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[Bairro] - Marechal Andrade

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29/05/15, 08:27 am
O Cão e o Coelho


Marechal de Andrade
04:00 da manhã


O mago havia realizado o seu ritual no quintal de uma casa abandonada em Marechal de Andrade. Os dois espíritos malignos saíram das cinzas que sobraram dos corpos dos sacrifícios e avançaram, um para cada lado da rua. Os diversos cachorros na rua latiam insanamente com a passagem dos espíritos negros.

Sem ao menos imaginar o problema que estava por vir, a família Almeida da Silva descansava tranquilamente naquela madrugada fria. A pequena Susane descansava sozinha em seu quarto, no segundo andar, abraçada com seu coelho “Fofo”. Seus pais dormiam na sala, após apagar assistindo um filme. A TV estava ligada, para ninguém.

A sombra atravessou a janela do quarto da garota e entrou no pequeno coelho, consumindo a alma do animal em instantes e transformando seu corpo em um recipiente das puras trevas. Com os olhos vermelhos, o coelho saltou da cama e logo começou a se transformar. Seus pelos cresceram e ficaram negros, seus olhos se uniram em um único olho no meio da testa e ele cresceu, assumindo também uma forma humanoide, até ficar do tamanho de um campeão de fisiculturismo. Seu grito de ódio ecoou pela casa, acordando todos. Mas, o barulho a seguir foi ainda mais assustador, uma explosão no quarto da pequena Susy, seguido pelo seu grito de pavor. O único olho do coelho emitia uma rajada de calor que destruiu a parede em segundos. Ele saltou e alcançou as ruas, destruindo tudo pelo caminho.

Já na parte sul da rua, um pastor alemão latia como todos os outros cachorros, mas ele tinha mais motivos para se desesperar, pois o espirito negro vinha em sua direção. Assim como o coelho, o pastor não pode resistir e teve sua alma consumida. Rapidamente seu corpo começou a crescer, até que ele ficasse do tamanho de um carro popular. Seus pelos se tornaram espinhos metálicos e os seus dentes viraram lâminas muito afiadas. Ele devorou rapidamente o portão que o mantia em casa anteriormente. Saiu para a rua e causou destruição por onde passava.

Objetivos:

- Deter o Coelho: ND 7
- Deter o Cachorro: ND 8
K.O
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30/05/15, 06:40 pm
De cima dos prédios um ser não identificado espreitava algo que parecia ser a sua caça. A criatura a observava do alto, sempre cauteloso com seus movimentos, cuidando para não ser percebido. Mas tinha algo errado, ele ja seguia com o coração acelerado a sua presa a algumas quadras, teve inúmeras chances de dar a sua investida... Mas aquele cheiro que a sua presa exalava o deixava louco. A sua imagem o deixava nervoso o suficiente para não ter coragem para avançar. Ele sabia o que queria, sabia que poderia, mas também sabia que não daria certo.

- Um dia, Aninha... Um dia.

A verdade era que, na noite em que o alien salvou a garota no Setor Industrial, ele teve algo que não tinha desde sua partida de  Vii'taz, companhia. Graças ao teor alcoólico no sangue da garota naquela noite, e a "ingenuidade" e "naturalidade" de Koo'Hun, a volta para a casa de Ana foi tranquila confortante. Ele conseguiu quebrar o gelo facilmente e ela logo se esqueceu que quase teve uma bala alojada em sua cabeça - Álcool facilitando até a transa dos Aliens-. E como nem sempre os marginais estavam disponiveis para o Viajante, toda a noite em que ele se sentia solitário ele seguia aninha no seu caminho de volta da faculdade, isso mantinha aquela noite fresca em sua memoria. Mas ele ja tinha lido "Deny Spider" o suficiente para saber o quão complicado poderia ser essa situação.

Porém, seus devaneios  foram interrompidos quando longe, bem ao fundo, ele ouviu um grito aterrorizante que subiu pela sua espinha, algo assim não poderia ter sido emitido por um ser terrestre. O bicho tava pegando.

Por varias quadras Koo’Hun correu incessavelmente alternando sua caminhada entre telhados e solo, aquela coisa deveria ser grande, assim como seria o estrago se ele não ha impedisse de alguma forma.

- Mas que merda é essa? Olha o tamanho disso… - Dizia esbabacado observando o monstro do alto de uma construção. - Se eu tivesse poderes Aero com certeza eu teria chances com essa porpeta!
Um plano estava semi-formado em sua cabeça, e assim que a decisão tomou conta de sua mente, o “fogo” tomou conta de seu corpo, seu sangue ferveu e seu semblante trazia uma sede por batalha.

- Prepare-se para encrenca!!

Mantendo uma distancia média, seguro o suficiente dos ataques corpo a corpo da fera, Koo’Hun ira usar de sua super-agilidade para desviar do laser com cambalhotas e saltos, utilizando do ambiente para ajudar na sua esquiva, sempre tendo mobilidade, indo de um lado para o outro. Assim que o monstro mostrar uma brecha, ira jogar o seu bastão contra seu olho com o intuito de cega-lo e priva-lo de usar seu laser temporariamente. Tendo exito na primeira parte do plano, o Viajante ira usar ataques fortes e rasteiras para tentar desequilibrar o grandalhão, visto que, o mesmo estaria as cegas e atacando a esmo, e como dizem, quanto maior o corpo, maior a queda. Com o coelhão no chão, ira desferir golpes na sua cabeça, como socos e pisões.

Objetivo: Deter o Coelhão!

VANTAGENS:
- Super Agilidade 2
- Bastões de Esgrima 1
- Sentidos Aguçados 1
- Zona Vera Show 0


Última edição por Koo'Hun em 02/06/15, 08:20 am, editado 2 vez(es)
Índigo
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31/05/15, 08:15 pm
- Olha, é sério... Eu não posso cuidar do seu animalzinho. Eu tô muito ocupada e meu apartamento é mega pequeno. Além disso, é uma bagunça. Ele ia se perder em cinco minutos lá dentro. Foi mal amiga, mas não tô nessa vibe de cuidar de animais. – Dani andava apressada, como sempre. Para chegar a sua casa ainda faltariam algumas quadras. Fazia aquele trajeto todos os dias, mas não aquela hora da noite. Aquela madrugada era diferente.

Enquanto guardava seu celular na mochila, ouvia o barulho. Eram latidos combinados com um grunhido estridente. Cada vez que ouvia aquele som, a garota sentia calafrios. E, em cada um de seus calafrios, manifestava seu poder de forma involuntária

- O que tá havendo aqui?... – Se perguntava, em voz baixa, enquanto corria naquela direção.

De repente, sua visão é encoberta por algo incomum e proporcionalmente assustador: Uma espécie de cão humanoide assustador, de tamanho descomunal.

- Mau dia, mau dia, mau dia... – Retrucava a menina, enquanto alçava voo.

Dani se trocara mais rápido do que em qualquer outra ocasião. Sua mochila ficara jogada em algum lugar daquela escuridão da madrugada, mas seu foco não era esse. Cerrava seus punhos, enquanto sentia calafrios a cada movimento daquela besta. Parecia sentir calafrios a cada tilintar dos espinhos em suas costas. Gotas de suor caíam de sua testa a cada grunhido da fera. No entanto, a heroína não poderia se deixar intimidar. Precisava dar um fim naquilo.

Fechara o os olhos, sentindo a brisa ir de encontro a sua face. Respirara fundo e, quando tinha certeza daquilo que iria fazer, soltou um sorriso um tanto inadequado, parecendo gostar do desafio, da adrenalina, e partiu de encontro ao monstro.

- CACHORRÃO! – Gritara, sem ao menos saber se o animal a entendia. - Dá a patinha, dá!

Ímã voaria em torno do inimigo, tentando chamar sua atenção, com a intenção de deixá-lo tonto. Logo em seguida, usaria de vigas de metal para prender os pés do monstro. Depois, usaria do próprio corpo do animal para levitá-lo e jogá-lo contra uma parede, arrancando portas dos carros mais próximos para prendê-lo no local, pelos braços, pernas e dorso.

Objetivo:
- Deter o Cachorro: ND 8.

VANTAGENS:
Magnetocinese: 2; Vôo: 2; Percepção extra-sensorial: 1; ZN: 1.
Meia-Noite
Meia-Noite

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03/06/15, 10:50 pm
Constelação 03:50 da manhã

O som dos tiros ecoavam pelo apartamento de Mariana. Algum desavisado poderia pensar que se tratava de um atentado terrorista ou o surto de algum psicopata, mas os vizinhos já estavam acostumados a ouvir “Headshot” e “Double-kill” entre um disparo e outro. Mas aquela noite era mais pessoal  Cybernética ainda tentava superar a maré de azar que acompanhava seus atos de heroísmo, tratando de descontar toda sua frustração naquilo que fazia de melhor. -Come bala feladaputa!  - Gritava enquanto clicava freneticamente com seu novo mouse Cyborg M.M.O. 7, do qual havia acabado de gravar um vídeo de unboxing para seu vlog.

TOC TOC TOC

Já prevendo do que se tratava, Mariana inclinou a cabeça por cima do ombro olhando de relance para o relógio da cabeceira de sua cama. Desligou o headset e abaixou o volume das caixas de som que tocavam “Let the bodies hit the floor” desde que Mariana se acomodou naquela cadeira. Houve uma época que iria correndo atender a porta repetindo inúmeros pedidos de desculpa. Mas essa época havia passado, talvez a vida de super-heróina tenha enchido sua cabeça com coisas mais importantes para se preocupar além das reclamações do vizinho.

-Quem é?

-Sua vizinha Claudette! - Mariana abriu a porta a contragosto já pronta para receber as reclamações de Claudette, aquela que se denominava representante do condomínio, apesar de ter recebido o menor numero de votos na eleição para síndico.

-Será que você não pode me dar uma noite de descanso? - Disse Claudette enquanto sua face começava a ruborizar, encarando a garota com um olhar reprovador. Mariana apenas deu uma risadinha de desdém, sabia que Claudette havia esperado até aquela hora para dar um sermão nela, pois não queria ser vista por nenhum vizinho “castigando” a moradora mais querida do prédio.

-Eu já abaixei o volume querida, pode voltar pro sono de beleza, tá precisando. – Mariana simulou fechar a porta, enquanto Claudette colocava sua mão no vão a impedindo, por um breve momento teve vontade de esmaga-la.

-Ainda não acabei aqui sua...argh!!!

A Blogueira retirou o celular do bolso pretendendo ameaçar chamar a policia, mas olhando para a tela se espantou com o numero de notificações recentes, aparentemente um ataque em massa de criaturas animalescas aterrorizava nova capital nesse momento. Logo Mariana procurou demais informações, observando o local onde outros heróis já estavam atuando e procurou o mais próximo onde pudesse agir.

-Escuta aqui Claudette, PAZ! Ok? prometo nunca mais atrapalhar seu sono, melhor, prometo que na próxima eleição pra síndico, você vai ter todos votos, mas você precisa me deixar em Marechal Andrade!

-A-agora?

-Pra ontem!

Marechal Andrade

Cybernética já devidamente trajada, desceu do carro de Claudette que já a infernizava com comentários sobre como Mariana a ajudaria com a popularidade no condomínio.

-Não esquece de me apoiar!

Cybernética apenas a dispensou com um abanar de mão, enquanto materializava seus patins e partia rumo ao local onde o monstro atacava, logo avistando o coelho ciclope, que mais parecia um chefão de devil may cry.

Objetivo: Deter o Coelho: ND 7

Ação: Usando de construtos em forma de pessoas para distrair o Coelho, Cybernética ira aguardar uma oportunidade de acertar seu único olho, criando uma metralhadora e a usando para disparar rajadas de pixels. Se conseguir irá materializar uma jaula em torno do monstro, onde pretende mantê-lo acuado até que possa o nocautear com um golpe certeiro de bastão de pixels de alta densidade.

Materializar construtos (2) + Manipular construtos (+1) + ZN (0)
Adaptiva
Adaptiva

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05/06/15, 03:18 am


Adaptiva refletia sobre seus anos anteriores, pensava no presente e planejava o futuro. Seu passado havia sido nebuloso. Desde o incidente de seu pais, diversos cientistas e curiosos a buscavam para a realização de experimentos a cerca de sua "condição". Jovem garota curiosa, fascinada por ciência e sem amparo familiar que era, aceitou todas as ofertas de bom grado e com repleta de animação, achando que sua vida melhoraria a partir daquilo. Todavia, todo esse povo só pretendia aproveitar-se dela, realizando testes maçantes e aprisionando a garota monstruosa, como a chamavam. Foram anos duros trancafiada em laboratórios, recebendo injeções e sendo tratada como um monstro, já que os renomados cientistas não conseguiam compreender seus poderes e nem replica-lo. Num dia de transferência de um laboratório para outro, a moça das adaptações conseguiu fugir de seus sequestradores. Nos anos seguintes, ela fugiu pelo mundo inteiro, como clandestina, utilizando documentos e identidades falsas, adquirindo novos conhecimentos, conhecendo novas culturas. Após anos fugindo, encontrou um velho, um bom samaritano, que descobriu suas habilidades e ofereceu abrigo de volta no Brasil e informou sobre o sindicato. Seu Lúcio.


A moça sem um nome real se encontrava deitada sob uma cama, em um quarto envolvido pelo breu da madrugada. Recebia abrigo de um homem misterioso que dava abrigo a pessoas, especiais ou não. O homem sabia da condição de Adaptiva, e não questionava sobre isso, inclusive  possuía uma teoria. Tinha convicção de que ela foi adotada pelos pais, que na verdade ela é descendente de uma linhagem muito antiga, de guerreiros que se moldavam ao ambiente e venciam seus oponentes com facilidade. Também dizia que eles foram aniquilados com o passar dos séculos, por inveja e medo de familias ricas e poderosas. Adaptiva ficava intrigada com o homem, não sabia de onde ele tirava tanta criatividade e solidariedade.


- PAM PAM PAM PAM PAM - Batidas secas e desesperadas ecoavam a serem desferidas do lado de fora da porta do quarto.  - Moça! Moça! Uma emergência, vamos, se apresse!


- Caramba! O quê seria, a essa hora? - Praguejou Adaptiva.

- Caso fale, você não irá crer. Um dos nossos estava perambulando pelo bairro e avistou uma coisa que talvez lhe interesse. Vista seu traje de trabalho e vá, menina! - Dizia Seu Lúcio, o rico bom-feitor que abrigava aquela gente em sua casa especialmente grande.


A guerreira moldável instantaneamente levantou de sua cama procurou seu uniforme negro na escuridão do quarto, com o auxílio de um lampião. Após vestir-se e calçar suas botas, abriu a porta e saiu em disparada para a rua.

- Faça o relato! - Disse ao senhor, que vinha acompanhando a moça.

- Um coelho da altura e largura de um fisiculturista, com um olho! Destruindo tudo! Aqui no bairro! - Dizia o homem velho, com sua voz cansada e apressada. - Soltando rajadas de calor por ai! Deve estar possuído! Nada de ciência, ninguém deixa um coelho desse tamanho por experiências!

- Ah. Esquizofrenia, Seu Lúcio?  - Riu Adaptiva, enquanto corria pela casa em busca da saída.

- Cuide do coelho. Honre seus antepassados, lute como uma guerreira! - Falou o homem, parando de acompanhar a moça e entrando em um quarto.

Adaptiva corria nas ruas de Marechal Andrade em busca da aberração. O silêncio foi quebrado por um urro ensurdecedor. A escuridão da noite foi irrompida por um feixe de luz vermelho. Ela sabia por onde ir.


Vem monstro! Vem! - Gritava Adaptiva, olhando diretamente para a imensa fera, enquanto corria em sua direção,  tentando chamar  atenção. - Volta pra turma da mônica, coelhão! -

 Mantendo uma distância segura do animal, a gladiadora moldável tentará desviar das investidas do mesmo. Buscando uma brecha entre os ataques, Adaptiva então ira se  impulsionar do chão até os ombros do monstro e desferirá golpes com os punhos em seu olho na tentativa de cega-lo. Com a besta cega e a primeira parte do plano concluída, seu próximo objetivo consiste em golpear os pés do coelhudo para causar uma queda. Assim, a o monstro coelhoso estaria inapto para futuros ataques. Caso não esteja, socos e pontapés contra ele garantirão isto.


Objetivo: Deter o coelho.


Vantagens:

Evolução reativa [1 ponto]: Os golpes de Adaptiva contra o monstro machucariam suas mãos sem suas adaptações, que agirão para criar uma carapaça resistente em volta de seus punhos com fins de proteção.

Agilidade aprimorada  [1 ponto]: Para desviar dos golpes do inimigo.

Acrobacias [1 ponto]:
Utilizado na intenção de fugir dos golpes e pular sobre o corpo do atacante.

Artes marciais [2 pontos]: O conhecimento em artes marciais auxiliará na escolha dos melhores golpes de punho e pé contra o inimigo.

Zona: +1

Total: 6
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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09/06/15, 02:01 pm
Marechal Andrade
03:52 da madrugada

- Tem certeza que é ali, Diego? - Indagou Sofia, apontando o dedo na direção de uma casa que parecia pertencer à uma família - O Formiga tá ali mesmo? Se eu entrar lá e não tiver ninguém eu esfrego sua cara no asfalto e depois te dou um banho de álcool.

- Quando é que tu vai aprender a confiar em mim? A info é quente, confia no pai. - Disse Diego, pegando um cigarro do maço e acendendo com o cinzeiro do carro.

- Beleza, vamos lá cobrar a cena com esse filho da puta. - Virou-se para a irmã sentada no banco de trás e disse: - Laura, já deixa seus poderes preparados pro caso de eu levar um tiro.

- Você sabe que eu não consigo te healar se você estiver MORTA né? - Ela colocou a máscara e ajeitou as luvas do uniforme - Vamos logo com isso porque eu não tô gostando nada dessa tua iniciativa.

- Nós somos heroínas! Nosso trabalho é bater em bandidos, certo? O Formiga pode não ser o chefão do crime, mas esse traficantezinho de merda tá começando a aumentar a quantidade de coca na cidade. - Abriu a porta do carro, desceu e estralou os dedos - Faz muito tempo que eu quero fazer esse arrombado cagar os dentes. Simbora.

Elas estabeleceram o Elo Mental e caminharam até o portão. Sofia usou seus poderes para quebrar o cadeado, entrando silenciosamente logo em seguida. Rodearam a casa e examinaram as janelas na procura de Formiga, um traficante baixo nível que costumava fornecer cocaína para Sofia e seus amigos há alguns anos atrás. Não demorou muito até encontrarem uma janela aberta. Entraram pela cozinha e foram até o quarto, abrindo lentamente a porta e espiando para dentro. Estancaram com o que viram e Sofia precisou fazer um esforço tremendo para não soltar uma gargalhada.

Em cima da cama estava Formiga, nu e com duas outras mulheres deitadas lado a lado. Demorou um pouco para elas perceberem que as mulheres na verdade eram travestis, e quando perceberam isso foi um esforço ainda maior para não explodirem em riso. Brinquedos sexuais estavam espalhados pelo quarto, junto com cartelas de camisinhas e envelopes de drogas. Sofia abaixou-se e pegou dois objetos fálicos de borracha e uma cinta que possuía um dildo na ponta, colocando-a na testa de modo fazer o brinquedo parecer um chifre. Laura não entendeu nada e começou a questioná-la pelo Elo Mental, mas ela disse apenas para confiar no seu plano. Saíram do quarto e fecharam a porta novamente.

- No toque de cinco segundos. - Sofia levantou a mão espalmada e foi abaixando cada dedo conforme o tempo passava. - Agora!

O estrondo da porta sendo chutada acordou Formiga e os travestis aos pulos. A primeira reação dele foi puxar o lençol da cama para cobrir o corpo nu. Correu a mão pelo criado mudo atrás da sua pistola mas não conseguiu encontrá-la. Ficou olhando atônito para a figura de Sofia, tentando se lembrar quando foi a última vez que a vira.

- Ajoelhem-se perante o lendário pintocórnio! - Exclamou a garota, levantando as mãos aos céus e bradando com a tonalidade sonora de um profeta - Vocês foram agraciados com minha visita após terem passado pelo o teste final. Comer dois travestis não é para qualquer um, Sr. Formiga! Você é merecedor da nossa marca, prepare-se para sua iniciação.

Com uma velocidade espantosa, Sofia saltou em cima do rapaz e desferiu-lhe uma forte pancada no rosto com um dos brinquedos sexuais. Uma marca vermelha começou a aflorar na pele dele, tomando a forma de um pênis poucos segundos depois.

- Você é o escolhido! São poucos que vivem tão bem essa sua vida devassa. Mas ainda não está moldado como deveria, mais marcas são necessárias para que possa adentrar no reino dos pintocórnios. - Ela levantou novamente os dois braços aos céus, segurando um dildo em cada mão e balançando-os no ar - É HORA DE GLÓRIA!

Os dois brinquedos desferiram um arco no ar e encontraram as têmporas dele, fazendo-o soltar um grito agudo de dor. Ela continuou batendo enquanto proferia as palavras "escolhido", "messias" e "iluminado". Os travestis saíram correndo pela porta do quarto sem notar a presença de Laura, que estava sentada numa cadeira tentando recuperar o fôlego. Seu rosto estava vermelho como um pimentão e o ar lhe faltava quando tentava falar.

- HAHAHAHAH! CHEGA, SOFIHAHAHAHAHA NÃO ERA ISSO QUE TU TINHA VINDO FAZER AQHHAHAHAHAHAHAHA PUTA MERDA EU TO SEM AR HAHAHAHAHA

- Ok, chega. - Sofia arrancou a cinta da testa e enfiou na boca do Formiga - Olha aqui, seu merdinha. Olha bem nos meus olhos, diretamente neles e não tenta desviar o olhar. Se você continuar distribuindo essa merda de cocaína eu vou vir aqui de novo. E da próxima vez não vai ser uma simples surra de pica. Eu vou desintegrar seus ossos e mandar minha irmã reconstruí-los logo em seguida, permitindo que eu possa desintegrá-los de novo. A gente pode fazer isso agora, sabia?

Neste momento Diego irrompeu no quarto e começou a balbuciar palavras sem sentido. Ao se dar conta da situação, parou por meio segundo e desatou a rir. Tentou diversas vezes avisá-las do perigo, mas quando conseguiu pronunciar a primeira palavra o latido demoníaco do cão já preenchera os ouvidos de todos no local.

- C-cach-chorro demoní-níaco lá fora. - Sentou no chão e recostou na parede, tentando recuperar o fôlego - Destruindo tudo, corre!

As gêmeas se entreolharam e acenaram com a cabeça simultaneamente. Laura levantou e correu para a rua, deixando Sofia logo atrás.

- Anotou o recado ou quer que eu repita? - Disse ela, batendo um dos brinquedos na palma da mão da mesma forma que uma mãe faz com o chinelo antes de dar uma surra.

- Hmbmbmglh bhlbbjjmbl! bhblbhhlbhlln! mlmmmmmm!!! - Suplicou.

- Acho bom. - Disse, desferindo um soco na cara de Formiga, desmaiando-o.

Ação:
Deter o Cachorro: ND 8

As gêmeas irão atrair o cachorro até um sobrado em construção localizado na frente da casa de Formiga, utilizando pedras explosivas para chamar a atenção do monstro. Lótus irá na frente enfraquecendo as pilastras da obra usando sua manipulação molecular e regenerando partes da obra, remodelando-as de modo a ficarem mais frágeis. Caso Lince consiga atrair o doge para dentro do local, sua irmã irá avisá-la pelo elo mental quais delas foram manipuladas. Assim, acelerando suas moléculas e explodindo-as, fará o andar superior cair sobre o corpo do cachorro ensandecido.

Manipulação de Matéria (2) + Elo Mental (1) + Aceleração Molecular (1) + Regeneração Molecular (1) + Zona (0) = 5
Terremoto.
Terremoto.

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09/06/15, 02:39 pm
Algo havia despertado Terremoto naquela madrugada, fosse um som ou um pesadelo aquilo havia acabado definitivamente com seu sono. Agora, as 4 da manhã, ele cruzava as ruas de Marechal Andrade dirigindo seu carro enquanto ouvia alguma radio novela de suspense.

-O crime não dorme, é isso que me dá insônia. – Dizia ele imitando o tom de voz do protagonista.

A transmissão falhava constantemente mas essa seria a única companhia que ele teria por toda aquela noite cruel e sombria. As prostitutas imunes ao frio e os marginais imunes a compaixão o observavam enquanto ele cruzava a pista, talvez ele devesse acender um cigarro, colocar seus chapéu e acabar com aqueles sorrisos amarelados nos rostos já castigados dos miseráveis. Merda, agora até seus pensamentos pareciam fluir no estilo Noir, ele não possuía um chapéu e muito menos fumava.

Tudo seguia em silêncio, nem sequer um grito de desespero ou um soluço de lamento, tudo em silêncio até o som de metal sendo rasgado, por um segundo ele sentiu um calafrio na espinha, agora ele se lembrava que aquela era a sensação que o havia despertado. O que diabos havia causado isso? Ele guiou o carro até o local e testemunhou a uma distância enquanto a fera canina destruía a rua com suas presas metálicas, o calafrio subiu de novo, ele já havia testemunhado coisas estranhas na vida e nada nunca o havia deixado naquele estado, por que dessa vez era diferente? Não importava agora, deter aquele animal era mais importante do que qualquer sensação ruim.

Ação: Terremoto manterá uma distância e criará duas mãos de pedra, uma agarrará o animal pelo pescoço e a forçará para baixo enquanto a outra acertará seu rosto várias vezes, através do sensor ele aguardará que a fera tenha o mínimo de desequilíbrio para puxar o solo sob os pés da mesma e fazer com que ela caia, depois disso ele a envolverá em várias camadas de terra e pedras e continuará a socar a cabeça da mesma até que ela pare de se mover.

Geocinese (3) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) = 6
ND: 8


Última edição por Terremoto. em 09/06/15, 10:26 pm, editado 1 vez(es)
Quimera Azul
Quimera Azul

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09/06/15, 04:43 pm
Voltando de uma festa às 4 da manhã, o ex-lutador conhecido como Minotauro dirige tranquilamente pelas ruas de Marechal de Andrade. Ele ainda não se sentia muito confortável com os olhares de julgamento que alguns dos convidados faziam desde o acidente em Novo Acre. Apesar disso, algumas pessoas, mesmo que sendo poucas, conseguiram entender que foi um acidente e tentam me confortar. – Essas eu posso chamar de amigos – Pensa Dominik.

A festa foi na casa de uns lutadores da academia que o Minotauro treinava. Uma despedida de solteiro pra ser mais exato, e apesar de tudo, foi muito agradável.

Festas como essas me fazem pensar que nada de ruim aconteceu na minha vida Chris, seja feliz nesse novo estilo de vida que escolheu.

Obrigado por ter vindo Minos, pode confiar que vai dar tudo certo pra você também. – Diz seu amigo com uma tapa em seu ombro.

E com essas palavras de conforto, ele se despede de seus amigos e parte para casa. Como ele mora no bairro Constelação, não era muito longe. Enquanto dirigia tranquilamente já pensando em sua cama para dormir até meio dia uma explosão seguida de um mutante salta de um buraco na parede e avança contra um carro que estava estacionado já o destruindo.

Que droga de monstro é essa!!! E eu com raiva da minha transformação. Até que a minha não ficou tão mau rapaz...

Com um freio de arrasto e quase perdendo o controle, Dominik para seu carro enquanto o monstro o observa por causa do farol. Sem pensar muito, Minotauro parte para o combate.

Ação: Saindo de seu carro, Minotauro parte em direção ao coelhozomem e com técnicas de wrestling tentar imobilizá-lo e com socos fortes em sua cara para nocauteá-lo e conter a destruição.

Obj: Deter o Coelhozomem...

Vant: Super Força 2 + Lutas 2 + Super Resistência 1 + Z 0 = 5 pts
Paradoxo
Paradoxo

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12/06/15, 01:01 am
RESOLUÇÃO:

O coelho-ciclope saltou da casa da pequena Susy para a rua, onde ficou de pé e atirou mais uma vez sua rajada ótica contra um carro estacionado. O carro rapidamente se inflamou e explodiu, derrubando um dos postes da rua. Ele se virou para atirar mais uma rajada, contra uma casa, quando foi interrompido.

Koo’Hun que estava sendo um stalker naquela noite, acabou sendo atraído pela confusão criada pelo monstro. Ele atravessou as construções rapidamente, saltando entre telhados, para se aproximar e observar a criatura. Ele sentiu o calor da batalha preencher seu corpo e avançou. Saltou da construção e gritou chamando a atenção da criatura, mantendo uma distância segura.

– Prepare-se para encrenca! – bradou o herói.

---

Lótus e Lince estavam dando uma lição em um bandido local, em uma mistura de resenha com acerto de contas, que garantiu muita diversão as duas e uma espécie de terror novo para o traficante. Sua diversão/lição foi interrompida pelo surgimento do cachorro-demônio. Quando elas chegaram a rua, viram o cachorro virar uma caminhonete que estava estacionada e lhe dar pancadas com as garras e a cabeça.

Uma pedra lançada por Lince atravessou o ar e acertou as costas do animal, explodindo em seguida. Nada demais. Apenas o suficiente para chamar a atenção e despertar a fúria do cachorro. Ele olhou para elas, rosnou e latiu – o que causou um barulho assombroso que se espalhou por toda a rua. Se preparou para avançar contra a dupla, que já corria para um sobrado abandonado.

---

A criatura sequer hesitou, incomodado com a presença do herói, disparou mais uma de suas rajadas, contra o chão na sua frente e levantou a cabeça, fazendo a rajada atravessar toda a rua e chegar onde o herói estava segundos antes. A agilidade de Vigilante garantia para ele a capacidade de se esquivar dessas rajadas tranquilamente. E dessa forma ele avançou.

Mais duas rajadas, dessa vez mais precisas que a primeira, foram disparadas. Mas, Koo’Hun continuou a escapar com tranquilidade. Quando se aproximou o suficiente, usou um de seus bastões de esgrima para atacar o Coelho-Ciclope, nas costelas. A criatura se inclinou de lado e disparou mais uma rajada. Viajante pode sentir seu cabelo queimar.

“Filho da puta” – pensou enquanto golpeava várias vezes, até o coelho se envergar completamente. Preparou-se para dar um golpe definitivo, acertar com seu bastão de esgrima o meio dos olhos do bicho, mas aí sentiu seu próprio sangue escorrer da barriga. Afastou-se cambaleante. Esquecera-se das garras da criatura e fora acertado desprevenido.

---

As irmãs trabalhavam bem, destruindo e reconstruindo tudo ao redor, de forma que a criatura fosse acertada pelos escombros que caiam sobre ela. Usavam bombas de pedra para chamar a atenção do bicho e guia-lo para o que seria seu golpe final: derrubar todo o andar de cima sobre a criatura. Lótus preparou todo o terreno para Lince, que atraia o bicho com maestria. Quando foi chegado o momento certo, as duas se comunicaram mentalmente e o show se iniciou.

Uma, duas, três... incontáveis explosões ocorreram simultaneamente. As pilastras cederam em união, como se uma detonação estivesse sendo realizada por profissionais. Todo o teto desceu de uma só vez sobre as costas da criatura, que nada pode fazer diante disso. As irmãs, já distante e seguras, sorriram com confiança. O monstro havia sido derrotado.  

---

Outra rajada, mas dessa vez a costela de Viajante havia sido alvejada de raspão. A dor era intensa, mas ele conseguiu se concentrar e arremessar o bastão com precisão – no meio do único olho da criatura. O olho se fechou e o coelho urrou de dor. O barulho de seu grito de agonia era insuportável, como se as portas do inferno tivessem se aberto em Nova Capital.

Esse momento de agonia do monstro foi o suficiente para abrir a brecha para o alienígena iniciar a sequência de ataques que encerraria a luta. Ele primeiro realizou uma rasteira, que levou o monstro ao chão. Com ele no chão, Koo’Hun pisou em sua cabeça várias vezes, até o seu crânio estar destruído. Rapidamente o corpo da criatura murchou e um fedor podre subiu no ar, que fez Koo’Hun querer vomitar.

A sombra abandonou o corpo do pequeno animal, agora destruído e apodrecido. Retornando para o ar, seguindo em direção a uma nova vítima. Viajante sabia que precisava segui-la.

---

O êxtase da vitória tomou conta de Lótus e Lince de uma forma que elas sequer puderam entender o que aconteceria em seguida. Lótus estava vendo a irmã, que por sua vez estava de costas para os escombros – gritando palavrões, quando a criatura ressurgiu em meio aos escombros e saltou. Suas pata direita e pesada acertou as costas da garota, fazendo-a cair de cara no chão. Seu nariz estourou no asfalto, fazendo sangue jorrar. Em choque, Lótus não soube que fazer, apenas gritou quando a bocarra do cachorro-demoníaco avançou para arrancar a cabeça da irmã.

Porém, algo inesperado aconteceu. Uma flecha atravessou o ar e entrou na boca da criatura, liberando uma espécie de espuma que rapidamente endureceu e impediu que ela fechasse a boca. A criatura, sem ar, afastou-se para trás e liberou Lince. Outra flecha atravessou o ar e explodiu a poucos metros da cara do monstro, atordoando-o com a luz e som. Lótus e Lince também foram afetados pela flecha atordoante. Não vendo o que aconteceu em seguida. Apenas ouviram a sequência de explosões e o barulho de ácido corroendo metal.

Quando voltaram a enxergar, apenas viram os pedaços destruídos da criatura e as flechas no chão. O corpo do animal se agitou e a sombra o abandonou, seguindo pelo ar de Nova Capital. Após curar Lince, Lótus ajudou a irmã a se levantar e ambas decidiram que iriam seguir o espectro.

Rolagem de Dados:

Viajante: Super Agilidade 2 + Bastões de Esgrima 1 + Sentidos Aguçados 1 + Zona 0 + Dado 2 = 7. ND 7. Sucesso. 7 XP.

Lótus e Lince: Manipulação de Matéria (2) + Elo Mental (1) + Aceleração Molecular (1) + Regeneração Molecular (1) + Zona (0) + Dado 1 = 6. ND 8. Falha. 0 XP.
Paradoxo
Paradoxo

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16/06/15, 08:58 am
LIGAÇÕES DEMONÍACAS
PARTE 1


Marechal de Andrade
13 de Março de 2015
3h00min


Eduardo era um cidadão comum de Nova Capital: meia idade, com esposa e filho, religioso, engenheiro, concursado, carro e apartamento próprios, com viagem marcada para o exterior no fim do ano, sem sonhos grandiosos, os pais moravam perto, etc. Ninguém nunca podia imaginar que ele se tornaria notícia em todos os jornais de Nova Capital. Tudo mudou naquela noite, com um telefone na madrugada.

Dormiam tranquilamente, ele e sua esposa, mas acordaram com o telefone tocando. Discutiram rapidamente para saber quem iria atender o telefone e ele acabou perdendo aquela discussão com a esposa, como perdia todas as vezes que o assunto era “levantar no meio da madrugada”. Se arrastou, passo após passo, como se algo tentasse impedir ele de atender aquele telefonema.

Alô? – um chiado do outro lado, sem ninguém dizer nada. – Quem é? Sabe que horas são?

De repente, do telefone, vários gemidos e gritos obscuros começaram a sair. Como se aquele telefonema viesse de uma sala de torturas ou algo pior que isso. Os olhos de Eduardo começaram a ficar vermelhos e as suas pupilas se dilataram. Ele só confirmou com o rosto, com uma expressão obscura. Bateu o telefone e seguiu até a cozinha. Pegou uma grande faca de churrasco e foi para o quarto da filha.

No outro dia, as matérias dos jornais eram unanimes: “ENGENHEIRO ASSASSINA MULHER E FILHA. Os corpos foram jogados do oitavo andar e encontrados sobre um carro estacionado em frente ao prédio. As duas estavam sem pele nos rostos. Incrivelmente não havia nenhuma marca de sangue no carro ou no apartamento. A polícia está se dedicando a encontrar Eduardo, que se encontra desaparecido desde então”.

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Marechal de Andrade
6 de Junho de 2015
03h00min


Uma mulher, totalmente nua, é vista andando pelas ruas de Marechal de Andrade. Seus cabelos caiam sobre o seu rosto, escondendo completamente a face. Dois homens alcoolizados que voltavam de pé para casa, a viram e resolveram mexer com ela. Um deles se aproximou e a começou a falar.

– Ei, delicia. Já tá no jeito para eu te dar uns tra... – ele se horrorizou quando a puxou pelo braço e viu a sua face sem pele e os seus olhos em chamas. – DEMÔNIO, CORRE ZÉ! – tentou correr, mas seu braço já havia sido agarrado pela mulher sem face.

O outro homem se virou para correr, mas também se assustou ao ver uma criança – uma menina – também nua e segurando uma faca grande na sua mão. Ela também não tinha pele no rosto e os seus olhos eram tão demoníacos quanto os da mãe. Ela sorriu e avançou contra ele.

Objetivos:

Derrotar a mãe – ND 10.
Derrotar a filha – ND 6 (apenas personagens de nível 5 e menos de 20 XP).
K.O
K.O

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18/06/15, 04:27 pm
Graças a seus sentidos aguçados, Koo’Hun sempre ouvia coisas interessantes e curiosas por entre as ruas de NC. A ultima que lhe chamou a atenção foi sobre jovens doentis que na nas frias madrugadas pulavam os grandes muros do Cemitério Campo da Esperança, onde acendiam velas negras, pronunciavam linguas antigas e sacrificavam desde pequenas avés até os maiores dos cães de guarda. E essa ultima informação com certeza feveu o sangue do Viajante, que até então achava os cães as criaturas mais adoraveis da terra, logo após os lobos, e também gostava das capivaras, e desde que viu “Brother Bear” sonha em um dia poder ter um urso para monta-lo, e juntos, salvarem o Nova Capital de toda essa violencia.

---

A brisa daquela noite estava agradavelmente fria e agitada, ela conduzia os galhos de arvores e suas folhas em uma dança uniforme, de um lado para o outro. As nuvens corriam pelo ceu estrelado ocultando por diversas vezes a Lua e seu brilho sutil. O silencio dos mortos preenchia o cemiterio, nem mesmo o vento ousava assoviar por sobre os tumulos naquele momento. Embora fosse inquieto, por muitas vezes ele sabia apreciar o silencio, em Nova Capital isso era muito dificil, por tanto, quando tinha, Koo’Hun sabia respeitar.

Por horas o Viajante esperou em cima de um tumulo, esperando os aspirantes a satanistas apenas na companhia dos defuntos, até que passos, murmurios e um “resmungo” de cachorro, era hora do susto.

Dois garotos chegaram primeira e deixaram o “material” enfrente a uma das dezenas de capela do cemiterio, e em seguida voltaram para auxiliar os demais marginais. Com rapidez e agilidade, Koo’Hun arrebentou o cadeado com as mãos e entrou na capela e esperou. Levou alguns minutos para se aprontarem, e mais outros longos minutos para o ritual chegar no seu apice.

- E então, diante desses túmulos, e com meus irmãos como testemunha, eu lhe ofereço essa criatura! - O jovem, vestido com um sobretudo preto, ergue o filhote de Malamute pelo couro da nuca e se prepara para cortar sua garganta - ACEITA DE BOM… - Suas palavras foram interrompidas por uma voz misteriosa.

- VOCÊS DE NOVO!?!! - Após o grito, a porta da capela foi arremessada a metros de distancia, atropelando dois dos jovens presentes. - VOCÊS ME ENVERGONHAM, MOLEQUES DESGRAÇADOS! - Continuava o berreiro enquanto dava passos para fora da capela.

Os jovens ficaram esbabacados com a presença daquele ser roxo e Nu que estava diante de seus olhos. Essa foi a primeira resposta desde que começaram com essa babaquice.

Alguns dos adolescente correram para se ajoelhar os pés do “Exu”, que foram retribuidos com chutes, o primeiro chute acertou o rosto de um dos jovens, que tombou para trás com seu nariz explodindo em sangue, por reflexo, o segundo jovem que havia ajoelhado se levantou rapidamente.

- POR QUE LEVANTOU DIANTE A MINHA PRESENÇA, PECADOR! - E com um chute em seu estomago voltou ao chão de joelhos. - EXATAMENTE ASSIM, OBEDIÊNCIA!!

Os outros adolescente se afastavam a medida que o Viajante - NU - se aproximava do “Ritualista mestre”, enquanto o mesmo ficava parado, com suas pernas tremendo e escorrendo urina. Koo’Hun o tomou pelo pescoço com uma mão, o erguendo, e com a outra retirou o pobre animal de seus braços. Olhou fixamente nos olhos do marginalzinho, que tinha seus olhos brilhando em lagrimas. E gritou, estufando o peito e abrindo os braços, chacoalhando o satanista como se fosse pano. Os adolescente correram pulando tumulos e gritando pelo amor de deus, Koo’Hun até mesmo sentiu o cheiro de urina no ar. Amadores. O Alien jogou o garoto que estava em suas mãos contra o chão…

- Pelo menos um servira de exemplo para que nunca mais me pertubem com essas merda! - Viajante ergueo o pé - O COVEIRO TERA QUE LIMPAR O SEUS MIOLOS PELA MANHÃ!!! - E o jovem, como um peido atômico, sumiu por entre os túmulos.

- Pronto, amigão, ja ta tudo bem, vem que eu te tiro daqui… - Dizia Koo’Hun, enquanto afagava o cachorro.
---

Ja vestido, o Viajante andava por entre as ruas de Marechal com seu companheiro em seu braço esquerdo. Koo’Hun se divertia brincando com o cachorro, quando ao fundo um grito de desespero foi soltado. Ao ouvir o grito, tanto Koo’Hun quando o cachorro viraram a cabeça entrando em um “estado de alerta”. O pequeno Malamute emitia um latino fino e engraçado, que fez com que o viajante quase esquecesse o grito.

- Você gosta de ação, né? Aquilo no cemiterio não foi nada, vamos la que te mostro ação de verdade! - Dizia enquanto corria em direção ao grito.

A cena a seguir foi no minuto perturbadora, dois seres sem face se encontravam meio a rua, ambos com uma faca em punho. Seu olhos arrepiariam até o mais cético e corajosos.

- CHUTA QUE É MACUMBA! - Gritava o Alien enquanto corria em direção a assombração em forma de criança. - Au au!


Com sua Super-Agilidade, ira se aproxima da criança rapidamente, pronto para se esquivar de qualquer facada que a garota desfira, usando um de seus bastões de esgrima para auxiliar a sua defesa e bloquear qualquer golpe que Koo’Hun não consiga desviar. Seus sentidos estarão sempre alerta para que o outro oponente não o pegue desprevinido em um ataque pelas costas. Com a sua defesa funcionando, o Alienigena ira aproveitar o melhor momento para desferir um chute na criança usando a sua super força para lança-la contra a parede mais proxima, e rapidamente ira partir para cima da mesma aproiveitando a parede como apoio e socar a criança repetidas vezes até que ela não demonstre mais nenhum indicio de estar “acordada”. - Tudo isso com o cachorro em sua mão esquerda, tremenda agilidade e força. -

- MORRA, VIL CRIATURA!!

Super-Agilidade: 2
Super-Força: 1
Bastões de Esgrima:1
Sentidos Aguçados: 1
ZN: 0
Ironia
Ironia

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18/06/15, 09:06 pm
Azarahkiel estava voando pela noite de Marechal Andrade, sua região de vigília, tinha feito um pequeno resgate de um gato que ficou preso em um telhado de um prédio na vizinhança. Embora sua mão estar um pouco arranhada por causa do pânico do gato, ele podia sentir o alívio do felino por ter sido salvo e livre. logo depois ele recebeu um comunicado da Capitólia, liberando ele da vígilia, pois alguns heróis iriam assumir dali.

Acatando a liberação como se fosse uma ordem, Azarahkiel iria entrar no prédio em que residia pelo telhado, como de costume, mas algo lhe chamou a atenção. Algo que lhe dizia que uma coisa não estava certa, uma coisa má, vazia e mesmo assim presente. Seu pressentimento lhe indicou um beco perto de onde estava. Dois homens iriam usufruir de uma mulher em um beco. A ação dos homens não era correta, fazendo Azarahkiel decidir salvar a mulher despida e botar os marmanjos pra correr usando sua aparência angelical e sua habilidade de combate, no máximo.

Mas aqulio não fazia sentido! E o pressentimento? Lógico que as intenções dos dois homens eram profanas, mas não o suficiente para todo aquele alarde. Sua dúvida foi respondida quando ele viu o pânico na face dos homens quando viram a mulher. Sua face foi descarnada completamente e dois globos de fogo estavam no lugar dos olhos. Azarahkiel rapidamente saca sua espada e desce voando para o beco a fim de intervir na ação do demônio.

- Deixe-os em paz, criatura! Farei com que seu retorno ao submundo sejá rápido! -Disse o anjo erguendo a espada.
________________________________________________________________________

Derrotar a mãe – ND 10

Como ele está tratando de um corpo mortalmente ferido e possuido, o celeste não irá medir esforços até que o demônio seja espurgado deste plano, então Azarahkiel pretende usar sua luminoscinese para atordoar a criatura e libertar o homem para que ele fuja, desarmar o demônio e usar a cura para purificar o corpo. Caso a purificação não dê certo, Azarahkiel pretende derrotar o inimigo usando sua espada.

VANTAGENS USADAS:
- Arma Especial (O Toque do Milagre): 1
- Combate: 2
- Luminocinese: 1
- Voo: 1
- Cura: 1
- ZN: 1
RESULTADO: 7


Última edição por Azarahkiel em 26/06/15, 12:37 am, editado 1 vez(es)
Quimera Azul
Quimera Azul

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19/06/15, 01:28 am
Voltando de uma festa às 3 da manhã, o ex-lutador conhecido como Minotauro dirige tranquilamente pelas ruas de Marechal de Andrade. Ele ainda não se sentia muito confortável com os olhares de julgamento que alguns dos convidados faziam desde o acidente em Novo Acre. Apesar disso, algumas pessoas, mesmo que sendo poucas, conseguiram entender que foi um acidente e tentam me confortar. – Essas eu posso chamar de amigos – Pensa Dominik.

A festa foi na casa de uns lutadores da academia que o Minotauro treinava. Uma despedida de solteiro pra ser mais exato, e apesar de tudo, foi muito agradável.

Festas como essas me fazem pensar que nada de ruim aconteceu na minha vida Chris, seja feliz nesse novo estilo de vida que escolheu.

Obrigado por ter vindo Minos, pode confiar que vai dar tudo certo pra você também. – Diz seu amigo com uma tapa em seu ombro.

E com essas palavras de conforto, ele se despede de seus amigos e parte para casa. Como ele mora no bairro Constelação, não era muito longe do local da festa, então logo ele estaria em casa.

Enquanto dirigia tranquilamente já pensando em sua cama para dormir até meio dia, um grito de um homem faz o vigilante conhecido como Minotauro voltar a sua atenção para o meio da rua e avaliar toda a cena. Um homem aparentemente bêbado e uma mulher nua com olhos em chamas.

Que droga de monstro é essa!!! Agora eu entendi o grito – DEMÔNIO, CORRE ZÉ!   – Diz Minotauro já pensando no que vai fazer.

Com um freio de arrasto e quase perdendo o controle, Dominik para seu carro e ao sair observa o segundo homem. Provavelmente o Zé sendo atacado por uma menina igualmente monstruosa com uma faca na mão. Sem pensar muito, Minotauro parte para o combate.

Ação: Saindo de seu carro, Minotauro parte em direção da menina com a faca e com técnicas de wrestling tentar avançar contra a criatura e dar um soco bem forte para nocauteá-la e proteger o Zé.

Que parte ainda não entendeu do CORRE ZÉ!?   – Diz Minotauro para o homem sendo atacado pela menina.

Obj: Derrotar a filha – ND 6

Vant: Super Força 2 + Lutas 2 + Super Resistência 1 + Zona 0 = 5 pts
Dínamo
Dínamo

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26/06/15, 05:32 pm
Pouco tempo havia se passado desde a morte e “ressurreição” de Fabio Castro graças as orações de seus pais a entidade florestal que ouvira suas preces e agora dividia o corpo com o jovem. Fabio tentava voltar ao ritmo de suas atividades como filho, estagiário e aluno da UNC, enquanto ainda tinha de encontrar tempo para defender a cidade das alcunhas malignas que dia e noite tentavam fazer da grande metrópole um cenário de caos. Era de se esperar que uma hora ou outra o rendimento do mesmo em alguma área deixasse a desejar, afinal quem consegue lidar com a carga pesada de tantos adventos e se manter intacto? Há dias o jovem não via seus pais, caíra de produção no estágio e as notas máximas que tanto o orgulhavam por levá-lo ao primeiro lugar da turma agora não passavam de resquícios do que um dia foram. Isso sem mencionar os murmurinhos nos corredores da UNC a seu respeito: O garoto que milagrosamente voltou do mundo dos mortos! Era o que o jornal universitário dizia.

Os comentários não eram exatamente por ter reaparecido, nem mesmo por ter voltado com uma pigmentação “diferente” de pele ou por toda hora sair de sala para ficar minutos no bebedouro e tomar sol seguidamente – problemas devidos a ainda falta de costume com a fotossíntese - nada que um casaco até nos dias mais quentes não escondesse. Afinal, ele sabia que a política da universidade era intolerante com humanos dotados de poderes. Porém, ser o único sobrevivente de uma série de atentados que sumiram com boa parte dos estudantes ecologistas de Botânica levantava suspeitas.

Contudo, mesmo com sua vida particular em ruínas, como herói Fabio procurava não vacilar. Estudante/estagiário de dia, herói a noite. Era comum as rondas de Druida se estenderem até o amanhecer. Ele sabia que tinha um dever a cumprir, antes as notas baixas do que mais pessoas desaparecendo por aí. Focado em honrar a escolha que a natureza fez por ele o jovem varava a madrugada longe de casa, mas precisamente em Marechal de Andrade. Bairro típico de crimes noturnos, porém depois de ouvir o grito: – DEMÔNIO, CORRE ZÉ! – Fabio deduz que sua noite seria muito mais anormal do que uma noite típica de quebradeira contra bandidinhos meia boca. Ao aproximar-se dos quatro indivíduos que compunham a cena: Dois homens, uma mulher e uma criança a percepção mística da entidade que alojava o corpo de Fabio identifica uma áurea negra emanando dali. O corpo de Fabio se arrepia ao comprovar a originalidade das criaturas demoníacas ao se aproximar.

– Droga cara... São demônios! Espero que ter assistido todas as temporadas do “Sobrenatural” ajude agora! Pensa Fabio, pensa! O que será que os Winchester fariam agora? Enquanto perdido em pensamentos inesperadamente a criatura florestal dentro de Fabio assume o controle do corpo do herói – fato que nunca ocorreu até então.

- Ser das trevas! Grita Druida chamando a atenção das mulheres com feições sombrias como de mortas-vivas. – Eu não sei o que você é ou de que reino se originou, mas ordeno que deixe esse plano agora e volte de onde veio! Minha rainha é a única que governanta deste lugar e não gosta de concorrentes...

Sem entender nada sobre o que a entidade falava de dentro da mente dividida o próprio Fabio indagava: - Rainha? Que rainha? A Dilma?! Esse cara tá louco!

Fabio tentava retomar o controle de seu corpo, sem êxito. Agora, a entidade na pele do herói investia contra a menina que empunhava a faca (ou melhor contra o ser obscuro que possivelmente habitava nela).

Objetivos: Derrotar a filha – ND 6

Ação: Assumindo sua forma de Ent revestido de sua “pele” de tronco de árvores e galhos para protege-lo de danos físicos Druida pretende com sua Fitocinese controlar raízes de cipó originadas de seu corpo até a distância onde a menina que segura a faca se encontrava com a intenção de prender sua mão firme imobilizando-a com as raízes que se enrolariam em seu braço tornando a arma branca inútil. Caso obtenha êxito, o indivíduo próximo a ela estará fora de perigo e Druida poderá se aproximar invocando ainda mais plantas para agora imobilizá-la por completo (o corpo todo) até que encontre uma solução para o seu caso.

Vantagens: Fitocinese (2), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Desvantagem: Zona Metropolitana (-1)


Última edição por Druida em 08/07/15, 04:25 pm, editado 1 vez(es)
Terremoto.
Terremoto.

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29/06/15, 11:05 pm
Flor do Barão, 23:27

-Aí beleza, eu to chegando em casa e começo a ouvir uns barulhos, uns sons finos tipo miado de gato, sabe¿ Daí eu penso “Porra, eu não tenho gato”. Vou devagarinho pro quarto e chego chutando a porra da porta com tudo e ta lá, a piranha montando num macho que eu nunca tinha visto na vida. Eu começo a gritar um bando de merda pros dois e ce sabe o que o filho da puta vira pra mim e fala¿ “Eu tenho algo que não tem como você da pra ela”. Caralho, eu pirei. Meti a mão no nosso brinquedo especial que tava debaixo da cama e esmurrei ele pra fora do ap, depois fiz a mesma coisa com aquela cachorra.

-Eu não tiro sua razão Leda, mas o relacionamento de vocês duas não era um lance aberto¿

-É é, era um lance aberto, mas custava me avisar¿ Porra, a gente tinha combinado uma regra Beto, UMA REGRA! Se fosse pra fuder com outra pessoa podia ser em qualquer lugar, ela podia transar até dentro da geladeira, menos na minha cama, e a piranhazinha faz o que¿ Trepa na PORRA da minha cama!! Sério, qual é meu problema¿ É o terceiro relacionamento meu que acaba em dois meses.

-Acho que você passa muito tempo longe, não é todo mundo... não é todo mundo que consegue conviver com isso. Aliás, como você consegue arrumar tantos relacionamentos assim? Você não tinha que ficar o tempo todo na base?

-Você acha que alguém aguenta ficar 7 anos numa base subterrânea sem pirar? Isso foi uma recomendação do próprio corpo médico do sindicato, eu tenho 3 saídas no mês desde que eu fique na minha.

--Você considera espancar duas pessoas com um vibrador como “ficar na sua”?

Mais cedo naquela noite o herói terminava sua ronda de costume no Barão da Conquista quando seu comunicador tocou. Leda, também conhecida como Radar, e Terremoto costumavam conversar nos corredores do Sindicato, por isso ele não viu muita estranheza quando ela o convidou para beber algo. Agora ambos riam e davam goles em suas bebidas, cerveja pra ela e água pra ele, como se fossem amigos por anos.

----

2:40- Edifício Leon – Barão da Conquista

-Sabe Terre, já ta tarde e tals. Tem certeza que não quer subir e terminar essa noite bem?

Radar amaciou a voz enquanto se aproximava do pescoço de Gilberto, ele a afastou com gentileza.

-Não me chama pelo codinome quando eu tiver de civil, certo? E eu sou casado e você ta bêbada de mais pra se tocar da merda que ta falando.

Ela se virou e passou pelo portão aberto do prédio

-Vocês monogâmicos e suas frecurinhas. E eu to sóbria o suficiente pra saber o que quero, beleza?

-Boa noite Leda.

-Boa noite Ter- ops, quer dizer, Beto. Haha.

O geocinético entrou no carro e se colocou no caminho de volta para casa. Nas ruas vazias ele dirigia com calma, enquanto pensava na esposa e nos filhos em casa, queria poder ligar para eles a todo momento mas tinha que dividir seu tempo com o caos da vida heróica. Duas quadras depois ele pensava que talvez aquela fosse realmente uma noite tranq...- CORRE ZÉ! -...mas é claro que não.

Ele abandonou o carro próximo a calçada da via deserta e seguiu o grito até encontrar o local onde os demônios atacavam os homens, ele sentiu um arrepio similar ao da noite em que combatera as feras demoníacas no porto e sem hesitar partiu para o ataque contra o maior dos espíritos.

Ação: Terremoto fará um ataque primário contra o braço da Mãe, erguendo partes do calçamento contra o cotovelo da mesma para que ela solte o homem. Depois usará o Combate e o Sensor para desviar de possíveis ataques enquanto o atinge com pedras de várias direções simultaneamente até que ele seja derrotado.

ND:10
Jogada: Geocinese (4), Combate (2), Sensor Sísmico (1), Zona (0). = 7
Paradoxo
Paradoxo

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08/07/15, 10:44 am
RESOLUÇÃO:

As duas criaturas demoníacas avançavam contra os homens, pretendendo tirar-lhes a vida e em seguida buscar novas vítimas. Paulo empurrou a mãe, dando-lhe um chute com toda sua força e fazendo-a desequilibrar-se. José saltou por cima da garota, aproveitando-se da diferença obvia de altura e condicionamento físico entre eles. Os homens escaparam dos primeiros ataques da mãe e filha, mas isso não duraria para sempre. Eles se colocaram a correr e um deles, o Zé, foi acertado. A garota havia arremessado a faca com a destreza de um profissional e a mesma se fincara na perna do homem, destruindo sua panturrilha. A morte dele seria o próximo passo, mas o ataque foi interrompido por uma força externa inesperada.

– Ser das trevas! A voz de Druída ecoou pela rua, espantando todos os quatro envolvidos na situação.– Eu não sei o que você é ou de que reino se originou, mas ordeno que deixe esse plano agora e volte de onde veio! Minha rainha é a única que governanta deste lugar e não gosta de concorrentes...

Depois de hesitar um instante, a criança voltou a avançar contra o homem. Seu desejo de destruir e matar era maior que qualquer instinto de sobrevivência. Ou ela simplesmente acreditava que o Druída não era uma ameaça grande o suficiente. Mas, a entidade que dominava o corpo do jovem herói estava disposta a provar o contrário. Os cipós de seu corpo cresceram rapidamente e agarraram a criança demoníaca, imobilizando-a.

Tempos atrás aquela mulher teria dado a vida para ajudar sua criança, mas agora sua mente só conhecia o ódio, a destruição e a morte. Ela ignorou a filha que era consumida por uma grande quantidade de cipós e continuou a avançar contra o homem, seu alvo. Ela saltou e agarrou o homem pelos ombros, preparou-se para morder a parte de trás do seu pescoço e acabar de vez com a vida dele, mas foi interrompida.

O calçamento sobre os seus pés se deformava frente a uma força desconhecida e atingia os seus braços bruscamente, causando-lhe danos o suficiente para que soltasse o homem. Logo em seguida diversas outras pedras, vindas de várias direções, acertaram-lhe o corpo. Ombros, braços, peitos, barriga, pernas e joelhos... todo o seu corpo foi destruído pelo avanço cruel e feroz do herói Terremoto.

Quando já não podia se mover, o herói puxou todo o poder dentro de si e a esmagou com as pedras que havia usado para ataca-la anteriormente, enterrando a criatura de uma vez por todas. A sua morte causou uma espécie de nuvem de enxofre que rapidamente se espalhou e fez todos os presentes começarem a tossir e ficar sem visão do que acontecia.

Druída sentiu algo estranho, uma dor – como se os seus cipós fossem destruídos. Mas, estava tossindo e ofuscado pela nuvem de enxofre, nada pode fazer. Quando a nuvem se desfez, encontrou seus cipós cortados pela criança-demônio, que por sua vez havia fugido por uma boca-de-lobo e já devia estar irrastreável. Com o barulho de sirene, os dois heróis do Sindicato resolveram abandonar o lugar. E assim o fizeram, juntos.

ROLAGEM DE DADOS:

Druída: Fitocinese (2) + Transformação corpórea: Plantas (2) + Corpo Resistente (1) + Zona (-1) + Dado (1) = 5. Falha. 0 XP.

Terremoto: Geocinese (4) + Combate (2) + Sensor Sísmico (1) + Zona (0) + Dado (5) = 12. Sucesso. 10 XP.
Caveira FH
Caveira FH

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01/08/15, 10:09 pm
O Dízimo


Igreja de Santa Ângela
Sexta-feira, 21:45 min


Ultima missa do dia, igreja cheia. Nos minutos finais do evento, o padre Sebastião se coloca em frente ao altar deixando uma cesta vazia, em seguida o sacerdote dirige a palavra aos fiéis que iniciam um canto:

...É o Dízimo, Senhor, que nos mostra com certeza,
gratidão ao Criador, compromisso na Igreja.
Nada me falta, em meu caminhar.
O Senhor abençoa a quem aprendeu a partilhar...


Pouco a pouco, as pessoas vão se levantando de seus bancos e vão até a cesta em frente ao altar para fazerem suas ofertas. Mesmo em pequenas quantias, o que cada um oferecia ali, seria de grande ajuda, já que aquele dinheiro seria destinado a uma instituição de caridade financiada pela própria igreja de Santa Ângela.

Sentados no último banco da igreja, dois rapazes apenas observavam atentamente a movimentação das pessoas e suas ofertas. Eles pareciam um pouco alterados, se mostravam apreensivos e ansiosos, um deles olhava constantemente o relógio contando os minutos para o fim da missa.

Caio e Ronaldo haviam se envolvido com traficantes, e deviam uma grande quantia a eles, se não pagassem até segunda feira, acabariam sendo mortos mais cedo ou mais tarde.

Ambos desempregados, e vindo de famílias humildes, para eles, a forma mais fácil de conseguir  grana naquele momento era roubando o dinheiro do dizimo.
Ideia que veio de Caio, o rapaz frequentava igreja ah alguns anos atrás, antes de se envolver com más companhias e drogas.

Finalmente a missa acaba. A dupla fica enrolando em frente ao local ,enquanto as pessoas vão saindo. Algumas até estranham a presença daqueles dois que ainda estavam por ali como se estivessem esperando algo ou alguém.
 A igreja já estava praticamente vazia, só restando o padre e três beatas que o ajudavam a guardar o restante dos itens do altar. Não demorou muito até que as idosas finalmente vão embora. Essa era a deixa para a dupla.

Quando o padre Sebastião estava prestes a fechar a porta de entrada da paróquia, o sacerdote é surpreendido pelos dois rapazes, que o empurram para trás enquanto invadem o local, ambos estavam armados.

- Meus Deus, o que é isso?   Pergunta o padre, bastante assustado tentando entender tudo aquilo.

-  Seguinte, a gente quer aquela grana do dizimo, e pra  agora! Se tu cooperar a gente te deixa vivo entendeu ?  Grita Ronaldo apontando a arma para o padre.

- Meus filhos calma. Não façam isso, vocês estão sob efeito de alguma coisa, estão confusos... aquele dinheiro já tem destino, vai pra uma instituição de crianças doentes... tenham compaixão, pensem nas crianças... Caio agarra o padre Sebastião pelo pescoço e o empurra contra a parede, o fazendo bater a cabeça.

- Vocês acha que a gente tá de brincadeira velho? Eu não quero saber de porra de criança nenhuma, eu quero aquela grana e tu vai pegar ou a gente vai explodir sua cabeça!    

- Espera, eu conheço você, está mais velho e magro mas...Err Caio?!  já foi um dos coroinhas aqui... por que está fazendo isso garoto, ainda a tempo de se arrepender de seus pecad... Caio se irrita e da um tiro no ombro do padre que começa a respirar de forma ofegante, a expressão em seus olhos parecia ter mudado momentaneamente, mas passa despercebida pela dupla.  

- Cé loco?  Era só pra dar um apavoro nele, não precisava disso! Ah vai dar merda, vai dar merda!  Diz Ronaldo bastante assustado.

- Cala a boca! eu não tô de brincadeira nessa porra!  Eu sei onde o dinheiro é guardado! Fica lá no quartinho dos fundos, num cofre. A gente tem que ser rápido. Naldo, pega uma sacola e bota tudo de valor nela, tem umas taças e castiçais de ouro lá... eu vou com o velho pegar a nossa grana!
O rapaz agarra bruscamente o padre Sebastião o jogando a sua frente.

- E vamo logo com isso caralho, se não te deixo ai sangrando pra morrer seu merda!

Com o padre feito de refém a dupla parte para o quarto dos fundos onde realizariam o assalto.

Objetivos: Deter Caio e Ronaldo ND 8
K.O
K.O

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

04/08/15, 06:14 pm
Sentado em seu sofá na pequena casa que tinha no Jardim da Redenção, Koo’Hun surfava pelos canais da TV na espera de encontrar algo para assistir. Embora fosse um herói e vivesse combatento o crime, ele ainda era um Alien, nascido e crescido em uma atmosfera diferente, com o organismo diferente, logo, ele não precisava dormir “8 horas por dia”, ele male má dormia. Com isso, ele tinha muito tempo durante o dia para se dedicar a cultura terrestre, ja tinha assistido dezenas de filmes, centenas de episodios de seriados, tava cada vez mais dificil achar coisa que ele não tinha visto ainda.  

- Alice, por favor, o que temos pra hoje? Vou bater em marginais mais tarde, agora eu quero participar das atividades locais. - Conversava com seu computador de bordo mental.

- Como desejar, Senhor. Hoje esta tendo missa na igreja Santa Angela. Embora o Senhor ja tenha visitado a igreja, não a viu funcionando.

- Missa? Por favor, conte-me mais. - Pedia intrigado.

- “Na Igreja católica, celebração da Eucaristia (sacrifício do corpo e do sangue de Jesus Cristo), feita no altar pelo ministério de um sacerdote.”

- Hum… Então é um ritual local? - Disse, afastando as costas do encosto do sofá. - Por favor, busque “Jesus” no google Imagens, e mostre as imagens no holograma. - Agora desligando a televisão e levantando para apagar a luz.

Quando a lampada se apagou, do centro de seu uniforme uma luz foi projetada, dela, um holograma que simulava uma espécie de monitor com varias imagens resultantes de suas pesquisas apareceram.

Koo’Hun seguiu suas pesquisas por quase 1 hora…

- Certo, quero ver esses tementes de perto. Ja dizia meu grande irmão e  amigo pioneiro. “Busquem conhecimento”.

O Viajante então montou na ursula e saiu em direção ao Marechal Andrade, pronto para saber mais sobre esse ser tão presente na vida dos humanos.
___

- Eita, tudo isso de gente pra ouvir um Sacertode falando? - Dizia Koo’Hun, de cara com o numero de gente que se formava em frente a igreja.

O Jovem avançou uma ou duas quadras e estacionou a Ursula ao lado de varias outras motos estacionas, afinal, era comum uma moto espacial. Em segundos ele se transforma em Sehun, desce da moto e simula o alarme com a boca, seguindo em direção a Igreja.
A cerimonia seguiu o seu curso normal e Koo’Hun ficou apaixonado por tudo aquilo. Mas não porque acreditava, mas pela fé que as pessoas depositavam em um ser que nunca haviam visto, era inacreditavel.

- Certo, Alice, vamos bater em vagabundos em nome de deus! - Dizia em tom de deboche.

Eles descia as escadarias da igreja quando avistou um carrinho de lanche no a alguns metros dali, ainda na praça. Ao sentir o cheiro sua barriga ronga, indicando a sua fome semelhante a de 35 africanos.

Enquanto se deliciava com o seu segundo X-tudo, um disparo foi ouvido, vindo da igreja…

- Hora de usar meus brinquedos novos… Alice, CALL 119 NOW!!!! tu tururur turuturutur. Entendue a referencia?


- Entendi, Senhor, ja vou avisar as autoridades.


Usando de sua nova “habilidade”, Koo’Hun ira ativar a sua camuflagem e entrara na igreja. Inspirado pelo testemunhos que o Padre acabara de dar, usará sua super força para bagunçar a igreja, arrastando e jogando as cadeiras, balançando cruzes e candelabros, e sempre ativo com sua camuflagem para se esconder e manter o teatro e simulação da ira de deus. Irá falar com uma voz groça para aumentar a encenação. Caso surja efeito e os dois fiquem assustados ou abalados com a situação, ira aproveitar a distração para entrar na sala do fundo, camuflado, e ira tomar a frente do padre, para que ele não seja baleado novamente pelos marginais, a cima de tudo ira colocar o padre fora de risco, para depois atacar os dois meliantes. Partira com sua super agilidade pra cima deles querendo desarma-los rápidamente, ira nocautea-los ou incapacital-os  com seus bastões de esgrima.

- VOU MANDAR VOCÊS PARA O INFERNO, PECADORES!!!

Super-Agilidade: 2
Super-Força: 1
Camuflagem: 1
Blindagem: 1
Bastão de Esgrima: 1

Zona: -1
Índigo
Índigo

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06/08/15, 04:41 pm
Os sinos da igreja tocavam. Dani podia senti-los. Ela não ouvia o som, bom, não ouvia tão claramente quanto quem morava mais perto de lá, mas podia sentir a vibração destes. Ela sentia a vibração de muitos objetos de metal que reverberavam por um raio de ação específico perto de sua casa. Parecia uma sinfonia. Evoluíra seus poderes nas últimas semanas, enquanto ficara de repouso por conta de seu braço.

Ouvira certa vez de seu primo que o animal mais fantástico no planeta, pelo menos pra ele, era o camaleão. Por quê? Pelo simples fato de se adaptar ao local onde está. Pra ele, Dani era uma espécie de camaleão. Passou por tanta coisa vida e conseguiu se adaptar a todas elas. Mas será que vai conseguir se adaptar à esta?

Cansara de ficar de repouso, naquele quarto vazio, oco, sem vida. Nem mesmo a música de sua namorada, a bailarina de Tchaikovsky, a fada do Quebra-Nozes, a tranquilizava mais. Aquela dor fantasma em seu braço, que só era curada quando experimentava o braço metálico dado a ela pelo sindicato. Não era como se tivesse um braço de verdade, mas estava feliz por pelo menos se manter útil àquela altura do campeonato.

Se trajou, com seu novo uniforme, aquela armadura que, apesar de ser feita de metal, era leve como uma pluma. Sentia o vento em seu rosto ao voar. Era tão bom. Parecia sentir seu braço vivo novamente. Era como se sentisse todas as moléculas de sua prótese se agitarem de excitação. Uma lágrima escorreu de seus olhos, mandada pra longe pelo vento. Era uma lágrima que mais significava um sorriso. No entanto...

- Está tão quieto por aqui... – Diz a heroína, ao passar sobrevoando a igreja.

Neste momento ela sente algo. Seu braço metálico estremece. Sentira algo vindo de dentro da igreja. Sentia como se estivesse conectada a cada fragmento de metal naquele quarteirão. A moça cede ao instinto e desce nas escadarias da singela igreja. Ela sente a sensação do metal quente através do portão principal. É uma arma. Talvez mais de uma, não sabia ao certo.

Ela abre a porta com violência, usando seus poderes magnéticos, apontando sua prótese de metal para frente, a segurando com a outra mão.

- Sabe... Da pra sentir de longe essas armas que vocês estão usando.

Dani miraria e “atiraria” seu braço contra as costas de um dos homens, a fim de derrubá-lo. Depois, desarmaria as armas dos dois bandidos, usando de seus poderes magnéticos. Desmontaria seu braço, a fim de desferir múltiplos ataques contra os dois indivíduos, até que fiquem desacordados. Logo em seguida, tiraria a bala do ombro do padre e usaria seu braço para fazer pressão no ferimento, até que a ajuda chegasse, enquanto usaria seus poderes para “amarrar” os dois criminosos em pedaços de metal até serem levados pela polícia.

VANTAGENS:
Magnetocinese: +3
Traje metálico: +1
Braço metálico: +1
Área (ZN): +1

DESVANTAGENS:
Deficiência física (Sem braço): -1
Dínamo
Dínamo

[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

12/08/15, 05:37 pm
- Louco! É isso que você vai fazer comigo. Me deixar louco. LOUCOOOOOOOOOOOOO!

Um grito é ouvido em meio as ruas pouco movimentadas de Marechal de Andrade. A essa hora da noite poucos eram os transeuntes que perambulavam por ali. Afinal, os moradores do bairro sabiam muito bem o risco que corriam. De joelhos, Fabio desaba ao chão com as mãos na cabeça tentando cessar a voz que lhe perturba. Pessoas próximas a entrada de uma igreja começam a observá-lo. Era incrível como que mesmo após acabarem de sair de uma missa os olhares egoístas de repressão suprimiam até mesmo as ações dos bons de coração que estariam dispostos a ajuda-lo.

- Pare de fazer drama. Você está perdendo tempo!
- Perdendo tempo? PERDENDO TEMPO! Fabio grita novamente com a entidade levando a palma das mãos aos ouvidos numa tentativa desesperada de abafar a voz em sua mente. Nada acontece. A voz continua.
- Você devia vingar os que morreram. Devia levar a justiça os criminosos que...
- Que o que? QUE ME MATARAM?! QUE MATARAM MEUS AMIGOS?! EU JÁ ESTOU FARTO DE SUAS COBRANÇAS!

A essa hora muitos dos “fiéis” supostamente já salvos por fazerem sua parte indo à missa uma vez na semana já tinham ido embora. Mas, um pequeno grupo caridoso e preocupado vai ao encontro do jovem aproximando-se e formando um círculo em sua volta. Orações em forma de murmúrios podem ser ouvidas pelo jovem vindas de todos os cantos. Fabio pressiona ainda mais sua têmpora na intenção de silenciá-los. Sem êxito, o compendio de vozes somado a do ser florestal o deixa ainda mais perturbado.

- CHEGA! PAREM, PAREM JÁ COM ISSO! ME DEIXEM EM PAZ! ME DEIXEM EM PAZ! Visivelmente perturbado o jovem levanta correndo para dentro da paróquia o primeiro local que vê.

Fabio vivia dias difíceis. O convívio com o ser ancestral que agora ocupava a sua mente era insuportável. Já não dormia há quase uma semana. Recentemente seus únicos momentos de "descanso" incluíam “apagões” a qualquer hora do dia fazendo-o acordar com pesadelos sinistros e o corpo doendo. De fato, algo estava acontecendo, mas ele não sabia o que. Nem mesmo o ser que o habitava lhe esclarecia. Fabio atravessa as portas de vidro em mosaico da igreja adentrando rapidamente ao confessionário em busca de paz. A paz que acalmaria a tempestade em sua mente. Do lado de fora as pessoas inertes ficam sem reação até que um deles se manifesta.

- Vocês não irão fazer nada meus filhos?! Pergunta um homem idoso de cabelos esbranquiçados e corcunda devido ao peso do tempo.– Precisamos ajudar aquele jovem!
- Ele entrou no lugar certo Sr. Arlindo. O padre Sebastião está lá dentro. Ele vai ajudá-lo. Responde uma bela jovem rica trajando um vestido longo pomposo adornada com muitas jóias.
- Ela está certa. Responde o marido da mesma.– Nós não saberíamos lidar com isso. Vocês não viram? O garoto estava estranho. Parecia estar...
- NÃO! A esposa o repreende quase que instantaneamente.- Não diga essa palavra Cornelios! Peça perdão aos céus pela heresia.
- Perdão querida! Que Santa Ângela se compadeça de nossas almas.
- E quanto ao garoto?!
- Sim da dele também, claro! Vamos amor. Até a próxima missa Sr. Arlindo.


Alguns minutos depois ainda dentro do confessionário Fabio se encontrava “desmaiado” como se tivesse em um estado espiritual. Uma visão o sobrevém: Ele se vê caminhando vagarosamente por um pasto verdejante cujo as folhagens são tingidas de vermelho com um sangue que escorria de seu corpo. Ele continuaria a sonhar se não fosse um som de disparo o despertar de seu “transe”. Fabio viu a portinha dos fundos próxima ao altar aberta, o tiro só poderia vir de lá. Instintivamente ele corre até o local deparando-se com dois assaltantes ensacolando dinheiro e os bens da igreja, assim como vê o padre Sebastião ferido.

Ação: Prevendo possíveis disparos, graças a sua entrada inusitada, como que por instinto Fabio troca de lugar com a entidade ancestral da floresta. Na forma de árvore humanóide ele espera contar com seu Corpo resistente revestido de madeira maciça para resistir aos tiros enquanto avança contra os assaltantes. Druida pretende usar seu poder de gerar naturalmente qualquer semente a partir de sua Transformação Corpórea para com sua Fitocinese acelerar o crescimento de uma planta conhecida como "Hera venenosa" munindo-se de suas folhagens para entrar em contato físico com os mesmos.

Pondo-se frente ao padre ferido protegendo-o, Druida explicará o que acabara de fazer esperando que os dois assaltantes desistam da investida.

- Essa coceirinha que estão sentindo e essas bolhas estranhas sob a pele de vocês é só o começo da reação causada pela Hera Venenosa, planta que usei para infectá-los. Eu posso fazer parar se vocês largarem as armas e se renderem. Caso contrário, logo vocês conhecerão a essência da palavra "insuportável". Vocês tem poucos segundos para decidirem...

Caso obtenha sucesso, Druida aprisionará os dois assaltantes com cipós curando-os posteriormente, enquanto oferecerá ajuda ao Padre usando suas plantas para fechar o ferimento evitando mais perda de sangue até que chegue o devido socorro.

Hera venenosa:
Spoiler:

Vantagens: Fitocinese (3), Transformação corpórea: Plantas (2), Corpo Resistente (1) Zona Rural (-1)


Última edição por Druida em 15/08/15, 10:01 am, editado 1 vez(es)
Espectro
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[Bairro] - Marechal Andrade - Página 2 Empty Re: [Bairro] - Marechal Andrade

14/08/15, 10:57 am
- Era 1888 no seu calendário. Eu estava em casa, no meu trono, com as pernas pro alto degustando um pedaço suculento de carne de pesadelo quando eu ouvi um mortal me chamando. Sinceramente, eu costumo ignorar a maioria das invocações. Principalmente quando estou tão entretido com meus afazeres. Mas aquela era uma situação completamente diferente… Eu conseguia sentir o desespero e o temor na voz daquele homem. Era delicioso.

“Então eu montei Blavatsky e fui. É ridiculamente fácil sair do Inferno quando você é chamado. Sério, qualquer pessoa pode invocar qualquer demônio que ele poderá responder. Mas não é assim tão fácil sair de lá por vontade própria. Eu mesmo só consegui sete vezes. Enfim, chegando até o local em que fui invocado, eu vi um homem ajoelhado chorando. Eu só consegui ver ele, a princípio, porque tinham feito algum tipo de armadilha contra mim: não chão, ele desenhou meu selo dentro de um círculo de sal grosso e pétalas de violeta. Desgraçado. Eu fiquei tonto na hora e desmaiei por alguns minutos. Foi tempo suficiente pra um dos magos que estavam de frente pra ele e às minhas costas me prenderem no corpo daquele escroto. Blavatsky fugiu, coitada. Foi a primeira vez que ficamos separados por mais de algumas horas. Uma merda.

“Não que eu não goste de ficar no mundo físico. É bem interessante, na verdade. Mas ficar em outro corpo que não o meu? Não, obrigado. Se eu tivesse o mínimo de controle sobre o corpo poderia até considerar, mas naquela situação, tudo o que eu conseguia fazer era me mexer um pouco pra ficar minimamente confortável. Minhas asas se quebraram e meus chifres estavam quase lá. Eles achavam que se o homem fosse possuído, sua força e resistência aumentariam muito. Não é bem assim. Ainda mais depois daquele chá maluco que ele tomou. Sério, como alguém acha que vai conseguir super-força estando chapadão?

“Eu não entendi muito bem o que eles queriam comigo. Algo com derrubar a princesa e clarear o país. Ela tava cobrindo o Sol, por acaso? Anyway, como era de se esperar, eles não conseguiram controlar tanto poder por muito tempo. Idiotas como são, decidiram ir até um padre exorcista em uma aldeia vizinha. Eu fui arrancado a força daquele corpo, já que eles não quebraram o selo. Parecia que eu tinha virado carne moída. Depois daquele dia, jurei que nunca mais entraria  no corpo de um ser humano e, principalmente, ficaria longe de Igrejas.”


Era possível sentir o ódio na voz de Valac quando ele contava aquela história, cada centímetro do seu corpo tremia, seus cabelos chamuscavam com as pequenas chamas verdes que seus chifres produziam.

- Vai começar Game of Thrones daqui a pouco. - Cruzando os braços, ele se virou de frente para a TV. -  Eu sei que você não curte por causa da putaria, mas então assim ficamos todos felizes. Você naquele sanatório e eu aqui.

Maria termina de abotoar sua camiseta, coloca o crucifixo no pescoço e pega sua Bíblia e uma bolsa.

- Então tá bom. Eu devo voltar lá pelas dez. Quer que eu traga um cachorro-quente?

-  Tô de boa. Tem trakinas no armário e refri na geladeira.

A história de Valac tocou Maria de uma forma bem curiosa. Em sua vida inteira, ela nunca imaginou que conheceria um demônio, conversaria com ele, deixaria que ele ficasse em sua casa. Nunca pensou, também, que sentiria pena de um deles. Mas sentia. Ela se conectou a Valac de uma forma muito estranha. Talvez fosse sua forma infantil, talvez seu jeito de falar que a lembrava de algum colega do primário, nunca saberia ao certo, mas sentia algo por ele que chegava bem perto de amizade.

Toda essa ideia de mandar alguém para o Inferno era algo bem surreal. Ter aceitado esse pedido sem hesitar não fazia o estilo de Maria, mas conversar com deuses africanos, bater em animais possuídos e salvar mulheres de reacionários irados também não era seu estilo alguns meses atrás.

Ela sabia que precisava acabar com isso logo, antes que começasse a se apegar mesmo ao menino demônio, então decidiu voltar a ir às missas. Tinha colocado em sua cabeça que a Religião era muito mais um inibidor do que um catalisador no desenvolvimento espiritual, mas tinha saudades das sensações que aquela união e consenso em adorar ao Criador lhe proporcionava. Não queria ir mais à igrejinha de Jardim da Redenção porque todos a conheciam lá, então começou a frequentar a Igreja de Santa  ngela por ser perto da Sede do Sindicato.

Ao final da missa, ao contrário do que sempre fazia quando era católica praticante, Maria não depositou dinheiro na cestinha. Não via mais razão para aquilo. Depois de tudo ter terminado, a moça foi até um banco no canto da igreja, ajoelhando-se e fazendo uma curta prece, implorando por ajuda no seu dilema atual.

Terminando a oração, ela sai da igreja, sem deixar de reparar numa dupla de jovens que pareciam um tanto nervosos. Maria lhes dirige um sorriso ao passar por eles, para tranquilizá-los. Ser uma heroína (ou tentar) não era apenas bater em bandidos, era preciso trabalhar o emocional das pessoas…

Decidiu voltar para casa de metrô, pois queria evitar ao máximo ter que conversar com Valac tão cedo. Caminhando a passos curtos, ela segurava a bolsa e a bíblia contra o corpo. Refletia novamente sobretudo que acontecia em sua vida, quando ouve um barulho que era, sem dúvidas, de um tiro.

Com um toque em seu crucifixo, Maria se transforma na Padroeira, suas roupas civis e acessórios desaparecendo misticamente. Voando rapidamente em direção à origem do som, ela percebe uma movimentação estranha dentro da igreja da qual acabara de sair. Ela entra no local, percebendo uma porta aberta ao fundo do local, com vozes de jovens assustados e determinados.

Ação:
Padroeira se aproximará de Caio e o padre, projetando um campo de força que isolaria os três do outro jovem, para que ele não a atrapalhasse no que faria a seguir. Usando sua rede, Padroeira tentará desarmar Caio, lançando-a em suas mãos e puxando rapidamente, para que ele solte a arma. Se conseguir, projetará um campo de força apenas ao redor do padre, impedindo que ele leve mais algum tiro. Fará o mesmo em Ronaldo, usando sempre um campo de força ao redor de si, com “buracos” posicionados em locais que não a deixem muito exposta, mas, ao mesmo tempo, permita que utilize a rede da maneira que quer. Com ambos os garotos desarmados, voará ao redor deles, enrolando a rede nos dois. Tendo sucesso nisso, ligará para a polícia e uma ambulância, depois de criar um campo de força ao redor de sua mão, pressionando contra o ferimento do padre, para que o mesmo não tenha muita perda de sangue.

ND: 08
Voo: 2, Campo de Força: 2, Rede: 1, Fé: 1, ZR: -1
Paradoxo
Paradoxo

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14/08/15, 05:09 pm
Marechal de Andrade
Cemitério Campo da Esperança
Sexta-feira, 21h30min

Um espirito de um rapaz havia procurado Xamã mais cedo, pedindo ajuda: Duda – um adolescente de família pobre que havia se tornado mais uma vítima do tráfico de drogas, sendo morto por uma bala perdida em uma operação da PM. Quando chegara ao mundo espiritual, meses atrás, era um espirito atormentado e havia causado muitos problemas, mas Xamã o ajudara a se reabilitar e dessa forma o garoto havia se tornado mais de seus amigos residentes do Cemitério Campo da Esperança.

– Eu fui visitar minha família e vi os dois combinando! Daí vim correndo te avisar. Eles vão assaltar a igreja, Dim! A Igreja! Você não pode deixar isso acontecer... eu já vi o que as drogas fazem as pessoas e eles podem fazer uma grande merda lá.

Tudo bem, Duda. Eu vou cuidar disso agora mesmo. – disse antes de desaparecer, usando suas habilidades para chegar o mais rápido possível a igreja.

Marechal de Andrade
Igreja de Santa Ângela
Sexta-feira, 21h45min

Xamã chegou a tempo de presenciar o tiro que um dos garotos disparou contra o padre. Sentiu-se mal em ver a cena, não apenas como se sentiria normalmente diante daquilo, teve uma sensação terrível que não soube explicar. Ficou em choque por alguns segundos e ao se recuperar os garotos já arrastavam o padre para os fundos da igreja.

Observou a cena e rapidamente decidiu o que fazer. Pretendia, primeiro, desaparecer da vista de qualquer um. Entrando para o mundo espiritual (Passo Espiritual), reapareceria longe da vista dos bandidos. Em seguida, pretendia alterar as emoções dos garotos (Aura Negativa), deixando-os com medo e solidão. Por fim, quando eles estivessem vulneráveis, pretendia entrar em combate, sem se expor. Arrancaria as armas das mãos dos bandidos (Telecinese), criaria algemas espirituais (Materialização Espiritual) entorno de suas mãos, pernas e pescoços. E, por fim, os nocautearia jogando-os contra as paredes (Telecinese).

Ao reaparecer, se direcionaria para o padre Sebastião e tentaria tranquiliza-lo.

Desculpe não ter chegado antes, Padre. Sinto muito. Mas, já vou providenciar socorro para o senhor e chamar a polícia para esses dois. – diria, usando seus poderes para estancar o possível sangramento do padre.

Em seguida realizaria duas ligações, uma para o atendimento de emergência e outra para a polícia.

Objetivos:
- Deter Caio e Ronaldo.
- ND Total: 8

Habilidades: Materialização Espiritual (2) + Passo Espiritual (2) + Telecinese (3) + Aura Negativa (1) + Zona (1) = 9.
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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21/08/15, 08:37 am
Como de costume as sextas feiras, Caio levava sua avó Cida na casa de Lourdes, sua amiga, para que elas tivessem o dia das amigas. Geralmente faziam bolos e doces, conversavam, assistiam televisão ou saiam um pouco. Resumindo era o dia de elas se divertirem. Ele gostava de vê-la passando essas sextas-feiras animadas e se divertindo, se distraindo, pois quando estava em casa passava muito tempo lamentando a saudade de seu marido. A melhor parte era que elas sempre faziam guloseimas e quando chegava à casa a noite, sempre trazia algumas e muitas histórias para contar.

O professor deixa sua avô na casa de Lourdes as exatamente 15h e segue ao prédio da Olimpo Tecnologias, que era próximo ao local. As quatro amigas passaram horas conversando. Naquela tarde fizeram bolo de cenoura com cobertura de chocolate e pudim de leite condensado. Foi então que Lourdes convenceu Cida a ir à missa noturna com ela e Ernesto, seu marido, que assim que ele chegasse a casa após o trabalho, as levaria até a igreja de Santa Ângela.

Dr. Incrível, por sua vez, passou o dia trabalhando em um projeto de melhorias em seu veículo. Fez inúmeros cálculos para melhoria de desempenho e trabalhava no desenvolvimento de um bio-combustivel muito mais potente. Com o auxílio de Dr. Kronski conseguiram desenvolver um combustível de rápida aceleração, porém queimava rápido demais e isso levava a um consumo bem alto no veículo de forte motor. Depois disso ficou na própria sede do Sindicato, aguardando chegar seu horário de patrulha que já se aproximava.

Na saída da missa, Cida, assim como Ernesto e mais outras pessoas notaram a movimentação estranha dos jovens que pareciam agitados esperando por alguma coisa. Eles aguardam alguns instantes com o celular na mão, esperando ao lado da igreja para não serem vistos. Um barulho de tiro é ouvido graças a acústica da igreja que geralmente ecoava as palavras do padre.

Ernesto não pensou duas vezes. Passou a mão no celular e ligou logo pra polícia.

- Alô, gostaria de fazer uma denúncia. Ouvi um barulho de tiro vindo de dentro da igreja Santa Angêla e havia dois homens aguardando a saída do padre. Por favor, corram!

O que a população não sabia era que todas as ligações de emergência da cidade eram interceptadas pela equipe de funcionários especialistas do Sindicato. Eles repassaram a missão para outro herói que também estava próximo à igreja, porém Dr. Incrível ouviu o informe e se lembrando de que sua avó Cida o avisara anteriormente, ela estaria lá e correra perigo. Rapidamente, o herói cientista entra em seu carro e parte em direção a Igreja o mais rápido possível.

Ao chegar, ele recebe uma mensagem de sua avó que dizia:

“Filho, acabei de chegar a casa. O Ernesto da Lourdes me trouxe porque tinham dois jovens estranhos na porta da igreja. Ouvimos barulho de tiro lá de dentro. Preocupo-me com o padre. Sei que você vai querer salvar o dia, mas tome cuidado, está bem?”.

Com um sopro de alívio, Caio esboça seu plano com mais tranquilidade, podendo focar melhor no objetivo da missão.

Objetivo:
Deter Caio e Ronaldo ND 8

Ação:
Dr. Incrível irá utilizar seu gancho de rapel em seu cinto de utilidades para escalar até uma sacada onde fica a mostra uma grande imagem de Santa Angêla, padroeira da igreja. Com o auxílio de suas habilidades de inventor, iria destrancar a porta com uma ferramenta improvisada e entrar, e com cuidado para não alertar os bandidos ele correrá até onde estão os três homens e irá calcular um tiro refletido no mármore polido da igreja com sua pistola laser para desarmar os assaltantes, como ele na missão do metrô, contra o espantalho.  

Vantagens:
- Inventor: 1
- Ciências: 1
- Atlético: 1
- Pistola laser: 2
- Cinto de utilidades: 1
- Zona: 0
Total: 6
Caveira FH
Caveira FH

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21/08/15, 09:41 pm
fechada
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