[FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02

Ironia compreende a mensagem de Flávia, e decide agir de acordo. Subitamente, ele acerta um dos soldados com uma cotovelada, e o outro com um soco. O combate tem início. Ironia reage aos ataques com sua dedução apurada:

Soldado da direita. Walter. Pego de surpresa, ele irá tentar sacar sua arma. Destro. Imobilizar o braço direito. – pensa enquanto acerta um golpe no ombro direito do adversário – Soldado da esquerda, Tobias, o mais inteligente, sabe que não pode usar uma arma em ambiente fechado, então aproveitará meu ataque ao Walter para me acertar na nuca. Defender com a esquerda – pensa no momento exato em que o soldado da direita ia desferir um golpe em sua nuca, sendo defendido por Ironia – Nosso amigo Walter vai precisar de um tempo para se recompor, então seu soco será fraco. Aproveite para segurar seu braço e o empurrar para Tobias. – a ação é quase instantânea, e Pedro joga os dois um contra o outro – Agora eu preciso aproveitar a confusão para desestabiliza-los. A melhor forma é bater cabeça contra cabeça, e contra a parede do elevador. – numa ação rápida, Ironia empurra a cabeça do soldado da esquerda contra a cabeça do da direita, e isso faz com que ele bata na parede do elevador – Hora de finalizar Walter. Um golpe certeiro perto do pescoço e ombros fará ele desmaiar. Tobias irá se sair rápido, e tentará pular sobre mim para me imobilizar. Desvie e acerte seu pescoço. Finalize-o após isso. – Tudo saiu conforme Ironia foi antecipando, e ao final do combate, estavam os dois soldados caídos ao chão. Nesse momento, a porta do elevador se abre.

Enquanto isso, Sonar, Garota Mental e Lupina se confrontavam com o herói da PEGASUS, Vulcão, impedindo sua passagem. Os três ficam amedrontados, a princípio, por causa da ameaça a sua frente. Até que Geovanna decide por um plano em prática para que escapassem do local. Antes de conseguirem qualquer coisa, ela também percebe que Velocista voltou a “logar” no elo mental. Ele, todo estabanado, havia corrido todos os andares da base do PEGASUS em busca de um “barulho” (na verdade, ele ouviu algo graças ao elo mental que voltou a ativa nele assim que pisou os pés no PEGASUS). Sem entender nada, ele aguarda instruções. Geovanna o ignora, por enquanto, pois já tinha colocado seu plano em prática. Ela levita o herói, tentando prendê-lo numa redoma invisível e o atirando contra a parede. Ele era mais pesado do que aparentava! Vulcão começa a tentar se mexer, em vão. Ela também tenta embaralhar sua mente... mas percebe que não detecta a mente dele! 

Enquanto isso, Sonar consegue Hackear o sistema do elevador e faze-lo subir um pouco. A abertura no teto permitiu que eles pudessem subir. Mas, antes que tentassem, Vulcão já voava contra eles. Sonar olha para o lado e vê Lupina estranha. Seu corpo começa a se modificar, trazendo-a a uma forma animalesca entre um lobo e uma mulher. Ela ruge e pula contra Vulcão, atacando-o com fúria. Os dois entram em combate. Ela rasga sua roupa com suas garras, e sangue suja as paredes. Ele recua um pouco, e contra-ataca. Seu soco era fulminante, mas ela se desvia na ultima hora. O soco atravessa a parede.

Nas celas, os três heróis respiram fundo enquanto aguardam os soldados. Nybras se esconde no teto. A porta começa a se abrir, e Cavaleiro logo percebe que é um uniforme de soldado que está saindo da porta. Ele rapidamente chuta o joelho do adversário, que grita de dor. Ele também puxa a arma do oponente, usando-a para se defender. Logo, mais soldados entram na cela, que começa a ficar apertada. Atieno rasga um deles com suas garras, enquanto Heitor acerta uma coronhada em outro soldado. Alguns soldados chegam até o canto onde André está. Eles apontam armas para ele, que apenas sorri e olha para cima. Nybras desce com fúria, rasgando o rosto de um, enquanto tentáculos de sombra agarravam o pé de outro e joga-o com força contra a parede. Outro tenta acertar Heitor, mas ele se esquiva e acerta um gancho de direita em seu adversário, quase ao mesmo tempo em que Atieno ruge e prende um dos soldados contra a parede, esmurrando-o até ele cair. Um soldado ia ataca-lo pelas costas, mas Nybras o impede, segurando sua cabeça e batendo-a contra o teto. Ele também bate em um outro soldado que iria atacar Heitor, cravando suas garras no peito do mesmo e também seu queixo. Heitor atira no pé de um outro soldado, enquanto se defende de um ataque de outro, e acerta o soldado ferido com um chute no estômago. O outro que o atacara não precisava se preocupar, pois Atieno já o percebera e o socou no rosto, pressionando-o contra a parede. Nybras se regozijava com a selvageria da luta e, não fosse André tentando controla-lo o tempo todo, já teria matado alguns. Enfim, o ataque parou, e agora eles podiam sair. Eles correm até a saída norte, e se deparam com mais celas e um elevador que acabara de abrir. De lá, Ironia e uma mulher com ar de imponência saem, e dois soldados desacordados ao chão.

Muito bem... – começa Flávia – Esse deve ser seu amigo, Ironia. Junto com mais dois. – seu olhar permanece distante, como se lembrasse de algo – Sim, sim, entendi...

Antes de qualquer apresentação, escutam o alarme do local. 

É melhor subirem o próximo andar direto pelo Elevador Sul. Seus amigos infratores devem estar querendo salvar vocês. Eu nunca estive aqui, ok?

Nisso ela entra no elevador e vai embora, sem apresentações nem nada. 

Ironia vs Dois soldados (ND8):

Sonar, Lupina, Garota Mental e Velocista:

Cavaleiro de Aço, Atieno e Jogo de Cartas vs Soldados (ND26):

Prazo de postagem: Até 23:59 de amanhã, dia 28/11.

Sonar havia hackeado o sistema de segurança do elevador com sucesso, porém ao seu lado o combate era voraz entre Vulcão, Lupina e Garota Mental. A jovem teletapata usava sua telecinese no combate enquanto a loira começava a tomar características animais, como se tivesse se transformando em um lobisomem. A luta corpo a corpo entre ela e o experiente herói de vermelho era impressionante. Ela conseguiu desferir um golpe em seu peito, que chegou a tirar sangue. Obviamente, o veterano correspondeu furioso, porém sem sucesso, terminando por ficar preso à parede após uma investida contra Lupina.

Embora o combate parecesse favorável para a equipe jovem, Vinicius sabia que não deveriam subestimar seu experiente oponente. Aproveitando a brecha, ele combina um ataque telepaticamente aproveitando o elo mental entre eles:

“Mental, mantém ele ocupado! Lupina, ataque junto comigo! Força total!"

Sonar parte pra cima de Vulcão pronto para lutar contra o herói da PEGASUS com movimentos combinados com a Lupina. Ele irá mirar pontos táticos, como rins, espinha, estomago, joelhos ou o ferimento do herói, no peito, utilizando canhão sônico e suas habilidades de combate corpo a corpo e, se ainda possível, prenderá as pernas do oponente com o gancho, gerando outra dificuldade para o mesmo em enfrentar a saraivada de ataques que os jovens estarão desferindo.

-Ironia? Isso é nome de super-herói. Não me diga que você veio atrás de mim. Isso tá começando a ficar estranho. - Heitor fazia piada, por simplesmente estar confuso demais e sem tempo para responder suas dúvidas. - Precisamos achar minha armadura, não tenho substituto pra ela. Quem mais está aqui?

-Não, também e pra mim se chama quinta-feira de noite. - diz Ironia caminhando em direção as escadas. - Sua armadura deve estar no laboratório. O prédio é aqui do lado. E respondendo a última pergunta: sonar e uma penca que não queria decorar o nome, agora vamos?

Se o Sonar estava lá, então provavelmente os outros eram tão jovens quanto ele, jovens de mais pra se meter em um problema como esse.

-Então minha armadura fica pra depois, vamos tirar essas jovens daqui... Nunca te ocorreu que seria uma má ideia trazer elas pra uma base militar cheia de soldados altamente armados? Jogo de Cartas e Atieno, vocês vêm?

Depois o herói segue Ironia até Sonar e os outros, chegando lá ele daria um tiro na perna de Vulcão e se prepararia para utilizar de seu boxe para esquivar de qualquer golpe de retaliação.

-Vulcão! Sempre na covardia de atacar os mais fracos, né? Vou te dar a chance de se render pra não ter que te furar todo!

Todo aquele combate deixou-me satisfeito e energizado. A adrenalina percorria meu corpo, inclusive foi o que me fez rugir no meio da ação. Mas nem todos haviam gostado daquilo...

"Yago, cuidado! Você está se deixando levar demais!"

"O que quer dizer com isso, Hodari?"

"Tente não apagar a imagem de Atieno, ok?"

Sem entender o que ele quis dizer, apenas acenei e dei de ombros, seguindo com a fuga até dar de frente com Ironia, identificado pela agente que o acompanhava. O cheiro também não era estranho. Era o detetive que aparecera na casa dos mistérios no Centro. E ver a calma nos dois, que pareciam literalmente apenas caminhar, era algo que me dava nos nervos. Como podem estar tão tranquilos numa situação dessas?

"É essa calma que você precisa ter. Alguém agindo com calma trabalha melhor que alguém fazendo as coisas no nervosismo"

"Disse aquele que não parou de rosnar um minuto na minha cabeça na briga contra o Leão do Atlas"

"É, mas era eu quem estava lutando ou você?"

Xeque. A calma realmente auxiliava... e tentei relaxar. Tentei manter-me calmo, reorganizando minhas ideias, e...

— Não! — disse, de forma enérgica para Cavaleiro, mas apenas por que estava distraído com a conversa com Hodari. — Digo... preciso do meu amuleto. Preciso recuperá-lo, pois ele é essencial para meu combate e minha defesa...

Dito aquilo, resolvo seguir Jogo de Cartas, que aparentemente consegue sentir seu baralho. Talvez o Coração de Hodari esteja junto... talvez. E, caso haja a necessidade de confronto, bom... ataque total.

"Se eu sentir o amuleto, fica tranquilo que eu te aviso."

---

Ataque: Superagilidade (2), Superforça (2), Armas Naturais (2)
Defesa/Esquiva: Superagilidade (2), Sentidos de Hodari (1)

Foi um massacre, mesmo com metade de seus recursos, os soldados não tiveram chance alguma contra os heróis, André assistia eles serem derrubados um a um por Atieno e Cavaleiro, sem um pingo de remorso.

"Que tal agora? Aposto que não consideraram isso quando me transformaram em seu inimigo."

-Nybras já acabou? - Disse observando o espectro agarrar o pescoço de um soldado com sua cauda. Ele por sua vez apenas bateu a cabeça do soldado caído contra a parede.

-E você, já terminou de observar? Que tal pegar uma arma e ajudar na próxima vez?

-Eu não uso armas de fogo e tenho desprezo por elas. Agora vamos achar nosso baralho e parar de bater papo.

-Até que enfim concordamos em algo.

André havia se recordado do vinculo mental estabelecido anteriormente, e arriscou enviar uma mensagem para os outros.

"Garota mental, se tiver ouvindo isso, avise os outros que precisamos recuperar nosso equipamento antes de fugir, sinto que vamos precisar deles mais do que nunca. Aguente firme."

O grupo se dirigiu até o elevador, e as surpresas daquela noite não terminavam. O sujeito de terno e mascara de smile estava ali acompanhado por uma oficial, parecia mais a passeio do que sobe custódia.

"Ironia...muito bem, acho que combina com você"

-Então minha armadura fica pra depois, vamos tirar essas jovens daqui... Nunca te ocorreu que seria uma má ideia trazer elas pra uma base militar cheia de soldados altamente armados? Jogo de Cartas e Atieno, vocês vêm?

-Foi mal caras, eu vou ajudar quando recuperar meu baralho.

Jogo de Cartas se virou de costas seguindo Nybras que nem ao menos havia esperado sua resposta. Partiu na direção de seu deck, sentindo a energia que ele emanava, cada segundo longe dele o deixava mais furioso.

"Cara ingrato." -Pensa Ironia. "É assim que ele me retribui depois de eu ter libertado ele?!... se bem que eu não fiz nada..."

O grupo se dirige até as escadas para socorrer Sonar e o time de resgate dele. subindo os degraus a largos passos.

"E tem o fato da Flávia ter dito meu codinome em voz alta. Merda, a última coisa que eu quero é atenção." -Ironia bufa.- "Nota mental: Ameaçar todos para manterem a boca fechada."

Quando chegam até o local, o detetive observa Vulcão sendo judiado por um bando de adolescentes. Pedro se sente decepcionado em ver um herói de meia idade apanhando por 4 crianças. Certamente Vulcão caiu muito de uns tempos pra cá.

Mas Ironia lembra também do encontrão que tomou do herói rubro e reflete isso acertando os infantos. Sem outra alternativa, o justiceiro decide ajudar.

Ataque: Combate corpo-a-corpo (+2) / Perícia (+3)
Esquiva: Perícia (+3)
Defesa: Colete (+1)

A batalha é iminente. Ela tentou imobiliza-lo, mas sua fama se confirma. Ele é muito forte. Depois de ver que seu físico era uma barreira, Garota Mental tentou um ataque condizente a seu poder. Um ataque mental. Quão foi sua surpresa ao ver que a mente do herói não pode ser acessada.

– O que fazer – Pensa a garotinha muda.

Quando se preparou para novamente ataca-lo, Geovanna recebe uma mensagem de Sonar pela rede Mental.

“Mental, mantém-o ocupado! Lupina, ataque junto comigo! Força total!"

Então ela responde:

“Força nesse ataque pessoal, não sei mais por quanto tempo poderei manter a rede Mental e nem segurar ele”

Como manter a rede estava consumindo boa parte de seus poderes mentais, a garota tentara o mais simples, pois às vezes menos é mais. Usando sua Telecinesia, ela ira enrolar a cabeça de Vulcão com sua capa o máximo de voltas que ela conseguir e deixará bem apertado.

Velocistas já havia corrido por todo o local, vozes ecoavam e sua cabeça, era o elo mental com os outros heróis voltando a ser restabelecido.

Apos mais uma ultima corrida, finalmente o alien azul se reencontra com seus companheiros, que sem esperar pela criatura azul atrasada já se preparavam para um combate.

“Mental, mantém ele ocupado! Lupina, ataque junto comigo! Força total!"

Observando os movimentos de Sonar e Lupina, Velocista pretende usar de sua velocidade e elemento surpresa para golpear e se esquivar do adversário atacando o mesmo em diversos pontos, visando deixar o caminho ainda mais fácil para os outros heróis.

-Atrasaaaado... Como os jovens da prova... Sussurra consigo mesmo antes de correr em direção ao rival.

ATAQUE: Velocidade (7)
DEFESA: Velocidade (7)

A luta se intensificara entre Vulcão e aqueles jovens. Vulcão parecia determinado a vencer, quando seus olhos brilham para um ataque novo. É então que Sonar decide agir de um jeito mais incisivo, atirando seu gancho nos pés do adversário e puxando-o, fazendo com que ele caia. 

“Mental, mantenha-o ocupado! Lupina, ataque junto comigo! Força total!”

Envio dado, o embate começa a virar. Velocista, que até o momento era um mero observador, decide atacar. Para os demais, era um vulto azul ao redor de Vulcão. O alien o socava em vários pontos, mas quando sente que está indo bem, ele pisa na capa do herói do PEGASUS e tropeça em super velocidade, batendo de cabeça numa parede.

O ataque pegou o herói de surpresa, e ele se ergue um pouco confuso. Então, ele vê sua capa começar a enrolar-se em sua cabeça, impedindo-lhe a visão e apertando-o – cortesia de Garota Mental. Ele puxa a capa com força, mas é pego mais uma vez por Sonar, que dispara seu canhão sônico em seus joelhos, fazendo-o cambalear e ajoelhar-se. O pupilo de Dr. Incrível sabia onde atacar, e começa uma série de golpes na espinha e estômago de seu oponente. Geovanna percebe que a cavalaria está chegando, quando o Elevador desce. Lupina sente seu sangue ferver com o combate, e sua fúria aumentar cada vez mais. Subitamente, sua aparência se torna mais agressiva e animalesca. Ela é inundada por pensamentos conflitantes, pela vontade única de se alimentar de Vulcão. Um desejo assassino que ela não podia mais conter. Ela avança com rapidez pelas costas do oponente, rasgando tudo que tocava. Seus companheiros ficaram assustados, fazendo Sonar recuar. Sangue jorra pelas paredes, e os seus colegas ficam pasmados quando ela abocanha a cabeça do herói, dilacerando seu rosto.

Enquanto isso, os heróis que estavam no andar debaixo decidem procurar seus pertences. Nybras indica que estavam no andar de cima... Onde o embate estava acontecendo. André afirma que não irá fazer outra coisa senão procurar suas cartas, pois sem elas não seria útil. Os outros concordam, mas se preparam para ajudar os colegas caso necessário. O elevador sobe, e quando se abre eles veem a cena horrenda de Vulcão sendo devorado por Lupina. Naquele instante, todos ficam boquiabertos, mas é quando Vulcão decide atacar mais uma vez. Ele abre mais a boca de sua oponente, retirando seu rosto de suas mandíbulas. Agora ele está de costas para todos, e todos apenas o veem investindo com selvageria contra a Loba. Ele dava socos, desviados por ela, e cada soco fazia as paredes tremerem. Ele dispara raios, mas ela consegue se livrar de todos. Até que ela investe novamente, e ele a agarra pelo pescoço. Ele se vira e a coloca contra a parede. Todos ali então notam, surpresos, que metade do rosto de Vulcão mostrava um esqueleto metálico. Cavaleiro e Ironia decidem agir, para dar um fim ao conflito. Heitor atira na perna de Vulcão, fazendo-o largar sua oponente. Com sorte, o tiro pega num ligamento hidráulico interno, fazendo-o perder o controle da perna. Enquanto Ironia ataca os pontos em que Vulcão parecia mais fraco. Ele nota que o pescoço de seu oponente havia sido exposto, e vários ligamentos hidráulicos apareciam. Ele os tenta puxar, fazendo força com os pés no peito do robô, e leva um tremendo choque, fazendo-o voar longe e bater numa parede. Vulcão começa a cambalear e cai ao chão. As luzes de suas partes mecânicas se apagam. 

Jogo de Cartas e Atieno são alertados por seus respectivos aliados internos de que seus artefatos estavam naquela sala adiante. Mas antes que pudessem sair, precisariam conter Lupina em seu estado descontrolado. Ao mesmo tempo, um grupo de soldados, liderados por Pátria, aparece logo a frente. 

Cavaleiro de Aço vs Vulcão:

Sonar, Lupina e Garota Menta vs Vulcão:

Cavaleiro de Aço vs Vulcão:

Teste de controle:

Vulcão vs Lupina:

Ironia vs Vulcão:

Prazo de Postagem: Até as 18h de amanhã, dia 2/11.

As coisas estavam ficando cada vez piores. Podia sentir isso. A tensão em todos, a loba descontrolada, o robô com a cara de um dos heróis de Nova Capital semi-destruído, uma cambada de soldados lideradas por outro herói chegando junto... aquilo tudo estava fora de controle. E tudo por culpa da PEGASUS. Malditos sejam.

"Bem que Mwezi me disse que o mundo estava louco... pessoas construindo robôs iguais a pessoas? Isso é loucura!"

"Hodari, rápido! Preciso de sua ajuda. Me diz, como se para um lobo descontrolado?"

"Isso aí é uma lobisomem, e eu não faço ideia de como se para uma. Ou você acha que, só por que sou um animal, sei tudo sobre isso? Você sabe tudo sobre humanos?"

"Cacete, não tenho tempo de discutir!"

Colocando as garras pra fora novamente, senti a pelugem que cobria parcialmente meu corpo se eriçar. Não era apenas uma transmorfa comum. Era uma licantropa. Poderia me contaminar até, sei lá. Não conheço essas lendas, e Hodari não foi muito claro... deveria agir com o maior cuidado possível.

— Deem um jeito de parar esses filhos da puta, que eu seguro a lobinha! — gritei. — Jogo, conto contigo pra recuperar meu amuleto também! Você já viu ele, vai saber qual é!

Aproximei-me mais de Lupina, ofegante. Sentia meus caninos rasgarem meus lábios internamente, sentindo o gosto ferroso de meu próprio sangue na minha boca, cuspindo um pouco pro lado. E, com um rugido, parti pra cima dela, tentando segurá-la e pará-la. Seria um duelo tenso, uma briga de cão e gato, certamente. No caso, lobo e pantera. Mas era isso ou ela poderia atacar outro dos que ali estavam.

"Você não tem amor à vida mesmo, não é!? Você é mais louco do que eu imaginava!" — Hodari gritava na minha cabeça, mas não poderia evitar que eu prendesse e segurasse a loba. Dane-se a licantropia dela, não vou deixar que ela mate ninguém.

---

Ataque: Superagilidade (2), Superforça (2), Armas Naturais (2)
Defesa/Esquiva: Superagilidade (2), Sentidos de Hodari (1)

Claro, invadir uma base governamental já não era motivo para deixar alguém tenso. Enfrentar um ícone da história heroica de Nova Capital também não era suficiente para aquela longa noite. Sonar golpeou o herói-robô e por pouco não foi atingido por uma investida selvagem daquela lobisomem que há pouco parecia apenas uma jovem atraente um pouco mais velha do que ele. Pasmo com a selvageria daquele combate, Vinicius se afastou, observando-os e tentando entender a qual dos dois ajudaria, já que Lupina claramente estava fora de controle. Foi quando outro herói saltou sobre ela transformado em algo parecido com uma pantera.

Sonar observava o corpo caído de Vulcão. Aquilo de certa forma era sua responsabilidade, afinal ele havia trazido com ele para uma missão de infiltração. Claramente a missão de fugir sem fazer alarde fracassou.

Com o combate animal literalmente rolando a sua frente, ele vê soldados se aproximando. Toda aquela selvageria já havia cansado o jovem herói. Ele decide atacar e neutralizar os soldados antes que mais alguém morresse.

Ele olha novamente para Atieno e Lupina e volta à visão para os soldados que vinham a chegar. Com dois botões em seu capacete, ele liga uma música para entrar no clima. A música que tocava era The Trooper de Iron Maiden.  Ele encheu o peito de ar e partiu para o ataque, se cobrindo onde podia, em caso de tiros serem disparados contra ele. Seus alvos eram dois soldados que avançavam pela direita. Seu plano era uma ação rápida para conter ambos e abrir caminho para Velocista ir até a sala onde estavam os itens de Jogo de Cartas e Atieno.

Apontando o gancho para o que se encontrava mais atrás, Sonar tinha a intenção de puxar um sobre o outro, deixando-os ocupados tempo o suficiente para que ele possa chegar e neutraliza-los com combate corpo a corpo e seu canhão sônico.

Ataque: Canhão de ondas sonoras (2), Agilidade (1), Gancho (1), Treinamento em combate (1)
Defesa: Agilidade (1), Treinamento em combate (1)

A Ação estava frenética, Cavaleiro de aço mal conseguia assimilar um acontecimento, e outro já tomava conta de sua atenção, ele com um rifle de assalto em mãos, se sentia de volta em uma de suas missões nas forças especiais, mal pôde ver Atieno tomado de selvageria avançar contra Lupina, viu também uma tropa liderada por Pátria, por isso não teve tempo para discutir com o guerreiro leopardo sobre sua abordagem, agora o problema mais sério era a possível tropa de robôs pronta pra prender todos ali, se não pior. Toda aquela situação estava muito fora de controle, Heitor precisava trazer um foco a ação, mas como fazer jovens tão inexperientes agirem em conjunto? Ele nem conhecia a metade deles.

"Droga!"

-Atenção! Ironia, foca comigo no Pátria, o resto de vocês, derrubem os soldados, depois nós cuidamos da Loba e dos nossos pertences! Devem ser maquinas também, então sem restrições dessa vez!

Cavaleiro de aço mira na cabeça de Pátria, queria resolver a situação rápido, ele pretende dar a maior quantidade de tiros pudesse, mas se prepara para usar a arma como forma de defesa caso precise.

Geovanna observava o corpo desacordado de Vulcão caído no chão. A equipe agiu de forma correta e com isso o Herói veio a baixo. O único problema é que o corpo que estava no chão não passava de uma réplica eletrônica do verdadeiro Vulcão. Seu pai era um grande técnico de eletrônica e ver aquele robô ali fez lembrar-se de seu pai.

– Não serei capturada aqui. Não quero cópia minha andando por ai se passando por mim. – Pensa a Garota Mental.

Agora fazia todo sentido ela não encontrar a mente de Vulcão. Não era o verdadeiro que estava ali e sim esse pedaço de lata que com certeza teria matado todos eles. Mas agora sua preocupação era outra e se chamava Lupina. Sua companheira de batalha estava em um estado de frenesi e agora um grupo de soldados, liderados por Pátria, aparece logo à frente.

– Nossa vitória durou pouco meus amigos. – Diz Geovanna no seu link Mental. – Temos que fugir daqui. Nunca vai parar de chegar soldados.

Suor escorre pela sua testa. Ela nunca tinha usado tanto seus poderes ao mesmo tempo. Ela sente que sua energia, Ki, Soma, Chacra, Cosmo, MP, seja lá o que for, estava perto de se acabar e por conta disso ela precisava economizar.

– Pessoal, vou precisar desconectar a mente de vocês do meu WiFi. Minha energia esta acabando. Tentem tirar o elevador do caminho que poderemos fugir daqui por lá. Posso usar minha Telecinesia pra levar quem não voa.

E após dissipar sua rede, ela vai erguer as portas do elevador que foram arrancadas pelo falso Vulcão e coloca-las entre seu time e os soldados que acabaram de chegar.  E após garantir essa defesa, vai rastrear a mente de Pátria para saber se é um robô também ou não.

Ataque: Telecinese 04 - Telepatia 02
Defesa: Telecinese 04

Mapa de Batalha:

O local se tornava mais tenso a cada minuto. Lupina encarava a todos os jovens a sua frente. Atieno resolve avançar para cuidar do problema a sua frente: Lupina. A tensão do combate é sentida por todos. O guerreiro leopardo pula contra sua oponente com suas garras em riste, pronto para desferir um golpe. Mas ela percebe a tempo e desvia do ataque. Com a defesa de Atieno, o grupo resolve avançar. Então, todos os presentes escutam o som de uma música (The Trooper) tocando baixo em algum lugar. Sonar decide agir para que todos pudessem escapar com vida daquela situação.

You'll take my life, but I'll take yours too
You'll fire your musket, but I'll run you through
So when you're waiting for the next attack
You'd better stand, there's no turning back


O rapaz dispara seu gancho contra um dos soldados que vinham adiante, puxando-o contra outro soldado. Ao mesmo tempo, Cavaleiro dispara um tiro contra Pátria. O tiro pega de raspão, acertando uma área próxima ao pescoço e ombros do soldado. Os dois soldados correm para revidar o ataque de sonar. Ele os recebe pronto para o combate.


The bugle sounds and the charge begins
But on this battlefield no one wins
The smell of acrid smoke and horses breath
As I plunge on into certain death


Enquanto um deles tenta dar um tiro, Sonar usa seu gancho para tirar a arma das mãos dele. Ao mesmo tempo, se defende de um soco do outro soldado. Enquanto isso, Atieno se defende dos ataques de Lupina. Até que ela começa a se contorcer, parecendo tonta. Até que ela vai sozinha, voltando a forma humana. Ela olha para os lados, confusa e tonta, com suas roupas um pouco mais largas e rasgadas. Tudo que ela lembra é de uma profunda escuridão, e um gosto ruim na boca.

Pátria apontava sua arma para Cavaleiro, mas é surpreendido ao ver portas de aço flutuarem no ar e se colocarem a frente deles. Garota Mental sente que sua força está se esgotando e para seu elo mental, mas não antes de criar uma barreira entre os soldados e os heróis. Ela não detecta sinal mental de Pátria, mas dos soldados. Dentre muitos nomes confusos, um chama atenção: CERBERUS.

Atieno e Jogo de Cartas iam protestar sobre prender a passagem, mas eis que Nybras aparece com o deck de André e o colar de Atieno nas mãos.

Vocês são lerdos demais! Eu tenho mesmo que resolver tudo sozinho?

Os soldados do outro lado disparam para tentar remover as barreiras. Mas ainda há brechas onde o grupo de heróis ficam vulneráveis. Sonar finaliza os soldados com quem lutava. Então, mais uma vez, todos escutam o som de uma música (Máscara -Pitty) abafada. Ironia percebe que era seu celular tocando, mesmo que não se lembre de ter colocado essa música. Era uma mensagem: “Caiam fora daí! O que estão fazendo perdendo tanto tempo! Vão até o Hangar no térreo, tenho um agente lá para lhes dar cobertura”.

Atieno vs Lupina:

Sonar vs dois soldados (ND:

Cavaleiro de Aço vs Pátria:

[/quote]

Prazo de postagem: Até 12h de amanhã, dia 07/12.

Pedro estava deitado em sua cama. O quarto estava branco como sempre, uma brisa úmida e fria impactava levemente as cortinas, além dos raios de sol que também invadiam o recinto. O quarto estava bem iluminado e a sensação de conforto emanava pelas paredes.

O detetive vira para o lado e se depara com sua esposa, dormindo, mas os olhos dela se abrem lentamente, revelando duas pupilas cor esmeralda. Para outras pessoas, é apenas uma mulher que está um pouco acima do peso. Uma gordinha simpática, diriam a primeira vista.

Mas para Pedro, ela era a perfeição pintada a óleo: Seus cabelos ondulados, compridos e vermelhos refletiam a luz como um espelho colorido. Seus olhos tinha a cor das águas de praias paradisíacas. Sua boca revelava um sorriso sincero e revelador, como se seus problemas desaparecessem em um piscar. Sua pele branca e macia perfeita para receber e realizar carinhos imersivos e suas sardas são a arte final da obra.

Ela se espreguiça, aperta seus olhos e boceja com um baixo agudo. Um costume que fazia seu marido ganhar o dia logo de manhã. Ela faz uns barulhinhos com a boca para livrar do gosto de sono, olha nos olhos de Pedro e sorri.

- Bom dia, amor.
- Bom dia, vida. -Ele diz com a mesma paz de espírito que a sua esposa.

Sua esposa tira um frasco de remédios cor laranja de baixo dos lençóis.

- Você esqueceu de novo.
- ...Quê...?

De repente, flashes de acontecimentos recentes vem a sua mente. Em cada uma delas, a mesma intensidade de uma dor de cabeça.

- Eles precisam da sua liderança.
- Quê?

--------------------------------------

Tiroteio, rosnados, e barulho de metal sendo retorcidos se misturam no ambiente. A mão do detetive dói como se tivesse socado uma parede.

- QUÊ??? -Levou 3 segundos para ele perceber que agiu de forma automática mais uma vez.- CARALHO!

De repente seu celular toca, mas não era um toque que ele usava (geralmente som de telefone antigo), mas uma música da Pitty. Ele atende e ouve a voz de sua irmã dando ordens claras sobre o que eles devem fazer agora.

Ele analisa a situação em geral: Seus companheiros, oponentes, ambientes, possibilidades e consegue pensar em um plano.

- Muito bem! Vamos fugir subindo o poço do elevador! Velocista, leva a lupina rápido para o hangar! Espero que consiga correr pelas paredes do vão! ela precisa de ajuda! Jogo, use sua sombra para demolir o teto do corredor! -Pedro para de falar para pegar folego, mas logo continua repassando o plano.- Precisamos de distração e cobertura e se tiver algum meio de subir com facilidade, leve o Heitor com você! Sonar, me leve até o Hangar com o seu gancho! Atieno, escale e leve a Garota Mental com você! Garota, bloqueie a entrada pra não sermos perseguidos.

Terminando de explicar seu plano, o detetive espera que todos tenham compreendido o plano e bota-lo em prática.

A energia voltou a fluir pelo seu corpo, todas as barreiras entre o possível eo impossível se desfizeram mais uma vez, assim como da primeira vez que colava as mãos em seu baralho. No mesmo momento pode sentir o laço que conectava ele a Nybras e concluiu que ambos se tornaram codependentes.

-Bom trabalho, Nybras!

-Não se acostume - Nybras já esticava suas garras pronto para mais luta, os heróis estavam em um palco prestes a se tornar um cenário sangrento caso não agissem rapidamente. Ironia foi o primeiro a anunciar sua estratégia, pareceu sensata, havia confiança em seu discurso por mais inprovável que pareça uma fuga no momento.

-Nybras faça o que você faz de melhor. Eu me viro por enquanto.

Jogo de Cartas já controlava seu baralho de forma que todas as cartas se alinhavam formando uma superfície plana. Já havia tentado isso antes em uma tentativa falha de voar, mas as cartas podiam ficar estáveis o suficiente para simplesmente subir ou descer com alguém em cima.

-Tem espaço para mais um. - André pretende esperar e levar quem ficar para trás, caso as coisas se tornem perigosas ele irá usar seus escudos para se proteger e aguardar que todos estejam seguros.

A luta tinha sido difícil. Como ela era rápida! Acreditei que seria fácil pará-la, mas me surpreendi com sua agilidade. As movimentações dela legitimavam-lhe o título de loba. Mas, se ela é rápida, eu sou atento. Para cada ataque seu, um bloqueio meu. Um combate digno de um jogo de videogame ou de um episódio de algum programa do Animal Planet.

"Veja, Yago. Ela parece estar fraquejando... acho que está se destransformando"

Observei a loba, e vi que Hodari estava correto. A loba se contorcia na minha frente, até que tombou de lado, já de volta a sua forma humana. Engraçado, ela tinha os cabelos quase brancos, como a pelugem de sua forma lupina. Os licantrópicos eram estranhos...

— Você está bem? — perguntei-lhe, abaixando-me diante dela e a ajudando a se levantar.

— Sinto meu estômago todo revirado... — ela disse, enquanto se apoiava em mim. — Você é um tipo de licantrópico felino?

— Ehm... não há tempo pra conversas. Temos que sair desse lugar — respondi. Não por que realmente não poderia perder tempo naquilo. Era por que não sabia a resposta mesmo.

"Não, você não é" — Hodari me respondeu, mentalmente.

Com tudo clarificado pelo leopardo companheiro e camarada de minha cabeça, já podia levantar-me e ir atrás de meu amuleto... até que vejo as placas metálicas bloquearem o caminho. O único caminho que me levaria de volta ao Coração de Hodari. Irritei-me na hora, e já estava me virando para ir reclamar com a Garota Mental, quando vi o espírito Nybras com meu colar.

— Obrigado mesmo, Nybras! — agradeci, pegando o colar e o colocando no pescoço.

Imediatamente, um brilho de tonalidade azul-prateada emergiu da pedra avermelhada, e voltei a sentir o poder do colar correr por meu corpo. Já sentia que poderia voltar a evocar as armas de energia, e Hodari até mesmo parecia mais ativo. Mais um pouco, o rugido que ele dera na hora da ativação do colar seria ouvido por todos, não só pela minha mente.

"Agora sim! Agora estou de volta plenamente!"

"Que bom que está inteiro de novo, amigo" — dei um sorriso, e senti que ele sorria de volta.

Com o poder de volta, logo tratei de brincar um pouco com a energia azul-prateada, apenas para ter certeza de que aquela geringonça em forma de amuleto estava funcionando ainda.

— Isso! — vibrei, cerrando um punho e socando o ar.

Dada minha comemoração, pude ouvir Ironia distribuir ordens. Asserti quando ele disse que seria minha função levar a Garota Mental junto de mim. E, já com as garras totalmente pra fora, esperei que ela agarrasse-se em mim para poder iniciar a escalada pela parede do fosso. E, naquele instante, agradeci por ter as garras e por elas serem fortes.

— Hora de partir! — disse, saltando contra a parede do fosso para escalar, como Ironia instruiu, levando a Garota Mental junto. De acordo com as instruções, seríamos os últimos. E isso não teria problema algum.

"Assim que gosto de te ver, Atieno. Animado, e não depressivo."

Minha ação é abraçar o Jogo de jogo.

O tempo passava e cada vez as coisas pioravam. Já quase sem energia, Geovanna usava sua reserva de poder para proteger sua equipe levitando as portas do elevador, arrancada anteriormente pelo Vulcão robô.

– Ainda bem que tive essa ideia, senão já seriamos peneiras. – Pensa a menina que não pode gritar.

Se pudesse já teria dado vários gritos de pavor. Mas o momento não é propicio para isso. Ela tem que ser forte como seus companheiros. Companheiros que não podem mais ouvir o que ela tem a dizer sem a rede mental.

Dada a ordem para que fugíssemos, Garota Mental corre para se segurar em Atieno e assim que todos passarem ela vai travar a passagem com o que sobrou das portas.

Vinicius se esquivava dos golpes de seus inimigos até que encontrou o espaço para atingir o primeiro com socos no estômago, fazendo com que ele se afastasse um pouco para retomar o ar. Enquanto isso, o segundo investiu agressivamente sobre ele, que girou para o lado, ganhando a posição ofensiva mais favorável nas costas de seu oponente e empurrando-o de cara contra a parede. O primeiro volta a ataca-lo, porém ele dá uma sequencia de golpes rápidos. Um chute no joelho de dentro para fora, forçando-o a cair com o outro joelho no chão, seguido de um gancho no queixo fora suficiente para desacordá-lo. Com o nariz sangrando, o segundo virava-se novamente em direção ao jovem herói, quando Ironia dá as ordens à equipe:

- Muito bem! Vamos fugir subindo o poço do elevador! Velocista, leva a lupina rápido para o hangar! Espero que consiga correr pelas paredes do vão! ela precisa de ajuda! Jogo, use sua sombra para demolir o teto do corredor! -Pedro para de falar para pegar folego, mas logo continua repassando o plano.- Precisamos de distração e cobertura e se tiver algum meio de subir com facilidade, leve o Heitor com você! Sonar, me leve até o Hangar com o seu gancho! Atieno, escale e leve a Garota Mental com você! Garota, bloqueie a entrada pra não sermos perseguidos.

Sonar que já havia se preparado para continuar a luta contra o soldado, simplesmente endireita o corpo e aponta o canhão para o soldado e dá um sorriso pouco antes de arremessá-lo contra a parede. Em seguida, corre em direção ao elevador e atira seu gancho no topo do poço, prendendo-o também no cinto de Ironia. Vinicius segura o braço do detetive e fala:

- Melhor segurar o chapéu detetive!

Após um plano elaborado por Ironia, todos assumem suas posições para sair daquele lugar. Eles resolvem sair pelo poço do elevador, cada um ajudando o outro. Era necessária uma ação rápida, pois os barulhos vindos por detrás da barreira feita por Garota Mental estavam indicando que logo aquilo não seria um empecilho.

O primeiro a subir foi Jogo de Cartas. Ele empilha suas cartas de forma a criar uma plataforma onde pudesse se apoiar. Junto dele, Cavaleiro de Aço. Ambos começam a levitar tranquilamente, com André concentrado para que nenhuma carta ficasse fora do lugar.

Logo em seguida, Sonar atira seu gancho para poder subir, levando consigo Ironia. Ele sente a corda do gancho ficar quase em seu limite, mas consegue aguentar a subida com o peso extra.

Atieno e Garota Mental são os próximos. Nunca foi tão fácil para o herói subir as paredes. Geovanna, no entanto, se assusta com a velocidade com que o colega conseguia escalar. Não estava acostumada a precisar ser carregada, e acaba se desequilibrando e largando Atieno, que em vão tentou pega-la. Felizmente não estava tão alto, e Geovanna não se machucou.

Você está bem? - fala Yago, preocupado e sentindo-se um pouco culpado pelo que houve.

Geovanna apenas olha para cima, com uma expressão que parecia raiva, mas era só desapontamento. Afinal, ela não podia falar! Lupina corre para ver o que aconteceu, também se preparando para subir. Mas, ao olhar seu colega ao lado, percebe que ele continua deitado, com um olhar perdido. Nesse instante, um grande estrondo e fumaça tomam conta da sala. Pátria e os soldados acabaram de explodir as portas criadas por Geovanna.

Do lado de cima, todos ficam assustados com o barulho da explosão. Alguma coisa deu errado! No lugar onde estavam, era um grande local cheio de jatos e helicópteros. Num dos jatos, dois homens esperavam parados. Ambos estavam de paletó e chapéu, mas um usava terno branco, e outro um terno preto.

Jogo de Cartas:

Sonar:

Sonar:

Prazo de Postagem: Até segunda, 11/12, ás 21h.

Aquele lugar estava em caos, pra cada lado que se olhava havia uma confusão nova acontecendo, Heitor se sentia inutil, incapaz de tomar à frente da situação, acabara por se tornar mt dependente da sua armadura.

- Senhores, vocês vão ter que confiar em mim, entrem naquele jato, depois eu explico!

O cavaleiro de aço, se ajolha e mira o fuzil para o buraco do elevador, pretendia cobrir a fuga dos outros companheiros de equipe, atiraria em qualquer um que não fosse aliado que saísse dali.