- Perfil Genérico
[JOGADOR] Mistral / Yggdri
15/04/13, 02:42 pm
Nome: Yggdri Skovensøn
Raça: Æsir
Linhagem: Homem-Livre
Idade: 21 invernos
Característica de Combate: Vigor acima da média, que o permite melhor resistir às moléstias mundanas.
Característica Social/Mental: Justo em suas acões e decisões.
Característica Negativa: É frio, distante, o que por muitos é considerado desdém.
Equipamento Básico:
-Armadura acolchoada
-Machadinha
-Escudo de madeira
Raça: Æsir
Linhagem: Homem-Livre
Idade: 21 invernos
Característica de Combate: Vigor acima da média, que o permite melhor resistir às moléstias mundanas.
Característica Social/Mental: Justo em suas acões e decisões.
Característica Negativa: É frio, distante, o que por muitos é considerado desdém.
Equipamento Básico:
-Armadura acolchoada
-Machadinha
-Escudo de madeira
- História:
- Nasceu em uma pobre vila que subsistia pela venda de sua pesca, e da pouca colheita naquelas terras salgadas. Filho mais novo dentre outros seis irmãos e duas irmãs, e com pouca comida no lar, pouca idade para trabalhar a terra junto de seus irmãos, sentindo-se inútil, impotente e um desperdício para a vila, fugiu de casa e passou dias a esmo pelas terras desoladas da costa de Winterheim.
Ao final do primeiro mês de sua prematura jornada, faminto e perdido em meio a uma floresta, deparou-se com uma simples e convidativa cabana. Irracional devido à fome, entrou intempestivamente no rústico ambiente; encontrou um pequeno caldeirão a esquentar no fogo, e devorou vigorosamente o ensopado que se encontrava lá dentro. Voltando à razão, se deu conta de que o ensopado estava quente, e o fogo, vivo e confortante. Temendo pelo pior, disparou pela saída, mas ao cruzar a porta deparou com quem lá residia: um rústico Æsir, o Guardião daquela floresta sagrada, que muito bem poderia matá-lo ou fazê-lo de criado, mas decidiu tomá-lo como filho desde aquele dia, sábio e poderoso, foi o tutor de Yggdri, tanto na arte do combate quanto na formação de seus princípios morais.
Willhelm era seu nome, e veneravam juntos Heimdall, o Guardião dos guardiões, e para Yggdri o caminho de Guardião da Floresta passou a ser a linha-guia de sua vida simples, assim como sua paz interior. Aprendeu com seu novo pai a arte da caça e pesca, quais frutas deveria comer e quais evitar, como sempre encontrar o lar ao conversar com árvores anciãs, e também aprendeu muito sobre os Deuses, sobre a justiça e sobre os majestosos salões do Vallhala, para onde as Valquírias os levariam ao final de suas vidas, se se provassem bravos guerreiros, os mais valorosos dentro os mais dignos, predestinados a prestarem auxílio ao próprio Odin à chegada do Ragnarök. Sua vida era boa como jamais fora antes, e aqueles foram anos felizes.
Mas as Três Nornas tecem caminhos obscuros nas linhas do destino, e à chegada do vigésimo inverno do jovem guardião, o impensável se tornou factível: a Floresta Sagrada que tanto amavam... ardia em chamas!!! Sob a ordem de algum nobre almejando novas terras e castelos, uma hoste de guerreiros bravios e incontroláveis ateavam fogo às árvores,e propagavam o caos. Em meio a fogo e espada, desesperadamente Mestre e Aprendiz batalhavam pela sobrevivência de sua floresta, seu lar, seus sonhos e a única vida que conheciam.
Mas falharam.
Willhelm morreu em meio às chamas, desesperado pelo fracasso ao não cumprir seu dever; e Yggdri, em meio à maligna fumaça que espreitava as chamas na floresta, desmaiou em um sono sem sonhos. Acordou sob a dolorosa bota de ferro de um mercenário em sua lateral, e lacrimejando de dor viu-se rendido, cercado por uma dúzia de guerreiros fortemente armados.
Vendo homem feito como ele, ensanguentado e a chorar, fizeram dele motivo de chacota e o botaram pra correr em meio a murros, pontapés e o beijo do aço em suas costas. Sem lar e com seu orgulho roubado, agora caminhando em meio à floresta morte, enegrecida pelas chamas, Yggdri visitou a choupana de seu mestre uma última vez, e, em meio às cinzas de peles e madeira, encontrou intacto o que seria a partir de então seu totem pessoal, o elo com seu passado: o escudo de Willhelm, feito em carvalho bruto, retirado da própria Floresta, e rodeado por metal barato. Era um escudo simplório, mas simbolizava seus ideais, o Princípio do Guardião, e era o que precisava naquele momento: uma nova linha-guia. Trajando armadura, machadinha e equipado com o escudo de seu pai, vagueou pelos ermos semanas a fio; deparou-se com Exanceaster, a cidade capital das expedições, e, buscando enfrentar o mal sob quaisquer aspectos que apresentasse, sempre fiel a sua moral e justiça; lá se embasou, vendendo sua caça para sobreviver e esperando o chamado da aventura que, sabia, cedo ou tarde viria.
E essa é a história de Yggdri Filho-da-Floresta até então, mas engana-se quem pensa que a jornada do aventureiro encerra-se agora, pois trata-se apenas do início.
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