fabricadeherois
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[Bairro] - Jardim da Redenção

+14
Índigo
Terremoto.
QuimeraBranco
Meia-Noite
Caveira FH
Clone
Adaptiva
Atmos
Sombria
Barata
Espectro
Paradoxo
Chip
Administrador
18 participantes
Ir para baixo
Meia-Noite
Meia-Noite

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

12/05/15, 10:48 am
Constelação – 3 dias atrás

Mais uma madrugada em frente ao computador, o monitor piscava freneticamente enquanto Mariana inclinava o torso sobre o teclado, atitude comum quando estava prestes a vencer, logo o sorriso tomaria conta de seu rosto seguido de gritos de “yeah! Chupa!”, mas não dessa vez, minutos depois Mariana encarava a máquina com uma expressão indecifrável, o lábio inferior tremia e os olhos arregalados encaravam o monitor de forma fixa, finalmente depois de alguns segundos torturantes, conseguiu força para soltar a mão tremula do mouse, movendo levemente o cursor sobre a tela, que até então exibia uma única mensagem “THE GAME IS OVER”. Esbarrou a mão num pacote de salgadinhos enquanto procurava a garrafa de coca que já estava pela metade, sem conseguir desgrudar os olhos do monitor, tomou alguns goles abafando um arroto com a mão esquerda e respirando fundo em seguida, deslizou os pés para frente empurrando a cadeira na direção oposta e retirou o headset que segurava seus cabelos penteados para trás, forma que Mariana costumava se pentear antes de qualquer jogo, os fios caíram sobre o seu rosto que agora expressava pura e simplesmente raiva.

Jardim da Redenção – Hoje

Cybernética corria entre as ruas, passando por bares e lanchonetes, finalmente parando ao lado de um poste, ainda um pouco ofegante limpou o suor da testa e abriu o notebook que carregava nas costas dentro de um construto em forma de mochila. Já se passavam 3 dias do ocorrido mas Mariana ainda tentava se recuperar do trauma. Naquela madrugada seus dedos começaram a endurecer próximo ao final do jogo, e quando isso acontecia, bastava alguns minutos para que todas as vidas se esgotassem, a garota começou a questionar suas habilidades desde então. Passou as ultimas horas procurando algum desafio, precisava ter certeza que não seria vencida tão facilmente de novo, e a oportunidade surgiu. Enquanto acompanhava a frequência da policia, Cybernética descobriu sobre o juiz sequestrado e agora perseguia as 3 vans em Jardim da Redenção.

-Bela estratégia, mas eu vou achar a Van certa, eu TENHO que achar!

Cybernética fechou o notebook repousando nas costas novamente, enquanto projetava um par de patins em seus pés, penteando o cabelo para trás e iniciando a caçada.  

Objetivo: Perseguir/parar uma van ND 8

Ação: Cybernética pretende acompanhar estrategicamente a movimentação das vans através das ruas, hackeando o sistema de vigilância do bairro a cada parada, além de pedir apoio de seus fans que moram em Jardim da Redenção, confiando para que receba informações corretas sobre a localização dos veículos. Usando os patins e criando rampas para aumentar sua velocidade, Mariana pretende antecipar a trajetória da van mais próxima, iniciando a estratégia “chão de lava” espalhando centenas de pixels através do chão, aguardando a Van passar, em seguida criando estacas pontiagudas nos pneus e uma mureta na frente do veiculo. Se conseguir parar a Van, irá aborda-la usando de seus construtos para se defender e o chão de lava para jogar rajadas de pixels na direção dos inimigos.

Materializar construtos (2) + Manipular construtos (1) + Fama (1) + Computação (1) - ZL (-1)
QuimeraBranco
QuimeraBranco

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

13/05/15, 03:14 pm
A amazona de mármore conhecida simplesmente por Capitólia, após despertada milhares de anos após a última vez desperta, jurou proteger a lei e os homens da cidade onde a coluna da qual nasceu fixou-se. Em Nova Capital, além de atuar como heroína, sempre foi requisitada pela lei e pelo governo para trabalhos onde as forças policiais mostravam-se incapazes ou limitadas. Porém, nem sempre isto acontece. A influência política sobre aqueles que dão ordens à Capitólia sempre direcionou para onde a amazona era requerida. Não foram poucas as vezes em que ela teve simplesmente de fazer "presença vip", com a desculpa de servir de guarda costas para figurões da política local ou do judiciário.

Em uma dessas "presenças vip", Capitólia conheceu o juiz Munhoz, homem de caráter duvidoso, mas que, segundo seu código de honra, era obrigada a protegê-lo. Assim que a polícia foi notificada do sequestro do magistrado, o poder judiciário acionou Capitólia.

- Espero que minha presença seja imprescível e relevante - disse a amazona ao agente que a acionou - Estou cansada de apenas servir de enfeite para o deleite de gente desonrada.

- Cuidado com suas palavras, amazona - respondeu o agente - Ou poderá sofrer punições.

- Mais que desvirtuar a minha função nesta cidade? Duvido.

O agente explicou toda a situação para Capitólia e como as três vans faziam percursos irregulares e aleatórios em Jardim da Redenção. Levada de helicóptero, a amazona nunca tinha deixado os bairros mais sofisticados e enojou-se com a desigualdade que Nova Capital sofria. Afinal, em sua cabeça, toda a cidade tinha a infraestrutura do Centro e dos bairros mais nobres. Assim que o piloto sobrevoou uma das vans, Capitólia saltou para as ruas abaixo.

Posicionada à frente de uma das vans, Capitólia tentará impedir o avanço do veículo. Sua armadura e seu escudo, além de sua super resistência pareciam ser suficientes para parar o carro, mas a amazona suspeitava que os sequestradores tentariam desviar o percurso. Assim, Capitólia usará seu atletismo para perseguir o veículo e assim, que ele estiver sob sua mira, irá arremessar a lança para perfurar os pneus traseiros. Quando conseguir parar a van, arrancará as portas com sua super força, à procura do juiz aposentado.


Armadura 1 + Escudo 1 + Super Resistência 2 + Atletismo 1 + Lança 1 + Super Força 2 + Zona Central (-1) = 7.
Chip
Chip

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

13/05/15, 04:42 pm
-Faaaaala Fera..

-O que foi agora Barata?

-Que rispidez é essa parcero? Tô com informação quentinha pra ti, e tu sabe que nunca falha, né? – Dizia o informante do herói

-hm...

-Tá bom, tá bom, lembra do Tampinha, né? Foi preso tem um tempasso. Ele tá de volta velho, e fiquei sabendo que ele tá com umas tramoias. E aí, interessado agora?

-Desembucha logo porra. – Tentava parecer irritado com a ligação, mesmo que por dentro estivesse animado com o fato de ter a chance de encontrar com Tampinha. Fera se lembra bem quando ele foi preso, e todos os golpes aplicados foram expostos. De certa forma o herói, na época já iniciando na vida de pequenos crimes, era um tipo de fã do golpista.

Barata continuava a falar pelo telefone com Fera, que permanecia em seu “apartamento”, o qual não era nada mais que o segundo andar de uma casa que ele alugava. O lugar era pequeno, cheio de mofo e somente rebocado, nunca havia sido pintado, fato que nunca incomodou Carlos da Silva.

Ele permanecia deitado em sua cama de sucupira, olhando sem prestar atenção para a televisão de tubo, que passava “Destinos da Vida”. Em sua parede, do lado da cama, estava preso com fita isolante um poster velho de Pamela Anderson, na época de SOS Malibu, correndo pela praia.

Fera olhou para o relógio de parede, então deu um pulo da cama, derrubando um balde de frango frito vazio e uma garrafa de Itaipava também vazia. Correu no guarda-roupa velho, com as portas levemente comidas por cupins. No trajeto escorregou numa revista da Playboy de uma ex-participante de um reallity show qualquer.

Vestiu sua calça apertada de super-herói, sua camisa apertada de super-herói e sua jaqueta não tão heróica, pegou um rádinho de pilha que estava alterado para pegar frequencia policial e por fim seu óculos escuros. Antes de passar pela porta, deu uma olhada no espelho de rosto com borda laranja, passou o cabelo para cima e então saiu.

Desceu os degraus em espiral de fininho, para não acordar Seu Donato, seu senhorio, um baiano muito nervoso, a quem devia 3 meses de aluguel. Carlos assumia a culpa, mas justificava que seu chefe, Seu Frank, também não o paga há alguns meses. De qualquer maneira, a situação ficaria resolvida.

Fera então saiu já montado em sua moto, andando devagar pelas ruas do seu bairro, ouvindo a frequencia da policia até que pimba! Eles falavam de uma van sem placa em alta velocidade. Era a chance de Fera, que parte em alta velocidade, empinando um pouco a moto. Fera não sabia qual o conteúdo da van, mas iria atrás dela, o que não seria difícil por conhecer tão bem aquela região.

Assim que avistasse o automóvel, Fera aceleraria ainda mais, para ficar lado a lado com o carro. Levantaria o corpo só um pouco e então usaria de sua força e resistência para tentar quebrar o vidro da van e no mesmo movimento agarrar o motorista e puxá-lo pela janela.

-HAHAHA! BOOOOOOR TCHU BI UAAAAAaAaAI – Cantarolava Fera, enquanto pilota0va sua moto.

Super Força(2) + Super Resistência(+1) Moto(+1) + Zr(+1)
Barata
Barata

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

14/05/15, 12:39 am
-- Ele está solto já faz quase um ano, senhor.

-- Agora ele já não é problema nosso, Ricardo. Mas agora que você tá perambulando a cidade com esse uniforme de super herói, pode dar uma olhada nel..--

-- O senhor sabe que eu preferia estar nas operações especias. -- disse colocando as luvas prestes a sair da sala.

-- Você devia saber que isso É uma operação especial, grande aliás. Quero você de olho nesses vigilantes, é importante.

-- Toma aí, se quiser pode dar uma olhada nele, duvido que esteja em outro lugar que não seja a Casa do Pecado ou qualquer prostíbulo vagabundo. -- disse jogando uma pasta sobre a mesa.

"Clayton de Souza Andrade"

-- Espero que esteja certo.

Sentinela apanha a ficha do golpista e deixa o local saltando pela janela.

____________________


Há mais de uma semana da conversa com um de seus superiores, Sentinela já havida tido tempo de estudar bem a ficha de Clayton, o Tampinha. A lista de crimes em que estava envolvido era extensa, desde os mais singelos furtos à grandes saques e golpes em Nova Capital.

Um holograma de Nova Capital era projetado de um de seus gadgets no punho esquerdo. Com o treinamento especial que recebera, em um headset, Sentinela escutava à rádio policial, reconhecendo todos os códigos e linguagem usados pela equipe da polícia.

-- É bom você não estar aprontando nada mesmo. -- diz colocando a mão no holograma passando para o lado como se fosse uma tela touchscreen, que agora mostrava a ficha resumida de Tampinha. Logo em seguida, Ricardo analisava outro arquivo relacionado à Clayton, a ficha de Munhoz, juiz responsável pelo julgamento de grande parte dos bandidos de NC, inclusive de Tampinha.

-- Recentemente aposentado, cheio de grana no bolso, com toda a certeza não só Clayton mas uma boa galera tá de olho nessa bolada. -- a tela exibia um bom número de "zeros" no patrimônio do juiz.

Na laje de um prédio baixo, ali no Ranchinho, Sentinela vigiava a saída do boliche, onde sabia que o juiz frequentava às quartas-feiras, onde presencia o sequestro rápido, e reconhece a face de Tampinha, eles partem antes que pudessem ser alcançados, porém à tempo de que Sentinela arremessasse três rastreadores aderentes nos três veículos. A chamada da polícia confirma o acontecimento. As vans se misturam adentrando ruas aleatórias no Jardim da Redenção. O biocampo de Sentinela brilha, e ele parte atrás dos criminosos.

Sentinela irá dispor dos gadgets para acompanhar a movimentação das vans pelas ruas, pelo mapa e rádio policial. Os rastreadores apenas auxiliariam, já que só poderia ir atrás de uma das vans. Usará o biocampo para avançar por cima da van assim que bem próximo, e pará-la a van atacando pelos lados para tombá-la.

Biocampo de força (2) + Combate (1) + Acrobacia (1) + Gadgets (1) + Zona Rural (0)
Terremoto.
Terremoto.

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

14/05/15, 04:11 pm
-Valeu ai pela carona hein Seu Gilberto, espero que o trânsito não complique a tua volta.
-Não tem problema, estamos quites agora.
-Ai, não da bobeira por aqui não, beleza? Meus amigos dizem que o bicho pega aqui quando escurece.
-Pode deixar garoto, eu tô sempre atento. Vai lá curtir a tua festa.

Terremoto agora patrulhava pelas ruas do Jardim da Redenção com a parte superior de seu uniforme coberta por uma jaqueta, já fazia cerca de uma hora que ele tinha pagado sua dívida com seu vizinho e agora ele se preparava para retornar ao lar. Fora uma entrada de noite calma com dois assaltos frustrados pelo herói que agora esperava pelo salgado e pelo café que havia pedido na lanchonete, a tv estava obviamente ligada na principal rede de notícias que transmitia um resumo esportivo do dia até a apresentadora ser cortada por um link ao vivo do helicóptero.

“Estamos agora ao vivo enquanto tentamos acompanhar uma das vãs suspeitas de sequestrar o Ex Juiz Munhoz, ela e outras dois veículos similares foram vistas deixando o local do crime e agora circulam pelas ruas do Jardim da Redenção...”

Subitamente ele reconheceu o caminho que a vã fazia, era o mesmo que ele havia usado para chegar até o bar, ele se levantou da cadeira correu até a porta enquanto o atende no balcão gritava:

-Porra, vai embora sem pagar mesmo tiozão!?

Ação: Terremoto usará o sensor sísmico para localizar o maior espaço sem civis e medir a aproximação da vã, quando essa estiver a uma distância apropriada ele usará seu conhecimento em combate para simular um golpe com a terra, elevando um lado enquanto abaixa o outro subitamente, pretendendo fazer com que a vã capote.
Sensor Sísmico (1) + Geocinese (2) + Combate (2) + Z1 (-1) =4
Adaptiva
Adaptiva

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

15/05/15, 09:22 pm
Não é fácil viver como uma heroína em tempo integral. Principalmente para uma mulher com traços grosseiros e de comportamento animalesco. A jornada para conquistar o alimento diário disfarçando-se como civil, e realizando trabalhos comuns  para ter um mínimo de conforto, sem dúvida é entediante e maçante.

Após um dia repleto de tarefas vagas e enfadonhas, Adaptiva se encontrava sentada em um restaurante, devorando algum prato típico da região. Ela se deleitava em sua refeição, dando garfadas certeiras e mortíferas, elevando o talher repleto de comida até a boca com completa fúria e animosidade. Suas roupas de civil, que trajava na ocasião por cima do uniforme, se encontravam manchadas de suco e carregadas de resíduos de alimentos.

Devorando sua refeição de modo feroz, ela se encontrava deslocada no restaurante. Este, era um local simples, composto por algumas mesas de madeira e cadeiras de metal, um característico botequim. Suspensa em uma parede próxima do balcão de pagamento, situava-se uma televisão de tubo, completamente empoeirada e com um áudio debilitado.

- Boa noite! Estamos ao vivo de Jardim da Redenção, acompanhando o sequestro do Ex-Juiz Munhoz. Há suspeitas de que existem três vans circulando pelas dependências do bairro e em uma delas está detida a vítima.



Pronunciava a repórter,  interpretada pela televisão do botequim, que soava  como um som fanho e lânguido. Posterior a isso, Adaptiva esbugalha os olhos e se retira rapidamente do recinto. Ela pega uma motocicleta que havia alugado por uns dias e parte em busca da van.

Objetivo: Perseguir/parar uma van ND 8

Ação:
Caso encontre alguma das vans, ela pretende alcançar a mesma e pular em direção a janela do veículo. Se conseguir adentrar ao veículo, Adaptiva tentará imoblizar o motorista e procurar pelo juiz. Caso seja bem sucedida, pretende fazer perguntas ao meliante e ao juiz.

Vantagens:

Adaptação Reativa: Para resistir ao impacto com o vidro do veículo. (1)
Agilidade Aprimorada: Auxilio no salto da van e no combate. (1)
Acrobacias: Saltar da moto em direção à van. (1)
Artes Marcias: Parar mobilizar o motorista. (2)

Total:5
Índigo
Índigo

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

16/05/15, 08:41 pm
- ... Ok, mas como você espera que eu chegue aí nesse horário? Tô toda enrolada, no Redenção terminando o trabalho de fim de semestre. Não dá pra chegar aí há tempo. – A garota aperta o passo. Em sua mochila, apenas sua máscara, já que estava vestindo seu uniforme heroico por debaixo da roupa civil. Ela continua falando. – Olha, tem um amigo meu, do curso de psicologia. Último período. O nome dele é Deivid. Acho que ele pode te ajudar nisso. Agora eu preciso desligar.

Neste momento, uma van passa em alta velocidade por entre os pedestres que atravessavam a rua, desprevenidos. Dani acha o movimento extremamente estranho, entretanto, volta a focar em seus afazeres. Quando passa em frente à um boteco meia boca, consegue ver a tv lá dentro, pela porta entreaberta. Ela assiste à legenda do noticiário, que diz que bandidos sequestraram um importante juiz local, e o estavam transportando em uma, de três, van que rodava pelo bairro.

- Que ótimo. O dia não podia estar melhor. – Diz, ligando os pontos.

Ela segue para algum lugar vazio, coloca sua máscara e retira sua roupa civil rapidamente, destacando seu uniforme azul. A heroína alça voo, sobrevoando a cidade, até achar a tal van. Ela avança com objetivos muito claros:
Pretendia usar seus dons magnéticos contra o veículo, fazendo-o balançar, a fim do motorista deste diminuir a velocidade, a fim de não tombar. Em seguida, arranjaria qualquer objeto de metal grande e denso o suficiente, a fim de formar barricadas em frente à van, para que esta mudasse de direção, até qualquer beco mais próximo. Quando chegasse mais próxima ao veículo, já parado (o que facilitaria o uso de seus poderes), tentaria arrancar as portas e tirar Munhoz dali (Se este realmente estivesse naquela van)

VANTAGENS:
Vôo: +2; Magnetocinese: +2; Percepção extra-sensorial: +1; ZR: -1.
Caveira FH
Caveira FH

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

16/05/15, 08:46 pm
Resolução

As três vans partem em disparada bairro a dentro. Começam a traçar rotas diferentes pelas estreitas e mal iluminadas ruas do local. Passando umas pelas outras, pegando atalhos, cruzando ruas aleatórias. Tudo isso dificultando a policia e a equipe de monitoramento do Sindicato, que usava a transmissão de imagens das próprias e poucas câmeras de rua instaladas no bairro.

- Atenção! Base para todos na escuta. Aos que estiverem nas proximidades do jardim da Redenção, precisamos de todos lá agora. Acabamos de confirmar o sequestro do Juiz Munhoz, há alguns minutos. Ele foi colocado em uma van preta que se direcionou ao bairro. Mais duas vans idênticas seguiram juntas e em seguida se separaram, não sabemos em qual veículo esta  o juiz. As vans estão segundo pelas seguintes ruas....

Um homem negro, com seus cinquenta e poucos anos se retira rapidamente do bar onde estava. O balconista grita alguma coisa com ele, mas é completamente ignorado.
Gilberto Menezes, o Terremoto conhecia as ruas que lhe passaram via transmissão de rádio.
Havia passado por uma delas há alguns minutos atrás quando deteu um ladrão de carteiras.
A cada passo que dava sentia as vibrações de tudo a sua volta, os carros nas ruas, o passo apressado de um trabalhador voltando pra casa com medo de ser roubado, cachorros brigando por um pedaço de carne podre, ele se concentra mais um pouco e encontra o que procura. A forma que o veículo corria e fazia curvas, não dava pra negar, estava fugindo, e estava cada vez mais perto.

-Terremoto para base, tô  no caminho de uma...


Do outro lado do bairro, uma moto cruza as ruas em alta velocidade, em cima dela um homem de porte físico avantajado cantarolava alguma coisa até avistar uma das vans cruzando uma rua mais baixo.
- É, tá pra mim

Fera conhecia aquelas ruas como ninguém. Era onde viveu a vida toda, ou melhor sobreviveu.
Lembrava como se fosse ontem seus primeiros “corres” nas fétidas ruas do Redenção, mas agora ele estava do outro lado da coisa. Não se considerava, mas no fundo era um herói, e lá estava pra fazer seu trabalho.


Não muito longe dali, a terceira van cruza um sinal vermelho quase causando um acidente, o veículo passava por entre os lixos  colocados próximos as calçadas arrastando tudo em seu caminho. Entrando na contra mão, carros e motos acabam tendo que desviar dele, até que um forte baque é ouvido no teto da van.

- Que porra foi essa? Vai verificar. Diz o motorista ao seu comparsa.
O homem abre o vidro e com uma arma em mãos e procura o que fez o barulho.
Sentinela aproveita a deixa, e com o uso de suas habilidades acrobáticas entra no veículo. Ele da um golpe no homem armado, mas não foi o suficiente pra nocauteá-lo. Mesmo atordoado ele atira, porem a bala ricocheteia no biocampo do herói atingindo o motorista que perde o controle do carro e acaba batendo em um poste. Fim da fuga para eles.
Ricardo sai do veículo apenas com um ferimento leve na perna, os dois homens estavam bastante feridos. Ele vai mancando até a parte de trás da van e a abre. Vazia.

- Sentinela para a base. Peguei uma delas, mas nada do juiz. Preciso de uma ambulância pra cá.

pow.. pow... pow
Uma das vans era perseguida por uma viatura da policia.

-Vai porra acelera essa merda, os coxinha tão na nossa cola...tô ficando sem balas...

pow.. pow... pow
Ele atira mais algumas vezes na viatura atrás, a notar algo estranho mais a frente.

-Ah caralho mais essa! Um bêbado no meio da rua, se esse merda não sair passa em cima...

O homem no meio da rua era Terremoto, que espera até o momento certo e finalmente usa seus poderes. Com um golpe no chão, ele faz o solo entrar em desnível, a van acaba capotando em consequência disso, parando bem a sua frente. A policia chega em seguida para prender os meliantes, enquanto isso Terremoto verifica  a parte de trás e percebe que não havia nada também.

-Terremoto par base, nada do juiz nessa van

Um helicóptero sobrevoava o bairro. Indignação diante dos olhos de quem observava la de cima toda aquela pobreza de desigualdade, Aquilo havia sido um baque enorme.
Como uma das cidades mais ricas e belas do mundo poderia ter bairros tão pobres e mal cuidados a sua volta?

- Acabei de receber informações que estamos perseguindo a van correta, as outras duas que foram pegas estavam vazias. Vou te botar na jogada e você salta...


A van seguida entre as ruas, não havia policia perseguindo, apenas um helicóptero que passou direto aparentemente.

- Vira a próxima rua a direita, eles não pegam a gente na “boca do lixo”

Diz Tampinha ao motorista, se referindo a uma das áreas mais perigosas e restritas do Redenção.
Mas para a surpresa do bandido, uma moto fica lado a lado com a van. Ele reconhece quem era, a muitos anos não o via. E agora estava enorme assustador. E o pior do lado oposto da jogada.

- Caralho! Derruba esse infeliz!

O motorista do veículo, começa a forçar para a esquerda na esperança de derrubar Fera, porém o herói encosta ao lado quebrando o vidro e agarrando o homem pela roupa. Tampinha solta o cinto de segurança do comparsa e sem se importar pega o volante puxando para a direita. Fera segura o bandido com força e tenta se equilibrar como pode, mas não consegue e ambos acabam caindo em um monte de lixo do outro lado da rua. Tampinha, agora como motorista acelera o máximo que pode. Enquanto o juiz na parte de trás apenas se debatia e murmurava...

Poouuffffhhh
Algo atinge um dos pneus da van a fazendo perder a estabilidade. O bandido tenta como pode manter o controle para não capotar, até pisa no freio, mas em vão. Até que um forte impacto é sentido, uma figura de cores pálidas revestida por um tecido nas cores da bandeira de NC agarra a van de frente e com sua força mesmo sendo arrastada por alguns metros consegue parar o veículo.
Um rastro de asfalto destruído havia ficado abaixo de seus pés. Meio desnorteado Tampinha sai do veículo com um revolver em mãos, ele tenta atitar na mulher a sua frente, mas antes que fizesse Capitólia lhe da um tapa fazendo o bandido desmaiar.
Com sua força ela arranca as portas traseiras da van e retira o juiz aposentado de lá.
Cuidadosamente a amazona de mármore lhe desamarra e retira sua mordaça, porém não são agradecimentos o que ouve.

-Ah você...Sua brutamontes cabeça de pedra poderia ter me matado parando essa merda desse jeito! Eu juro que vou mexer meus pauzinhos, e dessa vez esse filho da puta vai ficar preso pra sempre, mas num caixão...
Ela fica em silêncio sem esboçar uma reação.

Carros e mais carros de policia começam a chegar no lugar. Fera chega com sua moto trazendo o ultimo dos bandidos. Enquanto Capitólia se retira sumindo na escuridão daquelas ruas.  Um pensamento vinha em sua mente: A quem deveria realmente servir? Quem realmente precisava de proteção? Com certeza as pessoas dessas áreas pobres da cidade precisavam mais que tudo...
---------------------------------------


Rolagem pra definir as Vans: Fera (5)Terremoto (2) Sentinela (4)
----
Terremoto: Sensor Sísmico (1) + Geocinese (2) + Combate (2) + Z1 (-1) = 4 + dado(6)= 10 sucesso!
Sentinela: Biocampo de força (2) + Combate (1) + Acrobacia (1) + Gadgets (1) + ZF (0)=5 + dado(3) = 8 sucesso!
Fera: Super Força(2) + Super Resistência(+1) Moto(+1) + Zr(+1)= 5 + dado (2) = 7 falha
Capitólia: Armadura 1 + Escudo 1 + Super Resistência 2 + Atletismo 1 + Lança 1 + Super Força 2 + Zona Central (-1) = 7 + 2 dado = 9 sucesso!

Terremoto, Sentinela e Capitólia ganham 8 pontos de XP

obs: Se acharem interessante podem fazer um epílogo sobre a missão.
Sombria
Sombria

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

29/05/15, 04:14 pm

O Galo e a Cabra




Jardim da Redenção
04:00 da manhã




Sons de passos e jóias balançando ecoavam pelas ruas completamente mal-iluminadas do bairro Jardim da Redenção. Eles vinham de um homem de traços asiáticos e trajes espalhafatosos, que caminhava pelo meio da rua, puxando duas outras pessoas acorrentadas atrás dele. Criminosos e sujeitos de caráter duvidoso infestavam a região como ratos àquela hora da noite, e de um canto escuro, dois pares de olhos os observam atravessar o local.


- Ow maluco, passa essas jóias ae mermão! - Ouve-se então a voz de um dos dois elementos, o que já apontava uma faca.

O trio continua a avançar pela rua ininterrompidamente, o homem na frente falando algo muito baixo para se ouvir.

- Tá escutando não porr-- Caralho!

Os dois bandidos então testemunham as tatuagens do mago se acender em brilho azul, logo em seguida das chamas da mesma coloração que passam a consumir os dois indivíduos acorrentados. Eles correm pra longe, ouvindo os horriveis gritos abafados dos dois que agora eram reduzidos à cinzas. Um deles, que resolve olhar pra trás num último momento, vê os dois espíritos negros que sobem dos corpos queimados em direção ao céu e se separam, cada um voando para um lado, desaparecendo dali.


No quintal de um barracão qualquer, um galo caminhava pelo terreiro, se preparando para anunciar a chegada do dia em apenas algumas horas. Parrudo, como era chamado, em homenagem ao "Pescador Parrudo" da antiga novela "Kubanacan", era um robusto ser de sua espécie, e muito bom de briga. Seu dono o usava para ganhar um dinheiro em rinhas da região, e o galináceo nunca havia perdido uma briga. Quando o espírito maligno veio dos céus e desceu até o quintal, Parrudo não se intimidou e estufou o seu peito, encarando o estranho em seu território de frente; porém, não há nada o que ele podia fazer. O espírito avançou e adentrou o seu corpo atarracado, fazendo-o dar apenas um curto e singular cacarejo de reação.

Em outra parte do bairro, outra prática profana parecia acontecer. Rituais de magia negra eram comuns na região, e mais um tomava parte aquela noite, especificamente dentro de um barraco abandonado. Indivíduos com mantos negros se aglomeravam diante um altar pagão, onde dois deles seguravam uma cabra ainda viva no lugar, pronta para ser sacrificada por um terceiro encapuzado. O ritual é completado quando o homem corta o pescoço do animal, o sangue jorrando de sua jugular. Nesse momento, o outro espírito maligno adentra o barraco, sua forma espectral adentrando o animal pelo corte em seu pescoço.

Os "satanistas" se entreolham perplexos e maravilhados, acreditando que o ritual havia dado certo. É então que o sangue da cabra se espirra no rosto de um deles, não sendo mais vermelho, mas verde. O sangue começa a corroer o rosto do homem como ácido, os outros se afastando, assustados. A cabra agora apresentava olhos azuis, brilhantes, e logo começa a inchar em partes diferentes do seu corpo, crescendo exponencialmente como massa disforme.


Momentos depois, é possível ver do lado de fora uma das paredes do barraco ser completamente demolida por uma criatura vinda de dentro. A cabra havia se tornado uma criatura demoníaca, do tamanho de um carro; músculos haviam inchado debaixo da sua pele e pelugem rasgada, que parecia ser de metal. Ele emanava um brilho verde de dentro, delineado toda sua ossada, que culminava no seu rosto, não sendo nada mais além do que pele atrofiada em um crânio, portando enormes chifres negros e enrolados do lado da cabeça. Ele logo começa a correr, derrubando alguns murinhos que encontra à sua frente com facilidade e atropelando algumas pessoas, até sair em uma via movimentada em direção ao bairro Vertical, atingindo um caminhão na sua lateral, e o jogando em meio aos carros da outra pista. Atrás dele, havia um rastro de ácido verde que queimava e dissolvia tudo, vazando do seu pescoço cortado.

Não muito depois, uma espécie de grito ensurdecedor e infernal é ouvido por todo o bairro e um pouco além. Ele dura por mais de um minuto, machucando o ouvindo de muitos e acordando pessoas que dormiam aquela hora, até finalmente parar. Era Parrudo, no meio da rua, não mais se assimilando a um pequeno galo, mas uma criatura gigante, um pouco maior do que um avestruz, e se assemelhando muito em figura à um dinossauro, seu antepassado evolutivo. Ele ainda tinha partes do corpo com penas, parecendo ter tido um caso de peladeira, e ainda mantinha sua crista de galo também; O seu bico, junto com o formato da sua cabeça, havia voltado para algo mais robusto, quadrado, com dentes. Suas pernas haviam engrossado, e seu rabo e suas asas pareciam ter crescido também, na ponta das últimas havendo longas e afiadas garras.

Ao avistar um carro passando, Parrudo avança atrás do mesmo, correndo à uma velocidade incrível com suas poderosas pernas. Ele o alcança sem problemas, e tentando bater suas asas, ele parece conseguir se erguer do chão por alguns segundos, caindo em uma pisada em cima do veículo, que se esmaga e desacelera rapidamente. O galo possuído abre o teto do carro como uma lata de sardinha com sua poderosíssima bicada e mordida, devorando em seguida o casal que estava dentro do mesmo.
Terminando de mastigar os dois, os dois olhos pequenos da criatura, em meio a sua grande e poderosa cabeça cretácea, procuravam agora por qualquer movimento de qualquer outro objeto ou criatura na rua para avançar, estufando o seu peito e voltando a dar o seu canto maldito, avisando que o inferno havia chegado.

Objetivos:
- Parar a Cabra: ND7
- Parar o Galo: ND9
Chip
Chip

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

02/06/15, 03:55 pm
Fera estava deitado em sua cama de casal de madeira de sucupira, com um largo sorriso no rosto e as mãos na cabeça, relaxado, enquanto fumava um Derby contrabandeado. Ao seu lado, dormindo tranquilamente abraçada com o herói, estava ela, a ex-striper da antiga Casa do Pecado, com um corpo escultural que deixava Carlos louco.

Desde o dia que tentou miseravelmente deter Tampinha, Carlos da Silva, conhecido como o herói animalesco Fera, tem recebido agradáveis visitas de sua “amiga” Fogosa que não via a algum tempo.

Ele estava orgulhoso de si mesmo, mais uma noite que terminava perfeitamente. Isso era o que ele pensava até escutar um grito ensurdecedor que acordou a jovem. Aquilo definitivamente tirou Fera de seu melhor momento.

- AAAIII!! O que foi isso Ferinha? – Disse a jovem assustada se cobrindo com lençol.

- Sei não Fogo, mas vo lá olhá né? – Fera se levantou num pulo, desanimado.- Mas por que? Por que? Não dá pra eu ficá relaxando só um diazinho não? – Fera começou a vestir suas roupas apertadas de super-herói que estavam espalhadas pelo chão do pequeno cômodo.

- Ficaqui quietinha viu? Vô lá resolvê isso.. Salvar o dia como sempre – Fera sorriu, tentando tranquilizar a jovem.

- Bom... – Fogosa se levantou da cama, deixando o lençol cair no chão. - - ...se você salvar o dia, eu vou... – Então se aproximou do herói, apoiou nele para ficar nas pontas dos pés e então cochichou em seu ouvido. Pelo sorriso que Fera abriu, ele ganharia uma bela recompensa se obtivesse sucesso.

- Aaaahh Fogo. Fogo, Fogo.. tu é foda viu? HAHAHA – Fera saiu andando até a saída. Antes colocou seu óculos escuros (para ele não importava se era noite), deu uma olhadinha no espelho de rosto com borda laranja e passou o cabelo para trás. Pouco antes de passar pela porta, ouviu Fogosa gritando.

- Vai com tudo, meu tigrão!!

- Tigrão? Tigre não, porra, detesto esse bicho. – Pensou o herói ao descer as escadas em espiral. Não se preocupou com Seu Donato. Havia consertado o Chevette do senhorio, mexeu no encanamento da pia e até mesmo na eletricidade, o que lhe causou um tremendo choque. Nada seria mais justo que Seu Donato perdoasse os três meses de atraso do aluguel.

Fera montou em sua moto e sentiu uma fisgada na coluna, se lembrando de onde arrumara essa dor. - Maldita o-si-di-bi-a-na.. o-bi-di-si-a-na? Ah.. fodas.. – Então partiu em disparada pelas ruas do bairro. Não demorou muito para ele ver de longe a criatura que havia rasgado o teto de um carro e devorava quem quer que fosse que estava no veículo.

- Mas que porra... – Fera não acreditava no que via. E ele já viu muitas coisas em sua vida. O ser que estava ali se assemelhava ao mesmo tempo com um galo e uma espécie de dinossauro. Por um momento o herói bestial ficou parado, pensando no que faria a respeito.

Então acelerou Xica da Silva, sua Harley-Davidson 883 pretinha. Esperava que o ronco do motor chamasse a atenção da criatura.

- Vamo lá, bicho estranho. Me ajuda aí , vai? Tenho só que acabá contigo pra Fogo ... bom, cê sabe.. Não, na verdade cê não sabe.

Se saísse como planejado e a criatura, que Fera não fazia ideia do que se tratava, começasse a o seguir, tentaria guiá-la até alguma área mais vazia, sem perigo para pessoas da região. Quando estivesse longe o suficiente, daria meia volta e aceleraria na direção do galo transformado.

- Xica, você vai me perdoá nessa, mas vai sê preciso. – Fera disse para sua motocicleta. O plano que ele tinha em mente provavelmente daria algum dano para a moto. Então acelerou.

Como numa justa medieval, o herói planejava ir de encontro com a criatura. Assim que estivesse perto o suficiente, esquivaria para a direita e saltaria da moto, usando sua agilidade, ainda que não completamente, e suas acrobacias, para então montar no galo. Usaria de sua força para tentar controlar o animal, e sua cauda para se agarrar nele e tentar se manter firme.

- Seeeeguuuuuuurraaaaa piãããoo!!!

Mas Fera já imaginava que não ficaria montado por muito tempo. Conseguindo 8 segundos já valeria a pena. Se fosse derrubado, usaria de sua resistência para sua queda não o prejudicar mais e se levantaria e usaria todas as suas habilidades para derrubar o animal.

- Hoje tem galinha pa janta meu povo!

_______________________

Acrobacias(1) + Membro extra(1) + Garras(1) + Super Força(2) + Super Resistência(1) + Super Agilidade(2-1) + Moto(1) + ZR(1)


Última edição por Fera em 03/06/15, 02:08 am, editado 2 vez(es)
Atmos
Atmos

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

02/06/15, 09:07 pm
...

- Esse "heróis" que matam criancinhas, eles merecem ser caçados, isso sim!... bfip... E se você ligar agora vai receber inteiramente grátis... bfip... Tinha a loirinha, a do cabelo prateado e a do cabelo azul. Ela são uns anjos. Anjos de Nova Capital.

Canal após canal, nada interessava aquela moça. O brilho da TV era a única coisa que iluminava o apartamento simples e organizado. As sombras externavam o sentimento da jovem, que estava em seu momento de solidão. Logo o som do aparelho cessa e ela se joga na cama, tentando dormir. Fazia dias que não conseguia descansar devido as oscilações dos seus poderes. Ela se joga no móvel, abraçando o travesseiro e entrando no sono, finalmente.

O sonho levou Sara para um lugar incomum, embaçado ao seu ver. Era como se tudo ao redor fosse vasos sanguíneos, modificando em paredes que direcionavam a algo parecido com um objeto azul no final do corredor. Cada passo efetuado fazia com que os supostos desenhos nas paredes mudassem, como se estivesse contando alguma história. Nada que ela compreende-se.

Sara chega ao fim do corredor. O cenário muda, de um corredor sufocante para um lago cercado por cachoeiras. Aquilo não parecia ser água, mas era puro como tal. Estava naquele momento na frente de uma mulher que flutuava, cabelos brancos, apresentava sinais azuis por todo o corpo. Tudo era ofuscado. As palavras daquela mulher eram como batimentos, não compreensível. De repente aquele mundo começa a desmoronar. Trevas dominavam o mundo, e ao cair no imenso abismo formado, desperta de forma repentina do sono.

- O que está acontecendo? Onde estou? Ahn... que dor de cabeça... Cabras de novo? - Samaritana acorda vestida em seu uniforme no Jardim da Redenção, na frente de uma besta, sem compreender o que estava acontecendo. Ela passa a mão na testa e percebe algo como uma tatuagem nela. Confusa, procurava se situar, mas só tinha uma necessidade naquele momento: salvar vidas!


-----------------------------------------------------------------

Ela se afasta e tenta analisar os pontos frágeis da cabra, utilizando sua hemocinese e seus conhecimentos em medicina. Após isso faria ataques a distância com o intuito de chamar a atenção para longe de supostos civis. Caso a besta avance em sua direção esquivará do ataque com base em seus treinos de defesa pessoal e na facilidade de movimento que o uniforme propõe, com intuito de fazer o animal bater em algum objeto. Também tentará controlar o ácido, que antes era sangue, para efetuar golpes nas áreas vulneráveis do monstro. Se Sara ou algum civil se ferir, vai ser usado a cura.

Objetivos:
- Parar a Cabra: ND7


Vantagens:
- Hemocinese (+2); Medicina (+1); Defesa Pessoal (+1); Cura (+1); Uniforme (+1); ZR (+1) = 7


OBS:


Última edição por Samaritana em 04/06/15, 10:00 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Colocação de nova vantagem)
K.O
K.O

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

03/06/15, 10:33 am
Ja fazia algumas semanas que Koo’Hun vinha tentando achar os responsáveis pelo “Arranca Dente”. Claro que tudo ficou mais fácil depois que ele descobriu que “Arranca Dentes” era um apelido carinhoso para as lutas clandestinas que acontecia em galpões do Jardim da Redenção, e não um cara que vendia drogas a noite e era dentista durante o dia.

Viajante não via problemas nenhum e alguns marmanjos se matando em uma jaula, era um trabalho que eles poupavam enquanto se digladiavam. Porém, sempre havia drogas e menores nos “eventos”, e também era melhor acabar com tudo antes que ficasse grande demais para o Alien resolver sozinho. Por enquanto era apenas uns bêbados e drogados lutando para sustentar seus vicios enquanto outros bêbados e drogados aplaudiam. Mas e quando começasse a juntar super-humanos, ou até mesmo quando os peixes grandes voltassem seus olhares para essa fonte de renda facil ? O problema seria grande demais, tinha que acabar.

Foram longas noites infiltrados nos eventos e fazendo perguntas discretas até conseguir juntas tudo que precisava. Eram 3 os homens que dividiam a renda e organizavam os eventos: Tubarão era o músculo da “trindade”, um “lemão” alto e careca, tinha 2 metros de altura e quase 1km de musculo, seu corpo era coberto por tatuagens aleatórias e seus dentes eram pontudos e afiados, dai o apelido amoroso. Sagat era o responsável por providenciar os locais das lutas e gerenciar o dinheiro que entrava e saia. Era um homem magro e de aparência desleixada, seus olhos eram fundos e alguns dos seus dentes foram substituídos por próteses de ouro, vivia usando camisa de botões e as mantinham aberta exibindo um cicatriz gigante em seu peito que ia do ombro quase até a cintura. E por ultimo tinha o Cabrone, que comandava tudo, adorava suas correntes de ouro e aneis de cigano, sempre usava ternos de cores extravagantes, muito semelhante ao Falcão. E juntos eles formavam “Os 3 patetas”.

------

- Esse foi o evento que mais fortaleceu pa nois, se continuar assim ja vo ta andando de nave do ano até o fim do ano! - Dizia Sagat enquanto cheirava uma carreira usando uma nota de 100. Os 3 estavam em uma casa desocupada no Jardim da Redenção, a casa era de um falecido tio do Cabrone, que ha usava como pensão enquanto ainda estava vivo. Após passar sua casa para o sobrinho ele desapareceu misteriosamente. Mas o desgraçado do Cabrone mal sabia cuidar de si mesmo, e em poucos anos abandonou a casa e foi morar com uma prostituta. Hoje usa para fazer suas reuniões e cheirar pó.

- Fica ligeiro que quanto mais nois cresce mais os bico cai em cima, qualqué hora aparece aqueles pau no cu de mascara do Zorro pa da trabai. - Retrucou Cabrone enquanto contava o dinheiro em uma mesa de baralho. Cercado pelos outros dois companheiros.

- Hahahaha… - A risada foi se esvaindo aos poucos até não restar nada.
- Quem ta ai, Porra!?!? - Grita Sagat empunhando uma .38. - Eu vou atirar!!! - 3 disparos em direção a porta seguido de um silencio.
- Agora é meu turno e… - Uma criatura sai do comodo do lado com uma velocidade invejavel e desfere um soco contra o Homem armado, que deixa seu .38 cair no chão. - Eu tirei 1d20, é critico!!!
Na mesma hora tubarão parte para cima do Alien desferindo varios socos o forçando a recuar enquanto desviada, e com um movimento rapido ele pega impulso na parede e acerta um chute na cabeça do grandalhão que cai por cima da mesa fazendo voar dinheiro para todo o lado. - O Mar não esta para tubarão! Ou a frase é outra?

Tubarão levanta cambaleando e corre desenfrenadamente para o rumo de Koo’Hun, que com um desliza para o lado consegue sair do rumo do careca que passa no vacuo acertando a janela e caindo do terceiro andar em cima de uma pilha de lixo. Neste momento Sagat retomava a consciência e seguia em direção a porta, enquanto Cabron ja estava no segundo andar descendo as escadas.

- Eu adoro essa brincadeira, onde vocês correm, cansam, e facilita para mim descer a porrada em vocês!!!

Porém, quando O Viajante se preparava para a perseguisão, ouviu um estrondo vindo de de umas 3 quadras dali, o barulho deu inicio a uma sequencia de outros barulhos diversos. A coisa tava feia.

- Droga… Corram mesmo! Eu sei onde moram, eu sei onde vivem e do que se alimentam, eu vou pega-los de novo! - Gritava enquanto corria em direção ao barulho!
------

- Shubbnigurath, a cabra de mil filhos! E ta de xico, ala, vazando tudo… Ta sujando meu bairro!!! - Berrava na rua tentando disfarçar a surpresa que teve ao ver aquela criatura.

Ele sabia que não iria conseguir deter aquilo se fosse no mano a mano, teria que pensar em algo, teria que parar aquilo de algum jeito. E ele faria.

Viajante iria usar seus bastões e sua vóz para chamar a atenção do bicho e irrita-lo ao maximo. Gritaria coisas sem sentido e jogaria seus bastões na criatura quando ela parecesse se distrair. Caso tenha sucesso em provocar a cabra, ira faze com que ela o siga por algumas quadras até o local que estava ha pouco, a antiga pensão deixada as traças. Ja no local, Koo’Hun ira provocar a besta até que ela use uma investida contra ele, e com a sua super-agilidade ira desviar do ataque para que a Cabra acerte a parede do Local, ira repetir isso por varias vezes até a estrutura ser abalada e os dois andares acima ceder sobre a cabeça do Bicho. E para não sair tarde demais, o Alien usará a sua audição para escutar com clareza os barulhos do prédio(rachaduras e etc.) prevendo quando ele iria desabar para sair em segurança.

Capotar a Cabra: ND7

Super Agilidade 2
Bastões de Esgrima 1
Sentidos aguçados 1
ZN 1
Índigo
Índigo

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

06/06/15, 10:25 pm
- ... Ok, e se fosse o Brad Pitt? Já pensou vocês três? Você, o Pitt e a Jolie? Ia ser demais, não?

Um rapaz chega à mesa em que as duas conversavam, puxa uma cadeira e diz:

- Atrapalho alguma coisa? – Pergunta, virando-se para Dani.

- Não, mas acho que você precisa levar sua namorada pra casa. Ela tá muito bêbada. – Responde Dani, com um sorriso de canto de boca.

- Pode deixar, prima. – Diz o rapaz, Carlos, levantando sua namorada. - E quanto à você? Você tá legal.

- Eu tô sempre legal.

- Parece mais que você tá sempre mentindo...

- Touché. – Responde a moça, com um tímido sorriso.

Os primos se abraçam. Um abraço apertado, daqueles que te fazem pensar que os dois não se veriam por mais um longo tempo. Mas é assim que funciona a vida de Dani. Por mais que queira se aproximar mais de seus familiares, não gostaria que sua identidade secreta os colocassem em risco.

Ela anda pelas ruas escuras na madrugada do Redenção. Não precisa de ônibus, muito menos táxi. Só um lugar longe dos bêbados e mendigos que andavam, mesmo que cambaleando e balbuciando palavras sem sentido, para que pudesse usar de seus poderes e chegar mais rápido em casa. Mas não o fazia ali pois não gostaria de chamar a atenção, mesmo que a menor, daquelas pessoas.

De repente, o som. Parecia o som daquelas bolas de ferro demolindo a parede de uma casa de dois metros. O som era estridente, não havia como não reparar naquilo. De repente, pelas ruas fétidas e mal iluminadas do bairro, Dani vê a criatura: Uma espécie de monstro, com seus chifres curvos e tamanho gigantesco. Ela flutua, não sendo notada pelos mendigos que corriam assustados. Joga sua mochila pro alto, fazendo-a se agarrar em alguma janela de metal qualquer. Desta, seu uniforme, com partes de metal, surge, e Dani voa em sua direção. Alguns segundos depois surge Ímã, já trajada, com sua máscara na mão.

- Um sábio uma vez disse que nada de bom acontece depois das 2 da manhã. Mas isso? Isso já é piração demais.- Diz a heroína, enquanto voa o mais rápido que pode em direção a criatura.

Dani tentará montar o bicho, segurando em seus chifres. Em seguida, tentará usar seus poderes magnéticos para puxar carros e outras coisas grandes feitas de metal, a fim de montar barricadas e mudar o inimigo de direção, a fim de não causar muita destruição. Se isso funcionar, tentaria amarrar a besta com alguns cabos de aço, utilizando, logo depois, as tampas de bueiro feitas de metal, a fim de atordoa-la, acertando-a na cabeça.

Objetivo:
- Parar a Cabra: ND7

VANTAGENS:
Magnetocinese: 2
Voo: 2
Percepção extra-sensorial: 1
ZR: -1
Espectro
Espectro

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

07/06/15, 03:03 pm
Durante a madrugada, as ruas de Jardim da Redenção eram escuras, barulhentas e úmidas. Padroeira fazia sua ronda diária pelo bairro, voando baixo, quase tocando o chão. Seus trajes eram escuros, o que tornava sua presença quase imperceptível, além do visual fantasmagórico. O leve brilho de sua rede e o crucifixo em seu peito apenas reforçavam essa aparência etérea que a vigilante tinha.

A moça seguia praticamente a mesma rota desde o seu primeiro dia no meio: os escombros da Casa do Pecado, que recomeçavam a tomar forma, o Bar do Araújo, o Parquinho Verde, todos pontos conhecidos por abrigar pessoas de caráter duvidoso.  No geral, os crimes que impedia eram pequenos assaltos e tentativas de venda de drogas para crianças, coisas simples, mas que, mesmo assim, lhe traziam imensa satisfação.

Foi em um canto do bairro cheio de barracões que Padroeira percebeu algo realmente estranho. Do terreno de um desses barracões surge uma besta parecida com um galo, mas enorme e enfurecido. O galo solta um grito terrível que é abafado pelo campo de força que a heroína  projeta ao redor de si. O animal enorme, com garras e sem penas corre até um carro em movimento, parando-o e devorando cruelmente o passageiro e motorista. Padroeira sente algo terrível, mais ou menos como quando viu Legião saindo do pastor, quando o animal a encara com aqueles olhos minúsculos.

Ação:
Ela voará rente ao chão, indo de encontro a besta, ativando seu campo de força para se proteger dos golpes que a criatura poderia desferir contra ela. Padroeira voará rapidamente e lançará sua rede em suas pernas, para que o animal caia. Caso tenha sucesso, voará bem alto e depois voará para baixo, aumentando a velocidade de sua queda livre, utilizando o campo de força projetado ao redor de seu corpo para esmagar a besta e pará-la de uma vez.

Parar Galo: ND9
Voo +2, Campo de Força +2, Rede abençoada +1, ZR +1
Sombria
Sombria

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

14/06/15, 03:57 pm

Resolução



A criatura de aparência cretácea, uma vez conhecida como o galo Parrudo, terminava de engolir os membros restantes do pobre casal ao qual havia atacado, sangue e pedaços irreconhecíveis de seus corpos caindo dentro do veículo retorcido, aberto por cima como uma lata. Porém, ela estava longe de saciada. Com seus olhos pequenos e sentidos atentos, caçava outra presa nas ruas escuras do bairro, esperando parada pelo erro de outra vítima infeliz de passar por perto.

Em pouco tempo, ela houve o som de um motor, e vira sua cabeça aterradora imediatamente na direção de uma moto, que acelerava não muito longe dali. Na sua Harley-Davidson 883, o vigilante marginal conhecido como Fera olhava para trás, vendo o galo infernal começar a correr em sua direção, se aproximando com seus largos passos em velocidade incrível.

- Isso mesmo, bicho estranho. Vem atrá-- Ai carai...! - Fera se assusta com a veloz aproximação do animal, já quase perto o suficiente para abocanhá-lo, e então ele acelera com tudo, tentando abrir distância entre eles.

Fera corta em alta velocidade as apertadas ruas do bairro, com a ave maldita em seu encalço. Conhecendo o bairro como ninguém, o herói bestial tentava levar a mesma para algum lugar mais afastado, ermo, longe das aglomeraçõoes de residências e barracos.


Não muito longe dali, na beirada de uma rodovia, a enorme cabra demoníaca continuava a investir contra tudo e todos, demolindo murinhos e amassando completamente todos os veículos à sua frente. Atrás dele, era deixado um rastro de poderoso ácido verde, que vazava tanto da fenda no seu pescoço quanto da sua boca, e que brilhava dentro do seu  estômago.

Do alto, uma mulher de trajes azuis observa flutuando todo o caos, sua máscara ainda na mão. Ela estava perplexa com o que via.

- Um sábio uma vez disse que nada de bom acontece depois das 2 da manhã. Mas isso? Isso já é piração demais.

Pensando em sua estratégia, Ímã coloca a máscara no rosto e desce em direção ao animal, o pegando desprevinido e pousando em suas costas, se agarrando em seus enormes chifres enrolados para não ser derrubada. Ele tenta se desvencilhar dela balançando a cabeça e levantando as duas patas do chão, mas era inútil. Mesmo sem ser fisicamente forte, Dani conseguia com facilidade puxar a cabeça da cabra profana na direção que queria, talvez por causa do profundo corte em seu pescoço. Ácido era jogado em todas as direções por causa da luta, mas nada atingia a heroína, graças à seu posicionamento.

A cabra então volta a mirar os veículos, na estratégia de correr e acertar tudo na sua frente para se livrar da heroína. Ela também faz o mesmo, analisando a rodovia aonde estavam e puxando os carros com seus poderes, para servir de barricada contra as investidas do animal. Ambos queriam a mesma coisa.

A criatura parte em disparata contra um veículo parado na rodovia, enquanto o mesmo se arrastava sozinho na sua direção. O choque de colisão entre os dois é poderosíssimo, lançando a heroína contra o para-brisa do carro e fazendo-a girar no ar mais umas duas vezes antes de cair no asfalto, há poucos metros do carro completamente amassado, desfalecida.

Fera faz uma curva em alta velocidade, aparecendo em outra rua do bairro, sendo seguido logo atrás pelo galo infernal, que quase derrapa e cai contra um muro. O meta-humano já estava chegando ao lugar que planejava para terminar com aquela perseguição toda: a Linha Vertical, um projeto de vias do governo que iria conectar com vias de trânsito rápido as partes mais afastadas e rurais da cidade ao Bairro Vertical e seguir até o Aeroporto Internacional, desafogando o trânsito dessas regiões. Muito da Linha Vertical ainda estava sob construção, especialmente nas áreas além do Rio Cabrião, e logo, eram os locais perfeitos para se evitar grandes danos colaterais.

A moto freia ao atingir o fim da rua, onde estava o cercado que delimitava o começo das obras. Fera dá a meia-volta, observando a criatura aterradora avançando na sua direção.

- Xica, você vai me perdoá nessa, mas vai sê preciso. – Fera disse para sua motocicleta.

Ele então acelera, avançando contra Parrudo. Os dois se aproximam em alta velocidade, em uma colisão iminente, até que Parrudo tenta voar novamente, claramente tentando desviar da moto e acertar o herói marginal com suas garras do pé. Ele por sua vez joga o guidão da moto pra direita, saindo da trajetória das garras afiados do animal, e pula com os braços estendidos na direção do mesmo, o agarrando em pleno ar.

- Seeeeguuuuuuurraaaaa piãããoo!!! - Grita Fera, tentando segurar-se firme no ser maldito.

O galo possuído atinge o chão em velocidade, derrapando e se debatendo com as asas, até atravessar e destruir o cercado das obras, e seguindo pelo terreno baldio por vários metros até parar.

Quando a poeira abaixa um pouco, era possível ver a batalha que ocorria. Parrudo estava no chão, se debatendo, enquanto Fera, coberto de terra, estava por cima, montado no seu peito, tentando estrangular o galo enquanto evitava ser mordido.

- Sabe, bicho... O Vovô Fera... Me ensinô... A preparar galinha. - O herói começa a papear, enquanto fazia tremenda força, e era acertado pelas asas. -E primeiro... Nóis... Quebra... O pescoço dela!

A criatura começa a berrar novamente, sendo possivel agora ouvir um pouco de galo por baixo da voz infernal. As veias dos enormes braços de Fera pulavam pra fora, enquanto ele apertava ainda mais, e com um movimento de giro com as mãos, é ouvido então o estalo alto do pescoço da criatura se quebrando.
Fera se afasta, caindo sentado no terreno com as mãos nas costelas, sentindo uma dor aguda na região. O galo se levanta, ainda se debatendo e andado, com a cabeça pendurada acima do chão pelo pescoço inutilizado. Quando o mesmo volta a avançar na sua direção, mesmo com o pescoço quebrado, e ainda tentando soltar um berro, é que o herói vê que ele ainda teria que terminar o trabalho, de vez.

- Hoje tem galinha pa janta meu povo! - Diz o homem bestial, rindo.


Dani acorda, ainda grogue. Tudo doía, e ao mesmo, tudo era... familiar. Ela via rodovia á sua frente, e ao seu lado, um carro amassado. Ela ouvia somente um zumbido, e sua cabeça doía como nunca - ou melhor, como sempre. Tinha a estranha sensação de que algo muito, muito ruim havia acontecido. Como se algo tivesse sido tirado dela.
Uma lembrança, uma imagem, vem à sua mente, e quase tão rápido quanto o marejar de seus olhos, Ímã sai do chão já voando, se esquivando por pouco de um banho de ácido vindo do pescoço da cabra infernal, que se aproximava dela.

A heroina magnética cai do seu próprio voo, ainda tentando se recuperar da dor. Ela vê a criatura do outro lado do carro amassado e se lembra do que estava fazendo momentos atrás; e de como foi parar naquele estado. Não era aquela vez.

- ... Agora você me deixou puta. - Diz a moça meta-humana, claramente irritada.

A cabra, que mirava em Ímã, parece querer tentar mexer a mandíbula. Aos poucos, enquanto tentava abrir a boca, o ácido verde começava a vazar de todos os orifícios da sua cabeça, começando a dissolver os próprios olhos nas orbitas do seu crânio. O animal então tenta berrar, mas ao invés de sair um som, o que sai é um vômito de ácido por todos os buracos do seu crânio, que voava em velocidade incrível contra Dani, que desvia por pouco.

Ímã volta a voar, mas dessa vez, a cabra pula em cima do carro retorcido, e segue pulando de carro em carro, atirando rajadas de ácido contra a mesma. Ela segue se desviando pelo ar, tentando pensar em alguma coisa enquanto fugia. Somente alguns pingos que a atingiam já atravessavam seu uniforme e faziam queimaduras não-graves na sua pele, mas que a incomodavam e a colocavam sob mais pressão.
É então que ela vê, do alto, um viaduto da Linha Vertical mais à frente, com áreas ao redor sob obras ainda. Ela sabia que teria uma chance de lutar lá, então ela continua a servir de isca para atrair a cabra até o local.

- Anda logo... Fala que tem... - Dizia a moça, enquanto estendia um dos braços pro lado e mexia os dedos, como se tivesse caçando algo dentro de uma gaveta imaginária. - Achei.

Como uma serpente, um extenso cabo de aço voa por cima de Ímã e desce em direção á cabra, se enrolando nas pernas do mesmo. Em seguida, a heroína magnética levanta o cabo, pendurando o animal de cabeça pra baixo, mas devido ao seu tamanho, ela consegue somente leventá-lo poucos centimetros do chão, o trazendo para o canto de obras.
Vendo que havia nenhuma outra opção de parar aquela criatura sobrenatural, ela continua a enrolar a criatura com cabos de aço. Logo, o ácido que escorria da fenda do seu pescoço corroeria os cabos, e tudo seria em vão, então Dani opta por uma solução final: ela vai apertando e apertando os cabos, cortando através da pele metálica do animal, até que em dado momento, a barriga do animal estoura em ácido, e os cabos cortam até os ossos do animal, o desmembrando em vários pedaços.

Ímã aterrisa no chão, perplexa, mas contente por ter terminado aquele pesadelo, e de repente, ela ouve a voz de alguém ali perto.

- EI!! - Grita Fera, fazendo a moça se virar. - EU JÁ VI VOCÊ!... QUÉ GALINHA?!

Ela então nota o outro vigilante, e a carcaça de outra criatura perto dele, sem cabeça. Logo em seguida, os dois heróis presenciam dois vultos negros dissiparem das duas carcaças, subindo aos céus e rumando ambos na mesma direção.

Os dois heróis se entreolham, sentindo cada um que ambos deveriam relatar tudo aquilo nos seus comunicadores ao Sindicato...



=====

Rolagem de Dados:
Fera - ND 9:

Acrobacias 1 + Membro extra 1 + Garras 1 + Super Força 2 + Super Resistência 1 + Super Agilidade 1 +  Moto 1  + ZR 1 = 9. Sucesso Automático!

Imã - ND 7:
Magnetocinese: 2 + Voo: 2 + Percepção extra-sensorial: 1 + ZR: -1 = 4 + Dado 3 = 7. Sucesso!

Fera e Ímã ganham 9 e 7 de Xp, respectivamente.
QuimeraBranco
QuimeraBranco

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

03/07/15, 01:17 pm

Apenas mais uma estatística.

Amanda estudava Direito na UNC, mas morava em Jardim da Redenção. Depois de uma aula noturna, ela sempre voltava para casa de ônibus. Naquele horário, o movimento de pessoas ainda era grande, tanto que o ônibus estava quase cheio. Ela se sentou no banco da janela e distraía-se com a paisagem.

Até que um homem sentou ao lado dela. Imediatamente, ele passou a mão na perna de Amanda, enquanto a outra segurava uma faca apontada para a barriga da estudante.

- Fique quietinha ou eu vou lhe furar. Você não vai falar mais nada e vai sair quando eu disser. Vai comigo até a rodoviária de Jardim da Redenção, onde o número de passageiros cai pra menos de cinco e vai descer comigo, abraçada, fingindo que sou seu namorado ou seu pai. Vou te levar a qualquer lugar deserto e te estuprar. Se você for boazinha, deixo você voltar pra casa, mas aviso logo: eu gosto de menina quietinha, se você gritar demais, eu te meto de porrada, ouviu, sua piranha? - o homem sussurrou no ouvido de Amanda.

A garota gelou e começou a tremer. Não sabia o que fazer. Pensou em pegar seu celular e ligar para alguém, mas a faca já lhe fincando na barriga a lembrava que não podia se movimentar. Ela olhou para os poucos passageiros em pé, tentando pedir por socorro. Até que uma bexiga foi estourada por uma criança no banco de trás, que vinha de uma festa com a mãe, fazendo todos os passageiros olharem para trás com o susto.

Foi a oportunidade que Amanda. Ela olhou angustiada para um dos passageiros de pé e falou sem emitir som, mas que o movimento dos seus lábios deixava bem claro: Me ajuda.

Objetivo:

- Deter o estuprador, ND 4.
K.O
K.O

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

07/07/15, 05:32 pm
Pelas ruas de Nova Capital, uma moto planadora sendo pilotada por um alien avançava pelos corredores de carro em alta velocidade. Ignorando os semaforos e placas, contando apenas com sua habilidade para lhe assegurar.

“Siga 50 metros e vira a esquerda.” Auxiliava o GPS do Viajante, que transmitia a voz feminina robotizada em seu fone de ouvido bluetooth. Ele virou na rua e seguiu o caminho.

Alguns minutos atrás o viajante havia recebido uma mensagem de Ana, onde ela parecia bem desesperado, porém, a ligação caiu e o Viajante não conseguiu mais contato.

- Aguenta, Ana, to chegando!!!!

Ele chega no prédio onde ela morava, seu apartamento era no 7º andar, o elevador iria demorar, o mais rapido era chegar pela janela, mas é arriscado demais. Ele então estaciona a sua moto atrás do edificio e entra pelas portas do fundo, com sua força e agilidade ele sobe as escadarias com facilidade, chegando no andar de ana. Com cautela ele se aproxima de seu apartamento, tentando escutar algo, mas nada…

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

Ele rapidamente invade o local com um encontrão na porta, arrebentando a maçaneta. O Viajante entra com a guarda alta, porém não vê nada.

- SEHUN!!! TEM UM RATO EM BAIXO DA CAMA! - Gritava do quarto.

- VOCÊ ME LIGOU PRA ISSO!!! - Gritava da cozinha

- NÃO GRITA COMIGO, ELE É PRETO!!!!! E POR QUE SUA VOZ TA DIFERENTE!?

Koo’Hun olha para suas mãos e vê que esta como Koo’Hun, e não Sehun. Ele ativa seu uniforme e sua pele começa a clarear, seus cabelos enegrecem e seus olhos tomam uma forma mais terraquea, ele então segue para o quarto.

- TA ALI! ALA, PEGA, PEGA!!! MATA ELE! [...]

________________



Após resolver o problema na casa da Ana, Koo’Hun agora vestia o manto de Viajante e seguia pelas ruas do Jardim, na esperança de ir para casa. O rata não era tão grande, e muito menos deu trabalho, mas valeu a viagem. Ambos jantaram juntos e Koo’Hun não terminou o dia apenas se comunicando com os punhos.

Nesse periodo da noite o Alien sempre dobrava a atenção, qualquer grito poderia ser de ajuda, e toda atenção era pouca. Ele para no semaforo, o sinal estava vermelho e nenhum pedestre atravessava, ao seu lado, um onibus para esperando o sinal verde quando um barulho assustou o vigilante. Por reflexo ele olha para trás, procurando o resposavel até encontrar uma criança dentro do onibus, com uma cara de susto pela bexiga. “Eu sei como se sente, garoto.” pesava o Alien. E com um extinto de curiosidade, observou todos os passageiros antes de voltar a atenção no transito, porém, uma jovem tomou essa atenção. Ela estava um pouco palida, e seus labios tremiam, e em milesimos de segundos ele percebeu o seu pedido de ajuda.

Viajante então acelera a sua moto e para ela de atravessado, em frente ao onibus…

Koo’Hun entrara no onibus, e para maquiar as suas intenções, ira anunciar que esta procurando por um super-humano com uma mochila cheia de drogas, que se disfarçou e tentou se misturar a multidão. Ira pular a catraca e fingir revistar as bolsas, até chegar proximo a garota que pediu ajuda segundos antes. Usando a sua agilidade, ira agarrar o homem pelo pescoço rapidamente, e com sua força ira ergue-lo até que fique longe da moça. Com a garota fora de perigo, ira perguntar o que esta acontecendo. E após o relato, ira imobiliza-lo amarrando as suas mãos com as cordinhas do Onibus e ira leva-lo para a delegacia, para que não seja linchado no onibus.


Super força: 1
Super-Agilidade: 2
Zona: 1
Espectro
Espectro

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

09/07/15, 09:17 am
- E aí, Maria, Pink Floyd ou Led Zeppelin? - Atílio, professor de matemática da escola em que Maria trabalhava perguntou. Sentado em uma das mesas da sala dos professores, ele discutia apaixonadamente com José, o professor de história. - E nem vem com pacifismo dizendo que cada um foi importante pra evolução do rock e que não devem ser comparados. Eu quero só saber qual é o melhor, falou?

- Eu não sei, eu... não costumo ouvir esse tipo de música - ela disse, dando um gole em seu café.

- Como assim?! - Atílio arregalou os olhos. - Em que mundo você vive?!

José levantou-se, dando uma última mordida em seu pedaço de bolo. Tirou do bolso um aparelho mp3 antigo e um fone de ouvido enrolado. Esticou o braço e entregou a colega.

- Toma, aí tem uma seleção das melhores músicas das duas bandas. Tem um pouquinho de ACDC também, mas quando você ver música bosta é só pular.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Maria estava em pé no ônibus. Voltando do trabalho tarde da noite, aproveitou para ouvir as músicas recomendadas por seus amigos. Após os primeiros momentos de estranhamento, Maria logo começou a se acostumar com o estilo das músicas, e foi só questão de tempo para que ela começasse a gostar de verdade das canções.

"E aí, curtiu?" recebeu uma mensagem de José.

"Bem legal. Diferente. Gostei mais do Pink Floyd, sei lá, mais calminho." ela respondeu.

"Massa! Tenho uma banda cover, a gente toca toda sexta no barzinho do lado da UNC. Aparece lá algum dia!"

Maria tirou os olhos da tela, sorrindo. Ela voltou então a se concentrar na música, olhando ao seu redor enquanto fazia isso. Percebeu então que várias pessoas olhavam para uma criança sentada no fundo do ônibus. Sem entender o que estava acontecendo, ela procura por alguém que possa responder, correndo os olhos pelos passageiros que estavam sentados. Quando seu olhar encontra com o de uma jovem, ela percebe que há alguma coisa errada. Suas suspeitas são confirmadas quando, sem emitir som algum, a garota suplica por ajuda. E Maria, tentando entender a situação, percebe uma faca apontada próxima a sua barriga.

Ação:
Maria se aproximará da menina, ativando seus poderes, projetará um campo de força entre o homem e a menina, impedindo que ele a ataque com a faca. Tentará desarmá-lo usando sua rede, depois amarrando-o com a mesma, para levá-lo até o posto policial mais próximo.

Voo +2, Campo de força +2, Rede +1, Fé +1, ZR +1
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

09/07/15, 02:39 pm
Por tantas e tantas vezes Fabio perguntava-se se estava preparado para lidar com todos os eventos que outrora ocorriam em sua vida, porém em meio a tantos questionamentos o menos claro e ainda sem resposta era: Porque ele? Diante da lista de nomes de todos os ecologistas mortos (ou desaparecidos) na cidade - parte deles seus amigos pessoais da universidade - por que as forças da natureza escolheram justamente a ele para defender não só o verde, mas também os fracos e oprimidos que vivem em meio a metrópole devastada pelas batalhas épicas dos super seres. Será que as preces de seus pais por ele foram tão fervorosas assim? Se perguntava o jovem. A fé deles teria sido mais forte do que a dos entes queridos daqueles que perderam suas vidas injustamente depois da última manifestação pró-floresta?

Já haviam se passado uns três meses desde que Fabio fundira seu corpo e mente ao do espírito guardião das florestas e algumas semanas que o convite de se unir ao sindicato dos vigilantes da cidade havia sido dado. Juntamente com o convite, recebeu também um celular que constantemente recebia mensagens anônimas indicando locais e descrições de chamadas solicitando auxílio do herói mais próximo da área em questão. Mesmo diante disso, o garoto ainda tentava levar sua vida normal, para falar a verdade era o que ele mais queria, mas lidar com as mudanças repentinas de seu corpo e dividir a mente com uma entidade sobrenatural enquanto ajudava a proteger os pobres inocentes moradores de Nova Capital não era uma tarefa fácil. O celular lotado de chamadas do sindicato tocava mais uma vez sobre a mesa da biblioteca da UNC onde o garoto tentava estudar. Fabio ignora, reluta e com o livro em mãos fingindo que o lia ainda buscava resolver os questionamentos que lhe martelavam a cabeça. Ali perdido em meio as reflexões sobre a “aberração” que havia se tornado Fabio não percebe que já havia passado da hora, enfim chegava o final do expediente de estudo e era hora ir pra casa lamuriando-se desde já pelo ônibus lotado que iria pegar. Todo o caminho da UNC até a zona rural de Vila Novo Acre aonde morava era bastante chão. O garoto sobe no ônibus e automaticamente seu semblante cai entristecido ao vê-lo como um curral humano. Porém é em Jardim da Redenção que o novato herói percebe uma situação um tanto estranha e constrangedora quando finalmente consegue locomover-se até a parte detrás do ônibus parando em frente a um homem e uma mulher sentados. Sua percepção o leva a perceber o que nenhum dos outros passageiros – preocupados somente com a chegada em seus lares e agora distraídos com o barulho de uma bexiga que acabara de estourar e uma criança em choramingo - até então haviam. A mulher estava aparentemente nervosa e ao encará-la mais atentamente Fabio percebe seus gestos labiais. Ela estava sendo coagida, era hora do herói agir.

Objetivos:  - Deter o estuprador, ND 4.

Ação: Discretamente sem que os outros passageiros percebam, em especial o homem sentado ao lado da garota, Druida pretende transformar seu braço coberto até as mãos pela manga de seu casaco em uma planta para assim poder gerar a partir dele uma semente de raiz de cipó e assim com sua Fitocinese acelerar seu crescimento fazendo-a rastejar como uma cobra por debaixo do banco onde o homem está. Sua intenção é com as raízes de cipó envolver os braços do homem atando-os junto ao ferro do banco, imobilizando-o, fazendo o mesmo com suas pernas impossibilitando-o de se mexer e causar algum mal a garota.

Caso obtenha sucesso Druida pretende esperar que o ônibus chegue ao ponto final e ao esvaziar terá uma conversinha particular com o bandidinho deixando-o preso no banco do ônibus até a chegada das autoridades policiais.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Rural (+1)
Clone
Clone
http://jogoseafins.forumeiros.com/

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

10/07/15, 10:23 am
Heitor esperava o ônibus 335, indo para o Jardim da Redenção. Normalmente, ele estaria atuando como Ronin aquela noite, mas naquele dia ele estava indo rever um velho conhecido. Algum tempo atrás, ele encontrou uma amiga de escola, Amanda, numa situação de risco envolvendo um homem transtornado e uma Balaclava (mais detalhes aqui). Depois desse dia, eles vez por outra se encontravam, para relembrar os velhos tempos de colégio. Entre uma conversa e outra, ela fala de um rapaz que Heitor fazia bullying nos tempos de colégio. Ícaro Brito era o típico nerd inteligente e um pouco abobalhado. Sabia mais de fórmulas e cálculos do que de relacionamento interpessoal. Na época, Heitor se aproveitava disso, fazendo o garoto passar vergonha em público. Isso incomodava muito o jovem Ícaro, até o dia em que mudou de escola. Desde então, nunca mais se viram. Amanda fala isso com preocupação.

Heitor, dias atrás eu o vi. Ele estava diferente, com um olhar triste e amargurado. Desde o que aconteceu no shopping Esmeralda, andei pensando muito sobre isso. Eu fui falar com ele, mas ele mal deu atenção. E seu olhar mudou quando me viu... Era um olhar que, eu sei que você vai rir, mas era de ódio! Igual ao do Marcelo, que atacou o shopping. To com medo...

Eu vou ver o que posso fazer, Amanda. Eu era um dos que mexiam com ele, preciso me redimir. Sabe onde ele tá morando?

Não sei, acho que ainda deve morar com os pais, no Jardim da Redenção.

E agora, lá estava Heitor indo para o local. Era noite, ele saía de uma das aulas de Judô que ministrava numa escola. Um ganha pão, embora seu salário era mínimo por não ter formação superior. O ônibus, naturalmente, já estava quase cheio naquela hora. Isso não incomodava Heitor, que já estava acostumado com isso. Seus pensamentos iam longe, pensando em como encontrar e ajudar Ícaro. Ele escuta um barulho de uma bexiga estourando, e como reflexo procura onde foi o barulho. Mas, logo de cara, ele vê uma mulher olhando para ele, mexendo os lábios num pedido de socorro. Heitor olha para o cara que estava do lado dela, e conclui o que estava acontecendo... Ele dá uma piscada para ela, em sinal de que ia ajudar.

Ação: Heitor irá discretamente se colocar um pouco ao lado, um pouco atrás, dos dois e irá segurar o braço que o estuprador segurava a faca, e fazer aquecer ao ponto dele sentir dor. Ao mesmo tempo, irá até o ouvido dele e dirá bem baixinho para que só ele ouça:

Nem uma palavra. Ou então virará carvão de churrasco. Eu estou vendo o que você tá fazendo. Se mexer esse braço, nem que seja para coçar a cabeça, eu te queimo vivo aqui e agora. Ninguém vai saber. Você vai descer agora desse ônibus e deixar essa garota em paz. Eu vou te acompanhar até lá fora, e você vai fingir que está tudo bem. Se pensar em dizer qualquer palavrinha pra alguém aqui, tentar pedir ajuda, eu frito seu pênis. Ninguém vai saber, por que essa é a minha habilidade. É melhor fazer o que eu tô mandando agora mesmo, ou nem a sua mãe vai te reconhecer, entendeu? Desce agora, e não olha pra trás que é pior!

Se o estuprador fizer qualquer coisa para tentar se desvencilhar da situação, Heitor irá causar queimaduras nele em outros pontos do corpo, para mostrar que fala sério. Ele obedecendo tudo e descendo do ônibus, Heitor o levará a qualquer lugar deserto e irá bater nele até ele cair, usando suas técnicas de luta.

Objetivo: Deter o estuprador, ND 4

Vantagens: Pirocinese +1, Lutas +1
Quimera Azul
Quimera Azul

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

19/07/15, 03:00 pm
Desde o tempo de estudante de Agronomia na UNC, Dominik sempre teve uma boa relação com a galera da sua turma. Hoje ele esta em outras áreas de atuação, mas alguns de seus amigos ainda estão no mestrado ou ainda não se formaram. Ratão era um de seus grandes amigos. Era o mais bagunceiro e até hoje Dominik ainda não sabe como ele conseguirá se formar. Assiste uma aula e falta duas. Mas tem um bom coração. Trabalha na padaria dos pais e as vezes acorda de madrugada para ajudar a família a fazer massa.

Era 21:00 e Ratão ligou para Dom com seus fones de ouvido e em pé dentro de um ônibus lotado.
Ele sabia que a noite ia ser longa e tentou tirar as dúvidas com seu antigo companheiro de classe. Dominik tinha treinado o dia todo na academia do sindicato. Uma academia normal não daria condição para Dominik treinar, mas a do sindicato sim. Logo ele estava muito cansado mas não demais para ajudar um amigo.

- Dom, grande... E ai como você está?

- Salve Ratão, como vai as coisas cara?

- Estou bem. Estou só querendo saber se você ainda tem o material de cálculo II. Já fiz essa cadeira 4 vezes e bombei em todas. Ai lembrei de você.

- Cara, acho que tenho. Mas deve estar na fazenda no meu antigo quarto, lá em Novo Acre.

E assim foi a conversa até o momento que Ratão que olhava para uma menina sentada na frente dele desde que ela subiu passa uma mensagem bem discreta com seus lábios. “Me ajude”. Ao dizer isso Ratão observa que nas mãos do senhor que ele julgava ser o pai da menina uma faca pequena mas bem afiada. Sem chamar atenção ele passa a mensagem para Dominik que rapidamente se arruma, pega seu carro e fazendo a rota do ônibus ele consegue alcançar a condução.

Ação: Com a ajuda de Ratão, Dominik ira perseguir o ônibus e assim que o casa descer, Dominik ira abordar o casar e de modo rápido separar a menina do velho e imobilizar o senhor. Ao desarmá-lo irar leva-lo para as autoridades. Depois vai com Ratão para lhe entregar a apostila de Calculo II. Já que o cara ajudou muito.

Vant: Super Força: 2 + 1Super-Resistência: 1 + Lutas 2 + Zona: 0 = 05
Objetivos: - Deter o estuprador, ND 4.
Lótus e Lince
Lótus e Lince

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

23/07/15, 06:57 pm

RESOLUÇÃO


As duas portas dianteiras do ônibus se abriram com um forte estrondo quando o alienígena roxo abriu sua entrada triunfal na base do pontapé. O motorista saltou no banco com o susto, fazendo as bolinhas de madeira do assento rangerem sob seu corpo. Koo’Hun caminhou lentamente até a catraca e observou com cautela a situação em que Amanda se encontrava. Os outros passageiros analisaram o herói com olhos desconfiados e duvidosos, apertando contra si mesmos suas bolsas, sacolas e mochilas como prevenção de um possível assalto. Ele bateu com os nós dos dedos no vidro da divisória para chamar a atenção de todos e cumprimentou-os.

- Bom dia, boa tarde e boa noite, meus queridos proletários! - Koo’Hun saltou a catraca com a destreza de um gato e passou a caminhar pelo corredor central do ônibus - Venho por meio desta avisá-los que um dos senhores (ou senhoras) está sendo um menino (ou menina) muito mal (ou má) por portar uma mochila cheia de drogas nessa tão bela lata de sardinhas humanas.

O silêncio se apossou de todos de uma forma quase palpável. Alguns dos passageiros se entreolharam desconfiados achando que aquilo só poderia ser fruto de uma pegadinha de televisão. Todos aguardaram inquietos achando que em poucos minutos câmeras iriam sair de vários pontos escondidos do ônibus, revelando um apresentador de dentes brancos como leite sentado entre eles e que logo anunciaria uma imperdível promoção.

- Já diziam os torturadores: Quanto mais cedo começarmos, mais cedo acabará. - Koo’Hun cruzou um dos braços sobre o peito e começou a coçar o queixo, analisando minuciosamente as maneiras disponíveis de salvar a garota - Você primeiro, vovó! Aposto que tá sendo mula de algum dos seus sobrinhos, né? Já peguei muitas sexagenárias como você fazendo essas peripécias de fora da lei.

A velha abraçou a bolsa com força e ajeitou as alças das sacolas no pulso. O alienígena colocou as mãos a cinco centímetros da cintura e caminhou com as pernas arqueadas até ela como um xerife prestes a prender o maior assassino do velho oeste.

No banco da frente estava Amanda e o estuprador. Os olhos dela tremiam igual grama sendo subjugada pela força da tempestade, mas nenhum indício de pavor transparecia em seu rosto. O suor escorria pelo corpo todo, desde pequenas gotículas na testa até grandes irrigações das glândulas sudoríparas que foram iniciadas pelo medo. A ponta da faca beliscou sua barriga em um ponto pouco abaixo das costelas, incomodando-a com o toque frio do metal afiado. O homem se tornou uma estátua, impassível como um bloco de gesso trabalhado com feições humanas. Se não reagisse talvez o herói não mostrasse interesse nos dois, então tudo se tornaria apenas um pequeno empecilho de uma noite que prometia ser prazerosa.

Koo’Hun pegou a bolsa da velha fazendo movimentos ríspidos e caricatos como se estivesse encenando uma paródia escrachada de algum filme western. Ele virou a bolsa da mulher do avesso, chacoalhando e derrubando todo o seu conteúdo no banco vazio ao lado dela. Um saco de farinha de trigo chamou a atenção do herói em meio aos cosméticos, contas, papéis, remédios e embalagens de bala de canela. Ele pegou o produto em mãos e fez um “hmmmm” desconfiado com a voz, desviando toda a sua atenção de volta para a velha que já começava a chorar.

- AHÁ! Pega em flagrante! - Ele ajeitou um cap imaginário na cabeça e limpou um distintivo invisível da camisa - Você tem o direito de permancer calada, tudo o que disser poderá ser usada contra você no tribunal.

- M-mas moço, é s-só um pacote de farinha. - Ela juntou as mãos sob o peito e começou a tocar um crucifixo pendurado em seu pescoço - A notinha tá dentro da sacola, moço. Pode conferir. Num é droga não, nunca mexi com isso. Por favor não me machu--

- Calada! Não vou cair nesse truque duas vezes. Tá achando que eu tenho cara de palhaço? Ora, ora! - Ele balançou a cabeça como tom de reprovação e disse: - Querem ver como ela é mentirosa?

Ele pegou o pacote com as duas mãos, colocou ao lado do ombro e girou o corpo com tamanha velocidade que o pacote se tornou um borrão no ar. Um arco branco marcou a trajetória do produto até ele explodir na cabeça do estuprador, que foi arremessado do banco para o corredor com a força do impacto. Farinha voou para todos os lados e o ar foi preenchido com um pó branco. O vidro ao lado de Amanda ficou marcado com a silhueta da garota, que soltou um grito de pavor misturado com alívio assim que o incômodo da faca abandonou seu corpo.

Koo'Hun quis gargalhar como nunca antes havia gargalhado, mas na primeira puxada de ar se engasgou com a farinha que ainda flutuava pelo ônibus. Ele tossiu como um gato que luta contra a bola de pelos presa na garganta e bateu no peito várias vezes, fazendo um baque surdo ecoar pelos quatro cantos do ônibus. Abriu os olhos um milésimo de segundo antes da faca do homem concluir o trajeto até sua barriga. Ele desviou jogando a cintura para trás e para o lado, aproveitando a brecha para dar uma joelhada no braço do homem. O sereno frio da noite na pele fez seu abdome se contrair.

O estuprador urrou de dor quando sentiu o golpe, fazendo toda a força de seus músculos se esvaírem enquanto a faca caía quicando no chão. O pavor tomou conta de seu espírito quando o herói o levantou pelo pescoço em uma demonstração de força e destreza. Ele apertou com força o braço que lhe retirava o ar e começou a debater as pernas suspensas como uma criança, tentando chutar Koo'Hun mas sempre acertando o nada.

- VOCÊ É UM GRANDISSÍSSIMO FILHO DA PUTA! - Bradou o herói em fúria - OLHA MEU UNIFORME, SEU ARROMBADO! OLHA ESSA PORRA! SABE QUANTO CUSTA UM DESSES? VAI SER UM INFERNO PRA REMENDAR! EU QUERO MUITO RASGAR SEU FÍGADO COM MEUS DENTES E DEPOIS ENFIAR UM PEDAÇO FÁLICO DE PAU BRASIL BEM NA SUA BUNDA. NÃO NECESSARIAMENTE NESSA ORDEM, MAS DEVE SER BOM PRA VOCÊ QUE GOSTA DE AMEAÇAR GAROTAS INDEFESAS.

O homem não respondeu. Seu rosto adquiriu a tonalidade de um tomate podre e sua garganta buscava o ar como um peixe que acabara de ser puxado para a terra por um anzol preso na boca. Koo'Hun desferiu um tapa no homem com tanta força que baba espirrou em um dos vidros.

- EU TE FIZ UMA PERGUNTA, CARALHO! - Ele puxou o homem para perto de si, ainda mantendo-o no ar - Até agora a pouco você estava ameaçando aquela garota ali, não é mesmo? Aposto que estava dando instruções sobre como pretendia usar o corpo dela durante toooda a noite como bem entendesse. Mas relaxa, eu sou justo. Sou a balança da justiça e pretendo ouvir as duas partes em questão. - Ele olhou para Amanda e disse: - Dê o seu depoimento, moça.

O rosto dela se abrandou ao ver que não estava mais em perigo. Lágrimas marcavam seu rosto coberto de farinha de trigo com linhas disformes e embaçadas. Ela limpou os olhos e bochechas com a manga da blusa e buscou melhor forma de relatar a ameaça, tropeçando sempre nas palavras por estar em pânico.

- Ele colocou uma faca na minha barriga e disse que eu descer na rodoviária com ele como se fôssemos namorados. Iria me levar prum lugar deserto, iria me estuprar e depois me bater se eu gritasse. Eu quase ... meu Deus. - O choro irrompeu como uma represa arrebentando suas comportas, manchando novamente seu rosto - Eu quase fui violentada.

- Acho que a faca de cozinha ali no chão é prova suficiente para meus novos jurados. - Ele olhou por cima do ombro para os passageiros e disse: - Qual a decisão do tribunal?

A gritaria se iniciou quase que instantaneamente. Gritos furiosos de "CULPADO!", "ESTUPRADOR BOM É ESTUPRADOR MORTO!" e "CORTA AS BOLAS DELE!" logo preencheram o ar numa cacofonia caótica e ensurdecedora. Koo'Hun puxou mais ainda o homem para perto de si, colocando o rosto dele bem rente ao seu.

- Culpado. - Disse entre dentes cerrados.

O vidro do ônibus se estilhaçou com o impacto do peso do homem. Ele foi arremessado como um boneco de pano e caiu como um saco de batatas no meio fio, fazendo todas as pessoas presentes cessarem o falatório. Koo'Hun foi até Amanda e secou algumas lágrimas de seu rosto mortificado.

- Malz aí pelo transtorno. - Disse.

Ele subiu no banco, puxou a cordinha do sinal presa ao teto e saltou novamente pela roleta, saindo pela porta frontal assoviando "uiiiiuuuu uiiiiiuuuu uiiiiuuuu" como se fosse uma ambulância ou um carro de polícia. Andou até o estuprador e amarrou firmemente seus braços e pernas, colocando-o depois sobre os ombros como um xerife vindo de histórias cinematográficas. Jogou o homem na garupa da moto e deu partida, arrancando poeira e pedras do asfalto. Dirigiu em direção da delegacia mais próxima, cortando entre carros e motos com uma habilidade fora do normal e sem medo nenhum de infringir todas as leis de trânsito. Assim que chegou na delegacia foi abordado por uma dupla de policiais que bebericavam café preto.

- Encomenda da AlienExpress. - Fingiu verificar uma nota fiscal imaginária, fazendo um "ok" com a cabeça sempre que citava um item - Aqui está: estuprador, sequestrador, misógino, violentador, salafrário e péssimo no manuseio de facas de cozinha.

Um dos policiais entornou a caneca de café e a entregou para o companheiro. Ele cuspiu no chão, puxou o estuprador pelo colarinho da camisa e o levou cambaleando para dentro da DP. O outro policial ficou olhando atônito para Koo'Hun com o queixo caído e olhos arregalados.

- Você é mesmo um alienígena? - Perguntou.

- Não. Eu sou o Jô Soares, sua piranha. - Koo'Hun deu partida na moto e cortou o asfalto noite adentro, deixando o policial sozinho na noite fria e enluarada.

=====

Rolagem de Dados:

Koo'Hun - ND 4
Super força 1 + Super-Agilidade  2 + Zona 1 = Sucesso Automático!

Koo'Hun ganha 4xp.
Conteúdo patrocinado

[Bairro] - Jardim da Redenção - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Jardim da Redenção

Ir para o topo
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos