até que foi fácil. Chamo a polícia ou...?
– Pode deixar, já tô ligando. Valeu pela ajuda! – responde sorrindo, com o celular já no ouvido.
– Beleza!
Com a situação sobre controle, o rapaz caminha pela loja, observando o resultado do embate – Gazua já desistira de bater contra as paredes de sua prisão e agora resmungava xingamentos contra um tal de “Bernadinho”. Já Chave-de-roda permanecia estirado atrás do balcão lateral, com os batimentos cardíacos lentos, ainda desacordado.
– Pergunte seu nome!
– Oi?
– A garota! Peça por seu contato eletrônico!
– Tá no cio, Hodari? Vai com calma...
– Não seja tolo, Miguel. A moça parece ser extremamente habilidosa! Viu como ela atuou habilmente esta noite!
– Sim, mas...
– Sinto que tempos obscuros se aproximarem, Atieno... E nessas horas é bom ter com quem contar. Sem dúvidas ela seria uma aliada valiosa!
– Entendo... Tem razão, Hodari.
Convencido pela entidade, Atieno se aproxima da heroína.
(Vou deixar o resto da conversa a cargo de vocês)
---
Na manhã seguinte, um trecho da gravação de uma das câmeras de segurança da Vespucci viralizava nas redes sociais. Nele, uma heroína com poderes de luz nocauteava magistralmente um homem que assaltava a joalheria.
– Ei, idiota!
– Qu--
Antes que se quer pudesse reagir, a jovem heroína explode uma rajada no rosto de Chave-de-roda, que urra de dor, largando a ferramenta que usava como arma e o saco cheio de joias.
– Arghh! Meus olhos! Desgraçado!
Ainda em movimento, Aura salta sobre o balcão e se joga para trás do criminoso e, em plena queda, dispara uma segunda vez. A rajada acerta em cheio as costas de Chave, que voa sobre o balcão, acertando a parede com estrondoso impacto – Caindo suavemente graças a sua habilidade de voo, Aura mal podia acreditar em seu feito:
– É desgraçada...! – Ofegante e ainda no chão, ela ouve a reação de surpresa do comparsa nos fundos da joalheria:
– Que porr--Chave! Não! – Soltando o saco com dinheiro, ele saca duas facas do cinto, pronto para arremessá-las contra a heroína luminosa, quando outro vigilante o surpreende – Saltando em disparada e se prendendo no batendo do portão da loja, Atieno rodopia no ar, pousando entre Gazua e Aura. Sorrindo para o criminoso, materializa uma lança de energia:
– Não tão rápido, amigo!
– Ahh, não! Outro não!
O zunir de lâminas cortam o ar, seguidos por pancadas secas e o tilintar de metal contra o piso – Atieno girara sua lança, refletindo as facas arremessadas – Assustado, Gazua tenta sair de trás do caixa e fugir, mas percebe estar cercado – Mais lâminas voam contra o herói felino, que se esquiva, fechando ainda mais o cerco contra o assaltante, que entra em pânico e cai no chão – Suas mãos se movem até o cinto uma terceira vez, mas congela quando a lança do herói finca no piso, centímetros de sua virilha, se transformando em seguida num aquário translucido, que o prende contra a parede.
– Ei! Não... Não! Me tira daqui! Me tira daqui! Chave! Chave!
Deixando o bandido berrar, Atieno se vira para Aura:
– Hah... Essa até que foi fácil. Chamo a polícia ou...?
– Pode deixar, já tô ligando. Valeu pela ajuda! – responde sorrindo, com o celular já no ouvido.
– Beleza!
Com a situação sobre controle, o rapaz caminha pela loja, observando o resultado do embate – Gazua já desistira de bater contra as paredes de sua prisão e agora resmungava xingamentos contra um tal de “Bernadinho”. Já Chave-de-roda permanecia estirado atrás do balcão lateral, com os batimentos cardíacos lentos, ainda desacordado.
– Pergunte seu nome!
– Oi?
– A garota! Peça por seu contato eletrônico!
– Tá no cio, Hodari? Vai com calma...
– Não seja tolo, Miguel. A moça parece ser extremamente habilidosa! Viu como ela atuou habilmente esta noite!
– Sim, mas...
– Sinto que tempos obscuros se aproximarem, Atieno... E nessas horas é bom ter com quem contar. Sem dúvidas ela seria uma aliada valiosa!
– Entendo... Tem razão, Hodari.
Convencido pela entidade, Atieno se aproxima da heroína.
(Vou deixar o resto da conversa a cargo de vocês)
---
Na manhã seguinte, um trecho da gravação de uma das câmeras de segurança da Vespucci viralizava nas redes sociais. Nele, uma heroína com poderes de luz nocauteava magistralmente um homem que assaltava a joalheria.
“Conheço essa mina! Aura o nome dela. Jah vi ela antes na Ilha do Gondolo" 1,2k likes
“Esse subiu rapido na vida” 1,1k likes
" o mlk voo que nem um bonecão” 899 likes
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Testes de dados:
Aura: Desvantagem Descontrole: Dado (4)
Foco (1) + Agilidade (1) + Fotocinese (2) + Dado ((6) / Dado crítico (4))
Resultado: Sucesso Crítico!
Atieno: Desvantagem Atormentado: Dado (3)
Controle de energia (2) + Agilidade (1) + Super Agilidade (1) + Dado (4) = 8
Resultado: Sucesso.
Pontos de Experiência:
Aura e Atieno ganham 4xp.
Aura ganha +1 em Boa Fama.
Os jogadores podem registrar a missão em seus diários de ações.
- Vulto
Alguém salve Jacinto!
07/09/20, 11:47 pm
4 de Setembro – 17h00
Resgatar Jacinto – ND 5.
OBS: Esta missão é exclusiva para o jogador Sopro.
A fumaça negra começava a alcançar os céus de Santa Vitória. “Um acidente” diria o pobre Jonas aos bombeiros quando chegassem, um acidente que causara ao tentar consertar a fiação precária de seu pequeno apartamento, culminando no incêndio que tomava conta do antigo predinho residencial Ubirajara. Todos os moradores já se encontravam do lado de fora, carregando o que puderam salvar, exceto por Jacinto.
Jacinto era um velho conhecido de todos que moravam e já moraram ali. Porteiro e vigia há quase 35 anos, Jacinto era respeitado pelo seu compromisso com o prédio e seus moradores. E foi por isso que quando viu o incêndio começar, correu para o deposito nos fundos para pegar o extintor guardado, porém ao chegar lá, e notar que não havia um, já era tarde demais e o caminho de saída já começava a ser tomado pelas chamas, que cresciam a cada minuto.
Do lado de fora, dando por falta do amado porteiro, os moradores clamavam e choravam: “Jacinto! Pelo amor de Deus! Alguém salve Jacinto!”
Objetivo:Jacinto era um velho conhecido de todos que moravam e já moraram ali. Porteiro e vigia há quase 35 anos, Jacinto era respeitado pelo seu compromisso com o prédio e seus moradores. E foi por isso que quando viu o incêndio começar, correu para o deposito nos fundos para pegar o extintor guardado, porém ao chegar lá, e notar que não havia um, já era tarde demais e o caminho de saída já começava a ser tomado pelas chamas, que cresciam a cada minuto.
Do lado de fora, dando por falta do amado porteiro, os moradores clamavam e choravam: “Jacinto! Pelo amor de Deus! Alguém salve Jacinto!”
Resgatar Jacinto – ND 5.
OBS: Esta missão é exclusiva para o jogador Sopro.
- Sopro
Re: [Bairro] - Santa Vitória
08/09/20, 12:06 pm
- Ah, que droga! Já rodei esse museu quase todo, mas não encontrei nenhuma pista sobre os artefatos. Bem que o Toni me falou que a mamãe gostava de desafios. - Nicolas falava consigo mesmo, com um ar de desapontamento em sua voz. Passara horas dentro do Museu Diana Dantas procurando por pistas que facilitassem sua busca, porém nada ali lhe chamava atenção.
Após conversar com um dos curandeiros do museu, Nicolas saiu do local, mas ouviu seu estômago roncar após alguns passos. - Vish! Parece que o tanque tá vazio. - DIsse, enquanto passava a mão pelo estômago. O mercado era sua melhor aposta, já que haviam algumas lanchonetes que poderiam lhe saciar. Porém, no trajeto, o rapaz se surpreendeu com uma fumaça negra que já era visível no céu. "E agora? Lanchinho ou resgate? Tá bom... eu como depois.", pensou; enquanto se dirigia ao local do incidente.
O aglomerado de pessoas, provavelmente residentes do prédio que se encontrava em chamas, tinha a voz uníssona clamando por Jacinto. "De todos os resgates possíveis, eu vim parar logo para um INCÊNDIO!? Realmente não é meu dia de sorte...", pensou enquanto achava um local seguro para vestir rapidamente seu uniforme sem ser visto (o que não seria muito difícil, já que as pessoas ao redor estavam distraídas demais com o incêndio).
- Ok. Lá vamos nós, Jacinto!
Resgatar Jacinto – ND 5.
"Usar o poder do anel aqui é suicídio. Lembro que tentei apagar a churrasqueira com um ventinho mais forte e... Nicolas, foco!", pensou enquanto já se preparava para realizar o resgate.
Mesmo não querendo utilizar sua aerocinese com medo de alimentar o fogo, Sopro ainda pretendia fazer uso do anel, improvisando uma máscara com sua roupa civil e aumentando a concentração de oxigênio dentro da mesma, como forma de proteção quando fosse adentrar aquele inferno. Se bem sucedido, tinha em mente utilizar seu corpo acrobático e esperava se comunicar com Jacinto para poder navegar no interior do prédio e efetuar o resgate.
Caso fosse capaz de retirar Jacinto do prédio em segurança, Sopro ainda pretendia utilizar o poder do anel para tentar remover o gás carbônico (certamente inalado pela vítima) e aumentar os níveis de oxigênio, a fim de estabilizá-lo até a chegada dos bombeiros.
Após conversar com um dos curandeiros do museu, Nicolas saiu do local, mas ouviu seu estômago roncar após alguns passos. - Vish! Parece que o tanque tá vazio. - DIsse, enquanto passava a mão pelo estômago. O mercado era sua melhor aposta, já que haviam algumas lanchonetes que poderiam lhe saciar. Porém, no trajeto, o rapaz se surpreendeu com uma fumaça negra que já era visível no céu. "E agora? Lanchinho ou resgate? Tá bom... eu como depois.", pensou; enquanto se dirigia ao local do incidente.
O aglomerado de pessoas, provavelmente residentes do prédio que se encontrava em chamas, tinha a voz uníssona clamando por Jacinto. "De todos os resgates possíveis, eu vim parar logo para um INCÊNDIO!? Realmente não é meu dia de sorte...", pensou enquanto achava um local seguro para vestir rapidamente seu uniforme sem ser visto (o que não seria muito difícil, já que as pessoas ao redor estavam distraídas demais com o incêndio).
- Ok. Lá vamos nós, Jacinto!
Resgatar Jacinto – ND 5.
"Usar o poder do anel aqui é suicídio. Lembro que tentei apagar a churrasqueira com um ventinho mais forte e... Nicolas, foco!", pensou enquanto já se preparava para realizar o resgate.
Mesmo não querendo utilizar sua aerocinese com medo de alimentar o fogo, Sopro ainda pretendia fazer uso do anel, improvisando uma máscara com sua roupa civil e aumentando a concentração de oxigênio dentro da mesma, como forma de proteção quando fosse adentrar aquele inferno. Se bem sucedido, tinha em mente utilizar seu corpo acrobático e esperava se comunicar com Jacinto para poder navegar no interior do prédio e efetuar o resgate.
Caso fosse capaz de retirar Jacinto do prédio em segurança, Sopro ainda pretendia utilizar o poder do anel para tentar remover o gás carbônico (certamente inalado pela vítima) e aumentar os níveis de oxigênio, a fim de estabilizá-lo até a chegada dos bombeiros.
- Vulto
Resolução
08/09/20, 04:19 pm
Vestindo a camisa sobre o nariz e boca, e atando um forte nó atrás, fechando o pano em torno do pescoço, Sopro voa sobre a multidão, imergindo na entrada do Ubirajara, que jorrava fumaça negra.
Poucos metros à dentro e já senti o nauseante calor queimar-lhe a pele. Por sorte, sua máscara improvisada parecia estar funcionando e seu plano de utilizar seus poderes como suprimento de oxigênio mantinha as cinzas longe de seus pulmões.
– Certo... – Tentando se localizar dentro do prédio, Sopro põe seu segundo passo em ação – Jacinto! Jacinto! Responda! Você ainda ta ai?!
Esquivando das chamas que lambiam as paredes e dos pedaços da alvenaria que começavam a desabar, o herói adentra mais a fundo, alcançando um lance de escadas:
– Jacinto! Jaci--
– Aqui—coff-coff--Aqui! Soc--coff-coff!
– Aguente que já estou chegando!
Num salto, Sopro desce a escadaria, chegando à um pequeno corredor, tomado por fumaça negra.
– Aq--coff... – Aos fundos, ele nota uma silhueta abanar o braço, e sumir.
– Droga! Jacinto! Aguenta firme!
À passos rápidos, Sopro percorre o corredor escuro, alcançando a pequena sala que servia como deposito. Caído à porta, o porteiro encontrava-se desfalecido.
– Não esteja morto, por favor.
Sob os estalos e estampidos do prédio em chamas, Sopro segura o homem, jogando-o sobre os ombros, apressadamente. Seu tempo estava se esgotando, sabia que se não corresse, também ficaria preso ali.
– Ok. Boa, Nicolas. Agora é só vazar daqui. Você consegue – respirando fundo o ar proveniente de seu anel, o aerocinético retornar para o andar superior, lutando para manter seu suprimento de oxigênio e Jacinto sobre os ombos.
– Mais um pouco... Quase lá--
Quando chegou no corredor da entrada, sentiu o coração afundar. Uma trilha de chamas altas devorava sua única saída. Sentiu o peso do desfalecido aumentar e seu estômago, à pouco vazio, se revirar como se estivesse prestes a transbordar – Estava preso. “Porquê foi se meter num incêndio? ”, pensava. Sabia que era arriscado. Arriscado demais para seus poderes. Que ato de heroísmo idiota... Não... Não. Foco. Ainda não tinha acabado.
Arriscando-se a pôr tudo a perder, Sopro estende o braço e firma os pés no chão. O que é uma fagulha para quem estava no meio do inferno? – Disparando uma forte rajada de ar contra os pilares de fogo, Sopro cria momentânea um túnel. Seus pés flexionam e ele salta para frente. Um estampido baixo ecoa, abafado pelo barulho da destruição ao seu redor e o herói, e Jacinto, voando através da cavidade entre as chamas, em direção ao ar livre, sentido o fogo aumentar logo atrás deles, e os estalos da madeira antiga sendo comida pelo incêndio logo se tornam o murmurinho de pessoas.
– Jacinto? Jacinto! Meu Deus do céu! Ele resgatou o Jacinto! – As vozes aumentavam conforme Sopro, com o coração acelerado e ainda não crendo que seu plano improvisado tenha dado certo, deitava o senhor no chão.
– Ele tá bem? O que aconteceu? Ele tá morto? – Os moradores se aglomeravam em torno dos dois. Sem responder, Sopro vira o homem de barriga para cima e leva sua mão sobre seu rosto.
– Vamos lá, homem! Vamos lá!
Puxando o ar tóxico de seus pulmões, Sopro começa então a bombear oxigênio puro para dentro. Puxando e empurrando ar pela boca e nariz.
– Vamos...!
Sob o olhar atento dos moradores, o silêncio e expectativa cresciam. Ao longe já era possível ouvir a sirene dos bombeiros.
– ... --Coff--coff! Coff! Coff--Coff!
– Isso! Isso! Devagar, devagar... Respira devagar.
Sob aplausos e vivas, Sopro mantinha Jacinto ventilado e estável com seus poderes, enquanto um grupo de pessoas direcionava os homens do regate recém-chegados até eles.
__________________________Poucos metros à dentro e já senti o nauseante calor queimar-lhe a pele. Por sorte, sua máscara improvisada parecia estar funcionando e seu plano de utilizar seus poderes como suprimento de oxigênio mantinha as cinzas longe de seus pulmões.
– Certo... – Tentando se localizar dentro do prédio, Sopro põe seu segundo passo em ação – Jacinto! Jacinto! Responda! Você ainda ta ai?!
Esquivando das chamas que lambiam as paredes e dos pedaços da alvenaria que começavam a desabar, o herói adentra mais a fundo, alcançando um lance de escadas:
– Jacinto! Jaci--
– Aqui—coff-coff--Aqui! Soc--coff-coff!
– Aguente que já estou chegando!
Num salto, Sopro desce a escadaria, chegando à um pequeno corredor, tomado por fumaça negra.
– Aq--coff... – Aos fundos, ele nota uma silhueta abanar o braço, e sumir.
– Droga! Jacinto! Aguenta firme!
À passos rápidos, Sopro percorre o corredor escuro, alcançando a pequena sala que servia como deposito. Caído à porta, o porteiro encontrava-se desfalecido.
– Não esteja morto, por favor.
Sob os estalos e estampidos do prédio em chamas, Sopro segura o homem, jogando-o sobre os ombros, apressadamente. Seu tempo estava se esgotando, sabia que se não corresse, também ficaria preso ali.
– Ok. Boa, Nicolas. Agora é só vazar daqui. Você consegue – respirando fundo o ar proveniente de seu anel, o aerocinético retornar para o andar superior, lutando para manter seu suprimento de oxigênio e Jacinto sobre os ombos.
– Mais um pouco... Quase lá--
Quando chegou no corredor da entrada, sentiu o coração afundar. Uma trilha de chamas altas devorava sua única saída. Sentiu o peso do desfalecido aumentar e seu estômago, à pouco vazio, se revirar como se estivesse prestes a transbordar – Estava preso. “Porquê foi se meter num incêndio? ”, pensava. Sabia que era arriscado. Arriscado demais para seus poderes. Que ato de heroísmo idiota... Não... Não. Foco. Ainda não tinha acabado.
Arriscando-se a pôr tudo a perder, Sopro estende o braço e firma os pés no chão. O que é uma fagulha para quem estava no meio do inferno? – Disparando uma forte rajada de ar contra os pilares de fogo, Sopro cria momentânea um túnel. Seus pés flexionam e ele salta para frente. Um estampido baixo ecoa, abafado pelo barulho da destruição ao seu redor e o herói, e Jacinto, voando através da cavidade entre as chamas, em direção ao ar livre, sentido o fogo aumentar logo atrás deles, e os estalos da madeira antiga sendo comida pelo incêndio logo se tornam o murmurinho de pessoas.
– Jacinto? Jacinto! Meu Deus do céu! Ele resgatou o Jacinto! – As vozes aumentavam conforme Sopro, com o coração acelerado e ainda não crendo que seu plano improvisado tenha dado certo, deitava o senhor no chão.
– Ele tá bem? O que aconteceu? Ele tá morto? – Os moradores se aglomeravam em torno dos dois. Sem responder, Sopro vira o homem de barriga para cima e leva sua mão sobre seu rosto.
– Vamos lá, homem! Vamos lá!
Puxando o ar tóxico de seus pulmões, Sopro começa então a bombear oxigênio puro para dentro. Puxando e empurrando ar pela boca e nariz.
– Vamos...!
Sob o olhar atento dos moradores, o silêncio e expectativa cresciam. Ao longe já era possível ouvir a sirene dos bombeiros.
– ... --Coff--coff! Coff! Coff--Coff!
– Isso! Isso! Devagar, devagar... Respira devagar.
Sob aplausos e vivas, Sopro mantinha Jacinto ventilado e estável com seus poderes, enquanto um grupo de pessoas direcionava os homens do regate recém-chegados até eles.
Testes de dados:
Sopro: Desvantagem Objeto de poder: Dado (5)
Foco (1) + Agilidade (1) + Acrobacia (1) + Aerocinese (1) + Voo (1) + Dado (4) = 9
Resultado: Sucesso!
Sopro ganha 5 xp.
O jogador pode registrar a missão em seu diário de ações.
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- Incrível
Verdades Secretas
27/09/20, 11:16 pm
27 de Setembro - 16:10
Imagine uma criança totalmente inocente, com poderes mentais e sem ter noção da dimensão de suas habilidades ou das consequências delas. Pois bem, essa criança nos últimos dias passou a sondar todas as mentes da vizinhança e “ler” os segredos que cada vizinho guardava.
E para piorar, ela liberou toda a informação recolhida em uma espécie de onda mental, informando a todos sobre tudo.
A jovem Gabrielly Mendes de apenas 10 anos, dês de bem pequena aprendeu a respeitar os pais e obedecê-los. Sua mãe, uma mulher rígida, ensinou a garota que ela jamais deveria guardar segredos e mentiras sobre coisas erradas, e este conselho é algo que menina levou muito a sério. Sério até demais.
Os moradores da Rua Don Manoel estavam extremamente revoltados.
O local que antes era uma rua pacata, hoje parecia mais um cenário de filme de terror misturado com o programa “Casos de Família”
Os segredos que cada pessoa guardava para si, agora eram algo que toda a vizinhança sabia.
Por exemplo, na casa da família Cavalcante, os pais de Miguel descobriram que o filho era gay, e que Mariana,a filha mais nova, já havia feito aborto.
Na casa ao lado, um homem estava aos prantos ao descobrir que Enzo, seu filho, na verdade era fruto de uma traição da esposa.
Em uma casa mais a frente, um casal discutia pois ambos haviam traído um ao outro. E o pior, as traições aconteceram com os vizinhos da casa da frente.
Os segredos de um vereador da rua, agora eram do conhecimento de todos, o homem havia praticado vários crimes de corrupção, além de ter envolvimento com tráfico, e até assassinato de um candidato rival. Naquele momento ele já não via outra alternativa a não ser fugir da cidade.
Esses e tantos outros casos mexeram com os moradores daquela rua. Agora eles estavam revoltados e extremamente constrangidos. Um grupo que teve coragem de sair pra fora de casa, agora só queria vingança. Não por seus erros, mas por quem expôs eles a todos.
Quando entrou na mente de cada um, Gabrielly não escondeu que era ela ali, e talvez, esse foi seu maior erro.
Um grupo com cerca de 25 pessoas chutava o portão da casa da família Mendes. Eles estavam revoltados, muitos queriam invadir a casa e linchar a garota e sua família.
A mãe da criança estava desesperada tentando falar com a polícia, enquanto o pai, se colocava na frente da filha com uma faca em mãos, esperando algum ataque, mas rezando para que alguma ajuda chegasse logo.
Objetivos
-Enfrentar os vizinhos/ impedir que eles invadam a casa
-Ajudar a criança e seus pais a fugirem dali
O ND dessa missão vai variar com o tipo de ação tomada. Essa é uma missão para até 3 jogadores. Podem ser ambos em um objetivo, ou cada um em um, a escolha é com vocês.
Imagine uma criança totalmente inocente, com poderes mentais e sem ter noção da dimensão de suas habilidades ou das consequências delas. Pois bem, essa criança nos últimos dias passou a sondar todas as mentes da vizinhança e “ler” os segredos que cada vizinho guardava.
E para piorar, ela liberou toda a informação recolhida em uma espécie de onda mental, informando a todos sobre tudo.
A jovem Gabrielly Mendes de apenas 10 anos, dês de bem pequena aprendeu a respeitar os pais e obedecê-los. Sua mãe, uma mulher rígida, ensinou a garota que ela jamais deveria guardar segredos e mentiras sobre coisas erradas, e este conselho é algo que menina levou muito a sério. Sério até demais.
Os moradores da Rua Don Manoel estavam extremamente revoltados.
O local que antes era uma rua pacata, hoje parecia mais um cenário de filme de terror misturado com o programa “Casos de Família”
Os segredos que cada pessoa guardava para si, agora eram algo que toda a vizinhança sabia.
Por exemplo, na casa da família Cavalcante, os pais de Miguel descobriram que o filho era gay, e que Mariana,a filha mais nova, já havia feito aborto.
Na casa ao lado, um homem estava aos prantos ao descobrir que Enzo, seu filho, na verdade era fruto de uma traição da esposa.
Em uma casa mais a frente, um casal discutia pois ambos haviam traído um ao outro. E o pior, as traições aconteceram com os vizinhos da casa da frente.
Os segredos de um vereador da rua, agora eram do conhecimento de todos, o homem havia praticado vários crimes de corrupção, além de ter envolvimento com tráfico, e até assassinato de um candidato rival. Naquele momento ele já não via outra alternativa a não ser fugir da cidade.
Esses e tantos outros casos mexeram com os moradores daquela rua. Agora eles estavam revoltados e extremamente constrangidos. Um grupo que teve coragem de sair pra fora de casa, agora só queria vingança. Não por seus erros, mas por quem expôs eles a todos.
Quando entrou na mente de cada um, Gabrielly não escondeu que era ela ali, e talvez, esse foi seu maior erro.
Um grupo com cerca de 25 pessoas chutava o portão da casa da família Mendes. Eles estavam revoltados, muitos queriam invadir a casa e linchar a garota e sua família.
A mãe da criança estava desesperada tentando falar com a polícia, enquanto o pai, se colocava na frente da filha com uma faca em mãos, esperando algum ataque, mas rezando para que alguma ajuda chegasse logo.
Objetivos
-Enfrentar os vizinhos/ impedir que eles invadam a casa
-Ajudar a criança e seus pais a fugirem dali
O ND dessa missão vai variar com o tipo de ação tomada. Essa é uma missão para até 3 jogadores. Podem ser ambos em um objetivo, ou cada um em um, a escolha é com vocês.
- Aura
Re: [Bairro] - Santa Vitória
28/09/20, 12:38 pm
— Alô? — Aura aceitou à ligação. — Tudo bem?
— Amiga, em qual lugar você está?
— Estou no Parque da Cidade, em Alvorada.
— Corra para Santa Vitória, agora!
— O que aconteceu?
Rebecca fica sabendo da multidão que ameaça a pobre garota no bairro vizinho. Ficou aliviada por ter trazido o uniforme na bolsa.
Ela voou o mais rápido possível.
“Bastante gente…”
Como a visão ampla do pessoal embaixo, Aura decide ajudar à família; enfrentar um monte de gente com raiva pioraria as coisas.
Objetivo: Ajudar à família fugirem da casa.
À heroína pretende entrar por algum lugar nos fundos já com a intenção de chamar alguém bem baixo. Assim que for atendida, irá certificar para eles que ela está ali para ajudar. O seu plano feito minutos atrás precisa ser dito: “Preciso que vocês confiem em mim. Não quero machucar vocês ou prejudicar. Podem seguir o meu plano? — O que à Aura mais quer é ganhar a confiança da Gabrielly. — Vamos nos separar em duas duplas: eu e à garota, e vocês dois. Irei criar uma distração na frente da casa: uma grande parede de luz. Assim que isso acontecer, irei sair voando com ela. Você confia em mim? Preciso que confie. Sairemos por trás da casa. O que acham da Catedral como ponto de encontro?
— Amiga, em qual lugar você está?
— Estou no Parque da Cidade, em Alvorada.
— Corra para Santa Vitória, agora!
— O que aconteceu?
Rebecca fica sabendo da multidão que ameaça a pobre garota no bairro vizinho. Ficou aliviada por ter trazido o uniforme na bolsa.
Ela voou o mais rápido possível.
“Bastante gente…”
Como a visão ampla do pessoal embaixo, Aura decide ajudar à família; enfrentar um monte de gente com raiva pioraria as coisas.
Objetivo: Ajudar à família fugirem da casa.
À heroína pretende entrar por algum lugar nos fundos já com a intenção de chamar alguém bem baixo. Assim que for atendida, irá certificar para eles que ela está ali para ajudar. O seu plano feito minutos atrás precisa ser dito: “Preciso que vocês confiem em mim. Não quero machucar vocês ou prejudicar. Podem seguir o meu plano? — O que à Aura mais quer é ganhar a confiança da Gabrielly. — Vamos nos separar em duas duplas: eu e à garota, e vocês dois. Irei criar uma distração na frente da casa: uma grande parede de luz. Assim que isso acontecer, irei sair voando com ela. Você confia em mim? Preciso que confie. Sairemos por trás da casa. O que acham da Catedral como ponto de encontro?
- Sopro
Re: [Bairro] - Santa Vitória
28/09/20, 01:15 pm
"Droga. Eu achava que essa vida de herói seria mais fácil, mas aquele pronunciamento da presidente, os programas falando mal de nós e, para piorar a situação, aquela Incógnita...", pensava Nicolas, com um semblante de preocupação inédito em seu rosto. "Bom, pelo menos posso aproveitar essa oportunidade para me distrair um pouco.", o rapaz indagou, enquanto caminhava pelas ruas de Santa Vitória.
No entanto, uma comoção chamou sua atenção. Após ouvir sobre o incidente de Gabrielly de uma moradora que chorava copiosamente, Nicolas vestiu seu uniforme e foi em direção à casa da garota, apenas para se deparar com um grupo de pessoas tentando arrombar a porta. Além disso, o jovem viu o que parecia ser uma vigilante sobrevoando o local e parecia querer retirar a menina em segurança dali.
- O que vocês pensam que estão fazendo?
Objetivo: Enfrentar os vizinhos/Impedir que eles invadam a casa - ND ??
Primeiro, Sopro pensava em usar o poder do anel para criar correntes de ar que afastassem os agressores da entrada da casa, controlando a potência para não lançá-los longe. Após isso, pousaria a fim de se colocar entre o local e os vizinhos.
Utilizando a aerocinese para encher seus pulmões de ar e dar intensidade a sua voz, iria usar seu carisma para fazer seu discurso.
- PAREM! Eu soube do que aconteceu e vocês têm o direito de se sentirem assim, mas não descontem o peso e a culpa dos seus erros em uma criança que não tem culpa! Mas, se ainda assim, vocês realmente quiserem machucar alguém... - Sopro abriria os braços na altura dos ombros. - FAÇAM ISSO COMIGO! Não se preocupem, não vou revidar. Mas, se realmente sobrou um pingo de humanidade em vocês, voltem para suas casas, deixem a garota em paz e superem seus erros, Sejam melhores do que isso! - discursava com um rosto e um tom austeros, que não combinavam em nada com o rapaz.
"Gabrielly, né? Se você é uma telepata e puder me ouvir: Vai ficar tudo bem! Não importa o que aconteça, não vou mover um músculo enquanto eu não tiver certeza que você tá segura. Deixa comigo!", pensou Sopro, enquanto tentava ganhar tempo para que a vigilante pudesse resgatar a menina da situação. Se tudo corresse bem, iria voar para longe do local apenas quando tivesse certeza de que Gabrielly estava segura.
No entanto, uma comoção chamou sua atenção. Após ouvir sobre o incidente de Gabrielly de uma moradora que chorava copiosamente, Nicolas vestiu seu uniforme e foi em direção à casa da garota, apenas para se deparar com um grupo de pessoas tentando arrombar a porta. Além disso, o jovem viu o que parecia ser uma vigilante sobrevoando o local e parecia querer retirar a menina em segurança dali.
- O que vocês pensam que estão fazendo?
Objetivo: Enfrentar os vizinhos/Impedir que eles invadam a casa - ND ??
Primeiro, Sopro pensava em usar o poder do anel para criar correntes de ar que afastassem os agressores da entrada da casa, controlando a potência para não lançá-los longe. Após isso, pousaria a fim de se colocar entre o local e os vizinhos.
Utilizando a aerocinese para encher seus pulmões de ar e dar intensidade a sua voz, iria usar seu carisma para fazer seu discurso.
- PAREM! Eu soube do que aconteceu e vocês têm o direito de se sentirem assim, mas não descontem o peso e a culpa dos seus erros em uma criança que não tem culpa! Mas, se ainda assim, vocês realmente quiserem machucar alguém... - Sopro abriria os braços na altura dos ombros. - FAÇAM ISSO COMIGO! Não se preocupem, não vou revidar. Mas, se realmente sobrou um pingo de humanidade em vocês, voltem para suas casas, deixem a garota em paz e superem seus erros, Sejam melhores do que isso! - discursava com um rosto e um tom austeros, que não combinavam em nada com o rapaz.
"Gabrielly, né? Se você é uma telepata e puder me ouvir: Vai ficar tudo bem! Não importa o que aconteça, não vou mover um músculo enquanto eu não tiver certeza que você tá segura. Deixa comigo!", pensou Sopro, enquanto tentava ganhar tempo para que a vigilante pudesse resgatar a menina da situação. Se tudo corresse bem, iria voar para longe do local apenas quando tivesse certeza de que Gabrielly estava segura.
- Atieno
Re: [Bairro] - Santa Vitória
30/09/20, 08:30 pm
Depois de ter aquele problema com a Vênus no Alvorada, minha cabeça já estava bem cheia e complicada. Aquilo foi muito bizarro, me mostrou que meus sentidos podem, às vezes, ser perigosos. Uma pequena falha de cálculo quase me expôs a tudo, principalmente com aquele controle mental bizarro...
"Atieno, você precisa ter cuidado, eu já falei!" — Hodari grunhiu. "Seus sentidos potencializam as coisas. São os sentidos de um pantera, não esqueça."
"É, eu sei bem disso, Hodari. Eu senti na pele..."
Uma coisa acabou também atraindo minha atenção conforme passava pelas ruas de Santa Vitória. Uma grande confusão e gritos em uma das ruas do bairro, todos chutando um portão. Pareciam querer invadir aquela casa.
"Pode acreditar que agora a gente vai ter algo menos perigoso a fazer e que não envolve gente na minha cabeça."
Cerrando os punhos, tentarei ir até aquela aglomeração de pessoas, evitando chegar ali e apenas usando de minha agilidade para ir por entre as casas. Quando estiver próximo o suficiente, tentarei criar uma barreira grossa de energia que separe os vizinhos da casa, tentando tomar uma posição mais segura pra mim mesmo sobre o muro daquela residência. E, atento aos sentidos, irei me preparar para tentar bloquear, com muralhas brilhantes azuladas, qualquer civil que tentar invadir a casa de outra forma.
— Ô pessoal, que que tá havendo aqui!? Seja lá o que for, cês sabem que podem resolver isso de uma forma bem mais pacífica do que tentando agredir alguém, né? Tentem resolver de outra forma, com certeza isso pode ser feito!
Objetivo escolhido: Enfrentar os vizinhos/ impedir que eles invadam a casa
"Atieno, você precisa ter cuidado, eu já falei!" — Hodari grunhiu. "Seus sentidos potencializam as coisas. São os sentidos de um pantera, não esqueça."
"É, eu sei bem disso, Hodari. Eu senti na pele..."
Uma coisa acabou também atraindo minha atenção conforme passava pelas ruas de Santa Vitória. Uma grande confusão e gritos em uma das ruas do bairro, todos chutando um portão. Pareciam querer invadir aquela casa.
"Pode acreditar que agora a gente vai ter algo menos perigoso a fazer e que não envolve gente na minha cabeça."
Cerrando os punhos, tentarei ir até aquela aglomeração de pessoas, evitando chegar ali e apenas usando de minha agilidade para ir por entre as casas. Quando estiver próximo o suficiente, tentarei criar uma barreira grossa de energia que separe os vizinhos da casa, tentando tomar uma posição mais segura pra mim mesmo sobre o muro daquela residência. E, atento aos sentidos, irei me preparar para tentar bloquear, com muralhas brilhantes azuladas, qualquer civil que tentar invadir a casa de outra forma.
— Ô pessoal, que que tá havendo aqui!? Seja lá o que for, cês sabem que podem resolver isso de uma forma bem mais pacífica do que tentando agredir alguém, né? Tentem resolver de outra forma, com certeza isso pode ser feito!
Objetivo escolhido: Enfrentar os vizinhos/ impedir que eles invadam a casa
- Incrível
Resolução
01/10/20, 02:43 pm
Resolução
O pai da criança tremia com a faca em mãos, ele sabia que mais cedo ou mais tarde seus vizinhos invadiriam a casa, e ele estava disposto a tudo para proteger sua filha.
Do lado de fora o grupo de moradores chutava o portão e gritavam palavras de baixo calão para a família de Gabriely. Eles estavam revoltados, sentiam que suas privacidades haviam sido violadas e queriam garantir que aquilo nunca mais acontecesse novamente, custe o que custar.
Aura é a primeira a chegar ao local. A heroína sobrevoava a casa e lá de cima observava aos moradores furiosos pensando no que poderia fazer para ajudar a criança.
Neste momento uma segunda figura também voando se aproxima de Rebecca.
- Oi… também veio tentar que isso aqui vire uma matança né?
- Sim… e se a gente não fizer algo AGORA, eu nem sei o que pode acontecer. Olha eu preciso tirar a menina daqui...
Sem muita conversa e percebendo que não poderia conter os vizinhos raivosos, a moça decide então tirar a menina dali pelos fundos, afinal a integridade da criança era o principal objetivo.
Sopro usa os poderes de seu anel mágico e cria uma corrente de ar entre as pessoas lá em baixo, e depois pousa entre eles. Porém, tamanha era a revolta dos vizinhos, que eles praticamente ignoram a presença de Sopro, eles queriam a cabeça da menina e qualquer um que tentasse impedi-los, automaticamente seria tratado como inimigo.
Revoltado com aquelas pessoas ignorantes, Nicolas enche seus pulmões de ar e começa a falar:
-- PAREM! Eu soube do que aconteceu e vocês têm o direito de se sentirem assim, mas não descontem o peso e a culpa dos seus erros em uma criança que não tem culpa! Mas, se ainda assim, vocês realmente quiserem machucar alguém...
- Sopro abriria os braços na altura dos ombros. - FAÇAM ISSO COMIGO! Não se preocupem, não vou revidar. Mas, se realmente sobrou um pingo de humanidade em vocês, voltem para suas casas, deixem a garota em paz e superem seus erros, Sejam melhores do que isso! - Conclui o rapaz com um semblante sério.
-Quem você pensa que é? Vocês com esses super poderes se acha melhores do que nós... essa rua raça já causou problemas demais pra nossa comunidade. Pra cima dele pessoal! Grita uma senhora de idade praticamente espumando de raiva.
Cerca de dez pessoas partem para cima de Sopro, ele se mantinha imóvel, e naquele momento ele começava a perceber que sua ideia não foi das melhores.
Pelos fundos da casa, Aura consegue usar seus poderes na fechadura da porta e entra sorrateiramente pelo local.
Ela vai até o cômodo onde estava a família, e tenta falar com eles, sem assustá-los. Por um momento eles pensam que era alguém ali para feri-los, mas logo percebem que não.
Aura se aproxima e conta seu plano aos pais das garota. Era bem simples, se dividiriam em dupla. A heroína levaria a menina, e no final todos se encontrariam num local escolhido.
-Preciso que vocês confiem em mim. Não quero machucar vocês ou prejudicar. Podem seguir o meu plano? Todos confirmam.
Com a criança nos braços Aura sai voando pelos fundos da casa, graças ao ato de Sopro os vizinhos não conseguiram notar sua saída. Assim que a jovem sai, os pais também aproveitam a deixa, e pulando o muro dos fundos abandonam o local.
Enquanto isso no meio da confusão, Nicolas fecha os olhos e começa a ser empurrado de um lado para outro, ele sente alguns chutes e socos. Alguém lhe atira uma garrafa no rosto, outro lhe dá uma guarda-chuvada nas costas. E de repente os ataques param do nada.
O rapaz abre os olhos e percebe um campo de força azulado a sua volta. Ao seu lado, também dentro do campo de força estava o herói Atieno.
- Atitude corajosa cara… mas meio suicida né? -Resmunga o rapaz, que em seguida tenta falar com os populares.
— Ô pessoal, que que tá havendo aqui!? Seja lá o que for, cês sabem que podem resolver isso de uma forma bem mais pacífica do que tentando agredir alguém, né? Tentem resolver de outra forma, com certeza isso pode ser feito!
A chegada do segundo herói revolta ainda mais as pessoas. Que começam a bater no campo de força.
Atieno tentava se concentrar ao máximo, mas era muita pressão para ele.
- Cara eu não sei quanto tempo eu vou aguentar….
-- Tem uma outra de nós la dentro da casa...Aura eu acho. Ela já deve ter saído com a garota, então talvez...
-Sopro percebe o campo de força de Atieno quebrando, rapidamente ele agarra o braço do rapaz e com um forte impulso de ar sobe com ele dali, parando em cima do telhado de uma casa ao lado.
Os vizinhos entram como uma manada enfurecida até a casa, mas rapidamente percebem que já não havia mais ninguém por ali
-Gente, a filha da Vanusa do 510 me mandou um zap agorinha e disse que acabou de ver a menina e os pais ali na pracinha da catedral!
O grupo parte para o local indicado, afinal era bem perto.
Atieno e Sopro nada puderam fazer para evitar, então eles passam a seguir o grupo enfurecido. Eles sabiam que se a coisa saísse ainda mais do controle, teriam que usar seus poderes contra aquelas pessoas, e isso provavelmente iria feri-las.
Ao chegarem na pracinha da Catedral, tanto os vizinhos furiosos quanto a dupla de heróis se deparam com uma cena que chama a atenção de todos.
Um homem já com seus setenta e poucos anos, vestindo um terno azul, e acompanhado de alguns fiéis conversava calmamente com a menina.
A criança aponta para os vizinhos, e então o homem se direciona a eles.
-Vocês deviam se envergonhar! Caçar uma criança como um animal dessa forma…. Seus segredos e problemas são culpa apenas de vocês e não dela… Ela não tem culpa, esses poderes são uma maldição que só trouxeram dor e sofrimento a todos e principalmente para a menina e seus pais. Um poder que só serve para magoar pessoas e destruir relacionamentos não é algo de Deus, vocês podem ter certeza… Mas eu vou ajudá-la. Essa é a missão que recebi. E hoje o destino me trouxe até esta jovem, para ela curada por minhas mãos!
Ele vai até a garotinha e coloca suas mãos na cabeça da menina.
- Tenha fé minha criança, eu vou limpar você desse mal! Sussura o líder religioso.
Gabriely tenta se afastar, ela chega a ler parte da mente do homem, e se assusta com o que vê. Porém não conseguiu se aprofundar a tempo.
Aura, sem entender tenta evitar o ato do líder religioso, mas já era tarde demais. Os poderes da criança haviam ido embora para sempre, e era nítido. Antes a criança tinha um brilho azulado que emanava dos olhos, agora ela tinha o olhar de uma criança comum.
-Deus, o único dono do poder de verdade fez de mim um escolhido. Ele me deu um dom, um poder e eu o usei. A criança está curada meus irmãos, ela é apenas uma garotinha normal novamente!
Diz o homem bastante emocionado, enquanto os pais da garota vão até a filha aliviados pelo fim daquele tormento.
- Aleluia, glória! Glória! Viva o Irmão Poder, Aleluia!! Gritavam alguns seguidores do líder religioso.
A senhora de idade que “liderava” os vizinhos raivosos vai até o Irmão Poder e tenta enfrentá-lo.
-Bem feito que ela não tem mais os poderes, mas isso não livra ela pelo que ela fez. Essa monstrinha tem que pagar!
-Isso termina aqui minha senhora… TODOS PARA CASA, E ESQUEÇAM ESSA GAROTA!
Grita o homem. Rapidamente a multidão se desfaz, como se as palavras do líder religioso fossem diretamente em suas mentes.
De longe Atieno percebe algo estranho no tal Irmão Poder. Graças a seus sentidos de pantera ele tem a sensação de ter visto um brilho azul nos olhos do líder religioso, mas não tinha certeza, talvez fosse só impressão ou cansaço mental.
Porem, o que mais intrigava o rapaz era a facilidade em que o velho dispersou as pessoas ali.
- Afinal de contas quem é você?
Perguntava Aura ainda intrigada com tudo.
-Sou apenas um servo do poder Divino minha jovem. Hoje você fez um bom uso de suas habilidades, mas isso é algo mundano, não lhe fará bem. Um dia vai te trazer dor e desgraça… Quando quiser acabar com isso e ter uma vida norma, me procure na Igreja do Poder Divino .
O Irmão poder entrega um cartão para Aura, e depois entra em um carro preto junto com alguns de seus seguidores saindo daquela região.
- - - - -
Aura: Ajudar a criança e seus pais a fugirem dali ND 6
Voo 1 + FOC 1(+3) + CAR 2 +1d6 (5) = 12 Sucesso!
Atieno e Sopro: Enfrentar os vizinhos/Impedir que eles invadam a casa ND 14
Desvantagens: Atormentado 1d6 (4) Objeto de Poder 1d6 (6) Não Ativa
CAR 1 + FOC 1 (+1) + Controle Energia 5 + Sentidos Ampliados 1 + 1d6 (3)=12 Falha!
-Atieno e Sopro ganham 1XP
-Aura ganha 5XP
Podem registrar em seus diários.
O pai da criança tremia com a faca em mãos, ele sabia que mais cedo ou mais tarde seus vizinhos invadiriam a casa, e ele estava disposto a tudo para proteger sua filha.
Do lado de fora o grupo de moradores chutava o portão e gritavam palavras de baixo calão para a família de Gabriely. Eles estavam revoltados, sentiam que suas privacidades haviam sido violadas e queriam garantir que aquilo nunca mais acontecesse novamente, custe o que custar.
Aura é a primeira a chegar ao local. A heroína sobrevoava a casa e lá de cima observava aos moradores furiosos pensando no que poderia fazer para ajudar a criança.
Neste momento uma segunda figura também voando se aproxima de Rebecca.
- Oi… também veio tentar que isso aqui vire uma matança né?
- Sim… e se a gente não fizer algo AGORA, eu nem sei o que pode acontecer. Olha eu preciso tirar a menina daqui...
Sem muita conversa e percebendo que não poderia conter os vizinhos raivosos, a moça decide então tirar a menina dali pelos fundos, afinal a integridade da criança era o principal objetivo.
Sopro usa os poderes de seu anel mágico e cria uma corrente de ar entre as pessoas lá em baixo, e depois pousa entre eles. Porém, tamanha era a revolta dos vizinhos, que eles praticamente ignoram a presença de Sopro, eles queriam a cabeça da menina e qualquer um que tentasse impedi-los, automaticamente seria tratado como inimigo.
Revoltado com aquelas pessoas ignorantes, Nicolas enche seus pulmões de ar e começa a falar:
-- PAREM! Eu soube do que aconteceu e vocês têm o direito de se sentirem assim, mas não descontem o peso e a culpa dos seus erros em uma criança que não tem culpa! Mas, se ainda assim, vocês realmente quiserem machucar alguém...
- Sopro abriria os braços na altura dos ombros. - FAÇAM ISSO COMIGO! Não se preocupem, não vou revidar. Mas, se realmente sobrou um pingo de humanidade em vocês, voltem para suas casas, deixem a garota em paz e superem seus erros, Sejam melhores do que isso! - Conclui o rapaz com um semblante sério.
-Quem você pensa que é? Vocês com esses super poderes se acha melhores do que nós... essa rua raça já causou problemas demais pra nossa comunidade. Pra cima dele pessoal! Grita uma senhora de idade praticamente espumando de raiva.
Cerca de dez pessoas partem para cima de Sopro, ele se mantinha imóvel, e naquele momento ele começava a perceber que sua ideia não foi das melhores.
Pelos fundos da casa, Aura consegue usar seus poderes na fechadura da porta e entra sorrateiramente pelo local.
Ela vai até o cômodo onde estava a família, e tenta falar com eles, sem assustá-los. Por um momento eles pensam que era alguém ali para feri-los, mas logo percebem que não.
Aura se aproxima e conta seu plano aos pais das garota. Era bem simples, se dividiriam em dupla. A heroína levaria a menina, e no final todos se encontrariam num local escolhido.
-Preciso que vocês confiem em mim. Não quero machucar vocês ou prejudicar. Podem seguir o meu plano? Todos confirmam.
Com a criança nos braços Aura sai voando pelos fundos da casa, graças ao ato de Sopro os vizinhos não conseguiram notar sua saída. Assim que a jovem sai, os pais também aproveitam a deixa, e pulando o muro dos fundos abandonam o local.
Enquanto isso no meio da confusão, Nicolas fecha os olhos e começa a ser empurrado de um lado para outro, ele sente alguns chutes e socos. Alguém lhe atira uma garrafa no rosto, outro lhe dá uma guarda-chuvada nas costas. E de repente os ataques param do nada.
O rapaz abre os olhos e percebe um campo de força azulado a sua volta. Ao seu lado, também dentro do campo de força estava o herói Atieno.
- Atitude corajosa cara… mas meio suicida né? -Resmunga o rapaz, que em seguida tenta falar com os populares.
— Ô pessoal, que que tá havendo aqui!? Seja lá o que for, cês sabem que podem resolver isso de uma forma bem mais pacífica do que tentando agredir alguém, né? Tentem resolver de outra forma, com certeza isso pode ser feito!
A chegada do segundo herói revolta ainda mais as pessoas. Que começam a bater no campo de força.
Atieno tentava se concentrar ao máximo, mas era muita pressão para ele.
- Cara eu não sei quanto tempo eu vou aguentar….
-- Tem uma outra de nós la dentro da casa...Aura eu acho. Ela já deve ter saído com a garota, então talvez...
-Sopro percebe o campo de força de Atieno quebrando, rapidamente ele agarra o braço do rapaz e com um forte impulso de ar sobe com ele dali, parando em cima do telhado de uma casa ao lado.
Os vizinhos entram como uma manada enfurecida até a casa, mas rapidamente percebem que já não havia mais ninguém por ali
-Gente, a filha da Vanusa do 510 me mandou um zap agorinha e disse que acabou de ver a menina e os pais ali na pracinha da catedral!
O grupo parte para o local indicado, afinal era bem perto.
Atieno e Sopro nada puderam fazer para evitar, então eles passam a seguir o grupo enfurecido. Eles sabiam que se a coisa saísse ainda mais do controle, teriam que usar seus poderes contra aquelas pessoas, e isso provavelmente iria feri-las.
Ao chegarem na pracinha da Catedral, tanto os vizinhos furiosos quanto a dupla de heróis se deparam com uma cena que chama a atenção de todos.
Um homem já com seus setenta e poucos anos, vestindo um terno azul, e acompanhado de alguns fiéis conversava calmamente com a menina.
A criança aponta para os vizinhos, e então o homem se direciona a eles.
-Vocês deviam se envergonhar! Caçar uma criança como um animal dessa forma…. Seus segredos e problemas são culpa apenas de vocês e não dela… Ela não tem culpa, esses poderes são uma maldição que só trouxeram dor e sofrimento a todos e principalmente para a menina e seus pais. Um poder que só serve para magoar pessoas e destruir relacionamentos não é algo de Deus, vocês podem ter certeza… Mas eu vou ajudá-la. Essa é a missão que recebi. E hoje o destino me trouxe até esta jovem, para ela curada por minhas mãos!
Ele vai até a garotinha e coloca suas mãos na cabeça da menina.
- Tenha fé minha criança, eu vou limpar você desse mal! Sussura o líder religioso.
Gabriely tenta se afastar, ela chega a ler parte da mente do homem, e se assusta com o que vê. Porém não conseguiu se aprofundar a tempo.
Aura, sem entender tenta evitar o ato do líder religioso, mas já era tarde demais. Os poderes da criança haviam ido embora para sempre, e era nítido. Antes a criança tinha um brilho azulado que emanava dos olhos, agora ela tinha o olhar de uma criança comum.
-Deus, o único dono do poder de verdade fez de mim um escolhido. Ele me deu um dom, um poder e eu o usei. A criança está curada meus irmãos, ela é apenas uma garotinha normal novamente!
Diz o homem bastante emocionado, enquanto os pais da garota vão até a filha aliviados pelo fim daquele tormento.
- Aleluia, glória! Glória! Viva o Irmão Poder, Aleluia!! Gritavam alguns seguidores do líder religioso.
A senhora de idade que “liderava” os vizinhos raivosos vai até o Irmão Poder e tenta enfrentá-lo.
-Bem feito que ela não tem mais os poderes, mas isso não livra ela pelo que ela fez. Essa monstrinha tem que pagar!
-Isso termina aqui minha senhora… TODOS PARA CASA, E ESQUEÇAM ESSA GAROTA!
Grita o homem. Rapidamente a multidão se desfaz, como se as palavras do líder religioso fossem diretamente em suas mentes.
De longe Atieno percebe algo estranho no tal Irmão Poder. Graças a seus sentidos de pantera ele tem a sensação de ter visto um brilho azul nos olhos do líder religioso, mas não tinha certeza, talvez fosse só impressão ou cansaço mental.
Porem, o que mais intrigava o rapaz era a facilidade em que o velho dispersou as pessoas ali.
- Afinal de contas quem é você?
Perguntava Aura ainda intrigada com tudo.
-Sou apenas um servo do poder Divino minha jovem. Hoje você fez um bom uso de suas habilidades, mas isso é algo mundano, não lhe fará bem. Um dia vai te trazer dor e desgraça… Quando quiser acabar com isso e ter uma vida norma, me procure na Igreja do Poder Divino .
O Irmão poder entrega um cartão para Aura, e depois entra em um carro preto junto com alguns de seus seguidores saindo daquela região.
- - - - -
Aura: Ajudar a criança e seus pais a fugirem dali ND 6
Voo 1 + FOC 1(+3) + CAR 2 +1d6 (5) = 12 Sucesso!
Atieno e Sopro: Enfrentar os vizinhos/Impedir que eles invadam a casa ND 14
Desvantagens: Atormentado 1d6 (4) Objeto de Poder 1d6 (6) Não Ativa
CAR 1 + FOC 1 (+1) + Controle Energia 5 + Sentidos Ampliados 1 + 1d6 (3)=12 Falha!
-Atieno e Sopro ganham 1XP
-Aura ganha 5XP
Podem registrar em seus diários.
- Atieno
Re: [Bairro] - Santa Vitória
11/12/20, 04:27 pm
Abre a Torneira!
Santa Vitória, 6 de Dezembro de 2020, 21:45
Santa Vitória, 6 de Dezembro de 2020, 21:45
A vitória de Elizabeth Silva nas eleições acabara de ser confirmada pelo site do TSE, e as ruas do Santa Vitória — o bairro que mais votou em Elizabeth Silva — estavam em festa. Vários apoiadores pararam em frente à antiga casa da presidente reeleita, o local onde ela nasceu e cresceu.
A aglomeração ali, entretanto, incomodava um pouco a vizinhança. Era esperado que isso acontecesse, mas um dos moradores da rua, conhecido como Seu Manuel, odiava aquela barulheira toda. Além de ter depositado seu voto em João Glória, Manuel odiava esse clima festivo em torno da reeleição da presidente Silva. Seus esparsos cabelos brancos se arrepiavam a cada tiro de fogos de artifício, e o uníssono de vozes que comemoravam o impedia de assistir televisão.
Completamente puto, Manuel se levantou e pegou a mangueira que tinha na lavanderia, conectando-a à torneira e começando a encharcar os festeiros. Seu olhar rabugento era acompanhado dos mais diversos xingamentos.
Porém, no meio disso tudo, Manuel molhou um policial à paisana que passava pela rua. O homem olhou para cima enfurecido e sacou a arma, espantando quem estava perto e invadindo a casa do idoso que queria descanso. Não demorou pra ele aparecer na varanda e apontar a arma para Manuel, tentando rendê-lo e chamando mais atenção do que deveria.
OBJETIVO
→ Impedir uma catástrofe (ND ???)
INFORMAÇÕES
→ O ND varia de acordo com a ação tomada. Qualquer coisa pode ser feita.
→ 1 vaga apenas
- Moleca
Re: [Bairro] - Santa Vitória
11/12/20, 05:19 pm
Assim que o sol se pôs Dira chegou na base do pelourinho. Sentia o peito apertar e seu útero se contrair sentindo a dor de cada parente que sofrera pelo açoite ali, sempre fora penoso fazer trabalhos espirituais em locais assim, e apesar da dor que sentia, era seu dever cuidar e honrar cada gota de sangue derramada ali. Indo de encruzilhada em encruzilhada, ela estaciona por alguns momentos em cada esquina para fazer uma oração, enquanto a noite avança e o festejo do bairro vai tomando corpo.
Sentindo sua cabeça pesa com o fim do rito, ela vê um erêzinho apontando na direção de uma confusão que estava a começar e de prontidão desfaz seu turbante e o amarra na cintura para dar sustentação. Ela observa o comportamento das pessoas e os ânimos inflamados, "Orra diacho, esse povo fazendo briga por causa de água... se fosse criança ia achar é bom, ia virar motivo de brincadeira... Talvez seja disso que precisamos aqui, inocência, diversão". Moleca passa a correr deslizando entre as pessoas e cutucando as crianças que encontrava dizendo "Peguei, ta com você!" e esperando que elas a seguissem para começar a brincadeira, caso consiga algum número pequeno de adeptos ela vai ir na direção da casa e grita para chamar atenção.
- EI TIO! Já acabou a brincadeira de água? Faz de novo pra gente tio! - ela suplica enquanto troca olhares com as crianças para que colaborem com ela, juntando-se ao seu pedido.
Dira espera que com a presença das crianças, faça as pessoas, mas principalmente o idoso e o policial, notarem que a situação não tinha necessidade de ser tão violenta se levada com doçura e afeto.
Sentindo sua cabeça pesa com o fim do rito, ela vê um erêzinho apontando na direção de uma confusão que estava a começar e de prontidão desfaz seu turbante e o amarra na cintura para dar sustentação. Ela observa o comportamento das pessoas e os ânimos inflamados, "Orra diacho, esse povo fazendo briga por causa de água... se fosse criança ia achar é bom, ia virar motivo de brincadeira... Talvez seja disso que precisamos aqui, inocência, diversão". Moleca passa a correr deslizando entre as pessoas e cutucando as crianças que encontrava dizendo "Peguei, ta com você!" e esperando que elas a seguissem para começar a brincadeira, caso consiga algum número pequeno de adeptos ela vai ir na direção da casa e grita para chamar atenção.
- EI TIO! Já acabou a brincadeira de água? Faz de novo pra gente tio! - ela suplica enquanto troca olhares com as crianças para que colaborem com ela, juntando-se ao seu pedido.
Dira espera que com a presença das crianças, faça as pessoas, mas principalmente o idoso e o policial, notarem que a situação não tinha necessidade de ser tão violenta se levada com doçura e afeto.
- Atieno
Re: [Bairro] - Santa Vitória
12/12/20, 03:44 pm
Abre a Torneira!
Resolução
Resolução
Manuel gritou quando viu o policial à paisana invadir a varanda de sua casa. A arma na mão do homem fez o idoso gelar e temer pela própria vida. Ele só queria descanso, não queria arranjar uma encrenca tão grande que o levasse à morte.
Algumas pessoas já apontavam para a varanda, outras gritavam de medo ao ver a arma e havia quem puxasse o celular para flagrar aquela que caminhava para ser uma situação fatal. Não daria tempo tanto pra polícia quanto para algum herói chegar e impedir aquela tragédia. Então...
— EI TIO!
Ninguém tinha notado. O medo da tragédia e os pensamentos de que não deixariam aquele assassino fugir fizeram as pessoas ignorarem que, no meio daquilo tudo, haviam crianças. E Moleca, que estava por perto, induziu uma brincadeira a todas elas, criando um enorme pega-pega e "controlando" a criançada para perto da varanda. A sorte de seu grito ser ouvido no meio da bagunça, e a sorte dos dois terem olhado, isso sim é obra dos orixás.
— Já acabou a brincadeira de água? Faz de novo pra gente tio! — Dira voltou a gritar, com as crianças também suplicando para tal. Isso fez com que Manuel e o policial olhassem para o público todo.
Apesar de ambos não terem votado em Elizabeth, o que descobririam depois, aquelas pessoas... elas estavam felizes pela vitória da presidente. O clima de festa é por que Elizabeth, assim como aquelas crianças, cresceu nessas ruas de pedra e paralelepípedo. O próprio Manuel se lembrou da presidente, ainda uma moleca de rua, descendo no embalo dos morros de Santa Vitória. E o policial, apesar de tudo, não podia negar que seu serviço se tornou mais valorizado durante o governo de Elizabeth Silva.
Os dois se entreolharam. Não era necessária a confusão, ambos pensaram. E o policial guardou a arma, pedindo desculpas para Manuel, que também se desculpou por ter molhado o policial sem querer, até oferecendo-lhe uma toalha. E as crianças voltaram a implorar pela brincadeira de água, com o idoso ligando a torneira e deixando a água escorrer pelos paralelepípedos, vendo a dança infantil e inocente das crianças.
Mas Dira já nem ficou por ali, vendo que a situação estava resolvida. Ao olhar pra baixo, teve a impressão de ver, no lugar onde o pelourinho ficava, uma grande quantidade de crianças dançando e brincando, da pele negra e olhares cintilantes, cuja liberdade provavelmente nunca foi adquirida. Eram espíritos infantis dos escravizados pelos colonizadores destas terras. Dira podia sentir isso. Olhou para as crianças que ela mesma induziu a brincar. Elas também se divertiam, esquecendo que, poucos momentos atrás, quase testemunharam um assassinato. Assim como os espíritos, que brincavam sem sofrer pelos tantos de seus pais, irmãos e amigos que ali sofreram.
Sua missão ia ficando cada vez mais clara. Devia preservar esse espírito. Uma criança feliz se torna um adulto gentil, e um idoso bondoso.
Era isso o que os orixás sopravam aos seus ouvidos.
Rolagem de Dados
- Impedir uma Catástrofe:
- Moleca
Desvantagem (Protegido Indefeso): d6 (2) → Não ativa
ND Definido: 9
AÇÃO: Aparência Inofensiva 1 + Sorte (CAR/FOC/AGI) 4 + Acrobacia 1 = 6 + d6 (5) = 11 vs. ND 9 → SUCESSO!
Ganhos e Outros
Moleca: 7 XP
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