T02E11 - A Ninhada e a Torre
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Babalu
Atieno
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- Atieno
T02E11 - A Ninhada e a Torre
25/05/21, 06:16 pm
- Prólogo:
O sim do bispo provocou um sorriso em um dos editores-chefes. O novo projeto de Jocoso, "Blog do Jocoso", que faria parte do site da TV Universal, estava pronto para ir ao ar. E o primeiro post, claro, seria estupendo. Com um clique, a página já ia ao ar, e já ia sendo impulsionada aos quatro cantos do Brasil.
Blog do Jocoso
A Informação Real
Publicado às 14:26 de 3 de Março de 2022
O caos que tomou conta de Nova Capital, no decorrer das perseguições de membros do Projeto Renovar a alguns dos Foras-da-Lei, aumentou a pressão popular sobre a polícia e os ditos "heróis registrados". Os atos da chamada elite foram elogiados, porém a não-captura de vários heróis revoltosos, entre eles o conhecido Incrível, e a possível morte do Major Máximo, provocaram comoção popular.
Parafraseando o grande Sidney Martins, que brilhantemente disse no Jornal da Noite da TV Universal, "até quando iremos deixar esses bandidos simplesmente nos impedirem de dormir à noite? Eles não compreendem a necessidade de serem registrados, para que possam garantir a própria segurança, e a daqueles que tanto defendem. A selvageria que Incrível fez contra o Major Máximo, um grande homem na verdade, mostra o perigo destes ditos heróis. Pensem vocês: se sentem seguros em mandar seus filhos para as escolas, sabendo que, a qualquer momento, eles podem ser vítimas de um desses homens?
E o que dizer do Vulto, um dos Novos Benfeitores, que simplesmente destruiu uma parte do coração de São Paulo? E se não fosse pelo grande Aurélio Jankowski, os prejuízos para a cidade poderiam ser muito maiores. Como podemos dizer? Se fôssemos restaurar a monarquia no Brasil, Aurélio deveria ser o rei.
Inclusive, antes que me esqueça, o próprio Aurélio revelou ser parte fundamental, junto de Ricardo Torres, líder das Indústrias Torres, nos projetos da Super-Polícia de Nova Capital. Quer alguém mais benfeitor do que este cara? Olhem para os outros. Paradoxo, principalmente. Ela se mexeu para fazer algo pela Vila Olímpia? Claro que não, apenas tirou seu querido Vulto de lá. Heh... patético.
Inclusive, para mostrar que estamos sempre do lado da lei: que tal um convite do Jocoso a vocês? Neste dia 6 de Março, como parte das comemorações de 30 anos da Morte dos Benfeitores, no Santa Vitória, ocorrerá um desfile que terá como destaque a nova geração da Super-Polícia, inclusive com a presença da presidente Silva, de Ernesto Torres, e de muitos outros que tanto contribuem pela segurança de Nova Capital. Essa segunda geração será distribuída por todo o país, começando por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, e depois para outras capitais. O capitão Pedro Cavalieri, da Polícia de Nova Capital, será também nomeado neste desfile como secretário especial das Forças Supers, com a chefia da Polícia de Nova Capital passando ás mãos da tenente Thaís Siqueira, sobrevivente do ataque à 4ª DP do Laranjeiras, e altamente experiente no combate ao crime de supers na cidade.
Conto com vocês lá! Jocoso, desligando.
Galerias de Nova Capital
27 de Fevereiro de 2022, ?? horas
Piscando fortemente os olhos, Babalu olha para os lados, acordando sobre uma cama mal feita. Sons de uma TV vinham à frente dela, bem como uma porca iluminação. Haviam equipamentos médicos espalhados por ali, mas o cheiro daquele lugar? Nem fodendo era um hospital. Confusa, Kelly girou na cama, buscando o contato com o solo, e seus olhos foram de encontro com Devaneio, sentada numa cadeira de bar no canto.
— Nossa, finalmente você acordou! — Samanta pulou da cadeira, se aproximando de Babalu. — Todo mundo tá preocupado contigo, você apanhou feio e...
— Onde estou? — Babalu olhou para os lados. — E por que esse lugar fede igual ao esgoto? Me diz que eu não tô no esgoto, vai...
— É... se eu disser isso, é mentira. Temos novos aliados, tão te curando. Falaram pra você descansar aí, que tá tudo sendo resolvido nas ruas. E uma coisa... você tem medo de ratos, Kelly?
Galerias de Nova Capital
3 de Março de 2022, 21h20
Os tratamentos diferentes pelos quais Babalu passou a recuperaram à sua forma plena muito antes das previsões. No decorrer de seu tratamento, conheceu duas pessoas que ali viviam entre a chamada Ninhada — depois de descobrir que estava nas galerias subterrâneas de Nova Capital: o velocista que a salvou, Raul, era um dos mais antigos naquele recinto, porém seus olhos viviam vendados, com Kelly descobrindo depois que ele era cego. A outra era Abigail, uma pirocinética que, infelizmente, sofria os efeitos do próprio poder, e tinha a pele completamente queimada pelas chamas de seus poderes. Havia visto alguns outros, mas eles mal ficavam por aquelas bandas.
Só não conheceu aquela que era chamada de "mãe" pelos moradores das galerias. O que estava prestes a acontecer, pois havia sido liberada para deixar a cama, por já se sentir forte o suficiente para andar sozinha.
Numa área mais central das galerias, Devaneio e Clone estavam novamente naquele meio de pessoas. Haviam recebido um chamado de Abigail, que alertara que Kelly estava boa. E era hora de cumprir a promessa que haviam feito à Ninhada. Samanta sentia certo incômodo com o cheiro, mas pôde notar algo: Clone era bem visto por todos ali presentes. Ao ponto de não precisar assumir alguma forma alternativa. Lucas parecia contente, e isso deixava Samanta feliz pelo amigo. Olhou para um lado, desejou que o restante da Tropa estivesse junto deles por algum instante, mas Incrível havia deixado claro como deveriam ser feitas as divisões das tarefas, principalmente com o retorno de Índigo e o desfile da super-polícia.
Agora, com Babalu se juntando a ela, Samanta estava mais tranquila. Temia o que poderia vir a acontecer, mas promessa era dívida. Eles cuidaram bem de Kelly. Não custava ajudar.
Só não contava com o horror que veria aparecer. Primeiramente, três novos personagens nessa valsa apareceram: uma garota de cabelos encaracolados e com um traje meio danificado, ainda que incrivelmente tecnológico, carregando um skate debaixo do braço e se apresentando como a Extrema; um jovem de bigode chavoso, com uma cartola que tinha um furo no alto, e uma roupa de mago provavelmente comprada num brechó de fantasias usadas, que se apresentou como Bruxo; e uma outra jovem, cuja pele era composta totalmente de escamas, e seu sorriso era preenchido por presas, se apresentando como a Rastejante. Do meio deles, uma espécie de ratazana humanóide apareceu, seu olhar assustador se direcionou aos três Foras-da-Lei ali presentes. Em seu colo, havia uma criança cujo único olho estava localizado no centro da face.
— Não tenham medo de mim — a voz de Ratazana era bastante distorcida e selvagem, como se ela se esforçasse para tentar balbuciar algumas palavras. — Sou a mãe da Ninhada. Aquela que acolhe aqueles que são rejeitados pela cidade. Aqueles que, só por não se parecerem como membros funcionais da sociedade, são por ela chutados. Nossa Ninhada tem como casa o único lugar que os humanos comuns não reclamam para si. Só que... os humanos raptaram meu marido. Anos atrás. Os desgraçados da Torres o capturaram para fazer sabe-se lá o que... e eu o quero de volta! E está na hora de resgatá-lo de lá!
Ratazana hissou, e vários ratos passaram por entre as pernas dos heróis, como se comemorassem a hora da ação. Era repugnante, mas... nenhum dos três se sentia ameaçado. De certa forma, não havia por que se sentir. A mensagem de Ratazana tocava no fundo de seus corações, eles podiam até mesmo sentir a dor daquela criatura.
— E eu lhes digo que, agora, temos novos aliados! Vocês todos irão conhecer o pai de vocês. Sem ele, jamais seriamos capazes de existir. Extrema conseguiu encontrar o lugar exato onde ele está preso, e é para lá que iremos.
Aproximando-se do trio dos Foras-da-Lei, Extrema mostrou um detalhadíssimo mapa das galerias de Nova Capital. Uma delas ia diretamente para o prédio das Indústrias Torres, localizado no Parque Progresso. Um círculo marcava o local da prisão. E ali estava escrito "pai".
Aproximando-se do túnel final, que levava diretamente a uma das saídas de esgoto das Indústrias Torres, era possível ver a cor diferente da água que ali saía. O derramamento químico era evidente e, claro, oculto de todos. Raul se aproximou de uma entrada, guiado por dois ratos que estavam em seus ombros, forçando a remoção de uma grade para que todos pudessem invadir o lugar. Um por um, incluindo Babalu, Devaneio e Clone, todos entraram numa sala de bombas, vendo vários canos passando por todos os lados, num caos organizado de ferro e motores ligados. O cheiro químico era forte, mas agora eles estavam dentro.
Abigail puxava outro mapa, mostrando uma planta do lugar para todos. Do Subsolo 1, onde estavam, seria necessário ir até o Subsolo 2, pois provavelmente seria lá que o "pai" estaria preso. Havia um X amarelo no local onde deveriam chegar, e um X branco no local onde entrariam. As portas estavam em vermelho, bem como as câmeras de segurança (e seus alcances) em azul.
- Plantas:
— Precisamos apenas ter cuidado... há guardas nos corredores, na Central de Segurança, e nos laboratórios. Teremos que tomar cuidado — Abigail olhou para os três Foras, acenando a eles. — Vocês estão no comando. O que vamos fazer?
Indústrias Torres, Parque Progresso, Nova Capital - Subsolo 2
3 de Março de 2022, 21h53
Os elevadores se abrem, com dois homens da guarda das Indústrias Torres caminhando até a Sala de Experimentos. Junto deles, Quimera Branco e Quimera Verde caminhavam, seus capacetes e armaduras completos em seus corpos. Olhando para todos os lados, tudo o que podiam ver era a iluminação semi-futurista, além de vários feixes de laser vindo das câmeras de segurança. Passando pelas entradas de alguns corredores, ambos tinham a impressão de ouvir choramingos, mas a missão era mais importante.
Naquela tarde, um aviso direto a ambos, por fora dos Novos Benfeitores, havia chegado. Com a aprovação de Paradoxo, os dois seriam enviados para as Indústrias Torres, depois de alguns detectores de movimento perceberem um grupo se aproximar das instalações da empresa. No entanto, nem Dalton, nem Daniel receberam quaisquer informações além daquelas. Sua companheira, Quimera Azul, ainda se recuperava do último caso, e eles já estavam envolvidos numa nova situação. Pra piorar, não puderam levar nenhum de seus companheiros.
Adentrando a Sala de Experimentos, os dois Quimeras puderam ver que havia uma série de enormes computadores enfileirados, processando arquivos constantemente, enquanto, ao centro da sala, de frente a um grande painel repleto de telas e dados, algo estava sendo criado e estudado por alguns cientistas. Reconheciam aquele ambiente, pois foi ali onde, tempos atrás, receberam suas armaduras. E, pelo jeito, um novo projeto estava sendo criado.
— Pois bem, Quimeras. É uma pena que a Azul não esteja aqui com vocês. Porém, depois que nossos alarmes nas galerias dispararam, acreditamos que estamos prestes a ser invadidos por algo. Provavelmente algum ativista maluco que quer "desmascarar" algo. A função de vocês será proteger esse lugar, ok? Não deixem que nada seja danificado. O Exército conta com vocês, e vocês estão com acesso total às câmeras de segurança. Quaisquer ameaças que a segurança não dê conta, vocês entram em ação, ok? O exército conta com vocês.
Nos visores das armaduras, os dois puderam ver as câmeras ativas, vendo filmagens dos corredores, das entradas dos laboratórios, escadarias e, claro, da Sala de Experimentos e suas entradas. Os dois foram deixados sozinhos pelos outros guardas, ficando dentro da Sala de Experimentos, tendo um deslumbre dos trabalhos dos cientistas ali presentes, mas sabendo que eles poderiam estar com as vidas ameaçadas por aquela invasão.
Informações
→ Participam da missão: Babalu, Devaneio, Clone, Quimera Branco e Quimera Verde.
→ Ação livre para os Quimeras. Usem para combinar planos e se preparar, ou para explorar, etc.
→ Aos três Foras-da-Lei: definam como vão atuar. Vocês terão auxílio do velocista Raul, da pirocinética Abigail, e dos outros três membros da Ninhada apresentados (Extrema, Bruxo e Rastejante). Os guardas possuem, cada um, ND 4, e há cerca de 10 guardas no Subsolo 1. Os acessos ao Subsolo 2 podem ser via elevadores, escadas ou por alguma outra forma que vocês podem inventar (destruir o chão, por exemplo).
→ Dúvidas, MP.
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- Babalu
Re: T02E11 - A Ninhada e a Torre
28/05/21, 11:35 pm
Durante todo o trajeto nas galerias, Babalu andava mais devagar que os outros com a cabeça baixa, as vezes até com os olhos fechados, ela estava totalmente enjoada com o cheiro do lugar, e a lembrança de vários ratos passando entre seus pés fazia suas pernas ficarem moles.
-Gente… dá pra ir um pouquinho mais devagar? Só pra eu dar uma respirada.- Ela não tinha medo dos ratos, o seu sentimento era mais repulsa , nojo dessas criaturinhas, no começo ela se segurou ao máximo para não surtar e sair correndo na frente da Ratazana Mãe, até ela começar a falar e contar a sua história, só aí Babalu se acalmou um pouco.
Finalmente o grupo chega à sala de bombas das Indústrias Torres, Abigail mostra uma planta baixa dos dois andares do subsolo com a posição das câmeras de segurança, e depois de mostrar o mapa, a garota passa o comando para os três fora-da-lei.
-A gente no comando é? Que responsa, Deixa eu dar uma olhada melhor nessas plantas.- Babalu analisa por alguns minutos.- E se a gente fizer assim, Clone você pode se disfarçar de guarda daqui e levar a Dev encolhida aqui pra sala de segurança.- Ela explica apontando na planta - Aí vocês dão um jeito de entrar lá e se vocês acharem que dão conta, nocauteiem os guardas que tão lá dentro, Bruxo, fica esperto, se a Dev e o Clone tiverem problemas pra dominar a sala de segurança, você entra em ação pra ajudar eles. Depois disso o resto da gente derruba os guardas dos corredores rapidão, e manda a Extrema, que tem mais afinidade com computadores, pra ficar no controle da sala de segurança e nos informar de tudo que tá acontecendo no andar dos experimentos.
Assim que receber o sinal da sala de controles dominada, Babalu vai avançar com a agilidade do seu corpo elástico para cima dos quatro guardas que estiverem mais próximo da saída da sala de bombas, atacando com super socos e tentando evitar ataques, contando com o apoio dos novos companheiros da Ninhada para darem conta do restante dos guardas.
-Gente… dá pra ir um pouquinho mais devagar? Só pra eu dar uma respirada.- Ela não tinha medo dos ratos, o seu sentimento era mais repulsa , nojo dessas criaturinhas, no começo ela se segurou ao máximo para não surtar e sair correndo na frente da Ratazana Mãe, até ela começar a falar e contar a sua história, só aí Babalu se acalmou um pouco.
Finalmente o grupo chega à sala de bombas das Indústrias Torres, Abigail mostra uma planta baixa dos dois andares do subsolo com a posição das câmeras de segurança, e depois de mostrar o mapa, a garota passa o comando para os três fora-da-lei.
-A gente no comando é? Que responsa, Deixa eu dar uma olhada melhor nessas plantas.- Babalu analisa por alguns minutos.- E se a gente fizer assim, Clone você pode se disfarçar de guarda daqui e levar a Dev encolhida aqui pra sala de segurança.- Ela explica apontando na planta - Aí vocês dão um jeito de entrar lá e se vocês acharem que dão conta, nocauteiem os guardas que tão lá dentro, Bruxo, fica esperto, se a Dev e o Clone tiverem problemas pra dominar a sala de segurança, você entra em ação pra ajudar eles. Depois disso o resto da gente derruba os guardas dos corredores rapidão, e manda a Extrema, que tem mais afinidade com computadores, pra ficar no controle da sala de segurança e nos informar de tudo que tá acontecendo no andar dos experimentos.
Assim que receber o sinal da sala de controles dominada, Babalu vai avançar com a agilidade do seu corpo elástico para cima dos quatro guardas que estiverem mais próximo da saída da sala de bombas, atacando com super socos e tentando evitar ataques, contando com o apoio dos novos companheiros da Ninhada para darem conta do restante dos guardas.
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- Quimera Verde
Re: T02E11 - A Ninhada e a Torre
29/05/21, 10:46 pm
Ao lado de Daniel, Dalton ouvia atentamente as instruções para a segurança da Sala de Experimentos. Em seu visor todas as câmeras estavam disponíveis para que monitorassem o local como verdadeiros sentinelas. Após a dupla ser deixada a sós ele puxa uma conversa com o parceiro.
- Lembra de quando ganhamos nossas armaduras? Não faz tanto tempo assim mas, nunca eu mais havia retornado aqui. Estava tão excitado em vestir essa armadura pela primeira vez que nada mais me atraia o olhar. Percebo que esta um pouco diferente. Dalton diz com uma voz serena enquanto mantinha o olhar fixado nas imagens.
- Daniel, vamos dividir tarefas! Eu foco no real e você no virtual. Vou ficar mais próximo dos cientistas e das portas de entrada enquanto você monitora as câmeras. Assim consigo planejar melhor nossa estratégia de defesa, plano de evacuação, enfim, cumprir nossa missão. Andando pela sala, além de se preparar para qualquer ação, Dalton também vai explorar o local.
O plano inicial que Verde construía era para proteger os cientistas, seguido de uma rota de extração antes de uma possível invasão, para depois lidar com os invasores da maneira que for mais tática e efetiva. Caso os invasores adentrem o local antes dos cientistas serem conduzidos para a rota de fuga, Verde usar um plano B de proteção para os cientistas e irá liderar a defesa do local com agressividade, focando num ataque a um alvo único em dupla com seu companheiro Branco.
- Lembra de quando ganhamos nossas armaduras? Não faz tanto tempo assim mas, nunca eu mais havia retornado aqui. Estava tão excitado em vestir essa armadura pela primeira vez que nada mais me atraia o olhar. Percebo que esta um pouco diferente. Dalton diz com uma voz serena enquanto mantinha o olhar fixado nas imagens.
- Daniel, vamos dividir tarefas! Eu foco no real e você no virtual. Vou ficar mais próximo dos cientistas e das portas de entrada enquanto você monitora as câmeras. Assim consigo planejar melhor nossa estratégia de defesa, plano de evacuação, enfim, cumprir nossa missão. Andando pela sala, além de se preparar para qualquer ação, Dalton também vai explorar o local.
O plano inicial que Verde construía era para proteger os cientistas, seguido de uma rota de extração antes de uma possível invasão, para depois lidar com os invasores da maneira que for mais tática e efetiva. Caso os invasores adentrem o local antes dos cientistas serem conduzidos para a rota de fuga, Verde usar um plano B de proteção para os cientistas e irá liderar a defesa do local com agressividade, focando num ataque a um alvo único em dupla com seu companheiro Branco.
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Re: T02E11 - A Ninhada e a Torre
31/05/21, 09:29 am
Rapaz, nunca me senti tão em casa. Onde esses caras se escondiam esse tempo todo? Pela primeira vez não preciso mudar de aparência, algo que eu geralmente revelo apenas para amigos bem próximos... que eu consigo contar no dedo. Eu realmente sou um privilegiado por conseguir mudar de aparência, esses caras com certeza não tiveram a mesma sorte. Fiquei me perguntando se meu lugar não era aqui.
Após ouvir todo o problema da Ratona, eu e um grupo fomos até onde guardavam o maridão dela. Juro que estou me esforçando para não ficar imaginando os dois copulando ... Enfim, chegamos no local, e agora que fiquei sabendo que a gente está liderando a parada. Arregalei meus olhos, olhando para Samantha e a Babalu... Graças a Deus ela assumiu a liderança. Sou bom em me virar sozinho, nunca tive que liderar ninguém.
- E se a gente fizer assim, Clone você pode se disfarçar de guarda daqui e levar a Dev encolhida aqui pra sala de segurança. Aí vocês dão um jeito de entrar lá e se vocês acharem que dão conta, nocauteiem os guardas que tão lá dentro, Bruxo, fica esperto, se a Dev e o Clone tiverem problemas pra dominar a sala de segurança, você entra em ação pra ajudar eles. Depois disso o resto da gente derruba os guardas dos corredores rapidão, e manda a Extrema, que tem mais afinidade com computadores, pra ficar no controle da sala de segurança e nos informar de tudo que tá acontecendo no andar dos experimentos.
Positivo, querida e amada líder. Se quiser, eu posos pegar as habilidades da Extrema e resolver a parada também. - falo fazendo continência que nem soldado. Sério, nunca fiquei tão feliz em receber ordens.
Vou até a porta e ficarei observando furtivamente se eu vejo algum dos guardas daqui. Preciso saber como eles se vestem para poder ficar igual. Ao mesmo tempo, falo pra Devaneio:
Ai, Sammy... Vou olhar por essa porta. Se alguém se aproximar, tem como deixar a galera invisível ou coisa assim? Eu posso me virar, só preciso pegar a aparência de alguém pra colocar o plano em prática.
Se tudo der certo e a gente entrar, vou tentar derrubar quem estiver na sala de segurança pegando as habilidades da Extrema e também cuidar da parte dos computadores. Se for além da minha capacidade roubada, chamo ela. Duas cabeças pensam melhor que uma, já dizia um filme desses que eu vi na sessão da tarde.
Após ouvir todo o problema da Ratona, eu e um grupo fomos até onde guardavam o maridão dela. Juro que estou me esforçando para não ficar imaginando os dois copulando ... Enfim, chegamos no local, e agora que fiquei sabendo que a gente está liderando a parada. Arregalei meus olhos, olhando para Samantha e a Babalu... Graças a Deus ela assumiu a liderança. Sou bom em me virar sozinho, nunca tive que liderar ninguém.
- E se a gente fizer assim, Clone você pode se disfarçar de guarda daqui e levar a Dev encolhida aqui pra sala de segurança. Aí vocês dão um jeito de entrar lá e se vocês acharem que dão conta, nocauteiem os guardas que tão lá dentro, Bruxo, fica esperto, se a Dev e o Clone tiverem problemas pra dominar a sala de segurança, você entra em ação pra ajudar eles. Depois disso o resto da gente derruba os guardas dos corredores rapidão, e manda a Extrema, que tem mais afinidade com computadores, pra ficar no controle da sala de segurança e nos informar de tudo que tá acontecendo no andar dos experimentos.
Positivo, querida e amada líder. Se quiser, eu posos pegar as habilidades da Extrema e resolver a parada também. - falo fazendo continência que nem soldado. Sério, nunca fiquei tão feliz em receber ordens.
Vou até a porta e ficarei observando furtivamente se eu vejo algum dos guardas daqui. Preciso saber como eles se vestem para poder ficar igual. Ao mesmo tempo, falo pra Devaneio:
Ai, Sammy... Vou olhar por essa porta. Se alguém se aproximar, tem como deixar a galera invisível ou coisa assim? Eu posso me virar, só preciso pegar a aparência de alguém pra colocar o plano em prática.
Se tudo der certo e a gente entrar, vou tentar derrubar quem estiver na sala de segurança pegando as habilidades da Extrema e também cuidar da parte dos computadores. Se for além da minha capacidade roubada, chamo ela. Duas cabeças pensam melhor que uma, já dizia um filme desses que eu vi na sessão da tarde.
- QuimeraBranco
Re: T02E11 - A Ninhada e a Torre
01/06/21, 11:23 am
- Lembra de quando ganhamos nossas armaduras? Não faz tanto tempo assim mas, nunca eu mais havia retornado aqui. Estava tão excitado em vestir essa armadura pela primeira vez que nada mais me atraia o olhar. Percebo que esta um pouco diferente. - diz Dalton
- Excitado!? Que é isso, cara? Vai ficar com a barraca armada? Hehehe - Daniel repara no corpo e no pacote do parceiro, sem deixar de arrumar o seu próprio pacote. Por sorte, o capacete do Quimera Branco não mostrava seus olhos vidrados - Lembro sim, a gente com a gente com o maior entusiasmo pra servir à Pátria como verdadeiros heróis, vamos levar adiante o legado do nosso amado Major Máximo, que Deus o tenha, homem de bem, morto por aqueles comunistas foras-da-lei. Quando será que vamos moer eles de porrada?
- Daniel, vamos dividir tarefas! Eu foco no real e você no virtual. Vou ficar mais próximo dos cientistas e das portas de entrada enquanto você monitora as câmeras. Assim consigo planejar melhor nossa estratégia de defesa, plano de evacuação, enfim, cumprir nossa missão.
- Beleza, chefe. Um manda e o outro obedece, vamos fazer valer esse jargão militar. BORA!
Daniel se dirige para a Central de Segurança, não sem antes dar uma volta para verificar o perímetro e se familiarizar - e também ver quem daqueles funcionários poderia render uma broderagem mais tarde. O Quimera Branco fica contente ao ver que a Central de Segurança era bem perto do Almoxarifado, local onde poderia ficar mais à vontade com quem pudesse brincar mais tarde. Na Central, Daniel vai se manter focado nas pessoas que se movimentam e, a qualquer movimento suspeito, vai usar a velocidade de sua armadura para chegar ao ponto suspeito rapidamente, informando ao Quimera Verde para onde está indo e porquê.
- Excitado!? Que é isso, cara? Vai ficar com a barraca armada? Hehehe - Daniel repara no corpo e no pacote do parceiro, sem deixar de arrumar o seu próprio pacote. Por sorte, o capacete do Quimera Branco não mostrava seus olhos vidrados - Lembro sim, a gente com a gente com o maior entusiasmo pra servir à Pátria como verdadeiros heróis, vamos levar adiante o legado do nosso amado Major Máximo, que Deus o tenha, homem de bem, morto por aqueles comunistas foras-da-lei. Quando será que vamos moer eles de porrada?
- Daniel, vamos dividir tarefas! Eu foco no real e você no virtual. Vou ficar mais próximo dos cientistas e das portas de entrada enquanto você monitora as câmeras. Assim consigo planejar melhor nossa estratégia de defesa, plano de evacuação, enfim, cumprir nossa missão.
- Beleza, chefe. Um manda e o outro obedece, vamos fazer valer esse jargão militar. BORA!
Daniel se dirige para a Central de Segurança, não sem antes dar uma volta para verificar o perímetro e se familiarizar - e também ver quem daqueles funcionários poderia render uma broderagem mais tarde. O Quimera Branco fica contente ao ver que a Central de Segurança era bem perto do Almoxarifado, local onde poderia ficar mais à vontade com quem pudesse brincar mais tarde. Na Central, Daniel vai se manter focado nas pessoas que se movimentam e, a qualquer movimento suspeito, vai usar a velocidade de sua armadura para chegar ao ponto suspeito rapidamente, informando ao Quimera Verde para onde está indo e porquê.
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- Devaneio
Re: T02E11 - A Ninhada e a Torre
01/06/21, 11:44 pm
O clima entre a Ninhada não era tão diferente do que Devaneio conhecia entre outras espécies de folclóricos que não conseguiam se disfarçar tão bem quanto os sacis. Viver às margens da sociedade, lutando por condições básicas de vida, podia unir seres muito diferentes em uma família de verdade, não no sentido da família tradicional brasileira. Ela se sente acolhida entre aqueles "monstros" e fica feliz ao ver o brilho nos olhos de Clone se sentindo bem entre eles também.
Ratazana era como uma matriarca dos sacis, fazendo o possível para proteger sua família. Samanta entende sua dor e entende que aquela missão deveria ser para ela como se fosse um saci aprisionado.
Babalu é quem dá o plano, como a heroína mais antiga e experiente entre os três, e Devaneio acata com um olhar de admiração para a garota de cabelos coloridos.
Clone pede algum tempo para preparar o disfarce e enquanto isso a saci fica preparada para disfarçar o grupo de algum guarda que passasse por ali, com suas ilusões. Quando o amigo fica pronto, a saci encolhe e o permite escondê-la em um bolso, para chegarem disfarçados na sala de segurança. Durante o caminho, ela tenta usar suas ilusões para deixá-los menos chamativos para outros guardas, tentando evitar abordagens. Quando finalmente chegam a sala de segurança, a saci sai de seu esconderijo e tenta conter os possíveis guardas no local, usando ataques ilusórios nos sentidos dos guardas e sua aerocinese para empurrá-los e desacordá-los.
Ratazana era como uma matriarca dos sacis, fazendo o possível para proteger sua família. Samanta entende sua dor e entende que aquela missão deveria ser para ela como se fosse um saci aprisionado.
Babalu é quem dá o plano, como a heroína mais antiga e experiente entre os três, e Devaneio acata com um olhar de admiração para a garota de cabelos coloridos.
Clone pede algum tempo para preparar o disfarce e enquanto isso a saci fica preparada para disfarçar o grupo de algum guarda que passasse por ali, com suas ilusões. Quando o amigo fica pronto, a saci encolhe e o permite escondê-la em um bolso, para chegarem disfarçados na sala de segurança. Durante o caminho, ela tenta usar suas ilusões para deixá-los menos chamativos para outros guardas, tentando evitar abordagens. Quando finalmente chegam a sala de segurança, a saci sai de seu esconderijo e tenta conter os possíveis guardas no local, usando ataques ilusórios nos sentidos dos guardas e sua aerocinese para empurrá-los e desacordá-los.
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