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[Bairro] - Centro

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10/07/15, 05:47 pm
-Beleza Tiozão! – Assim que terremoto dita o plano de ação, Blecaute se solta o cinto de segurança, ativa sua eletricidade e sai do carro se teleportando. Estava na cara que isso poderia ser coisa da Cybernetica e enquanto seguia no encalço dos seus alvos Blecaute não conseguia deixar pensar nos motivos que poderiam leva-la  a fazer isso - Talvez ela tenha perdido o controle, talvez não seja ela fazendo isso ou talvez ela esteja com uma TPM monstruosa, sei lá...

Sem dificuldades, Blecaute encontra seus alvos perseguindo algumas pessoas – Caraca, eu devo estar nos anos oitenta.- Num teleporte, ele fica entre os civis e os Fantasmas – Seu inimigo natural ta comendo um ônibus e vocês aqui, que coisa feia...

Blecaute vai disparar alguns raios nos fantasmas para tentar chamar a atenção deles e ver como reagem aos raios e ver como atacam, e dara alguns teleportes para atrai-los e os afastar dos civis, então ira ataca-los com esferas de energia e golpes com descargas eletricas.

Derrotar os Fantasmas: ND7

Vantagens
Eletrocinese: 3
Teleporte: 2
Escudo eletromagnético: 1
Zona: 1
Barata
Barata

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11/07/15, 09:09 pm
Não demorou tanto para chegarem ao local onde deviam estar, Atômica havia aberto caminho para o restante dos heróis, e Sentinela já fuçava em seu cinto de utilidades enquanto observava um vídeo rápido sobre os poderes de Cybernética e qualquer coisa que pudesse o ajudar, como se desse uma breve estudada na situação também.

Desde o desaparecimento da colega, havia se prontificado a realizar uma grande investigação apesar do pouco tempo para encontrar a garota. Nos últimos tempos havia tido muito contato com a heroína e de imediato aquilo havia lhe causado uma preocupação à parte. Estavam todos determinados a encontrar Cybernética.

-- Estamos batendo na mesma tecla, tem que estar em algum lugar... -- respirou fundo olhando no gadget. -- Isso tem que ser ela.

Assim que chegam Sentinela vê um paredão de pixels quebrado pela sua tutora, e Terremoto já começava a tagarelar ordens, embora a experiência passada do herói era algo que Ricardo não gostava muito mas passava a tolerar.  

-- Esse cara adora dar ordens... -- disse em tom baixo, provavelmente o plano de Terremoto com Blecaute e ele seria muito parecido ao seu, mas a birra com super-heróis era algo recorrente nas atitudes de Sentinela.

Passou a fuçar em seu cinto de utilidades, quando ativa seu biocampo para dar grandes salto até chegar no Pac-Man.

-- Vamos ver qual é a desse amarelão. -- respirou fundo energizando seu campo cinético. -- um de seus gadgets seria para projetar hologramas dos "fantasmas" inimigo do jogo para talvez assustá-lo, ao contrário, bateria de lado ao personagem e destruí-lo pixel por pixel.

-- Game Over!
Caveira FH
Caveira FH

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16/07/15, 11:09 pm

RESOLUÇÃO


Constelação
23 de Junho de 2015
15:10min


Enquanto os dois “testers” e a equipe de cientistas testavam as armas recém criadas.
Entre os corredores da Taverna do Robô um homem andava de um lado para o outro, bastante pensativo. Era possível notar seu semblante de preocupação e arrependimento.

Meu Deus, não posso deixar isso ir adiante. Ajudei a armar essa farsa toda por dinheiro e agora que eles conseguiram o que queriam vão simplesmente se livrar do corpo daquela menina como se não fosse nada... Eu não queria isso, sou só um promotor de eventos não um assassino... Merda, maldito dinheiro... eu ajudei a montar essa farsa, sou tão assassino quanto eles...mas não posso ter sangue de um inocente em minhas mãos...
Pensa Duda enquanto se aproxima do cientista responsável pelo monitoramento de Cybernética.

-  Doutor precisamos conversar!  

-  Você por aqui de novo? Olha rapaz, já conversamos antes, você já recebeu seu dinheiro pelo trabalho que fez. Recomendo que suma o quanto antes....
 
-  Não vou deixar que vocês simplesmente matem essa garota. Já conseguiram o que queriam deixem ela ir porra!

-  Eu só recebo ordens. Ela não tem mais utilidade para nós, provavelmente nem acordará do coma.  Além de tudo, faz parte desses heróis da cidade, não podemos deixa-la solta por ai. Agora vá embora ou as coisas podem piorar pra você...

-  Sai da frente seu merda, eu vou tira-la daqui!
Duda empurra o cientista enquanto começa a desplugar a fiação presa em Mariana. Ele estava decidido a tirar a garota daquele lugar custe o que custasse.

O líder dos cientistas ao ouvir a discussão chega no local e se surpreende com o que vê.
-  Que gritaria é essa aqui?... Você! Seu imprestável, já recebeu sua parte, deixe essa vagabunda ai e suma desse lugar! Você não vai querer nos confrontar, vai perder muito mais que a vida!

-  Cala a boca! BLAMM!

Duda retira uma pistola da jaqueta e acerta um tiro bem no meio do face daquele homem, o outro cientista consegue fugir correndo daquela sala.
O promotor de eventos coloca Cybernética  em seus ombros e parte rumo a saída do local. Por sorte a garota era leve, facilitaria as coisas.

No meio de seu caminho, seguranças que foram alertados tentam barra-lo, mas acabam sendo mortos pelo rapaz, que tinha uma mira invejável, fruto dos treinos das aulas de tiro ao alvo que fazia toda terça a noite.
Finalmente fora da Taverna do robô, Duda joga Cybernética no bando de trás de seu carro e parte em direção ao centro da cidade em busca de ajuda para a garota.

-  Vocês! Não deixem ele escapar, ele está com a garota!
----

Centro
23 de Junho de 2015
15:40min


As peças de “tetris” choviam  dos céus. Eram enormes, capazes de esmagar pessoas ou até mesmo carros. Atômica  repara em alguns veículos com blocos enormes em cima, mas não poderia fazer nada naquele momento, apenas evitar que as demais caíssem e abrir uma passagem para que seus colegas pudessem agir. Haviam mais  construtos pixelizados para serem destruídos naquela área.

-Pessoal, estamos sob ataque de criaturas pixelizadas iguais as que a Cybernética cria...Mas tudo numa escala maior e mais perigosa, venham logo!

-Consegue ser mais específica? Precisamos definir nossos alvos.

-Alguns fantasmas estão correndo atrás de civis, uma esfera amarela devorando uma van escolar com pessoas dentro e um macaco –ugh- numa construção. Quanto tempo até chegarem? Já abri o caminho.

A van passou debaixo dos pés da heroína e pelo buraco na parede pixelada, o trio então observou os alvos. A heroína dourada então voa até os céus onde começa a explodir os enormes blocos com socos e rajadas de energia.

-Blecaute, sua descarga de energia e o teleporte são o melhor para lidar com alvos múltiplos, os fantasmas são seus. Sentinela, cuide da van escolar. Eu vou pra construção, tem material de sobra pra eu trabalhar por lá.

O eletrocinético bateu uma espécie de continência no banco do carona e se teleportou pelo espaço do vidro aberto, já Sentinela que possuía treinamento militar de alto nível, abriu a porta traseira da van e saltou, dando um rolamento e caindo já em pé. Já na sequencia parte em disparada na direção da “esfera devoradora”.
Terremoto freia a van e desce apressado dela. Ele olha a construção com um semblante sério, traça uma estratégia rápida e vai até o local.
O símio pixelizado urrou e atirou um tambor contra os operários, que por sorte não são atingidos. Mais uma vez a criatura agarra um dos tambores mas na hora de arremessa-lo acaba se desequilibrando e errando graças a um forte tremor que sentiu abaixo de seus pés.

Um homem negro de cabelos grisalhos se aproxima olhando fixamente seu alvo. O gorilão vem em direção a Gilberto, que consegue se esquivar com facilidade de seus golpes, mas sabia que só evitar ser golpeado não seria o bastante, precisava atacar se quisesse sair dali vivo. Ele então estende uma das mãos e  pedaços de terra e tijolos começam a voar atingindo a criatura que se afasta saltando entre as estruturas de aço da construção. O símio urra batendo em seu peito e parte para um ataque direto.

Não longe dali, Blecaute encontra seus alvos perseguindo algumas pessoas.
- Caraca, eu devo estar nos anos oitenta.
Num teleporte, ele fica entre os civis e os Fantasmas
- Seu inimigo natural ta comendo um ônibus e vocês aqui, que coisa feia...
Provoca o herói elétrico enquanto dispara uma rajada de energia em seus alvos. A eletricidade tinha um efeito direto contra aquelas criaturas.

Denilson consegue notar o dano que causou, mas sabia que antes de destruí-las precisava afasta-las dos civis. Um confronto ali poderia ferir inocentes. Então ele se teleporta entre elas e passa a atacar com cargas mais fracas de seu poder. Cada vez que as criaturas se aproximavam, o rapaz se teleportava para a direção oposta das vítimas. O plano estava dando certo.

Por fim, Sentinela encontra o ultimo alvo. A esfera amarela gigantesca já havia devorado metade de uma van escolar. Sem ter por onde sair, motorista e crianças  se apertavam nos fundos do veículo rezando para aquilo tudo acabar, e a cada mordida que a criatura dava, mais perto do fim aquelas pessoas chegavam.

-- Vamos ver qual é a desse amarelão.
respirou fundo energizando seu campo cinético. Em seguida o herói passa a esmurrar o construto que apesar de se deteriorar onde era atingido, simplesmente ignora os danos e continua a mastigar as ferragens. O rapaz percebe que se não tentasse outra coisa aquelas pessoas seriam as próximas a serem mastigadas.

Com muito esforço ele consegue esmurrar e  finalmente arrancar a porta lateral do veiculo que estava travada, rapidamente o jovem herói auxilia o motorista e as crianças para saírem da van, porém ao baixar a guarda salvando aquelas pessoas, Sentinela é devorado pela esfera amarela.

As peças já não choviam mais,  mas as que haviam caído, ainda obstruíam as passagens naquele quarteirão. Atômica seguia sem muitas dificuldades destruindo as muralhas feitas com os construtos pixelizados. Bombeiros e ambulâncias já estavam nas proximidades.

Na construção, Terremoto se mantinha firme enquanto o gorila pixelizados vinha em sua direção. Os operários gritavam para o herói correr enquanto fugiam, mas o veterano se mantinha concentrado em sua ação.
O construto da um urro enquanto salta para cima do geocinético com seus braços enormes, mas antes que finalizasse o ataque, acaba sendo destroçado por uma série de estalagmites que brotam do chão em frente a Terremoto. Gilberto retomava seu fôlego, ainda não havia acabado, ainda tinham feridos  espalhados por todo o quarteirão para serem resgatados.

Na rua, Blecaute nota que as pessoas já estavam longe o suficiente para ele botar seu plano em pratica. Esfregando as mãos, ele encara os adversários, faíscas voavam de seu corpo que  brilhava bastante. Ele então dispara uma forte rajada de eletricidade, tão intensa que atravessa e explode as criaturas, fazendo um verdadeiro show de fogos no meio da rua.

Dos destroços da van escolar, a enorme esfera amarela rola para trás, se distanciando do veiculo destruído. As crianças que haviam sido salvas, choravam ao ver que o herói que as resgatou tinha sido devorado por aquela criatura bizarra.
A esfera começa a se comportar de forma estranha, rolando de um lado para outro, passando a brilhar com mais intensidade, seus pixels externos começam a se desprender como se ela estivesse se desfazendo, quando der repente a criatura explode, fazendo seus pedaços se espalharem por todo o local.

- Game Over!
Sentinela, parecia exausto, mas não havia sofrido danos, graças a proteção de seu biocampo.
Mesmo sem querer conseguiu destruir o adversário de dentro para fora.

De repente, os blocos pixelizados, e os pedaços dos construtos destruídos simplesmente desaparecerem.

Com o caminho livre, ambulâncias e bombeiros chegam até o local.  Atômica e sua equipe ajudam no resgate das vítimas restantes.
Tudo parecia ter acabado bem na medida do possível, nenhuma vítima grave ou fatal. Pelo menos até agora.
O trio de heróis é surpreendido com a chegada de Terremoto. Ele vinha com um semblante de preocupação enquanto carregava algo em seus braços. Rapidamente  o grupo percebe do que se tratava.


- Cybernética? -Cybernética?

- Eu a encontrei deitada na parte de trás de um carro. O veículo estava totalmente destruído, aquelas peças esmagaram ele todo, por sorte ela saiu praticamente ilesa... o cara que dirigia morreu...

Atômica rapidamente analisa os sinais vitais da garota, nota poucos danos físicos, apenas arranhões superficiais. Mas ainda assim a garota precisava de uma analise mais detalhada e cuidados médicos urgentes.

-Ela precisa de cuidados, vou leva-la agora até a enfermaria do Sindicato. Preciso que vocês continuem aqui ajudando. Tentem descobrir mais alguma coisa se possível, e quem era o rapaz que dirigia o carro. Sinto que isso ainda não acabou...

Com Cybernética em seus braços Atômica voa dali rapidamente sumindo das vistas de seus colegas de equipe.

--------
Terremoto: Geocinese (4)Combate (2) Zona (1) =7 – Sucesso!
Blecaute: Eletrocinese (3) Teleporte (2) Zona (1) =6 + 3 =9 – Sucesso!
Sentinela: Biocampo de Força (2)Força cinética(1) Combate(1) Zona(-1)=3+ 5 =8 – Sucesso!

Cada um ganha 7 pontos de xp.

FIM DA MISSÃO- Conclusão na fase final
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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27/07/15, 03:59 pm

Quando a Fantasia Se Torna Realidade



Bairro Vertical
Loja Quinquilharias & Bugigangas do Sr. Abraão Melin


Uma sineta no alto da porta tilintou com um ruído metálico quando um jovem entrou apressadamente na loja. O velho lojista terminou de limpar os óculos, alisou as dobras da camisa e abriu seu sorriso mais amistoso. Não haviam muitos clientes pagantes nos últimos tempos, apenas visitantes e curiosos que passavam apenas para olhar a imensidão de maravilhas disponíveis nas prateleiras. A entrada do jovem e a esperança de um receber algum pagamento fez-se acender dentro do comerciante um ânimo que há muito não era sentido.

- Seja bem vindo! - Disse animadamente o lojista - Meu nome é Abraão Melin, posso ajudá-lo?

- Hã... oi, meu nome é Cadu. Boa tarde. - Cumprimentou o jovem, tirando o celular do bolso enquanto tentava abrir um sorriso tímido - Acho que pode ajudar sim, por favor. Eu tô pensando em fazer uma fantasia de mago e preciso de algum livro antigo, de preferência com capa de couro e cheia de detalheszinhos. Tem algo do tipo por aí?

- Ora, deixe-me ver. - O comerciante saiu de trás do balcão e começou a perambular entre as enormes estantes de madeira escura - Eu tenho bastante dessas coisas esotéricas por aqui. Ninguém compra, infelizmente. Sabe como é, as pessoas se esqueceram da beleza da magia há muito tempo. Se ocupam demais com seus aparatos tecnológicos e deixam de dar importância ao belo misticismo da natureza.

O jovem tirou os olhos da tela do celular e fitou o velho por alguns segundos. Sua atenção foi aprisionada ao olhar para o velho, como se os cabelos bem penteados e a barba cheia do homem fossem de alguma forma pequenos fios de energia viva. Cadu meneou a cabeça e tentou assimilar o que acabara de escutar, mas toda a informação se perdeu enquanto ele respondia risadas em inúmeros grupos diferentes do WhatsApp.

- É, verdade. - Disse ele enquanto guardava o celular no bolso de trás da calça - Tá difícil ver a beleza real das coisas, né? Mundão tá doido. Achou algo aí?

- Doidos estão os que não se atentam aos detalhes. - O velho se esticou nas pontas dos pés e buscou no alto de um armário uma pequena caixa escura ornamentada com desenhos em azul, dourado e verde - Achei! Ótimo, ótimo. Venha cá.

Ele carregou a caixa até o balcão, colocou-a sobre o tampo de vidro da vitrine e assoprou o pó adormecido da caixa. Várias partículas de poeira preencheram o ar e brilharam com uma luz fosca quando banharam-se no sol que invadia o recinto pelas janelas frontais da loja. Um leve ranger de dobradiças acompanhou as partículas quando a caixa foi aberta, revelando um livro de couro marrom avermelhado com inscritos em baixo relevo na capa.

- O que quer dizer "exsecutionem remissionis et animae uoluntatibus"? - Perguntou Cadu enquanto tentava dizer corretamente para si as palavras

- Nada. Colocaram essas inscrições aí só pro livro ficar bonito. O conteúdo também é fictício, olha. - O lojista tirou o livro de dentro da caixa e colocou nas mãos do jovem - É mágico o suficiente pra você?

As páginas do livro estavam todas detalhadas com um alfabeto arcaico, desenhos antigos e inúmeras runas que Cadu pensou serem nórdicas. Ele começou a se questionar se o objeto era de fato algo fictício ou se havia algo mágico intrincado naquelas páginas. Por fim decidiu que o objeto seria perfeito para seu cosplay, sendo ele verídico ou não.

- É sim, muito bacana. Vou levar. Quanto custa?

- 80 reais sem a caixa. Com ela o preço sobe pra 145.

- Tem desconto?

- Não. Esse já é o menor preço que posso fazer pra você. Sabe como é, as vendas andam fracas ultimamente.

- Hm... Tudo bem, vou levar sem a caixa. - Disse ele entregando um punhado de notas amassadas que tirou do bolso da calça jeans - Vou fazer o maior sucesso no evento com esse livro. Meu cosplay vai ficar bom a beça. Obrigado!

- Imagina, eu é que agradeço. - O comerciante pegou as notas, devolveu o troco e abriu um sorriso contente - Obrigado e volte sempre!

A sineta tilintou mais uma vez quando a porta passou por ela. A atmosfera do estabelecimento caiu gradativamente para um tom sombrio e perverso, deixando os raios solares com receio de invadirem o local com sua glória. As partículas de poeira assentaram novamente na tampa da caixa, ocupando o lugar onde elas sempre pertenceram.

O lojista removeu os óculos e limpou novamente as lentes na barra da camisa, sorrindo com uma cara de satisfação tão incomum quanto a visita de clientes em sua loja.

- Essa eu preciso ver de perto. - Disse e gargalhou, preenchendo todo o vazio empoeirado da loja.

- - - - -

Centro
Evento de cultura japonesa Weeaboo Con 2015


Um mar de gente transformou o pátio do evento em o que parecia uma versão humana dos mais populosos formigueiros. Jovens e adultos caminhavam pra lá e pra cá exibindo seus cosplays de pokémons, garotas escolares e ninjas de vilas ocultas numa demonstração de amor e carinho pelos seus personagens favoritos. Alguns deles preparavam-se durante o ano inteiro para o grande momento em que subiriam ao palco e mostrariam a todos os frutos de sua dedicação e esforço na confecção da melhor fantasia. Um desses jovens era Cadu, que agora ostentava toda a sua vestimenta de um poderosíssimo mago durante sua apresentação (mago esse inventado por ele, entrando na categoria de cosplays originais).

Após ter se apresentado no palco, Cadu foi selecionado a ficar entre os três finalistas de sua categoria. Ele tentou esconder o nervosismo de todas as maneiras, abraçando o livro contra o peito e batendo levemente seu cajado no chão. A tensão no ar era quase palpável, mas o alívio se apossou prontamente de seu corpo assim que seu nome foi citado pela apresentadora do evento.

- E o grande vencedor é Cadu com seu cosplay de mago Cadulnerim, o Esverdeado! Uma salva de palmas!

Uma jovem moça vestindo roupas amarelas e orelhas de pikachu foi até ele e o abraçou, entregando em seguida uma medalha reluzente e alguns vales compra de grandes lojas de artigos da cultura pop. Ele recebeu um beijo no rosto e logo ficou vermelho como uma maçã, contribuindo ainda mais para o seu embaraço.

A apresentadora entregou a ele o microfone.

- Hã... Obrigado galera, nem imaginava que eu ia ganhar. Os outros cosplays tavam ótimos. Foi bom competir com vocês, Fred e Luana--

O segundo colocado trombou com força em Cadu enquanto era levado para fora do palco. Ele puxou o livro e a medalha com brusquidão e tentou pegá-los para si. Em seus olhos havia aquela tonalidade efervescente da fúria misturada com inveja. Cadu segurou o livro da melhor forma que pôde, mas Fred possuía muito mais músculos. Não por acaso, já que seu cosplay era uma versão meio orc do encanador Mario.

- Tu não merece essa medalha, idiota! - Gritou ele, deixando a multidão de espectadores em pleno silêncio - Aposto que comprou todas essas parafernalha aí ao invés de fazer na raça e criatividade que nem todo mundo. Usou o dinheiro do papai, né? Sai daqui, doido! Cê é mó playboy!

A terceira colocada irrompeu entre os dois e tentou separar a confusão puxando o livro das mãos do rapaz enfurecido enquanto gritava para ele se acalmar. Seu cosplay era uma versão cyberpunk de algum personagem do filme Avatar (o que era algo discutível, já que a roupa escolhida por ela lembrava mais uma mistura da Trinity com a Smurfette, só que com um arco nas costas).

- Para com isso, cara! Ele foi escolhido pelos jurados, não você! Deixa de ser babaca, tá estragando o evento de todo mundo.

- Ah é? - Ele puxou o livro pra si com tanta força que a garota cambaleou dois passos pra frete - Se meu cosplay fosse mais real, aposto que esse riquinho escroto não teria me vencido!

Nesse momento o livro brilhou. O couro capa ferveu nas mãos do rapaz e o banhou com uma aura mágica cheia de cores, mas ele não removeu as mãos. Várias runas começaram a brotar em seu corpo, preenchendo toda a sua pele com marcas azuis, douradas e verdes. Os músculos rasgaram seu caminho para fora e cresceram até transformá-lo num ogro de dois metros e meio vestindo macacão azul sobre a roupa vermelha. Os dentes tortos e bestiais marcavam proeminentemente sua boca enquanto ele gritava, desafiando qualquer um dos presentes a superá-lo em força.

Uma corrente de energia multicolorida invadiu também o corpo de Cadu e da jovem garota. Ele perdeu as feições joviais e se transformou em um velho de barba e cabelos grisalhos. Sua fantasia mesclou-se ao corpo, fazendo o robe azul de mago tornar-se parte de si. Suas mãos encarquilharam e seus dedos se tornaram longos e esguios, que se fecharam ao redor do cajado retorcido. Bolas de fogo brotaram de suas mãos e raios saíram de seus olhos enquanto sua consciência se perdia a medida que sua magia aumentava.

Luana caiu no chão se contorcendo como se lava estivesse correndo em suas veias. Sua estatura regrediu até o tamanho de um anão, e o arco que antes era longo e curvo agora havia diminuído e tornado parte de seu braço. As flechas brotavam de sua garganta e ela as preparava prontamente no arco como se tivesse séculos de treino. Sua agilidade era inigualável e ela demonstrava isso enquanto saltava com destreza até o topo da armação do palco, escondendo-se atrás dos refletores e canhões de luz.

Os três urraram do palco em direção ao resto do pessoal e começaram a destruir tudo o que poderia ser destruído. A gargalhada dos três seres ecoou por vários quarteirões do Centro, sinalizando a todos como um cântico de mau presságio.

Objetivos:

> Derrotar Cadu (Mago): ND 10
> Derrotar Fred (Mario Orc): ND 7
> Derrotar Luana (Cyber Na'vi): ND 5
> Salvar a Otacada (Somente jogadores de nível 5 e 6): ND 2 cada
Vital
Vital

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28/07/15, 02:20 pm
Centro
Evento de cultura japonesa Weeaboo Con 2015


- Amor, amor, oque achou do meu cosplay? Dizia Gabi saltitando na frente de Samanta.

- Então... Observava Gabi usando que fazia uma versão meio infantil da Arlequina usando uma mini saia e um moletom preto e vermelho, fazia uma leve cara de desanimo porem sorria e abraçava a cabeça da garotinha.

- Baixinha, se eu dizer que esta ruim estaria mentindo, porem bem que podia usar um shorts ao invés de uma saia.

As duas ficavam discutindo por horas, pois Gabi queria que Vital entrasse no concurso de Cosplay, porem Samy não achava que seu cosplay de Sargento Calhoun do filme Detona Ralph estava bom, no meio dessa discussão Samy via vários rostos familiares algum com poderes e outros sem.

- Melhor lugar para ser quem você realmente é, é esse lugar...

Sorria de leve logo voltando ao olhar sério para uma câmera que surgia do alem afim de registar seu cosplay.

- Gabi? Gabi? GABII!!!! Samy avia perdido Gabi de vista, um evento grande leva as pessoas se perderem, porem Samy não gostava de ficar longe de Gabi, tinha um extinto protetor...

WHATSAPP
Gabi <3
MOOOOR, o concurso de cosplay ta começando vem aqui perto do palco.


A mensagem acalmava Samy até o momento que chegava perto, estava ocorrendo um pequeno fervo no palco, como demorou para conseguir se esgueirar entre as pessoas não viu bem as coisas acontecendo, porem algo nada legal estava por vir.

- Oque diabos é isso???? Então uma onda de magia tomava o palco e os 3 concorrentes começavam a se tornar criaturas aberradoras que logo começavam a colocar todos no local em risco, para Vital aquelo era algo muito complicado, seu uniforme estava em casa e se agisse de cosplay ninguém saberia quem era, porem a Gabi podera descobrir, porem era preciso...

- Por favor, que existam outros cosplayers com o mesmo que eu!!! No meio da multidão Vital alçava voo ficando acima de todos que estavam em panico com a situação.

- Hey! Oque os três acham que estão fazendo?? Terei de bater em todos é isso?


Na mente de Vital mil e uma coisas se passavam para tentar resolver tudo, porem as coisas a levavam em uma desvantagem terrível, porem ela rezava para que sua mira fosse boa...

- PELO ARROZ DE SÃO ARNALDO!!!!!

Vital energizava os punhos e voava na direção do projeto de ORC, porem não iria tentar acerta-lo e sim tetaria acertar o Mago e a garota afim de chamar a atenção de ambos para atacar ela, depois disso tentaria acelerar seu voo o máximo possível para acertar um único soco na cara do ORC em seu maxilar tentando o nocautear porem o plano principal é tentar voar ao redor dele o desferindo rajadas a espera que os outros na tentativa de acerta-la acertem o ORC e o pouco do que ainda restava das pessoas neles os fizessem entrar em conflito entre si.

Comunicador do Sindicato.
VITAL - REFORÇOS PRECISO DE REFORÇOS URGENTE

VANTAGENS:
- Rajadas de Energia: 2
- Voo: 1
- Combate: 2
- Luvas de Contenção: 1
- Zona: 1
Temporal
Temporal

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28/07/15, 08:18 pm
- Cara, não to acreditando que você me trouxe até isso. Era esse o seu Plano B depois do Marcos cancelar a festa dele? - Dizia Arthur para Igor, seu colega de faculdade. - Oitenta por cento dessa otacada não tem mais que quinze anos, cara. A gente vai acabar sendo preso.

- Não, não, relaxa. Não vai dar nada não. Sabe aquelas matérias do mundo animal, quando o guepardo cola no grupo de gazelas e passa o rodo? Então, mesma coisa aqui. A gente tá em menor número, mas a vantagem ainda é nossa. Essas garotinhas de dezessete anos não querem esses lolzeiros virjões que tão aqui. Elas querem a gente, pensa assim.

- Eu até concordo, tirando a parte em que você abriu a boca e cagou isso tudo. Quem curte comer viado é você, cara. Por que a gente não volta pra sua casa e eu como a sua irmã? Parece-me uma boa estratégia de guerra.

Igor apenas ignorou o que ouvira e os dois continuaram a perambular pelo evento. Não demorou muito para que seu amigo encontrasse uma companhia. A garota vestia uma versão um tanto quanto mal-feita de alguma personagem de anime. De alguma forma, aquilo não espantou Arthur, que continuava sua cruzada para sobreviver naquele ambiente hostil de cosplayers com síndrome de down.

Pouco tempo depois, o “aventureiro do mar de otakus” se pegou conversando com uma vendedora de um stand. Finalmente alguém da sua idade, aparentemente. A garota, que parecia não entender nada do que aquele pessoal fantasiado dizia a ela, estava mais interessada no dinheiro que ele aparentava ter do que no que ele tinha a dizer. Obviamente, Arthur não se importava nem um pouco.

De repente, sua atenção é voltada ao palco principal, que não ficava muito longe dali. Um concurso para qual não dava a mínima ocorria ali. Uma imensa confusão começou a se formar, quando a fantasia dos três finalistas começou a tomar vida. Todos começavam a correr, enquanto raios e flechas destruíam todo o local. A vendedora que conversava com Arthur já estava tão longe que parecia ter corrido mais que Néon.

- Ah, não. Vou ter que salvar essa otacada de ser explodida. Deixar aqueles três se resolverem, depois alguém cuida deles.

Assim, o velocista correria o mais rápido possível, tirando a maior quantidade de civis da área de risco que conseguisse, usando de seus reflexos para desviar de qualquer disparo que pudesse ferir a si ou a alguém ali.


Objetivo:
- Salvar 3 otakus: ND 6

Vantagens:
- Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) = 4
Atieno
Atieno

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02/08/15, 02:06 am
Caminhava pela região do Centro, refletindo um pouco, pensando no que fazer para evitar ser despejado. Trajava meu sobretudo preto, para me esconder, mas vi que haviam muitos próximos de mim usando roupas estranhas. Até que fui parado por um garoto, que me chamou a atenção. Ele, além das roupas comuns, estava vestindo uma tiara com orelhinhas de gato, luvas e meias em formato de patas e um cinto que imitava uma cauda de gato. Eu fiquei o encarando, e ele olhava para mim com os olhos brilhando.

- O que foi, garoto? - Perguntei, ajeitando minha touca para me esconder.

- Ô tio... Tava olhando você de longe e... Vem cá, você é furry?

- Furry? - Indaguei, o encarando. Nunca havia ouvido essa palavra antes, só que, parando pra pensar, não é a primeira vez que sou chamado disso. Mas não dessa maneira, claro. - Tá doido, moleque? O que que é isso?

- Ué, tio. É o que você é. Um homem-tigre. Uma pessoa animal. Um furry.

- Olha menino, não tenho tempo pra essas baboseiras. Ah, e não sei como tem coragem de ficar andando por aí com essas coisas. - Começo a andar, passando ao lado dele. - Se nem eu tenho tanta coragem mais... - murmuro, seguindo meu caminho.

- Espera, tio! Deixa eu tirar uma foto sua pelo menos. - Só sei que, depois que o garoto falou isso e me viu rosnando para ele, fugiu de mim. Aparentemente.

Ainda sentia o cheiro desse garoto próximo a mim. Quando me virava pra ver, porém, ele se escondia, e aquilo ia me deixando nervoso. Só parou quando eu fui até ele e me agachei, respirando fundo.

- Garoto. Eu sei lá por que tá tão interessado em mim. Você quer tirar uma foto minha? Pois então tire. - O sorriso dele foi algo legal de ver. Pelo menos isso.

Enquanto posava para a foto, escutei um urro muito forte, vindo do leste. Olhei nessa direção na hora, ignorando os protestos do garoto. Preocupado, arranquei meu sobretudo e joguei para o moleque, que arregalou os olhos ao me ver com o uniforme.

- Nem me encha o saco agora, tenho coisa mais importante pra fazer.

Agilmente corro na direção de onde veio o urro, e não foi muito difícil encontrar o local de onde ele provavelmente tenha vindo, sobretudo com a confusão formada na área onde iria ter aquele evento de cultura japonesa.

Evitando a multidão, salto numa parte mais alta para poder ter uma visão melhor do ocorrido. Eis que vejo duas criaturas, semelhantes a personagens que eu, alguma vez na vida, já tinha visto, sobre o palco. Corro sem emitir som algum, graças ao formato anatomicamente felino de minhas mãos e de minhas patas. Meu alvo é o ogro grandão.

Subo no palco furtivamente, usando algumas caixas de som para me esconder, até que acelero para atacar o ogro pelas costas. Usando a agilidade para chegar rapidamente até lá e a furtividade para não ser notado, coloco minhas garras pra fora e salto nas costas dele, abrindo minha boca para aplicar-lhe uma mordida na região da clavícula. Pretendo manter a mordida o maior tempo possível, para tentar enfraquecê-lo ao máximo, para depois me preocupar em entrar em confronto corporal com ele.

Objetivo: Derrotar Fred (Mario Orc) - ND 7

Vantagens: Furtividade (1) + Superagilidade (2) + Garras e Presas (1) + Zona de Atuação (1) = 5
K.O
K.O

[Bairro] - Centro - Página 3 Empty Re: [Bairro] - Centro

07/08/15, 05:43 pm
- Eu to falando, eu não to entendendo nada! - Dizia indignado, chacoalhando a resvita no alto. - Além de não ter cor, é sem sentido!!!

A vendedora do outro lado do balcão olha para ele com uma cara de que ja sabia o que era. Ela ergue as sobrancelhas.

- Você ja tentou ler de trás pra frente? - Perguntava, com um tom de irrelevancia.

- Olha aqui! - Ele levanta o dedo indicator. - Eu posso não ser daqui, mas ja li coisas o suficientes pra saber a maneira certa de se ler!.

Ao redor as pessoas olhavam, algumas davam risos discretos tampando o rosto. Outras tentavam disfarçar a risada virando a cara. Sehun percebeu a movimentação e comportamento das pessoas. Ele então para de gritar com a vendedora e logo uma expressão de duvida toma o seu rosto.

- Alice, o que esta acontecendo? - Perguntava, como se estivesse falando sozinho.

- Me desculpe… - Respondia a vendedora, achando que Sehun falava com ela. - Mas eu… - Ela então parou de falar quando o Jovem ergueu a mão mostrando a palma, em um jesto de “Espera um minutinho, sua piranha”.

- Isso é uma revista em quadrinhos japonesa. - Respondia Alice na cabeça do Alien. - Eles são lidos de trás para frente, e também são conhecidos como Mangas.

- E VOCÊ NÃO ME AVISA!?!?! - Gritava.

Os jovens otakus começavam a olhar assustado para ele, que parecia estar conversando sozinho, e de certa forma estava.

- Senhor esta tudo bem? - Perguntava a vendedora, dando um passo para trás.

- Você foi bem claro com as suas palavras.Alice, agora vou ler uma historia em quadrinhos, por favor não me interrompa”. - Essa ultima frase foi reproduzida com a voz do Alien.

- Ora sua idiota! Não leve tudo que eu falo ao pé da letra!!!

- Olha, eu vou pedir para que o Senhor tenha mais calma.

- Não, não, eu não estava falando com você. - Esticava as duas mãos em um gesto de “Calma Calma, sua piranha”.



- ALICE, SUA BURRA, NÃO ME DEIXE FALANDO SOZINHO!!

- Senhor, se você continuar agindo dessa maneira eu vou chamar a segurança do local. - Disse em um tom de irritação.

- Senhor, você disse não estar falando comigo.

- VOCÊ SÓ SERVE PRA RECEBER ORDENS E REALIZAR TAREFAS PADRONIZADAS?! VOCÊ SE SOCIALIZA COMO UM CHIMPANZE!

A Vendedora então olha assustado e fica sem reação mediante aquela situação, ela fica parada sem falar e fazer nada…

- AQUELE MALDITO QUE TE COLOCOU NO MUNDO PARECE NÃO SABER FAZER AS COISAS!!!

- JA CHEGA! - Grita a vendedora com os olhos transbordando em lagrimas. Ela sai correndo esbarrando na multidão de curiosos que estavam ali para ver a gritaria.

- Senhor, fico feliz que tenha externado as suas frustrações, mas você não tem muito tempo até os seguranças tentarem te tirar do evento.

Ele para e parece não acreditar no que estava acontecendo, aquele Sistema idiota nem ao menos ligou para o que ele disse.

- Merda! Eu quero ficar mais nesse festival terraqueo! - Ele então vai em direção aos otakus que a vendedora esbarrou segundos antes, e eles abrem caminho para o jovem.

- Sai da minha frente, Pikachu do caralho. - Dizia empurrando um Otaku gordinho vestido de pikachu.

- Alice, você é a unica coisa no mundo que me tira do sério!


Para o azar de Koo’Hun os seguranças estavam perto demais e a alguns metros dali eles o avistaram.

- Para ai! - Gritou o segurança.

Viajante se preparava para correr quando, graças aos seus sentidos aguçados ouviu ao longe uma gritaria de panico. Ele então desiste de correr e tenta se concentrar para achar a origem do tumulto.

- Ya na hora de você ir embora! - Dizia o segurança segurando no braço do Viajante, ofegante por ter corrido alguns metros. Ele tanta puxar o jovem, mas para seu espanto ele não se move nem 1 centimetro.

- Olha, eu adoraria te descer na porrada, de verdade. Mas eu sou o Nice Guy, não posso fazer isso. E olha, ta ouvindo? Tão precisando de você em outro lugar.

Quando ele abre a boca para retrucar as palavras do jovem, alguém pede ajuda no Radio, era uma emergencia das grandes. Ele então solta o braço de Sehun e vai atender ao chamado no radio.

- Quando eu resolver isso espero não te ver aqui de novo.

- Você não vai resolver isso…- Diz pra si mesmo, mostrando um sorriso de canto de boca.
____________

No loca, o Viajante, ja todo trajado no intergalactico, observava a situação.

- Olha o tanto de opções que eu tenho hoje! Um Open Bar de porradaria! - Dizia, olhando para os inimigos e se alongando.

Viajante ira usar sua camuflagem para chegar mais perto do Mago, visto que ele usa ataques a distancia, precisaria chegar perto o suficiente para ataca-lo. Feito isso, ira juntas seus batões de esgrima para virar um unico bastão, atacando o Mago com velocidade (Super-Agilidade) e Força (Super-Força). Golpeando os braços para desarma-lo e a cabeça para deixa-lo inconsciente. Sua blindagem sera utilizada para absorver os danos que o inimigo lhe causa, visto que sua agilidade na esquiva possa falhar. E ficara sempre atento ao seu redor com seus sintidos aguçados para não ser pego de surpresa e sempre ter uma noção do que esta acontecendo em sua volta.

Atacar o Mago do caralho.

Super-Agilidade: 2
Bastões: 1
Super-Força: 1
Camuflagem: 1
Blindagem: 1
Sentidos-Aguçados: 1
(Minha zona é o Jardim da redenção, não sei como calcular essa desgraça direito.)
Meia-Noite
Meia-Noite

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14/08/15, 06:44 pm
Desfilando meio a multidão de otakus, nerds e geeks fascinados por cultura pop, Cybernética (ou Hatsune Miku) já perdia a conta de quantas fotos já havia tirado com cada um de seus fans.  Havia sido proibida de participar do concurso de cosplays pela organização do evento, mas foi concedido um espaço para uma palestra de Mariana sobre mídias digitais.

“Se eu tiver viva até lá” – Pensou enquanto cumpria a promessa feita em
sua página, exibindo seus poderes e materializando construtos sugeridos pelos fans.

“Tartaruga bakugan with lasers, sério isso?”

-Cybernética, por que você não veio de heroína? - Perguntou um jovem apontando sua câmera para tirar algumas fotos.

-Queridinho, meu uniforme é para assuntos mais “Profissionais”, além do mais... você não gostou do meu cosplay? - Disse fazendo uma pose sensual e desfazendo os construtos numa nuvem de cristais.

O jovem apenas engoliu seco e concordou meando a cabeça. Sorrindo Mariana prosseguiu até o palco do evento, que logo teria que ceder espaço para a resolução do concurso. Os últimos eventos haviam sido conturbados para a vida heroica e pessoal da Vlogueira, deixando sua vida de celebridade de lado. Entretanto o evento de anime estava sendo uma boa oportunidade para retomar a rotina e reestabelecer um novo contato com os fans.

________________

-Valeu pessoal, aguardem novidades! – Mariana terminava de se despedir deixando o palco e descendo até o camarim, onde os candidatos do concurso de cosplay se encontravam numa pilha de nervos. Com exceção do fantasiado de Mario Orc, que já estava contando com a vitória certa.

-Ok queridos, o palco é todo de vocês, Boa sorte!

-Não preciso de sorte... – Repetiu o grandalhão subindo as escadas até o palco.

-Eu hein...

-relaxa, tem gente que leva a sério demais essas competições - Disse a competidora Luana fantasiada de Cyber Na'vi.

-Hunf nem me fale, conheço esse tipo!


Antes que Mariana conseguisse tirar toda a maquiagem do rosto os gritos de pânico começaram a ecoar do lado de fora, toda a competição havia saído do controle, e uma especie de magia havia tomado os 3 primeiros colocados. Cybernética partiu em direção de ajudar Luana, fora de controle e transformada num smurf de arco e flecha tecnológico, como descreveu Mariana ao comunicar o sindicato.

Derrotar Luana (Cyber Na'vi): ND 5

Ação: Cybernética pretende aproveitar algumas ideias de construtos dos fans, materializando um samurai robô para distrair Luana e se proteger das flechas. Irá realizar reparos na estrutura do palco caso seja afetada. Em seguida pretende agarrar Luana materializando uma garra de pixels.

Materializar construtos (3) + Manipular construtos (2)
Dínamo
Dínamo

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15/08/15, 02:22 pm
Fabio caminhava distraído pelas ruas movimentadas do Centro. Com um tablet recém adquirido em mãos seus olhos vidrados na tela acompanhavam a leitura de um site cujo conteúdo representava sua maior paixão, botânica. Quem o conhecia pessoalmente o intitulava como "nerd ecologista não aderente as tecnologias que moviam o capitalismo" O que de fato era verdade. Mas, após um período de relutância o garoto da floresta viu naquela nova aquisição a porta que o levaria para um mundo de conhecimento muito maior do que ele havia aprendido a vida inteira morando em meio a flora de Novo Acre.

Em pouco tempo Fabio havia se tornando mais um dos escravos-zumbis da tecnologia. Ele andava pelas calçadas grudado no tablet e supostamente falando sozinho e estranhamente ninguém dava a mínima. A prática já havia se tornado comum. No ponto de ônibus próximo haviam mais dois ou três com celulares na mão tão hipnotizados quanto ele. Mas, diferente dos viciados em whatsapp, instagran e facebook Fabio usava aquela ferramenta para outro propósito.

- Cara esse site é demais. Tem plantas que eu nunca nem tinha ouvido falar, olha:
Spoiler:

- Aqui diz que essa árvore era utilizada como matéria-prima na confecção de armas. Ta vendo essas ilustrações? Pergunta Fabio ao ser ancestral com quem divide corpo e mente. – É assim que meus ancestrais indígenas faziam seus tacapes e clavas.
- A floresta sempre foi generosa para com aqueles que nela habitam.
- Sem dúvida. Olha essa outra:
Spoiler:

- Carai! Aqui diz que um número entre 10 e 50 milhões de pessoas no mundo apresentam reação alérgica devido essa planta todo ano. Ia ser ótimo usá-la contra os bandidos dessa cidade! Empolgado Fabio surpreendia-se a cada nova informação que adquiria imaginando como usá-las nas futuras missões em que o Sindicato o enviaria.

- Então, eu tenho acesso a todo este “arsenal” quando me transformo em você?
- Se você for um com a natureza, sim. Meu poder lhe dará acesso a imensidão de todo o verde que existe.
- Mesmo que não sejam plantas provenientes desta região geográfica?
- Eu sou um ser que gera vida à partir do verde meu jovem. A vida está em toda parte. A vida está em mim.
- Então se você é capaz de gerar vida. Pode criar novas espécies de plantas, provavelmente até quimeras vegetais, certo?
- De fato. Como eu te disse não há barreiras que contenham a natureza. Eu sou um com você, meus dons estão a sua disposição desde que consiga controlá-los!
- Legal...

A conversa entre Fabio e seu "amigo imaginário" é interrompida quando próximo dali gargalhadas estridentes ecoam tão alto que chamam a atenção do jovem para o que a princípio parecia ser um evento empresarial. Estrondos maiores de destruição seguidos alvoroço e muita correria de adolescentes para fora do local fazem Fabio se aproximar.

- O que está acontecendo? Pergunta Fabio a um dos que deixam o lugar.
- Os fantasiados. Eles piraram. Tão quebrando tudo!

Dando lugar a entidade da natureza transformando-se numa árvore humanóide Druida adentra o local.

- Que lugar é esse? Pergunta o ser da floresta a Fabio em sua mente.
- Não sei! Mas, a cada dia que passa acho o pessoal da cidade grande cada vez mais estranho!

Próximo do que parecia ser os restos de um palco desmoronando onde seres esquisitos lutavam entre si restavam algumas pessoas que não conseguiam se desvincilhar dos destroços para deixarem o local em segurança. São eles que Druida fita os olhos para ajudar.

- Olha mãe, olha! É o groot! Ele veio nos salvar! Aqui! Aqui Groot estamos aqui!
- Ela nos chamou de quê? Deixa pra lá!

Ação: Druida pretende usar todos seus poderes para transformar seu corpo numa árvore-casa de pequeno porte conhecida como *Baobá para abrigar quatro civis enquanto os conduz em segurança para fora do local. ND 8.

Spoiler:

Vantagens: Fitocinese (3), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Zona Rural (-1)


Última edição por Druida em 17/08/15, 10:15 am, editado 1 vez(es)
Caveira FH
Caveira FH

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16/08/15, 08:27 pm
-    
Sala de Reuniões do Sindicato
Atômica se encontrava sentada em uma das cadeiras da sala de reuniões, na mesa haviam algumas fichas e relatórios espalhados. Junto da heroína dourada havia um engravatado, um dos responsáveis por coordenar as ações dos heróis no Sindicato.

-  E então qual é a situação?   Pergunta a heroína.

-  Bem, basicamente preciso de você em uma tarefa especifica. Como pode notar na sua mesa tem algumas fichas de um fugitivo que estamos na cola já tem algum tempo...           Responde o engravatado.

-  Oni? Eu nunca vi ou ouvi falar desse cara antes.

-  Ele não é da nossa cidade. Se trata de um meta humano extremamente perigoso e descontrolado. Bem apenas quando ele fica com raiva, no geral é só um ladrãozinho de vinte e poucos anos viciado em coisas de nerd. Mas quando ele se transforma, como pode notar nessas fotos vira essa criatura enorme, gorda com chifres, presas e garras  e sem controle nenhum...

-  Aqui ta dizendo que ele devorou um policial... Onde eu entro nisso tudo?

-  Já fazem três anos que estamos na cola dele, o garoto é esperto, sabe se esconder bem, mas deixou uma brecha. Ano passado conseguimos imagens dele em um evento de cultura pop o “Weeaboo Com”. Pedimos imagens do ano retrasado e encontramos ele lá também. Tudo indica que esse ano não será diferente. Então o pegaremos lá! Você é uma das mais experientes do nosso elenco, e também pode aguentar um combate contra a criatura. Preciso que você vá a esse evento, se encontrar Mauricio Ikeda, tire-o de lá e leve para um lugar vazio, sem civis. Caso o moleque se transformar você nocauteia ele. Simples assim!

-  Super simples. Ele tem um rosto comum, e ainda é japonês. Não vai me dizer que quer que eu vá fantasiada de desenho animado nesse lugar também né?

-  Vá como Atômica mesmo. Eles nem vão perceber que você é você lá....

---------


Centro
Evento de cultura japonesa Weeaboo Con 2015


Caminhando no evento de um lado para o outro com uma foto em mãos a heroína procurava seu alvo, mas parecia em vão. Horas andando no meio da multidão e nada. Próximo a uma área onde ocorria um campeonato de cosplayers uma garota cutuca as costas de Katya.

- Moça, moça  posso tirar uma foto com você? - Pergunta uma garota vestida de algum personagem de desenho animado.
- Ahh.. claro pode sim...Responde a cientista ainda meio sem jeito, já havia posado pra várias fotos, mas ainda não conseguia se acostumar.

- Valeu viu, ficou show seu cosplay de Atômica, sou fã dela também, ela detona!
-  errr.. Obrigada!

A garota se retira e vai conferir a foto no celular de sua amiga.
- Ficou top a foto heim ,me amarrei no cosplay dela.

- É ta bem legal, mas eu vi umas melhores e mais fieis, esse faltam alguns detalhes, vamos procurar as outras. Diz a outra menina enquanto as duas  caminham entre a multidão.


Outras melhores? Perai eu sou a original como pode ter uniforme mais fiel que o meu próprio?
Pensava a heroína impressionada com o que havia ouvido.

Uma forte gargalhada assombrosa como se estivesse saindo de auto falantes corta os pensamentos da heroína. Ela percebe uma aglomeração de pessoas correndo na direção oposta de um palco, havia muita gritaria.

Será o tal do Oni? Droga cheguei tarde demais!

Partindo como uma bala, a heroína dourada vai na direção do palco onde os colsplays se apresentavam, lá ela nota três criaturas estranhas, nenhuma batia com as características do bandido que ela procurava.

Ela não entende a lógica daqueles três seres, até ver um deles com uma aparência de um mago ou algo do tipo. Provavelmente eram fruto de magia.

Eu odeio magia, ainda nem sei se acredito, mas acho que você fez isso...   Pensa a heroína enquanto voa na direção do Mago.

Atômica pretende agarrar a criatura e arrasta-la para longe da multidão, caso consiga irá tomar distancia e atacar com suas rajadas de energia, ou com força bruta. No caso de sofrer algum ataque ela irá absorver a energia e devolve-la na forma de suas fortes rajadas.


> Derrotar Cadu (Mago): ND 10

Vantagens:Absorção de Energia: 2 Controle de Energia: 3 Super Força: 3 Super Resistência: 3 Vôo: 2 ZC: 1

Desvantagens: Instabilidade: -1
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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16/08/15, 11:59 pm
Escreveu e não postou, a missão fechou.
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