- Etéreo
[JOGADOR] Supremo / Svanna
16/04/13, 10:27 pm
Nome: Svanna Hildegärd
Raça: Aesir
Linhagem: (x) Nobre ( ) Homem-Livre
Idade: 23
Característica de Combate: Treinamento com espadas longas
Característica Social/Mental: Aparência Empática (Pessoas e animais são naturalmente mais simpáticos para com ela)
Característica Negativa: Físico mais frágil do que de um homem
Equipamento Básico:
Espada de duas mãos de prata
Ombreiras de aço
Corselete de couro acolchoado
Proteções de couro comum
Capa de peles
Montaria (Cavalo)
- - Títulos:
- A Pequena Loba
Raça: Aesir
Linhagem: (x) Nobre ( ) Homem-Livre
- - História da Família:
Os Hildegärd são uma família de raízes antigas, mantendo intacta a linhagem do arquétipo de homens e mulheres pálidos, altos e loiros do norte de Winterheim, mas residindo ao oeste do continente, colado á cadeia de montanhas da região, que se estende por toda a costa até o sul. Apesar de não ser uma das famílias mais proeminentes da região, em comparação por exemplo ás milenares Famílias Anãs que mantém um punho de ferro no comércio praticamente monopolista de minério e pedras preciosas, ela tem alianças, laços matrimoniais e laços de sangue entre muitos outros clãs e famílias de Aesir's da região, a botando cada vez mais em ascensão no cenário nobre. O notório Jarl da família, Ulfstrid Hildegärd, o Lobo Cinzento, retém um respeito enorme dos outros nobres pela sua lealdade e maestria em batalha, tendo auxiliado outras famílias mais antigas em diversas campanhas antes - o que ascendeu a família ao status de nobreza em primeiro lugar.
O núcleo principal dos Hildegärd se encontra em Ulfgrå, uma das terras remanescentes do Cerco de Fjellfestning, a Fortaleza Anã ao pé das montanhas construída com pedras do tamanho de casas inteiras, fazendo desse lugar uma maravilha arquitetônica e uma fortazela praticamente impenetrável, e pelo que a história provou, á prova de cercos, pois ela é a porta de entrada da massiva galeria de túneis subterrâneos que passam por toda a cadeia de montanhas da região. Ingólfr Hildegärd, o bisavô de Ulfstrid, foi uma das centenas de guerreiros que estiveram presentes no Cerco, que eventuamente falhou quando ele foram inesperadamente flanqueados pelos Anões. Apesar de terem perdido muitas vidas naquela batalha, os Anões, impressionados pela garra daqueles homens e cientes da clara expansão dos Aesir vinda do norte, cederam boa parte das terras da região para os sobreviventes e começaram negócios com os mesmos, onde Ingólfr foi um dos privilegiados, e o Primerio Nobre da Casa Hildegärd.- - Membros da Família:
Ingólfr Hildegärd - O Primeiro Nobre, bisavô de Úlfr
Ulfstrid Hildegärd - O "Lobo Cinzento", Jarl e Patriarca da Família
Malin Hildegärd - Falecida esposa de Úlfr e mãe de seu primogênito
Aleksander Hildegärd - Primogênito
Göstav Hildegärd - Falecido segundo filho
Yngve Hildegärd - Terceiro filho
Torbjörn Hildegärd - Quarto filho
Skarr e Hgarr Hildegärd - Os Gêmeos do Trovão
Søren Hildegärd - Falecido sétimo filho
Svanna Hildegärd - Caçula
- - Heráldica:
- - Brasão de Armas:
Mote (escrito em rúnico): "Sverd og Ære" - "Espada e Glória"
- - Estandarte:
Idade: 23
Característica de Combate: Treinamento com espadas longas
Característica Social/Mental: Aparência Empática (Pessoas e animais são naturalmente mais simpáticos para com ela)
Característica Negativa: Físico mais frágil do que de um homem
Equipamento Básico:
Espada de duas mãos de prata
Ombreiras de aço
Corselete de couro acolchoado
Proteções de couro comum
Capa de peles
Montaria (Cavalo)
- - História:
Svanna é a caçula e única mulher de 8 irmãos, tendo crescido entre eles sem a presença materna, sendo que sua mãe, Malin, havia falecido não muito depois de quando ela nasceu. Seu pai, Ulfstrid Hildegärd, o cabeça da Família, sempre a tratou como um dos garotos, talvez por não querer se conformar em ter uma filha, ou talvez porque não sabia cuidar de uma, já que nunca teve uma, nem mesmo com as outras mulheres com quem esteve. Ela aprendeu tudo que seus irmãos aprenderam enquanto crescia, seja diretamente dos adultos ou pelos próprios irmãos, e uma dessas coisas foi, óbviamente, a arte de guerrear.
Apesar desse tipo de atitude ser reprovada pelas criadas responsáveis pela garota, isso pareceu nunca impedi-la de brincar com seus irmãos com espadas de madeira, ao invés de tentar ser uma "dama". O que primeiro era apenas uma maneira desajeitada de segurar a espada, usando suas duas mãos, aos poucos acabou se tornando seu estilo de combate, mesmo que esses combates fossem apenas contra os servos que - lamentavelmente para os mesmos - se prontificavam para servir de oponentes. Mas logo o que Svanna acredita até hoje ser uma visita de uma Dís iria transformar de vez aquela pequena garota na mulher que ela é hoje.
Visitas de espíritos, valquírias e deusas pareciam ser algo comum com os Hildegärd. Os parentes mais antigos já contaram diversas vezes a história que seu tataravô foi atraído por uma Norn em meio á um bosque, o levando até uma matilha de lobos que andavam juntos, que ele lutou contra e matou-os, clamando vitória sobre a armadilha do Deus-Lobo Fenrir pregada nele, o que mais tarde virou o animal do seu brasão de família. Seu irmão mais velho, Aleksander, lhe disse que seus pais haviam vistos mulheres misteriosas em diversos momentos, no nascimento de quase todos os seus filhos - Ele disse que eles viram até mesmo duas Dísir ao mesmo tempo, pouco antes do nascimento dos gêmeos Skarr e Hgarr -, e também na morte de vários parentes, inclusive de sua mãe (mas nesse caso, como Svanna ouviu anos depois do pai em uma discussão, pra ele a mulher que trouxe o presságio de morte de sua mãe foi ela própria, no momento em que nasceu). Apesar disso tudo, eram apenas contos para a jovem garota, por mais ingênua que fosse nessa idade.
Em uma noite qualquer do seu 14º inverno, porém, ela não conseguia dormir em sua cama. Algo a atormentava, a deixava tão inquieta que era impossível dela até mesmo de ficar parada debaixo das cobertas. Ela vagou pelos corredores do castelo em busca de uma pessoa acordada também, mas achou nada além do que breu se esgueirando por toda parte. Cansada da solidão e da escuridão, ela sai para fora para observar a aurora que aparecia no céu naquela época do ano, e é então que ela vê a silhueta de uma mulher ao longe, caminhando em direção ao estábulo. Svanna então corre até o lugar, encontrando em meio aos cavalos um homem de aproximadamente 19 anos, aos maltrapilhos. Se aproximando cuidadosamente do rapaz, o mesmo implora por piedade, pois estava muito fraco até mesmo pra correr naquele momento.
Ela conversa com o garoto, que se identifica como Fredrik. Ele e o pai eram servos de um poderosa família anã dali perto montanha adentro, e eram encarregados de trabalhar na mineração de uma região de posse da mesma. A servitude deles perante a tal família foi feita por causa de um momento de necessidade, em que a terra deles não servia mais pra plantio e sem ter nenhum ofício além de plantadores, eles acabaram aceitando a oferta de trabalho nas minas em troca de um pão para comer. Mas a oferta não era o que parecia. O trabalho era quase desumano, quase um dia e uma noite inteiros trabalhando dentro das estreitas minas, nas profundezas quentes e abafadas da montanha. O pai de Fredrik e ele tentaram deixar o lugar, mas aparentemente a tal servitude era "irrevogável". É então que eles tentaram escapar, seu pai dando a vida no caminho para que ele pudesse fugir com sucesso do intríseco labirinto de túneis subterrâneos até o ar livre.
Por sorte, ele encontrou Svanna, ao invés de outro adulto. Ela mostrou um esconderijo pro rapaz ficar, e lhe deu água e comida por meses. Eles conversaram e trocaram histórias e sonhos de glória e de como iriam fugir pra um lugar novo, longe dali. Não, de toda Winterheim. Correr, e navegar até Valleyheim, onde Odin, e todos os Deuses, e o Valhalla estavam, e ninguém pudesse obrigá-los a nada. Eles se tornaram melhores amigos, mas parecia se dirigir a... Algo a mais. Isso, até um dos criados, que procurava a garota, acabar por descobrir sobre o rapaz escondido. Imediatamente isso chegou aos ouvidos de Ulfstrid, que ordenou que o garoto fosse preso e interrogado. O garotou contou tudo ao Jarl, que claramente sabia que o pessoal dos Nobres Anões na superfície já estaria atrás dele há algum tempo. Ele também sabia que não deveria comprar briga ou comprometer suas alianças com os Anões por causa de um moleque qualquer, um moleque que iria manchar a linhagem de sua família se ele deixasse.
Ele então resolve entregar o garoto, avisando a Família Anã sobre seu "servo". Eles mandam dois capangas para o castelo para pegar de volta o fugitivo, mas antes que pudessem fazer isso, Svanna surpreende os dois e com uma espada em mãos, ela mata os dois anões, sendo sua primeira vez matando um homem, ou melhor, duas metades de um. Aquilo era uma afronta direta aos Anões, e Ulfstrid, querendo evitar o pior, decapita imediatamente Fredrik, com a intenção de dizer que foi ele quem matou os dois anões e ele por sua vez matou o garoto em sua frenesi assassina. Svanna, vendo aquilo chocada, por um segundo pensou até mesmo em atacar seu próprio pai. Ao invés disso, ela chorou, o suficiente por 10 dias e 10 noites. Os anões acreditaram, e os Hildegärd impediram um possível conflito. Svanna nunca mais falou diretamente com seu pai desde então.
Meses depois, os Hildegärd foram para Exeancaster, onde atenderiam o funeral e o sjaund de Søren, o sétimo e penúltimo filho, morto semanas antes em batalha. Após todos os rituais, a família voltou pro Oeste, ficando pra trás apenas os gêmeos Skarr e Hgarr, que tomariam conta das coisas deixadas pelo falecido irmão, e Svanna, que se recusou a voltar. Com o passar dos anos, os "Gêmeos do Trovão", como ficaram conhecidos os irmãos, logo começaram a ganhar fama pelas suas aventuras, sendo chamados assim por causa da lenda espalhada de serem os filhos Aesir de Thor, ou simplesmente - e mais realisticamente - por usarem martelos de guerra como armas. Mais atrás, não participando tanto das aventuras dos irmãos e consequentemente muito menos conhecida, Svanna, ficou conhecida como a "Pequena Loba", apelido posto pelos próprios gêmeos como uma espécie de escárnio, que acabou se espalhando em uma meia dúzia de bocas.
Recentemente, com os boatos circulando toda Exeancaster sobre viagens financiadas para Valleyheim, Svanna se lembra imediatamente de Fredrik e de suas conversas com ele, e vê ali uma chance de não só ganhar fama e riquezas e talvez se equiparar aos seus irmãos mais velhos, mas também, em uma esperança boba mas escondida dentro do seu coração, das lendas sobre o misterioso lugar ser morada dos Deuses e também do Valhalla serem verdades, para que possa assim encontrá-lo lá, bebendo ao lado de grandes heróis, e poder dizê-lo que, mesmo atrasada em relação á ele, ela havia finalmente chegado.
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