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Paradoxo
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08/06/15, 10:26 pm
TELEFONE, MINHA CASA. PARTE 1.

Jardim da Redenção.
02 de Junho de 2015.
04h34min.


Viajante retornara de uma missão para o sindicato, tudo que ele queria era chegar em sua casa em Jardim da Redenção, para descansar e esquecer que o mundo existia por um tempo. Caminhava pela rua da sua casa, quando viu algo no mínimo inesperado – a porta da garagem da sua casa havia sido obliterada. Não destruída. Obliterada. Como apenas uma arma alienígena poderia fazer. Aquilo só podia significar uma coisa: outro alien estava ali e sabia da sua localização.

Toda a sua casa se encontrava revirada e alguns dos seus pertences pessoais, coisas que havia retirado da nave antes do sindicato escondê-la, haviam sido roubados. Gosmas estranhas indicavam a presença de um alienígena com um corpo gelatinoso, provavelmente de alguma dessas raças bizarras que o universo estava cheio. Nada que ele se lembrasse no momento.

Após alguns minutos do incidente, algo que Koo'Hun não podia imaginar, aconteceu. Seu traje emitiu uma espécie de holograma, indicando um lugar completamente familiar para o alienígena. Aquele era o celeiro localizado na fazenda onde sua nave havia caído tempos atrás. Era como se alguém o chamasse para o local onde tudo começou – Vila Novo Acre.

Observações:

- Parte I: Viajante precisa descrever o que sentiu ao se deparar com a possibilidade de outro alienígena em Nova Capital e principalmente com a sua localização. Além disso, sua reação ao saber que estava sendo convidado a se reunir com alguém no local onde sua nave havia caído originalmente. Se vai ao lugar, como vai, etc.

- A missão consiste em mais de uma parte, sendo até aqui apenas interpretativa. O XP será dado no final, sendo variável conforme a qualidade das postagens do jogador.
K.O
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[Vila Novo Acre] [Viajante] TELEFONE, MINHA CASA. Empty O Desespero de Viajante

09/06/15, 03:48 pm
O cansaço fisico e mental naquela madrugada era tanto que nem mesmo os telhados estavam atraentes para o Alien. Ele seguia pelas calçadas como nunca tinha seguido antes, trazia um semblante temeroso que afastava os inocentes e os culpados. Viajante ja atuava no Jardim da Redenção a algum tempo, e nesse tempo ja vinha construindo uma fama. E embora muitos não tivessem tempo para prestar a atenção nos detalhes, bastava olhar para aqueles gigantes olhos únicos que emitiam um brilho amarelado para saber quem era. E isso foi o bastante para espantar uns marginais drogados que vendiam drogas em uma esquina qualquer.

Em sua cabeça apenas a vontade de chegar em casa, arrancar esse uniforme e deitar debaixo do chuveiro por pelo menos 2 horas enquanto ouvia Rock Britânico Modinha. Porém, um grito de desespero atravessou a sua mente como um tiro de .50 atravessa qualquer coisa. Foi uma péssima hora para aqueles bêbados depravados tentarem estuprar uma garota naquele beco proximo a quadra, que chegava de uma noitada de farra regada a alcool e vaselina. Não teve rodeios, não teve piadas. Apenas um cara tremendo no chão após ter tido sua cabeça batida contra a parede, e duas bolas, que se fossem de ping-pong estariam quicando para a rua enquanto o dono chorava e se arrastava no chão mijada.

Seu sangue ferveu mais ainda quando a poucos metros ele viu a porta da sua casa “aberta”. Ele apertou os passos e serrou os punhos pronto para fazer a pessoa que invadiu entrar pelo próprio cu. Porém, a sua surpresa foi maior…

- Impossível! Não, não, não! - Ele correu para dentro da casa rapidamente esperando encontrar algum humano, ou pelo menos o cheiro de um.  Porém, a sua canseira sumiu do corpo tão rapido quando a sua espinha gelou. Havia rastros de gosma pela casa e o cheiro definitivamente não era de humano.
- Como me acharam? Como chegaram aqui? - Ele perguntava para si mesmo enquanto vasculhava a bagunça da casa tentando descobrir o que levaram.

Normalmente Koo’Hun não se desesperaria. Não tinha medo de humanos, ou de outros alienigenas, afinal, as chances de se ter outras vidas que não conhecia a historia da sua raça eram infinitas, porém, quando outra raça vai especificamente na sua casa, deleta a sua porta e ainda some com seus pertences? A chances disso ser nada definitivamente eram zero.

- Calma, respira, você ta se descabelando atoa, só atrasou, não significa que não vai descer! Talvez pode ser apenas um Alien hostil que não gosta de bater na porta e que não tem costume de pedir as coisas. Talvez no planeta dele não exista portas e ele só queria um pouco de açúcar… Relaxa!

O Viajante andava de um lado para o outro, inquieto. Empurrou um dos moveis contra a porta ausente para que nenhum casqueiro entrasse. Farejou por mais 30 vezes o não minha em mente de quem poderia ser aquele cheiro. A gosma lhe dava ideia de pelo menos 15 raças alienigenas. E enquanto tentava lembrar, seu uniforme emitiu um holograma que apontava uma localidade.

- O filho de uma rapariga ainda hackeou o meu uniforme, nem sabia que era possivel… Sera que foi assim que me encontrou? Merda…

Sua cabeça dizia pra ficar, porém, suas pernas ja estava na metade do caminho, ele precisava saber o que estava acontecendo, estava tudo muito especifico, o local onde mora, o local onde caiu. Pelo jeito fugir não seria uma opção viavél.

- Como ele sabia que eu estava aqui? Como ele sabe da minha existencia? Por anos eu me passei por variás raças, é impossivel alguém ter sentido minha falta, e especialmente ter me seguido até a TERRA! Se for o conselho eu com certeza terei o mesmo fim da minha porta…. E pelo amor, eu preciso de um automovel urgente, correr de bairro em bairro cansa.
Paradoxo
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16/06/15, 05:05 pm
TELEFONE, MINHA CASA. PARTE II.

Seguindo o holograma projetado pelo seu traje, Viajante correu, andou e voltou a correr. Depois de muito tempo, chegou até a Vila Novo Acre. E aí andou mais, até a antiga fazenda afastada, onde sua nave havia caído e onde ele havia sido resgatado pelo Sindicato. Observou e percebeu duas coisas estranhas. Primeiro que naquela hora da manhã as pessoas deviam estar trabalhando na fazenda. Segundo, que a porta do celeiro também havia sido obliterada, como a porta da sua casa.

De dentro do celeiro uma luz era emitida, de cor esverdeada. Provavelmente de origem alienígena. Se aproximando mais, Koo’hun pode ver a criatura que havia roubado seus pertences – que agora se encontravam espalhados por todo o celeiro. Apesar de possuir uma forma humanoide, o alienígena tinha o corpo coberto por uma gosma verde, semelhante a pus – inclusive no cheiro. Ele olhou para Koo’hun com seus dois pares de olhos e sorriu com sua boca cheia de dentes. De dentro da boca, dois tentáculos surgiram. E ele começou a falar pelas pequenas bocas que saiam dos pequenos tentáculos.

Muitos éons que já procuro um da sua espécie para me alimentar. E foi difícil de encontrar você, sabia? O que torna a refeição ainda mais saborosa. – cada tentáculo emitia uma voz, uma feminina e outra masculina, que falavam em uníssono. Ele sacou uma arma e apontou para Koo’hun. – Vamos começar logo com isso.

Objetivo:

- Deter o Devorador de Espécies: ND 8.
K.O
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17/06/15, 01:02 pm
Após quilometros de caminhada, Koo’Hun finalmente tinha chegado no seu destino, Vila novo Acre. Ele andou por mais alguns minutos até chegar em seu destino, porém, enquanto caminhava por entre bolas de feno e vacas pastando ele percebeu algo muito incomum, principalmente naquele horario, o bairro permanecia completamente ausente de moradores.

Um cheiro estranho e forte invadiu as narinas do alien quando o celeiro onde tinha sido resgatado entrou em seu campo de visão. O mesmo cheiro que havia sentido em sua casa, porém, muito mais forte e presente, definitivamente não era humano.

Ao entrar no celeiro se depara com um ser totalmente novo para ele. Embora ja tivesse visto varias raças na quais não se lembra, ele com certeza se lembraria daquele cheiro e daquela aparencia hostil, mesmo ja tendo vistos criaturas mais feias e tenebrosas, esse em particular emitia uma “aura” sinistra e obscura…

Muitos éons que já procuro um da sua espécie para me alime
ntar. E foi difícil de encontrar você, sabia? O que torna a refeição ainda mais saborosa.


Essa frase conseguiu acalmar e intrigar o Viajante simultaneamente. O alivio era por conta da aparencia do ser, ele com certeza não era um enviado do conselho, então não tinha o que temer. Porém, a sabedoria daquela criatura para com a sua espécia era no minimo curiosa, aquele bixo não estava nos registro de Koo’Hun, e definitivamente não veio da mesma Galaxia que o jovém alien. Ja poderia ser uma espécie de “Vagante”, seres singulares que viajam pelo espaço sem rumo. Tudo que Koo’Hun sonhava em ser até chegar na terra.

- Eu até entendo que eu sou saboroso, até gosto da ideia de ser cobiçado, mas sabe, aqui na terra não pega bem você sair falando que quer comer pessoas do mesmo sexo, cara… E ca entre nós, você não faz meu tipo. - Dizia Koo’Hun enquanto seu sangue fervia, pronto para entrar em ação.


Usando da sua super agilidade para se esquivar dos raios disparados pela arma do Devorador, Koo’Hun ira usar o mesmo poder para ir se aproximando do inimigo. Quando estiver perto o suficiente, ira usar seus bastões para o combate com o objetivo de desarma-lo e tomar a arma para si com o objetivo de fazer um “interrogatorio” para saber de onde veio, como veio para a terra, como me rastreou e como sabia da existencia da minha espécie.

Super Agilidade: 2
Bastões de Esgrima: 1
Sentidos aguçados: 1
ZN: 0
Paradoxo
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23/06/15, 05:46 pm
MISSÃO ENCERRADA. Resolvo na semana que vem, estou viajando.
Paradoxo
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30/06/15, 11:45 pm
TELEFONE, MINHA CASA. RESOLUÇÃO.

O encontro entre os dois alienígenas formava um cenário bizarro e tenso. O Devorador de Espécies estava pronto para se alimentar do Vll'tas, que não estava nenhum pouco disposto a ser o prato da casa hoje. Após a ameaça do Devorador, Viajante respondeu.

Eu até entendo que eu sou saboroso, até gosto da ideia de ser cobiçado, mas sabe, aqui na terra não pega bem você sair falando que quer comer pessoas do mesmo sexo, cara… E cá entre nós, você não faz meu tipo. – Dizia Koo’Hun, provocativo e pronto para combater seu inimigo.

Dois disparados rápidos foram realizados pelo caçador, visando ambas as pernas do herói. Mas, a agilidade de Koo’Hun era boa o suficiente para permitir que ele se esquivasse com facilidade. Porém, aqueles disparos foram diferentes do que Viajante esperava, eles não obliteraram o piso e apenas deixaram uma espécie de capsula metal negro no local, de forma que ele pode perceber que aquela era uma arma diferente. Iria tentar pegá-la e assim forçar o interrogatório da criatura.

Avançou contra o outro alienígena com velocidade e ferocidade, aplicando golpes com seus bastões de esgrima. Ao contrário dele, o inimigo não era muito ágil e foi acertado facilmente pelos primeiros golpes do bastão. Porém, os golpes não surtiram efeito algum. Apenas fizeram o primeiro bastão afundar e se prender na gosma. Dessa forma, o adversário aproveitou-se e usou um truque sujo. A gosma verde se projetou do ombro e atingiu Koo’Hun na face.

AAAAHHHHHH – Gritou Viajante, que sentia uma grande ardência nos olhos.

Depois de poucos segundos com a substancia nos olhos ele se viu delirando, diversas imagens loucas invadiram a sua mente e ele se sentiu em uma viagem de drogas. E então ele sentiu muita dor em vários pontos do corpo, primeiro na coxa esquerda, depois no joelho direito, em seguida no peito e por fim no braço esquerdo. A dor intensa veio juntamente com uma dormência nos músculos atingidos.

Quando o delírio passou, Viajante viu que as capsulas de metal negro da arma estavam enfiadas em seu corpo, como escaravelhos e impedia ele de se mover. Apenas seu braço direito estava livre, ele tentou arrancar os dispositivos, mas só fez a dor aumentar. Os tentáculos sorriram. E suas vozes em uníssono voltaram a falar.

Eu estudei você, você não tem força o suficiente para retirá-los. Deixei seu último braço livre e o seu brinquedinho aí só para ver qual seria sua última tentativa pífia de sobrevivência. A carne fica mais saborosa quando vocês oferecem resistência.

Ambos os tentáculos se alongaram e começaram a avançar na direção de Koo’Hun, produzindo uma espécie de ácido – que ao tocar no chão liberava fumaça, deteriorando tudo que tocava. Viajante viu aí uma oportunidade, jamais fora de ouvir quando alguém dizia que ele não era capaz de fazer algo. E então fez. Ele primeiro pegou seu bastão de esgrima e arremessou contra um dos tentáculos, o da voz masculina. O bastão acertou e a criatura gritou de dor, com ambas as vozes.

Logo em seguida, Viajante agarrou o dispositivo em sua perna e se esforçou – colocou toda sua vontade ali. A dor era muito grande, mas ele – depois de muito esforço – conseguiu arrancar aquilo da sua perna e quebrar em sua mão. O Devorador ficou espantado demais com aquela reação inesperada. Logo em seguida, agora com facilidade, Koo’Hun arrancou o dispositivo da outra perna e o arremessou contra a testa do vilão.

Um grito e o escaravelho especial invadiu a testa do Devorador, paralisando a sua face e causando muita dor. Logo em seguida o herói avançou e agarrou um dos tentáculos – o “feminino”. Com sua super-força recém adquirida ele arrancou o tentáculo fora, causando muita dor ao inimigo. Logo em seguida, saltou no ar e chutou o peito da criatura, jogando-o contra o celeiro.

A criatura gemeu de dor e tentou alcançar o celeiro. Viajante seguiu atrás dele, aplicando mais um chute, agora nas costas, que o fez voar e acertar o invisível. Na verdade, a nave do inimigo estava lá. E ele agora havia estragado o sistema de camuflagem da mesma. O alienígena hostil entrou para sua nave e ativou-a, que começou a voar. Koo’Hun pensou que perderia o inimigo de vista, mas aí acabou enxergando-a.

Uma motocicleta voadora – quanto tempo Viajante não via uma dessas. Ele se empolgou e foi para cima da mesma, sentando-se nela. Verificou e para sua surpresa ela possuía um ótimo sistema de armas. Provavelmente foi com ela que o alienígena havia obliterado as paredes da sua casa e do celeiro. A nave do inimigo começou a decolar e Koo’Hun ativou a motocicleta, virando as armas e carregando-as com energia máxima.

Devora isso, arrombado! – Os disparos com carga total atravessaram o ar e acertaram a nave em pleno voo.

A explosão poderia ser vista e ouvida até mesmo nos bairros distantes. A nave, que agora era uma bola de fogo, caiu no meio de uma fazenda e explodiu novamente. Era impossível alguém sobreviver aquilo, Koo’Hun pensara. Ele ligou para o sindicato e informou da bagunça: pessoas mortas na fazenda, destruição grande, incêndio. Depois que a equipe de resgate e limpeza foi enviada, ele subiu na motocicleta do seu antigo adversário e partiu. Com um sorriso nos lábios – não precisava mais correr pela cidade.

Rolagem de Dado:

- Super Agilidade: 2 + Bastões de Esgrima: 1 + Sentidos aguçados: 1 + ZN: 0 + Dado: 6 = 10. Sucesso. Viajante ganha uma nova habilidade: Moto (Voo) 1.
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