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T03E01 - Novo Começo

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Caveira FH
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T03E01 - Novo Começo - Página 2 Empty Re: T03E01 - Novo Começo

09/12/15, 07:51 pm
Tubarão ainda sentia as dores dos golpes que vinha recebendo, seus punhos latejavam, era como se tivesse treinado boxe em um cofre de aço.

Porra o cara é forte pra caralho, dei sorte com a chegada do Berg... Pensa Tubarão enquanto se levanta.

A chegada do companheiro havia "atrapalhado" o confronto entre os dois gigantes, mas agora não era hora pra perder tempo em uma briga sem sentido. O orgulho tinha que ser deixado de lado pensava Tubarão.

-Valeu moleque... Argh você ta fedendo...Ah, esqueçe! O negócio é o seguinte. Esse filho da puta é forte, mas não é tão rápido. Eu fiz um rasgo na perna dele, essa é nossa vantagem. Dá uma esfriada nas coisas pro lado desse merda, que eu termino com o resto! Diz Tubarão segurando firmemente seu tridente.

Ed notou que seu tridente fez um corte na perna de seu adversário e essa era sua vantagem. Nada mais obvio do que usar fogo contra fogo, nesse caso metal contra metal, porém com a vantagem de que a composição da arma atlante era superior ao "aço orgânico" do corpo de seu oponente.


Ele se vira novamente para o companheiro de time e diz:Acho que os demais precisam de ajuda, não to com um bom pressentimento... Bora acabar com isso e ver o resto do grupo.

Ed usaria sua agilidade superior a do oponente e o atacaria com seu tridente, fazendo cortes pelo corpo do gigante metálico, assim que encontrar uma brecha sua intenção é desferir um golpe mais forte na cabeça de Cromo para nocautea-lo de vez.
Temporal
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09/12/15, 10:11 pm
- Acabou. Vamos ver a Nova. - Disse, olhando para Carlos. Diego estava satisfeito por seu plano ter dado certo, mesmo que em partes. Isso significava que eles ainda sabiam se virar bem sem um líder de campo. - Espero que ele não volte.

Impacto analisa seu novo adversário, tentando entender do que ele era feito. Ele, então, tenta traçar uma estratégia que surtisse mais efeito que a anterior, mas Arsenal é mais rápido. Sem ter muito o que discordar, o herói estala seus dedos e se prepara para por o plano em ação.

- Grandalhão, o reforço chegou! E unidos somos mais fortes, entendeu?

Com a intenção de fazer com que Parasita divida sua atenção entre ele e Nova para que Arsenal faça o que tenha que fazer, Diego pretende correr na direção contrária de sua colega de equipe, disparando rajadas de média intensidade no inimigo e outras um pouco mais fortes mirando no teto do local, de preferência onde possa haver algum cano de ventilação exposto, atrasando-o e atrapalhando sua visão.
Morfo
Morfo

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09/12/15, 10:29 pm
Morfo estava realmente disposto a acabar com a garota, por mais complicado que parecesse ser, ele acreditava em seu potencial, e no de Espectro também.

- Sabia que você ia voltar! - disse a Davi, ironicamente, interrompido por Ampére que contava vantagem sobre os dois. - Cara... - respirou fundo. - Essa garota é uma matraca.. - disse acenando com a cabeça positivamente para o Espectro.

- Vai precisar de mais do que isso pra acabar com a nossa creche! - retrucou, parecia mais falante do que a menina, apesar de não admitir. A técnica da borracha parecia ter funcionado em parte contra a adversária, passou a bolar um plano que acreditava funcionar.

É então que ele nota o parceiro se concentrando profundamente, como quando Tiago fazia após um rango no Instituto. - Me diz que cê não vai começar a  cag- Espectro o interrompe. - Morfo, atrasa ela pra mim, por favor. Eu pensei numa coisa. - ele consente. - Ufa, achei que fosse queimar o nosso filme. - o herói parte novamente em direção de Ampére com o corpo transformado em borracha.

Usaria as propriedades da borracha para, no momento mais próximo da oponente, saltar e cair em cima da mesma assumindo a forma de uma lona, para que a cobrisse ou envolvesse antes de se mover pela corrente elétrica, e atrasá-la para a ideia de Espectro.
Paradoxo
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T03E01 - Novo Começo - Página 2 Empty Re: T03E01 - Novo Começo

10/12/15, 01:16 am
Os golpes estavam sendo duros no ego do líder do Força Heroica. Primeiro a sensação ruim que havia tido com Ana no começo daquela missão. Depois o fracasso em seu plano e o ataque da equipe adversária que os pegara desprevenidos. E agora as duras palavras de Flor do Luar para ele.

Era difícil lidar com isso tudo, sentiu sua mão folgar e o arco começar a escorregar. Mas, se recompôs. Apertou o Arco contra a mão e se afastou. As palavras da vilã e agora as de Ana, batiam contra sua mente com força. Nada disse.

”É difícil admitir, mas a vadia está certa. Eu preciso lidar com isso da forma certa, preciso lidar sem presunção e com inteligência”. – pensava para si mesmo, recobrando o seu autocontrole – ”Estou olhando muito de perto, preciso dar um passo para trás e enxergar tudo isso de fora. Enxergar o todo.”

Arco enterrou fundo em sua mente todos os problemas naquele instante e recuou. Afastou-se e buscou uma posição melhor. Depois disso, ativou todas as suas habilidades – principalmente o Olho da Mente – e buscou analisar a adversária e todo o ambiente ao redor, buscando entender o que tinha acontecido e também uma forma de contra-atacar com eficiência.

Para isso a estratégia louca de Flor do Luar serviria, pois seria a distração perfeita para lhe dar alguns momentos de revelação.
Solar
Solar

T03E01 - Novo Começo - Página 2 Empty Re: T03E01 - Novo Começo

10/12/15, 11:43 am
As provocações de Lótus finalmente começavam a surtir efeito em Arco. Se viu errar como nunca havia errado antes. O golpe mais forte que poderia ter sofrido, não um golpe físico, já se recuperara de outros piores, mas um golpe em seu ego, em sua capacidade de liderança, expondo suas vulnerabilidades. Roberto se viu fraquejar naquele instante. Mesmo que seja quase imperceptível para os demais, Ana percebera.

A moça toma a frente na batalha, mesmo cambaleante, um pouco tonta devido ao golpe que que havia sido desferido contra ela. As palavras que a moça destilava contra o rapaz o despertaram. Precisava ser mais útil na batalha. Precisava ver a imagem completa, não só Lótus. Precisava sentir, observar, calcular, o que não poderia fazer lutando corpo a corpo com a vilã.

Ana precisava agir. Mais precisamente, precisava deter a oponente falastrona. Seus poderes eram fortes o bastante para deter uma “simples” lutadora. Será que eram? Mesmo com tamanha habilidade, sua concentração não era a mais alta. Seu ouvido ainda zumbia, mesmo não querendo demonstrar. A batalha estava em cheque.

Lótus avança contra a heroína, enquanto Arco fica em um canto, observando todo o entorno da batalha, procurando por algo. Flor do Luar conjura seus feitiços. Em um primeiro momento, Ana não consegue acertá-la. A moça some e reaparece na frente da heroína, que nada pode fazer além de sofrer o ataque. Arco, enquanto isso, cerra os olhos. Ele segura uma das flechas em sua aljava, apertando seu arco. Ele passa os dedos levemente nas plumas da flecha. Lótus segura uma de suas sais, enquanto Ana permanece caída. Quando está prestes a atacar, a heroína solta um sorriso e, logo em seguida, usa suas habilidades para jogar a inimiga para o alto. Em seguida, ela levanta e paralisa a oponente no, de braços abertos. Uma espécie de gaiola mágica é criada, envolvendo a vilã. Correntes a prendem pelas mãos e pelas pernas. Lótus apenas sorri, enquanto.

- Te peguei. – Diz Arco, enquanto vê a boca da inimiga se mexer, sem esboçar nenhum som.

Ele pega mais uma de suas flechas elétricas, mirando para cima. No entanto, poucos instantes antes de atirar, mira para as costas de Ana e atira.

Nova parecia cansada. Mesmo com o reforço de Arsenal e Impacto, não sabia se iria conseguir derrotar o inimigo. Sua principal estratégia, bater até o inimigo cair, não estava funcionando naquele momento. Parasita passa a língua sobre a baba em sua boca, deixando os membros da equipe um tanto incomodados. Os tentáculos do bicho começavam a surgir novamente, enquanto ele soltava um sorriso bizarro e totalmente desconcertado.

- AGORA! – Grita Nova, saltando em direção ao monstro.

Impacto a segue, criando pequenas esferas de energia enquanto corre. Nova salta mais uma vez, indicando que seu alvo não era o mutante verde, mas sim o prédio logo atrás dele. Diego cria uma distração, jogando as pequenas esferas, que mais pareciam bolinhas de gude brilhantes, em direção ao rosto do inimigo, cegando-o momentaneamente no momento que elas explodem. Arsenal se concentrava em achar todo o arame farpado que conseguisse encontrar. A primeira parte de seu plano parecia se sair bem, a distração funcionava perfeitamente. Parasita se debatia por causa da cegueira. Seu comportamento irracional fazia com que usasse seus tentáculos deliberadamente, apontando-os para todos os lados. Neste instante, uma grande quantidade de escombros surge por detrás do inimigo, acertando-o nas costas. Com um grande pedaço de tubulação nas mãos, Nova acerta a cabeça do inimigo, finalmente jogando-o no chão.

- Finalmente derrubou esse fdp... – Diz Impacto, antes de ver um tentáculo segurar sua perna. – Porra! Esse bicho me pegou!

Nova lança um grande pedaço de escombro da direção de Diego, que energiza suas mãos, dando um soco no grande bloco de cimento. O rapaz começa a ficar fraco, mas quando a pedra atinge o grande tentáculo negro do inimigo, ele se retrai. Nova o ataca novamente, enquanto Impacto se recupera, totalmente ofegante.

- Todo mundo pra trás! – Grita Arsenal.

Com o arame farpado em “mãos”, o herói começa a manipulá-lo, envolvendo-o contra o inimigo, que tenta escapar. Arsenal força mais o arame contra o corpo do vilão, que grunhe. Uma espécie de líquido verde começa a escorrer pelos braços e pela a barriga do bicho. Nova desfere um soco contra o rosto do inimigo, derrubando-o. Impacto finaliza, jogando uma pequena bomba nas narinas e na boca dele. A explosão interna faz com que o inimigo desmaia.

- Ow, você é maluco? – Diz Nova, apertando o braço de Diego. – Você quer matar o bicho?

- E você queria que eu fizesse o que? E se essa porra escapa? – Diz Impacto, se desvencilhando, enquanto segura o braço, um tanto dolorido.

- Vambora, galera. – Chama Arsenal, chegando perto dos dois. – A gente precisa achar o resto do pessoal. O comunicador só dá estática e eu tô morrendo de fome.

Morfo avança contra a inimiga. Utilizando seus poderes para transformar sua pele em borracha novamente, ele tenta golpeá-la, em vão. A mulher volta a se transformar em energia elétrica pura e volta a se “fundir” ao campo eletromagnético do prédio.

- Você é obstinado, garoto. – Diz, com a voz distorcida. – Mas enquanto a rede elétrica estiver ligada, eu vivo no plano metafísico.

Um raio atinge Morfo, jogando-o contra uma parede. Ele se contorce, se desconcentrando e fazendo sua pele voltar ao normal. Um rosto começa a se formar com eletricidade. A boca da criatura começa a se mexer.

- Onde está seu amiguinho? – Ampére para por alguns segundos, até que sente Espectro em outro canto. – Ah sim. Ele até que teve uma ideia, mas não foi boa. Até mais, parceiro de borracha.

Ampére “corre” pela corrente elétrica até achar Espectro, dois andares abaixo. O rapaz chega a uma caixa de disjuntores. Quando abre o painel e prepara-se para desligar a energia dos 5 andares aos quais eles são ligados, uma explosão ocorre, jogando-o longe, no corredor.

- Ela é rápida. – Diz Espectro, se levantando.

Mais um feixe elétrico o atinge, fazendo o rapaz ser jogado contra uma parede. Quando Ampére se materializa de novo e estende sua mão para atacar os dois, um bloco de cimento desce, quebrando o teto, atingindo a inimiga em cheio. Morfo havia transformado sua pele novamente. Ampére parece meio desnorteada, mas se levanta, quase ao mesmo tempo que Davi, que parecia um pouco tonto. Morfo da dois passos para trás, sem saber o que fazer.

- Sabe, vocês quase me deixaram irritada. Mas me incomodaram o bastante pra não deixar vocês em paz. – Diz, estendo suas mãos, uma em cada direção, apontando para os heróis. – Vocês vão se arrepender de terem mexido comigo. Não vou mata-los, mas vou deixá-los muito machucados.

Dois raios saem de suas mãos, atingindo os rapazes, que começam a gritar de dor. Ampére os levanta. Seus olhos brilham intensamente.

Cromo se levanta, enquanto Iceberg avança. Displicente, o rapaz começa a criar um caminho de gelo a sua frente, deslizando por este, enquanto ataca seu inimigo com suas rajadas de gelo. O gelo atinge a superfície da pele do inimigo, quebrando logo em seguida. Iceberg não percebe que seu ataque não surtira o efeito desejado. Tubarão avança logo em seguida, prevendo que algum ruim aconteceria com o companheiro. Yuri chega mais perto de Cromo, sorrindo, enquanto o vilão luta consigo mesmo para se manter de pé.

- A PERNA! – Grita Tubarão. – ATINGE A PERNA!

Berg desliza para as costas do oponente, atingindo a perna de com gelo. A dor era quase insuportável, fazendo com que o inimigo se contorça de dor, mas ainda fique de pé. O gelo parecia queimar a ferida. Cromo fica furioso, atacando o rapaz. Um grito pode ser ouvido. Iceberg cai, se contorcendo de dor.

- Desgraçado! – Diz Tubarão, usando seu tridente contra o braço de Cromo.

A arma perfura o braço do inimigo, fincando-se nele. O vilão se debate, acertando Ed, que dá uns passos para trás, acusando o golpe. Ele limpa o sangue que escorria pelo nariz e vai em direção ao inimigo. Cromo faz o mesmo. Os dois começam a lutar corpo a corpo. Cromo levava vantagem na força, mas Tubarão utilizava os pontos fracos do vilão para atacar. Entretanto, Ed parece sofrer a desvantagem, recebendo seguidos socos no rosto.

- PEGA! – Grita Iceberg.

Yuri empurra, caído, o tridente de Ed, utilizando seus poderes. O herói o pega, fincando-o na coxa do adversário, que fica furioso com a dor. Ele dá uma cabeçada no rosto do herói, que sente e dá uns passos para trás. Cromo, cambaleante, soca a cabeça de Tubarão algumas vezes, até este cair.

Arco atinge seu objetivo. Algo que acabara de se materializar nas costas de Ana. Uma mulher, de pele azul, usando um uniforme púrpura, bem fosco. A garota se levanta, se teleportando novamente. Lótus muda o semblante. Seu sorriso logo muda para uma expressão séria.

- Finalmente descobri o que tava acontecendo. – Diz Arco, empunhando mais uma de suas flechas. – Uma teleportadora te salvava toda vez que você estava em apuros na batalha. Enquanto Ana te enfrentava, eu percebi que a corrente de ar ao redor de vocês mudava constantemente. – Diz o rapaz, confiante.

- Blá blá blá. – Diz a moça, que reaparece ao lado dos dois, enquanto Arco falava. – Pega a feiticeira, Índigo.

A teleportadora segura Flor do Luar, sem dar a menor reação aos dois. Lótus avança contra Arco, que usa sua arma para golpeá-la. A mulher desvia, desferindo um golpe contra o rosto do rapaz, que revida utilizando seu arco na barriga da moça. A luta parece equilibrada. Índigo surge, ainda segurando Flor do Luar, que a ataca com sua magia, se desvencilhando. Índigo some novamente. Flor do Luar olha em volta, atentamente, enquanto Arco continua sua batalha pessoal contra Lótus. Índigo surge, atacando Arco elas costas, fazendo-o cair. Lótus retira uma de suas sais, apontando-a para a garganta do rapaz.

- Tic-Tac, Robin Hood.

Flor do Luar se aproxima da inimiga, mas não percebe Índigo, que “rapta” a moça, jogando-a dentro do prédio. Arco parece em cheque, ficando à mercê de Lótus.

- Sua namoradinha não vai te ajudar agora. – Diz Lótus, sendo logo interrompida por seu comunicador. – Já acabou, Tony? Ótimo! – Lótus retrai suas armas. Logo, aperta seu ouvido. – Índigo!

A teleportadora surge, tirando a mulher do local. Ela faz isso seguidas vezes, com os demais do grupo.

- Arco? Arco, está meu ouvindo? – Dizia Matriz, pelo comunicador.

- Só agora você atende essa merda? – Retrucava o líder, com um certo destempero.

- Não conseguia repelir a refração do sinal. Parecia que os próprios comunicadores redirecionavam seus sinais, mudando a frequência aleatoriamente, causando estática. – A esta altura, todos já estavam com seus comunicadores em perfeitas condições. – Enfim, parece que todos os inimigos estão reunidos no décimo segundo andar. Parece que ali tem uma caixa forte. Um cofre eletrônico que não consigo identificar. Existe algum tipo de sinal que bloqueia minhas investidas. O mais estranho é que só existem essas 8 pessoas no prédio, além de vocês.

- Ótimo. Continua tentando descobrir o que tem dentro desse cofre. – Diz Arco, enquanto Ana retorna ao seu lado. – Consegue reunir todo mundo no mesmo lugar, Ana? 12º andar.

Alguns minutos se passam, até que todos se reúnem. Nova e Impacto parecem cansados, enquanto Morfo e Espectro possuem escoriações e dores no corpo. Iceberg era o mais avariado. Seu ombro fora deslocado. O rapaz usava uma espécie de “gesso de gelo”, mas ainda doía muito, a ponto de sua concentração cair pra menos da metade.

- Ora ora, parece que nos reencontramos novamente. Acho que quase todos se conhecem, menos o Tony. – Ela aponta para um rapaz franzino, que parecia ser o técnico deles. – Esse rapaz é mais inteligente que todos aqui nesta sala juntos. Umas 10 vezes. Até mais que sua amiga no comunicador.

Ela se coloca entre os demais. Maremoto, Tufão, Parasita, Cromo, Índigo e Ampére se distribuem ao seu lado.

- Round final, meus queridos. Todos contra todos. – Diz, rindo.

Os dois times entram em posição de ataque, se encarando.


OBS: Vocês têm até 22h de sexta para postar. Iceberg está em desvantagem para esta ação, com o ombro deslocado e sentindo muita dor.
Paradoxo
Paradoxo

T03E01 - Novo Começo - Página 2 Empty Re: T03E01 - Novo Começo

10/12/15, 05:48 pm

Imediatamente após a reativação dos comunicadores, Arco pediu que Matriz reunisse todos no local onde os inimigos estavam agindo, para que pudessem contra-atacar. Mas, nesse meio tempo, não ficou parado. Pediu a todos detalhes de suas lutas e solicitou a Matriz que fizesse as fichas de cada um, buscasse informações e passasse a todos essas informações. Pouco antes de chegarem a sala, disse a todos:

– Sei que vocês todos devem pensar, em algum nível, que desde a partida da Fabricadora eu não tenho sido o líder que a Força Heróica precisa e merece. Todos me olham com dúvida no olhar, todos... incluindo você, Ana. – Olhou para a namorada, sério.

– Não os condeno por isso e não é hora para discutirmos os motivos. Meu cargo não é fácil e eu não me acho melhor que ninguém para ocupa-lo. Se alguém, qualquer um entre vocês, acredita de verdade que pode ser um líder melhor, assim que terminarmos essa missão o cargo estará a disposição. – Encarou todos com seriedade e determinação.

– Mas, agora não é o momento para isso. Agora, mais uma vez, cada um de vocês vai confiar em mim novamente e vai seguir o plano que eu oferecer. É isso, ou seremos massacrados. E eu não estou disposto a ir para casa com essa derrota nas costas. Então, vamos lá, Força Heroica. Vamos acabar com esses otários! – Virou-se e seguiu para a sala, com mais determinação e confiança do que jamais tivera.

Quando chegaram na frente da sala, Roberto se concentrou. Pensou rapidamente nas possibilidades, no que tinha a oferecer aos amigos e principalmente, no estrago que a Força Heroica poderia fazer nesses adversários. O plano veio como a respiração, sem precisar pensar em fazê-lo, veio naturalmente.

– Eles tem no time deles: um tático, um teleportador, um eletrocinético, um aerocinético, um sanguessuga, um “tanque” e um hidrocinético. Vamos dar o máximo da gente para anular as defesas deles e atacar com máxima eficiência. Temos que tomar cuidado principalmente com o teleportador, ele pode atrapalhar nossos planos, então cada um de vocês tem que cobrir o flanco do outro. – Olhou para Iceberg. – Berg, sei que você tá fodido, mas dá o máximo de si e recobre toda a sala com gelo, isso é importante. – retirou algumas pontas de flechas da aljava e segurou nas mãos. – Arsenal, você vai ser o responsável por nos proteger imediatamente após a ação do Berg. Quero a gente isolado dos ataques diretos deles e também do que vai ocorrer depois.

– Flor do Luar, você vai inutilizar a teleportadora usando sua telepatia. Faça ela ter o pior dos seus pesadelos, destrua a mente da vadia a ponto de que ela vá precisar de alguém para limpar a bunda dela por um tempo. O Espectro vai te dar suporte, utilizando suas habilidades para encontrá-la caso ela consiga desaparecer.

– Nova, Tubarão e Morfo – vocês irão carregar o Impacto enquanto a gente não ataca. Em seguida vocês vão dar cabo dos que ficarem de pé. Eu cuidarei do Parasita.

Ao entrar na sala, Arco deu o sinal para Iceberg iniciar o plano. E iniciou sua parte do plano também. Atirou uma Flecha EMP dentro da sala, para impedir que o eletrocinético conseguisse se ligar a energia do lugar. Em seguida, após o ataque de Iceberg e a proteção de Arsenal, arremessou as pontas de flecha (várias delas) para dentro do lugar – eram flechas inflamáveis e explosivas.

Sua verdadeira intenção era que a explosão de suas flechas gerasse bastante calor – causando dois efeitos imediatos: primeiro a sensação de choque térmico iria atrapalhar os adversários, logo em seguida o gelo criado por Iceberg iria derreter e espalhar vapor de água por toda a sala. Com isso, somente a existência de Ampère no lugar, já seria um problema enorme para os vilões. Pois sua eletricidade se espalharia pelo ar e poderia causar choques elétricos em quase todos eles.

Após o funcionamento total ou parcial de seu plano, Arco pretendia avançar contra Parasita. Primeiro utilizando suas flechas de espuma para tentar prendê-lo, ou pelo menos reduzir seus movimentos. Em seguida, usaria flechas de gás sonífero para fazê-lo apagar.

Por fim, se tudo ocorresse bem, quando todos já tivessem cumprido suas partes no plano, ele gritaria para todos.

– ESMAGUEM ELES, FORÇA HEROICA!
Devon H.
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10/12/15, 08:49 pm
Após se reagruparem e serem levados até o 12º andar, o time do Força Heroica agora estava frente-a-frente com o grupo de terroristas mais uma vez. Nova se encontrava ao lado de Arco, em sinal de suporte ao rapaz e atual cabeça do Instituto, olhando fixamente para seus astutos oponentes.
Ela ainda sentia a fatiga causada por Parasita, assim como Impacto; e muito de seus companheiros estavam também ou cansados, ou feridos. Mas com certeza, assim como eles, a maioria do grupo liderado por Lótus estava na mesma situação.

Arco, sem demora, já delega a estratégia para o grupo, a medida que Nova distancia suas pernas uma da outra e dobra os joelhos, preparando-se enquanto escuta todas as instruções. Ela ouve suas ordens e a escolha do oponente de Roberto, adicionando logo em seguida, ainda olhando para o time inimigo:

– Gente, mantenham-se atentos ao Tufão e Maremoto. Eles podem atrapalhar o plano dissipando o vapor, então certifiquem-se de anular a atividade deles na luta. Arsenal, você consegue segurar eles depois que começarmos o ataque? Pelo menos até derrubarmos a elétrica lá.

Aproveitando o tempo em que estão protegidos pelos campos de Arsenal, ela então se vira para Impacto:

– Ei, Impacto! - Ela o chama, certificando de que ele estivesse atento à ela. – Se lembra disso? Eu não vou te pegar desprevenido agora. - Ela diz sorrindo, antes de lhe dar um soco e um chute no meio do peito para carregá-lo.


Após ouvir sobre os combates de cada um no caminho até o lugar, Nova tinha seus olhos grudados em Cromo, o grandalhão de metal que parecia ter dado trabalho para Tubarão e ter machucado Iceberg. Ela era a oponente perfeita para o meta-humano, já que poderia ao menos anular sua atuação no combate se ambos estivessem ocupados um com o outro.
Mas então, ela percebeu que para aquele grupo, a jogada mais esperta a se fazer era evitar o óbvio.

Ela olha para os seus "companheiros de porradaria", Tubarão e Morfo, olhando de volta para Cromo, e seus olhos azul-claros parece se arregalar ao ter uma ideia.

– Morfo! Você pode absorver o metal do tridente do Tubarão, não pode? Pra ir contra o "latudo" lá, ó. - Ela fala, se aproximando dos dois. – Quebra ele; pelo Iceberg.

– Isso nos sobra as duas ali, Edson. O que acha? Eu acho que consigo enfrentar a Lótus.


Nova então se prepararia junto aos seus companheiros para a fase de ataque do plano. Assim que a proteção de Arsenal sumisse e o plano estivesse em ação, se focaria em Lótus, se colocando no caminho dela e evitando que ela fosse atrás de qualquer pessoa, ou ajudasse alguém.


– Ei! Fiquei sabendo que a Flor te chamou de... - Nova parece ter problemas em dizer a palavra. –... "bocetuda"? Essa palavra é meio feia, mas acho que depois do que me falaram, acho que você é uma "bocetuda" mesmo.

A super-moça se focaria então em desacordar a inimiga, usando seus saltos para ir atrás dela e sua técnicas de luta junto à sua super-força para agarrar a moça e/ou possivelmente desarmá-la antes, se necessário.
Caveira FH
Caveira FH

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10/12/15, 09:54 pm
Caralho a equipe toda apanhou mais que mulher de malandro...

Pensa Tubarão enquanto ouvia Arco discursar e passar certas funções para alguns membros.
Ed sentia as dores de sua ultima luta, a cabeça ainda doía um pouco, seus punhos latejavam de dor por conta de ter esmurrado metal várias e várias vezes, mas ainda havia força e fôlego para mais um combate, e que isso chegue logo ao fim.

Os inimigos estavam a um passo a frente o tempo todo, cortaram a comunicação da Força Heróica, se dividiram estrategicamente para enfrentar os membros do grupo, os humilharam com ações e palavras, mas cometeram um erro grave! Deixaram a equipe se reunir, deixaram cada um ali com raiva e sede de vitória.

Os ex alunos da Fabricadora estavam quebrados fisicamente, mas não em espirito e isso é oque importa para vencer uma batalha. Estavam focados, e seja lá quem fossem aqueles adversários,  as coisas não iriam terminar bem pra eles.

Rapidamente Nova aparece com uma ideia, que seria uma vantagem enorme  para o time.

– Morfo! Você pode absorver o metal do tridente do Tubarão, não pode? Pra ir contra o "latudo" lá, ó. - Ela fala, se aproximando dos dois.

-Boa!   Vai  pega no meu, e arrebenta aquele filho da puta hahah Diz Tubarão botando seu tridente na frente de Tiago.
– Isso nos sobra as duas ali, Edson. O que acha? Eu acho que consigo enfrentar a Lótus.

-Beleza, vou deixar um oco naquela cuzinho de tomada ali hahahah Diz o brutamontes apontando seu tridente para Ampere.

Mesmo ferido Ed ainda tem forças para mais uma luta, e ele sabe que pode contar com o apoio de seus companheiros. O híbrido irá se aproveitar do gelo no chão e usará isso como vantagem em seus movimentos de luta, deslizando e se esquivando dos golpes que poderá levar. No caso de alguma rajada de eletricidade ele usará o metal do tridente para absorve-la, e em seguida irá devolver caso isso ocorra.
Morfo
Morfo

T03E01 - Novo Começo - Página 2 Empty Re: T03E01 - Novo Começo

10/12/15, 10:56 pm
Em alguns minutos, Morfo estava cercado de todos os seus companheiros, confiante, enquanto escutava as palavras de Arco. Por um instante não o culpou da situação, nos últimos meses sem sair sequer um dia do Instituto, ele via as dificuldades de administrar o Instituto, com a mídia voltada para os super-heróis, e a mais nova empresa Chimera Corp. em cima de todos, ele compreendeu o líder.

– Vamos acabar com esses otários! - era isso que Tiago precisava ouvir naquele momento. Sorriu, correndo até Impacto e lhe dando um tapa na cara de surpresa. – Ordem do Arco! RECEBA! - riu dando mais um soco em seu peito, para que pudesse ficar totalmente carregado, voltou ao seu lugar, próximo a Tubarão e Nova.

– Morfo! Você pode absorver o metal do tridente do Tubarão, não pode? Pra ir contra o "latudo" lá, ó. - no mesmo instante o brutamontes estende a arma para o herói. -Boa! Vai pega no meu, e arrebenta aquele filho da puta hahah - Morfo toma o tridente da mão de Tubarão. – Porra Tutuba, não fode! - ele absorve a matéria do tridente, adquirindo as propriedades do mesmo. – Segura essa merda aí - joga de volta para Ed dando risada.

– Eu cuido da sucata ali. - esticou seus braços transformando o esquerdo numa grande lâmina, e o direito numa espécie de clava, cheia de espinhos. Iria contra Cromo, alternando entre as armas que havia "confeccionado" então.

– Tá na hora de voltar pro ferro velho!
Temporal
Temporal

T03E01 - Novo Começo - Página 2 Empty Re: T03E01 - Novo Começo

11/12/15, 02:19 pm
Diego ouve o discurso de Roberto. Pela primeira vez em muito tempo, seu líder decidiu demonstrar humildade e assumir seus erros. No auge da batalha, aquilo fez com que Impacto recuperasse parte de sua confiança em Arco.

– Nã...! – Exausto pelo combate contra Parasita, o herói pensa em esboçar alguma reação, mas tudo o que consegue fazer é receber os golpes de seus companheiros de equipe, tentando manter a postura no processo.

A cada soco que lhe era desferido, Diego volta a se sentir mais disposto, já traçando uma estratégia para seus alvos e se preparando para o combate.

– Arsenal, bora acabar com aqueles dois, beleza? Quando você terminar com a sua parte, prende aqueles dois um pouco? – Diz, apontando para Maremoto e Tufão. – O suficiente pra afogar um com o outro. Depois, vou pular neles. Mantem as paredes com nós três, não quero machucar nenhum de vocês. Então, aí sim, você parte pra cima e se junta a mim. Algo a acrescentar? – Finalizou, canalizando sua energia em seus braços e aumentando seus atributos.

– É melhor vocês se prepararem. Eu vou explodir a sua cara... – Disse, apontando para Tufão.  – Usando a sua. – Terminou, apontando para Maremoto. O calor do combate parecia mexer com sua cabeça.

Assim que chegasse o momento, Impacto correria na direção dos dois inimigos, saltando entre eles. Logo que Arsenal fizesse a barreira, Diego estenderia os braços para os lados e dispararia duas únicas e longas rajadas em Maremoto e Tufão. Então, quando finalizasse, partiria para o combate corpo-a-corpo, mantendo-os ocupados o suficiente para não atrapalharem o resto da equipe.
K.O
K.O

T03E01 - Novo Começo - Página 2 Empty Re: T03E01 - Novo Começo

11/12/15, 02:58 pm
A macacada estava reunida, todos do força Heróica estavam ali presentes, prontos para o combate. Iceberg relutava com seu corpo para não fazer caretas de dor, ele precisava manter o rosto lindo e elegante para qualquer situação repentina. Vai que alguém resolve tirar uma foto da cena atual pra botar de papel de parede no proximo windows? Sabe quantas pessoas usam aqueles papeis de parede?
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As palavras de Arco não foram bonistas, muito menos tocantes e emocionantes, mas foi de coração e transmitiu energia, e um pouco de vergonha alheia para Iceberg, mas, resolveu dançar converme a dança.

- O OPONENTE PODE PARECER TERRIVEL E PODEROSO, MAS SÓ PODEREMOS DERROTA-LOS SE ACREDITARMOS NA NOSSA VITORIA!!! - Gritava, arrumando sua postura.

-  FORÇA HERÓICA, FIGHT!!!! - Ele então extende o braço a frente fazendo um grande “Jóia”. - Carisma Nivel 5, meus amores.

Com o braço latejando em dor, ele então se concentra o maximo possivel, focando na vitória. E rapidamente ira começar a espalhar o seu gelo pela sala, conforme o plano do Arco. Visto que é o mais debilidade, ira sempre optar por fugas e “dibres” nos inimigos, atuando no campo mais como um suporte do que atacante. Sempre congelando o membro de um oponente aqui e ali, jogando estacas de gelo e bolas de neves, com provocações vinda de uma grande lingua experiente em arrogancia.

- Sabe a diferença entre meu Gelo e a beleza do Impacto? Meu Gelo existe, e tem de monte!!!!
Babalu
Babalu

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11/12/15, 04:43 pm
Arsenal estava empolgadíssimo, seu coração batia mais rápido, suas veias pareciam queimar gasolina, e seu estomago parecia um buraco sem fim. – Tomara que isso acabe logo, nós três merecemos uma pizza bem carregada de queijo quando chegar em casa-. Disse para Impacto e Nova enquanto estavam a caminho do andar que os inimigos estavam.

Discursos motivacionais era uma coisa que Arco fazia bem, e este não foi diferente dos outros, todo o time parecia confiante e pronto para o que os estava esperando alem daquela porta. O grupo mal entra na sala e rapidamente um plano é criado, e Arsenal parecia ser a peça chave dele, dando suporte para todos.

- Vai Berg!-
Assim que ele terminar de congelar o local Arsenal vai criar uma barreira protetora dividindo os dois grupos, simultaneamente criando brechas para Arco dar continuidade no plano.

-Arsenal, você consegue segurar eles depois que começarmos o ataque? Pelo menos até derrubarmos a elétrica lá.

-Sem duvida! Aos poucos os heróis partem para atacar seus alvos. – Arsenal, bora acabar com aqueles dois, beleza? Quando você terminar com a sua parte, prende aqueles dois um pouco? – Assim que pudesse iria tentar criar esferas ao redor de Maremoto e Tufão uni-las em uma só para deixa-los lado a lado, quando Impacto se aproximar vai coloca-lo junto na esfera pra isolar os três, e criar varias camadas para aumentar a segurança durante a explosão.
Chip
Chip

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11/12/15, 09:41 pm
- Apenas inspire… e expire... - Se lembrou dos treinos mais recentes com o Doutor.

Davi se sentia derrotado, o poder de Ampére era grande, além da imaginação do garoto. Ele não esperava que repentinamente a vilã também demonstraria que “vê” através da rede elétrica. Não importava mais, ele fora derrotado nessa batalha, mas ainda assim se mantinha de pé, mesmo com dores por todo o corpo.

O time agora se reunia, prestes a atacar novamente. Ele sentia uma energia positiva com todos ali juntos, não podia conter sua expectativa para o que viria a seguir.

As palavras de Arco foram inspiradoras para o jovem, mostrando todo um lado do diretor que Espectro nunca vira antes. Escutou atentamente o plano, e apenas acenou com a cabeça para Flor do Luar quando foi designado junto a companheira.

Se aproximou da heroína e se pôs lado a lado com ela, sem dizer uma palavra sequer. Mesmo sentindo uma ligação com Flor do Luar, sabia que não era recíproco, mas não se importava com a aprovação da garota, pelo menos não naquele momento.

Desta vez, focaria novamente em um de seus poderes de percepção extra-sensorial, a radiestesia, rastreando a energia do teleportador, seu novo alvo. Não conhecia exatamente a natureza dos poderes dele, mas iria rastrear a sua energia emitida para tentar saber os locais em que ele vai reaparecer, ou ao menos deduzir ao procurar por algum padrão.

Sabia que poderia se tornar um alvo, então ficaria intangível assim que percebesse qualquer aproximação inimiga, avisando Flor do Luar logo em seguida.

Assim que concluíssem a missão, tentaria usar seus poderes de retrocogniçao ou psicometria para tentar saber o pôrque foram atacados ali.
Prisma
Prisma

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11/12/15, 10:35 pm
Era obvio que a maldita tinha um aliado teleportador com ela. So assim pra me encostar. Rata imunda.

Assim que os comunicadores voltaram a funcionar, Arco iniciou um discurso sobre si mesmo. Eu não duvidava de suas capacidades como líder, apesar das falhas naquela noite, mas aquela relação alem do campo ja não fazia muito sentido pra mim. Começou de repente e tanta coisa tinha mudado nesses 18 meses pós Hades.

Nos reunimos e seguimos para o local onde todos os inimigos estavam nos aguardando. Uma luta era nítida naquele ponto e, juntamente com Espectro, Arco nos designou para parar a teleportadora para que ela nao dese mais trabalho como antes.

Meu contato com ele, ae então, nao tinha sido dos melhores. Eu via que ele me olhava como um exemplo, um ícone. Nenhuma surpresa. Sinal de que ele nao era cego, ne, mores. Mas ele tinha muito potencial.

- Olha Espectro, não tenho nada contra você. Que isso fique claro. - disse, de forma seria enquanto o encarava. - So te acho inexperiente. Eu ainda tenho meus problemas no campo de batalha, mas também tenho mais experiencia e controle que você. Mas confia em mim, a gente vai acabar com esses trastes e eu vou te ajudar e ser o melhor que você pode ser. Se você quiser, claro. - disse, com um sorriso sincero. - De o seu melhor. - finalizei.

Com o foco em neutralizar a Teleportadora, procurarei sua mente entre todas ali presentes. Vou procura-la, senti-la, localiza-la, e dar a ela o pior dos seus pesadelos, neutralizando suas acoes, deixando-a invulnerável, deixando-a incapaz de ajudar seus colegas de time. Quando mais ela resistir, mais eu vou fazer doer.
Solar
Solar

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12/12/15, 01:15 am
Arco traça o plano. Enquanto o líder falava e os outros ouviam atentamente, o hacker da equipe inimiga consegue abrir o cofre.

- Pega o que tem lá dentro rápido. Nós vamos atrasá-los. – Diz Lótus, em voz baixa. – Índigo!

Após ouvir sua líder gritar, a teleportadora some no ar. Espectro começa a rastreá-la, enquanto os olhos de Flor do Luar começavam a brilhar em rosa. Maremoto se transforma em água, enquanto Tufão começa a girar seus braços, criando uma forte ventania. Arsenal cria a barreira, enquanto Iceberg, mesmo com muita dor, começa a congelar o local. Demorava mais do que o normal, já que sua resistência e concentração estavam baixas.

- Cromo! Parasita! Agora! – Grita a moça.

Arco prepara sua PEM. Nova, Morfo e Tubarão praticamente surram Impacto, que começa a sorrir. Ampére, do outro lado, começa a se energizar, já começando a espalhar seu “corpo”, até que Lótus faz um gesto e ela para. A flecha do líder da Força Heroica sai por uma pequena fresta aberta na parede criada por Arsenal. Ela finca na frente do grupo inimigo.

- Uma PEM. – Diz Lótus, abrindo um sorriso.

Logo, as luzes são desligadas, junto de todo equipamento eletrônico. O silêncio permanece por alguns segundos, até que:

- Ampére!

Ao gritar de Lótus, um feixe de luz percorre a sala, acertando a mão de Cromo, que bate na parede de Arsenal, causando uma rachadura. Um gerador secundário é ligado, fazendo com que a luz retorne. Arco retira mais flechas de sua aljava, deixavam menos de meia dúzia. Ele as atira contra o chão congelado, fazendo-as explodir. Tufão lança uma rajada de vento concentrada contra a rachadura feita por Cromo. A barreira se rompe e dela surge Nova, pulando contra Lótus, passando pelos outros inimigos. Quando o gelo começa a derreter, Ampére recolhe seus poderes.

- Agora Impacto! – Grita Arco.

Diego lança uma rajada de energia contra Tufão, mas ela o atravessa. Os olhos do herói brilham intensamente e ele pula contra o vilão que havia destruído a barreira do amigo. Maremoto suga a água que se forma, enquanto Morfo absorve o metal do tridente de Tubarão. Ao mesmo tempo, Cromo avança contra Espectro, mas é parado por Morfo, que segura sua mão, socando seu tórax, fazendo-o dar uns passos para trás.

- Que merda, bicho. – Retruca Arsenal, que logo parte para cima de Maremoto.

No entanto, o herói é parado por Parasita, que tenta usar seus tentáculos contra ele. Neste momento, uma flecha é fincada na perna do monstro, que fica confuso, até que um golpe de gelo é desferido contra ele.

- Arsenal, pega o da água! – Diz Arco, que logo se vira para Iceberg. – Berg, descansa, você tá mal.

Nova, ainda cansada depois da luta contra Parasita, desfere golpes contra Lótus, que consegue se desvencilhar.

- Você parece cansada, Nova. Algum problema com a saúde? – Diz a moça, debochando. – Parece que meu amiguinho deu um belo trato em você, não?

Nova começa a ficar irritada com as provocações da adversária, golpeando mais forte, mas sem sucesso. Lótus escapava, por ser mais rápida e estar com mais fôlego. No entanto, os golpes de Nova atingiam tudo que não era a oponente.

- Nova, cuidado! – Gritava Tubarão.

Ed usava seu tridente como uma espécie de para-raios, repelindo os ataques de Ampére. No entanto, sabia que aquilo não poderia continuar assim. Morfo golpeava a pele de aço de Cromo, que acusava os golpes quase que instantaneamente, mas não cedia. O vilão tenta dar um soco na cabeça do rapaz, que desvia com as mãos, chutando o joelho do inimigo logo em seguida, que cai de joelhos. Iceberg usa uma rajada no rosto do inimigo, enquanto Morfo finaliza com um gancho.

- Não fode, Berg! – Grita Tiago, enquanto Yuri levanta o dedo do meio pro rapaz.

Maremoto usa suas habilidades para conter Arsenal, que cria uma espécie de bolha ao redor de si, flutuando no ar. Quando ele a abre, salta em direção ao inimigo, com uma espécie de segunda pele ao redor de si mesmo, meio transparente. O vilão, não percebendo de primeira, o envolve com seu corpo de água. Logo, Carlos utiliza seus poderes para criar uma esfera ao redor de si, aumentando-a rapidamente. O corpo de Maremoto é “despedaçado” devido à violência do ataque. Iceberg congela algumas partes, enquanto outras evaporam, graças ao ataque anterior de Arco.

- Estamos em vantagem. – Diz Impacto.

O rapaz parecia não ter muito sucesso nos ataques ao vilão Tufão, a quem já vencera outrora. O vento o mantinha um pouco longe, mas sua determinação não o deixava desistir. Ele lança uma rajada de energia contra o rosto do inimigo, acertando-o. Diego solta um sorriso convencido, até que é acertado por uma rajada elétrica de Ampére, que fora rebatida do tridente de Tubarão. Ele cai com o corpo brilhando.

Espectro continua com sua “caça mental” à Índigo, que parece ter sumido do campo de batalha.

- Não estou conseguindo senti-la em lugar nenhum, Ana. – Diz Espectro, pouco antes de sumir no ar.

Ana parecia mais irritada, talvez por não conseguir focalizar o exato lugar onde a mente da oponente está, talvez por não poder utilizar todo o seu poder sem machucar os outros. Espectro aparece acima da garota, caindo. Ana levanta-se, com os olhos brilhando com maior intensidade. Índigo aparece por detrás da moça, que a ataca, fazendo-a ser jogada. Índigo tenta se teleportar, mas é desabilitada por Flor do Luar, que caminha em sua direção. Davi se levanta, espantado com o imenso poder que Ana emanava.

- Deus... – Dizia Espectro, em voz baixa, um pouco assustado.

Arco olha para trás, sendo pego pelos tentáculos de Parasita. Arsenal surge, cortando os tentáculos do monstro, libertando um ofegante Roberto, que tenta se levantar, sendo ajudado por Carlos.

- O que tá havendo? – Pergunta Arsenal.

- Ana... – Responde o líder. – Os poderes... dela... – Dizia, enquanto soltava uma flecha-espuma por sobre o ombro de Carlos, passando rente ao seu rosto, acertando e prendendo Parasita.

Ana continua andando em direção à Índigo, que já demonstrava uma cara de pavor. Ela tentava fugir, mas não conseguia. Os objetos ao redor dela começavam a levitar, girando ao redor da moça. Seus olhos brilhavam tão intensamente que poderiam cegar a qualquer um.

- Não devia ter me deixado tão irritada. – Dizia Ana, movimentando suas mãos de forma estranha.

Neste momento, uma adaga voa, acertando o ombro esquerdo da heroína. Ela sente o golpe, andando uns passos para frente, caindo de joelhos. Seus olhos deixam de brilhar, enquanto sangue começa a escorrer pela ferida. Arco e Espectro chegam. O líder do grupo logo vê que o ferimento não é grave.

Do outro lado da sala, Lótus esboça um sorriso. Pela primeira vez ficara vulnerável a um ataque. E logo um ataque de Nova, que a golpeou com a palma da mão aberta na altura do abdômen, jogando-a longe. Ela atravessa uma porta, sendo jogada no final de uma pequena sala. Nova surge à sua frente.

- Você machucou minha amiga. Agora eu vou machucar você.

Tubarão golpeia o torso de Ampére com o cabo do tridente. A vilã usa isso à seu favor, segurando o cabo e fazendo passar uma corrente elétrica, atingindo Ed em cheio. O herói cai, mas se levanta quase que imediatamente, avançando contra a vilã. Ele a golpeia, machucando suas mãos, mas sendo efetivo contra a inimiga. Com a rede principal desligada, a vilã não poderia mais se transmutar em energia pura, nem se conectar à rede elétrica, ficando vulnerável também à ataques diretos.

- Eu já tô cheio disso. – Dizia Impacto, levantando-se.

Tufão e Maremoto se recompunham no campo de batalha, quando de repente, Diego surge por detrás dos dois. Com cara de poucos amigos, o rapaz energiza suas mãos, atacando os dois, fazendo-os se “dissiparem”. Entretanto, o golpe não pega só os dois vilões. Arsenal cria uma barreira, protegendo a si mesmo e aos companheiros ali perto. Ampére consegue escapar, entrando na mesma salinha lateral que estavam Nova e Lótus. Impacto cai no chão, deixando um rombo no meio do local.

Nova levanta Lótus pelo pescoço. A vilã, mais uma vez, ri. Ela parecia debochar de todos os membros do Força Heroica.

- Do que você tá rindo? – Pergunta Nova, apertando a garganta da moça. – Você tenta nos matar, falha, nós revidamos e você ri?

- Se eu quisesse matar vocês, “Novinha”, vocês já estariam mortos. – Diz, com um pouco de dificuldade. – E não estaríamos brincando de gato e rato com vocês a noite toda. Agora... – Diz a mulher, vendo Ampére se aproximar. – Tenha bons sonhos.

Uma forte descarga elétrica atinge Nova, que se contorce, caindo no chão.

- As ordens eram não matá-los. – Diz Ampére à líder.

- Você acha que ela morreria com um choque desses.

Tony sai de dentro do cofre, encontrando Ampére e Lótus no caminho.

- Era só essa porcaria que você queria? – Diz Tony, enquanto entrega uma caixa para a mulher, que sorri.

- Larga a caixa! – Grita Arco.

Arsenal, Tubarão, Morfo e Arsenal aparecem um em cada canto ao redor dos três.

- Gostei da diversão de hoje, Arco quebrado. Mas da próxima, treinem mais. Quero um verdadeiro desafio.

Arco solta a flecha em direção aos três, que somem instantaneamente.

- Odeio teleportadores. – Diz Arco, em voz baixa.

- E eu odeio mutantes que entram na propriedade alheia para destruir tudo como um bando de animais.

Um homem loiro, de óculos escuros e terno e gravata pretos entra na sala, com uma espécie de unidade de elite de seguranças.

- Quem é você? – Pergunta Roberto, indo em direção ao homem, enquanto vê Ana levantando, sendo ajudada por Espectro.

- Eu que faço as perguntas por aqui, senhor Ferreira. – O homem retira os óculos, mostrando seus olhos castanhos. – Mas vou saciar sua curiosidade. Meu nome é Marcelo Abrão. Sou o diretor da Chimera Corp., o prédio que vocês acabaram de destruir.

- Destruir!? – Com a voz alterada, Arco parte pra cima do homem, sendo segurado por Tubarão e Morfo. – Me soltem!

Os amigos o soltam, deixando-o cara a cara com seu acusador.

- Você deveria nos agradecer por tentar impedir um grupo de terroristas de roubar seu prédio. O que me faz lembrar do porquê de sua empresa não possuir nenhuma droga de unidade de segurança guardando o lugar.

O homem levanta dois dedos da mão esquerda e seus “soldados” param. Ele chega mais perto, ficando a quase dois dedos de distância de Roberto.

- Sabe o que me alegra, “Arco”? Que vamos nos ver semana que vem na audiência do comitê que, depois do showzinho de vocês hoje, claramente vai aprovar a lei contra vocês, aberrações. – Ele sorri para Roberto, que mantém o semblante fechado. – Soldados! Recuar!


Instituto, 2:29 da manhã:

Roberto chega à sala do diretor batendo a porta, sendo seguido pelos demais.

- Davi, leva o Yuri pra enfermaria, por favor. O Doutor está esperando lá. – Diz Ana, com um curativo no ombro esquerdo. – Tiago, passe o relatório da missão para Matriz, nós cinco temos que conversar com o diretor.

Nova fecha a porta da diretoria, enquanto vê Arco chutando uma lata de lixo.

- Fica frio, Beto. – Diz Diego.

- Nós deveríamos falar isso pra você, não? Quase matou todo mundo. – Retruca Ed.

- E você, Ed? Parecia que estava no mundo da lua. – Arsenal entra na briga.

- Todos vocês pareciam amadores lutando. – Diz Nova, claramente cansada.

- Falou a garota que precisa anunciar que tá chegando. Tu destruiu a lateral do prédio brincando de esquiar. – Responde Diego.

Uma confusão começa entre os 4 membros, até que Ana se enfurece.

- CALEM A BOCA! – Grita a moça, fazendo todos ficarem quietos e surpresos.

- Ela sabia de tudo... – Arco se senta na cadeira, botando uma mão na boca, pensativo. – Nossos poderes, estratégias, equipamentos. Mesmo quando achávamos que estávamos ganhando, era porque eles deixavam. Tivemos sorte.

- Você chama isso de sorte? – Ri Tubarão. – Nosso amigo esquentadinho quase matou geral. Sua namorada ficou maluca no meio da luta e ainda quase morreu...

- Não duvido de que aquele ataque de adaga tivesse sido calculado. – Diz Arsenal, retirando a máscara.

- Provavelmente não. – Arco soca a mesa. – Eu devia ter previsto isso. Devia ter previsto o que ia acontecer. Deveria saber que era uma armadilha.

- Isso só mostra como estamos destreinados. Fora de sintonia, de foco. Precisamos reciclar nossas estratégias.

- Ainda mais agora que estamos no fio da navalha.

- Sem contar que semana que vem eu preciso viajar. – Todos se viram, surpresos com a notícia. – Uma comissão da ONU vai sobre os super-humanos. Nós estamos em cheque. Querem fechar a escola e fichar todos nós.

- E como fica o time? – Pergunta Nova, recostando na parede.

- Ana e o Doutor ficarão comandando na minha ausência. Matriz passará as missões. Granizo enviou dois novos treinadores, devem chegar aqui daqui uns 3 dias, no máximo.

Os 6 se entreolham, preocupados e cansados. Seus semblantes sérios denotam um certo desânimo quanto suas ações nesta noite.


Em algum outro lugar:

A moça tinge o cabelo de castanho bem claro, retira as lentes de contato dos olhos, enquanto descolore as unhas. Na cama uma mala, ao lado de um telefone. Logo, ele começa a vibrar, mostrando apenas uma letra: C.

- Era o que você queria? – Pergunta a moça.

- Foi melhor do que pensei. – Responde a voz, distorcida.

- Fez todo esse alarde por causa de dois anéis? Espero que sejam bem valiosos.

- Bom, isso não é de sua alçada. – Uma pausa ocorre até que ele retoma a palavra. – Meus meninos lhe serviram bem?

- Suas aberrações de circo até que foram bem pra um primeiro teste. Só não entendi essa de não matar. Nos pouparia um bom tempo e você se livraria daquele pessoal.

- Minha intenção não é derrota-los assim. Quando você amadurecer, saberá. Fique atenta para um próximo trabalho.

Ela desliga o telefone, quebrando-o logo em seguida. A mulher pega sua mala e sai tranquilamente de seu quarto de hotel.

Olhando por uma grande janela, uma figura um tanto estranha, provavelmente um homem, coloca um dos anéis em seu dedo anelar. Ele brilha em um tom azul marinho. O outro anel permanece em sua mão. A figura parece admirá-lo. Neste instante, um relâmpago cai, anunciando uma pequena tempestade.

FIM DE EPISÓDIO.
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