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T03E02 - Candidato

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T03E02 - Candidato - Página 2 Empty Re: T03E02 - Candidato

17/12/15, 09:33 am
Iceberg fez o caminho de volta inteiro em silencio, o que era inedito. Frustrado e Insatisfeito com sua função em campo, ele aos poucos ia sentindo as consequencias de seus meses de garoto propaganda na sua vida de herói, mas nunca admitiria isso, seu ego estava alto demais.

Não importava o quão alto seus companheiros falassem, eram apenas susurros que não tinham espaço na cabeça raivosa do garoto. Estava acostumado com os comentarios de seus amigos, e isso não lhe afetava nem um pouco, para ele a opinião da plébe não importava. Mas basta ignorar alguém com sede de atenção para ver esse alguém emburrado. E foi o que Flor do Luar fez com nosso pequeno pote de Ego.

Quem aquela piranha acha que é pra me dar ordens? O Instituto ta no nome dela? Assinou alguma coisa? A unica fez que ela deve ter entrado num cartorio foi pra passar esse rabo pro nome do Arco. Ridicula

- Para o Inferno com esse Elo mental. - Resmunga enquanto toma seu rumo no Instituto, segundos antes de Impacto se introsar.

- Não, não vamos na Vigilia, VOCÊ pode sair por ai bancando o alarme ambulante. Com certeza eles vão entrar arrebentando tudo e chutando a bunda de vocês de novo. Vocês estão fora de forma. - Dizia, virando as costas para o grupo e abanando a mão, numa espécia de “tanto faz”.

- Minha cara sair por ai como se fosse uma espécie de camera de segurança viva. - Dizia, num tom ironico. - Continuem brincando ai de serem lideres, que eu vou caçar o que fazer. E Por favor, só me chamem quando for pra ver vocês apanharem de novo.

Extremamente irritado, Iceberg iria se manter afastado do grupo (E do Impacto), mantendo a Vigilia na area externa do Instituto. Mesmo nessa situação, uma faisca do “primeiro” Iceberg ainda se mantinha viva, foi ela que o trouxe de volta, e era ela que ainda o segurava como membro do Força Heróica.
Devon H.
Devon H.
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17/12/15, 12:07 pm
Era um retorno silencioso até o Instituto. Não era tanto um ar de derrota que pairava sobre a van,  e o time do Força Heroica, quanto era reflexivo. Nova, ainda de roupa social mas sem a gravata ou o paletó, olhava baixo para os dedos da mão esquerda, onde via pequenas manchas de sangue seco.

O sangue dela.

Chegando ao Instituto, a primeira coisa que Nova quer fazer é se livrar daquelas roupas. Ela tira os sapatos, ficando descalça, e abre alguns dos botões da camisa social branca, quase mostrando um decote, com apenas o sutiã abaixo daquilo. Logo, ela é abordada por Arsenal.

- Olha Nova, a Flor pediu pra gente ficar de olho no Magnum.

- Sério? Tá bom. - Ela retruca, abrindo um sorriso gentil. - Deixa eu só trocar de roupa primeiro, tá?

Ela vai até o dormitório, trocando-se para roupas mais confortáveis: um camisa preta, com o nome do Instituto, short tactel azul e chinelo. Ela volta correndo até o lugar onde estava Magnum, encontrando-se com Flor do Luar lá, mas não encontrando Arsenal.

- Ué...

Ela olha para Magnum, lembrando-se novamente da cabeçada que ele a deu e o sangue no seu nariz, mas logo se recompõe.

- Você vai interrogar ele, né Ana? Tá bom. - Ela diz, cruzando os braços ao lado do rapaz. - - ... Ei, se lembra daquela vez com a Verso? - Nova se lembra em um sorriso quando Ana, Arsenal e Flor entraram na mente da Ladra, mais de dois anos atrás.

Como ela não tinha certeza se aquela era a hora mais apropriada de ficar revirando memórias, a moça fica séria novamente.

- ... Ok. Tô pronta.
Solar
Solar

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17/12/15, 02:03 pm
Enquanto segurava um copo de whisky, Bernardo conta sua glamorosa vida de playboy aos seus dois protetores, que parecem pouco ligar. Morfo sentava em uma cadeira ao lado do rapaz, enquanto Tubarão colocava um saco de pancadas perto de onde estavam.

- Aí, playba! – Ed chama a atenção de Bernardo, enquanto dá alguns soquinhos no saco de pancadas. – Quer testar?

Bernardo se levanta, com um sorriso no rosto. Logo, começa a falar sobre suas aulas de boxe na adolescência, de ter conhecido Floyd Mayweather e etc.

“Fala pra caralho...” – Pensa Tubarão, revirando os olhos.

“Não tem como dar um amansa fera nesse cara não?”

Espectro tenta absorver qualquer informação da mente de Arco, em vão. O rapaz acha aquilo um tanto estranho. Não parecia ter alguma coisa o bloqueando de ler a mente do prisioneiro, apenas parecia que não tinha nada para ser lido na mente do rapaz. Davi tenta mais uma, duas, três vezes e nada. O garoto, por mais centrado que fosse, ainda era um garoto. Começava a ficar nervoso. Rainer percebera isso. Este segura o braço de Davi, puxando-o um pouco para trás.

- É muito esquisito. Parece que ele não possui pensamento nenhum. – Diz Davi, confuso.

- Deixa comigo. – Responde Rainer, largando o braço do jovem. – Vai lá tomar um café com leite, comer um Danoninho, deixa isso aqui pro titio.

Meio à contragosto, Davi sai da sala, com um pouco de dor de cabeça. Todo aquele esforço parecia minar seus poderes, mas tentava mostrar não se sentir incomodado com tal situação, para não demonstrar fraqueza aos olhos de seus companheiros.

Logo que o companheiro sai, Rainer retira uma pequena maleta de uma mochila que trouxera. Dela, retira dois socos ingleses. Enquanto ajeita os objetos em sua mão, ele diz:

- Você sabe que eu não faria isso se não fosse necessário, mas...

Logo, ele desfere um soco contra Roberto, notando que não pingava uma gota de sangue.

- O que você é? Um robô? Porque eu tenho certeza de que não é o Roberto.

Logo, mais golpes são desferidos contra o rapaz. Rainer ia ficando mais irritado, por não notar nenhuma mudança no semblante do oponente.

Ana coloca sua mão na cabeça de Douglas. Seus olhos começam a brilhar, acontecendo o mesmo com Magnum. Ela não consegue sondar nada na mente do rapaz, como se não existisse nenhum pensamento, assim como Arco. Logo, ela intensifica sua sondagem. Neste momento, Magnum começa a tremer e local onde Ana colocara a mão começa a derreter, vagarosamente. Douglas solta um grito agudo, distorcido, como Gárgula havia feito mais cedo. Nova, assustada, descruza os braços. Ana retira sua mão da cabeça do prisioneiro, que treme as mãos de forma frenética. Ana arregala os olhos, dando alguns passos para trás. As duas se colocam lado a lado e se olham assustadas.

Impacto encontra-se com Arsenal em um dos corredores do Instituto. Parecia tudo calmo até o momento. Matriz tomava conta das câmeras por todo o lugar, dando um pouco mais de segurança aos dois.

- Você não acha que o Berg tá muito folgado com a galera? – Pergunta Diego, se recostando na parede.

- O estrelinha? Ah, nem ligo mais.

- Sei lá, tá demais isso já. Ainda mais sem o Beto como líder. O cara tá surtando com esses pitis escrotos.

- Ahn... Pessoal... – Diz Matriz, pelo comunicador. – Tivemos uma quebra de segurança.

- Onde?

- Em todo lugar...

- O que esse bando de paunocu acha que eu sou? O palhacinho da galera? Soldadinho de várzea? – Resmunga Iceberg, próximo à uma árvore no jardim. – “Berg, vigia não sei onde”. “Berg, traz meu café”. “Berg, cê tá babaca”. Bando de otários.

Yuri cria um caminho de gelo à sua frente, “deslizando” por sobre este. Neste momento, ouve em seu comunicador que havia uma quebra na segurança. Por um momento pensou que a diversão havia voltado, mas logo é atingido de surpresa, com um chute. Ele cai próximo da árvore que estava há alguns instantes. Um rapaz, usando um uniforme cinza, máscara e dois bastões na cintura, surge à sua frente. Ele sorri e joga um pedaço de lápide à sua frente, entre ele e Iceberg. Nela estava escrito um nome: Matheus Frigieri.

Ed e Tiago se colocam em posição, deixando um apreensivo Bernardo atrás de ambos. Os heróis mantêm um semblante sério, se colocando em posição de luta. De repente, uma explosão, fazendo com que a porta se abra. Solar surge diante dos 3, com um semblante sério, já se preparando para ataca-los.

Arsenal e Impacto, ao ouvirem Matriz, começa a correr em direção aos demais, mas logos são atingidos. Na frente dos dois surge Gárgula, ainda com um ferimento na barriga, causado por Espectro. Os heróis levantam-se, encarando o ex-companheiro.

Rainer continua seu interrogatório, de forma pouco ortodoxa, se aborrecendo cada vez mais, por não obter as respostas que gostaria, aliás, por não obter resposta alguma. Davi entra na sala. O garoto, assustado com o que vira, ainda mais com a falta de reação de Roberto, tenta impedir que Rainer continue. Logo, os dois são acertados por algo que não conseguem enxergar. Quando percebem, Arco estava livre, partindo para o ataque para cima dos dois.

Ana e Nova também são atacadas. Magnum também é liberto, mas não levanta. Parece que algo havia acontecido com este, devido à magia de Ana. Esta, por sua vez, tenta identificar quem havia as atacado. Ela é atacada novamente, mas desta vez, seu algoz não foge. Nova fica perplexa com o que vê.

- Vic?

Quem as havia atacado era, nada mais na menos que Veloz, que gira seus braços, formando um furacão, jogando as duas para fora da sala de interrogatório. Elas se levantam, bem confusas.

- O que está havendo aqui? – Diz Ana, já com seus olhos brilhando, enquanto Nova se prepara para atacar.[/color][/i]


Última edição por Solar em 23/12/15, 12:01 am, editado 4 vez(es)
K.O
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17/12/15, 03:27 pm
Iceberg se levanta lentamente, e tenta entender a situação, e ao se colocar de pé a informação o acerta em cheio, quase o derrubando novamente. Era o garoto que morreu nas chamas de Solar, Destro.

- Como assim? Mas você estava morto! - Gaguejava sem compreender a situação.

O fato dele ter morrido nunca me afetou, na realidade era como se eu não ligasse, mas ao ve-lo aqui, na minha frente, é como se… “ O garoto balança cabeça violentamente, expulsando os pensamentos.

- Certo, eu não sei como você esta vivo, mas eu vou joga-lo de volta pro buraco de onde veio!

O Garoto Gelado se sentia um tanto estranho na frente de Destro, como se ja o conhecessem a muito tempo, como se tivessem vindo de um mesmo lugar, como se fossem o extremo de uma mesma pessoa.

Mas sabia que ele não estava ali para filosofar, estava ali para acabar com o Força Heróica, e isso não iria acontecer!!

- Olha aqui seu marginal, eu posso não ter samba no pé, mas eu bato pra caramba! Cai dentro!
Babalu
Babalu

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18/12/15, 04:46 pm
- Pro inferno com a Anna, cortar o meu barato com a Nova... e daquele jeito, já to sentindo falta do Beto, ele teria me ajudado...- Resmungava, enquanto andava pelos corredores do instituto, ele passa na frente de seu dormitório, e para por alguns segundos.- Seria tão fácil eu parar aqui e acabar com essa noite de uma vez... Mas deixa pra lá...

Durante a ronda pelos corredores ele se encontra com Diego, os dois param por uma instante, e começam a falar sobre um assunto que estava se tornando mais frequente no grupo, a babaquice do Berg, mas o papo dura pouco, Matriz alerta todos sobre uma invasão, Carlos e Diego mal tem tempo pra reagir, e são surpreendidos por um velho amigo, Gárgula.

- Eles realmente tiveram coragem de vir. - Disse com um tom de cansado.- Esses traíras já me deram no saco.- Carlos nota um ferimento na barriga de Gargula.

-Olha lá, e a gente achando que eles não se feriam. -
As mão do herói começam a brilhar num tom azul formando pequenos canhões nelas. - Vamo senta o sarrafo nesse vagabundo!- Completa gerando uma aura protetora em seu corpo.
Chip
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18/12/15, 07:39 pm
Davi se levantou sem entender o que havia o derrubado, e quando percebeu, Arco já estava solto e partia para o ataque. Por mais que já conseguisse controlar suas emoções, o garoto sentiu medo, e a única coisa que pensou instintivamente foi em se tornar intangível.

Foi quando percebeu que, até o momento, ele estava fugindo de confrontos diretos sem querer, e isso prejudicou seus companheiros em duas batalhas.

Espectro então cerrou seus punhos, respirou fundo e começou a se preparar. Empunhou seus pequenos bastões e encaixou um ao outro. O bastão que se formou expandiu até ficar da sua altura, e se colocou em posição de combate.

Eu não sei quem você é, ou o que você é, mas merece ser derrotado de forma digna.
- O garoto disse sério, se preparando para contra-atacar.

Usaria os golpes com bastão que conhecia até o momento para parar os golpes de Arco e derrubá-lo. Pretendia usar de sua transformação espectral somente se necessário, em caso de ficar preso ou estar prestes a sofrer algum ataque mortal. Pretendia vencer o impostor de forma limpa e justa, como aprendeu a ser em toda sua vida.
Temporal
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19/12/15, 08:39 pm
Diego retira suas roupas formais, veste uma calça esportiva e uma camiseta branca do instituto e inicia sua tarefa. Logo se encontra com Arsenal, e acaba se distraindo ao caírem no assunto "Iceberg". É quando são pegos de surpresa com o aviso de Matriz e encontram seu aliado.

– Você não é o Stephen... Não o Stephen de verdade. Eu tenho certeza disso. Eu acreditei que aquele lá podia ser o Douglas de verdade... Até acreditaria que aquele Beto podia ser o verdadeiro, pelos últimos acontecimentos. Mas não, o Gárgula não. Ele foi embora, voltou pra sua família quando eles precisaram, mas ele não faria uma trairagem dessas conosco. Você e o pseudo-Solar são os motivos de eu acreditar que vocês são cópias ou qualquer merda do tipo. Quem quer que esteja bolando isso, só quer mexer com a nossa cabeça, é óbvio. E esse tal de "master of puppets" até que tá conseguindo fazer isso, mas da forma mais errada possível. Então vem pra cima, seu pedregulho de merda! Já derrubei um de vocês antes, quando éramos muito mais inexperientes. Não vai ser nada difícil repetir isso. – Disse, levantando-se e cerrando os punhos.

"Carlos, foca o ferimento dele. Bora transformar essa escoriação aí num rombo!"

Sem pensar duas vezes, Diego pretende partir com tudo para cima de Gárgula, aumentando sua agilidade para desviar dos golpes que considerar mais letais, mas receber os mais fracos, carregando suas reservas de energia para descarregar rajadas com potência total no ferimento de seu adversário.
Caveira FH
Caveira FH

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19/12/15, 09:06 pm
Ed e Tiago se colocam em posição, deixando um apreensivo Bernardo atrás de ambos. Os heróis mantêm um semblante sério, se colocando em posição de luta. De repente, uma explosão, fazendo com que a porta se abra. Solar surge diante dos 3, com um semblante sério, já se preparando para ataca-los.

- Ah merda era só o que me faltava.... Resmunga Tubarão segurando firmemente seu tridente.

Seu plano era arriscado mas ele tinha que tentar. Matriz havia programado a sala de treinamento para atacar com força máxima qualquer um que não fosse Tubarão, Morfo ou Bernardo. Logo Solar seria detectado como um intruso e o maquinário do local o atacaria com força máxima.

Matriz havia desenvolvido um programa capaz de scanear os "alvos" e detectar as melhores formas para detê-los ou destraí-los.
Sendo Solar um pirocinético automaticamente o programa se adaptaria para ataca-lo, e isso traria uma vantagem ao trio que ali estava.

- E ai Morfo o que acha de um golpe que a gente havia bolado? ...Ah e você Riquinho fica atrás da gente, ou se souber fazer algo também ta valendo...
Prisma
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19/12/15, 09:22 pm
- Pessoal, tem uma Veloz aqui. - disse no elo telepatico, ainda sem entender direito o que tava acontecendo. - Que merda eh essa, afinal? - perguntei retoricamente.

Eu sabia que coisas sem sentindo aconteceriam com a gente no Instituto sempre que possivel mas aquilo ja era demais. Eu vi a Vic mortinha.

- Voce morre, fica um tempo na cova, volta e nem pra mudar esse cabelo horroroso, miga? - Alfinetei, de forma completamente automatica. - Depois de tanto tempo convivendo comigo, a Vic nao cometeria esse erro. Você definitivamente não eh ela. - disse, em tom de deboche, mas sendo 100% sincera.

Era um momento serio, mas colocar alguma piada no meio ajudava a tirar o clima pesado e deixar eu e Nova mais relaxadas.

- Você eh tao ma, Ana. - disse Nova, ainda tensa com a situação mas esboçando um sorriso de leve.
- Nao sou ma. So sou brutalmente honesta. - devolvi com uma risada.

Me voltando para o problema, canalizei energia nas mãos enquanto meus olhos brilhavam.

- Nao vou mentir, to um pouco perdida, Nova. Por essa eu não esperava. Vou tenar imobiliza-la tirando ela do ar e tentar prender as pernas dela pra que ela nao revide, ok? Tenta derrubar ela o mais rapido possivel enquanto eu fizer isso pra que não sejamos surpreendidas se o Magnum resolver se juntar a ela. - disse, tentando traçar uma alternativa pra parar Veloz.
Devon H.
Devon H.
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20/12/15, 12:49 pm
Era uma linda e serena paisagem noturna na floresta de clima frio, coberta por neve e cercada por enormes montanhas que se dividiam entre os Estados Unidos da América e o Canadá.
De repente, algo parece cair no meio das árvores, fazendo um baque amortecido pela neve, mas ainda assim audível. Logo, um vulto se levanta novamente da linha das árvores, saltando pra longe dali.

Nova cai no fim da floresta, em meio a um pequeno campo aberto e rochoso, no pé de uma montanha. Ajustando as roupas pesadas de frio, ela rapidamente corre em direção ao que parecia ser a entrada para uma caverna ali, no topo do morrinho.

A caverna era por sua maior parte breu puro, ouvindo-se apenas os passos ecoados da moça por ele. Logo, uma forte luz se ativa, como uma poderosa lanterna azulada, se virando na direção da moça.

- Ah, Senhorita Nova, você de volta! - Fala o pequeno robô flutuante, a fonte da luz.

- Consegui a água, num rio bem longe daqui. - Ela diz, meio ofegante.

Ela então se senta no chão do vasto espaço onde se encontrava, havendo uma fogueira apagada em frente à ela.

- Eu até tive a intenção de reascender a fogueira para quando a senhorita chegasse, mas como pode ver, eu tenho sérias limitações físicas.

Nova ri, balançando a cabeça perdoando o rapaz, enquanto reascende a fogueira com uma pederneira que tinha. Depois de acesa, a moça aproveita o calor da mesma e se esfrega por todo o corpo, retirando também a neve dela mesma, até chegar às polainas que usava, por cima da calça; eram polainas laranjas, com trovões do lado - as polainas de Veloz, a qual ela se recorda quando passa a mão pelas mesmas.

=======

Nova se segura contra o chão, parando de ser arrastada pela ventania que ocorrera, surgindo à sua frente outra figura mais do que familiar para ela e Flor do Luar: Veloz.

Por um momento, Nova ficou sem ar. Ver a sua querida amiga de volta era mais um baque mais forte do que qualquer soco que já havia levado antes. Ela deixa até mesmo escapar da sua boca, por reflexo, o nome da amiga.

"Pessoal, tem uma Veloz aqui. Que merda eh essa, afinal?"


Ana, mesmo sem perceber o que fizera, estava certa. Aquela era uma Veloz, e não A Veloz. Ela era a Veloz, mas não a Vic. A Vic que todos conheciam nunca, em um milhão de anos, faria uma coisa daquelas; A Vic que todo amavam foi carregada em um caixão por Nova e o time da Força Heroica para ser enterrada, e todos lamentaram a sua morte por muito tempo.

"Tudo, menos a Vic." - Respondeu Nova, mentalmente.


Ana começa suas provocações e deboches em direção àquela Veloz, mas Nova não os via como um deboche à própria Veloz; ela via como a maneira da Flor de, assim como ela, confirmar pra si mesmas e uma à outra de que estava tudo bem, de que o que quer que fosse aquela coisa, ela nunca seria a verdadeira Veloz.

- Você é tao má, Ana. - Comentou Nova, balançando a cabeça e abrindo um sorriso.

- Não sou má. Só sou brutalmente honesta. - Ela devolve, com uma risada.

Nova fita momentaneamente Ana, soltando outra risada também. A super moça conserta sua postura, ainda agachada, pra uma de combate. Ela ouve a estratégia da amiga, e logo retruca:


- Beleza. Mas aqui, eu não consegui derrotar o Magnum só batendo nele; você conseguiu com os seus poderes. Eu vou tentar derrubar ou imobilizar a Veloz do jeito que eu puder, mas eu acho que é você quem vai ter que finalizar com ela.


Ela então avançaria contra Veloz correndo para atacar, usando seus pulos para contrapor a força das ventanias causadas pela "Veloz" se necessário, e assim que Ana imobilizasse ela no ar, pularia e daria um poderoso golpe na farsante, a imobilizando depois para que Flor pudesse fazer o mesmo que fez com Magnum.
Morfo
Morfo

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20/12/15, 02:04 pm
Logo após a volta de Ed ao Instituto, Morfo o pedira ajuda com treinamentos mais intensos, e para entrar em forma novamente, Tubarão havia topado. Na sala de treinamento, os dois se encontravam ensopados, depois de treinarem uma estratégia nova, elaborada pelo atlante. Com diversos androides derrotados no salão, a sala começa a drenar a água do local.

- Essa foi boa hein mané.. - diz dando um soquinho no ombro de Tiago.

- Não vejo a hora de usar essa! - empolga com o elogio do veterano, enquanto sua barriga solta um ronco.

- Pelo visto o treino acabou com a suas energias hein pirralho.. Vambora que o Arsenal ficou de pedir uma pizza pra galera. - Ed caminha até a saída da sala, se direcionando ao refeitório. - Xá é!
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- Eu tô começando a ficar de saco cheio disso... - diz ao se deparar com Solar novamente. - Depois disso, é bom você ser eleito e tirar a gente dessa situação, "B". - resmunga para Bernardo. O olhar de Solar pareceu intimidar um pouco Tiago, que retomou a coragem logo após se lembrar de quem estava acompanhado: Tubarão. Ele sorri após se lembrar também do local onde estavam, a Sala de Treinamento do Instituto, que estaria programada e traria mais uma vantagem para o trio.

- Sem chances! É melhor você cair fora! - grita para a figura clonada do amigo. - Você sequer é o Erick de verdade. - acusou.

- E ai Morfo o que acha de um golpe que a gente havia bolado?

- Tava esperando você dizer! - diz empolgado para o parceiro. - Tá na hora de apagar a velinha do bolo.

Então eles colocariam o plano em ação. Assim que o sistema hídrico fosse ativado para inundar a sala, Morfo assumiria a forma líquida para formar uma onda gigante, onde Tubarão poderia nadar para cima de Solar, atacando juntos com maior precisão. Repetiriam o movimento diversas vezes para derrotar o adversário.
Solar
Solar

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23/12/15, 12:25 am
- Qual é? Vocês até poderiam estar nos enganando antes, miga, mas trazendo uma cópia baixa renda da Vic? Não mesmo!

Os olhos de Ana brilham intensamente, enquanto Nova pula em direção à adversária. Veloz começa a correr, fazendo uma espécie de caminho com o deslocamento de ar. Nova aterrissa, desnivelando o chão do corredor, enquanto a oponente surge por detrás desta. Seus olhos eram totalmente brancos. Nova, como por instinto, retira a máscara da moça, mostrando a mesma tatuagem presente em Magnum e nos outros, na testa. Ela logo desfere um soco, mas a inimiga consegue escapar, fazendo com que a heroína atinja o ar.

- Fica parada... – Sussurra Ana, fechando seus olhos.

Quando a moça os abre novamente, um clarão surge de seus olhos, jogando Veloz contra a parede. Uma onda de poder focada apenas na adversária. Nova então pula em direção à falsa Vic, acertando-lhe uma joelhada no abdômen.

- Fica... no... CHÃO! – Grita Nova, dando um soco violento no rosto da moça.

Algumas lágrimas saltam de seu rosto, mostrando o quanto a amiga era importante para ti. Ana levanta a inimiga com seus poderes. Levitando, esta faz a mesma coisa que com Magnum. O mesmo grito que o vilão dera, fora dado por ela. No entanto, quando estão prestes a vencê-la, os olhos da vilã começam a brilhar intensamente. Seu grito distorcido também se intensifica. Rachaduras em sua pele se formam, fazendo uma luz branca “escapar” pelas frestas recém-adquiridas pela oponente da dupla.

- Ana, cuidado! – Grita Nova, pulando contra Ana, agarrando-a firme, enquanto a luz de Veloz se torna mais forte.

Yuri avança contra Destro. Os dois desferem socos e chutes um contra o outro. Iceberg parecia levar a vantagem, até por possuir superpoderes, mas a técnica de Matheus era mais refinada. Iceberg congela as mãos, deixando-as com algumas pontas de gelo, para machucar seu adversário. Se fosse como os demais que enfrentara naquela noite, o corpo do inimigo sofreria danos, mas o inimigo sem i não os sentiria. A batalha recomeça. Berg cria seu caminho de gelo, indo em direção ao adversário. Destro pula, tentando um chute rodado no oponente, que consegue se esquivar e desfere um soco contra o rapaz. Os estilhaços em sua mão cortam o braço do inimigo, congelando as feridas logo em seguida. Destro tenta mais alguns golpes, em vão. Iceberg lança uma rajada de gelo contra este, que é jogado em direção à uma árvore. Matheus a atinge com a cabeça, parecendo ficar desacordado por alguns momentos.

- Seu otário! Tá pensando o quê, mermão? – Diz Yuri, contando vitória, enquanto se aproxima do derrotado.

Logo, Destro abre os olhos, puxando a perna de Berg, fazendo-o cair no chão. O herói, logo em seguida, se levanta, dando uns passo para trás.

- Ok, zé ruela. Round 2!


- Aí Riquinho! Se segura!

Após o aviso de Tubarão, com um sorriso no rosto, o chão da sala de treinamento começa a se encher de água. Morfo, retirando as luvas de seu uniforme, coloca as mãos na água, mudando a consistência de seu corpo. Logo, o rapaz se funde à agua, começando a criar uma onda. Tubarão sobe nesta, enquanto ela vai em direção à Solar, já flutuando, para a água do chão não o alcançar. Morfo segura as pernas do inimigo, mas logo solta um grito de dor, quando suas “mãos” começam a evaporar. Tubarão pula em direção ao rapaz, aplicando-lhe um soco que o faz ser jogado contra a porta arrombada. Os poderes de Solar logo se desfazem. Tubarão surge por cima deste, lhe aplicando uma cotovelada. Erick olha para Ed sem mostrar nenhuma expressão, seja de dor ou de raiva. Logo uma rajada de fogo é desferida contra Tubarão, que é arremessado. Morfo surge, tentando derrotar o inimigo com seu corpo de água, mas é em vão. O calor emanado por Solar é tão grande, que fazia a água evaporar rapidamente. Morfo retorna a seu estado normal.

- SAI DA FRENTE!

Tiago, logo após ouvir o grito de Bernardo, pula para o lado. O rapaz, já sem sua gravata e seu terno, lança uma rajada de energia poderosa para cima do pirocinético, acertando-o em cheio. Solar é arremessado para fora da sala de treinamento, caindo sem reação.

- Caralho, bicho! Tomou toddynho hoje?

Cansado, Bernardo não responde à Tiago e apenas aponta em direção à saída, ofegante. Tubarão e Morfo olham de volta e uma luz forte, seguido de um calor insuportável, atravessa a porta. Uma espécie de serpente de fogo vai em direção à Bernardo, mas Tubarão consegue agarrá-lo e tirá-lo do perigo. A grande besta de fogo atinge a outra parede da sala, danificando-a. Solar surge pela porta, mancando, mas sem parecer ferido gravemente.

- Nenhuma gota de sangue desse filho da puta. – Diz Tubarão, pegando seu tridente.

- O que a gente faz agora, Tutuba?

- A gente vai surrar esse mané.

Solar não entra em chamas, dando oportunidade para que Morfo, após assimilar o chão de metal da sala de treinamento, transforme seu corpo e desfira um soco contra ele. Erick vira o rosto, acusando o golpe. Neste momento, Tubarão pula, fincando seu tridente no peito de Solar, que solta um grito parecido com o de seus companheiros. Uma pequena fumaça é exalada de seus olhos e sua tatuagem se deforma. O corpo cai inerte no chão.

- Cara, o que foi isso? – Pergunta Morfo, enquanto serve de apoio para um cambaleante Bernardo.

- Não sei, mas vamos levar essa coisa pro resto da galera, no interrogatório.

Rainer aplicava alguns golpes em Arco, que os recebia de cara limpa, mas não parecia senti-los. Já com seu bastão empunhado, Espectro ataca Roberto, que recebe um golpe nas costelas. Desta vez, o inimigo sente o ataque, abrindo uma oportunidade para seus algozes atacarem de novo. Espectro ataca sua nuca com o bastão, enquanto Rainer soca sua barriga. Arco dá alguns passos para trás, recostando na parede. Rainer lhe aplica uma rasteira, enquanto Davi coloca seu bastão contra o peito de Arco, que começa a suar sem um motivo aparente. O oponente parece ofegante, o que intriga a dupla.

- MAGIA! – Grita Ana, sendo apoiada por Nova, enquanto chegam ao local.

Espectro então, munido de seu bastão, começa a golpear o rapaz, meio a contragosto. Ana estica sua mão, fazendo seus olhos brilharem novamente.

- Eu sei que você não é o Beto de verdade. É só uma casca vazia, ou coisa assim. Assim como o Magnum e a Vic. Mesmo assim, o que eu vou fazer não será fácil. – Sussurrava, enquanto se concentrava no inimigo. – Prende ele, Espec!

Davi, logo em seguida, usa seu bastão para prender o combalido e exausto Roberto pelo pescoço. Quando Ana começa a usar seus poderes para entrar de forma totalmente hostil, Arco começa a se debater no chão. Davi e Rainer dão alguns passos para trás, enquanto Nova carregava Ana. Os três permaneciam um tanto nervosos quanto àquela cena, que não era das mais tranquilas de se assistir. No fim, Roberto ficara da mesma forma que Solar: seus olhos soltavam fumaça, enquanto sua estranha tatuagem se deformara.

- Carlos... Diego... – Dizia Ana, um tanto fraca. – Eles são derrotados com magia. Tubarão e Morfo, vão ao encontro dos dois.

- Matriz, nos da a localização, do Berg. Nós vamos pra lá. – Completava Nova.

- Magia!? Puta merda, nego! – Dizia Arsenal, fugindo das investidas de Gárgula.

Diego, já com seus poderes carregados, vai em direção ao inimigo, desfere alguns socos, mas são em vão. Precisaria de magia para lutar contra aquele Stephen.

- Mano, será que vocês podem chegar logo, por favor? – Dizia Diego, acertando um gancho perfeito na mandíbula de Gárgula.

O inimigo começa a voar, enquanto Arsenal o prende com seus poderes. Diego atinge a ferida de Stephen com uma de suas esferas de energia concentradas. Gárgula acusa o golpe, mas logo desce, quebrando o construto de Carlos no processo. Ele avança contra Diego, agarrando-o pelo pescoço, alçando voo. O herói, neste momento, cria mais uma de suas esferas.

- Estratégia Home Run, Carlitos!

Impacto joga seu projétil contra Arsenal, que prepara um bastão de beisebol com seus poderes. Com as mãos livres, Impacto golpeia Gárgula, que o joga contra o chão. Logo, o vilão se vira para Carlos, que acerta o projétil criado por Impacto, em cheio. A esfera carregada com quase toda a energia acumulada por Impacto vai em direção ao inimigo, acertando em cheio sua ferida. Um buraco surge no local atingido.

- Wow! – Grita Arsenal.

No entanto, Gárgula se levanta, como se não tivesse sido uma pancada tão forte. Arsenal e Impacto, em seus respectivos lugares, dão alguns passos para trás. O monstro abre as asas e solta um grito ensurdecedor. Ele anda em direção à um apreensivo Arsenal que, mesmo engolindo seco, mantém sua posição de luta.

- Aí, ô bicho feio! – Neste momento, Tubarão surge. – Engole essa aqui![/b][/color]

Ele finca seu tridente nas costas do bicho, que grita. Ele se debate. Impacto logo reúne o restante de seus poderes, criando mais uma esfera de energia, jogando-a na boca do inimigo. Ela explode, assim que Ed retira sua arma das costas do inimigo. Gárgula permanece ajoelhado, até que Ed finca seu tridente mais uma vez, desta vez na nuca do inimigo, que cai no chão, derrotado.

Iceberg começava a se cansar da luta contra Destro. O rapaz não parecia estar ofegante em nenhum momento. Alguns troncos de árvores, além de algumas partes do jardim, já estavam cobertos de gelo. Yuri, ofegante, lança mais uma rajada de gelo contra o oponente, congelando suas mãos.

- Guenta aí, Berg! – Gritava Nova.

Ela desfere um soco contra Destro, jogando-o longe.

- Que merda tá acontecendo? Esse moleque não era pra tá morto? – Perguntava Yuri, já bastante cansado.

- Não são eles, gênio!

- Ah...

Logo, Iceberg se vira novamente, acertando pífia rajada de gelo contra o peitoral do uniforme de Matheus, que nada sente. Yuri já estava bastante cansado, somando-se isso ao seu estado de convalescência, seus poderes pareciam esgotados à essa altura do campeonato.

Davi avança contra Destro. Os dois começam a duelar. O treinamento de Espectro ainda não estava completo, o que o fazia ter desvantagem no confronto, no entanto, quando acertava algum golpe no inimigo, ele sentia. A luta continuava, enquanto Ana, agora apoiada por Rainer, se concentra mais uma vez. Seus poderes parecem falhar. Tinha os usado muito naquela noite. Entretanto, após acertar alguns golpes no oponente, Espec parecia em vantagem. Nova surge, ajudando o companheiro, segurando Destro bem firme pelas costas. Davi golpeia-o com seu bastão na altura da barriga. Destro parece ficar sem ar. Nesta hora Nova o solta, lhe dando uma rasteira. Ele cai, tentando puxar o ar para seus pulmões. Davi apoia seu bastão na cabeça do rapaz. A testa do vilão começa a derreter bem devagar, assim como a tatuagem na lateral em seu pescoço. No fim, o rapaz para, sem esboçar mais nenhuma reação. Davi logo larga seu bastão, dando alguns passos para trás. Ele retira seu capuz, passando a mão no rosto.

- E-e-eu... O matei? – Pergunta, olhando para suas mãos, trêmulas.

Os demais se entreolharam. Era a primeira vez que o garoto de 14 anos derrotara algum oponente assim. Ele respira fundo, até que Nova o conforta. Rainer lhe dá um tapinha nas costas.

- Não se preocupe, criança. Duvido que aquela coisa estivesse viva afinal de contas.


Instituto Victoria Cardoso, 00h23:

Arco e o Doutor apareciam no telão. Ao redor da mesa de conferência, os outros 11, contando com Rainer e Bernardo.

- Um outro eu? É isso que você tá dizendo, Ana?

- Exato.

- E quanto as tatuagens? Alguém sabe dizer o que significam?

- Bom... – Hugo, no telão, examina o desenho da tatuagem. – Parece com alguma marca mágica. Não consigo identificar o que é, mas definitivamente possui origens místicas.

Os demais se entreolham. Tubarão se recosta na cadeira, enquanto Bernardo se levanta, com o terno em suas mãos.

- Bom, foi bastante “emocionante” esse tour pelo instituto de vocês. – Rainer se levanta logo depois. – Eu desejo sorte a todos vocês. – Diz, olhando para Ana, soltando um sorriso. – Enquanto a mim... vou continuar lutando para que essa lei não passe. Se depender de mim, vocês continuam a salvar as pessoas, se vestindo pro carnaval e essas coisas. Ah, e Roberto... – Logo, se vira para o telão. – Boa sorte com as reuniões no Conselho de Segurança. Normalmente essas audições demoram dias para se chegar à uma conclusão primária, ou qualquer parecer que seja.

Os dois saem pela porta. Os demais parecem estar cansados e confusos. Não sabiam quem ou o que estaria por trás dos ataques sofridos nas últimas semanas. E enquanto seu diretor estivesse fora, os egos dos demais ainda estariam entrando em conflito. Sem contar o trauma da “primeira morte” de Davi, que ainda se mantinha preocupado quanto à tudo que cercava o menino.


Itamaré, 10h34:

Um rapaz, de cabelos embaraçados, usando óculos e munido de um tablet, entra apressado em um restaurante. Logo, ele é direcionado para uma das mesas mais retiradas do recinto. Naquele lugar, ele senta de costas para a mesa logo ao lado, onde já havia alguém.

- Você falhou de novo. – Dizia o homem sentado de costas para o rapaz.

- E-eu preciso d-d-de... mais t-tempo. – O rapaz parecia muito nervoso. Ele batia com o dedo médio na mesa, tremendo. – P-preciso só aperfeiçoar alg-gumas c-c-oisas...

- Essa sua gagueira está me irritando. – A voz imponente do homem faz o jovem se calar. – Não quero mais desculpas e não disponho de mais tempo para lhe dar. – Diz, levando uma xícara de café a boca. – Eu lhe dei o poder pra criar um grupo de homúnculos que fizesse frente à Força Heroica. Você construiu meia dúzia de sacos de pancadas. Não necessito mais dos seus serviços. Acharei outro pra receber a alcunha que lhe dei, Dédalos.

O Homem se levanta da mesa, jogando um pedaço de papel na mesa ao lado, onde estava o rapaz. Ele o pega e, logo em seguida o lê. O garoto começa a lacrimejar. De repente, em alguns segundos, ele sufoca até a morte.

FIM DE EPISÓDIO.


OBS: Bom galera, espero que gostem. Esse é o último episódio do ano e, se tudo der certo, o Força Heroica volta dia 4. Se por acaso vocês não puderem jogar por qualquer motivo que seja, mandem mensagem pra mim que a gente resolve o que fazer, até mudando as datas pra quando a maioria da galera estiver disponível. Feliz Natal, próspero ano novo e todas essas falsidades que a galera deseja pra todo mundo no fim de ano ehauheuaheuhauea. Abraços!
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